cost of illness
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Custo da DoençaCusto da DoençaMétodos para estimativaMétodos para estimativa
Denizar ViannaDenizar Vianna
denizarviannadenizarvianna@@cpescpes..orgorg..brbr
Número de pessoas com doença crônica está aumentando
rapidamente
Source: Wu, Shin-Yi and Green, Anthony. Projection of Chronic Illness Prevalence and Cost Inflation. RAND Corporation, October 2000.
118
125
133
141
149
157
164
171
100
120
140
160
180
200
1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030
Year
Nu
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Os doentes crônicos possuem várias co-morbidades
24%
11%
5%4%
1%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
1 2 3 4 5+
Number of Chronic Conditions
Per
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Source: Wu, Shin-Yi and Green, Anthony, Projection of Chronic Illness Prevalence and Cost Inflation. RAND Corporation, October 2000.
Gasto per capita com saúde aumenta com o número de co-morbidades
$800
$1,900
$3,400
$5,600
$8,900
$0
$1,000
$2,000
$3,000
$4,000
$5,000
$6,000
$7,000
$8,000
$9,000
$10,000
$11,000
0 1 2 3 4 5+
Number of Chronic Conditions
Ave
rage
Per
Cap
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pen
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g
Source: Medical Expenditure Panel Survey, 1998.
Doentes crônicos são grandes usuários dos serviços de saúde
76%
72%
88%
96%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Inpatient Stays
Physician Visits
Prescriptions
Home HealthVisits
Percent of Services Used by People With Chronic Conditions
Source: Medical Expenditure Panel Survey, 1998.
Mais da metade dos doentes crônicos possuem 3 ou mais diferentes médicos
Number of Different Physicians Seen By People with Serious Chronic Conditions
2 Physicians26%
3 Physicians23%
4 Physicians15%
5 Physicians6%
6+ Physicians11%
No Doctors3%
1 Physician16%
Source: Gallup Serious Chronic Illness Survey 2002.
Doentes crônicos relatam que recebem orientação conflitante
18%
17%
16%
14%
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%
Had duplicate tests orprocedures
Received conflictinginformation from
providers
Received informationabout drug interactionsupon filling prescription
Received differentdiagnoses from different
providers
Percent of Population with Chronic Conditions Reporting Problem
Source: Chronic Illness and Caregiving, a survey conducted by Harris Interactive, Inc., 2000.
Variação no tratamento da Variação no tratamento da Insuficiência CardíacaInsuficiência Cardíaca
79%
23%
64%
8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
PrescribedACE
Counseledon Salt
Source: Effective Clinical Practice, March/April 2000
69 hospitais (5 estados);2077 pacientes com IC
Sub-utilização de Sub-utilização de BetabloqueadoresBetabloqueadores
A despeito da robusta evidência de que o uso de betabloqueadores no pós Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) diminue a morbi-mortalidade, eles são sub-utilizados em pacientes idosos.
Uso de betabloqueadores no pós IAM é uma das mais comprovadas e custo efetivas intervenções em saúde. Seu uso diminue a mortalidade cardiovascular, re-infarto e aumenta a sobrevida em 20% a 40%.
A sub-utilização determina excesso de mortalidade em 2 anos e re-internações por doença cardiovascular.
Fonte: JAMA January 8, 1997; 277: 115-121Fonte: JAMA January 8, 1997; 277: 115-121
Sub-utilização de BetabloqueadoresSub-utilização de Betabloqueadores
Bloqueadores dos canais de cálcio foram utilizados Bloqueadores dos canais de cálcio foram utilizados quase 3 vezes mais, a despeito da fraca evidência sobre quase 3 vezes mais, a despeito da fraca evidência sobre redução da mortalidade. redução da mortalidade.
Pacientes com betabloqueadores foram re-internados Pacientes com betabloqueadores foram re-internados 22% menos e a mortalidade foi 43% menor 22% menos e a mortalidade foi 43% menor comparativamente àqueles que não utilizaram. comparativamente àqueles que não utilizaram.
