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2 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.comPolítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

octoGonal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo,

vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeiran-

te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa

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SRTVS QuadRa 701, Ed. CEnTRo MulTiEMpRESaRial, Sala 251

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CIrCulação aos sáBados.

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AS

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Ai

Fogo amigoO que foi dito de diferente das conclusões dos pacientes? Qual a novidade? Quais as ideias eficazes para solucionar o problema em curtíssimo prazo, Excelência?nAnderson De Almeida Freitas, via Facebook

Quem tem que condenar

sou eu, e condeno a situação precária da saúde no GDF! Já de um parlamentar que representa o DF, espera-se atitude.nJayder Silva, via Facebook

Engodo de RollembergAlém das categorias dos aliados com cargo e dos aliados sem cargo, tem a

terceira que são os aliados fantasmas.nFabiano Bernardes, via Facebook

Falta de ônibusDurante o dia, já são poucos ônibus rodando. A demora chega a mais de uma hora em todas as empresas, mesmo que seja na rodoviária. O

serviço atual está péssimo. A fiscalização para combater a falta de ônibus de madrugada demorou a acontecer, mas também deve apurar a falta de ônibus em outros horários. nAnthonyo AG Pereyra, via Facebook

Parque fechado para carrosSeria excelente se tivéssemos

Os grupos do deputado

federal Izalci Lucas e do empresário Márcio Machado não desistiram de comandar o PSDB no DF. Izalci se encontrou quinta-feira (21) com o distrital Raimundo Ribeiro e acredita ter aberto caminho para um entendimento. “Não me interessa ficar num partido dividido”, disse ele ao Pelaí.

O Tribunal de Contas do DF não se contentará com a simples retirada da Projeção I da Quadra 300 do Sudoeste da licitação que a Terracap realizou no dia 7 de maio. O presidente Renato Rainha quer saber o motivo de a estatal ter tentado vender um imóvel ocupado pela empresa Real Engenharia, que teria preferência de compra. “Vamos averiguar se o certame atendia à legalidade, verificando se o preço mínimo estava dentro dos parâmetros do mercado e em que termos se deu a ocupação da área”, afirmou o conselheiro. Na quarta-feira (20), a Agefis retirou o guindaste que obstruía o imóvel.

Os questionamentos do TCDF deverão ser respondidos pelo diretor Comercial da Terracap, Eduardo Roriz (foto). Indicado para o cargo pelo presidente regional do PSD, deputado federal Rogério Rosso, o executivo da estatal terá de explicar o asterisco no item do edital 3/2015. Fontes do mercado imobiliário acreditam que a área

que poderia ter sido vendida para a Real Engenharia por R$ 25,7 milhões vale pelo menos R$ 40 milhões.

Uma desastrada operação na Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Taguatinga, na terça-feira (19), somada a outro episódio desagradável registrado no Condomínio Minichácaras no dia 8, levou à demissão de três diretores da Agefis. Na quarta-feira (20), uma tensa reunião entrou pela noite no Palácio do Buriti, onde se cobrava a exoneração da diretora da Agência de

Fiscalização, Bruna Pinheiro (foto). O mínimo que se falou no encontro é que Bruna, uma das remanescentes da gestão Agnelo Queiroz, não leu o manual de procedimento do órgão que dirige e, por isso, tornou-se uma das responsáveis pela paralisia do Estado. Ninguém no GDF aposta em vida longa para Bruna Pinheiro na Agefis.

TCDF põe ordem na Terracap

Eduardo Roriz vai se explicar

Cabeças a prêmio na Agefis

(*) Professor Emérito da UnB e senador pelo PDT-DF.

3 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.comPolítica

segurança na rua pra poder ir à noite a pé e deixar o carro na rua. Nem todos moram ao lado do parque! Parabéns aos “pensantes”.nRafa Maino, via Facebook

Parte do estacionamento já foi fechada há alguns meses. Seria ótimo mesmo se existisse segurança para

estacionar o carro fora do Parque ou até mesmo ir a pé. Algumas pessoas esquecem que o Parque também é frequentado por crianças, idosos. Outro problema é iluminação precária durante a noite. Alguns moradores estão precisando frequentar mais o Parque de Águas Claras.nKarine Meira, via Facebook

O que aconteceu em Curitiba, no dia 29 de abril, vai ficar como triste símbolo do tratamento dado a professores no Paraná. Nada justifica, nem mesmo a hipótese de infiltração de grupos radicais, a violência da polícia paranaense contra os educadores. Embora não tenha justificativa ética, o episódio serve para chamar atenção para uma triste lógica. O que aconteceu em Curitiba é injustificável, mas explicável. Explica-se pelo descaso com a educação e com os professores, em todo o Brasil, ao longo da nossa história.

Exemplo de tal descaso é o fato de o Brasil comemorar ter entre 95% a 97% de suas crianças matriculadas nas primeiras séries, quando deveria pedir desculpas por termos ainda de 3% a 5% nem ao menos matriculadas. Deveria, ainda, em vez de comemorar, levar em conta que, entre alunos matriculados, apenas uma parte frequenta as aulas. Muitos não têm aulas todos os dias letivos, seja porque faltam, seja por escassez ou ausência professores contratados.

Dos alunos que frequentam a escola, diversos estão envolvidos em indisciplina ou violência, uma parte não assiste efetivamente às aulas porque fica na sala alheia ao que o professor ensina. Outros não assistem porque vão à escola apenas pela merenda.

Dos que assistem às aulas, raros têm quatro horas por dia. No total, são raras as crianças brasileiras que assistem às aulas na quantidade que a lei determina para o ano, e poucas dessas estão nas escolas públicas. Isso ocorre apesar de a legislação prever apenas 800 horas de aula por ano, quando deveria prever em torno de 1.300 horas.

Entre os que estão matriculados, frequentam e assistem regularmente a quatro horas de aulas por dia, é reduzido o número de alunos que permanecem até o fim do ensino médio. E quando resistem, pelo heroísmo deles e de seus professores, permanecem em escolas sem conforto, sem bibliotecas, sem equipamentos modernos, sobretudo, sem a atenção necessária de professores, muitos dos quais, embora dedicados e competentes, são obrigados a dar mais de quarenta horas de aulas faz-de-conta por semana.

Nas escolas públicas, os resistentes são aprovados, quase todos, graças a diversos métodos de promoção automática.

Dos poucos que resistem até o fim do ensino médio, no máximo metade adquire a educação básica com a qualidade necessária para seguir ao ensino superior, mesmo em boas escolas. Não mais do que 5% têm formação que lhes permita dar contribuição à sociedade e à economia do conhecimento no século XXI.

Esta é a realidade do conjunto das escolas, muito pior para as crianças das camadas pobres nas escolas públicas. Comemoramos os quase todos matriculados, esquecendo a frequência, a assistência, a permanência e o aprendizado.

Curitiba é apenas um exemplo gritante do silencioso espancamento secular que sofre a educação de base, prejudicando as crianças e o futuro do País . Mas o silencioso gesto secular de espancamento do futuro do Brasil não parece nos horrorizar, apesar de nosso silêncio diante do horror histórico ser a causa do horror visto naquela tarde em Curitiba.

Cristovam Buarque (*)

Espancamento do Futuro

Eram fortes os comentários no cafezinho do Senado, na quinta-feira (21), de que a situação do ex-senador Gim Argello, presidente regional do PTB, tende a se complicar com o avanço das investigações da operação Lava-Jato. A informação era de que o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, revelou, em delação premiada, que Gim, como presidente da CPI da Petrobras em 2014, teria recebido dinheiro das empreiteiras para esvaziar os trabalhos da comissão.

