como preparar sermao

8/12/2019 Como Preparar Sermao

1/22

PASTOR SILVANO DA SILVA REIS

E-BOOK

COMO PREPARAR SERMO

ATENO:

ESTE E-BOOK PODE SER DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE DESDE QUE NO SEJA

ALTERADA SUA FORMA E SEU CONTEUDO.

Estamos noFacebook : http://www.facebook.com/silvano.reis E no Youtube : http://www.youtube.com/reissilvanopr Tambm nos Sites:http://www.teologiafacil.com http://www.setevit.com http://www.escolaparapregadores.com http://www.esbocosermaoevangelico.com

Sobre o Autor:Silvano da Silva Reis.Bacharel Em Teologia, Ps-graduando Em Docncia Do Ensino Superior.Presidente Da Comisso De tica Da Conveno Das Igrejas O Brasil Para

Cristo-Mg. Fundador Do Seminrio Setevit. Fundador Do Site: Escola ParaPregadores. Pastor Atuante Em Santa Cruz De Minas e Tiradentes - Mg
http://www.facebook.com/silvano.reishttp://www.facebook.com/silvano.reishttp://www.facebook.com/silvano.reishttp://www.youtube.com/reissilvanoprhttp://www.youtube.com/reissilvanoprhttp://www.youtube.com/reissilvanoprhttp://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.setevit.com/http://www.setevit.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.setevit.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.youtube.com/reissilvanoprhttp://www.facebook.com/silvano.reis


2/22

Curso de Como Preparar Sermo. Categoria Exegtica. Pastor Silvano da Silva Reis.

Setevit: http://www.setevit.com | Teologia Fcil : http://www.teologiafacil.com Escola Para Pregadores: http://www.escolaparapregadores.com | Esboo Sermo: http://www.esbocosermaoevangelico.com

SumrioINTRODUO .......................................................................................................................... 3

I- O QUE HOMILETICA? ..................................................................................................... 3 1-A ORIGEM DA HOMILTICA ........................................................................................ 3 2- OS ASPECTOS DIVINOS DO SERMO ........................................................................ 4 3-ASPECTOS HUMANOS DO SERMO ........................................................................... 5

Para que serve a Homiltica?.............................................................................................. 5 ll- COMO PREPARAR SERMO. ........................................................................................... 5

1-Definio de Sermo. .......................................................................................................... 5 2- Objetivo do sermo: Porque preparar sermes? ................................................................. 6 3- MODOS DE PREPARAES DE SERMES ................................................................ 7 4- MODELOS DE SERMES ............................................................................................. 7

III- AS ESTRUTURAS DOS SERMES ............................................................................ 14 1). Estrutura Simples: Introduo, desenvolvimento e concluso. ....................................... 14 2) Estrutura Completa para sermo. ..................................................................................... 17

Bibliografia: .............................................................................................................................. 22
http://www.setevit.com/http://www.setevit.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.setevit.com/


3/22



INTRODUO

A arte de preparar e entregar sermo se chama homiltica e ela assim como a oratria soinstrumentos importantes para quem deseja realizar com excelncia a bela tarefa de Pregador.O estudo da homiltica necessrio, portanto a todos os que tm desejo e prazer em exporideias ao pregar a palavra de Deus.A finalidade desta matria definir homiltica, apresentar os vrios tipos de sermesexistentes, as partes essenciais de um sermo, os objetivos de um sermo, tipos deargumentaes possveis .Ao final do curso o aluno dever saber: definir homiltica, conhecer as partes essncias de um

sermo e traar um esboo de sermo.

I- O QUE HOMILETICA?

Definio: Homiltica (do Grego homilia): arte de bem falar; teoria da eloqncia(especialmente de plpito). A homiltica cuida da tcnica ou arte de elaborar e pregarsermes. Homilia deriva-se de homiletike do grego e significa discurso sobre moral, praticade assuntos religiosos.A homiltica inclui o estudo de tudo que se relaciona com a arte da pregao.H porem, dois elementos distintos na pregao:

1) O aspecto divino ;2) O aspecto humano.

A homiltica trata dos aspectos humanos em conformidade com o aspecto divino.

1-A ORIGEM DA HOMILTICA

Os Gregos criaram a retrica mais ou menos no 5 sculo antes de Cristo, e a retrica nadamais que um conjunto de regras relativas a eloqncia. Formulada por Crax e melhorada por Scrates, e tinha como objetivo aperfeioar o discurso.Durante anos antes de Cristo havia a dominncia de trs culturas a Romana (poltica) aJudaica (religio) e a Grega (Cultural). Os Romanos foram grandemente influenciados pelacultura grega, da nascendo a oratria ( do latino oratria- arte de falar ao pblico), que nadamais era do que a retrica grega , s que ligeiramente mudada.


4/22



Portanto, a retrica grega e a oratria latina ensinavam que o discurso pblico, ou falareloqentemente e coletivamente deveriam atender a uma necessidade estrutural de uminicio (introduo), um meio (argumentao) , e um fim ( concluso).

Ento alguns pregadores cristos (4 sculo) adaptaram as regras da oratria e criaram a prdica sacra ou oratria sacra ou sagrada como a chamamos. Muitos h que retrucam ahomiltica como ferramenta na preparao de sermo, por ser at o 4 sculo muito usada emtermos forenses e tinha por tanto um uso muito secular, por isso que Paulo diz que noostentava linguagem, se resumindo a anunciar Cristo.(1Co. 1.23 ;2.1)Assim sendo, consideramos que a pregao precisa ter o aspecto divino em primeirolugar sem faltar, no entanto a mecnica de sua elaborao que nada mais nada menos

que o aspecto humano. A este conjunto chamamos de homiltica.

