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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 10 de maio 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 10 de maio 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 3

Contracapa ................................................................................................................................... 3

A deputada estadual Maria Lúcia Amary se reuniu na manhã desta quarta-feira (8) com o secretário estadual do Meio Ambiente, Marcos Penido ....................................................................................... 4

Estevam Galvão participou de audiência com Marcos Penido ............................................................... 4

Vereador cobra da Cetesb fiscalização contra mau cheiro no ar em Sumaré .......................................... 5

Grupo de pesquisadores fala sobre tecnologia em Instituto Florestal .................................................... 7

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 8

Papel do poder público na área de resíduos sólidos é tema de debate no Consórcio ............................... 8

Semasa segue Guarulhos em acordo com a Sabesp ........................................................................... 9

Semasa vira alvo de dois pedidos de CPI na Câmara ........................................................................ 11

Pedidos de audiência e CPI norteiam sessão ................................................................................... 12

SOS Mata Atlântica celebra o mês do bioma com eventos gratuitos ................................................... 13

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 14

Prefeitura lança campanha para microchipar animais de rua ............................................................. 14

Política ambiental - marcha a ré no campo? .................................................................................... 15

Alerta - Desperdício de água em São Paulo chega a quase 60% em São Paulo .................................... 19

Entrevista com o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles ............................................................. 20

Aterro para resíduos é orçado em R$ 547,6 mil ............................................................................... 29

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 30

Covas desaloja mais de mil famílias para transformar terreno ocupado em parque, em SP ................... 30

Dois terços dos maiores rios estão obstruídos por ação humana ........................................................ 32

Painel - Após impor série de derrotas a Moro e ao governo, Congresso retoma projeto que pune abuso de autoridade .................................................................................................................................. 34

Mônica Bergamo: Cuba permite a volta de doutores que ficaram no Brasil após fim do Mais Médicos ..... 36

ESTADÃO ................................................................................................................................... 38

Governo fará revisão geral das 334 áreas de proteção ambiental no País ........................................... 38

Concorrência e sustentabilidade .................................................................................................... 41

É a lama, é a lama ...................................................................................................................... 43

Prefeitura quer cortar árvores contra infestação de pombos em Presidente Prudente ........................... 45

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 46

Crise eleva número de catadores e reduz o lixo ............................................................................... 46

Crise multiplica catadores, mas reduz o lixo .................................................................................... 47

91% dos países cresceram mais que o Brasil de 2011 a 2018 ........................................................... 49

Após comprar a TAG, Engie mira novas aquisições no Brasil ............................................................. 50

Vale reporta prejuízo de R$ 6,4 bi no 1º tri ..................................................................................... 51

Sanções contra Irã afetam mercado de minério de ferro ................................................................... 52

CSN estrutura contrato adicional com a Glencore de mais US$ 250 milhões ........................................ 54

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 10/05/2019

Veículo: Mogi News

Contracapa

SUSTO Durante a inauguração da Central de

Penas e Medidas Alternativas, no prédio II da

prefeitura, no centro, o secretário de Estado de

Administração Penitenciária -o coronel Nivaldo

Cesar Restivo to nasal que o impediu de

discursar no evento. Apesar do ocorrido, o

secretário passa bem.

teve um sangramen-NAF

0 prefeito Marcus Melo (PSDB) visitou o Núcleo

de Avaliação Física (NAF), no Mogilar. 0 espaço

será inaugurado amanhã, às 10 horas. "É um

equipamento que tem como objetivo orientar as

pessoas sobre a saúde, onde poderão fazer

avaliação física, verificar nível de gordura e

entender a importância de praticar atividade

física", disse Melo.

AVENIDA DAS ORQUÍDEAS

Apesar do secretário de Obras, Thiago de

Oliveira, divulgar que a inauguração da Avenida

das Orquídeas, que ligará Mogi a Suzano. seria

em julho deste ano, o prefeito Marcus Melo

(PSDB) voltou a confirmar ontem que a entrega

da via acontecerá ainda na segunda semana de

junho, como já havia informado à reportagem na

última segunda-feira.

PRAZO CORRETO 0 deputado estadual Estevam

Galvão (DEM) confirmou a informação obtida

durante audiência com o secretário estadual

de Meio Ambiente, Marcos Penido, de que

deverá ser aberto ainda no primeiro semestre

deste ano o processo licitatório para a retomada

das obras de desassoreamento do rio Tietê, e

não neste mês como foi veiculado na edição de

ontem.

NEGOCIAÇÃO

A empresa Uber enviou ontem um documento de

"cadastramento com restrições" à Prefeitura de

Mogi. Com isso, a empresa inicia o processo de

legalização na cidade, já que hoje os veículos

rodam irregularmente.

VAI REGULARIZAR

A Uber não concorda com alguns pontos na lei

mogiana, por isso, reuniões com a Secretaria de

Transportes devem selar de vez o cadastro da

Uber em Mogi. Por enquanto, a empresa fica livre das multas. Ubere 99 somam mais de R$

480 mil em autuações na cidade.

ISl [email protected] ... LÍLIAN

PEREIRA

http://cloud.boxnet.com.br/y2q2femw

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Grupo de Comunicação

Data:09/05/2019

Veículo: Rádio Tropical 105,9 FM

Votorantim

A deputada estadual Maria Lúcia Amary

se reuniu na manhã desta quarta-feira

(8) com o secretário estadual do Meio

Ambiente, Marcos Penido

Duração: 00:00:54

http://cloud.boxnet.com.br/y5ddhqrc

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Data: 09/05/2019

Veículo: Rádio Metropolitana 1070 AM

/Mogi

Estevam Galvão participou de audiência

com Marcos Penido

http://cloud.boxnet.com.br/y55dnpjn

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Grupo de Comunicação

Data:10/05/2019

Veículo:Tribuna Liberal

Vereador cobra da Cetesb fiscalização

contra mau cheiro no ar em Sumaré

O mau cheiro sentido por moradores de Sumaré

nas últimas semanas levou o vereador Dr. Sérgio

Rosa a cobrar explicações da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo), responsável

pelo controle, fiscalização, monitoramento e

licenciamento de atividades geradoras de

poluição

Diversas reclamações chegaram ao gabinete do

vereador; Moção de Apelo será encaminhada ao

MP Ambiental

O mau cheiro que vem sendo sentido por

moradores de diversas regiões de Sumaré nas

últimas semanas levou o vereador Dr. Sérgio

Rosa (PDT) a cobrar explicações da Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), agência do Governo do Estado

responsável pelo controle, fiscalização,

monitoramento e licenciamento de atividades

geradoras de poluição. A cobrança veio por meio

da Moção de Apelo apresentada pelo parlamentar

e aprovada por 16 votos durante a sessão

ordinária da Câmara da última terça-feira, dia 07

de maio. A Cetesb e a Prefeitura já buscam a

origem do problema.

Problema semelhante já havia afetado a região

central da cidade em 2013, resultando em uma

série de reportagens do Jornal Tribuna Liberal e

na ação de diversos órgãos públicos. Na ocasião,

a origem foi identificada como sendo uma grande

na região rural do Cruzeiro, que emitia um forte

cheiro típico de esterco, adubo orgânico e

compostagem, geralmente no final da tarde,

quando aumentava o calor ambiente.

No documento desta semana, Sérgio Rosa afirma

que “têm chegado inúmeras reclamações ao

gabinete sobre a existência de um mau cheiro

insuportável nas diversas regiões da nossa

cidade, o qual precisam ser identificados tanto a

origem como o responsável por tal ocorrência”.

O vereador solicita que os responsáveis pela

emissão do odor sejam “imediatamente

notificados e punidos”.

“Considerando que não se sabe o que está

ocasionando o mau cheiro reclamado, é necessário que sejam tomadas medidas

urgentes, pois, além de desagradável o odor,

indagamos: quais os riscos, sintomas e doenças

ocasionadas pela inalação desse ar contaminado

por esse período de tempo?” questiona o

vereador.

A moção ressalta que a alta exposição e inalação

desses odores concentrados de poluidores

podem ocasionar sérias doenças respiratórias,

incluindo queda de pressão arterial, tontura e

perda de consciência.

“Os efeitos sobre o sistema nervoso central, tais

como dores de cabeça, convulsões e tremores,

podem ocorrer. A vítima pode experimentar

visão turva e sensibilidade à luz, bem como

irritação ocular grave. Tudo isso em razão de

estar recebendo e respirando um ar com baixa

taxa de oxigênio. Podendo também experimentar

membranas inflamadas dos olhos, tosse e

problemas nasais, além de dores de cabeça”,

apontou o parlamentar.

O vereador finaliza o documento solicitando que

a cópia seja encaminhada para conhecimento da

Promotoria de Meio Ambiente.

OUTRO LADO Em nota solicitada pela

reportagem, a Cetesb informou que “está à

disposição das autoridades do município de

Sumaré”. “No início deste mês a Agência de

Americana solicitou aos vereadores os locais e

endereços onde há reclamações. A equipe

aguarda as informações para programar a

vistoria. Paralelamente, técnicos da Cetesb

buscam identificar a fonte de emissão do odor

para aplicar as medidas necessárias”, informou o

órgão estadual.

Já a Prefeitura de Sumaré explicou que a

Secretaria Municipal de Meio Ambiente também

recebeu denúncias da população sobre o mau

cheiro e, nos dias 22 e 24 de abril, em ação

junto à Vigilância Sanitária, vistoriou uma granja

no bairro Chácaras Primavera e uma criação de

porcos na região do Ponte Funda,

respectivamente.

“Nas ocasiões, não foi detectado que o mau

cheiro viria desses locais. Os proprietários,

porém, foram notificados para apresentar, em 15

dias, documentação de licenciamento ambiental.

Os documentos foram apresentados e a situação

dos estabelecimentos é regular. Há, ainda,

outros locais que serão fiscalizados em breve

pela equipe”, finalizou a Administração Municipal.

“Precisam ser identificados a origem e o

responsável”

Vagner Salustiano

sumaré [email protected]

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Grupo de Comunicação

http://cloud.boxnet.com.br/y2a93qn8

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Grupo de Comunicação

Data: 09/05/2019

Veículo: TEM Notícias – 2ª edição

Grupo de pesquisadores fala sobre

tecnologia em Instituto Florestal

Um grupo de pesquisadores suecos esteve, hoje,

na Estação Experimental do Instituto Florestal,

em Itapetininga, para trocar informações sobre

tecnologia.

https://globoplay.globo.com/v/7604058/

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: ABC DO ABC

Data: 10/05/2019

Papel do poder público na área de

resíduos sólidos é tema de debate no

Consórcio

Portal do ABCdoABC

Rodolfo Albiero / Fonte: Consórcio

Intermunicipal Grande ABC

Presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias

discutiu o tema com técnicos das prefeituras

na sede da entidade regional

O Consórcio Intermunicipal Grande ABC

promoveu nesta quinta-feira (9/5) uma

palestra sobre a política de logística reversa

no Estado de São Paulo e o papel do poder

público na destinação ambientalmente

adequada dos resíduos sólidos. O tema foi

apresentado pela presidente da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb), Patrícia Iglecias.

O encontro abordou os sistemas que

promovem a coleta, reuso, reciclagem,

tratamento e disposição final dos resíduos

gerados após o consumo de diversos produtos,

com destaque para ações colocadas em

prática pela agência do Governo do Estado

para aperfeiçoar o controle, fiscalização,

monitoramento e licenciamento de atividades

geradoras de poluição.

“É muito importante que esta gestão esteja

bem representada em relação à origem dos

resíduos, porque temos de separar qual o

papel do município, conforme determina a Lei

de Saneamento Básico, e o papel da logística

reversa, especialmente a logística de

embalagens. Essa é parte mais sensível, já

que elas acabam indo para os aterros junto

com a coleta tradicional feita para os

municípios”, ressaltou a presidente da

Cetesb.

A palestra também contou com a participação

da equipe técnica da agência estadual e com a

presença de técnicos das áreas de meio

ambiente e resíduos sólidos dos sete

municípios, do secretário-executivo do

Consórcio ABC, Edgard Brandão, e do prefeito

de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão.

O encontro marcou o estreitamento do

relacionamento institucional entre o Consórcio

ABC e a Cetesb, que se prontificou a

participar da próxima reunião do Grupo de

Trabalho (GT) Resíduos Sólidos da entidade

regional.

Após a apresentação, ocorreu um debate entre

a equipe técnica da agência estadual com os

integrantes dos munícipios sobre a temática.

http://www.abcdoabc.com.br/santo-

andre/noticia/papel-poder-publico-area-

residuos-solidos-tema-debate-consorcio-

81111

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 10/05/2019

Semasa segue Guarulhos em acordo com

a Sabesp

A negociação entre o governo do prefeito de

Santo André, Paulo Serra (PSDB), por meio do

Semasa (Serviço de Saneamento Ambiental de

Santo André), e a Sabesp (Companhia de

Saneamento Básico do Estado de São

Paulo), visando a concessão dos serviços de

abastecimento de água e esgoto por 40 anos

segue os moldes do contrato firmado com a

estatal pelo prefeito de Guarulhos, Gustavo

Henric Costa, o Guti (PSB).

O chefe do Executivo andreense, inclusive,

contatou Guti recentemente para trocar

experiências sobre o acordo com a estatal

paulista. “Conversei com o Guti. A proposta

(encaminhada à Câmara de Santo André),

inclusive, é parecida com a lei que foi

aprovada (no fim do ano passado) em

Guarulhos. Hoje temos um pouco menos de

10% de desabastecimento. Na ocasião, lá

havia cerca de 58%, mas, diante do problema,

iniciou em curto prazo pacote de

investimentos de modernização da rede por

parte da Sabesp”, frisou Paulo Serra.

O governo tucano encaminhou à Câmara, na

terça-feira, projeto pedindo aval legislativo

para celebrar o contrato com a estatal. O

futuro convênio, se aprovado, visa a

concessão por 40 anos dos serviços de

distribuição de água e saneamento,

atualmente operados exclusivamente pelo

Semasa. De quebra, o acordo viabilizará a

equalização da dívida de R$ 3,4 bilhões da

autarquia andreense com a Sabesp e garantirá

investimento da estatal na rede na ordem de

R$ 700 milhões.

O valor do passivo e o período em que a dívida

de Guarulhos com a Sabesp foi contraída

também se assemelham à novela em Santo

André: R$ 3,2 bilhões, acumulados nas duas

últimas décadas devido ao não pagamento

integral dos valores cobrados pela companhia

paulista pela venda do metro cúbico de água.

O contrato entre Guti e o Palácio dos

Bandeirantes foi assinado em dezembro, sob a

gestão de Márcio França (PSB). Em Guarulhos,

todos os serviços operados pela autarquia

municipal, o Saae (Serviço Autônomo de Água

e Esgoto), foram transferidos à Sabesp. “A

condição fundamental aqui para avançarmos

no acordo é a manutenção dos empregos (do

Semasa), acabar com a falta d’água,

recuperando a capacidade de investimento na

rede de distribuição e eliminar o passivo

bilionário”, relatou Paulo Serra. Atualmente,

os serviços de abastecimento e saneamento

representam cerca de 70% da atuação da

autarquia, que ficará responsável pela

varrição, gestão ambiental e resíduos sólidos.

Pedidos de audiência e CPI norteiam sessão

Discussões em torno de requerimentos de

audiência pública e de CPIs relacionados ao

Semasa conduziram o andamento da sessão

de ontem da Câmara de Santo André. Sobre a

realização da audiência, os vereadores

aprovaram pedido para promover a atividade

no dia 29. A intenção do Paço é convencer a

casa da importância em apreciar o texto antes

do recesso parlamentar, tendo como objetivo

encaminhar o investimento na rede no

segundo semestre.

“O início do processo (de efetivação do

acordo) depende dessa liberação. Não há

pressa, os vereadores vão fazer o debate. O

que não podemos admitir são discursos

politiqueiros e irresponsáveis”, disse o prefeito

Paulo Serra (PSDB) ao ponderar que o projeto

de lei enviado ao Legislativo, com 15 artigos,

é apenas autorizativo. “Não elaboramos (os

termos do) convênio com a Sabesp, que será

um segundo passo (nas tratativas)”, concluiu

o tucano.

Presidente da Comissão de Constituição e

Justiça da casa, o vereador Eduardo Leite

(PT), que é relator do texto, pontuou que não

pretende emitir parecer antes do prazo da

consolidação da audiência. O Psol entrou com

representação na quarta-feira solicitando a

marcação, com urgência, da atividade na

Câmara para tratar do projeto. “Queremos

discutir todas as lacunas da proposta, como a

tarifa que pode ser majorada”, citou o

dirigente municipal da sigla, Diego Tavares.

Em relação às CPIs, um pedido foi

apresentado pelo parlamentar Alemão Duarte

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Grupo de Comunicação

(PT), com sete assinaturas, e há outra de

Professor Jobert Minhoca (PSDB), que já

contabiliza 12 adesões. Ambas serão

protocoladas na terça-feira. O texto do PT gira

em torno de investigar contratos do Semasa

com a Sabesp. O requerimento, contudo,

esqueceu de incluir prazo de 90 dias de

duração e o número de participantes. Já o de

Minhoca cita apuração de possíveis desvios

financeiros na autarquia desde 1989 e o

impacto na evolução da dívida com a empresa

estadual.

http://cloud.boxnet.com.br/y3swrtbf

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Veículo: RD Repórter Diário

Data: 10/05/2019

Semasa vira alvo de dois pedidos de CPI

na Câmara

O Semasa (Serviço de Saneamento Ambiental

de Santo André) será alvo de duas CPIs

(Comissão Parlamentar de Inquérito) na

Câmara e ambas serão protocoladas na

próxima semana. Uma delas de autoria de

Jobert Alexandrino, o Professor Minhoca

(PSDB), e outra é de Bete Siraque (PT).

Durante a sessão desta quinta-feira (9), o

tema foi alvo de forte debate entre os

vereadores sobre os objetivos de cada

comissão.

A CPI de autoria da parlamentar petista visa

analisar todos os contratos e documentos

assinados entre as autarquias municipal e

estadual. "Nosso objetivo é dar transparência

ao que significa de fato esse PL (projeto de lei)

que o governo mandou para a Casa e para

que possamos desvendar esse projeto nós

precisamos dessa CPI, precisamos analisar

tudo desse projeto", explicou.

Segundo Bete Siraque, o motivo para não ter

protocolado a CPI nesta quinta foi um

problema no texto. Já o líder de governo,

Fabio Lopes (Cidadania), afirmou que o PT

apresentou uma assinatura de um vereador

(não citado) que não estava presente na

sessão. Segundo o artigo 74-E, do Regimento

Interno, são necessárias sete assinaturas para

emplacar a comissão.

Lopes assinou a CPI de autoria de Professor

Minhoca que visa investigar os culpados pela

dívida de R$ 3,4 bilhões do Semasa com a

Sabesp. A comissão quer analisar as gestões

de todos os superintendentes da autarquia

municipal desde o ano de 1989, época em que

o então prefeito Celso Daniel (PT, morto em

2002), começou a questionar o preço cobrado

pela companhia estadual pela água distribuída

no município.

