björck 2010 a autoridade do crente meibad 1-4

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  • 7/28/2019 Bjrck 2010 A Autoridade do Crente MEIBAD 1-4

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    A Autoridade do Crente, Kenneth E. Hagin

    O objectivo deste trabalho ser analisar o que acontece quando colocamos qualquer revelao

    acima da prpria Palavra de Deus. Usaremos para tal, a revelao recebida por Kenneth Hagin

    em 1952 e que originou os movimentos da confisso positiva, f e prosperidade. A pergunta-

    chave : se este tipo de revelao serve como fundamento para vrios movimentos, ser que

    podemos dizer que provem da pessoa de Cristo?

    Para comear, precisamos conhecer a origem da revelao (ver anexo). Em primeiro lugar,

    Hagin argumenta que o demnio no deixava a mensagem que Jesus dizia passar. Esta

    afirmao vai contra aquilo que a Bblia refere. Podemos pensar: qual era a postura dos

    demnios na presena de Jesus mesmo antes dEle falar com eles? Quando Jesus chega

    provncia dos Gadarenos, os demnios saram tremendo ao encontro dEle antes at que Jesus

    dissesse alguma coisa (Mt.8:28-29). A mesma postura tm agora, porque Jesus o mesmo

    ontem, hoje e eternamente. Ele ainda provoca a mesma reaco nos demnios, por isso no

    faz sentido a falta de respeito que aquele macaco tinha por Jesus, ao no o deixar falar e o

    facto de Jesus parecer impotente nesse aspecto.

    Observemos bem as palavras de Hagin. Segundo Hagin, no que Jesus no quis; Elesimplesmente no pde expulsar o demnio ou curar pessoas. Ora, esta ideia contrria

    Bblia que refere o seguinte, em Mt. 28:18: Jesus, aproximando-se , falou-lhes, dizendo:

    Toda a autoridade me foi dada no cu e na terra. Jesus tem todo o poder e Ele no fica sem

    ele, s porque nos d tambm desse poder. Assim, Ele ficaria vulnervel a que Satans o

    vencesse e isso descabido. Essa autoridade foi-nos delegada, mas passa sempre por Ele. O

    prprio Cristo diz em Joo sem mim, nada podeis fazer. Se o que Hagin diz fosse verdade,

    o prprio Pai teria ficado sem poder quando o delegou a Jesus. O prprio Pai teria ficado sem

    capacidade de fazer coisas. Note outro exemplo: quando Pilatos disse a Jesus que tinha poder

    para o livrar da morte, Jesus referiu que todo o poder que Pilatos tinha s existia porque Deus

    autorizava. Deus d-nos o poder e tira-o quando Ele quiser, porque o poder Lhe pertence. Veja

    ainda Mc.16:17 e I Jo.3:8, que claramente indicam o contrrio do que Hagin comenta em sua

    viso.

    MONTEESPERANAInstitutoBblicoEDG123-27/10/2010

    Metodologiadotrabalhocientfico-Tema:UmLivro-JohanBjrck

    Docente:SamuelR.Pinheiro-TrabalhoN:7Pg.1/4

    Anolectivo:Primeiro-Dissente:[email protected]

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    Qualquer pessoa que segue os ensinamentos de Hagin acredita que se eles no conseguem por

    si prprios mais ningum os poder ajudar! Esta premissa vai contra todo o ensinamento

    bblico, que o Homem nada pode sem Deus.

    Sempre podemos pedir ajuda do Esprito Santo, de Jesus ou do Pai nos momentos difceis.

    Agora, no por causa do ensino de Hagin que devemos ter medo de agir na autoridade que

    Jesus nos delegou na grande comisso. Deus quer que cresamos para nos tornarmos adultos

    espirituais. Ele no quer que fiquemos meninos toda a vida. Ele realmente d-nos autoridade,

    mas que deve estar submissa autoridade que o Pai tem.

