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ABRIL-JUNIO DE 1974 Volumen XXVI Números 4 - 6 B o L E T I N ^ VSX"*' a e la ASOCIACIÓN MEXICANA GEÓLOGOS PETROLEROS EDICIÓN ESPEQL^L ^,. CONTRIBUCIONES A LA GEOCRONOLO(3lA DE MÉXICO Boletín impreso por la Asociación Mexicana de Seáiogos Petroleros en el mes de Marzo de 1975.

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ABRIL-JUNIO DE 1974

Volumen XXVI Números 4 - 6

B o L E T I N

^ VSX"*' a e l a

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

EDICIÓN ESPEQL^L ^,.

CONTRIBUCIONES A LA GEOCRONOLO(3lA

DE MÉXICO

Boletín impreso por la Asociación Mexicana de Seáiogos

Petroleros en el mes de Marzo de 1975.

SERVICIO DE REGISTRO DE HIDROCARBUROS

EN POZOS PETROLEROS.

AV. J U A R E Z No. 1 1 9 - 3 2 M E X I C O ( 1 ) D. F. T E L . 5 6 6 12 5 5 al 5 7

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ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE GEOLOGOS PETROLEROS

COMITÉ EJECUTIVO

ING. ROBERTO GUTIÉRREZ GIL ING. JOSE C A R R I L L O BRAVO Presidente Vicepresidente

ING. ISRAEL H E R N Á N D E Z ESTEVES ING. JORGE OSEGUERAS S. Secretario I N G . J O S E A . C U E V A S

Relaciones Públicas

ING. JOSE T R I N I D A D CASTRO MORA ING. JOSE M A N U E L LOPEZ RUBIO Tesorero Editor

BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE GEOLOGOS PETROLEROS

VOLUMEN XXVI, NÚMEROS 4-6, ABRIL-JUNIO 1974

E S T A E D I C I Ó N :

C O N T R I B U C I O N E S A L A G E O C R O N O L O G I A D E M E X I C O *

(Los t í tulos y los autores de los artículos se señalan en el Contenido a la vuelta)

* Original recibido el 9 de septiembre de 1974.

BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

El Boletín de la Asociación Mexicana de Geólogos Petroleros es publicado trimes­tralmente por la Asociación.

El precio de la inscripción para los no socios es de $200.00 M.N. al año y $75.00 M.N. por número suelto.

Para todo asunto relacionado con el bolet ín, manuscritos, asuntos editoriales, suscripciones, suministro de colecciones a bibliotecas públicas o a universidades, publicaciones, precios de anuncio, etc., diríjase a:

I N G . JOSE M A N U E L L O P E Z R U B I O , Editor Apar tado Postal 5 3 1 9 7

Tacaba No . 5 México 1 , D . F .

Boletín impreso por la Asociación Mexicana de Geólogos Petroleros en Marzo de 1975.

C O N T E N I D O

Páginas

1.- N U E V A S A P O R T A C I O N E S A LA G E O C R O N O L O G I A DE L A F A J A T E C T Ó N I C A O A X A Q U E Ñ A

Cari Fries, Jr., César Rincón-Orta, León T. Silver, Fred W. McDowe l l , José Solorio-Mungui 'a, Eduardo Schmit ter-Vi l lada, y Zol tan de Cserna. 157-182

2.- E D A D P R E C A M B R I C A T A R D Í A D E L ESQUISTO T A X C O . E S T A D O DE G U E R R E R O

Zol tan de Cserna, Cari Fries, Jr., César Rincón-Orta, Harold Westiey, José Solor io-Mungura, y Eduardo Schmitter-Vi l lada. 183-193

3.- N U E V O S D A T O S G E O C R O N O M E T R I C O S PALEOZOICOS D E L S U R DE M E X I C O

Zol tan de Cserna, Cari Fries, Jr., César Rincón-Orta, José Solor io-Mungui 'a, y Eduardo Schmit ter-Vi l lada. 195-204

4.- C O N T R I B U C I Ó N A L A G E O C R O N O L O G I A DEL ESTADO D E CHIAPAS

Jerjes Pantoja-Alor, Cari Fries, Jr., César Rincón-Orta, León T . Silver, y José Solor io-Munguía. 205-223

Páginas

5.- DATOS G E O C R O N O M E T R I C O S A D I C I O N A L E S P A R A E L M A G M A T I S M O C R E T A C I C O D E L SUR DE M E X I C O

Zoltan de Cserna, Cari Fries, Jr., Francisco Valdéz Mendoza, César Rincón-Orta, León T. Silver, Harold Westley, José Solor io-Mungui'a, y Eduardo Schnnitter-Vil lada. 225 -235

6.- U N A E D A D R A D I O M E T R I C A D E L EOCENO M E D I O E N S E D I M E N T O S C O N T I N E N T A L E S DE L A M I X T E C A A L T A DE O A X A C A

Carmen J. Schlaepfer, César Rincón-Orta, León T. Silver, José Solorio-Mungul'a, y Eduardo Schmit ter-Vi l lada. 237 -248

7.- T R E S E D A D E S R A D I O M E T RICAS O L I G O C E N I C A S Y MIOCENICAS DE ROCAS V O L C Á N I C A S DE LAS R E G I O N E S M I X T E C A A L T A Y V A L L E DE O A X A C A , E S T A D O DE O A X A C A

Ismael Ferrusqui'a-Villafranca, John A. Wi lson, Roger E. Denison, Fred W. McDowel l , y José Solorio-Mungul'a. 249 -262

8.- D A T O S G E O C R O N O M E T R I C O S T E R C I A R I O S DE LOS ESTADOS DE M E X I C O , M O R E L O S Y G U E R R E R O

Zoltan de Cserna, Cari Fries, Jr., César Rincón-Orta, León T . S i l v e r , Harold Westley, José Solor io-Mungu l'a, y Eduardo Schmitter-Vi l lada. 263 -273

Los autores de los artículos arriba señalados, hacen público su reconocimiento al Ing. José M. López-Rubio, por su labor editorial desarrollada.

B O L E T Í N A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S V o l . X X V I , Nos. 4 - 6 , pp . 1 5 7 - 1 8 2 ( 1 9 7 4 )

N U E V A S A P O R T A C I O N E S A LA G E O C R O N O L O G I A DE LA FAJA T E C T Ó N I C A O A X A Q U E Ñ A < i '

Por

C A R L F R I E S , J r . ( 2 ) { 3 ) _

C E S A R R I N C O N - O R T A ( 2 ) ,

L E O N T . S I L V E R ( 4 ) ,

F R E D W. M c D O W E L L ( 5 ) ,

JOSE S O L O R I O - M U N G U I A ( 2 ) ,

E D U A R D O S C H M I T T E R - V I L L A D A ( 2 ) y

Z O L T A N de C S E R N A * ^ '

(1) Contribución del Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México.

(2) Instituto de Grología, Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Falleció el 11 de julio de 1965. (4j California Institute of Technology, Pasadena, California, E.U.A. (5) Department of Geological Sciences, The University of Texas at Austin, Austin,

Texas, E. U.A.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E S U M E N

Se presentan 15 fechas radiométricas, 14 por el método de plomo-alfa, y una por el método de potasio-argón. Las fechas radiométricas por el método de plomo-alfa se obtuvieron de concentra­dos de zircón procedentes de rocas metasedimentarias y meta ígneas. La fecha obtenida por el método de potasio-argón se obtuvo mediante el análisis del concentrado de mica de una capa de mármol cipolino. De las 15 muestras, 11 fueron colectadas de rocas que forman la Faja Tectónica Oaxaqueña, mientras que cuatro provinieron de rocas clásticas más recientes.

Las fechas obtenidas junto con su evaluación geológica indican una cronología preliminar para la Faja Tectónica Oaxaqueña, que es la siguiente: (a) sedimentación entre 1,350 y 900 m.a., (b) actividad plutónica entre 990 y 800 m.a., y (c) metamorfismo entre 9 2 0 y 7 4 0 m.a.

I N T R O D U C C I Ó N

El "Evento Metamòrfico e Intrusivo Oaxaqueño" ha sido introducido a la literatura geológica de México hace más de 10 años por Fries y colegas (1962a, pág. 5 1 ; Fries, 1962, págs. 105-107) en base a ios datos geocronométricos procedentes del Estado de Oaxaca, que indicaron acontecimientos metamórficos e ígneos en esa región, ocurridos hace unos 1,000 m.a. En base a estudios más recientes, de Cserna (1967a, fig. 4; 1967b, págs. 161-163) consideró conveniente denominar a las rocas y estructuras qué resultaron de la Orogenia Oaxaqueña como pertenecientes a la Faja Tectónica Oaxaqueña.

7 58

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

Este art ículo tiene el objeto de presentar 15 fechas radiométri­cas de rocas, cuyas muestras casi en su totalidad, fueron colectadas por el fallecido Dr. Cari Fries, Jr., y una por de Cserna, de diversas partes de la Faja Tectónica Oaxaqueña. El manuscrito en sí y la interpretación geológica de los datos radiometricos, fueron elaborados por de Cserna. La descripción petrográfica preliminar de las muestras es la contribu­ción de Schmitter-Vi l lada, mientras que la separación de zircones de las muestras fue hecha por Solor ioMungu ía. De las 14 fechas obtenidas por el método de plomo-alfa, los concentrados de zircón de 10 muestras han sido analizadas por su contenido de plomo por Silver, en los laboratorios del California Institute of Technology en Pasadena, California, E.U.A. , mientras que el concentrado de zircón de cuatro m u e s t r a s f u e comercialmente analizada por Isotopes, Inc., en Westwood, New Jersey, E.U.A. El conteo de las partículas alfa, el cálculo de las edades, así como el cálculo de las normas de las rocas, constituyen la contribución de Rincón-Orta. La determinación de edad de una muestra por el método de potasio-argón, fue hecha por McDowel l , en los laboratorios de la Universidad de Texas en Austin, Texas, E.U.A. Por las circunstancias antes esbozadas, los resultados aquí presentados constituyen el esfuerzo desinteresado de varios investiga­dores e instituciones en beneficio de la ciencia y de México.

D E S C R I P C I Ó N D E LAS L O C A L I D A D E S , M U E S T R A S Y SUS E D A D E S

PARTE C E N T R O - O R I E N T A L DE O A X A C A

La procedencia de las muestras, que fueron analizadas radiomé-tricamente, de esta región se señalan en la Fig. 1 .

El área de La Joya.- El caserío conocido con el nombre de La Joya se encuentra junto al Km 126, del tramo Huajuapan-Oaxaca, de la Carretera Federal Núm. 190. En años anteriores, cuando se contaba el kilometraje de todas las principales carreteras de la República, desde la Ciudad de México, La Joya se encontraba junto al Km 4 7 8 de esta carretera. Este caserío se estableció a raíz de la explotación de una pegmatita, tanto por su flogopita como por su feldespato. Gracias a estas explotaciones, se pudieron obtener excelentes ejemplares de diversos minerales para fines radiometricos, que se debe principalmente,

7 5 9

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

Fig. 1.- Mapa de la parte centro-oriental del Estado de Oaxaca, que muestra la localización de la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

160

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

a los viajes llenos de entusiasmo de Schmitter-Villada, hace unos 15 años (Fries et al. , 1962a, pág. 48 ) .

Las edades radiométricas de ios minerales procedentes de esta pegmatita, hasta ahora publicadas, se muestran en la Tabla 1 . De la roca encajonante de la pegmatita, que es un gneis, no se han obtenido sino hasta ahora fechas radiométricas; las dos fechas nuevas también se incluyen en la Tabla 1.

T A B L A 1

FECHAS R A D I O M É T R I C A S R E F E R E N T E S A L A R E A DE L A J O Y A , O A X A C A

LG-86

LG-87

M E T O D O M I N E R A L E D A D (m.a.) R E F E R E N C I A

Pb/a Zircón^ ^ > 1,110 ± 1 2 5 Fries et al., 1962a, p. 48

K /Ar F logop i ta ' ^ ' 940 ± 3 0 Fries et al., 1962a, p. 49

K/Ar B i o t i t a ' i ' 920 ± 3 0 Fries et al., 1962a, p. 49

K /Ar B io t i t a ' i> 895 ± 3 0 Fries y Rincón-Orta, 1965, p. 83

K/Ar B i o t i t a ' ^ ' 855 ± 2 5 Fries y Rincòn-Orta, 1965, p. 83

Rb/Sr B io t i ta ' ^ ) 870 ± 3 5 Fries y Rincón-Orta, 1965, p. 84

Rb/Sr Microcl ina ' ^ ' 770 ± 3 5 Fries y Rincòn-Orta, 1965, p. r '

Pb /a Z i r c ó n ' 2 ' 1,190 + 120 en este art ículo

Pb /a Z i r c ó n ' 2 ' 840 ± 8 5 en este art ículo

( 1) Mineral procedente de la pegmatita. (2) Mineral procedente del gneis.

161

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S Y N O R M A S DE DOS M U E S T R A S DE G N E I S D E L Á R E A DE L A JOYA, O A X A C A

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S ' ^ > N O R M A S ' 2 '

L G - 8 6 L G - 8 7 L G - 8 6 L G - 8 7

SÍ02 77.02° /o 7 4 . 1 5 % Ap 0.3

T Í 0 2 0.00 0.36 II 0.2 A I 2 0 3 14.02 14.51 Ru 0.1 F e 2 0 3 0.40 0.39 Or 1.5 37.0 FeO 0.14 0.09 Ab 65.5 23.5 MnO 0.01 An 4 .0 4.5 MgO 0.11 0.36 Mt 0.3 CaO 0.80 1.07 Hm 0.1 0.3 N 3 2 © 7.40 2.60 En 0.2 1.0 K 2 0 0.30 6.20 Qtz 28.4 31.0

P205 0.02 0.08 C 2.1 S 0 3

C02

0.00 0.00 0.00

Clasificación C.l.P.W.

N20"" 0.14 0.39 LG-86 Leucotonal i ta sódica (1108)

H 2 0 " 0.00 0.09 LG-87 Leucogranodiori ta (1207)

Suma: 100.36° /o 100.290/0

(1) Análisis hechos en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Lizandro Castellanos T., analista.

(2) Cálculo de normas y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta.

162

La Muestra LG-86 fue colectada por Fries, y proviene de un punto de la carretera localizado a 200 m ai norte y arriba de la pegma­tita de La Joya. La roca está foliada y la foliación se parece a una estructura fluidal, bastante contorsionada, sugiriendo un aspecto origi­nal más bien ígneo que sedimentario. Bajo el microscopio, su textura es blastogranular, siendo los minerales más abundantes la andesina, la hiperstena, la hornblenda, la apatita y el zircón. Los minerales blastiau-tigénicos incluyen a la pertita, la magnetita y un poco de granate. El análisis químico completo de esta roca, junto con su norma, se presenta en la Tabla 2.

T A B L A 2

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 3

DATOS G E O C R O N O M E T R I C O S O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE PLOMO-ALFA PARA C O N C E N T R A D O S DE Z IRCONES DE DOS MUESTRAS

DE G N E I S P R O C E D E N T E S D E L A R E A DE LA JOYA, O A X A C A

E D A D C A L C U L A D A E D A D M U E S T R A a / m g - h r ( 1 ) P b ( p p m . ) ( 2 ) (m.a.)(n G E O L Ó G I C A

LG-86 88 47 1,190 ± 1 2 0 Precámbrica Tardía

LG-87 157 57 839 ± 80 Precámbrica Tardía

(1) Análisis y cálculos hechos en el Laboratorio Fries de Geocronometría, Institu­to de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2) Análisis hechos en los laboratorios del California Institute of Technology, Pasadena, California, E.U.A., por el Dr. L.T. Silver.

El área de Santa Inés Zaragoza.- Hacia el suroriente de La Joya, los cortes de la carretera permiten la observación de las diversas litologías que forman el terreno metamòrfico. Junto al Km 148 de la

7 63

La Muestra LG-87 fue colectada por Fries, en un punto de la Carretera Federal Núm. 190, que dista 2 km del caserío de La Joya y que está a unos 4 0 0 m al suroriente del caserío de Siete Cabrillas. Proviene de un horizonte de gneis granítico, de unos 30 cm de espesor, que está entre horizontes de esquistos, y se parece mucho al granito de Huítzo (C. Fries, Jr., comunicación escrita, de fecha 12 de julio de 1964). Bajo el microscopio su textura es granolobiástica y ocasional­mente gráfica. Los minerales más abundantes son el cuarzo, la pertita, la ortoclasa, la antipertita, la microclina, la augita y el zircón. Se considera como blastoautigénica a la sericita. La clasificación petrográfica de la roca es un ortogneis. Su análisis químico completo y su norma se presentan en la Tabla 2.

Los concentrados de zircón de estas dos muestras fueron analizados por el método de plomo-alfa y los resultados correspondien­tes se presentan en la Tabla 3.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

T A B L A 4

DATOS G E O C R O N O M E T R I C O S O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE POTASIO-ARGON PARA EL C O N C E N T R A D O DE M U S C O V I T A D E L M A R M O L

CIPOLINO, PROCEDENTE DE S A N T A INES Z A R A G O Z A , O A X A C A * ^ '

M O L E S A r ' * " _ . „ M U E S T R A K ( ° / o ) ° / o A r ^ ° E D A D (m.a . )

X 1 0 " ' °

LG-128 8.82 66.34 97 744 ± 4 0

62.19 98 744 ± 4 0

(1) Las determinaciones radiométricas fueron hechias por el Dr. F.W. McDowell, Department of Geological Sciences,The University of Texas at Austin, Austin, Texas, E. U. A.

PARTE S U R O R I E N T A L DE PUEBLA

La procedencia de las muestras, que fueron analizadas radiomé-

764

Carretera Federal Núm. 190, afloran más bien rocas esquistosas que gneísicas, que contienen varios horizontes de mármol.

En esta localidad, en la primavera de 1969 , de Cserna, acompañado por el Dr. Ismael Ferrusquía V . , colectó una muestra de mármol cipolino (LG-128) , considerando que el horizonte de donde provino la muestra correspondía originalmente a una capa de caliza impura, pese a que algunos geólogos atribuyeron este afloramiento a una masa de carbonatita. La capa de mármol está concordantemente dentro de una secuencia de esquistos, cuya foliación en esta localidad tiene un rumbo de N 1 0 ° W y una inclinación de 8 0 ° al surponiente. El mármol es de grano grueso y contiene porf idoblástos de muscovita, de tamaño mediano, cuyo concentrado se empleó para la determinación radiomètrica de su edad, por el método de potasio-argón.

Los datos analíticos de esta determinación se presentan en la Tabla 4.

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

M U E S T R A a /mg-hr*^ ' Pb (ppm)

LG-84 158 6 5 2

LG-102 141 5 6 3

LG-103a 98 363

LG-103b 56 223

LG-103c 82 303

765

tricamente de esta región, se señalan en la Fig. 2.

Area de El Pitayó.- El pequeño poblado de El Pitayó, está sobre la Carretera Federal Núm. 190, junto al Km 190, a unos 20 km al suroriente de la ciudad de izúcar de iVIatamoros. Aparte de una breve mención referente a la presencia de rocas metamórficas en esta locali­dad en dos libros-guía de excursiones geológicas (López Rubio, 1956; Rodríguez-Torres, 1970a) no se tienen datos geológicos sobre esta área.

En el verano de 1964, Fries colectó una muestra (LG-84) de una probable cuarcita de grano f ino, de un intervalo de unos 10 m de espesor, que sobreyace a capas filíticas y que tiene una transición hacia arriba también a capas filíticas. La secuencia metamòrfica de esta locali­dad, cuya edad hasta ahora está sin precisar, se consideraba como del Precámbrico o del Paleozoico temprano. Del muestreo de la cuarcita se esperaba obtener, mediante sus zircones detríticos la edad radiomètrica de éstos y conocer su área de procedencia; además obtener indirecta­mente, ciertas nociones referentes a la edad de la acumulación de estos sedimentos hoy metamorfizados. Los resultados analíticos obtenidos por el método de plomo-alfa de esta muestra se presentan en la Tabla 5.

T A B L A 5

D A T O S G E O C R O N O M E T R I C O S O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE P L O M O - A L F A PARA C O N C E N T R A D O S DE Z IRCONES DE ROCAS

M E T A M Ó R F I C A S DE L A P A R T E S U R O R I E N T A L DEL ESTADO DE PUEBLA

E D A D C A L C U L A D A d ' ^ D A D G E O L O G I C A (m.a.)

930 ± 9 5 РгесаглЬг1са Tardía

911 ± 9 0 Precámbrica Tardía

848 ± 8 5 Precámbrica Tardía

902 ± 90 Precámbrica Tardía

845 ± 85 Precámbrica Tardía

(1) Análisis y cálculos hechos en el Laboratorio Fries de Geocronometría, Institu­to de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2) Análisis hecho en los laboratorios Isotopes, Inc., Westwood, New Jersey, E.U.A.

(3) Análisis hechos en los laboratorios del California Institute of Technology, Pasadena, California, E. U.A., por el Dr. L. T. Silver.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

Fig. 2.- Mapa de la parte suroriental del Estado de Puebla, que señala la localización de la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

166

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

7 6 7

Area de Ahuatlán.- El poblado de Ahuatlán dista unos 20 km ai oriente de Izúcar de Matamoros. En mayo de 1965, durante una excursión geológica de reconocimiento, Fries encontró un afloramiento de rocas metamórficas en el lecho del arroyo que está en la orilla meridional del poblado de Ahuatlán. En esta localidad aflora una secuencia de filitas y esquistos, cuya foliación tiene un rumbo casi al norte y su inclinación en direcciones e intensidades variables. Fries supuso que esta secuencia era probablemente correlativa de la que aflora en Acatlán, Puebla. La Muestra LG-102 proviene de un horizonte de esquisto de muscovita, de grano más grueso que los demás que forman la secuencia. Bajo el microscopio, la roca tiene una textura granular y porfidoblástica, siendo ios minerales más abundantes el cuarzo, la ortoclasa, la apatita, la titanita y el zircón. Los minerales blastoautigénicos incluyen algo de cuarzo y la muscovita. Schmitter-Villada concluyó que la roca es un esquisto, derivado de una probable roca hipabisal granítica. En la Tabla 6 se presenta el análisis químico completo y la norma de esta muestra.

