boletim dez-2011

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GE - AICP Gabinete Empresa da Associação de Industriais do Concelho de Pombal Parque Industrial Manuel da Mota, Lote 33, 3100-354 Pombal Tel.:236 218 435/Fax: 236 218 438/Email: [email protected] A violação é punida com 3 a 10 anos de cadeia, enquanto o tráfico de droga tem uma pena até 3 anos ou multa para os traficantes consumidores. O roubo à mão armada tem uma pena de 1 a 8 anos de prisão. O exemplo de falsas declarações com enriquecimento do agente é a compra de um imóvel por um valor declarado inferior ao real com o objetivo de reduzir o valor de IMT a pagar. O OE 2012 passa a distinguir as burlas tributárias de valor normal (até 3 anos de prisão) de valor elevado (até 5 anos de prisão) e de valor consideravelmente elevado (até 8 anos de prisão). Nesta vertente, a proposta do OE 2012 não estabelece os montantes considerados de valor elevado ou consideravelmente elevado. Já em relação aos impostos especiais sobre bebidas, tabaco e combustíveis, a proposta legislativa prevê prisão até 3 anos quando o valor do imposto em falta ultrapassar € 15 000. Trabalhadores independentes. Governo vai pagar subsídio de desemprego Fonte: Boletim do Contribuinte O Governo anunciou que os trabalhadores independentes que prestam actividade profisssional exclusivamente ou quase exclusivamente a uma só entidade patronal vão passar a beneficiar de subsídio de desemprego. O Ministro da Segurança Social já informou os parceiros sociais das principais regras de atribuição desta prestação aos profissionais liberais, lembrando que tal medida está prevista no Memorando de Entendimento entre a Troika e o Executivo. Ainda relativamente à atribuição do subsídio de desemprego, o mesmo ministro referiu-se à alteração do prazo de garantia para beneficiar desta prestação social por parte dos trabalhadores por conta de outrem. Assim, conforme comunicação efectuada, o período de contribuições necessário para efeitos de obtenção de subsídio de desemprego vai passar de 15 para 12 meses. Por último, conforme anteriormente anunciado, os casais com filhos em que o pai e a mãe estejam desempregados irão passar a ter direito a uma majoração de 10% nas prestações de desemprego. GE-AICP DESTAQUES DE 1ª PAGINA Infrações tributárias vão ter sanções agravadas - Coimas fiscais com agravamento mínimo de 66% ; Trabalhadores independentes. Governo vai pagar subsídio de desemprego; SINTESE LEGISLATIVA NOTÍCIAS E INFORMAÇÃO Portugal perdeu 12 empresas por dia em 2011; Portugal tem de devolver 23,4 mil milhões aos mercados em 2012; Portugal tem 24 anos para reduzir dívida; Produção industrial caiu 2,1% em novembro; Portugal é o terceiro país da Zona Euro mais pobre; Exportações para Espanha superam pela primeira vez as importações; Investimento estrangeiro em Portugal caiu para quase metade; Contratos de arrendamento deixam de ter limite mínimo de tempo; Insolvências aumentam 35,8%; Ausência do empregador durante o período experimental não suspende aquele; Produção industrial caiu 2,1% em novembro EENOPORTUNIDADES NEGÓCIO NESTA EDIÇÃO: Infrações tributárias vão ter sanções agravadas - Coimas fiscais com agravamento mínimo de 66% Fonte: Vida Económica O incumprimento das obrigações fiscais vai sair muito mais caro. Aumento generalizado do valor das coimas fiscais, subida dos montantes mínimos de liquidações oficiosas e agravamento das penas de prisão para as infrações criminalizadas são algumas das mudanças previstas no OE 2012. A infração fiscal mais ligeira vai ter a coima mínima agravada em 66%, já que o montante mínimo sobe de € 30 para € 50. Os valores máximos das coimas fiscais também são aumentados em 50% com o objetivo de dissuadir o incumprimento e propiciar o aumento das receitas. Em caso de dolo, as coimas podem atingir € 165 000 (em vez dos € 110 000) e em caso de negligência a coima máxima sobe de € 30 000 para € 45 000. À semelhança do que já anteriormente acontecia, os gerentes e administradores são sempre responsáveis a nível pessoal pelo pagamento das dívidas e coimas das empresas onde trabalham. Os TOC também podem ser responsabilizados a título pessoal pelas dívidas e coimas fiscais das empresas onde colaboram se a Administração Fiscal entender que houve dolo ou simples negligência da sua parte. Prisão até oito anos por falsas declarações No plano criminal, as sanções para as infrações tributárias são substancialmente agravadas. A prática de falsas declarações, falsificação ou viciação de documento fiscalmente relevante ou outros meios fraudulentos, de que resulte enriquecimento do agente, passa a ser punida com pena de prisão até oito anos. Até agora a pena máxima era de 5 anos de prisão quando envolvesse valores elevados. Com as alterações do OE 2012, a pena de prisão por infração tributária, nomeadamente falsas declarações, pode ser superior a crimes graves de delito comum. O crime de homicídio privilegiado (praticado por "pessoa dominada por compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral") tem uma pena de 1 a 5 anos, assim como o infanticídio. Gabinete Empresa- Associação de Industriais do Concelho de Pombal Dezembro 2011

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Boletim informativo AICP

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Page 1: Boletim DEZ-2011

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A violação é punida com 3 a 10 anos de cadeia, enquanto o tráfico de droga tem uma pena até 3 anos ou multa para os traficantes consumidores. O roubo à mão armada tem uma pena de 1 a 8 anos de prisão. O exemplo de falsas declarações com enriquecimento do agente é a compra de um imóvel por um valor declarado inferior ao real com o objetivo de reduzir o valor de IMT a pagar. O OE 2012 passa a distinguir as burlas tributárias de valor normal (até 3 anos de prisão) de valor elevado (até 5 anos de prisão) e de valor consideravelmente elevado (até 8 anos de prisão). Nesta vertente, a proposta do OE 2012 não estabelece os montantes considerados de valor elevado ou consideravelmente elevado. Já em relação aos impostos especiais sobre bebidas, tabaco e combustíveis, a proposta legislativa prevê prisão até 3 anos quando o valor do imposto em falta ultrapassar € 15 000. Trabalhadores independentes. Governo vai pagar subsídio de desemprego Fonte: Boletim do Contribuinte

O Governo anunciou que os trabalhadores independentes que prestam actividade profisssional exclusivamente ou quase exclusivamente a uma só entidade patronal vão passar a beneficiar de subsídio de desemprego. O Ministro da Segurança Social já informou os parceiros sociais das principais regras de atribuição desta prestação aos profissionais liberais, lembrando que tal medida está prevista no Memorando de Entendimento entre a Troika e o Executivo. Ainda relativamente à atribuição do subsídio de desemprego, o mesmo ministro referiu-se à alteração do prazo de garantia para beneficiar desta prestação social por parte dos trabalhadores por conta de outrem. Assim, conforme comunicação efectuada, o período de contribuições necessário para efeitos de obtenção de subsídio de desemprego vai passar de 15 para 12 meses. Por último, conforme já anteriormente anunciado, os casais com filhos em que o pai e a mãe estejam desempregados irão passar a ter direito a uma majoração de 10% nas prestações de desemprego.