A missão de Gim, segundo Ricardo Pessoa, seria transformar o colegiado numa grande pizza. A Polícia Federal anexou ao inquérito imagens de donos de empreiteiras envolvidos na Lava-Jato entrando e saindo da casa do ex-senador, na Península dos Ministros, no Lago Sul. O Brasília Capital tentou ouvir o ex-senador, mas ele não foi localizado. A informação é de que Gim está num SPA no Rio Grande do Sul.

Depois de vários meses de afastamento, o senador José Antônio Reguffe (PDT) e o governador Rodrigo Rollemberg se encontraram na terça-feira (19). A conversa foi rápida e não caminhou para uma reaproximação. Reguffe reiterou que não apoiará qualquer medida de aumento da carga tributária e cobrou de Rollemberg o cumprimento da promessa de campanha de restituir 100% dos impostos cobrados sobre medicamentos no DF por meio do Nota Legal. Como o governador não sinalizou com o atendimento da exigência, o senador também se mostrou irredutível. “Só depende dele” (a reconciliação), disse Reguffe ao Pelaí.

Está em gestação o PSN (Partido da Solidariedade Nacional), o 33º do espectro de legendas no Brasil. A articulação é do vice-presidente da Confederação Nacional dos Servidores Públicos, Fernando Borges, que se prepara para concorrer a deputado federal em 2018 pela Paraíba, seu estado natal.

Em Brasília, a coordenação é do empresário Chico Cruvinel. Segundo ele, mais de 300 mil pessoas já assinaram a ata de criação, faltando menos de 200 mil para atingir o mínimo de 480 mil exigidos pela Justiça Eleitoral. Para acelerar o processo, tentarão conquistar a adesão de prefeitos que participarão da XVIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontece em Brasília de segunda (25) a quinta-feira (28).

E a pizza queimou

Gim se complica na Lava-Jato

Difícil reconciliação

Encontro de prefeitos

Mais um partido

ERRAMOS

A edição impressa do Brasília Capital saiu com a numeração errada. Em vez de 208, foi publicado como 207. Agora, está em circulação a edição 209. Pedimos desculpas por qualquer confusão ocasionada por esse erro.

Política4/5 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Em relação à nota do GDF

Você é a favor da demissão de servidores estáveis?

SimNãoNão sei

----100%----

Em relação à nota do GDF

Você é a favor da demissão de servidores estáveis?

SimNãoNão sei

----41,6%58,3%

Em relação à nota do GDF: ensino superiorO GDF vai evitar a demissão de servidores estáveis?O governo pode demitir servidores estáveis?

Não sei responder

----

83,3%

16,7%

Em relação à nota do GDF: ensino superiorO GDF vai evitar a demissão de servidores estáveis?O governo pode demitir servidores estáveis?

Não sei responder

8,3%

25%

66,6%

Em relação à nota do GDF

A nota é de fácil compreensão?

A nota é de difícil compreesão?

Não sei responder.

25%

75%

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Em relação à nota do GDF

A nota é de fácil compreensão?

A nota é de difícil compreesão?

Não sei responder.

----

100%

----

FONte: trAcker cONsultOriA

Egos inflados. Superpoderes de Hélio Doyle e erros na Comunicação podem levar à esvaziamento da Casa Civil

Orlando Pontes

Não dá mais pa-ra disfarçar. A cúpula do go-verno Rodrigo Rollemberg es-

tá dividida. E o pomo da dis-córdia é a área de Comunica-ção. Correligionários do PSB, o secretário de Relações Ins-titucionais, Marcos Dantas, e o chefe de gabinete do gover-nador, Rômulo Neves, entra-ram em rota de colisão com o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle. O racha deve levar à primeira reforma adminis-trativa já no próximo mês. A tendência apurada pelo Bra-sília Capital na sexta-feira (22) é de desmembramento da área de comunicação para uma Secretaria própria, sain-do do âmbito da Casa Civil.

Os desafetos de Doyle pro-vocaram, na quinta-feira (21) à noite, uma reunião em que apresentaram ao governa-dor Rodrigo Rollemberg uma pesquisa qualitativa confir-mando os equívocos de co-municação nos primeiros meses de governo. Os erros de estratégia, segundo a pes-quisa, à qual o Brasília Capi-tal teve acesso com exclusivi-dade, têm causado desgastes à imagem do chefe do Exe-cutivo. “O discurso da heran-ça maldita não surte mais efeito. A oposição começa a trabalhar a imagem de Rol-lemberg de mais do mesmo (governo Agnelo) e sua inca-pacidade de gestão”, escreve o analista da Tracker Consul-toria e Assessoria.

Até o fechamento desta edição, a Casa Civil não res-pondeu à reportagem sobre quem contrata as pesquisas qualitativas, se elas são fei-

tas com regularidade, o custo desses estudos e quem paga a empresa contratada. Inde-pendentemente de quem pa-gou, o resultado do levanta-

mento balançou o prestígio de Hélio Doyle. Seguindo re-comendação do marquetei-ro da Tracker, o governador apelou, sem sucesso, para que seu staff procurasse no-vo entendimento. “Cabe a Rollemberg acabar com a guerra de egos e unificar es-se discurso, por bem ou por mal”, escreve o analista.

Como, aparentemente, não conseguirá cumprir a recei-

ta “por bem”, tudo no Buriti levava a crer, na sexta-feira, que ele resolverá o imbró-glio criando uma Secretaria de Comunicação, provavel-mente nomeando alguém que agrade aos interesses do PSB. Rômulo Neves e Marcos Dantas não chegaram a su-gerir nomes e o governador também deixou no ar a possi-bilidade de manter Doyle na Comunicação e nomear novo

Entre os presidentes da Fibra e da CLDF, o governador tenta apoio para aprovar seu pacote de ajustes

Cabe a Rollemberg acabar com a guerra de egos e unificar esse discurso, por bem ou por mal”

Recomendação da Tracker Consultoria e Assessoria

Governo rachado

chefe da Casa Civil. Esta alter-nativa, porém, desagrada aos socialistas.

“O governador deve en-tender que a maior arma que ele tem hoje é a popularidade. É o que o protege dos ataques oposicionistas, que jogam es-perando o erro de Rollem-berg para maximizá-lo e de-sestabilizar o seu governo!”, diz o paper. E arremata: “as perspectivas para a próxi-

ma pesquisa de avaliação do governo não são boas. Há di-vergências nos bastidores do Buriti que fazem com que os discursos da coordenação política caminhem em lados opostos! Já é evidente a falta de convergência entre Doyle, Neves e Dantas”, resalvando que este último “vem desem-penhando um papel de desta-que junto à Câmara Legislati-va e toda a base governista”.

Ao final do embate, Rol-lemberg determinou que Hé-lio Doyle, aos poucos, redu-za suas aparições na mídia. Assim, todo o primeiro es-calão terá oportunidade de aparecer e mostrar suas re-alizações, diminuindo, pau-latinamente, os superpode-res do chefe da Casa Civil. Assim, o governador espera não ter mais o dissabor de ler pesquisas em que suas ações

cheguem de forma tão ne-gativa à opinião pública, co-mo o anúncio da demissão de servidores estáveis, con-siderada possível por 83,3% dos entrevistados e a incom-preensão da nota de esclare-cimento do GDF por 75%. Is-to num cenário em que 100% do grupo de pessoas pesqui-sadas se posicionaram con-trárias à demissão de servi-dores estáveis.

