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AutoavaliaçãoInstitucional da PUC-SP

Pontifícia UniversidadeCatólica de São Paulo

Editora da PUC-SP

2012

Comissão Própria de Avaliação – CPA

Apoio

3º Ciclo 2008-2010base de dados 2008-2009

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PUC-SP

Reitor: Dirceu de MelloVice-Reitor: Antonio Vico Mañas

Pró-Reitora de Graduação: Marina G. FeldmannPró-Reitor de Pós-Graduação: André Ramos Tavares

Pró-Reitora de Educação Continuada: Haydee M. RoverattiPró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão: José Heleno Mariano

Pró-Reitor de Cultura e Relações Comunitárias: Hélio Deliberador

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃOClarilza Prado de Sousa (Coordenadora), Altair Cabrobbi Pupo (Docente), Ana Lúcia Manrique (Docente), Anamérica Prado Marcondes (especialista técnico em avaliação), Andrea Jeanne Hout Cardozo (Discente), Ângela Maria Renna (Técnico-Administrativo), Gilberto Dimenstein (Comunidade externa), Maguina Rocha Brandt (Técnico-Administrativo), Marcelo Gomes Sodré (Docente), Maria Alice Setúbal (Comunidade externa), Maria Cecília Bonini Trenche (Docente), Maria Helena Senger (Docente), Mariângela Sarrubo Fragata (Docente), Mário Candido Santos (Técnico-Administrativo), Nelson Antonio Simão Gimenes (Discente), Sandra Lúcia Ferreira Acosta Soares (especialista técnico em avaliação), Tiago Duarte Cardieri (Discente), Viviane Anaya (Discente)

EQUIPE DE APOIODébora Valim Cirino Bordini

Marcelo Santos AraújoTereza Maria Lourenço Pereira (preparação e revisão)

EQUIPE EDUCDireção: Miguel Wady Chaia

Produção Editorial: Sonia MontoneDiagramação: Waldir Alves

Gabriel Moraes

Capa: DTI – PUC-SP

Ficha catalográfi ca elaborada pela Biblioteca Reitora Nadir Gouvêa Kfouri/PUC-SP

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Comissão Própria de Avaliação.Autoavaliação institucional da PUC-SP / Clarilza Prado de Souza ... et al. ; orgs. Sandra Ferreira Acosta, Anamérica

Prado Marcondes, Maria Cecília Bonini Trenche. – São Paulo : Educ, 2012.336p.; 28cmBibliografi a.ISBN 978-85-283-0449-7

1. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Avaliação. I. Sousa, Clarilza Prado de. II. Acosta, Sandra Ferreira. III. Marcondes, Anamérica Prado. IV. Trenche, Maria Cecília Bonini; V. Título.

CDD 378.81611

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APRESENTAÇÃO

A avaliação institucional é sempre uma surpresa. Isto signifi ca que, quanto mais desve-ladas as imagens institucionais, mais se mostram veladas, indicando a necessidade de outras descobertas. É nessa dinâmica que reside boa parte do valor do trabalho da Autoavaliação Institucional, que apresenta, por meio de seus resultados, a imagem de universidade elaborada nos espaços de fl uxo e trocas. Tais espaços caracterizam a universidade como um organismo vivo e ativo, constituído por uma tensão entre elementos desejáveis e elementos possíveis, o que, por isso mesmo, defi ne essa instituição como um lugar social aberto e disponível a uma contínua reorganização.

A entrega deste relatório fi nal do 3º ciclo avaliativo (2008-2010) marca um momento importante para que a PUC-SP refl ita, com base em dados sistematizados, sobre seus limites e suas possibilidades, destacando os principais problemas que vem enfrentando no cotidiano e reconhecendo seus avanços.

Neste volume, a PUC-SP amplia elementos para a refl exão sobre a vida na Universidade, abrangendo o período de 2005 a 2010, tempo de vigência do PDI, em parceria com os gestores e os diferentes membros da comunidade. De modo cada vez mais sistemático e abran-gente, a autoavaliação vem fornecendo dados e informações para subsidiar a qualifi cação das atividades desenvolvidas no interior da Universidade nos seus diferentes campi.

Neste documento, concretiza-se a cartografi a do trabalho educacional realizado, que possibilita à comunidade interna e externa meios de apropriação da dinâmica de funciona-mento da formação oferecida pela PUC-SP e dos seus efeitos. É um momento propício para que professores, alunos, gestores e diferentes setores da Instituição possam pensar alterna-tivas adequadas que venham melhorar os diferentes ambientes de ação e manter a excelência acadêmica, em curto e médio prazo. Este documento propicia o conhecimento de programas, de projetos e ações que a gestão da Instituição desenvolveu no período avaliado para manter a PUC-SP no patamar de melhor universidade particular do estado de São Paulo e a segunda melhor do país.

O trabalho de Autoavaliação Institucional anuncia algumas conquistas – a regulari-dade nas coletas de dados; a institucionalização das práticas avaliativas geradas por meio de metodologia que se desenvolve mediante problematização do cotidiano da Universidade; o acompanhamento de indicadores que possibilita a manutenção de sua excelência acadêmica; o uso dos resultados avaliativos para o encaminhamento de tomadas de decisão; a defi nição de indicadores mais precisos sobre a Universidade; a sistemática do acompanhamento dos indicadores que vai se consolidando; a orientação da gestão por resultados/evidências; a cultura da avaliação –, mas reconhece que, apesar delas, é preciso continuar ampliando e aperfeiçoando suas ações.

Prof. Dra. Clarilza Prado de SousaCoordenadora da CPA da PUC-SP

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SUMÁRIO

Introdução ................................................................................................................................. 7

Parte 1 – Contexto referencial e metodológico ......................................................................... 11

I – Contexto do trabalho avaliativo ................................................................................... 13II – Dinâmica avaliativa .................................................................................................... 15

Parte 2 – Políticas educacionais e de pessoal ............................................................................. 17

I – Ensino ......................................................................................................................... 19II – Pesquisa ...................................................................................................................... 43III – Extensão ................................................................................................................... 59IV – Atendimento ao estudante ........................................................................................ 87V – Política de pessoal ....................................................................................................... 109

Parte 3 – Instituição e sociedade ............................................................................................... 133

I – Responsabilidade social ................................................................................................ 135II – Comunicação com a sociedade ................................................................................... 147

Parte 4 – Organização e apoio institucional ............................................................................. 163

I – Organização e gestão ................................................................................................... 165II – Infraestrutura ............................................................................................................. 183III – Planejamento e avaliação ........................................................................................... 209IV – Sustentabilidade fi nanceira ........................................................................................ 221

Parte 5 – Institucionalização de práticas avaliativas .................................................................. 249

Introdução ........................................................................................................................ 251I – Autoavaliação de cursos de graduação .......................................................................... 253II – Autoavaliação docente pelo aluno ............................................................................... 277III – Avaliação de egressos da pós-graduação ..................................................................... 293

Considerações fi nais .................................................................................................................. 301

Bibliografi a ................................................................................................................................ 307

Anexos ...................................................................................................................................... 311

Anexo 1 – Formulário: dados descritivos das atividades ..................................................... 313Anexo 2 – Sistema Cadex (Versão 2011) ........................................................................... 319Anexo 3 – Cadex: tabela de especifi cação .......................................................................... 325

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INTRODUÇÃO

A Comissão Própria de Avaliação da PUC-SP apresenta o Relatório de Ciclo de Autoavaliação Institucional referente ao triênio de 2008, 2009 e 2010, exigência da Portaria Normativa nº 40, republicada em 29 de dezembro de 2010,1 do Ministério da Educação.

Em seus seis anos de existência, a Autoavaliação Institucional da PUC-SP tem buscado criar condições para ampliar e apro-fundar o conhecimento sobre a Universidade, integrando a política educacional eleita às múlti-plas funções por ela exercidas, às dimensões que expressam sua atuação, aos processos sociais vividos no cotidiano acadêmico-administrativo, às representações, aos interesses e à formação de seus profi ssionais, e também ao modo como ensina, à maneira como produz e dissemina conhecimentos e aos serviços que oferece à comunidade.

A organização e a execução do trabalho de Autoavaliação Institucional, sob a coor-denação da Comissão Própria de Avaliação (CPA/PUC-SP), têm refl etido um processo de construção coletiva de conhecimentos e de aprofundamento gradativo de questões proble-matizadoras que buscam desvelar os aconteci-mentos da vida acadêmica. Esse processo procura

1 Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fl uxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Insti-tuições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e outras disposições.

dar visibilidade às ações e potencialidades da Instituição, por um lado, e identifi car as vulne-rabilidades que possam limitar sua produção ou o comprometimento de seu desempenho, por outro. Assim sendo, atenta à complexi-dade e à globalidade de suas múltiplas facetas, a Autoavaliação Institucional tem contribuído, nestes últimos anos, para a compreensão da forma singular como a Universidade desenvolve seu projeto acadêmico. Contribui, ainda, além da identifi cação de aspectos que precisam ser revistos, para a indicação daqueles que podem elevar e consolidar a qualidade dos resultados reconhecidos pela sociedade.

Em 2010, a Autoavaliação Institucional completou o seu terceiro ciclo avaliativo.

No 1º Ciclo, tendo com base de dados 2004-2005, o projeto de autoavaliação trabalhou na perspectiva de construir uma visão panorâmica descritiva de cada uma das inúmeras facetas das diferentes dimensões institucionais, de modo a possibilitar a compre-ensão do funcionamento geral da Universidade. As matrizes avaliativas foram construídas com ampla participação de diferentes segmentos e setores da PUC-SP, que auxiliaram na defi nição dos problemas a serem analisados, dos critérios e, ainda, dos indicadores que orientariam o processo de coleta e análise de dados. A coleta e a sistematização dos dados implicaram a aplicação de diferentes procedimentos, tendo prevalecido, no entanto, questionários on-line e entrevistas.

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Para a ampliação e a legitimação das análises, foram construídos espaços de interlocução, com a participação qualifi cada de membros da comunidade na devolutiva dos resultados e na defi nição de encaminhamentos para tomadas de decisões.

O 2º Ciclo avaliativo, desenvolvido com a base de dados 2006-2007, foi construído na perspectiva de dar continuidade ao processo de desvelamento do projeto pedagógico vivido pela Universidade. Buscou-se qualifi car a avaliação institucional como processo permanente de elaboração do conhecimento e de intervenção prática, visando à mobilização para a proble-matização e a busca de soluções, enfocando, portanto, sua transformação, seu aperfeiçoa-mento e sua expansão. Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a realidade vivida no interior da Instituição e o entendi-mento sobre como diferentes relações entre as dimensões investigadas interferem no processo universitário, uma nova dinâmica avaliativa foi implementada. Neste segundo ciclo, as práticas avaliativas, além de abrangerem todas as dimen-sões institucionais, estiveram especialmente voltadas para as questões do ensino, da pesquisa e extensão, por meio de projetos específi cos, tais como: Estudo dos Resultados do Enade; Avaliação de Curso de Graduação; Avaliação Docente pelo Aluno; Estudo Avaliativo com Egressos.

Alicerçaram o desenvolvimento do trabalho no ciclo: o monitoramento das deci-sões propostas no fi nal do ciclo avaliativo anterior e a institucionalização das práticas avaliativas. O monitoramento teve como foco os encaminhamentos decisórios defi nidos no ciclo anterior, constituindo-se como funda-mental na retroalimentação, disponibilizando insumos importantes para medidas de ajustes necessárias ao desenvolvimento das ações, bem como para a otimização de resultados esperados em relação às diferentes dimensões avaliadas. A institucionalização das práticas avaliativas, por

sua vez, voltada para a integração dos processos de autoavaliação na agenda da Instituição, como parte da sua dinâmica, foi um dos desa-fi os enfrentados nesse ciclo. Exigiu a tomada de decisões compartilhadas, apoio operacional e especialmente tecnológico na agilização dos processos investigativos, a responsabilização dos agentes envolvidos, a elaboração de proto-colos, instrumentos de orientação. Também houve necessidade de suporte às atividades avaliativas a serem implementadas, ao lado da agilização na devolutiva e na defi nição de novos encaminhamentos para processos decisórios. A institucionalização de práticas avaliativas tem operado no sentido de uma mudança de cultura de avaliação.

Na continuidade do trabalho avaliativo, neste 3º Ciclo é destacada uma peculiari-dade em comparação aos relatórios anteriores, considerando-se a sistemática de avaliação adotada. Assim, além da continuidade do trabalho de monitoramento das ações institu-cionais previstas nas dez dimensões propostas pelo S (Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004), tendo como base de dados 2008 e 2009, a CPA assumiu uma nova tarefa: realizar a análise avaliativa do cumprimento das metas institucio-nais, tendo em vista que o fi m do terceiro ciclo coincide com o encerramento da vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2005-20092.

Dada essa peculiaridade, adotou-se uma sistemática avaliativa com caráter de análise histórica, acompanhada de síntese e fechamento de uma etapa do trabalho institucional, tendo como foco os objetivos e as metas previstas no PDI. O movimento que se instalou retomou os elementos avaliativos produzidos nos ciclos anteriores, complementados com análises de ações desencadeadas nos dois últimos anos de vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional. Ressalte-se que o PDI em

2 O Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC-SP – 2005-2009 teve sua vigência até o fi nal do 1º semestre de 2010.

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questão foi implementado por duas gestões da Universidade, sendo a primeira no período de 2005 a 2008 e a segunda de 2009 até o fi nal do 1º semestre de 2010.

Sendo assim, a autoavaliação realizada neste terceiro ciclo teve por objetivos:• Produzir indicadores institucionais de diag-

nóstico e regulação que deem subsídios para ações gestoras, tendo em vista a reorientação dos rumos do desenvolvimento das ações previstas no Plano de Desenvolvimento Ins-titucional (PDI);

• Fornecer dados avaliativos para subsidiar a construção do PDI 2010-2015, incluindo a defi nição das metas institucionais para o período;

• Organizar as informações produzidas pela autoavaliação, visando à divulgação/devolu-tiva para a comunidade;

• Sistematizar e integrar resultados das ava-liações e informações sobre a PUC-SP, uti-lizando bancos de dados relacionais numa perspectiva multidimensional;

• Promover refl exão em parceria com instân-cias gestoras, como Coordenação de Curso, Direção de Faculdade, Pró-Reitorias, entre outros, acerca do desempenho e do perfi l do curso, defi nindo mudanças que possam con-tribuir para o aperfeiçoamento institucional com base em estudo longitudinal realizado pela CPA.

Visando alcançar esses objetivos, foram consolidadas parcerias importantes para a insti-tucionalização dos processos avaliativos nos diversos ciclos de autoavaliação institucional. No terceiro ciclo, há destaque para a Pró-Reitoria

de Graduação (Prograd) – Subcâmara de

Avaliação, desenvolvendo-se um trabalho avalia-

tivo de 47 cursos de graduação, mediante um

conjunto de indicadores de qualidade. Com a

Pró-Reitoria de Pós-Graduação (Pró-Posgrad),

a parceria acolheu a demanda de realização de

um estudo com egressos dos cursos modalidade

stricto sensu. Com a Pró-Reitoria de Cultura e

Relações Comunitárias (Pró-CRC), as ativi-

dades estiveram voltadas para a construção

de um instrumento que possibilitasse a coleta

de dados para a formação de um Cadastro da

Extensão (C).

Além dessas parcerias, a CPA se arti-

culou com diferentes setores da Universidade –

Coordenadoria de Vestibulares e Concursos,

Departamento de Recursos Humanos (DRH),

Secretaria de Administração Escolar (SAE),

Controladoria, Divisão de Tecnologia da

Informação (DTI), Consulteg, dentre outros –,

buscando unir práticas coletivas que se defi nem

pela “rede de relações que se estabelecem para a

formação de um organismo único” (Santos, 1992,

p. 125).

Assim, o Relatório Final do 3º Ciclo de

Autoavaliação Institucional, que se encerra no

término da vigência do PDI 2005-2009, apre-

senta a análise avaliativa dos caminhos percor-

ridos e as soluções encaminhadas. Propõe-se,

também, a indicar os rumos para a avaliação

institucional interna realizada pela CPA e a

oferecer subsídios de refl exão para a defi nição de

metas e tomadas de decisões institucionais rela-

tivas ao trabalho da Universidade nas diferentes

dimensões no próximo quinquênio.

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PARTE 1

CONTEXTO REFERENCIAL E METODOLÓGICO

I – Contexto do trabalho avaliativo

II – Dinâmica avaliativa

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I CONTEXTO DO TRABALHO AVALIATIVO

A gestão institucional do período de vigência do PDI 2005-2009 passou por dois momentos marcantes na vida da Universidade:• O primeiro momento caracterizou-se pela

implementação de uma política austera de controle de custos, racionalização e oti-mização de recursos ante a crise fi nanceira da Instituição, política esta assumida pela gestão eleita para o exercício de 2005-2008. Conviveu-se, nesse período, com um longo processo de negociação da dívida da PUC-SP, associado a uma política austera de controle de custos – que atingiu inclusive a dimensão de pessoal –, de racionalização e otimização de recursos. Grande parte das ações gestoras foram orientadas pelo Ter-mo de Ajustamento de Conduta – TAC, estabelecido entre o Ministério Público e a Fundação São Paulo. A comunidade enfren-tou a tensão entre a PUC-SP desejada e a PUC-SP possível, entre consolidação e re-novação, entre interesses setoriais e coletivos, tendo que buscar formas viáveis de sobrevi-vência da Universidade sem perder de vista a missão institucional.

• O segundo momento, sob a gestão eleita para o período de 2009-2012, conviveu com a implantação de uma nova concepção de organização da Universidade, prevista na proposição de uma estrutura organizacional expressa nos atuais Estatuto e Regimento da

PUC-SP. A nova estrutura resultou de um

processo de discussão pela comunidade, que

foi desencadeado desde 2006 e, conforme

proposição, calcado em princípios e valores

institucionais a serem preservados, tais como:

autonomia; democracia interna; educação

humanista e compromisso social; indissocia-

bilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

dimensão plural, crítica e participativa; pro-

tagonismo da PUC-SP no cenário do ensino

superior brasileiro. Ao mesmo tempo, a re-

forma pretendeu equacionar sua organização

para atender a demandas e perspectivas que se

colocavam para a Universidade, dando conta

da sua complexidade e gerando aperfeiçoa-

mentos. Assim sendo, a implantação da nova

estrutura, em vigor a partir de 2009, deman-

dou da gestão não somente normatizações,

mas também mudanças substanciais nas re-

lações dos diferentes níveis da organização,

da administração acadêmica, administrativa

e fi nanceira. Demandou, especialmente,

uma aprendizagem na relação mais próxima

com a Mantenedora: a Fundação São Paulo.

Exigiu, também, a organização e o provi-

mento de novas unidades e colegiados, as-

sim como a administração de novos campi.

Além disso, a Instituição conviveu com difi -

culdades fi nanceiras que ainda se mantiveram

no período.

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A análise da Universidade no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, efetivada pela autoavaliação institucional, evidenciou que a PUC-SP enfrentou os desafi os apresentados, mantendo seu caráter transformador e resguar-dando a qualidade do trabalho acadêmico.

O caminho percorrido resultou no alcance das metas previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) proposto para o período de 2005-2009, o que será objeto de análise neste Relatório.

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O entendimento da multidimensiona-lidade e da complexidade, elementos fortes que caracterizam a PUC-SP, acompanhou a necessidade de redirecionamento contínuo das ações avaliativas. Assim, a vivência de três ciclos de avaliação trouxe elementos que marcaram a tessitura de novos projetos, os quais manti-veram, porém, a diretriz de continuidade do trabalho e seu consequente aperfeiçoamento, buscando situar a avaliação como instrumento essencial para tomada de decisões institucionais.

A proposta de autoavaliação desenca-deada na Universidade tem articulado variados tipos de avaliação, com diferentes fi nalidades: avaliação ex-ante, avaliação diagnóstica, avalia-ção do processo, avaliação de produto e avaliação de impacto. Para cada tipo de avaliação foram propostos focos analíticos, tendo como base as Matrizes de Autoavaliação Institucional construídas com participação da comunidade universitária.

No primeiro ciclo avaliativo (2004-2006), houve um predomínio da avaliação diag-nóstica pautada numa refl exão mais descritiva dos dados, o que se justifi cou pelo momento de implantação de um processo coletivo para construção do Projeto de Autoavaliação Institucional. O desenvolvimento do trabalho envolveu a defi nição de pressupostos, princí-pios e diretrizes, bem como a elaboração das matrizes de avaliação das diferentes dimensões institucionais. A Universidade precisava se

autorreconhecer nos termos do sentido cons-truído por professores, alunos e funcionários que nela atuam, retomando, sintetizando e atualizando processos avaliativos anteriores, na perspectiva da dinâmica institucional que então se revelava.

No segundo ciclo avaliativo (2006-2008), ao dar continuidade ao trabalho, investiu--se no aprofundamento gradativo, objeti-vando a apropriação de dados e informações sobre a Universidade. Com uma abordagem mais analítica, ampliou-se a compreensão das peculiaridades institucionais, de suas poten-cialidades e fragilidades. Investiu-se mais na avaliação de processos e resultados, implicando um acompanhamento avaliativo dos encami-nhamentos propostos ao fi nal do ciclo avaliativo anterior. Investiu-se no monitoramento refe-rente ao acompanhamento sistemático de um conjunto de ações propostas para as diferentes dimensões institucionais, com base nos resul-tados do primeiro ciclo avaliativo. Assim sendo, os encaminhamentos propostos se constituíram indicadores e critérios para monitoramento, com o intuito de alcançar uma retroalimentação da Universidade para os ajustes e uma otimização dos objetivos previstos. A dinâmica avaliativa do ciclo implicou também a busca da institucio-nalização de processos avaliativos, que exigiu a organicidade da avaliação no processo de trabalho cotidiano, com sua inserção na agenda da PUC-SP.

IIDINÂMICA AVALIATIVA

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O terceiro ciclo avaliativo (2008-2010)

assumiu a peculiaridade de coincidir com o fi nal

da implementação do Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) da PUC-SP, proposto para

o período 2005-2009.1 Foi então adotada uma

sistemática avaliativa em que predominou a

avaliação de produto, com caráter de síntese e

fechamento de uma etapa do trabalho institu-

cional, tendo como foco das análises os obje-

tivos e as metas previstos no PDI. O movimento

que se instalou retomou os elementos avaliativos

produzidos nos ciclos anteriores, complemen-

tados com análises das ações desencadeadas nos

dois últimos anos de vigência do referido Plano,

produzindo-se um julgamento orientado por

critérios, tendo em vista a tomada de decisões.

É importante reiterar que no período de

vigência do PDI, de 2005 a 2009, estendendo-se

ao 1º semestre de 2010, a Universidade passou

por duas gestões, cuja composição foi resultante

de processos eletivos com ampla participação da

comunidade. A primeira dirigiu a PUC-SP de

2005 a 2008; a segunda iniciou seu mandato em

2009, tendo, portanto, atuado na implemen-

tação do PDI, em 2009 e parte de 2010.

1 O PDI 2005-2009 da PUC-SP passou por um processo de atualização em 2007, para contemplar a criação do Cam-pus Barueri, o que implicou visita in locu das comissões de avaliação externa do MEC/Inep.

A Figura 1.1 apresenta o entendimento da CPA quanto à estrutura do PDI 2005-2009 e estabelece a relação entre objetivos, dimensões do Sinaes e metas do PDI da PUC-SP, fatores que, apesar de distintos, se relacionam na intenção de compreender a Universidade.

O trabalho avaliativo operou com essas dimensões, organizadas em três focos – (i) Políticas educacionais e de pessoal; (ii) Gestão e apoio institucional; (iii) Instituição e socie-dade –, conforme o projeto original, proposto pela PUC-SP em 2005, para a implementação da autoavaliação institucional.

A Missão Institucional se destaca como eixo transversal que acompanha as ações da Universidade em todas as dimensões institucionais.

Cabe ressaltar que a avaliação da dinâ-mica estabelecida entre objetivos do PDI e dimensões defi nidas pelo Sinaes, analisada pela Autoavaliação Institucional, abriu importantes perspectivas de refl exão individual e coletiva sobre um período universitário que se fi na-lizou com a elaboração de um novo Plano de Desenvolvimento Institucional, previsto para o próximo quinquênio: 2010 a 2015.

Figura 1.1 – Sistemática de avaliação considerando a relação dos objetivos e metas do PDI e as dimensões de avaliação previst as pelo Sinaes

1 - Ampliação da qualidade nas atividades de

ensino, pesquisa e extensão.

5 - Elaboração de plano de

expansão: realocação,

expansão e criação.

6 - Aperfeiçoamento

qualitativo, quantitativo

e organizacional.

3 - Inclusão social e compromisso público

enquanto diretriz do projeto educacional.

4 - Respeitar o caráter pluralista,

democrático e comunitário da

PUC-SP, estabelecendo dialogo

e transparência institucional.

2 - Buscar condições acadêmicas, administrativas e

comunitárias para garantir a sustentabilidade da

universidade.

MIS

SÃO

• Implementação do Projeto Pedagógico Institucional – PPI, para 45 cursos.

• Ampliação em 10% dos grupos de pesquisa .

• Constituição e implementação do Fundo de Extensão nos próximos dois anos.

• Redesenho da política de bolsas, mantendo os compromissos ético-sociais da Instituição.

• Ampliação da produção científica dos docentes da PUCSP e sua avaliação, com início previsto em 2006.

• Compromisso público direcionado a demandas socioeconômicas, socioculturais, socioambientais.

• Aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi.

• Aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi.

• Implementação e implantação do Projeto de Autoavaliação institucional pela CPA.

• Buscar condições acadêmicas, administrativas e comunitárias para garantir a sustentabilidade da Universidade.

10DIMENSÕES

Monitoramento dasmetas do PDI

(Autoavaliação Institucional)

Metas/Propósitos Dimensões

(SINAES)Metas para o PDI

2005-2009

(alguns exemplos)

Eixo do PDI: avaliação e

acompanhamento do desenvolvimento

institucional

(Autoavaliação Institucional)

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4

5

6

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PARTE 2

POLÍTICAS EDUCACIONAIS E DE PESSOAL

I – Ensino

II – Pesquisa

III – Extensão

IV – Atendimento ao estudante

V – Política de pessoal

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A avaliação da dimensão “Ensino” buscou analisar o cumprimento das metas institucio-nais previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2005-2009), tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para o Ensino no período de vigência do Plano. Foram retomados os resultados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008, que, complementados com os dados do monitoramento da dimensão “Ensino” efeti-vados em 2008-2009 e início de 2010, permi-tiram produzir análises comparativas do período histórico de vigência do PDI 2005-2009 (p. 11-12), ou seja, de 2005 a início de 2010. Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais relativas ao Ensino no próximo PDI: período 2010-2015.

Ensino no PDI

O PDI 2005-2009 defi niu as preocupa-ções da Universidade com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento da dimensão “Ensino”, incluindo a melhoria da qualidade das atividades e a expansão da oferta de cursos.

Foram reforçadas, nesse documento, as disposições do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade de que os cursos de gradua ção, pós-graduação e de formação continuada devem ser planejados de um modo articulado, assegurando, internamente, a organização do sistema de ensino da Universidade indissociado da pesquisa e da extensão. Segundo o PDI, o processo de planejamento curricular deve observar os seguintes pressupostos:a) compromisso ético-social como princípio

formativo;b) qualifi cação que desenvolva a capacidade de

lidar com problemas e de buscar soluções, assegurada pelo rigor teórico, metodológico e técnico;

c) articulação entre as dimensões investigativas e interventivas próprias das áreas de forma-ção profi ssional, através da constituição, no processo pedagógico do curso, de espaços para o pensamento da dúvida, da autonomia da investigação e da busca de soluções;

d) fl exibilidade no planejamento curricular, de modo a garantir uma formação que assegure ao graduado um acompanhamento crítico das transformações sociais, culturais, cientí-fi cas e tecnológicas básicas;

e) integração entre teoria e prática, através de atividades, principalmente das práticas pre-vistas com fundamento no projeto pedagó-gico do curso e supervisionadas acadêmica e profi ssionalmente.

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Foram destacados do PDI os seguintes objetivos institucionais relacionados especifi ca-mente ao Ensino:

Oferecer cursos nas várias áreas de conhecimento de graduação, de pós-graduação stricto sensu e lato sensu, seqüenciais e de extensão universitária e outros, da mais alta qualifi cação, de acordo com os princípios e pressupostos estatutários, o Projeto Pedagógico Institucional e as propostas dos pro-jetos pedagógicos de cada curso da Universidade.Manter intercâmbio e cooperação com outras instituições científi cas e culturais, nacionais, estrangeiras e internacionais. (PDI 2005-2009, pp. 12-13)

Consoantes com esses pressupostos e objetivos, destacam-se do PDI 2005-2009 (p. 15) metas específi cas para o Ensino, que se constituíram objeto do processo de autoava-liação descrito no presente Relatório:• Implementação do Projeto Pedagógico Insti-

tucional – PPI para 45 cursos de graduação (32 bacharelados e 13 licenciaturas), prevista para 2006-2007;

• Implementação do processo de revisão curri-cular dos 45 cursos de graduação, com início previsto para 2006;

• Implementação do Projeto Institucional para Formação de Professores do Ensino Básico da PUC-SP para 13 cursos de licenciatura, prevista para 2006;

• Elaboração de plano de expansão, no período de 2005-2008 [com base em três direções ou tipos: realocação de unidades; expansão de turmas e cursos; criação de novas áreas e cursos];

• Consolidação de 09 mestrados com vistas à implementação do doutorado, prevista para 2006-2007, de acordo com os parâmetros da C;

• Implantação de 02 novos Programas de Mestrado;

• Credenciamento da PUC-SP para EaD;• Elaboração e implementação de projetos

de cursos de graduação e especialização a distância;

• Capacitação de docentes para atuar com diferentes mídias para o desenvolvimento de cursos/disciplinas em EaD;

• Criação do Núcleo de EaD, responsável por implementar e acompanhar as iniciativas em EaD, bem como para estimular e/ou induzir pesquisas em EaD;

• Criação do campus Virtual da PUC-SP.

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para o Ensino

A análise avaliativa das metas e dos propósitos institucionais voltados para o Ensino exigiu a organização de quatro domínios, que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores crite-riais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Ensino”, construída pela comuni-dade, que tem orientado o trabalho de autoava-liação institucional.

O Quadro 2.1 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas ao “Ensino” e os domínios a elas associados:

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Conforme especifi cado no Quadro 2.1, os domínios (i) “Articulação dos PPCs com o PPI, Diretrizes Curriculares e inovações da área”, (ii) “Organização didático-pedagógica dos cursos: administração acadêmica e práticas curriculares” e (iii) “Qualidade da formação” estão associados às seguintes metas/propósitos:• Implementação do Projeto Pedagógico Insti-

tucional – PPI para 45 cursos de graduação (32 bacharelados e 13 licenciaturas), prevista para 2006-2007;

• Implementação do processo de revisão curri-cular dos 45 cursos de graduação, com início previsto para 2006;

• Implementação do Projeto Institucional para Formação de Professores do Ensino Básico da PUC-SP para 13 cursos de licenciatura, prevista para 2006.

Domínio: Articulação dos PPCs com o PPI, diretrizes curriculares e inovações da área

No período de 2005-2007, foi instalado

na Universidade um processo de revisão curri-

cular para os 45 Cursos de Graduação, orien-

tado pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI)

e pelas Diretrizes Curriculares, contando com

ampla participação da comunidade em espaços

colegiados e envolvendo diferentes instâncias de

apreciação técnica para aprovação dos Projetos

Pedagógicos de Curso (PPC).

A implantação dos projetos teve acompa-

nhamento contínuo pelos diferentes níveis cole-

giados, especialmente pelo C, com apoio da

Consulteg, mediante elaboração de pareceres.

Foram produzidas normatizações e orientações

necessárias aos novos encaminhamentos curri-

culares, com diretrizes que abrangeram desde a

construção dos projetos curriculares, como as

novas regras de estágio, até as atividades comple-

mentares e o trabalho de conclusão de curso.

Quadro 2.1 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação do Ensino

Metas/Propósitos do PDI Domínios do EnsinoAmpliação da qualidade nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio de:• Implementação do Projeto Pedagógico Institucional – PPI para 45 cursos de graduação (32 bacharelados e 13 licenciaturas), prevista para 2006-2007;• Implementação do processo de revisão curricular dos 45 cursos de graduação, com início previsto para 2006;• Implementação do Projeto Institucional para Formação de Professores do Ensino Básico da PUC-SP para 13 cursos de licenciatura, prevista para 2006.

Articulação dos PPCs com o PPI, diretrizes curriculares e inovações da áreaOrganização didático-pedagógica dos cursos: administração acadêmica e práticas curricularesQualidade da formação

• Elaboração de plano de expansão no período de 2005-2008 [com base em três direções ou tipos: Realocação de unidades; Expansão de turmas e cursos; Criação de novas áreas e cursos];• Consolidação de 09 mestrados com vistas à implementação do doutorado, prevista para 2006-2007, de acordo com os parâmetros da CAPES;• Implantação de 02 novos Programas de Mestrado.

Oferta e demandade formação na PUC-SP

Desenvolvimento da educação a distância, promovendo:• Credenciamento da PUC-SP para EaD;• Elaboração e implementação de projetos de cursos de graduação e especialização a distância;• Capacitação de docentes para atuar com diferentes mídias para o desenvolvimento de cursos/disciplinas em EaD;• Criação do Núcleo de EaD, responsável por implementar e acompanhar as iniciativas em EaD, bem como por estimular e/ou induzir pesquisas em EaD;• Criação do campus Virtual da PUC-SP.

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Foi também implantado no período o Projeto Institucional para Professores da Educação Básica (P), que deu diretrizes para a elaboração dos projetos de treze cursos de Licenciatura. Em 2009, a PUC-SP ofereceu onze licenciaturas, considerando que o Curso de Educação Física, apesar de aprovado, não foi viabilizado em Barueri e que o Curso de Pedagogia não mais contempla as habilita-ções, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais.

A Tabela 2.1 mostra a distribuição dos alunos de Licenciatura por campus e curso no período estudado. Revela uma ampliação do número de alunos, considerando-se os dados de 2006 (454 estudantes) e de 2009 (506 estu-dantes) nos diferentes cursos oferecidos.

Foi criado um setor, com coordenação própria, para orientar e acompanhar a implan-tação dos cursos de Licenciatura. O setor orga-nizou uma sistemática de trabalho, envolvendo reuniões periódicas com os coordenadores, ofi cinas de formação e elaboração de proposi-ções, para ajustes das propostas às condições da realidade da Instituição e às especifi cidades dos cursos. Os PPC de Licenciatura incluíram a disciplina Libras na composição do currículo.

Sem ferir os princípios e a proposta pedagógica, houve adequação no P e alterações nos diferentes projetos dos cursos, em face de ques-tões acadêmicas, administrativas e fi nanceiras, com efeitos a partir de 2006.

Quanto ao Bacharelado, 32 cursos participaram do processo de revisão, sendo 22 somente com Bacharelado e dez com Bacharelado e Licenciatura. Cumpre salientar que foram também integrados ao processo os dezenove cursos criados após 2005, sendo doze Superiores de Tecnologia, dos quais cinco foram viabilizados graças à demanda e estão em funcionamento.

A implantação dos projetos agregou características avaliativas em todos os cursos de Graduação e Superior de Tecnologia, cujas informações instrumentalizaram ajustes e aper-feiçoamentos nos projetos pedagógicos, a fi m de atender às exigências da formação, à viabilidade fi nanceira de alguns projetos, associadas às neces-sidades dos estudantes ingressantes e também dos que se integraram às novas condições. Além disso, foram feitos ajustes das Matrizes Curriculares, em virtude de normatização ofi cial pelo Conselho Nacional de Educação (CNE)/Câmara de Educação Superior (CES) – Parecer

Tabela 2.1 – Distribuição dos alunos de Licenciatura por campus e curso em 2006 e 2009

Campus Cursos2006 2009

Diurno Not. Diurno Not.

Monte Alegre

Letras – Espanhol

24 58 50 56Letras – FrancêsLetras – InglêsLetras – PortuguêsFilosofi a 12 22 38 49Pedagogia – Ed. Infantil

47 42 50 60Pedagogia – Séries Iniciais do Ensino FundamentalGeografi a 7 32 7 7História 33 46 - 37

Marquês de Paranaguá

Física 23 15 22 13Matemática 15 11 17 9

BarueriEducação Física(Não foi implantado.)

- - - -

Sorocaba Ciências Biológicas 29 38 46 45Total 454 506

Fonte: Coordenação do PIFPEB e SIGA.Obs.: O número de alunos pode variar conforme o eixo temático oferecido e o período.

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CNE/CES nº 08/2007, que dispôs sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à inte-gralização e duração dos cursos de graduação.

Foram objeto de atos legais da Instituição, em 2009 e 2010, as Matrizes Curriculares Especiais, geradas pela necessidade de orientar a formação dos alunos ingressantes em períodos anteriores à implantação dos novos projetos, bem como de proceder à regularização de sua documentação escolar. Em formato de delibe-rações aprovadas pelo C, essas matrizes foram propostas em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), atendendo às Diretrizes Curriculares Nacionais e ao PPI da PUC-SP, além das normas legais específi cas.

Os avanços alcançados em relação a este domínio também foram objetos de reconhe-cimento pelas avaliações externas, em relató-rios de avaliadores in loco de alguns cursos da Universidade.

Domínio: Organização didático-pedagógica dos cursos: administração acadêmica e práticas curriculares

A Universidade investiu em condições administrativas e acadêmicas para implemen-tação das propostas curriculares da graduação (Bacharelados, Licenciaturas e Superiores de Tecnologia), com regulações em formato, normatizações e orientações, que abrangeram o regime de matrícula, os aspectos fi nanceiros, o sistema de registro escolar. Foram também encaminhados ajustes referentes às condições físicas e aos equipamentos, a fi m de atender às necessidades dos projetos dos cursos.

Um dos aspectos que mereceu apoio da gestão foi a orientação para a implantação de uma política voltada para as atividades comple-mentares, especialmente as de estágio, monitoria e iniciação científi ca, como atividades essen-ciais, integradas e integralizadas no currículo. Em 2009, 1.275 alunos participaram das ativi-dades complementares e tiveram o respectivo

registro acadêmico nos órgãos responsáveis. A análise dos dados mostrou uma diversidade de atividades oferecidas, refl etindo a diversi-dade dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação nas diferentes áreas. Ficou eviden-ciado, também, que a instalação do registro de tais atividades carece de ajustes no plano de orientações aos cursos.

Houve, ainda, investimento nas condições da organização didática dos cursos, destacando--se o apoio ao trabalho dos coordenadores de curso. Foi instituído um colegiado específi co, a Câmara de Graduação, integrada pelos coor-denadores e coordenada pela Pró-Reitoria de Graduação, prevista no atual Regimento Geral da Universidade, para atuar como assessoria ao C. Esse espaço coletivo concretizou-se como lócus de discussão e orientação sobre as ques-tões que emergem no cotidiano dos cursos e de formação dos coordenadores. Além disso, houve ampliação da carga horária do coordenador para até 20 horas semanais (Deliberação do Consad nº 01/2009, de 11 de agosto de 2009), o que possibilitou a esse profi ssional maior tempo de dedicação às questões didático-pedagógicas do curso e também maior envolvimento com aspectos acadêmico-administrativos da Instituição.

Iniciou-se a implementação de Projeto de Autoavaliação de Cursos de Graduação, apro-vado pela Câmara de Graduação, que foi orga-nizado pela Subcâmara de Avaliação em parceria com a Comissão Própria de Avaliação (CPA). O trabalho visa contemplar as singularidades dos cursos e a realização de análises institucionais com base em indicadores comuns. Previu-se, na primeira fase, a análise de seis indicadores de qualidade: (1) Demanda; (2) Perfi l de Aluno; (3) Perfi l do Professor; (4) Trajetória dos Estudantes; (5) Avaliação Externa e (6) Custos.

Tal análise seria realizada pela Comissão Didática de cada curso de graduação e legiti-mada pelo respectivo Conselho de Faculdade. Os resultados da avaliação pelos cursos foram registrados em Roteiro de Avaliação on-line, o que ofereceu um ganho qualitativo à tarefa,

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permitindo ampliar e agilizar os processos de análise das informações oferecidas pelos cursos. Informações detalhadas sobre o trabalho de Avaliação de Curso constam da Parte 4 do presente Relatório de Autoavaliação Institucional e do Relatório Anual de Autoavaliação Institucional 2010, produzidos pela CPA.

Para a avaliação do docente pelo aluno, foi desenvolvida uma ferramenta on-line que possi-bilitou relatórios individuais dos professores e por curso, abrangendo diferentes indicadores ligados à dimensão didático-pedagógica do trabalho docente. A ferramenta teve aplicação universal em 2008 e está disponível na Universidade. Constatou-se que sua utilização pelos cursos, embora em número ainda reduzido, vem se ampliando a cada ano. Informações detalhadas sobre o trabalho de Avaliação Docente pelo Aluno também constam da Parte 4 do presente Relatório de Autoavaliação Institucional e do Relatório Anual de Autoavaliação Institucional 2009, produzidos pela CPA.

A concepção de Departamento como área de conhecimento, proposta nas versões atuais do Estatuto e do Regimento Geral e que vem sendo implantada na PUC-SP, tem favorecido a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como a integração entre graduação e pós-graduação, articuladas pelo Plano Acadêmico do Departamento (PA-D). Essa política encontra-se em processo de implantação na Universidade.

O domínio “Qualidade da Formação” será tratado em seguida ao próximo tópico, referente ao domínio “Oferta e Demanda de Formação na PUC-SP”.

Domínio: Oferta e demanda de formação na PUC-SP

Este domínio abrange as seguintes metas, já especifi cadas no Quadro 2.1:• Elaboração de plano de expansão no período

de 2005-2008 com base em três direções ou tipos: realocação de unidades, expansão de turmas e cursos; criação de novas áreas e cursos;

• Consolidação de 9 mestrados com vistas à implementação do doutorado, prevista para 2006-2007, de acordo com os parâmetros da C;

• Implantação de 2 novos Programas de Mestrado;

• Credenciamento da PUC-SP para EaD;• Elaboração e implementação de projetos

de cursos de graduação e especialização a distância;

• Capacitação de docentes para atuar com di-ferentes mídias para o desenvolvimento de cursos/disciplinas em EaD;

• Criação do Núcleo de EaD, responsável por implementar e acompanhar as iniciativas em EaD, bem como para estimular e/ou induzir pesquisas em EaD;

• Criação do campus Virtual da PUC-SP.

A PUC-SP, no período 2005-2009, implantou um processo de expansão da oferta de formação, que se concretizou especialmente pela diversifi cação, seja pela criação de novos campi, seja pela oferta de novas modalidades de formação.

Foram criados e dinamizados dois novos campi: o Campus Santana, em São Paulo (2005), e outro no município de Barueri. Além disso, foi incorporado o Campus Ipiranga, em São Paulo, com a reinserção da Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção à PUC-SP, com funcionamento a partir do 1º semestre de 2009, tendo a ofi cialização ocorrido em agosto de 2010.

Graduação

Na graduação, o número de alunos apre-sentou uma tendência de crescimento a partir de 2008, superando a queda ocorrida em 2007. Não houve aumento da demanda na vigência do PDI (em 2005, 16.730 alunos; em 2009, 16.047 alunos).

Foram defi nidos parâmetros para o dimensionamento da oferta de vagas, tendo em conta a demanda e as políticas institucionais

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ante a situação de evolução dos ingressantes na graduação. Um estudo ampliado, considerando um período de dez anos, mostrou a confi guração reproduzida na Tabela 2.2.

Em 2004, os dados indicaram uma queda signifi cativa (13,1%) nas matrículas em relação a 2003; e em 2005 foi registrada uma recupe-ração de quase 80% dessa perda, com 2,1%.

Gráfi co 2.1 – Distribuição dos alunos e cursos de graduação por campi em 2005, 2007 e 2009

Ano 2005total de alunos 16.730

total de cursos 32(base de dados outubro)

Monte Alegre

14.545 alunos

23 cursos

Santana

74 alunos

1 curso Marquês de

Paranaguá

1.087 alunos

5 cursos

Sorocaba

1.024 alunos

3 cursos

Ano 2007total de alunos 15.778

total de cursos 41(base de dados outubro)

Monte Alegre

13.535 alunos

25 cursos

Barueri

108 alunos

3 cursos

Santana

407 alunos

4 cursos

Marquês de

Paranaguá

699 alunos

6 cursos

Sorocaba

1.029 alunos

3 cursos

Ano 2009total de alunos 16.047

total de cursos 54(base de dados outubro)

Monte Alegre

13.170 alunos

28 cursos

Barueri

363 alunos

4 cursos

Santana

667 alunos

6 cursos

Marquês de

Paranaguá

795 alunos

12 cursos

Sorocaba

991 alunos

3 cursosIpiranga

61 alunos

1 curso

Fonte: Secretaria da Administração Escolar (SAE) – Base de dados: out./2005, out./2007 e out./2009.

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O ano de 2007 apresentou nova queda acen-tuada no volume de ingressantes, representando 13,6 pontos percentuais, quando comparado a 2005. Depois dessa forte contração, a PUC-SP registrou um crescimento do número de ingres-santes nos anos subsequentes, em 2008 (9,4%) e 2009 (10,7%), em comparação a 2007.

Analisando especifi camente o número de vagas oferecidas e também de matriculados ingressantes, apresentado no Gráfi co 2.2, a PUC-SP apresentou uma oferta de vagas

maior do que a demanda por educação na Instituição. Constata-se uma queda nos percen-tuais de preenchimento das vagas oferecidas a partir de 2003, chegando a atingir, em 2007, aproximadamente 60% – ou seja, 40,6% das vagas fi caram ociosas. No período de vigência do PDI verifi cou-se que, apesar da diminuição de ingressantes a partir de 2005, a Instituição continuou aumentando a oferta de vagas até 2007, passando, porém, a ajustar a oferta nos anos subsequentes (2008 e 2009).

Tabela 2.2 – Evolução do número de alunos ingressantes na graduação da PUC-SP (Vestibular e Prouni) de 2000 a 2009

Nº alunos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Inscritos 14.330 14.660 15.355 15.771 13.860 13.690 13.885 10.067 12.265 13.036

Vagas 4.675 4.665 4.600 4.600 4.560 4.910 5.690 6.130 5.867 5.771

Ingressos 3.636 4.080 4.142 4.306 3.738 4.215 3.957 3.638 4.017 4.077

Relação Cand./Vaga 3,1 3,1 3,3 3,4 3 2,8 2,4 1,6 2,1 2,3

Preench. de Vagas 77,8% 87,50% 90,00% 93,60% 82,00% 85,80% 69,50% 59,30% 68,50% 70,6%

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Controladoria.

Em relação a esse desempenho, dados do Censo da Educação Superior (MEC/I) mostram que ocorreu uma situação similar à PUC-SP no Brasil, especifi camente no estado de São Paulo. Neste último, houve uma ampliação em 74% da oferta de vagas, que não foi acompa-nhada por um crescimento na mesma proporção do número de matrículas, refl etindo-se numa ociosidade das vagas oferecidas.

Associado a essa questão, presente em toda a educação superior do país, a Instituição também sofreu o impacto da repercussão nega-tiva na mídia, em 2005 e 2006, quando foi tornada pública sua crise fi nanceira interna.

A PUC-SP manteve um percentual de preenchimento de vagas (70,6%) superior ao das demais instituições privadas brasileiras e de São Paulo, que não ultrapassam 50% de vagas

Gráfi co 2.2 – Evolução do nº de vagas oferecidas e ingressos na graduação (Vestibular e Prouni) de 2000 a 2009

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Controladoria.

4.675

3.636

4.600

4.306

5.690

3.957

4.665

4.080

4.560

3.738

6.130

3.638

4.600

4.142

4.910

4.215

5.867

4.017

5.771

4.077

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preenchidas, o que foi revelado pelos dados do Censo da Educação Superior. Somente as insti-tuições públicas mantiveram o alto percentual de preenchimento das vagas na graduação. As evidências são apresentadas no Gráfi co 2.3.

A PUC-SP manteve um atendimento diferencial, com o desafi o de ampliar a oferta de ensino de qualidade no período noturno, privi-legiando o estudante trabalhador. Concentrou 56,3% das vagas da graduação nesse turno, a maior parte no Campus Monte Alegre.

Dos cursos da Universidade, 74% ofereceram opção de noturno em 2009. Esse percentual, embora ligeiramente inferior ao de 2005 (78%), apresentou uma grande diversifi cação da oferta de educação no período noturno: 40 cursos disponibilizaram vagas nesse turno, maior que em 2005, com 32 cursos noturnos. As tabelas 2.3 e 2.4 apresentam dados sobre o total de cursos e o percentual de oferta do noturno, além do atendimento por turno nas diferentes facul-dades e nos cursos.

Gráfi co 2.3 – Percentual de vagas de graduação preenchidas nas IES brasileiras (privadas e públicas), nas IES do Estado de São Paulo e na PUC-SP de 2006 a 2009

89

,8%

50

,1%

46

,8%

69

,5%

55

,1%

90

,0%

47

,4%

46

,5% 5

9,3

%

52

,5%

89

,3%

45

,4%

44

,0%

68

,5%

50

,4%

90

,0%

41

,8%

41

,7%

70

,6%

47

,8%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

Pública Privada São Paulo PUC - SP Brasil

2006 2007 2008 2009

Fonte: Censo da Educação Superior 2006, 2007, 2008 e 2009 do MEC/INEP e Coord. de Vestibulares e Concursos.

Tabela 2.3 – Percentual de cursos da PUC-SP com atendimento no noturno em 2005, 2007, 2008 e 2009

Turno NoturnoAno

2005 2007 2008 2009Nº % Nº % Nº % Nº %

Cursos 25 78% 32 80% 39 78% 40 74%Total* 32 100% 40 100% 50 100% 54 100%

* O total de cursos apresenta duplicidade nos que são oferecidos em mais de um campus.Fonte: SAE.

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Tabela 2.4 – Cursos de graduação e turnos oferecidos pela PUC-SP em 2009

Campus Faculdade Curso Turno* 2009

Monte Alegre

Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes

Jornalismo M/N 416Publicidade e Propaganda M/N 417Comunicação e Multimeios V 216Comunicação das Artes do Corpo M/V 148Filosofi a M/N 135Letras: Português M/N 72Letras: Português/Inglês M/N 184Letras: Português/Francês M/N 38Letras: Português/Espanhol N 43Letras: Tradutor.: Francês/Português N 4Letras: Tradutor.: Inglês/Português N 49Letras: Interprete Língua Inglesa N 52Secretario Exec. Bilingue: Port/Inglês N 13Secretario Exec. Trilingue: Port/Ing/Esp N 24

Ciências Humanas e da Saúde

Psicologia MV/VN 914Fonoaudiologia M 68

Ciências Sociais

Serviço Social M/N 248Geografi a N 157História M/N 349Ciências Sociais M/N 318Rel.Internacionais M/V/N 635Turismo N 68

Direito Direito M/N 2.854

Economia, Administração, Contábeis e Atuariais

Administração de Empresas M/N 2.942Ciências Econômicas M/N 1.717Ciências Contábeis N 592Ciências Atuariais N 174

Educação Pedagogia M/N 323

Marquês de Paranaguá

Ciências Exatas e Tecnologia

Física Médica N 46Ciências da Computação M 174Engenharia Elétrica N 154Engenharia de Produção N 84Engenharia Biomédica M 15Matemática (EaD) A Dist. 19Matemática (Licenciatura) N 33Sistemas de Informação N 51Tecnologia em Jogos Digitais M 96Tecnologia e Mídias Digitais N 70

Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes

Arte: História, Crítica e Curadoria M 25Tecnologia de Conservação e Restauro M 28

SorocabaCiências Médicas

e da Saúde

Medicina I 622Enfermagem M 207Ciências Biológicas M/V 162

SantanaEconomia, Administração,

Contábeis e Atuariais

Adm. de Empresas N 430Tecnologia em Gestão Ambiental N 39Tecnologia em Marketing N 90Tecnologia em Comércio Exterior N 77Teologia N 31

Barueri

Economia, Administração, Contábeis e Atuariais

Adm. de Empresas M/N 163Cs. Econ. em Com. Internacional N 78

Ciências Humanas e da Saúde

Fisioterapia M 32Psicologia N 90

Ipiranga Teologia Teologia M 61TOTAL de alunos 16.047

* M = Matutino, V = Vespertino, N = Noturno e I = Integral.Fonte: RM.