GE-AICP

★DESTAQUES DE 1ª PAGINA

‐ Infrações tributárias vão ter

sanções agravadas - Coimas

fiscais com agravamento mínimo

de 66% ;

‐ Trabalhadores independentes.

Governo vai pagar subsídio de

desemprego;

★SINTESE LEGISLATIVA

★NOTÍCIAS E INFORMAÇÃO

‐ Portugal perdeu 12 empresas

por dia em 2011;

‐ Portugal tem de devolver 23,4

mil milhões aos mercados em

2012;

‐ Portugal tem 24 anos

para reduzir dívida;

‐ Produção industrial caiu

2,1% em novembro;

‐ Portugal é o terceiro país da Zona

Euro mais pobre;

‐ Exportações para Espanha

superam pela primeira vez as

importações;

‐ Investimento estrangeiro em

Portugal caiu para quase metade;

‐ Contratos de arrendamento

deixam de ter limite mínimo de

tempo;

‐ Insolvências aumentam 35,8%;

‐ Ausência do empregador durante

o período experimental não

suspende aquele;

‐ Produção industrial

caiu 2,1% em novembro

★EEN—OPORTUNIDADES NEGÓCIO

NESTA EDIÇÃO:

Infrações tributárias vão ter sanções agravadas - Coimas fiscais com agravamento mínimo de 66% Fonte: Vida Económica

O incumprimento das obrigações fiscais vai sair muito mais caro. Aumento generalizado do valor das coimas fiscais, subida dos montantes mínimos de liquidações oficiosas e agravamento das penas de prisão para as infrações criminalizadas são algumas das mudanças previstas no OE 2012. A infração fiscal mais ligeira vai ter a coima mínima agravada em 66%, já que o montante mínimo sobe de € 30 para € 50. Os valores máximos das coimas fiscais também são aumentados em 50% com o objetivo de dissuadir o incumprimento e propiciar o aumento das receitas. Em caso de dolo, as coimas podem atingir € 165 000 (em vez dos € 110 000) e em caso de negligência a coima máxima sobe de € 30 000 para € 45 000. À semelhança do que já anteriormente acontecia, os gerentes e administradores são sempre responsáveis a nível pessoal pelo pagamento das dívidas e coimas das empresas onde trabalham. Os TOC também podem ser responsabilizados a título pessoal pelas dívidas e coimas fiscais das empresas onde colaboram se a Administração Fiscal entender que houve dolo ou simples negligência da sua parte. Prisão até oito anos por falsas declarações No plano criminal, as sanções para as infrações tributárias são substancialmente agravadas. A prática de falsas declarações, falsificação ou viciação de documento fiscalmente relevante ou outros meios fraudulentos, de que resulte enriquecimento do agente, passa a ser punida com pena de prisão até oito anos. Até agora a pena máxima era de 5 anos de prisão quando envolvesse valores elevados. Com as alterações do OE 2012, a pena de prisão por infração tributária, nomeadamente falsas declarações, pode ser superior a crimes graves de delito comum. O crime de homicídio privilegiado (praticado por "pessoa dominada por compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante valor social ou moral") tem uma pena de 1 a 5 anos, assim como o infanticídio.

Gabinete Empresa-Associação de Industriais do Concelho de Pombal

Dezembro 2011

Page 2: Boletim DEZ-2011

Boletim Informativo — Gabinete Empresa da AICP Página 2

Novas entidades do Ministério das Finanças

Este decreto-lei define a nova

organização e funcionamento

do Ministério das Finanças

São criadas as seguintes

entidades:

Autoridade Tributária e

Aduaneira

Entidade de Serviços

Partilhados da Administração

Pública

Direcção-Geral da

Qualificação dos

Trabalhadores em Funções

Públicas.

Fusão das direcções-gerais

relacionadas com os

impostos e alfândegas

As seguintes direcções-gerais

serão extintas e as suas funções

serão transferidas para a

Autoridade Tributária e

Aduaneira:

Direcção-Geral dos Impostos

Direcção-Geral das

Alfândegas e dos Impostos

Especiais sobre o Consumo

Direcção-Geral de

Informática e Apoio aos

Serviços Tributários e

Aduaneiros.

Fusão dos serviços

partilhados da Administração

Pública

As seguintes entidades serão

extintas e as suas funções serão

transferidas para a Entidade de

Serviços Partilhados da

Administração Pública:

Empresa de Gestão Partilhada

de Recursos da Administração

Pública

Agência Nacional de Compras

Públicas

Instituto de Informática.

Criação da Direcção-Geral da

Qualificação dos Trabalhadores

em Funções Públicas

O Instituto Nacional de

Administração é extinto e as suas

principais funções – formação

dos funcionários do Estado e

cooperação internacional com

instituições semelhantes –

passam para esta nova Direcção

-Geral, que mantém a sigla INA.

O novo INA passa a ter mais

responsabilidades na gestão dos

recursos humanos do Estado,

nomeadamente no seu

recrutamento, desenvolvimento,

qualificação e mobilidade

(mudança para outros serviços

onde são mais necessários).

Outros cargos e entidades

extintos

Deixam também de existir :

o cargo de controlador

financeiro

o Conselho Superior de

Finanças

a Comissão de Normalização

Contabilística da

Administração Pública

o Conselho de Garantias

Financeiras à Exportação e ao

Investimento.

Novas responsabilidades para

a Inspecção-Geral das

Finanças (IGF)

Além das suas habituais funções

de controlo das finanças do

Estado, a IGF vai assumir as

funções que até agora eram

desempenhadas pela Inspecção

-Geral das Autarquias Locais.

Fica assim encarregue de

supervisionar as autarquias,

desde a forma como usam o seu

orçamento à qualidade do

serviço prestado aos cidadãos.

É dada autonomia ao Banco de

Portugal

O Banco de Portugal deixa de

estar associado ao Ministério

das Finanças.

Que vantagens traz?

Com este decreto-lei pretende-

se:

modernizar a Administração

Pública e torná-la mais eficaz;

utilizar melhor os recursos

humanos disponíveis;

reduzir a despesa do Estado.

Quando entra em vigor?

Este decreto-lei entra em vigor

cinco dias após a sua publicação.