Es lamentable que los datos geológicos disponibles no permitan precisar la naturaleza original del esquisto, cuya muestra se analizó. La edad radiomètrica, obtenida de su concentrado de zircón (Tabla 5) , desde luego, puede tener por lo menos dos significados. Si se trata de una roca intrusiva hipabisal, como lo sugiere Schmitter-Villada, el emplazamiento de ésta debe haberse efectuado durante el Precámbrico Tardío, después de la acumulación de los sedimentos en los que se alojó, pero antes del metamorfismo de la secuencia. Por otra parte, si pudiese tratarse de un derrame de lava interestratificado con la secuencia sedimentaria, entonces éste, siendo penecontemporáneo con los sedimentos, indicaría que la secuencia sedimentaria junto con un derrame de lava se acumuló durante el Precámbrico Tardío. En ambos casos, sin embargo, la fecha radiomètrica indica una edad Precámbrica Tardía para la secuencia que aflora en las cercanías de Ahuatlán.

Area de Las Minas.- Durante el mismo viaje que tocó a Ahuatlán, Fries también visitó el área de Las Minas, situada a unos 13 km en línea recta hacia el suroriente de Izúcar de Matamoros. A lo largo del camino que sale del poblado de Las Minas hacia el oriente y que sigue por la Barranca de Las Minas, se encuentran varias canteras, abiertas para la explotación de cuarcita. La cuarcita, o más correcta­mente la arenisca cuarcítica, sobreyace discordantemente a la secuencia

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

T A B L A 6

A N Á L I S I S Q U Í M I C O Y N O R M A DE U N ESQUISTO (LG-102) D E L A R E A DE A H U A T L Á N , PUEBLA

A N Á L I S I S Q U Í M I C O ' " N O R M A < 2 )

S¡02 6 8 . 3 5 % SÍO2 68.35

T Í02 0.70 CaO 0.00

A 1 2 0 3 12.90 Al 11.61

4.85 A l k 5.30

FeO 1.70 K 0.60

MnO 0.17 A n 0.37

MgO 4.83 FM 16.57

CaO 0.00 A4

Na20 1.40 F M , ,

K2O 3.20

P 2 O 5 0.00 Clasificación R i t tmann

SO3 0.00

CO2 0.00 LG-102 Latita de cuarzo oscura

H 2 0 ' ' 2.70

H j O " 0.27

Suma: 1 0 1 . 0 7 0 / 0

(1) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Lizandro Castellanos T., analista.

(2) Cálculo de norma y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta.

168

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

PARTE O R I E N T A L DE H I D A L G O

La procedencia de las muestras, que fueron analizadas radiomè­tricamente de esta región, se señalan en la Fig. 3.

A r e a de Huiznopala.- La reseña geológica del basamento precámbrico que aflora en el área de Huiznopala, a unos 13 km al norte-norponiente del poblado de Molango, fue presentada en 1965 por Fries y Rincón-Orta (1965 , págs. 67-81) con base en los datos publicados por von Kuegelgen (1958) , y recabados por geólogos de Petróleos Mexicanos, bajo la dirección del Ing. José Carrillo-Bravo, además de las propias observaciones de Fries. Se presentó asimismo una edad radiomètrica precámbrica del concentrado de zircón de una muestra de gneis que fue colectada por Fries y de Cserna en 1 9 6 1 .

En abril de 1964 , Fries emprendió otro viaje al área de Huiznopala, acompañado por Rincón-Orta y Solorio-Munguía, para examinar en mayor detalle a las rocas metamórficas de esa localidad y colectar muestras que él consideraba significativas para fines radiome­tricos. Así se han colectado cuatro muestras, todas de la mitad

J 6 9

de esquistos y, probablemente, forma parte de los depósitos clásticos continentales del Jurásico Medio. La capa está formada de conglomera­do y arenisca de cuarzo, probablemente derivados del esquisto. La Muestra LG-103 proviene de esta cuarcita y fue colectada por Fries con las miras de que su concentrado de zircón puede reflejar la edad del esquisto, o sea la edad de las rocas del terreno de donde provinieron estos clásticos (C. Fries, Jr., comunicación escrita, de fecha 31 de mayo de 1965) .

Al preparar el concentrado de zircón de esta muestra, Solorio-Munguía encontró tres tipos de zircón distintos, siendo uno de color morado (LG-103a) , el otro de color rojo (LG-103b) , y el tercero de color castaño (LG-103c) . Con objeto de obtener datos radiometricos lo más significativos, se hizo una separación minuciosa de estos componen­tes, y el concentrado de cada uno de éstos se sometió al análisis. Los resultados analíticos se presentan en la Tabla 5. Considerando el método empleado, los resultados obtenidos están en una armonía aceptable y acusan una edad Precámbrica Tardía.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

Fig. 3.- Mapa de la parte oriental del Estado de Hidalgo, que muestra la localización de la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

170

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

777

meridional del área de afloramiento de las rocas metamórficas.

La Muestra LG-63 fue colectada en el fondo de la Barranca de Acatepec, en un punto que se encuentra a 3 0 0 m aguas arriba, desde la confluencia del Arroyo de Acatepec con el Arroyo de Agua de Sal. Proviene de un horizonte de gneis con granate, cuya textura es blasto­granular. Los minerales más abundantes incluyen el cuarzo, la micro­clina, la ortoclasa, la albita, la titanita, la apatita y el zircón; blastoauti­génicos son el granate, la ilmenita y la magnetita. El examen petrográfi­co no reveló si se trataba de un ortogneis o de un paragneis. El análisis químico completo de esta muestra, junto con su norma se presentan en la Tabla 7, mientras que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, en la Tabla 8.

La Muestra LG-64 fue colectada en el fondo de la Barranca de Agua de Sal, en un punto localizado a 500 m aguas abajo de la confluencia del Arroyo de Agua de Sal con el Arroyo de Acatepec. Proviene igual que la muestra anterior, de un horizonte de gneis con granate, de color gris claro y de grano grueso en que se destaca el granate de color rojizo. Bajo el microscopio su textura es blastogranular y los minerales más abundantes son el cuarzo, la oligoclasa, la antipertita, la andesinaí? ), la biotita que se presenta alterada, la apatita y el zircón. Los minerales blastoautigénicos son la almandita con n = 1.80, el rutilo, la ilmenita(? ), y la sericita. Schmitter-Villada concluyó que la roca probablemente representa un producto de diferenciación o bien se formó de los desintegrados de ésto. El análisis químico completo de esta muestra, junto con su norma se presentan en la Tabla 7, mientras que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa en la Tabla 8.

La Muestra LG-65 fue colectada de un afloramiento sobre la vereda que desciende de Huiznopala hacia el surponiente al Arroyo de Agua de Sal, aproximadamente a la mitad de distancia entre estos dos puntos. Proviene de un gneis de biotita, de grano grueso, bastante intemperizado, y representa un horizonte dentro de la secuencia de gneis con granate y de gneis oscuro con piriboles. Su textura es blasto­granular direccional y sus minerales más abundantes son la oligoclasa, la andesina, la hornblenda, la augita, el olivino!? ), la apatita y el zircón. Los minerales blastoautigénicos son la biotita y la escapolital? ). Schmitter-Villada concluyó que la muestra proviene de un gneis

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

T A B L A 7

A N A L f S I S Q U Í M I C O S Y N O R M A S DE G N E I S E S DEL A R E A DE H U I Z N O P A L A , H I D A L G O

A N Á L I S I S Q U Í M I C O

L G - 6 3 ( 2 ) LG-64<3) LG-65 í '* ' L G - 6 6 ' ' * '

N O R M A S * ' '

L G - 6 3 L G - 6 4 L G - 6 5 L G - 6 6

S Í 0 2 68.59° /o 64.34° /o 51.55° /o 80.20*= / 0 Qtz 2.7 61.1 T Í 0 2 0.25 0.57 1.80 1.81 SÍO2 68.59 64.34 A 1 2 0 3 15.71 17.43 11.40 4.63 Pr 0.2 Fe^Og 1.36 0.89 6.36 3.01 CaO 2.35 1.27 FeO 3.07 7.14 6.87 1.49 A p 0.8 0.3 MnO 0.1 1 0.11 0.14 0.00 A l 14.1 1 15.69 MgO 1.20 2.82 3.75 1.54 II 2.6 2.4 CaO 2.35 1.27 9.43 0.32 A lk 8.41 4.58 NagO 2.30 1.45 3.80 2.20 T i 0.2 K 2 O 4.60 2.40 2.10 1.30 K 0.55 0.52

0.12 0.06 0.37 0.18 Ru 0.1 SO3 0.00 0.00 0.14 0.00 A n 0.25 0.55 8.3 2.0 CO 2 0.00 0.28 0.30 Or 13.0 8.5 H20'*' 0.00 1.04 0.10 0.12 FM 7.26 14.51 H 2 0 - 0.53 0.04 1.80 2.53 A b 35.5 19.0

Wo 15.2 ^uma: 100.19°/o 99.84° /o 99 .70° /o 99.63° ' ° Mt 6 . 9

Fs 4 .0 Clasificación Rittmann-Clave I I I Hm 1.8

En 10.8 4.6 LG-63 Latita de cuarzo

LG-64 Riodacita oscura de labradorita Clasificación C.l.P.W.

LG-65 Granodior i ta (2207)

LG-66 Granodior i ta con cuarzo ( 2 1 0 3 )

1) Cálculo de normas y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta. (2) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Lizandro

Castellanos-T., analista. (3) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Esperanza

Schroeder, analista. (4) Análisis hechos en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Graciela

Velázquez, analista.

i 72

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

Precámbrica Tardía Precámbrica Tardía

(1) Análisis y cálculos hechos en el Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2) Análisis hechos en los laboratorios del California Institute of Technology, Pasadena, California, E.U.A., por el Dr. L.T. Silver.

173

derivado probablemente de una roca ígnea, de composición intermedia o de sus productos de desintegración. El análisis químico completo de esta muestra junto con su norma se presentan en la Tabla 7, mientras que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, en la Tabla 8.

La Muestra LG-66 fue colectada de un afloramiento que dista unos 400 m al suroriente de Huiznopala, a lo largo de la vereda que conduce al caserío de Amatepec. Esta localidad dista unos 100 m desde la localidad en donde fue colectada la Muestra LG-2 (F-61-40) , previa­mente descrita (Fries y Rincón-Orta, 1965, págs. 74-81 ). Proviene de un gneis con muscovita, muy intemperizado, de grano muy grueso, que se presenta como una capa intercalada entre el gneis que carece de mica. La roca es de textura blastogranular y sus minerales más abundantes son el cuarzo, la microclina, el rutilo y el zircón. Los minerales blastoauti­génicos son el granate, la muscovita y la ilmenitai? ); se presentan también la goethita, la arcilla y la antigorita. Schmitter-Villada con­cluyó que el gneis probablemente se formó de los productos de desinte­gración mecánica de una posible pegmatita. El análisis químico completo de esta muestra junto con su norma se presentan en la Tabla 7, mientras que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, en la Tabla 8.

T A B L A 8

DATOS GEOCRONOMETRICOS OBTENIDOS POR EL METODO DE PLOMO-ALFA PARA CONCENTRADOS DE ZIRCONES DE GNEISES DEL

A R E A DE H U I Z N O P A L A , ESTADO DE HIDALGO

M U E S T R A a / m g - h r ( 1 ) Pb ( p p m ) ( 2 ) E D A D C A L C U L A D A * " ^ D A D G E O L Ó G I C A (m.a.)

LG-63 70 34 1,093 + 110 Precámbrica Tardía ^'^-^'^ ^43 68 1,073 ± 1 1 0 Precámbrica Tardía LG 65 206 71 800 ± 80 LG 66 173 75 987 ± 1 0 0

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

PARTE CENTRO O C C I D E N T A L DE T A M A U L I P A S

La procedencia de las muestras, que fueron analizadas radiomè­tricamente de esta región, se señalan en la Fig. 4 .

Desde que se descubrieron las rocas sedimentarias del Paleozoico inferior en el núcleo del Anticlinorio de Huizachal-Peregri-na por el Ing. José Carrillo-Bravo (1959, 1961) , las rocas metamórficas allí presentes fueron tema de varios artículos publicados. En 1962 , Fries V colaboradores (1962b, pág. 64) informaron sobre tres fechas radiométricas, de las cuales una correspondía al gneis, que es la unidad estratigráfica más antigua de la región; esta edad aparente calculada, aunque es precámbrica tardía, quizá es considerablemente menor que su edad absoluta.

En 1965, se dieron a conocer los resultados de otro intento para apro'ximar más la edad del gneis, el Gneis Novillo (Fries y Rincón-Orta, 1965, págs. 101-103) , que no dio los frutos deseados. Los resultados de tres muestras colectadas, una en el Cañón del Novillo y dos en el Cañón de La Peregrina se presentan a continuación.

Cañón del Novillo.- La Muestra LG-7 fue colectada por Fries, acompañado por el Ing. G.P. Salas, en diciembre de 1962, en el fondo del Cañón del Novillo, 1 km río abajo del Rancho del Novillo. Proviene de un horizonte de gneis gris claro, con bandas oscuras formadas en gran parte por granate. El rumbo de su foliación es casi E-W, con inclinación fuerte hacia el norte. Bajo el microscopio su textura es blastogranular, siendo los minerales más abundantes la oligoclasa(? ), la andesina, la apatita, el zircón, el rutilo y la piroxena(? ). Los minerales blastoautigénicos incluyen a la oligoclasa, la andesina recristalizada(? ) , la almandita, la ilmenita, y la tremolita. Se identificaron también !a clorita, la antigorita, la calcita y la arcilla. El análisis químico completo de esta muestra junto con su norma se presentan en la Tabla 9 , mientras que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, en la Tabla 1 0.

Cañón de La Peregrina (o La Presa, o La Libertad).- La Muestra LG-93 fue colectada por Fries en el verano de 1964, en el fondo del Cañón de La Peregrina, cerca del Rancho Vicente Guerrero. Proviene de un horizonte de gneis oscuro del Gneis Novillo y muestra foliación poco

7 7 4

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

Fig. 4.- Mapa de la parte centro-occidental del Estado de Tamaulipas, que muestra la localización de la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

175

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

TABLA 9

ANÁLISIS QUÍMICOS Y N O R M A DEL GNEIS N O V I L L O (Muestra LG-7)

A N Á L I S I S Q U Í M I C O * ! ) N O R M A ' ^ )

SiOj 4 9 . 0 0 % SiOg 49.00

TÍO2 0.80 CaO 7.00

AI2O3 27.00 Al 24.30

Ре20з 3.00 Alk 8.52

FeO 1.04 К 0.12

MnO 0.10 An 0.48

MgO 4.00 FM 12.25

CaO 7.00 Ca" -2.4

Na20 5.00 Clasificación Rittmann-Clave III

K2O 1.02

p^Og ООО LG-7 Andesita de labradorita

SO3 0.60

CO2 0.00

H2O* 1.36

H2O- 0 .10

Suma: 1 0 0 . 0 2 %

(1) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Graciela Velázquez, analista.

(2) Cálculo de norma y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta. i 76

GEOLOGOS PETROLEROS

S I G N I F I C A D O G E O L Ó G I C O DE LAS E D A D E S O B T E N I D A S ,

El significado geológico de los datos presentados en las páginaí anteriores puede evaluarse una vez que estén señaladas las diversa; limitaciones que deben tomarse en cuenta.

En primer lugar, la limitación principal es de orden geológico \ se debe: 1) - A la falta de estudios geológicos detallados de las áreas ̂ de las unidades muestreadas, y 2) - A la naturaleza detrítica de los zircones obtenidos de la mayoría de las rocas metamórficas muestrea­das. Por consiguiente, al no conocer con el debido detalle la geología de las secuencias metamórficas, las edades obtenidas para la mayoría de las muestras, de ninguna manera indican ni el momento de la acumulación de las rocas detríticas, ni el momento de su metamorfismo.

En segundo lugar, el método de plomo-alfa tiene en sí limita-

777

visible. El gneis está atravesado por pequeños cuerpos intrusivos irregu­lares, tanto oscuros como claros. La roca intrusiva oscura, o casi negra, es muy densa, mientras que la clara es menos densa y es de grano grueso. Los intrusivos no muestran foliación alguna. El gneis y los cuerpos intrusivos están cubiertos discordantemente por la Cuarcita La Presa (Carrillo-Bravo, 1 9 6 1 , págs. 9-10; Fries et. al . , 1962b, pág. 61 ). Bajo el microscopio, la roca tiene una textura granular angulosa, y consiste de cuarzo, feldespatos y de fragmentos de rocas volcánicas.

Obviamente, se trata de una roca clástica, cuyos componentes fueron derivados total o parcialmente de rocas volcánicas. Los resul­tados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa se presentan en la Tabla 10.

La Muestra LG-94 fue colectada por Fries, junto a la localidad donde se colectó la muestra anterior (LG-93) . Proviene de una cuarcita, que forma parte de la Cuarcita La Presa, que en esta localidad tiene un espesor de unos 10 m. Esta unidad estratigráfica sobreyace con discor­dancia al Gneis Novillo y sus pequeños cuerpos intrusivos. La cuarcita de la muestra contiene más de 80 por ciento de cuarzo y tiene une textura blastogranular. Los resultados del análisis del concentrado df sus zircones por el método de plomo-alfa se presentan en la Tabla 10.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

T A B L A 10

DATOS GEOCRONOMETRICOS O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE PLOMO-ALFA PARA C O N C E N T R A D O S DE Z I R C O N E S DE ROCAS

M E T A M Ó R F I C A S DE LOS CAÑONES D E L N O V I L L O Y DE LA PEREGRINA, ESTADO DE T A M A U L I P A S

M U E S T R A a / m g - h r < ' > Pb ( p p m ) * ^ ' E D A D C A L C U L A D A * "

(m.a . ) E D A D G E O L O G I C A

LG-7

LG-93

LG-94

62

123

112

25

7 6

65

924 ± 1 00

1,351 ± 140

1,280 ± 1 3 0

Precámbrica Tardía

Precámbrica Tardía

Precámbrica Tardía

M3 8 16

en el Laboratorio Fries de Geocronometría, M. en C. César Rincón-Orta. itorios de Isotopes, Inc., Westwood, New Jersey,

eza isotópica del plomo contenido en los nitaciones, se considera el método como econocimiento geologico-geocronológico, condiciones geológicas de México, que tóno-magmáticos, que han cambiado en ;trico de otros métodos.

vertencias, comenzando en el sur en el tsiauo u b U d A d c d , la (Vluestra LG-128 , que es un mármol cipolino, dio una edad por el método de K-Ar de 7 4 4 ± 4 0 m.a., que muy probable­mente indica el final del metamorfismo, época cuando no sólo se formaron sus porf idoblástos de mica, sino también comenzaron a enfriarse. Los datos disponibles sobre la Muestra LG-86 realmente no permiten presentar conclusiones categóricas; se trata probablemente de un paragneis, en cuyo caso la edad de 1 ,190±120 m.a., obtenida por el método de plomo-alfa, sólo indica, en forma muy aproximada, la edad

7 7 8

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

Más al norte, en la parte suroccidental de Puebla, la Muestra LG-84, que es una cuarcita y cuyos zircones detríticos acusan una edad de 930±95 m.a., por el método de plomo-alfa, puede bien pertenecer a la secuencia metamorf ica paleozoica de esta región (Rodríguez-Torres, 1970b, págs. 5 1 - 5 4 ) , cuyos elementos detríticos fueron derivados de terrenos precámbricos. El esquisto LG-102 , muestreado en las cercanías de Ahuatlán, es una roca meta ígnea; la edad obtenida de 9 1 1 ± 9 0 m.a., por el método de plomo-alfa puede indicar el momento de su extrusión, si se trata de un derrame volcánico, o bien el t iempo de la intrusión si se trata de un cuerpo hipabisal, como lo supone Schmittf t ^ .

pArA/1D La tercera muestra (LG-103 ) de esta región v'^''^^

analizado tres distintos tipos de zircones por el métod cuya edad promedia es de 8 6 5 ± 8 5 m.a., corresponde blemente meta ígneo de donde éstos fueron derivado^! iQl'fl co, ya que la arenisca cuarcítica forma parte de lajlil/ILl continental de esa región. '

En la región de Molango, Estado de Hidalgo, I y LG-64, cuyos zircones tienen la edad de 1,093+ m.a., respectivamente, obtenidas por el método de p que el material detr í t ico del que se formaron los para do de un terreno ígneo que se formó en ese tiempo, otras dos muestras (LG-65 y LG-66) colectadas en e mente son ortogneises, cuyos zircones indican una 987±80 m.a., respectivamente, por el método de . , ,^ edades pueden indicar el t iempo de emplazamiento de los cuerpos ígneos.

De la región de Ciudad Victoria, Tamaulipas, la Muestra LG-7 proveniente del Gneis Novil lo, aparentemente es un paragneis y la edad de 9 2 4 ± 1 0 0 m.a., obtenida de sus zircones por el método de plomo-alfa, debe indicar el t iempo de emplazamiento de un terreno ígneo de

del terreno ígneo (plutònico y / o volcánico) de donde los zircones se originaron. Por otra parte, la IVIuestra LG-87, tanto por observaciones en el terreno, corno por el microscopio, corresponde a un ortogneis. En este caso, la edad de 8 3 9 ± 8 0 m.a., obtenida por el método de plomo-alfa, es indicativa de la época del emplazamiento del cuerpo plutònico, antes de que éste fuese afectado por el metamorfismo.

179

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

R E F E R E N C I A S C I T A D A S

C A R R I L L O - B R A V O , JOSÉ. "Notas sobre el Paleozoico de Ciudad Victoria, Tamaulipas": Bol. Asoc. Мех. Geólogos Petroleros, v.

, 1 1 , pp. 6 7 1 - 6 8 1 . (1959) . "Geología del Anticlinorio Huizachal-Peregrina al Noroeste de Ciudad Victoria, Tamaulipas": Bol. Asoc. Мех. Geólogos Petro­leros, v. 13, pp. 1-98. (1961) .

C S E R N A , Z O L T A N de, "Tiie Precambrian of IVIexico": in The Precam brian, Kalervo Rankama, editor. I nterscience-Wiley, York , pp. 253-270.(1 967a (1970) ) . "Tectonic Frameworl< of Southern México and its Bearing on the Problem of Continental Drift": Bol. Soc. Geol. Mexicana, v. 30 , pp. 159-168. (1967b (1969) ) .