Pacientes recebendo bloqueadores dos canais de cálcio Pacientes recebendo bloqueadores dos canais de cálcio ao invés de betabloqueadores possuem o dobro do risco ao invés de betabloqueadores possuem o dobro do risco de óbito. de óbito.
Fonte: Fonte: JAMA January 8, 1997; 277: 115-121 JAMA January 8, 1997; 277: 115-121
Como melhorar a eficiência do sistema de saúde?
Como melhorar a eficiência do sistema de saúde?
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
CONCEITO
Representa um método econômico descritivo, que
associado aos dados de prevalência, incidência,
morbidade e mortalidade, auxilia na mensuração
do impacto para a sociedade (ou organização)
decorrente de uma doença específica.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
MÉTODOS PARA ESTIMATIVA*
CUSTOS DIRETOS
“Top-down” approach
“Bottom-up” approach
*Rice DP: Estimating the Cost of Illness, Health Economic Series Nº 6. PHS Nº 947-6. US
Government Printing Office, Washington, DC, 1966.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Tipos de custos:
Custos diretos
Custos indiretos
Custos intangíveis
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Custos Diretos:
Médico-hospitalares: taxas, internação
hospitalar, consultas médicas,
medicamentos, cirurgias, próteses ... Não médico-hospitalares: transporte.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
“Top-down” approach
Utiliza as bases de dados estatísticas (ex. datasus)
para estimar as taxas doença-específica do uso de
serviços de saúde (identificados pelo CID) na
determinação do custo doença-específica.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
“Top-down” approach
Os custos são calculados pela multiplicação do
gasto total com saúde pela proporção de serviços
utilizados pelo grupo de pacientes específicos.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
“Bottom-up” approach
Baseado no custo de unidades individuais de
serviços realizados, a partir de uma amostra de
pacientes.
Os dados da amostra são extrapolados para o total
de pacientes com a doença em questão.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
“Bottom-up” approach
Os custos são calculados pela multiplicação do
custo do serviço prestado pelo nº total de
procedimentos realizados atribuídos a população
em questão.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Custos indiretos: perda de produtividade,
absenteísmo, morte prematura.
Custos intangíveis: dor, trauma psicológico,
diminuição de qualidade de vida.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
MÉTODOS PARA ESTIMATIVA*
CUSTOS INDIRETOS
Human capital approach
Friction cost method
*Rice DP: Estimating the Cost of Illness, Health Economic Series Nº 6. PHS Nº 947-6. US
Government Printing Office, Washington, DC, 1966.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Human capital approach
Abordagem para estimar como as habilidades,
experiências e conhecimento de um indivíduo
podem ser utilizadas no processo produtivo.
A renda do emprego é geralmente utilizada com
medida do produto líquido.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Human capital approach
O valor presente dos ganhos futuros são
calculados (taxa de desconto) e expressa
o capital humano em termos monetários.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Friction cost method
Trata-se de uma modificação do human
capital method, utilizado para mensurar
custo indireto.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Friction cost method
O custo indireto
(improdutividade) só é quantificado até
o momento em que ocorre substituição
do trabalhador que deixou de produzir.
Cálculos:Cálculos:
MODELO DE PRODUTIVIDADEMODELO DE PRODUTIVIDADE
PERDA TOTAL DE PRODUTIVIDADEWPS = % horas de trabalho perdidas + (% improdutividade
durante o trabalho x (1 - % horas de trabalho perdidas)
ABSENTEÍSMO% horas de trabalho perdidas = horas de trabalho perdidas x 100
carga horária de trabalho
PRESENTEÍSMO% improdut. durante trabalho = grau de prod. afetada pela doença x 100
10
Fonte: Reilly M. Work Productivity and Activity Impairment Questionnaire.www.qolid.org/public/WPAI.html
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
RISCO ATRIBUÍVEL
Representa a contribuição relativa de um fator de
risco (ex. tabaco) no risco total identificado.