SINTESE LEGISLATIVA

GE-AICP — Gabinete Empresa da Associação de Industriais do Concelho de Pombal — Parque Industrial Manuel da Mota, Lote 33, 3100-354 Pombal — Tel.:236 218 435/Fax: 236 218 438/Email: [email protected]

Page 3: Boletim DEZ-2011

Página 3 Bolet im Informativo — Gabinete Empresa da AICP

organização e funcionamento da Autoridade Tributária Aduaneira (AT)

A AT é um serviço da

Administração Pública,

pertencente ao Ministério das

Finanças, que resulta da fusão

das seguintes direcções-gerais:

Direcção-Geral dos Impostos

(DGCI)

Direcção-Geral das Alfândegas

e dos Impostos Especiais sobre

o Consumo (DGAIEC)

Direcção-Geral de Informática

e A p oi o aos Ser v iços

Tributários a Aduaneiros

(DGITA).

cobrar os impostos sobre o

rendimento, o património e o

consumo, os impostos

alfandegários (devidos pela

entrada e saída do país de

dinheiro e mercadorias) e outras

receitas do Estado

controlar as fronteiras

informar os contribuintes sobre

as suas obrigações, em termos

de impostos, e apoiá-los no seu

cumprimento.

Direcção da AT

A AT é dirigida por um director-

geral, apoiado por 12

subdirectores-gerais.

Conta ainda com:

1 director do Centro de

Estudos Fiscais e Aduaneiros

1 director da Unidade dos

Grandes Contribuintes

1 director de finanças de

Lisboa

1 director de finanças do

Porto

34 directores de serviços

11 directores de finanças (21

até serem definidas as

direcções regionais e serviços

locais)

19 directores de finanças

adjuntos (20 até serem

definidas as direcções

regionais e serviços locais)

15 directores de alfândega

até 8 chefes de equipas

multidisciplinares de

tecnologias e sistemas de

informação, com salário

equivalente a director de

serviços ou chefe de divisão.

Pessoal da AT

Os funcionários da DGCI, da

DGAIEC e da DGITA são

transferidos para a AT e mantêm

os seus salários e suplementos.

Que vantagens traz?

Com este decreto-lei pretende-

se:

√ modernizar a Administração

Pública e torná-la mais eficaz

√ utilizar melhor os recursos

humanos disponíveis

√ reduzir a despesa do Estado.

Quando entra em vigor?

Este decreto-lei entra em vigor

dia 1 de Janeiro de 2012.

Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação

O Programa do XIX Governo

Constitucional aponta o

empreendedorismo e a inovação

como objectivos prioritários para

o desenvolvimento e para o

aumento da competitividade da

economia nacional.

Apesar dos progressos que

aquelas matérias têm vindo a

conhecer nas últimas décadas,

verifica-se que existem

dificuldades estruturais, que

acarretam impactos negativos na

capacidade de recuperação

económica.

Neste contexto, tem o Governo a

forte convicção de que o

empreendedorismo e a inovação

carecem de uma intervenção

prioritária e especialmente

direccionada para as actividades

de índole empresarial, indo além

dos campos da investigação e da

ciência. Pretende-se a promoção

de uma atitude inovadora, em

todas as suas vertentes, fazendo

desta um factor primário na

avaliação dos projectos apoiados

por dinheiros públicos,

considerado o bom

posicionamento dos mesmos em

face das melhores práticas

SINTESE LEGISLATIVA

GE-AICP — Gabinete Empresa da Associação de Industriais do Concelho de Pombal — Parque Industrial Manuel da Mota, Lote 33, 3100-354 Pombal — Tel.:236 218 435/Fax: 236 218 438/Email: [email protected]

Page 4: Boletim DEZ-2011

Boletim Informativo — Gabinete Empresa da AICP Página 4

internacionais.

Torna -se, assim, essencial a

promoção de um ambiente que

promova o empreendedorismo e

os conhecimentos de inovação e

qualidade enquanto factores

capitais da dinamização do tecido

empresarial português e da

internacionalização da economia

portuguesa.

Face a tais desígnios nacionais, é

decisiva a adopção de um modelo

de definição das políticas

promotoras da inovação e do

empreendedorismo que responda

a essa mesma importância. É neste

quadro que ganha relevância

acrescida e se torna premente a

adopção de uma visão integrada e

transversal a todas as áreas de

actuação do Governo, com vista ao

desenvolvimento das referidas

políticas. Tal objectivo ganha corpo

com o Programa Estratégico para

o Empreendedorismo e a

Inovação, que a presente

resolução de Conselho de

Ministros aprova.

O Programa funcionará como um

quadro base da visão estratégica

do Governo para o

empreendedorismo e para a

inovação, nele se reflectindo as

principais áreas de intervenção do

executivo para estes efeitos. Não

obstante, importa salientar que

este Programa será, em boa

medida, executado e dinamizado

pela sociedade civil.

O Programa Estratégico para o

Empreendedorismo e a Inovação

assenta em quatro pilares

fundamentais, a saber: (i) no

alargamento das competências

da população, incluindo a

população jovem e a socialmente

desprotegida, das empresas e da

Administração Pública; (ii) na

dinamização da inovação,

designadamente ao nível de

produto, processos e tecnologia,

por forma a promover a

competitividade das empresas

portuguesas; (iii) no estímulo ao

empreendedorismo,

promovendo um contexto

favorável ao surgimento de

projectos empreendedores e ao

seu sucesso; (iv) e na promoção

destes objectivos através de

adequados instrumentos de

financiamento, com uma

repartição justa dos fundos

disponíveis pelas iniciativas de

excelência.

valor médio de construção – 2012

É fixado em (euro) 482,40 o

valor médio de construção, por

metro quadrado, para efeitos do

artigo 39.º do Código do IMI, a

vigorar no ano de 2012.

A presente portaria aplica -se a

todos os prédios urbanos cujas

declarações modelo n.º 1, a que

se referem os artigos 13.º e 37.º

do CIMI, sejam entregues a partir

de 1 de Janeiro de 2012.

Revisão do regime de renda apoiada

A Assembleia da República

resolve, nos termos do n.º 5 do

artigo 166.º da Constituição da

República, recomendar ao

Governo que inicie a reforma do

regime de renda apoiada, de

acordo com os seguintes

objectivos:

a) Adaptar este regime ao

regime da condição de recursos

(Decreto -Lei n.º 70/2010, de 16

de Junho);

b) Definir o modo de

determinação do preço técnico

do fogo;

c) Aperfeiçoar a fórmula de

cálculo da renda apoiada, de

modo a proporcionar um

tratamento justo e adequado

para as diversas situações, em

especial nos casos de maior

fragilidade social, como sucede

com os agregados

monoparentais com

dependentes, as famílias

numerosas e os idosos;

d) Promover a sustentabilidade

f inanceira dos bairros de

habitação social, assegurando a

sua conservação futura;

e) Ajustar as regras de aplicação

do regime de renda apoiada a

situações de arrendamento ou

ocupação anteriores ao mesmo,

consagrando, designadamente, a

possibilidade de aplicação

faseada da nova renda;

f) Definir o regime subsidiário

aplicável a estes contratos de

arrendamento.