I S O

donde sus componentes detríticos fueron derivados. Los zircones obtenidos de un horizonte de cuarcita ( L G - 9 3 ) , interestratif icado en el Gneis Novillo, dieron una edad de 1,351 ± 1 4 0 m.a., que indica la edad de un terreno ígneo precámbrico de donde éstos fueron derivados. Por otra parte, los zircones concentrados de la Cuarcita La Presa (LG-94) , que sobreyace con discordancia al Gneis Novil lo, dieron una edad de 1,280±130m.a. , indicando que estos fueron derivados de un terreno precámbrico metamòrfico, apoyando la consideración original de Carrillo-Bravo ( 1 9 6 1 , pág. 9) en el sentido de que esta unidad estratigrá­fica fuese de edad cámbrica. Las edades precámbricas tardías obtenidas por el método de potasio-argón para los concentrados de mica y de hornblenda (Fríes et al. , 1962b, pág. 64 ; Denison et a l . , 1 9 7 1 , pág. 5) , se les consideran como indicativas al t iempo de metamorf ismo de estas rocas. Lamentablemente, los datos geocronométricos hasta ahora obteni­dos por este método varían desde 920 hasta 7 4 0 m.a.; esta variación puede reflejar los problemas inherentes al método, o bien representan diferencias en las técnicas empleadas por los diferentes laboratorios.

Resumiendo lo arriba expuesto, las fechas radiométricas aquí presentadas, sin duda alguna, indican la siguiente cronología preliminar para el desarrollo de la Faja Tectónica Oaxaqueña: (a) sedimentación entre 1,350 y 900 m.a., (b) actividad plutònica entre 9 9 0 y 8 0 0 m.a., y (c) metamorfismo entre 9 2 0 y 7 4 0 m.a.

GEOLOGOS PETROLEROS

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J 8 7

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Í 82

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

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EDAD P R E C Á M B R I C A T A R D Í A D E L E S Q U I S T O T A X C O , E S T A D O D E G U E R R E R O < i >

P o r

Z O L T A N de C S E R N A < 2 \

C A R L F R Í E S , J r . * 2 ) ( 3 )

C E S A R R I N C O N - O R T A Í 2 ) ,

H A R O L D W E S T L E Y ( 4 )

J O S E S O L O R I O - M U N G U I A ' 2 ' y

E D U A R D O S C H M I T T E R - V I L L A D A ' 2 )

(1) Contribución del Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geolo­gía, Universidad Nacional Autónoma de México.

(2) Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Falleció elU de julio de 1965. (4) U.S. Geological Survey, Washington, D.C., E.U.A.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E S U M E N

El Esquisto Taxco, que forma el basamento de las rocas sedi­mentarias y volcánicas mesozoicas y terciarias en el distrito minero de Taxco, en el nororiente de Guerrero, consiste de tobas riolíticas, que se presentan hoy como esquistos de sericita.

El concentrado de zircones autigénicos de la metatoba acusa una edad de 1,020 ± 1 1 0 m.a., por el método de plomo-alfa, que corres­ponde al Precámbrico Tardío. Se considera que esta edad corresponde a la extrusión de las tobas riolíticas. La edad obtenida está en armonía con la de los zircones detríticos, concentrados de gneises en los Estados de Oaxaca, Puebla, Hidalgo y Tamaulipas, que sufrieron metamorfismo entre 920 y 740 m.a. y que constituyen la Faja Tectóni­ca Oaxaqueña.

I N T R O D U C C I Ó N

Después de la publicación de su estudio sobre la geología del Estado de Morelos y de regiones adyacentes (Fries, 1960) y con el comienzo de las actividades del Laboratorio de Geocronometr ía en el Instituto de Geología, Fries volvió a visitar, en varias ocasiones, el área de Taxco, con objeto de descifrar la edad del zócalo metamòrfico de este lugar, formado por el Esquisto Taxco, que él mismo nombró (Fries, 1960, pág. 32) .

Aproximadamente en esa época comenzó de Cserna el estudio geológico de la parte suroccidental de la Hoja Taxco, donde él localizó importantes afloramientos de esquistos, semejantes a los incluidos en el

184

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

EL ESQUISTO T A X C O

La presencia de esquistos en las cercanías de Taxco y su posi^ ción estratigráfica relativa se conocen en la literatura desde hace más d 160 años, como lo atestiguan-las observaciones aquí presentadas:

"Les filons de Tasco et du Real de Tehuìlotepec traversent des montagnt arides et sillonnées par des ravins très-profonds. La roche la plus ancienne qui paroit au jour dans ce district de mines est le schiste primitif (thonschiefer), que passe au schiste micacé: sa direction est hor. 3-4; son

Esquisto Taxco, además de otras unidades estratigráficas anteriores a la Caliza (Vlorelos (Cretácico Inferior) . Obviamente, el problema de la falta de edad precisa del Esquisto Taxco, cada vez era más importante por resolver, sobre todo por el deseo de poder clasificar a las demás unida­des estratigráficas de manera más apegada a la realidad. Fries y de Cserna mutuamente visitaron juntos sus áreas de estudio en busca de soluciones.

En mayo de 1 9 6 2 , la señorita Joan Engels, del U.S. Geological Survey, vino a México para colectar algunas muestras de roca, con objeto de llevar a cabo determinaciones radiométricas de sus edades, por el método de rubidio-estroncio. Fue en mayo de 1962 cuando Fries, acompañado por la señorita Engels y por Schmitter-Vil lada, colectó varias muestras de roca del área de Taxco (Fig. 1) para fines radiometricos.

Este art ículo tiene por objeto presentar los datos radiometricos obtenidos para el Esquisto Taxco, junto con una nota aclaratoria refe­rente a las relaciones que esta unidad estratigráfica tiene con la Rocaver-de Taxco Viejo en esta región. El manuscrito y la interpretación geoló­gica de los datos radiometricos fueron elaborados por de Cserna; Solorio-Munguía fue responsable de la preparación del concentrado de zircón y Rincón-Orta efectuó el conteo de las partículas alfa, los cálcu­los de la edad y los cálculos de la norma de la muestra. El señor Harold Westley, del U.S. Geological Survey en Washington, D.C., gentilmente hizo el análisis espectrográfico del concentrado de zircón. La descrip­ción petrográfica del esquisto representa la contribución de Schmitter Villada.

185

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

Fig. /.- Mapa del área de Taxco, Guerrero, que muestra la localización de la procedencia de la muestra descrita en este artículo.

186

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

187

inclinaison est de 4CP au nord-ouest, comme je l'ai l'observé dans le Cerro de San Ignacio, et a l'ouest de Tehuilotepec, dans le Cerro de la Campana, où Cortés avoit commencé une galerie de recherche. Le schiste micacé repose vraisemblablement sur le granite de Zumpango et sur celui de la vallée du Papagallo" (de Humboldt, 1808, pág. 545).

En los estudios geológicos que se efectuaron en la región de Taxco, algunos se han referido a los hallazgos antes citados de Humboldt (Campa, 1 9 2 3 , pág. 12 -14 ) , mientras que otros pasaron por alto los esquistos, considerándolos equivalentes a los depósitos de tipo flysch del Cretácico Superior. Incluso, en los estudios más recientes sobre el distrito de Taxco , tanto Fowler y colegas (1948 ) , como Osborne (1956) , incluyeron con el esquisto conglomerados y pizarras, más o menos en el sentido tal como lo expresó de Humboldt .

En 1956 , en varios libros-guía de las excursiones que se llevaron a cabo en ocasión de la 20a Sesión del Congreso Geológico Internacio­nal, celebrada en la Ciudad de México, Fries fue el primero quien descri­bió los esquistos de la región de Taxco, siguiendo la nomenclatura estratigráfica de entonces, como la Serie de esquistos de Taxco, separándolos de los conglomerados y pizarras negras mencionados por autores anteriores (Fries, 1956a, 1956b) . Unos años más tarde, observando las recomendaciones de la Comisión Americana de Nomen­clatura Estratigráfica ( 1 9 6 1 ) , en el sentido de que las unidades estrati­gráficas nuevas no deben ser introducidas en libros-guías de excursiones geológicas, se definió formalmente el Esquisto Taxco (Fries, 1960, pág. 32-34) y, al mismo t iempo, también las unidades contiguas a ésta.

El área-tipo del Esquisto Taxco, se localiza al oriente y surorien­te de la ciudad de Taxco (Fig. 1 ) , burdamente entre la Carretera Federal Núm. 95 y los pequeños poblados de Pichahua y Tehuilotepec, tenien­do esta área un contorno triangular y una superficie de unos 7 km^ . El área en sí es muy abrupta y el relieve máximo alcanza los 4 0 0 m; el terreno está moderadamente disectado, principalmente por el Río Pichahua y por sus afluentes.

Dentro de esta área, pero particularmente en las partes más altas localizadas cerca del trazo de la carretera, el Esquisto Taxco tiene en su superficie de afloramiento un color castaño intenso, debido a la oxidación y al intemperismo, mientras que el esquisto fresco es de color

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

188

castaño claro o beige, de diversas tonalidades. A lo largo de los cauces de los principales arroyos, el esquisto tiene un color beige verdoso claro, como es el caso cerca de la Sub-Estación de Pichahua, localizada a unos 5 km al suroriente de la ciudad.

Se puede citar como área de referencia del Esquisto Taxco los alrededores del pequeño poblado de Taxco Vie jo , ubicado a 9 km al sur-suroriente de Taxco (Fig. 1) , área que se extiende desde el cauce del Río Pichahua hacia el oriente, abarcando una extensión de unos 2 k m 2 . El esquisto, aunque en esta área tiene prácticamente las mismas características de afloramiento, que en el área antes mencionada a lo largo del cauce del Río Pichahua, es de un color gris-verdoso.

En ambas áreas de afloramiento, el esquisto se presenta muy deformado, no obstante que la inclinación de su fol iación, por lo general, no sobrepasa los 4 0 grados. La falta de buenos afloramientos aunada a la falta de su estudio detallado, no permite ofrecer conclu­siones categóricas referentes a la estructura del esquisto. Su foliación sigue un rumbo general hacia el nororiente. La crenulación observada atestigua, por lo menos, dos periodos de deformación.

La mayor parte de los afloramientos del Esquisto Taxco, en las dos áreas de su afloramiento en la región de Taxco consiste de metatoba, de composición riolítica o de latita cuarcífera, que se presenta hoy como esquisto de sericita. El esquisto es de grano f ino y contiene cuarzo, sanidino, biotita(? ) muy alterada, además de zircón y apatita. Se presentan como minerales secundarios la clorita, la sericita y la goethita. El análisis químico completo de la Muestra LG-12 y su norma calculada, que proviene del área de Taxco Viejo (Fig. 1) , de un afloramiento localizado en el lecho occidental del R ío Pichahua, se presentan en la Tabla 1 .

El Esquisto Taxco en la región de Taxco, está cubierto discor­dantemente por varias unidades estratigráficas más recientes, como son la Rocaverde Taxco Viejo, la Formación Acuit lapán, la Formación Morelos, la Formación Mexcala y hasta la Formación Balsas, las cuales han sido descritas formalmente por Fries (1960 ) . Los "conglomerados de cantos angulares" incluidos por Osborne (1956 , pág. 80) en la "Serie de esquistos", fueron considerados por Fries ( 1 9 6 0 pág. 33) como probablemente pertenecientes a las unidades estratigráficas más

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 1

A N Á L I S I S Q U Í M I C O Y N O R M A D E U N A M U E S T R A

{LG-12) D E L ESQUISTO T A X C O

A N Á L I S I S Q U I M I C O Í 1 ) N O R M A ' 2 )

SÍO2 6 4 . 6 0 % S¡02 64.60

TÍO2 0.65 Al 12.02

AI2O3 13.35 Alk 7.44

F e 2 0 3 2.73 CaO 3 .07

FeO 3.68 FM 9 . 1 1

MnO 0.10 K 0 .37

MgO 1.11 An 0.26

CaO 3.07

3.11 Clasificación Rittmann

K2O 2.77

P2O5 0.10 Traquiandesita

SO3 0.00

CO2 0.00

H 2 0 ^ 4 . 3 8

H20- 0.27

Suma: 9 9 . 9 2 %

(1) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Alberto Obregón-Pérez, analista.

(2) Cálculo de norma y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta.

J 8 9

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

S I G N I F I C A D O G E O L O G I C O DE LA E D A D O B T E N I D A

Se han hecho varios intentos para determinar la edad del Esquis­to Taxco, tanto por el método de potasio-argón, como por el de rubidio-estroncio. Las edades obtenidas eran más recientes que las rocas

recientes que el Esquisto Taxco y, por consiguiente, también las pizarras negras mencionadas por Fowler y colegas ( 1 9 4 8 , pág. 109) .

Cabe mencionar aquí que la Rocaverde Taxco Vie jo , que está encima del Esquisto Taxco en el área de Taxco Vie jo , no tiene propiamente el color verde, sino más bien es gris oscuro morado, no obstante que el nombre de "rocaverde" si es un nombre muy apropiado para esta unidad estratigráfica, que está muy bien desarrollada, por ejemplo, en el área de Ixtapan, Estado de México. Así es que, en el área de Taxco Viejo es el Esquisto Taxco que tiene un color verdoso, mientras que la Rocaverde Taxco Viejo no es de ese color. Esta circunstancia resultó en que numerosos geóigos que han visitado el área de Taxco Viejo, no identificaron debidamente a las dos unidades estrati­gráficas en cuestión, y hasta Fries, al colectar las muestras procedentes del Esquisto Taxco para fines radiometricos, en algunos casos no tenía la certeza de su identificación, como se desprende de sus notas de campo, transcritas aquí a continuación, referentes a la Muestra LG-12:

"Esta roca parece ser una toba riolítica muy cloritizada y algo foliada; tal vez, originalmente fue una lava. Es de color verde y tiene fenocristales de cuarzo. Puede pertenecer al Esquisto Taxco o formar parte de la Roca-verde Taxco Viejo. Si es el Esquisto Taxco, se halla cerca del contacto con la Rocaverde Taxco Viejo".

Se menciona aquí también quede Cserna ( 1 9 7 1 , págs. 103-105) , consideraba la posición de las rocas verdes triásicas en el centro de México, como resultado de transporte tectónico encima del basamento. La posición de la Rocaverde Taxco Viejo al oriente de Taxco Viejo, encima del Esquisto Taxco es probablemente tectónica también, juzgan­do de la naturaleza de su contacto inferior que sí sugiere una deforma­ción tectónica, como lo notó el Dr. John Rodgers, en ocasión de una excursión geológica de la Reunión Anual de la Sociedad Geológica de América, celebrada en noviembre de 1968.

7 9 0

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 2

DATOS O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE PLOMO-ALFA

, - , E D A D C A L C U L A D A * " M U E S T R A a / m g - h r < " Pb (ppm)<2) ^ ^ E D A D G E O L O G I C A

LG-12 112 50.5 1,020 ± 1 1 0 Precámbrica Tardía

(1) Análisis y cálculo hechos en el Laboratorio Fries de Geogronometría, Institu to de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2) Análisis hecho por Harold Westley, en los laboratorios del U.S. Geological Sun/ey, Washington, D.C., E.U.A.

La edad de 1,020 ± 1 1 0 m.a. se considera indicativa al t iempo de extrusión de la toba riol ít ica, que posteriormente sufrió metamorfis-

fósil iteras mesozoicas que lo cubren, resultados que obviamente representan, no solo el efecto o los efectos de calentamientos posteriores a la formación del Esquisto Taxco, sino también la altera­ción e intemperismo que afectaron a esta unidad estratigráfica. Fue de Cserna quien insistió ante Fries en que si el Esquisto Taxco es una metatoba de riolita, y es de metamorfismo de bajo grado, entonces debe contener el esquisto zircones autigénicos, aun cuando éstos sean en cantidades muy reducidas. En efecto, los primeros intentos de separa­ción del zircón por Solorio-Mungu Ta, comprobaron la validez de la contención de de Cserna y fue así como Fries, a! recibir resultados anómalos de edad obtenidos por el método de rubidio-estroncio, regresó en dos ocasiones a la localidad de Taxco Viejo, acompañado por Rincón-Orta y Solorio-Munguía, para colectar cantidades adicionales del esquisto, que en total ascendieron a más de 150 kg de roca (Muestra LG-12 , Fig. 1). De modo que la obtención del concentrado de zircón representa la perseverancia y la labor ardua y meticulosa de Solorio-Munguía; sin su contribución, quizá hasta ahora no se podrá contar con los resultados aquí presentados. El concentrado de zircón de esta muestra fue util izado para la determinación radiomètrica de edad, por el método de plomo-alfa, y los resultados se presentan en la Tabla 2.

79?

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

R E F E R E N C I A S C I T A D A S

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192

mo. Al mismo tiempo, esa edad parece estar en armón fa con las de los zircones detríticos, obtenidos de rocas metamórficas de grado más alto, de los Estados de Oaxaca, Puebla, Hidalgo y Tamaulipas (Fries et al., 1962, 1974; Fries y Rincón-Orta, 1965) .

Lamentablemente, hasta la fecha, no se cuenta con datos radiometricos del área de Taxco, referente a la edad del metamorfismo del esquisto; se considera, sin embargo, que ésto tuvo lugar hace unos 920 -740 m.a., durante el evento metamòrfico de la Faja Tectónica Oaxaqueña (Fries et al., 1974) .

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

7 93

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G E O L O G O S P E T R O L E R O S

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N U E V O S D A T O S G E O C R O N O M E T R I C O S P A L E O Z O I C O S D E L S U R D E MEXICO»^ >

P o r

Z O L T A N de C S E R N A * ^ ) , C A R L F R Í E S , J r . * 2 ) ( 3 )

C E S A R R I N C O N - O R T A * 2 ' ,

J O S E S O L O R I O - M U N G U I A * 2 ) y

E D U A R D O S C H M I T T E R - V I L L A D A * ^ )

(t) Contribución del Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto Geología, Universidad Nacional Autónoma de México.

(2) Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Falleció el 11 de julio de 1965.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

R E S U M E N

Se presentan las edades radiométricas, obtenidas de zircones por el método de plomo-alfa, de tres cuerpos meta ígneos del sur de México, siendo los tres de composición granodiorítica sódica. La primera se localiza al norte de Pochutia (El Guajolote, Muestra LG-44) y tiene una edad de 530 ± 50 m.a.; la segunda está al sur de Pochutia (Muestra LG-47) y tiene una edad de 2 9 0 ± 29 m.a.; la tercera está al norte de Acapulco (El Veint iuno, Muestra LG-81) y tiene una edad de 3 4 5 ± 35 m.a.

Las tres edades corresponden al Paleozoico y pueden represen­tar actividades magmáticas durante el Paleozoico temprano, el Paleozoi­co medio, y el Paleozoico tardío, respectivamente, o bien estas varia­ciones se deben a la contaminación de los magmas paleozoicos por zircones precámbricos en cantidades variables.

I N T R O D U C C I Ó N

Los resultados que se presentan en este art ículo provienen de dos fuentes de información. La primera se refiere a un viaje de recono­cimiento geológico por Fries y Schmitter a la costa de Oaxaca, efectua­do en mayo de 1963, mientras que la otra la constituye la continuación del estudio del zócalo metamòrfico al sur de Chilpancingo en el Estado de Guerrero, llevado a cabo por de Cserna en 1963-64. En ambos casos los trabajos fueron motivados por el deseo de obtener datos geocrono­métricos que contribuyeran al mejor entendimiento de las relaciones cronológicas del zócalo metamòrfico que aflora en la Sierra Madre del Sur.

7 96

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

DESCRIPCIÓN D E L A S L O C A L I D A D E S

La localización de la procedencia de las muestras está señalada en la Fig. 1 .

EL ÁREA DE P O C H U T L A , O A X A C A

La Muestra LG-44 fue colectada en la parte más alta del camino que liga el poblado de Pochutia con Puerto Ángel, de un afloramiento que está inmediatamente al sur de la divisoria. Proviene de un gneis micáceo que forma parte de una secuencia de rocas gneisicas que están intercaladas con algo de esquistos y con unos cuantos horizont mármol. La microtextura de la roca es xenomórfica, siend( minerales principales la andesina, la oligoclasa, la pertita, el cuarzc biotita. Los accesorios son el zircón y la apatita. El gneis es de coló mediano y tanto su fol iación, como su bandeamiento están impf tamente desarrollados por lo que sugieren que es una roca metaí Los granos de zircón concentrados de la muestra poseen perfectar sus caras cristalográficas, por lo que se concluye que son autigéni no detríticos. Faltan estudios detallados de campo para poder es cer la naturaleza y estructura de este cuerpo metaígneo; probabler se trata de un dique o diquestrato antiguo. El análisis químico corr de la muestra, junto con su norma, se presentan en la Tabla 1 , mi( que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones |. método de plomo-alfa en la Tabla 2 .

EL AREA DE EL G U A J O L O T E , O A X A C A

La Muestra LG-47 fue colectada de un tajo del camino que liga

La concentración de los zircones de las muestras se debe al empeño de Solor io-Munguía. Schmitter-Vil lada efectuó el examen petrográfico de las muestras colectadas, mientras que Rincón-Orta llevó a cabo el conteo de las partículas alfa, hizo los cálculos de edades por el método de plomo-alfa, así como el cálculo de las normas de las mues­tras. Las señoritas químicas Esperanza Schroeder y Graciela Velázquez hicieron los análisis químicos completos de las rocas. Los análisis espectrográficos de los zircones fueron hechos en los laboratorios de la empresa Isotopes, Inc., en Westwood, Nueva Jersey, E.U.A.

7 9 7

oo

Fig. /.- Mapa que muestra la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

o > o 5 z S m X i > o m

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

D E L SUR DE M E X I C O

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S N O R M A S ^ "

LG-44<2) LG-47(2) LG-81Í3) LG ^ 4 LG-47 LG-81

SÍ02 6 9 . 0 4 ° / o 6 8 . 2 4 ° / o 6 8 . 3 3 ° / o A p 2.1 0.3 0.2 T Í 0 2 0.26 0.29 0.40 11 0 . 4 0 .4 0 .6 A1203 16.70 15.68 16.20 Or 12.5 30.0 23.0 FejOa 0.00 1.53 0.86 A b 50.0 53.5 36.0 Feo 1.86 0.36 2.80 A n 1.0 MnO 0.50 0.08 0.05 c 5.1 6 . 4 MgO 1.37 1.00 0.89 Mt 0 .6 0.9 CaO 1.56 0.56 0.06 Hm 0 .4 N330 5.65 6.20 3.92 En 3.8 2 .6 2.6 K2O 2.10 5.20 3.75 Wo 2.6

P2O5 1.06 0.76 0.14 Fs 3.2 3 . 2 SO3 0.00 0.00 huellas Ac 0.8 co 2 0 . 0 0 0 .00 0.00 Qtz 21.9 8.8 27.1 H 20""

H 2 0 -

0.26

0.08

0.40

0.10 0.18

0.00 Clasificación C.l.P.W.

Suma: 1 0 0 . 4 4 ° / 0 100 .40° /o 99 .58° /o LG-44 Granodior i ta sòdica 1 LG-47 Granodior i ta sódica (

2107) :2107)

LG-81 Granodior i ta sódica (2107)

( V Cálculo de normas y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta. (2) Análisis hechos en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Graciela

Velázquez, analista. (3) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Esperanza

Schroeder, analista.