2- OS ASPECTOS DIVINOS DO SERMO

Por aspectos divinos entenda-se todo a preparao espiritual previa que envolve o pregador.Orao, Estudo da Palavra, Jejum, Santificao, Cuidados pessoais e a total dependncia deDeus.

Richard Owen Robert, autor do livro Revival[Avivamento], fala de trs nveis

no preparo de um sermo. O primeiro nvel a pregao boca-ouvido. quando o homem est profundamente preocupado com a escolha e aorganizao das palavras. Ele tem conscincia da necessidade de boasilustraes e de descries vvidas. cuidadoso na escolha da expressesinusitadas. Um ouvinte comum diria: que sermo agradvel ! Gostei .Depois, vem a pregao cabea - cabea. Estimula o pensamento e desafia amente dos ouvintes. O pregador esmera-se para ser bem organizado,teologicamente exato e esclarecedor. Na sada, ele ouve: foi um timo sermo. Nunca tinha pensado naquilo antes Na pregao alma alma, o pregadorgasta horas preparando sua mensagem, mas gasta o mesmo tempo preparando a prpria alma. Somente este tipo de sermo resulta em converses e promove

santidade.[citado do livro- De pastor para pastor, p. 42,43].

Qualquer obreiro que deseja ser um pregador j deveria ser um homem ou uma mulher quegosta de passar horas em contato com Deus em orao e meditao da Palavra. Sem isto eleser apenas um sino que tine. Leonad Ravenhill em seu livro [Porque tarda o plenoavivamento?] dizque o pregador que no passa pelo menos duas horas por dia emorao, no vale um vintm, por mais ttulos que possua.

Ento um sermo para alcanar a alma do ouvinte necessrio ser gerado no corao e serregado de orao, jejum e meditao da Palavra de Deus.


5/22



Uma pregao sem uno enfadonha, sem vida e sem nutrientes e vai matar os seusouvintes ( morte na panela). O que uno? Talvez seja difcil responder, mas certamentesabemos o que no ter uno. Oua a um pregador sem que ele esteja na uno e ver a

diferena de quem tem e de quem no tem uno.Temos ento como aspetos divinos do sermo a total dependncia de Deus e para isto necessrio: entenda-se todo a preparao espiritual previa que envolve o pregador.Orao, Estudo da Palavra, Jejum, Santificao, Cuidados pessoais e a total dependncia deDeus.

3-ASPECTOS HUMANOS DO SERMO

Chamamos de aspectos humanos todo o empreendimento necessrio para a elaborao daestrutura do sermo e que esta disponvel ao homem executar. Simplificando, podemos dizerque ahomiltica trata dos aspectos humanos do sermo.

H muitos pregadores que rejeitam a homiltica por ser esta uma atividade humana. Mas seesquecem, entretanto de que uma pessoa preparada alcana melhores resultados que umadespreparada.

Necessrio ficar claro que os dois aspectos do sermo preciso caminhar junto, divino ehumano, ambos so capazes de elevar os ouvintes ao trono de Deus.

Para que serve a Homiltica?

O objetivo da Homiltica ajudar na elaborao de sermes para uma pregao maiseficiente. , portanto, um auxiliar no estudo e anlise do texto e um auxiliar na exposio deidias. Muitos sermes falham porque so confusos e desordenados. As idias so confusas ea pregao perde o sentido por completo.

ll- COMO PREPARAR SERMO.

1-Definio de Sermo.Sermo: s.m. Discursos religiosos pronunciado no plpito; prdica; admoestao com ointuito de moralizar. ( Dicionrio Brasileiro Globo).Definio de pregao?Aprendemos que homiltica arte de bem falar ou teoria da eloqncia; arte de elaborar e pregar sermes.Quanto a definio de pregao podemos dizer que : 1- a comunicao da verdade por umhomem a outros homens (Book).2- a comunicao verbal da verdade divina com o propsito de persuadir. ( Pattison).


6/22



2- Objetivo do sermo: Porque preparar sermes?

Helmut Thielicke, pregadoralemo, disse: Onde quer queencontremos, hoje em dia, umacongregao cheia de vida,encontraremos no centro uma

pregao cheia de vida .

Preparar sermo necessrio porque s assim conseguiremos concatenar as nossas idias e asdo Esprito Santo enquanto passamos um tempo orando e estudando a palavra com o objetivode preg-la. Entretanto precisamos ter um objetivo em mente ao preparar um sermo e paraisso precisamos responder a algumas perguntas: 1- Os ouvintes so salvos ou no? A quem sedestina o sermo? O que se pretende com o sermo?(ocupar o espao do culto? Dar algum

material para o povo pensar? Informar? Persuadir?). Segundo Crane ,autor de El Sermoneficaz, so seis os objetivos gerais do sermo: Evangelstico, Doutrinrio, Devocional,Consagrao, tica (ou moral) e Alento (pastoral).

2.1 - Objetivo Evangelstico.Tem por finalidade persuadir os perdidos a aceitarem Jesus Cristo como Senhor Salvador desuas Vidas. Para atender o objetivo Evangelstico o sermo precisa se delinear em quatroverdades:

1- O homem natural est perdido;2- A obra redentora de Cristo;3- As condies pelas quais o homem se apropria da obra redentora de Cristo;4- A necessidade de uma deciso, se no publica pelo menos no intimo.2.2 Objetivo Doutrinrio.

Tem por finalidade instruir os crentes sobre as grandes verdades da f e como aplic-las, portanto, didtico. Jesus era intitulado de Mestre e os seus seguidores de Discpulos . Paraatender a est funo doutrinaria o sermo precisa atender quatro funes na vida da igreja:

1- Atende o desejo de aprender que existe na vida do crente;2- Previne contra Heresias;3- D embasamento ao;4- Contribui para o crescimento dos ouvintes e do prprio pregador.