Fragilidade tem reflexos na CLDFA análise da pesquisa qualitativa da Tra-

cker Consultoria e Assessoria mostra preocu-pação com o “andar da carruagem” do Gover-no do Distrito Federal. “Atitudes precipitadas trazem consequências precoces!”, ensina o especialista da empresa. Ele cita o “pacote de maldades” anunciado por Rollemberg na se-mana anterior, quando veio à tona a informa-ção de que a crise financeira é tão grave que o governo não descartava a possibilidade de de-mitir servidores públicos até o final do ano. Tal decisão ajudaria o GDF a se adequar às exigên-cias da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O impacto foi tão negativo que o governa-dor mandou desmentir imediatamente. Mas a emenda saiu pior do que o soneto. Uma confu-sa Nota Oficial parecia reforçar a notícia. E isto ficou claro no grupo entrevistado pela Tracker. Apenas 25% consideraram o texto de fácil com-preensão, enquanto 75% o acharam de difícil compreensão. E o grupo foi unânime ao se posi-cionar contra a demissão de servidores estáveis.

Da mesma forma que as propostas de ajuste impactaram negativamente na opinião púbica, causaram repulsa na Câmara Legislativa. O articulador político Marcos Dantas tentou con-vencer a base aliada a aprovar rapidamente as matérias, que visam aumentar a arrecadação de impostos e, consequentemente, a receita do

governo, para fazer frente ao decantado “rom-bo” deixado pelo governo passado.

Sob a liderança da presidente da Casa, Celina Leão (PDT), os deputados distritais decretaram uma espécie de “moratória”. Criaram um movi-mento batizado de “Brasília sem crise” e só apre-ciarão os projetos do Buriti num prazo mínimo de 15 dias, após consultas à sociedade organizada.

Na quarta-feira (20), o governador foi ao lançamento da Agenda Legislativa da Indús-tria do DF 2015, coordenado pelo presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar. Rollemberg apro-veitou a presença de 18 deputados distritais para explicar suas pretensões e pedir apoio da Câmara. Tanto governistas quanto oposicio-nistas fizeram ouvidos de mercadores.

Os debates na Câmara Legislativa atrairão lideranças dos setores produtivos, que terão oportunidade de apresentar suas sugestões pa-ra destravar a economia local. Além da Fibra, serão ouvidos o Sindivarejista, o Sindiatacadis-ta, o Sinduscon, a Fecomércio, entre outros.

A fragilidade do governo ficou tão evidente que a presidente da Câmara chegou a ser lança-da, três anos e meio antes da campanha, como possível candidata à sucessão de Rollemberg. Afi-nal, como diz o paper da Tracker, “apesar de o DF não ter eleições municipais, 2018 é logo ali”.(OP)

NilsON cArVAlhO AGêNciA BrAsíliA

GABriel JABur/AGêNciA BrAsíliA

Política 6 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

O Centro Ensino Fundamental 4, em

Ceilândia Sul, não abriu as portas na segunda-feira (18) por falta de

segurança. Traficantes e usuários de drogas controlavam o fluxo

de alunos no local. Na sexta-feira (15), um

adolescente ameaçou de morte uma funcionária

da instituição por ter acionado a polícia.

Uma reunião entre os diretores das 95 escolas,

na terça-feira (19), debateu a necessidade da presença constante

da PM e de porteiros em todas as unidades. No CEF 04, o Batalhão

Escolar da PM vai ficar, no mínimo, 20 dias instalado no local.

Tráfico invade escolas

DistritO FeDerAl

ViceNte Pires

Corte na Cultura

Pró-DF tem alterações

O governo do Distrito Federal anunciou o corte de quase 50% no valor da premia-ção do 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que acontece no Cine Brasília, entre os dias 15 a 22 de setembro. A pre-miação, que era de R$ 650 mil, passou a ser de R$ 340 mil. Os interessados em partici-par da seleção dos filmes que concorrerão nas mostras competitivas devem acessar o site www.cultura.df.gov.br ou www.fest-brasilia.com.br, até 5 de julho, para preen-cher a ficha de inscrição.

Resistência - Mesmo com os recentes episódios de repressão à música na cida-de, com o fechamento do Balaio Café, na 201 Norte, por violar a Lei do Silêncio, as manifestações culturais continuam acon-tecendo. Os músicos estão se reunindo na Praça dos Prazeres, na mesma quadra. Para o público, a mudança não foi tão pre-judicial, porém para os músicos a situação é ruim. O samba acontece toda quinta-fei-ra, das 21h à 0h, e um chapéu é deixado à disposição das pessoas que queiram con-tribuir com a festa. Entretanto, como já era de se esperar, o dinheiro não é sufi-ciente para pagar os cachês de todos.

Uma nova regulamentação para o Programa de Apoio ao Empreendimen-to Produtivo do Distrito Federal (Pró--DF) foi publicada na quarta-feira (20) no Diário Oficial do Distrito Federal. O objetivo é garantir transparência e mo-dernizar os procedimentos do progra-ma, que visa ao desenvolvimento eco-nômico e social e à geração de emprego, renda e receita tributária. Um dos bene-

fícios do Pró-DF se traduz em disponi-bilização de lotes para empresários em áreas de desenvolvimento econômico. O decreto determina prazo máximo de 20 dias para o governo de Brasília aten-der às solicitações das empresas. Em ca-so de impossibilidade de cumprimento do prazo, será expedida certidão pelo órgão responsável, indicando o motivo do não atendimento.

A Região Administrativa de Vicente Pi-res vai completar seis anos na terça-feira (26). Serão quatro dias de festividades. No domingo (24), acontece um desfile cívico na Rua 4, próximo à Feira do Produtor. A comemoração do aniversário começa-rá com queima de fogos, às 6h30, no pá-tio da Administração Regional, e seguirá com sessão solene e corte de bolo. No cro-nograma, haverá ainda encontro de ca-minhões com comidas e bebidas à ven-da, os foodtrucks, na quarta-feira (27) e no sábado (30); mostra de curtas-metragens, na quarta-feira (27); além do passeio ci-clístico e shows com artistas locais, no sá-bado (30).

Região comemora seu sexto aniversário

DiVulGAçãO

Política 7 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Criatividade econômica pode salvar Águas ClarasAssociação dos moradores da cidade sugere maior participação política da comunidade e parceria público-privadas para construção de hospitais, escolas e delegacias

O governo não tem di-nheiro. Isto todos já sabemos. O déficit estimado pelo gover-

nador no balanço dos 120 dias de governo ultrapassa os R$ 3,2 bilhões (veja saiba mais). Mas os problemas nas cidades con-tinuam a aparecer, e devem ser resolvidos. Pensando a eco-nomia de maneira criativa, o presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Águas Claras (AMAAC), Ruben Costa, propõe alternativas para sanar problemas antigos da cidade que, apesar dos 12 anos com-pletados no dia 10 de maio, não possui unidade de saúde, escola pública, nem delegacia de polí-cia na parte vertical.