7 9 9

la ciudad de Oaxaca con Puerto Ángel, a 2 km al norte del poblado de El Guajolote (Fig. 1) . Proviene de un dique de pórfido de monzonita cuarcífera, de unos 2 0 m de espesor que corta una secuencia de gneises gris oscuros. Bajo el microscopio, su textura es xenomórfica y sus princi­pales minerales son la microclina, la ortoclasa, el cuarzo, la oligoclasa, la biotita y la hornblenda. Se presentan como minerales accesorios el zircón y la apat i ta, mientras que los secundarios son la goethita, la arcilla y la clorita. El análisis qu ímico completo de esta muestra junto con su norma se presentan en la Tabla 1 , mientras que los resultados del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa en la Tabla 2.

T A B L A 1

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S Y N O R M A S DE ROCAS M E T A I G N E A S

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

T A B L A 2

E D A D C A L C U L A D A* ' ̂ M U E S T R A « / m g - h r < ' > Pb ( p p m ) * ^ ) E D A D G E O L O G I C A

(m.a . )

LG-44 89 20 530 ± 50 Cámbrica Media

LG-47 499 6 0 290 ± 2 9 Pensilvánica Tardía

LG-81 209 3 0 345 ± 3 5 Misisípica Temprana

(1) Análisis y cálculos hechos en el Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2¡ Análisis hechos en los laboratorios de la empresa Isotopes, Inc., en Westwood, N.J., E.U.A.

EL AREA DE EL V E I N T I U N O , G U E R R E R O

La Muestra LG-81 fue colectada en el tajo del antiguo trazo de la Carretera Federal Núm. 95 , inmediatamente al oriente del puente de El Veintiuno, que está sobre el Río Aguacatillo, a unos 12 k m en línea recta al norte-nororiente del puerto de Acapulco. En esta localidad aflora un cuerpo plutónico gnéisico que fue objeto de una descripción con anterioridad (de Cserna, 1965, pág. 16-17) . Este cuerpo plutónico, que aún no ha sido cartografiado en detalle, parece tener un área mínima de afloramiento de unos 5 km •̂ y está en contacto con un gneis de biotita que ha sido incluida en el Complejo Xolapa. La muestra proviene de un granito gnéisico de grano grueso, cuya textura es blasto­granular y sus minerales esenciales consisten en cuarzo, andesina, biotita, hornblenda; el zircón y la apatita se presentan como minerales accesorios. Se han identificado la ortoclasa, la cordierita y la oligoclasa como minerales blastoautigénicos. El análisis químico completo de la muestra y su norma se presentan en la Tabla 1 , mientras que los resulta­dos del análisis del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa en la Tabla 2.

2 0 0

DATOS OBTENIDOS POR EL M E T O D O DE PLOMO A L F A

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

las cercanías de Acatlán (Fries y cercanías de Totol tepec (Fries suroriental del Estado de Puebla.

Rincón-Orta, r et al . , 1970) ,

El dique de metamonzonita cuarcífera (L de El Guajolote, al poniente-norponiente de Plur secuencia de gneises, que no sólo afloran en los Hidalgo, sino que se extienden hacia el sur, prácti< del Pacífico. Esta secuencia metamòrfica, desde que el Pensilvánico Medio , puesto que el dique e secuencia es la misma que contiene la metagranc. Pochutia y Puerto Ángel , entonces es probablenjv metamonzonita en sí representa la segunda mar» pensilvánica tardía hasta hoy registrada en el sur primera de la que se informa del sur del Estado d pág. 92 ) .

Cao

m nmmi 1 prr ílí íl HP <!fl p /1 Jv

ese ú\¡i El granito gnéisico (LG-81 ) en las cercanías de El Ve int iuno

corta al Complejo Xolapa, considerado originalmente por de Cserna (1965, pág. 19) , como paleozoico y posteriormente como precámbrico (de Cserna, 1 9 6 7 , pág. 162 -163 ) , cuyo aspecto litològico entre la costa

2 0 7

S I G N I F I C A D O G E O L O G I C O D E LOS D A T O S O B T E N I D O S

Las tres muestras colectadas provienen de rocas metai'gneas y , por lo tanto, sus zircones representan minerales accesorios autigénicos que se cristalizaron durante el enfriamiento de los cuerpos ígneos que los contienen. Bajo estas circunstancias, las edades presentadas en la Tabla 2 corresponden a la edad de la intrusión de cada uno de los tres cuerpos ígneos, y , al mismo t iempo, las rocas metamórficas que los encierran, necesariamente son de edades geológicas anteriores que éstas.

Por consiguiente, los gneises que rodean o encierran la metagranodiorita sódica (LG-44 ) entre Pochutia y Puerto Ángel son anteriores a tos 5 3 0 m.a., y con bastante probabilidad se pueden correlacionar éstas con los gneises del Precámbrico Tard ío , que se presentan en el Estado de Oaxaca y que están asociados con horizontes de mármol (Fries et a l . , 1 9 6 2 , 1966 , 1974; Fries y Rincón-Orta, 1965) . Por otra parte, la edad de 5 3 0 m.a. obtenida para la metagranodiorita, corresponde a la tercera localidad en el sur de México, de manifestación magmàtica paleozoica temprana, siendo la primera de éstas reportada de

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E F E R E N C I A S C I T A D A S

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202

del Pacífico y el poblado de Xaltianguis, Guerrero, presenta muchas semejanzas con las rocas metamórficas de grado más alto del Estado de Oaxaca. Desde luego, la edad de 345 m.a. del granito gnéisico (LG-81 ) , no sólo indica una manifestación magmàtica devónico-misisípica, sino también atestigua, por vez primera, que el Complejo Xolapa si es anterior al Devónico Tardío. La consideración precámbrica de la parte gnéisica del Complejo Xolapa tiende a fortalecerse por las conclusiones de Kesler y Heath (1970 ) , basadas en su estudio de la orientación de las estructuras presentes en esta unidad estratigráfica, y por la edad precámbrica del Esquisto Taxco (de Cserna et al . , 1974 ) , que probable­mente es correlacionable con la parte esquistosa del Complejo Xolapa.

Las rocas cristalinas del sur de México, cercanas a la costa actual del Pacífico, realmente representan una tarea sumarriente dura en cuanto al establecimiento de su geocronologia. Independientemente de las dificultades que presenta el estudio de un terreno cristalino, sea éste metamòrfico, ígneo o ambos, los métodos radiometricos tienen muchas limitaciones. El efecto de calentamiento, que influye los resultados de las determinaciones radiométricas por el rnétodo de potasio-argón ha sido ya notado (de Cserna et al. , 1962 , págs. 77 -80 ) , no obstante que en

aún no habían sido debidamente reconocidos todos los efectos de zona de subducción activa como es el caso üe la costa meridional de

IPKÍCO. Por otra parte, las edades paleozoicas obtenidas por el método Nplomo-alfa, también tienen sus limitaciones, ya que, realmente no se

^Ve con exactitud la cantidad de los zircones que han sido incorpora-en los magmas intrusivos a las rocas metamórficas precámbricas

es y durante su emplazamiento, como lo habían señalado Gomberg y egas (1968) de Guatemala, que pueden ser los responsables de la ación de las edades paleozoicas aquí presentadas.

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

2 0 3

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204

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

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C O N T R I B U C I Ó N A L A G E O C R O N O L O G I A D E L E S T A D O D E CHIAPAS*^ >

P o r

J E R J E S P A N T 0 J A - A L 0 R < 2 ) ( 5 )

C A R L F R Í E S J r . t 2 ) ( 3 )

C E S A R R I N C O N - O R T A ( 2 > ,

L E O N T . S I L V E R í'*) y

J O S E S O L O R I O - M U N G U I A ( 2 )

(T) Contribución del Laboratorio Fríes de Geocronologia, Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México.

(2) Instituto de Geología de la Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Falleció el 11 de julio de 1965. (4) California Institute of Technology, Pasadena, Calif. E.U.A. (5) Nacional Financiera, S.A.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E S U M E N

Se presentan cinco edades radiométricas de tres rocas intrusivas y una metamòrfica, colectadas en la parte suroccidental de! Estado de Chiapas. Para su determinación se util izó el zircón contenido en las rocas, empleando el método de plomo-alfa o de Larsen.

La edad más antigua de 7 8 0 m.a., correspondiente al Precám­brico Tardío, se obtuvo de los zircones de una masa de gneis granodiorí-tico colectado en el puerto que separa los valles de Melchor Ocampo y Chanona, en el camino de Arriaga a Vi l la Flores. Una edad similar de 702 m.a., se determinó de los zircones de un granito gnéisico rosado, colectado en el parteaguas de la Sierra de Chiapas, sobre la carretera de Arriaga a Tuxt ia Gutiérrez.

De un granito que aflora en las inmediaciones de la Finca de Las Cruces, sobre la carretera de Tuxt ia Gutiérrez a Vi l la Flores, se obtuvo una edad de 4 3 0 m.a., que corresponde a finales del Ordovícico Tard ío . De la misma muestra de donde se obtuvo la edad precámbrica más antigua, se separaron los zircones más pequeños, los cuales al analizarse dieron una edad de 3 9 0 m.a., que equivale al Devónico Medio en los límites del Devónico Temprano.

La más joven de las edades se obtuvo de los zircones del tronco granodiorít ico de Arriaga, que dieron 3 4 m.a., o sea del Oligoceno temprano.

Las dos edades precámbricas constituyen evidencias claras de la continuación en Chiapas del Geosinclinal Oaxaqueño y los efectos metamórficos de la Orogenia Oaxaqueña, que destruyó dicho geosin-

206

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

I N T R O D U C C I Ó N

Los primeros datos sobre la supuesta existencia de rocas de edad precámbrica en el Estado de Chiapas, aparecen en las descripciones de Aguilera y Ordonez ( 1 8 9 3 , págs. 4-8) quienes asignan esta edad a las rocas metamórficas que forman un gran núcleo que ocupa la parte meridional de Puebla, así como partes de la Sierra Madre de Chiapas y extensas zonas de Oaxaca y Guerrero. Sapper (1884) fue quien específi­camente reconoció por vez primera la existencia de rocas muy antiguas en el Estado de Chiapas, a las cuales Müllerried (1957 , pág. 82) consideró como de edad precámbrica, sin especificar una edad más precisa dentro de este sistema.

Un estudio más reciente, realizado por Webber y Ojeda (1957) en el sur de Chiapas, el cual tuvo como objetivo geológico la localiza­ción de una probable penillanura en la base del Terciario, y como objetivo económico, identificar lateritas fósiles o perfiles de suelos contemporáneos con laterita de valor comercial, asienta, aunque de una manera muy vaga, la división de las rocas antiguas de la región. Dichos autores asignan a las rocas del complejo basal una edad precámbrica y más específicamente como algonkiana.

Conociendo la importancia del problema, Fries se propuso realizar un programa de recolección de muestras que permitieran diluci-

207

clinal durante el Precámbrico Tard ío . La edad ordovícica tardía indica la continuación meridional de la Orogenia Tacónica, cuyos_ efectos se encuentran impresos en la Faja Tectónica Huastecana. La edad radiomè­trica de 390 m.a., que corresponde a los límites del Devónico Temprano con el Devónico Medio , puede representar un evento térmico que afectó a las rocas del zócalo cristalino en esos tiempos, o bien los efectos de la Orogenia Acadiana que tuvo intensa relación con el Sistema Ouachitano de la región centromeridional de los Estados Unidos.

La edad de 3 4 m.a., para el intrusivo granodiorítico de Arriaga confirma un intenso per íodo de magmatismo durante el Eoceno tardío y el Oligoceno temprano, conocido en México como Evento Intrusivo Zacatecano.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

208

dar una serie de problemas geotectónicos de la parte meridional de México. Lamentablemente, su muerte dejó inconcluso el trabajo en su primera etapa de recolección, aunque ahora, se presentan los resultados, cuando menos en parte, discutiendo las edades aparentes de cuatro muestras de rocas intrusivas y metamórficas del complejo basal de Chiapas.

En enero de 1971 Pantoja-Alor y Rincón-Orta visitaron nuevamente las localidades muestreadas por Fries, para complementar la información faltante. Al mismo t iempo, fueron colectadas nuevas muestras del basamento cristalino, las cuales se encuentran en estudio.

La presencia de rocas precámbricas en Guatemala, posiblemente correlacionables con el complejo basal de Chiapas han sido descritas por Gomberg y colaboradores ( 1 9 6 8 , pág. 161 ) . Dichos autores obtuvieron una edad de 1075 m.a., de los zircones provenientes de una secuencia gnéisica enclavada dentro de la Serie Chuacús. También analizaron los zircones de una muestra de granito que aflora cerca del poblado de Rabinal, los cuales dieron una edad de 3 4 5 m.a., para su emplazamien­to .

Ambas edades concuerdan en cierta manera con las edades precámbricas y paleozoicas que se discuten. F inalmente, dichos autores (op, cit., pág. 162) piensan que la Serie Chuacús indica los efectos más surorientales de la Orogenia Oaxaqueña (Fries et aL, 1962a) y que el granito Rabinal, que intrusiona al gneis, representa una regeneración de magma o un período de plutonismo de finales del Paleozoico.

«

Las cuatro edades de las rocas intrusivas y metamórf icas que se discuten, se obtuvieron por el método de plomo-alfa o Larsen (Larsen et al . , 1958 ) , para lo cual se uti l izó el concentrado de zircón selecciona­do y obtenido de las muestras correspondientes. A pesar de las inexacti­tudes del método de plomo-alfa y que, con excepción de la Muestra L G - 7 1 , de la cual se obtuvieron dos edades y únicamente se hizo una determinación isotópica de las restantes, se piensa que dentro de los límites razonables de error, las edades calculadas corresponden al t iempo de emplazamiento de los cuerpos ( L G - 6 8 , L G - 7 2 y LG-73) o a un período orogénico que afectó a los sedimentos ( L G - 7 1 ), que actual­mente forman las rocas cristalinas del complejo basal.

GEÓLOGOS P E T R O L E R O S

F I S I O G R A F Í A

De acuerdo con la clasificación de Raisz ( 1 9 5 9 ) , la región donde fueron colectadas las muestras objeto de este art ículo, está ubicada cerca del extremo suroriental de la provincia fisiográfica de la Sierra Madre del Sur, precisamente en los límites de la subprovincia conocida como la Sierra de Chiapas.

La Sierra de Chiapas constituye un núcleo de rocas metamórf i ­cas e instrusivas que se extiende desde el Istmo de Tehuantepec hasta el Volcán de Tacana, con un rumbo noroeste a sureste y una longitud aproximada de 28Ú k m .

209

L O C A L I Z A C I Ó N R E G I O N A L

La región de Arr iaga-Vi l la Flores se localiza en la parte suroccidental del Estado de Chiapas, cerca de los límites con el Estado de Oaxaca. A su vez, el Estado de Chiapas se ubica en la porción suroriental de la República Mexicana que limita con la República de Guatemala (Fig. 1) .

La Muestra L G - 6 8 proviene de un corte en el Km 5 4 de la carretera vecinal de T u x t l a Gutiérrez a Vi l la Flores, pasando por Suchiapa, precisamente junto a la Finca de Las Cruces. Sus coordenadas geográficas son 1 6 O 2 4 ' 0 0 " Lat i tud Norte y 9 3 0 1 1 ' 1 9 " Longitud Oeste. La roca correspondiente a la Muestra LG-71 se colectó de un corte del camino de Arriaga a Vi l la Flores, precisamente en el parteaguas del valle entre Chanona y Melchor O c a m p o , siendo sus coordenadas geográficas 16O22'05" Latitud Nor te y 9 3 O 3 7 ' 0 5 " Longitud Oeste.

La Muestra L G - 7 2 fue colectada del talud de la Carretera Federal Núm. 195 , que parte de Arriaga a Tuxt la Gutiérrez, precisa­mente unos dos ki lómetros antes del parteaguas de la sierra, en la subida conocida como la Cuesta de la Sepultura. La roca granodiorítica de la Muestra L G - 7 3 , fue colectada en la Loma de la Capilla, la cual se localiza inmediatamente al norte y en los límites del poblado de Arriaga que tiene como coordenadas geográficas 1 6 ° 1 3 ' 2 2 " Latitud Norte y 9 3 0 5 3 ' 4 6 " Longitud Oeste.

o

Fig. /.• l\/lapa de la parte suroccidental del Estado de Chiapas que muestra la procedencia y edad de cuatro muestras descritas en este artículo.

8 o

o z 3 m X 5 > z > a m

GEÓLOGOS P E T R O L E R O S

BOSQUEJO G E O L O G I C O

Al analizar el mapa geológico de reconocimiento del sureste de Oaxaca y sur de Chiapas, preparado por Webber y Ojeda (1957 , lám. 1), en el área objeto de este estudio únicamente aparece una franja de granito (Gr) con dos manchones de rocas del complejo basai. Las rocas del complejo basai están formadas por gneis, esquisto y rocas intrusivas de composición variada. El ortogneis se presenta en forma predominan­te y está const i tuido por cuarzo, feldespato y minerales ferromagnesia-nos. También af loran, en menor proporción y distribuidas en áreas muy limitadas, migmatitas de granito gráfico, gneis de piroxenita y gneis de granate; estas dos últimas rocas de origen metasedimentario. Webber y Ojeda (op, cit. , pág. 15) consideran que el esquisto del complejo basai es predominantemente micáceo, variando de esquisto de cuarzo y sericita a un esquisto de clorita. Dentro de esta secuencia arman algunos augenesquistos con cristales grandes y alargados de cuarzo.

Rocas intrusivas granitoides equivalentes o más recientes que el Precámbrico, son comunes dentro del complejo basai. Su diferenciación estriba precisamente en el rango de metamorfismo con que fueron afectadas. Por lo general, los intrusivos paleozoicos presentan una estructura gnéisica incipiente o ligero bandeamiento.

Rocas extrusivas dentro del complejo basai, de edad supuesta­mente paleozoica, fueron observadas por Waibel y referidas en el traba­jo de Müllerried ( 1 9 5 7 . pág. 8 7 ) . Por lo general, son de tipo porfídico y de composición intermedia a básica (rocas verdes).

En la planicie costera el complejo basai se encuentra oculto en gran parte por aluviones recientes. Sin embargo, se observan afloramien­tos aislados de gneis, mármol y esquisto, que han sido intrusionados por rocas graníticas más recientes y cubiertas, en parte, por rocas volcánicas del Terciario superior.

27 7

Inmediatamente ai norte de Arriaga, lugar donde se colectó la muestra más reciente ( L G - / 3 ) , las montañas inician un ascenso brusco que se inicia desde prácticamente al nivel del mar y termina casi a los 2000 m que corresponde prácticamente al núcleo de la Sierra y donde afloran las rocas más antiguas.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

272

Inmediatamente al poniente del área, el zócalo cristalino está cubierto discordantemente por la Cuarcita Huilotepec, de edad paleo­zoica temprana ( ? ) ; al norte y nororiente por las Capas Rojas Cintalapa, del Triásico (? ) y al sur, como ya se dijo anteriormente, por rocas volcánicas del Terciario, del Cuaternario y por aluvión del Reciente. En algunas partes aflora una cubierta de calizas cretácicas que descansa directamente sobre las rocas del basamento.

No se hizo ninguna descripción geológica detallada de los lugares donde fueron colectadas las muestras para fines radiometricos y únicamente se presentan a continuación los rasgos generales de las localidades muestreadas.

Una roca granítica ligeramente rosada corresponde a la Muestra LG-68, que dio una edad aparente del Ordovícico Tard ío . La roca se colectó 60 m debajo del contacto con una caliza con fósiles de edad albiana-cenomaniana, equivalente a la Formación Morelos de la parte sur de México. La discordancia entre estas dos unidades es angular y erosional. El granito contiene numerosas aplitas de color rosado y presenta una incipiente alineación de los cristales.

La localidad de la Muestra LG-71 constituye un colgante o masa xenolítica de textura gnéisica encajada en una roca granítica de color rosado. En el afloramiento se nota un fuerte fracturamiento con rumbo N 4 5 ° E e inclinación de 8 4 ° N W . En los alrededores no se observa ninguna otra unidad que cubra al basamento.

Una roca monzonítica de color rosado, de grano grueso, con anf íbolas y algunos xenolitos muy recristalizados en forma de schiieren es la representativa de la Muestra LG-72 , de edad precámbrica. Presenta un ligero bandeamiento y alineación de los cristales.

La granodiorita del tronco de Arriaga, de donde se colectó la Muestra LG-73 del Oligoceno temprano, es de color gris claro, bastante fresca cpn abundantes y pequeños xenolitos de grano f ino. Su superficie se caracteriza por la abundancia de grandes bloques, algunos con diámetro mayor de 2 m. En su contacto septentrional se observa el carácter intrusivo de esta roca con el granito rosado del zócalo cristalino.

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

La roca representativa de la Muestra LG-71 de la cual se obtuvieron dos edades, una precámbrica y otra devónica, tiende a ser, megascópicamente, a un gneis granítico constituido de plagioclasa,

273

DESCRIPCIÓN PETROGRÁFICA Y QUÍMICA

De las rocas colectadas para su determinación de edad se tomó una porción representativa de cada una de ellas, la que fue analizada químicamente en los Laboratorios del Instituto de Geología. Los resultados de estos análisis aparecen en la Tabla 1.

Partiendo del análisis químico y usando el método de C.l.P.W. para el cálculo de la norma molecular, se obtuvieron los porcentajes de los constituyentes teóricos, los cuales aparecen en la Tabla 2. Tomando en cuenta los resultados del cálculo normativo, todas las muestras corresponden a rocas de la familia de la granodiorita (LG-68, 2207; LG-71, 1207; LG-72, 2207; LG-73, 2207).

Se hicieron dos láminas delgadas de las rocas correspondientes a las Muestras LG-72 y LG-73. Debido al alto grado de intemperización de las Muestras LG-68 y LG-71 no fue posible obtener láminas delgadas para su estudio petrográfico.