"Eu assinei a CPI de autoria do Minhoca, pois é

uma CPI do acordo com legislação municipal,

ela tem objetivo, ela está fundamentada e

temos a possibilidade de saber o que

aconteceu no Semasa, desde 1989 para cá",

disse. Lopes questionou quem são os culpados

pela dívida que ficou para a cidade. "Agora, a

oposição fazer uma CPI de brincadeirinha, de

mentirinha, para requerer documento? CPI

não tem finalidade de requerer documento.

CPI é para apurar os fatos", disse o líder de

governo.

Minhoca considera que uma investigação pode

ser boa inclusive para a atual gestão. "Eu acho

que pode ser uma oportunidade única para o

prefeito Paulo Serra e a cidade de Santo

André. Uma avaliação justa e internacional do

Semasa, porque talvez ela (Semasa) não vale

R$ 3,7 bilhões como apontou um balanço da

Odebrecht", ressaltou o tucano.

Durante a sessão, todos os vereadores que

utilizaram a tribuna afirmaram que eram

favoráveis à CPI, porém querem que todas as

gestões nos últimos 30 anos sejam

investigadas pelos vereadores. Lnternamente,

o entendimento é sobre os reais objetivos das

duas comissões, principalmente se levado em

conta que ambas vieram à tona após o projeto

de lei do Executivo para negociação com a

Sabesp.

http://cloud.boxnet.com.br/y6c6tcfy

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 10/05/2019

Pedidos de audiência e CPI norteiam

sessão

Discussões em tomo de requerimentos de

audiência pública e de CPIs relacionados ao

Semasa conduziram o andamento da sessão

de ontem da Câmara de Santo André. Sobre a

realização da audiência, os vereadores

aprovaram pedido para promover a atividade

no dia 29. A intenção do Paço é convencer a

casa da importância em apreciar o texto antes

do recesso parlamentar, tendo como objetivo

encaminhar o investimento na rede no

segundo semestre.

“O início do processo (de efetivação do

acordo) depende dessa liberação. Não há

pressa, os vereadores vão fazer o debate. O

que não podemos admitir são discursos

politiqueiros e irresponsáveis”, disse o prefeito

Paulo Serra (PSDB) ao ponderar que o projeto

de lei enviado ao Legislativo, com 15 artigos,

é apenas autorizativo. “Não elaboramos (os

termos do) convênio com a Sabesp, que será

um segundo passo (nas tratativas)”, concluiu

o tucano.

Presidente da Comissão de Constituição e

Justiça da casa, o vereador Eduardo Leite

(PT), que é relator do texto, pontuou que não

pretende emitir parecer antes do prazo da

consolidação da audiência.

O Psol entrou com representação na quarta-

feira solicitando a marcação, com urgência, da

atividade na Câmara para tratar do projeto.

“Queremos discutir todas as lacunas da

proposta, como a tarifa que pode ser

majorada”, citou Diego Tavares, dirigente da

sigla.

Em relação às CPIs, um pedido foi

apresentado pelo parlamentar Alemão Duarte

(PT), com sete assinaturas, e há outra de

Professor Jobert Minhoca (PSDB), que já

contabiliza 12 adesões. Ambas serão

protocoladas na terça-feira. O texto do PT gira

em torno de investigar contratos do Semasa

com a Sabesp. O requerimento, contudo,

esqueceu de incluir prazo de 90 dias de

duração e o número de participantes. Já o de

Minhoca cita apuração de possíveis desvios

financeiros na autarquia desde 1989 e o

impacto na evolução da dívida com a empresa

estadual. fm

http://visualizacao.boxnet.com.br/?t=00812955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF5020000002C2F1E7154C573BA08F7973B3D7FD17A92D7A3928E66BE8687B1292B043EA13358D1E3953AA800B2F51DEFCC4BA41B8F61F7BDB804D6C8EBDE9C12FDEE1EB14FADE7A57EABD020585BCA0C421B5A3B8E

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha de S.Paulo

Data: 10/05/2019

SOS Mata Atlântica celebra o mês do

bioma com eventos gratuitos

A Fundação SOS Mata Atlântica realizará a 15ª

edição do evento Viva a Mata para celebrar a

mês do bioma e o Dia Nacional da Mata

Atlântica, em 27 de maio.

Atividades gratuitas serão oferecidas de 11 a

27 com o objetivo de debater a importância da

floresta para a conservação da biodiversidade,

para o desenvolvimento socioeconômico do

país e para a saúde e bem-estar da população.

Entre os temas abordados estão o

voluntariado em parques, cidades, gênero,

governança local, ocupação do solo no Brasil,

políticas públicas e saúde. Painéis, oficinas e

palestras sobre água também acontecerão.

Os eventos vão ocorrer em diferentes locais da

cidade e do estado de São Paulo, como o

parque da Água Branca, a Unibes Cultural, o

parque Fazenda do Carmo, o parque Itaim e o

Centro de Experimentos Florestais SOS Mata

Atlântica, em Itu (SP).

As informações completas podem ser

encontradas no site do evento.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/201

9/05/sos-mata-atlantica-celebra-o-mes-do-

bioma-com-eventos-gratuitos.shtml

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: Expresso Regional Notícias

Data: 09/05/2019

Prefeitura lança campanha para

microchipar animais de rua

Itapevi iniciará microchipagem de cães e gatos

de pequeno porte

Ação da prefeitura de Itapevi é pioneira na

Região Oeste, iniciativa ajudará a controlar

população de animais

A Prefeitura de Itapevi deu início, nesta

quarta-feira (8), à Campanha de

Microchipagem de Cães e Gatos de Itapevi. A

ação é voltada apenas a animais em condições

de maus-tratos, feridos ou adoentados que

estejam nas vias públicas do município. O

lançamento foi realizado no Canil da

Prefeitura, na Vila Gióia.

Com a campanha, a Prefeitura pretende

microchipar até 200 animais só neste ano. O

procedimento custa R$ 14 por cabeça para a

administração municipal. Os cães e gatos

microchipados serão levados às feiras de

adoção promovidas pela administração

municipal.

A iniciativa ajudará a controlar a população de

cães e gatos abandonados, além de ajudá-los

a encontrar um novo lar. 'Caso alguém adote

o animal abandonado e o devolva às ruas,

conseguiremos identificar o crime cometido e

punir o responsável', diz secretário de Meio

Ambiente e Defesa dos Animais, Paulo

Rogiério de Almeida.

Em casos de abandono e maus-tratos, o dono

do animal pode pagar até R$ 3 mil de multa.

A meta da Prefeitura é de que, em até 5 anos,

todos os animais do município - sejam eles

domésticos ou de rua - já estejam cadastrados

com a microchipagem. Cerca de 29 mil cães e

gatos vivem em Itapevi, dos quais 8,7 mil,

aproximadamente 30%, estão nas ruas do

município, segundo estimativa da Secretaria

de Meio Ambiente e Defesa dos Animais.

'Queremos conscientizar a população para a

importância de cuidar dos bichinhos, sejam

eles domésticos ou de rua', diz o prefeito Igor

Soares. 'Itapevi é uma cidade que respeita os

animais', afirma.

Como funciona a microchipagem?

Não há contraindicação veterinária ao

procedimento. A aplicação do microchip não

exige procedimento anestésico e não causa

nenhum tipo de dano ao animal. É

recomendável, porém, que a implantação do

dispositivo seja realizada após o processo de

vermifugação, vacinação e castração dos

animais.

'A aplicação é uma injeção subcutânea e o

chip tem o tamanho de um grão de arroz. A

grande vantagem do procedimento é a

identificação mais precisa e apurada do

animal. Uma vez aplicado, é para a vida toda,

sem a necessidade de troca ou de realização

de nova inserção', afirma Marcelo Gabriel,

médico veterinário do Canil da Prefeitura.

No microchip, podem ser inseridas

informações como nome, sexo, condição

clínica e idade dos bichinhos, além de dados

do proprietário, como endereço e telefone.

Todo esse material, acessível por meio de um

site especializado, pode ser lido por uma

máquina que escaneia o microchip no corpo do

animal.

Concluído o procedimento, caso o animal se

perca de seu dono, qualquer clínica particular

pode localizá-lo desde que possua um

aparelho para escanear o dispositivo nos pets.

Como denunciar maus-tratos

Para denunciar situações de maus-tratos a

animais domésticos ou silvestres, basta ligar

para 0800-6006428, serviço de Disque

Denúncia Animal da Secretaria do Meio

Ambiente do Estado de São Paulo.

Também é possível entrar em contato com a

Secretaria do Meio Ambiente e Defesa dos

Animais pelo telefone (11) 4205-0862 e pelo

e-mail [email protected].

As denúncias também podem ser realizadas

diretamente na pasta, que fica na Rua Heloisa

Hideko Koba, 21, Vila Nova Itapevi , de

segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Aos

finais de semana, a GCM (Guarda Civil

Municipal) de Itapevi pode ser acionada pelos

telefones 153 e 199.

O resgate e recolhimento de animais silvestres

venenosos e peçonhentos como cobra,

escorpião, aranha e morcego são realizados

pelo Departamento de Controle de Zoonoses

(DCZ). O contato pode ser feito de segunda a

sexta-feira, das 8h às 17h, pelos números

(11) 4773-2785 e (11) 4774-5387.

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Exame

Data: 09/05/2019

Política ambiental - marcha a ré no

campo?

Renata Vieira

A gestão Bolsonaro dá sinais de que deseja

mudanças importantes na agenda ambiental

brasileira — e isso preocupa especialistas

Entre os dias 6 e 7 de abril, uma equipe de

nove agentes de fiscalização do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente fazia uma

incursão na Floresta Nacional do Jamari,

unidade de conservação de 223.000 hectares

localizada no norte de Rondônia. A operação,

praxe na rotina desses fiscais, tinha o objetivo

de coibir a atuação de quadrilhas de

madeireiros que promovem a derrubada de

árvores de alto valor comercial na Amazônia

sem autorização oficial. Acompanhado de mais

dois agentes do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e de

17 policiais, o grupo do Ibama queimou

tratores e caminhões encontrados na área. A

destruição de equipamentos apreendidos

durante uma fiscalização ambiental está

prevista em lei, sob certas condições. Ainda

assim, a conduta dos fiscais virou pauta de um

vídeo que viralizou nas redes sociais pouco

depois. Nele, o presidente Jair Bolsonaro, ao

lado do senador Marcos Rogério (DEM-RO),

diz: “O ministro do Meio Ambiente, Ricardo

Salles, veio falar comigo com essa informação.

Ele já mandou abrir um processo

administrativo para apurar o responsável disso

aí. Não é para queimar nada, maquinário,

trator, seja o que for. Não é esse o

procedimento, não é essa a nossa orientação”.

Ainda que a destruição de maquinário possa

ter causado indignação em muita gente por

soar como um desperdício em um país pobre

de recursos materiais, o Ibama afirma que é

preciso levar em conta o isolamento de

algumas áreas de proteção, de difícil acesso

por terra. A lama causada pelas chuvas

características desta época dificulta ainda mais

a mobilidade. Diante da impossibilidade de

remover as máquinas, descapitalizar os

infratores torna-se uma estratégia de combate

ao crime. Ainda assim, o procedimento-

padrão, de acordo com o órgão, consiste em

esgotar todas as alternativas de retirada desse

tipo de material. Segundo EXAME apurou, de

1,5% a 2% das apreensões de equipamentos

pelo Ibama resultam em destruição. Em geral,

a ação dos criminosos — e a reação dos

agentes federais — se dá em terras devolutas,

ou seja, terras públicas da União sem

destinação específica de uso. E também em

áreas protegidas por lei, a exemplo das

florestas nacionais. Em Jamari, 96.000

hectares são destinados ao manejo florestal,

um modelo de exploração que limita a

quantidade de árvores retiradas por hectare,

privilegia o corte de árvores menores e

abundantes e conserva espécies mais raras,

de modo a favorecer a regeneração e garantir

a perpetuidade da floresta. Ali, duas empresas

detêm concessões públicas para realizar essa

atividade — e, sem poder de polícia, estão à

mercê da concorrência desleal dos

madeireiros, que conseguem colocar no

mercado um volume estimado de 80% de

madeira ilegal, a um custo 30% menor.

A Floresta Nacional do Jamari é velha

conhecida dos agentes, já que é alvo de

madeireiros com frequência. De acordo com

agentes de fiscalização ouvidos por EXAME, o

desmatamento vem ocorrendo até mesmo em

períodos chuvosos, quando a retirada da

madeira é ainda mais difícil. “A postura do

governo transmite o recado de que o infrator

pode investir em caminhão e em trator para

desmatar áreas de conservação sem ser

importunado”, afirma um agente do Ibama

que prefere não se identificar por medo de

retaliação. Ele aponta o aumento da sensação

de insegurança para realizar o trabalho de

fiscalização. “Nos últimos meses, não nos

hospedamos mais sozinhos em hotéis nem

circulamos livremente para almoçar e jantar.

Agora é 100% do tempo na companhia de

policiais”, diz o mesmo agente. “O risco de

emboscadas é permanente.”

Jair Bolsonaro na feira da

Agrishow, em Ribeirão Preto: o foco da política ambiental do governo se restringe às cidades

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Agenda urbana

À frente do tema, o ministro Ricardo Salles

não deixa dúvida quanto à diretriz da pasta

sob seu comando. Segundo ele, mudança

climática é assunto para a academia, e a

urgência ambiental do país reside nas cidades

— muitas delas carentes de condições básicas

de saneamento e pressionadas pelo descarte

inadequado de resíduos. “A agenda de

qualidade urbana contribui, e muito, para

melhorar a vida de 80% da população que

vive nas cidades. São temas concretos do dia

a dia das pessoas”, diz o ministro. Quando o

assunto é floresta, a tônica tem sido a revisão,

calcada no contingenciamento de recursos. O

governo manifestou mais de uma vez a

intenção de fundir o Ibama com o ICMBio,

mas nada foi definido até agora. “Por ora,

temos o desafio de cuidar da eficiência de

gestão dos órgãos na forma que estão”,

afirma Salles. Hoje é do ICMBio a

responsabilidade de gerenciar unidades de

conservação federal — e cabe ao Ibama, entre

outras atribuições, tocar processos de

licenciamento ambiental. Ambos, porém, têm

funções semelhantes no que se refere à

fiscalização e ao controle de planos de manejo

florestal dentro de áreas protegidas por lei.

Para um ex-ministro da pasta, a junção dos

órgãos poderia prejudicar o bom desempenho

deles, dadas a extensão e a complexidade das

atribuições. “A experiência nos mostrou que

um só órgão dificultava a operação”, afirma

Rubens Ricupero, que foi ministro da área em

1993 e 1994, anos que se seguiram à criação

do próprio Ministério do Meio Ambiente. Até

então, o tema estava restrito a uma secretaria

criada no governo militar. “Já fui contra a

divisão, mas hoje tenho clareza de que fundir

o ICMBio com o Ibama é um retrocesso”, diz o

também ex-ministro do Meio Ambiente José

Sarney Filho.

Outra perspectiva de mudança nessa seara

vem de um projeto de lei de autoria dos

senadores Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Marcio

Bittar (MDB-AC). A proposta é extinguir a

reserva legal, regra que determina que parte

das propriedades rurais não pode ser

desmatada. O conceito, ratificado pela última

versão do Código Florestal, de 2012,

estabelece que 80% dos imóveis rurais do

bioma amazônico sejam preservados — ou

explorados de maneira sustentável, a exemplo

do plantio de cacau em consórcio com árvores

nativas. No Cerrado, essa parcela é menor, de

35%. E é ainda menor na Mata Atlântica, onde

a restrição abarca apenas 20% das fazendas.

A regra, que levou 13 anos para ser aprovada

no Congresso, voltou à pauta na gestão

Bolsonaro sob o argumento de que ela impede

a expansão do agronegócio — o que é

refutado por setores do próprio agronegócio.

Estima-se que o impacto da medida se

estenda a 160 milhões de hectares de

vegetação nativa — e isso representa 20% do

território nacional. “Não tem o menor

cabimento alterar o Código Florestal e, muito

menos, mexer no tamanho da reserva legal. O

esforço necessário agora é o de

implementação da lei”, afirma Luiz

Cornacchioni, diretor executivo da Associação

Brasileira do Agronegócio e líder na Coalizão

Brasil Clima Florestas e Agricultura, grupo que

reúne empresas, associações de classe, ONGs

e instituições de ensino em torno da temática

da sustentabilidade no campo. “A via do

sucesso que trouxe o agronegócio até aqui

não será a mesma que nos levará a um novo

salto”, diz Cornacchioni. “Temos de ler as

mudanças de hábito que o mercado sinaliza, e

uma delas é a exigência de uma produção que

esteja associada à conservação da natureza.”

Algumas das maiores tradings de grãos que

atuam no Brasil partem da mesma premissa.

A americana Cargill firmou um compromisso

público de eliminar, até 2020, qualquer

vestígio de desmatamento em sua cadeia. O

mesmo foi proposto pela concorrente Bunge. A

tarefa está longe de ser simples, mas, por ora,

essas empresas tentam garantir que seus

fornecedores estejam registrados no Cadastro

Ambiental Rural e investem em assistência

técnica para disseminar práticas que

privilegiem a produtividade do solo — e não a

abertura de mais zonas virgens de floresta,

ainda que dentro do permitido por lei. Trata-se

de um caminho com bons precedentes quando

o assunto é soja. Em 2007, um consenso

entre empresas e ONGs resultou na suspensão

de compras do grão na Amazônia Legal, área

que reúne nove estados. O compromisso ficou

conhecido como “moratória da soja”, e surtiu

efeito. De lá para cá, o desmatamento do

bioma decorrente do plantio do grão

despencou — e hoje constitui 1% da

derrubada de mata.

A discussão ganhou novos contornos quando,

no dia 26 de abril, a renomada revista

americana Science publicou uma carta que

602 cientistas de todo o mundo endereçaram

às autoridades da União Europeia. O

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Grupo de Comunicação

documento pede que condicionantes

socioambientais sejam consideradas em

negociações comerciais entre o bloco e o

Brasil. Entre elas: melhorar a rastreabilidade

de commodities que possam estar associadas

a desmatamento ou conflitos que envolvam

direitos indígenas. Por aqui, a manifestação

não foi bem recebida pelo governo e, entre

parlamentares da bancada ruralista, fala-se

em protecionismo e possível violação de

regras do direito comercial internacional —

algo que poderia gerar uma ida à cúpula da

Organização Mundial do Comércio. “Daqui

para a frente, o Brasil pode ser vítima de

sanções efetivas se a produção de

commodities se associar ao desmatamento e à

violação de direitos indígenas”, afirma

Ricupero, que entre 1995 e 2004 participou da

Conferência das Nações Unidas sobre

Comércio e Desenvolvimento. Procurada, a

Frente Parlamentar Agropecuária não deu

entrevista sobre o assunto.

A movimentação de acadêmicos, ativistas e de

um grupo de ex-ministros brasileiros

entrevistados por EXAME (veja quadro abaixo)

encontra eco, sobretudo, na agenda das

mudanças climáticas. Não é para menos. O

tema motivou um acordo global sem

precedentes tendo em vista a adaptação e a

diminuição dos impactos futuros — e em curso

— do aquecimento da Terra. Assinado por 196

países, o Acordo de Paris tem entre seus

signatários o Brasil, reconhecido como líder

nas negociações diplomáticas que se

sucederam em 2015. Em junho de 2017, o

presidente americano, Donald Trump,

anunciou a retirada dos Estados Unidos do

documento, provocando uma reação em

massa de governadores e prefeitos

americanos (eles vieram a público reforçar

suas metas locais de combate à mudança do

clima, a despeito da diretriz federal). O

anúncio de Trump, no entanto, repercutiu bem

entre a equipe do então candidato Jair

Bolsonaro, que sugeriu, antes mesmo de

vencer as eleições presidenciais, a saída do

Brasil do Acordo de Paris. Diante do temor de

alguns segmentos do agronegócio quanto ao

impacto negativo disso nas exportações

brasileiras, a saída não ocorreu. Mas, de

acordo com o ministro Salles, o Brasil fará

parte do compromisso enquanto “for

conveniente”.