“A idéia é transformar os ati-vos que o GDF tem em Águas Claras em recursos para con-cluir a construção da cidade. Te-mos inúmeros lotes que nunca serão usados para o fim ao qual são destinados. Entendo ser ne-cessário um grande debate com a comunidade para discutir a possibilidade de vender alguns desses lotes para construir de-legacia, escolas pública, posto de saúde, dentre outras deman-das”, explica, Ruben Costa. A so-lução é semelhante à alterna-tiva encontrada pelo governo anterior para construir o está-dio Mané Garrincha e já foi apli-cada em Águas Claras por José Roberto Arruda (PR), quando

governador, para a construção dos primeiros viadutos.

Águas Claras tem cinco lotes destinados à construção de uni-dades de saúde, 24 para escola e um para delegacia. Também estão previstos no Plano Dire-tor, uma biblioteca, seis praças, e mais dois parques. O históri-

co mostra que essas áreas nem sempre são utilizadas para os fins aos quais se destinam. Por exemplo, o edifício One, na Ave-nida Araucárias, ocupa um es-paço onde deveria ter o parque central. O estacionamento na Avenida Araucárias, em frente ao banco Santander, próximo

ao bar Devassa, deveria ser um posto de saúde.

“Num grande debate com amplo envolvimento da co-munidade, poderíamos chegar à conclusão de que seria me-lhor vender alguns lotes e ter todos os equipamentos públi-cos construídos com os recur-sos oriundos da venda do que termos um mapa bonito cons-tando tantas áreas para isto ou aquilo e a comunidade care-cendo desses equipamentos.

PPP - Outra alternativa suge-rida por Ruben Costa é a uti-lização das parcerias públi-co-privadas (PPPs), que são contratos de prestação de obras ou serviços não inferior a R$ 20 milhões, com duração mínima de cinco e máxima de 35 anos, firmado entre empre-sa privada e governos federal, estadual ou municipal (veja a Lei). Esta alternativa, segun-do a AMAAC, poderia ser usa-da para desonerar os gastos do

Cidade será monitorada por câmeras

DiVulGAçãO

AllAN GABriel

Uma iniciativa da Associa-ção dos Moradores,da Asso-ciação Comercial e do Conse-lho de Segurança, juntamente com o 17º Batalhão de Polícia Militar, pretende criar, dentro do batalhão, uma central de videomonitoramento. Águas Claras é uma cidade de condo-mínios que, em sua maioria, usam câmeras para garantir

a segurança. O objetivo é le-vantar o que já pode ser usa-do e dotar as quadras e áreas comerciais de câmaras de alta resolução e usá-las no comba-te à criminalidade na cidade.

O Comando Geral da PMDF apoiou a iniciativa. “Es-ta é uma grande iniciativa em prol da paz social. O foco da polícia é na comunidade, no

cidadão, levar a polícia para o cidadão”. O comandante--geral, coronel Florisvaldo Cesar , afirma que o monito-ramento por câmeras é um grande avanço no combate à criminalidade, principalmen-te com relação aos crimes que cresceram no DF no último quadrimestre, como assalto a pedestre. “O uso de câmeras é

essencial para que o cidadão de bem sinta-se em paz”, co-mentou.

Os custos da montagem da central serão dividos pelos condomínios e comércios que aderirem ao projeto. Ruben Costa lembra que uma grande reunião será marcada para todos os detalhes serem escla-recidos.

Gabriel Pontes

Segundo o governador Rodri-go Rollemberg, em balanço divulgado quando completou 120 dias no cargo, o déficit no orçamento com a folha de pagamentos é estimada em R$ 3,2 bilhões. Faltam R$ 93 milhões para pagar o bolsa-família, R$ 214 milhões para a limpeza pública, R$ 97 milhões para alimentação hospitalar e R$ 50 milhões para UTIs em hospitais.

Saiba Mais

LEI No 11.079Art. 2o Parceria Público-Privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

governo com aluguel, aquecer a economia, gerar emprego e abastecer a comunidade com serviços públicos de melhor qualidade.

As PPPs seriam uma for-ma de permuta do empre-sário com a comunidade. “O aluguel do prédio da Admi-nistração Regional custa cer-ca de R$ 400 mil/ano; o alu-guel do Na Hora do Pistão Sul custa cerca de R$ 1 mi-lhão/ano. Por meio de uma PPP, poderíamos unir esses dois órgãos públicos no mes-mo prédio, construir um au-ditório público para a comu-nidade e a construtora ficaria com o restante do prédio. Por baixo, geraria uma economia anual de R$ 1,4 milhão”.

A idéia é transformar os ativos que o GDF tem em Águas Claras em recursos para concluir a construção da cidade”.

Ruben CostaPresidente da AMAAc

reunião dos moradores com o Comando da PMDF

Cidades 8 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

AllAN GABriel

Taguatinga é só buraco

Se os buracos estão tomando conta das principais aveni-das de Taguatinga, como a Comercial e a Samdu, nas

quadras internas a situação é ainda pior. Nos arredores da Praça do Bi-calho (QNDs 15, 17, 19, 20, 21, 22, 23, 24 e 26, o cenário é de abandono. A impressão é a mesma nas QNEs 9, 11, 13, 18, 20 e 22.

Os moradores reclamam da falta de manutenção e, ao contrário do que diz a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), não é um problema apenas da época de chuva. “Taguatinga não tem gestão. Quando chove as ruas alagam e entra água no meu estabelecimento. O as-falto é um conjunto de remendos. Os buracos surgem pequeninos, daqui a pouco formam uma família. Aí vem o governo, com a operação tapa-bu-racos. Mas não dura para que o pro-blema volte a aparecer”, disse Ulisses Pinheiro, comerciante e morador.

A falta de manutenção nas vias da cidade fez com que fenômenos pouco vistos acontecessem: buracos dentro de buracos. “Aqui, os buracos

parecem ter vida própria. Dois bura-cos da minha rua se juntaram e vira-ram uma cratera”, disse a moradora Janete Santos. “A manutenção tem que ser feita pelos próprios morado-res, que catam restos de construção

para diminuir o impacto dos buracos sobre os veículos. Mas isso é só um paliativo”, completou.

Tratada como uma política emer-gencial, as operações tapa-buracos também são de responsabilidade das

Com a paralisação do Programa Asfalto Novo, a cidade depende de operações tapa-buracos que não solucionam os problemas nas vias. As rachaduras são tapadas e não tardam a reaparecer

Gustavo Goes administrações regionais, que re-cebem massa asfáltica da Novacap. Porém, entre todos os 15 entrevista-dos pelo Brasília Capital, as opiniões divergem entre os que acham que os serviços urbanos são mal feitos e os que acham que não são feitos. “É um absurdo pagar o IPVA e gastar R$ 600 com a suspensão de carro”, disse a comerciante Vanessa Peres.

Além dos prejuízos e danos aos veículos que passam nas ruas, o risco de acidente também é agravado com os buracos. A pista que liga a Comer-cial Sul à Samdu é um dos pontos de maior reclamação em Taguatinga Norte, já que o tamanho dos buracos obriga os motoristas a pegar a con-tramão para escapar das crateras.

A Novacap informou, por meio da Assessoria de Comunicação, que “a recuperação de vias é feita constan-temente durante o ano e, atualmen-te, são 29 equipes realizando o servi-ço”. Segundo a companhia, as obras do Programa Asfalto Novo estão sus-pensas desde o ano passado, por falta de disponibilidade financeira, mas elas serão retomadas assim que os recursos orçamentários forem resta-belecidos.