La roca de la Muestra LG-72, del Precámbrico Tardío, tiene una microtextura granular hipautomórfica. Los minerales esenciales observa­dos son la microclina, la oligoclasa y la biotita; como accesorios aparecen la titanita, la apatita y el zircón. Los minerales sea''^iH, más comunes son: clorita, ilmenita y arcilla blanca. Es probaü clorita sea el resultado de la alteración de la biotita, deb principio de metamorfismo de la subfacies de esquisto verde, la definen Turner y Verhoogen (1960, págs. 533-535). La cle^n/A ffl microscópica de la roca corresponde a la de una monzonita. . [

La Muestra LG-73, de edad oligocènica, presenta ur hipautomórfica granular en la que los principales contituyenti I ' les son: oligoclasa, ortoclasa, andesina, biotita, hornblenda,! 3f||nr muscovita; los minerales accesorios están representados pcilyUlvv anastasa, apatita y zircón, siendo los minerales secundario; » ilmenita. La clasificación petrográfica al microscopio corresf de una granodiorita franca.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

T A B L A I

A N Á L I S I S Q U Í M I C O C U A N T I T A T I V O DE LAS C U A T R O M U E S T R A S E S T U D I A D A S

M U E S T R A L G - 6 8 Í 2 > L G - 7 1 < 2 ) L G - 7 2 < ^ > L G - 7 3 (1)

SÍ02 65.38 66.1 1 56.43 63.89

T i O j 1.45 1.90 0 .32 0.20

A I 2 0 3 14.60 15.51 21.88 17.95

F e 2 0 3 2.27 4.30 0 .94 1.40

FeO 1.52 1.09 2 .20 2.87

MnO 0.02 0.04 0 . 1 4 0.08

MgO 1.71 1.10 2 .34 2.02

CaO 1.95 3.28 4 . 2 4 4 .36

N a j O 4.20 3.36 5 .67 4.00

K2O 5.20 2 .96 2 .30 2.70

P2O5 0.08 0.12 0 .23

SO3 0.00 0 .00 0.00

CO2 0.72 0 .39 0.13

H2O" ' 1.1 1 0.40 1.54 0.07

H2O- 0.27 1.50 0.06 0.03

Suma 100.48"/o 101.77° /o 9 9 . 6 8 % 99.83 '

(1) Análisis realizados por la Quím. Esperanza Schroeder, en los laboratorios del Instituto de Geología de la UNAM.

(2) Análisis realizados por el Ing. Lisandro Castellanos-T., en los laboratorios del Instituto de Geología de la UNAM.

NOTA.- De la Muestra LG-70 se obtuvieron zircones de+60 mallas (LG-71 A) y de -60mallas (LG-71 B).

214

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 2

M I N E R A L E S N O R M A T I V O S

M U E S T R A L G - 6 8

M U E S T R A LG-71

M U E S T R A L G - 7 2

M U E S T R A L G - 7 3

Ap 0.3 0.5 0.5

II 2.0 1.2 0.4 0.2

Or 31.5 18.0 13.5 16.0

Ab 38 .0 31.0 51.0 36.0

An 5.8 15.0 19.5 21.5

C 1.7 3.1 0.6

Mt 0.6 0.9 1.1 1.5

Hm 1.2 2.5

Fs 4.0 3.4

En 4.8 3.2 6.4 5.6

Wo 1.0 -- -

Qtz 14.8 26 .0 0.5 15

feldespato potásico, mica blanda, biotita y abundante cuarzo.

El granito ligeramente metamorfoseado (granito gneis aparente edad ordovi'cica tardía muestra una textura de grano de color rosado, con feldespato potásico, plagioclasa, cuarzo, b mica blanca, cuya composición puede corresponder a un granito monzonita cuarcífera.

2Í5

N O R M A M O L E C U L A R A PARTIR DEL MÉTODO C.l.P.W.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

C A L C U L O DE L A E D A D

Las cinco edades a que se refiere el presente art ículo, fueron determinadas por el método de plomo-alfa, siguiendo los procedimien­tos habituales que describe Rincón-Orta ( 1 9 6 5 , págs. 20 -30 ) .

La concentración de los zircones fue realizada por José Solorio; Rincón-Orta midió la actividad alfa de las muestras y las determinacio­nes de plomo total fueron efectuadas por León T . Silver en los laborato­rios del Instituto Tecnológico de California.

Los resultados obtenidos para cada una de las muestras se presentan en la Tabla 3.

T A B L A 3

PARÁMETROS D E T E R M I N A T I V O S

a Pb EDAD A P A R E N T E ' MUESTRA ( p p m ) (m.a . ) mg-hr ( p p m ) (m.a . )

LG-68 1 2 7 1 7 4 3 0 ± 4 5

LG-71 A 1 6 3 55 780 ± 80

LG-71 B 3 8 4 30 390 ± 4 0

LG-72 6 0 1 8 702 ± 70

LG-73 3 6 9 5 34 ± 3

f *) Indica que la edad se aproximó al múltiplo de diez más cercano y muestra solamente la inseguridad analítica.

La ecuación utilizada para el cálculo de las edades fue la siguiente:

t = C Pb

276

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

en donde t es el t iempo en millones de años, C es una constante que depende de la relación T h / U y que en todos los cálculos se consideró igual a 2450 . Pb es el contenido de plomo en partes por mil lón; j es la actividad alfa en alfas entre miligramos por hora ( a /mg.h).

D ISCUSIÓN DE LAS E D A D E S

Las rocas más antiguas del zócalo cristalino de Chiapas, datadas hasta la fecha, corresponden a dos edades del Proterozoico o Precámbri­co Tardío. De estas dos edades una proviene de un gneis granodiorítico y la más confiable de un cuerpo intrusivo de composición monzonítica.

El gneis forma un xenolito o colgante enclavado dentro de un cuerpo granodiorítico supuestamente más reciente. De la muestra se obtuvieron dos tipos de zircones que, de acuerdo con Solorio, quien hizo la separación de los minerales, tenían características diferentes principalmente en forma y tamaño. Los zircones grandes, de+ 60 mallas, mostraban intercrecimiento con extremos redondeados y color opaco. Al ser analizados dieron una edad de 780 m.a. (LG-71A) . Los zircones más pequeños, de -60 mallas, resultaron con una cristalización más definida, transparentes, brillantes y sin intercrecimientos. Su análi­sis determinó una edad de 390 m.a. o sea del Devónico Medio.

Lo anterior nos induce a pensar que los zircones más grandes provenían de una roca o sedimento, más antiguos, de edad precámbrica, que fueron asimilados en el nuevo magma granítico, y que los zircones más pequeños cristalizaron a partir de este nuevo magma. Un fenómeno similar de contaminación ha sido descrito por Gomberg y colaboradores (1968) para un granito del Paleozoico superior, intrusionado en el esquisto de la Serie Chuacús, de Guatemala, cuya edad es definitivamen­te precámbrica (1075 , m.a.) tardía.

Las características del granito gnéisico (LG-72) de la Cuesta de la Sepultura, cuya edad es de 702 m.a., confirman un origen puramente magmàtico de la roca que supone un período de plutonismo contem­poráneo a la orogenia, durante la cual se metamorf izaron las rocas encajonantes, o a una actividad intrusiva postorogénica que indica un período epirogénico o destructivo del antiguo geosinclinal precámbrico.

217

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

278

El evento tectónico de las dos fechas que se discuten, correspon­de en edad a la Orogenia Oaxaqueña, tal como la conciben Fries y colaboradores (1962a) para el complejo basal de Oaxaca, que a su vez la correlacionan con la Orogenia Grenvilliana (Shillibeer y Gumming, 1956) del oriente del Canadá.

De acuerdo con Fries y Rincón-Orta ( 1 9 6 5 , p. 8 7 ) , el tiempo transcurrido desde que el complejo se enfrió lo suficiente como para que el zircón pudiera retener los productos del decaimiento del uranio y torio contenido en él, debe corresponder aproximadamente a los 1(Ю0 m.a., y que los sedimentos que se convirtieron en gneis por el metamor­fismo, debieron haberse depositado en un geosinclinal en un tiempo remoto. Para ese geosinclinal, que hoy se extiende desde Guatemala hacia el noroeste, pasando por la parte central de Oaxaca, el oriente de Hidalgo y siguiendo más al norte hasta el poniente de Tamaulipas, se le propuso el nombre de Geosinclinal Oaxaqueño ( Fries et a l . , 1962b) .

Debido a las nuevas aportaciones geocronológicas del zócalo cristalino, con un predominio de edades entre 8 0 0 y 7 0 0 millones de años, es necesario revisar el criterio para la asignación de la edad de la Orogenia Oaxaqueña, la cual es evidentemente más reciente que los 1000 m.a. propuesta por Fries y colaboradores (1962a , 1965 ) .

La edad de 4 3 0 m.a. del tronco granodiorít ico de Las Cruces (LG-68) en Chiapas, indica un evento magmàtico, que tuvo lugar durante el Ordovícico Tardio y que puede representar la evidencia más meridional de la Orogenia Tacónica del oriente de los Estados Unidos de América (Kay, 1 9 5 1 , p. 54) . De acuerdo con de Cserna ( 1 9 6 0 ) , los efectos de esta orogenia en México se encuentran impresos en las rocas que forman la Faja Tectónica Huastecana. La primera evidencia clara de este magmatismo en el sur de México la describe Fries y colaboradores (1970 , p. 164) , quienes obtuvieron una edad de 4 4 0 m.a. de un intrusivo granodiorítico que aflora en el cauce de! Río Acateco, en las cercanías de Totoltepec, Estado de Puebla. El granito se encuentra emplazado en las rocas metamórficas precámbricas, presentando una cierta foliación secundaria incipiente.

Con anterioridad, ya Fries y Rincón-Orta habían obtenido una edad de 448 m.a. de un cristal de microclina colectado de un augenes-quisto entre Tehuitzingo y Acatlán, Puebla, cerca de los l ímites con el

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

279

Estado de Oaxaca. Dichos autores pusieron en duda la edad ordovícica obtenida, considerando que la microclina había experimentado, debido a recalentamientos posteriores, un rearreglo de sus isótopos de estroncio y de rubidio, que trajo como consecuencia una edad menor del augenes-quisto, siendo esta roca apreciablemente mayor o sea del Precámbrico. Hoy se considera que los efectos que produjeron el augenesquisto de Tehuitzingo son los mismos que ocasionaron el magmatismo del tronco de Totoltepec en Oaxaca y del tronco de Las Cruces en Chiapas.

La edad radiomètrica de 3 9 0 m.a., que corresponde a los límites del Devónico Temprano con el Devónico Medio (escala Geocronomé-trica de Kulp, 1961 para el t iempo fanerozoico), obtenida de los zircones de -60 mallas de la Muestra LG-7 I B , puede tener varias interpretaciones. La primera, que haya habido un cambio significativo en las cantidades de uranio y torio y una pérdida de plomo radiogénico mayor que la debida a la difusión, con lo cual la edad sería anómala y los zircones bien pudieran haber cristalizado durante algunos de los e v e n t o s i ntrusivos-metamórficos del Precámbrico Tardío o del Ordovícico Temprano. La segunda posibilidad es que la edad de estos zircones representa la edad mínima de su cristalización original en el magma granodiorítico que arrastró a la masa gnéisica, de probable edad precámbrica. Lo anterior lo corrobora la ausencia de indicios de un sobrecrecí miento de los cristales pequeños de zircón incluidos en el magm.a. Si aceptamos estos conceptos, la edad nos indica un ever durante el Paleozoico tardio que posiblemente fue el causante de filitización que presentan los sedimentos de la Formación Santa Re que afloran al oriente de Chiapas y en Guatemala. * A

Una tercera alternativa seria considerar que la roca sufrió recalentamiento posterior a su emplazamiento, el cual no fue suficientemente intenso para registrarse en las características de zircones. Este evento podría corresponder a la Orogenia Acadiana, ci culminación tuvo lugar hace aproximadamente 3 4 0 m.a. y cu efectos registran algunas rocas de la parte centro-occidental Tamaulipas (Fries y Rincón-Orta. 1965) y de la Cordillera Central Guatemala (Gomberg et al., 1968) . Este periodo fue acompañado plegamiento y fallamiento extensos, que tuvo relación con el Siste Ouachitaniano de la región centromeridional de los Estados UnÍG_. . . Desde luego, el significado geológico no ha sido completamente determinado y será necesaria mayor información para afirmar o negar

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E C O N O C I M I E N T O S

El presente artículo fue redactado por Pantoja-Alor, quien revisó los estudios petrográficos y el cálculo normativo de las cuatro

220

SU validez.

La feclia aparente de 34 m.a., del Oligoceno temprano, del tronco granodiorítico de Arriaga, confirma un evento intrusivo en la costa del Pacífico y bastante extendido en el resto del país, el cual se encuentra íntimamente asociado con la mineralización de algunos importantes distritos mineros. Existen evidencias de intrusivos contem­poráneos que cortan a la cubierta mesozoica, principalmente en el Estado de Guerrero (Granito de Alcholoa con 4 0 m.a., granito de Coxcatlán, con 50 m.a.), y Baja California (Granito del centro de la Península de Bahía Concepción) con 4 3 m.a. (Archivo del Laboratorio Fries de Geocronometría).

A la fecha aparente de 4 0 m.a., del tronco de Cerro Redondo (Pantoja-Alor et al., 1967) , que aflora en la región de San Pedro del Gallo en el Estado de Durango, y otras edades del mismo rango de los 4 0 m.a., obtenidas del tronco granodiorítico de Concepción del Oro, Zacatecas, confirman este evento intrusivo, el cual fue denominado por Pantoja-Alor (op. cit.) como Evento Intrusivo Zacatecano.

Dicho evento tendría lugar en México entre la iniciación y efec­tos culminantes de la Orogenia de Cuencas y Sierras (Basin and Range Orogeny) caracterizada por magmatismo y un intenso vulcanismo (Damon et al. , 1970) , cuya máxima intensidad se alcanzó hace 25 m.a. Sin embargo, las edades que se discuten indican claramente un período de generación magmàtica y epeirogénica, seguida por una fase de tafro-genia e intenso vulcanismo.

En conclusión, la historia de las rocas antiguas que forman el zócalo cristalino de Chiapas^ resulta bastante compleja a la luz de las edades estudiadas. Al menos, ahora sabemos que la continuación del Geosinclinal Oaxaqueño en Chiapas fue afectado, al igual que en Oaxaca por Un período de metamorfismo en el Precámbrico Tardío y por dos períodos de magmatismo durante el Paleozoico.

GEOLOGOS PETROLEROS

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muestras de las rocas cristalinas. Todas las muestras fueron colectadas por Cari Fries, Jr., en la primavera de 1964. César Rincón-Orta midió la actividad alfa de los zircones e hizo ei cálculo de las edades. La determi­nación del plomo de los zircones fue realizada por León T. Silver en los laboratorios del Instituto Tecnológico de California. José Solorio-Munguía se encargó de la concentración y separación al microscopio de los cristales de zircón utilizados en las determinaciones. Los análisis químicos cuantitativos fueron hechos por Lisandro Castellanos y Esperanza Schroeder en los laboratorios del Instituto de Geología de la Universidad Nacional Autónoma de México.

Finalmente la elaboración de este informe se debe en gran parte al estímulo brindado por el Ing. Diego A. Córdoba, Director del Instituto de Geología.

2 2 /

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

222

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P o r

Z O L T A N de C S E R N A ^ ^ ) ,

C A R L FRIES, J r . i 2 . 3 )

F R A N C I S C O V A L D E Z - M E N D O Z A Ì ' * ) ,

C E S A R R I N C O N - O R T A ' 2 ) ,

L E O N T . S I L V E R Ì S )

H A R O L D W E S T L E Y < 6 \

J O S E S O L O R I O - M U N G U I A ' 2 ' y

E D U A R D O S C H M I T T E R - V I L L A D A ' 2 >

(1 ) Contribución del Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geolo­gía, Universidad Nacional Autónoma de México.

(2) Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Falleció el 11 de julio de 1965. (4) Dirección postal: Avenida Morelos 595-R-210, México 8, D.F. (5 ) California Institute of Technology, Pasadena, California, E.U.A. (6) U.S. Geological Survey, Washington, D.C, E.U.A.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

R E S U M E N

Se presentan cinco edades radiométricas cretácicas tardías, obtenidas de zircones autigénicos de rocas intrusivas por el método de plomo-alfa. De las cinco muestras cuatro provienen de la parte meridio­nal del Estado de Guerrero, de los cuales dos aportan edades nuevas (i. e.,_ la pegmatita del Complejo Xolapa y el T ronco de Tlacotepec), mientras que las otras dos comprueban las edades radiométricas obteni­das anteriormente (i. e., los Troncos de Xalt ianguis y de Acapulco) . La quinta muestra proviene del área de Huatu lco , al nororiente de Pochutia, de la parte meridional del Estado dé Oaxaca.

Las edades obtenidas varían desde 100 ± 1 0 hasta 8 0 ± 8 m.a., y representan el magmatismo cretácico tard ío en el sur de México. El movimiento vertical que acompañó este magmatismo se considera, una vez más, como el mecanismo abastecedor de los sedimentos clásticos acumulados en los depósitos de t ipo f lysch, de edad principalmente turoniana-coniaciana, que se encuentran al norte y nororiente de esta faja de magmatismo.

I N T R O D U C C I Ó N

Los primeros datos radiometricos de rocas intrusivas de diversas partes del Estado de Guerrero fueron obtenidos del estudio geológico que de Cserna llevó a cabo en esta entidad a partir de 1 9 5 5 , acompaña­do por el Ing. Jerjes Pantoja-Alor, entonces estudiante del Instituto Politécnico Nacional. Estos datos han sido publicados por Larsen y colegas ( 1 9 5 8 , págs. 4 6 - 4 7 ) , por Jaffe y colegas ( 1 9 5 9 , pág. 8 3 ) , y por de Cserna ( 1 9 6 5 , págs. 3 7 - 4 7 ) , y se refer ían a Placeres del O r o , El

2 2 6

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

2 2 7

Ocoti to, Xaltianguis y Acapulco, todos en el Estado de Guerrero (Fig. 1).

Por no obtener datos radiometricos satisfactorios para la edad del Complejo Xolapa (de Cserna et al., 1962 , págs. 74 -80 ) , de Cserna volvió al área t ipo de esta unidad estratigráfica en busca de otras posibi­lidades para determinar su edad. Creyó que las pegmatitas deformadas, que están alojadas en la parte esquistosa de este complejo, que afloran entre el R ío Papagayo y el poblado de Xaltianguis, podrían contener zircones y que la edad de éstos podría indicar, a grandes rasgos, la edad del metamorf ismo del complejo. Los nuevos datos que se presentan en este art ículo, basados en la muestra colectada (LG-4 ) , tampoco han aportado los resultados deseados.

Al reconocer las limitaciones del método de plomo-alfa y motivado por la presencia de masas de facies rapakivi que se conocía sólo en granitos precámbricos, Fries visitó el área de Acapulco en varias ocasiones y colectó muestras adicionales del Tronco de Acapulco, tanto para SU estudio petrográfico, como radiomètrico. Los primeros resuIta-dos de sus estudios fueron publicados (Fries y Rincón-Orta, 1965, págs. 94 -98 ) , mientras que las edades radiométricas de las muestras {LG-9 y LG-25) colectadas por él del área de Acapulco y de Xaltianguis, se presentan en este art ículo.

La cuarta muestra (LG-113) aquí descrita, fue colectada por Valdéz-Mendoza en el área de su tesis profesional en las cercanías Tlacotepec, al sur-suroriente de Chilpancingo, con objeto de deter nar si se trataba de un cuerpo intrusivo del Cretácico Tardío o bien Terciario.

La quinta muestra (LG-43) fue colectada por Fries y Schmit Villada en las cercanías de Huatulco, Oaxaca, durante un viaje reconocimiento en busca de datos para la geocronologia del terr cristalino de la Sierra Madre del Sur.

El presente informe fue elaborado por de Cserna. El contee las partículas alfa, el cálculo de las edades por el método de plomo-alfa, así como el cálculo de las normas de las muestras, fueron hechos por Rincón-Orta. Las determinaciones del contenido de plomo de dos muestras de zircón, fueron hechas por Silver, de una muestra por

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

CHILPANCINGO

Tlacotepec o

L ^ I I 3

ACAPU

K i l o m o t r o s 9 9 - 3 0

F¡g. 1.- Mapa que muestra la localización de la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

228

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

D E S C R I P C I Ó N D E L A S L O C A L I D A D E S , LAS M U E S T R A S Y SUS E D A D E S

EL A R E A DE X O L A P A , G U E R R E R O

El poblado de Xolapa se encuentra al sur-surponiente del Río Papagayo, sobre la Carretera Federal N ú m . 95 , que liga Chilpancingo con Acapulco (Fig. 1). Esta carretera, entré el puente sobre el Río Papagayo y el poblado de El Playón, sigue la trayectoria de la Cañada de Xolapa en donde aflora una secuencia metasedimentaria, formada principalmente de esquistos de biotita, que están atravesados por una multitud de pegmatitas, hoy deformadas, además de diques de diabasa y de granito, -estos últimos dos no están deformados-. Esta secuencia de rocas metamórficas la denominó de Cserna (1965 , pág. 15) con el nombre de Complejo Xolapa, asignándole una edad provisional paleozoica media, puesto que la unidad más antigua hasta entonces identificada que cubre este complejo es del Mesozoico inferior.

Se han hecho varios intentos para obtener una edad radiomètri­ca del Complejo Xolapa, pero los métodos de potasio-argón (de Cserna et al., 1962) como del de rubidio-estroncio han proporcionado sólo edades aparentes menores que la de la unidad estratigráfica mesozoica que los sobreyace. Pensando que las pegmatitas deformadas pudieran tener una relación genética con el metamorfismo de los esquistos y , al mismo t iempo, pudieran contener zircones autigénicos, la edad de éstos obtenida por el método de plomo-alfa, que es menos sensible a calenta­mientos posteriores que los métodos antes experimentados, podrá aproximar más f ielmente la edad del metamorfismo de esta unidad estratigráfica.

En base a estas premisas, en octubre de 1962 , de Cserna colectó la Muestra LG-4 en un punto sobre la Carretera Federal Núm. 95 ( K m 345 .5 , antiguo kilometraje de la carretera), que está a 4 km hacia el

Westley y de otras dos, comercialmente, en los laboratorios de la empresa Isotopes, Inc., en Westwood, New Jersey, E.U.A. Bajo la dirección de Solorio-Mungu Ta se prepararon los concentrados de zircón de cada muestra. Schmitter-Vi l lada proporcionó las descripciones petrográficas preliminares de tres muestras.