Apoiar o Acordo de Paris, porém, não é uma

questão só de manter a reputação. É também

de sobrevivência, segundo cientistas. De

acordo com a Organização Meteorológica

Mundial, agência ligada às Nações Unidas,

somente no ano passado 35 milhões de

pessoas foram afetadas por enchentes, 821

milhões ficaram desnutridas devido a secas, 2

milhões de pessoas tiveram de mudar de lugar

e 1.600 morreram em consequência de ondas

de calor e queimadas pelo mundo afora.

Por aqui, de 2013 a 2017, mais de 2.700

cidades foram afetadas por secas severas.

Nesse período, um terço dos municípios

brasileiros sofreu com enchentes e

alagamentos. “Não há como descolar os

eventos extremos pelos quais passaram e

passam cidades como Rio de Janeiro e São

Paulo de uma questão climática global, que

exige ação rápida, e não retrocesso”, afirma

Carlos Rittl, secretário executivo do

Observatório do Clima, uma coalizão de

entidades que discutem o tema das mudanças

climáticas.

Embora a relação de causa e efeito entre

aquecimento global e eventos climáticos

extremos seja clara para boa parte da

comunidade científica que se dedica ao

assunto, a agenda urbana do governo não fala

em mudança climática. O bloqueio de recursos

então destinados ao tema chega a 96%.

Em março, o governo lançou o Programa de

Combate ao Lixo no Mar. Ainda não há clareza

orçamentária nem de execução da ideia, que

vai depender também da administração dos

municípios costeiros. Eliminar os lixões

também está entre as diretrizes prioritárias,

embora não seja uma novidade. A meta já

estava prevista na Política Nacional de

Resíduos Sólidos, aprovada pelo Congresso

em 2010 após quase duas décadas de

discussão — mas cuja execução vem

recorrentemente sendo adiada diante de

dificuldades orçamentárias de estados e

municípios.

A indefinição quanto a cronogramas e,

sobretudo, quanto ao dinheiro necessário para

bancar os novos programas tem como pano de

fundo mudanças relevantes no que diz

respeito aos responsáveis por tratar de cada

tema. Na esfera federal, o saneamento básico

está sob a alçada do Ministério das Cidades e

do Ministério de Desenvolvimento Regional, e

não do Meio Ambiente.

Já a temática da política de recursos hídricos

— que define outorgas de água e coordena

possíveis conflitos de uso do recurso —, antes

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

ligada ao Ministério do Meio Ambiente, agora

está sob a alçada do Ministério das Cidades.

“Há profundo desconhecimento sobre quem

cuida do que e, nessa toada, destroem-se as

políticas que foram construídas nos últimos 30

anos sem aprimorar nada”, afirma Izabella

Teixeira, que foi ministra do Meio Ambiente de

2010 a 2016.

Ainda é cedo para avaliar se a agenda definida

pelo governo como prioritária terá êxito. O

fato é que, num país que detém a maior

floresta tropical do mundo, relegar a discussão

sobre o uso da terra a segundo plano é, no

mínimo, preocupante.

O QUE PENSAM OS ANTECESSORES

Quatro ex-ministros avaliam as diretrizes do

Ministério do Meio Ambiente no governo

Bolsonaro

RUBENS RICUPERO (GOVERNO ITAMAR)

“Se a política ambiental seguir esse curso,

vamos assistir à fuga de investidores

pressionados por fatores socioambientais”

O jurista, diplomata e ex-ministro do Meio

Ambiente (e da Fazenda) participou da criação

da pasta, que ganhou status de ministério em

1992. Segundo ele, a atual gestão vem

desmontando o arcabouço institucional criado

no Brasil desde os anos 70 para tratar da

agenda ambiental.

JOSÉ SARNEY FILHO (GOVERNOS FHC E

TEMER)

“Ao dizer que vai fazer uma limpa no ICMBio e

no Ibama, o presidente dá uma carta-branca,

um vale- desmatamento a infratores”

Ex-deputado, ex-ministro do Meio Ambiente e

atual secretário de Meio Ambiente do Distrito

Federal, Sarney Filho criou cinco unidades de

conservação em seu último dia à frente da

pasta durante o governo de Michel Temer.

Para ele, o atual governo ignora o valor

econômico dos ativos ambientais brasileiros.

MARINA SILVA (GOVERNO LULA)

“Não há como lidar com eventos climáticos

extremos que atingem cidades negligenciando

a proteção de florestas e de recursos hídricos”

A ex-senadora, ex-ministra do Meio Ambiente

e ex-candidata à Presidência da República

(2010,2014 e 2018) foi a responsável pelo

primeiro grande plano de combate ao

desmatamento da Amazônia. Segundo ela,

uma visão segmentada das agendas rural e

urbana só traz prejuízos ao meio ambiente.

IZABELLA TEIXEIRA (GOVERNOS LULA E

DILMA)

“O Código Florestal é fruto de um consenso

entre agricultores e ambientalistas de que a

reserva legal precisa se manter”

A bióloga, funcionária de carreira do Ibama e

ex-ministra do Meio Ambiente conduziu, no

governo, a aprovação do novo Código Florestal

em 2012 e chefiou a delegação brasileira

durante a Conferência do Clima de Paris em

2015. Para ela, setores atrasados do

agronegócio tentam reverter conquistas.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22497088&e=577

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: SP no AR – Record TV

Data: 10/05/2019

Alerta - Desperdício de água em São

Paulo chega a quase 60% em São Paulo

Duração: 00:03:19

Transcrição

Atenção atenção para você estar os nos

acompanhando com atenção a bolsa de

formação e que ainda não faltar a Ribeirão

Preto, a bola correr. Vamos chamar, liga não.

Ainda não falta água em Ribeirão Preto vão

voltar para o interior do estado nas é bom

ficar ligado por que tanto o vazamento e se for

uma pesquisa nossa nossa equipe das perdoar

Ribeirão Preto, presta atenção gente. Aí você

tá vendo, mas o vazamento de água na cidade

e que São Paulo se passar por várias

empresas e que a mina d'água, jogando água

para fora, nós e vazamento chega a sessenta

por cento, sessenta por cento presta atenção

ao falar de novo, esses vazamentos

representam sessenta por cento a água

captada no aquífero Guarani aí, meu amigo

depois é fácil desviar, vai faltar água, vai se

continuar assim, vai vamos ver. E da própria

negligência do Departamento de água que

começa o desperdício o registro na Avenida

faça sem parar dia e noite água, boa e dura

escorrendo sarjeta abaixo Antônio morador do

bairro até fez esse vídeo onde reforça o pedido

de conserto. Essa pouca vergonha de ser

novamente a consertar anos aqui. O da EPE

diz que os vazamentos ficam se químicos em

no máximo quatro dias e em casos urgentes

em vinte e quatro horas não se perde mais

nenhuma gota. Só que o Antônio vê a água

escorrer algo um pouco mais de tempo,

porque tem mais ou menos uns dois anos, ela

vem de muito tempo com uma certa época,

bastava parou. Agora começou a estudar e e

este aqui é apenas um exemplo, um estudo

feito por uma organização social apontou que

quase sessenta por cento da água captada no

aquífero Guarani e que abastece Ribeirão

Preto é desperdiçada em vazamentos e

ligações clandestinas hidrômetros quebrados

são cento e quarenta e nove mil litros de água

por minuto jogados fora. O levantamento é do

Instituto vinte trinta e tem como base

informações fornecidas pelo próprio da EPE ao

Sistema Nacional de Informações sobre

saneamento. O diretor regional do daí o

departamento de águas e energia elétrica do

Estado de São Paulo diz que o desperdício

coloca Ribeirão Preto entre os municípios que

mais pedem água do país e que a solução é

investir em obras para modernização da rede

se isso não acontecer no futuro, vai faltar

ainda mais água tem que haver crescimento,

uma questão da centralização de e terá os

poços que injetam diretamente na rede de

água nos construir mais reservatórios, em

nota, o Daerp disse que um projeto

apresentado ao Ministério do Desenvolvimento

regional prevê a construção de dezoito novos

reservatórios revitalização de oito poços e

perfuração de mais dois, além de sessenta e

quatro quilômetros de adutoras, o que

reduziria pela metade, o desperdício. O

projeto está orçado em cento e vinte milhões

de reais, o financiamento será da Caixa

Econômica Federal. Que não informou quando

os recursos vão ser liberados

http://cloud.boxnet.com.br/y2lzxdut

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Band Nes – Ponto a Ponto

Data: 10/05/2019

Entrevista com o Ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles

Duração: 00:35:53 Hora da Veiculação:

03:04:48

https://www.youtube.com/watch?v=hDu5kOL

4_rs

Olá eu sou Mônica Bergamo isso é o programa

ponto a ponto junto comigo está o cientista

político Antonio Lavareda.

Aqui no ponto a ponto semanalmente

selecionamos dados de algumas das principais

pesquisas de opinião para nos ajudar a discutir

política e políticas públicas no Brasil.

E para vos falar sobre as novas diretrizes do

Brasil por meio ambiente na cb Mos no ponto

a ponto no nosso estúdio em Brasília o

menino.

Do meio ambiente Ricardo Salles.

Ministro muito bem vinda ao ponto a ponto

gostaria de agradecer muito a sua presença é

e agradecer por ter aceito o nosso convite

início seguinte hoje foi um diário no hangar.

Hoje foi um dia quente né oito ex ministros do

meio ambiente se reuniram aqui em São Paulo

na universidade de São Paulo é para fazer um

balanço.

Do governo na gestão do meio ambiente e eu

vou até botar meu óculos aqui para ler o que

eles falaram eles falaram o seguinte que a

governança socioambiental está sendo

desmontada.

Pelo atual ministério do meio ambiente numa

fronte a constituição disseram que o senhor

promove ações sem precedentes.

Que esvaziam a capacidade de formulação de

implantação de políticas para área e que a

primeira vez em trinta anos que um ministro

opera para desmontar.

Um sistema construído em décadas são oito os

ministros como eu disse de cinco governos

diferentes da marca franco Fernando Henrique

Lula Dilma Michel Têmer então eu queria hã

começar fazer uma pergunta aqui dos rios

como será que.

Todo mundo tá errado e só o senhor que tá

certo que com o senhor é ouviu dessas críticas

o que que o senhor pode levar em

consideração dessas críticas feitas por eles.

Eu marquei primeiro lugar eu fico feliz que

finalmente é partindo dos meus antecessores

do meio ambiente se fala em governança

porque tudo que eu encontrei nesse ministério

não não respalda essa visão de governança.

Nós temos os recursos do fundo amazônia que

são distribuídos para ongs e para projetos que

não tem a menor governança e fiscalização do

seus resultados nós temos uma série de

recursos que não chegam na ponta e basta

ver o nível de di.

Entre os são da infraestrutura dos seminários

de certas questões no ibama frotas destruídas

prédios abandonados falta de gestão é sobre o

recurso público quadros de funcionários.

Citaram os bem aquém do que precisaria

programas no ministério que não alcançam o

seu objetivo de maneira reiterada em que

pese é a recebam recursos gigantescos

inclusive repassados de organismos

internacionais.

Na verdade o que há em termos de traço

comum é dessas administrações anteriores

que se manifestaram em relação essa carta é

uma espécie de conluio com as ongs e com

aqueles.

Que utilizam a o meio ambiente para se

promover para prestar consultoria para fazer

palestra para fazer seminário enfim é uma

visão.

E que a visão essa inclusive que atrapalhou

muito desenvolvimento econômico do Brasil a

geração de empregos uma série de

oportunidades que o país poderia ter para ter

avançado mais na sua agenda econômica e no

seu desenvolvimento sustentável e não fez.

Então eu recebo com com com naturalidade eu

acho que eles são em geral representantes de

uma mesma visão a a por exemplo o ministro

Goldenberg que não estava lá e que não se

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

alinha com essa visão e que não entendem da

mesma forma é desses.

Que é subscreveram isso manifestaram nesse

sentido o ministro queriam é colocar algumas

questões que não apenas eles levantam mas

que têm sido levantadas ao longo dos últimos

é é é meses aí e pontuais.

O senhor uma delas é a questão da mudança

climática né a secretaria de mudança climática

da área foi extinta agora a gente teve um

corte de verbas foi geral no governo todo.

É mas em especial no ministério do meio

ambiente o creditam é acredito que tenha sido

o maior corte noventa e cinco por cento das

verbas destinadas a essa área de mudança

climática é.

Foram feitos a gente tem um chanceler e

nessa hora uso que já disse que a questão da

crescimento global é uma trama internacional

o senhor já deu algumas declarações é

dizendo que é uma questão secundária eu

queria saber especificamente nessa área.

É é a política para questão do crime ela vai ser

enterrada nesse governo porque com tão

pouca verba sem uma secretaria com o

próprio chanceler ano.

Falando que já falou sobre a questão do

aquecimento global como é que vai ficar essa

área ministro.

Bom primeiro lugar o Brasil permaneceu no

acordo do clima ao contrário do que vem

dizendo alguns inclusive esse.

Se manifestaram Brasil permaneceu no clima

manteve todos os compromissos que foram

assumidos em que pese nós temos uma visão

de que o Brasil se comprometeu muito e

recebeu pouco inclusive sob ponto de vista de

recursos financeiros.

Que foram prometidos aos países em

desenvolvimento é pelos países desenvolvidos

muito se prometeu e pouco se fez para o

Brasil ter a compensação financeira e portanto

os brasileiros terem a compensação financeira

decorrente desses compromisso.

Se um lugar como eu já disse nós não

desmontando os nada a secretaria de

mudança climática foi teve as suas

competências absorvidas pela assessoria e

pela secretaria de relações internacionais cujo

secretário Roberto castello branco faz um

grande trabalho.

Portanto continua todas as políticas que

estavam postas continuam sendo posto

continuam em andamento o corte anunciado.

A por alguns canais da imprensa de que houve

noventa e cinco por cento de redução é da

mudança climática também não é verdade se

você olhar o número que saiu.

Mais ou menos dez milhões onze milhões de

reais de corte de um total de doze ou treze

era simplesmente uma emenda.

Feita pela comissão de meio ambiente no ano

passado em dois mil e dezoito emenda essa

que tinha como objetivo onze milhões e

trezentos mil reais mais ou menos sustentar o

curso tiara.

Ao encontro da copa e vinte cinco como não

houve copo e vinte cinco não tem sentido terei

emenda também nesse sentido faltou a os

veículos comentário.

Que o corte veio do ministério da economia

determinando que todas essas emendas de

comissões.

Fossem cortadas prioritariamente antiguerra

dez antes de adentrar em programas e

recursos ordinários do ministério portanto uma

desinformação completa.

E pra piorar e essa turma toda que subscreveu

manifesto fez parte em algum momento disse

que eu vou comentar agora nós estamos

tendo cortes no orçamento do governo.

Inclusive no meio ambiente mas em outras

pastas também graças a mas gestão a

corrupção a roubalheira.

Dos governos que nos antecederam eles

fizeram tanta barbaridade com a economia do

país roubaram tanto dinheiro do Brasil Itaí os

escândalos hoje mesmo estamos vendo é

novos desdobramentos dessas operações

contra os escândalos de corrupção do

passado.

Que foi graças a isso que nós estamos sendo

obrigado infelizmente a fazer um corte que

atinge todo o governo portanto não tem nada

a ver com negativa de política onde anulação

de coisas.

São do ministério que e que continua

simplesmente uma restrição orçamentária que

decorre desse passado nefasto que felizmente

foi afastado com a eleição do presidente já

bolsonaro passar palavra ao lavareda.

Mas eu gostaria só antes de lembrar quer

dizer quando o senhor fala das gestões

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passadas teve ministro aí de Itamar franco e

de Fernando Henrique Cardoso nec num tão é

envolvidos em denúncias pelo menos não é

recente só pra gente pontuar.

É isso ministro ministro nós vamos agora não

é só só um detalhe dos quais molar lá em um

ministro acha que tem um ministro desse

período né é o o os demais são do período do

PTB.

Tão energia houver uma apresentar agora três

telas aí para e estimulando digamos assim a

nossa conversa na primeira delas é uma

pesquisa do ipsos de agora do do início desse

no primeiro trimestre desse ano.

Principais preocupações do mundo é uma

pesquisa internacional do mundo com meio

ambiente primeiro lugar.

Vem aquecimento global e mudanças

climáticas inclusive nos estados unidos eles

aparecem é no topo da da agenda segundo

lugar com trinta e cinco por cento primeiro

com trinta e sete segundo lugar com trinta e

cinco por cento poluição do ar.

Terceiro quantidade de lixo que geramos

depois vem poluição da água depois de o

desmatamento numa segunda tela agora uma

pesquisa do ibope.

É de meados do ano passado maiores

ameaças à natureza do Brasil desmatamento

de florestas poluição das águas terceiro caça e

pesca em períodos proibidos em quarto

mudanças.

Quer dizer um pouco atrás e depois grandes

obras como hidrelétricas e rodovias e portos.

Por último responsabilidade de cuidar das

unidades de conservação governo setenta e

dois por cento cidadãos sessenta e seis por

cento vinte três por cento as ongs eu queria é

focar ministro daquela primeira tela.

Preocupações do mundo com meio ambiente

ver a questão da da terceiro lugar quantidade

de lixo que geramos.

É no Brasil o ministro lançou aí eu acho que no

ainda no primeiro trimestre um programa lixão

zero.

Esse é um problema dramático impacta na

saúde da população das populações sobretudo

a regiões metropolitanas me parece que por

exemplo no centro oeste ao depósito de lixo e

aterros sanitários.

É seguros etc e tal num no alcance amado que

vinte três por cento da população.

E e e o que é que qual é o objetivo qual é a

meta principal grama lixão zero ministro seja

meta dentro do do governo período governo

bolsonaro onde é que o país pode com o que é

que o país pode esperar respeito do programa.

O lavareda a primeira consideração importante

como você indicou nos slides que apresentou

foi de que o problema da poluição ambiental

da agenda de qualidade ambiental urbana é o

verdadeiro problema de meio ambiente no

Brasil qualidade do ar.

Problema do lixo contaminação do solo ao

saneamento a falta de saneamento todos

esses temas aliás que os meus antecessores

tiveram oportunidade de resolver nada fizeram

o tema ficou focado.

A zona e mudança climática que são temas de

mais glamour onde circulam mais dinheiro

também mas de qualquer forma o programa

lixão zero do ministério se dispõe a aproximar.

O mundo real das limitações dos municípios

nessa nossa lei de política nacional de

resíduos.

Sólidos problemas graves de falta de recurso

acesso logístico municípios espalhados cinco

mil em poucos municípios é no Brasil inteiro

que diria que uma grande maioria senão

quase a totalidade.

Tem graves problemas de gestão do lixo por

outro lado as empresas também é decorrente

da política de a.