2.3 Objetivo Devocional.Tem por finalidade estimular e desenvolver nos crentes um sentimento de amor e devoo para Deus, despertando um sentimento de louvor.2.4 - Objetivo Consagratrio (Missionrio).Sua finalidade estimular os crentes a dedicarem seus talentos, tempo, bens, influencia, vidaetc. ao servio de Deus. Estimula a igreja a abrir novos trabalhos, a ofertar para misses etc.2.5 Objetivo tico ou Moral.Tem por finalidade orientar os Cristos para pautarem suas condutas dirias e suas relaessociais de acordo com os princpios cristos. Normalmente este objetivo atender porexemplo a estes assuntos: Matrimnio, adultrio, divorcio, justia social, racismo, dignidaedas pessoas etc.2.6 Objetivo Pastoral (alento).Com a finalidade de fortalecer e alertar os crentes no meio de crises pessoais e comunitrias.Ajudando-os a compreender e se focalizarem em Deus para receberem os Seus cuidados elivramentos, que s o Senhor opera.


7/22



3- MODOS DE PREPARAES DE SERMES

1- Escrito: Nesta maneira o pregador escreve todo o seu sermo. Todos os pensamentosso escritos.

2- Esboo ou esqueleto: Neste tipo de preparao o pregador escreve apenas as divisese subdivises sem apresentar todo o contedo.

3- Improvisado: Neste modelo no h nada escrito , o pregador organiza as idias namente e as apresenta.

O que mais conveniente? A desvantagem do primeiro mtodo est, na apresentao, poisfrequentemente entregue em forma de leitura e torna-se s vezes maante para quemouve. O segundo modelo mais flexvel, permitindo ao pregador uma maior liberdade nahora da mensagem podendo acrescentar ou suprimir alguma coisa, uma vez que ele temapenas um esboo para lhe refrescar a memria sobre o assunto que deseja pregar. Quantoao terceiro perigoso, posto que nem todos conseguem organizar na mente da mesmamaneira que organiza no papel podendo assim, no ter consistncia e ordem na hora daentrega.

4- MODELOS DE SERMESApresentaremos neste estudo os mais relevantes e por isso daremos destaques nos seguintetipos de sermes: Temtico, Textual, Expositivo, Biogrfico, Extemporneo. Existem aindaoutros tipos que mencionaremos apenas como informao, mas no trataremos deles nesteestudo. So estes: Monologo, Contestativo, Ilustrativo etc.Existem muitas maneiras de se classificar um sermo e na tentativa de classific-los cadaautor usa definies que as vezes se sobrepem. Enquanto uns os classificam de acordo com ocontedo ou assunto outros pela estrutura e ainda h os que classificam conforme ao mtodo psicolgico usado no momento da apresentao da mensagem. Nossa escolha recai nos menoscomplicados, a classificao em temticos, textuais , expositivo , biogrficos eextemporneos.1-SERMO TEMTICODefinio do sermo temtico

Sermo temtico aquele cujas divises principais derivam do tema, independentemente dotexto. O que um tema? s. m. 1. Assunto ou proposio de que se vai tratar num discurso. 2.Matria, assunto, argumento de um trabalho literrio, cientfico ou artstico. 3. Texto daEscritura, no qual o pregador se baseia em um sermo. [dic.UOL]Em se tratando de linguagem homiltica, o tema fala do assunto central que ser objeto daargumentao de todo o sermo. O ttulo no o tema.

O sermo temtico tem inicio com um tema e derivado deste tema vem as divises principais. O sermo temtico no requer um texto bblico como base de sua mensagem, isto


8/22



no o torna anti- bblico , apenas que a fonte do tema no um texto da bblia. Podemos, afim de evitarmos que o contedo da mensagem no seja bblica comear nossa mensagemcom um assunto ou tpico bblico. E assim as principais divises do sermo devem basear

neste tpico e cada diviso principal apoiar-se num versculo bblico. Severino Pedro da Silvaao escrever sobre este assunto declara: O sermo temtico no comea com um versculo, ou passagem(longa) especial da Bblia como fazemos no caso dos sermes textual eexpositivo.[...] a dissertao do sermo temtico no se concentra no texto, ou numa parte dasEscrituras [....] e sim em todasas partes das Escrituras onde aquele tema est em foco. importante lembrar que uma proposio contem uma idia central e desta idia central que parte nossas divises. Por exemplo: ORAO NO RESPONDIDA. Atravs da

bblia vamos encontrar as razes para as oraes no serem respondidas e cada razo bblicaencontrada constituir em uma diviso do nosso tema.Procurando na bblia encontramos as referncias necessrias para as divises.[ bom que o pregador tenha uma boa bblia de referncia ou concordncia ].I. Pedir mal , Tiago 4.3II. Pecado no corao, Sl 66.18III. Duvidar da Palavra de Deus, Tiago 1.6-7.

IV. Vs repeties, Mateus 6.7V. Desobedincia Palavra, Provrbios 28.9VI. Procedimento irrefletido nas relaes conjugais, 1 Pedro 3.7Modelo de sermo proposto por James Braga.2- SERMO TEXTUALDEFINIOUma das melhores definies que j encontrei sobre sermo textual vem do autor do livro [

Como preparar mensagens Bblicas de James Braga p.30]Sermo textual aquele em que as divises principais so derivadas de um texto constitudode uma breve poro da Bblia. Cada uma dessas divises usada como uma linha desugesto, e o texto fornece o tema do sermo. De acordo com James Braga as linhas principais do sermo textual so tiradas dentro do prprio texto e assim o esboo se manter at o fim. Desta maneira com apenas um versculoou uma ou duas linhas de um versculo ou at vrios versculos obter o material a ser usadocomo texto. Como sugesto, pensamos ser melhor que se use at no mximo trs versculosna elaborao de um esboo.