2 2 9

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

es «.A DE X A L T I A N G U I S , G U E R R E R O

La Muestra LG-25 fue colectada por Fries en abril de 1 9 6 3 , en i to de la Carretera Federal N ú m . 9 5 ( K m 3 5 8 , kilometraje b) que está a unos 2 km al norte-nororiente del poblado de

^ Jiguis (Fig. 1) , que es prácticamente la misma localidad en donde (] Cirna, acompañado por Pantoja, colectó la primera muestra de este

para fines radiometricos (Muestra CS-106 -G; de Cserna, 1965, 3) . Se supone que Fries colectó esta muestra con objeto de libar la edad radiomètrica antes obtenida, ya que a través de los anto los métodos de concentración como los anal í t icos, han

*L- perfeccionándose. La muestra proviene de la parte central del Tronco de Xaltianguis de un granito claro, de grano grueso que contiene algunas inclusiones bien digeridas. Bajo el microscopio su textura es h i p a u t o m ó r f i c a granular con los siguientes minerales esenciales: ortoclasa, oligoclasa, cuarzo, biotita y hornblenda. Los minerales accesorios son la apatita y el z i rcón. El análisis q u í m i c o completo de esta muestra junto con su norma ya fueron publicados, (cf. de Cserna, 1965 , pág. 4 2 , tabla I V ) . Los resultados del análisis radiomètrico obtenidos por el método de plomo-alfa se encuentran en la Tabla 2 .

230

poniente-surponiente, desde el puente sobre el R í o Papagayo. Esta localidad está a 2.2 km al surponiente de la localidad en donde fue colectada el esquisto de la Muestra C S - 1 3 5 - 5 6 , cuyo concentrado de biotita proporcionó una edad anómala (de Cserna et a l . , 1 9 6 2 , pág. 78). La Muestra LG-4 proviene de una pegmatita algo deformada que contiene microclina, cuarzo, albita y muscovita, siendo los minerales accesorios la apatita y el z i rcón. El análisis q u í m i c o completo de esta muestra junto con su norma, se presenta en la Tabla 1 . Los resultados del análisis radiomètrico obtenidos por el método de plomo-alfa se encuentran en la Tabla 2.

Cabe mencionar aqu í que en los cortes de la carretera, entre el poblado de Xolapa y el puente sobre el R í o Papagayo, se pueden observar pequeños cuerpos irregulares de un granito, de color gris, que cortan al Complejo Xolapa y los cuales megascópicamente muestran mucho parecido al granito que forma el T ronco de O c o t i t o (de Cserna, 1965 , págs. 38 -40 ) .

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

T A B L A 1

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S Y N O R M A S DE ROCAS I N T R U S I V A S C R E T Á C I C A S D E L SUR DE M É X I C O

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S N O R M A S ( 4 )

L G - 4 « ' > L G - 4 3 ( 2 ' L G - n s ' ^ ' L G - 4 L G - 4 3 L G - 1 1 3

S Í 0 2 7 4 . 2 9 ° / o 7 0 . 0 0 ° / o 66 .65 ° /o S Í O 2 74.29 6 6 . 7 0

T Í 0 2 0 .02 0 .22 1 .13 A p 1.1

A I 2 0 3 14.86 13.79 14.84 CaO 0 .56 2 .50

Fe203 0 .80 0 . 0 0 1 .10 II 0 .4

Feo 0 .07 1 .24 2 .16 A l 13.37 13.40

M n O 0 . 0 1 0 .07 0 .03 Or 2 0 . 0

M 9 O 0 . 0 0 3.36 1.31 A lk 12 .40 1 0 . 0 0

CaO 0 .56 0 .85 2 .48 A b 53 .0

Na20 6 . 0 0 6.60 4.62 K 0 .27 0 .31

K 2 O 3.40 3.50 3.1 1 Ns 1.4

- P 2 O 5 0 .08 0 . 50 0.1 2 An 0 .04 0 .15

S O 3 0 . 0 0 0 . 0 0 0 . 0 0 Wo 0.2

C O 2 0 . 0 0 0 . 0 0 1 .00 FM 0 .89 6 . 1 0

H20"^ 3.91 0 .33 1.57 Fs 1.6

H 2 0 - 0 . 0 0 0 .03 0 .18 En 9 .0

Suma: 1 0 1 . 0 0 ° / o 1 0 0 . 4 9 ° / o 1 0 0 . 3 8 ° / o Qtz 13.3

Clasif icación C.l.P.W.

LG-43 Granodior i ta sódica (2107)

Clasif icación R i t tmann - Clave I I I

LG-4 Riol i ta sódica LG-1 1 3 Lat i ta de cuarzo

(V Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Lisandro Castellanos-T., analista.

(2) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Graciela Velázquez, analista.

(3) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Alberto Obregón-Pérez, analista.

(4) Cálculo de normas y clasificación por el M. en C. César Rincón-Orta. 231

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

T A B L A 2

DATOS R A D I O M E T R I C O S O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE P L O M O - A L F A

M U E S T R A a / m g - h r " > P b < " ( p p m )

LG-4

LG-9

LG-25

LG-43

LG-113

1956

1268

950

409

558

60 2

503

3 5 3

16^

20^

E D A D C A L C U L A D A ^

( m . a . )

80 ± 8

100 + 10

90 ± 9

97 ± 10

89 ± 9

E D A D G E O L Ó G I C A

Cretácica Tardía

Cretácica Tardía

Cretácica Tardía

Cretácica Tardía

Cretácica Tardía

(1) Análisis y cálculos hechos en el Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2) Análisis hecho en los laboratorios del U.S. Geological Survey, en Washington, D. C, E. U.A., por Harold Westley.

(3) Análisis hechos en los laboratorios de la empresa Isotopes, Inc., en Westwood, N.J., E.U.A.

(4) Análisis hechos en los laboratorios del California Institute of Technology, Pasadena, California, E. U.A., por el Dr. L. T. Silver.

232

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

EL A R E A DE T L A C O T E P E C . G U E R R E R O

La Muestra LG-113 fue colectada por Valdéz-Mendoza, de la parte nororiental de un tronco de pórfido de dacita que se extiende desde el pequeño poblado de Tlacotepec hacia ei surponiente (Fig. 1). La geología de! área fue cartografiada por Valdéz-Mendoza (1968) , y se encuentra a unos 20 km al suroriente de Chilpancingo. Este tronco intrusiona a la Formación Morelos del Cretácico Inferior. Existen afloramientos cercanos a este tronco de la Formación Balsas, del Eoceno-Oligoceno, pero las relaciones existentes entre estos dos no pudieron establecerse en el campo. El pórfido de dacita contiene oligoclasa, andesina, cuarzo y hornblenda muy alterada. Sus minerales accesorios son la apatita y el zircón. El análisis químico completo de esta roca, junto con su norma se presentan en la Tabla 1 , mientras que los datos radiometricos obtenidos por el método de plomo-alfa del concentrado de sus zircones en la Tabla 2.

EL A R E A DE A C A P U L C O , G U E R R E R O

Fries, influenciado por las conclusiones de Ordóñez (Fries y Rincón-Orta, 1965 , págs. 94-98) y por la presencia de cuerpos de facies rapakivi dentro del Tronco de Acapulco (de Cserna, 1965, pág. 44 ) , que se conocían sólo de rocas precámbricas, en diciembre de 1962 visitó las localidades del Tronco de Acapulco previamente estudiadas por de Cserna y colectó la Muestra LG-9 para fines radiometricos. Esta muestra proviene de un punto que está junto a La Rana (cf. de Cserna, 1965, págs. 45 , tabla V) de la carretera escénica que liga Acapulco con el Aeropuerto Internacional, a una distancia de 2.3 km desde su entronque con la Avenida Costera Presidente Alemán (Fig. 1). Esta localidad dista de 1.3 km desde donde se colectó la Muestra CS-180-G para fines radiometricos (de Cserna, 1965, pág. 47 ) .

La Muestra LG-9 es la misma que la F62-84, descrita por Fries y Rincón-Orta ( 1 9 6 5 , págs. 95 -98 ) ; corresponde a un granito de facies rapakivi, y su descripción petrográfica, su análisis químico completo, y su edad radiomètrica obtenida por el método de rubidio-estroncio, ya han sido publicados en el artículo antes citado. Su edad radiomètrica obtenida por el método de plomo-alfa del concentrado de sus zircones se presenta en la Tabla 2.

2 3 3

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

S I G N I F I C A D O G E O L O G I C O D E L A S E D A D E S O B T E N I D A S

La edad cretácica tardía de los zircones procedentes de una pegmatita deformada (LG-4 ) en la parte esquistosa del Corñplejo Xolapa, ciertamente es sorprendente, ya que ésta indica que el emplaza­miento de las pegmatitas acompañó el magmat ismo del Cretácico T a r d í o y no como lo creía antes. Además, indica también que algunas partes del zócalo metamòrf ico e ígneo, también fueron afectadas por la deformación eocènica temprana (i . e. Orogenia Hidalgoana) , y no como la había concluido anter iormente de Cserna ( 1 9 6 5 , págs. 4 9 - 5 0 ) .

Tanto la nueva edad radiomètrica obtenida del Tronco de Xaltianguis ( L G - 2 5 ) , como la del Tronco de Acapulco ( L G - 9 ) , vienen a comprobar no sólo la validez de las edades cretácicas tardías obtenidas por el método de plomo-alfa (Larsen et. a l . , 1 9 5 8 ; de Cserna, 1965, págs. 4 3 - 4 7 ) , sino también que la facies de rapakivi de un tronco granít ico puede ser del Cretácico T a r d í o y no necesariamente del Precámbrico.

Por otra parte, la edad cretácica tardía del Tronco de Tlacotepec ( L G - 1 1 3 ) permite extender el l ími te del magmatismo cretácico tard ío en el sur de Méx ico , práct icamente hasta la intersec­ción de latitud 1 7 ^ 2 0 ' N y longitud 9 9 ^ 2 0 ' W; es decir, con unos 30 km al nororiente de El Ocot i to , Guerrero. Además corrobora la con­clusión antes presentada por de Cserna ( 1 9 6 5 , pag. 2 6 ) , referente a la

2 3 4

EL A R E A DE H U A T U L C O , O A X A C A

La Muestra LG-43 fue colectada por Fries y Schmitter-Vi l lada en mayo de 1 9 6 3 , en el cauce del R í o Huatu lco , en la orilla occidental del pequeño poblado de Huatu lco, que está al or iente-nororiente de Pochutia, Oaxaca (Fig. 1) . Proviene de un cuerpo intrusivo de monzonita cuarcífera, que corta a una secuencia de gneises. Bajo el microscopio , su textura es hipautomórf ica granular y contiene ortoclasa, microclina(? ), cuarzo, oligoclasa, biot i ta y muscovita. Sus minerales accesorios son la apatita y el z i rcón , siendo este último incluido en los feldespatos. El análisis qu ímico completo de esta roca, junto con su norma, se presentan en la Tabla 1 . Los datos radiometricos obtenidos por el método de plomo-alfa del concentrado de sus zircones se encuentran en la Tabla 2 .

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

R E F E R E N C I A S C I T A D A S

C S E R N A , Z O L T A N de, "R econocim iento Geológico en la Sierra Madre del Sur de México, entre Chilpancingo y Acapulco, Estado de Guerrero": Univ. Nal . Autón . México, Inst. Geología, Bol. 6 2 , 76 p. ( 1965 ) .

C S E R N A , Z O L T A N de, S C H M I T T E R , E D U A R D O , D A M O N , P.E., L I V I N G S T O N , D.E. , y K U L P , J.L. "Edades Isotópicas de Rocas Metamórficas del Centro y Sur de Guerrero y de una Monzonita Cuarcífera del Norte de Sinaloa": Univ. Nal. Autón. México, Inst. Geología, Bol. 64 , pte. 5, pp. 71-84. (1962) .

FR ÍES , C A R L , Jr. y R I N C O N - O R T A , CESAR. "Nuevas Aportaciones Geocronológicas y Técnicas Empleadas en el Laboratorio de Geocronometría": Univ. Nal. Autón . México. Inst. Geología, Bol. 7 3 , pte. 2 , pp. 57 -133 . (1965) .

J A F F E , H.W., G O T T F R I E D , D A V I D , W A R I N G , C.L. y W O R T H I N G , H.W. "Lead-Alpha Age Determinations of A ccesory M inerals ot, Igneous Rocks (1953-1957)": U.S. Geol. Survey, Bull. 1097-B pp. 6 5 - 1 4 8 . (1959 ) .

L A R S E N , E.S., Jr., G O T T F R I E D , D A V I D , J A F F E , H.W. y W A R I N G C.L. "Lead-Alpha Ages of the Mesozoic Batholiths of Westerr North America": U.S. Geol. Survey, Bull. 1070-B, pp. 35-62. ( 1 9 5 8 ) .

V A L D E Z - M E N D O Z A , F R A N C I S C O . "Estudio Geológico del Area de Tixtla-MochitIán-Acahuizotia, Estado de Guerrero": Univ. Nal. A u t ó n . México, Fac. Ingeniería, Tesis Profesional, 73 p. ( inédito). ( 1968 ) .

2 3 5

interrelación de los cuerpos intrusivos del Cretácico Tardío y la distribución de los sedimentos del tipo flysch de esta edad en esa región.

La edad cretácica tardía de la monzonita cuarcífera (LG-43) de Huatulco, Oaxaca, pone de manifiesto la presencia de la actividad magmàtica de esa edad en la parte meridional del Estado de Oaxaca y al mismo t iempo, muestra semejanzas con la cronología del terreno cristalino de la región de Acapulco, Guerrero.

GEOLOGOS PETROLEROS

B O L E T Í N A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE GEÓLOGOS PETROLEROS V o l . X X V I , Nos. 4 6, pp. 237-248 (1974)

U N A E D A D R A D I O M E T R I C A D E L E O C E N O M E D I O EN S E D I M E N T O S C O N T I N E N T A L E S DE

L A M I X T E C A A L T A DE O A X A C A

P o r

C A R M E N J. S C H L A E P F E R d ' , CESAR R I N C 0 N - 0 R T A ( 2 ) ,

LEON T . S I L V E R ' 3 ) ,

JOSE S O L O R I O - M U N G U I A ' 2 ) , y E D U A R D O S C H M I T T E R - V I L L A D A < 2 )

(1) Instituto Mexicano del Petróleo. (2) Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México. 13) California Institute of Technology, Pasadena, California, E.U.A.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E S U M E N

En esta comunicación se informa de un dato radiométr ico que puede aclarar la controversia sobre la edad de las secuencias rojas continentales de los Estados de Oaxaca y Guerrero. Este dato se obtuvo con el método de plomo-alfa y se refiere a una secuencia volcánica interestratificada en la Formación Yanhu i t l án , anter iormente atribuida al Mioceno.

La edad corresponde al Eoceno medio(? ) y es la más antigua obtenida para sedimentos terciarios en el Estado de Oaxaca.

Tomando en cuenta este dato y los resultados obtenidos por autores en cuencas adyacentes, se llega a la conclusión que la formación de las cuencas terciarias obedeció a tectónica diferencial y no fue simultánea en toda la región, así como su relleno que se inició en distintas épocas a partir del Eoceno medio.

I N T R O D U C C I Ó N

Una extensa sedimentación continental se veri f icó durante gran parte del Terciario en toda la Alt iplanicie de Méx ico y en la Sierra Madre del Sur, dando lugar a frecuentes depósitos de capas rojas, los cuales se atr ibuyeron a formaciones basándose en distintos criterios, extendiendo algunas a extensas áreas y l imi tando otras a su cuenca de depósito. Su conocimiento es generalmente f ragmentar io y elemental; en la mayor parte de los casos su edad se ha infer ido de criterios estratigráficos o de correlaciones de largo alcance con las pocas localida­des fósil íferas reportadas.

238

GEOLOGOS PETROLEROS

E S T R A T I G R A F Í A

En esta área la secuencia terciaria descansa sobre rocas c cas plegadas y se acuña hacia el oriente sobre las rocas metam precámbricas, que constituyen la unidad más antigua de la regi base está representada por fanglomerados calizos, que disminuyen de

i 239

Se ha constatado que estos depósitos, del tipo molasse, o post-orogénicos, ocupan depresiones situadas entre los pliegues formados durante la Orogénesis Hidalgoana o producidas por el fallamiento que la siguió. Se ha concluido que esta sedimentación, así como los productos de un vulcanismo con ios que está casi siempre estrechamente asociada, se verificaron durante el Terciario, a partir del Eoceno tardío, fecha en la que se apagaron las últimas pulsaciones hidalgoanas.

En casi todos los casos estos sedimentos se han encontrado estériles, desde el punto de vista paleontológico, por lo cual no han pod ido subdividirse ni correlacionarse. Aunque se cuentan con numerosos hallazgos de vertebrados pliocénicos (Silva-Bárcenas, 1969) , se han reportado escasas localidades fósil íferas terciarias más antiguas; tales son las de Guanajuato (Fries et al., 1955) , Pachuca (Geyne et al., 1960) , Oaxaca (Wilson y Clabaugh, 1970) , Istmo de Tehuantepec (Stirton, 1954; Wilson, 1 9 6 7 ) , Chiapas (Langenheim y Frost, 1963).

Por otra parte, se han realizado estudios radiometricos de las rocas volcánicas asociadas con sedimentos terciarios en Morelos (Fries, 1960) , en la Cuenca de México (Schlaepfer, 1968) , en los Valles de Tamazulapan (Ferrusquía, comunicación personal) y Oaxaca (Wilson, comunicación personal).

El presente informe proporciona el resultado de un estudio radiométrico efectuado en el Estado de Oaxaca, en la cuenca de Yanhuit lán-Nochixt lán, en la Mixteca Alta (Fig. 1). Dicho estudiose efectuó en relación con el levantamiento geológico del área (Pantoja, 1965; Schlaepfer, 1970) por parte del Instituto de Geología U .N .A .M. , después de que la búsqueda de fósiles resultó infructi. que tampoco dio resultado un estudio palinológico (J. Rueda-Gíj comunicación personal) ya que, como es común en este ti[ sedimentos, las muestras no proporcionaron palinomorfos.

o 97°20 97°I0' L E Y E N D A

ROCAS VOLCÁNICAS Y SEDIMENTARIAS

Qo I

ALUVIONES CUATERNARIOS

7° Tv

30R0CAS VOLCÁNICAS TERCIARIAS

TsFMSOSOLA TlFMTECOMATLAN Ty FM.YANhUITLAN ¡TyymiembroVolcdnico)

ROCAS CLASnCAS Y CALIZAS MESOZOICAS

ROCAS CLÁSTICAS Y CALIZAS PALEOZOICAS

ROCAS PRECÁMBRICAS METAMÓRFICAS

Ti

97°20

INTRUSIVOS TERCIARIOS

KILÓMETROS

> O n > n O z

Fig. /.- IVIapa geológico del área de Yanhuitlán-Nochixtlán,

Oaxaca, que señala la localidad de muestreo. Geología por

Schlaepfer (1970).

m X ñ > 2

> • m

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

D E S C R I P C I Ó N Y C L A S I F I C A C I Ó N DE LA M U E S T R A

La Muestra LG-1 23 proviene de una ignimbrita y fue colectada en una pequeña loma situada aproximadamente a medio kilómetro al sur del pueblo de San Juan Sayultepec, Estado de Oaxaca (Fig. 1). Esta muestra fue estudiada por Schmitter-Vil lada, que la clasificó como una "toba de cuarzo-latita", con microtextura porfídica clástica. Sus consti­tuyentes son:

ESENCIALES:

Cuarzo, oligoclasa, sanidino y hornblenda(? ).

SECUNDARIOS:

Goethita, magnetita.

ACCESORIOS:

Zircón (incluido parcialmente en el feldespato), fluorita(? ) ( incluida en el cuarzo) y burbujas de gas en el cuarzo.

241

espesor hacia la parte central de la cuenca. Esta unidad conglomerática fue denominada en una publicación anterior (Schlaepfer, op. cit.) con el nombre de Conglomerado Tecomatlán. Descansa sobre ella, y en parte, se interdigita con su base una serie de limolitas arenosas rojas que constituyen la Formación Yanhuit lán (Salas, 1 9 4 9 ; Schlaepfer, op. cit.). Este cuerpo comprende un miembro volcánico constituido por derra­mes de composición andesítica, cubiertos por una ignimbrita pumi'tica blanca, que a su vez, subyace a areniscas celadoníticas verdes.

La Formación Yanhuit lán está cubierta por gravas y conglome­rados denominados Conglomerado Sosola (Schlaepfer, op. cit.).

Debido al evidente interés de conocer la edad de estas unidades y de poderlas, quizá correlacionar con depósitos similares de los valles de Tamazulapan y de Oaxaca, se decidió aplicar un método radiométri­co a la unidad volcánica comprendida en la Formación Yanhuit lán. Su contenido de zircón, permit ió emplear el método de plomo-alfa.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

SÍ02 67 .03O /O

T iOg 0.10

A I 2 0 3 13.30

1.44

FeO 0.29

MnO 0.05

MgO 0.82

CaO 2.71

N a 2 0 0.74

K2O 3 .48

P2O5 0 .10

SO3 0 . 0 0

CO2 0.00

H 2 O * 7.13

H 2 O - 3 . 5 7

SUMA: 100.76O /O

(1) Análisis químico hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Lisandro Castellanos-T., analista.

El análisis qui'nnico cuanti tat ivo de esta muestra se presenta en la Tabla 1 .

T A B L A 1

A N Á L I S I S Q U Í M I C O D E L A M U E S T R A L G - 1 2 3 < 1 '

242

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 2

S Í 0 2 6 7 . 0 3 %

CaO 2.71

A l 11.97

A l k 4.59

K 0.76

A n 0.45

FM 3.45

Estos resultados permiten la clasificación de esta roca.