Residam solos do da logística reversa enfim

também tem obrigações para cumprir perante

a sociedade esses dois grupos municípios de

um lado excessivamente onerado.

Poucos recursos bastante ausência de

conhecimento técnico do lado de cá empresas

com muitas obrigações sujeito passivo de

várias ações judiciais no sentido dos acordos

setoriais nós.

Papel e aproximar essas duas realidades gerar

também soluções que sejam estruturantes

soluções que ajudem.

É na reciclagem nos municípios na coleta

seletiva que aliás é uma barbaridade que os

municípios no Brasil sobretudo as capitais as

grandes cidades não tenham essa altura do

campeonato uma coleta seletiva obrigatória

uniforme.

Generalizada para todas elas tão de um lado

coleta seletiva reciclagem destinação

economia circular que é a destinação

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adequada e a reinserção desses produtos na

economia.

E também o aproveitamento energético na

questão de duas semanas atrás quando

lançamos o programa lixão zero que você se

refere subscrevemos os três ministérios minas

e energia meio ambiente e desenvolvimento

regional uma portaria interministerial.

Que autoriza finalmente no Brasil a fazer algo

com isso.

Faz nos países desenvolvidos há muito tempo

que é utilizar o o lixo para geração de energia

aproveitamento energético.

O Brasil precisa fazer isso os países da Europa

já fazem o japão já faz o canadá já faz enfim

todos os países desenvolvidos já fazem e até

então aqui no Brasil uma discussão e dor

lógica e dogmáticas.

Sem fim impedindo a utilização dos resíduos

para geração de energia tom são medidas

como essa lavareda que nós.

Temos tomado lá e esse é um grande objetivo

do ministério a questão dos prazos das metas

elas tão relativamente é definidas na lei de da

do programa acionados e do do PT de Reis que

eu dos resíduos sólidos e tá também.

É no programa que nós desenhamos só que

são competências que se acumulam.

A competência municipal é relativa às ações

de coleta e destinação o os estados têm um

papel importante na consecução de consórcios

em formatos regionais para resolver o

problema a exemplo do que nós.

É começamos lá em São Paulo nome no

programa que foi muito bem sucedido e no

nível federal essa.

Necessidade de articulação formulação de

política e recursos é essa com organização se

a coordenação que nós temos que fazer em

nível federal ministro eu queria observar um

ponto na percepção da sociedade.

Não é.

No Brasil desmatamento das florestas e

poluição das águas continuam vindo em

primeiro e segundo lugar segundo aquela

pesquisa do ibope que eu apresentei cujos

dados eu apresentei e é notável inclusive que

os.

Percentuais são os mesmos o ibope fez essa

pesquisa pro da blue w f e fez em dois mil e

catorze replicou agora.

São os mesmos número vinte sete por cento

no caso do desmatamento das florestas e

vinte seis por cento o caso de poluição das

águas ainda que a prioridades.

Seja como ministro apontou a questão do

poluição da poluição do ar do lixo dos grandes

centros urbanos a região metropolitanas etc

sejam tão e das águas né desculpe de uma pu

saneamento que você se referiu agora tá na

gênese beija me abre a medula desmatamento

das.

Floresta do que é que o ministro é dizer sobre

esse essa questão que a vista como principal

problema maior ameaça à natureza pela

sociedade.

Bom é é um assunto importante cuja

importância é o ministério também comunga

eu comungo com o presidente também é nós

sabemos que a amazona e é um ativo muito

grande do Brasil é da biodiversidade vários

temas ambientais.

Correlacionados a manutenção da floresta mas

nós também temos a a a ou conhecimento

enfim a visão de que há muito mais uma uma

questão de é discussão.

Museu de estratégias do que propriamente um

problema é que se inicia agora o

desmatamento começou a curva de

desmatamento começou aumentar em dois mil

e doze a sete anos atrás não é de agora o que

nós estamos fazendo agora é colocar mais

energia.

Estratégias de monitoramento fiscalizações

mais eficientes aliás hoje por coincidência

foram presos não só mais um superintendente

já é o segundo ex superintendente do ibama

de.

E é preso em operações de fiscalização lá na

amazônia outros também é profissionais de

servidores envolvidos é nessas operações

ilegais então nós temos tido assim governo

federal tem tido sim é uma atitude rigorosa

nesses.

Casos mas que não se confunde e importante

deixar isso claro em misturar as atividades

produtivas com o desmatamento ilegal é

preciso fazer essa distinção lavareda do que

que é desmatamento ilegal desmatamento

esse que nós.

Estamos continuaremos e aprofundar emos ao

combate ao desmatamento ilegal tanto e por

outro lado o respeito a quem produz o respeito

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ao direito de propriedade o Brasil tem um

código florestal.

Que a lei ambiental mais restritiva do mundo

nenhum desses países que têm a esse as

pressões sobre o mercado brasileiro tem nem

de perto uma legislação tão restritiva quanto a

nossa legislação essa que para lembrar.

Na região da amazônia.

Impõe percentuais de reserva legal da ordem

de oitenta por cento ou seja se você tem uma

propriedade você só pode dispor de vinte por

cento dessa sua propriedade os outros oitenta

por cento eles estão reservados eles estão é.

Travados pela legislação ou seja já é um

esforço muito grande da das áreas brasileiras

em prol da conservação é preciso agora o

nosso desafio para conciliar desenvolvimento

exalando com suspeita habilidade da floresta.

Agora eu te exatamente exatamente eles eu

queria é é colocar alguns dados aqui.

Quando o Brasil estava crescendo bastante a

aliás isso a ministra Marina Silva.

É colocou até percentuais quer dizer o Brasil

crescia três por cento agricultura crescer dois

por cento e o desmatamento caía depois o

Brasil hoje tá numa recessão e o

desmatamento sobe.

Né é óbvio senhor na subordem agora e isso

como senhor disse já vem de outros governos

é ainda assim no Elmo fracasso é enorme quer

dizer que a gente tem assistido inclusive agora

quer dizer não seriam necessárias medidas

mais urgentes.

Pra reverter este desmatamento esse aumento

do desmatamento lembrando que é por

exemplo fundo da amazônica o senhor até se

domingo ano de esqui é pretendia.

É colocar alguns recursos para os proprietários

que mantém a floresta como uma premiação

para quem mantém áreas preservadas isso.

Propriedades mas lembrando que esse fundo

por exemplo o os recursos vêm é desde que o

Brasil cumpra metas de redução de

desmatamento o que num tem ocorrido né se

não acha que seria algo é que de fato deveria

ser priorizado.

Claro que.

Priorizando também questões de meio

ambiente nas cidades mas que ainda é uma

questão urgente pro Brasil já que a gente tá

numa recessão quer dizer se o Brasil começou

a crescer de novo esse desmatamento se

continuarmos nesse ritmo pode ser de fato é é

virar uma coisa descontrolada.

Bom primeiro o primeiro que não há uma

comprovação da correlação entre crescimento

econômico desmatamento da amazônica é.

Como você mesmo citou houve casos em que

havia entregue crescimento econômico e o

desmatamento não era o desmatamento

acelerado que nós é ou de crescimento de dois

mil e doze para cá repito é um da tendência

de se.

Sete anos não tem nada a ver com o governo

bolsonaro muito bem a agenda de qualidade

mental urbana também é prioridade porque

também na região da amazona por exemplo

falta a.

Estou Lynch k de lixo política saneamento e

assim sucessivamente quando a gente fala do

desmatamento e aquela velha frase que já

está conhecida e é verdadeira que nós

precisamos criar mecanismos para que a

floresta em pé.

Vale a mais do que a floresta deitado ou seja

aquela que foi suprimida vegetação não

adianta teu discurso de manutenção da

floresta em pé.

Certas atitudes são contrárias ao manejo

florestal contrárias as atividades econômicas

de é extrativismo e exploração da floresta.

Cito um exemplo no final do ano passado no

apagar das luzes é a gestão do ministério do

meio ambiente anterior publicou uma lista

disse.

Peças de madeira ameaçadas que inviabiliza

completamente atividade econômica de

manejo florestal resultado.

É o próprio estado o próprio governo de um

lado dizendo que precisa criar ou ternate ver

conosco e k e de outro inviabilizando as

atividades de a alternativa econômica de

quem explora adequadamente a floresta ou

seja uma esquizofrenia.

É governamental não pode fazer isso nós

temos que escolher manter a floresta em pé e

criar mecanismos econômicos e regulatórios

legais que efetivamente ajudem a essa

atividade sem achar.

Que só essa alternativa idade vai ser

desempenhada na região.

É uma região que tem um potencial na parte a

na suas franjas enfim para um percentual de

agricultura as pessoas podem optar como é

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que você faz para não ter opção de agricultura

na franja ou seja dos vinte por cento cria

pagamento por ser vi.

Ambientais o pê ésse a.

Aliás e o que nós estamos trabalhando

ministério da da agricultura com a ministra

Tereza Cristina muito empenhada nisso junto

ao ministério do meio ambiente criar

mecanismos de financiamento pra que o

proprietário.

A luz de uma alternativa econômica que seja

positiva seja é satisfatória para ele ele possa é

portanto escolher não desmatar nem nos vinte

por cento que ele tem direito pela o código

florestal.

Mas para isso é preciso criar um mecanismo

econômico se não você vai impor uma

restrição ao direito de propriedade o direito de

produzir de empreender.

Que é absolutamente a negativa né do que diz

o dispositivo legal do código florestal é preciso

ter esse que se esse mecanismo econômico

aliás é uma forma inclusive desses países que

até agora prometeram muito pro Brasil e

fizeram muito pouco.

É uma forma desses países ajudarem a

conservar você tem uma equação econômica

que seja diretamente relacionada áreas.

Preservadas montante financeiro para cada

hectare por exemplo que o proprietário

poderia produzir e não produz ele recebe uma

quantidade de recursos equivalente ou até

superior do Kyle o que ele a auferir.

É com a exploração da área em alguma das

modalidades que aquela área poderia receber

ministro vou apresentar mas.

Três telas as últimas é do nosso programa

com dados de pesquisas de opinião do ibope é

o ibope com para o dáblio dáblio dáblio ibope

a cni primeira delas é uma pela.

É indagar vos motivos de orgulho nacional em

primeiro lugar havendo meio ambiente

riquezas naturais.

Depois qualidade de vida diversidade da

população da cultura esporte e característica

pacífica do país meio ambiente quer dizer

naturais em primeiro lugar.

Destacados com trinta e nove por cento

segundo lugar em segunda uma segunda tela

agora.

Opinião dos brasileiros sobre a natureza no

país noventa e um por cento dizem que

gostariam ter mais contato com a natureza do

que o tempo hoje em dia oitenta e dois por

cento valorizam as quais estados naturais

quando vão viajar.

Cinquenta e quatro por cento não estamos

satisfeitos com as áreas verdes que tem suas

cidades cinquenta e dois por cento dizem que

procuram sempre realizar atividades junto à

natureza e a última tela.

É percepção sobre o mundo governo bolsonaro

na área do meio ambiente quarenta e oito por

cento aprovam o governo na a bolsonaro na

área do meio ambiente quarenta e dois por

cento desaprovam.

E agora ministro duas duas questões é em

relação a isso primeiro.

A a a digamos a admiração o valor que a

sociedade que a população brasileira deposita

na questão do meio ambiente na questão da

preservação seus recursos naturais etc

aparece nessas duas primeiras.

Telas de ângulos diferentes etc e captadas

pela por essa pesquisa dáblio dáblio dáblio

ibope.

Há a pergunta que fica o seguinte o ministro e

agora me deslocando isso usando uma lente

mais geral o século passado houve.

Surgiram mundo afora inclusive no Brasil

partido os verdes ou seja partidos que

encantaram a questão do meio ambiente

colocar como seu ideário.

Central etc esse.

Partidos conseguiram chegar em alguns países

ao parlamento alemanha o caso clássico e

onde socorrido ter mais repercussão

inicialmente é no Brasil isso ocorreu também

etc mas pode se ver aí uma certa limitação de.

Parte de chegar um determinado patamar e à

medida que a questão é da preservação do

meio ambiente da valorização do meio

ambiente etc se tornou digamos.

Algo algo mais conhecido mas esposado pela

sociedade começa a pesquisa mostra os

partidos especificamente voltados coisa

questão perderam é perderam mais do que

digamos perderam boa parte da da sua razão

de ser.

Na visão do ministro primeiro lugar.

Há meio ambiente a disputa as bandeiras do

meio ambiente no caso brasileiro para mim no

voltar pra cena internacional no caso brasileiro

e vou assumir maior.

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Peso nos próximas disputas eleitorais

presidenciais é por exemplo essa é a primeira

pergunta ou não e a segunda.

Como é que o ministro ver como interpreta

esse placar que colocou em terceiro lugar no

ranking das várias áreas de governo quarenta

e oito versos quarenta e dois aprovação do

trabalho meio ambiente versos quarenta e

dois Desaprovação.

Bom nova área do imprimiu lugar você colocou

bem você conhece pesquisa melhor do que

ninguém leitura interpretação dela na verdade

me parece que há uma há um problema e por

isso que os partidos verdes e vários.

Desses que que circundam o tema tem

dificuldade em crescer mais do que o seu

nicho é porque infelizmente.

Uma associação direta entre o discurso

discurso muito bem construído um discurso

até muitas vezes valoroso da defesa do meio

ambiente com a qual nós também defendemos

mas ele não venha custo vem não vem

acompanhado da boa gestão.

Tão da gestão eficiente da entrega de

resultados é um discurso bonito mas com

pouco resultado e a sociedade acaba

percebendo isso e cobra resultados para que

haja uma aproximação entre o discurso e a

prática isso em primeiro lugar.

Segundo a o valorizar esses noventa e um por

cento dos recursos naturais nas nossas

belezas no Brasil e que absolutamente natural

seja assim recomendável elogiável.

Na app que o Brasil tem uma grande riqueza

natural parques locais maravilhosos parques

esses que infelizmente tem muito menor

visitação partes que não estamos bem

estruturados que não são convidativos.

Para que as pessoas aproveitem as belezas

naturais e as riquezas naturais do nosso país

basta ver que as praias do nordeste tão

tomadas de esgoto osceola aberto várias delas

locais maravilhosa.

As nossas unidades de conservação por

exemplo lençóis maranhenses têm um lixão

dentro dos lençóis maranhenses quer dizer é

uma vergonha que a gente tem essa riqueza

natural.

E a mais gestão das bandeiras ambientais não

seja suficiente para cuidar bem delas uma das

razões pelas quais nós nos dedicamos a esse

tema justamente para aproximar das pessoas

na cidades e levá las para a a natureza.

Essa agenda de qualidade de maneira geral no

saneamento nesses casos que eu me referi

nas áreas verdes que é uma das seis.

Tópicos da agenda de qualidade ambiental

urbana é o aumento de vegetação aumento de

áreas verdes em perímetro Urbano é uma das

seis bandeiras do ministério é dessa agenda

de qualidade ambiental urbana portanto tem

que colar.

A questão ambiental de respeito ao meio

ambiente de preservação biodiversidade a e

reconhecimento do valor das riquezas naturais

do nosso país com a boa gestão para que tudo

isso tenha encontre respaldo.

Não apenas um discurso bonito mas

resultados nós tenhamos unidades de

conservação com visitação com estrutura.

Que sejam resenha por exemplo a para

sociedade conviver com o meio ambiente com

a natureza que a gente tem e saneamento

nesses locais de riqueza do país.

Que você não viaje pelo país todo e encontre

como eu encontrei nos lençóis maranhenses

um verdadeiro lixão a céu aberto dentro de

uma unidade de conservação ou seja essa

desconexão.

São entre o discurso e a prática que talvez

faça com que haja um teto de crescimento

deste grupo que você se referiu mas nós

estamos aqui para contribuir estamos aqui

para contribuir para defender o meio ambiente

para defender esses valores defender.

A nossa riqueza natural biodiversidade

proteger ao máximo nossa ao nosso

patrimônio natural no país e para isso é

condição fundamental a isso.

Ciência administrativa a boa gestão a locação

correta dos recursos públicos em respeito ao

cidadão cujos impostos pagam essa conta e

quarenta e oito a quarenta e dois ministra sua

provação peça.

Desaprovação o que é que o ministro acredita

e esse que deixou na terça no terceiro lugar

na posição acima de várias outras áreas da

atividade governamental.

Nós temos dito eu tenho procurado primeiro

se coerente com as minhas ideias eu sou uma

pessoa que procuro ser sempre coerente

procurei ser coerente a vida inteira eu tenho

dito certas.

Certos temas levantados certas discussões no

país que ficaram até agora obscurecida por

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essa por esse patrulhamento politicamente

correto.

Aqui é certos especialistas ou dito cientistas

ou ongs fazem aliás fazem um desserviço ao

Brasil com essa campanha de difamação tanto

dentro quanto fora que não correspondem à

realidade.

Nenhuma medida é em detrimento das

questões climáticas foi tomada nenhuma

medida para destruir política ambiental foi

feita é apenas uma gritaria contra o

fechamento da torneira dez.

Farra dos recursos públicos que ver gowron

Ava até agora no na área ambiental e a

sociedade percebe isso se a percepção dessa

turma tivesse Pepper miando a sociedade

certamente não seria um para uma o num

percentual favorável.

Como eu sei que isso é destacou de quarenta

e oito por cento de aprovação ou terceira área

mais bem avaliada do governo a sociedade

teria uma visão diferente talvez até mais

próxima desses que tom a descontentes.

Com o fim da farra do dinheiro público nessa

área ministro é e não apenas no Brasil tamém

fora do Brasil a sinais de que a política

ambiental brasileira é vista com desconfiança

é o senhor faria uma viagem para Europa

agora.

Senhor depois iria se encontrar com o

presidente Jair bolsonaro em Nova Iorque bem

na Europa seiscentos e dois cientistas

assinaram manifesto é.

Exigindo que a união europeia condiciona e

assinatura de acordos comerciais com o Brasil

é a preservação do meio ambiente ao respeito

as comunidades indígenas mais.

Estando desconfiança em relação ao Brasil

nessa área que o senhor é comanda em Nova

Iorque foi aquilo com a gente sabe né o o

presidente Jair bolsonaro cancelou a sua

viagem porque houve vários.

Protestos contra a ida dele inclusive do

prefeito de Nova Iorque.

Então eu queria que o senhor comentar um

pouco esse cancelamento dessa viagem esse

manifesto de seiscentos e dois cientistas o

cancelamento da viagem do presidente Jair

bolsonaro a gente não tá passando por alguns

constrangimentos no exterior é.

Por causa das políticas que o senhor comanda

e e de outras.

Eu acho que esse constrangimento aconteceu

prefeito de Nova Iorque é um militante de

esquerda tá lá fazendo uma briga ideológica

com presidente trompa e vários.

Temas de Nova Iorque é um dos estados

unidos é o bolsonaro acabou sendo presidente

bolsonaro acabou sendo muito elegante

inclusive não antagonizar com o prefeito de

Nova Iorque ele sim foi muito deselegante não

teve uma postura institucional.

É para com o Brasil para com o presidente da

república acho que os brasileiros deviam ter

vergonha do que o prefeito de Nova Iorque

fez.

Ah e aqui é uma atitude claramente ideológica

com relação aos cientistas eu não vou tecer

comentários sobre as pessoas físicas mais.