SINTESE LEGISLATIVA

GE-AICP — Gabinete Empresa da Associação de Industriais do Concelho de Pombal — Parque Industrial Manuel da Mota, Lote 33, 3100-354 Pombal — Tel.:236 218 435/Fax: 236 218 438/Email: [email protected]

Page 5: Boletim DEZ-2011

Boletim Informativo — Gabinete Empresa da AICP Página 5

republicação do diploma em

conformidade.

Constituem contra-ordenações

as infracções ao disposto nos n.os

1, 3, 4 e 5 do artigo 4.º e nos

artigos 5.º a 7.º do presente

diploma.

As contra -ordenações referidas

no número anterior são punidas

com coima de €100 a €3740, no

caso de pessoa singular, e de

€1000 a €44 890, no caso de

pessoa colectiva.

regime de atualização das pensões e de outras prestações sociais atribuídas pelo sistema de segurança social

A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de

dezembro, que aprova o

Orçamento do Estado para 2012,

suspende o regime de atualização

do valor do indexante dos apoios

sociais (IAS) previsto no artigo 5.º

da Lei n.º 53-B/2006, de 29 de

dezembro, mantendo em vigor o

valor de €419,22 estabelecido no

artigo 3.º do Decreto-Lei n.º

323/2009, de 24 de dezembro.

É, igualmente, suspenso o regime

de atualização das pensões e de

outras prestações sociais

atribuídas pelo sistema de

segurança social, previsto nos

artigos 6.º e 7.º da Lei n.º 53-

B/2006, de 29 de dezembro, bem

como o regime de atualização das

pensões do regime de proteção

social convergente estabelecido

no artigo 6.º da Lei n.º 52/2007, de

31 de agosto, alterada pela Lei n.º

11/2008, de 20 de fevereiro.

A referida Lei n.º 64-B/2011, de 30

de dezembro, procede também ao

congelamento nominal das

pensões regulamentares de

invalidez e velhice do regime geral

de segurança social, por

incapacidade permanente para o

trabalho, por morte e por doença

profissional e demais pensões,

subsídios e complementos

atribuídos pelo sistema de

segurança social, bem como das

pensões de aposentação, reforma,

invalidez e outras pensões,

subsídios e complementos a cargo

da Caixa Geral de Aposentações, I.

P. (CGA), atribuídas em data

anterior a 1 de janeiro de 2012.

São excluídas do referido

congelamento as pensões

mínimas de invalidez e velhice do

regime geral, as pensões do

regime especial de segurança

social das atividades agrícolas

(RESSAA), as pensões do regime

não contributivo e regimes a este

equiparados, as pensões dos

regimes transitórios dos

trabalhadores agrícolas e o

complemento por dependência, as

quais são aumentados em 3,1%.

São também aumentadas em 3,1%

as pensões mínimas do regime de

proteção social convergente, em

consonância com o aumento das

pensões mínimas de invalidez e

velhice do regime geral de

segurança social.

Atualização das pensões do

regime geral

Aos pensionistas de invalidez e de

velhice do regime geral com

carreira contributiva relevante para

a taxa de formação da pensão

inferior a 15 anos é garantido um

valor mínimo de pensão de

€254,00.

SINTESE LEGISLATIVA critérios de pureza específicos dos corantes

A Directiva n.º 95/45/CE, da

Comissão, de 26 de Julho, que

define os critérios de pureza

específicos dos corantes que

podem ser utilizados nos géneros

alimentícios, por ter sido por

diversas vezes substancialmente

alterada, foi objecto de codificação

através da Directiva n.º

2008/128/CE, da Comissão, de

22 de Dezembro.

Na sequência da avaliação da

informação sobre a segurança

alimentar efectuada pela

Autoridade Europeia para a

Segurança dos Alimentos, e por

força da consequente aprovação

da Directiva n.º 2011/3/UE, da

Comissão, de 17 de Janeiro, que

altera a referida Directiva n.º

2008/128/CE, da Comissão, de

22 de Dezembro, torna -se

necessário alterar os critérios de

pureza respeitantes ao licopeno (E

160 d), incluindo duas novas

fontes de obtenção de licopeno,

bem como actualizar as

especificações relativas ao

licopeno sintético.

O presente diploma altera, assim, o

Decreto -Lei n.º 193/2000, de 18

de Agosto, transpondo para a

ordem jurídica interna a Directiva

n.º 2011/3/UE, da Comissão, de

17 de Janeiro.

Aproveita -se a presente iniciativa

legislativa para introduzir no

Decreto -Lei n.º 193/2000, de 18

de Agosto, um regime

sancionatório adequado,

procedendo-se à renumeração e

GE-AICP — Gabinete Empresa da Associação de Industriais do Concelho de Pombal — Parque Industrial Manuel da Mota, Lote 33, 3100-354 Pombal — Tel.:236 218 435/Fax: 236 218 438/Email: [email protected]

Page 6: Boletim DEZ-2011

SINTESE LEGISLATIVA

Página 6

N.º Trabalhadores Valor

1 a 10 5,00€

11 a 25 7,50€

26 a 50 10,00€

Mais de 50 15,00€

Bolsa de Emprego

Consultoria

Económica

Formação Contínua

para Activos

Cedência de

Instalações

Disponibilização de

dados, informações,

publicações, listagens

Jóia de Inscrição

25 €

Quotização Mensal

Seja nosso Associado

Boletim Informativo — Gabinete Empresa da AICP

Atualização das pensões mínimas de

sobrevivência

Os valores mínimos das pensões de

sobrevivência são garantidos por aplicação

das respetivas percentagens de cálculo aos

valores mínimos das pensões de invalidez e

velhice fixados no n.º 1 do artigo 3.º desta

portaria e no n.º 2 do artigo 5.º da Portaria

n.º 1458/2009, de 31 de dezembro.

Atualização das pensões provisórias de

invalidez

O valor das pensões provisórias de

invalidez que esteja a ser concedido à data

da entrada em vigor desta portaria é fixado

em €195,40.

Atualização das pensões do regime

especial das atividades agrícolas

O quantitativo mensal das pensões de

invalidez e de velhice do regime especial

das atividades agrícolas é fixado em

€234,48.

Atualização das pensões do regime não

contributivo

O quantitativo mensal das pensões de

invalidez e de velhice do regime não

contributivo é fixado em €195,40.