D E T E R M I N A C I Ó N DE L A E D A D R A D I O M E T R I C A

Para determinar la edad radiomètrica de esta muestra, se uti el método de plomo-alfa (Rincón-Orta, 1965) que brevemente, con; en la obtención de concentrados de 9 9 . 9 ° / o de pureza de zirco procedentes de la muestra en la cual se mide la relación Pb/alfa, partir de ésta, se calcula la edad por medio de la ecuación t= C Pb/a donde C es una constante que depende dé la relación supuesta Th / l la muestra, Pb es el contenido de Pb en p.p.m. y n es la actividad en alfas por miligramo y hora. En el caso específico de que se trata, la constante usada fue C= 2 4 8 5 . De lo anterior se obtuvieron los siguientes datos:

E D A D C A L C U L A D A M U E S T R A n / m g - h r Pb (p .p .m . ) , , E D A D P R O B A B L E

(m.a . )

LG 123 305 6 49 ± 8 Eocènica mediai? )

243

P A R Á M E T R O S DE R I T T M A N N PARA LA MUESTRA LG-123

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A DE

D I S C U S I Ó N

La edad eocènica media(? ) proporcionada por el miembro volcánico de la Formación Yanhu i t l án , es la más antigua encontrada hasta ahora en los rellenos terciarios de las cuencas intermontanas del Estado de Oaxaca. Wilson y Clabaugh ( 1 9 7 0 ) halló una fauna del Mioceno tardío en el cercano Val le de Oaxaca, en condiciones estrati-gráficamente análogas; debido a ésto, en una publicación anterior Schlaepfer (op. cit.) había a t r ibuido erróneamente una edad miocènica también a los depósitos de la cuenca de Yanhu i t l án -Noch ix t l án .

Resultó inesperada la relativa antigüedad de esta formación y hasta se sospechó que la presencia eventual de zircones retrabajados hubiera interferido con los datos radiometricos; sin embargo, los zircones se encuentran aquí generalmente f o r m a n d o inclusiones en los feldespatos, que a su vez no muestran indicaciones de ser retrabajados.

C o m p a r a n d o los depósitos de la cuenca de Yanhuit lán-Nochixt lán con los sedimentos de otras cuencas terciarias del centro de México, se ve que, con respecto a la edad, la Formación Yanhui t lán se acerca a varias de estas formaciones, tales como el Conglomerado Rojo de Guanajuato, a t r ibuido por datos paleontológicos al Eoceno tardío-Oligoceno temprano (Fries et a l . , op. c i t . ) , el Grupo Pachuca, determi­nado por plantas fósiles como del Ol igoceno-Mioceno (Geyne et al . , op. ci t . ) , y en particular, la Formación Balsas con la cual es posiblemente correlacionable. Esta formación que aflora extensamente en las cuencas de los Ríos Amacuzac y Balsas, es una compleja unidad continental, que muestra en su base conglomerados pol imíct icos, principalmente calizos, derivados de la erosión de las sierras cretácicas; en particular, clásticos de las Formaciones Morelos, Cuautia y Mexcala del Cretácico Superior. Además comprende limolitas rojas, tobas, yeso, calizas de agua dulce y derrames de basaltos y andesitas. En una localidad del

La concentración y limpieza de los zircones fue hecha por Solorio-Munguía en los laboratorios del Inst i tuto de Geología de la U . N . A . M . La actividad alfa y la edad fueron calculados por Rincón-Orta en ese mismo Insti tuto. Silver analizó el Pb en p .p .m. , por método e s p e c t r o g ráf ico, en los laboratorios del Cal i fornia Institute of Technology.

244

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

245

Estado de Morelos, la Formación Balsas está cubierta por la Riolita Tilzapotia que proporcionó una edad isotópica correspondiente al Oligoceno tardío, por lo cual Fries atribuyó a la primera una edad comprendida entre el Eoceno tardío y el Oligoceno medio. El autor se basó también en correlación con el Conglomerado Rojo de Guanajuato (Fries et al., op. cit . ) . Sin embargo, la edad de la Formación Balsas pudo haber sido más antigua, como lo demuestra el caso de la Formación Yanhuit lán, que presenta notables similitudes litológicas y ambientales. En ambas regiones está ausente la parte alta del Cretácico, por lo cual es posible que el conglomerado basal de ambas formaciones haya iniciado su depósito en esta época.

Una columna similar a la de la Formación Balsas se ha encontra­do en un pozo profundo de la Cuenca de México (Oviedo, 1967) , subyaciendo a rocas volcánicas que proporcionaron una edad isotópica del Oligoceno medio (Schlaepfer, 1968) .

Considerando las cuencas continentales próximas a la estudiada, puede afirmarse que hacia el oriente, no hay relación temporal entre la Formación Yanhuit lán y el relleno del Valle de Oaxaca. Hacia el poniente, las relaciones con las unidades inmediatamente adyacentes del área de Tamazulapan no son muy claras. A q u í la Formación Yanhuitlán descansa debajo del Complejo Piroepiclástico Llano de Lobos (Ferrusquía, 1 9 7 0 ) ; éste últ imo corresponde a una época de vuIcanismo posterior a la que dio origen al miembro volcánico de la Formación Yanhuit lán. Más hacia el poniente, puede ser que ésta última desapa­rezca debajo de las potentes series volcánicas que constituyen el "Grupo" Huajuapan (Salas, op. cit .) . Los resultados de estudios radiometricos efectuados, tanto por Ferrusquía, como por Wilson (comunicaciones personales), demostraron que los episodios volcánicos se produjeron en distintas épocas del Terciario.

Hacia el surponiente, en el área de Maríscala, Ruíz-Castellanos (1970) menciona dos unidades terciarias: la Formación Huajuapan, dividida en un miembro conglomerático, un miembro volcánico y un miembro lacustre y una unidad volcánica superior concordante con la primera. El autor supuso, por relaciones estratigráficas, que estas unidades corresponden al Oligoceno-Mioceno, y en base a los datos actuales, esta suposición es tan válida como cualquier otra.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

246

Concluyendo se encuentra que:

1).- La edad eocènica nnedia para el m iembro volcánico de la Formación Yanhui t lán , es coherente con la historia geológica de la parte centro-meridional de Méx ico .

2 ) . - El depósito de la Formación Yanhu i t l án se prolongó durante un t iempo indeterminado después del episodio volcánico. Se sabe que fue seguido por un per íodo de intrusión ígnea y después por el depósito del Conglomerado Sosola. Este ú l í i m o , que se extiende uni formemente desde Nochixt lán hacia el or iente, se encuentra completamente disectado por el drenaje, y se estima que su edad es definit ivamente más antigua que el Pleistoceno.

El levantamiento del Macizo Oaxaqueño dio lugar a una tectónica de bloques, y como consecuencia, a erosión diferencial que se tradujo en depósitos de distinta edad y carácter en las distintas cuencas.

3 ) . - El relleno de las cuencas post-orogénicas se inició en distintas épocas a partir del Eoceno medio y se prolongó durante todo el Terciar io, así como los fenómenos volcánicos que lo acompañaron.

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V A L L E D E O A X A C A , E S T A D O DE O A X A C A <1 )

P o r

I S M A E L F E R R U S Q U I A - V I L L A F R A N C A ( 2 \

J O H N A . W I L S O N Í 3 )

R O G E R E . DENISONÍ4 ) , F R E D w . M C D O W E L L ^ ) , y

J O S E S O L O R I O - M U N G U I A < 2 ^

(1) Contribución del Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México, y Department of Geological Sciences, The University of Texas at Austin, Texas, E.U.A.

(2) Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Department of Geological Sciences, The University of Texas at Austin, Austin,

Texas, E.U.A. (4) IVIobiI Research and Development Corporation, Dallas, Texas, E. U.A.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

R E S U M E N

Se presentan y discuten en su contexto geológico, tres edades radiométricas de rocas terciarias oaxaqueñas de la M ix teca y el Val le de Oaxaca. En la Mixteca, las muestras proceden de la T o b a Llano de Lobos y la suprayacente Andesita Yucudaac. Sus determinaciones radiométricas promedio son de 26 .2 ± 0.5 y 2 8 . 9 ± 0.6 m.a. antes del presente, respectivamente, y colocan a estas unidades en el intervalo Oligoceno tard ío-Mioceno temprano. Se discuten las causas de estos resultados paradójicos. Estas determinaciones permi ten disponer en la Mixteca, de estratos clave que facil itan el establecimiento de las secuen­cias terciarias continental y volcánica, proporcionan e lementos objeti­vos para establecer la correlación de las unidades litoestratigráf¡cas mixtecas con las de otras regiones, conf i rman la edad inferida mediante otros criterios, para esta parte de la secuencia terciaria en la región centromeridional de México, y por ú l t imo , aportan datos geocronoló-gicos objetivos sobre la evolución magmàtica terciaria de esta región.

En el Val le de Oaxaca, la muestra procede del Miembro Ignimbrita Etia de la Formación Suchi lqui tongo. Su determinación radiomètrica promedio es de 16.8 ± 0 . 3 m.a. antes del presente, y coloca esta formación en el Mioceno ta rd ío . Loca lmente , esta deter­minación permite disponer de un estrato clave para reconocer la secuencia terciaria de la región e interpretar adecuadamente su historia geológica. Asimismo, confirma la edad asignada a esta formación en base a evidencia paleontológica y proporciona un dato geocronológico objet ivo, para establecer la correlación de largo alcance de la fauna mastozoológica oaxaqueña miocènica y de su significación biogeográ-fica en relación con el problema de las conexiones terrestres entre Norte y Sur-América.

250

GEOLOGOS P E T R O L E R O S

257

I N T R O D U C C I Ó N

Durante el desarrollo de los estudios geológicos realizados por Ferrusquía-Villafranca (1970) en la Mixteca Alta Oaxaqueña y por Wilson y Clabaugh (1970 ) en el Valle de Oaxaca, se hizo patente la necesidad de disponer de datos cronológicos confiables, para poder establecer sobre bases satisfactorias las secuencias terciarias continental y volcánica de la región e interpretar adecuadamente su historia geológi­ca. Al efecto, se procedió a una intensa búsqueda de horizontes cronolitoestratigráficos en la secuencia continental, cuyos resultados se describen separadamente (Ferrusquía-Vil lafranca, en preparación) y a buscar en la secuencia volcánica horizontes de amplia distribución, características distintivas y susceptibles de fecharse radiomètricamente, en un intento por coordinar los resultados obtenidos mediante métodos diversos y disponer de una coordenada de tiempo realmente confiable. Esto últ imo se logró solamente de un modo parcial.

Después de considerar las ventajas y limitaciones de los diversos métodos radiometricos, adecuados para las rocas terciarias y muy particularmente de la presencia de minerales críticos portadores de elementos radiogén icos, se optó por el método del potasio-argón, utilizando muestras debidamente seleccionadas, sin indicios geológicos aparentes de recalentamiento posterior a su acumulación. Con este propósito, Ferrusquía-Vil lafranca procedió a colectar las muestras objeto de este estudio, tomándolas de las áreas, cuya cartografía geoló­gica a la sazón realizaban él y Wilson.

Las contribuciones individuales de los autores de este artículo son las siguientes: Ferrusquía-Villafranca elaboró el manuscrito. Wilson proporcionó información geológica sobre el área de Etia, y por su mediación, fue posible realizar las determinaciori«» radiométricíis, sin costo alguno, para el Instituto de Geología. Denison y McDowel l realizaron en sí las determinaciones radiométricas por el método de potasio-argón. Solorio-Munguía efectuó la ímproba tarea de separar y concentrar los minerales para las determinaciones.

El Dr. Zo l tan de Cserna visitó a Wilson y Ferrusquía-Villafranca en el campo y contr ibuyó a seleccionar los afloramientos adecuados. El Ing. Jorge González Alvarado, de Petróleos Mexicanos, proporcionó amplias facilidades para el traslado de las muestras.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

252

D E S C R I P C I Ó N D E L A S L O C A L I D A D E S , L A S M U E S T R A S Y SUS E D A D E S

M I X T E C A A L T A : A R E A DE T A M A Z U L A P A N

Esta área se localiza en la porción noroccidental del Estado de Oaxaca, a unos 155 km (por carretera) al noroeste de la Ciudad de Oaxaca (Fig. 1) . Ferrusqui'a-Villafranea ( 1 9 7 0 , en prensa B) hizo el levantamiento geológico de la región describiendo, por vez primera, la secuencia terciaria de rocas sedimentarias y volcánicas, c u y o espesor conjunto es mayor de 1,000 m.

La secuencia terciaria (Ferrusqui 'a-Vi l lafranca, 1 9 7 0 , fig. 3) , está constituida por las siguientes unidades estratigráficas, mencionadas de a b a j o hacia arriba: Conglomerado T a m a z u l a p a n , Formación Yanhui t lán , Toba Llano de Lobos, Toba Cerro V e r d e , Andesita Yucudaac, Andesita San Marcos y Formación Chi lapa. Completa la secuencia un reducido número de cuerpos hipabisales de características muy similares, que en conjunto , const i tuyen la unidad denominada Andesita Intrusiva Suchixtlahuaca.

La mitad inferior de la secuencia está fo rmada por clásticos gruesos, calizos en su mayor ía (Conglomerado T a m a z u l a p a n ) , que descansan discordantemente sobre las calizas cretácicas, y a su vez, están cubiertos discordantemente por clásticos más f inos (Formación Yanhui t lán , cf. Ferrusquía-Vi l lafranca, en prensa B, y Schlaepfer et al., 1 9 7 4 ) , aparentemente de origen lacustre. La mi tad superior de la secuencia es dominantemente volcánica. La T o b a Llano de Lobos es la unidad volcánica más antigua del área de Tamazu lapan y también una de las más extensas y características de la Mix teca . Esta unidad descansa concordantemente sobre la Formación Y a n h u i t l á n , y a su vez, está cubierta concordantemente, por la Toba Cerro V e r d e , cuya área de af loramiento es considerablemente menor que la presentada por la Toba Llano de Lobos. Estas dos unidades de tobas están cubiertas, discordan­temente , por los derrames lávicos, de composición andesít ico-dacít ica, que constituyen las Andesitas Yucudaac y San Marcos. La Formación Chilapa se interdigita con la porción superior de estas unidades. Las relaciones estratigráficas de la Andesita Intrusiva Suchixtlahuaca, indican que ésta se emplazó después del depósito de la T o b a Llano de Lobos.

o m O r O O

o •V m H X

o r m 30

Fig. /.- yWapa /nc//ce c/oncye se señala la localización de las

muestras ef'^'"^'^^'"'

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

V A L L E DE O A X A C A : A R E A DE E T L A

Esta área se encuentra en la parte central del Estado de Oaxaca, a unos 2 5 k m al noroeste de la capital estatal. Wilson hizo el levanta­miento geológico del área (Wilson y Clabaugh, 1 9 7 0 ) , describiendo la secuencia terciaria de rocas sedimentarias y volcánicas y proponiendo el nombre de Formación Suchi lqui tongo, para las rocas tobáceas y lacustres (Wilson y Clabaugh, 1 9 7 0 , fig. 1) .

La secuencia terciaria descansa discordantemente sobre rocas cretácicas y precámbricas o está en contacto de falla con rocas jurásicas(? ) . La base de la secuencia consiste de derrames lávicos

254

En el área de Tamazulapan, se colectaron muestras de la Toba Llano de Lobos y de la Andesita Yucudaac, para efectuar determina­ciones radiométricas de la secuencia terciaria. La muestra de la primera unidad ( F V 6 9 - 1 8 0 ) , procede de su parte superior y se colectó en un af loramiento localizado aproximadamente 4 k m al norte-nororiente de Tamazulapan, donde la Toba Llano de Lobos está discordantemente cubierta por la Andesita Yucudaac. La muestra corresponde a una toba riodaci'tica ví tr ico- l í t ica. El análisis q u í m i c o comple to de la muestra y su norma respectiva, calculada según el método de R i t t m a n n ( 1 9 5 2 ) , se presentan en la Tabla 1 . Los resultados de la rad iometr ía del concentra­do de sus biotitas, por el método del potasio-argón, se muestran en la Tabla 2 .

La muestra de la Andesita Yucudaac ( F V 6 9 - 1 8 2 ) , se t o m ó del derrame estratigráficamente más bajo en su localidad t i p o , en un aflora­miento situado sobre el camino de servicio a la Tor re de Microondas Y u c u d a a c de T e l é f o n o s de Méx ico , S .A. , y que se localiza aproximadamente a 4 0 0 m al norte-nororiente del entronque de la Carretera Panamericana con el camino pavimentado a T lax iaco . En esta localidad, al igual que en la anterior, la Andesita Yucudaac descansa discordantemente sobre la Toba Llano de Lobos. La muestra correspon­de a una andesita de cl inopiroxena y ol iv ino, de tex tura microporf ídica y traquít ica. El análisis qu ímico completo de la muestra y su norma respectiva, calculada en la misma forma que la anter ior , se presentan en la Tabla 1 . Los resultados del análisis radiométr ico de la roca entera, por el método de potasio-argón, se muestran en la Tabla 2 .

G E Ó L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 1

M U E S T R A F V 6 9 - 1 8 0

( • )

F V 6 9 - 1 8 2

( • • )

F V 6 9 - 1 8 Í

( * )

SÍO2 69 .18 53.00 68.25

TÍO2 0.15 1.25 0.58

A I 2 O 3 14.02 13.50 12.44 FesOa 1.36 8.01 2.33 FeO 0.36 3.60 0.50 MnO 0.00 0.00 0.03 MgO 0.78 4.71 0.64 CaO 1.12 7.19 1.31 NaaO 2.28 4.18 3.85 K2O 3.84 1.68 4.87

P2O5 0.08 0.22 0.01 SO3 0.00 0.00 0.00

CO2 0.00 0.30 0.00 N20"" 4.69 0.20 4.93 H 2 O - 1.89 2.14 0.28

Suma: 99 .75 ° /o 99.94 0/0 100.02

S¡02 69.18 53.00 68.25 Al 12.61 12,15 11.20 Alk 7.26 7.95 12.65 CaO 1.12 7.19 1.31 FM 3.31 21.39 4.19 k 0.52 0.21 0.38 an 0.269 0.208 0.02 ca" 0.09 4.67 2.00

Cuarzo T r a q u i b a s a l t o de Rioiita latita andesina 0 Traquiba­ Sódica

(Riodacita) sal to de ol iv ino- ( + )

( + ) andesina (-•-) I*) Analista: Ing. Quím. Alberto Obregón P. (**) Analista: Quím. Graciela Velázquez. ( +) Determinaciones normativas según el método de Rittmann (1952).

255

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S Y N O R M A S DE LAS MUESTRAS DESCRITAS

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

T A B L A 2

D A T O S R A D I O M E T R I C O S O B T E N I D O S POR EL M E T O D O DE P O T A S I O - A R G O N

N U M E R O D E N U M E R O D E ^ M O L E S A r * ° Q E D A D

C A M P O L A B O R A T O R I O ° X 1 0 - ^ ° / 9 ' " - ° ^"^ ( m . a . ) U N I D A D

E S T R A T I G R Á F I C A

F V 6 9 - 1 8 2 1668W 0.934 0.495 56 29.6 ± 0.6 Andes i ta Yucudaac

Roca Completa

0.471 51 28 .2 ± 0 . 6

FV69 -185 1669B 6.73 2 .039 56

Biot i ta 1.980 44

17.4 ± 0 . 3 M i e m b r o Etia de la Formac ión Suchil­qu i tongo .

16.5 ± 0 . 3

FV69-180 1670B 6.67 3 .156 44 26.5 ± 0 . 5 Toba L lano de Lobos

B io t i ta 3.097 46 25 .9 ± 0 . 5

Argón radiogénico determinado en el Department of Geological Sciences, The University of Texas at Austin.

256

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

S I G N I F I C A D O G E O L O G I C O DE LAS E D A D E S R A D I O M É T R I C A S

Toba Llano de Lobos y Andesita Yucudaac

Las determinaciones radiométricas obtenidas para las dos frac­ciones de la muestra de la Toba Llano de Lobos son 25.9 ± 0.5 m.a. y 26.5 ± 0.5 m.a., respectivamente, y arrojan una edad promedio de 26.2 m.a. antes del presente. Esta edad coloca a la Toba Llano de Lobos en el Oligoceno tardío (Kulp , 1 9 6 1 ; Holmes, 1965, pág. 360) o en el Mioceno temprano (Evernden et al., 1964 , pág. 165) .

Las determinaciones radiométricas obtenidas para las dos frac­ciones de la muestra de la Andesita Yucudaac son 28.2 ± 0.6 m.a. y

2 5 7

latíticos y basálticos, interestratif icados por conglomerados calizos y volcánicos. Esta parte de la secuencia está concordantemente cubierta por la Formación Suchilquitongo. Esta consiste de areniscas y sedimen­tos tobáceos argiloarenosos, interestratif icados por calizas lacustres y las tobas semi-piroconsolidadas riolíticas vítricas del Miembro Ignimbrita Etia (Wilson y Clabaugh, 1970 , pág. 126) . El Miembro Ignimbrita Etia aflora prominentemente entre Huitzo y EtIa.

En af loramiento de la fracción elástico-sedimentaria de esta formación, Wilson y Ferrusquía-Villafranca, encontraron restos fósiles de mamíferos que constituyen la fauna local Valle de Oaxaca (Ferrusquía-Vil lafranca, en preparación) y que permiten establecer una correlación entre estos resultados paleontológicos y los radiometricos. Completa la secuencia terciaria, un conglomerado innominado, poco consolidado, que descansa discordantemente sobre la Formación Suchilquitongo.

Para propósitos de radiometría, se colectó una muestra del Miembro Ignimbrita Etia ( F V - 1 8 5 ) en un afloramiento próximo a la Carretera Panamericana, aproximadamente en el Km 136, a 1 km al noroeste de Suchilquitongo y a medio camino entre Huitzo y Etia. El análisis químico completo de la muestra y su norma respectiva calcula­da en la misma forma que la anterior, se presentan en la Tabla 1. Los resultados del análisis radiométrico del concentrado de sus biotitas, por el método de potasio-argón, se muestran en la Tabla 2.

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

2 5 8

29.6 + 0.6 m.a. respectivamente, y arrojan una edad promedio de 28.9 m.a. antes del presente. Esta edad coloca a la Andesita Yucudaac en el Oligoceno tardío.

Las edades obtenidas para las muestras de la Toba Llano de Lobos y la suprayacente Andesita Yucudaac, son diferentes de las esperadas, de acuerdo con la posición estratigráfica de las unidades de donde proceden. En efecto, la Andesita Yucudaac es en promedio 2.6 m.a. más antigua que la Toba Llano de Lobos. La razón de esta discrepancia no se conoce con precisión, y a continuación se discuten sus causas probables:

(a).- Se considera que la diferencia en los métodos empleados, ya que en un caso se utilizó un concentrado de biotita y en el otro la roca entera determina, que probablemente, los resultados no sean estrictamente equiparables.