Representa o nº ou proporção de casos de uma
doença, ou uma causa de óbito, atribuível a um
fator de risco.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
RISCO ATRIBUÍVEL
Definido como a diferença entre grupos expostos e
não-expostos no que se refere aos coeficientes de
incidência de uma doença.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
PROPORÇÃO ( RAZÃO) DE RISCO ATRIBUÍVEL
RA no grupo exposto = CIe – CIne X 100
CIe
CIe = coeficiente de incidência entre os expostos
CIne = coeficiente de incidência entre os não expostos
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Estudos de Doll e Hill sobre o câncer de pulmão
RA em fumantes = 1,66 – 0,07 X 100 = 95,8%
1,66
Significa que 95,8% dos casos de câncer de pulmão podem
ser atribuídos ao consumo excessivo de tabaco
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Taxa de Desconto:
Valor presente dos custos que acontecem
em diferentes momentos no tempo.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Taxa de Desconto:
Cat = C : ( 1 + D )a
Cat = custo atual (valor presente)
C = custo futuro
D = taxa de desconto (5%)
a = período (anos)
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Valor atual de U$ 100 gastos em 1 ano
U$ 100 : ( 1 + 0,05 )1 = U$ 95
Valor atual de U$ 100 gastos em 2 anos
U$ 100 : ( 1 + 0,05 )2 = U$ 91
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Custos em épocas diferentes:
Cat = C0 + C1 : ( 1 + D )1 + C2 : ( 1 + D )2 + ... + Cn : ( 1 + D )n
Cat = valor atual ( valor presente )
C0, C1, ... , Cn = custos futuros
D = taxa de desconto ( 5%)
n = período ( anos )
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
Custos em épocas diferentes:
U$ 100 + U$ 100 : ( 1 + 0,05 )1 + U$ 100 : ( 1 + 0,05 )2
U$ 100 + U$ 95 + U$ 91 = U$ 286
Percentagem de atendimentos de urgência Percentagem de atendimentos de urgência devido a asma nos últimos 2 anosdevido a asma nos últimos 2 anos
91.5
50
33.8
4.2
13.66.24.2
36.4
60
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
No Asthma Mild Asthma Moderate/Severe
Never
1 time
>= 2 times
Fonte: Guterman J. J. The Los Angeles Clinical Resource Management Program. Presentation at the NAPH Annual Conference. June 20, 2002.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
DIABETES MELLITUS - CUSTOS DIRETOS
DIABÉTICOS X NÃO - DIABÉTICOSDiagnóstico adjusted odds ratio 95%de intervalo de confiança
Doença Coronariana 3,32 3,12 - 3,53
Doença Cerebrovascular 2,26 1,94 - 2,62
Nefropatia 4,63 3,86 - 5,54
Retinopatia 3,10 2,94 - 3,27
Fonte: Rendell M. et al. The healthcare status of the diabetic population as reflected by
physician claims to a major insurer. Arch Intern Med 1993; 153 (11): 1360-6.
ESTUDO DO CUSTO DA DOENÇA
DIABETES MELLITUS - CUSTOS DIRETOS
DIABÉTICOS X NÃO - DIABÉTICOSFREQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS MÉDICOS
Procedimento adjusted odds ratio 95%de intervalo de confiança
Cateterismo cardíaco 3,02 2,27 - 4,0
Cirurgia Cardíaca 3,60 2,44 -5,30
Cirurgia Vascular 2,84 2,64 - 3,27
Fonte: Rendell M. et al. The healthcare status of the diabetic population as reflected by
physician claims to a major insurer. Arch Intern Med 1993; 153 (11): 1360-6.
Chronic Care ManagementChronic Care Management
Do the Do the RIGHTRIGHT thing to the thing to the RIGHTRIGHT patient at the patient at the RIGHTRIGHT time. time.