9/22



Neste tipo de sermo ao contrario do temtico, do texto que vamos extrair o nosso tema edo texto vamos tirar as nossas divises. Podemos com efeito relacionar as subdivisesapoiadas por partes das escrituras, ainda que , no faam parte de nosso texto principal.

O pastor e tambm escritor Walter Bastos em seu livro [101 sermes para todas as horas] dizo seguinte: O sermo textual muito recomendado para prelees evangelisticas, pois atrativo, tendo em vista que os ouvintes, geralmente de pouca cultura bblica, tero atenovoltada para um assunto bblico especfico , ou parte essencial, isso possibilita maiormemorizao. comum os vrios autores sobre sermes concordarem que este tipo de sermo um timorecurso para se aplicar um ensinamento continuo, parte por parte das escrituras.

Apresentamos a seguir um exemplo de esboo de sermo textual sugerido por James Braga .Texto Esdras 7.10. Porque Esdras tinha disposto o corao para buscar a lei do Senhor e para a cumprir e para a ensinar em Israel os seus Estatutos e o seus juzos. I. Estava disposto a conhecer a palavra de Deus, Esdras tinha disposto o corao para buscar a lei do Senhor. II. Estava disposto a obedecer Palavra Deus, e para a cumprir. III. Estava disposto a ensinar a Palavra de Deus, e para ensinar em Israel os seus

estatutos e os seus juzos.3- O SERMO EXPOSITIVOA definio de qualquer coisa meio difcil, porque as vezes no af de clarear a idia atornamos mais obscura. Por isto tenho deixado queles que j tiveram seus nomes nas galeriasde escritores famosos dar a definio para SERMO EXPOSITIVO. O escritor, Dr Haddon W. Robinson define a pregao expositiva em seu livro A pregao bblica. p, 15 nestas palavras: A pregao expositiva a comunicao de um

conceito bblico, derivado de, e transmitido atravs de um estudo histrico, gramatical eliterrio de uma passagem no seu contexto, que o Espirito Santo primeiramente aplica personalidade e experincia do pregador, e depois, atravs dele, aos seus ouvintes.(grifonosso). Conforme o prprio autor definiu ele ainda diz que a passagem governa o sermo enas palavras do R.H. Montgomery, citado por Haddon.W.Robison, enfatiza que o pregadorempreende a apresentao de livros especficos( da bblia) como alguns homens abordariam oltimo best seller. O pregador procura levar ao seu povo a mensagem de unidades especificasda Palavra de Deus. Afim de enriquecermos nosso conhecimento e melhorar nosso entendimento vejamos aindaoutras definies sobre este tipo de sermo[expositivo].O pastor, escritor e tambm


10/22



conferencista Walter Bastos transmite seus conceitos sobre este tema: conhecido comosermo expositivo aquele cuja dissertao concentra-se em abordar uma passagem.Ele no se prende ao tema, nem estaciona-se em parte alguma do texto, mas limita-se em

analisar um determinado trecho das escrituras de modo a extrair dele seu ensino central[...]No sermo expositivo aplica-se os princpios da exegese bblica, entre eles: descobrir o pensamento do autor, , amplificar palavras, frases e construes gramaticais, lanando mo daanalise dos textos no original hebraico e grego, considerar pormenores etc.[101Sermes para todas as horas-p.221]Ansio Batista Dantas em seu livro Como preparar Sermes-p.45.define desta maneira osermo expositivo :O principal objetivo desse tipo de sermo a exposio do texto sagrado.

Sua estrutura se presta a uma disposio oratria diferente, especialmente do tipo temtico,no chegando, no entanto, a constituir um tratado exegtico, embora enveredando-se para tal. excelente para aplicao das Sagradas Escrituras. O sermo expositivo aquele que trata daexplicao de uma unidade bblica de quatro ou mais versculos, de um captulo ou de todoum livro da Bblia ou ainda de toda a Bblia. James Braga autor do livro Como Preparar Mensagens Bblicas-p,47. Aborda e define osermo expositivo como sendo aquele em que uma poro mais ou menos extensa da

Escritura interpretada em relao a um tema ou assunto.A maior parte do material deste tipo de sermo provm diretamente da passagem, e o esbooconsiste em uma srie de idias progressivas que giram em torno de uma idia principal. [...]O sermo expositivo, por outro lado, obriga o pregador a extrair todas as subdivises, bemcomo as divises principais, da mesma unidade Bblica que pretende expor.[...] Em outras palavras, o corpo de pensamento provm diretamente do texto, e o sermo passa a ser,definitivamente, interpretativo.

Agora j podemos sem medo, afirmar que, o sermo expositivo aquele em que o pregadorretira todos os argumentos do prprio texto bblico.

O sermo expositivo na verdade uma exposio da palavra de Deus. Pode ser usado umlivro, um capitulo , ou pores mais ou menos extensas das escrituras. Suas divises tm quesair do prprio texto bblico escolhido. Para exemplificar: Uma exposio sobre a vida do patriarca J. Deve-se, neste caso basear-se em todo o livro, do captulo 1 ao 42. Na verdadeno leremos todo o livro na hora da pregao, no entanto, para facilitar a construo doargumento faremos citaes de tpicos aqui e acol. Os pontos mais relevantes para osermo.Exemplo de sermo expositivo sugerido por James Braga.