“Os buracos são apenas uma parte dos problemas da cidade. A falta de coleta de lixo periódica e a sinalização ruim de estacionamentos contribuem para o caos que vive Taguatinga”.Wellington Alves , 38 anos

“Quando é feito, o recapea-mento é muito ruim, assim que a equipe de tapa-buraco cruza a esquina, os buracos já começam a reaparecer. O asfalto está acabado”.Eliselma Fernandes, 37 anos

“O asfalto está horrível. Ir até oficinas trocar pneus ras-gados ou desgastados pelo asfalto virou rotina. Hoje, estou circulando sem estepe porque já o utilizei”.Suzy Oliveira, 29 anos

“Taguatinga carece de uma boa gestão. Há muito tempo que a situação está ruim, porém, em 16 anos vividos na cidade, nunca vi uma situação tão precária quanto nesses seis meses”.Ulisses Pinheiro, 55 anos

FALA POVO

Motoristas são obrigados a fazerem manobras arriscadas

Cidades 9 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Gabriel Pontes

DIA DO GARI

Comemorar o quê?

Dia 16 de maio foi come-morado o Dia Nacional do Gari. “A data deve ser-comemorada por quem

tem o que comemorar. A realidade do gari é digna de choro, não de fes-ta”, afirma Patrício Ramos, ex-mo-torista de caminhão de lixo por qua-tro anos. Os coletores de materiais domésticos, que se recusam a apa-recer por medo de represálias, con-tam que percorrem diariamente, a pé, de 30 Km a 40 Km, “independen-temente do horário, do clima ou do dia da semana”, conta um deles.

Desde a terceirização do serviço de limpeza urbana, há 16 anos, no governo Cristovam Buarque – hoje senador pelo PDT-DF – as condições de trabalho pioraram, assim como os salários. O governo paga para a Sustentare, empresa responsável pelo lixo no DF, R$ 68 por tonelada de lixo orgânico e R$ 176 pelo lixo seco. Se multiplicado pelas 750 tone-ladas de lixo recolhidas diariamente apenas no eixo Planaltina, Sobradi-nho, Itapoã e Fercal, o faturamento mensal da empresa gira em torno de R$ R$ 2,75 milhões, totalizando, por ano, cerca de R$ 33 milhões.

O gari, por sua vez, recebe um salário de R$ 968 por mês. Alguns sequer têm carteira assinada, ou recebem direitos trabalhistas como FGTS, desde 8 de abril de 2014, quando a Sustentare assumiu o contrato até então regido pela Delta, empresa do contraventor Carlinhos Cachoeira, envolvido no esquema investigado pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, deflagra-do em 2012.

Antes da terceirização, no eixo

norte, havia cinco caminhões de lixo, cada um rodando com quatro garis. Atualmente, mesmo com o crescimento populacional, são ape-nas quatro caminhões com apenas três garis trabalhando no recolhi-mento do lixo. Neste meio tempo, nós cidadãos brasilienses, nos tor-namos os campeões brasileiros do desperdício: cada habitante gera, em média, 2,4 Kg de lixo por dia.

Outro servidor que não quis se identificar afirma que, atualmente, em Planaltina, Sobradinho, Itapoã e Fercal, apenas três caminhões estão funcionando. Para isto, outros dois viraram almoxarifado, ou seja, as peças foram retiradas para o fun-cionamento mínimo dos outros veí-culos. A categoria também não tem plano de saúde, muito menos kits de primeiros socorros dentro dos caminhões ou dos aterros.

“Se um gari se machuca com al-gum objeto cortante dentro dos sa-cos de lixo – o que sempre acontece – o trabalho não pode parar. Se não tiver ajuda de nenhum cidadão, o trabalho continua, mesmo com a dificuldade do profissional”, afirma Patrício Ramos.

Caixa preta- A Sustentare, que hoje controla 30% do lixo no DF, está desde 1998 no poder, mas com outro nome. Quando começou, a empresa chamava-se Enterpa Am-biental S.A. e passou para Qualix Serviços Ambientais, em 2002, até se tornar a Sustentare. Em seu site, a empresa justifica que “ocorre-ram diversos fatores, dentre eles a inadimplência dos municípios, di-versas crises financeiras mundiais e a crise argentina (onde se encon-trava a matriz do acionista)”.

Jantar Supremo (para casal)

Entrada: Galeto a Passarinho à moda Rubinho

Prato Principal: Tilápia com camarões à parmegiana

Sobremesa: Pudim de leite condensado

Bebida: 01 garrafa de vinho tinto Alandra ou 4 chopps

APENAS

para casalPromoção 98,00R$

(*) Promoção válida de terça a sábado, no período de 6 a 31 de maio

Cidades 10 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou redacaobsbcapital@gmail.com

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o que está achando doBrasília capital?

Correio Braziliense – 22.5

PF combate fraude contra o Fisco em Brasília

A Polícia Federal e a Procuradoria da Fazenda Nacional deflagra-ram na sexta-feira (22), a operação Patriota, com o objetivo de apurar um esquema de fraude à execução fiscal, lavagem de capitais, forma-ção de quadrilha e falsidade ideológica pelos gestores de um grupo empresarial especializado no ramo de transportes e turismo. Foram cumpridos 29 mandados judiciais, sendo 18 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.

O Globo – 22.5

Governo anuncia corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento de 2015

O governo realizou um corte de R$ 69,9 bilhões nas despesas do Orçamento de 2015. O número foi divulgado na sexta-feira (22) pelo Ministério do Planejamento para garantir o cumprimento da meta de superávit primário — a econo-mia para o pagamento de juros da dívida pública — de R$ 66,3 bilhões ou 1,13% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produ-zidos no país) este ano. O maior cor-te ocorreu no orçamento do Minis-tério das Cidades, com contingencia-mento R$ 17,23 bilhões. Em seguida, o Ministério da Saúde teve corte de R$ 11,77 bilhões em seu orçamento. O Ministério da Educação teve o ter-ceiro maior corte, de R$ 9,42 bilhões.

Agência Brasil – 22.5

O encerramento do prazo para a vacinação contra a gripe foi prorro-gado no Distrito Federal e em pelo menos seis estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Ala-goas e Santa Catarina. A data oficial para o encerramento da campanha nacional é hoje (22), mas números do Ministério da Saúde apontam que apenas 38,6% dos grupos prioritários receberam a dose. A meta do gover-no é imunizar 80% do público-alvo.

Vacinação contra a gripe é prorrogada

O Globo – 19.5

Senado aprova Luiz Fachin para o STF

Folha de S. Paulo – 19.5

Numa vitória do Palácio do Planalto, o Senado aprovou na terça-feira (19) a indicação do jurista Luiz Edson Fachin pa-ra para ocupar a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O nome de Fachin foi aprovado por 52 votos a favor e apenas 27 contra. O jurista

precisava de pelo menos 41 votos favoráveis à sua indicação, sendo que estavam presentes 79 dos 81 senadores. A aprovação de Fachin significou uma derrota para o presidente do Senado, Renan Calhei-ros (PMDB-AL). A votação foi secreta e o resultado recebeu aplausos do Plenário. O advogado gaúcho foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ficar com a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014.

Criticada abertamente pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a comissão de deputados federais que debate a reforma política adiou novamente na terça-feira (19) a votação de seu relatório e pode encerrar seus trabalhos sem aprovar nenhum texto. Criada no início do ano pelo próprio Cunha, que colocou a reforma do sistema político como um de suas principais bandeiras, a comissão acabou se desentendendo com seu padrinho político nas últimas semanas.