(b).- La diferencia de las edades radiométricas determinadas para dos fracciones de una misma muestra (Tabla 2) , excede el límite de error indicado para cada determinación por un factor de 2; la diferencia cronológica entre la.edad radiométrica mínima de la Andesita Yucudaac y la máxima de la Toba Llano de Lobos es del mismo orden de magnitud. De esto se concluye, que probablemente, el número de determinaciones por muestra y por unidad no es suficiente para ser estadísticamente representativo. Por tanto, la diferencia entre las edades previstas para estas unidades, es en parte, el resultado de un muestreo insuficiente y estadísticamente desviado.

(c).- Otro factor involucrado en ésto, es que ambas muestras procedan de alforamientos no directamente superpuestos.

(d).- En una comunicación Ferrusquía-Villafranca (en prensa B), consideró la posibilidad siguiente: Como la Andesita Yucudaac está formada por varios derrames lávicos, ésto ocasiona que esta unidad no sea isócrona, tanto lateral, como verticalmente; es claro que los derrames inferiores son más antiguos que los superiores, pero se requeriría un muestreo especial, para determinar cuantitativamente la magnitud de estas diferencias. En este contexto, es concebible que la Andesita Yucudaac, que cubre a la Toba Llano de Lobos en la localidad de Tamazulapan, esté formada por una fracción de la secuencia lávica

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

más joven que el derrame lávico basal en la localidad de Yucudaac, resolviéndose así esta paradoja.

(e).- Alternativamente, es posible también que aunque se hizo una selección de afloramientos tan cuidadosamente como las circuns­tancias lo permitieron, es posible que la edad radiométrica del concen­trado de biotita de la Toba Llano de Lobos, evidencie un cierto recalen­tamiento posterior a su acumulación, originado por los derrames lávicos. Se requerirían estudios adicionales, para dilucidar adecuada­mente este problema.

A pesar de estos problemas, los resultados obtenidos son satis­factorios, porque en conjunto, confirman la edad terciaria media que, en base a otros criterios, se había inferido para esta parte de la secuen­cia continental en la región centromeridional de México (Fries, 1960, 1966; Ferrusquía-Villafranca, 1970 , en prensa B). La correlación de la Toba Llano de Lobos de Oaxaca con la Piolita Tilzapotia de Morelos (Fries, op. cit.) queda debidamente establecida, permitiendo ligar cronológicamente los eventos geológicos terciarios de la Mixteca, con los del resto de la región centromeridional del país, posibilitando su integración en un panorama geológico regional.

Localmente, en la Mixteca, merced a la extens^ miento y a las características peculiares y distintivas d' de Lobos y la Andesita Yucudaac, es posible contar ahc tes de referencia que faciliten el entendimiento y establ secuencias terciarias continental y volcánica en otras Pá,uj« i nrt/̂ A flA ' ca. i

I I

vi/U

La naturaleza de las rocas volcánicas de la Mixti composición mineralógica en conjunto, sugiere fi i representan un continuum espectral químico-petrogr mente resultante de relaciones genéticas estrechas (Ferr ca, en prensa B, edad de la Andesita Intrusiva Such determinaciones radiométricas proporcionan datos ^ permiten establecer una edad mínima promedio para el término de la fase de vulcanismo silícico explosivo y la iniciación de la fase de vulcanismo intermedio-máfico en la Mixteca en particular y en la parte centromeridional de México en general.

2 5 9

ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE

Miembro Ignimbrita Etia de la Formación Suchilquitongo

Las determinaciones radiométricas obtenidas para las dos fracciones de la muestra de este miembro son 16.5 + 0.3 m.a. y 17.4 + 0.3 m.a. respectivamente y arrojan una edad promedio de 16.8 m.a. antes del presente. Esta edad coloca al Miembro Etia de la Forma­ción Suchilquitongo en el Mioceno tardío (Kulp, 1961 ; Holmes, 1965, pág. 360) o en el tardío Mioceno medio (Evernden et al. , 1964, pág. 165).

Esta determinación confirma la edad asignada a esta formación en base a la evidencia paleontológica. En la Formación Suchilquitongo se encontró la fauna local Valle de Oaxaca, que se describe separada­mente (Ferrusquía-Villafranca, en preparación). La presencia de Merychippus asociado a otros elementos faunísticos del Terciario tardío, es diagnóstica del Mioceno superior y correlacionable con las faunas de edad barstoviana de Norteamérica (Wiison, 1956, 1962; Tedford, 1969; Savage y Barnes, 1972).

La correlación de largo alcance y la significación biogeográfica de esta fauna, en relación con el problema de las conexiones terrestres entre Norte y Suramérica y el origen e integración de la fauna surame-ricana, se discuten en otra comunicación (Ferrusquía-Villafranca, en prensa A) . La determinación radiométrica constituye una evidencia objetiva independiente, que apoya la interpretación paleontológica allí expresada.

Localmente, la determinación radiométrica de la edad de la Formación Suchilquitongo, proporciona un estrato de referencia fácil­mente distinguible, que permite reconocer la secuencia terciaria en la

2 6 0

Apenas resulta necesario recalcar la significación geológica de este hecho, que permite hacer inferencias razonables sobre la evolución magmàtica, y desde luego vulcanològica, de esta parte del País. Las determinaciones radiométricas de la Toba Llano de Lobos y la Andesita Yucudaac, fechan estos significativos eventos geológicos como del Oligoceno tardío-Mioceno temprano y contribuyen a sentar sobre bases objetivas, el panorama estratigráf ico-cronológico del Terciario continental y volcánico de la región.

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

267

región e interpretar sobre bases objetivas su historia geológica.

La Formación Suchilquitongo es la unidad miocènica continen­tal de México, única cuya edad se ha establecido mediante la coordina­ción satisfactoria de dos métodos distintos, pero complementarios entre sí, que al integrarse, proporcionan resultados más confiables que los obtenidos separadamente. Esto le confiere a la Formación Suchilquiton­go un valor muy especial en el establecimiento de la secuencia terciaria continental de la región centromeridional de México.

R E F E R E N C I A S C I T A D A S

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ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE

262

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GEOLOGOS PETROLEROS

B O L E T Í N ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE GEÓLOGOS PETROLEROS V o l . X X V I , Nos. 4 - 6 , pp . 2 6 3 - 2 7 3 ( 1 9 7 4 )

D A T O S G E O C R O N O M E T R I C O S T E R C I A R I O S DE LOS ESTADOS DE M E X I C O , M O R E L O S Y G U E R R E R O ' ^ '

P o r

Z O L T A N de C S E R N A ' 2 ' ,

CARL F R I E S , J r . f 2 ) ( 3 )

C E S A R R I N C O N - O R T A ' 2 ' ,

L E O N T . S ILVERf ' * )

H A R O L D W E S T L E Y ( 5 ) ,

J O S E SOLORIO-MUNGUIA '^ ) y

E D U A R D O S C H M I T T E R - V I L L A D A ( 2 )

(1) Contribución del Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México.

(2¡ Instituto de Geología, Universidad Nacional Autónoma de México. (3) Falleció el 11 de julio de 1965. (4) California Institute of Technology, Pasadena, California, E.U.A. (5) U.S. Geological Survey, Washington, D.C., E.U.A.

ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE

R E S U M E N

Se presentan seis edades radiométricas, obtenidas por el método de plomo-alfa, de muestras colectadas en los Estados de México, Morelos y Guerrero, para establecer los límites cronológicos del magmatismo cretácico-terciario granítico y del metamorfismo relaciona­do, así como la edad de los sedimentos clásticos continentales terciarios tempranos.

En la Costa Grande de Guerrero, los zircones detríticos (60 ± 10 m.a.) de un augengneis y los zircones autigénicos de una granodiorita cercana ( 4 0 ± 10 m.a.), atestiguan actividad intrusiva granítica paleocènica, seguida por erosión, sedimentación, metamorfismo, y nueva actividad granítica intrusiva durante el Eoceno tardío.

En el norponiente de Guerrero y en el suroriente de México, las edades de 50 ± 10 y 55 ± 6 m.a., respectivamente, corresponden a troncos intrusivos postorogénicos, que no desempeñaron papel alguno en el suministro de clásticos para los depósitos de tipo flysch del Cretá­cico Superior.

Las edades de 30 ± 3 y 39 ± 5 m.a., obtenidas de zircones autigénicos de troncos que intrusionan sedimentos clásticos continenta­les en los Estados de Morelos y Guerrero, respectivamente, permiten fijar los límites superiores de estos sedimentos como eocénicos-oligocénicos.

I N T R O D U C C I Ó N

Los datos radiometricos que se presentan en este artículo se

2 6 4

GEOLOGOS PETROLEROS

D E S C R I P C I Ó N DE LAS L O C A L I D A D E S , LAS M U E S T R A S Y SUS E D A D E S

El Area de Zacualpan, México

La Muestra LG-22 fue colectada por de Cserna, en febrero de 1963 y proviene de una dacita porfídica que constituye la masa princi­pal de un tronco intrusivo, conocido como Cerro de Tepextit ia o Cerro de La Piedra Parada, situado a unos 10 km al surponiente de Ixtapan de La Sal, en la parte meridional del Estado de México (Fig. 1). La unidad estratigráfica más reciente que intrusiona, aparentemente, consiste de lutitas negras, algo filíticas, que de Cserna correlaciona con la Formación Acuitlapán (Fries, 1960, págs. 38-40) , de probable edad cretácica temprana. Por otra parte, el tronco erosionado en algunas localidades está cubierto por restos de conglomerados de la Formación Chontalcoatlán, que de Cserna considera del Plioceno. La dacita es de textura porfídica y contiene cuarzo, andesina, oligoclasa y biotita. Sus minerales accesorios son la apatita y el zircón. El análisis químico completo y la norma de esta roca se presentan en la Tabla 1 . Los resultados del análisis radiométrico del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, se presentan en la Tabla 2.

2 6 5

refieren a localidades donde las muestras fueron colectadas por las siguientes razones geológicas: 1) - para ayudar a establecer la edad de los depósitos clásticos continentales del Terciario, y 2) - para conocer la interrelación así como los límites cronológicos de la actividad magmàtica granítica cretácico-terciaria.

El manuscrito de este artículo fue elaborado por de Cserna. Las muestras han sido colectadas por Fries y de Cserna. Los concentrados de zircones de las muestras fueron preparados por Solorio-Munguía, mientras que Rincón-Orta efectuó el conteo de las partículas alfa, el cálculo de las edades radiométricas por el método de plomo-alfa, y el cálculo de las normas de las muestras. El contenido de plomo en los concentrados de zircones de dos muestras fue determinado por Silver, de tres muestras por Westley y de una comercialmente por Isotopes, Inc. Schmitter-Villada hizo las descripciones petrográficas preliminares de las muestras.

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2 6 6

Fig. 1.- l\/lapa que muestra la localización de la procedencia de las muestras descritas en este artículo.

GEOLOGOS PETROLEROS

El Area de Coxcatlán, Guerrero

La Muestra LG-1 5 fue colectada por Friesen enero de 1963, de la parte meridional del Tronco de Coxcatlán, a unos 13 km al no­roriente de Iguala, Guerrero (Fig. 1). La geología del área fue cartogra­fiada y brevemente descrita por Fries (1960 , págs. 1 3 8 - 1 4 1 , lám. 1 , hoja 2 ) . Este tronco intrusiona a las Formaciones Xochicalco y Morelos, ambos del Cretácico Inferior. La muestra proviene de la fase de grano­diorita porfídica de este tronco, cuyos minerales esenciales son el cuar­zo, la ortoclasa, la biotita, la hornblenda y la oligoclasa. El mineral accesorio identificado es el zircón. El análisis químico completo de la muestra junto con su norma, se presentan en la Tabla 1 . Los resultados del análisis radiométrico del concentrado de sus zircones se presentan en la Tabla 2.

El Area de Acahuizotia, Guerrero

La Muestra LG-64 fue colectada por de Cserna en enero de 1964. Proviene de un pequeño tronco que intrusiona a conglomerados calizos y limolitas rojas de la Formación Balsas, cerca del rancho La Imagen, situado a unos 25 km al sur de Chilpancingo, sobre la Carrete­ra Federal Núm. 95 (Fig. 1). La geología del área fue cartografiada por de Cserna (1965, pág. 4 8 , lám. 1), quien además, brevemente describió

2 6 7

El Area de Tlaica, Morelos

La Muestra LG-58 fue colectada por Fries en diciembre de 1963 , en la parte inferior de la ladera occidental del Cerro Mirador, situado a 2.5 km al sur-surponiente del poblado de Tlaica, Morelos (Fig. 1). La geología del área fue cartografiada por Fries (1966) , quien señaló que el tronco diorí t ico, que constituye el Cerro Mirador, intru­siona al conglomerado calizo de la Formación Balsas, considerada como del Eoceno tard ío-Oligoceno temprano. La muestra proviene de una diorita hipautomórfica granular que consiste en andesina, oligoclasa, ortoclasa, cuarzo, augita y biotita. Sus minerales accesorios son la apatita y el zircón. El análisis químico completo y la norma de esta muestra, se presentan en la Tabla 1 . Los resultados del análisis radiomé­trico del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, se presentan en la Tabla 2.

ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE

268

este tronco como una apófisis probable de un cercano tronco de diorita algo cuarci'fera. Bajo el microscopio la roca es de textura porfídica y contiene andesina, oligoclasa, augita, hornblenda alterada y algo de cuarzo. Sus minerales accesorios son la apatita y el zircón. Schmitter-Villada concluyó que la roca es un pórfido riodacítico. El análisis químico completo de esta muestra junto con su norma, se presentan en la Tabla 1. Los resultados del análisis radiométrico del concentrado de sus zircones, se presentan en la Tabla 2.

El Area de Alcholoa, Guerrero

La Muestra LG-23 fue colectada por Fries en abril de 1963, de un afloramiento situado junto al Km 72 de la Carretera Federal Núm. 200, que liga Acapulco con Zihuatanejo, en el sur del Estado de Guerrero (Fig. 1). El afloramiento está a 2 km al oriente del poblado de Alcholoa y consiste de una monzonita cuarcífera, considerada por Fries como parte del macizo granítico de Atoyac de Alvarez. Bajo el microscopio la roca es de textura hipautomórfica granular y contiene ortoclasa, albita, cuarzo, biotita, hornblenda y oligoclasa. Sus minerales accesorios son la titanita, la magnetita(? ), la apatita y el zircón. El análisis químico completo de la roca junto con su norma, se presentan en la Tabla 1. Los resultados del análisis radiométrico del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, se presentan en la Tabla 2.

El Area de El Papayo, Guerrero

La Muestra LG-24 fue colectada por Fries en abril de 1974, de un afloramiento situado junto al Km 47 de la Carretera Federal Núm. 200, punto que está entre los pequeños poblados de El Zapote y El Papayo, a unos 15 km al Poniente de Coyuca de Benítez, en el sur del Estado de Guerrero (Fig. 1 ). La muestra proviene de un augengneis, que contiene porf idoblástos de feldespato, que varían de 2 a 3 cm de largo. El augengneis está inter-estratificado con otro gneis, sin textura porfidoblástica, con esquisto y con otras rocas metamórficas, algunas quizá calcáreas. Bajo el microscopio, su textura es blasto-porf ídica, en parte cataclástica. Contiene ortoclasa, cuarzo, zircón, apatita, titanita, microclina, biotita y hornblenda. El análisis químico completo de la roca junto con su norma, se presentan en la Tabla 1. Los resuItados del análisis radiométrico del concentrado de sus zircones por el método de plomo-alfa, se presentan en la Tabla 2.

GEÓLOGOS PETROLEROS

T A B L A 1

2 6 9

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S Y N O R M A S DE LAS M U E S T R A S DESCRITAS

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S

L G - 1 5 < ' ' L G - 2 2 < 2 ) L G - 2 3 ( 3 ) L G - 2 4 ( 3 ) L G - 5 8 < * ' L G - 6 4 f 3 )

SiOg 68.460/0 7 1 . 9 0 % 6 9 . 6 3 % 66 .53% 57 .97% 5 8 . 8 9 %

TiOg 0.58 0.16 0.50 0 . 8 0 1.60 0.33

A I 2 O 3 13.18 15.74 17.04 1 7 . 3 1 10.24 20.87

РвзОз 2.56 1.77 1.00 1 . 3 0 5.96

FeO 2.15 0.16 1 . 8 0 1 . 7 0 5.45 4 . 7 8

MnO 0.09 0.04 0.06 0.04 0.36 0.16

MgO 0.53 0.33 0.00 1 . 8 0 3.40 2.40

CaO 2.15 1.46 2.62 1 . 9 0 6.89 3.66

N a 2 0 3.22 6.15 3.80 5.10 4 .10 3.60

K2O 5.49 0.25 3.80 4 . 1 0 2.30 2.30

P2O5 0.00 0.14 0.12 0.12 0.26 0.20

SO3 0.00 0.11 0.00 0.00 0.36 0.00

CO2 0.00 0.22 0.00 0 . 0 0 - - 0.00

N 2 0 ^ 1.71 1.12 0.28 0.24 0.06 0.85

H2O- 0.23 0.24 0.00 0.00 0.57 1.31

Suma: 1 0 0 . 3 5 % 99 .79% 1 0 0 . 6 5 % 100 . 9 4 % 9 9 . 5 0 % 9 9 . 3 5 %

A S O C I A C I Ó N M E X I C A N A D E

TABLA 1

2 7 0

ANÁLISIS QUÍMICOS Y NORMAS DE LAS MUESTRAS DESCRITAS (Continuación)

N O R M A S ' ^ '

L G - 1 5 L G - 2 2 L G - 2 3 L G - 2 4 L G - 5 8 L G - 6 4

Ap 0 .3 0.3 0.3 0.5 SÍO2 58.90

II 0.8 0 . 8 1.0 2.2 Al 18.80

Or 33.5 1.5 2 2 . 5 24.0 14.0 Alk 7.70

Pr 0 . 2 0.5 CaO 3.70

Ab 30.0 56.0 34.0 45.0 38.0 K 0.30

An 5.3 6 . 5 1 2 . 0 8 . 5 2.8 An 0.42

Ru 0 . 1 FM 10.20

Wo 3.2 A6

Mt 2.7 1.1 1.1 6 . 5

Hm 1 .2

C 3.3 1.3

En 1.6 1.0 4 . 8 9 . 6

Fs , 1.0 1.4 0 . 6 2 . 4

Qtz 22.9 29.9 2 5 . 4 13.1 11.1

G E O L O G O S P E T R O L E R O S

T A B L A 1

(1) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Quírr Alberto Qbregón-Pérez, analista.

(2) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Quín Esperanza Schroeder, analista.

(3) Análisis hechos en los laboratorios del Instituto de Geología; Ing. Lizandro Castellanos•'Trujillo, analista.

(4) Análisis hecho en los laboratorios del Instituto de Geología; Quím. Graciela Velázquez, analista.

(5) Cálculos de normas y clasificación por el l\/l. en C. César Rincón-Orta.

271

A N Á L I S I S Q U Í M I C O S Y NORMAS DE LAS MUESTRAS DESCRITAS (Continuación)

C L A S I F I C A C I Ó N

C. l .P .W.

LG-15 Granodiorita porfídica (P-2207)

LG-22 Dacita de cuarzo (1 208)

LG-23 Leucogranodiorita (P-1207)

LG-24 Granodiorita (2207)

LG-58 Granodiorita (2207)

R I T T M A N N

LG-64 Riodacita de labradorita (Clave I I I )

ASOCIACIÓN M E X I C A N A DE

TABLA 2

MUESTRA /mg-hr<' ' Pb (ppm) EDAD C A L C U L A D A

(m. y . ) EDAD GEOLOGICA

LG-15 657 12 (2 ) 50 ± 10 Eocènica media

LG-22 2522 5 5 ( 3 ) 5 5 + 6 Eocènica temprana

LG-23 327 5.2(2) 40 ± 10 Eocènica tardía

LG-24 34 7 .6 (2 ) 60 ± 10 Paleocènica

LG-58 822 10(4) 30 ± 3 Oligocènica tardía

LG-64 8 2 8 ° 13(4) 39 ± 5 Eocènica tardía

(1) Análisis hechos en el Laboratorio Fries de Geocronometría, Instituto de Geología, por el M. en C. César Rincón-Orta.

(2) Análisis hechos en los laboratorios del U.S. Geological Survey en Washington, D. C, por Harold Westley.

(3) Análisis hecho en los laboratorios de Isotopes, Inc., en Westwood, New Jersey, E. U.A.

(4) Análisis hechos en los laboratorios del California Institute of Technology, Pasadena, California, E. U.A., por el Dr. L. T. Silver.

S I G N I F I C A D O G E O L O G I C O DE LAS EDADES O B T E N I D A S

La edad terciaria más antigua corresponde a la Muestra LG-24; esta edad se obtuvo del concentrado de zircones detríticos en el augengneis, según las observaciones petrográficas. De ser así, estos zircones probablemente fueron derivados de un intrusivo granítico paleocènico y metamorfizados para formar el augengneis que los contiene, hacia el final del Eoceno, cuando el cercano gran macizo granítico de Atoyac de Alvarez (LG-23) fue emplazado. Estas relaciones

2 7 2

DATOS RADIOMETRICOS OBTENIDOS POR EL MÉTODO DE PLOMO-ALFA

GEOLOGOS PETROLEROS

R E F E R E N C I A S C I T A D A S

C S E R N A , Z O L T A N de, "R econocim iento Geológico en la Sierra Madre del Sur de México, entre Chilpancingo y Acapulco, Estado de Guerrero". Univ. Nal. Autón . México, Inst. Geología, Bol. 6 2 , 76 p. (1965 ) .

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273

indican, que en el sur de Guerrero, el metamorfismo y magmatismo granítico relacionado estaban activos hasta fines del Eoceno.

El pórfido de dacita (LG-22) de las cercanías de Ixtapan de La Sal y el tronco de granodiorita porfídica de Coxcatlán (LG-15 ) , son rasgos postorogénicos y no tuvieron relación alguna con el suministro de clásticos a los depósitos de t ipo flysch del Cretácico Superior.

El tronco de riodacita de La Imagen (LG-64) y el tronco de diorita de Tlaica (LG-58 ) , ambos intrusionan sedimentos continentales, considerados previamente como del Eoceno superior-Oligoceno inferior. Las edades obtenidas para estos dos troncos, sin duda alguna, com­prueban la edad terciaria temprana de los sedimentos clásticos continen­tales intrusionados.

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