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Cursos Superiores de Tecnologia

Passaram a ser oferecidos pela Univer-sidade, a partir de 2007, Cursos Superiores de Tecnologia. Em 2009, a PUC-SP contava com cinco cursos dessa modalidade em funcionamento,

o que signifi cou uma ampliação (em 66,6%) da diversifi cação e também do número de alunos. Passou a atender 330 alunos, com um cresci-mento de 244% em relação ao ano de implan-tação, como evidenciado na Tabela 2.5.

Tabela 2.5 – Número de alunos nos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pela PUC-SP, em funcionamento em 2007 e 2009

Faculdade Curso TurnoNº de Alunos

2007 2009

Economia, Administração, Contábeis e Atuariais

Tecnologia em Com. Exterior N 23 77Tecnologia em Marketing N 35 90Tecnologia em Gestão Ambiental N - 39

Ciências Exatas e Tecnologia Tecnologia em Jogos Digitais M 38 96Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes Tecnologia de Conservação e Restauro M - 28

Total 96 330Fonte: Consulteg.

Educação Continuada

A Universidade tem oferecido a Educação Continuada nas seguintes modalidades: Especialização, Aperfeiçoamento e diferentes atividades de Extensão. A gestão dessas ativi-dades de formação é empreendida pela Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão – Cogeae.

No que se refere aos Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento, como

evidenciado nos gráfi cos 2.4 e 2.5, constatou-

-se uma ampliação em 18% do atendimento à

demanda de Educação Continuada (7.335 em

2005; 8.660 em 2009), embora tenha havido

uma queda no número de cursos e na demanda

em 2009, se comparado a 2008.

Houve investimento específi co na infraes-

trutura para realocação dos cursos, com concen-

tração dos alunos em prédio próprio.

Gráfi co 2.4 – Número de cursos de Especialização e Aperfeiçoamento

de 2005 a 2009

59 6065

7369

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2005 2006 2007 2008 2009

Nº de Cursos

Fonte: Cogeae.

Gráfi co 2.5 – Número de alunos matriculados em Cursos de Especialização e Aperfeiçoamento

de 2005 a 2009

7335

9127 90309368

8660

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

2005 2006 2007 2008 2009

Nº de Alunos Matriculados

Fonte: Cogeae.

As atividades de Extensão, em formato de cursos (187), atenderam a um público de 4.906 participantes, representando, porém, um

decréscimo de atendimento em relação a 2005, quando foram realizadas 249 atividades e 6.840 participantes.

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Pós-Graduação Stricto Sensu

Em relação à Pós-Graduação Stricto Sensu, foram criados dois mestrados (Geografi a; Tecnologia da Inteligência e Design Digital) e instalados dois doutorados (Fonoaudiologia e Psicologia Experimental), havendo ainda sete mestrados em processo de consolidação para criação de doutorado. Conforme dados do

2º semestre, registrou-se um discreto aumento

no número de alunos do doutorado (de 1.428

em 2005, para 1.432 em 2009), evidenciando-

-se, porém, uma recuperação da queda ocorrida

em 2007. Ocorreu também um decréscimo no

mestrado (2.782 em 2005; 2.505 em 2009)

e no mestrado profi ssional (117 em 2005;

70 em 2009).

Gráfi co 2.6 – Alunos matriculados nos Programas de Mestrado e Doutorado da PUC-SP de 2005 a 2009 (2º semestre)

27822972

2505

117 137 70

14281231

1432

4327 43404007

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Mestrado Mestrado Profissional Doutorado Total

2005 2007 2009

Fonte: Secretaria da Pós-Graduação.

Educação a Distância (EaD)

A Educação a Distância (EaD) foi contemplada no PDI 2005-2009 com metas específi cas voltadas para o desenvolvimento dessa modalidade de formação, incluindo:

• Credenciamento da PUC-SP para EaD;• Elaboração e implementação de projetos

de cursos de graduação e especialização a distância;

• Capacitação de docentes para atuar com diferentes mídias para o desenvolvimento de cursos e disciplinas a distância;

• Criação do Núcleo de EaD, responsável por implementar e acompanhar as inicia-tivas em Educação a Distância, bem como por estimular e/ou induzir pesquisas nessa modalidade;

• Criação do campus Virtual da PUC-SP. (PDI 2005-2009, p. 15-16)

Constatou-se que a Educação a Distância

recebeu investimentos no período 2005-2009.

A Universidade foi credenciada para EaD e foi

instalado o Curso de Graduação em Matemática,

com a aprovação pela avaliação externa MEC/

Inep das condições do Campus Virtual da

PUC-SP. Em 2007, foi criado o Núcleo de EaD,

que se encontra em processo de reordenação e

defi nição de políticas, atendendo à nova estru-

tura organizacional da Universidade, que previu

uma nova Coordenadoria: a Coordenadoria

de EaD.

Foi dada continuidade à oferta de cursos

de formação continuada na modalidade EaD,

existente desde a década de 1990. Em 2009,

foram oferecidas 26 atividades, atendendo a

562 alunos, mas esse atendimento representou

um decréscimo de 23% em relação a 2005 (737

participantes).

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Foram desencadeadas e mantidas as capa-

citações de docentes (30 em 2007; 38 em 2008;

47 em 2009) para atuar com diferentes mídias

no desenvolvimento de cursos e disciplinas

em EaD.

Os dados revelaram que a Educação

a Distância carece de defi nições de políticas

nesse novo contexto da Universidade. E, espe-

cialmente, deve estar institucionalizada para

atender tanto às propostas atividades a distância

constantes dos projetos pedagógicos dos cursos,

como às iniciativas de formação em graduação

a distância.

Em relação à qualidade do ensino, cabe

ainda destacar a participação de cursos da

PUC-SP em Programas de Políticas Públicas

indutoras de mudanças curriculares, como é

o caso do Pró-Saúde I (Curso de Medicina),

Pró-Saúde II (da Secretaria de Gestão do

Trabalho e da Educação em Saúde – SGTES),

com dois projetos envolvendo os cursos

de Ciências Biológicas, Enfermagem e

Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço Social.

Tais projetos aproximam as universidades dos

serviços de saúde dos municípios, com o plane-

jamento e o acompanhamento de atividades

de ensino, pesquisa e extensão no território,

permitindo importantes mudanças na formação

e também envolvimento de estudantes na

resolução de problemas de saúde das UBS –

Unidades Básicas de Saúde.

Domínio: Qualidade

da formação

Avaliação Externa

Nos últimos cinco anos, a qualidade acadê-

mica dos cursos e programas vem se mantendo

em patamares elevados. Isto se evidencia pelos

resultados da avaliação externa realizada pelos

órgãos ofi ciais.

Desempenho da graduação

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) é parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (S); e compõem com a avaliação institucional e a avaliação das condições de ensino in loco três subsistemas integrados, a fi m de permitir uma apreensão global da quali-dade do trabalho educacional da Instituição de Educação Superior (IES).

Considera-se, na PUC-SP, que os resul-tados dessa avaliação nacional se constituem em material de grande valia para utilização com caráter formativo, possibilitando refl exões pedagógico-curriculares pelos docentes. Daí sua escolha como um dos indicadores da fase inicial do trabalho de avaliação dos cursos de graduação que vem sendo desencadeado na Instituição.

Os quadros 2.2, 2.3 e 2.4 apresentam os resultados dos cursos da PUC-SP partici-pantes do Enade de 2004 a 2009, agrupando os resultados de dois exames do mesmo grupo de áreas ou cursos: 2004 e 2007; 2005 e 2008; 2006 e 2009.

Enade 2004 e 2007Como se constata no Quadro 2.2, parti-

ciparam do Enade em 2004 quatro cursos da PUC-SP. Três deles (Enfermagem, Medicina e Fonoaudiologia) obtiveram conceito Enade 4, enquanto no Curso de Serviço Social os resultados foram muito baixos (conceito Enade 1), expressando a postura de boicote ao exame adotada pelos alunos. Os resultados obtidos na prova pelos concluintes dos cursos de Enfermagem, Medicina e Fonoaudiologia foram superiores à média brasileira, o que ocorreu também com os alunos ingressantes dos dois primeiros cursos.

Em relação ao Indicador de Diferença entre os Desempenhos (IDD) de ingressantes e concluintes, embora os três cursos tenham obtido conceito Enade 4, o de Fonoaudiologia apresentou o maior valor agregado para a formação do aluno (IDD=5), enquanto

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Enfermagem e Medicina tiveram IDD=3. O resultado de Serviço Social fi cou comprometido.

Em 2007, fechou-se o primeiro ciclo de avaliação, ou seja, os cursos participantes do Enade em 2004 passaram pela segunda avaliação. Os resultados nos dois anos foram semelhantes: os cursos de Fonoaudiologia e Enfermagem mantiveram o conceito Enade com o valor 4, enquanto Medicina caiu para 3, mesmo com resultados superiores na prova pelos concluintes. Possivelmente, tal escore seja consequência da padronização da nota na prova, levando em conta os resultados nacionais, que também foram altos. O Curso de Serviço Social manteve o conceito Enade 1, refl etindo a manu-tenção do boicote à prova pelos alunos. Com exceção de Serviço Social, os demais cursos apresentaram desempenho dos alunos acima da média nacional, tanto dos ingressantes como dos concluintes. Além disso, os desempenhos de todos os participantes foram superiores a 2004.

O conceito IDD, que expressa o valor agregado do curso para a formação do aluno, mostrou uma situação diferenciada dos cursos em relação a 2004: Enfermagem aumentou de 3 para 4, Medicina se manteve no mesmo patamar, enquanto Fonoaudiologia diminuiu de 5 para 4, mesmo com resultados na prova supe-riores a 2004. A queda talvez possa ser explicada pela padronização da nota da prova no cálculo da nota Enade, que leva em conta os resultados

nacionais, os quais também foram mais altos

que em 2004. O resultado de Serviço Social

fi cou comprometido, o que exigiu, de acordo

com as determinações legais, a avaliação externa

in loco das condições de ensino pelas comissões

do MEC/I.1

Enade 2005 e 2008

Doze cursos da PUC-SP realizaram o

Enade em 2005 e treze, em 2008.

Em 2005, os resultados delinearam dois

grupos: (i) cursos com conceito Enade 3 ou 4

(cinco cursos: Letras, Ciência da Computação,

Matemática, Ciências Biológicas e Física); e (ii)

cursos com conceitos Enade 1 ou 2 (sete cursos:

Ciências Sociais, Geografi a, História, Pedagogia,

Filosofi a, Engenharia Elétrica, Sistema de

Informação).

O primeiro grupo de cursos apresentou

resultados dos alunos concluintes e ingressantes

semelhantes ou acima da média nacional.

Quanto ao segundo grupo, os resultados dos

alunos fi caram abaixo da média brasileira, indi-

cando possivelmente um boicote dos estudantes

à prova, revelado mais claramente em Ciências

Sociais, Geografi a e História. Além disso, houve

a situação do Curso de Engenharia Elétrica,

1 O Curso de Serviço Social teve sua renovação de reconhe-cimento autorizada em 2010, após resultados da avaliação externa, incluindo a presença in loco das comissões de avaliação designadas pelo Inep.

Quadro 2.2 – Resultados do Enade 2004 e 2007 – PUC-SP

Curso Ano

Nota do Enade: Ingressante e Concluinte Nota

EnadeConceito

EnadeConceito

IDDBrasil PUC-SPConcl. Ingr. Concl. Ingr.

Enfermagem2004 40,8 30 48,9 38 – 4 32007 38,6 29,3 48,4 38,7 3,69 4 4

Fonoaudiologia2004 55,1 40 59,9 37 – 4 52007 60,1 44,6 66,2 47,4 3,83 4 4

Medicina2004 51,7 37 54,9 39 – 4 32007 62,2 40,3 66,7 44,7 2,94 3 3

Serviço Social2004 27,3 21 4,7 0,4 – 1 SC2007 41,8 36,4 12,2 9,6 0,41 1 SC

Fonte: MEC/Inep.

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conforme manifestação ofi cial dos seus gestores, em que a prova da área foi incompatível com a especifi cidade do curso.

No conjunto de cursos, nove receberam conceito IDD, a maioria (sete cursos) obteve IDD=3, como expressão do valor agregado dos cursos. A interpretação do resultado de História (IDD=4), entretanto, fi cou comprometida, em razão do boicote à prova pelos alunos. Três cursos não receberam conceito IDD, pelo fato de o número de concluintes ser inferior a onze no ano da prova.

Dos treze cursos da PUC-SP participantes do Enade 2008, doze passaram pela segunda avaliação. O Curso de Engenharia de Produção participou do Enade pela primeira vez.

Em 2008, os resultados na segunda edição do exame ofi cial para essas áreas e cursos eviden-ciaram que a maioria dos cursos participantes

Quadro 2.3 – Resultados do Enade 2005 e 2008 – PUC-SP

Curso Ano

Nota do Enade: Ingressante e Concluinte Nota

EnadeConceito

EnadeConceito

IDDBrasil PUC-SPConcl. Ingr. Concl. Ingr.

Biológicas2005 35,5 30,5 35,7 31,3 2,7 3 32008 39,1 34,7 43,5 40,9 - 3 3

Ciências da Computação

2005 36,7 28,7 44 29,1 3,09 4 32008 34,8 28,7 37,7 27 - 3 4

Ciências Sociais2005 43,2 38,7 18 11,7 1 2 32008 41,7 35,2 44,7 42,5 - 3 2

Engenharia Elétrica

2005 42 33,5 37,7 26,6 1,1 2 32008 39,3 31,6 40,7 29,7 - 3 SC

Engenharia de Produção

2005 - - - - - - -2008 36,6 29,3 - 30,6 - SC SC

Filosofi a2005 35,8 29,8 34,3 11,1 1,39 2 SC2008 34,4 31,9 37,6 38,9 - 4 2

Física2005 36,3 30,9 31,8 30 2,29 3 SC2008 37,8 30,1 28,8 31 - 2 SC

Geografi a2005 41,2 36,7 18,3 18 0,2 1 12008 38,3 35,9 25,2 38 - 1 1

História2005 40,6 36,4 27 17,2 0,89 1 42008 38,3 35,9 25,5 37,3 - 2 1

Letras2005 37,6 34 43,5 28 2,79 4 32008 44,3 40,2 49,2 - - 4 SC

Matemática2005 34,1 30,2 41,5 28,9 3,4 4 SC2008 34 31,1 44,6 27,8 - 4 SC

Pedagogia2005 46,4 40,2 42,2 30,6 1,7 2 32008 48,9 41,6 50,5 46,8 - 3 2

Sistema da Informação

2005 41,8 30,9 33 25,5 1,5 2 32008 34,5 29,8 - 28,3 - SC SC

Fonte: MEC/Inep.

obteve conceito Enade mais elevado: Ciências

Sociais, História, Pedagogia, Filosofi a, Letras e

Engenharia Elétrica, mostrando uma melhora

de desempenho. Cinco desses cursos pertenciam

ao grupo com menores resultados em 2005; três

mantiveram o mesmo resultado apresentado

em 2005: Ciências Biológicas, Matemática e

Geografi a. Os baixos resultados do último curso,

ao lado de História, indicam a manutenção do

boicote dos alunos à prova. Ciências Sociais,

ao contrário de 2005, não mostrou resultado

compatível com o boicote.

Quanto ao Indicador de Diferença

entre os Desempenhos (IDD), quase 50% dos

cursos (6 em 13) fi caram sem o resultado, ou

pelo pequeno número de alunos participantes

da prova, ou por não haver ingressantes ou

concluintes.

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Enade 2006 e 2009

Em 2006, dez cursos da PUC-SP reali-

zaram o Enade, apresentando um bom desem-

penho: um curso (Direito) obteve conceito

Enade 5; cinco (Administração, Ciências

Contábeis, Publicidade, Teatro e Turismo) obti-

veram conceito 4; e dois (Ciências Econômicas

e Secretário Executivo) obtiveram conceito 3.

Nesses cursos, os resultados dos concluintes e

ingressantes fi caram acima da média brasileira.

Dois cursos (Jornalismo e Psicologia),

por sua vez, fi caram na faixa 2 do conceito

Enade, tendo os alunos obtido resultados infe-

riores à média brasileira. Os baixos resultados

indicam possivelmente um boicote à prova,

postura bastante explícita, sobretudo no Curso

de Jornalismo, embora essa manifestação não

tenha sido consensual.

Quanto ao Indicador de Diferença entre os Desempenhos (IDD), a maioria dos cursos (seis) obteve conceito IDD=4, revelando um índice elevado do valor agregado do curso, e dentre eles está Psicologia, que mostrou evidências de boicote. O mesmo ocorreu com Jornalismo, que fi cou entre os três cursos com conceito IDD na faixa 3. Isso é um indicativo da vulnerabilidade do conceito em situações do boicote à prova. O Curso de Secretário Executivo fi cou com conceito IDD=2.

Os resultados de 2009, segunda edição do exame ofi cial para essas áreas e cursos, evidenciaram que 50% mantiveram o resultado da primeira edição: Administração, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Jornalismo, Turismo. Observou-se, porém que 40% dos participantes diminuíram o conceito Enade (Direito, Publicidade, Secretariado Executivo e

Quadro 2.4 – Resultados do Enade 2006 e 2009 – PUC-SP

Curso Ano

Nota do Enade: Ingressante e Concluinte Nota

EnadeConceito

EnadeConceito

IDDBrasil PUC-SPConcl. Ingr. Concl. Ingr.

Administração2006 42 35,1 51,3 43 3,79 4 42009 - - 3,2 3,1 3,27* 4* 2,8

C. Contábeis2006 37,4 33,3 42,3 35,6 3,5 4 42009 - - 3,0 2,9 3,04* 4* 2,9

C. Econômicas2006 37,5 31,7 39,5 31,8 2,59 3 32009 - - 2,1 1,9 2,1* 3* 2,2

Direito2006 46,6 39,1 61,8 50,8 4,4 5 42009 - - 2,2 2,8 2,2* 3* 1,3

Jornalismo2006 44,1 38,8 36 36,2 1,7 2 32009 - - 1,2 0 1,29* 2* 5

Psicologia2006 49,9 42,5 43,1 29,1 1,5 2 42009 - - 2,0 1,7 2,01* 3* 2,2

Publicidade2006 42 36,3 45,9 39,6 3,09 4 32009 - - 2,4 2,6 2,48* 3* 2,4

Secretariado Executivo

2006 43,1 37,6 43,2 39,1 2,9 3 22009 - - 3,1 1,9 1,91* 2* -

Teatro2006 47,8 42,6 53,9 42,6 3,59 4 42009 - - 2,8 1,1 2,83* 3* 3,9

Turismo2006 49,2 43,1 54,3 44,4 3 4 42009 - - 3,3 3,0 3,3* 4* -

Relações Internacionais

2006 - - - - - - -2009 - - 3,2 3,2 3,27* 4* 1,6

Tec. Gestão e Marketing

2006 - - - - - - -2009 - - 4,6 4,3 4,62* 5* 4,6

* Obs.: A partir de 2009, Nota Enade e Conceito Enade referem-se à nota padronizada dos concluintes.Fonte: MEC/Inep.

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Teatro), tendo apenas um curso aumentado o conceito (Psicologia). Os baixos resultados do Curso de Jornalismo indicam a manutenção do boicote dos alunos à prova, o que também foi salientado nos casos dos cursos de Direito, Ciências Econômicas e Psicologia. Tais resultados interferiram na composição do CPC, levando os três últimos cursos a solicitar, de acordo com a possibilidade legal, uma avaliação interna para análise da qualidade da formação in loco.

Conceito Preliminar de Curso (CPC)Compondo o Sistema Nacional de

Avaliação das instituições de educação superior, foi criado pelo MEC o “Conceito Preliminar de Curso – CPC” (Portaria Normativa nº 4, de 5 de agosto de 2008), concebido como indicador prévio de qualidade dos cursos de graduação, para implementação das avaliações de curso e, especialmente, para subsidiar a renovação de reconhecimento.

Integram a composição do CPC dife-rentes variáveis associadas ao desempenho dos estudantes: infraestrutura, instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. Assim, esse conceito combina o desempenho obtido no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), de um lado, com os resultados do Indicador de Diferença de Desempenho (IDD), de outro. O IDD é a estimativa do “valor adicio-nado”, ou seja, a contribuição do curso para a formação do aluno, também calculado com base nos dados do Enade.

Além disso, são considerados os insumos “Condições de Ensino” e “Dados do Corpo Docente”. Em relação às “Condições de Ensino” do curso, são levados em conta os recursos didático-pedagógicos, as condições de infraestrutura e as instalações físicas. Os dados referentes às condições de ensino são extraídos do questionário socioeconômico respondido pelos alunos participantes do Enade. Mediante cálculos estatísticos, são selecionados os insumos escolares com maior impacto sobre o IDD, ou

seja, sobre a medida da qualidade oferecida pelos cursos aos estudantes. Quanto ao insumo “Dados do Corpo Docente” (titulação e regime de trabalho), as informações procederam do Cadastro de Docentes do MEC, atualizado pelas instituições.

Até 2009, o cálculo do CPC implicava sintetizar numa medida única os seguintes aspectos, com as respectivas ponderações: – Insumos (Condições de Ensino: infraes-

trutura e aspectos pedagógicos; Dados dos Docentes: titulação e regime de trabalho): peso 30%;

– Resultados no Enade: peso 40%; – IDD: peso 30%.

Em 2009, houve uma revisão da compo-sição dos índices de avaliação externa pela Portaria MEC nº 821/09, de 24 de agosto de 2009, em cujos artigos 4° e 5° redefi ne alguns elementos da composição dos índices de avaliação externa, bem como altera a ponde-ração dos elementos:• O Conceito Preliminar de Cursos – CPC

passa a ter a seguinte composição:– Insumos: 40% (sendo 20% a titulação

de doutores; 5% a titulação de mestres; 5% o regime de trabalho docente parcial ou integral; 5% a infraestrutura; e 5% a questão pedagógica);

– Resultados do Enade: 60% (sendo 15% o desempenho dos concluintes; 15% o de-sempenho dos ingressantes; e 30% o IDD).

• O Conceito Enade considera apenas o de-sempenho dos concluintes.

Os quadros 2.5, 2.6 e 2.7 mostram o Conceito Preliminar de Curso (CPC) de cada um dos cursos da PUC-SP que participaram do Enade de 2004 a 2009, agrupados pelos perío dos de realização e nas duas versões do exame. Embora o CPC tenha sido criado em 2007, foram realizados os cálculos dos anos anteriores pelo MEC/I, com exceção de 2004.

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Quadro 2.5 – Composição do CPC e resultados dos cursos 2004 e 2007 – PUC-SP

Ano Curso Nota Enade Conceito Enade Conceito IDD

2004

Enfermagem – 4 3Fonoaudiologia – 4 5

Medicina – 4 3Serviço Social – 1 SC

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2007

Enfermagem 3,6 4,52 1,4 5 3,36 3,69 3,1 3,42 4Medicina 4,8 2,34 2,6 4,93 3,33 2,94 2,8 3,04 4

Fonoaudiologia 2,5 1,25 4,1 5 3,38 3,83 3,5 3,59 4Serviço Social 0,8 2,5 3,8 5 3,44 0,41 0,4 1,32 2*

Obs.: Cálculos do CPC de acordo com orientações legais anteriores à Portaria MEC nº 821/09. *O Curso de Serviço Social foi avaliado in loco e obteve CPC 04.Fonte: MEC/Inep.

Quadro 2.6 – Composição do CPC e resultados dos cursos 2005 e 2008 – PUC-SP

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2005

C. Biológicas 2,7 1,42 3,8 5 3,36 2,7 2,4 2,81 3C. Sociais 1,7 4,28 4,1 5 4,13 1 2,2 2,31 3

C.Computação 3,9 2,83 3,4 5 3,69 3,09 2,6 3,13 4Eng. Eletrotécnica 3,2 2,4 2,9 5 3,32 1,1 2,1 2,08 3

Filosofi a 3,5 4,16 4,5 5 4,44 1,39 1,3 2,31 3Física 1,1 1,87 3,4 5 3,13 2,29 2,2 2,55 3

Geografi a 3,4 3,12 3,8 5 3,89 0,2 0,9 1,54 2História 2,4 3,12 3,9 5 3,82 0,89 3,3 2,52 3Letras 3,1 4,41 4,2 5 4,36 2,79 2,8 3,29 4

Matemática 5 1,66 2,9 5 3,28 3,4 3,4 3,36 4Pedagogia 3 3 4,6 5 4,1 1,7 2,5 2,67 3

Sist. Informação 3,9 2,83 3,4 5 3,69 1,5 2,6 2,49 3

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2008

C. Biológicas 4,38 2,77 4,79 3,52 5 3,33 2,66 1,92 3,02 4C. Computação 4,04 3,91 5 3,01 5 2,15 2,78 3,44 3,27 4Ciências Sociais 2,5 3,61 4,79 4,23 5 2,99 2,58 1,71 2,98 4

Eng. Elétrica 2,85 2,66 4,81 3,92 5 1,94 2,56 2,56 2,99 4Eng. de Produção 30,6 SC

Filosofi a 3,73 4,2 4,73 4,04 5 3,78 2,99 1,04 3,01 4Física 2,62 4,21 4,72 3,54 5 2,84 1,53 1,53 2,64 3

Geografi a 1,33 3,33 5 4 5 2,82 0,56 0 2,04 3História 2,65 3,46 5 3,93 5 2,61 1,03 0 2,13 3Letras. 2,75 4,25 4,88 4,06 5 2,98 2,98 SC

Matemática 4,78 2,83 5 4,92 5 1,72 3,6 3,6 3,74 4Pedagogia 2,66 2,65 5 5 5 3,17 2,62 1,96 3,22 4

Sist. de Inform. 5 2 5 4,85 5 1,85 SCObs.: 2005 – cálculos do CPC de acordo com orientações legais anteriores à Portaria MEC nº 821/09; 2008 – cálculos do CPC de acordo com a revisão prevista pela Portaria MEC nº 821/09.Fonte: MEC/Inep.

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Analisando os CPC dos 46 cursos da PUC-SP que participaram das edições do E, constatou-se que a maioria (56,5%) foi bem avaliada, situando-se na faixa de 4 ou 5 (um curso). Outro percentual signifi cativo (39,1%) obteve CPC na faixa 3, dentro dos padrões de qualidade defi nidos pelo MEC. Conforme orientação normativa do I, cursos com CPC igual ou superior a 3 fi cam dispensados das visitas das comissões de avaliação in loco, salvo nos casos em que seja solicitada a revisão da avaliação.

Apenas dois cursos obtiveram CPC=2: Serviço Social (em 2007) e Geografi a (em 2005),

casos em que foi caracterizado o boicote.

O Curso de Geografi a obteve CPC=3 em 2008,

e quatro fi caram Sem Conceito (SC). O Curso

de Serviço Social, conforme diretrizes legais, foi

avaliado in loco, tendo como resultado CPC=4.

Os resultados nos diferentes anos (2005,

2006, 2007, 2008 e 2009) também mostraram

uma tendência de aumento no percentual de

cursos com melhores conceitos. Assim, enquanto

25% dos cursos avaliados tiveram conceito 4 em

2005, em 2006 esse percentual foi de 55%; em

2007, de 75%; em 2008, de 70%; e, em 2009,

o percentual atingiu 75%.

Quadro 2.7 – Composição do CPC e resultados dos cursos 2006 e 2009 – PUC-SP

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2006

Administração 1,3 3,6 3,5 5 3,71 3,79 3,5 3,7 4C. Contábeis 2,5 3,2 5 5 4,26 3,5 3,4 3,71 4

C. Econômicas 2,4 3,85 2,9 5 3,64 2,59 2,5 2,88 3Direito 2,8 1,55 4,2 4,8 3,52 4,4 3,6 3,91 4

Jornalismo 1,6 2,25 3,1 4,9 3,18 1,7 2,5 2,39 3Psicologia 3,1 3,67 3,2 5 3,76 1,5 3,9 2,91 3

Publicidade 1,6 2,25 3,1 4,9 3,18 3,09 2,5 2,95 4Sec. Executivo 2,3 1 4,1 5 3,32 2,9 1,7 2,67 3

Teatro 3,8 3,97 – – – 3,59 3,2 – SCTurismo 1,8 3,58 5 5 4,29 3 3,2 3,46 4

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2009

Administração 3,3 3,2 3,7 4,5 5 3,1 3,2 2,8 3,3 4C. Contábeis 3,8 2,9 5 4,7 5 2,9 3 2,9 3,6 4

C. Econômicas 3,7 3,5 2,9 4,6 5 1,9 2,1 1,9 2,7 3Direito 3,4 2,2 4,6 4,4 4,8 2,8 2,2 1,3 2,8 3

Jornalismo 2,9 1,1 3,3 4,3 5 0 1,2 5 3 4Psicologia 3,9 2,9 3,3 4,4 5 1,7 2 2,2 2,7 3

Publicidade 3,6 2,3 3,9 4,4 5 2,6 2,4 2,4 3 4Sec. Executivo 3,3 1 5 4,8 5 3,1 1,9 – 3 4

Teatro 2,8 2,5 2,8 3,6 5 1,1 2,8 3,9 3 4Turismo 3 2,5 5 5 5 3 3,3 – 3,7 4Relações

Internacionais1,5 2,5 4,7 4,8 5 3,2 3,2 1,6 3,1 4

Tec. Gestão. Marketing

4,7 3,2 5 4,7 5 4,3 4,6 4,6 4,6 5

Obs.: 2006 – cálculos do CPC de acordo com orientações legais anteriores à Portaria MEC nº 821/09; 2009 – cálculos do CPC de acordo com a revisão prevista pela Portaria MEC nº 821/09.Fonte: MEC/Inep.

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Desempenho da pós-graduação

Os Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, em sua maioria, foram bem avaliados pela C: 81% tiveram conceitos 4 ou 5 e 6 no triênio 2004-2006. Serviço Social manteve por dois triênios o conceito 6.

Os resultados do triênio 2007-2009 evidenciaram que a totalidade dos programas

ou manteve (72%) ou melhorou (28%) suas avaliações, se comparados com o triênio anterior. Apenas o Mestrado Profi ssionalizante diminui o índice de avaliação. Em contrapar-tida, a Universidade teve dois programas com nota 6: Serviço Social manteve a nota e Direito aumentou de 5 para 6.

Quadro 2.8 – Resultados da avaliação da Capes dos Programas da Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP

ProgramasAvaliação CAPES

Triênio (01-03) Triênio (04-06) Triênio (07-09)Me MP Do Me MP Do Me MP Do

1 Administração (ADM) 4 - - 4 – – 4 - -2 Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) 4 - - 3 – - 3 - -3 Comunicação e Semiótica (COS) 4 - 4 4 – 4 5 - 54 Ciências da Religião (CRE) 5 - 5 5 – 5 5 - 55 Ciências Sociais (CSO) 5 - 5 5 – 5 5 - 56 Direito (DIR) 5 - 5 5 – 5 6 - 67 Economia (ECO) 4 - - 4 – – 4 - -8 Educação: Psicologia da Educação (PED) 5 - 5 5 – 5 5 - 59 Educação Matemática (EDM) 5 5 5 5 5 5 5 4 510 Educação: Currículo (CED) 5 - 5 4 – 4 4 - 411 Educação: História, Política, Sociedade (EHPS) 5 - 5 4 – 4 4 - 412 Filosofi a (FIL) 4 - 4 4 – 4 5 - 513 Fonoaudiologia (FONO) 3 - - 4 – – 4 - 414 Geografi a (GEO) - - - 3 – – 3 - -15 Gerontologia (GERO) 3 - - 3 – – 3 - -16 História da Ciência (HCS) 4 - 4 4 – 4 4 - 417 História (HIS) 5 - 5 5 – 5 5 - 518 Lingüística Aplicada e Estudo da Linguagem (LAEL) 5 - 5 5 – 5 5 - 519 Literatura e Crítica Literária (LCL) 3 - - 3 – – 4 - -20 Língua Portuguesa (LPO) 5 - 5 5 – 5 5 - 521 Psicologia: Psicologia Clínica (PCL) 4 - 4 3 – 3 4 - 422 Psicologia Exp.: Análise do Comportamento (PEXP) 3 - - 4 – – 4 - 423 Psicologia: Psicologia Social (PSO) 5 - 5 4 – 4 5 - 524 Rel. Internacionais / San Tiago Dantas (RI) 4 - - 4 – – – – –25 Serviço Social (SSO) 6 - 6 6 – 6 6 - 626 Tec. da Inteligência e Design Digital (TIDD) - - - 3 – – 4 - -

Fonte: Secretaria da Pós-Graduação.

Quadro 2.9 – Situação comparativa das avaliações da Capes triênio 4/2006 e 7/2009

Programas Total Melhoraram Mantiveram Pioraram

Mestrado 25 7 28% 18 72% - -

Mestrado Profi ssional 1 - - - - 1 100%

Doutorado 17 5 29% 12 71% - -

Fonte: CPA, com base em dados fornecidos pela Secretaria da Pós-Graduação.

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Índice da Instituição:

Índice Geral de Cursos (IGC)

A qualidade da educação oferecida pela PUC-SP, medida pelo MEC, também fi cou evidenciada pelo Índice Geral de Cursos (IGC), tendo a Universidade se mantido por três triê-nios consecutivos na faixa 4.

Com esse resultado, a PUC-SP ocupa o 17° lugar no ranking das universidades brasi-leiras, incluindo as públicas e as particulares, e o 2º lugar dentre as particulares. Além disso,

Quadro 2.10 – Índice Geral de Cursos (IGC) da PUC-SP triênios 2005-2006-2007 e 2006-2007-2008 e 2007-2008-2009

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Triênio

Conceito médio

Graduação

Conceito médio

Mestrado

Conceito médio

Doutorado

%

Graduandos

no total da IES

%

Mestrandos

no total da IES

IGC Contínuo

IGC Faixa

2005-2006-2007 3,14 4,435 2,663 0,606 0,6702 369 42006-2007-2008 32954 4417 26844 0.5724 0.6607 382 42007-2008-2009 3,0302 4,4207 2,6806 0,5997 0,6184 362 4

Fonte: MEC/Inep.

posiciona-se com o melhor resultado dentre

as universidades particulares do estado de São

Paulo.

Os indicadores externos de avaliação

da qualidade da educação superior, tanto

da Graduação como da Pós-Graduação e

Institucional, têm consolidado a imagem da

PUC-SP como a instituição particular comu-

nitária cuja principal marca é sua excelência

acadêmica.

O Aperfeiçoamento do Ensino: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Os resultados avaliativos evidenciaram que as metas propostas pela Universidade para a dimensão “Ensino” no PDI 2005-2009 foram alcançadas, com pequenas ressalvas, como assi-nalado no Relatório. É importante destacar que algumas metas foram mesmo expandidas e agregadas com ações que contribuíram para ampliar a qualidade da formação, legitimando a marca da PUC-SP, construída em sua trajetória na educação superior.

Os dados mostraram que as metas rela-tivas à implementação do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) para os 45 cursos de graduação, incluindo bacharelados e licen-ciaturas, foram atingidas e mesmo ampliadas com a abrangência dos cursos superiores de tecnologia. A implementação das propostas dos cursos orientadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, pelo PPI e pelo P trouxeram

exigências de grandes alterações nos processos acadêmico-administrativo que afetaram a dinâmica de toda a Universidade. No que diz respeito aos investimentos nessas condições, constatou-se importantes avanços, abrangendo regulamentações, adequações no sistema de registro acadêmico, início de um processo de avaliação de cursos, valorização do trabalho da coordenação de curso, apoio às condições físicas e avaliação do desempenho docente.

A graduação tem mantido a excelência acadêmica dos cursos, o que vem sendo eviden-ciado pelos resultados das avaliações ofi ciais: 95,6% foram avaliados dentro dos padrões de qualidade defi nidos pelo MEC e 56,9% estão além ou muito além desses padrões. No período avaliado, a Universidade apresentou uma tendência a aumento do percentual de cursos com melhores conceitos.

Quanto às metas voltadas para o processo de expansão da oferta de formação na gra duação, os dados evidenciaram uma concretização

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muito mais voltada para a diversifi cação – seja pela criação de novos campi, seja pela oferta de novos cursos – do que para a expansão quanti-tativa do atendimento à demanda. A educação continuada revelou queda na demanda a partir de 2008, embora tenha recebido investimentos nas questões de infraestrutura.

O PDI 2005-2009 destacou cinco metas específi cas voltadas para a Educação a Distância, e os dados avaliativos permitiram concluir que foram parcialmente atingidas. Embora a Universidade tenha conquistado em 2007 o credenciamento para EaD e criado o seu campus virtual, e ainda tenha mantido um volume considerável de atividades de formação na área, verifi cou-se um lento processo de implantação da Coordenadoria de Educação a Distância, prevista na revisão organizacional da PUC-SP.

Quanto à Pós-Graduação Stricto Sensu, a Instituição manteve a abrangência do atendi-mento no período avaliado, com pequenas alte-rações. Foi atingida a meta de implantação de dois novos mestrados e foram implantados dois doutorados, havendo ainda sete mestrados em processo de consolidação para criação do douto-rado. O trabalho da Pós-Graduação foi bem avaliado pelos padrões da Capes. No triênio 2004-2006, 81% dos programas receberam conceitos 4 ou 5 e 6; e no triênio 2007-2009, 94,1% atingiram esse patamar, enquanto 28% melhoraram a avaliação do triênio anterior.

Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Ensino” na Universidade:

ü Investimentos em processos de autoava-liação de cursos, incluindo o desempenho pedagógico do docente, conforme preveem as normas estatutárias e regimentais, tendo em vista a institucionalização dessas prá-ticas, assegurando ampla participação dos diferentes segmentos. A avaliação dos cursos deve oferecer subsídios tanto para o aperfei-çoamento e a revisão dos PPCs, como para

as análises institucionais, com o estudo de indicadores comuns aos cursos, oferecendo elementos para a formulação de políticas acadêmicas. Para avaliação do desempenho docente, a Universidade conta com ferra-menta on-line construída com ampla partici-pação da comunidade, a qual possibilita uma ágil produção de relatórios individuais e do curso. Aponta-se um encaminhamento para aplicação universal, envolvendo os cursos de graduação e de pós-graduação, em formato de consulta aos alunos, podendo ampliar o conteúdo para aspectos relativos às condições de infraestrutura dos cursos.

ü Proposição de medidas que estimulem a implantação da nova concepção de Departamento como área de conhecimento, prevista no Estatuto e Regimento da PUC-SP, com um importante potencial para favo-recer a indissociabilidade entre ensino, pes-quisa e extensão. O processo já desencadeado necessita de avanços.

ü Realização de pesquisas sobre demanda de formação em áreas específi cas, para orientar com base em dados fi dedignos da realidade a política de expansão de oferta. Além disso, aponta-se para uma divulgação bem orienta-da dos cursos oferecidos, com características de marketing institucional, dando visibili-dade à qualidade do trabalho realizado na Universidade. Tais encaminhamentos são fundamentais para decisões quanto à diver-sifi cação da oferta e ao aumento quantitativo do atendimento.

ü Aprofundamento de estudos avaliativos que subsidiem a retomada do crescimen-to da educação continuada, levando em conta tanto os investimentos havidos na infraestrutura, como a reestruturação or-ganizacional da Universidade, que deu destaque à área com a criação de vários ór-gãos específi cos, tais como: Pró-Reitoria de Educação Continuada, Câmara de Educação Continuada e Coordenadoria Geral dos

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Cursos de Especialização, Aperfeiçoamento e

Extensão – Cogeae.

ü Redimensionamento da política de EaD

(educação a distância), considerando os cami-

nhos já percorridos pela PUC-SP e sua nova

estrutura, que a privilegiou com a criação

da Coordenadoria de Educação a Distância,

tendo em vista sua institucionalização.

ü Ampliação de parcerias voltadas para a inter-

nacionalização e a interinstitucionalização,

abrangendo um maior número de institui-

ções e de alunos participantes, tanto na gra-

duação como na pós-graduação, devendo ser

enfatizadas dentro da política de expansão e

da qualidade do atendimento aos estudantes.

ü Manutenção dos resultados positivos obtidos

nas avaliações externas obtidas pelos cursos

de graduação, além de investimentos para

elevar os patamares de avaliação, tendo como

meta a nota 5 na maioria dos cursos.

ü Investimento na política de expansão da pós--graduação, considerando a qualidade do trabalho desenvolvido pela Universidade e reconhecido pelos órgãos avaliadores ofi ciais. Embora com resultados muito positivos, ainda há espaços para aperfeiçoamentos que gerarão melhores conceitos de avaliação, dado que três programas ainda se encontram no patamar mínimo. As decisões no âmbito da pós-graduação deveriam abrir o leque de ofertas, incluindo os mestrados profi ssionais, o que vai ao encontro da política de expan-são defi nida pelo MEC, que tem apoiado as iniciativas das instituições.

ü Ampliação da articulação entre graduação, pós-graduação e educação continuada, de modo a assegurar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, investindo de maneira efetiva na implementação da nova estrutura organizacional da Universidade, que se propôs a essa facilitação.

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A avaliação da dimensão “Pesquisa”

buscou analisar o cumprimento das metas insti-

tucionais previstas no Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI 2005-2009), tendo em vista

que as ações ali propostas representam um

conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento

do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter

de síntese avaliativa do trabalho institucional

voltado para a Pesquisa no período de vigência

do Plano. Foram retomados os resultados

avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e

2007-2008 –, que, complementados com

os dados do monitoramento da dimensão

“Pesquisa” efetivado nos dois últimos anos de

vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram

produzir análises comparativas do período

histórico 2005-2010 (1º sem.).

Tais análises foram orientadas por critérios

avaliativos, tendo em vista oferecer elementos

para a construção das metas institucionais

relativas à Pesquisa no próximo PDI: período

2010-2015.

Pesquisa no PDI

O PDI com vigência no período 2005-

2009 defi niu as preocupações da PUC-SP com

o aperfeiçoamento da dimensão “Pesquisa”,

reconhecida como elemento essencial à natureza

da Universidade, pois

dá vida ao ensino, movimenta a extensão e ambos,

por sua vez, suscitam novos problemas à pesquisa.

Assim, retroalimentando-se, cada uma dessas ati-

vidades torna-se dimensão fundamental do pro-

jeto acadêmico e da inserção social da PUC-SP,

indissociáveis, induzem uma nova dimensão

do processo de produção de conhecimento na

Universidade. (PDI 2005-2009, p. 55)

A pesquisa é situada no PDI como eixo que se integra com o ensino e a extensão e tem por objetivo:

Realizar a pesquisa científi ca na sua vinculação

social e na formação e requalifi cação de pesquisa-

dores. (PDI 2005-2009, p. 12)

Considerando esse objetivo, foi destacado no PDI as seguintes fi nalidades para o desenvol-vimento da Pesquisa na Universidade:• a produção de conhecimento, e não seu mero

consumo, bem como a crítica aberta e per-manente desta produção;

• a intervenção na sociedade a partir das com-petências específi cas geradas pela pesquisa;

• a possibilidade de que a Universidade, insti-tucionalmente, atue como órgão de impacto sobre grandes projetos nacionais, criticando--os e colaborando para seu aperfeiçoamento;

• a formação de quadros capazes de produzir conhecimento, com conseqüente aperfeiçoa-mento do ensino;

• a requalifi cação constante de pesquisadores e, consequentemente, da docência;

IIPESQUISA

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• a formação de profi ssionais capazes de in-tervir criticamente e que tenham renovação do conhecimento como princípio ético. (pp. 54-55)

Com essas fi nalidades e objetivos, constam do PDI as seguintes metas específi cas para a pesquisa, que se constituíram objeto do processo de avaliação da dimensão descrito nesse tópico do Relatório:• Ampliação da qualidade nas atividades de

ensino, pesquisa e extensão;• Ampliação em 10% do Programa Institucio-

nal de Bolsas de Iniciação Científi ca (P), tanto do C quanto do CNPq, incorpo-rando-o aos projetos pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação, prevista para 2006-2007;

• Ampliação em 10% dos grupos de pesquisa nos Programas de Pós-Graduação e nas Fa-culdades, com seu cadastramento e certifi -cação junto ao CNPq, dando seqüência ao esforço permanente em garantir a excelência na pesquisa;

• Ampliação da produção científi ca dos docen-tes da PUC-SP e sua avaliação, com início previsto em 2006;

• Aumento das atividades internacionais nos cursos de graduação e pós-graduação. (PDI 2005-2009, p. 15)

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para a Pesquisa

A análise avaliativa das metas e dos propó-sitos institucionais voltados para a Pesquisa exigiu a organização de quatro domínios que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores crite-riais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Pesquisa”, construída pela comu-nidade, que tem orientado o trabalho de autoa-valiação institucional.

O Quadro 2.11 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas à “Pesquisa” e os domínios a elas associados.

Quadro 2.11 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Pesquisa

Metas/Propósitos do PDI Domínios da Pesquisa

Ampliação da qualidade nas atividades de pesquisa por meio de:▪ Ampliação em 10% dos grupos de pesquisa nos Programas de Pós-Graduação e nas Faculdades, com seu cadastramento e certifi cação junto ao CNPq, dando seqüência ao esforço permanente em garantir a excelência na pesquisa;▪ Ampliação em 10% do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científi ca (PIBIC), tanto do CEPE quanto do CNPq, incorporando-o aos projetos pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação, prevista para 2006-2007;▪ Ampliação da produção científi ca dos docentes da PUC-SP e sua avaliação, com início previsto em 2006;

Organização institucional da pesquisa

Pesquisa na proposta acadêmica

Incentivo à produção científi ca e à pesquisa

▪ Aumento das atividades internacionais nos cursos de graduação e pós-graduação;▪ Manter intercâmbio e cooperação com outras instituições científi cas e culturais, nacionais, estrangeiras e internacionais.

Institucionalização das atividades interinstitucionais e

internacionais

Os domínios (i) “Organização institu-cional da pesquisa”, (ii) “Pesquisa na proposta acadêmica” e (iii) “Incentivo à produção

científi ca e à pesquisa” estão associados à seguinte meta/propósito, conforme especifi cado no Quadro 2.11:

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• Ampliação da qualidade nas atividades de pesquisa por meio de:– ampliação em 10% dos grupos de pes-

quisa nos Programas de Pós-Graduação e nas Faculdades, com seu cadastramen-to e certifi cação junto ao CNPq, dando sequência ao esforço permanente em ga-rantir a excelência na pesquisa;

– ampliação em 10% do Programa Institu-cional de Bolsas de Iniciação Científi ca (P); tanto do C quanto do CNPq, incorporando-o aos projetos pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação, prevista para 2006-2007;

– ampliação da produção científi ca dos do-centes da PUC-SP e sua avaliação, com início previsto em 2006.

Domínio: Organização institucional da pesquisa

A Pesquisa na Estrutura da Universidade

Registrou-se, no período 2005-2010 (1º sem.), o empenho institucional para a garantia da qualidade das atividades de pesquisa na Universidade, expresso pela existência de instâncias na estrutura organizacional da PUC-SP, responsáveis pela orientação, pela avaliação e pelo acompanhamento das políticas de pesquisa. Essas funções foram exercidas pela Comissão de Pesquisa do C (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) até 2008, tendo o apoio técnico-administrativo da Consulteg. Como assessoria científi ca, a Comissão de Pesquisa contava com o Comitê Institucional do P (Programa Institucional de Bolsas para Iniciação Científi ca), local e externo, com o Comitê de Horas-Pesquisa Docente e com o Comitê de Certifi cação de grupos de pesquisa.

Com a implantação da nova estru-tura da Universidade, a partir de 2009 foram previstas instâncias específi cas para a pesquisa: a Coordenadoria de Pesquisa e a Câmara de

Pós-Graduação e Pesquisa ligada à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, que estão sendo norma-tizadas e implementadas. Na composição dessa Câmara, conforme Regimento Geral da Universidade (Subseção II, Art. 38), fazem parte os gestores ou representantes de instâncias envolvidos com a pesquisa, como é o caso da Pró-Reitoria de Graduação e Coordenadoria de Pesquisa. Foi também instituída a Subcâmara de Pesquisa, com a atribuição de auxiliar a refe-rida Câmara para atender às demandas relativas à pesquisa na Universidade (Ato do Pró-Reitor de Pós-Graduação nº 08/2009). A pesquisa de iniciação científi ca, no entanto, fi cou sob a coordenação da Pró-Reitoria de Graduação (P), com apoio da Consulteg.

A Universidade manteve o apoio fi nan-ceiro à pesquisa, com disponibilização de verba específi ca para projetos: a verba FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa), voltada ao apoio à iniciação científi ca e à pesquisa docente. Tal investimento foi implementado com orientação, acompanha-mento e avaliação pelas instâncias responsáveis pela pesquisa.

Foi também fortalecido o apoio à quali-fi cação da pesquisa com a sistematização da atuação do Comitê de Ética em Pesquisa. O Comitê atua com a fi nalidade de salvaguardar os direitos e a dignidade dos sujeitos de pesquisa, bem como de contribuir para a evolução dos padrões éticos na pesquisa, constituindo-se como órgão multidisciplinar e independente no exer-cício das suas funções. Criado em 1997, iniciou formalmente suas atividades em 2008, com sede no Campus Monte Alegre, após aprovação do seu Regimento (Deliberação nº 06/2007). Em 2009, houve alteração do Regimento do CE/PUC-SP pela Deliberação nº 21/2009 e, nesse mesmo ano, foi elaborado o Regulamento do Comitê de Ética em Pesquisa da PUC-SP, que organizou sua atuação, incluindo a defi nição do fl uxograma que se segue para aprovação dos projetos de pesquisa da Instituição:

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Garantiu-se a inclusão, em todos os projetos pedagógicos da graduação (bachare-lado, licenciatura e cursos tecnológicos), do trabalho em pesquisa, como exigência institu-cional. A Universidade ainda não conta com banco de dados atualizado relativo à implemen-tação dos projetos pelos cursos. Mapeamento preliminar relativo a 2005 e 2006, realizado mediante pesquisa institucional, revelou um total de 1.808 pesquisas em 2005 e de 1.968 em 2006, incluindo a iniciação científi ca, os trabalhos de conclusão de curso, as pesquisas de capacitação docente, a pesquisa doutor e outras não especifi cadas. A atualização dos dados vem sendo encaminhada pela atual gestão, porém a sistematização dos dados específi cos da graduação não foi concluída.

Domínio: Pesquisa na proposta acadêmica

A pesquisa na proposta acadêmica da Universidade tem se concretizado preponderan-temente por meio das seguintes práticas: (i) a constituição e a produção dos grupos de pesquisa

cadastrados na Instituição e no CNPq; (ii) o trabalho de iniciação científi ca na graduação; (iii) a realização de projetos de pesquisa pelas Unidades; (iv) a produção de pesquisa pelos concluintes da Pós-Graduação Stricto Sensu (dissertações de mestrado e teses de doutorado) e dos cursos de especialização (monografi as); (v) concluintes dos cursos de graduação (TCC); e (vi) incentivo à produção científi ca.

Grupos de Pesquisa

A análise do período 2000 a 2008, com base nos dados do Censo do CNPq, mostrou um aumento signifi cativo do número de grupos de pesquisa na PUC-SP, com um crescimento da ordem de 19%, mesmo com a pequena queda desse número observada em 2008.

A PUC-SP tem se situado em posição privilegiada na ordenação do CNPq, conside-rando o número de grupos, de pesquisadores e de doutores. Vem ocupando, desde 2004, o 1º lugar em relação às instituições privadas do país e o 16º lugar na classifi cação geral de todas as IES.

Figura 2.1 – Fluxograma para aprovação dos projetos de pesquisa pelo Comitê de Ética

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Quanto aos perfi s de pesquisadores e estu-dantes, também se constata uma situação dife-renciada na Universidade, se for considerado o percentual de doutores entre os pesquisadores

e a formação dos estudantes que integram os grupos. Tal situação se manteve estável nos dois últimos anos avaliados pelo CNPq: 2006 e 2008.

Quadro 2.12 – Posicionamento da PUC-SP na ordenação do Diretório dos grupos de pesquisa do CNPq

Ano Total GP PUC-SPClassifi cação PUC-SP

GeralClassifi cação PUC-SP

Instituições Privadas Nacionais2000 90 30º 3°2002 145 27° 3°2004 182 16° 1°2006 221 16º 1º2008 217 16º 1º

Fonte: Censo CNPq.

Quadro 2.13 – Crescimento do número de grupos de pesquisa da PUC-SP e do número de seus integrantes

Anos Nº de Grupos Pesquisadores Estudantes Técnicos2000 90 688 547 532002 145 892 1.033 1102004 182 1.123 1.472 1322006 221 1.406 1.958 1632008 217 1.519 1.953 158

Taxa de variação 04/08

+19% +35% +33% +20%

Fonte: Censo CNPq.

Também foi relevante o crescimento do número de integrantes dos grupos, ou seja, pesquisadores, estudantes e técnicos, com um

crescimento de 35%, 33% e 20%, respectiva-mente, como se constata no Quadro 2.13.