Impasse leva Cunha a adiar a reforma política“O governo ainda não começou”

Celina Leão (PDT), presidente da Câmara Legislativa do DF, criticando

a gestão do governador Rodrigo Rollemberg em reunião com

representantes do Sindiatacadista, Sindivarejista e Sinduscon.

Cidades 11 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

Brasil antecipa colheita com chinesesJoão Bosco Borba (*)

Fernando Pinto (*)

Código Penal Brasileiro, uma faca de dois gumes

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Preso em flagrante ao ser denunciado pelo geren-te de um mercado em Santa Maria por tentar furtar dois quilos de carne para matar a fome do filho de 12 anos, não importa se o eletricista

desempregado Mário Ferreira Lima, 45, tenha consuma-do essa ação, anteriormente, pela mesma razão. O que valeu, mesmo - além da vergonhosa caracterização de que esse ato de desespero consta no Código Penal Brasi-leiro como crime (*) -, foi a resultante comoção pública que ocorreu graças à divulgação do fato na mídia.

A começar pelo gesto do delegado da 20ª DP, Francis-co Antônio da Silva, que resolveu diminuir a fiança, que seria de um salário mínimo, para R$ 270. Ele se como-veu ao ouvir o depoimento de Mário, ao confessar que a carne era para alimentar o filho e que ele próprio há dois dias se encontrava sem comer. O valor foi pago na mesma hora por uma agente da Polícia Civil, que ficou sensibilizada e preferiu não se identificar, desabafando:

- Estou cansada de ver escândalos de corrupção em que políticos são isentos de comparecer a uma delega-cia. Enquanto isso, pessoas que furtam para saciar a fome são presas.

Em seguida, ela e outro colega deram uma carona de carro ao prisioneiro liberto, até à sua humilde casa, no Jardim Ingá, de um só quarto, no qual Mário dorme com o filho numa bicama. Ao verificar que na cozinha a única panela se encontrava vazia e as prateleiras sem qualquer tipo de comida, se cotizaram para comprar feijão, arroz, latas de sardinhas, leite em pó, macarrão e outros alimentos, deixando ainda uma pequena reserva em dinheiro para o eletricista realizar eventuais despe-sas.

Matéria publicada, nos dias seguintes começaram a chegar gêneros de primeira necessidade e donativos de pessoas anônimas. Complementando, na sexta-feira, 15, o empresário Nertan Gois, dono de uma construtora, em Valparaíso, ciente de uma vaga de eletricista em sua empresa, contratou Mário Ferreira Lima.

Como se viu, graças a Deus, a solidariedade humana dos brasilienses é uma feliz realidade!

(*) Que Código Penal é esse, tipo faca de dois gumes.

Para 49 políticos corruptos arrolados pelo Ministério Público no roubo bilionário do Petrolão: a impunidade; e para quem furta para matar a fome do filho: cadeia, até três anos! Renato Russo tinha toda a razão: afinal, que país é este?

A relação sino-brasileira comple-tou quarenta anos em 2014. Nos últimos anos, as relações gover-namentais e empresariais entre

Brasil e China propiciaram um grande cres-cimento do comercio bilateral, gerando for-tes investimentos de ambas as partes. Bra-sil e China firmaram, na terça-feira (19), em Brasília, acordos que chegam a mais de 53 bilhões de dólares, conforme anunciou a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-mi-nistro chinês, Li Keqiang.

Os acordos fo-ram nas áreas de energia elétrica, mineração, infra-estrutura e manu-faturas, além do fi-nanciamento da linha ferroviária que irá da costa brasileira no ocea-no Atlântico até a costa peruana, no Pacífico. Ficou es-tabelecido, ainda, um acordo de US$ 5 bilhões com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB) para a Pe-trobras.

A mineradora Vale fechou um financia-mento da compra de dez navios de minério de ferro de 400 mil toneladas com o Grupo China Merchants e a Césio no valor de US$ 4 bilhões. Assinou também um memorando para compra de quatro navios da classe car-regadores de minério de grande porte, com a chinesa Cosco, e mais seis acordos com objetivo de futuras aquisições de navios pa-ra o transporte de minério de ferro.

O acordo entre a Caixa Econômica e o Banco Industrial e Comercial da China cria-rá um fundo de US$ 50 bilhões para infra-estrutura. A Embraer venderá 22 aviões re-gionais a uma companhia aérea chinesa, em um negócio de US$ 1,1 bilhão.

Após este resumo do que foi acordado entre Brasil e China, valem as perguntas: o que tem de novo nesta relação bilateral,

na qual, desde 2009, a China é a principal parceira comercial brasileira e, a partir de 2013, o Brasil se tornou a oitavo sócio co-mercial dos chineses e o primeiro entre os membros do Brics.

Podemos dizer que a visita dos chineses ativou a operação “ganha-ganha”. A China, que compra 52% das comodites brasileiras, passa por uma mudança de postura em re-lação ao Brasil. Ela não quer ser apenas a importadora das comodites brasileiras, e sim, direcionar seu fluxo de investimentos para projetos no Brasil.

A maioria dos 154 empresários que es-tiveram no Brasil é oriunda da inicia-tiva privada e tem interesse de esta-belecer parcerias nas áreas de agro-negócio, energia, infraestrutura e meio ambiente, nas quais a economia chinesa já desen-volve uma cadeia produtiva globa-lizada, com forte

agregação de valores na sua pauta de ex-portação de manufaturados para o mundo. Essa parceria é também a porta de entrada dos chineses para o Mercosul.

O Brasil necessita urgentemente desen-volver a sua infraestrutura, e a injeção de US$ 53 bilhões na economia trará um novo inicio para resolvermos este problema, que é o “calcanhar de Aquiles” para o nosso de-senvolvimento e a nossa infraestutura.

Os Chineses estão antecipando a colhei-ta com o Brasil, onde investem primeiro pa-ra ter dividendos depois. Já o Brasil colhe primeiro, estruturando a sua rede de ne-cessidades na infraestrutura, dando salto de qualidade para o seu desenvolvimento e tornando-se mais competitivo para o mer-cado globalizado

(*) Presidente da Associação Nacional de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiros (Anceabra)

Uma das maiores causas de so-frimento após a morte é o des-conhecimento do magnetis-mo produzindo pela mente,

em particular pela intenção colocada nas ações, e não nas ações em si. Desta maneira, os que não assassinaram, não roubaram, não estupraram podem ser atraídos para as mesmas regiões de so-frimento dos que praticaram esses ti-pos de crimes.

Nossos pensamentos formam um campo de força em nossa volta, determi-

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Muito se discute sobre uma dieta rica em proteínas para garantir nutrientes para a síntese proteica,

principalmente entre os adeptos da musculação, treino funcional ou cros-sfit. Realmente, uma alimentação hi-perproteica é necessária para quem faz esse tipo de exercício contra-resis-tência, para que se alcance o resultado esperado com o treino. Mas será que isso é suficiente?

O perfil hormonal para quem quer ganhar músculo precisa ser favorável.

Para ganhar músculo é preciso descansar...Para isso, alguns passos devem ser se-guidos: 1. Treino contra-resistência; 2. Dieta equilibrada; 3. Dormir bem. Então, mesmo que você treine e tome seu suplemento de proteína, se não descansar, ou seja, se não dormir bem, tudo vai por água abaixo.