Atualização das pensões dos regimes

transitórios dos trabalhadores agrícolas

O valor mensal das pensões de invalidez e

de velhice dos regimes transitórios dos

trabalhadores agrícolas, referidos no artigo

90.º do Decreto-Lei n.º 445/70, de 23 de

setembro, no Decreto-Lei n.º 391/72, de

13 de outubro, e demais legislação

aplicável, é fixado em €195,40.

Atualização das pensões de regimes

equiparados ao regime não

contributivo

O quantitativo mensal das pensões e

prestações equivalentes, de nula ou

reduzida base contributiva a cargo do

Centro Nacional de Pensões , é fixado em

€195,40, sem prejuízo de valores

superiores em curso.

Montantes adicionais das pensões -

Complemento por dependência

O quantitativo mensal do complemento

por dependência dos pensionistas de

invalidez, de velhice e de sobrevivência

do regime geral de segurança social é

fixado em €97,70 nas situações de 1.º

grau e em €175,86 nas situações de 2.º

grau.

O quantitativo mensal do complemento

por dependência dos pensionistas de

invalidez, de velhice e de sobrevivência

do regime especial das atividades

agrícolas, do regime não contributivo e

regimes equiparados é fixado em

€87,93 nas situações de 1.º grau e em

€166,09 nas situações de 2.º grau.

Atualização das pensões do regime de

proteção social convergente - Valor

mínimo das pensões de aposentação,

reforma e invalidez

Os valores mínimos garantidos às

pensões de aposentação, reforma e

invalidez pagas pela CGA, em função do

tempo de serviço considerado no

respetivo cálculo, são os constantes da

seguinte tabela:

Valor mínimo das pensões de

sobrevivência, preço de sangue e

outras

Os valores mínimos garantidos às

pensões de sobrevivência pagas pela

CGA, em função do tempo de serviço

considerado no respetivo cálculo, são as

constantes da seguinte tabela:

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Página 7 Bolet im Informativo — Gabinete Empresa da AICP

Ficha de

Pré-Inscrição

para Associado

Denominação Social:

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Morada:

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Código Postal:

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Concelho:

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Distrito:

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Telefone:

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Fax:

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E-mail: ______________

Pessoa a Contactar:

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Envie-nos o

destacável

que nós

entraremos

em contacto

consigo

NOTÍCIAS E INFORMAÇÃO Portugal perdeu12 empresas por dia em 2011 Fonte: Negócios Online

A falência atingiu quase 4.500 empresas portuguesas em 2011, de acordo com dados do Instituto Informador Comercial. Diariamente, encerraram mais de 12 estabelecimentos. Desde o início de 2008, fecharam portas mais de 15 mil empresas. O número de falências declaradas pela Justiça aumentou 12% este ano, face a 2010, afectando um total de 4.468 empresas. Em média, encerraram mais de 12 estabelecimentos por dia. De acordo com a análise do IIC, a situação tem vindo a agravar-se desde o eclodir da crise financeira, em 2007. Entre o início de 2008 e o final deste ano, fecharam portas mais de 15 mil sociedades. Mais de metade das falências ocorridas em 2011, assim como no conjunto dos últimos quatro exercícios verificou-se nos sectores de comércio a retalho, por grosso, restauração, transportes terrestres, construção e imobiliário.

Portugal tem de devolver 23,4 mil milhões aos mercados em 2012 Fonte: Diário Económico

Investidores em dívida nacional contam receber mais de 20 mil milhões de euros no próximo ano em dívida que vence e taxas de cupão. Portugal terá de devolver 23,4 mil milhões de euros aos investidores em dívida da República em 2012, tendo em conta o valor dos títulos de dívida que atingem a maturidade e as taxas de juro que se comprometeu a pagar aos detentores de Obrigações do Tesouro. Segundo os dados do Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, Portugal terá de devolver 8,58 mil milhões de euros

referentes a cinco linhas de Bilhetes do Tesouro que atingem a maturidade. Além destes títulos de dívida de curto prazo, o Estado terá ainda de fazer face a uma mega-amortização de Obrigações do Tesouro no valor de 10,2 mil milhões de euros. Estes títulos atingem a maturidade em Julho. Além dos títulos de dívida que atingem a maturidade, Portugal terá ainda de pagar os juros referentes às taxas de cupão das 14 linhas de Obrigações do Tesouro que permanecem vivas. Contas feitas, o montante a pagar em juros situa-se em 4,7 mil milhões de euros. O mês de Junho será o que representará um maior esforço para a tesouraria do Estado português. Isto porque conjugando o valor das obrigações que vencem e as taxas de cupão a pagar, Portugal terá de gastar 12 mil milhões de euros para fazer face aos compromissos que assumiu com o mercado. Calendário de pagamentos Janeiro - Vence uma linha de Bilhetes do Tesouro no valor de 2,3 mil milhões de euros. Fevereiro - Data de amortização de uma linha de Bilhetes do Tesouro no valor de 3,8 mil milhões de euros. Além disto, Portugal terá de pagar 224 milhões de euros referentes à taxa de cupão de uma linha de Obrigações do Tesouro. Março - Portugal devolve aos credores 1,8 mil milhões de euros referentes a uma linha de Bilhetes do Tesouro que atinge a maturidade. Abril - O Estado compromete-se a devolver 432 milhões de euros referentes a uma linha de Bilhetes do Tesouro que atinge a maturidade. Além disso, terá de pagar 575 milhões de euros referentes a taxas de cupão de duas linhas de Obrigações do Tesouro.

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Página 8 Bolet im Informativo — Gabinete Empresa da AICP

Maio - Atingem a maturidade 350 milhões de euros referentes a uma linha de Bilhetes do Tesouro. Junho - No total, Portugal terá de devolver 12 mil milhões de euros aos mercados. 10,2 mil milhões dizem respeito a uma linha de Obrigações do Tesouro que atinge a maturidade. Os restantes 1,8 mil milhões dizem respeito ao pagamento de taxas de cupão de várias linhas de Obrigações do Tesouro. Julho e Agosto - Até ao momento, Portugal não tem agendados reembolsos aos investidores nestes meses. Setembro - Portugal paga 531 milhões de euros referentes à taxa de cupão de uma linha de Obrigações do Tesouro. Outubro - O Estado remunera os investidores em 1,5 mil milhões de euros, referentes ao pagamento de taxas de cupão de cinco linhas de OT. Novembro e Dezembro - Até ao momento não estão previstos pagamentos referentes a dívida que vence ou ao pagamento de taxas de cupão nestes meses. Portugal tem 24 anos para reduzir dívida Fonte: Diário Económico

A partir de 2016, Portugal vai ter de reduzir a dívida em mais de 2% do PIB ao ano. Portugal tem uma derrogação até esta data para começar a aplicar as novas regras de redução consecutiva de dívida excessiva, que entram hoje em vigor no quadro do pacote legislativo de governação económica (conhecido por Six Pack). A nova regra obriga o país a reduzir, todos os anos, 1/20 da fatia de dívida pública que excede o tecto de 60% do PIB, perfazendo um ajustamento de 20 anos. Assim,

