colonialismo do estado novo

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HISTÓRIA 12.º ANO Para Angola, rapidamente e em força Se é precisa uma explicação para o facto de assumir a pasta da Defesa Nacional mesmo antes da remodelação do Governo que se verificará a seguir, a explicação pode concretizar-se numa palavra e essa é Angola. ()  Andar rapidamente e em força é o objectivo que vai pôr à prova a nossa capacidade de decisão. Como um só dia pode poupar sacrifícios e vidas, é necessário não desperdiçar desse dia uma só hora, para que Portugal faça todo o esf orço que lhe é exigido a fim de defender Angola e com ela a integridade da Nação. Declarações de Salazar, através da Rádio e da Televisão, em 13 de Abril de 1961  O Estado Novo, designação dada ao período decorrido entre 1932 e 1974, debateu-se a partir dos anos 40 com uma questão deveras preocupante: a política colonial. António de Oliveira Salazar era um acérrimo defensor do direito do Estado Português em administrar as colónias portuguesas, não colocando sequer a hipótese de adoptar uma política fed e ralista, que concedesse alguma autonomia às colónias, com a criação de Governo, Parlamento e Tribunal próprios. A partir do ano de 1945, com o culminar da II Guerra Mundial e, consequentemente, com a implementação de regimes democráticos nos países do Bloco do Eixo, nomeadamente Alemanha, Japão e Itália, o nosso país sofre pressões externas para também evoluir no seu regime político, quer da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual se torna membro em 1955, quer dos Estados Unidos da América (EUA), ambos defensores do direito à auto-determinação dos povos. Perante esta realidade, e com o surgimento de movimentos de libertação em todo o território africano que, em grande parte, contribuíram para a declaração de independência

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