Noites mal dormidas, excesso de treinamento ou estresse psicológico, podem levar a aumentar os níveis ba-sais de cortisol. Esse é um hormônio que estimula a degradação das proteí-nas no músculo para fornecer substra-to para o fígado quando temos pouca

nando atração, repulsão, acontecimen-tos e localização geográfica após a morte. Por não conhecerem as leis do magnetis-mo e não se conhecerem, é que muitas almas revoltam-se e prolongam o sofri-mento depurativo a que foram subme-tidas temporariamente.

A prática dolosa do mal ou a demo-rada intenção de praticá-lo torna a al-ma magneticamente pesada, com con-sequente atração para a região adequada à sua limpeza energética. Assim, existem os vales de sofrimento onde se ajuntam

pessoas de forma de pensar semelhan-te, pela Lei dos Semelhantes.

Na parábola do rico, que se banque-teava todos os dias, e de Lázaro, que co-mia as migalhas que caíam no chão, o rico não vai para o abismo por ser rico e, nem Lázaro para as regiões paradisí-acas por ser pobre. O rico é atraído por ser egoísta e indiferente e, o pobre Láza-ro, por manter a dignidade e a bondade no coração.

O médico carioca André Luis relatou seu drama vivido após a morte por inter-

médio do médium Chico Xavier, no livro “Nosso Lar”. Tendo morrido de câncer e sendo atraído para uma região de sui-cidas, sofreu por oito anos até ser resga-tado. O desprezo pela vida e a agressão contínua ao corpo, com bebidas e comi-das, geraram o magnetismo que o igua-lou aos suicidas, na intenção, e por isso, a sua localização no Vale dos Suicidas.

Homem! Conhece-te a ti mesmo, en-sinou Sócrates. Busque o Reino de Deus e sua justiça e tudo o mais será dado de acréscimo, exortou Jesus.

JOSé MATOSJOSé MATOS

Magnetismo – A bússola que guia as almas

energia. Também estimula a degrada-ção de tecido adiposo, mas de forma mais discreta, com papel importante quando em quantidades excessivas na perda de músculo.

O próprio exercício previne o es-tresse crônico, pois o organismo fica menos responsivo ao estresse. Dormir bem previne o estresse, e claro, comer bem, também. Portanto, siga esses três passos e, assim, além de ter mais mús-culo, força e disposição, você também conseguirá prevenir todas as doenças relacionadas ao estresse.

Geral 12 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

FOtOs: DiVulGAçãO

13 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.comCultura

LItERAtuRA

Luís Gabriel lança Deixa que eu conto

Brasiliense, 27 anos, torcedor do Botafogo do Rio de Janei-ro, apaixonado por espor-tes e criado em Ceilândia, Re-

canto das Emas e Taguatinga (QNL). É com essa bagagem e com a influ-

ência de Clarice Lispector, Fernando Pessoa e Ellen Oléria que o jovem es-critor Luís Gabriel Sousa, 27 anos, que atualmente reside em Curitiba (PR), lançou seu primeiro livro intitulado “Deixa Que Eu Conto”.

A obra trás contos com alto grau de subjetividade. São memórias da in-fância, da vida e da família do autor, contadas em prosa e com linguagem jovem. Os contos não fogem à temáti-ca da infância, mas são inspirados em outros acontecimentos, fazendo com que o livro não seja autobiográfico.

É o primeiro livro do escritor criado na periferia de Brasília

São contos com abordagem social e transportam o leitor a realidades mui-tas vezes desconhecidas.

Em um dos trechos, Luís Gabriel Sousa relata seu primeiro relaciona-mento, ainda na infância. “Meu pri-

“Suspiros Poemas” é o segundo livro da poetisa Lêda Vilaça Ferrer, mineira de Belo Horizonte. A obra traz um apanhado de poemas que “brotam-lhe de forma natural, sem

meiro relacionamento foi aos cin-co anos, com a amiga da minha mãe. Eu ficava em frente ao portão, sem-pre ao anoitecer, esperando a Telma, já adulta, passar para ir à escola. Ela sempre parava, me cumprimentava e

me beijava no rosto. Eu cumpria meu papel de namorado e depois voltava a brincar. O nosso namoro acabou e eu nem percebi. Hoje que dei conta de que não namoramos mais. Ela sumiu. Os relacionamentos quando caem na rotina acabam sem a gente perceber mesmo”.

O livro já foi lançado em Curitiba, Brasília e Porto Alegre. Pode ser ad-quirido na livraria Sebinho, na 406 Norte. Quem quiser uma obra au-tografada, pode entrar em contato diretamente com o escritor em sua página no Facebook e solicitar um exemplar personalizado do “Deixa Que Eu Conto”.

Abrindo o caderninhoPoetisa Lêda Vilaça Ferrer afirma que, em sua modéstia, jamais tornaria públicas suas criações

que se preocupe em desenvolvê-los, levando-a a rascunhá-los em momen-tos de rara inspiração”, como anuncia o prefácio assinado por seu marido, o também escritor Ricardo Ferrer.

Lêda (foto)afirma que não tinha a intenção de publicar os poemas, porque os faz de maneira simplória,

apesar de carregados de sentimento. Segundo ela “este livro de poemas só foi possível por ação de terceiros, pois jamais os tornaria públicos”.

Porém, para a felicidade geral dos apreciadores de boa poesia, o livro está pronto e publicado. O lançamento acontece em noite de autógrafos na quinta-feira (27), no restaurante Carpe Diem (104 Sul), a partir das 19h.

Morador de Curitiba e criado entre Taguatinga, Ceilândia e Recanto das Emas, o escritor veio a Brasília, onde ainda estão seus pais e irmãos: transporta o leitor a realidades desconhecidas

14 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.comLazer

E por falar de amor sem dor

Olha só, eu estou aqui, mas eu não seguro o tempo com as mãos. Amanhã pode ser tarde. Pode ser que a hora não seja covarde e os segundos queiram correr apressados, e pode ser, sim, que eu olhe para o lado e en-tenda que, ao contrário de você, a vida não me disse não.

Olha só, eu sei que você precisa de um tempo de es-pera. Sei que a paciência caminha de mãos dadas com a entrega. Eu sei que a vida, às vezes, é um passo len-to, mas que movimenta todo o nosso juízo e direciona o nosso coração.

Eu já sei que você tem medo dos tropeços passados, que ainda sente os joelhos ralados das vezes que debru-çou aos pés de caras errados, sem entender que amor não era se rebaixar, que não era implorar um olhar. Amor é firmar-se ao lado, ao alcance de se dar as mãos.

Eu sei que você ainda se perturba com as lágrimas que derramou em busca de ombros que não te consola-ram. Sei que quando eu falo de amor seu estômago lem-bra-se da tua gastrite nervosa, esquecendo-se das bor-boletas que já te fizeram cócegas, esquecendo-se que amar, às vezes, é pegar o caminho de volta e que é preci-so retomar a fé do princípio e fazer como quem acredita que, enfim, a vida encontrou a razão.

Olha só, eu estou na tua porta, não me deixe aqui fora, não coloque a minha sorte no azar de quem não soube aproveitar a oportunidade e te deixou só no passado. Eu te amo hoje, não posso responder pelas derrotas que vo-cê já enfrentou. Talvez não seja eu quem vai curar as ci-catrizes que ficaram, mas te garanto que sou o cara dis-posto a não te levar de volta ao caminho que te sangrou.