    Ser que Jesus precisa que um humano faa o que Ele no pode fazer no reino espiritual?

    Podemos pensar em J e na forma como Deus lhe mostrou que ele nada sabia, e que o Senhor

    que era o Criador e que J era apenas uma criatura. Torna-se absurdo acreditar na ideia que

    o Todo-Poderoso no consiga operar sem a nossa ajuda, quando o contrrio que se passa.

    Hagin ainda diz que Jesus continuou e disse na viso: Fiz tudo o que tinha que fazer a

    respeito do diabo, at que o anjo desa do cu, tome a corrente e amarre-o no fundo do

    abismo profundo (veja Apocalipse 20:1-3). O texto bblico que Hagin usa refere que Jesus

    dar poder ao um anjo no futuro para amarrar o Diabo. Ento, se Jesus tem poder para isso

    nesse tempo, porque no o tem agora, como Hagin argumenta?

    Concluso: Depois de ter lido a revelao original do pai de trs movimentos (movimento

    de f, prosperidade e confisso positiva), sentimo-nos alarmados. Sabendo que Jesus o

    Todo-Poderoso e que Satans nada pode perante, podemos concluir que a revelao que

    Hagin recebeu era falsa. Provavelmente, o pregador ter sido enganado por dois demnios,

    sendo que um se disfarou de Jesus (algo plenamente possvel de acontecer e comprovado

    pela Bblia no fim do tempos, o prprio Diabo erguer a anttese de Cristo o AntiCristo,

    para reinar por 7 anos na terra). Ao perceber que Hagin no conseguir discernir

    espiritualmente o que era de Deus ou do Diabo, no conseguiu diferenciar entre um demnio

    e Jesus, devemos concluir as premissas dos movimentos da confisso positiva, f e

    prosperidade estarem construdo sobre fundamento errado.

    Joo Baptista, o homem que Jesus chamou o melhor entre os nascidos de mulher fazia

    questo de dizer que era importante que Jesus crescesse e ele diminusse. Todo o acto ou

    ideia que d poder a mais a um homem e no a Deus, vai contra a Palavra de Deus. O poder

    MONTEESPERANAInstitutoBblicoEDG123-27/10/2010

    Metodologiadotrabalhocientfico-Tema:UmLivro-JohanBjrck

    Docente:SamuelR.Pinheiro-TrabalhoN:7Pg.2/4

    Anolectivo:Primeiro-Dissente:[email protected]

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    de curar est nas nossas mos, mas s porque Deus nos deu e a deciso de quem ser curado,

    quando e como parte sempre Dele, porque o poder Dele.

    Seja um simples cristo, pastor, mestre ou apstolo, devemos estar submissos a Deus e

    palavra de Deus, a Bblia.

    A nossa concluso que a revelao que Hagin teve falsa.

    MONTEESPERANAInstitutoBblicoEDG123-27/10/2010

    Metodologiadotrabalhocientfico-Tema:UmLivro-JohanBjrck

    Docente:SamuelR.Pinheiro-TrabalhoN:7Pg.3/4

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    ANEXO:

    A Autoridade do Crente, Kenneth E. Hagin, pagina 29-31

    Em 1952, o Senhor Jesus Cristo me apareceu numa viso e falou comigo por mais ou menos uma

    hora e meia sobre o diabo, demnios e possesso demonaca. No final daquela viso, um espritomaligno que parecia um macaquinho ou um doente correu entre mim e Jesus, espalhando alguma coisa

    parecida com fumaa ou nuvem escura. Ento este demnio comeou a pular, gritando com uma vozestridente: Iaqueti-iac, iaqueti-iac, iaqueti-iac. Eu no podia ver a Jesus, nem entender o que Eledizia. (Durante todo o tempo dessa experincia, Jesus estava me ensinando alguma coisa. E se prestarateno voc encontrar resposta aqui para muitas coisas que o tm perturbado.) No podiacompreender por que Jesus permitia ao demnio fazer tanta algazarra. Fiquei imaginando a razo