Gráfi co 2.7 – Perfi l dos pesquisadores da PUC-SP por titulação

Fonte: Censo CNPq.

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Dados do Censo do CNPq (2004 e 2008) também revelaram um aumento signifi cativo (43,6%) de linhas de pesquisa. Foi mantida a concentração de grupos e linhas de pesquisa

(81%) nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas e Linguística, Letras e Artes, o que é compatível com a grade de cursos ofere-cidos pela PUC-SP.

Gráfi co 2.8 – Perfi l dos estudantes da PUC-SP por titulação

Fonte: Censo CNPq.

Tabela 2.6 – Áreas, linhas e campos de conhecimentos dos grupos de pesquisa em 2004, 2006 e 2008

Grande área2004 2006 2008

GruposLinhas de Pesquisa

GruposLinhas de Pesquisa

GruposLinhas de Pesquisa

Ciências Biológicas 3 11 3 11 3 11Ciências da Saúde 23 66 24 82 23 90Ciências Exatas e da Terra 2 04 02 05 3 10Ciências Humanas 81 193 99 251 98 289Ciências Sociais Aplicadas 43 99 55 129 52 130Engenharias 4 6 4 10 4 10Linguística, Letras e Artes 26 59 34 77 34 89

Totais 182 438 221 565 217 629Fonte: Censos CNPq.

Apesar do ligeiro decréscimo do número de grupos (221 em 2006 e 217 em 2008), observou-se um aumento signifi cativo de linhas de pesquisa. Apesar da diversifi cação de cursos oferecidos, com a ampliação dos tecnológicos, não houve alteração do perfi l de educação prati-cada, o que se refl ete na produção de conheci-mento pela pesquisa.

Em 2009, último ano de vigência do PDI 2005-2009, os grupos de pesquisa por Faculdades se distribuíam conforma consta na Tabela 2.7.

Tabela 2.7 – Número de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq por Faculdade em 2009

Faculdade Nº de gruposCiências Exatas e Tecnologia 13Ciências Humanas e da Saúde 34Ciências Médicas e Saúde 16Ciências Sociais 57Direito 4Economia, Administração, Contábeis e Atuariais

18

Educação 21Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes

52

Total 215Fonte: Consulteg.

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A Universidade desenvolveu um trabalho de apoio e acompanhamento à constituição e à produção dos grupos de pesquisa, com defi nição de procedimentos para certifi cação institucional de grupos e líderes de pesquisa na PUC-SP, como condição para certifi cação no CNPq. A normatização em vigor consta do Ato nº 1/2010 do Reitor de Pós-Graduação, situando o gerenciamento do processo na Pró-Reitoria de Pós-Graduação, com o auxílio da Câmara e da Subcâmara de Avaliação. Tais instâncias têm representações das Unidades Acadêmicas da Universidade, tanto das Pró-Reitorias como das Faculdades, onde se vinculam inte-grantes dos grupos. O acompanhamento destes é realizado periodicamente, por meio de mapeamento da sua situação na Universidade; além disso, são realizados encaminhamentos de providências para as regularizações necessárias. Essa prática foi constatada em todo o período avaliado: 2005-2010 (1º sem.).

Iniciação Científi ca

A Universidade manteve, no período 2015-2010, o apoio à iniciação científi ca na graduação, que se materializa pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científi ca (P C/CNPq), bem como pelo suporte acadêmico e administrativo ao desenvolvi-mento do trabalho. Uma importante evidência da institucionalização desse apoio, implan-tado desde 1989, verifi ca-se pela inclusão, no calendário ofi cial da PUC-SP, da agenda espe-cífi ca da iniciação científi ca, defi nindo, entre outros, prazos para seleção dos projetos candi-datos a bolsas, entrega de relatórios e eventos.

Constatou-se a manutenção do trabalho desenvolvido pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científi ca (P C/CNPq), que em 2009 acompanhou o trabalho de: 346 bolsistas CNPq (vigência 08/2008-07/2009; 01/2009-01/2010 e 08/2009-07/2010); 227 bolsistas C (com fi nanciamento FAP na vigência 03/2009-02/2010); 154 alunos de IC (sem bolsa). Houve, também, na PUC-SP, o trabalho de oito bolsistas de IC/Fapesp e seis do Programa MEC/PET, totalizando a participação de 741 estudantes pesquisadores de IC (587 com bolsa e 154 sem bolsa) e o envolvimento de 498 professores orientadores de 495 projetos de iniciação científi ca.

A Universidade manteve, em 2009, 741 estudantes envolvidos na iniciação científi ca (com bolsa e sem bolsa), revelando uma pequena diferença em relação a 2005, que contabilizou 789 alunos. Verifi cou-se um aumento no número de projetos de IC (2005: 434; 2009: 483), mas uma queda de 13% do número de docentes orientadores, sendo 566 em 2005 e 491 em 2009.

Dados do período evidenciaram que o P-C/CNPq ampliou a cota de bolsas de iniciação científi ca concedidas pelo CNPq. Em janeiro de 2005, a Universidade trabalhava com a cota de 143 bolsas, passando a contar, em 2009, com 183 bolsas, mediante fi nancia-mento do CNPq no período agosto/2009 a julho/2010. Em relação à contrapartida institu-cional, constatou-se, porém, a presença de um equacionamento iniciado em 2006 que acar-retou a redução do número total de bolsistas, tendo havido uma estabilidade a partir de 2007, como se verifi ca na Tabela 2.8.

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Constatou-se um aumento no número de projetos de iniciação científi ca, o que constitui um indicador da qualidade da formação, dadas as características pedagógicas da iniciação cien-tífi ca. Além disso, verifi cou-se uma diminuição do número de docentes e alunos envolvidos com o trabalho. Essa queda, que vem aconte-cendo a partir de 2006, estabiliza-se quanto à

participação dos alunos, mas se mantém para os docentes. Tais dados podem ser explicados como um possível refl exo da alteração da carga horária docente, com ampliação das horas com regência de aulas e das mudanças de datas para seleção de projetos, já que, desde 2006, o P/C deixa de ter duas entradas (semestrais), passando à seleção anual de projetos.

Tabela 2.8 – Número de projetos, professores e alunos envolvidos em iniciação científi ca (com bolsa e sem bolsa) em 2005, 2006, 2007 e 2009

Iniciação Científi ca 2005 2006 2007 2009

Nº de Projetos 434 441 522 483

Nº de Professores envolvidos 566 543 571 491

Nº de Alunos envolvidos 789 715 782 741Fonte: Consulteg.

Gráfi co 2.9 – Distribuição dos projetos, professores e alunos envolvidos em iniciação científi ca em 2005, 2006, 2007 e 2009

483

741

434 441522

566 543571

491

789715 782

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2005 2006 2007 2009

Nº. Projetos Nº. de Professores envolvidos Nº. de Alunos envolvidos

Fonte: Consulteg.

Tabela 2.9 – Número de bolsas concedidas por agente fi nanciador em 2005, 2007 e 2009

FinanciadoresNº de bolsas concedidas

2005 2007 2009PIBIC-CEPE e PIBIC-CNPq 715 577 573Fapesp 26 10 8MEC (PET) NC NC 6Total 741 587 587

Fonte: Consulteg.

Tabela 2.10 – Número de projetos, professores e alunos com bolsas envolvidos em Iniciação Científi ca em 2005, 2006, 2007 e 2009

Iniciação Científi ca 2005 2006 2007 2009Nº de Projetos 434 390 433 441Nº Professores 566 492 482 391Nº de Alunos com Bolsa 741 596 587 587

Fonte: Consulteg.

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Foi mantida a realização anual do Encontro

de Iniciação Científi ca. Em 2009, na sua 18ª

versão, foram apresentadas pelos estudantes (em

pôsteres e ofi cinas) 349 pesquisas de IC, número

próximo a 2006, quando houve apresentação de

396 pesquisas. Também ocorreu anualmente,

no período de 2005 a 2009, a premiação dos

melhores trabalhos de iniciação científi ca das

diferentes áreas. E a PUC-SP assegurou apoio

fi nanceiro aos estudantes, de todas as áreas,

inscritos no P CNPq/C, cujos trabalhos

de IC foram premiados para participação nos

congressos anuais da Sociedade Brasileira para o

Progresso Científi co (SBPC).

Tabela 2.11 – Número de dissertações e teses produzidas na PUC-SP em 2005, 2007 e 2009

Defesas 2005 2007 2009Dissertações 893 1.004 1.132Teses 345 319 325Total 1.238 1.309 1.457

Fonte: Secretaria da Pós-Graduação Stricto Sensu.

Domínio: Incentivo à produção

científi ca e à pesquisa

Apoio à Produção Científi ca da Pós-Graduação, Educação Continuada e Graduação

Pós-Graduação

Como evidenciado na Tabela 2.11,

contatou-se na Pós-Graduação um aumento

crescente, da ordem de 17,6%, na produção de

projetos individuais de alunos, que resultaram em

dissertações e teses (1.238 em 2005; 1.457 em

2009). Em 2009, foram produzidas, portanto,

325 teses de doutorado e 1.132 dissertações de

mestrado, sendo 31 de mestrado profi ssional.

Foi efetivado apoio à produção científi ca na Pós-Graduação por meio de bolsas institu-cionais e de parcerias com agências de fomento, o que tem resultado em número relevante de projetos, com um crescimento de 17%, sendo 550 projetos em 2005 e 644 em 2009.

Estiveram envolvidos nesses projetos, em 2009, 944 docentes, número esse que se manteve estável desde 2005, e de 3.182 alunos, valor que, embora com queda em 2007, representou um aumento de 20% na participação discente no período.

Gráfi co 2.10 – Total de projetos de pesquisa, professores e alunos envolvidos da pós-graduação da PUC-SP em 2005, 2007 e 2009

550 661 644

930 945 944

26502317

3182

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

1905ral 1905ral 1905ral

Total de projetos Professores Alunos

Obs.: Há casos de dupla contagem de docentes e estudantes, tendo em vista que indivíduos que participam de mais de um projeto foram computados mais de uma vez.Fonte: Secretaria da Pós-Graduação Stricto Sensu.

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Educação Continuada

Na Educação Continuada, em cursos de especialização e aperfeiçoamento, foram produ-zidas 1.605 monografi as, representando um crescimento da ordem de 15,8% na produção de conhecimento nesses cursos.

1.671, além dos projetos de iniciação científi ca. Tal aumento refl ete o empenho da Universidade em assegurar que o TCC esteja contemplado em todos os projetos de cursos de graduação como condição da formação na graduação.

Auxílio à Pesquisa Docente

A Universidade manteve, no período analisado – 2005-2010 (1º sem.) –, o Auxílio à Pesquisa Docente, viabilizado pelo Fundo de Apoio à Pesquisa (verba FAP), na modalidade de Horas Pesquisa de Capacitação Docente Doutorado, Pesquisa Interdisciplinar ou Pes-quisa Institucional. Os dados da Tabela 2.14 e do Gráfi co 2.11 permitem verifi car o volume do apoio fi nanceiro, como as horas destinadas e as alterações de políticas de dotação. Os dados reve-laram que, embora tenha havido um decréscimo

Tabela 2.12 – Número de projetos de pesquisa nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em 2005, 2007 e 2009

ProgramasNº de Projetos

2005 2007 2009Administração (ADM) 18 24 28Ciências Contábeis e Atuariais (CCA) 8 9 9Educação: Currículo (CED) 20 19 17Comunicação e Semiótica (COS) 39 25 23Ciências da Religião (CRE) 26 28 23Ciências Sociais (CSO) 39 41 38Direito (DIR) 19 41 41Economia (ECO) 42 66 68Educação Matemática (EDM) 23 41 33Educação: História, Política, Sociedade (EHPS) 6 9 10Educação: Psicologia da Educação (PED) 16 19 17Filosofi a (FIL) 27 31 35Fonoaudiologia (FONO) 17 21 21Geografi a (GEO) - 9 10Gerontologia (GERO) 11 25 25História da Ciência (HCS) 23 17 22História (HIS) 22 28 33Lingüística Aplicada e Estudo da Linguagem (LAEL) 18 28 38Literatura e Crítica Literária (LCL) 8 12 10Língua Portuguesa (LPO) 37 42 21Psicologia: Psicologia Clínica (PCL) 37 40 40Psic. Experimental: Análise do Comportamento (PEXP) 46 18 32Psicologia: Psicologia Social (PSO) 19 29 14Serviço Social (SSO) 29 32 29Tecnologias da Inteligência e Design Digital (TIDD) - 7 7Total 550 661 644

Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

Tabela 2.13 – Nº de Monografi as elaboradas nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu/

Especialização em 2005, 2007 e 2009

Ano Nº de Monografi as2005 1.3852007 1.2522009 1.605

Fonte: Cogeae.

Graduação

Na Graduação, em 2005, foram mapeados 1.459 trabalhos de conclusão de curso (TCC), número que, em 2008, subiu para

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do apoio em 2007, houve um aumento consi-derável em 2009, atingindo o maior nível do período (410 horas semanais, sendo 350 horas em 2005). Em contrapartida, houve diminuição do número de docentes atendidos.

Constatou-se, também, uma alteração da política de dotação do Auxílio à Pesquisa Docente, pois, em 2007, houve uma queda no número de horas disponibilizadas para Capacitação Docente, quando a atribuição de Horas Pesquisa passou a ser atribuída apenas na etapa de redação fi nal do trabalho. Em 2009, esse número teve uma ampliação da ordem de 105%, porém, com manutenção de número

de docentes atendidos (sendo dez docentes em 2007 e onze em 2009). Tal fato se explica também pela mudança de política, que passou a disponibilizar o benefício total ou parcial de acordo com o contrato de trabalho do professor solicitante. Verifi cou-se, ainda, que foi excluído o benefício para Pesquisa Interdisciplinar, enquanto a Pesquisa Institucional, incentivada em 2007, foi mantida nos mesmos patamares. A política do período manteve um decrés-cimo (de 75%) no número de benefi ciados para Capacitação Docente, o que expressa a condição desejável de titulação dos professores da Universidade.

Tabela 2.14 – Número e modalidade de auxílios à pesquisa docente oferecidos pela PUC-SP em 2005, 2007 e 2009

Modalidade de Auxílio à Pesquisa Docente

2005 2007 2009Nº

docentesN° horas semanais

Nºdocentes

N° horas semanais

Nºdocentes

N° horas semanais

Capacitação Docente 45 270 10 190 11 390Pesquisa Interdisciplinar 06 60 02 20 - -Pesquisa Institucional 02 20 12 120 12 120Total 53 350 24 330 23 410

Fonte: Comissão de Pesquisa e Consulteg.

Gráfi co 2.11 – Número de horas semanais disponibilizadas como Auxílio à Pesquisa Docente pela PUC-SP em 2005, 2007 e 2009

190

290

20

120

20

120

0

330

410

270

60

350

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

2005 2007 2009

Capacitação Docente Pesquisa Interdisciplinar

Pesquisa Institucional Total

Fonte: Comissão de Pesquisa e Consulteg.

Política de Divulgação da Produção Científi ca

Verifi cou-se um aprimoramento da polí-tica de divulgação da produção científi ca, que se concretiza por diferentes fontes e mídias.

A Universidade conta com a EDUC –

Editora da PUC-SP, que faz a edição de traba-

lhos acadêmicos e cuja política editorial prioriza

a divulgação de pesquisas, dissertações e teses

produzidas internamente. A editora também

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atua na comercialização e na divulgação dos livros e revistas por ela publicados, contribuindo para a visibilidade do trabalho científi co da PUC-SP.

A partir de 2009, a Instituição, pelas Pró-Reitorias de Pós-Graduação, de Graduação e de Educação Continuada, investiu na publi-cação de Pesquisas PUC-SP: Seleta, que informa à comunidade interna e externa os projetos de pesquisa em andamento. Na primeira edição, foram registradas 245 pesquisas, número esse que foi ampliado para 389 na edição de 2010.

A produção da Seleta faz parte de um esforço da Instituição para o mapeamento da produção em pesquisa pelos professores/pesquisadores. Esse mapeamento das pesquisas institucionais está sendo dinamizado por força do Ato Conjunto nº 01/10, dos Pró-Reitores acadêmicos, que criou uma força-tarefa para tal, o que teve refl exos no aumento do número de registros na edição de 2010.

Outro importante canal de comuni-cação de veiculação da produção científi ca da Universidade são as revistas, impressas ou digitais, organizadas pelas unidades acadêmicas ou pelos núcleos de pesquisa, tendo havido ampliação do número de iniciativas, sendo 31 em 2005 e 44 em 2009, o que representou um aumento da ordem de 42%.

Foram mantidos e diversifi cados, no período avaliado, dois eventos acadêmicos anuais dirigidos à pesquisa, componentes do Projeto Pedagógico da Universidade. Trata-se da Semana Acadêmica e do Encontro de Iniciação Científi ca, que se caracterizam como espaços voltados para a divulgação e a socialização dos trabalhos de pesquisa discentes nas diferentes instâncias de ensino na Universidade.

Integrada com o Encontro de Iniciação Científi ca, cujos dados foram apresentados neste Relatório no tópico relativo à iniciação

científi ca, a Semana Acadêmica, a partir de 2007, promoveu o 1º Congresso de Pesquisa Discente, reunindo trabalhos de graduação – trabalhos de conclusão de curso (TCC) e equivalentes, como Programa de Educação Tutorial (PET), Grupos de Estudo e Ligas de Especialidades Médicas, pesquisas do pós-graduação (douto-rado, mestrados acadêmico e profi ssionalizante) e de especialização (monografi a fi nal de curso). O evento vem se mantendo com a realização de simpósios e, em 2009, foram contabilizados os seguintes números: 112 simpósios, 541 pesquisas apresentadas, 240 docentes envolvidos como coordenadores e debatedores e 1.570 ouvintes alunos, docentes e funcionários.

Domínio: Institucionalização das atividades interinstitucionais e internacionais

O domínio “Institucionalização das Atividades Interinstitucionais e Internacionais” abrange a seguinte meta/propósito, conforme especifi cado no Quadro 2.11:• Aumento das atividades internacionais nos

cursos de graduação e pós-graduação. • Manutenção de intercâmbio e cooperação

com outras instituições científi cas e culturais, nacionais, estrangeiras e internacionais.

Constatou-se um investimento na interna-cionalização das relações acadêmicas. Em 2009, foram contabilizados 83 convênios e parcerias com 23 países, gerando estudos e pesquisas, além de 27 novas propostas em tramitação; em 2005, o mesmo número de países (23) fazia parceria com a PUC-SP, com 63 convênios e coopera-ções. Esse número foi ampliado em 2009, mas fi cou aquém da situação de 2007, que mostrou 196 parcerias envolvendo 25 países.

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A Universidade também assegurou parce-rias com instituições no âmbito nacional, com mais de duzentas iniciativas anuais.

Na institucionalização das ativi-dades internacionais e interinstitucionais, a PUC-SP contou com a Assessoria de Relações Institucionais e Internacionais – ARII para assessorar e apoiar projetos e parcerias. Apesar dos avanços, os docentes têm solicitado maior sistematização das orientações e apoio para participação em editais voltados para o fomento do ensino, da pesquisa e da extensão.

Várias agências de fomento assumiram parcerias com a Universidade para a realização de projetos, referentes quer à pesquisa básica, quer à pesquisa pedagógica. Nos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, foram mapeados em média 230 parcerias, em formato de convê-nios e cooperações.

A análise de dados relativos aos projetos de pesquisa realizados pela Pós-Graduação Stricto Sensu aponta uma gama de agências e formas diversifi cadas de implementação do apoio à pesquisa. São destacadas, a seguir, as princi-pais agências de fomento que mantiveram, no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, uma parceria com a Universidade:I – C [Fundação Coordenação de Aperfei-çoamento de Pessoal de Nível Superior]:

• P [Programa de Suporte a Instituições

de Ensino Superior Particulares]

• P [Programa Institucional de Capa-citação Docente e Técnica]

• P [Programa Institucional de Coo-peração Acadêmica]

• M [Programa de Mestrado Interins-

titucional]

• P-PG [Programa de Estudantes e Con-

vênio de Pós-Graduação]

• C/A [Programa de Coope-

ração C e Argentina]

• P [Programa Institucional de Desen-

volvimento de Recursos Humanos]

• P [Programa de Doutorado com Está-

gio no Exterior]

• C/C [Programa de Coope-

ração Internacional entre Brasil e França]

• P [Programa de Apoio a Projetos de

Ensino a Distância]

• PQI [Programa de Qualifi cação Institu-

cional]

II – CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvi-

mento Científi co e Tecnológico]

III – F F: Concessão de bolsas

via Fundação Carlos Chagas [Brasil] e � e

African-America Institute [Moçambique]

IV – F [Fundação de Amparo à Pesquisa

de São Paulo]

V – S E do Estado de São

Paulo.

Os dados apresentados evidenciaram a

valorização dada pela PUC-SP às atividades

de pesquisa, com o atendimento das metas

propostas no PDI 2005-2009, tendo sido cons-

tatado o desenvolvimento de ações que foram

além do proposto, contribuindo ainda mais

para a excelência acadêmica da Universidade.

Quadro 2.14 – Países que mantinham convênio ou cooperação com a PUC-SP em 2009

Alemanha Argentina Austrália Chile Cabo VerdeColômbia Costa Rica Dinamarca Espanha EUAFrança Holanda Itália México Moçambique

Nicarágua Peru Polônia Portugal SuéciaSuíça Reino Unido Rússia Venezuela –

Total de Convênios e cooperações = 83

Fonte: ARII e Secretaria da Pós-Graduação Stricto Sensu.

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O Aperfeiçoamento da Pesquisa: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Os resultados avaliativos evidenciaram que as metas propostas pela Universidade para a dimensão “Pesquisa” no PDI 2005-2009 foram alcançadas com pequenas ressalvas, como assinalado no Relatório. É importante destacar que algumas metas foram até mesmo ampliadas e agregadas com ações que contribuíram para o contínuo aperfeiçoamento da pesquisa na Instituição.

Os dados mostraram que as metas relativas à ampliação de 10% dos grupos de pesquisa, bem como seu cadastramento e certi-fi cação no CNPq, foram alcançadas e superadas, com o aumento signifi cativo do número de grupos de pesquisa na PUC-SP, indicando um crescimento da ordem de 19%. A participação de pesquisadores, estudantes e técnicos teve um crescimento de 35%, 33% e 20%, respectiva-mente. Foi também implementado o trabalho de apoio e acompanhamento à constituição e produção dos grupos de pesquisa. Desde 2004, a PUC-SP ocupa o 1º lugar em relação às insti-tuições privadas do país e o 16º lugar na classi-fi cação geral de todas as IES, segundo censos do CNPq (2004 a 2008). O censo também revelou um aumento signifi cativo de 30% de linhas de pesquisa.

No que diz respeito à iniciação científi ca e à meta voltada para a ampliação em 10% do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científi ca (Pibic), os dados evidenciaram um crescimento da ordem de 28% das cotas do CNPq. Houve, porém, um equacionamento da contrapartida institucional desde 2006, que gerou a redução do número de bolsistas. Destaca-se, em contrapartida, um aumento no número de projetos de IC no período de 2005 a 2009.

Quanto à meta voltada para a produção científi ca dos docentes, as condições de consulta

ao Currículo Lattes institucional dos docentes fi caram prejudicadas, impedindo o acompanha-mento avaliativo.

Destacam-se os investimentos voltados à qualifi cação da pesquisa, tendo sido constatados importantes avanços, como a sistematização da atuação do Comitê de Ética em pesquisa e a manutenção, na estrutura organizacional da PUC-SP, de instâncias responsáveis por orien-tação, avaliação e acompanhamento das políticas de pesquisa. Além disso, identifi cou-se a orga-nização de eventos institucionalizados voltados para a divulgação e o incentivo à iniciação cien-tífi ca, assim como a existência de apoio fi nan-ceiro à pesquisa, com disponibilização de verba específi ca para projetos: a verba FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa) voltada ao apoio à iniciação científi ca e a pesquisa docente, além do apoio à visibilidade da produção de conhecimento na Instituição.

Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Pesquisa” na Universidade:

ü Continuidade da política de apoio à divul-gação da produção acadêmica por meio da pesquisa, visando à maior visibilidade da qualidade do trabalho da PUC-SP.

ü Investimento em instâncias institucionali-zadas para orientação e sistematização dos grupos de pesquisa da Universidade, bem como defi nição de políticas de produção de conhecimento que gerem a constituição de novos grupos.

ü Apoio à continuidade da política de in-centivo à pesquisa docente e discente, in-cluindo a ampliação de programas de apoio vinculado ao C, abrangendo pesquisas institucionais.

ü Ampliação de parcerias para fomento em pes-quisas nas áreas tecnológicas e da saúde que, pelo tempo de existência na Universidade, ainda apresentam um volume de produção menor que a da área de Ciências Humanas,

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mais antiga, que tem um volume consolida-

do de produção.

ü Investimento para a ampliação da iniciação

científi ca em cursos que ainda apresentam

pequena participação nos programas da

Instituição.

ü Investimento no aperfeiçoamento do sistema

de cadastramento da pesquisa, a fi m de asse-

gurar o mapeamento atualizado da produção

em pesquisa e a agilização na obtenção de

informações.

ü Construção de diretrizes para a implantação de uma política de criação de projetos que ar-ticulem ações de ensino, pesquisa e extensão.

ü Desenvolvimento de políticas voltadas para a participação articulada de docentes e estu-dantes de diferentes níveis de formação (gra-duação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu) em projetos de pesquisa.

ü Apoio institucional para a ampliação da par-ticipação dos pesquisadores da Universidade nos editais de fomento público e privado para o desenvolvimento de pesquisas.

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A avaliação da dimensão “Extensão” buscou analisar o cumprimento das metas insti-tucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoa-mento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para a Extensão no período de vigência do Plano. Foram retomados os resultados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complementados com os dados do monitoramento da dimensão “Extensão” efetivados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram produzir análises comparativas do período histórico 2005-2010 (1º sem.). Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais relativas à Extensão no próximo PDI: período 2010-2015.

Extensão no PDI

O PDI 2005-2009 defi niu as preocupa-ções da PUC-SP com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Extensão”, reconhecida no PDI como uma atividade:

articuladora entre ensino e pesquisa, pois leva à sociedade conhecimentos produzidos na Universidade no sentido de sua transformação e,

nesse movimento, interage com o ensino e a pes-quisa criando um vínculo fecundo entre universi-dade e sociedade. (PDI, p. 11)

Para a avaliação da dimensão “Extensão”, foram destacadas do PDI 2005-2009 as seguintes metas/propósitos institucionais voltadas para a ampliação da qualidade das atividades extensionistas:• Defi nição de princípios norteadores das di-

versas ações extensionistas da Universidade;• Implementação de um sistema de informa-

ção para a Extensão;• Promoção da extensão, bem como de uma

cultura extensionista.

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para a Extensão

A análise avaliativa das metas e dos propó-sitos institucionais voltados para a Extensão exigiu a organização de dois domínios, que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores crite-riais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Extensão”, construída pela comu-nidade, que tem orientado o trabalho de autoa-valiação institucional.

O Quadro 2.15 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas à “Extensão” e os domínios a elas associados.

IIIEXTENSÃO

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Conforme especifi cado no Quadro 2.15, o domínio “Organização institucional da extensão” está associado às seguintes metas/propósitos: “Defi nição de princípios norte-adores das diversas ações extensionistas da Universidade” e “Implementação de um sistema de informação para a extensão”, que serão anali-sados a seguir.

Domínio: Organização institucional da extensão

Política de Extensão da Universidade

Constatou-se no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – a manutenção da fi nalidade da PUC-SP para organização de ações de extensão ante os múltiplos desafi os da realidade presente. Essa preocupação respondeu à meta explicitada no PDI relativa à necessária “defi nição de prin-cípios norteadores das diversas ações extensio-nistas da Universidade”.

A Política de Extensão foi aprovada pelo C em 2007 e se manteve na organização das atividades extensionistas previstas até o fi nal de 2009. Foi defi nido, no período, o conceito de extensão,1 que consta do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional. Feita essa defi -nição, foi possível chegar a importantes consensos sobre aspectos polêmicos na Universidade, dado o entrelaçamento das atividades de extensão

1 A extensão foi conceituada como uma “atividade de inter-venção social e de difusão de conhecimentos, confi gurada por demandas da realidade, bem como por discussão e apresentação de propostas para o enfrentamento de de-safi os presentes no contexto em que se insere, enquanto Instituição de Ensino Superior. Assim sendo, desenvolve iniciativas que compreendem a Comunicação, Divulgação Cultural e Eventos Científi cos; Serviços Comunitários; Educação Continuada e Prestação de Serviços”.

com a característica comunitária da PUC-SP, que a identifi ca legitimamente e está expressa em sua missão e em seu projeto pedagógico.

A vocação comunitária tem compreen-dido as atividades de extensão como intrin-secamente vinculadas à vida universitária e gestadas em diferentes setores, sejam eles acadêmicos, administrativos ou comunitários. No plano acadêmico, a marca comunitária deve ser compreendida no contexto das ativi-dades de extensão, articuladas necessariamente ao ensino e à pesquisa. Tal conceito, aprovado pela Universidade, categoriza as atividades em: Comunicação, Divulgação Cultural e Eventos Científi cos; Serviços Comunitários; Educação Continuada e Prestação de Serviços. Essas modalidades estão expressas no PDI da PUC-SP.

A Extensão na Nova Estruturada PUC-SP

Com a nova estrutura da Universidade, implantada a partir de 2009, a extensão passou a ser reconhecida na transversalidade como ação acadêmica, permeando, portanto, quatro Pró-Reitorias: de Graduação, de Pós-Graduação e de Educação Continuada, por meio do C, e de Cultura e Relações Comunitárias, por meio do Conselho de Cultura e Relações Comunitárias (C)

Delineou-se, com a revisão do Estatuto e do Regimento Geral da PUC-SP, a confi gu-ração de uma estrutura organizacional capaz de orientar, avaliar e acompanhar as diferentes ações que compõem a Política de Extensão proposta para a Universidade. São exemplos:

Quadro 2.15 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Extensão

Metas/Propósitos do PDI Domínios da ExtensãoAmpliação da qualidade nas atividades extensão, por meio de:▪ Defi nição de princípios norteadores das diversas ações extensionistas

da Universidade.▪ Implementação de um sistema de informação para a Extensão.

Organização institucional da extensão

▪ Promover a extensão, bem como uma cultura extensionista. Abrangência da extensão na PUC-SP

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• Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comu-nitárias – Responsável pelo Projeto de “Ex-tensão Comunitária”, que se confi gura na criação de condições efetivas de a Instituição se aproximar e se vincular à comunidade externa por meio da atuação direta de se-tores/unidades da PUC-SP, da colaboração das faculdades, do trabalho desenvolvido pelas entidades de representação estudantil – Centros Acadêmicos, Atléticas e Consultorias Juniores –, bem como pelas organizações de alunos (sem vínculos com entidades repre-sentativas) e de ex-alunos da PUC-SP. Busca transpor os muros institucionais e possibili-tar o encontro, a vinculação e o cruzamento de interesses e necessidades do conhecimento acadêmico com o conhecimento e a prática da vida; com isso, visa elaborar e implantar projetos e propostas junto da comunidade externa, afi nadas com a perspectiva comuni-tária da PUC-SP.

• Pró-Reitoria de Educação Continuada – Responsável pela modalidade de Extensão de Educação Continuada, por meio da exe-cução dos planos de ensino organizados pelas faculdades. Têm como suporte administrati-vo a Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae), que em 2009 viabilizou 67 cursos de especializa-ção (8.579 alunos), 2 cursos de aperfeiçoa-mento (81 alunos); 211 cursos/atividades de extensão (5.306 alunos)

• Pró-Reitoria de Graduação – Responsável pela instalação na Câmara de Graduação da

Subcâmara de Projetos e Programas, que tem dois objetivos: 1) propor ao C as normas e orientações técnicas para elaboração e tra-mitação de programas e projetos de exten-são das faculdades; 2) emitir pareceres de mérito sobre projetos de extensão ligados à graduação.

• Instâncias dos Órgãos Deliberativos Superio-res – No caso específi co da extensão, destaca--se o Conselho Universitário (C), que defi ne e revê a política educacional, de de-senvolvimento e permanente qualifi cação da extensão (Art. 21 do Estatuto da PUC-SP). Ao lado desse órgão está o Conselho de Ensi-no, Pesquisa e Extensão (C), que orienta e acompanha as faculdades na implementação da política educacional e de desenvolvimento da extensão fi xada pelo C. Compete à instância do Conselho de Faculdade a imple-mentação das orientações do C e a defi ni-ção das prioridades dos programas e projetos de extensão.

As novas proposições defi nidas pelo rede-senho da PUC-SP gerou o reconhecimento dos núcleos extensionistas na composição de uma faculdade como “organismos com atividade foca-lizada que se constituem em campos de realização de estágios e de outras atividades de extensão e prestação de serviços comunitários” (Regimento Geral, Art. 6º). Tais núcleos fi caram delineados com a nova estrutura da PUC-SP como especi-fi ca o Quadro 2.16.

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A nova estrutura deixou em aberto, porém, questões como a existência de um plano orçamentário específi co para extensão e a criação de um sistema de gerenciamento e avaliação. No período de 2005 a 2009, confi gurou-se um aumento tímido do apoio fi nanceiro para o desenvolvimento de projetos de extensão.

Em 2005, foram aprovados nove projetos e, em 2006-2007, oito projetos, com importantes produtos fi nais. No período de 2008-2009, receberam apoio fi nanceiro dezessete projetos de extensão e foram mantidos três projetos iniciados em 2006 ou 2007, conforme mostra o Quadro 2.17.

Quadro 2.16 – Faculdades e núcleos extensionistas após revisão da estrutura da PUC-SP

Faculdades Núcleos Extensionistas

Faculdade de EducaçãoNúcleo de Trabalhos Comunitários – NTCNúcleo Extensionista de Cultura e Pesquisa do Brincar – NCPBNúcleo Extensionista de Educação Física – NEEF

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde -Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Clínica Psicológica” Ana Maria Poppovic”Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia Núcleo de Pesquisas Tecnológicas – NPT

Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e ArteInstituto de Pesquisas Linguísticas “Sedes Sapientiæ” para Estudo do Português – IP/PUC-SP

Faculdade de Ciências SociaisMuseu da CulturaObservatório de Relações Internacionais – ORI

Faculdade de DireitoNúcleo de Prática Jurídica – Escritório Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns”

Faculdade de Teologia Núcleo de Fé e CulturaFaculdade de Economia, Adm. e Cs. Atuariais – FEA -

Obs.: Nos Regimentos das faculdades de Direito, FEA, Ciências Médicas e da Saúde não constam núcleos extensionistas.Fonte: Regimento das Faculdades.

Quadro 2.17 – Projetos de Extensão com apoio fi nanceiro no período 2008-2009

Projeto Atendimento Fonoaudiológico, Supervisão e EstudosUnidade Departamento de Clínica FonoaudiológicaHoras TP-10

Ano Início/ Térm.Ag./2007 a jul./2008O projeto teve uma versão anterior, de ago./2006 a jul./2007.

ObjetivosProporcionar a um grupo de fonoaudiólogos formados, voluntários, uma atuação prática clínica, com supervisão, num projeto-piloto de atendimento fonoaudiológico aos universitários da PUC-SP.

Produtos fi naisComunicação Oral na Jornada da Unesp (2008); Comunicação Oral no Encontro da Saúde da PUC-SP (2008); Pôster no 16º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (2008); Elaboração de publicação para a revista Distúrbios da Comunicação (2009).

ProjetoEns. de Física a partir dos Rec. Didáticos Oferecidos pela Experimentoteca para o Ensino Médio

Unidade CCETHoras TP-10/10 (total: 20 horas)Ano Início/ Térm. Jan./2007 a dez./2008

Objetivos

Dar continuidade à elaboração de materiais didáticos para auxiliar na aprendizagem de conceitos específi cos em ciências e matemática, avaliando o material-piloto que envolve experimentos de Mecânica, Ótica Geométrica, Ótica Física, Ondas, Termologia, Calorimetria, Eletricidade, Magnetismo e Eletromagnetismo. Ou seja, com o objetivo de produzir recursos didáticos e pesquisa em ensino de maneira contínua e articulada, principalmente ligados ao Ensino Fundamental e Médio, dentro de uma perspectiva interdisciplinar.

Produtos fi nais5 produtos, sendo:3 Cursos; 1 Trabalho de Iniciação Científi ca Junior (alunos do Ensino Médio); 1 Apresentação de Trabalho em Simpósio; 1 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.

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Quadro 2.17 (continuação)

Projeto Centro de Estudos Culturais Africanos e Afrodescendentes Unidade Departamento de História/ Departamento de TeologiaHoras TP-10/10 (total: 20 horas)Ano Início/ Térm. Ag./2006 a jul./2008

Objetivos

Criar um Centro de Estudos Culturais Africanos e Afrodescendentes, reunindo pesquisadores de diferentes campos de conhecimento e instituições para promover pesquisas, discussões, minicursos, e prestar assessoria a professores e alunos interessados na História da África, Culturas Africanas e Afro-brasileiras, de diferentes níveis e áreas de atuação.

Produtos fi nais12 produtos, sendo:7 Eventos; 1 Colóquio; 1 Texto publicado em revista; 1 Ofi cina; 1 Palestra; 1 Curso.Acervo constituído por fi lmes, documentários, Cd´s, além de documentos sonoros, visuais, de cultura material e de literatura portuguesa e francesa.

Projeto Projeto RondonUnidade Departamento de Ciências do Meio AmbienteHoras -Ano Início/ Térm. Jan./2008

Objetivos

Capacitar organizações da sociedade civil na defesa dos direitos de cidadania, e também capacitar educadores do Ensino Fundamental para a prática de leitura: produção de textos e atendimento aos portadores de necessidades educativas especiais e a organização de implantação de atividades comunitárias solidárias também são destaques no Projeto.

Produtos fi nais 1 produto, sendo: 1 Produção Técnica.Relatório fi nal enviado ao Ministério da Defesa; Reportagens na imprensa.

Projeto Projeto RondonUnidade Departamento de Morfologia e Patologia/ Departamento de Ciências do Meio AmbienteHoras - Ano Início/ Térm. Fev./2008

Objetivos

Capacitar organizações da sociedade civil na defesa dos direitos de cidadania, e também capacitar educadores do Ensino Fundamental para a prática de leitura: produção de textos e atendimento aos portadores de necessidades educativas especiais e a organização de implantação de atividades comunitárias solidárias também são destaques no Projeto.

Produtos fi nais 1 produto, sendo: 1 Produção Técnica.Relatório fi nal enviado ao Ministério da Defesa; Reportagens na imprensa.

Projeto Projeto RondonUnidade Departamento de Ciências do Meio Ambiente/ Departamento de Educação Física e EsportesHoras - Ano Início/ Térm. Jul./2008

Objetivos

Capacitar organizações da sociedade civil na defesa dos direitos de cidadania, e também capacitar educadores do Ensino Fundamental para a prática de leitura: produção de textos e atendimento aos portadores de necessidades educativas especiais e a organização de implantação de atividades comunitárias solidárias também são destaques no Projeto.

Produtos fi nais 1 produto, sendo: 1 Produção TécnicaRelatório fi nal enviado ao Ministério da Defesa; Reportagens na imprensa.

Projeto O Surdo na UniversidadeUnidade Departamento de Clínica FonoaudiológicaHoras TP-10Ano Início/ Térm. Fev./2008 a jan./2009

Objetivos

Organizar um espaço refl exivo e de atuação sobre questões relativas ao surdo e aquelas impostas pelo Decreto de Lei nº 5.626 (22.12.2005) e a Lei de Acessibilidade (nº 10.098, de 19.12.2000), de modo que possam ser refl etidas e ações possam ser empreendidas, possibilitando uma ação amparada pela lei e pela fi losofi a da PUC-SP, em que as diferenças são respeitadas.

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Quadro 2.17 (continuação)

Produtos fi nais 1 produto, sendo: 1 Apresentação de Trabalho em Encontro.Projeto Formação de Mediadores de LeituraUnidade Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e Arte/ Fac. de Fonoaudiologia Horas TP-5/5 (total: 10 horas)Ano Início/ Térm. Fev./2008 a jan./2009

Objetivos

Qualifi car educadores e voluntários que atuam na ONG Novolhar, parceira, formando-os para a atividade de mediação de leitura para crianças e jovens.A opção de formar como mediadores de leitura educadores e voluntários da ONG parceira justifi ca-se, principalmente, pela possibilidade de a mediação passar a ser exercida nas diferentes atividades de leitura, contribuindo para o desenvolvimento da competência leitora e escritora de crianças e jovens atendidos.

Produtos fi nais

8 produtos, sendo:4 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC); 2 Apresentações de trabalho em Congresso; 2 Publicações de textos em Anais de Congresso.Realização, pelas alunas estagiárias da Faculdade de Fonoaudiologia, de ações de mediação de leitura para as crianças atendidas pela ONG Novolhar. As mediações ocorreram duas vezes por semana e atenderam as crianças que frequentam a ONG Novolhar nos períodos da manhã e da tarde.

Projeto Libertarismos: Televisão, Aulas-TeatroUnidade Departamento de PolíticaHoras TP-10/ 10 (total: 20h)Ano Início/ Térm. Fev./2008 a jul./2009; ago./2008 a jul./2009

Objetivos

Dar continuidade às atividades de extensão iniciadas com o Nu-Sol na realização de experimentações de ensino com aulas-teatro e divulgação de problematizações sobre poder e liberdade, com séries e documentários realizados em parceria com a TV PUC/Canal Universitário (CNU).(Propondo novas abordagens de ensino e extensão para uma Universidade inovadora sintonizada no deslocamento computo-informacional do século 21.)

Produtos fi nais11 produtos, sendo:4 Apresentações de Obra Artística; 3 Material audiovisual; 2 Publicação de revista; 2 Aula-teatro.

Projeto Programa Ação Cidadã – Fase IIUnidade LAEL/ LAELHoras TP-10 Ano Início/ Térm. Ago./2008 a jul./2009; ago./2009 a fev./2010

ObjetivosDesenvolver atividades para a compreensão, discussão, transformação e ação referentes ao trabalho dos formadores, coordenadores, professores, diretores, alunos e pais das diferentes instituições envolvidas, pautadas por uma perspectiva de Ação Cidadã.

Produtos fi nais (Não informados.)Projeto Redes de Atenção à Saúde: Construindo a Rede de Quem Faz RedeUnidade Departamento de Psicologia SocialHoras TP-10 Ano Início/ Térm. Fev./2009 a jan./2010 Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)

ProjetoFormação de Equipes de Saúde da Família para Apoio a Cuidadores de Pacientes Acamados e/ou em Situação de Restrição ao Lar

Unidade Faculdade de FonoaudiologiaHoras TP-10 Ano Início/ Térm. Fev./2009 a jan./2010 Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)

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Embora tenha se revelado, no período analisado, um número reduzido de projetos de extensão desenvolvidos com apoio fi nanceiro, pode-se considerar um ganho qualitativo no que se refere a normatizações para concessão do fomento. Também se destaca a potencialidade acadêmica dos projetos como geradores de importantes produtos fi nais, tais como textos, participação em eventos, produções técnicas e atividades formativas.

Assim sendo, esses e outros aspectos ligados à organização institucional da extensão necessitam ser retomados para redimensio-namentos e novas orientações à luz das novas relações administrativas e organizacionais resul-tantes da revisão da estrutura da Universidade.

Cadastro de Extensão

Ainda no domínio “Organização insti-

tucional da extensão” destacou-se no período

avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – o desenvolvi-

mento de um sistema de informação, memória

e divulgação da extensão: C – Cadastro

da Extensão. O trabalho foi estabelecido numa

parceria entre diversos setores da Universidade

e representou um importante passo na institu-

cionalização da avaliação da extensão. Durante

o período de vigência do PDI 2005-2009,

foram desencadeadas diferentes ações assim

organizadas:

1. Elaboração de plano de desenvolvimento para

a construção coletiva do C, envolvendo

Quadro 2.17 (continuação)

ProjetoIniciação Científi ca Júnior na PUC-SP e a Experimentoteca em Física no Ensino Médio

Unidade Centro de Ciências Exatas e TecnologiaHoras TP-10/10 (Total 20) Ano Início/ Térm. Fev./2009 a jan./2010 Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)Projeto O Ensino de Filosofi a: Discussão dos Recursos DidáticosUnidade Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e Arte – Fafi claHoras TP-10Ano Início/ Térm. Fev./2009 a jan./2010Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)

ProjetoPrograma de Formação Contínua dos Professores de Inglês: um Contexto para a (Des)Construção da Prática

Unidade Departamento de InglêsHoras TP-10Ano Início/ Térm. Ago./2009 a jul./2010 Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)

ProjetoFormação Continuada de Professores da FLE (Francês Língua Estrangeira) da Rede Municipal de Ensino (RME) da Cidade de São Paulo

Unidade Departamento de FrancêsHoras TP-10Ano Início/ Térm. Ago./2009 a jul./2010 Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)Projeto Formação de Professores da Escola Básica para o Ensino de Conteúdos EstatísticosUnidade Centro de Ciências Exatas e TecnologiaHoras TP-10/5/5 (Total: 20)Ano Início/ Térm. Ago./2009 a jul./2010 Objetivos (Não informados.)Produtos fi nais (Não informados.)

Fonte: Consulteg

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diferentes setores da Universidade: Comis-são Própria de Avaliação (CPA), Consulto-ria Técnica de Apoio à Gestão Acadêmica (Consulteg), Controladoria, Consultoria Ju-rídica da Fundação São Paulo (CJ/Fundasp) e Divisão de Tecnologia e Informática (DTI);

2. Legitimação da ferramenta, ouvindo as uni-dades da PUC-SP usuárias e informantes de dados de extensão;

3. Pré-testagem do instrumento em várias uni-dades prototípicas.

4. Construção de uma ferramenta on-line2 para coleta de dados de extensão do Cadastro de Extensão, contendo seis categorias:• Identifi cação;• Caracterização da Atividade;• Caracterização dos Benefi ciários e Resul-

tados;• Carga Horária, Local, Período de Realiza-

ção;• Parcerias Internas e Externas;• Composição da(s) Equipe(s): Coordena-

ção e Execução.5. Plano de divulgação e implantação do

C, que envolveu:• Constituição de Parcerias

– Grupo de Educação: Consultoria Jurí-dica, Setor de Administração de Bolsa de Estudos, Programa Suplementar Foco-Vestibular, Contabilidade/Controladoria, Divisão de Tecnologia da Informação, Comissão Própria de Avaliação, Derdic, Campus Barueri, Consultoria Técnica de Apoio à Ges-tão Acadêmica, Coordenadoria Geral de Estágios;

– Grupo Saúde: Consultoria Jurídica, Hospital Santa Lucinda, Derdic, Clíni-ca Psicológica “Ana Maria Poppovic”, Ambulatório Médico, Contabilidade/

2 A descrição do conteúdo da ferramenta on-line é apre-sentada de forma sistematizada no documento Tabela de Especifi cação – CADEX. Tal documento encontra-se inserido no Anexo 1 deste Relatório.

Controladoria, Divisão de Tecnologia da Informação, Comissão Própria de Avaliação;

– Grupo Assistencial: Consultoria Ju-rídica, Núcleos de Trabalhos Comu-nitários, Escritório Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns”, Coordenadoria de Pastoral Universitária, Derdic, Coordenadoria de Estudos e Desenvol-vimento de Projetos Especiais, Divisão de Recursos Humanos, Consultoria Técnica de Apoio à Gestão Acadêmica, Contabilidade/Controladoria, Divisão de Tecnologia da Informação, Comis-são Própria de Avaliação, Assessoria de Desenvolvimento de Projetos Interins-titucionais, Campus Barueri, Centro de Ex-Alunos.

• Envolvimento de gestores para a institu-cionalização do sistema: reuniões com os cinco Pró-Reitores;

• Providências da área tecnológica (Divi-são de Tecnologia da Informação – DTI PUC-SP) para assegurar o ambiente do banco de dados;

• Instalação de ofi cinas locais para orienta-ção e divulgação da cultura de coleta de dados on-line, em processo de implemen-tação;

• Aperfeiçoamento contínuo da ferramenta de forma participativa com os usuários.

A seguir, consta um relato sobre a criação e o aperfeiçoamento de instrumento de coleta de dados, das primeiras iniciativas de mapea-mento ao C: Cadastro de Extensão.

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Criação e Aprimoramento de Instrumento de Coleta de Dados:Cadex – Cadastro de Extensão da PUC-SP*

As atividades de extensão têm um papel fundante na PUC-SP, uma Universidade Comunitária por vocação, dada

sua opção humanista e social, e que fez das ações sociais a marca identitária que a distingue há longos anos. Através desse

conjunto de ações – desenvolvidas por professores, pesquisadores, alunos e outros profi ssionais, articulando ensino, pesquisa e

extensão – são transferidos à comunidade os conhecimentos gerados na Universidade, atendendo às diferentes

demandas de serviços nas áreas de saúde, educação, cidadania, assistência social, cultura e outras.

Na verdade, a própria criação da PUC-SP se justifi ca pelo seu propósito de “contribuir com o desenvolvimento

da solidariedade humana, especialmente no campo social e cultural, em defesa da civilização cristã”, como diz o Art. 2 do

primeiro Estatuto, de 1946, refl etindo a preocupação da Igreja Católica com as questões sociais desde o papa Leão

XIII.

Embora, desde sua fundação, ocorra um grande número de iniciativas desta natureza, tais atividades não

tiveram sempre a merecida visibilidade dentro da própria Instituição, nem eram todas sistematicamente documen-

tadas, monitoradas e mesmo planejadas no âmbito de uma política de extensão.

Ressalte-se que, a cada ano, era necessário discriminar as atividades de extensão no Relatório de Atividades

da PUC-SP, possibilitando à Fundação São Paulo (Fundasp) a comprovação do caráter social e fi lantrópico da

Universidade a órgãos federais, estaduais e municipais, nos termos da legislação. Mas nem todas as ações extensio-

nistas eram referidas pelas Unidades, sendo as descrições muitas vezes genéricas, sintéticas, com fi ns burocráticos, sem

que fossem fornecidos detalhamentos que retratassem a realidade da extensão da Universidade. E isto só seria possível

com uma melhor qualidade do registro e do próprio instrumento de coleta.

Nos últimos anos, a própria legislação passou a exigir uma descrição pormenorizada das atividades exten-

sionistas, mais especialmente a partir de 2009, sobretudo as de fi ns fi lantrópicos e de utilidade pública, valendo-se

muitas vezes de sistemas on-line complexos (como o Cadastro Nacional de Entidades Qualifi cadas pelo Ministério

da Justiça – CNEs/MJ). Isto tornou ainda mais urgente a necessidade de criação e implantação de um instrumento,

a um só tempo abrangente e minucioso, para coleta de dados das ações desta natureza.

Nesse contexto, num trabalho em parceria de alguns setores da Universidade, foi se aprimorando um instru-

mento de coleta de informações quanto ao seu conteúdo e sua forma, buscando uma versão capaz de documentar,

com fi dedignidade, as atividades de extensão de diferentes naturezas. Foi então criado o sistema de informação,

memória e divulgação das atividades de extensão da PUC-SP, denominado C (Cadastro das Atividades de

Extensão), que possibilitaria monitorar, avaliar e dar visibilidade às ações extensionistas.

CADEX: A Criação de um Sistema de InformaçãoO C, tal como foi concebido, deveria compatibilizar os interesses e as expectativas dos diferentes setores

da Instituição que orientam, normatizam, avaliam ou realizam a gestão de suas atividades de extensão (a Reitoria,

as Pró-Reitorias, a CPA – Comissão Própria de Avaliação, a Consulteg – Consultoria Técnica de Apoio a Gestão

Acadêmica), além daqueles que necessitam dos dados para prestação de contas a diversos órgãos federais, estaduais e

municipais (Controladoria, Fundasp e outros).

Sendo assim, o C foi construído em parceria entre diversos setores da Universidade –

concretizada em diferentes momentos, desde sua concepção aos ajustes fi nais, baseados em

pré-testes –, o que refl etiria a demanda múltipla de dados reais e fi dedignos sobre as atividades de extensão.

Um dos parceiros do trabalho, fundamental no desenvolvimento da ferramenta como sistema de informação,

foi a DTI – Divisão de Tecnologia da Informação. Coube à CPA e à Consulteg a defi nição do conteúdo, a pré-

-testagem da coleta, a sensibilização dos envolvidos, a preparação dos responsáveis pelo registro das informações e,

ainda, a defi nição dos procedimentos de levantamento de dados. Foi também valiosa a colaboração da Pró-CRC,

* Texto elaborado por Anamérica Prado Marcondes, Sandra Ferreira Acosta e Tereza Maria Lourenço Pereira.