Portugal vai demorar 24 anos (até 2036) a reduzir um excesso de dívida que criou em seis anos, visto que em 2004, o rácio da dívida era de 57% do PIB. Os elevados custos de financiamento contraídos na fase prévia ao ‘resgate ‘ internacional vão também pesar no serviço da dívida nos próximos anos. O pacote legislativo adopta ainda sanções mais rápidas para os países que violem a regra do 3% de défice e não reduzam a dívida na direcção dos 60%. Através da cativação de 0,2% do PIB, que se torna em multa caso a violação de regras seja reiterada. Produção industrial caiu 2,1% em novembro Fonte: Diário Digital

O índice de produção industrial apresentou uma variação homóloga de -2,1% em novembro, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em outubro, esta taxa tinha-se fixado em 0,4%. A secção das Indústrias Transformadoras apresentou uma variação homóloga de 1,8% ( 2,6% no mês anterior), nota o organismo público no relatório publicado. Segundo a mesma fonte, o contributo negativo para a variação homóloga do índice total do agrupamento de Bens Consumo (-3,1 p.p.) mais que compensou o contributo positivo apresentado pelo agrupamento de Bens de Investimento (2,7 p.p.). Estes dois agrupamentos registaram taxas de variação de -9,1% e de 27,3% em novembro (-9,2% e 14,6% no mês anterior), respetivamente. Portugal é o terceiro país da Zona Euro mais pobre Fonte: Negócios online

PIB per capita ajustado ao poder de compra dos cidadãos equivale a 80% da média da União Europeia a 27, revelam

os dados do Eurostat. Portugal é o terceiro País da Zona Euro com menor PIB per capita quando ajustado ao poder de compra dos cidadãos, a seguir à Estónia e à Eslováquia. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e pelo Eurostat revelam que em 2010, o PIB per capita português em paridades de poder de compra situou-se em 80% da média da União Europeia. Esta percentagem, que era de 75% em 2004, aumentou ligeiramente deste então. O INE apresenta uma tabela compartiva de 37 países, liderda pelo Luxemburgo, com um PIB per capita em paridades de poder de compra que equivale a mais do dobro (272%) da média europeia. A Noruega, a Suíça, a Holanda e a Irlanda são os países seguintes, com taxas superiores a 100%. Inversamente, surgem no final da tabela a Albânia, a Bósnia-Herzegovina, a Sérvia e a Macedónia, com percentagens inferiores a 40%. Entre os países da União Europeia, Portugal é o 10º com a percentagem mais baixa. Malta e a Eslovénia superam Portugal. Exportações para Espanha superam pela primeira vez as importações Fonte: Negócios online

A economia nacional estabeleceu um novo recorde de exportações para Espanha em Outubro, ao atingir os 1,9 mil milhões de euros. O montante fez com que, pela primeira vez, as exportações para o país vizinho superassem as importações. A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola anunciou que a balança de pagamentos com Espanha teve pela primeira vez um saldo positivo, fruto do valor recorde de exportações atingido em Outubro, de 1,9 mil milhões de euros. As importações do país vizinho ficaram-

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NOT CIAS E NFORMAÇÃO

Page 9: Boletim DEZ-2011

Página 9 Bolet im Informativo — Gabinete Empresa da AICP

se, em Outubro, pelos 1,8 mil milhões de euros. No referido mês, Portugal, foi o quarto maior fornecedor de Espanha, adiantou a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, citando dados da Agência Tributária espanhola. Os bens fornecidos a Espanha são, sobretudo, artigos de moda (roupa, sapatos e produtos para bebés) e de lazer (óculos, motociclos, bicicletas e artigos desportivos). Considerando um período de referência compreendido entre Janeiro e Outubro a diferença entre as exportações e as importações ainda é significativa. O volume de exportações para Espanha ascendeu aos 8,8 mil milhões de euros ao passo que os bens importados do mesmo país ficou quase a metade do das importações - 14,2 mil milhões de euros. Investimento estrangeiro em Portugal caiu para quase metade Fonte: Diário Económico

O Investimento Directo Estrangeiro em Portugal caiu 46% em 2010 face a 2009, para 1,1 mil milhões de euros, o valor mais baixo desde 2004, e acima da queda média de 12% na Europa. De acordo com o Ernst & Young Portuguese Attractiveness Survey 2011, "Portugal teve um desempenho modesto em 2010 na captação de IDE", o que é justificado "com a ausência de crescimento económico, o aumento de impostos e os níveis elevados de dívida pública". A deterioração do 'rating' da República levou a que muitos investimentos tivessem sido abortados, sobretudo ao nível de fusões e aquisições, sendo apontado por 60% dos 207 inquiridos como "negativa" para a captação de

IDE. "Este abrandamento na capacidade de atrair e reter IDE não foi exclusivo de Portugal", revela o estudo, adiantando que "a União Europeia captou menos 12%", passando de 256 mil milhões de euros em 2009 para 225 mil milhões de euros em 2010 (de 347 mil milhões de dólares em 2009 para 305 mil milhões de dólares em 2010). No contexto europeu, no seu valor máximo quando medido em função do PIB, o IDE representou 7,5 por cento do PIB europeu e 2000 e, em 2010, não ultrapassou os 1,8%. A economia italiana foi a que teve pior desempenho com uma quebra de 53% na captação de IDE. Por seu lado, os investidores que mais se destacaram foram os Estados Unidos, com um aumento do investimento de 43,3%, e o Brasil, que investiu mais 16,3% em 2010. No caso português, "inverter a situação e rumar para o crescimento, por via de estímulos à economia é o passo seguinte", incentivos que, devem ser dados através de apoio a PME (33%), redução da carga fiscal (31%), apoio às indústrias de alta tecnologia e inovação (24%), facilitar o acesso ao crédito (19%), investimento em projectos de infra-estruturas de natureza urbana (13%) e fortalecimento da ligação entre as universidades nacionais e as estrangeiras de renome (12%). O Ernst & Young Portuguese Attractiveness Survey 2011 realça a necessidade de suavizar as obrigações fiscais e de investir na educação, enquanto factor estratégico de melhoria do 'stock' de capital humano. A reforma do sistema judicial é apontada por 11% dos entrevistados, enquanto a necessidade de rever as leis laborais apenas é referida por apenas dois por cento. Segundo o mesmo estudo, os sectores que poderão atrair mais IDE são o

turismo, tecnologias de informação, energia e 'utilities' e actividades relacionadas com o mar. O estudo destaca o caso particular do sector geológico no subsegmento dos recursos metálicos no que respeita à concretização de investimento a curto prazo. O Ernst & Young Portuguese Attractiveness Survey entrevistou 207 executivos, entre os meses de Janeiro e Fevereiro de 2011. A amostra é representativa do mais adequado perfil do investidor em Portugal tendo em conta o European Investment Monitor. Contratos de arrendamento deixam de ter limite mínimo de tempo Fonte: Diário Económico