É claro que a a o movimento internacional

ligadas as ongs ligadas as essas entidades é

que tem penetração na imprensa tem

penetração na academia no sentido de rever

beirar.

Ou seja fazer uma campanha contrária a esse

endurecimento essa moralização que nós

estamos fazendo com os recursos públicos

com os recursos que até então jorrava um

sem controle.

Pra homens para estudo para palestra de para

tudo mas parte dos beneficiados disse

inclusive membros dessa comunidade.

Científica que subscreveu manifesta tão pra

mim é uma manifestação de

descontentamento natural para quem tá sendo

prejudicado inclusive no bolso.

Por essa mudança de comportamento do

Brasil mas se você analisar na prática não há

um indicativo de uma medida sequer nenhuma

que tem a efetivamente o condão de

prejudicar o meio ambiente ao contrário.

O que prejudicou meio ambiente era contra

isso que eles deveriam ter se insurgido foi a

mais gestão do da estrutura destruindo a que

eu recebi do ministério do meio ambiente de

órgãos como e semenya ou completamente

depaul operados.

Com a sua estrutura é em frangalhos é contra

essa esse tipo de a Herança que nós

recebemos lá.

Que esse pessoal deveria assim surgem

entretanto se insurge contra a postura do

governo por uma questão basicamente

ideológica e de afinidade com as ongs e com

esse esquema que aqui.

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Tão tendo essas me essas torneiras fechadas

a em território nacional agora onde

simplesmente a gente tá chegando ao fim do

programa são muitos.

Pontos com a gente poderia abordar que eu

gostaria só pra finalizar de abordar a questão

do código florestal que foi uma lei tão

discutida tão debatida.

É tão polêmica como é que o senhor tá vendo

a lei que mudanças que podem ocorrer a lei eu

queria que se faça um pouquinho do código

florestal pra gente infelizmente é finalizar o

nosso programa de convidá lo de novo para

voltar para falar dos outros sem termos que

faltaram.

O prazer Mônica o código florestal foi

resultado de um grande trabalho feito por

várias.

Frentes ambientalistas e também o pessoal do

agro sob o comando do então deputado Aldo

Rebelo fez cerca de novecentas audiências

públicas no Brasil inteiro e estabeleceu o

congresso nacional estabelecer um texto legal.

Aqui é uma forma de conciliação de todo o

país Alice reconhecem áreas consolidadas se

dar segurança jurídica se dispõe de

mecanismos de compensação e de

recuperação ambiental ou seja é uma norma.

Que pode ter algum ou um outro ponto mais

frágil mas é uma norma que na na e regra

geral ela é boa e ela deve deveria ter sido é

cumprida na sua integralidade a grande

maioria dos obtidos ao cumprimento ao código

florestal.

Se deveu as aos aos grupos alinhados com a

visão ambientalista que não permitiram por

exemplo que o artigo sessenta e oito fosse

aplicado na sua plenitude o reconhecimento de

áreas consolidadas a passar.

Fica ação a segurança jurídica e portanto a

compensação é se insurgiram contra ele

através de ações diretas de incondicional ele

idade campanhas de demonização do código

florestal.

Como se fosse um instrumento dos ruralistas

e com isso não permitiram que o agro

pudessem avançar no Brasil mas pior do que

isso.

Geraram grandes prejuízos para o meio

ambiente portanto porque haviam áreas que

poderiam tá sendo compensadas regularizadas

em favor do meio ambiente e estão com a sua

situação congelada.

Graças essa campanha ideológica e de

demonização do código florestal.

Que vários grupos ambientalistas fizeram no

Brasil ao longo dos últimos anos início

infelizmente a gente vai ter que chegar ao fim

e convidá lo como eu já disse para voltar para

discutir os outros sem ter vocês faltaram.

Obrigada por sua presença aqui no ponto a

ponto obrigado ministro Reale cautelosamente

entre contato com a gente pelo e mail.

Aponta a roupa band ponto com ponto bê érre

pelo twitter a ruby a ponto a ponto news o

acesso nossa página no facebook muito

obrigado pela audiência.

E até a semana que vem você pode se rever o

programa de hoje todos os que já foram ao ar

no site dáblio dáblio dáblio ponto bandnews tv

ponto com ponto br muito obrigada pela

companhia e até o próximo ponto a ponto.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=22531868&e=577

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Imparcial

Data: 10/05/2019

Aterro para resíduos é orçado em R$

547,6 mil

THIAGO MORELLO Da Redação

Previsão de entrega do espaço às margens da

Rodovia Julio Budiski é de julho a agosto

Em outubro do ano passado, a Prefeitura de

Presidente Prudente anunciou a contratação

de uma empresa especializada para a

construção de um espaço destinado ao

descarte de RCCs (resíduos de construção

civil) e material inerte, que vem com o

objetivo de atender a própria demanda e a de

pequenos geradores particulares. Em obras

desde o início do ano, a concretização deste

espaço demanda custos de R$ 574.637.

Conforme a municipalidade, o terreno está

localizado em uma área municipal às margens

da Rodovia Julio Budiski (SP-501).

De acordo com o titular da Semca (Secretaria

Municipal de Meio Ambiente), Wilson Portella

Rodrigues, e como publicado por esse

periódico na cpoca, a administração municipal

encerrou o processo licitatório em setembro

de 2018, e depois disso iniciou a análise dos

documentos das empresas interessadas. Hoje,

“os trabalhos são executados pela empresa

Encotel, vencedora da licitação”, segundo a

Prefeitura. A ideia é entregar o espaço entre

julho e agosto desse ano.

Portella responde que, inicialmente, a

prioridade é concluir a obra, depois verificar

como será a utilização. Por outro lado, em

nota, o Executivo argumenta que “a princípio

o local será utilizado apenas para depósito de

resíduos inertes e de construção produzidos

pela Prefeitura. Não há previsão, neste

momento, de ampliar o serviço para geradores

particulares”.

Gera multa

E como uma das medidas que possam coibir a

disposição irregular de resíduos sólidos pela

população e empresas do ramo de caçambas,

é válido lembrar que, em maio do ano

passado, o prefeito Nelson Roberto Bugalho

(PTB) publicou a Lei 9.679/2018, que define

os valores de multas a serem aplicados aos

infratores e que variam de RS 88,98 e RS

355,95, conforme a gravidade da infração. Até

agora, a municipalidade não soube informar se

alguém foi multado.

Adequações

Na outra ponta do lápis, estão os caçambciros

que passaram a se adequar, desde quando a

proibição de descarte foi efetuada. A partir de

então, os RCCs são encaminhados ao pátio da

Coopcrcn (Cooperativa para Reciclagem de

Resíduos da Construção Civil e Demolição),

por parte daqueles que são cooperados. O

diretor comercial Alexandre Salomão, explica

que a demanda ainda é baixa, até mesmo

para a destinação do material arrecadado, que

é a britagem, isto é, fragmentação. “No

momento, tudo que chega, mesmo que pouco,

está sendo armazenado”, pontua.

O que ele não deixa de salientar é a queda no

faturamento das empresas que alugam

caçambas, promovendo, assim, adequações.

Em um desses exemplos, o proprietário da

Transcaçamba, Antônio Frederico Junior, cita o

serviço de separação. “Muita gente deixou de

contratar uma caçamba, pelo fato de não

poder mais misturar os materiais. Então,

pensando nisso, nós também oferecemos essa

possibilidade, por um valor maior, no qual

posteriormente nós mesmos fazemos a

separação para o descarte adequado”,

complementa.

Mas as adequações também chegaram à

população, de acordo com Antônio. Isso

porque ele vê um comportamento diferente do

contratante, que respeita as normas que a

Prefeitura impôs e, em muitos casos, não

utiliza a caçamba de maneira errada. “Ainda

tem muito cliente que não entende isso. Mas

depois que a demanda caiu, isso foi se

mantendo de uma forma melhor”, finaliza.

Saiba mais

Em meados de abril, no Diário Oficial do

Município, foi publicada a Lei 9.921/2019, que

institui o programa “Reciclagem de Materiais e

Restos da Construção Civil”. De autoria

original da vereadora Elza Alves Pereira, Elza

do Gás (PTB), os materiais englobados são:

pedras, pedregulhos, telhas usadas, telhas

quebradas e quaisquer outros produtos que

possam ser reutilizados. A produção resultado

do projeto será utilizada pela própria

administração pública “para qualquer

destinação que se ache necessária”, como

consta no texto da legislação. http://cloud.boxnet.com.br/y2h23u8j

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO

Covas desaloja mais de mil famílias para

transformar terreno ocupado em parque, em

SP

Mariana Zylberkan

Da passagem das retroescavadeiras, sobraram

pedaços de madeira que antes serviam de

moradia, toneladas de entulhos e apenas um

barraco em pé.

É ali onde Antônio Nogueira das Chagas, 87,

mora há mais de 30 anos. O primeiro morador da

Chácara da Esperança, terreno de 15 mil metros

quadrados no bairro Jardim Peri Alto, na zona

norte de São Paulo, conta que nunca negou um

pedaço de terra a quem como ele, sem dinheiro

para pagar aluguel, apareceu ali para montar seu

barraco.

Ao longo dos anos, a ocupação no entorno da

pequena chácara onde sua família ainda cria

cabras, galinhas e cavalos se estendeu pelas

margens do córrego do Bispo dando origem à

favela do Sapo, alvo de ação de reintegração de

posse da Prefeitura de São Paulo desde a última

segunda-feira (6). O local era ocupado de forma

irregular por cerca de 1.360 famílias.

De acordo com a gestão do prefeito Bruno Covas

(PSDB), a retirada das famílias obedeceu a uma

ação judicial que classificou o terreno como “área

de risco muito alto” por se tratar de uma área de

preservação ambiental, próxima ao Parque da

Serra da Cantareira.

Entre as famílias removidas, 946 vão receber R$

400 mensais da prefeitura como auxílio-aluguel

por um ano, segundo a administração. Apontado

como um dos gargalos do orçamento da política

habitacional na cidade, o benefício é concedido,

atualmente, a 30 mil famílias ao custo de R$

118,4 milhões por ano. “O que um pai de família

faz com R$ 400 por mês? Precisamos de moradia

digna”, diz José Barbosa, 66, vizinho de Antônio

e um dos que perderam a moradia na ação.

No sofá do barraco onde moram a filha e parte

dos 33 netos, Antônio conta que seu barraco não

foi derrubado devido a liminar da Justiça que lhe

concedeu a posse provisória. A decisão, porém,

pode ser revogada a qualquer momento. “Vou

para onde me levarem, estou no fim da vida”, diz

ele, que sofre de mal de Parkinson, tem

dificuldade de locomoção e não enxerga.

Parte do terreno onde foram derrubados quase

2.000 barracos pertence à CTEEP (Companhia de

Transmissão de Energia Elétrica Paulista), que

havia instalado ali uma linha de transmissão de

energia.

O restante, de propriedade pública, foi mapeado

pela gestão Covas para fazer parte do projeto de

parceria público-privada destinado a construir 13

mil moradias populares com investimento de R$

2,2 bilhões em seis terrenos diferentes

espalhados pela cidade.

A área a ser usada para erguer os

empreendimentos no Jardim Peri Alto fica a

poucos metros do cenário de devastação deixado

após a reintegração de posse, e é ocupada por

uma série de casas de alvenaria. Fica na parte

"urbanizada" da favela, com comércio

estabelecido, ruas asfaltadas e placas com os

respectivos nomes dos logradouros.

Onde ficavam as moradias irregulares recém-

derrubadas está prevista a criação de um parque

linear às margens do córrego do Bispo, que será

integrado ao Horto Florestal, ali perto.

Questionada, a gestão Covas não comentou a

relação entre a ação de reintegração de posse, o

projeto de moradia popular e a criação do parque

linear.

No âmbito da parceria público-privada municipal,

os apartamentos serão construídos pela iniciativa

privada em terrenos oferecidos pela prefeitura e

destinados a famílias com fonte de renda

comprovada e sem dívidas, realidade distante da

maior parte das famílias removidas.

Uma vez prontos, os empreendimentos vão ser

comercializados pelas construtoras contratadas a

preço de mercado. “Estamos sendo tratados

como invasores”, diz Francisca da Silva Barros,

66, que vivia havia mais de 20 anos no terreno e

conta que teve a casa derrubada sem ter a

chance de resgatar documentos e objetos

pessoais.

Com uma sacola vermelha nas mãos, na tarde

desta quarta, ela ainda procurava algo

aproveitável na montanha de entulho onde antes

era sua casa. Foi embora sem encontrar nada.

A montanha de entulhos ainda era cavoucada na

tarde desta quarta-feira (8) por vizinhos em

busca de pertences dos antigos moradores.

Pedaços de ferro e esquadrias de metal eram os

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

objetos mais procurados, por terem valor de

venda em pontos de reciclagem. Mas havia

também quem comemorasse ter encontrado itens

como capas de celular, roupas e brinquedos

quebrados.

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/0

5/covas-desaloja-mais-de-mil-familias-para-

transformar-terreno-ocupado-em-parque-em-

sp.shtml

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Grupo de Comunicação

Dois terços dos maiores rios estão

obstruídos por ação humana

Quase dois terços dos maiores rios do mundo

estão obstruídos por represas e outras

infraestruturas, o que ameaça os ecossistemas e

as comunidades que dependem dos mesmos,

afirma um estudo que também questiona a

hidreletricidade como alternativa às energias

fósseis.

Uma equipe internacional de cientistas examinou

quase 12 milhões de quilômetros de rios no

mundo e criou a primeira cartografia mundial do

impacto das construções humanas nestes canais.

O estudo publicado esta semana pela revista

científica Nature conclui que apenas 37% dos

246 rios que superam 1.000 km ainda são de

“corrente livre”, ou seja, sem obstáculos, e

apenas 21 deles correm de forma ininterrupta de

sua fonte até o mar.

A maioria dos canais “selvagens” fica

principalmente em regiões muito isoladas, como

o Ártico, a Amazônia e a Bacia do Congo.

“Os rios de corrente livre são tão importantes

para os homens como para o meio ambiente”,

afirmou Günther Grill, da Universidade McGill.

Esses ecossistemas e os peixes que habitam

neles são, de fato, cruciais para a segurança

alimentar de centenas de milhões de pessoas,

pois formam uma proteção contra as inundações

e aportam os sedimentos aos grandes deltas.

Os cientistas atribuem o problema às estradas

nas várzeas, às reservas de água, mas

especialmente às represas hidrelétricas.

Atualmente, existem 2,8 milhões de represas no

mundo, das quais 60 mil de pelo menos 15

metros de altura, segundo o estudo. Mais de

3.700 estão em construção ou na fase do

projeto.

Os autores apontam em particular a situação do

delta do rio Mekong. “Nesta bacia, mais de 60%

da população depende da pesca e a cada ano são

capturados mais de um milhão de toneladas de

peixes”, disse à AFP Bernhard Lehner, também

professor em McGill.

“Há muitas represas previstas no Mekong que

provavelmente provocarão um impacto negativo

sobre muitas espécies de peixes”, completou.

Em um mundo já submetido aos impactos da

mudança climática, os cientistas fazem perguntas

sobre o desenvolvimento desse tipo de energia

mais limpa que o petróleo e o carvão em termos

de emissões de gases que provocam o efeito

estufa.

“A energia hidrelétrica inevitavelmente tem um

papel a desempenhar na revolução das energias

renováveis. Mas devemos repensar algumas

coisas”, afirmou à AFP Michele Thieme, da ONG

WWF, que também participou no estudo.

“As energias renováveis são como uma receita:

você precisa encontrar as proporções adequadas

para ter, ao mesmo tempo, uma rede de energia

sustentável e um mundo natural próspero”,

completou.

Para Thieme, as energias solar e eólica “bem

planejadas podem ser opções mais viáveis para

os rios” e para as pessoas que dependem deles.

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Grupo de Comunicação

Painel - Após impor série de derrotas a Moro

e ao governo, Congresso retoma projeto que

pune abuso de autoridade

Abriu a porteira Na esteira da série de derrotas

impostas ao governo, e em especial ao ministro

Sergio Moro (Justiça), nesta quinta (9),

dirigentes de partidos articulam submeter a

votação, no curto prazo, projeto que pune o

abuso de autoridade. A ideia é, com o aval dos

presidentes das duas Casas do Congresso,

trabalhar texto que está no Senado sob a

relatoria de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e incluir

na proposta medidas de combate ao crime

organizado–esvaziando ainda uma das bandeiras

do ex-juiz.

Bumerangue A articulação para reabilitar projeto

que trata do abuso de autoridade cresceu nos

últimos dias como forma de reagir à imensa

pressão das redes e de grupos de WhatsApp

contra a retirada do Coaf das mãos de Moro.

Poder da palavra Nesta quinta, o líder de um dos

maiores partidos da Câmara contou que recebeu

mensagens de mais de 600 números

desconhecidos. Uma delas trazia texto que ele

interpretou como ameaça. Dizia que, caso

votasse pela saída do Coaf da pasta de Moro, o

deputado “acabaria PRESO!”, com a palavra em

caixa alta.

Hydra Ao adiar a votação da medida provisória

que reorganiza o organograma do Executivo,

Rodrigo Maia (DEM-RJ) expôs a desarticulação do

governo. Diego Garcia (PODE-PR), o deputado

que levantou a bola para a decisão, agiu por

simpatia a Moro e para impedir a saída do Coaf

da Justiça, mas com isso derrubou a articulação

da Casa Civil.

Hydra 2 O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil),

em nome do Planalto, avalizou a votação das

mudanças acertadas na comissão especial que

analisou a MP, entre elas a migração do Coaf do

Ministério da Justiça para o da Economia. Moro,

porém, que tem uma bancada de simpatizantes,

seguiu brigando pela estrutura.

Hydra 3 A atuação em direções opostas dos

integrantes do governo provocou risos na

oposição e certa surpresa entre líderes de

partidos de centro, que se chocaram com a

bateção de cabeça.

Sem freio A ex-diretora de Negócios da Apex

Letícia Catelani disse a aliados que quer ir à

Comissão de Relações Exteriores da Câmara

descrever o que entendeu como interferências de

Santos Cruz (Secretaria de Governo) em sua

área.

Despedida Antes de se entregar à Justiça, o ex-

presidente Michel Temer almoçou com a família e

com ex-auxiliares. Fez questão de mostrar

mensagens de juristas que criticaram a decisão

do TRF-2 de reativar sua prisão preventiva.

Despedida 2 Na quarta (8), ao saber do veredito

do tribunal, protestou: “Conseguiram acabar com

a minha vida”.

Atentai Nova rodada de pesquisa da XP

Investimentos dá sinais de que a avaliação do

governo segue em declínio. O percentual que vê

a gestão Bolsonaro como boa ou ótima ficou

estável (35%), mas o índice dos que a

classificam como ruim ou péssima oscilou cinco

pontos, de 26% para 31%, de abril para cá.

Atentai 2 A nota dos integrantes do governo que

foram avaliados caiu –inclusive a de Sergio Moro,

de 7,3 em janeiro para 6,5. A do presidente

recuou de 6,7 para 5,7. Há só uma exceção:

Hamilton Mourão. Tinha 5,5 e agora tem 5,6.

Bombeiro Paulo Guedes (Economia) escalou seu

secretário-executivo, Marcelo Guaranys, para

acalmar servidores do IBGE inconformados com o

corte de verbas do Censo. Ele dirá que não vai

faltar dinheiro e que a pesquisa é estratégica

para o país.