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facilitando o envolvimento, ao longo do processo, das diferentes Unidades prestadoras de serviços. E a ferramenta

só seria legitimada na PUC-SP com a participação dos setores extensionistas e o apoio institucional da Reitoria e das

Pró-Reitorias.

HistóricoO trabalho de construção dessa ferramenta, conforme o Relatório da Comissão de Extensão (C), surgiu

em 2006, quando a C, ao fazer a análise das informações sobre as atividades extensionistas disponibilizadas

nos relatórios da CPA, sentiu necessidade de rever o instrumento de coleta de dados que ela própria havia ajudado a

construir, para melhor retratar a realidade da extensão da PUC-SP. Almejava-se não só a ampliação da abrangência

de dados coletados, mas também a melhoria da qualidade da coleta, mediante construção de um instrumento on-line

que pudesse ser preenchido ao longo do ano, coletando dados mais fi áveis e de melhor qualidade das atividades de

extensão. Tais informações viriam a constituir um banco de dados que pudesse ser acessado sempre que necessário

pelas diferentes demandas da Universidade.

Na mesma direção, a gestão universitária desejava compreender as realizações dos vários setores da Universidade

quanto às atividades de inspiração comunitária, distinguindo as de caráter fi lantrópico daquelas de outra natureza.

Essa proposta concretizou-se num projeto de mapeamento da extensão que também se colocava como essencial para

a CPA, considerando a importância da abrangência e a fi dedignidade das informações para as análises institucionais

relativas à extensão a serem realizadas.

O trabalho de mapeamento do trabalho de extensão da PUC-SP, realizado pela Comissão de Extensão do

C, gestão comunitária, resultou na publicação de livro específi co, sob o título Universidade comunitária (São

Paulo: PUC-SP, 2007).

Atendendo aos múltiplos interesses, foi concebida a construção de um instrumento de coleta de dados que

possibilitasse o levantamento de informações de forma ágil e com parâmetros comuns, possibilitando a realização de

uma Autoavaliação Institucional relativa à extensão. Acreditava-se que a implantação de um processo contínuo de

registro e atualização possibilitaria um acompanhamento das ações, bem como a análise dos resultados das atividades

extensionistas, consolidando-se o trabalho em relatório avaliativo anual. Ao mesmo tempo, o instrumento se consti-

tuiria na memória da extensão na PUC-SP.

A estrutura básica inicial de mapeamento das atividades de extensão considerou, então, as demandas

internas, de natureza acadêmica. O detalhamento dos dados deveria possibilitar aos gestores da Universidade ter

uma visão ampliada e acompanhar as realizações das várias Unidades quanto às atividades extensionistas de todas

as naturezas. Além disso, deveriam ser abrangentes e fi dedignos, de modo a permitir as análises institucionais

relativas à extensão, de competência da CPA.

Essa estrutura foi ampliada a partir de 2009, atendendo a demandas externas, que exigiam dados mais abran-

gentes e, ao mesmo tempo, mais detalhados das ações extensionistas da PUC-SP, cabendo à Consulteg a elaboração

dos relatórios de atividades acadêmicas da Instituição (dos quais a Assessoria Jurídica – CJ e a Controladoria da

Fundasp retiram dados para a comprovação do caráter social e fi lantrópico da Universidade),

A necessidade inicial foi de detalhamentos que passaram a ser exigidos pelo CNEs/MJ acerca das atividades

desenvolvidas no exercício de 2008, para fi ns de renovação do Certifi cado de Utilidade Pública. Depois, seguindo

orientação da CJ, foram incluídos os itens relativos à Filantropia, em vista da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de

2009 (salvo os dados cadastrais dos benefi ciários, muitas vezes de caráter sigiloso), garantindo à Fundasp a manu-

tenção da condição de Entidade Benefi cente de Assistência Social, bem como a imunidade tributária e a isenção da

cota patronal previdenciária.

Abaixo, o detalhamento dos órgãos públicos, com a certifi cação correspondente, como instruiu o então

Gerente Jurídico da Consultoria Jurídica da Fundasp, Dr. Geraldo Houck Filho, em novembro de 2009, permitindo

um aprimoramento da ferramenta de coleta de dados.

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ÓRGÃOS PÚBLICOS – PRESTAÇÃO DE CONTAS

Legenda:ESFERA FEDERAL 1:

CNAS – Conselho Nacional de Assistência SocialCertifi cações: Atestado de Registro e Certifi cado de Entidade de Fins Filantrópicos. Exige prestação de contas trienalmente para a manutenção do referido registro e do certifi cado de fi lantropia.MJ/ Ministério da Justiça – Secretaria Nacional de Justiça, Classifi cação, Títulos e Qualifi caçãoCertifi cação: Declaração de Utilidade Pública Federal – Decreto nº 661, de 08/03/1962. Emite Declaração Anual de manutenção do referido título, mediante respectiva prestação de contas a cada exercício.MEC/ SESU – Secretaria de Educação SuperiorCertifi cação: Adesão ao Prouni, conforme legislação. Exige prestação de contas anual.MINISTÉRIO DA FAZENDA/ PGFN Procuradoria Geral da Fazenda NacionalCertifi cação: Certidão Conjunta Positiva com efeitos de Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Divida Ativa da União. Exige o cumprimento regular das obrigações tributárias.MINISTÉRIO DA FAZENDA – Secretaria da Receita FederalCertifi cação: Certidão Positiva com efeitos de Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros, mediante documento regular dos tributos.PREVIDÊNCIA/ INSS Instituto Nacional do Seguro SocialCertifi cações: Ato Declaratório que reconhece e assegura a manutenção da isenção da quota patronal Previdenciária e Extrato/consulta INSS, comprobatório do enquadramento da Fundação São Paulo como Entidade Benefi cente de Assistência Social com isenção da contribuição previdenciária patronal. Exige prestação de contas anual para manutenção do referido título, bem como apresentação do Plano Anual de Trabalho.CEF/ FGTS – Caixa Econômica FederalCertifi cação: Certidão de Regularidade do FGTS. Exige o cumprimento das obrigações de recolhimento em dia do FGTS, inclusive do parcela-mento vigente, para renovação regular da referida certidão.

ESFERA ESTADUAL 2:SJDC – Secretaria da Justiça e da Defesa da CidadaniaCertifi cação: Declaração de Utilidade Pública Estadual – Decreto nº 36.360, de 08/03/1960. Emite Certidão Anual de manutenção do referido título, mediante prestação de contas a cada exercício.SEADS – Secretaria Estadual de Assistência SocialCertifi cação: Cadastro Pró-Social – SEADS/OS – 1469/1464 da Mantenedora e das Mantidas. Exige prestação de contas para a manutenção do referido cadastro.SICAP – Sistema de Cadastro e Prestação de ContasCertifi cação: Atestado de Regularidade e Aprovação de Contas. Exige prestação anual de contas para a emissão do referido atestado, se aprovada.

MINISTÉRIO DA FAZENDA –

PGFN/ PROCURADORIA

GERAL DA FAZENDA NACIONAL

MINISTÉRIO DA FAZENDA

– SECRETARIA DA RECEITA

FEDERAL

CMAS/SO – CONSELHO

MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL – SOROCABA

CMDCA – CONSELHO MUNICIPAL DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PREVIDÊNCIA – INSS –

INSTITUTO NACIONAL DO

SEGURO SOCIAL

SJDC – SECRETARIADA JUSTIÇA E DA

DEFESA DA CIDADANIA

SEADS – SECRETARIA ESTADUAL DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

SICAP – SISTEMA DE CADASTRO E

PRESTAÇÃO DE CONTAS (MINISTÉRIO

PÚBLICO)

SAS-LAPA – SECRETARIA

MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA E

DESENVOLVIMENTO SOCIAL – SP

CEF/ FGTS – CAIXA

ECONÔMICA FEDERAL

CMAS/ BARUERI – CONSELHO

MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL – BARUERI

PMSP – SECRETARIADO GOVERNOMUNICIPAL/SP

COMAS/SP – CONSELHO

MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SP

ESFERA MUNICIPAL (03)

CMAS/SO – CONSELHO

MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA

SOCIAL – SOROCABA

CNAS – CONSELHO NACIONAL DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL

ESFERA FEDERAL (01) ESFERA ESTADUAL (02)

MJ – MINISTÉRIO DA JUSTIÇA – SECRETARIA NACIONAL DE

JUSTIÇA, CLASSIFICAÇÃO,

TÍTULOS E QUALIFICAÇÃO

MEC – SECRETARIA

DE EDUCAÇÃO SUPERIOR –

SESU

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ESFERA MUNICIPAL 3:PMSP – Secretaria do Governo Municipal – São PauloCertifi cação: Declaração de Utilidade Pública Municipal – Decreto nº 10.539, de 25/06/1973. Emite Declaração Trienal para manutenção do referido título, mediante respectiva prestação de contas.PMSP – Secretaria do Governo Municipal – SorocabaCertifi cação: Declaração de Utilidade Pública Municipal – Processo nº 22.078/2008 – Lei nº 8.577, de 22/09/08, mediante regular prestação de contas.COMAS-SP/ Conselho Municipal de Assistência Social – São PauloCertifi cação: Certifi cado de Inscrição nº 215/2009. Exige prestação de contas de cada exercício para a manutenção do referido título.CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – São PauloCertifi cação: Certifi cado de Registro nº 0357/94, mediante regular prestação de contas.SAS-LAPA/ Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – São PauloCertifi cação: Certifi cado de Credenciamento de Organização de Assistência Social nº 13.1179, cuja renovação depende de regular prestação de contas.CMAS-Barueri/ Conselho Municipal de Assistência Social – BarueriCertifi cação: Certifi cado de Inscrição nº 024/08. Exige prestação de contas para a manutenção do referido certifi cado.CMAS-SO/ Conselho Municipal de Assistência Social – Sorocaba

Conteúdo do CADEXNo que se refere ao conteúdo, optou-se, na construção do C, por concentrar as informações num único

instrumento, possibilitando às Unidades prestar contas de suas atividades de uma só vez e atender aos objetivos das diferentes demandas. E, pela possibilidade de registrar e atualizar continuamente as ações, os dados poderiam ser inseridos ao longo do ano, evitando a concentração em determinados períodos (geralmente no início do ano letivo), além de poderem ser consultados sempre que necessário.

Ressalte-se, a propósito, que, além do levantamento das demandas internas, de natureza acadêmica, e do exame das exigências da legislação, serviu como consulta, para a defi nição do conteúdo do C, o documento Extensão Universitária: organização e sistematização, publicação do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (Belo Horizonte, Coopmed, 2007).

Descrição das atividadesNo C, a organização dos dados baseia-se em categorias, nas quais as informações se organizam em grupos

e subgrupos, segundo suas características.A célula básica é a atividade específi ca, descrita uma a uma, entendendo-se que, caso as atividades fossem

agrupadas em ações maiores, como projetos e programas, não seria possível fornecer as especifi cações exigidas.Em primeiro lugar, solicita-se do responsável pelas informações da Unidade, logo que ele acessa a ferramenta,

a discriminação dos seguintes itens:– Título da atividade;– Vinculação acadêmica (Coordenadoria, Faculdade ou Reitoria/Pré-Reitoria);– Denominação da Unidade ou da Ação Extensionista (Projeto, Programa...).Na sequência, estão as categorias e os respectivos grupos, que são os seguintes:

1. Identifi caçãoModalidade de Extensão (Comunicação e Divulgação Cultural, Prestação de Serviços, Educação Continuada,

Serviços Comunitários)

Área de Atuação (Assistência Social, Educação, Saúde, outra)Tipo de Atividade (curso, evento, prestação de serviço, produto acadêmico, outro)Síntese da Atividade Realizada (breve resumo, objetivos e metodologia)

2. Caracterização da AtividadeÁrea de ConhecimentoÁrea TemáticaClassifi cação da Ação por Função Social

3. Caracterização dos Benefi ciários e ResultadosBenefi ciários por Faixa EtáriaBenefi ciários por Gênero

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Benefi ciários por Tipo de Demanda/ Público-Alvo (interno e externo)

Resultados Qualitativos

Resultados Quantitativos

4. Carga Horária, Local, Período de Realização

Carga Horária

Regularidade

Periodicidade

Prazo de Início e Término

Tipo de Participação

Local de Realização da Atividade (na PUC-SP ou fora)

Recursos Físicos

Área de Abrangência (localização e zona de operação)

5. Parcerias Internas e Externas

Dados Gerais (tipo de parceria, natureza da parceria, objeto/objetivos da parceria)

Parceria Interna (identifi cação)

Parceria Externa: Privada/3º Setor (perfi l, identifi cação, prazos)

Parceria Externa – Órgãos Públicos (identifi cação e natureza do instrumento/convênio)

Parceria Externa – Internacional (tipo, identifi cação)

Doações acima de R$ 10 mil (identifi cação dos doadores)

6. Composição da(s) Equipe(s): Coordenação e Execução

Gestor(es)/ Responsável(veis)

Equipe Interna (da PUC-SP)

Equipe Externa (dos parceiros externos)

Em cada uma das categorias existe, ainda, um Espaço de Diálogo, para comentários e/ou informações

adicionais, se necessário.

As instruções constam em links do sistema.

Considerações fi naisReconhecida como dimensão indissociável à pesquisa e ao ensino, a extensão recebe destaque como um

processo educativo, cultural e científi co que viabiliza a relação transformadora entre Universidade e sociedade.

Respondendo a esse panorama, constata-se, recentemente, a presença de políticas públicas federais voltadas

para o estímulo da extensão na Educação Superior. Estão previstos, para os próximos anos, apoios fi nanceiros à extensão

universitária em todo País. Mais de setecentos projetos e programas receberão recursos para desenvolver ações voltadas à promoção

de projetos sociais, envolvendo coordenadores, professores, alunos e técnicos.

Apesar desse reconhecimento, muitas vezes presente em diferentes documentos ofi ciais, a extensão tem-se

constituído, em muitos casos, como uma atividade autônoma, distinta, isolada, desvinculada do ensino e da pesquisa.

Para a reversão desse quadro, é importante estabelecer uma política de extensão que de fato some as ações

extensionistas ao conhecimento epistemológico e científi co, garantindo a indissociabilidade da tríade ensino-

-pesquisar-extensão, mediante ações planejadas que atendam às reais demandas e expectativas da comunidade. Desta

forma, a Instituição cumpriria seu compromisso na busca de soluções aos problemas da sociedade.

O reconhecimento da extensão implica possibilitar o julgamento de seu valor enquanto ação que se constrói

com base em um redimensionamento do ensino e da pesquisa, favorecendo a convivência entre teoria e prática,

mediante reprodução, construção e reconstrução do conhecimento, dando sentido ao movimento de transformação

dos indivíduos e da sociedade.

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Outro aspecto importante a se considerar é o registro sistemático das atividades de extensão, que precisam ser documentadas segundo procedimentos padronizados, de competência de responsáveis capacitados, de modo a garantir a consistência e a fi dedignidade dos dados.

Para isso, é essencial que a Universidade faça investimentos em instrumentos de coleta e compilação de infor-mações. O instrumento, qualquer que seja seu formato, deve atingir tal excelência que possibilite a clara identifi cação e descrição, quantitativa e qualitativa, dos elementos constituintes das ações extensionistas; além disso, deve oferecer aos gestores uma visão abrangente da extensão de fato praticada, bem como permitir o monitoramento e a avaliação das

atividades desta natureza. Como consequência, o gestor terá bases para o planejamento de novas ações em áreas com demanda da

comunidade, mas ainda pouco atendidas pela Instituição.

Pelo que foi exposto, entendemos que o instrumento de coleta por excelência deve ser em formato de sistema

informatizado, como foi concebido o C, que possibilita:

• a concentração das informações num único instrumento, atendendo, de uma só vez, aos objetivos das diferentes demandas;

• o preenchimento ao longo do ano, sem os atropelos em fi ns ou inícios de exercícios ou anos letivos;• a atualização contínua das informações pelos responsáveis;• a agilidade na compilação e no levantamento dos dados;• a visão ao mesmo tempo abrangente e minuciosa das ações extensionistas;• a facilidade de acesso, sempre que necessário, pelos diferentes setores que orientam, normatizam, avaliam

ou realizam a gestão de suas atividades de extensão;• o acompanhamento contínuo e monitoramento das atividades pelos gestores;• o planejamento de ações em áreas com demanda, mas pouco atendidas;• a geração de diferentes relatórios, de acordo com a consulta ao banco de dados;• a visibilidade e a divulgação das atividades extensionistas desenvolvidas pela Instituição.

Ressalte-se, por fi m, que a legitimação do conhecimento produzido pela Universidade, compreendida como o atendimento às demandas sociais de uma comunidade, na qual a extensão ocupa um lugar privilegiado, é favorecida pelas novas tecnologias. Neste sentido, o C será um importante instrumental que fortalecerá esse processo na PUC-SP.

Dados avaliativos evidenciaram que não houve, porém, a implantação institucional da ferramenta on-line, mantendo-se ainda um sistema de coletas de dados simplifi cado e manual, com impossibilidade de relatórios diver-sifi cados, como poderia oferecer o potencial da ferramenta em desenvolvimento. Pode-se avaliar que a implantação de um cadastro de extensão pela Universidade deve ser colocada em pauta, como meta do PDI com vigência 2010-2015.

Domínio: Abrangência da extensão na PUC-SP

A meta “Promover a extensão, bem como uma cultura extensionista” situa-se no domínio “Abrangência da extensão na PUC-SP”, conforme especifi cado no Quadro 2.15.

A abrangência da extensão na PUC-SP considerou as atividades institucionalizadas na Universidade e o trabalho acadêmico desenvol-vido na área, podendo ser apresentada em quatro modalidades, nos seguintes âmbitos: (i) Serviço Comunitário, (ii) Educação Continuada, (iii) Prestação de Serviços e (iv) Comunicação, Divulgação Cultural e Eventos Científi cos.

Especifi camente neste domínio, tomou-se como fonte de dados, entre outras, o Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009, da PUC-SP/Fundação São Paulo, elaborado pela Consulteg.

Extensão no Âmbito do Serviço Comunitário

Trata-se ao atendimento de diferentes demandas da comunidade, realizada por parte de

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professores, pesquisadores e alunos da PUC-SP, nas áreas de Saúde, Educação, Cidadania e Cultura, entre outras.

Unidades em que predomina o caráter de serviço comunitário: (a) Programas da Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação; (b) Programa de Orientação, Qualifi cação de Colocação Profi ssional; (c) Programa de Acessibilidade – Libras; (d) Núcleo de Trabalhos Comunitários; (e) Hospital Santa Lucinda; (f ) Clínica Psicológica; (g) Universidade Aberta à Maturidade; (h) Brinquedoteca; (i) Ouvidoria; (j) Pastoral.

São exemplos de atividades desenvolvidas no âmbito do Serviço Comunitário as desenvol-vidas pelas seguintes unidades:

Programas da Divisão de Educação e

Reabilitação dos Distúrbios

da Comunicação – Derdic

A Derdic produz vários tipos de trabalho, discriminados a seguir.

Clínica de Audição, Voz e Linguagem Prof. Dr. Mauro Spinelli

Os resultados obtidos no período investi-gado relativos à Clínica se alteraram de 5.148, em 2007, para 8 mil, em 2009.

Sua equipe, composta por fonoau-diólogos, psicólogos, médicos, linguistas e assistentes sociais, oferece atendimento interdis-ciplinar a pessoas com alterações de audição, voz e linguagem. Além disso, atua na formação de profi ssionais, em assessorias e outras organiza-ções da área de saúde, organiza eventos cientí-fi cos, bem como realiza pesquisas e publicações com padrão internacional.

O intercâmbio entre profi ssionais de diferentes campos do conhecimento é um dos diferenciais da Clínica, sendo fundamental tanto para o diagnóstico e o direcionamento do tratamento dos pacientes como para a formação de profi ssionais e as demais atividades desenvolvidas. Outra característica notável

é a humanização do atendimento, que pode ser observada em todos os contatos com os pacientes.

A Clínica está estruturada em quatro setores: Fonoaudiologia, Medicina, Psicologia e Serviço Social. – Setor de Fonoaudiologia: presta serviços nas

áreas de audiologia clínica, audiologia educa-cional, patologia da linguagem, surdez, voz e acolhimento mãe-bebê. O trabalho se dá nas diversas possibilidades do fazer fonoau-diológico, que se inicia pelo diagnóstico e prossegue com o atendimento terapêutico e a prevenção. Uma grande diversidade de pacientes é atendida: crianças com perda auditiva; que ouvem e demoram a falar; que gaguejam ou apresentam problemas de lei-tura e escrita; bebês e suas mães; e adultos com alterações de audição ou linguagem. Em 2009, cinquenta estagiários do Curso de Fo-noaudiologia atuaram na Clínica da Derdic.

– Setor Médico: atende nas áreas de otorrinola-ringologia, neurologia, neuropediatria e fo-niatria, buscando trazer dados de seus saberes específi cos para auxiliar no entendimento de cada caso atendido e defi nir os caminhos a serem seguidos pelos profi ssionais de fonoau-diologia e psicologia. Essa atividade conjunta com outras áreas de conhecimento favoreceu a criação de cursos de formação continuada para médicos, as pesquisas interdisciplinares e a publicação de artigos científi cos.

– Setor de Psicologia: a prática interdisciplinar explicita, muitas vezes, a articulação entre di-versas alterações da audição, voz e linguagem com questões psíquicas ligadas aos pacientes atendidos e/ou seus pais e familiares. Desta forma, com sua ação específi ca, o Setor de Psicologia atua como apoio e alavanca ao melhor entendimento dos casos e das esco-lhas a serem feitas ao longo do processo de tratamento. Além disso, oferece rara opor-tunidade a alunos estagiários e profi ssionais em formação de aprofundarem seus conheci-

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mentos, desenvolverem suas práticas em um ambiente interdisciplinar e participarem de eventos e publicações que o setor organiza.

– Serviço Social: o pano de fundo social de nosso País, com amplos segmentos sociais excluídos de bens econômicos, culturais e educacionais, à disposição de outros seg-mentos, leva uma parcela da população a não encontrar os recursos necessários com facilidade. Desta maneira, o Serviço Social da Derdic atua no apoio ao entendimento da realidade social de cada família que procura a Clínica, favorecendo ações de cidadania e transformação social dos atendidos, bem como auxiliando na busca de equipamentos sociais mais adequados às necessidades dos pacientes.

O trabalho de excelência da Clínica pode também ser identifi cado pelas diferentes ações desenvolvidas, tais como os procedimentos clínicos realizados (34 mil/ano) no estágio obrigatório do Curso de Fonoaudiologia da PUC-SP e no estágio opcional (50 estagiários), assim como no aprimoramento dos cursos de Psicanálise e Eletrofi siologia (21 aprimorandos).

Escola Especial de Educação BásicaA Derdic também desenvolve trabalho

na Escola Especial, que realiza atividades educacionais priorizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a modalidade escrita da Língua Portuguesa. A atuação de seus profi ssionais é pautada no respeito à cultura da comunidade surda e na construção de espaços educativos em que aspectos específi cos da surdez são traba-lhados com os alunos e suas famílias.

O Ensino Básico segue as diretrizes legais de organização curricular e atende às exigên-cias dos órgãos competentes subordinados à Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo. As atividades são relativas à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental (1º ao 9º ano). Em 2009, esse atendimento foi assim registrado: 12 alunos na Educação Infantil e 154 no Ensino Fundamental.

Anualmente, a Escola oferece Programas Educacionais Complementares. São eles: Orientação, Qualifi cação e Colocação Profi ssional; Acessibilidade em Língua Brasileira de Sinais; Apoio à Ação Educativa. Tais programas complementares utilizam estra-tégias que contribuem para as transformações sociais necessárias ao processo de inclusão e permitem ao surdo a conquista de sua cidadania. Por seu caráter abrangente, algumas dessas ações são realizadas em parceria com órgãos públicos e organizações da iniciativa privada.

A Escola também contribui para a formação de educadores e para a realização de pesquisas e eventos científi cos. – Programa de Orientação, Qualifi cação e Colocação Profi ssional (POOE): proporciona à comunidade surda a integração no mercado de trabalho da Grande São Paulo, realizando atividades de sensibilização e orientação às empresas, informando-as sobre as caracte-rísticas da surdez e das habilidades do surdo para ocupar vários cargos com efi ciência. Além da captação de vagas e do encami-nhamento do surdo de acordo com as vagas disponibilizadas, oferece assessoria durante o processo de seleção e treinamento e ao lon-go do período de experiência do candidato. Periodicamente, faz a avaliação do desempe-nho dos surdos contratados. Desde 1981, este Programa oferece atendimento gratuito para a comunidade surda da Grande São Paulo com interesse em inserir-se no mercado de trabalho formal. Em 2009, foram realizadas 85 orientações e qualifi cações profi ssionais. Os dados associados à colocação no merca-do de trabalho podem ser assim registrados: Cadastrados e Contatados (279); Inscrições (78); Sondagem (244); Avaliação (99); Ini-ciaram treinamento (55); Concluintes (28); Colocados (18); Colocaram-se (59).

– Programa de Acessibilidade em Libras: tem por objetivo colaborar para a acessibilida-de dos surdos nos campos da educação, do

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conhecimento e dos serviços oferecidos pela sociedade. São objetivos do Programa de Acessibilidade: divulgar a Língua Brasileira de Sinais (Libras); contribuir para a forma-ção de usuários de Libras; implantar proces-sos de treinamento e assessoria para empresas interessadas no conhecimento e uso da Língua de Sinais; contribuir para a sistemati-zação de material apropriado para a dissemi-nação do uso de Libras; organizar e prestar serviços de interpretação em Libras para em-presas e eventos; colaborar com a comunida-de surda e ouvinte, nas ações desenvolvidas em prol da criação de melhores condições de vida e de inclusão social para os surdos.

O Programa também disponibiliza a realização de ofi cina de Libras em empresas, instituições bancárias e diretorias de ensino do estado de São Paulo. Fundamenta-se nas situações do cotidiano, com enfoque nas relações estabelecidas no ambiente escolar ou trabalho. É esse contexto que vai dar a base para a defi -nição do conteúdo na construção da meto-dologia adotada. Realiza também workshops de Libras – “Atendimento ao cliente surdo” e a “Interação surdo/ouvinte no ambiente de trabalho” –, oferecidos a empresas e instituições bancárias de São Paulo e de todo o Brasil.

Outros serviços podem ser assim iden-tifi cados: treinamento em Libras, nível inicial e intermediário, e cadastro de intérpretes de Libras/Português, os quais atuam nos mais diversos tipos de eventos: reuniões em empresas, eventos científi cos, festividades, na Universidade e em todos os tipos de acontecimentos que tenham a necessidade de intermediação entre surdo e ouvinte. Têm sido atendidos, em média, duzentas pessoas por ano.

Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC)

O Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC) da PUC-SP, vinculado à Faculdade de Educação, atua com segmentos excluídos da sociedade, através de projetos sociais que

contribuem para o fortalecimento da luta em defesa da inclusão de grupos violados em seus direitos fundamentais.

O NTC tem mantido os grandes eixos de sua atuação realizando um trabalho com multi-plicadores, o que amplia a população atendida. Em 2009, realizou diferentes ações que podem ser assim exemplifi cadas: – Programas de formação de educadores públicos, da sociedade civil ou vinculados a agências estatais – Exemplos de ações: a) Ofi cina “Formação do Educador Social” (em 2009: 122 participantes); b) Projeto “Tecendo Cidadania”, de Campinas/SP – serviços de formação e assessoria pedagógica ao Proje-to “Tecendo Cidadania”, de Campinas/SP (envolvidos: 1.400 jovens e 40 educadores das várias organizações não-governamentais que participaram do processo); c) Conselhei-ros Tutelares da cidade de Osasco/SP – asses-soria na construção do processo seletivo dos candidatos a conselheiro tutelar do municí-pio de Osasco/SP (envolvidos: 700 pessoas, sendo 300 homens e 400 mulheres);

– Produção de conhecimentos e de materiais di-dático – Cadernos de formação continuada a distância produzidos para o Programa In-tegração AABB-Comunidade, cujo objetivo geral é contribuir para a inclusão, a perma-nência e o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes de famílias de baixa renda, por meio de atividades socioeduca-tivas, culturais, artísticas, esportivas e de saúde, integrando as famílias, a escola e a comunidade. Fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente, o Programa propõe ações de atendimento integral aos participan-tes e, para isso, são desenvolvidas atividades nas áreas socioeducativa, cultural, desportiva e de saúde. As comunidades locais têm par-ticipação ativa, proporcionando condições para a autossustentabilidade das ações e dos benefícios gerados. Considera-se que progra-mas educacionais complementares podem

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constituir ações conjuntas entre o Poder Pú-blico e a sociedade civil, na busca por melho-rias na Educação, não eximindo o Estado de sua responsabilidade.

– Desenvolvimento de projetos sociais diretamen-te com as comunidades – Exemplo de ações: a) Projeto “Baú Encantado”, de Vila Nova Pantanal, Campinas/SP (Trabalho Comuni-tário), atende crianças na 1ª infância fora do sistema escolar, adolescentes e suas famílias (atendidos: 36 crianças, 20 adolescentes, 10 pessoas da Terceira Idade e 30 famílias); b) Intervenção social – Projeto Morro Doce, em Tremembé/SP (número de benefi ciários atendidos de forma inteiramente gratuita: 150 pessoas, sendo 110 crianças, 20 adoles-centes e 20 adultos); c) Assessoria no desen-volvimento da Conferência Lúdica e da Con-ferência da Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Osasco/SP (benefi ciários das conferências: 600 crianças, 380 adolescentes, 90 jovens, 1.200 adultos e 70 pessoas da chamada Ter-ceira Idade).

– Promoção de cursos de alfabetização de jovens e adultos e de suplência – a) Projeto de Edu-cação Interdisciplinar de Jovens e Adultos Trata-se de projeto pedagógico comprometi-do com uma prática social direta, através da alfabetização de jovens a adultos em empresas e comunidades. À luz da fi losofi a freireana e dentro de uma proposta interdisciplinar, visa superar a fragmentação do saber e fomentar o educando na construção do conhecimento. O projeto capacita e dá formação a educa-dores comunitários; além disso, implanta núcleos de alfabetização em empresas e co-munidades. Objetivos: ensinar adultos anal-fabetos a ler/escrever, procurando construir uma consciência crítica; superar a fragmenta-ção do saber e fomentar o educando na cons-trução do conhecimento; contribuir social e educacionalmente com jovens e adultos que não estudaram quando crianças; contribuir

para diminuir o analfabetismo na cidade. Realiza-se nos seguintes locais: Colégio São Domingos, Salão Paroquial, Centro Cultural São Paulo, Alojamento dos Garis (Anhan-gabaú, em parceria com a Ong Educa São Paulo), Construtora Paulo Mauro, NPEE Casa Piedade.

Hospital Santa Lucinda (HSL)

Inaugurado em 1950, o HSL foi incorpo-rado ao Centro de Ciências Médicas e Biológicas da PUC-SP em 1977. Mantém convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), ao qual destina 80 dos seus 132 leitos (60%). O Hospital está integrado ao Conjunto Hospitalar de Sorocaba, junto com o Hospital Leonor Mendes de Barros e o Hospital Lineu Mattos Silveira, também conhecido como Hospital Regional de Clínicas.

Desde 2005, o Hospital Santa Lucinda recebeu reformas de alas e quartos, construção de uma nova recepção e instalação de um novo elevador. Em 2007, foram inauguradas doze salas com equipamentos de alta tecnologia, resultado de um investimento de cerca de R$ 2,5 milhões por parte da Fundação São Paulo. Em 2008, foi inaugurado o novo centro cirúr-gico, com doze novas salas para cirurgia, e, em 2009, o Centro de Diagnósticos e Imagem, a Top Imagem – Medicina Diagnóstica. Foram inves-tidos mais de 2 milhões de reais para compra de instrumentos médicos novos, como aparelho de densitometria, de mamografi a, de raio X, de ultrassom, entre outros, que são todos digitais e modernos. No caso do tomógrafo, o aparelho é o único em Sorocaba que tem imagem nítida e agilidade; possibilita que o resultado do exame fi que pronto em menos de cinco minutos e atende pacientes com peso de até 240 quilos. O custo do tomógrafo foi mais de R$ 1 milhão. A reforma do novo centro médico custou R$ 340 mil e contará com quinze médicos especialistas.

O Hospital Santa Lucinda, em 2009, conta com uma equipe de 315 funcionários, sendo 218 da enfermagem, 89 da administração, 4 da equipe multidisciplinar, 4 da agência transfusional,

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além de 621 médicos. Caracteriza-se como um dos principais centros de atendimento à população de Sorocaba e região. A grandeza de seu trabalho em 2009 pode ser traduzida nos seguintes números: 39.803 consultas ambu-latoriais; 12.551 internações; 8.163 cirurgias; 111.486 exames laboratoriais e exames comple-mentares; 9.794 RX. Desses, 74,76% são efetua-dos através do Sistema Único de Saúde – SUS, privilegiando a população carente da região. Em 2009, o Hospital obteve 76,62% de taxa de ocupação geral e 90,59% de taxa de ocupação SUS. Esses dados representam um aumento de atendimento da ordem de 16,3% em relação a 2006.

Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic”

A Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic”, da Faculdade de Psicologia PUC-SP, presta serviços à comunidade: oferece trabalhos clínicos (diagnóstico, orientação, tratamento, encaminhamento) a pessoas que a procuram, individualmente ou em grupo, famílias e casais, e também realiza atendimentos e intervenções na comunidade e em instituições. A Clínica Psicológica, na sua condição de clínica de ensino e serviços, tem como responsabilidade dar suporte à integração da formação acadêmica, realizar prestação de serviços e pesquisas.

Oferece importantes serviços na área, dentre os quais se destacam: – Psicoterapia de Crianças e Adolescentes –

Objetivos: Oferecer a crianças e adolescentes inscritos na Clínica atendimento em psico-terapia individual ou grupal; oferecer aos aprimorandos a vivência de uma experiência em psicoterapia e de lidar com as diferentes situações suscitadas durante o atendimento

(pais, educadores, continuidade, situações de risco, etc.).

– Atendimento à Comunidade PUC-SP – Objetivo: Fornecer atendimento a profes-sores, funcionários e alunos que procuram espontaneamente atendimento psicológico ou são encaminhados através do DRH, dos Centros e Faculdades e do PAC – Programa de Atendimento Comunitário.

– Psicoterapia em Grupo para a Terceira Fase da Vida – Objetivo: Com base na interpretação dos conteúdos surgidos no grupo, dar con-dições para os participantes exporem os seus confl itos. O clima de refl exão conjunta bus-ca favorecer que compartilhem difi culdades, limitações e possibilidades desse momento da vida.

– Atendimento a Família – Objetivo: Atender famílias que chegam à clínica em razão de crises conjugais, distúrbios psíquicos de al-guns de seus membros, crianças em risco, etc. O projeto terapêutico será estabelecido com base em uma avaliação diagnóstica realizada com o grupo familiar ou do encaminhamen-to de algum outro setor da Clínica.

As atividades desenvolvidas na Clínica Psicológica são signifi cativamente diversi-fi cadas. O número de atendimentos vem crescendo desde 2005, quando foi de 9.002. Considerando as atividades apresentadas na Tabela 2.15, verifi cou-se uma ampliação desse número, atingindo em 2007 um total de 11.922 atendimentos e, em 2009 – somando as solici-tações de triagem e atendimentos nas áreas de psicopedagogia, psiquiatria, neurologia, serviço social, bem como de fonoaudiologia e psicote-rapia –, o número de 12.259 atendimentos.

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Tabela 2.15 – Atividades da Clínica Psicológica em 2007 e 2009

Atividades2007 2009

Nº NºSolicitações de Triagens 1.403 698Atendimentos em Psicopedagogia 577 380Atendimentos em Psiquiatria 298 319Atendimentos em Neurologia 174 127Atendimentos do Serviço Social 106 27

Fonte: Clínica Psicológica e Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009 da PUC-SP/Fundasp.

A Tabela 2.15 ilustra essa diversifi cação de serviços oferecidos.

O número de passes oferecido à popu-lação – o qual havia sofrido uma queda, passando de 1.444 em 2005 para 324 em 2007 – voltou a aumentar, atingindo 896 em 2009, mostrando uma tendência que se manteve no 1° semestre de 2010.

Brinquedoteca

A Brinquedoteca da PUC-SP integra-se à Faculdade de Educação por meio do Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisa do Brincar, tendo por objetivos estimular o desenvolvimento de pesquisas na área, assim como oferecer cursos e ofi cinas a profi ssionais e interessados no assunto. Acolhe visitas, mediante agendamento prévio, e oferece consultas e assessorias aos interessados. Em seu acervo, possui materiais de cuisinaire e dourado, tábuas de Séguin, material fracionário, alfabetário de lixa, caixas de cores, de fusos e de sons, tangran, torres de Hanói, torres rosa e marrom, blocos lógicos, sólidos e geométricos.

Conforme dados fornecidos pela Brinquedoteca, no ano de 2009 foram reali-zadas cinco capacitações, envolvendo 197 profi ssionais. São elas: 1) “Brincando com crianças de zero a 3 anos”; 2) “Jogos teatrais, expressão corporal e docência”; 3) “Projeto Cirandando Brasil”; 4) “Brincar e vínculo” e 5) “Multiculturalismo e prática cotidiana: os desa-fi os de educar na diversidade”.

O trabalho gerou a organização do livro Cócegas, cambalhotas e esconderijos (São Paulo: Articulação Universidade Escola, 2010), orga-nizado pela professora Maria Ângela Barbato

Carneiro. A obra retrata as experiências vividas nas ofi cinas lúdicas realizadas pelo Núcleo durante o ano de 2009. As atividades venceram o Prêmio Pontinhos de Cultura em 2010 e, assim, tiveram apoio do Ministério da Cultura para a sua realização. Tal prêmio tem por obje-tivo promover uma política nacional de trans-missão e preservação da cultura da infância e da adolescência, por meio de projetos e ações que assegurem seus direitos segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Pastoral – Núcleo Fé e Cultura

O Núcleo Fé e Cultura é um espaço de encontro entre pessoas que se dedicam ao trabalho cultural e que, na diversidade de culturas que caracteriza o mundo de hoje, buscam um lugar de diálogo. Tem como proposta de trabalho o seguinte conjunto de princípios: (1) ser inter-disciplinar; (2) atingir profi ssionais de todas as áreas do saber; (3) ser aberta a todos que tenham interesse neste diálogo; (4) estar inserida na vida da cidade de São Paulo e da sua população.

São objetivos do Núcleo: – Criar, no mundo acadêmico, um lugar onde

aconteça um encontro pessoal, livre e gratui-to entre aqueles que “procuram na cultura o homem integral, o homem todo inteiro, em toda a verdade da sua subjetividade espiri-tual e corporal” (João Paulo II, Discurso à Unesco);

– Possibilitar o diálogo entre interlocutores com uma identidade defi nida, de tal forma que neste diálogo sejam valorizadas as dife-rentes posturas;

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– Redescobrir nas diferentes posturas os pontos comuns que já existem e que levam à formu-lação de propostas para enfrentar as questões do homem de hoje.

Extensão no Âmbito da Educação Continuada

As atividades desta área são desenvolvidas pela seguinte unidade:

Coordenadoria Geral de Especialização,

Aperfeiçoamento e Extensão – Cogeae

A Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão – Cogeae é, desde 1983, o setor responsável pela organização de todos os cursos e atividades de especialização, aperfeiçoamento e extensão universitária e cultural, nas áreas em que a Universidade é reco-nhecida por sua tradição e competência.

A Cogeae, em sintonia com as reais neces-sidades de aprimoramento exigida pelo mercado de trabalho, se preocupa com o desenvolvimento dos profi ssionais, como pessoas e cidadãos. Na PUC-SP, está associada signifi cativamente a essa categoria de extensão, objetivando, nas mais diversas áreas científi cas e culturais, ampliar seus níveis de excelência acadêmica. A especifi cação desse trabalho encontra-se descrita na dimensão “Ensino” deste Relatório.

Extensão no Âmbito da Prestação de Serviço

São consideradas como prestação de serviço as ações em que há transferência à comunidade do conhecimento gerado pela Universidade. Incluem-se nesse conceito assessorias e consul-torias, pesquisas encomendadas e atividades contratadas e fi nanciadas por terceiros (comuni-dade ou empresa), caracterizando-se por intan-gibilidade e inseparabilidade, não resultando na posse de um bem: Serviço Eventual; Assistência à Saúde Humana; Assistência à Saúde Animal; Laudos Técnicos; Assistência Jurídica e Judicial.

Em algumas unidades, predomina o caráter de prestação de serviços: (a) Núcleo de Prática Jurídica Escritório Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns”; (b) Juizado Especial Cível; (c) Coordenadoria Geral de Estágios – CGE; (d) Coordenadoria de Estudos e Desenvol-vimento de Projetos Especiais (Cedpe, ex-IEE). Além desses, praticam ações afi rma-tivas: (e) Programa Pindorama; (f ) Programa Suplementar Foco-Vestibular.

São exemplos de atividades no âmbito da Prestação de Serviço as desenvolvidas pelas unidades especifi cadas a seguir.

Núcleo de Prática Jurídica Escritório

Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns”

O Escritório Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns” integra o Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Direito da PUC-SP. Sintetiza a experiência acumulada de quase sete anos de existência, numa relevante história de mobilização e ação em defesa da dignidade humana, expressando uma longa jornada de ações e refl exões jurídicas e multiprofi ssionais cujas raízes estão no olhar fi losofi camente alar-gado e compreensivo sobre a vida e suas relações de sustentabilidade.

O Núcleo tem como objetivo o aten-dimento da comunidade carente por meio da prestação de serviços de assessoria jurídica popular, em que os alunos do Curso de Direito da PUC-SP têm podido aprender, na prática, o exercício cidadão, ético e responsável do Direito, orientado por respeito e defesa dos direitos humanos.

Nos últimos cinco anos, o Núcleo de Práticas Jurídicas tem ampliado suas atividades, diversifi cando ações e atendimentos. O foco do trabalho encontra-se na valorização dos processos de conciliação – que passaram de 28 em 2007 para 74 em 2009 – e nos recursos, os quais superaram, e muito, os dados de 2007, quando foram realizados 63 recursos, que passaram para 138 em 2009.

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A Tabela 2.16 apresenta outros números referentes ao desenvolvimento do trabalho, de atividades tanto do Contencioso como dos projetos sociais:

Juizado Especial Cível

O Juizado Especial Cívil da PUC-SP é um importante instrumento de acesso à Justiça, permitindo que pessoas de baixo poder aqui-sitivo possam encontrar uma solução para os seus confl itos cotidianos, os quais, antes, não costumavam ser apreciados pela Justiça brasi-leira devido à difi culdade do cidadão comum em contratar um profi ssional como mediador.

As atividades desenvolvidas incluem: aten-dimento (verifi cação de competência material e territorial, documentação, entre outros); elabo-ração de petições iniciais; acompanhamento de processos (desde sua abertura até seu arquiva-mento em cartório instalado nas dependências do JEC); realização de audiências de conciliação (buscando uma melhor forma de solução para o litígio); acompanhamento de audiências de instrução e julgamento; encaminhamentos para órgãos competentes nos casos dos assuntos que fogem da competência deste Juizado.

Em 2009, o JEC prestou atendimento e forneceu orientação a 1.043 jurisdicionados. Foram também elaboradas 936 petições iniciais por conciliadores e 10 petições para o Juizado Informal de Conciliação. Os conciliadores reali-zaram 1.390 audiências de conciliação, com

248 acordos; e o juiz realizou 988 audiências de instrução e julgamento, tendo obtido 284 acordos.

Coordenadoria Geral de Estágios – CGE

A CGE – Coordenadoria Geral de Estágios, conforme relatório do setor, tem como missão realizar a gestão acadêmico-administrativa da atividade de estágio na Universidade. Seus obje-tivos são: mediar a relação entre a Universidade e o mundo do trabalho, garantindo o caráter pedagógico do estágio na formação profi ssional; propor políticas para a atividade de estágio na Instituição; orientar as unidades acadêmicas no cumprimento das diretrizes para a atividade de estágio da PUC-SP, bem como da legislação vigente; favorecer a inserção dos estudantes no mercado de trabalho; representar a Universidade em matérias de sua competência e representar a CGE nos órgãos colegiados internos. Os eixos articuladores do seu trabalho são as Diretrizes para a Atividade de Estágios da PUC-SP e a legislação federal sobre estágios.

Em fevereiro de 2009, por ocasião da publicação da Lei de nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, sancionada pela Presidência da República, a CGE encaminhou para apre-ciação do C a revisão das diretrizes e normas para atividade de estágio na PUC-SP. Nessa ocasião, as alterações propostas na política de estágio decorreram das novas exigências da referida lei e das negociações com a Reitoria,

Tabela 2.16 – Atividades do Escritório Modelo de 2005 a 2009

Resumo das Atividades2005 2006 2007 2009

Nº Nº Nº NºAções ajuizadas S/Inf.* 693 541 152Defesas realizadas 119 193 134 759Ações encerradas 976 1.641 1.559 687Petições diversas protocoladas S/Inf. 2.609 2.752 2.779Recursos (arrazoados/ contrarrazoados) S/Inf. 119 63 138Tentativas de conciliação S/Inf. S/Inf. 28 74Encaminhamentos da Defensoria Pública S/Inf. S/Inf. S/Inf. 948Audiências realizadas 130/ mês 111/ mês 117/ mês 314Atendimento das áreas auxiliares(Serviço Social e Psicologia)

40/ mês 22/ mês 9/ mês 495

Legenda: S/Inf. = Sem informação.Fonte: Dados de 2005 extraídos da publicação Universidade Solidária (São Paulo: PUC-SP, 2007); dados de 2006-2007: Escritório Modelo; dados 2009-2010: Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009 da PUC-SP/Fundasp.

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a Fundasp e a DRH, que se deram no segundo semestre de 2008, visando aprimorar o funcio-namento do Programa Bolsa Estágio (PBE) da PUC-SP.

A Coordenadoria Geral de Estágios recebe regularmente propostas de parcerias de órgãos públicos, ONGs, Oscips, etc. Tais propostas, para desenvolvimento de projetos de extensão, pesquisa ou mesmo ensino, são encaminhadas às unidades acadêmicas para conhecimento e manifestação. Exemplos: Associação Novolhar, Iprem – Instituto de Previdência do Município de São Paulo, Pastoral do Menor, Hospital Samaritano, Programa Einstein na Comunidade, Centro de Referência de Álcool e Outras Drogas, Instituto Unibanco, etc. Essas parce-rias oferecem ofi cinas às populações assistidas por meio de estágios curriculares, obrigatórios ou não, ou mesmo de pesquisas ou projetos extensionistas.

Considerando-se o total de contratos fi rmados até 9 de novembro de 2009, a CGE mantém convênio com 7.553 entidades, com organizações de vários segmentos: fi nanceiro, Terceiro Setor, órgãos públicos, comércio, indústria e serviços, caracterizadas como campo de estágio para a maioria dos cursos da PUC-SP. Os números de convênios fi rmados entre 2002 a 2009 estão registrados no Gráfi co 2.12.

Com relação às parcerias que implicam contrapartidas para a realização de estágios obrigatórios, em 2009 as seguintes institui-ções mantiveram-se parceiras: Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Hospital Darcy Vargas, HGIS, Hospital do Rim e Hipertensão, Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Hospital da Aeronáutica, Hospital das Clínicas da FMUSP, Coordenadoria Regional de Saúde Norte/SMS, Coordenadoria Regional de Saúde Leste/SMS, Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste/SMS e Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste/SMS.

Em 2009, foram disponibilizadas quatro bolsas para cursos de especialização oferecidos pela Cogeae como contrapartida aos estágios obrigatórios na área da saúde.

Como exemplo dessas parcerias em saúde, a PUC-SP participou do “Projeto Pró-Saúde” – dos Ministérios da Saúde e Educação. Houve preocupação, por parte da CGE, em dar unidade a um conjunto de estágios que ocorriam de forma dispersa em várias regiões de São Paulo. Além disso, as negociações das contrapartidas dos estágios nessa área estavam se tornando cada vez mais difíceis.

Neste cenário, a CGE, em conjunto com os cursos de Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço Social, concorreu à edital do Ministério da Saúde, enviando proposta que, tendo sido aprovada, previu uma verba de R$ 1.162 mil para o aprimoramento da formação dos estudantes dos referidos cursos. O projeto, uma parceria com Secretaria Municipal de Saúde, possibilita a aproximação da PUC-SP às necessidades dos serviços de saúde em terri-tórios da Coordenadoria Norte de Saúde do município de São Paulo, onde as atividades de estágio curricular já são desenvolvidas. Tem por objetivos: criar condições para aprimorar a inter-relação da Universidade com serviços de saúde; criar campos interdisciplinares de está-gios, ações interdisciplinares intercursos, de acordo com os princípios do PPI; integrar os

Gráfi co 2.12 – Convênios diretos fi rmados pela CGE de 2002 a 2009

Fonte: Relatório da CGE.

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estágios da área da saúde da PUC-SP; conso-lidar a inserção dos estudantes e docentes em novos cenários de aprendizagem e em ambientes de trabalho diversifi cados.

Outras informações sobre estágio na PUC-SP constam deste Relatório no tópico relativo à dimensão “Atendimento ao Aluno”.

Coordenadoria de Estudos

e Desenvolvimento de Projetos

Especiais – CEDPE

A PUC-SP passou por um reordena-mento acadêmico institucional, implantado em 2009, quando o Instituto de Estudos Especiais – IEE (1972-2009) passou a denominar-se Coordenadoria de Estudos e Projetos Especiais – Cedpe.

A Cedpe é uma unidade de pesquisa e serviços da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Desde a criação do IEE, em 1972, o trabalho se pauta pelo compromisso social da Universidade de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Atua nos campos da gestão social, gestão de políticas e tecnologia social, em colabo-ração com organizações governamentais e não-governamentais. Através de suas ações, visa contribuir para a produção e a sistematização de conhecimentos e estratégias de formulação, gerenciamento e implementação de políticas públicas e programas sociais.

São exemplos de projetos desenvolvidos em 2009 por essa Coordenadoria:• Mapa da Exclusão e Inclusão Social do Mu-

nicípio de Diadema/SP: prestação de servi-ços técnicos especializados para estruturação e implementação do Mapa de Exclusão e Inclusão Social do Município de Diadema (Mapa da Vulnerabilidade), associado à reali-zação do redesenho dos processos de trabalho da Secretaria de Assistência Social e Cidada-nia – Sasc. Total de benefi ciários atendidos: 100 pessoas (resultado estimado);

• Planos Municipais de Assistência Social: capacitação de gestores, técnicos e conse-

lheiros municipais para elaboração de Planos Municipais de Assistência Social no S Alagoas – capacitação de gestores técnicos e conselheiros municipais por intermédio do corpo técnico do Instituto de Estudos Es-peciais da Pontifícia Universidade Católica, mantida pela Fundação São Paulo. Número total de benefi ciários atendidos: 283 pessoas (registrados) 455 total (resultado estimado);

• Mapa da Exclusão e Inclusão Social do Mu-nicípio de João Pessoa/PB: prestação de ser-viços técnicos especializados para estrutura-ção e implementação do Mapa de Exclusão e Inclusão Social do Município de João Pessoa/PB (Mapa da Vulnerabilidade Social);

• Mapa Topografi a Social de João Pessoa e Seminário Elaboração da Topografi a Social do Município de João Pessoa e Seminário de Consolidação de Resultados e Análise de Aplicabilidade com referência ao Mapa da Topografi a Social. Número total de benefi -ciários atendidos: 100 (resultado estimado)

Programa Pindorama

O Programa Pindorama se constitui numa proposta em parceria com outras institui-ções que valorizam a diversidade étnico-cultural e a importância da contribuição das diferentes comunidades indígenas para a cultura brasileira. Todos os alunos receberam bolsa em período integral, 13 delas em parceria com o Colégio Santa Cruz. De 2002 a 2007, foram atendidos 89 alunos indígenas, sendo 62 em 2006 e 58 em 2007, dentre os quais dois estão cursando Medicina em Cuba.

O número de atendimento no período avaliado manteve-se estável, se considerados os dados do 1º ciclo de avaliação: 55 alunos em 2004 e 58 alunos em 2005. E também é estável com relação às etnias envolvidas: Guarani, Kaingang, Pankarau, Xavante, Potiguara e Terena.