No regime antigo havia um limite mínimo de cinco anos. A partir de agora será o tempo que inquilino e proprietário entenderem. Se nada ficar explícito o contrato é renovável a cada dois anos. Esta é uma das principais novidades anunciadas durante a conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros em que o Governo aprovou o novo regime de arrendamento urbano, uma das reformas estruturais exigidas pela troika que entrará em vigor no segundo trimestre do próximo ano. A ministra Assunção Cristas, responsável por esta legislação, explicou que o novo regime facilita os despejos em caso de incumprimento, vai contar com um regime fiscal que incentive ao arrendamento e prevê a criação de um balcão nacional para resolver litígios entre proprietários e inquilinos. Em relação ao incumprimento, passa a ser possível avançar com o despejo se detectada a falta de pagamento por dois meses seguidos. Nesse caso o proprietário pode dirigir-se ao balcão do arrendamento para que o inquilino seja notificado.

NOT CIAS E NFORMAÇÃO

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Page 10: Boletim DEZ-2011

Página 10 Bolet im Informativo — Gabinete Empresa da AICP

A troika defendeu que estes despejos deviam ser resolvidos de forma totalmente extra-judicial, mas a Constituição portuguesa não permite que isto seja resolvido no campo administrativo. Estão previstos mecanismos de excepção para três situações: pessoas idosas, pessoas com deficiência superior a 60% e casos de carência económica, definidos como agregados familiares com rendimento anual de cerca de 2.500 euros. Insolvências aumentam 35,8% Fonte: Vida Económica

Um estudo da Coface revelado em finais do mês de Outubro, que registou as insolvências publicadas entre Janeiro e Setembro 2011 comparando-as com igual período de 2010, revela que o total de ações registadas nos primeiros nove meses de 2011 aumentou 35,8% face a igual período de 2010. O mesmo estudo mostra que as ações DIR (Declarada a Insolvência Requerida), aumentaram 33% e que as ações DI (Declarada a Insolvência) registaram um aumento 12,9%. No que diz respeito ao plano de insolvência, em que os credores aceitaram um projecto de viabilização das empresas, a Coface registou um decréscimo de 16,7%. Quanto à distribuição geográfica das insolvências, os distritos com maior número de entidades com ações registadas são o Porto, Lisboa e Braga, com 1087, 882 e 606, respetivamente. No entanto, refere a Coface, o maior aumento percentual face ao período homólogo é nos distritos de Angra do Heroísmo (200%) e Vila Real (146,7%). Já por setores de atividade, os com

maior número insolvências neste período foram a indústria transformadora (973), a construção e obras públicas (832), os serviços (662), o comércio por grosso (659) e o comércio a retalho (639). Em termos percentuais, os setores que apresentam um maior aumento foram a electricidade, o gás, água (333,3%) e a agricultura, caça e pesca (90,6%). 2007-2011: mais 243,2% de processos entrados Nos segundos trimestres dos anos de 2007 a 2011, deu-se um aumento acentuado do número de processos de falência, insolvência e recuperação de empresas entrados nos tribunais judiciais de primeira instância, com particular destaque para o aumento verificado no segundo trimestre de 2011 face aos períodos homólogos dos anos anteriores. A conclusão consta de um estudo divulgado também em finais de Outubro pelo Ministério da Justiça, que mostra que na comparação dos períodos homólogos correspondentes ao segundo trimestre de 2007 e ao segundo trimestre de 2011, houve um aumento de cerca de 243,2% no número de processos entrados. Uma subida acompanhada por um aumento similar do número de processos findos, cuja variação em igual período foi de cerca de 230,7%. Em 2011, o número de processos pendentes no final do segundo trimestre apresentava um aumento de cerca de 4,7% face ao que se registava no final do primeiro. Ausência do empregador durante o período experimental não suspende aquele Fonte: Boletim do Contribuinte

No dia 7 de Novembro, último, o Tribunal da Relação do Porto decidiu

que a ausência, por decisão unilateral, da entidade empregadora do trabalhador, durante o período experimental deste não é causa de suspensão de tal período, ainda que o empregador não disponha de outra pessoa para avaliar o trabalhador. No mesmo Acórdão, o Tribunal considerou, ainda, ser de condenar a entidade patronal no pagamento da compensação por caducidade do contrato de trabalho a termo, além da indemnização por ilicitude no despedimento. Produção industrial caiu 2,1% em novembro Fonte: Netcentro

O índice de produção industrial apresentou uma variação homóloga de -2,1% em novembro, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Em outubro, esta taxa tinha-se fixado em 0,4%. A secção das Indústrias Transformadoras apresentou uma variação homóloga de 1,8% ( 2,6% no mês anterior), nota o organismo público nu relatório publicado esta sexta-feira. Segundo a mesma fonte, o contributo negativo para a variação homóloga do índice total do agrupamento de Bens Consumo (-3,1 p.p.) mais que compensou o contributo positivo apresentado pelo agrupamento de Bens de Investimento (2,7 p.p.). Estes dois agrupamentos registaram taxas de variação de -9,1% e de 27,3% em novembro (-9,2% e 14,6% no mês anterior), respetivamente.

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Organização britânica especializada na concepção e fabrico de componentes especializados de engenharia e serviços

para uma variedade de indústrias e tecnologias está a oferecer oportunidades de joint-venture e sub-contratação a

empresas que operam nos setores da defesa, renováveis, ferroviário e veículos comerciais.

EEN/2011/163

Um distribuidor dinamarquês de aparelhos de transferência de calor tem o objetivo de expandir a sua linha produtos e está à procura de distribuir

novos produtos complementares no mercado dinamarquês. Produtos complementares podem ser bombas, equipamentos de controlo, válvulas ou outros

produtos dentro da área de componentes industriais.

EEN/2011/164

Empresa luxemburguesa, que opera na área da otimização de embalagens pelo uso de um software de alto desempenho, oferece subcontratação. Este

software melhora a embalagem, paletização e consolidação de contentores. Os parceiros potenciais devem ser das áreas de embalagem, transporte e

logística.

EEN/2011/165

Empresa francesa, especializada em aparelhos de concentração solares (solar trackers), procura parceiros na indústria solar (fabricante ou

instalador). A empresa estaria disposta a cooperar com um parceiro comercial intermediário que poderia instalar uma estação de energia solar.

EEN/2011/166

Empresa alemã com experiência em sistemas de transmissão e componentes para os mercados de camiões, comboios e energia, oferece serviços de

comércio intermediário e subcontratação e está à procura de parceiros para subcontratação.