    porque Jesus no repreendeu o demnio para que eu pudesse ouvir o que Ele falava. Esperei algumtempo, mas Jesus no tomou nenhuma atitude com relao ao demnio; Jesus ainda estava falandomas eu no podia entender uma palavra sequer do que dizia e eu precisava ouvir, porque Ele davainstrues referentes ao diabo, demnios e como exercer autoridade. Pensei comigo mesmo: Serque o Senhor no sabe que no estou ouvindo o que Ele queria que ouvisse? Preciso ouvir isto. Estou

    perdendo! Quase entrei em pnico. Fiquei to desesperado que gritei: No Nome de Jesus, espiritotolo, te ordeno que pares! No mesmo instante que disse isso o demoniozinho caiu no cho como umsaco de feijo e a nuvem negra desapareceu. O demnio ficou ali no cho tremendo, choramingando egemendo como um cachorrinho acossado. Nem olhava para mim. No somente cales a boca, massaias daqui em Nome de Jesus! ordenei. Ele foi embora correndo.O Senhor sabia exactamente o que estava em minha mente. Eu estava pensando:Por que Ele no feznada? Por que permitiu isso? Jesus me olhou e disse: Se voc no tivesse tomado uma atitude arespeito, eu no poderia tambm.Ao ouvir isto tomei um verdadeiro choque fiquei pasmo. Respondi: Senhor, acho que no O ouvidireito! O que o Senhor disse que no o faria, no foi? Ele respondeu: No, se voc no tivessetomado nenhuma atitude, eu tambm nopoderia. Repeti tudo por quatro vezes. Ele era enftico aodizer: No, no disse que nofaria, disse que nopoderia.Disse: Ora, querido Senhor, impossvel aceitar isso. Nunca ouvi nem preguei nada assim na minha

    vida. Disse ao Senhor que no me importava quantas vezes O vira em vises Ele teria que meprovar o que dizia com pelo menos trs Escrituras do Novo Testamento (porque no estamos vivendodebaixo da Velha Aliana, estamos vivendo sob a Nova). Jesus sorriu suavemente dizendo que medaria quatro. Ento eu disse: J li todo o Novo Testamento 150 vezes e muitos trechos dele mais doque isso. Se isso est l novidade para mim!Jesus respondeu: Filho, h muita coisa l que voc no sabe.Ele continuou: Em nenhuma s vez no Novo Testamento a Igreja foi convocada a pedir que Deus oPai, ou Jesus, fizesse qualquer coisa contra o diabo. De fato, pedir isto desperdcio de tempo. Ocrente conclamado a fazer alguma coisa com referncia ao diabo. A razo disso porque voc tem aautoridade que lhe pertence.O Novo Testamento fala aos crentes que faam eles mesmo algo a respeito do diabo. O menormembro do Corpo de Cristo tem tanta autoridade, tanto poder sobre o diabo como qualquer outro,

    sendo que, a menos que os crentes faam alguma coisa no tocante ao diabo, em muitas reas nada serfeito.Cremos que certas pessoas tm poder. No, Jesus disse que o menor membro do Corpo de Cristo temtanto poder sobre o diabo como qualquer outro; e quando comeamos a crer nisso, a que estamoscomeando a realizar o trabalho.Jesus continuou: Fiz tudo o que tinha que fazer a respeito do diabo, at que o anjo desa do cu,

    tome a corrente e amarre-o no fundo do abismo profundo (veja Apocalipse 20:1-3).Isso foi um choque para mim.

    MONTEESPERANAInstitutoBblicoEDG123-27/10/2010

    Metodologiadotrabalhocientfico-Tema:UmLivro-JohanBjrck

    Docente:SamuelR.Pinheiro-TrabalhoN:7Pg.4/4

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