A seguir, são destacadas algumas das ativi-dades desenvolvidas por este Programa:• Participação de alguns alunos no III Encon-

tro da Comunidade Pankararé da Grande

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São Paulo, no dia 19 de abril, na Casa de

Angola, em Osasco;

• Participação de membro da coordenação

do Programa Pindorama na mesa-redonda

“Educação para todas as etnias”, no evento

realizado pelo Curso de História da Faculdade

de Educação e Artes da Universidade do

Vale do Paraíba (Univap), em São José dos

Campos;

• Homenagem ao estudante Ailton Xarin

Mendes, de etnia Kaingang, falecido em

junho de 2009 de leucemia, na reunião do

Pindorama do dia 29 de agosto, com a parti-

cipação de sua família;

• Participação de membro da coordenação do

Programa Pindorama no I Fórum do Ensino

Superior “Desafi os para o Ensino de História

e Cultura Africana e Indígena”, na Universi-

dade Santana, promovido pela Coordenado-

ria do Negro e pela Secretaria Municipal de

Participação e Parceria de São Paulo, no dia

30 de outubro de 2009;

• Participação de alguns alunos no Encontro

sobre Saúde Indígena, na aldeia Guarani do

Jaraguá, no dia 5 de dezembro.

Entre 2002 a 2008, o número de admi-

tidos no Programa Pindorama foi de 102

indígenas. Em 2009, foram agregados mais

dez, perfazendo um total de 112 participantes.

Em 4 de março de 2009, foi realizada no

Tucarena uma cerimônia de formatura de alunos

indígenas das turmas de 2004 e 2005, reunindo

formandos de Direto, Enfermagem, Tecnologias

e Mídias Digitais, Ciências Sociais, Ciências

Contábeis, Economia, Letras e Pedagogia, num

total de sete alunos. Contou com a presença

de familiares e representantes das etnias dos

formandos. Essa formatura, envolvendo resul-

tados relativos às turmas de 2004 e 2005, é

um sinal da viabilidade e da importância das

propostas presentes no Programa Pindorama.

Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic”

Embora a Clínica Psicológica tenha sido descrita como unidade com atividades de natu-reza comunitária, dada a natureza de grande parte do trabalho realizado, também podemos considerar que atua no âmbito da extensão como prestação de serviços.

Extensão no Âmbito da Comunicação e Divulgação Cultural e Eventos Científi cos

As atividades de extensão associadas a esta categoria operam na disseminação da produção do conhecimento e em eventos cultu-rais e científi cos. A disseminação da produção do conhecimento envolve tanto a publicação como outros produtos acadêmicos. Unidades em que predomina o caráter de divulgação cultural: (a) TV PUC; (b) Tuca, (c) Coral da PUC-SP; (d) Auditório Banespa; (e) DCI – Divisão de Comunicação Institucional; (f ) Educ – Editora da PUC-SP; (g) Cedic – Centro de Documentação e Informação Científi ca; (h) Museu da Cultura; (i) Bibliotecas; (j) Videotecas.

São exemplos de atividades no âmbito da Comunicação e Divulgação Cultural e Eventos Científi cos as desenvolvidas pelas seguintes unidades:

DCI – Divisão de Comunicação Institucional

As informações sobre a Divisão de Comunicação Institucional DCI constam deste Relatório no tópico relativo à dimensão “Comunicação com a Sociedade”.

EDUC – Editora da PUC-SP

A Educ – Editora da PUC-SP concre-tizou, em média, 44 produções/ano no período de 2006 a 2009, considerando livros e revistas. Também manteve um trabalho de apoio à produção bibliográfi ca de unidades acadêmicas da Universidade.

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A editora produziu, em 2006, 21 livros e 44 revistas; em 2007, 30 livros e 48 revistas; em 2009, 17 livros e 41 revistas, aos quais se somam outros 9 livros e 2 revistas em fi nali-zação de produção. A diminuição da produção se justifi ca por outras publicações – apoio de produção – que, no mesmo ano, receberam investimentos. São elas:• Cognitio (Centro de Estudos de Pragma-

tismo – Filosofi a);• Delta (PEPG em Lingüística Aplicada);• Hypnos (Centro de Estudos da Antiguidade

Grega);• Pesquisa & Debate (PEPG em Economia

Política);• Projeto História (Depatamento de História e

PEPG em História);• < e Especialist (Cepril).

Centro de Documentação e Informação Científi ca – Cedic

O Cedic constitui-se num centro de documentação, ou seja, uma entidade que reúne, por doação, permuta ou compra, documentos únicos ou múltiplos de origens diversas (sob a forma de originais ou cópias) e/ou referências sobre uma área específi ca da atividade humana. Esse tipo de entidade compartilha com arquivos, bibliotecas e museus, a tarefa de preservar e difundir o patrimônio documental da huma-nidade, em benefício da divulgação científi ca, tecnológica, cultural e social, bem como do teste-munho histórico, embora cada uma dessas insti-tuições de documentação se ocupe de um perfi l de acervo e o faça segundo metodologia própria.

Por determinação da Reitoria e da Fundação São Paulo, o Cedic teve sua sede transferida do subsolo do Edifício Reitor Bandeira de Mello para o imóvel da Rua Monte Alegre, número 1.104. Durante a transferência, cabe destacar o empenho e a dedicação de toda a equipe do setor nesse momento difícil. Diante de um espaço menor, onde ainda não existiam condições adequadas à preservação do acervo e ao pleno funcionamento do Centro, a equipe

concentrou-se no esforço de obter uma situação o mais próximo possível do adequado.

Ações desenvolvidas no ano de 2009, conforme relatório do setor:• Atividades de formação – (1) Curso de

Extensão “Introdução à política e ao trata-mento dos arquivos” (promovido em con-junto com o Departamento e o Programa de Estudos Pós-Graduados em História da PUC-SP, através da Cogeae), o qual foi realizado em duas partes (1º e 2º semestres), envolvendo 84 alunos em 2009; (2) Atendi-mento especializado e orientado a consultas ao acervo.

• Projeto “Preservação e Difusão do Arqui-vo do Clamor”, da Coleção de Vídeos do Educador Paulo Freire e dos Arquivos dos Movimentos Especializados de Juventude da ACB – Em dezembro de 2009, foi enca-minhado projeto à Fapesp, na modalidade de Apoio à Infraestrutura de Pesquisa de Arquivos e Acervos Documentais, visando complementar os equipamentos da área de reprografi a do Cedic, o que representa uma otimização dos serviços prestados, já de reco-nhecida qualidade.

• Projeto “’Memórias Reveladas’ – Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985)” – Através de convênio fi rmado em novembro de 2008 entre a Fundação São Paulo e o Arquivo Nacional, órgão da Casa Civil da Presidência da República, o Cedic passou a integrar o Projeto “Memórias Re-veladas”, que abrange instituições ligadas ao tema em todo o Brasil. Além da alimentação da base de dados do Projeto – já disponível na Internet –, com a descrição de Fundos e Coleções pertencentes ao seu acervo, em no-vembro de 2009 o Cedic enviou, a pedido do Arquivo Nacional, uma segunda versão do Subprojeto “Movimentos de leigos cristãos e lutas políticas no Brasil: microfi lmagem e descrição de Fundos da Ação Católica Brasi-leira e descrição da Série Correspondência do

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Fundo Clamor”, a fi m de antecipar a obten-ção de fi nanciamento para a proposta.

• Participação em publicações e organização de eventos – Ao longo de 2009, o Cedic partici-pou de publicações, como O mundo dos tra-balhadores e seus arquivos (Arquivo Nacional/ CUT Nacional) e A luta pela anistia no Brasil (Arquivo do Estado de São Paulo), descreven-do seu acervo condizente com tais temáticas. Organizou, com apoio da DTI da PUC-SP, a mostra virtual “Anistia e Direitos Humanos”, que divulga cartazes pertencentes ao acervo do Cedic sobre o tema, em rememoração dos 30 anos da Lei de Anistia no Brasil. Colaborou com a montagem da exposição “A luta pela anistia (1964-1979)”, realizada pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo e pelo Me-morial da Resistência de São Paulo, através do empréstimo de documentos pertencentes ao seu acervo para digitalização e exibição das cópias digitais. Participou da organização e das sessões do Seminário “Anistia: 30 anos”, em parceria com o Arquivo do Estado de São Paulo, os Centros de Documentação Ce-dem e AEL, respectivamente da Unesp e da Unicamp, e o Centro de Pesquisa Vergueiro. Participou da organização do II Seminário Internacional “O Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos”, promovido pelo Arquivo Nacional, pela Associação Latinoamericana de Arquivos (ALA) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

• Estágio para alunos de graduação – O Cedic manteve a formação de alunos dos cursos de graduação em Ciências Sociais, História e Letras da PUC-SP na área de Documen-tação, através do Programa de Bolsa-Estágio (PBE/CGE) da Universidade, preparando-os não só para fazerem uso do patrimônio do-cumental, mas também para atuarem na sua preservação.

• Divulgação do patrimônio documental – Além das atividades já citadas, a divulgação do patrimônio documental é efetivada com doações e vendas das produções do setor.

O Aperfeiçoamento da Extensão: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

A dimensão “Extensão” recebeu destaque no PDI 2005-2009 com três metas voltadas para a ampliação da qualidade das atividades dessa área.

Os resultados avaliativos evidenciaram, quanto à meta dirigida à promoção da extensão, que a Universidade manteve e até mesmo ampliou as ações de extensão institucionalizadas nos seguintes âmbitos: Serviço Comunitário; Educação Continuada; Prestação de Serviços; Comunicação, Divulgação Cultural e Eventos Científi cos. Tais ações atendem à vocação comunitária da PUC-SP, considerando-as como intrinsecamente vinculadas à vida universitária e gestadas em diferentes setores, sejam eles acadê-micos, administrativos ou comunitários.

Em relação aos projetos acadêmicos de extensão desenvolvidos com apoio fi nanceiro, verifi cou-se no período analisado que, embora em número reduzido, houve ganhos qualitativos no que se refere às normatizações para concessão do fomento. Destacou-se também a potenciali-dade acadêmica desses projetos como geradores de importantes produtos fi nais, como textos, participação em eventos, produções técnicas e atividades formativas.

Quanto à meta voltada para a defi nição de princípios norteadores das ações extensionistas, os dados evidenciaram que existiram avanços com a defi nição do conceito de extensão pelo C em 2007, que orientou as ações extensio-nistas no período. A revisão do Estatuto e do Regimento da PUC-SP ensejou uma confi gu-ração de uma estrutura organizacional capaz de orientar, avaliar e acompanhar as diferentes ações que compõem a política de extensão. Entretanto, a inexistência de um órgão especí-fi co para tal, como foi previsto para a pesquisa, tem difi cultado a defi nição e a sistematização dos princípios norteadores pretendidos pela meta proposta.

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Em relação à meta relativa à implemen-tação de um sistema de informação da extensão, os dados avaliativos evidenciaram que, embora tal sistema tenha sido construído em parceria entre diferentes setores da PUC-SP, não houve a implantação institucional da ferramenta on-line. Assim, a concretização de um amplo mapeamento da extensão fi cou inviabilizada no período, mantendo-se ainda um sistema de coletas de dados simplifi cado e manual, com impossibilidade de relatórios diversifi cados, como poderia oferecer o potencial da ferra-menta em desenvolvimento. Tais dados se cons-tituiriam como fundamentais para a defi nição de políticas da área.

Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Extensão” na Universidade:

ü Retomada da discussão da política de extensão na Universidade, para redimen-sionamentos e orientações à luz das novas relações administrativas e organizacionais re-sultantes da revisão da estrutura da PUC-SP. Destaca-se que essa nova estrutura de

organização não previu um órgão específi co para ordenação e coordenação das ações da área.

ü Fortalecimento da articulação dos diferentes órgãos e núcleos extensionistas às ações aca-dêmicas das faculdades, segundo as especifi -cidades da área epistemológica.

ü Estabelecimento de parcerias para captação de fomento voltado ao desenvolvimento de atividades nas diferentes modalidades da extensão.

ü Implementação da ferramenta on-line, já construída, para viabilizar um mapeamento mais abrangente e detalhado das ações de extensão da PUC-SP, com possibilidades de sistematização e análises necessárias às defi nições de políticas da área.

ü Criação de espaços públicos, com participa-ção da comunidade interna e externa, para aprofundamentos e debates das questões da extensão na educação superior.

ü Implementação de ações avaliativas sobre o desenvolvimento das atividades de extensão previstas nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) e nos Planos Trienais das faculdades, para subsidiar tomadas de decisões.

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A avaliação da dimensão “Atendimento ao Estudante” buscou analisar o cumprimento das metas institucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa da atuação institucional voltada para o Atendimento ao Estudante no período de vigência do Plano. Foram retomados os resultados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complemen-tados com os dados do monitoramento da dimensão “Atendimento ao Estudante” efeti-vados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram produzir análises comparativas do período histórico 2005-2010 (1º sem.). Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institu-cionais relativas ao Atendimento ao Estudante no próximo PDI: período 2010-2015.

Atendimento ao Estudante no PDI

O PDI com vigência para o período 2005-2009 defi niu as preocupações da PUC-SP com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoa mento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Atendimento ao Estudante” como um compro-misso público de ação universitária.

Constam do PDI 2005-2009 metas espe-cífi cas para o Atendimento do Estudante, metas essas que se constituíram objeto do processo de autoavaliação da dimensão:• Inclusão social por meio de programas, pro-

jetos, considerando a diversidade de perfi s dos alunos: social, cultural, étnico, de gêne-ro, de portadores de defi ciências, etc.

• Redesenho da política de bolsas, mantendo os compromissos ético-sociais da Instituição.

• Aumento das atividades internacionais nos cursos de graduação e pós-graduação.

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para o Atendimento ao Estudante

A análise avaliativa das metas/propósitos institucionais voltadas para o Atendimento ao Estudante exigiu a organização de três domínios, os quais agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores crite-riais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Atendimento ao Estudante”, construída pela comunidade, que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional.

O Quadro 2.18 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas ao “Atendimento ao Estudante”e os domínios a elas associados.

IVATENDIMENTO AO ESTUDANTE

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Os domínios (i) “Políticas de acesso e permanência”, (ii) “Organização da participação dos alunos” e (iii) “Trajetória dos estudantes” estão associados às seguintes metas/propósitos, conforme especifi cado no Quadro 2.18:• Inclusão social por meio de programas e pro-

jetos, considerando-se a diversidade de perfi s

dos alunos, tais como: social, cultural, étni-co, de gênero, de portadores de necessidades especiais, etc.;

• Redesenho da política de bolsas, mantendo os compromissos ético-sociais da Instituição;

• Aumento das atividades internacionais nos cursos de graduação e pós-graduação.

Quadro 2.18 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação do Atendimento ao Estudante

Metas/ Propósitos do PDI Domínios do Atendimento ao Estudante▪ Inclusão social por meio de programas e projetos, considerando-se a grande diversidade de perfi s dos alunos, tais como: social, cultural, étnico, de gênero, de portadores de necessidades especiais, etc.▪ Redesenho da política de bolsas, mantendo os compromissos ético-sociais da Instituição.▪ Aumento das atividades internacionais nos cursos de graduação e pós-graduação.

Políticas de acesso e permanência

Organização da participação dos alunos

Trajetória dos estudantes

O Perfi l do Aluno da PUC-SP

O estudo do perfi l dos alunos da graduação da PUC-SP, realizado com base em dados dos ingressantes, trouxe importantes elementos orientadores para as políticas de atendimento aos estudantes. Foram exploradas informações referentes a todos os alunos matriculados nos primeiros anos de todos os cursos de graduação, numa visão histórica de dez anos, incluindo os ingressantes por vestibular e, a partir de 2005, também pelo Prouni (Programa Universidade para Todos). O contingente analisado compôs uma amostra signifi cativa, que tem representatividade de aproximada-mente 20% dos alunos da graduação da PUC-SP.

Os resultados desse estudo foram gerados pela análise dos seguintes indicadores:a) Dados de identifi cação: sexo, idade, cor/raça;b) Formação escolar: rede de ensino e tipo de escolaridade do Ensino Médio;c) Expectativas em relação à PUC-SP;d) Condição socioeconômica: grau de instrução do pai e da mãe, e participação do ingressante na vida econô-

mica da família.

A) Dados de identifi cação

Tabela 2.17 – Distribuição dos ingressantes segundo o sexo

Sexo2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Masculino 1.752 48,1% 1.929 48,4% 1.472 45,3% 1.683 48,0%2 Feminino 1.884 51,8% 2.049 51,5% 1.771 54,6% 1.820 51,9%

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Sexo – Em relação ao sexo, em 2000 os ingressantes masculinos eram 48,1% e os femi-ninos 51,8%; em 2009, o sexo masculino registrou 48%, enquanto o feminino chegou a 51,9%. Os dados revelam que os dois sexos vêm mantendo uma igualdade proporcional, com uma pequena predominância feminina em todos os anos. Essa realidade da PUC-SP é similar à apurada pelo Censo MEC da educação superior brasileira, que aponta a mesma proporcionalidade dos dois sexos, mas com predomínio da presença feminina nas duas categorias administrativas – público e privada.

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Tabela 2.18 – Distribuição dos ingressantes segundo a faixa etária

Idade dos alunos2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Até 16 anos 11 0,3% 14 0,3% 9 0,3% 10 0,3%2 17 a 18 anos 2.073 57,0% 1.880 47,0% 1.824 56,2% 1.940 55,4%3 19 a 20 anos 949 26,0% 1.025 25,8% 745 23,0% 800 22,9%4 21 a 23 anos 298 8,2% 515 12,9% 293 9,0% 315 8,9%5 24 a 29 anos 161 4,4% 279 7,0% 209 6,4% 223 6,3%6 Mais de 29 anos 116 3,1% 163 4,1% 112 3,4% 156 4,4%7 Não declarado 28 0,7% 102 2,5% 51 1,5% 59 1,6%

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Faixa etária – A distribuição dos respondentes por faixa etária demonstrou concentração de ingressantes na

faixa entre 17 e 18 anos (metade dos estudantes), que se mantém no período investigado com pequenas variações,

denotando um grupo com perfi l etário jovem. Constata-se que na faixa de 19 a 20 anos estão aproximadamente 25%

dos ingressantes, se apenas 10% têm acima de 24 anos.

Tabela 2.19 – Distribuição dos ingressantes segundo a cor/raça

Raça/cor2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Amarelo(a) (de origem asiática) – – 195 4,9 166 5,1 148 4,22 Branco(a) – – 3.037 76,3 2.608 80,4 2.801 79,93 Indígena – – 30 0,7 23 0,7 16 0,44 Pardo(a) ou mulato(a) – – 419 10,5 319 9,8 379 10,85 Preto(a) – – 165 4 58 1,7 82 2,36 Não declarado – – 132 3,3 69 2,1 77 2,2

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Cor/raça – Quanto aos dados referentes à autodeclaração de cor/raça – necessários, por exemplo, para subsi-

diar estudos referentes a cotas –, os resultados apontam que de 2005 para 2008 o peso em relação à população negra

declinou de 4,1%, em 2005, para 1,7%, em 2008, registrando um decréscimo de 2,4 pontos percentuais. Em 2009,

a porcentagem foi ampliada para 2,3%. Os mulatos e pardos mantêm um percentual de aproximadamente 10% no

período estudado. Já a população branca passou de 76,3% em 2005 para 79,9% em 2009, sinalizando, em razão

da tendência de crescimento, a consolidação de total maioria nos próximos anos. Estudantes de origem asiática

representam apenas 5% dos estudantes da Universidade. Constata-se a presença de indígenas no grupo de ingres-

santes, e esse indicador, mesmo em pequeno percentual, pode ser considerado um diferencial para uma Universidade

metropolitana.

B) Formação escolar

Tabela 2.20 – Distribuição dos ingressantes segundo o tipo de rede do Ensino Médio

Onde realizou o ensino médio2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Escola pública 477 13,1 994 24,9 592 18,2 724 20,62 Escola particular 2.942 80,9 2.664 66,9 2.413 74,4 2.518 71,8

3Parte em escola pública e parte em escola particular

189 5,1 134 3,4 140 4,3 148 4,2

4 Em supletivo ou madureza - - 56 1,4 29 0,8 33 0,95 No exterior (qualquer tipo de escola) - - 17 0,4 10 0,3 16 0,46 Não declarado 28 0,7 113 2,8 59 1,8 64 1,8

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Ensino Médio: tipo de rede – Em 2000, a porcentagem de alunos que concluíram seus estudos do Ensino

Médio na rede particular foi de 80,9%. Em 2009, essa porcentagem cai para 71,8%, registrando uma variação de 9,1

pontos percentuais. Os resultados indicam que esse tipo de formação é predominante. No entanto, a partir de 2005,

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a formação de alunos na rede pública registrou um aumento de 24,9%, que se justifi ca pelo início da implantação do Prouni (Programa Universidade para Todos) na Universidade, o que possibilitou o ingresso de estudantes provenientes da escola pública.

Tabela 2.21 – Distribuição dos ingressantes segundo o tipo de estudos de Ensino Médio

Tipo de estudos de Ensino Médio2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Comum 3.010 82,7 3.508 88,1 2.922 90,1 3.172 90,52 Técn. Contabilidade, Eletrônica, etc.) 340 9,3 227 5,7 172 5,3 178 5,03 Magistério (antigo Curso Normal) 86 2,3 50 1,2 19 0,5 23 0,64 Concluído no exterior 50 1,3 29 0,7 25 0,7 30 0,85 Outro 122 3,3 38 0,9 39 1,2 35 1,06 Não declarado 28 0,7 126 3,1 66 2,0 65 1,8

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Ensino Médio: tipo de estudos – Em relação ao tipo de estudos, os dados de 2000 mostram que 82,7% dos alunos concluíram o Ensino Médio comum, ou seja, aquele considerado por sua fi nalidade de conso-lidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o pros-seguimento de estudos. Em 2009, esse número cresceu para 90,5%. O Magistério (antigo Curso Normal) tem registrado uma diminuição de porcentagem ano a ano: 2,3% em 2000; 1,2% em 2005; 0,5% em 2008; 0,6% em 2009 –, que se justifi ca pelas exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) quanto à formação do Magistério em nível superior. Isto tem acarretado queda no número de estudantes com essa formação, como indica o Censo Escolar 2007.

C) Expectativas em relação à PUC-SP

Tabela 2.22 – Distribuição dos ingressantes segundo as expectativas em relação a um curso universitário

O que espera de um curso universitário

2000 2005 2008 2009N° % N° % N° % N° %

1 Aquisição de cultura geral 436 11,9 509 12,8 392 12,1 395 11,3

2Formação profi ssional voltada para o trabalho

2.208 60,7 2.289 57,5 2.032 62,6 2.209 63,1

3Formação teórica voltada para a pesquisa

66 1,8 126 3,1 104 3,21 81 2,31

4Formação acadêmica. para melhorar a atividade prática que já estou desempenhando

258 7,1 194 4,8 149 4,6 177 5,0

5Aquisição de conhecimento que permita compreender melhor o mundo em que vivemos

479 13,1 554 13,9 369 11,4 451 12,8

6 Outra expectativa 152 4,1 191 4,8 137 4,2 124 3,547 Não declarado 37 1,0 115 2,8 60 1,8 66 1,8

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Com base nos dados obtidos por meio da questão que inquiria o recém-ingressante sobre o que ele mais esperava de um curso universitário, conclui-se que em 2000 houve uma concentração de interesse de aproximada-mente 60,7% no quesito “Formação profi ssional voltada para o trabalho”. Em 2008, esse mesmo item registrou a porcentagem de 62,6% e, em 2009, de 63%, indicando uma tendência de crescimento. Essa signifi cativa porcen-tagem de novos alunos coloca o ingresso no mercado de trabalho como um dos principais motivos para procurar a Universidade, aspecto este que merece uma investigação em cada um dos cursos oferecidos.

A indicação percentualmente em segundo lugar diz respeito ao quesito “Aquisição de conhecimentos que permita compreender melhor o mundo em que vivemos”: em 2000, 13,1% dos ingressantes indicaram essa expec-tativa, revelando a existência de um grupo signifi cativo de alunos com interesse voltado para um novo sentido de

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cidadania. Esta cidadania é formada segundo uma proposta de universidade baseada em conteúdos relacionados diretamente à realidade social e que passa por um processo contínuo de reconstrução, na medida em que os sujeitos interagem e intercambiam suas respectivas culturas e histórias de vida. Durante o período investigado, as porcenta-gens são praticamente as mesmas: 13,9% em 2005; 11,3% em 2008; 12,8% em 2009.

A indicação do item “Aquisição de cultura geral” também demonstrou-se estável no período investigado: em 2000, foi registrada por 11,9% e, em 2009, por 11,2% dos ingressantes. Se esse quesito for associado à opção “Expectativa de aquisição de conhecimentos para compreensão do mundo”, tem-se um grupo considerável de estu-dantes (cerca de 25%), indicando uma concepção ampliada da formação, ou seja, não reduzida exclusivamente às questões de mercado.

O item “Formação acadêmica para melhorar a atividade prática que já estou desempenhando” destacou-se com uma queda anual, ou seja, 7,1% em 2000 e 5% em 2009. Os respondentes são possivelmente estudantes traba-lhadores, porém, em número inferior ao daqueles que declaram trabalhar (quase 25%) na questão relativa à condição econômica. O dado pode indicar que o curso escolhido não se relaciona com o trabalho atual do ingressante.

De maneira geral, a maioria dos alunos ingressantes busca um bom nível de ensino e uma formação adequada para o ingresso no mercado de trabalho. Os resultados também permitem fazer conjecturas sobre a pouca percepção que os estudantes têm sobre o quesito “Formação teórica voltada para a pesquisa”. As baixas porcentagens (1,8% em 2000 e 2,3% em 2009) registradas podem se justifi car pela ausência da prática de pesquisa pelo aluno, da maneira como esta importante dimensão da vida universitária será vivenciada ao longo do período de formação.

D) Condição socioeconômica

Tabela 2.23 – Distribuição dos ingressantes segundo o grau de instrução do pai

Grau de instrução do pai2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Ensino Fundamental até 4ª s. incompleta 107 2,9 228 5,7 99 3,0 140 4,02 Ensino Fundamental até 4ª s. completa 132 3,6 200 5,0 93 2,8 110 3,13 Ensino Fundamental incompleto 73 2,0 145 3,6 106 3,2 124 3,54 Ensino Fundamental completo 116 3,1 175 4,4 117 3,6 117 3,35 Ensino Médio incompleto 114 3,1 128 3,2 102 3,1 109 3,16 Ensino Médio completo 418 11,5 554 13,9 479 14,7 584 16,67 Universitário incompleto 328 9,0 362 9,1 285 8,7 295 8,48 Universitário completo 1.922 52,8 1.632 41,0 1.468 45,2 155 44,29 Mestrado ou doutorado 382 10,5 424 10,6 412 12,7 392 11,110 Não declarado 44 1,2 130 3,2 82 2,5 82 2,3

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Tabela 2.24 – Distribuição dos ingressantes segundo o grau de instrução da mãe

Grau de instrução da mãe2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %1 Ensino Fundamental até 4ª s. incompleta 106 2,9 216 5,4 96 2,9 127 3,62 Ensino Fundamental até 4ª s. completa 118 3,2 172 4,3 85 2,6 87 2,43 Ensino Fundamental incompleto 91 2,5 157 3,9 86 2,6 109 3,14 Ensino Fundamental completo 134 3,6 174 4,3 101 3,1 128 3,65 Ensino Médio incompleto 126 3,4 131 3,2 102 3,1 138 3,96 Ensino Médio completo 678 18,6 703 17,6 567 17,4 577 16,47 Universitário incompleto 363 9,9 337 8,4 272 8,3 313 8,98 Universitário completo 1674 46,0 1661 41,7 1564 48,2 1676 47,89 Mestrado ou doutorado 310 8,5 305 7,6 311 9,5 283 8,010 Não declarado 36 0,9 122 3,0 59 1,8 65 1,8

Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

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Grau de instrução de pais e mães – Observando o aspecto escolaridade, há um predomínio da formação em educação superior (na faixa de 60 a 70%), sendo as frequências praticamente as mesmas nos anos analisados. Com relação à pós-graduação, observa-se que, em todos os anos investigados, os pais apresentam porcentagens superiores às declaradas pelas mães.

No que se refere aos pais (homens) dos alunos ingressantes, os dados de 2009 mostram que 63,8% deles têm instrução universitária completa, enquanto 36,2% completaram até o ensino médio e metade não ultrapassou o ensino fundamental. Tais índices são semelhantes aos das mães. Assim, aproximadamente 40% dos ingressantes na PUC-SP têm pais que não cursaram o ensino superior.

Tabela 2.25 – Distribuição dos ingressantes segundo a participação na vida econômica da família

Participação na vida econômica da família2000 2005 2008 2009

N° % N° % N° % N° %

1Não trabalho e meus gastos são fi nanciados pela família ou por outras pessoas.

2.696 74,1 2.728 68,5 2.422 74,6 2.561 73,1

2Trabalho, mas recebo ajuda fi nanceira da família ou de outras pessoas.

499 13,2 458 11,5 342 10,5 395 11,2

3Trabalho e sou responsável pelo meu próprio sustento, não recebendo ajuda fi nanceira.

181 4,9 192 4,8 130 4,0 153 4,3

4Trabalho, sou responsável pelo meu próprio sustento e contribuo parcialmente para o sustento da família.

158 4,3 319 8,0 202 6,2 217 6,1

5Trabalho e sou o principal responsável pelo sustento da família.

64 1,7 158 3,9 84 2,5 100 2,8

6 Não declarado 38 1,0 123 3,0 63 1,9 77 2,2Fonte: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos.

Participação na vida econômica da família – Quanto a este item, os dados indicam um grande contingente de alunos que declaram sua dependência econômica: 74,1% em 2000; 68,5% em 2005; 74,6% em 2008; 73,1% em 2009. Quase 25% afi rmam trabalhar, porém, embora trabalhem, cerca de metade destes estudantes recebe ajuda fi nanceira da família ou de outras pessoas. Tais dados revelam que a grande maioria dos alunos da PUC-SP não iniciou sua vida profi ssional e que se encontra ainda dependente economicamente. Diante desse quadro, destaca-se o papel do estágio na formação oferecida pela graduação.

Síntese: Com base nos dados do perfi l dos estudantes da graduação da PUC-SP, pode-se afi rmar que há um predomínio de brancos (79,9%) e uma igualdade proporcional entre os sexos, com uma pequena predominância feminina (51,8%). Eles ingressam jovens na Universidade, ou seja, mais da metade na faixa de 17 e 18 anos. Quanto à formação escolar, a maioria (mais de 80%) concluiu o Ensino Médio regular na rede particular de ensino.

Quanto aos aspectos referentes à condição socioeconômica, seus pais têm nível de escolaridade com predomínio da educação superior (60 a 70%). Os alunos que ingressam na graduação, em sua grande maioria, são dependentes economicamente da família, não tendo iniciado a vida profi ssional.

A expectativa preponderante desses estudantes em relação à Universidade (de cerca de 60%) está voltada para um bom nível de ensino e uma formação adequada para o ingresso no mercado de trabalho.

Sendo assim, embora a PUC-SP atenda estudantes que, em sua maioria, apresentam situação privilegiada quanto à condição econômica e de formação escolar da família, suas ações de atendimento aos estudantes são dimensionadas especialmente para as situações minoritárias presentes.

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Domínio: Políticas de acesso e permanência

A PUC-SP manteve no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – ações consolidadas voltadas para a equidade no atendimento ao estudante, as quais contribuem para impedir efeitos discriminatórios e favorecem seu acesso e permanência na Universidade. Dentre elas, destacam-se:

Programa Pindorama

Constitui-se em ações, desenvolvidas em parceria com outras instituições, voltadas para a formação de estudantes indígenas,

conduzidas por respeito e valorização étnico--cultural das diferentes etnias indígenas. Desde 2001, a PUC-SP recebeu 112 indígenas, tendo se formado 36 alunos. Com um atendimento inicial de 12 vagas nos diferentes cursos, em 2001, houve uma ampliação do trabalho, tendo sido atendidos 40 estudantes indígenas em 2009. Como evidenciado na Tabela 2.26, com dados do 2º semestre de 2009, os alunos se distribuem em 14 cursos de diferentes campi, com um predomínio do sexo feminino (73%).

Foi mantido, no período estudado, o acompanhamento pedagógico dos estudantes, que geralmente apresentam uma mobilidade expressiva, com reopções de curso.

Tabela 2.26 – Total de alunos do Programa Pindorama referente ao 2º semestre de 2009

Curso Aluna Aluno TotalPedagogia 8 - 8Serviço Social 7 - 7Letras/ Português 3 3 6Ciências Contábeis 3 - 3Administração 1 1 2Ciências Sociais 1 1 2Ciências Biológicas 1 1 2Gestão Ambiental - 1 1Fisioterapia - 1 1Psicologia 1 - 1Tecnologia e Mídias Digitais - 1 1Ciências Econômicas 1 - 1Engenharia Elétrica - 1 1História 1 - 1Total 27 10 37

Fonte: Consulteg.

Atendimento a Estudantes Portadores de Necessidades Especiais

As ações para atendimento a estudantes

portadores de necessidades especiais são reali-

zadas numa integração das áreas acadêmica,

comunitária e administrativa. Concretizam-se,

por um lado, pelo investimento em condições

de acessibilidade e, por outro, em atendimento

diferenciado a estudantes com defi ciências

específi cas.

Em 2009 (conforme dados do Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009, da PUC-SP/Fundasp), frequentavam cursos de graduação da PUC-SP um total 17 alunos com defi ciência:• 8 com defi ciência auditiva (Administração,

Ciências Contábeis, Psicologia, Pedagogia, Comunicação das Artes do Corpo e Tecno-logia de Mídias Digitais);

• 4 com defi ciência física (Administração, Ciências Contábeis e Psicologia);

• 2 com difi culdade visual (Ciências Sociais e Psicologia);

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• 1 com dislexia (Psicologia);• 1 com difi culdade de coordenação motora

(Tecnologia de Mídias Digitais);• 1 com mãos e pernas atrofi adas (Engenharia

Biomédica).

Esses alunos contam, nos campi da PUC-SP, com a assistência de pessoas específi cas/especializadas, como bombeiros, seguranças e membros da C. Na Cogeae (Consolação), por exemplo, têm o auxílio de um bombeiro, um segurança e dois cipeiros. Na Derdic, contam com profi ssionais fl uentes em Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Após ingresso no vestibular, a PUC-SP identifi ca seus alunos portadores de defi -ciência e procura atendê-los confortavel-mente. Disponibiliza salas de aula em andares térreos de seus prédios, providencia carteiras adequadas, ajusta mesas e cadeiras, na medida das necessidades.

Quanto às condições de acesso de porta-dores de defi ciência (visual, auditiva, física, com mobilidade reduzida) e às adaptações adequadas às suas necessidades nos diversos campi da PUC-SP, as seguintes informações são acrescidas:• No que se refere à acessibilidade, têm sido

realizados ajustes dos espaços físicos e equi-pamentos nos diferentes campi, buscando atender aos estudantes com cerceamento da mobilidade ou outras defi ciências. Tais iniciativas estão descritas no tópico deste Re-latório relativo à dimensão “Infraestrutura”.

• Quanto ao atendimento especial, é oferecida atenção aos estudantes com defi ciência visual e defi ciência auditiva. No primeiro caso, em-bora em pequeno número (dois alunos cegos em 2009), contam com equipamentos na biblioteca e em ambientes pedagógicos para facilitar seu acesso às informações escritas e orais. Já os estudantes com defi ciência audi-tiva dispõem de intérprete de Língua Sinais – Libras durante as aulas e acompanhamento

por profi ssionais do Programa de Atendi-mento Comunitário – PAC e da Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúr-bios da Comunicação – Derdic. Os estu-dantes com deficiência também recebem apoio especial da Coordenadoria Geral de Estágios – CGE no que se refere ao encami-nhamento para estágios em empresas.

Realização de Eventos Voltados para a Inclusão

Constatou-se, na Universidade, a promoção de uma diversidade de eventos voltados para a discussão de políticas e aprofun-damentos teóricos, contribuindo para iluminar as direções das ações que pretendem tratar com equidade os estudantes. Foram mapea dos encontros nacionais, como o Encontro das Instituições de Ensino Superior Inclusivas, encontros promovidos pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção e Igualdade Racial (Seppir), além de encontros específi cos, como os multiculturais, entre outros.

Apoio Pedagógico e Psicossocial

No período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, verifi cou-se a manutenção e o aper-feiçoamento do trabalho de apoio pedagógico e psicossocial aos estudantes, realizado por dife-rentes unidades da PUC-SP.

Programa de Atendimento Comunitário – PAC

Nesta direção, destaca-se o trabalho do Programa de Atendimento Comunitário – PAC, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, o qual desenvolve políticas de caráter comunitário que benefi ciam os dife-rentes segmentos da Universidade, em especial os estudantes.

Na área de Atendimento ao Aluno, o PAC atua em duas direções complementares: “Acolhimento” e “Acompanhamento” de casos, com o objetivo de promover a inserção

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sociocomunitária. Segundo suas diretrizes, na categoria “Acolhimento” destacam-se os casos de estudantes com problemas socioeconômicos, difi culdades pedagógicas, além de confl itos e conturbações emocionais e afetivas. Também se coloca nesta categoria a inclusão de estudantes estrangeiros que requerem um trabalho de inter-venção individualizado, levando-se em conta também as condições e o contexto comunitário em que suas relações psicossociais são estabe-lecidas. Na categoria “Acompanhamento”, são atendidos alunos com distúrbio comportamen-tais, com apoio e assistência aos que manifestam distúrbios de natureza psiquiátrica, psicoló-gica ou decorrente de uso abusivo de drogas. A atuação do PAC, nestes casos, se dá por meio de atendimento, orientações específi cas e enca-minhamento a órgãos ou instituições de refe-rência nas áreas apontadas.

Atendendo em média 500 estudantes por ano, o PAC executa as diretrizes da política comu-nitária de inclusão da Pró-CRC, que demanda um trabalho em parceria/rede com unidades e segmentos tanto internos como externos, numa perspectiva de encaminhamento, retaguarda e busca de resolução/acompanhamento das ques-tões apresentadas.

Convênio Internacional PEC-G (Programa

Estudante Convênio-Graduação)

Compondo esse conjunto de ações de apoio ao estudante, a PUC-SP realiza o aten-dimento aos estudantes do PEC-G, que se confi gura como atividade de cooperação, por via diplomática entre Brasil e, prioritariamente, países em desenvolvimento, voltada para a formação. O número de estudantes atendidos no âmbito deste Programa vem se ampliando: passou de 56 em 2005 para 77 em 2009.

Clínica Psicológica

O apoio aos estudantes da Universidade também é realizado pela Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic”, que oferece atendimento clínico psicológico no formato de diagnóstico,

orientação, tratamento e encaminhamento. Na Clínica, os estudantes também podem ter acesso ao atendimento fonoaudiológico, quando apresentam alterações de linguagem oral e/ou escrita, e de motricidade orofacial, quando tais alterações possam interferir no rendimento acadêmico ou na atuação profi ssional futura.

Programa de Educação Tutorial –

PET/PUC-SP

Dentre as ações voltadas para o estudante, destaca-se também a participação da PUC-SP no Programa de Educação Tutorial – PET, inte-grado por grupos tutoriais de aprendizagem. Esse Programa oferece condições para a reali-zação de atividades extracurriculares integradas de ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a formação acadêmica dos estudantes envolvidos. Em 2008, participaram do PET um grupo de 13 alunos do Curso de Psicologia, sendo 12 com bolsa, que apresentaram um rendimento escolar acima de 8,5. Para imple-mentação do trabalho, a Universidade elaborou regimento próprio e conta com o Comitê Local de Acompanhamento do PET, submetido à Comissão Nacional de Acompanhamento e Avaliação.

Acompanhamento de bolsistas

do Prouni

Foi realizado e ampliado, especialmente a partir de 2008, um trabalho de acompanha-mento do rendimento acadêmico de todos os alunos benefi ciados com bolsa ProUni na graduação, sob responsabilidade da Comissão de Acompanhamento dos Alunos Bolsistas do ProUni, vinculada à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias. Em 2009, com a ampliação do número desses bolsistas em 280%, comparativamente à situação de 2005, foram atendidos 1.391 alunos, cujo acompanhamento tem contribuído para a qualidade da inserção do bolsista no ambiente universitário e para o seu sucesso acadêmico.

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Integrando as pesquisas de iniciação cien-tífi ca, foi feito um estudo sobre o rendimento dos alunos de Psicologia com bolsa ProUni, coordenado pela Profa. Ana Bahia Bock. Como o Gráfi co 2.13 mostra, 61,55% desses estudantes apresentaram rendimento acima da média e 7,04% na média, tendo 31,4% obtido notas abaixo da média. Embora com índices predominantemente positivos, os dados apon-taram para a necessidade de apoio pedagógico desses alunos com baixos resultados.

desenvolveu ações sistemáticas, associadas a encaminhamentos para atender problemas trazidos pelos estudantes. Em 2009, foram reali-zados 94 atendimentos entre alunos, professores e funcionários, para aconselhamento espiritual. Estas ações têm-se ampliado e aperfeiçoado a cada ano.

Esporte na Universidade

Embora o esporte não seja uma caracterís-tica marcante da PUC-SP, a política desportiva institucional implantada no período vem se ampliando e recebendo grande aceitação pelos alunos. As atividades são coordenadas pelo Setor de Atendimento Comunitário – PAC e, até 2009, pelo Departamento de Educação Física e Esportes – Defe.

Em 2009, segundo o Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009, da PUC-SP/Fundasp, houve revisão da política de esportes pela Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias. Até então orientada pelo Departamento de Educação Física e Esportes – Defe e pelo Setor de Atendimento Comuni-tário – PAC, passou a ser coordenada pelo Núcleo de Educação Física e Esportes – Nefe, com as Associações Atléticas da PUC-SP.

As atividades esportivas são organi-zadas em três eixos fundamentais: (i) Esporte Comunitário, de caráter integrativo e coopera-tivo; (ii) Esporte de Representação, que envolve a organização e a articulação dos alunos e das entidades esportivas, por meio das Associações Atléticas Acadêmicas; (iii) Esporte Competitivo de Rendimento, que implica, em médio e longo prazo, montagem de equipes nas várias modali-dades esportivas para representar a PUC-SP em torneios.

Em 2009, foram desencadeadas as seguintes modalidades de atividades: Interbixos 2009; Copa PUC de Tênis de Mesa e Xadrez; 8ª Copa Integração de Futsal “Guilherme Geromel”; Vôlei de Areia, Streetball e Tênis de Mesa; 10ª Copa Paulo Freire de Futsal; Sábado

Gráfi co 2.13 – Resultados escolares de estudantes de Psicologia com bolsa ProUni

Fonte: Pesquisa de Iniciação Científi ca coordenada pela Profa. Ana M. Bahia Bock.

Recepção de Calouros

A PUC-SP tem investido especialmente em ações voltadas para a recepção dos calouros, buscando transformar esses momentos em situações de convívio educativas e de inclusão na Universidade, com amplo envolvimento de diferentes setores, como as faculdades, os centros acadêmicos e as atléticas. As ativi-dades, com coordenação geral da Pró-CRC, são desencadea das nos diferentes campi. Os dados do período avaliado revelaram um expressivo aperfeiçoamento das iniciativas. O número de alunos participantes vem se ampliando, e acon-tecem ações organizadas pelos próprios estu-dantes da PUC-SP.

Atendimentos pela Pastoral Universitária

Destacou-se também, no período, a atuação da Pastoral Universitária, que

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de Lazer no Sesc Itaquera, envolvendo um total de 2.180 participantes atletas ou público da comunidade puquiana.

Política de Bolsas de Estudos

A política de bolsas de estudos, que contempla alunos de graduação e pós-graduação, também se coloca no eixo de ações de inclusão. Essa política recebeu apoio e reordenamento no período 2005-2009, em face da sustenta-bilidade fi nanceira da PUC-SP. Em 2006, foi implantada uma nova política para concessão e manutenção de bolsa de estudos (Resolução nº 03/2006), que respeitava os compromissos sociais da Instituição, resguardando seu caráter fi lantrópico e garantindo o mínimo de 10% da receita destinado a bolsas de estudo. As bolsas integrais passaram a ser preenchidas pelas moda-lidades Bolsas ProUni (Programa Universidade para Todos) ou Bolsas F (Financiamento Estudantil do MEC), mantendo-se as demais com fi nanciamento interno ou em parceria.

Em 2009, a PUC-SP manteve duas moda-lidades de bolsa: as “Bolsas Custeio de Estudos”

e as “Bolsas Acadêmicas”. As “Bolsas Custeio

de Estudos” incluem: Bolsa Restituível, Bolsa

de Acordo Interno, Bolsa Doação da Fundação

São Paulo, Bolsa do ProUni, Bolsa F, Bolsa

Empresa ou Doação de Terceiros. As “Bolsas

Acadêmicas” integram as bolsas de graduação

(Programa Bolsa Estágio, Bolsa Monitoria,

Programa Bolsa Mérito, Bolsa Iniciação

Cientifi ca P-Cepe e P-CNPq, Bolsa do

Programa de Educação Tutorial – PET) e as de

pós-graduação (C/MEC, CNPq, Fundação

Ford, Fapesp, Secretaria da Educação do Estado

de São Paulo).

No que se refere à graduação, em 2009

foram disponibilizadas 4.686 bolsas, tanto de

fi nanciamento interno como de parceria. Com

esse montante, atendeu-se a 29,5% dos alunos,

índice inferior a 2005, quando 42,6% de estu-

dantes receberam bolsa, e a 2007, com 33,6%

de bolsistas. Esses percentuais sofreram uma

queda a partir de 2006, com a revisão da política

de bolsas, tendo a Resolução n° 3/2006 ajus-

tado as regras de concessão de bolsas de estudo.

As Bolsas Prouni chegaram a 1.495 em 2009,

Tabela 2.27 – Bolsas Custeio de Estudos e Bolsas Acadêmicas na graduação em 2005, 2007 e 2009

BolsasAnos

2005 2007 2009

Bols

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Cust

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studos

Bolsa do Prouni 363 838 1.495Bolsa Doação da Fundação São Paulo 2.070 1.548 875Bolsa Escola da Família 427 224 -Bolsa Restituível 1547 686 110Bolsa de Acordo Interno 1620 539 497Bolsa Estágio e Residência 85* 191 130Cúria - - 73Mérito - - 33Bolsa Financiamento Estudantil do MEC (FIES) 273 311 539

Bols

as

Aca

dêm

icas

Monitoria 195 168 201PIBIC/CEPE (Iniciação Científi ca) 165 278 227Fapesp 26 10 8MEC/PET 12 12 12Convênio Itamaraty (PEC-G) 52 62 77PIBIC/CNPq (Iniciação Científi ca) 298 441 390Creduc 3 - -W. Brandt - - 19

Total de Bolsas 7.136 5.308 4.686* Não foram computadas as bolsas de residência.Fonte: Atendimento Comunitário PUC-SP e Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009 da PUC-SP/Fundasp.

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com um aumento de cerca de 280% em relação à situação de 2005, quando eram atendidos 363 alunos.

Quanto à pós-graduação, os dados de 2009 mostraram o panorama descrito na Tabela 2.28, que destaca a participação dos órgãos de fomento C e CNPq na disponi-bilização de bolsas.

Dados do período da vigência do PDI 2005-2009 revelaram, conforme Tabela 2.29,

um decréscimo gradativo do percentual de bolsas, considerando a situação de 2005, com 56% dos estudantes com bolsa, comparati-vamente a 2009, quando esse percentual foi de 45% de bolsistas. Além disso, verifi cou-se um aumento do percentual de bolsas para o mestrado em relação ao doutorado, se compa-rado 2005 a 2009. Tais índices mostram a exis-tência de espaços para a busca de novas parcerias de fomento para a pós-graduação.

Tabela 2.28 – Nº e fontes de bolsas da pós-graduação em 2009

Ano Programa CAPES CNPQAcordo Interno

Doação Fundasp

Fundação Ford

Sec. Ed. SP

Total

2009Mestrado 554 239 50 5 14 184 1.046Doutorado 489 186 92 0 2 8 1.432

Total 1.043 425 142 5 16 192 1.823Fonte: Secretaria da Pós-Graduação.

Tabela 2.29 – Nº de bolsas acadêmicas da pós-graduação e porcentagem de alunos atendidos em 2005, 2007 e 2009

Ano Programa Nº alunos Nº bolsas %

2005Mestrado 2.899 1.603 34%Doutorado 1.428 821 53%

Total 4.327 2.424 56%

2007Mestrado 3.109 1.493 48%Doutorado 1.231 627 51%

Total 4.340 2.120 49%

2009Mestrado 2.575 1.046 57%Doutorado 1.432 777 43%

Total 4.007 1.823 45%Fonte: Secretaria da Pós-Graduação Stricto Sensu.

Domínio: Organização da participação dos alunos

A Universidade desenvolveu no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – políticas insti-tucionais que integram ações visando ampliar a qualidade da formação dos estudantes. Dentre elas, estão as ações acadêmicas sistematizadas: estágio, pesquisa, monitoria, gestão e atividades internacionais.

Ações Acadêmicas Sistematizadas

Estágio

A Universidade conta com uma Coordenadoria Geral de Estágio (CGE), cuja missão precípua é realizar a gestão acadêmico--administrativa da atividade de estágio na Universidade, tendo como base as Diretrizes e Normas para a Atividade de Estágio na PUC-SP, as regulamentações de estágios dos Projetos Pedagógicos e, além disso, a Lei Federal de Estágio nº 11.788/2008. Seus principais obje-tivos são:

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• zelar pela qualidade acadêmica dos estágios

realizados pelos alunos da PUC-SP, garantin-

do seu caráter essencialmente pedagógico;

• facilitar a inserção do aluno no mercado de

trabalho, mediando a relação entre a Universi-

dade e as organizações de trabalho, de forma a

garantir bons programas de estágios para o de-

senvolvimento de uma boa prática profi ssional;

• dar suporte às unidades acadêmicas no cum-

primento das diretrizes da Política de Está-

gios da Universidade e da legislação vigente.

A atual política de estágios da PUC-SP

tem como principal diretriz a garantia, aos seus

alunos, do caráter pedagógico desta atividade.

Além de caracterizar todas as diretrizes do

estágio, ainda dispõe sobre a obrigatoriedade da

supervisão, sobre a política das contrapartidas,

o Programa Bolsa Estágio, o estágio de alunos

de outras Universidades na PUC-SP, dispondo,

ainda, sobre os agentes de integração.

Nessa política, o estágio é caracterizado

como um articulador privilegiado entre a teoria

e a prática. Daí a importância de se zelar pelo

funcionamento e pela qualidade dos serviços

prestados pela CGE, pois dão sustentação a um

dos pilares dos projetos pedagógicos. Os crité-

rios que regem as práticas de estágio revelam o

tipo e a qualidade do ensino desenvolvido pela

PUC-SP.

De acordo com o novo Estatuto, a CGE

está diretamente subordinada à Pró-Reitoria de

Graduação, elaborando sua política na Câmara

de Graduação, para posterior aprovação no

Conselho de Ensino e Pesquisa. Ao longo dos

anos, essa Coordenadoria tem desenvolvido um

importante trabalho na produção de condições

para a integração do estágio às atividades curri-

culares. Todas as suas atividades estão voltadas

para a formação do estudante nos cenários de

prática profi ssional. A CGE fornece condições

para que, com base no Projeto Pedagógico de

cada curso da Universidade, os estudantes possam desenvolver sua formação no ambiente de trabalho propriamente dito.

Entre os avanços alcançados em 2009, pode ser citado o aperfeiçoamento do documento referente à política de estágios da PUC-SP; a aprovação no C dos regulamentos de estágio obrigatório e não obrigatório de todos os cursos de graduação; a consolidação do Programa de Acompanhamento On-Line das atividades de estágio e do Programa Oportunidades PUC-SP, de recrutamento e seleção de estudantes para vagas de estágio, trainees e efetivas.

Além dessas, outras ações importantes devem ser destacadas, tais como: adaptação às exigências da nova Lei de Estágio (aprovada em setembro de 2008), que demandou ajustes nos processos operacionais internos e orientação às unidades acadêmicas, administrativas, além das unidades concedentes parceiras; aperfei-çoamento do Programa Bolsa Estágio (PBE); captação e prospecção de novos campos de estágio obrigatório e negociação de contrapar-tidas; elaboração, em parceria com as faculdades de Fonoaudiologia, Psicologia e Serviço Social, do Projeto Pró-Saúde, aprovado pelo Ministério da Saúde; desenvolvimento de projetos de caráter comunitário, em parceria com unidades acadêmicas e administrativas.

São detalhadas, a seguir, algumas das ações acima citadas:

Aperfeiçoamento do Programa Bolsa Estágio (PBE)

O Programa Bolsa Estágio foi criado em 1988, por meio da Resolução nº 03/88, e atua-lizado pela Resolução nº 03/2009 do C, visando implementar estágios nos setores acadêmico-administrativos da Universidade. O objetivo é propiciar vivências profi ssionais que estejam de acordo com a Lei de Estágio federal, com o PPI e com o Projeto Pedagógico do curso do estagiário. Nos últimos quatro anos, passaram

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pelo programa aproximadamente 687 estagiá-rios; em 2009, foram atendidos 220 estagiários do PBE em vários setores da PUC-SP.