11/22



Como primeiro exemplo de um sermo expositivo usaremos Efsios 6:10-18. [...] Umexame por breve que seja, de Efsios 6:10-18, nos levar a concluir que Paulo aqui trata da batalha espiritual do crente e procura apresentar as varias feies relacionadas a esse conflito,

de modo que o filho de Deus possa tornar-se um guerreiro bem sucedido.[...] veremos que nosversculos 10 a 13 o apstolo anima o crente a ser corajoso e firme [...] os versculos 14 a 17lidam com as diferentes partes da armadura que o Senhor providenciou[...] o apstoloacrescenta o versculo 18.aqui ele diz ao crente vestido com a armadura de Deus que tambmdeve entregar-se orao incessante no espirito e intercesso constante por todos os santos.O corpo do sermo ficaria assim definido com sua divises e subdivises:Ttulo: A Boa Luta da F

Assunto: Aspectos relacionados com a guerra espiritual do crente.I. A Moral do Crente, vv. 10-14 a1. Deve ser elevada, v.102. deve ser firme,vv.11-14 a.II. A armadura do crente,vv.14-17.1. Deve Ter carter defensivo, vv.14-17a.2. Deve tambm Ter carter ofensivo, v.17b.

III. A vida de orao do crente, v.18.1. Deve ser persistente, v.182. Deve ser intersessora,v.18b.4- O SERMO BIOGRFICOBiografia a histria de vida de algum. Para quem gosta de conhecer a vida de personagenscom detalhes, aqui esta um timo motivo. A bblia est repleta de personagens que merecemnossa ateno e suas vida so fontes inesgotveis de exemplos espirituais para ns. Para que

possa escrever um sermo biogrfico basta portanto escolher o seu personagem, ler tudo a seurespeito ao tempo em que faz anotaes de todos os pensamentos que lhe vierem a mente.Comece sua investigao obedecendo uma ordem cronolgica, ordem de acontecimento. Estude o nascimento deste personagem. Considere as circunstancias de sua criao e educao. Medite nos tratamentos de Deus para com essa pessoas. Como esse personagem reagiu com os tratamentos de Deus para consigo. O que ele aprendeu com o tratamento dado a ele por Deus. O que o tornou bem sucedido, ou mal sucedido se for o caso. Se a vida deste personagem acabou em fracasso, onde foi que ele fracassou.


12/22



O que podemos aprender com a vida dele.Vantagens de do sermo biogrfico1- aborda as realidades da vida

em geral aprendemos muito com as lutas, os fracassos e os triunfos de nossos personagensque vieram antes de ns.2- So exemplos para se aprender com eles.Precisamos colocar nossa inteligncia em ao e aprendermos com os erros e acertos dosoutros com isto evitamos experincias dolorosas.5- SERMO EXTEMPORNEO.Este tipo de sermo ( o mais usado pelo povo de Deus em geral , especialmente pelos grupos

pentecostais) tambm chamado de sermo de enunciao livre. O sentido tcnico destetermo significa, primeiramente, falar sem preparao prvia, simplesmente com os recursosdo momento. A expresso coloquial para isso falar de improviso, falar sem apoio.Com efeito, o sermo de enunciao livre no significa, de todo, que o pregador no tenhauma preparao de pensamentos; pois, evidentemente, com o passar dos anos, o pregadorconsegue arrumar na imaginao uma bagagem imensa das experincias espirituais mais profundas. Com efeito, entretanto, o sermo extemporneo deve ser sugerido pelo Esprito

Santo. Quando assim acontece, no existe nenhuma desvantagem. Quando, porm, ele surgedentro de uma necessidade momentnea, pode trazer suas vantagens e suas desvantagens,conforme estudaremos em sees posteriores. As vantagens e desvantagens do sermo extemporneo.1- As vantagensEste mtodo acostuma a pessoa a pensar mais rapidamente, e com menor dependncia derecursos externos, do que habitualmente dependesse de um manuscrito,

Este mtodo poupa tempo para o melhoramento geral e para outros deveres pastorais...( setrata de um ministro). No ato da apresentao, o que prega extemporaneamente goza de extraordinrias vantagens.Com muito maior facilidade e eficcia do que se lesse ou recitasse o sermo, o pregador podeaproveitar as idias que lhe ocorrem no momento.Toda a massa do material que preparou ( na mente se apresenta iluminada, aquecida, ealgumas vezes transfigurada, pela inspirao da apresentao, da enunciao. O discursoinstintivamente se transporta para uma tonalidade mais elevada.


13/22



O pregador pode observar o efeito de suas palavra medida em que vai falando, e pode propositadamente alterar suas formas de expresso, bem como o modo de enunciao, deacordo com seu prprio sentir e de acordo com o sentir de seus ouvintes.

Somente na fala de improviso podem a voz e a ao dos olhos ser justamente aquilo que anatureza dita, a alcanar todo o poder que eles possuem. ainda grande vantagem de este mtodo o facilitar a apresentao sem preparo imediato.Muitas vezes as palavras profticas de Jesus se cumprem neste sermo ...Naquela mesmahora vos ser ministrado o que haveis de dizer. Porque no sois vs quem falar, mas oEsprito do vosso Pai que fala em vs(Mt.10.19,20) Para as massas populares, este o mtodo popular.

