comunicação e redes

Upload: antonio-pires

Post on 30-May-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/14/2019 Comunicao e redes

    1/3

    Comunicao e Redes

    Mentoring and coaching have become a part of the everyday workplace contributing

    to increased job satisfaction, personal productivity, and employment stability within anorganization. Homer's epic poem, The Odyssey, tells the story of Odysseus who leaves

    his home and son to the care of his friend, Mentor. Just as Mentor became a trustedfriend and guide for the young son, mentors in organizations fulfil similar roles. These

    many roles include "...advisor, sponsor, tutor, advocate, coach, protector, role model

    and guide" (Hadden, 1997, p. 17) 1.

    1 Tecer a rede As redes como mediadoras da aco do CI

    As bibliotecas esto cada vez mais condicionadas, como alis toda a sociedade, aofuncionamento em estratgia de redes: redes de trabalho; redes de comunicao/formao; redes de disponibilizao e de partilha da informao; redes de partilhade recursos; redes planificadas de aco

    na tecitura dessa(s) redes(s), que se quer(em) cada vez mais slida(s) e tendo comohorizonte a melhoria da qualidade da BE, que o CI deve desenvolver o seu trabalho. Pornorma, esse trabalho desenrola-se com recurso a aces de mentoring e coaching,conceitos abundantemente referidos na literatura estrangeira no contexto da gesto damelhoria organizacional ou do aumento da produtividade e do sucesso individual. Comefeito, se atendermos ao excerto que inicia este texto, dentro da sua aco cabem todosos papis subjacentes ao conceito: "...advisor, sponsor, tutor, advocate, coach, protector,role model and guide.

    tambm explorando formas de cooperao e da partilha inter organizacional quegrande parte do valor resultante do trabalho da BE pode ser alcanado. Esse sucesso temainda implcitos dois factores potenciadores ou inibidores da capacidade da obteno denveis de eficcia, na aco do CI e no funcionamento da BE: - a liderana e acapacidade de comunicao.

    - Uma comunicao capaz de criar laos interpessoais, institucionais e parceriasinter organizacionais.

    - Uma liderana capaz de:

    Induzir A mudana/ inovao e melhoria nas prticas; Articular Fomentar parcerias, motivar actores e convocar outros agentes

    institucionais ou da comunidade, rentabilizando diferentes sinergias; Inovar Explorar ambientes, ferramentas e modelos/ possibilidades de trabalho

    que tragam optimizao de servios e melhorias ao funcionamento das BEs; Agir - Planificar o presente, antevendo e antecipando o futuro, criando rupturas

    e gerando consensos; Avaliar Buscar incessantemente a melhoria contnuae o sucesso das BEs que

    apoia; Formar O coachingde que temos vindo a falar.

    1 in Kutilek, Linda M. , Supporting Professional Growth Through Mentoring and Coachinghttp://www.joe.org/joe/2001august/rb1.html

    http://www.joe.org/joe/2001august/rb1.htmlhttp://www.joe.org/joe/2001august/rb1.htmlhttp://www.joe.org/joe/2001august/rb1.html
  • 8/14/2019 Comunicao e redes

    2/3

    So modificaes subjacentes s conexes (de diferente natureza) que, no trabalhodo CI, se concretizam a diferentes nveis e envolvendo diferentes actores:

    - No Agrupamento onde podemos criar segmentos diferenciados aos quais o CI deverfazer incidir a sua reflexo/ aco (Equipa da biblioteca; Conselho Executivo;

    Professores, alunos, Associaes de Pais)

    - A nvel local, num mbito mais alargado, de novo com outros segmentos a merecerdiferenciao e agora com actores de quem se vm a esperar papis, contributos eaces diversos (a DRE, a Junta de Freguesia, a Cmara Municipal, a BibliotecaMunicipal, instituies como universidades ou outras).

    - A nvel regional ou em mbitos mais alargados, atravs de partilhas e de cooperaointer concelhia e inter pares Destas redes espera-se trabalho comum, partilha deconhecimento e de experincias, mas tambm partilha de recursos e equipamentos noagrupamento e, sempre que possvel, com a Biblioteca Municipal, com quem repartimos

    um domnio alargado de objectivos comuns. Incentivar a circulao de fundos e oemprstimo inter bibliotecrio , neste contexto de redes, um processo facilitado efundamental. Manter formas de comunicao e articulao de tarefas criandocomunidades de prtica fundamental pela socializao e pela internalizao deprticas e de conhecimento que facultam.

    As redes so, por natureza, inerentes natureza e funcionamento da biblioteca escolar.So espaos de desenvolvimento e de criao do conhecimento que induziro novasformas de pensar e de agir, de construir e de gerir as coleces e a informao.

    Ross Todd antev estas modificaes definindo a BE como:

    Knowledge space, not information place

    Connections, not collectionsActions, not positions

    Evidence, not advocacy

    So mudanas que requerem viso e incentivo inovao da nossa parte. No bastadisponibilizar servios, preciso construir conhecimento. No basta, de igual forma,encetarmos fugas em frente ou ignorar os pedidos e as solicitaes dos nossosutilizadores os alunos. Eles movem-se j dentro deste paradigma e ns temos que

    atender s suas necessidades. E comea por ns, que temos o papel de guia e de indutorda mudana.

    2 - Reorientar processos comunicacionais e formativos. Criar valor a partir da

    tecnologia

    As redes reforam-se no mbito da Sociedade do Conhecimento com a transformaodos tomos em bits anunciada por Negroponte.2 As redes digitais e uso deferramentas mediadas pela Internet assumem-se, hoje em dia, como uma mais valia

    2

    Negroponte, Nicholas. El mundo digital. Ediciones B, Barcelona, 1995.

  • 8/14/2019 Comunicao e redes

    3/3

    no actuao do CI. Potenciam sinergias e espaos de trabalho e permitem ambientescomunicacionais e formativos que no podem ser ignorados. Pierre Levy3 denominaestas interaces, estes espaos de inteligncia colectiva, definindo-as como um jogoentre o capital social, cultural e tcnico de uma comunidade. esta intelignciacolectiva, ou o seu desenvolvimento que todos devemos definir como horizonte a

    perspectivar.

    Ao coordenador interconcelhio cabe facultar e capitalizar saberes competncias efazeres e um dos meios para o realizar recorrendo s potencialidades que aInternet e os dispositivos da WEB, sobretudo da denominada WEB 2.0 facultam . Atambm denominada WEB Social torna possvel a interaco, mas tambm a produoe disseminao de conceitos, recorrendo a ferramentas tecnologicamenteoperacionalizveis por quase todos, ferramentas a cujo funcionamento basta o domniode um portfolio de competncias adaptado ao uso da tecnologia, na convencionalmentedenominada ptica do utilizador.

    Diversos ambientes e possibilidades podem ser aproveitados: as diversas formas decomunidades virtuais e de prtica, os grupos de discusso, os blogs e wikis, a recentefebre da Second Life, do Facebook, do Linkedin, as plataformas, etc., so prova de queo ciberespao constitui um factor crucial no incremento do capital social e culturaldisponvel.

    Proporcionar intercepes, guiar,formare dar consistncia a prticas e a saberes,consolidar, avaliar e dar visibilidade so funes que, no contexto da comunicao edas redes, esto inerentes aco do Coordenador Interconcelhio e que potenciam amelhoria dos servios.

    3 Lvy, Pierre. A inteligncia coletiva: por uma antropologia do ciberespao. So Paulo: Loyola, 1998.