Em 2009, foram realizadas modifi ca-ções importantes no Programa Bolsa Estágio. Em parceria com o DRH, foram desenvolvidos novos procedimentos (quadro de cotas, período para pagamento anterior à data de vencimento da mensalidade e fl uxos), aprovados no C, visando melhorar o programa e cumprir as exigências da nova lei. Os estagiários passam a ter auxílio-transporte, recesso, a utilizar crachás para controle de ponto, a submeter-se a exames médicos, além de serem cadastrados no RM. Houve também modifi cações na forma de pagamento da bolsa auxílio, entre outras. Um dos avanços mais importantes foi a melhoria do processo de avaliação do programa. Foram reali-zados ajustes no instrumento usado (questio-nário) para o relatório do estagiário, tornou-se obrigatória a entrega do relatório de acompa-nhamento on-line e realizaram-se grupos focais de avaliação, com a participação de estagiários, supervisores e representantes da CGE.

O PBE ganhou maior visibilidade na PUC-SP, maior aderência dos supervisores/gestores às suas diretrizes e, consequente-mente, maior cuidado em relação à qualidade dos planos de estágios, acompanhamento e supervisão. Houve uma ampliação de 53% no número de estudantes atendidos, passando de 85 bolsas oferecidas em 2005 para 130 em 2009. Constatou-se, também, um aumento no número de inscrições para as vagas propostas nos editais, que passaram de 220 inscrições em 2007 para 404 em 2009. Como resultados positivos do programa, evidenciaram-se: pouco turn over dos estagiários nos diversos setores, retenção de novos talentos na PUC-SP, com a efetivação de cerca de 53 estagiários ao longo dos anos, e soli-citação, pelo mercado, de alunos que estagiaram em alguns setores da Instituição, tais como TV PUC, ACI, Escritório Modelo, DTI Marquês de Paranaguá, entre outros.

Consolidação do Programa Oportunidades PUC-SP

Múltiplas ações foram realizadas pela CGE para propiciar a inserção dos estu-dantes no mercado, como parte do Programa Oportunidades PUC-SP, que se direciona a estágios não obrigatórios, envolvendo:• processos seletivos (aplicação de testes,

provas, entrevistas);• ações de recrutamento presenciais e palestras

ministradas por profi ssionais das organiza-ções nas dependências dos campi da Univer-sidade;

• divulgação dessas ações e de programas e vagas em toda a mídia interna;

• organização da Semana e Feira de Recruta-mento;

• consolidação do Sistema Oportunidades PUC-SP.

O Sistema Oportunidades PUC-SP, implantado em 2006, resultado da parceria fi rmada entre a CGE e Trabalhando.com, consiste em um sistema de recrutamento e seleção para vagas de estágios, trainees e efetivas, que dispõe de ferramentas para o cadastro de currículos de estudantes, publicação de oportunidades das organizações e inscrições em vagas oferecidas. Em 2009, constavam mais de oito mil currículos cadastrados e foram veiculadas cerca de 3.200 oportunidades (estágios, trainees e efetivas). Com o objetivo de aumentar o banco de currí-culos e, neste sentido, de melhorar o serviço às organizações cadastradas, foi fi rmada em 2009 uma parceria com o Centro de Ex-Alunos da PUC-SP, que aderiu ao sistema, divulgando-o em seus boletins aos egressos e disponibilizando um link em seu site. Desta forma, foi oferecido um novo serviço aos egressos, com programas de trainees, vagas efetivas, com a possibilidade de publicação das oportunidades oferecidas, na qualidade de gestores de áreas/departamentos, de Recursos Humanos, ou mesmo como proprietá-rios de organizações.

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Para avaliar os resultados das ações da CGE, foi desenvolvida uma pesquisa com egressos da FEA (323 formandos do Campus Monte Alegre em 2009), levantando dados referentes aos estágios realizados, sobre quais os segmentos de maior interesse e a efetivação dos alunos nas organizações. Constatou-se, entre outros aspectos, que 88% dos formandos haviam feito estágio não obrigatório durante a graduação e que os restantes já trabalhavam ou

tinham empresa própria. Destaca-se como dado

positivo que 82% dos alunos estagiários foram

efetivados no fi nal do curso; destes, 80% perma-

neceram no local em que haviam estagiado e

20% em outros locais.

A Tabela 2.30 traz o número de estu-

dantes que fi zeram estágios não obrigatórios de

cada Faculdade, considerando os anos de 2005

a 2009.

Tabela 2.30 – Estágios não obrigatórios nas Faculdades da PUC-SP em 2005, 2007, 2008 e 2009

Faculdades 2005 2007 2008 2009Faculdade de Economia, Admin., Contábeis e Atuariais 2.184 2.027 1.935 1.639Faculdade de Direito 991 1.410 1.328 939Faculdade de Ciências Sociais 617 584 602 459Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes 557 602 591 590Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia 284 195 182 55Faculdade de Educação 111 138 125 105Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde 415 410 365 299Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde 44 27 17 66

Total 5.203 3.568 5.145 4.152Fonte: Coordenadoria Geral de Estágio (CGE).

Observa-se uma redução de estagiários

em 2009, provavelmente em razão da Lei de

Estágio, publicada em setembro de 2008, que

trouxe uma série de modifi cações às organiza-

ções e IES, o que exigiu um período de adap-

tação para todos os envolvidos no processo. Tal

ajuste provocou uma redução nas oportunidades

de estágio ao redor de 20%, fato este já reequi-

librado em 2010.

Em 2009, a CGE manteve 7.553 enti-

dades conveniadas, ligadas a vários segmentos,

para mediar oportunidades de estágio aos estu-

dantes. A Tabela 2.31 mostra que a PUC-SP

manteve uma média anual de celebração de

convênios, ocorrendo uma queda, se for consi-

derado o período 2005-2009. É importante

analisar que muitos convênios têm continui-

dade, o que está indicado pelo número já citado

de entidades conveniadas existentes em 2009.

Programa de Acompanhamento On-Line

Para garantir a qualidade acadêmica

dos estágios curriculares não obrigatórios dos

alunos, para dar continuidade à análise acadê-

mica dos programas autorizados no início do

estágio pelos professores responsáveis, bem

como para responder a uma exigência legal, a

CGE implantou o acompanhamento on-line

dos estágios não obrigatórios. Por meio desse

acompanhamento, toda e qualquer irregu-

laridade ou desvirtuamento no programa de

Tabela 2.31 – Convênios diretos realizados pela PUC-SP por ano de 2005 a 2009

AnoNº Convênios iniciados

por ano2005 6132006 5912007 5772008 5062009 499

Fonte: Coordenadoria Geral de Estágio (CGE).

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estágios pode e deve ser informado pelo estu-dante à Coordenadoria, que, junto com os coor-denadores de estágios dos cursos, tem condições de tomar as providências necessárias, de acordo com cada caso.

Projetos de caráter comunitárioA CGE, em parceria com o Posto de

Atendimento Comunitário (PAC) e o Curso de Psicologia da PUC-SP, desenvolveu ações voltadas ao desenvolvimento e à implementação de projetos para a inclusão no mercado de estu-dantes carentes de oportunidades, de cidadãos africanos do programa PEC-G Itamaraty, de portadores de necessidades especiais e outras minorias, tais como os indígenas do Programa Pindorama. Os projetos em curso incluíram orientação de carreira – coaching –, atendimento personalizado aos alunos defi cientes físicos encaminhados pelo PAC.

Monitoria

A monitoria na PUC-SP consta de atividades de formação desempenhadas pelos alunos da graduação orientados pelos docentes. Oferece no mínimo cem vagas para monitores, que recebem remuneração correspondente ao valor máximo de três créditos. Com o processo de revisão curricular desencadeado na Universidade, a monitoria passou a constar dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, nos quais é computada como integralizadora da carga horária dos cursos, inserindo-se como atividade complementar.

Participação do aluno na gestão

Constatou-se a continuidade das ações voltadas à participação do aluno na gestão. A nova estrutura organizacional implantada na Universidade manteve a participação discente nos principais órgãos colegiados consultivos e deliberativos: C, C, Câmara de Graduação, Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa, Câmara de Educação Continuada, C, C, Conselhos de Faculdade,

Colegiado do Departamento e Comissões Didáticas. Constatou-se, porém, que a presença do aluno nos colegiados necessita ser objeto de ações, visando incentivar tal participação.

Iniciação científi ca

Destacou-se, no período de vigência do PDI 2005-2009, o apoio ao estudante de gradua ção para desenvolvimento de atividades de pesquisa, por meio do Programa institucional P/Cepe, fi nanciado pela Universidade e pelo Programa P/CNPq, com fi nanciamento externo deste órgão. Dados da iniciação cientí-fi ca na Universidade podem ser encontrados na dimensão “Pesquisa” deste Relatório.

Atividades de intercâmbio

A PUC-SP apresentou um crescimento de iniciativas de participação dos estudantes em programas de cooperação interinstitu-cional internacional. Os alunos recebem apoio para participação oferecido pela Divisão de Cooperação Internacional (DCI), por meio de tratativas institucionais, suporte à formalização de convênios/parcerias, seleção para bolsas, acompanhamento e acolhida de intercambistas. Em 2009, setenta estudantes participaram desses programas, totalizando dezoito parce-rias em quinze IES de dez países, ampliando a situação de 2005, quando 28 estudantes partici-param de sete programas. Os alunos da PUC-SP também têm acesso à divulgação das possibili-dades, por meio de material impresso e pelo site da Assessoria de Relações Internacionais (ARII). Dados mais detalhados das atividades de inter-câmbio podem ser encontrados neste Relatório na dimensão “Pesquisa”.

Relação da Instituição com Egressos

A fi m de obter subsídios para o aperfei-çoamento das ações acadêmicas, buscou-se a contribuição dos egressos, especialmente por meio de pesquisa avaliativa, que os indaga sobre sua formação na Universidade e sua vida

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profi ssional. O trabalho foi realizado pela CPA em parceria com o Setor de Ex-Alunos e gestores da graduação e da pós-graduação.

Foram ouvidos os egressos da graduação em dois momentos, em 2005 e 2007, por meio de questionário on-line. Iniciada em 2009, foi realizada uma pesquisa com ex-alunos da pós--graduação, numa parceria entre a Pró-Reitoria, o Setor de Ex-Alunos e a CPA, mediante uso de um instrumento que atendeu às especifi cidades desse nível de ensino e às orientações expressas pela C. Dados desse trabalho encontram-se na Parte 5 deste Relatório: “Institucionalização de práticas avaliativas”.

O Setor de Ex-Alunos da PUC-SP tem como principal objetivo reintegrar o egresso à Universidade. Para isso, tem realizado inter-câmbios profi ssionais, projetos e eventos acadê-micos, comunitários e culturais, além de intensa comunicação on-line, cumprindo o papel de intermediador e incentivador dessa interação e integração do ex-aluno.

Domínio: Trajetória dos estudantes

Foram selecionados dados relativos à trajetória escolar do estudante, que são

considerados importantes indicadores de resul-

tados do trabalho educacional desenvolvido

pela Universidade. São eles: (i) Aprovação/

Reprovação; (ii) Evasão; (iii) Movimentação

interna de alunos. Tais dados foram também

disponibilizados por curso, como um dos indi-

cadores do trabalho de autoavaliação de curso,

que conta da Parte 5 deste Relatório.

Aprovação/Reprovação

Os dados de aprovação/retenção rece-

beram uma organização tal que possibilitasse

ter um panorama geral da Universidade sobre

a aprovação e a reprovação dos estudantes. Para

tanto, foi considerado o montante de disciplinas

cursadas pelos alunos matriculados em 2005,

2008 e 2009, como mostrados na Tabela 2.32.

As informações são reveladoras de baixos

índices de retenção nas disciplinas cursadas, atin-

gindo o patamar de 9,2%, situação que não se

altera nos anos analisados. Pode-se concluir que a

reprovação do estudante na PUC-SP refl etiu basi-

camente os resultados da aprendizagem do aluno,

pois os índices dos reprovados por frequência se

mantiveram em aproximadamente 1%.

Tabela 2.32 – Índices de aprovação e retenção nas disciplinas cursadas pelos alunos da PUC-SP

AnoTotal de

disciplinas cursadas

AprovaçãoRetenção

Nota Frequência Total reprovadosNº % Nº % Nº % Nº %

2005 120.600 109.562 90,8 9.619 8 1.419 1,2 11.038 9,22008 119.611 108.640 90,8 9.677 8,1 1.294 1,1 10.971 9,22009 118.846 107.503 90,5 10.485 8,8 858 0,7 11.343 9,5

Fonte: Secretaria da Administração Escolar (SAE).

Evasão e Movimentação Interna

A literatura educacional tem evidenciado

que, no encaminhamento de estudos da evasão

escolar, adota-se uma diversidade de metodo-

logias e uma seleção de diferentes indicadores.

Essa realidade expressa a falta de consenso sobre

o conceito de evasão escolar e refl ete, também,

objetivos específi cos dos estudos e das questões que pretendem ser analisadas. Assim sendo, a análise da evasão não se restringe à problemá-tica do abandono dos estudos pelo aluno. No âmbito da instituição educacional, duas proble-máticas principais se colocam: em primeiro lugar, o abandono da instituição pelo aluno e, em segundo lugar, a mobilidade dentro dela.

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Adotando esse entendimento, para estudar a evasão na PUC-SP considerou-se, por um lado, o que se chamou de “Evasão”, incluindo: (i) o desligamento do aluno (realizado pela Instituição por diferentes motivos); (ii) o cance-lamento de matrícula (realizado pelo aluno); (iii) a transferência. Por outro lado, levou-se em conta a “Movimentação interna”, incluindo (i) mudança de curso e (ii) turno. Para tanto, foram analisados os dados relativos a 2005, 2008 e 2009, por se tratar de anos típicos. O ano de 2005 refl ete a situação das matrículas antes da queda do número de alunos verifi cada em 2007, por causas já analisadas. Os anos de 2008 e 2009, por sua vez, refl etem o momento em que a Universidade retoma o crescimento do atendimento à demanda.

Evasão

Os dados evidenciaram que a PUC-SP apresentou uma evasão de alunos bastante diversifi cada nos semestres e anos analisados, com índices sempre maiores no 1° semestre. Os percentuais foram calculados com base

no total de alunos, conforme Tabela 2.33. Constatou-se uma elevação signifi cativa da evasão no 1° semestre de 2009, atingindo 7,5%, com percentuais bem mais baixos em 2005 (3,6%) e 2008 (2,9%). No percentual de 2009, tiveram um grande peso os dados de cancela-mento de matrícula pelo aluno, podendo-se atribuir esse aumento ao sistema de registro, que passou a computar os cancelamentos de matrículas ocorridas logo após a aprovação no vestibular. Nos anos anteriores (2005 e 2008), o peso maior nos percentuais de evasão foi o desli-gamento do estudante realizado pela Instituição.

Os dados de evasão indicam a necessi-dade de aprofundar estudos sobre os motivos da saída do aluno, o que possibilitaria, por exemplo, dimensionar o peso do aspecto fi nanceiro nessas ocorrências.

Conforme mostram a Tabela 2.33 e os gráfi cos 2.14 e 2.15, os dados referentes à evasão, assim como os que relativos à movimen-tação interna dos estudantes, são analisados por semestre letivo.

Tabela 2.33 – Distribuição dos dados de evasão e movimentação interna por semestre em 2005, 2008 e 2009

Sem./ Ano

Total alunos

Matriculados

Evasão Movimentação interna

Desligados Cance-lados

Trans-feridos IES

Total evadidos

Reopção de curso

Mudança de turno

Total movimen-

tação interna

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

1º/05 18.329 17.672 96,4 402 2,2 164 0,9 91 0,5 657 3,6 134 0,8 680 3,8 814 4,6

2º/05 16.988 16.835 91,8 33 0,2 90 0,5 30 0,2 153 0,8 00 - 225 1,3 225 1,3

1º/08 17.665 17.126 93,4 425 2,3 74 0,4 40 0,2 539 2,9 54 0,3 441 2,6 495 2,9

2º/08 16.243 15.838 86,4 378 2,1 21 0,1 6 - 405 2,2 02 - 941 5,9 943 6,0

1º/09 17.834 16.458 89,8 111 0,6 1.245 6,8 20 0,1 1.376 7,5 64 0,4 96 0,6* 160 1,0*

2º/09 16.432 16.051 87,6 57 0,3 311 1,7 13 0,1 381 2,1 01 - 68 0,4* 69 0,4*

* Obs.: Os dados de mudança de turno em 2009 fi caram prejudicados devido a alterações no sistema de registro, o que está sendo objeto de ajustes.Fonte: Secretaria da Administração Escolar (SAE).

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Gráfi co 2.14 – Distribuição dos dados de evasão 1º semestre em 2005, 2008 e 2009

2,2

%

2,3

%

0,6

%

0,9

%

0,4

%

6,8

%

0,5

%

0,2

%

0,1

%

3,6

%

2,9

%

7,5

%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

4,0%

5,0%

6,0%

7,0%

8,0%

Desligados Cancelados Transferidos de

IES

Total de Evadidos

1° 05 1° 08 1º 09

Fonte: Secretaria da Administração Escolar (SAE).

Gráfi co 2.15 – Distribuição dos dados de evasão 2º semestre em 2005, 2008 e 2009

0,2

%

2,1

%

0,3

% 0,5

%

0,1

%

1,7

%

0,2

%

0,0

%

0,1

%

0,8

%

2,2

%

2,1

%

0,0%

0,5%

1,0%

1,5%

2,0%

2,5%

Desligados Cancelados Trasferidos de IES Total de evadidos

2º 05 2º 08 2º 09

Fonte: Secretaria da Administração Escolar (SAE).

Movimentação interna

Quanto à movimentação interna, os dados também mostraram situações bem diver-sifi cadas nos anos estudados. Os cálculos foram realizados tendo como base o total de alunos matriculados, conforme demonstrado na Tabela 2.33. O maior peso nos percentuais de movi-mentação vem das ocorrências de mudança de turno, que chegaram a 5,9% no 2° semestre de 2008. Os principais motivos dessa movimen-tação estão ligados às necessidades de estágio ou trabalho efetivo, que se refl etiram na mobili-dade do aluno do turno diurno para o noturno.

Em 2009, as informações fi caram prejudicadas em razão da mudança de sistema de registro.

A reopção de curso, por sua vez, revelou--se pouco signifi cativa, com índices bem baixos, não chegando a 1%, sendo quase nula no 2° semestre em todos os anos avaliados.

A análise avaliativa dos dados sobre evasão e movimentação interna dos alunos tem-se apresentado como potencial para mapear esta situação, oferecendo elementos para tomada de decisões, mas ainda requer ajustes e conso-lidação do sistema de registro para assegurar maior consistência nas informações.

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Síntese: Os resultados da avaliação da dimensão “Atendimento ao Estudante” reve-laram que houve o cumprimento das metas/propósitos constantes do PDI 2005-2009 e, ainda, um aperfeiçoamento do trabalho institucional nesta área. As análises também levantaram desafi os para investimentos no aprofundamento de estudos avaliativos nesta dimensão institucional.

O Aperfeiçoamento do Atendimento ao Estudante: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Os resultados avaliativos evidenciaram que as metas e propósitos da Universidade para a dimensão “Atendimento ao Estudante” cons-tantes do PDI 2005-2009 foram alcançados, tendo havido, em alguns casos, uma ampliação de sua abrangência.

Em relação ao propósito de inclusão social dos estudantes, os dados do período avaliado mostraram que foram mantidas ações consoli-dadas voltadas para a equidade no atendimento ao estudante, as quais têm contribuído para impedir efeitos discriminatórios e têm favore-cido o acesso e a permanência desses alunos na Universidade. Foram destacadas ações, como atendimento às comunidades indígenas e aos alunos portadores de necessidades especiais, apoio pedagógico e psicossocial aos estudantes, incluindo os intercambistas, acompanhamento acadêmico de bolsistas e redefi nição qualitativa do trabalho de recepção dos calouros. Na sua qualidade de instituição confessional, dife-renciou-se na PUC-SP o trabalho de apoio da Pastoral Universitária. Constatou-se também o desenvolvimento do esporte, que vem mudando o perfi l da PUC-SP nesta área. Ainda se verifi cou que foram mantidas e ampliadas as políticas institucionais que integram ações diretamente relacionadas à qualidade da formação dos estu-dantes, como estágio, pesquisa e monitoria.

No que diz respeito à meta relativa ao redesenho da política de bolsas na Universidade, os dados analisados evidenciaram um reorde-namento no período 2005-2009 em face da sustentabilidade fi nanceira, embora assegurando forte apreço aos compromissos ético-sociais da Instituição. O reordenamento implicou altera-ções de modalidades e de ênfases, o que repre-sentou um decréscimo no número de estudantes atendidos. Manteve-se, porém, os percentuais defi nidos legalmente e também as políticas de concessão defi nidas pela Instituição.

A meta dirigida ao aumento das ativi-dades internacionais foi alcançada, tendo havido um crescimento de iniciativas de participação dos estudantes em programas de cooperação interinstitucional e internacional. Os alunos receberam apoio para participação, oferecido pela Divisão de Cooperação Internacional (DCI). Mas esse crescimento pode ser avaliado aquém das expectativas, considerando o universo dos alunos da PUC-SP e o potencial de intercâmbios e parcerias disponibilizados à educação superior.

A contribuição do egresso, no sentido de oferecer subsídios para o aperfeiçoamento das ações acadêmicas, ainda está sendo buscada, especialmente por meio de pesquisa avaliativa realizada com esse segmento sobre questões relativas à sua formação na Universidade e sua vida profi ssional.

Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Atendimento ao Estudante” na Universidade:

ü Reafi rmação e apoio a projetos e ações que vêm se desenvolvendo na PUC-SP e que têm revelado uma contribuição importante para a inclusão social e acadêmica de estudantes, como os citados neste Relatório.

ü Fortalecimento da política voltada para a ampliação do diálogo com as organizações estudantis da Universidade, bem como para o incentivo à participação sistemática

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dos estudantes nos espaços colegiados, for-talecendo sua contribuição nas decisões institucionais.

ü Fortalecimento de uma política institucio-nal de egressos que subsidie decisões acadê-micas voltadas para o aperfeiçoamento da formação.

ü Implementação de uma política para integração entre os setores administrativo--acadêmicos responsáveis pelo atendimento ao alunado, assegurando uma maior agiliza-ção e efi ciência na comunicação e na resolu-ção dos problemas.

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A avaliação da dimensão “Política de Pessoal” buscou analisar o cumprimento das metas institucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para a Política de Pessoal no período de vigência do Plano. Foram retomados os resul-tados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complementados com os dados do monitoramento da dimensão “Política de Pessoal” efetivados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permi-tiram produzir análises comparativas do período histórico 2005-2010 (1º sem.).

Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais relativas à Política de Pessoal no próximo PDI: período 2010-2015.

Política de Pessoal no PDI

O PDI com vigência para o período 2005-2009 defi niu as preocupações da PUC-SP com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Política de Pessoal” como um compromisso interno entre funcionários e docentes, que, por meio

da Divisão de Recursos Humanos (DRH),

vivem cotidianamente as políticas estabelecidas

no Plano de Cargos e Salários e no Plano de

Desenvolvimento Profi ssional, implantados

desde 1996.

Consta do PDI 2005-2009 meta especí-

fi ca para a Política de Pessoal, que compõe um

conjunto de propósitos que visam ao aperfeiçoa-

mento qualitativo, quantitativo e organizacional

da Universidade, prevendo o “Aperfeiçoamento

da política de gestão de pessoas, no período de

2005-2008” (PDI 2005-2009, p. 16).

Tal meta se constituiu objeto do processo

de autoavaliação desta dimensão.

Avaliação da Meta/Propósito do PDI voltada para a Política de Pessoal

A análise avaliativa da meta/propósito

institucional voltada para a Política de Pessoal

exigiu a organização de quatro domínios, que

agrupam de forma mais ampla todas as ações

desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos

resultados se orientou por indicadores criteriais,

cujas evidências se destacaram no formato das

ações realizadas nos diferentes domínios. Esses

domínios constam da Matriz de Avaliação da

dimensão “Política de Pessoal”, construída pela

comunidade, que tem orientado o trabalho de

autoavaliação institucional.

VPOLÍTICA DE PESSOAL

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O Quadro 2.19 permite visualizar a meta/propósito do PDI 2005-2009 relativa à Política de Pessoal e os domínios a ela associados.

Conforme especifi cado no Quadro 2.19, os domínios (i) “Políticas para o pessoal docente: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profi ssional”, (ii) “Políticas para o pessoal técnico-administrativo: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profi ssional”, (iii) “Políticas de atendimento do pessoal docente e técnico-administrativo”, (iv) “Organização de banco de dados atualizados dos profi ssionais da Instituição” estão associados à meta/propósito “O aperfeiçoamento da polí-tica de gestão de pessoas, no período de 2005-2008” e serão apresentados a seguir.

Domínio: Políticas para o pessoal docente: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profi ssional

Perfi l dos Docentes

Para analisar o perfi l docente, foram sele-cionados indicadores que marcam a particulari-dade do professor da PUC-SP e que, portanto, melhor expressam a especifi cidade da trajetória histórica das políticas docentes praticadas na Universidade.

Assim sendo, considerou-se na análise a qualifi cação profi ssional, a carga horária de

dedicação à Universidade, a carreira do magis-tério e o vínculo institucional, abrangendo dados relativos a: titulação, regime de trabalho, composição do corpo docente e tempo de vínculo na Universidade.

Em 2009, a PUC-SP contava com um corpo docente composto de 1.545 profi ssionais. Analisando-se o período 2005-2009, os dados mostraram uma queda acentuada no número de professores em 2006-2007, justifi cada pelas ações de redução de pessoal desencadeadas pela Instituição em face das questões de sustenta-bilidade fi nanceira. Houve uma diminuição de 18,1% do quadro docente no período, montante que representou a saída de mais de trezentos professores, sobretudo em razão das demissões efetivadas pela administração e do plano de demissão voluntária.

Como se observa no Gráfi co 2.16, a redução de docentes se manteve com percen-tual da ordem de 13,2%, considerando-se 2009 em relação a 2005, havendo, porém, uma ligeira tendência de aumento a partir de 2007. Dados mostram que houve ingresso de novos docentes na Universidade em todos os anos do período estudado. Constatou-se, portanto, que a composição do corpo docente contou com novos professores, contratados para suprir as demandas de novos cursos e do contingente de matrículas em algumas áreas.

Quadro 2.19 – Meta/Propósito do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Política de Pessoal

Meta/Propósito do PDI Domínios da Política de Pessoal▪ Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional da Universidade, prevendo:o aperfeiçoamento da política de gestão de pessoas, no período de 2005-2008.

Políticas para o pessoal docente: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profi ssionalPolíticas para o pessoal técnico-administrativo: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profi ssionalPolíticas de atendimento do pessoal docente e técnico-administrativo.

Organização de banco de dados atualizado dos profi ssionais da instituição

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São apresentados, a seguir, os dados do perfi l dos docentes da PUC-SP, dos anos 2005, 2007, 2008 e 2009, referentes a (i) Titulação, (ii) Regime de trabalho, (iii) Tempo de vínculo na Universidade, (iv) Cargos da carreira. Optou-se pela apresentação desses anos, buscando analisar possíveis alterações, tendo em conta a redução ocorrida em 2006-2007.

Titulação

Constatou-se que, quanto à titulação, os professores da PUC-SP apresentam caracterís-ticas semelhantes nos anos analisados. Houve grande concentração de docentes (de 81% a 90%) com titulação de mestrado, doutorado e

pós-doutorado e livre-docência, sendo 84,8%

em 2005, 81,7% em 2007, percentual ainda

maior em 2008 (90,4%) e 2009 (88,2%). Desse

total, mais de 50% têm doutorado, pós-douto-

rado ou livre-docência, atingindo, em 2009,

66,01% dos docentes. Os percentuais de profes-

sores com formação em graduação e especiali-

zação representam minoria na PUC-SP, tendo

havido uma diminuição do percentual dos que

tinham somente graduação em 2008 (15,1%) e

2009 (11,8%).

A Tabela 2.34 e o Gráfi co 2.17 concen-

tram dados que mostram um panorama da titu-

lação dos docentes no período 2005 a 2009.

Gráfi co 2.16 – Número de docentes da PUC-SP de 2005 a 2009

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.

Tabela 2.34 – Titulação dos docentes da PUC-SP em 2005, 2007, 2008 e 2009

Ano

Titulação

TotalGraduação Especialização Mestrado DoutoradoPós-DoutoradoLivre-Docência

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %2005 199 11,2 70 3,9 552 31 796 44,7 163 9,2 1.7802007 209 14,3 57 3,9 400 27,4 605 41,5 187 12,8 1.4582008 98 6,7 42 2,9 306 20,9 803 54,8 217 14,8 1.4662009 128 8,3 54 3,5 465 30,1 701 45,4 197 12,8 1.545

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.

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A análise da titulação dos docentes no contexto das universidades brasileiras, tanto em geral, como nas públicas e privadas, conforme demonstrado no Gráfi co 2.18, situa a qualifi cação dos docentes da PUC-SP em patamar superior à formação dos das universidades públicas do país. Essa qualifi cação é especialmente superior em relação às instituições privadas, que se mantêm aquém da média nacional.

Os dados evidenciam que, enquanto a PUC-SP apresenta um aumento signifi cativo do percentual relativo aos docentes com doutorado (incluindo pós-doutorado e livre-docência) – 53,8% em 2005, 54,3% em 2007 e 58,1% em 2009 –, as instituições públicas mostram um crescimento pequeno do percentual no

período (40,1%, 43,2% e 46,1%), e mais da metade dos professores não têm essa titulação. As instituições privadas, por sua vez, mantêm um patamar estável desde 2005, com percen-tuais de docentes que não atingem 15%. Assim sendo, a qualifi cação dos docentes da PUC-SP situa-se em patamar superior à dos professores das universidades públicas do país e, sobretudo, das instituições privadas.

O redimensionamento do quadro docente, desencadeado pelas questões de susten-tabilidade fi nanceira, acarretou uma queda no número de professores na Universidade de 13,8% em relação a 2005. Estas ações não alteraram, porém, o perfi l de qualifi cado dos docentes da Instituição, já apresentado.

Gráfi co 2.17 – Distribuição dos docentes por titulação em 2005, 2007, 2008 e 2009

11

,2%

14

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6,7

%

8,3

%

3,9

%

3,9

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31

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20

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44

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41

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54

,8%

45

,4%

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% 12

,8%

14

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12

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50,0%

60,0%

2005 2007 2008 2009

Graduação Especialização Mestrado Doutorado Pós-Douto - Livre D

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.

Gráfi co 2.18 – Grau de formação de professores da educação superior – PUC-SP, Brasil, instituições públicas e privadas – em 2005, 2007 e 2009

15

,2%

32

,3%

47

,5%

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12

,3% 2

1,6

%

54

,3%

43

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12

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23

,0%

58

,1%

46

,1%

14

,4%

25

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0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

PUC-SP Público Privado Brasil PUC-SP Público Privado Brasil PUC-SP Público Privado Brasil

2005 2007 2009

Até Especialização Mestrado Doutorado

Fonte: Censo da Educação Superior MEC-2005; 2007; 2009 e DRH/PUC-SP.

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Regime de trabalho

Outro indicador analisado foi o regime de trabalho dos docentes. Os dados da Tabela

2.35 e do Gráfi co 2.19 mostram um panorama histórico desse aspecto, considerando também os anos de 2005, 2007, 2008 e 2009.

Tabela 2.35 – Docentes da PUC-SP e regime de trabalho em 2005, 2007, 2008 e 2009

AnoTempo parcial Tempo integral

Hora/AulaTotalTP 10 TP 20 TP 30 TI 40

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %2005 362 20,3 300 16,9 218 12,2 825 46,3 65 3,7 1.7802007 337 23,1 221 15,2 261 17,9 627 43 12 0,8 1.4582008 355 24,2 187 12,8 243 16,6 668 45,6 13 0,9 1.4662009 398 25,8 217 14 216 14 714 46,2 - - 1.545

Gráfi co 2.19 – Distribuição dos docentes por regime de trabalho em 2005, 2007, 2008 e 2009

20

,3 23

,1

24

,2

25

,8

16

,9

15

,2

12

,8

14

12

,2 17

,9

16

,6

14

46

,3

43 4

5,6

46

,2

3,7

0,8

0,9

0

0

10

20

30

40

50

2005 2007 2008 2009

TP 10 TP 20 TP 30 TI 40 Hora/Aula

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.

Em relação aos diferentes regimes de trabalho dos docentes da PUC-SP, os dados dos quatro anos avaliados indicaram perfi l semelhante, mantendo-se a mesma proporcio-nalidade nos diferentes regimes, com pequenas variações.

Destaca-se que os professores em regime de tempo integral constituem maioria, represen-tando quase a metade do quadro, situação que se manteve de 2005 a 2009 (46,2% em 2009, 46,3% em 2005), o que é desejável como condição para

o envolvimento com a proposta educacional da Instituição. Verifi cou-se, também, que os contratos por hora-aula, que sempre se consti-tuíram exceção na Universidade, tiveram uma diminuição a partir de 2007, extinguindo-se em 2009. Quanto aos contratos em regime TP 10, os dados indicaram um pequeno cres-cimento, o que revela a necessidade de estudos específi cos dos cursos para análise das demandas que têm acarretado essa tendência de elevação.

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Dados do Censo da Educação Superior de 2009 quanto ao regime de trabalho docente no contexto das IES brasileiras, especifi camente das públicas e privadas, evidenciam que a PUC-SP apresenta uma situação diferenciada, com quase metade dos docentes (46,2%) em período inte-gral e extinção da condição de horista. Esse patamar se distancia das instituições privadas, que têm 18,6% de professores em tempo integral e 52,9% de contratos por hora-aula. Em relação às públicas, porém, o percentual de tempo integral (78,9%) está bem acima do

índice da PUC-SP (46,2%), que, por sua vez, tem situação mais adequada quanto ao índice de horistas, com os contratos por hora-aula se extinguindo, enquanto nas instituições públicas atingem 6,8%.

Tempo de vínculo na Instituição

Os dados da Tabela 2.37 e do Gráfi co 2.20 mostraram um panorama do tempo de vínculo dos docentes com a PUC-SP no período anali-sado, compreendendo os anos de 2005, 2007, 2008 e 2009.

Tabela 2.36 – Regime de trabalho dos docentes da educação superior –Brasil, instituições públicas e privadas e PUC-SP – em 2009

IES Tempo Integral Tempo Parcial HoristaBrasil 42,24% 21,44% 36,32%Pública 78,93% 14,22% 6,85%Privada 21,53% 25,51% 52,96%PUC-SP 46,21% 53,79% 0%

Fonte: Censo da Educação Superior 2009 e DRH/PUC-SP.

Tabela 2.37 – Tempo de vínculo dos docentes com a PUC-SP em 2005, 2007, 2008 e 2009

Ano

Tempo de Vínculo

Totalmenos

de 2 anos2 a 10 anos 11 a 20 anos 21 a 30 anos

mais de 30 anos

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %2005 99 5,6 471 26,5 500 28,1 460 25,8 250 14 1.7802007 195 13,4 280 19,2 419 28,7 337 23,1 227 15,6 1.4582008 114 7,8 319 21,8 404 27,6 342 23,3 287 19,6 1.4662009 238 15,4 296 19,2 394 25,5 330 21,4 287 18,6 1.545

Gráfi co 2.20 – Distribuição dos docentes por tempo de vínculo na PUC-SP em 2005, 2007, 2008 e 2009

5,6

13

,4

7,8

15

,4

26

,5

19

,2 21

,8

19

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28

,1

28

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27

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25

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23

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23

,3

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14 1

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19

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18

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0

5

10

15

20

25

30

35

2005 2007 2008 2009

menos de 2 anos 2 a 10 anos 11 a 20 anos 21 a 30 anos mais de 30 anos

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH/PUC-SP.

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Analisando o perfi l dos docentes quanto ao tempo de vínculo na Universidade, verifi cou--se uma distribuição de dados semelhante nos anos analisados, mantendo-se, com pequenas variações, os percentuais de docentes em cada faixa.

Observa-se que aproximadamente 40% dos professores têm mais de vinte anos na Universidade e que houve um aumento de docentes com mais de trinta anos, num percen-tual de quase 20% em 2008 e 2009, enquanto o percentual de docentes com esse tempo de vínculo em 2005 era de 14%.

Em contrapartida, se forem considerados os dados de 2009 comparativamente aos rela-tivos a 2005, o peso em relação a docentes com menos de dois anos registrou uma elevação: em 2005, havia 5,6% de professores com esse tempo na Instituição e, em 2009, 15,4%. Esses números refl etiram o aumento das contratações de docentes para atender às novas demandas, contratações que, de certa forma, se mantiveram represadas. Assim sendo, se por um lado cresceu o percentual de docentes com mais tempo na Instituição, também cresceu o percentual de novos, indicando uma renovação de quadros.

Composição do Corpo Docente

O corpo docente da PUC-SP, conforme defi nido pelo Estatuto e pelo Regimento Geral da Universidade, compõe-se de professores que integram o quadro de pessoal docente, de professores substitutos e professores convidados.

O quadro do pessoal docente é composto por docentes da carreira do magistério, do quadro provisório e do quadro em extinção (Estatuto da PUC-SP, artigos 94 e 95). A carreira do magistério compreende as seguintes categorias: Professor Titular, Professor Associado, Professor Assistente-Mestre e Professor Assistente-Doutor (Estatuto da PUC-SP, Ar. 96). O quadro provi-sório é formado pelos docentes admitidos para o período probatório de dois anos, nas funções compatíveis com as de Auxiliar de Ensino, de Assistente-Mestre e Assistente-Doutor (Regimento Geral da PUC-SP, Art. 238). O quadro em extinção é composto pelos profes-sores não enquadrados ou que optaram por não ingressar na carreira do magistério (Regimento Geral da PUC-SP, Art. 239).

A distribuição do corpo docente da Universidade no período analisado (anos 2005, 2007, 2008 e 2009) está apresentada na Tabela 2.38.

Tabela 2.38 – Distribuição dos professores nos cargos do quadro de pessoal docente em 2005, 2007, 2008 e 2009

Quadro de Pessoal Docente

AnoQuadro de carreira

do MagistérioQuadro Provisório Quadro em Extinção

TotalTL ASS ATD ATM AE PTM PTD CA CR

2005Nº 305 149 266 425 308 127 150 19 31

1.780% 17,1 8,4 14,9 23,9 17,3 7,1 8,4 1,1 1,7

2007Nº 256 121 228 340 359 58 86 1 9

1.458% 17,6 8,3 15,6 23,3 24,6 4 5,9 0,1 0,6

2008Nº 253 116 258 333 388 44 64 2 8

1.466% 17,3 7,9 17,6 22,7 26,5 3 4,4 0,1 0,5

2009Nº 254 122 293 313 461 33 60 2 7

1.545% 16,4 7,9 19 20,3 29,8 2,1 3,9 0,1 0,5

Legenda: TL – Titular; ASS – Associado; ATD – Assistente Doutor; ATM – Assistente Mestre; AE – Auxiliar de Ensino; PTM – Portador de título de mestre; PTD – Portador de título doutor; CA – Contrato Agregado; CR – Contrato Responsável. Obs.: Foram computados no quadro provisório os professores substitutos e convidados.Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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A observação dos dados evidenciou que, nos três anos analisados, houve uma manutenção dos mesmos percentuais de professores em quase todos os cargos do quadro de pessoal docente, evidenciando poucas movimentações na carreira do magistério. O cargo de Auxiliar de Ensino do quadro provisório apresentou, porém, uma distribuição que revela uma tendência de cres-cimento da ordem de 28,5%, se comparada a 2005 (17,3%) e 2009 (29,8%), sinalizando um aumento de novas contratações.

Constatou-se que cerca de 65% dos docentes fazem parte da carreira do magistério. Dentre os cargos da carreira, há uma concen-tração de docentes como Assistente-Mestre, o que é esperado como cargo inicial. Mas a distri-buição dos docentes na carreira não apresenta um desenho piramidal, como usualmente se constata, dado que o percentual do último cargo (Titular) se equipara ao do segundo patamar da carreira (Assistente-Doutor). Essa confi guração parece indicar que, embora tenha havido inves-timentos para equacionar os acessos à carreira, a situação ainda não está plenamente regularizada.

Quanto aos cargos do quadro em extinção, os dados apresentaram quantidades pouco expressivas no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.). Docentes nesta situação são praticamente inexistentes em 2009.

Os dados do perfi l dos docentes, de um modo geral, evidenciaram que a PUC-SP conta com profi ssionais bastante qualifi cados, tendo a maioria (de 81% a 90%) titulação de mestrado, doutorado, pós-doutorado e livre-docência. Em relação ao regime de trabalho, predomina a dedicação em tempo integral, representando quase metade dos docentes, o que é desejável como condição para o envolvimento com a proposta educacional da Instituição. Destaca-se que a situação do horista deixou de existir na PUC-SP em 2009. Os docentes tendem a manter seu vínculo com a PUC-SP: 70% atuam há mais de dez anos na Universidade, aproximadamente 40% há mais de vinte anos, e quase 20% há mais de trinta anos. Cerca de 65% dos docentes, em 2009, fazia parte da carreira do magistério da Instituição.

Esse perfi l do docente da PUC-SP se manteve estável, mesmo com alterações nos processos de admissão. Assim sendo, se forem comparados os dados do período 2005 a 2009, embora se tenha constatado uma diminuição da ordem de 17,7% no número de professores, não foram verifi cadas alterações signifi cativas no perfi l do docente, considerando os indi-cadores selecionados (Titulação, Regime de trabalho, Tempo de vínculo na Universidade e Composição do corpo docente).

Gráfi co 2.21 – Distribuição dos professores nos cargos do quadro de pessoal docente em 2005, 2007, 2008 e 2009

17

,1

8,4

14

,9

23

,9

17

,6

8,3

15

,6

23

,3

17

,3

7,9

17

,6

22

,7

16

,4

7,9

19 2

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0

5

10

15

20

25

2005 2007 2008 2009

Titular Associado Assis. Doutor Assis. Mestre

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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Defi nição e Implantação de Normas para o Quadro Docente

No período 2005-2009, houve um inves-timento na defi nição de normas relativas ao pessoal docente da Universidade. Foi delineado o perfi l de cada cargo da carreira do magis-tério, suas atribuições, assim como as regras de ascensão, associadas a processo de avaliação contínua e integradas ao Plano Acadêmico dos Departamentos e das Faculdades. Foram também instituídas normas para a avaliação contínua dos docentes, com o objetivo de acompanhar em caráter permanente seu desempenho. Além disso, foram apresentadas diretrizes para a defi nição de vagas referidas no Plano Acadêmico. Essas regras foram posterior-mente incorporadas ao novo Estatuto e ao novo Regimento Geral da Universidade, aprovados pelo Conselho Superior da Fundação São Paulo em 2008 e 2009, respectivamente.

Muitas dessas normatizações incorpo-radas ao Estatuto e ao Regimento Geral tiveram suas defi nições debatidas pela comunidade e também procuraram atender à condição econô-mico-fi nanceira da Instituição, sem prejuízo do Projeto Acadêmico.

O reordenamento do pessoal docente na carreira ocorrido no período 2005-2009 transitou pelo ajuste às novas regras de acesso, exigentes quanto a competências, mérito, avaliação, limite de vagas, assim como pela integração no contexto do Plano Acadêmico dos Departamentos, além de conviver com as questões fi nanceiras. Assim sendo, houve pouca mobilidade na carreira em 2005 e 2006, com ampliação nos anos subsequentes.

Com base nos critérios fi xados ofi cial-mente e procurando garantir o direito de ascensão na carreira aos docentes que já tinham os requisitos na data em que passaram a vigorar as novas regras, foram retomados os processos de ingresso e promoção na carreira para os casos considerados represados. No período de 2008 e 2009, foram registradas 103 movimentações

de promoção ou ingresso na carreira docente. A promoção refere-se à evolução de professores do quadro de carreira da Universidade para uma categoria superior. O ingresso refere-se à evolução daqueles do Quadro Provisório para o quadro de carreira, com ou sem promoção.

Ainda no período de 2008 e 2009, rece-beram ajustes de evolução salarial 196 docentes, conforme Resolução Conjunta da Reitoria e da Fundação São Paulo nº 01/2007.

Com a implantação do novo Estatuto e Regimento Geral, outras defi nições legais rela-tivas aos professores se concretizaram, sobre-tudo em 2009 e primeiro semestre de 2010. Tais defi nições se voltaram especialmente para: regulamentação da atribuição da carga horária administrativa no contrato docente em razão do exercício de cargos acadêmico-administrativos (Deliberação n° 05/2009); apresentação de modelo de edital para seleção de professores (Ato Conjunto dos Pró-Reitores de Graduação e Pós-Graduação n° 01/2009); disposição sobre transferência de Departamento (Deliberação n° 23/2009). Especifi camente voltadas para a normatização sobre o contrato do trabalho docente, incluindo também tabelas salariais, represamento na carreira, foram constituídas comissões para estudos e elaboração de propostas (Deliberações n° 2, 7 e 16, de 2009, e nº 52, de 2010).

Dados avaliativos evidenciaram que, apesar dos investimentos da PUC-SP para insti-tucionalização do processo de avaliação contínua dos docentes, vinculada à política de ingresso, acesso, de qualifi cação e aperfeiçoamento profi ssional, a implementação de medidas ainda se encontra em processo de consolidação, care-cendo de defi nições institucionais.

Atuação e Qualifi cação dos Docentes

A análise da atuação dos docentes consi-derou as atividades assumidas na Instituição como parte do contrato de trabalho: horas na

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graduação, na pós-graduação, em atividades acadêmico-administrativas, em pesquisa e extensão. Os dados mostraram que atuam com maior concentração na graduação, o que é expli-cável pelo número de cursos e turmas desse nível de formação. Neste caso, o pequeno aumento do percentual de horas em 2009 (65,7%), compa-rativamente a 2007 (63,1%), é compatível com o crescimento da graduação na Universidade. Em relação à atuação na pós-graduação, cons-tatou-se um ligeiro aumento do percentual de horas, com números muito próximos (23,8%

em 2007 e 24,4% em 2009), considerando aulas em disciplinas ou orientação. Nas demais áreas de atuação, os percentuais também são muito próximos, com ligeira queda do percentual de horas em funções administrativas.

É importante ressaltar que o contrato de trabalho docente, além da carga horária para aula e orientação, prevê um percentual de horas para outras atividades acadêmicas (pesquisa, extensão, planejamento de aula, elaboração e correção de avaliações, etc.), que varia em função da categoria, da carreira e da carga horária.

Tabela 2.39 – Número de horas dos professores conforme atuação na Universidade (prevista em contrato) em 2007 e 2009

Atuação docente2007 2009

Nº de horas % sobre o total Nº de horas % sobre o total

Graduação 26.020 63,1% 28.808 65,7%

Pós-Graduação orientação 6.555 15,9% 6.598 15,0%

Pós-Graduação disciplina 3.940 9,6% 3.840 8,8%

Pesquisa 160 0,4% 180 0,4%

Extensão 50 0,1% 100 0,2%

Administrativas 4.352 10,6% 4.205 9,6%

Disponíveis 160 0,4% 120 0,3%

Total de horas 41.237 100,0% 43.851 100,0%

Gráfi co 2.22 – Distribuição das horas dos professores conforme atuação na Universidade em 2007 e 2009

63

,1%

65

,7%

15

,9%

15

,0%

9,6

%

8,8

%

0,4

%

0,4

%

0,1

%

0,2

% 10

,6%

9,6

%

0,4

%

0,3

%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Graduaç

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Pós-Gra

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Pós-Gra

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Pesquisa

Exte

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Admin

istra

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Disponíve

is

2007

2009

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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O limite de carga horária para aula e orientação, ou seja, de atendimento ao estu-dante, foi ampliado em 2006, com a aplicação da Deliberação nº 65/78, em seu potencial máximo, o que tem trazido bastante polêmica, tendo sido objeto de pauta de reivindicações pelos docentes.

A política de qualifi cação do docente está associada a incentivos à formação em níveis mais elevados, como condição de ingresso e ascensão na carreira, com regras orientadas legalmente.

Em conformidade com o Regimento Geral de 2009, reforçado pelo protocolo do Plano de Carreira Docente no Ministério do Trabalho, está prevista a conclusão dos estudos que possibilitem a retomada das promoções na carreira.

O panorama avaliativo assinala para providências a serem efetivadas, em curto prazo, a fi m de regularizar o quadro de carreira dos docentes da Universidade.

Domínio: Políticas para o pessoal técnico-administrativo: titulação, regime de trabalho, carreira, desenvolvimento profi ssional

Foram implementadas medidas de redi-mensionamento do quadro do pessoal técnico--administrativo no período de 2005-2010 (1º sem.). Houve um reordenamento inicial do pessoal e admissões com novos patamares salariais, sendo instalado um processo de estudos para orientar decisões quanto à carreira e remuneração, considerando a estrutura orga-nizacional, o desenvolvimento profi ssional, as

demandas de mercado e o equilíbrio fi nanceiro da Instituição.

Embora com redução inicial em 2006-2007, o número de funcionários em 2009 (1.473) superou os patamares de 2005 (1.342), o que se justifi cou pelas necessidades do Hospital Santa Lucinda, pela implantação dos novos campi e, especialmente, pela organização da Universidade para atender ao redesenho institucional.

Perfi l dos Funcionários Técnico-Administrativos

Para analisar o perfi l do funcionário

técnico-administrativo, foram selecionados

indicadores que marcam a especifi cidade desse

profi ssional, considerando-se, portanto, na

análise de dados, os seguintes indicadores:

(i) Escolaridade, (ii) Carga horária de trabalho e

(iii) Tempo de vínculo na Universidade.

Gráfi co 2.23 – Número de funcionários técnico-administrativos da PUC-SP

em 2005, 2007 e 2009

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

1.342 1.325

1.473

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Tabela 2.40 – Escolaridade dos funcionários técnico-administrativos em 2005, 2007 e 2009

Campus Ano

Escolaridade/Titulação

Total

An

alf

ab

eto

En

sin

oFu

nd

am

en

tal

(1 a

4)

En

sin

oFu

nd

am

en

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(5 a

8)

En

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En

sin

oS

up

eri

or

s-G

rad

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o

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº

Monte Alegre2005 4 0,5 89 10,4 89 10,4 431 50,5 239 28,0 2 0,2 8542007 4 0,5 56 7,2 63 8,1 395 51,0 254 32,8 3 0,4 7752009 2 0,2 30 3,6 54 6,5 315 37,9 355 42,7 75 9,0 831

Marquês de Paranaguá

2005 4 7,7 16 30,8 6 11,5 17 32,7 9 17,3 - - 522007 3 6,1 10 20,4 9 18,4 16 32,7 11 22,4 - - 492009 2 4,2 4 8,3 6 12,5 24 50,0 11 22,9 1 2,1 48

Derdic2005 1 3,0 10 30,3 3 9,1 11 33,3 8 24,2 - - 332007 - - 7 23,3 3 10,0 13 43,3 7 23,3 - - 302009 - - 2 4,3 7 15,2 22 47,8 15 32,6 - - 46

Sorocaba2005 - - 66 16,4 63 15,6 216 53,6 58 14,4 - - 4032007 - - 22 4,9 40 8,8 292 64,5 97 21,4 2 0,4 4532009 - - 9 1,7 51 9,8 339 65,1 120 23,0 2 0,4 521

Santana2005 - - - - - - - - - - - - -2007 - - - - - - 6 85,7 1 14,3 - - 72009 - - - - - - 8 66,7 4 33,3 - - 12

Barueri2005 - - - - - - - - - - - - -2007 - - - - - - 9 81,8 2 18,2 - - 112009 - - - - - - 10 66,7 5 33,3 - - 15

Total 2005 9 0,7 181 13,5 161 12,0 675 50,3 314 23,4 2 0,1 1.3422007 7 0,5 95 7,2 115 8,7 731 55,2 372 28,1 5 0,4 1.3252009 4 0,3 45 3,1 118 8,0 718 48,7 510 34,6 78 5,3 1.473

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

Gráfi co 2.24 – Distribuição dos funcionários técnico-administrativos por escolaridade

9 7 4

18

1

95

45

16

1

11

5

11

8

67

5 73

1

71

8

31

4 37

2

51

0

2 5

78

0

200

400

600

800

Analfa

beto

Fundam

enta

l (1

a 4)

Fundam

enta

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a 8)

Méd

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Super

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Pós-G

radu

ação

2005 2007 2009

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

Escolaridade

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A Tabela 2.40 mostra o panorama nos diferentes campi, marcadas especialmente pelo aumento do número de funcionários no Campus Monte Alegre e pelo alto número de admissões no Hospital Santa Lucinda de Sorocaba.