Visitas à Folha Paulo Skaf, presidente da Fiesp

(Federação das Indústrias do Estado de São

Paulo), visitou a Folha nesta quinta (9), onde foi

recebido em almoço. Estava acompanhado de

André Rebelo, assessor de assuntos estratégicos,

Daniela Mendes, assessora de imprensa, e Júnior

Ruiz, assessor pessoal.

Sally Lehrman, fundadora e diretora do Trust

Project, visitou a Folha nesta quinta (9). Estava

acompanhada de Angela Pimenta, coordenadora-

executiva do projeto Credibilidade.

TIROTEIO

Moro almeja poderes ilimitados, como na época

de juiz da Lava Jato, mas esquece que no meio

do caminho tem o Congresso

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Cuba permite a volta de

doutores que ficaram no Brasil após fim do

Mais Médicos

Adriano Vizoni/Folhapress

O governo de Cuba decidiu permitir a volta dos

doutores cubanos que ficaram no Brasil depois do

fim do programa Mais Médicos.

AMPULHETA

Como regra, profissionais que decidem morar nos

países para os quais foram enviados por Cuba,

descumprindo o contrato do programa, ficam

proibidos de retornar à ilha por oito anos.

TERRA FIRME

O Ministério da Saúde Pública de Cuba justificou

a medida afirmando que as promessas de

emprego aos que decidiram ficar no Brasil não

foram cumpridas. E que eles podem então

retornar, em nome da “dignidade humana” e do

direito à segurança.

VIDA BRASILEIRA

Depois do fim do programa, multiplicaram-se os

relatos de doutores que ficaram no Brasil e

passam por dificuldade.

É UMA HONRA

O jornalista e apresentador Milton Neves, da

Band, foi consultado pelo governo de Jair

Bolsonaro para fazer merchandising da reforma

da Previdência. Respondeu que sim, com honra e

convicção.

DESTINO

Questionado sobre a remuneração pelo trabalho,

respondeu: R$ 500 mil. Mas pediu que o valor

fosse revertido ao Asilo São Vicente de Paula e

para a Santa Casa de Misericórdia de

Muzambinho (MG), cidade em que nasceu. O

governo ficou de pensar.

ACORDO

O comando do Coaf, que controla as atividades

financeiras do país, foi uma das condições

colocadas por Sergio Moro a Bolsonaro para

assumir o Ministério da Justiça.

DESACORDO

Questionado, via assessoria, se poderia deixar o

cargo caso o órgão volte para o Ministério da

Fazenda, Moro não respondeu até o fechamento

da coluna.

NOVO TEMPO

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

começará nos próximos dias a reestruturar o

Fórum Brasileiro de Mudança do Clima,

coordenado hoje pelo ambientalista Alfredo

Sirkis.

CORRENTE

Integrado por representantes do governo e da

sociedade civil, o fórum se articula com as

diversas instâncias de governança climática do

país. Salles deve mudar sua composição e

rediscutir missões e estratégias.

PIPOCA

O ator Ícaro Silva, o músico e dramaturgo

Vinicius Calderoni e a atriz Caroline Abras foram

à pré-estreia do filme “45 dias Sem Você”,

realizada na Cinemateca Brasileira, na quarta-

feira (8). Os também atores Alex Morenno e

Natália Lage passaram por lá.

LEITURA

O ex-presidente Michel Temer está lendo o livro

“A Estranha Ordem das Coisas”, do

neurocientista Antônio Damásio, que ganhou de

um amigo logo depois de ter saído da primeira

prisão.

SOLIDÃO

Antes de ser preso de novo, na quinta (9), Temer

seguia a rotina de ir ao escritório, onde

conversava com poucos amigos, pessoalmente

ou por telefone.

DAQUI NÃO SAI

O governador de SP, João Doria, e o prefeito da

capital, Bruno Covas, estão convocando

entrevista coletiva para reafirmar que não

pretendem deixar que a F-1 saia de SP. O

anúncio de que a corrida irá para o Rio foi feito

com estardalhaço pelo presidente Jair Bolsonaro.

TELEFONE MUDO

Covas e Doria não foram comunicados, pela F-1,

de que haverá mudança. Um contrato diz que a

corrida fica em SP até 2020. A multa para o

rompimento é milionária. “São Paulo não abrirá

mão da F-1”, afirmou Doria à coluna. “E tudo

fará para renovar o contrato por mais dez anos.”

GARANTIA

O ex-chefão da F-1 Bernie Ecclestone disse em

mensagem à coluna que não está diretamente

envolvido com o tema. Mas afirmou que é

necessário ter certeza de que o Brasil não

perderá a corrida.

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Grupo de Comunicação

ASAS

Um helicóptero modelo H145 da marca Airbus

acabou de pousar no hangar Helicidade, em SP, e

já chama a atenção. Pintado de preto, ele tem a

logomarca da empresa de Neymar na cauda. O

prefixo é PP-NJR, as iniciais do jogador. A

aeronave, que está no nome da Helibras, é

avaliada em R$ 40 milhões.

ASA 2

Questionadas, a assessoria do craque e a da

Helibras, subsidiária da Airbus no Brasil, não se

pronunciaram.

BLOQUEIO

Em abril, a Folha teve acesso a documentos da

Anac que mostram que outras duas aeronaves

em nome de uma empresa do jogador estão

bloqueadas por ordem da Receita Federal. O

órgão cobra

R$ 69 milhões em impostos por conta de um

processo por sonegação fiscal.

SÓ AS CACHORRAS

A festa A Favorita, feita pela promoter brasileira

Carol Ribeiro, vai ter a primeira edição em

Toronto, no Canadá.

São esperadas 3.500 pessoas para os shows de

Valesca Popozuda e G15, MC que entrou no lugar

no MC Sapão.

DE OLHO NA TELA

O programa “Luana É de Lua”, protagonizado

pela atriz e apresentadora Luana Piovani, foi

lançado em festa na Casa das Caldeiras, em SP,

na terça (7).O artista plástico Tico Canato, a

modelo e apresentadora Renata Kuerten, o ator

Luciano Szafir e a cantora Luhanna

compareceram.

CURTO-CIRCUITO

A PerifaCon estreia na sexta (10) dois

minidocumentários na Matilha Cultural.

Eugênio Pacelli palestra na sexta (10) sobre

colaboração premiada. No Warde Advogados, nos

Jardins.

Tatiana Nunes, debate sobre Direito Desportivo.

Na sexta (10), na escola Móbile.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/05/cuba-permite-a-volta-de-

doutores-que-ficaram-no-brasil-apos-fim-do-

mais-medicos.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO

Governo fará revisão geral das 334 áreas de

proteção ambiental no País

Campos Gerais. Salles solicitou ao ICMBio que avalie a possibilidade de cancelar decreto de parque nacional, como reivindica a bancada do agronegócio Foto: Denis Ferreira Neto/Estadão

BRASÍLIA - O Ministério do Meio Ambiente (MMA)

vai fazer uma revisão geral das 334 unidades de

conservação no Brasil, atualmente administradas

pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade

(ICMBio). Um grupo de estudo está sendo

montado dentro do MMA para fazer esse

trabalho. O ministro Ricardo Salles afirmou ao

Estado que parte dessas unidades “foi criada sem

nenhum tipo de critério técnico” e destacou que

seu objetivo é fazer “um trabalho de revisão

preciso na lei que nunca foi feito”.

As 334 áreas protegidas equivalem a 9,1% do

território nacional e a 24,4% da faixa marinha do

País. Essas unidades estão distribuídas em 12

categorias diferentes, sendo cinco delas de

proteção integral e, portanto, com regras rígidas

de acesso e utilização, e sete de uso sustentável,

que permite diversos níveis de exploração.

O Estado apurou que o MMA não descarta alterar

as categorias ambientais de cada região,

transformando áreas hoje restritas em locais

abertos a práticas como turismo e extrativismo.

Em alguns casos, o governo avalia levar adiante

a revogação de unidades de conservação, mas

isso só pode ser feito por meio de medida

provisória ou projeto de lei. Na prática, cada

mudança teria de passar pelo crivo do

Congresso.

O ministro Ricardo Salles disse que o MMA vai

colocar tudo na mesa para que seja reavaliado.

“Vamos criar um grupo de trabalho para analisar

o processo de criação e categorização de todas

as unidades de conservação federais”, declarou.

O ministro destacou que, de 2006 para cá, quase

190 unidades de conservação teriam sido criadas

pelos governos petistas “sem nenhum tipo de

critério técnico”. A consequência, afirmou Salles,

é que hoje elas “acumulam passivos de

indenização e conflitos fundiários”. “Vamos

acabar com isso.”

Na quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro

reforçou sua intenção de revogar o decreto que

criou a Estação Ecológica de Tamoios, onde foi

multado pelo Ibama por pesca ilegal, em 2012. O

presidente disse que pretende transformar o local

em uma “Cancún brasileira”. Estação Ecológica é

um dos tipos de florestas protegidas que não

podem ser exploradas comercialmente. No caso

da unidade de Tamoios, em Angra, a área está

protegida desde 1990, por decreto do ex-

presidente José Sarney.

Em janeiro, o Ibama anulou a decisão que

multava Bolsonaro em R$ 10 mil, pelo flagrante

de pesca irregular no litoral fluminense. Em

março, o servidor do Ibama que aplicou a multa

foi exonerado do cargo que ocupava. “A Estação

Ecológica de Tamoios (em Angra) não preserva

absolutamente nada e faz com que uma área

rica, que pode trazer bilhões (de reais) por ano

para o turismo, fique parada por falta de uma

visão mais objetiva, mais progressista disso daí”,

disse o presidente na quarta-feira.

Ricardo Salles também tem mobilizado o

Ministério do Meio Ambiente para rever decretos

de unidades de conservação. O ministro

antecipou que sua ideia é que as primeiras

alterações de áreas e categorias sejam feitas no

segundo semestre deste ano.

Em março, Salles determinou ao ICMBio que

avalie a possibilidade de cancelar o decreto do

Parque Nacional dos Campos Gerais, no Paraná.

A unidade de 21.298 hectares foi criada em

2006, durante a gestão do ex-presidente Luiz

Inácio Lula da Silva. O ministério analisa pedidos

da bancada do agronegócio para abrir a área.

O MMA já atuou diretamente para que o Ibama

revisse um parecer técnico feito pelo próprio

órgão, com o propósito de autorizar o leilão de

campos de petróleo localizados na área do

Parque Nacional de Abrolhos, santuário ecológico

localizado no litoral da Bahia.

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Grupo de Comunicação

Conforme documentos oficiais do MMA revelados

pelo Estado, o presidente do Ibama foi procurado

pelo ministério, para que revisasse a decisão

técnica do órgão, por causa da “relevância

estratégica do tema”. O presidente do órgão,

Eduardo Fortunato Bim, atendeu ao pleito do

ministério, liberando o leilão.

Parque nacional

No mês passado, Salles esteve com produtores

no Parque Nacional Lagoa do Peixe, no Rio

Grande do Sul, com o mesmo compromisso de

rever o decreto desta unidade. No encontro, o

ministro determinou a abertura de processo

administrativo disciplinar contra funcionários do

ICMBio, após cobrar a presença deles no evento.

Eles justificaram que não foram convidados.

O episódio levou ao pedido de demissão do então

presidente do ICMBio, seguido por outros três

pedidos de exoneração conjunta de diretores do

órgão. Após o episódio, o diretor do parque

nacional foi exonerado pelo ministro.

Para recompor o órgão, o ministro optou por

nomear policiais militares para cargos de

diretoria.

Entenda as diferentes categorias de preservação

Estação ecológica

Área de proteção integral, para preservação da

natureza e pesquisas científicas. Só é permitido o

uso indireto dos recursos naturais, ou seja,

utilização que não envolva consumo, coleta, dano

ou destruição de recursos. É proibida a visitação

pública, exceto com objetivo educacional.

Reserva biológica

Área de proteção integral, com preservação

integral de fauna e flora, sem interferência

humana direta ou modificações ambientais. A

exceção fica por medidas de recuperação de seus

ecossistemas alterados e de ações de manejo

necessárias para recuperar e preservar o

equilíbrio natural. A visitação é restrita a caráter

educacional e a pesquisa depende de autorização

prévia.

Parque nacional

É o tipo mais popular e antigo de unidades de

conservação para ecossistemas de relevância

ecológica e beleza cênica. Permite a realização de

pesquisas científicas, atividades educacionais,

recreação e turismo ecológico.

Monumento natural

Área de proteção integral para preservar locais

naturais raros. Pode ser formado por

propriedades privadas, desde que acordado com

o setor público. É permitida visitação.

Refúgio de vida silvestre

Área de proteção integral para ambientes de

reprodução de espécies de fauna e flora

residentes ou migratórias. Pode envolver áreas

públicas e privadas.

Área de proteção ambiental (APA)

Uso sustentável. Área em geral extensa, com

certo grau de ocupação humana, as APAs têm

como objetivo proteger a diversidade biológica,

disciplinar o processo de ocupação e assegurar a

sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Cabe ao Instituto Chico Mendes estabelecer

condições para pesquisa e visitação.

Área de relevante interesse ecológico

Uso sustentável. Área em geral de pequena

extensão, com pouca ou nenhuma ocupação

humana, que abriga exemplares raros de fauna e

flora regionais.

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Grupo de Comunicação

Floresta nacional

Uso sustentável. Área com cobertura florestal de

espécies nativas, criadas com o objetivo básico

de uso sustentável dos recursos florestais e

pesquisa. É permitida a permanência de

populações tradicionais, visitação pública e a

pesquisa.

Reserva extrativista

Sustentável, é utilizada por populações

extrativistas tradicionais, agricultura de

subsistência e criação de animais de pequeno

porte. Sua criação tem o objetivo de proteger os

meios de vida e a cultura dessas populações.

Reserva de fauna

Uso sustentável. Área com populações de

animais de espécies nativas, terrestres e

aquáticas, residentes ou migratórias, voltada

para estudos científicos. A visitação pública é

permitida, desde que compatível com o manejo

da unidade. É proibida na área a prática da caça

amadorística ou profissional.

Reserva de desenvolvimento sustentável

Abriga populações tradicionais, que vivem

basicamente em sistemas sustentáveis de

exploração dos recursos naturais, desenvolvidos

ao longo de gerações.

Reserva particular do patrimônio natural

Uso sustentável. São unidades em áreas

privadas, com o objetivo de conservar a

diversidade biológica local. O cidadão atua na

proteção ambiental, com incentivos como isenção

de impostos.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,governo-fara-revisao-geral-das-334-areas-

de-protecao-ambiental-no-pais,70002822999

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Grupo de Comunicação

Concorrência e sustentabilidade

- Opinião - Estadão

Já se diz, com muita proficiência, que dentre os

produtos campeões de vendas nos próximos anos

certamente estará a sustentabilidade. Com isso o

que se quer dizer é que ela será o primeiro

requisito para tudo o que se pretender

comercializar em nível mundial, tornando-se um

fator concorrencial diferenciado entre as

empresas e os países. Maçãs, bananas, carne,

soja, automóveis, café, laranja, roupas, minério,

serviços e tudo o mais que se possa imaginar

estará incluído nessa exigência.

A exigência de sustentabilidade surgiu de início

nos mercados mais avançados e sofisticados da

Europa e dos Estados Unidos, mas avançou

rapidamente e hoje já está presente na maioria

dos países que se dedicam ao comércio mundial.

Os consumidores aprenderam a ler os rótulos e a

identificar os selos de sustentabilidade nos

produtos.

Mas o que é ser sustentável?

O termo, que tão rapidamente vem tomando

corpo na vida das pessoas, não tem uma

definição clara e precisa e talvez nunca venha a

ter, mas sabe-se que significa cuidados com o

meio ambiente, com a qualidade e segurança dos

produtos oferecidos ao consumidor, com os

aspectos sociais da produção agrícola, industrial

e extrativista, e também em relação aos

serviços. Na esteira dessas exigências, e como

marca do atendimento desses requisitos,

surgiram em todo o mundo organizações

variadas oferecendo critérios a serem observados

e certificações que possam servir de garantia da

sua observância, cujos estatutos podem

facilmente ser encontrados nos seus sites na

internet. Ali também se acham explicitados os

requisitos que precisam ser preenchidos para a

certificação e a aposição do selo a ser afixado no

produto e que permitirá ao consumidor

interessado identificá-lo como sustentável

segundo os referidos critérios. Estes, por sua

vez, variam e hoje já se pode verificar a

existência de uma competição entre essas

entidades certificadoras em busca de mercado

para seus selos, que a cada dia se tornam um

produto mais procurado.

Grandes e pequenas empresas empenham-se em

ser conhecidas como sustentáveis por meio

dessas certificações e desses selos. Se isso

começou com algumas empresas indicando que

seus processos atendem a tais ou quais

requisitos, hoje precisam mais do que isso, pois

há que demonstrar que toda a cadeia de

produção na qual se acham inseridas atende a

essas exigências.

Assim, é necessário haver rastreabilidade na

sustentabilidade. Por isso é identificada a origem

primeira da matéria-prima, o local do seu cultivo,

se vegetal, da extração, se mineral, ou de

criação, para os produtos de origem animal. De

forma a assegurar que não provêm de áreas

ilegalmente desmatadas, de extração ilegal, qual

foi a forma de cultivo e de criação, quais os

insumos utilizados na agricultura, como

sementes, fertilizantes, defensivos e

conservantes, qual a alimentação fornecida aos

animais, o transporte, a forma de

industrialização, além do abate sem sofrimento e

outra vez a conservação.

Diante da variedade dos gostos e conceitos dos

consumidores, hoje diariamente motivados a

considerar esses fatores nas suas compras e as

especificidades dos requisitos exigidos por

diferentes entidades certificadoras, dedicadas a

esse novo produto, não são poucas as empresas

que se dispõem a obter a certificação de diversas

ou de todas elas, como forma de atender à

clientes a que se vinculam preferencialmente as

exigências específicas de uma ou outra.

Dessa forma a sustentabilidade passou a ser

forte ingrediente concorrencial na vida das

empresas.

Por todas essas razões, investimentos,

aperfeiçoamentos, inovações, mudanças no

relacionamento com fornecedores e

colaboradores hoje só ocorrem depois de

avaliados e aprovados os seus impactos nos

critérios de sustentabilidade que se deseja

manter ou atingir.

Como se trata de critérios relacionados a uma

diversidade de áreas de conhecimento, as

equipes responsáveis por sustentabilidade nas

empresas precisam ser multidisciplinares e não

raramente contar com apoios específicos

externos para darem conta da sua missão. Isso

vem modificando a estrutura organizacional de

muitas empresas, alterando a distribuição de

funções, com ganhos e perdas de poder dentro

dessas organizações. Nada disso é fácil nem pode

ser feito num simples piscar de olhos.

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Grupo de Comunicação

Todos os que se têm preocupado com a questão,

e as empresas em especial, sabem que os

ajustes a esse novo mundo sustentável exigem

tempo, recursos e aprimoramento continuado e

infinito, sem retardos e sem atropelos, na

medida em que o avanço tecnológico e as

inovações se tornam sócio e economicamente

viáveis.