2- As desvantagens Talvez a maior desvantagem seja essa tendncia de pensar e de se expressarextemporaneamente sem qualquer ajuda. Apenas... persiste em exortar e ensinar ( desiste deler).H certa dificuldade de se fixar a mente no trabalho de preparao, quando no se escrevetodo o discurso e h facilidade de impedir a formao de habito de escrever... O escrever provoca e promove a segurana dos pensamentos, bem como a exatido da afirmao com

evidncia e certeza.Se pregar de novo o sermo, e ele no estiver escrito no seu todo certamente isso exigir nova preparao. Igualmente, com a morte do pregador o sermo termina, enquanto que sendoescrito, continua!Aquele que improvisa, no pode citar tanto as escrituras como o que l, ou mesmo fazerlargas citaes de outros escritos.O estilo de um sermo pregado extemporaneamente e menos condensado e pode tambm

sofrer defeitos na concluso, o que no aconteceria com um sermo escrito, lido ou recitado.Outra desvantagem semelhante e mais sria ainda est no perigo de se cometer erros ou gafes( indiscrio involuntria) em afirmaes.O xito dum sermo extemporneo depende grandemente dos sentimentos do pregador naocasio da apresentao, ou enunciao, e tambm das circunstncias, de modo que ele correo perigo de completo insucesso.Pr ltimo ocorre o perigo do pregador se esquecer das linhas de imaginao.Diante destes argumentos, algum perguntar: devemos pregar com ou sem esboo? A

bblia nos en sina que devemos crescer na graa e no conhecimento.... Este pensamento da

Bblia aplicado no campo da homiltica sagrada, ensina-nos o seguinte: Devemos pregar (


14/22



ou ensinar), tendo como orientao tcnica um esboo e como orientao divina o Espirito

Santo. Jesus disse: ...deveis, porm, fazer estas coisas, e no omitir aquelas(cf. M.23.23).

Entretanto, se a agradvel, e perfeita vontade de Deus que preguemos sem nos determos

a nenhum destes recursos apresentados, devemos seguir sua orientao, diz endo: no se

faa a minha vontade, mas a Tua.

Algo importante a considerar que qualquer que seja o tipo de sermo que se v pregar preciso fazer uso dos princpios da homiletica: (inicio , meio e fim) que normalmente :introduo , desenvolvimento e concluso.

III- AS ESTRUTURAS DOS SERMES

1). Estrutura Simples: Introduo, desenvolvimento e concluso.Aprendemos que a oratria e a retrica estabeleceram princpios bsicos para a sua preparao que consistia de inicio (introduo), meio (corpo ou desenvolvimento) e fim(concluso). Desta maneira ao preparar nosso sermo, teremos em mente estes princpios naredao de nosso texto.Introduo.

O que ?1- A palavra j sugere entrada, comeo. o momento em que daremos aos ouvintes oassunto que abordaremos.

2- A introduo como se fosse propaganda daquilo que vamos abordar.Portanto dever ser breve.

3- Sugere-se que seja proporcional ao tamanho do sermo em dez por cento, sermode trinta minutos, introduo de trs minutos e por ai vai. Importncia da Introduo: ela que vai captar a ateno e o interesse dos seus ouvintes, pois os informar sobre o seuassunto. Se voc no ganhar o interesse de seu ouvinte na introduo ele certamente prestar pouca ou nenhuma ateno ao resto do que vai dizer.Pontos de uma introduo para sermo:

1- Apresentao e cumprimento aos ouvintes2- Orao para dependncia do Esprito Santo (pregador e ouvintes)3- Apresentao do tema do Sermo. Que pode ser em forma de Citao,

ilustrao, Louvor etc.Caractersticas de uma boa introduo:


15/22



Interessante, porm no sensacional. Breve, sem ser adrupta.. Apropriada a ocasio, mensagem e ao tema. Modesta. Sem prometer demais.

Tipos de Introduo: Introduo do tpico ou assunto. Anuncio do assunto a ser tratado. Introduo por citao. Citao da Bblia, de poemas, de conversas, de

literaturas, de poesias etc. Introduo de Ilustrao: usa-se de uma ilustrao que tenha haver com o

assunto a ser discutido. Cuidado a ilustrao no pode ser muito longa.Coisas que se deve evitar durante a Introduo:

Ser cmico demais (muita gracinha). Pedir desculpas Dizer vamos comear Esticar os agradecimentos e elogios

Ateno: Cuide bem das primeiras frases. (voc pode ganhar ou perder seu publico).

Desenvolvimento (Corpo do sermo, divises, argumentao).

o contedo principal de sua mensagem.So os argumentos agrupados em divises e subdivises. o assunto dividido em partes pequenas. onde o pregador expe suas idias e faz a a interpretao e a aplicao do texto escolhido.Sugerimos a titulo inicial que suas divises tenham trs partes principais, podendo ainda terentre duas e trs subdivises. aqui que gastamos mais tempo com o sermo, em mdia 80% do total do sermo.Para que um corpo de sermo seja bem desenvolvido necessrio argumentar para convencera respeito do nosso assunto ou tema. Argumentar defender um ponto de vista atravs dosuporte de premissas. Portanto, um argumento uma defesa de uma alegao que fazemos. Aargumentao um recurso que dispomos com o propsito de convencer algum, para queesse tenha a opinio ou comportamento modificado (alterado) Sempre que argumentamos,

temos o intuito de convencer algum a pensar como ns. Para isso existem diversas formas deargumentao.


16/22



Tipos de argumentao:Existem diversas maneiras pelas quais o servo de Deus pode imprimir as verdades na mentedos ouvintes de sua congregao.

1- Argumentao A Priori . Parte das causas para os efeitos; Messe mtodo o pregadordesenvolve as suas idias partindo de uma idia geral at uma idia especifica. tambmconhecido como Mtodo da Deduo ou inferncia. E trabalha de modo que o ouvinte aos poucos vai deduzindo onde o pregador quer chegar.Esquema de um esboo de argumentao a priori ou de causa e efeito.

TituloIntroduo (Apresentao do tema)

Desenvolvimento Causa (com explicaes adicionais) Efeito (com explicaes adicionais).