Verifi cou-se uma melhora na qualifi cação em 2009, comparativamente ao perfi l de 2005, com um aumento em 86% do percentual de funcionários com escolaridade superior e com pós-graduação, enquanto houve queda nos níveis analfabeto (apenas 4 pessoas) e funda-mental. Quanto a este último, houve uma queda de 75% no número de funcionários com escolaridade até a 4ª série.

Tempo de vínculo na PUC-SP

Os dados apresentados na Tabela 2.41 e no

Gráfi co 2.25 evidenciaram a política de contra-

tação do período, com um aumento percentual

maior nas faixas de funcionários com menos de

dois anos, encontrada especialmente no Campus

Monte Alegre e na Derdic. Um aumento na

faixa de 2 a 10 anos foi encontrado sobretudo

em Sorocaba, refl exo da admissão de funcioná-

rios para atuar no Hospital Santa Lucinda.

Tabela 2.41 – Tempo de vínculo empregatício dos funcionários técnico-administrativos em 2005, 2007 e 2009

Campus Ano

Tempo de Vínculo Empregatíciomenos

de 2 anos de 2 a 10

anosde 11 a 20

anosde 21 a 30

anosacima

de 30 anos TotalNº % Nº % Nº % Nº % Nº %

Monte Alegre2005 119 13,9 375 43,9 221 25,9 97 11,4 42 4,9 8542007 92 11,9 262 33,8 279 36,0 89 11,5 53 6,8 7752009 147 17,7 264 31,8 264 31,8 96 11,6 60 7,2 831

Marquês de Paranaguá

2005 9 17,3 17 32,7 12 23,1 11 21,2 3 5,8 522007 5 10,2 20 40,8 14 28,6 7 14,3 3 6,1 492009 8 16,7 19 39,6 13 27,1 2 4,2 6 12,5 48

Derdic2005 5 15,2 8 24,2 6 18,2 9 27,3 5 15,2 332007 4 13,3 9 30,0 8 26,7 4 13,3 5 16,7 302009 20 43,5 12 26,1 6 13,0 2 4,3 6 13,0 46

Sorocaba2005 127 31,5 79 19,6 120 29,8 67 16,6 10 2,5 4032007 83 18,3 217 47,9 92 20,3 50 11,0 11 2,4 4532009 149 28,6 236 45,3 71 13,6 49 9,4 16 3,1 521

Santana2005 - - - - - - - - - - -2007 1 14,3 3 42,9 2 28,6 1 14,3 - - 72009 3 25,0 6 50,0 2 16,7 1 8,3 - - 12

Barueri2005 - - - - - - - - - - -2007 9 81,8 2 18,2 - - - - - - 112009 1 6,7 13 86,7 1 6,7 - - - - 15

Total geral2005 260 19,4 479 35,7 359 26,8 184 13,7 60 4,5 1.3422007 194 14,6 513 38,7 395 29,8 151 11,4 72 5,4 1.3252009 328 22,3 550 37,3 357 24,2 150 10,2 88 6,0 1.473

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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Carga horária

A Tabela 2.42 e o Gráfi co 2.26 deixam evidenciado que, com pequenas variações, os percentuais em cada faixa permaneceram os mesmos no período avaliado, indicando manu-tenção da política da Instituição no quesito

carga horária de trabalho. Os dados evidenciam predomínio de funcionários com carga horária de 31 a 40 horas semanais em quase todos os campi, com exceção da Derdic, que mantém percentuais elevados de funcionários nas demais faixas.

Gráfi co 2.25 – Distribuição dos funcionários técnico-administrativos por tempo de vínculo empregatício

32

8

19

4

32

8

55

0

51

3 55

0

35

7 39

5

35

7

15

0

15

1

15

0

88

72 88

0

100

200

300

400

500

600

menos de 2 anos de 2 a 10 anos de 11 a 20 anos de 21 a 30 anos acima de 30

anos

2005 2007 2009

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

Tabela 2.42 – Carga horária semanal dos funcionários técnico-administrativos em 2005, 2007 e 2009

Campus AnoCarga horária semanal

Menos de 20h de 21h a 30h de 31h a 40h TotalNº % Nº % Nº %

Monte Alegre2005 17 2,0 59 6,9 778 91,1 8542007 24 3,1 66 8,5 685 88,4 7752009 16 1,9 71 8,5 744 89,5 831

Marquês de Paranaguá

2005 1 1,9 4 7,7 47 90,4 522007 - - 6 12,2 43 87,8 492009 1 2,1 3 6,3 44 91,7 48

Sorocaba2005 8 2,0 5 1,2 390 96,8 4032007 5 1,1 5 1,1 443 97,8 4532009 7 1,3 8 1,5 506 97,1 521

Santana2005 - - - - - - -2007 - - 1 14,3 6 85,7 72009 - - 2 16,7 10 83,3 12

Barueri2005 - - - - - - -2007 - - 2 18,2 9 81,8 112009 - - 2 13,3 13 86,7 15

Derdic2005 3 9,1 1 3,0 29 87,9 332007 5 16,7 9 30,0 16 53,3 302009 19 41,3 10 21,7 17 37,0 46

Total2005 29 2,2 69 5,1 1;244 92,7 1.3422007 34 2,6 89 6,7 1;202 90,7 1.3252009 43 2,9 96 6,5 1;334 90,6 1.473

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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Carreira do Pessoal Técnico-Administrativo

As questões de redimensionamento do pessoal técnico-administrativo e da carreira desses profi ssionais têm sido objeto de estudos, gerados pela necessidade de ajustes fi nanceiros da PUC-SP, pelo atendimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e pela redefi -nição da estrutura da Universidade.

Em 27 de maio de 2009, com base no Ato do Reitor nº 01/09, foi criada uma comissão com a tarefa de elaborar a proposta do novo plano de cargos e salários da Instituição para o pessoal administrativo, desencadeando ações paralelas na área de Remuneração, da Divisão de Recursos Humanos.

Conforme dados da área, foram revisadas as ações desenvolvidas para cargos e salários, optando-se pela manutenção da metodologia de avaliação por pontos. A equipe do setor de Cargos e Salários da DRH foi designada para dar suporte técnico à Comissão, visando garantir que aspectos relevantes para a realização das tarefas fossem facilmente identifi cados.

Compôs esse processo a atualização das descrições dos cargos existentes, por meio de entrevistas com gestores e/ou com ocupantes dos cargos, e/ou a utilização de material escrito encaminhado pelas áreas. Novos cargos foram

criados, de acordo com descrições com escopo de funções mais abrangentes e respeitando-se a estrutura hierárquica defi nida pela Comissão. Adotaram-se, ainda, terminologias como Júnior (JR), Pleno (PL) e Sênior (SR) e/ou I, II ou III, para a confi guração evolutiva de um mesmo cargo, com base na escolaridade e na experiência exigida, bem como no grau de responsabilidade e de complexidade necessário ao desenvolvi-mento das funções.

O trabalhou resultou num conjunto de 309 descrições, correspondentes a 185 cargos, os quais foram avaliados por uma subcomissão composta por sete representantes da Instituição, dentre eles um da área de Remuneração. As avaliações foram realizadas segundo o manual de avaliação de cargos, elaborado com base em fatores escolhidos pela Comissão.

A área de Remuneração desenvolveu e apresentou à Comissão propostas da política e da norma com critérios para a remuneração do pessoal administrativo, visando criar um conjunto de regras e ter parâmetros que permi-tissem balizar as práticas salariais na Instituição. Os cargos, devidamente pontuados, foram agrupados em onze classes salariais, que passam a compor a hierarquia de cargos da Instituição.

Foi também desenvolvida, no período, a tabela salarial ajustada à realidade do mercado,

Gráfi co 2.26 – Distribuição dos funcionários técnico-administrativos por carga horária semanal

29

34

43 69 89

96

12

44

12

02 1

33

4

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Menos de 20h de 21h a 30h de 31h a 40h

2005

2007

2009

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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resultante da hierarquização dos cargos e de pesquisa salarial em outras instituições de ensino, realizada pela área de Remuneração. O trabalho foi apresentado às instâncias supe-riores e está em fase de avaliação no que diz respeito às questões relacionadas a práticas de remuneração.

A identifi cação e a composição das funções relacionadas aos cargos administrativos, bem como a defi nição de políticas e procedi-mentos para a prática salarial, são de extrema importância para a administração de Recursos Humanos da Instituição e servem como ponto de partida para a defi nição de processos de trabalho e a implementação de ações de valo-rização e premiação de pessoal, dentre tantas outras possibilidades. Com a colaboração da área de Remuneração, foram estabelecidos crité-rios para balizar as práticas salariais, resultando numa hierarquização dos cargos ajustada à reali-dade do mercado. Durante os anos de 2008 e 2009, a Instituição deu continuidade às revisões de estruturas, cargos e remunerações iniciadas

nos anos anteriores, utilizando como base para os ajustes a tabela salarial provisória aprovada em 2006.

O trabalho de revisão de Estrutura de Cargos e Salários foi sistematizado a partir de julho de 2006, tendo sido implementadas ações organizadas em etapas. Até fi nal de 2007, foi concretizada a etapa de levantamentos internos e primeiros enquadramentos. Na implemen-tação desta etapa, concretizou-se a organização do Plano de Cargos e Salários do Campus Sorocaba, implantado em janeiro de 2007 para todas as unidades do CCMB e do Hospital Santa Lucinda.

Outra face da área pode ser observada pela movimentação em processos de adequação de cargos e salários, promoções, evoluções sala-riais, enquadramentos, adequações contratuais, envolvendo funcionários do quadro adminis-trativo de São Paulo e Sorocaba. A Tabela 2.43 registra, relativamente a 2008 e 2009, 1.251 movimentações referentes a evoluções de função e/ou cargo, agrupadas por tipo de alteração, conforme legenda.

Tabela 2.43 – Alterações funcionais dos funcionários técnico-administrativos em 2008 e 2009

Tipo de Alteração 2008 2009Cód. Histórico Nº Nº

1 Adequação salarial – adaptação 175 1472 Aprovado na experiência 73 623 Cargo comissionado - 34 Efetivação com mudança de cargo - 65 Enquadramento 290 2376 Evolução horizontal 5 67 Mudança de cargo 57 438 Promoção 46 101

Total geral 646 605Legenda: 1 – Ajustes salariais aplicados a cada quatro meses a partir da contratação e/ou efetivação de contratado por prazo de-terminado; 2 – Ajustes salariais aplicados para os funcionários do Campus Sorocaba, mediante aprovação no período de experiência de 90 dias; 3 – Remuneração adicional atribuída a funcionário em cargo comissionado; 4 – Efetivação de funcionário contratado por prazo determinado com mudança de cargo; 5 – Evoluções salariais decorrentes da adequação do cargo/ remuneração de acordo com atribuições do ocupante; 6 – Aumentos salariais decorrentes de evoluções salariais por mérito, equiparação, desempenho, etc.; 7 – Alterações decorrentes de mudanças funcionais para cargos do mesmo grupo salarial; 8 – Ajustes decorrentes das evoluções salariais por promoções para cargos de nível salarial superior.Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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Política de Formação Continuada

Constatou-se, no período avaliado, espe-cialmente a partir de 2007, um fortalecimento da política de formação continuada dos recursos humanos técnico-administrativos, realizada e ou coordenada pela DRH. A formação incluiu capacitações voltadas para aperfeiçoamento em áreas específi cas, como foi o caso do Hospital Santa Lucinda, e focou também o atendimento às demandas dos novos reordenamentos insti-tucionais, envolvendo aspectos operacionais, técnicos e atitudinais que potencializam o desenvolvimento do trabalho. Assim, investiu--se especialmente na formação em adminis-tração escolar de funcionários das secretarias e de setores cujas atividades têm interface direta com as de natureza acadêmica, assim como se investiu na preparação dos funcionários para implantação do RM (sistema de gerenciamento de dados institucionais).

O trabalho de formação, desencadeado e coordenado pelo Setor de Desenvolvimento

Profi ssional do DRH, revelou continuidade das ações implementadas em 2006 e 2007, quando foram envolvidos 5.460 funcionários (1.731 em 2006 e 3.729 em 2007), tendo 68,3% participado do processo em 2007. Avaliou-se que houve, nesse período, uma dinamização do trabalho de formação de profi ssionais técnico--administrativos, especialmente se for consi-derada a desaceleração desse foco ocorrida em 2005 em face das necessidades de reorientação de áreas administrativas.

Em 2008 e 2009, a programação de capa-citação do quadro administrativo e de gestores acadêmicos e administrativos, realizada ou coor-denada pela equipe de DRH, atendeu a 2.689 funcionários nos demais campi. Esse número, embora tenha representado uma queda em relação aos dois anos anteriores, pode ser expli-cado pela especifi cidade desses dois anos em atender a uma demanda reprimida em formação e pela queda nos atendimentos em formação no Hospital Santa Lucinda.

Tabela 2.44 – Formação de funcionários coordenada pelo Sesmt em 2009

TemasNº de

EncontrosTipo de

AtividadeResponsáveis

Público-Alvo

Tipo Total

Brigada de incêndio 8 Curso Cipa/SESMTFunc.

PUC-SPInterno 133

Noções básicas de prevenção e combate a incêndios

1 Curso Cipa/SESMTAlunos

RestauroInterno 13

Noções básicas de prevenção e combate a incêndios

3 Curso Cipa/SESMTFuncionários

Terceir.Interno 26

Uso de EPI’s (teórico) 1 Curso Cipa/SESMTFuncionários

PUC-SPInterno 1

EPI’s – equipamentos de proteção individual

1 Curso Cipa/SESMTFuncionários

PUC-SPInterno 18

Noções básicas de segurança do trabalho e utilização de EPI’s

1 Curso Cipa/SESMTFuncionários

Terceiriz.Interno 26

Noções básicas de transporte de vítimas

3 Curso Cipa/SESMTFuncionários

Terceiriz.Interno 35

Acidente de trabalho 1 Palestra Cipa/SESMTFuncionários

PUC-SPInterno 64

Proteção auditiva 2 Curso Cipa/SESMTFuncionários

PUC-SPInterno 15

Formação Cipa 1 Curso Cipa/SESMT Equipe Cipa Externo 24Total de participantes 335

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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Tabela 2.45 – Formação de funcionários técnico-administrativos e setores responsáveis em 2009

TemaNº de

EncontrosTipo de

AtividadeResponsáveis

Público-Alvo

Tipo Total

Portal Acadêmico da PUC-SP 2 Encontro DRH/DTIProfs./

Funcs. Fac. Direito

Int. 59

Integração de funcionários com defi ciência

1 EncontroDRH/

Fac. PsicologiaFuncs. comdefi ciência

Int. 17

Integração dos novos diretores de campus

4 Encontro DRHDiretores

de campusInt. 4

Integração dos novos funcs. administrativos

12 Encontro DRH; Sesmt;Funcs. novos

Int. 187

Integração dos novos funcs. HSL e FCMS

1 EncontroDRH; Sesmt; Serv. Social; Enfermagem.

Funcs. novos

Int. 65

Integração dos funcionários novos 1 Capacitação DRHFuncs.

Contas a Receber

Int. 24

Momentos RH 5 Encontro DRH Funcs. DRH Int. 133

Outros treinamentos promovidos pelo DRH

36 CursosDRH; Sesmt; Serv. Social

Funcs. de vários setores

Int. 299

Programa PUC-SP: Como posso ajudá-lo?

10 Capacitação DRHFuncs. SAE;

Cogeae; Vestibular

Int. 44

Sistema de Protocolo da Fundasp 1 Encontro FundaspFuncs.

de vários setores

Int. 17

Vivência profi ssional na Consultoria Jurídica da PUC-SP

13Vivência

Profi ssionalDRH

Funcs. Contas a Receber/ Consulteg

Int. 2

Seminários ABTD(Ass. Brasileira de Treinam. e Des.)

26 SeminárioEntidade

externa: ABTDFuncs. DRH Ext. 30

Cursos Externos subsidiados p/ PUC-SP

14 CursoEntidade externa

Funcs. de vários setores

Ext. 24

CBTD – Congresso Brasil. de Treinamento e Desenvolvimento

4 CongressoEntidade externa

Funcs. de vários setores

Ext. 4

Congresso Hemisf. de Captação de Recursos – Fundraising

4 CongressoEntidade externa

Funcs. DRH Ext. 1

Congresso Virtual de Recursos Humanos – Convirh

1 CongressoEntidade externa

Assessor Fundasp

Ext. 5

Uso do DEA (Desfi brilador Externo Automático)

12 CursoEntidade Externa

Func.de vários setores

Ext. 142

Exposição “Cérebro” 1 ExposiçãoEntidade externa

Funcs. Lab. de

AnatomiaExt. 2

Ofi cina teatral para não atores 1 Ofi cinaEntidade externa

Funcs. DRH Ext. 1

NR 10 – Norma Segurança em Eletricidade

10 CursoEntidade externa

Funcs. de vários setores

Ext. 17

Total Interno 851Total Externo 226Total Geral de Participantes em Formação – Interno e Externo 1.077

Fonte: Departamento de Recursos Humanos – DRH / PUC-SP.

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Como exemplo prototípico das formações desencadeadas pelo Setor de Desenvolvimento Profi ssional em 2009, pode-se destacar o Programa “PUC-SP: Como posso ajudá-lo?”. Foi formatado para atender à demanda levantada, com base em um diagnóstico, pela Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, sobre problemas de comunicação da Secretaria de Administração Escolar (SAE) com alunos e outras unidades da PUC-SP. Envolveu a equipe de atendimento do setor e teve a participação ampliada para outros setores que mantinham interface com a referida unidade ou que apre-sentavam diagnóstico similar. Foi realizado um curso, com dez encontros, muito bem avaliado pelos participantes. Numa escala de 0 a 10 pontos, foram avaliados com 8 a 10 pontos os itens: Organização geral (91%); Material rece-bido (92%); Instrutores (80%), Aplicação do conteúdo (89%); Importância do tema para outros setores (93%). Como produto, foram levantadas indicações de tomadas de decisões para melhoria das questões da comunicação interna e externa.

Avaliação dos Profi ssionais

Houve um grande investimento em processos de avaliação dos profi ssionais, tomando-os como eixo para o aperfeiçoamento de instrumento para a evolução na carreira. O processo de avaliação e desempenho tem o propósito de introduzir instrumentos adminis-trativos para a condução das questões voltadas às relações com funcionários e suas funções, possibilitando referenciais ao desenvolvimento e ao crescimento na carreira. Implicou a defi nição coletiva de critérios, instrumentos e encaminha-mentos, atendendo a diretrizes gerais e contem-plando especifi cidades das unidades.

Destacou-se o Programa de Avaliação de Desempenho no Campus Sorocaba, iniciado em 2007, com periodicidade anual, envolvendo chefi as e demais funcionários. Foi utilizado instrumental on-line integrado com o RM,

trazendo elementos para a organização da formação continuada. O modelo de avaliação resultou de um trabalho em parceria entre os profi ssionais de Sorocaba e da DRH, além de contar com apoio de consultor externo (Planorh) e da CPA/PUC-SP, na análise técnica do instrumento.

O processo de avaliação é constituído por três etapas: primeiro a Autoavaliação Individual, depois, a Avaliação da Chefi a Imediata e, fi nal-mente, a Avaliação Conjunta do Funcionário com a Chefi a Imediata, acompanhado por um segundo avaliador, conforme a área. Todos os participantes do processo foram treinados para aplicação da Avaliação de Desempenho e da Autoavaliação.

Em 2009, participaram da avaliação 482 funcionários, sendo 381 do Hospital Santa Lucinda e 101 da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, com 98% de participação no Hospital e 82% na Faculdade. Foi realizada Pesquisa de Clima Organizacional no Hospital Santa Lucinda e nas unidades administrativas da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, através da aplicação de formulário sem iden-tifi cação, respondidos por 251 funcionários, com alto percentual de retorno. Dentre outros aspectos, ressalte-se que 60,3% dos respon-dentes consideraram que seu salário em relação ao mercado era bom ou ótimo, tendo apenas 13,3% o classifi cado como ruim. Quanto à sistemática de avaliação de desempenho, foi considerada ótima ou boa por 80,2%, e avaliada como ruim por apenas 3,6% dos respondentes.

Nos demais campi, foi desenvolvido um processo de avaliação periódica de funcionários e lideranças do quadro administrativo, que implicou o aperfeiçoamento dos instrumentos utilizados. O processo também se dirigiu a novos funcionários em período experimental, funcionários promovidos, transferidos ou alocados provisoriamente, gerando dados que têm subsidiado treinamento e desenvolvimento.

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Domínio: Políticas de atendimento do pessoal docente e técnico-administrativo

Áreas de Apoio aos Profi ssionais

O DRH da PUC-SP conta com setores/áreas de apoio aos profi ssionais da Universidade voltados para a preservação da saúde e segu-rança no trabalho. São eles: 1) Serviço Social; 2) Serviço Especializado em Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho (S); 3) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (C); 4) Setor de Benefícios Previdenciários; 5) Serviço Médico – Ambulatório Médico da PUC-SP.• Serviço Social – Cuida de programas de qua-

lidade de vida e assistência, em parceria com a área de Desenvolvimento Profi ssional, com o Serviço Médico e a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias. Também constitui parceria com a equipe de Desenvolvimento Profi ssional para programas de integração e motivação de pessoas. Em 2009, deu conti-nuidade ao trabalho realizado em 2006-2007, realizando atividades diversifi cadas na área, que incluíram, entre outras, participação em campanhas de vacinação, acompanhamento de casos de dependência química, implanta-ção da ginástica laborial e ioga, programa de fonoaudiologia para voz, em conjunto com o Laborvox, subsídios a processos trabalhistas.

• Serviço Especializado em Engenharia, Segu-rança e Medicina do Trabalho (SESMT) – De-senvolve ações voltadas para a preservação da saúde ocupacional e tem a responsabilidade pelo cumprimento das normas regulamenta-doras estabelecidas pelo Ministério do Traba-lho. Conta com equipe de profi ssionais espe-cializados, incluindo engenheiro, médico do trabalho, auxiliar de enfermagem, técnico de segurança e bombeiro. Situado no Campus Monte Alegre, atende os campi de São Paulo e mantém equipe para atuação no Campus Sorocaba. Integrado ao trabalho específi co, o S realiza ações de formação integradas

com outros setores da Universidade voltados para o atendimento e a prevenção da saúde dos profi ssionais da Instituição, ou seja, com o Serviço Médico, o Serviço Social e a C. Tais ações constam deste capítulo no tópico relativo às atividades de formação desenvol-vidas.

• Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) – Desenvolve atividades na área de prevenção de acidentes e doenças decorren-tes do trabalho. É constituída, conforme exigência legal, por representantes do em-pregador (indicados) e dos empregados (elei-tos). Desenvolve atividades voltadas para o envolvimento dos funcionários nas questões referentes à preservação da vida e à promoção da saúde, as quais têm visibilidade na Insti-tuição no período avaliado. As realizadas em 2009 constam do tópico relativo às ativida-des de formação.

• Setor de Benefícios Previdenciários – Tem o objetivo de atender aos profi ssionais da PUC-SP para viabilizar a concessão de bene-fícios, bem como para se aproximar das reais necessidades dos professores e funcionários, tendo em vista realizar possíveis negociações que atendam a tais necessidades, de acordo com as possibilidades da Instituição. Os be-nefícios constam do Acordo Interno de Tra-balho fi rmado entre a Fundação São Paulo e as associações, especifi camente, a Apropuc (de docentes) e a Afapuc (de funcionários).

• Serviço Médico – Ambulatório Médico da PUC-SP – Orienta-se pela diretriz de dar atenção às demandas de atendimento à saúde advindas de pessoas da comunidade puquiana. Busca garantir-lhes as ações neces-sárias para a promoção da saúde, a prevenção de doenças, de acidentes, e a recuperação da saúde, visando à melhor qualidade de vida possível no trabalho. Atende a toda comuni-dade puquiana, inclusive funcionários tercei-rizados, nas áreas de clínica geral, medicina do trabalho e primeiros socorros, além de

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supervisionar o serviço médico despendido pelos convênios utilizados pela PUC-SP. Com essa diretriz, desenvolve diferentes ações, que vão desde o atendimento aos profi ssionais em clínica geral e medicina do trabalho, até a realização de exames obrigató-rios, vigilância epidemiológica e, ainda, ações de formação e campanhas na área de imu-nização e profi laxia. Em 2009, no âmbito da formação, promoveu curso de primeiros socorros e realizou palestras sobre assuntos relacionados à saúde; o Ambulatório Médico realizou 7.233 atendimentos em consulta médica, exame médico, acidente do traba-lho, doença ocupacional, atendimento de enfermagem, eletrocardiogramas, glicemia capilar para detecção e controle de diabetes.

Inclusão de Pessoas com Defi ciência

Destacou-se a preocupação da PUC-SP com a inclusão de pessoas com defi ciência para compor seu quadro técnico-administrativo. Além do cumprimento da Lei de Cotas (Lei nº 8.213/91), houve uma atuação voltada para a valorização e a aceitação dessas pessoas com suas competências, mediante promoção de encon-tros de sensibilização envolvendo as chefi as e os funcionários com defi ciência, além de elabo-ração de material informativo e com orientações. Cuidou-se da integração dos novos contratados por meio de intervenções e assessoria de pessoal especializado.

No período 2008-2009, foi dada conti-nuidade ao “Programa de sensibilização” para lideranças e funcionários dos setores que rece-beriam os novos contratados, e para as pessoas com defi ciência, visando melhoria das relações interpessoais. Atuou-se na identifi cação de novos postos de trabalho para inserção de funcionários com perfi s de defi ciência. Dentre as ações desen-cadeadas, podem ser citadas:• contratação de treze intérpretes de Libras, vi-

sando favorecer a inclusão de pessoas surdas na Universidade quanto à participação em

eventos, cursos e comunicação com a área de trabalho;

• intervenções constantes no que se refere a problemas nas relações de trabalho entre pessoas com defi ciência contratadas, cole-gas de trabalho e lideranças, tendo havido participação de familiares na condução das questões, quando necessário;

• continuidade da parceria com professora espe-cializada em defi ciência da Faculdade de Psico-logia da PUC-SP, para sensibilização das áreas contratantes;

• apoio do Serviço Médico para pessoas com defi ciência, no que se refere a atendimento médico e orientações;

• capacitação do pessoal da DRH para lidar com a questão da defi ciência, com partici-pação no curso “Inclusão de pessoas com defi ciência nas organizações: regras, desafi os e possibilidades”, oferecido pela ABTD (As-sociação Brasileira de Treinamento e Desen-volvimento) em 16 de abril de 2009;

• realização do encontro “Integração dos fun-cionários da PUC integrantes da Lei de Co-tas”, realizado pela DRH em parceria com a Faculdade de Psicologia de Barueri, em 23 de junho de 2009.

Domínio: Organização de banco de dados atualizado dos profi ssionais da instituição

A Universidade adotou no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – uma impor-tante iniciativa, com a organização de banco de dados dos profi ssionais, que se constitui em instrumento fundamental para a gestão do elevado número de integrantes dos quadros docente e técnico-administrativo. O cadastro, que tem revelado um contínuo processo de aperfeiçoamento, mantém um banco atualizado de informações que permite agilizar proce-dimentos, entre outros, relativos a contratos docentes, demandas sobre regime de trabalho, ascensão na carreira, alterações contratuais.

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Contribui, ainda, para a construção da folha de pagamento, devido ao acesso às ocorrências e alterações. O banco de dados é gerido em diálogo com o sistema RM, visando à integração de informações entre áreas e campi, bem como à produção de relatórios gerenciais para instru-mentalizar tomadas de decisões.

O processo implantado tem permitido uma agilização das alterações que se refl etem na folha de pagamento do docente, que representou um aumento da ordem de 12,9% de ocorrências, ao se considerar 2008 com 3.128 docentes e 2009 com 3.738, como especifi cado na Tabela 2.46.

O Aperfeiçoamento da Política de Pessoal: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Foi defi nida no PDI 2005-2009 uma meta bastante abrangente para a dimensão “Política de Pessoal” e sem especifi cações, o que difi cultou uma avaliação dos resultados. Todavia, as análises avaliativas dos diferentes aspectos da dimensão permitiram constatar avanços importantes nas políticas de pessoal dos diversos segmentos.

No período avaliado, a política de recursos humanos da PUC-SP sofreu diretamente os impactos da crise fi nanceira vivida pela Instituição, sobretudo de 2005 a 2007, que exigiu cortes de pessoal e negociações contínuas com as entidades organizadas para celebração e revisão de acordos, além do estabelecimento de novas regras.

O quadro docente foi redimensionado em face das questões referentes à sustentabilidade fi nanceira, acarretando uma queda no número de professores (de 13,8% em relação a 2005). Estas ações não alteraram, porém, o perfi l quali-fi cado dos docentes da Universidade. No fi nal do período avaliado, destaca-se que os contratos por hora-aula, que sempre se constituíram exceção na PUC-SP, tiveram uma diminuição a partir de 2007, extinguindo-se em 2009. Além disso, 65% dos docentes faziam parte da carreira do magis-tério. Embora tenha havido ações para equa-cionar os acessos à carreira, temporariamente represados, a situação ainda não se mostrou plenamente regularizada e a distribuição dos docentes na carreira revelou pouca alteração do desenho piramidal verifi cado em 2005.

Ainda em relação aos docentes, verifi cou--se um signifi cativo investimento na defi nição de normas relativas aos perfi s dos cargos da carreira, incluindo atribuições e regras de ascensão, associadas a processo de avaliação contínua e integradas ao Plano Acadêmico dos Departamentos e Faculdades. Especialmente no período de 2009 e primeiro semestre de 2010, com a implantação dos novos Estatuto

Tabela 2.46 – Alterações salariais registradas em 2009

Motivo da Alteração Nº Prof.Contratação 169Encerramento Contrato 55Licença Sem Vencimento 151Promoção 51Certifi cação Ficha Cadastral 1.637Alteração Contratual 1.675Total 3.738

Os resultados avaliativos da dimensão “Política de Pessoal” evidenciaram que a política prevista no PDI 2005-2009 foi concretizada, representando avanços na área. Pode-se afi rmar que, diante da complexidade da PUC-SP, com o contingente de profi ssionais que nela atuam em lócus e situações diferenciadas, ainda resta um longo caminho a percorrer para dar conta das questões de pessoal.

Cabe também assinalar as difi culdades da gestão de pessoal na Universidade, que convive com problemas de sustentabilidade fi nan-ceira e com as novas regras de relacionamento entre a PUC-SP e a Fundação São Paulo, em decorrência da atual estrutura organizacional. Além disso, a Instituição busca manter o diálogo aberto com os segmentos que tradicionalmente se organizam em associações para debater e reivindicar suas questões funcionais, e que se articulam com ampla visibilidade para pleitear suas demandas.

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e Regimento Geral da PUC-SP, grande contin-gente de defi nições legais relativas aos docentes também se concretizou. Quanto ao processo de Avaliação Contínua dos docentes, dados avalia-tivos indicaram que, apesar dos investimentos da Universidade visando à institucionalização vinculada à política de ingresso, acesso, quali-fi cação e aperfeiçoamento profi ssional, a imple-mentação de medidas ainda se encontrava em processo de construção, carecendo de defi nições institucionais. É importante ponderar que a maximização do limite de carga horária aula e para orientação mudou substancialmente o contrato dos professores, tendo se constituído objeto de pauta de reivindicações do segmento.

O quadro do pessoal técnico-administra-tivo também passou por um redimensionamento no período de 2005-2009, associado a um reor-denamento do pessoal e a admissões com novos patamares salariais. Entretanto, dados de 2009 mostraram uma melhoria na qualifi cação desse segmento e um aumento quantitativo, superando os patamares de 2005, o que foi justifi cado, entre outros, pelas necessidades do Hospital Santa Lucinda e pela implantação dos novos campi. Foi implementado um amplo processo de estudos para orientar decisões quanto à carreira, à remu-neração e às revisões de estruturas.

Destacou-se no período avaliado, espe-cialmente a partir de 2007, um fortalecimento da política de formação continuada dos recursos humanos técnico-administrativos, realizada e/ou coordenada pela DRH. Além disso, veri-fi cou-se um grande investimento em processos de avaliação dos profi ssionais, tomando-os como eixo ao aperfeiçoamento de instrumento para evolução na carreira. Pode-se apontar, em especial, o programa desencadeado no Campus Sorocaba. O processo também se dirigiu a todos os novos funcionários em período experimental na Universidade, funcionários promovidos, transferidos ou alocados provisoriamente, gerando dados que subsidiaram treinamento e desenvolvimento.

Políticas dirigidas ao atendimento do

pessoal docente e técnico-administrativo, como

as ações voltadas para manutenção e preservação

da saúde e relativas à segurança no trabalho,

foram consolidadas e ampliadas na Instituição.

Destacou-se ainda o investimento efetivado

para a inclusão de pessoas com defi ciência na

composição do quadro técnico-administrativo.

A Universidade também adotou no

período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – uma

importante iniciativa, com a organização de

banco de dados dos profi ssionais, o qual tem se

constituído em instrumento fundamental para

a gestão de elevado número de integrantes dos

quadros docente e técnico-administrativo.

Com base nos resultados avaliativos,

alguns encaminhamentos podem ser propostos

para aprimorar as atividades da dimensão

“Política de Pessoal” na Universidade:

ü Manutenção e ampliação dos projetos de

formação e avaliação sistemática dos funcio-

nários técnico-administrativos que têm fa-

vorecido o desenvolvimento profi ssional dos

envolvidos, abrangendo os diferentes campi.

ü Investimento na sistematização institucio-

nal do processo de avaliação contínua dos

docentes, associado à avaliação de cur-

so e integrado ao Plano Acadêmico dos

Departamentos e Faculdades.

ü Proposição e ofi cialização da carreira ad-

ministrativa e da carreira docente da

Universidade, com a necessária conclusão do

Plano de Cargo e Carreira do Pessoal e sua

devida protocolização no órgão competente

do Ministério do Trabalho e Emprego, o que

é considerado pelo MEC como requisito le-

gal para o funcionamento da Instituição.

ü Manutenção e aperfeiçoamento do ban-

co de dados dos profi ssionais da PUC-SP,

prevendo uma atualização contínua e, no

caso dos docentes, uma articulação com o

sistema de Currículo Lattes institucional.

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PARTE 3

INSTITUIÇÃO E SOCIEDADE

I – Responsabilidade social

II – Comunicação com a sociedade

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A avaliação da dimensão “Responsabilidade Social” buscou analisar o cumprimento das metas institucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para a Responsabilidade Social no período de vigência do Plano. Foram retomados os resultados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complemen-tados com os dados do monitoramento da dimensão “Responsabilidade Social” efetivados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram produzir análises compara-tivas do período histórico 2005-2010 (1º sem.).

Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais relativas à Responsabilidade Social no próximo PDI: período 2010-2015.

Responsabilidade Social no PDI

O PDI com vigência para o período 2005-2009 defi niu as preocupações da PUC-SP com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoa mento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Responsabilidade Social” como um compro-misso público de ação universitária:

O compromisso público da PUC-SP expressa-se

ainda pelas parcerias com a sociedade e com as

diferentes esferas governamentais, na realização

de atividades desenvolvidas por professores e

alunos em projetos de extensão universitária, de

pesquisa, de prestação de serviços e de inclusão,

alimentados e realimentados pelo dinamismo da

sua produção acadêmica e direcionados a deman-

das socioeconômicas, socioculturais e socioam-

bientais, procurando imprimir em todas as suas

ações o compromisso com a educação como um

bem público.

Para a avaliação da dimensão “Responsabilidade Social”, foram destacadas do PDI 2005-2009 as seguintes metas/propósitos institucionais:• Inclusão social e compromisso público en-

quanto diretriz do projeto educacional;• Compromisso público direcionado a deman-

das socioeconômicas, socioculturais, socio-ambientais.

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para a Responsabilidade Social

A análise avaliativa das metas e dos propósitos institucionais voltados para a Responsabilidade Social exigiu a organi-zação de cinco domínios, que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvol-vidas nessa dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores criteriais, cujas

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evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Esses domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Responsabilidade Social”, construída pela comunidade, que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional.

Mantendo a linha adotada desde o primeiro ciclo avaliativo, segundo o entendi-mento proposto pelo MEC/Inep, os domí-nios para a Responsabilidade Social são assim descritos:• Inclusão Social – Relação das políticas insti-

tucionais com o processo de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que sus-tentem o acesso e a permanência dos estu-dantes. Inclui bolsas de estudo, subvenção para alimentação, transporte e alojamento estudantil, facilidades para portadores de necessidades especiais, fi nanciamentos alter-nativos e outros.

• Desenvolvimento Econômico e Social – Ações e programas integrados às diretrizes curriculares com os setores sociais e produ-tivos, incluindo o mercado profi ssional, po-dendo expressar-se por relações diferenciadas com a sociedade. Envolve experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das ati-vidades científi cas, técnicas e culturais, que atendam a demandas de desenvolvimento comunitário.

• Saúde e Meio Ambiente – Ações e programas incorporados aos projetos acadêmicos que

contemplam as políticas relacionadas com a promoção da saúde da comunidade interna e externa e a preservação do meio ambiente, estimulando parcerias, transferências e pro-dução de conhecimentos.

• Preservação da Memória e do Patrimônio Cultural – Ações e programas que concre-tizem e integrem as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando à sua preserva-ção, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos.

Incluem-se também as Ações Confessionais, que se inserem na Pastoral Universitária e se traduzem na expressão legí-tima do direito e do dever da Universidade Católica em colaborar com comunidade univer-sitária, confi gurando-se como “parte integrante e indispensável da vida e estrutura da instituição (Domínios).

Muitos dos investimentos da Instituição na esfera da responsabilidade social não se encon-tram delimitados neste tópico do Relatório. Eles se entrecruzam em outras dimensões, como “Atendimento ao Estudante”, “Extensão e Comunicação com a Sociedade”, nas quais podem ser encontrados detalhamentos de dife-rentes ações que estarão indicadas mais adiante.

O Quadro 3.1 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas à Responsabilidade Social e os domínios a elas associados.

Quadro 3.1 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Responsabilidade Social

Metas/Propósitos do PDI Domínios da Responsabilidade Social

▪ Inclusão social e compromisso público enquanto diretriz do projeto educacional.

Inclusão social por meio de programas, projetos, considerando a diversidade de perfi s dos alunos: social, cultural, étnico, de gênero, de portadores de defi ciências, etc.

▪ Compromisso público direcionado a demandas socioeconômicas, socioculturais, socioambientais.

Desenvolvimento econômico e socialSaúde e meio ambientePreservação da memória e do patrimônio culturalAções confessionais

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O domínio “Inclusão social por meio de programas, projetos, considerando a diversidade de perfi s dos alunos: social, cultural, étnico, de gênero, de portadores de defi ciências, etc.” está associado à seguinte meta/propósito, conforme especifi cado no Quadro 3.1: “Inclusão social e compromisso público enquanto diretriz do projeto educacional”.

Domínio: Inclusão social por meio de programas, projetos, considerando a diversidade de perfi s dos alunos: social, cultural, étnico, de gênero, de portadores de defi ciências, etc.

A Universidade cuidou, no período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, da imple-mentação e manutenção de ações, programas e projetos voltados para a inclusão social do estudante, como os indicados a seguir. Dados sobre essas ações, programas e projetos também constam deste Relatório nos tópicos relativos às dimensões “Atendimento ao Estudante” e “Extensão”.• Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC) –

Vinculada à Faculdade de Educação, desen-volve a extensão universitária em diversos campos de ação. Principais ações desenvol-vidas em 2009: (1) Ofi cinas “Formação de Educadores Sociais”, com 122 benefi ciários; (2) Projeto de Educação Interdisciplinar de Jovens e Adultos; (3) Assessoria Pedagógica ao Programa “Integração AABB Comuni-dade”, com formação de 12.612 educadores sociais (que atendem 54.157 crianças em todo o território nacional); (4) Intervenção social – Projeto Morro Doce, em Tremem-bé/SP, com 150 benefi ciários; (5) Projeto “Baú Encantado” de Vila Nova Pantanal, Campinas/SP (Trabalho Comunitário), com atendimento de crianças, adolescentes, pessoas da Terceira Idade e famílias, com 96 benefi ciários; (6) Serviços de formação e assessoria pedagógica ao Projeto “Tecendo

Cidadania”, de Campinas/SP, com formação de 1.400 jovens e 40 educadores de várias ONGs; (7) Assessoria no desenvolvimento da Conferência Lúdica e da Conferência da Assistência Social e dos Direitos da Criança e do Adolescente do Município de Osasco/SP, benefi ciando crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas da chamada Terceira Idade, com 2.340 benefi ciários; (8) Assessoria na Construção do Processo Seletivo dos Can-didatos a Conselheiro Tutelar do Município de Osasco/SP, que envolveu 700 pessoas, sendo 300 homens e 400 mulheres; (9) For-mação de Políticas de Gestão de Segurança Pública (Educação Continuada), com 50 benefi ciários.

• Coordenadoria de Estudos e Desenvol-vimento de Projetos Especiais – É uma unidade de pesquisa e serviços que atua nos campos de gestão social, gestão de po-líticas e tecnologia social, em colaboração com organizações governamentais e não--governamentais, incluindo suas entidades representativas, associações, conselhos de políticas públicas e movimentos sociais. Em 2009, além do fechamento dos 12 proje-tos realizados em 2008, foram desenvolvidos mais 4 novos projetos: (1) Mapa da Exclusão e Inclusão Social do Município de Diadema/SP; (2) Capacitação de gestores, técnicos e conselheiros municipais para elaboração de Planos Municipais de Assistência Social no SUAS/Alagoas; (3) Mapa da Exclusão e Inclusão Social do Município de João Pessoa/PB; (4) Mapa Topografi a Social de João Pessoa e Seminário.

• Programa Pindorama – Trabalho desen-volvido em parceria com outras instituições voltadas para a formação de estudantes indígenas, conduzida por respeito e valo-rização etnicocultural das diferentes etnias indígenas. Dados avaliativos constam da di-mensão “Atendimento ao Estudante”.

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• Programa Suplementar Foco-Vestibular – Desenvolve ações voltadas para a inclusão social de alunos de baixa renda, prioritaria-mente das raças negra e indígena, oriundos de escolas públicas, preparando-os para o in-gresso na universidade. O Foco está sediado nos campi Santana (70 vagas) e Barueri (70 vagas) e suas ações são realizadas em parceria com a Pastoral Universitária e as unidades de ensino. Em 2009, foram atendidos 168 alunos (sendo 98 no 1º e 2º semestres, no Campus Santana, e 70 alunos no Campus Barueri), número esse que representou um aumento expressivo (236%) em relação a 2005 (50 alunos) e também ampliação das sedes de oferta.

• Programa de Atendimento Comunitário (PAC) – O PAC constitui-se como instân-cia da Universidade voltada para a amplia-ção das potencialidades/possibilidades do convívio educacional/comunitário, com base en propostas e ações que aumentem as condições de vida saudável; de experiências enriquecedoras; de melhor comunicação e de participação coletiva. Neste sentido, de-senvolve suas atividades em diferentes áreas, com grande ênfase na inclusão e no atendi-mento do alunado. Conforme salientado no relatório do setor, a política de atendimen-to do PAC é orientada pelo princípio de atuação em redes para enfrentar as demandas da comunidade, por meio da estruturação e articulação de uma rede de atendimento à comunidade interna, utilizando-se da junção de serviços existentes dentro da PUC-SP. Assim, estabeleceu parcerias com diferentes áreas, como Psicologia, Psicopedagogia e Estágio. Atende às seguintes categorias de demandas:– Inserção sociocomunitária: categoria que

engloba cinco subcategorias ou grupos, divididos em: a) convênio internacional – estudantes do PEC-G; b) pessoas com defi ciência; c) indígenas; d) pessoas com

problemas de origem: psicológica/afetiva; socioeconômica/fi nanceira e de aprendi-zagem/psicopedagógico; e) outros;

– Mediação de confl itos de natureza socio-comunitária e de natureza amorosa;

– Acompanhamento de casos com distúrbio de comportamento, tanto os com carac-terística psiquiátrica/psicológica, como os associados ao uso de drogas lícitas ou ilícitas.

Conforme relatório do setor, o PAC realizou em 2009, por meio das lideran-ças e dos agentes educacionais, 489 aten-dimentos técnicos; 122 orientações e 13 acompanhamentos de casos, perfazendo um total 624 atendimentos à comunida-de interna.

Os domínios “Desenvolvimento econô-mico e social”, ‘“Saúde e meio ambiente”, “Preservação da memória e do patrimônio cultural” e “Ações confessionais” abrangem a seguinte meta/propósito, conforme especifi cado no Quadro 3.1: “Compromisso público direcio-nado a demandas socioeconômicas, sociocultu-rais, socioambientais”.

Domínio: Desenvolvimento econômico e social

A análise dos dados permitiu analisar que houve apoio efetivo a ações, programas e projetos direcionados às demandas sociais e econô-micas em todo o período avaliado: 2005-2010 (1º sem.). No presente Relatório, estão assina-lados especialmente os produtos com ocorrência em 2009, tendo como fonte dados do Relatório de Atividades 2010 da PUC-SP/Fundação São Paulo, elaborado pela Consulteg:• Derdic: Programa de Orientação, Quali-fi cação e Colocação Profi ssional (Pooe) – Desenvolvido desde 2006-2007 (com 180 surdos atendidos em orientação e qualifi -cação profi ssional e colocação efetiva no mercado de trabalho de 150 surdos), vem

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recriando suas metas para ampliar a qualifi -cação e a colocação do surdo no mercado de trabalho. Assim, apesar dos dados indicarem uma queda no atendimento (2009, com 85 casos de orientação e qualifi cação, mais orientação e colocação efetiva no mercado de trabalho de 77 surdos), o Pooe encontra-se em processo de reestruturação. O Progra-ma de Acessibilidade – Libras, também da Derdic, atendeu, em 2009, 743 partici-pantes em 21 cursos, com quatro módulos de treinamento e avaliação de profi ciência de tradutor e intérprete.

• Escritório Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns”, Unidade de Prática Jurídica da Fa-culdade de Direito – Disponibiliza ao aluno de Direito a possibilidade do exercício profi s-sional através da prestação de serviços jurídi-cos gratuitos à população desfavorecida social e economicamente. Em 2009, a unidade re-alizou um total de 12.235 atividades abran-gendo Contencioso, Pessoas entrevistadas, Atendimento das áreas auxiliares (Psicologia e Serviço Social), Tentativas de Conciliação, Ações ajuizadas, Audiências realizadas, Peti-ções diversas protocoladas, Defesas realizadas, Recursos (arrazoados/ contra-arrazoados), Ações em fase de procedimentos internos, Ações pendentes, Ações abertas e encerradas no mesmo mês e Ações encerradas, além de encaminhamentos da Defensoria Pública, in-cluindo Ações de Curadoria do Foro Regio-nal de Pinheiros. Esta situação revelou uma ampliação numérica, além de diversifi cações e especifi cações de atividades em relação à atuação da unidade em 2005, com 10.410 atividades realizadas. Além disso, em 2009 foram encaminhadas atividades de Projetos Sociais com uma ocorrência média mensal de 249 ações voltadas para: Encaminhamen-tos da Defensoria Pública do Estado, Ações ajuizadas, Defesas realizadas, Ações encerra-das, Petições diversas protocoladas, Recursos arrazoados/contra-arrazoados e também 14

encaminhamentos da Defensoria Pública do Estado.

• Juizado Especial Cível – Desde 2005, o JEC oferece orientação jurídica sobre os direitos, os riscos do processo e as formas alternativas de solucionar problemas de pessoas que não podem pagar um advogado. No período de 2005 a 2009, o Juizado revelou um acentua-do aumento (73%) de ações voltadas para os diferentes produtos: Acordos em Audiência de Conciliação, Audiências de Conciliação realizadas, Audiências de Instrução realiza-das, Orientações excluídas da competência do JEC, Reclamações recebidas. Em 2005, foram realizadas 2.140 ações, as quais, em 2009, foram ampliadas para 3.715, tendo aumentado especialmente o número de audiências e recebimento de reclamações.

• Coordenadoria Geral de Estágio – As ações realizadas pela Coordenadoria são considera-das do domínio “Desenvolvimento econô-mico e social”. Esse trabalho está especifi cado no presente Relatório nos tópicos relativos à “Extensão”, “Atendimento ao Estudante” e “Ensino”.

Domínio: Saúde e meio ambiente

Constatou-se uma preocupação em ampliar e implementar ações voltadas para as questões socioambientais na Universidade, no âmbito tanto acadêmico quanto comunitário. São indicadas, a seguir, exemplos de ações desencadeadas nesta direção: – Realização, em 2009, de 12 trabalhos de IC

nos seguintes cursos: Administração (2), Bio-logia (1), Botânica (3), Ecologia (1), Zoolo-gia (1), Direito (91) e Psicologia (1).

– Desenvolvimento de 9 linhas de pesquisa na área: Faculdade de Administração, Econo-mia, Contábeis e Atuariais (2); Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde (1); Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (5); Faculda-de de Psicologia (1).

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– Implantação de três projetos com a orienta-ção do Programa de Atendimento Comuni-tário (PAC): (1) Saúde Ambiental Coletiva; (2) Setor de Atendimento Comunitário e (3) Programa Institucional de Saúde e Qua-lidade de Vida.

– Criação e organização de três cursos: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambien-tal na Graduação; Curso de Especialização: Direito Ambiental e Gestão Estratégica da Sustentabilidade e Curso de Pós-Graduação Lato Sensu: Manejo de Animais Silvestres.

– Publicações pela Educ – Editora da PUC-SP: (1) Ambientalismo e participação na contem-poraneidade; (2) Educando para a conservação da natureza: sugestões de atividades em edu-cação ambiental; (3) Indicadores ambientais: conceitos e aplicações; (4) Nos rastros dos restos: as trajetórias do lixo na cidade de São Paulo; (5) Panoramas interdisciplinares para uma psicologia ambiental do urbano; (6) Psicologia e ambiente.

Destacou-se, também, a inciativa da gestão da Universidade de criar, em dezembro de 2009, um grupo de trabalho: “PUC-SP Sustentável”. O objetivo era a proposição de uma política de sustentabilidade. O grupo teve como diretriz a defi nição do compromisso da Instituição em estabelecer os principais parâmetros norteadores das suas atividades, de modo a alcançarem um melhor equilíbrio dos fatores sociais, ambien-tais e econômicos, buscando, assim, o ideal da sustentabilidade.

São referências da PUC-SP com atuação na área da saúde:• Hospital Santa Lucinda – Integrado ao

Centro de Ciências Médicas e Biológicas da PUC-SP (CCMB), o Hospital Santa Lucinda é referência na região da cida-de de Sorocaba (SP). Desde 2006, vem ampliando seu quadro de atendimento em consultas, tendo sido registrado um aumento da ordem de 9,5%. Os demais

serviços prestados mantiveram seu padrão

de atendimento.

• Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic” –

Dados relativos ao trabalho realizado pela

Clínica Psicológica evidenciaram um au-

mento de suas atividades da ordem de 34%,

ao se comparar a situação de 2005 e 2009.

Apresentou também uma diversifi cação das

atividades realizadas, que incluem triagens,

atendimentos na área de neurologia, psiquia-

tria, fonoaudiologia, psicopedagogia, serviço

social, além das psicoterapias.

• Laboratório de Ecossistemas Aquáticos:

Programa Operação Rio Limpo – Inicia-

do em 2005, tem por objetivo promover o

uso das águas e das margens como espaço de

lazer, saúde e vida. É ligado à Faculdade de

Ciências Biológicas da PUC-SP, do Campus

Sorocaba.

• Curso de Engenharia Elétrica: Gerador

Social, Trabalho Comunitário com Ener-

gia Elétrica – Implantado desde 2005, este

projeto benefi ciou famílias da região serrana

do Vale do Ribeira e do litoral sul de São

Paulo, que receberam luz elétrica. Tem como

objetivo propor uma mudança no conceito

de hidroelétricas, com um sistema de baixa

potência em que a geração é feita longe da

fonte de energia hidráulica.

• Clínica de Audição, Voz e Linguagem da

Derdic – Realizou, em 2008, um total de

40.043 procedimentos clínicos, totalizando

uma média de 7.200 pacientes. Concedeu

cerca de 1.300 aparelhos de amplifi cação

sonora individual. Em 2009, realizou 34 mil

procedimentos clínicos, com um total de 8

mil pacientes atendidos; foi campo de estágio

obrigatório do Curso de Fonoaudiologia e

estágio opcional para 50 alunos, sendo ain-

da campo de aprimoramento (dos cursos de

Psicanálise e Eletrofi siologia) para 21 alunos.