Além disso tudo, é também preciso levar em

conta que algumas dessas ONGs já estão se

tornando verdadeiras empresas e que,

dependendo do prestígio alcançado por seus

selos e da possibilidade de fazer e acrescentar

exigências para o seu uso, podem passar a

dispor de verdadeiro poder sobre as empresas

que se tornarem dependentes dessa identificação

para a venda dos seus produtos. Algumas das

certificadoras exigem informações

concorrencialmente sensíveis e cobram royalties

de seus clientes, muitos deles concorrentes

diretos, o que certamente virá a atrair a atenção

das autoridades de defesa da livre-concorrência.

Nesse contexto, sendo o Brasil forte exportador

de commodities agrícolas que se transformam

em alimento humano, o país vem

experimentando crescente pressão dos

importadores para se adaptar rapidamente a

esses novos critérios, sem o que terá sérias

dificuldades em colocar seus produtos nos

mercados mundiais mais exigentes. Ser

conhecido como um país cujas empresas prezam

a sustentabilidade e estão aptas a prová-lo é algo

que não pode ser negligenciado se nos quisermos

manter concorrencialmente ativos e bem

remunerados no comércio internacional.

Onofre Carlos De Arruda Sampaio, O Estado De

S.Paulo

*Advogado

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-

aberto,concorrencia-e-

sustentabilidade,70002822745

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Grupo de Comunicação

É a lama, é a lama

- Economia - Estadão

Elena Landau*, O Estado de S.Paulo

Esta semana o relatório do senador Tasso

Jereissati para a MP 868 foi aprovado na

Comissão Especial. É um assunto urgente. No

Brasil, quase 35 milhões de pessoas não têm

acesso à água tratada e quase metade da

população não tem serviço de coleta de esgoto.

Espero que esse quadro vergonhoso sensibilize

os nossos parlamentares, porque a votação nas

duas Casas tem de ocorrer até dia 3 de junho

para que a medida provisória não caduque.

É espantoso como um projeto de lei de tamanha

importância possa enfrentar dificuldades para sua

aprovação. A resistência maior vem dos ditos

“partidos progressistas”. A ampliação do acesso

ao saneamento básico é uma questão de justiça

social. Vivendo no esgoto não há igualdade de

oportunidades possível. Hoje ainda convivemos

com dois Brasis: no Sudeste, o índice de

abastecimento de água é 91,2% e o de coleta de

esgoto 78%; no Norte é 55,4% e 10,5%. Numa

ponta, o Amapá tem a pior estatística do País,

com investimento per capita de R$ 30, na outra,

São Paulo com dez vezes mais.

A MP desenha um novo marco regulatório. É um

passo gigante para a superação do fosso entre

cidadãos brasileiros. Traz soluções para os

problemas que afastam as empresas privadas.

Elas atuam em apenas 6% do setor, mas

respondem por 20% do investimento total. Ou

seja, proporcionalmente, aplicam bem mais que

o setor público. A consequência são indicadores

de qualidade, em média, melhores do que as

estatais.

Os que se opõe ao projeto são, em sua maioria,

simplesmente contra a possibilidade de

privatização. Ignoram que a insegurança

regulatória afeta investimentos tanto públicos

quanto privados, que juntos não somam a

metade dos gastos necessários para a

universalização. Esquecem também da absoluta

falta de recursos públicos que não tem solução a

curto prazo, mesmo com a aprovação da reforma

da Previdência. Deixam em segundo plano a

péssima qualidade de vida de milhões de

brasileiros para defender velhos interesses

corporativos.

A privatização é crucial para reverter essa

tragédia nacional. A meta para universalização

prevista para 2033 não será alcançada. O

investimento anual é menos da metade do

necessário. Não é por acaso que, segundo a

OMS, estamos em 123.º lugar no ranking do

saneamento.

O projeto traz mais segurança jurídica ao setor.

Ataca dois pontos relevantes: a multiplicidade de

regras e os entraves decorrentes da titularidade

municipal. Hoje, cada município pode estipular as

próprias condições para a operação, ainda que

não tenham competências para fiscalização. O

relatório aprovado contorna esses problemas

propondo a harmonização das regras e ampliação

da atuação da Agência Nacional de Águas (ANA),

que deverá definir normas de referência nacional,

ajudando a simplificar todo o sistema regulatório.

Ao criar o conceito de prestação regionalizada,

permite a reunião de diferentes municípios numa

única operação, sem eliminar a possibilidade de

prestação de interesse local. E ainda garante que

os municípios com menor atratividade façam

parte dos blocos mais disputados.

Outros fatores importantes para a atração de

investidores são a solução de conflitos por

mediação e o reembolso de investimentos não

amortizados.

Em 2016, 18 Estados procuraram o BNDES para

apoio na venda de suas empresas de

saneamento. Pouco se avançou até o momento

por conta de um marco regulatório confuso. A

nova lei é necessária para destravar essas

operações de venda.

Em meados dos anos 90, vários governadores

venderam ativos, na grande maioria, empresas

distribuidoras de energia, porque necessitavam

de recursos para novos investimentos. Com

exceção de poucas distribuidoras que

permaneceram estatais, os indicadores de

qualidade melhoraram significativamente no

setor elétrico. Lucraram os contribuintes e

usuários desse serviço que, a exemplo da

telefonia, é hoje universal.

Duas décadas depois, o quadro se repete:

restrição fiscal e ativos estatais que necessitam

de vultosos investimentos. Novamente, a

privatização das empresas estaduais é parte da

solução. O mesmo choque de qualidade pode

acontecer com saneamento.

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Não dá para deixar essa oportunidade passar

quando em pleno 2019 quase metade dos

brasileiros vive na lama.

*Economista E Advogada

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e

-a-lama-e-a-lama,70002822833

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Prefeitura quer cortar árvores contra

infestação de pombos em Presidente

Prudente

José Maria Tomazela , O Estado de S.Paulo

SOROCABA - A prefeitura de Presidente

Prudente, no oeste do Estado de São Paulo,

decidiu cortar árvores para reduzir a presença de

pombos na Praça Monsenhor Sarrion, à frente da

Catedral, considerada um dos cartões postais da

cidade.

Praça Monsenhor Sarrion em Presidente Prudente (SP) Foto: Yuri Greghi / Prefeitura de Presidente Prudente

Após análise do corpo técnico da Secretaria do

Meio Ambiente, o prefeito Nelson Bugalho (PTB)

anunciou o corte de 12 oitis, espécie frondosa,

bastante usada em arborização urbana.

Conforme o estudo, os oitis servem de poleiro

para os pombos e sua retirada vai forçar a

dispersão das aves. A medida ainda depende de

aval do Ministério Público Estadual.

Moradores se dividem sobre a proposta. O taxista

Alcides de Souza, que trabalha há 20 anos na

praça, disse que a infestação de pombos

aumentou nos últimos anos. "São várias

centenas dele e está insuportável, pois fazem

uma sujeira enorme e a praça precisa ser lavada

todo dia. O carro fica imundo, mesmo protegido

com uma capa", disse. A estudante de química

Maristela Candido acredita que a supressão das

árvores não resolve. "Os pombos vão migrar para

outras áreas da cidade que tem árvores, como o

Parque do Povo. Irão cortar lá também?",

questionou.

Em audiência pública realizada na manhã desta

quinta-feira, 9, na Câmara, houve discussão

entre populares e o secretário do Meio Ambiente,

Wilson Rodrigues, que fazia a defesa da medida.

Moradores sugeriram alternativas, como poda

drástica das árvores. O padre José Antônio de

Lima, pároco da Catedral de São Sebastião,

também afetada pelos pombos, defendeu a

medida. "É uma questão de racionalidade. Acho

preferível substituir 12 árvores do que gastar 16

mil litros de água todos os dias para lavar as

calçadas e bancos da praça", disse.

Conforme a prefeitura, na praça central existem

39 árvores de médio e grande porte e, para cada

oiti cortado, serão plantadas duas ou três

palmeiras. "Neste primeiro momento, vamos

erradicar 12 delas e observar como as aves se

comportam. Se for necessário, depois faremos

novas retiradas", informou o prefeito. Se o corte

for autorizado, o município também fará uma

reforma na praça, com a substituição dos bancos

atuais e reforço no paisagismo. O Ministério

Público deve analisar ainda esta semana no

pedido de corte das árvores.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,prefeitura-

quer-cortar-arvores-contra-infestacao-de-

pombos-em-presidente-prudente,70002822266

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO

Crise eleva número de catadores e reduz o

lixo

Por Thais Carrança | De São Paulo

O número de catadores informais de material

reciclável no Brasil aumentou 48% entre

dezembro de 2014 e o mesmo mês de 2018. Só

no ano passado, a alta foi de 21% na quantidade

de pessoas que recorrem ao lixo como forma de

renda. E esse crescimento traz outros aspectos

perversos: a entrada dos novos catadores

aumenta a competição no mercado de

reciclagem. Além disso, a queda no consumo

devido à crise econômica diminuiu a geração de

resíduos recicláveis. Trabalhadores mais antigos

na atividade observam que menos material chega

às cooperativas, o que reduz o faturamento

distribuído aos cooperados.

Os catadores informais eram 268 mil em

dezembro de 2018, ante 180,5 mil no último mês

de 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional

por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua,

compilados por Daniel Duque, do Instituto

Brasileiro de Economia da Fundação Getulio

Vargas (Ibre-FGV), a pedido do Valor.

Essas pessoas tinham renda mensal de R$ 690

no fim do ano passado, cerca de 30% da renda

média nacional (R$ 2.243). A maioria (67%) é

negra, 72% são homens e 74% têm apenas o

ensino fundamental incompleto ou nenhuma

instrução.

https://www.valor.com.br/brasil/6248467/crise-

eleva-numero-de-catadores-e-reduz-o-lixo

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Crise multiplica catadores, mas reduz o lixo

Por Thais Carrança | De São Paulo

O número de catadores informais de material

reciclável cresceu 48% no Brasil entre dezembro

de 2014 e igual mês de 2018. Somente no ano

passado, houve alta de 21% na quantidade de

pessoas que recorrem ao lixo como fonte de

renda, em mais uma evidência de que a tímida

melhora recente da ocupação está se dando em

vagas de baixa qualidade e remuneração.

A entrada dos novos catadores aumenta a

competição no mercado de reciclagem, e

trabalhadores mais antigos observam que menos

material chega às cooperativas via coleta

municipal, o que reduz o faturamento distribuído

aos cooperados. Além da maior competição entre

catadores, a queda do consumo devido à

recessão reduziu a geração de resíduos

recicláveis.

Os catadores informais de material reciclável

somavam 268 mil em dezembro de 2018, ante

180,5 mil no último mês de 2014, segundo dados

da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

(Pnad) Contínua, compilados por Daniel Duque,

do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação

Getulio Vargas (Ibre-FGV), a pedido do Valor.

Os catadores informais tinham renda mensal de

R$ 690 em 2018, cerca de 30% da renda média

nacional (R$ 2.243). A maioria (67%) é negra,

72% são homens e 74% têm apenas o ensino

fundamental incompleto ou nenhuma instrução.

O levantamento soma as categorias de

"catadores de lixo e material reciclável" e

"classificadores de resíduos", conforme a

Classificação Nacional de Atividades Econômicas

(CNAE).

"Em 2017 e 2018, houve uma recuperação do

mercado de trabalho, com aumento da população

ocupada via informais e trabalhadores por conta

própria", lembra Duque. "O movimento dos

catadores está em linha com essa tendência

geral, em que pessoas desempregadas há muito

tempo, ao não encontrar emprego, buscam

outras formas de ocupação de menor

rendimento, mas que são uma maneira de

aumentar a renda da família num momento de

crise."

Esta é a realidade do baiano Reginaldo Moreira,

de 46 anos e que coleta latas de alumínio,

papelão e garrafas PET há um ano pelas ruas de

São Paulo. Com os R$ 600 por mês que consegue

na coleta, Moreira sustenta a filha de 17 anos e a

esposa, antes arrumadeira e agora

desempregada.

O catador trabalhava anteriormente como

ajudante geral e servente de pedreiro, ocupações

em que conseguia ganhar cerca de R$ 1 mil por

mês, diz. Após três anos de desemprego e sem

encontrar nem bicos na construção civil, recorreu

à catação. "Quero voltar a trabalhar, estou

juntando dinheiro para fazer um curso de

vigilante", planeja Moreira.

A trajetória dele é a de muitos dos novos

catadores. A reportagem do Valor conversou com

alguns deles durante o protesto de 1º de maio,

realizado pelas centrais sindicais no vale do

Anhangabaú, na capital paulista. Por

coincidência, ou talvez de forma reveladora da

situação econômica atual, todos eram homens de

meia idade e desempregados da construção civil

- o setor perdeu quase 1 milhão de postos entre

dezembro de 2014 e 2018.

Adão Araújo, de 38 anos, conta que nunca

trabalhou registrado. Em Juazeiro (BA), foi

ajudante de obra, ajudante de caminhoneiro e

auxiliar de limpeza. Com três filhos para criar,

veio para São Paulo há seis meses em busca de

trabalho. Ainda sem oportunidade, cata latas.

Com os cerca de R$ 30 que consegue por dia

vendendo o material a R$ 4,50 o quilo, paga o

ônibus do albergue onde mora na Zona Leste

para o centro, compra um lanche e imprime

currículos. "Perguntam da minha experiência,

mas eu não tenho nada para mostrar na carteira

de trabalho", diz.

Mas nem todos os novos catadores são

trabalhadores mais experientes que perderam o

emprego. Há também jovens em início da vida

profissional que estão vendo na coleta de

recicláveis a única oportunidade. Milena do

Santos de Jesus, de 19 anos e moradora do

bairro de São Mateus, na Zona Leste paulista,

trabalha há três meses como separadora de

resíduos em uma cooperativa.

Antes, tentou ganhar a vida fazendo bicos de

faxina, mas, após um período desempregada, viu

na reciclagem a esperança de uma renda mais

estável. "É bom trabalhar aqui, faço de tudo:

separo PET, trabalho na esteira, o que me pedir,

eu faço", diz. Ainda está trabalhando sem

receber, mas espera ter um salário fixo para

tocar a vida com seu marido, que está

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

desempregado e faz bicos eventuais como

mecânico.

Nanci Darcolete Mesquita, que assumiu

recentemente a administração da cooperativa

Casa do Catador, onde trabalha Milena, conta

que as cooperativas hoje enfrentam duas

dificuldades. "Observamos nos últimos anos uma

mudança dos materiais, como as sacolinhas de

mercado, que hoje são biodegradáveis e temos

muita dificuldade para encontrar compradores,

ou a garrafa Shefa, que substituiu algumas

embalagens Tetra Pak, e ainda não tem

colocação no mercado, além das embalagens

laminadas, de comercialização difícil", conta

Nanci. "O volume de rejeitos das cooperativas é

grande devido a esses materiais. Metade do que

chega volta pro lixo."

A outra dificuldade é fruto do aumento do

número de catadores nas ruas. "Eles vão na

frente, garimpando o que é melhor, então a

empresa de coleta acaba pegando só o rejeito",

afirma Nanci. "Para as cooperativas, diminuiu o

material de qualidade, então precisamos

processar muito mais material para ter a retirada

dos cooperados."

A catadora conta que a Casa do Catador chegou

a ter 80 cooperados, mas atualmente tem

apenas 19, devido às dificuldades financeiras.

"Não é culpa dos catadores, que estão na rua

porque precisam", avalia. "Precisaria de fato de

um trabalho de educação ambiental, porque, se

mais pessoas separassem seu lixo nas casas,

teria material para todo mundo."

Além da mudança dos materiais e da maior

competição, a redução do consumo também tem

efeito sobre a oferta de resíduos recicláveis. O

consumo aparente de plástico caiu 15,4% entre

os anos de 2012 e 2017, enquanto o de alumínio

recuou 15,2% e o de papel e papelão encolheu

9,8%, segundo dados do Compromisso

Empresarial para Reciclagem (Cempre).

"Esta queda decorre da crise econômica no

período de 2014-2015, interrompendo o ciclo de

crescimento previsto nos anos anteriores, o que

afetou a geração de resíduos recicláveis, em

linha com a redução do consumo aparente dos

materiais, com uma retração de 5,2%", observa

a entidade, em relatório técnico. Ainda assim,

houve aumento acumulado de 12,3% no volume

de resíduos recicláveis recuperados, equivalente

a 1,533 mil toneladas por dia.

Para Victor Bicca, presidente do Cempre, o

aumento da recuperação de materiais está

relacionado à conclusão, no início de 2018, da

primeira fase do acordo setorial para logística

reversa de embalagens, parte da Política

Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). "Apesar do

momento de grande recessão econômica,

tivemos um aumento de 28% na taxa de

recuperação de materiais entre 2012 e 2017",

afirma. A taxa de recuperação passou de 24,8%

para 31,9% neste intervalo, alta de 7,1 pontos

percentuais.

Segundo Bicca, o aumento do número de

catadores é fenômeno cíclico. "Toda vez que há

crise econômica, em que o mercado de trabalho

formal diminui, há um crescimento do trabalho

informal, principalmente dos catadores

autônomos, que coletam material pelas ruas e

vendem aos recicladores", diz. "Na medida em

que a atividade econômica volta, as pessoas

migram para a construção civil."

Davi Amorim, coordenador de comunicação do

Movimento Nacional dos Catadores de Materiais

Recicláveis (MNCR), avalia que o crescimento do

número de catadores na crise pode ser ainda

maior do que o revelado pela pesquisa do IBGE.

Isso porque muitas pessoas que têm a coleta

como fonte de renda se consideram

desempregadas e não ocupadas como catadoras.

Além disso, como muitos catadores são

moradores de rua ou vivem precariamente em

lixões, sua presença na população acaba sendo

subestimada pela Pnad, que é uma pesquisa

domiciliar. Amorim diz ainda que a pesquisa, por

sua metodologia, também tende a subestimar a

parcela de mulheres entre os catadores, já que

muitas delas, ao serem entrevistadas em

domicílio, informam que sua ocupação principal é

de dona de casa.

https://www.valor.com.br/brasil/6248485/crise-

multiplica-catadores-mas-reduz-o-lixo

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

91% dos países cresceram mais que o Brasil

de 2011 a 2018

Por Sergio Lamucci | De São Paulo

Mais de 90% dos países do mundo cresceram

mais do que o Brasil entre 2011 e 2018, um sinal

eloquente do péssimo desempenho da economia

brasileira nesta década. No período, 174 países

de uma amostra de 191 - ou 91% - tiveram uma

expansão do PIB mais forte que a do Brasil,

segundo estudo do economista Marcel

Balassiano, do Instituto Brasileiro de Economia

da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). A

comparação tem como base números do Fundo

Monetário Internacional (FMI).

Para Balassiano, a década de 2011 a 2020

deverá mostrar o pior resultado do Brasil na

comparação internacional pelo menos desde

1980, quando começa a série do FMI.

Considerando as estimativas do Fundo para 2019

e 2020, 90% dos países terão apresentado "um

crescimento real do PIB maior do que o

brasileiro", escreve ele. "Nas décadas de 1980 e

1990, por volta de 70% dos países cresceram

mais do que o Brasil, e na década dos anos 2000,

o número foi de 56%."

Balassiano observa que o FMI projeta um

crescimento para o Brasil neste ano de 2,1%,

acima da estimativa de 1,8% do Ibre e do 1,5%

do consenso de mercado. "Para 2020, o Fundo

prevê um crescimento de 2,5%", em linha com

as expectativas dos analistas.