Concluso2- Argumentao por citao: Sempre que queremos defender uma idia procuramos

pessoas consagradas ou reconhecidas como autoridades naquele assunto que estamosabordando. Normalmente citamos Autoridades que pensam como ns acerca do tema em

evidencia ou discusso. Ns pregadores cristo citamos constantemente a Bblia, paraisso esteja sempre atento a falar o texto e o autor do mesmo e onde se encontra.

3- O mtodo principal de argumentao para um sermo o uso da Bblia. Quando o pregador consegue mostra em seu sermo que assim diz o Senhor ele fala com uma autoridade que atrai a confiana de seus ouvintes. Tenha o preparador de sermo apenascuidado para no usar testos fora de contextos, pois a m interpretao das escrituras pode causar danos quase que irreparveis na vida de uma pessoa.

4-

Argumentao por comprovao: A sustentao da argumentao se dar a partir dasinformaes apresentadas (dados, estatsticas, percentuais) que o acompanham. Esserecurso explorado quando o objetivo contestar um ponto de vista.

5- Argumentao por questionamento. Se d em forma de perguntas que o pregador faz eque ele mesmo vai respondendo; e assim firmando a sua tese. (tema). Exemplo: Nossa ordem marchar. Ex. 14.15.

I- Porque devemos marchar?II- Como devemos marchar?III- O que nos espera em nossa marcha?

Concluso:


17/22



O que ?1- O termino, o fim.2- na realidade uma reapresentao rpida de todo nosso tema. O que devemos fazer

em at 10% do tempo total de nosso sermo. Para cada 30 minutos teramos 3 minutos de

concluso. Pode-se tambm incluir na concluso o apelo.3- A concluso pode se d de quatro formas:

1- Reapresentao do tema de forma rpida.2- Em forma de Aplicao3- Em forma de Apelo4- Usando as trs formas acima de uma maneira inteligente.

2) Estrutura Completa para sermo.

Na estrutura completa vamos lidar com os mesmos pontos da estrutura simples, porem agora,acrescentados de ttulos, divises etc. Existem os que tm dificuldades de escrever seguindo aestrutura completa, caso esse seja o seu problema, habitue-se primeiro a trabalhar com aestrutura simples e quando estiver bem desenvolvido nela, passe a realizar a completa. Comisso voc estar crescendo na atividade da pregao. Estudaremos a seguir a estruturacompleta de um sermo. Quanto aos conceitos sobre a introduo, desenvolvimento econcluso seguem-se o que foi mencionado na estrutura simplificada.

Passo a passo da estrutura completa para sermo.Texto Bblico: a passagem bblica que serve de base para o sermoA escolha do texto.

1- que tenha falado ao seu prprio corao2- que alimente aos ouvintes (venha de encontro s necessidades).

Para que a escolha do texto esteja em harmonia com as idias supra citadas necessrio que o pregador seja um estudioso da palavra de Deus.

Titulo: Nosso sermo ficaria incompleto sem este item. A funo de titulo embelezar o nosso

assunto. Por exemplo, se o tema ( proposio ou idia) for Condies para o crescimento nagraa , o titulo seria Como Crescer na Graa. a) O titulo deve estar de acordo com o texto ou mensagem. b) O titulo deve ser interessante.c) O titulo deve estar de acordo com a dignidade do plpito. (cuidado com ttulos

absurdos. Ex. O homem que perdeu a cabea num baile.)d) O titulo deve ser breve. Uma sentena curta. De duas a sete Palavras.e) O titulo pode ser em forma de afirmao, interrogao, ou exclamao.f) Geralmente um dos ltimos itens a ser preparado.g) Exemplos de ttulos: Jesus, nico Salvador; Quem o caminho? H eu no acredito!

Para melhor, no para pior! O sofrimento humano. Para no cair em tentao etc.h) O titulo pode ser anunciado antes ou depois da leitura do texto bblico.i) Precisa ser claro.


18/22



Tema:Assunto sobre o qual iremos escrever, ou seja, a idia que ser defendida ao longo do sermo.O tema nada mais do que:

1- Uma afirmao sobre determinado assunto, em que tomamos uma posio.

2- uma orao completa, deve apresentar ao menos um verbo.3- Uma sentena curta representando tudo o que vamos falar.4--O Tema expressa a idia central do sermo.

Nosso tema geralmente nasce por inspirao ou pelo estudo de passagens bblicas.Entendemos que uma pessoa que l a bblia s vai entender o texto at que consiga entender osignificado daquilo que o autor quis transmitir. Normalmente ns sem percebermos fazemos esta pergunta. Sobre o que o autor est falando?E o que ele est dizendo quanto aquilo acerca de que est falando?Voc no entende o que l at que possa dizer com clareza o tema do seu texto.Aqueles que te ouvem no te entendem at que consigam responder s perguntas bsicas;Sobre o que o pregador est falando? Quantas vezes voc esteve em uma igreja e na hora da pregao voc ficava se perguntando: o que o pastor t querendo dizer com est palavra? Equantas vezes saram da igreja sem saber o que o pastor pregou. Nosso dever como pregadores passar logo de inicio aos nossos ouvintes est proposio.Mostrar para ele sobre o que vamos falar. Isto o nosso tema.

Sentena interrogativa: Em geral, o tema vem ligado ao sermo por uma pergunta.Ela funciona como uma ponte para alcanarmos as partes principais do sermo. comum usarmos das seguintes expresses: Que? Quem? Qual? Por qu? Quando? Como?Etc.Orao de Transio:

1- Muito parecido com a sentena interrogativa, age tambm como uma espcie de ponte para alcanarmos as divises do sermo.

2- A orao de transio deve levar em siuma palavra chave que delineia o carterdos pontos das divises principais.

3- Elementos comuns usados em transies: Em Primeiro lugar; finalmente ;alm disso ; em segundo lugar etc.