Eu sei que você ainda precisa respirar as tuas dores, mas não ignore os novos amores. Não se condene a vi-ver como quem perdeu a capacidade da emoção.

Olha só, eu sei que é difícil se permitir, mas acredite em mim: o amor é superar o que ficou atrasado, abrir mão do choro engasgado e se entregar de peito aberto a tudo que possa vir a sorrir. Amor é seguir de novo, se preciso for. E de novo, outra vez. Até que a gente encon-tre quem nos pare, e nos faça companhia, que nos enlace e não nos deixe partir.

Amar é você me deixa chegar. E entender de uma vez por todas que eu estou aqui, te chamando a vir.

P.H. Almeida

Para adquirir o livro deste Colunista, acesse: http://www.phalmeida.com.br/shop/

Estou aqui, amor.

tEAtROAlan Kardec – Um Olhar para a Eternidade - Sucesso de público nos teatros do Brasil há 16 anos, o espetáculo “Allan Kardec – Um Olhar para a eternidade”, de Pau-lo Afonso de Lima, volta aos pal-cos do país. Sob a direção da bri-lhante Ana Rosa – ela não atua na montagem – e com elenco de primeira linha, a peça vem apre-sentando uma belíssima turnê, com casas lotadas, nas cidades por onde passa. Ingressos: R$ 30 (meia) / R$ 60 (inteira). Ponto de venda: bilheteria do Teatro dos Bancários. Classificação: 16 anos. Data: sábado (23), às 21h, e sábado (24), às 20h. Local: Teatro dos Bancários - 314/15 Sul.

Hora Amarela- Escondida há dias nas ruínas de seu aparta-mento, Ellen faz de tudo para sobreviver e não perder a espe-rança de rever o marido desaparecido. No desenrolar da peça, ela é surpreendida com a chegada de Maude, jovem viciada em drogas à procura de abrigo, e o professor Hakim, que traz notícias sobre a guerra. O texto questiona de maneira extrema os valores da sociedade contemporânea. Direção: Monique GardenberElenco: Deborah Evelyn, Isabel Wilker, Michel Bercovitch, Dar-lan Cunha, Daniel Infantini e Daniele do Rosário. Programação: quinta a sábado – 21h, domingo – 20h. Ingresso: R$ 10 (intei-ra) R$ 5 (meia). Local: CCBB

CINEMAÉ Tudo Verdade - 20º Festival Internacional de Documentá-rios - O Festival dedicado a recente produção documental na-cional e internacional. Em Brasília, a programação traz filmes raramente exibidos no circuito comercial e apresenta uma se-leção de destaques do “É Tudo Verdade” e das retrospectivas e homenagens, além de encontro com o diretor do festival, Amir Labaki.Dia 29/5, sexta-feira14h – Foco Latino / Tempestade nos Andes / Mikael Wiström / Peru, Suécia / 101min16h – Welles, 100 / Verdades e Mentiras / Orson Welles / Ale-manha, França, Irã / 90min.18h – O Estado das Coisas / Essa é Minha Terra / Tamara Erde / França / 93min20h – Competição Internacional – Longas / O Outro Homem: F.W. de Klerl e o fim do Apartheid / Nicolas Rossier / EUA / 75min. Dia 30/5, sábado14h – O Estado das Coisas / Essa é Minha Terra / Tamara Erde / França / 93min16h – Programas Especiais / Cartunistas – Soldados de infan-

taria da democracia / Stéphanie Valloatto / França / 105min.18h – O Estado das Coisas / Estrada de Sonhos / Pedro Von Kruger / Brasil / 91min20h – Vencedor da Competição Brasileira de Longas. Dia 31/05, domingo14h – Foco Latino / Tempestade nos Andes / Mikael Wiström / Peru, Suécia / 101min16h – Competição Internacional – Longas / O Outro Homem: F.W. de Klerl e o fim do Apartheid / Nicolas Rossier / EUA / 75min18h – O Estado das Coisas / Jaci: Sete Pecados de uma Obra Amazônica / Caio Cavechini, Carlos Juliano Barros / Brasil / 102min20h – Vencedor da Competição Internacional de Longas

ExPOSIçõESEsporte Movimento- A mostra reúne uma seleção de aproxi-madamente 2 mil itens da coleção de mais de 70 mil artefa-tos esportivos pertencentes ao colecionador Roberto Gesta de Melo. Os visitantes poderão apreciar selos, moedas, troféus, tochas, fotografias, vídeos, medalhas originais e outros obje-tos relacionados ao esporte. Data: 21/1/2015 a 7/6/2015Horário: Terça-feira a domingo, das 9h às 21h Local: Galeria Principal, Galerias Piccola I e II e Galeria AcervoEntrada: Grátis http://www.caixacultural.com.br/SitePages/evento-detalhe.aspx?uid=1&eid=116

León Ferrari - Resistências e Transgressões- A Embaixada da Argentina traz ao CCBB a coleção do acervo do Museu de Ar-te Contemporânea de São Paulo, com 52 obras de León Ferrari.Seus trabalhos investem contra as diversas formas de repres-são à liberdade, além de posicionar-se de maneira crítica e irô-nica frente à alienação da sociedade contemporânea. De 9h às 21h. Ingresso: Entrada franca. Data: 13/5 a 13/7http://culturabancodobrasil.com.br/portal/leon-ferrari-resis-tencias-e-transgressoes/#local

Esporte em Movimento: mostra fica até 6 de junho nas Galerias Piccola I e II

FOtOs: DiVulGAçãO

Lazer 15 n Brasília, 23 a 29 de maio 2015 - redacao.bsbcapital@gmail.com

CRUzADAS

ENTRETENIMENTO

PiadasA menina pergunta para a mãe:- Quantos tipos de pênis existem?- Bem, filha, um homem, passa por três fases.Aos 20 anos, o pênis é duro e ereto como um carvalho. Dos 30 aos 40 é como um salgueiro, flexível mas seguro. Aos 50, ele fica como uma árvore de Natal...- Uma árvore de Natal?- Seco e com duas bolas penduradas para decoração.

A loira tinha uma festa de aniversário pra ir, mas não sabia o que dar de presente. E se soubesse, não

tinha muita grana. Pensou, pensou, e teve a idéia de dar algo barato mas muito útil: uma caixa de fósforos. Ela vai pra festa, curte a noite e uma semana depois encontra-se com o aniversariante e pergunta o que ele achou do presente.- Olha... pra ser bem franco, os fósforos que você me deu não estão funcionando!- Como não? Eu testei todos pessoalmente.

O senhor foi ao barbeiro, que lhe disse que havia inventado uma nova forma de fazer a barba: enfiando uma bola de ping-pong na boca do cliente, para esticar as bochechas e facilitar o corte da navalha.

Então o senhor sentou-se e o barbeiro começou.Pôs a bola do lado direito, do lado esquerdo...No fim, ficou uma beleza de barba. - Não existe o perigo da pessoa engolir essa bola?- Acontece, mas não tem problema não, não faz mal nenhum! Ontem um cliente meu engoliu essa bola e hoje de manhã ele devolveu!

O garçom fala com o freguês:- O prato da casa hoje é língua ao molho madeira. - Não, língua não! Tenho nojo de qualquer coisa que sai da boca de um animal. - Então que tal uma omelete?

RESPOSTAS

TiRinhA

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