Na recessão, o PIB recuou em 2015 e em 2016,

caindo 3,5% e 3,3%, pela ordem. Foi o "o pior

biênio de crescimento econômico em mais de

cem anos", afirma Balassiano. "A outra vez que o

PIB brasileiro recuou por dois anos consecutivos

foi em 1930 e 1931, logo após a crise de 29".

Além disso, a retomada "pós-recessão tem sida

lenta e gradual, com um crescimento de apenas

1,1% tanto em 2017 quanto em 2018", como

ressalta o economista do Ibre. "O último

quadriênio apresentou uma queda real do PIB de

1,2%, ao ano, em média."

Balassiano diz que a crise brasileira foi muito

mais doméstica do internacional. Uma evidência

da gravidade, segundo ele, é a grande proporção

de economias com crescimento superior ao do

Brasil desde 2014 - a recessão começou no

segundo trimestre daquele ano.

Em 2014, 85% dos países avançaram mais que o

Brasil. Em 2015, a fatia ficou em 94% e em

2016, em 95%. "Vale frisar que o Brasil é muito

mais relevante, em termos econômicos, do que

os demais países com desempenho pior desse

ranking, que conta com países como Líbia, Guiné

Equatorial, Venezuela", diz Balassiano ao

comentar o desempenho do biênio. Em 2017 e

2018, a parcela de economias com crescimento

superior ao do Brasil ficou em 84%.

Balassiano nota que a década atual também

deverá ser a pior para o Brasil na comparação do

PIB per capita em termos de paridade do poder

de compra, que elimina as diferenças de custo de

vida. Com base nas projeções do FMI para 2019

e 2020, 84% dos países deverão ter um

desempenho melhor do que o brasileiro de 2011

a 2020.

O grande problema macroeconômico do Brasil é

fiscal, segundo ele. "Após 16 anos de superávit

primário, a partir de 2014 o país passou a

apresentar déficit primário. Já são cinco anos

consecutivos que o país gasta mais do que

arrecada, excluindo os juros." Nesse quadro, a

dívida bruta cresceu de 51,5% do PIB em 2013

para 78,4% do PIB em março deste ano. Isso

mostra a importância da reforma da Previdência,

uma vez que as despesas com aposentadorias

correspondem a grande parte das despesas

primárias da União, também um problema de

Estados e municípios, diz Balassiano.

https://www.valor.com.br/brasil/6248501/91-

dos-paises-cresceram-mais-que-o-brasil-de-

2011-2018

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

Após comprar a TAG, Engie mira novas

aquisições no Brasil

Por Rodrigo Polito | Do Rio

Em fase de conclusão da compra da

Transportadora Associada de Gás (TAG), da

Petrobras, a Engie Brasil Energia (EBE) já analisa

novas oportunidades de aquisições no setor de

energia. Entre as áreas de interesse da

companhia está o mercado secundário de

transmissão, em que são ofertados ativos de

transmissão em construção ou em operação.

"Devemos participar de alguns processos [de

aquisição] de forma ativa. Não é a compra da

TAG que vai nos impedir de continuar buscando

crescimento, investindo no país, porque

entendemos que o Brasil tem boas perspectivas

de desenvolvimento, vai enfrentar uma onda

positiva de desenvolvimento nos próximos anos,

com as reformas sendo feitas", afirmou o diretor-

presidente da EBE, Eduardo Sattamini, ao Valor.

"Estamos olhando, sim, alguns processos [de

venda de ativos de transmissão] que estão na

rua, alguns com mais interesse, outros com

menos. Transmissão é uma atividade em que

queremos crescer. A questão é que ela tem que

vir com retorno adequado. Vamos olhar esses

ativos com carinho e aumentar a importância da

transmissão no nosso portfólio de negócios",

completou o executivo.

Sattamini prevê que a conclusão da compra da

TAG ocorra entre o fim de maio e o início de

junho. "[Com a conclusão] passa para nós a

obrigação de pagar todos os desembolsos, os

empréstimos. É uma compra alavancada. E nós

também passaremos a ter o rendimento do

investimento nesse novo ativo, a partir do

momento do fechamento da operação. Então,

quanto antes [concluir], melhor para contribuir

para o resultado deste ano".

Junto com a holding francesa Engie, e o fundo

canadense Caisse Dépôt et Placement du Québec

(CDPQ), a EBE adquiriu 90% da TAG, por US$

8,6 bilhões. Com o negócio, a EBE terá 29,25%

da TAG. A Engie terá outros 29,25%. O CDPQ

ficará com 31,5% e a Petrobras, com 10%. Nesta

semana, o presidente da estatal, Roberto

Castello Branco, anunciou o interesse em vender

a fatia restante na TAG em "futuro próximo".

Quanto antes concluir compra da TAG, melhor

para contribuir para o resultado deste ano, diz

presidente da EBE

Na área de novos projetos, a EBE pretende

participar dos leilões de energia "A-4", em junho,

e "A-6", em setembro, que negociarão contratos

de novos projetos para início de entrega em 2023

e 2025, respectivamente. Em teleconferência

com analistas, porém, Sattamini disse que a

demanda nos leilões deve ser baixa, aumentando

a competição e puxando os preços para baixo.

Segundo ele, a participação da empresa será

condicionada à rentabilidade esperada.

Com a aquisição da TAG, o nível de

endividamento da EBE deve ficar próximo de 2,5

vezes a dívida líquida sobre Ebtida no final do

ano, indicou o executivo. A empresa fechou o

primeiro trimestre com indicador de 2,1 vezes.

Sattamini disse, porém, que a elevação do nível

de endividamento será compensada pelo início de

operação de usinas da empresa, que aumentará

a geração de caixa. Um exemplo é a térmica a

carvão de Pampa Sul, que recebeu esta semana

autorização da Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel) para operar em testes. A

expectativa da EBE é que a usina, de 345

megawatts (MW) de capacidade, no Rio Grande

do Sul, entre em operação comercial no fim de

junho.

"Ainda há espaço para continuar crescendo de

forma orgânica, ou através de aquisições", disse

ele. A EBE fechou o primeiro trimestre com R$

950,3 milhões em caixa.

Sobre o resultado no período, Sattamini explicou

que houve impacto positivo de um maior volume

de vendas e de preços de energia, pelo lado da

geração, além da receita oriunda de novas usinas

da empresa. O resultado, porém, sofreu impacto

negativo da área de "trading" (compra e venda

de energia), devido à alta repentina e inesperada

de preços no mercado de curto prazo no início do

ano.

"Estamos mantendo a solidez do nosso resultado,

em que pese as dificuldades do [mercado de]

curto prazo", afirmou ele, ao Valor.

A companhia fechou o primeiro trimestre com

lucro líquido de R$ 565,5 milhões, com

crescimento de 15,6%, ante igual período de

2018. Na mesma comparação, a receita líquida

subiu 25,1%, totalizando R$ 2,3 bilhões, e o

Ebitda cresceu 15,9%, para R$ 1,2 bilhão.

https://www.valor.com.br/empresas/6248411/ap

os-comprar-tag-engie-mira-novas-aquisicoes-no-

brasil Voltar ao Sumário

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Vale reporta prejuízo de R$ 6,4 bi no 1º tri

Por Francisco Góes e Rafael Rosas | Do Rio

A tragédia de Brumadinho teve um impacto

financeiro negativo de R$ 19 bilhões no balanço

da Vale no primeiro trimestre. O montante foi

resultado de provisões de R$ 9,3 bilhões para

programas e acordos de compensação e

remediação e de R$ 7,1 bilhões para a

desativação de barragens semelhantes à de

Feijão, que se rompeu em 25 de janeiro. Houve

ainda uma série de despesas, incluindo sanções e

doações, além de multas, que contribuíram para

o desempenho negativo. A tudo isso ainda é

preciso considerar o efeito de paralisações no

segmento de minério de ferro. Pela primeira vez

em sua história de 77 anos, a empresa registrou

um lucro antes de juros, impostos, depreciação e

amortização (Ebitda) negativo de R$ 2,8 bilhões

no período janeiro-março.

Como consequência, a mineradora teve prejuízo

de R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre do ano. A

Vale deixou claro que as provisões feitas

correspondem à "melhor estimativa" da

administração e consideram "fatos e

circunstâncias" conhecidos até o momento. "Não

é possível determinar todos os custos que podem

ser incorridos em decorrência do evento", disse a

companhia em trecho do relatório da

administração.

A receita líquida de vendas totalizou R$ 31

bilhões, 11% acima dos R$ 28 bilhões do mesmo

período do ano passado. O aumento se explica

pelo fato de a Vale ter se beneficiado da alta dos

preços do minério de ferro no mercado à vista da

China. O preço de referência do minério com teor

de 62% de ferro subiu US$ 11,1 por tonelada no

primeiro trimestre como resultado, em grande

parte, de Brumadinho. De janeiro a março, o

preço médio realizado pela mineradora para os

finos de minério, seu principal produto, foi de

US$ 81,1 por tonelada, acréscimo de 22%.

Outro efeito de Brumadinho foi o aumento da

dívida da companhia depois de diversos

trimestres de queda no endividamento. A dívida

líquida da Vale subiu em US$ 2,38 bilhões entre

o fim do quarto trimestre de 2018 e o fim de

março, quando atingiu US$ 12,031 bilhões. Em

31 de dezembro, a dívida líquida era de US$ 9,6

bilhões.

A companhia informou que o crescimento da

dívida foi resultado do caixa restrito e dos

depósitos judiciais decorrentes da ruptura da

barragem em Brumadinho. Esses depósitos

somaram R$ 3,49 bilhões, mas a companhia tem

R$ 16,5 bilhões bloqueados pela Justiça.

O presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo,

efetivado no cargo pelo conselho de

administração da empresa há dez dias, afirmou,

em mensagem no balanço, que está

comprometido em liderar a companhia "no

momento mais desafiador da sua história".

"Trabalharemos incansavelmente para garantir a

segurança das pessoas e das operações da

empresa. Nós nunca esqueceremos Brumadinho

e não pouparemos esforços para aliviar o

sofrimento e reparar as perdas das comunidades

impactadas", afirmou Bartolomeo.

Hoje, o novo presidente vai conduzir duas

teleconferências com investidores. O pensamento

de Bartolomeo está focado nas ações de

reparação e nas comunidades atingidas. É esse

seu compromisso neste momento, disseram

fontes próximas da companhia. Na gestão dele, a

Vale irá trabalhar sobre três pilares: segurança,

pessoas e reparação. A mineradora vai focar

tanto na segurança de pessoas (empregados e

comunidades do entorno) como na segurança dos

ativos (a Vale tem cerca de US$ 100 bilhões em

ativos). A reparação envolve soluções para os

danos causados em Brumadinho e região.

Em abril, a Vale criou a diretoria especial de

reparação e desenvolvimento, a cargo de Marcelo

Klein, que irá se reportar diretamente a

Bartolomeo. Para dar suporte ao pilar de

segurança, foi criado um núcleo de integridade e

risco operacional, que também se vincula ao

presidente-executivo e ao conselho de

administração. Esse núcleo será estruturado com

profissionais qualificados para atuar de forma

independente. Segundo fontes, o pilar de

segurança será a base de tudo. De acordo com

interlocutores, Bartolomeo tem dito que espera

que a Vale se transforme em uma empresa mais

segura e previsível.

O novo presidente também pretende trabalhar

para aproximar mais a mineração da sociedade,

não somente por meio da reparação no caso de

Brumadinho, mas atuando para tornar a indústria

mais segura e sustentável, disseram fontes.

https://www.valor.com.br/empresas/6248403/va

le-reporta-prejuizo-de-r-64-bi-no-1-tri

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Data: 10/05/2019

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Sanções contra Irã afetam mercado de minério de ferro Por Neil Hume | Financial Times, de Londres

As novas sanções dos Estados Unidos contra o

Irã podem tirar do mercado um total adicional de

14 milhões de toneladas de minério de ferro, cuja

oferta mundial já estava cambaleante depois do

rompimento de uma barragem no Brasil ter

obrigado a Vale, maior produtora do mundo, a

reduzir a produção.

Os setores iranianos de minério de ferro, aço,

alumínio e cobre, maiores fontes de exportações

do país depois do petróleo, foram incluídos nas

novas sanções impostas pelos americanos.

"O Irã exportou quase 14 milhões de toneladas

de minério de ferro em 2018, o que representou

1% da oferta mundial de minério de ferro

transportada por mar naquele ano", escreveram

analistas do banco de investimento Jefferies.

"Prevíamos que as exportações iranianas

aumentariam para 20 milhões [de toneladas]

neste ano, como resultado dos problemas de

oferta da Vale. Agora, as exportações iranianas

de minério de ferro deverão ficar perto de zero

enquanto as sanções durarem."

Embora os compradores de minério de ferro

iraniano tenham um período de 90 dias para

encerrar os contratos atuais, as sanções

americanas deverão espremer ainda mais a

oferta da commodity disponível no mercado, o

que poderia levar o preço da tonelada da

principal matéria prima para produzir aço para

mais de US$ 100 pela primeira vez desde maio

de 2014.

A cotação do minério de ferro, grande fonte de

lucros para algumas das maiores mineradoras do

mundo, como BHP Group e Rio Tinto, valorizou-

se 30% desde o início do ano, na esteira dos

problemas na Vale e em uma mina na Austrália,

afetada por más condições climáticas. A

commodity atualmente é negociada em torno

US$ 95 por tonelada.

O comércio de minério de ferro por mar gira em

torno a 1,5 bilhão de toneladas por ano. Antes

dos problemas, analistas previam que a oferta e

demanda do mercado estariam equilibradas.

Na quarta-feira, a Vale divulgou que as vendas e

a produção no primeiro trimestre ficaram abaixo

das estimativas, ainda afetadas pelas

consequências do rompimento da barragem em

janeiro e por fortes chuvas.

A atualização dos números veio depois de um

tribunal brasileiro ter comunicado à empresa que

precisava suspender as operações de sua mina

de Brucutu, que produz 30 milhões por ano,

revertendo um veredicto anterior que lhe

permitia retomar as atividades.

"A Vale agora está com 92 milhões de sua

capacidade [de produção] de minério de ferro de

400 milhões de toneladas paralisada. Rio Tinto e

BHP tiveram problemas operacionais neste início

de ano e o potencial para uma reação da oferta

de outros produtores é bastante limitado",

segundo os analistas do Jefferies.

"A cadeia de abastecimento está ficando

desabastecida e o estoque de minério de ferro

nos portos chineses agora está caindo (queda de

15 milhões de toneladas nos últimos 30 dias e de

26 milhões de toneladas, ou 16%, nos últimos 12

meses). As sanções contra o minério de ferro

iraniano jogam lenha na fogueira."

Há outros possíveis problemas para a oferta

mundial no horizonte. A Anglo American, que

tem ações negociadas no Reino Unido, ainda não

recebeu as aprovações necessárias para expandir

a barragem de rejeitos de sua mina Minas Rio, no

Brasil. Se não conseguir a licença, vai ser

obrigada a suspender a produção já em 2020, o

que vai tirar mais 20 milhões de toneladas do

mercado.

Em última medida, o impacto das sanções contra

o Irã vai depender da China, maior produtora de

aço e maior consumidora de minério de ferro do

mundo, de acordo com analistas.

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Data: 10/05/2019

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Grupo de Comunicação

"Se a China ignorar essas sanções, o impacto

será quase nulo. O Irã está cooperando com a

China como parte da Iniciativa do Cinturão e da

Rota [projeto de infraestrutura chinês] e isso vai

fortalecer ainda mais os laços entre as nações",

disse Tyler Broda, analista da RBC Capital

Markets.

"As negociações comerciais [dos EUA], no

entanto, provavelmente serão a principal

preocupação da China, que pode não querer

correr o risco do impacto em troca do que são

relativamente pequenos volumes. Provavelmente

vai levar algum tempo para avaliar a atividade de

importação da China."

https://www.valor.com.br/empresas/6248405/sa

ncoes-contra-ira-afetam-mercado-de-minerio-de-

ferro

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Data: 10/05/2019

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CSN estrutura contrato adicional com a

Glencore de mais US$ 250 milhões

Por Ana Paula Machado | De São Paulo

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)

estrutura uma nova operação de pré-pagamento

de venda de minério de ferro com a trading

Glencore no valor de US$ 250 milhões. Além

disso, a siderúrgica também espera fechar um

contrato de "streaming", venda antecipada de

minério de ferro, em que pretende conseguir

levantar outros US$ 500 milhões.

Essas medidas, segundo o presidente executivo e

do conselho de administração da companhia,

Benjamin Steinbruch, vão ajudar a melhorar a

estrutura de capital da empresa e reduzir a

alavancagem. No primeiro trimestre, a relação

dívida líquida sobre lucro antes de juros,

impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi

de 4,07 vezes. A meta é fechar o ano em 3

vezes. No período, o Ebitda da companhia

alcançou R$ 1,7 bilhão, alta de 39%, muito

puxado pela operação de minério de ferro, que

contribuiu com R$ 1,25 bilhão no período.

"Vamos conseguir essa performance com

contrato de streaming de US$ 500 milhões, mais

um adicional com a Glencore de US$ 250 milhões

e melhora operacional. Além de vendas de

ativos. Vamos retornar às margens históricas da

companhia", disse Steinbruch.

Em março, conforme antecipou o Valor, a

companhia contratou o Citi para estruturar uma

operação de streaming no mercado. A intenção

era arrecadar US$ 1 bilhão. Além disso, já havia

fechado o contrato de longo prazo de minério

com a Glencore, envolvendo o pré-pagamento de

US$ 500 milhões.

Outra forma de melhorar a performance durante

o ano e reduzir a alavancagem, virá, segundo

Steinbruch, com a venda dos ativos - uma

siderúrgica de perfis - na Alemanha. "Estamos

trabalhando e está perto de uma conclusão. Mas,

queremos surpreender o mercado, como fizemos

com os ativos nos EUA, que concluímos a

negociação a US$ 500 milhões. Trabalhamos

para que se repita na Alemanha. Nossa única

questão é o preço", disse o executivo. Desde o

ano passado, a CSN tenta vender a usina SWT e

ativos em Portugal.

Para Steinbruch, o segundo trimestre deste ano

será o melhor da história para a companhia.

Segundo ele, o que poderá resultar nesse

desempenho, além da retomada da economia

brasileira, será a redução de custos e reajustes

de preços da tonelada do aço no país. Outro fator

que deve contribuir para a melhora dos

resultados da companhia, segundo ele, é área de

mineração, que deve aumentar as vendas e ter

mais alta de preço no mercado global.

"Há espaço para recuperação de preços de 10%

neste segundo semestre [no mercado interno de

aço] e vamos implementar esse reajuste. A

recuperação da economia vai acontecer e com

isso a demanda por aço deve aumentar", disse

Steinbruch.

Ele disse que o próximo trimestre deverá

apresentar melhores preços de minério de ferro

nos contratos da empresa. Isso porque nos três

primeiros meses do ano a CSN negociou a

tonelada da commodity a US$ 82 e, até o final de

junho, esse valor deverá chegar mais próximo do

negociado atualmente - US$ 95 a tonelada.

https://www.valor.com.br/empresas/6248379/cs

n-estrutura-contrato-adicional-com-glencore-de-

mais-us-250-milhoes

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