EEN/2011/167

Empresa Romena produtora de mobiliário está à procura de intermediário comercial, joint venture, produção recíproca e oferece subcontratação.

EEN/2011/168

Empresa britânica especializada em aprendizagem no local de trabalho e troca de informações para profissionais em questões jurídicas, fiscais e

serviços de contabilidade, oferece e procura serviços de comércio intermediário de empresas dos sectores legal, contabilidade, auditoria e consultoria

fiscal para estabelecer uma parceria para atividades transacionais.

EEN/2011/169

Escritório de engenharia alemão, localizado em Berlim, está a oferecer os seus serviços em investigação e desenvolvimento, na prestação de serviços

intermediários de comércio e como subcontratante para parceiros de cooperação internacional. A empresa também está interessada na criação de

joint ventures. A empresa oferece cálculos técnico-científicos para projetos, por exemplo, no setor automóvel e da construção.

EEN/2011/170

Empresa de tecnologias de informação polaca é especializada em desenvolvimento de software personalizado (principalmente para fins de internet). A

empresa está a desenvolver um software flexível utilizando métodos de desenvolvimento de software seguros e testados. A empresa está à procura e

oferece subcontratação.

EEN/2011/171

Empresa francesa especializada em design e distribuição de sapatos de mulher de luxo de tamanhos pequenos e grandes está à procura de um produtor

capaz de fabricar tamanhos pequenos (33-35) e tamanhos grandes (42-45) em pequenas quantidades e de acordo com o projeto fornecido, para

subcontratação.

EEN/2011/172

Empresa luxemburguesa, especializada na construção de software relacionado com edição em massa e personalização de documentos, como faturas,

boletins bancários ou quaisquer outros documentos de alto valor recorrente, desenvolveu um software que é a ferramenta mais inovadora disponível

para gerar, individualizar e difundir todo o tipo de documentos recorrentes em massa, com base num fluxo de trabalho totalmente personalizado

permitindo a integração de todos os departamentos internos ou externos ou parceiros. Para este software, empresa procura serviços intermediários

para distribuir o seu produto no exterior, e oferece os seus serviços para os parceiros que procuram este tipo de software.

EEN/2011/173

Empresa francesa de comércio de produtos de caça está à procura de agentes ou distribuidores em Portugal. A empresa quer desenvolver uma famosa

marca de roupa e artigos de caça, existente desde 1934, que comprou há alguns anos.

EEN/2011/174

Empresa luxemburguesa, especializada em renovação de sistemas de aquecimento, substituição de tecnologias de sistemas de aquecimento de poupança

de energia e instalação de bombas de calor, oferece os seus serviços como subcontratante.

EEN/2011/175

Empresas polaca especializada em serviços de solda e produção de estruturas metálicas procura oportunidades de sub-contratação.

EEN/2011/214 Empresa Francesa especializada no fabrico de paredes de escalada e acessórios, procura distribuidores e importadores com interesse nos seus

produtos.

EEN/2011/215

OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

GE-AICP

Page 12: Boletim DEZ-2011

Empresa romena especializada na construção de edifícios residenciais, não residenciais e materiais de construção, está à

procura de serviços de intermediário (agente, representante, distribuidor).

EEN/2011/216

Empresa romena especializada na produção de equipamentos de medição juntamente com actividades de controlo e verificação para o sector energético está à

procura de serviços de intermediários (agente, representante, distribuidor).

EEN/2011/217

Empresa Sueca especializada em produtos de vestuário procura um parceiro de produção com boas condições de trabalho e alta qualidade.

EEN/2011/218

Empresa turca especializada em válvulas de motores, guias de válvulas oferece acordos de subcontratação para o setor mencionado.

EEN/2011/219

Empresa eslovaca especializada na produção de produtos de metal, como armários, caixas e móveis de metal está à procura de distribuidores de seus produtos.

A empresa também está interessada em acordos de joint venture com empresas que atuam em setores semelhantes.

EEN/2011/220

Empresa start-up sueca, especialista em projetar e vender recipientes de jóias feitas de couro e têxtil está à procura de subcontratados que trabalhem tanto

couro como têxtil.

EEN/2011/221

Empresas polaca especializada em serviços de solda e produção de estruturas metálicas procura oportunidades de sub-contratação.

EEN/2011/214

Empresa Francesa especializada no fabrico de paredes de escalada e acessórios, procura distribuidores e importadores com interesse nos seus produtos.

EEN/2011/215

Empresa romena especializada na construção de edifícios residenciais, não residenciais e materiais de construção, está à procura de serviços de intermediário

(agente, representante, distribuidor).

EEN/2011/216

Empresa romena especializada na produção de equipamentos de medição juntamente com actividades de controlo e verificação para o sector energético está à

procura de serviços de intermediários (agente, representante, distribuidor).

EEN/2011/217

Empresa Sueca especializada em produtos de vestuário procura um parceiro de produção com boas condições de trabalho e alta qualidade.

EEN/2011/218

Empresa turca especializada em válvulas de motores, guias de válvulas oferece acordos de subcontratação para o setor mencionado.

EEN/2011/219

Empresa eslovaca especializada na produção de produtos de metal, como armários, caixas e móveis de metal está à procura de distribuidores de seus produtos.

A empresa também está interessada em acordos de joint venture com empresas que atuam em setores semelhantes.

EEN/2011/220

Empresa start-up sueca, especialista em projetar e vender recipientes de jóias feitas de couro e têxtil está à procura de subcontratados que trabalhem tanto

couro como têxtil.

EEN/2011/221

Empresa Polaca especializada em soluções de TI para as telecomunicações, bancos e empresas está à procura de integradores de sistemas (subcontratação

necessária), de distribuidores de valor adicionado e revendedores avançados na Europa.

EEN/2011/230

Empresa sérvia especializada no fabrico de bens de metal de fixação e produtos ferroviários procura de serviços de intermediação (agentes e distribuidores).

EEN/2011/231

Empresa irlandesa especializada no desenvolvimento de marcas e estratégias de marketing procura parceiros ativos nos mesmos setores na Europa para

acordos de produção recíproca. Esta empresa também oferece subcontratação a parceiros europeus.

EEN/2011/232

Empresa comercial italiana da região de Milão especializada na venda de produtos de bebé e criança (com forte experiência no ramo dos brinquedos) está à

procura de fornecedores de produtos de alta qualidade de cuidados infantis (puericultura leve), tais como artigos para recém-nascidos, artigos de quarto de

bebé, brinquedos de alta qualidade, etc. A empresa oferece serviços de marketing e de intermediário comercial a parceiros industriais para o mercado italiano

como agência comercial (sem serviço de distribuição).

EEN/2011/233

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