4- Uma boa sugesto que o titulo, a sentena de interrogao e as sentenas detransio tenham uma mesma palavra chave como referencia.Ateno: Assim tanto a interrogativa quanto a orao de transio e o titulo formam esta

ponte.Por exemplo:


19/22



Tema: A vida crist de constante dependncia Para ligar esse tema s divises devem-se agora fazer a seguir a pergunta:Porque a vida crist de constante dependncia?. ( Sentena interrogativa)

Ento a sentena de transio ficaria desse jeito:Vrios so os motivos pelos quais podemos dizer que a vida crist de constantedependncia Com esta frase estamos ligados s divises principais. E torna-se fcil entregar o sermo.

Podemos sempre fazer uso destes advrbios para nossas sentenas interrogativas e sentenasde transio. [ por que, como , o que, quando e onde]

Para facilitar nosso entendimento estudemos um esboo em construo.

Titulo: A vida de Dependncia. Tema: A vida crist uma vida de constante dependncia.Orao interrogativa: Porque a vida crist de constante dependncia? Orao de transio: Vr ios so os motivos pelos quais podemos dizer que a vida crist deconstante dependncia.. I. Dependemos de Cristo para a salvao. Tito 3.5II. Dependemos constantemente da palavra de Deus para o crescimento espiritual.1Pe.2.2III. Dependemos constantemente da orao para o poder espiritual. Tiago.5.16.IV. Dependemos constantemente de comunho para o estmulo mtuo, 1 Joo 1.3.Observe que existem quatro motivos para dependncia

As divises: o corpo do Sermo.

a. So as argumentaes do sermo. b. So as partes principais do sermo.c. As divises promovem a clareza de idias, pois uma vez ordenadas elas ficam fceis

de nossos ouvintes entenderem o que estamos falando.d. As divises geram unidade de pensamento. atravs das divises que o pregador

percebe se sua mensagem segue em uma linha reta. Uma seqncia de idias.e. As divises ajudam o pregador a descobrir o tratamento correto de um assunto.

f.

As divises ajudam o pregador a lembrar-se dos pontos principais do sermo.g. As divises esclarecem os pontos do sermo.h. As divises ajudam a recordar os aspectos principais do sermo. uma espcie de

cabide onde o ouvinte pendura cada verdade dita pelo pregador.

Princpios Para A Preparao das Divises Principais.

1- As divises principais devem nascer do tema, e cada diviso contribui para odesenvolvimento do mesmo.Gostaria de sugerir que voc dividisse o tema (idia, assunto, preposio ) em duas ou trs partes principais. ( h passagens que exigira mais divises ).

2- Escreva todos os seus pensamentos principais.


20/22



Nossa sugesto que voc tome de uma folha de papel, ou caderno e com calma comece aescrever toda ideia ou pensamento que perceber do material do seu sermo. No se preocupe por enquanto com ordem correta e nem sequncia. Simplesmente escreva.3- Selecione os seus pensamentos Principais.

Quais destes pensamentos so as trs declaraes mais importantes escritas nestafolha? Escreva com letras maisculas e as enumere com nmeros romanos. Ex. I, II, III. Qual declarao deve vir primeiro?

As Subdivises.

As subdivises so como que as ideias contidas na diviso principal.A construo das subdivises segue os mesmos princpios que foram usados para aformulao das divises.Anote cada ideia que deriva da ideia principal e relacione-as por ordem e ter assim as suassubdivises.As subdivises so de numero limitado. Como regra geral no deve passar de trs ou quatro para cada diviso principal.

As ilustraes:So histrias vividas, acontecimentos cotidianos, tudo o que achar interessante para clarear onosso tema. Preconiza-se uma ilustrao para cada diviso.Ilustraes so como que janelas para nossos sermes. Porem tem que se tomar cuidado paraque nosso ouvinte no saia por elas.

Apelo: Nossa tarefa como pregadores levar os nossos ouvintes a uma transformao atravs da palavra pregada.

Aplicao:Elemento importante de um sermo. Mediante esse processo, mostramos aoouvinte aquilo que a Palavra esta pedindo para ser feito. Geralmente o pregador ao preparar amensagem j percebe de antemo qual reao deseja do ouvinte, por exemplo: Mudana deatitude; tomada de deciso, desafio a ser seguido etc. importante lembrar que a aplicaodeve em primeiro lugar ser aplicado ao prprio pregador.A aplicao pode ser feita depois da apresentao de cada verdade espiritual.


21/22



CONHEA NOSSO CURSO ONLINE DE SERMO:

CURSO DE COMO PREPARAR SERMO ONLINE EM VDEOS AULAS

ESTE E-BOOK PODE SER DISTRIBUIDO GRATUITAMENTE DESDE QUE NO SEJAALTERADA SUA FORMA E SEU CONTEUDO.

COMECE AESTUDARAGORAMESMO.

CLI UE A UI
http://www.setevit.com/http://www.setevit.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.setevit.com/comoprepararsermoes.htmlhttp://www.esbocosermaoevangelico.com/http://www.escolaparapregadores.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.setevit.com/


22/22


Bibliografia:

BASTOS, Walter. 101 Sermes para todas as horas. So Paulo, Hosana Ltda, 2001, p 248.BRAGA, James. Como preparar Mensagens Bblicas. So Paulo, 2002, Vida, p 228.DANTAS, Ansio Batista. Como Preparar Sermes. Rio de Janeiro:CPAD, 1995, p128ROBINSON, Haddon W. A pregao Bblica. So Paulo, 1983, Vida Nova, p 151.
http://www.setevit.com/http://www.setevit.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.teologiafacil.com/http://www.setevit.com/

como preparar sermao

Documents