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Domínio: Preservação da memória e do patrimônio cultural

Apoio a ações institucionalizadas voltadas à preservação da memória e do patrimônio cultural, tais como:• Cedic: Centro de Documentação e Infor-mação Científi ca “Prof. Casemiro dos Reis Filho” – Em 2009, realizou as seguintes ações de destaque: (1) Curso de Extensão “Introdu-ção à Política e ao Tratamento dos Arquivos”, com 84 alunos; (2) Projeto “Preservação e Difusão do Arquivo do Clamor, da Coleção de Vídeos do Educador Paulo Freire e dos Arquivos dos Movimentos Especializados de Juventude da ACB”, encaminhado à Fapesp na modalidade de “Apoio à Infraestrutura de Pesquisa de Arquivos e Acervos Documen-tais”; (3) Projeto “Memórias Reveladas”: Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985), em convênio fi rmado em novembro de 2008 entre a Fundação São Paulo e o Arquivo Nacional, órgão da Casa Civil da Presidência da República. Outras in-formações do setor constam deste Relatório no tópico “Extensão”.

• Museu da Cultura – Seu acervo inicial volta-se especialmente para temáticas como etnologia indígena, questão afro-brasileira, realidade cultural brasileira e arte. Em 2009, o Museu cuidou da catalogação do acervo de objetos indígenas recebidos durante o ano, de objetos isolados da etnia Karajá, da orga-nização da coleção de bonecas Karajá, do re-gistro de entrada de livros e periódicos, bem como da catalogação do acervo de vídeos e áudios em computador. Em 2009, abrigou 7 exposições; 1 mostra de fi lmes; 4 deba-tes de fi lmes ou documentários; 1 sarau; 1 evento musical; 1 evento de dança; 1 evento múltiplo; 4 lançamentos de livro, revista e DVD; 3 palestras; 9 mesas-redondas; 1 ato; 1 curso livre.

• Auditório Banespa – Com espaço situado junto à Biblioteca “Nadir Gouveia Kfouri” do Campus Monte Alegre, manteve no período ações envolvendo reali-zação de mostras de vídeos, documentários, pré-estreias de fi lmes. É bastante utilizado para atividades da Videoteca. Em 2009, o espaço foi usado em 307 situações, com diminuição da ocupação, se comparados aos dados de 2008, com 354 utilizações do auditório, conforme dados do Relatório de Atividades 2010 da PUC-SP/ Fundasp.

• Espaço Cultural – Situado na entrada da Biblioteca “Nadir Gouveia Kfouri”, é utiliza-do para exposição de obras de artes plásticas, de fotografi a, bem como para lançamentos de livros. Graças à sua localização e montagem, tem grande visibilidade, tanto pelos 1.500 usuários da biblioteca como pelas pessoas que circulam na Universidade, sendo aberto ao público em geral.

• Videoteca – A Videoteca da PUC-SP foi criada em 1988, resultado de uma parceria com a Companhia Atlantic de Petróleo. O setor, dentre as suas responsabilidades, destaca-se por ampliação, tratamento e pre-servação do acervo, bem como pela realização de sessões e mostras de vídeo no Auditório. Em 2009, foram integrados ao acervo 516 novos títulos, por meio de gravações (realiza-das pela Videoteca para serem incorporadas ao acervo como “Coleção PUC”), doações e compras. Nesse período, a Videoteca realizou 13.200 empréstimos, sendo 11.535 DVD’s e 1.665 VHS’s, tendo como usuários 5.143 alunos (graduação e pós-graduação lato e stricto sensu), 404 professores, 390 funcio-nários, entre outros (como empréstimos entre bibliotecas e convênios, por exemplo), conforme dados do Relatório de Atividades 2010 da PUC-SP/Fundasp.

• Tuca – O Teatro da Universidade Católica apresentou, em 2009, as seguintes peças: Improvável, com um público de 22.154

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pessoas; O fi ngidor; Cyrano (infantil); Tamo junto; A alma boa de Setsuan; Apresentação: Convite de Casamento. No Tucarena, foram apresentadas as peças Jogando no Quintal; Caleidoscópio; Aldeotas; Mágico de Nós (in-fantil); La Música. Alguns projetos do Tuca encontravam-se em processo durante 2009, como: Centro de Documentação e Memória (aprovado para captação pela Lei Rouanet); Projeto Tuca 45 anos (em elaboração); Proje-to de reorganização funcional (revisão da es-trutura de cargos e salários, com assessoria do DRH); Projeto de manutenção preventiva; reconhecimento do curso profi ssionalizante da Escola de Atores do Tuca.

Domínio: Ações confessionais

• Pastoral UniversitáriaAs ações confessionais realizadas

pela Pastoral expressam a preocupação da Universidade na reafi rmação dos valores huma-nistas de inspiração cristã católica. Durante a vigência do PDI (2005-2009), verifi cou-se uma ampliação das ações da Pastoral na dinâ-mica da Universidade. Realizou um trabalho abrangendo os campi Monte Alegre, Marquês de Paranaguá e Barueri, nas seguintes áreas: Atendimento Pessoal; Formação e Qualifi cação Cultural da Fé; Vida Sacramental (Preparação e Celebração); atividades desenvolvidas em parceria e de natureza sociobenefi ciente.

Conforme relatório do setor, a organi-zação da Pastoral na PUC-SP vem ao longo desses anos se defrontando com os seguintes desafi os:• Fomentar uma dinâmica pastoral que atenda

às peculiaridades de cada um desses espaços, da cultura e da área de conhecimento que lhes são inerentes, como um dos aspectos mais marcantes da sua missão. Para tanto, de-senvolve um Projeto Pastoral elaborado con-juntamente pela Igreja e pela Universidade. Este projeto, cuja marca é a busca de unida-de na diversidade, orienta-se e estrutura-se,

também, em seus princípios e estratégias, pela organicidade que caracteriza e direciona toda a prática universitária como ensino, pes-quisa e extensão.– No ensino, por meio das disciplinas teo-

lógicas ou de Introdução ao Pensamento Teológico. além de atividades para-acadê-micas, contribuindo para uma formação permanente que reafi rme os valores hu-manistas de inspiração cristã.

– Na pesquisa, levando as diferentes prá-ticas pastorais a se tornarem objetos de estudo cuja fi nalidade maior é a de con-tribuir para a sistematização de práticas mais coerentes e efi cazes de ação social e para uma visualização sistêmica de seu potencial transformador.

– Na extensão, através da inserção social dos cursos, por meio de profi ssionais e alunos, com suas respectivas áreas de conheci-mento, em projetos concretos e localiza-dos que envolvam práticas metodológicas de pesquisa participante, de atividades de promoção social, de conscientização e de ensino continuado.

No âmbito da Convivência Cotidiana humano-afetiva, é tarefa específi ca da Pastoral a formação dos vários aspectos da vida comu-nitária: acolhida, formação religiosa, vivência sacramental e caminhos de espiritualidade.

No plano do Atendimento Pessoal, em 2009 foram desencadeadas as seguintes ações: Orientação humano-espiritual e Confi ssões (94 atendimentos); Trabalho voluntário de frade dominicano; Bênçãos; Visitas a hospitais e em domicílios.

No plano da Formação e Aprofundamento Cultural da Fé, foram realizados: Atendimento e acompanhamento a alunos em Intercâmbio; Orientação a alunos nos trabalhos de IPT (foram atendidos 29 alunos de diferentes cursos); Seminários e Mesa-redonda, junto com o Núcleo Fé e Cultura (duas mesas-redondas,

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atingindo cerca de 87 participantes); Acolhida aos calouros; Retiro para professores e funcio-nários; Retiro com estudantes da PUC-SP do Campus Monte Alegre / FEI.

No âmbito da Vida Sacramental (prepa-ração e celebração), foram realizados: Preparação ao Sacramento da Crisma, contando com a participação de estudantes; Missa nos campi Monte Alegre, Marquês de Paranaguá e Barueri da PUC-SP, durante todo o ano; Celebração do Sacramento do Matrimônio, em conjunto com a estrutura paroquial, totalizando 22 pessoas, fi lhos de professores, fi lhos e sobri-nhos de funcionários e alunos; Celebração do Sacramento do Batismo de 19 crianças, sendo estes fi lhos e netos de professores, fi lhos de funcionários e fi lhos de alunos, atingindo 72 pessoas na preparação do Sacramento; Missa de Abertura e Encerramento do ano acadêmico.

Integra a atuação da Pastoral o Núcleo Fé e Cultura (NFC), uma proposta de trabalho interdisciplinar que visa atingir profi ssionais de todas as áreas do saber, é aberta a todos que tenham interesse neste diálogo e deseja estar inserida na vida da cidade de São Paulo e da sua população. O NFC compreende suas ativi-dades como uma integração entre o magistério da Igreja, o mundo acadêmico e os movimentos sociais e eclesiais. Entre as ações propostas, destacam-se: promoção e realização de encon-tros, cursos e congressos; promoção e apoio a estudos sobre esta temática nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão; promoção e divul-gação desta refl exão na sociedade.

A Pastoral Universitária ainda realizou, em 2009, ações de participação em eventos da Arquidiocese de São Paulo e de outras institui-ções cristãs, além de campanhas benefi centes na PUC-SP. A Campanha “Natal dos Sonhos” – realizada desde 2006 em parceria com o Colégio Luiza de Marillac e a participação do Campus Monte Alegre, do Grêmio Estudantil da PUC/ Campus Santana, do Juizado de Pequenas Causas da PUC-SP e da Paróquia São Domingos de

Perdizes – foi ampliada em 2008 e 2009 com a participação dos campi Marquês de Paranaguá e Barueri, da PUC-Júnior, da Clínica Psicológica, do Núcleo de Trabalhos Comunitários (NTC) e do Programa de Atendimento Comunitário (PAC). Foram benefi ciadas, no período, cinco entidades, que receberam o total de 7.400 brin-quedos. A Campanha do Agasalho foi realizada pela Pastoral Universitária em parceria com a PUC-Júnior, mediante critérios claramente estabelecidos para defi nição das entidades bene-fi ciadas. Foram atendidas cinco entidades em 2009, totalizando 945 pessoas.

• PAC – Atendimento ComunitárioO Setor de Atendimento Comunitário

(PAC) está ligado diretamente à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias (Pró-CRC). Foi criado em 2003, passando por uma rede-fi nição de sua concepção e de suas diretrizes de trabalho a partir do primeiro semestre de 2005, ofi cializada em agosto de 2006 (Ato da Reitoria), de modo a responder às reais necessi-dades da comunidade universitária da PUC-SP e às modifi cações que foram instituídas pelo governo federal para as instituições de ensino superior, que interferem no cotidiano das universidades comunitárias.

Dentro desta perspectiva, o PAC deve ampliar as potencialidades e possibilidades de: convívio educacional/comunitário, de acordo com propostas e ações que aumentem as condi-ções de vida saudável; experiências enrique-cedoras; melhor comunicação e participação coletiva. Também atende a situações e casos quem envolvam os integrantes da Universidade e que requerem um trato amplo e diferenciado, com mediações de confl itos, concretizando seu caráter preventivo e de intervenção. Assim, orienta-se no sentido da identifi cação perma-nente de necessidades e problemas existentes na comunidade e possibilita a construção coti-diana e partilhada de suas soluções, com base na visão sistêmica e complexa dos fenômenos

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humanos. Deve ainda desenvolver serviços de caráter comunitário que facilitem a dinâmica administrativo-acadêmica da Universidade.

Desta forma, o PAC estruturou seu trabalho com base: nas características e neces-sidades identifi cadas e mapeadas no interior da Instituição; nas premissas de uma educação que compreende o ser humano de forma integral e profunda; nos parâmetros acordados com a Pró-CRC; e no conhecimento acumulado dos profi ssionais que compõem a equipe.

O trabalho sustenta-se em três eixos básicos: (i) Atendimentos Comunitários, (ii) Desenvolvimento de Projetos Institucionais e (iii) Serviços à Comunidade.

Os trabalhos desenvolvidos pelo PAC, no que se refere aos atendimentos de casos, confi guram-se em instrumentos cotidianos para a implementação e a execução das diretrizes da política comunitária de inclusão da Pró-CRC; demandam um trabalho em parceria/rede, seja com a unidade encaminhadora, seja com as demais unidades e os segmentos, internos e externos, que possam dar retaguarda para o enfrentamento e a busca de resolução e acompa-nhamento das questões apresentadas.

São divididos em categorias:a) Acolhimento: destacam-se os casos de alunos

com problemas socioeconômicos, com difi -culdades pedagógicas e confl itos/conturba-ções emocionais e afetivas, os casos de inclu-são de estudantes estrangeiros, que requerem um trabalho de intervenção individualizado, levando-se em conta também as condições e o contexto comunitário em que as relações psicossociais destes alunos são estabelecidas.

b) Acompanhamento de casos com distúrbio de comportamento: objetiva-se prestar apoio e acompanhamento dos casos com distúrbios de natureza psiquiátrica, psicológica ou decorrente de uso abusivo de drogas, por meio de atendimento e orientações espe-cífi cas, bem como do encaminhamento a órgãos ou instituições de referência nas áreas

apontadas. Com isso, busca favorecer e pos-sibilitar o resgate do sentido e do signifi cado da vida, ajudar a elaborar os problemas in-ternos decorrentes de tais comportamentos e oferecer uma contenção institucional que possa lidar e colaborar para a melhoria das relações no espaço universitário.

Outras atividades desenvolvidas pelo PAC estão detalhadas nesse Relatório, no tópico relativo à dimensão Atendimento ao Estudante.

O Aperfeiçoamento da Responsabilidade Social: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Com base nos resultados avaliativos, que identifi caram na PUC-SP uma grande quanti-dade e diversidade de atividades que atendem à “Responsabilidade Social”, alguns encaminha-mentos podem ser propostos para aprimorar, ainda mais, a meta de universidade socialmente responsável. Nesse sentido, a PUC-SP deverá assegurar:

ü Manutenção e ampliação do desenvolvi-mento de programas, projetos e ações vol-tados para a inclusão social e a construção da cidadania, considerando a diversidade de perfi s que compõem a comunidade acadê-mica (social, cultural, étnico, de gênero, de portadores de defi ciências, etc.).

ü Implementação de novos programas, proje-tos e ações voltados para demandas socioe-conômicas, socioculturais e socioambientais, além de aperfeiçoamento e ampliação daque-les em funcionamento.

ü Proposição de ações/projetos, nos campi da Universidade, que estimulem o envol-vimento dos estudantes com as demandas socioculturais e socioambientais, tais como observatório da cidade, ações voltadas para o meio ambiente, entre outros.

ü Investimento em ações institucionalizadas voltadas à preservação da memória e do

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patrimônio cultural sob responsabilidade da Universidade

ü Continuidade e ampliação do conjunto de ações confessionais, voltadas à comunidade interna e externa, que reafi rmam os valores humanistas de inspiração cristã católica.

ü Fortalecimento das relações entre as ativi-dades de ensino, pesquisa e extensão com as necessidades de uma sociedade mais igualitá-ria e equânime e, ainda, com as políticas de desenvolvimento sustentável.

ü Geração de produtos e processos que possi-bilitem o mapeamento, a sistematização e a avaliação das atividades que a Universidade já desenvolve e, com base nos resultados, proposição de políticas voltadas para ações de responsabilidade social da Instituição.

ü Ampliação da participação da Universidade em programas que incentivem e apoiem a inclusão de segmentos sem acesso ao ensino superior, a exemplo do Programa Foco.

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A avaliação da dimensão “Comunicação com a Sociedade” buscou analisar o cumpri-mento das metas institucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de pres-crições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para a Comunicação com a Sociedade no período de vigência do Plano. Foram reto-mados os resultados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complementados com os dados do monito-ramento da dimensão “Comunicação com a Sociedade” efetivados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram produzir análises comparativas do período histó-rico 2005-2010 (1º sem.). Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais relativas à Comunicação com a Sociedade no próximo PDI: período 2010-2015.

Comunicação com a Sociedade no PDI

O PDI com vigência no período 2005-2009 defi niu as preocupações da PUC-SP com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoa-mento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Comunicação com a

Sociedade” como um compromisso público de ação universitária objetivando, como descrito no PDI: “a disseminação (...) do conhecimento por meio da produção de eventos culturais e científi cos” (PDI 2005-2009, p. 58).

Nesta dimensão, estão também incluídas as produções escritas, tanto de professores como de alunos, que ajudam a completar a meta de difusão de conhecimento.

Para a avaliação da dimensão “Comu-nicação com a Sociedade”, foram destacadas do PDI 2005-2009 as seguintes metas/propósitos institucionais:• Respeitar o caráter pluralista, democrático e

comunitário da PUC-SP, estabelecendo diá-logo e transparência institucional;

• Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional, prevendo o aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi, no período de 2005-2008.

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para a Comunicação com a Sociedade

A análise avaliativa das metas e dos propó-sitos institucionais voltados para a Comunicação com a Sociedade exigiu a organização de dois domínios, que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indica-dores criteriais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes

IICOMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

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domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Comunicação com a Sociedade”, construída pela comunidade, que tem orientado o trabalho de autoavaliação insti-tucional da PUC-SP.

O Quadro 3.2 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas à “Comunicação com a Sociedade” e os domínios a elas associados.

Quadro 3.2 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Comunicação com a Sociedade

Metas/Propósitos do PDI Domínios da Comunicação com a Sociedade▪ Respeitar o caráter pluralista, democrático e comunitário da PUC-SP, estabelecendo diálogo e transparência institucional.▪ Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional, prevendo o aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi.

Estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa

Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social

Conforme especifi cado no Quadro 3.2, os domínios (i) “Estratégias, recursos e quali-dade da comunicação interna e externa” e (ii) “Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social” estão associados às metas/propósitos “Respeitar o caráter pluralista, democrático e comunitário da PUC-SP, estabe-lecendo diálogo e transparência institucional” e “Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional, prevendo o aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi”, e serão analisados a seguir.

Domínio: Estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa

Constatou-se no período um grande investimento na manutenção de canais e fl uxos de comunicação, além do favorecimento da socialização das informações em variadas instân-cias. Neste domínio, foram destacadas diferentes modalidades de comunicação na Universidade: a comunicação institucional, assumida pela gestão, os órgãos de apoio que compõem a rede de comunicação, além de outras instâncias insti-tucionais que viabilizam a comunicação interna e externa. Nesse contexto, aponta-se o papel da tecnologia da informação e comunicação.

Comunicação Institucionalizada

Houve uma ampla reformulação da comu-nicação institucionalizada, processo que foi se aperfeiçoando continuamente, viabilizando a interação interna e favorecendo a visibilidade institucional.

O órgão coordenador do trabalho foi rees-truturado, passando por uma reorganização em 2008, orientada pela comunicação integrada, e outra em 2009, com a perspectiva de unifi car as atividades de comunicação e zelar por uma forte identidade na comunicação da PUC-SP. Esta última revisão da área, que se propôs a superar as críticas à agilidade e efi ciência da estrutura anterior, teve como base legal para o trabalho os novos Estatuto e Regimento da PUC-SP e as diretrizes presentes nos documentos que regem a Instituição.

No fi nal do período de vigência do PDI 2005-2009, a então Divisão de Comunicação Institucional (DCI), buscando fi rmar sua competência como responsável pelo planeja-mento e pela execução de políticas e ações de comunicação na Universidade, passou a contar com uma diretora-administrativa e quatro núcleos de atividade: (i) Núcleo de Jornalismo e Assessoria de Imprensa; (ii) Núcleo de

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Comunicação Mercadológica; (iii) Núcleo de Eventos e Cerimonial; (iv) Núcleo de Políticas da Comunicação (este último em composição).

A nova estrutura funcional, aprovada em abril de 2009 pelo Conselho de Administração (C), saltou de 7 para 20 pessoas (sendo 16 funcionários e 4 estagiários), contando também com ampliação do espaço físico e de equipamentos. O trabalho, até o fi nal de 2009, foi desencadeado pelos três primeiros núcleos já citados.

O Núcleo de Jornalismo e Assessoria

de Imprensa atua no relacionamento entre a PUC-SP e a mídia externa, e também na produção de notícias veiculadas para toda a comunidade, transformando a informação rele-vante em notícia. Sua produção diária se divide entre elaborar boletins e notícias para o site da Universidade e atender aos jornalistas de todo o país em busca de informações e fontes na PUC-SP, mantendo, para tanto, um banco atua-lizado dos professores especialistas nas diferentes áreas do conhecimento. O núcleo é responsável pelas principais mídias utilizadas pela comuni-cação institucional.

A comunicação institucionalizada efetivou-se com vários produtos de mídia impressa, que apresentou periodicidade e formatos diferenciados em função da gestão e das políticas da Universidade.

No início da atual gestão (2009-2012), o boletim A Semana foi substituído por dois outros veículos: o boletim diário on-line entitulado Acontece na PUC-SP e o jornal quinzenal PUC em Notícias. O veículo Acontece na PUC-SP, além de constar do Portal da Universidade, segue diariamente por e-mail para alunos

(graduação e pós-graduação), professores e funcionários, tendo sido publicadas 107 edições em 2009, de janeiro a outubro. O boletim PUC em Notícias, com tiragem em papel de dois mil exemplares (em ampliação), também foi disponibilizado no site, o que possibilitou a ampliação da sua visibilidade dentro e fora da Instituição. Para favorecer o contato com a mídia externa, foi mantido o boletim eletrônico PUC-SP em Pauta, publicação semanal enviada a mais de dois mil jornalistas, destacando os eventos acadêmicos, comunitários e culturais da Universidade. Foi também objeto do Núcleo de Jornalismo a construção da publicação PUC-SP em números, no fi nal de 2009 e início de 2010, com a consolidação dos principais dados da Universidade, fonte de informações uniformi-zadas sobre a PUC-SP para fi ns de divulgação.

Figura 3.1 – Jornal quinzenal PUC em Notícias

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O Portal da PUC-SP, considerado uma das principais ferramentas utilizadas pela comu-nicação institucionalizada, passou por vários processos de reformulação (2005, 2007 e 2009), no formato ou no conteúdo, buscando espe-cialmente dar maior visibilidade das ações da Instituição tanto para o público externo como para o interno. Este último tem as informações reforçadas pelos e-mails institucionais enviados.

O Gráfi co 3.1 permite visualizar a situa ção de visitas ao Portal da PUC-SP em 2007 e 2009, com média de 23.002 e 17.753 visitas diárias, respectivamente. Embora tenha havido um decréscimo de visitas em 2009, os dados evidenciam um alto percentual de acesso diário ao portal pela comunidade. O decréscimo também pode ser explicado pelo envio sistemá-tico da comunicação institucional para os dife-rentes segmentos da comunidade interna.

A comunicação institucional ofereceu um apoio especial à Educação Continuada realizada pela Universidade: em 2009 foram feitos 89 releases para os cursos da Cogeae. Eles foram trabalhados mediante 50 mailings de imprensa, constantemente atualizados e defi nidos de acordo com as especifi cidades de cada curso.

Dentre os projetos especiais da comuni-cação institucional, destaca-se a produção do Boletim Especial dos Calouros, além de conteúdo do hotsite criado para receber os novos alunos, apoio ao processo eleitoral e à participação no Enade.

O atual Núcleo de Comunicação

Mercadológica da DCI atua no contato com agências de publicidade, com setores internos da Universidade responsáveis pela criação e layout de materiais de divulgação, além do mercado externo de comunicação publicitária.

Figura 3.2 – Boletim diário Acontece na PUC-SP

Gráfi co 3.1 – Média diária de acesso ao site da PUC-SP. Abril a Outubro – 2007 e 2009

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27.842

24.736

23.093

19.327

21.318

15.051

17.365

20.479

16.302

17.183

18.686

19.203

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

2009

2007

Obs.: Foram utilizados dados de abril a outubro, considerando informações comuns aos anos analisados. Fonte: Relatório da ACI 2007 e Relatório da DCI 2009.

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O Núcleo de Eventos e Cerimonial, por sua vez, tem o objetivo de coordenar e dar suporte aos eventos científi cos e acadêmicos da PUC-SP e, quando solicitado, deve também contribuir na organização do cronograma das atividades, conforme o objetivo e o público-alvo.

Esses dois núcleos tiveram ações conjuntas em 2009 e, dentre as principais atividades desenvolvidas, pode-se apontar: Recepção dos calouros; Feiras de Vestibular (30 eventos); PUC-SP Portas Abertas (16 eventos), com participação dos diferentes campi; Semana do Recrutamento de Estagiários (atuando na produção de material específi co e orientação). Além desses, o Núcleo de Eventos atuou em 63 eventos de iniciativa acadêmica.

Constatou-se melhoria no padrão de qualidade da produção dos boletins informa-tivos específi cos produzidos pela Universidade com a cooperação da Divisão de Comunicação, tais como os dirigidos a calouros, vestibulandos, entre outros.

Compondo a comunicação instituciona-lizada, destacou-se ainda a Revista do Vestibular, com produção anual, muito bem cuidada e ampliada sobre a PUC-SP, disponibilizada para os ingressantes. Com média de tiragem da revista impressa de 30 mil exemplares, em 2007 passou a ter a versão digital, ampliando a divul-gação das informações.

Ouvidoria

Verifi cou-se, no período de vigência do PDI, apoio ao trabalho da Ouvidoria da PUC-SP. O órgão foi instalado em agosto de 2005 com o objetivo de a Universidade dispor de um canal de contato direto e imparcial com a comunidade, permitindo que os sujeitos pudessem opinar, interferir, criticar e interagir nos rumos da instituição. A PUC-SP teve dois ouvidores nesse período: o primeiro implantou o trabalho e permaneu na gestão até julho de

2009; o segundo e atual ouvidor iniciou sua função em agosto de 2009, com a vigência da nova gestão da Universidade.

A análise da atuação da Ouvidoria revelou um aumento crescente do acesso pela comuni-dade e das ações efetivadas por este órgão para encaminhamentos e soluções das situações apresentadas. Além disso, os ouvidores, com base nas recorrências de problemas, propuseram sugestões para subsidiar tomadas de decisão no âmbito acadêmico, administrativo e comuni-tário. O trabalho do setor se caracterizou pelo atendimento ao fl uxo expressivo de comu-nicação pela comunidade, efetivado por via eletrônica, pelo site www.pucsp.br/ouvidoria; via telefone; por atendimento pessoal pelo ouvidor e secretária; por encaminhamentos das situações aos setores da Universidade e por solu-ções dos casos. Apresentou uma média de 655 casos resolvidos por mês e 24 casos por dia. Os números revelaram um aumento quantitativo dessas ações de 2005 a 2009.

A Ouvidoria ainda realiza visitas aos diferentes campi da Universidade, participa de reuniões com gestores e colegiados para apre-sentação dos problemas e discussão de enca-minhamentos, além de elaborar documentos, relatórios e dossiês para instâncias superiores.

Embora os relatórios dos ouvidores tenham revelado metodologias diferentes de coleta de dados, as análises avaliativas permi-tiram destacar importantes aspectos das ações realizadas.

No período de agosto de 2005 ao 1° semestre de 2009, segundo relatório da primeira Auditoria, foram solucionados 24.002 casos. A média dos três anos foi de 631 casos resol-vidos por mês e 21 casos por dia. A Tabela 3.1 e o Gráfi co 3.2 mostram a origem das demandas registradas pelo órgão.

As categorias indicadas na tabela e no gráfi co são descritas a seguir:1. Campus: Marquês de Paranaguá, Santana,

Barueri, Monte Alegre, Derdic, Sorocaba;

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2. Faculdades: FEA, Comfi l, Ciências Sociais, Direito, Educação, Psicologia, Serviço So-cial, Fonoaudiologia;

3. Órgãos de Gestão: Pró-Posgrad, Reitoria, Prograd, Pró-CRC, Pró-PDG, Conselhos Universitários, Fundasp;

4. Setores de Apoio Administrativo e Acadê-mico: Contas a Receber / Setal, SAE, Cogeae, Tesouraria, DRH, CPA, Segrac, ADPI, CAJ, Controladoria, Consulteg, Comitê de Ética, Gerência Financeira;

5. Órgãos de Atendimento à Comunidade: Expcom Bolsas, Vestibular/Transferên-cia, Ouvidoria/Correspondência Interna, PAC, CGE, TV PUC, Clínica Psicológica,

Pastoral Universitária, Escritório Modelo, Educ, Ambulatório Médico, Programa Pindorama, Tuca, Cedic;

6. Comunicação: DTI, ACI, Boletins;7. Infraestrutura: Biblioteca, DSAs, Centros

Acadêmicos, Graber, SESMT, Videoteca, Limpeza, Agências Bancárias, Cipa, Restau-rante;

8. Segmentos da Comunidade: Alunos, Funcionários, Professores;

9. Outros: Público Externo, Senhas e Documentos, Elogios, Ex-Alunos, Convi-tes, Desacato, Sugestões, Aulas Inaugurais, Afapuc/Apropuc, Coral da PUC, NTC, PEC.

Tabela 3.1 – Número e percentual da origem das demandas atendidas e solucionadas pela Ouvidoria. 2ºs. 2005 – 1°s.2009

Origem Nº % 1. Campus 1.713 5% 2. Faculdade 4.846 14% 3. Órgãos de Gestão 4.390 13% 4. Setores de Apoio Administrativo e Acadêmico 10.525 31% 5. Órgãos Atendimento à Comunidade 5.963 17% 6. Comunicação 2.766 8% 7. Infraestrutura 1.178 3% 8. Segmentos da Comunidade 1.009 3% 9. Outros 1.905 6%Total geral 34.295

Fonte: Relatório da Ouvidoria. Período: de 2005 ao 1° semestre 2009.

Gráfi co 3.2 – Origem das demandas atendidas e solucionadas pela Ouvidoria no 2ºs. /2005 e 1°s. /2009

Fonte: Relatório da Ouvidoria. Período: de 2005 ao 1° semestre de 2009.

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Os dados evidenciaram a variedade de demandas trazidas à Ouvidoria, abrangendo todas as instâncias da Universidade. Nesse contexto, destacaram-se as relativas a órgãos de apoio à comunidade e, dentre eles, especial-mente: Contas a Receber/Setal, SAE e Expcom Bolsas, com 30,5% das ocorrências, indicando a forte pressão dos alunos quanto ao pagamento da Universidade.

Conforme dados do período de 2° semestre de 2009 a 1° semestre de 2010, (Relatório da segunda Ouvidora), a comunicação com a Ouvidoria ocorreu por via eletrônica, contato presencial e telefone, sendo a maior parte reali-zada por formulário on-line, como mostram a Tabela 3.2 e o Gráfi co 3.3.

Tabela 3.2 – Número e percentual das formas de comunicação da comunidade com a Ouvidoria no 2º s./2009 e 1° s./2010

Forma de Atendimento Nº %Presencial 2.051 12%Telefônico 2.667 16%On-line 12.213 72%

Fonte: Relatório da Ouvidoria PUC-SP. Período: de ago. 2009 a jun. 2010.

Os dados também indicaram os diferentes setores com os quais a Ouvidoria manteve inte-ração para encaminhamento das demandas.

Essa indicação sinaliza a origem das mesmas. Totalizaram 16.916 solicitações, que foram encaminhadas pelo setor.

Tabela 3.3 – Número, percentual e categoria de unidades de interação da Ouvidoria para encaminhamento das demandas do 2º s./2009 e 1° s./2010

Categorias de unidades PUC-SP/Fundasp Nº %1. Campus 863 5%2. Faculdades 2.815 17%3. Órgãos de Gestão 593 4%4. Setores de Apoio Administrativo e Acadêmico 10.226 60%5. Órgãos Atendimento à Comunidade 1.477 9%6. Comunicação 449 3%7. Infraestrutura 167 1%8. Outros 326 2%Total geral 16.916

Fonte: Relatório da Ouvidoria. Período: de ago. 2009 a jun. 2010.

Gráfi co 3.3 – Distribuição das formas de comunicação da comunidade com a Ouvidoria do 2º s./2009 e 1° s./2010

Fonte: Relatório da Ouvidoria PUC-SP. Período: de ago. 2009 a jun. 2010.

Online Telefônico

Presencial

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As categorias das unidades indicadas na tabela e no gráfi co são descritas a seguir:1. Campus: Barueri, Ipiranga, Marquês CCET,

Santana, Sorocaba, Monte Alegre, Derdic;2. Faculdades: FEA – Faculdade de Adm.,

Economia e Ciências Contábeis, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Direi-to, Faculdade de Educação, Faculdade de Fonoaudiologia, Fafi cla, Faculdade de Psico-logia, Faculdade de Teologia;

3. Órgãos de Gestão: Fundasp, Pró-CRC, Prograd, Proposg, Reitoria;

4. Setores de Apoio Administrativo e Acadêmi-co: Assessoria Jurídica (CAJ), Cogeae/Proec, Consulteg, Contas a Receber, Controladoria, DRH, SAE, Segrac/URD, Tesouraria;

5. Órgãos para Atendimentos à Comunidade: Ambulatório Médico, Centro de Ex-Alunos, CGE, Clínica Psicológica, Educ, Escritório Modelo, Expcom, Eventos, Loja PUC, Ou-vidoria (diversos), PAC, Pastoral Universitá-ria, Tuca, TV PUC, Vestibular;

6. Comunicação: ACI/DCI, DTI (+ Twitter), Mala Direta (Propagandas);

7. Infraestrutura: Audiovisual, Biblioteca, Central de Cópias, Cipa/SESMT, DSAS, Limpeza, Restaurante Facultativo;

8. Outros: Afapuc/Apropuc, Comitê de Ética, Elogios/Cumprimentos, Funcionários, Público Externo.

A maioria das solicitações foi feita pelos alunos (96,8%), seguida dos professores e funcio-nários, com 2% de procura pela Ouvidoria, além de pais, que representam apenas 0,8% das solicitações.

Assim como nos anos anteriores, houve uma grande concentração das demandas (32,5%) dirigidas à SAE, a Contas a Receber e à Expcom, evidenciando problemáticas que têm se mantido na Universidade, o que exige tomadas de decisões dos órgãos gestores. Para tanto, ratifi camos as sugestões apontadas nos relatórios das Ouvidorias.

Grande parte das demandas que geraram interação da Ouvidoria com as Faculdades foi relativa a questões acadêmicas, ou seja, ao curso, ao coordenador, ao professor e ao currí-culo. Destaca-se, em relação ao docente, que as maiores demandas dos alunos referiram-se à avaliação da aprendizagem e à relação professor–aluno, persistindo as mesmas problemáticas indicadas em relatório do primeiro ouvidor. Tais dados necessitam ser analisados pelos

Gráfi co 3.4 – Interação da Ouvidoria com unidades da PUC-SP para encaminhamento das demandas do 2º s./2009 e 1° s./2010

Fonte: Relatório da Ouvidoria PUC-SP. Período: de ago. 2009 a jun. 2010.

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coordenadores, associando-os aos resultados da avaliação docente pelo discente para orientar processos de formação dos professores.

Há fortes sinalizações da comunidade para problemas de comunicação que refl etem a necessidade de atenção à implementação dos sistemas informatizados, quer seja de registros discentes e docentes, quer seja de diálogo entre os bancos de dados. Tais indicativos, recor-rentes nas duas gestões da Ouvidoria, merecem atenção especial dos gestores da Instituição para sua minimização.

Órgãos da Rede de Comunicação da PUC-SP

Defi niu-se, no período de gestão do PDI 2005-2009, pela preservação de forma susten-tável dos órgãos da rede de comunicação da PUC-SP: Rede PUC, TV PUC e Educ, que têm um importante papel na socialização de infor-mações, de divulgação da produção acadêmica da Universidade e de formação.

EDUC – Editora da PUC-SP

A Educ, no período de vigência do PDI

2005-2009, passou por um período de reorde-

nação, conforme previsto nesse documento, e

se consolidou como o setor de produção audio-

visual profi ssionalizada da PUC-SP, mantendo

um fl uxo de comunicação interna e externa.

Manteve a política de publicação de atender aos

vários programas, tanto de graduação quanto de

pós-graduação da Universidade, estando todavia

aberta à edição de trabalhos acadêmicos também

de outras IEs.

No conjunto de suas obras, a política

editorial da Educ esteve voltada à divulgação, em

sua maioria, de pesquisas, dissertações e teses,

tendo como prioridade os livros de coleção,

como também livros avulsos, incluindo alguns

periódicos acadêmicos, ensaios e literatura. Tem

se pautado por critérios de excelência do mate-

rial para as publicações, ao qual também está

associado o critério comercial. Atende, ainda, a

outras demandas institucionais para publicação.

Tabela 3.4 – Produção de livros e periódicos acadêmicos pela Educ em 2006, 2007 e 2009

Produções 2006 2007 2009Livros 21 30 26Revistas 23 18 15Total 44 48 41

Fonte: Relatório da EDUC

A tiragem de cada título lançado pela Educ varia de acordo com a demanda calculada para cada obra em particular, tendo se mantido entre 500 e 2.000 exemplares. Há reedições e também reimpressões conforme a necessidade. A análise das produções da Editora no período (2006-2009) revela poucas variações no montante de livros e revistas, mantendo-se num patamar de aproximadamente 40 itens produzidos.

Destacou-se a busca, pela Educ, de apoios e parcerias que foram na maioria das vezes reali-zados com instituições de fomento à pesquisa, como é o caso da Capes, do CNPq e da Fapesp,

além de algumas universidades interessadas em co-edição ou em outro tipo de vínculo para sua participação na publicação da obra específi ca. Grande parte das parcerias foi feita com outras editoras, não necessariamente universitárias.

No plano da divulgação editorial e comer-cialização, a Educ, com o intuito de ampliar o seu público de leitores, tem diversifi cado e ampliado suas formas de atuação, adotando outros sistemas e canais de informação, tais como o uso dos serviços contratados pela Google (www.books.google.com.br). Nesta direção, investiu na organização de seu próprio site, no

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uso da comunicação institucionalizada. Além disso, dá continuidade à comercialização das publicações por intermédio de distribuidores e de livreiros de vários estados brasileiros, bem como por meio do Espaço Educ, localizado no Campus Monte Alegre, e da participação em eventos. Em 2009, participou de 7 feiras do livro em vários estados brasileiros.

TV PUC

A TV PUC, no período de vigência do PDI 2005-2009, passou por um período de reordenação em 2005 e se consolidou como setor de produção audiovisual profi ssionalizada da PUC-SP. Mantém um fl uxo de comunicação interna e externa e tem como uma de suas metas a sustentabilidade econômico-fi nanceira.

No período avaliado, a TV PUC desen-volveu um conjunto expressivo de atividades ligadas à política de comunicação (interna e externa) e garantiu condições estruturais de infraestrutura, equipamentos e pessoal para a manutenção das produções e do fl uxo de infor-mações, num processo de criatividade e ajuste às condições econômicas da Universidade, sem perder a qualidade da produção.

Essa qualidade é certifi cada pela carteira de clientes como: Itaú Cultural, Conselho Regional de Psicologia, Agência Nacional do Petróleo, parceira Sesc, jornal Folha de S. Paulo e PUC, Fundação Carlos Alberto Vanzolini, Ministério da Educação e Cultura, Prefeitura do Estado de São Paulo e Unesco. Além disso, recebeu diversos prêmios pelos trabalhos reali-zados, entre eles, onze Kikitos do Festival de Gramado Cine e Vídeo, dos quais 55% foram obtidas no período de 2005 a 2009.

A veiculação da produção foi assegurada por uma diversidade de fontes: canais de TV externos, tais como o SescTV, o antigo STV, a TV Escola, a TVE, a TV Cultura (esporadica-mente). Além disso, é participante, com outras oito universidades, do Canal Universitário de São Paulo (www.cnu.org.br).

A partir de 2006, criou um setor dedi-

cado à veiculação de programas pela web, a TV

PUC Interativa, que dialoga com o Curso de

Comunicação e Multimeios no gerenciamento

da cobertura jornalística audiovisual do site da

PUC-SP. Atua ainda em: autoração de mídia

interativa para DVD, Web e Celular; produção

de vinhetas e animações; fomento à inovação

e produção experimental da comunidade

através do laboratório digital; gerenciamento da

produção e exibição de conteúdo nas telas de

plasma, a partir de 2009.

Semanalmente, são exibidas 24 horas de

programas, entre reprises e inéditos – produções

estas que, ao mês, totalizam cerca de 8 horas.

A TV PUC tem sete programas em

exibição: Diversidade (em parceria com o

Conselho Regional de Psicologia); Universidade

Aberta e Comunicantes (produções da TV PUC

com profi ssionais e estagiários de Jornalismo);

Nova Stella (programa com produção do Prof.

Dr. José Luiz Goldfarb e que se encontra já na

sexta série em exibição); Novolhar (programa

produzido por adolescentes de baixa renda e

que aborda assuntos de interesse dos próprios

jovens); Pensar e Fazer Arte (com organização do

Prof. Dr. Cláudio Picollo, do Depatamento de

Letras); e Argumento (em parceria com a Apesp –

Associação dos Procuradores do Estado de

São Paulo). Além disso, realiza trabalhos para

organizações como o SescTV, ampliando as

oportunidades de visibilidade da PUC-SP.

Na mídia, ainda mantém parceria com o

Programa “Cultura 360”, da TV Cultura, e

janelas de exibição na TV Bem, abrangendo as

cidades da Grande São Paulo.

A TV PUC mantém um site (tv.pucsp.br)

na página da Universidade, que teve em 2009

uma média de 5 mil acessos mensais, número

esse inferior ao existente em 2007, quando a

média foi 7.400 acessos.

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Tabela 3.5: Atividades desenvolvidas pela TV PUC no âmbito interno e externo- 2009

Âmbito Nome Detalhamento NºProgramas

Exte

rno

CRP – Diversidade

Resultado de uma parceria entre o CRP-SP E A TV PUC, o programa é gravado mensalmente no auditório do Conselho; reúne três convidados para um bate-papo sobre um tema de interesse social, relacionado com a Psicologia.

5

História dos Bairros – Ermelino Matarazzo

Mostra Ermelino Matarazzo, um bairro localizado na Zona Leste de São Paulo cuja história de autoconstrução e mobilizações populares contribui no fortalecimento da luta pelo direito à moradia em todo o Brasil.

1Há lugar – Ocupações na Zona Leste, de Julio Wainer e Juraci de Souza (1987), é o vídeo que deu origem ao projeto de 2008. Narra, sob uma perspectiva polifônica (dos ocupantes, dos movimentos sociais, Igreja, partidos políticos, proprietários, polícia governo, arquitetos), o amplo movimento de ocupação de terras em toda Zona Leste de São Paulo, após uma súbita alta nos alugueis residenciais.

Serviço Social do Comércio – Objetos da Cultura

Trata de programas de TV sobre um Objeto da Cultura (cada cultura entendida em seu sentido amplo), dissecado por um(a) especialista do assunto preferencialmente em seus aspectos formais, históricos, subjetivos do autor, além da interpretação de seu signifi cado na sociedade brasileira.

12Além do(a) especialista em quadro na imagem, o programa trará uma série de elementos audiovisuais de apoio: outros objetos que estabeleçam diálogo com aquele, reportagem, imagens de arquivo, animações, enfi m, procurando dar conta formalmente da gama de signifi cados que aquele objeto tem. Uma referência a ser seguida é o piloto já produzido.

CEBDS – Diálogos da Sustentabilidade

O mediador do programa é o prof. Ladislaw Dowbor. Outros dois convidados compõem a mesa, escolhidos conjuntamente. O programa tem estrutura e condução similares a Diálogos Impertinentes, produzido por esta TV PUC de 1995 a 2007. Debate de aproximadamente 90 minutos.

1A TV PUC veiculará o programa fi nalizado em sua programação, caso seja do interesse do CEBDS. O CEBDS receberá cópias DVD e Betacam para dispor da maneira que achar mais conveniente, procedimento válido também para a PUC-SP. Em ambos os casos, os créditos deverão incluir a equipe completa, promotores e produtores, CEBDS e TV PUC.

ABTU – Desafi o Sebrae

Lançamento de inserções publicitárias no Canal Universitário. Iniciativa da ABTU/Sebrae. 1

NTC Prestação de serviço audiovisual referente ao projeto Núcleo de Trabalhos Comunitários – NTC e Prefeitura de Campinas. 1

Total 21

Inte

rno

Universidade AbertaRevista semanal de assuntos universitários, com reportagens sobre fatos, personagens e aspectos da PUC-SP e demais universidades brasileiras. No ar desde fevereiro de 1997.

23

Nova Stella III – Ciência em Debate

Quando os céus parecem estar cobertos de estrelas fi xas orbitando eternamente os horizontes, surge uma Nova Estrela e com ela novas idéias, novos mundos, novas perspectivas, originando a ciência moderna.

12O Programa Nova Stella – Ciência em Debate, produzido pela TV PUC coloca a ciência em discussão sob múltiplas perspectivas, para que no novo milênio Novas Stellas possam, uma vez, indicar novos caminhos.

O programa de TV Nova Stella é uma iniciativa do programa de História da Ciência do Centro de Ciência Exata e Tecnologia da PUC-SP.

Nova Stella IV – Ciência em Debate

Quando os céus parecem estar cobertos de estrelas fi xas orbitando eternamente os horizontes, surge uma Nova Estrela e com ela novas idéias, novos mundos, novas perspectivas, originando a ciência moderna.

9O Programa Nova Stella – Ciência em Debate, produzido pela TV PUC coloca a ciência e discussão sob múltiplas perspectivas para que no novo milênio Novas Stellas possam, uma vez, indicar novos caminhos.

O programa de TV Nova Stella é uma iniciativa do programa de História da Ciência do Centro de Ciência Exata e Tecnologia da PUC-SP.

A vida e a obra de Maurício Tragtenberg

Os programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e em Filosofi a discutem o pensamento, a obra e as infl uências de Maurício Tragtenberg (1929-1998) no ciclo de eventos Maurício Tragtenberg: 10 anos de encantamento. 15

Programa de estúdio apresentado pelos professores Valverde e Vera Chaia.

Institucional PUC Portas Abertas, gravado para a Reitoria, com Rafael Cortez. 1

Institucional Clínica Psicológica “Ana Maria Poppovic” – 50 Anos. 1

Total 61Fonte: Relatório da TV PUC-SP

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Gráfi co 3.5 – Produções da TV PUC no âmbito interno e externo em 2006, 2007 e 2009

61

21

12

69

31

13

0

10

20

30

40

50

60

70

2006 2007 2009

Interno

Externo

Fonte: Relatórios da TV PUC.

A análise das produções da TV PUC revelou uma ênfase crescente no atendimento de demandas internas da Universidade, especial-mente a partir de 2007, garantindo uma intensa programação que favorece a PUC-SP, como expressa o Gráfi co 3.5. Mantém com esta uma interface por meio de alocação de estagiários alunos da Universidade, viabilizando projetos de programas de TV, recebendo para produzir

matérias jornalísticas, valendo-se de pautas recebidas de toda a Universidade, veiculando programas de relevância acadêmica, produzindo material específi co para divulgação institucional e, por fi m, otimizando instalações e equipa-mentos com cursos da área.

A Tabela 3.5 mostra um detalhamento das produções da TV PUC em 2009, com as atividades de abrangência interna e externa.

Rede PUC

A Rede PUC se manteve, no período avaliado, na perspectiva adotada a partir de 2001, quando se instalou como órgão labora-torial da Faculdade de Comunicação e Filosofi a (Comfi l), com o gerenciamento pelo Curso de Jornalismo. Conta com um Conselho Gestor, indicado pelo Conselho de Faculdade (Fafi cla), que se responsabiliza pela inserção da Rede PUC nas diversas áreas de atuação da Faculdade e pelo envolvimento dos demais cursos da área de Comunicação com esse recurso.

A Rede PUC disponibilizava, até 2006, dez pontos de exibição em locais públicos no Campus Monte Alegre e um no Corredor da Cardoso, além de diversos pontos de uso mais restrito, como, por exemplo, na Reitoria, no Setor de Audiovisual, na administração da Biblioteca e no Laboratório de Vídeo da Fafi cla. Alguns pontos tiveram limitações em razão das

reformas no campus, tendo sido eliminados os

da Biblioteca e do Tuca, sendo porém instalados

três novos pontos na Praça de Alimentação e,

ainda, na lanchonete do quinto andar do Edifício

Reitor Bandeira de Mello. A partir de 2010, a

Praça de Alimentação da PUC-SP recebeu mais

uma TV, alterando o número de exibições de 10

para 11 pontos. Em 2010, foram totalizados 13

pontos de exibição, com a criação de mais dois,

um no Campus Santana e outro no Campus

Barueri, atendendo às solicitações das direções

de campus e dos alunos.

Na área de produção, a Rede PUC apre-

sentou, de 2006 a 2009, uma programação

variada e eclética, produzida por seus estagiários

e pela comunidade puquiana, além de uma

seleção de fi lmes e documentários adequados à

mídia de uma rede interna de TV, como pode

ser evidenciado na Tabela 3.6 e no Gráfi co 3.6.

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Além dessas produções, a Rede PUC

atuou na divulgação de programações da

Instituição em diferentes áreas, além de subsi-

diar diversos setores na produção de matérias

jornalísticas e de publicidade. Em 2009, foram

desencadeados estudos para a criação de uma

página na web ligada ao site da PUC-SP; e,

em 2010, foi criado um blog: www.pucsp.br/

redepuc. Segundo declara a Rede PUC, esse

foi um ganho para o setor, dado que “passou a

disponibilizar sua produção sob demanda para

qualquer pessoa independente das limitações do

circuito exibidor”.

Foi estabelecido um convênio de inten-

ções com a TV PUC, visando ao intercâmbio

de programação entre esta e a Rede PUC, de forma a maximizar a audiência interna e externa da produção audiovisual da Universidade.

Na área de formação, como campo de estágio na área de comunicação, no período 2006 a 2009 foram qualifi cados 19 bolsistas, favorecendo o aprofundamento dos conheci-mentos adquiridos em seus cursos e de outros, em função das demandas da produção e da programação, envolvendo criação, desenho, gravação, edição e veiculação da programação.

Em relação às condições materiais de trabalho, conforme dados do setor, os compu-tadores existentes foram substituídos por equi-pamentos mais modernos, que, em parte, têm atendido à demanda. Em 2010, a Reitoria fez

Tabela 3.6 – Produção da Rede PUC em 2006, 2007 e 2009

Produções2006 2007 2009

N° % Nº % N° %Coberturas de Eventos 9 14 8 8 - -Entrevistas 10 15 4 4 - -Reportagens 10 15 36 34 - -Vinhetas 29 45 39 37 43 51Vídeos Diversos* 7 11 11 10 12 14Matérias - - 8 8 29 35Total 65 106 84

* Apresentações e trabalhos de alunos.Obs.: A partir de 2009, a classifi cação Cobertura de Eventos deixou de existir, fi cando apenas entrevistas, reportagens, vinhetas e matérias. Dados do 1° sem. de 2009 foram perdidos devido a uma pane no HD da Rede PUC.Fonte: Rede PUC-SP.

Gráfi co 3.6 – Produção da Rede PUC-SP de 2006 a 2009

Fonte: Rede PUC-SP.

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uma parceria com a empresa Royal Express, que instalou quatro TVs na Praça de Alimentação do Campus Monte Alegre, duas delas destinadas à exibição da programação da Rede PUC e duas à veiculação comercial do parceiro. A parceria prometia o acesso a uma nova tecnologia, que permitiria alimentar o circuito de TVs remota-mente e atualizá-lo com mais agilidade, mas não conseguiu atingir esses objetivos.

Pode-se avaliar que, no período analisado, a Instituição atendeu as propostas do setor no que se refere à ampliação dos circuitos, da vei culação da programação, mas encaminhou parcialmente suas necessidades de equipa-mentos, com introdução de novas tecnologias e diversifi cação de parcerias, visando ao aprofun-damento de pesquisas na área da comunicação.

Outros espaços de comunicação

O fortalecimento dos espaços colegiados contribuiu para a comunicação, na medida em que se constituem como momentos privile-giados para debates e conhecimento das ações realizadas pela Instituição. A nova estrutura da PUC-SP manteve a representatividade de todos os segmentos nos seus principais colegiados, possibilitando a participação da comunidade, junto com instâncias decisórias e propositivas, no debate dos temas acadêmicos e administra-tivos que se fazem presentes no cotidiano da Universidade. O detalhamento desses espaços consta deste Relatório no tópico relativo à dimensão “Organização e Gestão”.

Constatou-se, também, que a Instituição manteve e apoiou iniciativas de comunicação realizadas pela comunidade puquiana, desvin-culadas da comunicação institucionalizada. Unidades acadêmicas, órgãos e mesmo asso-ciação de funcionários têm se constituído como campo produtor de informações da PUC-SP e divulgador da produção de conhecimento para a comunidade interna e externa. Destacam-se: – Revistas acadêmicas – Receberam destaque

as revistas produzidas pelas unidades aca-dêmicas, especialmente ligadas a núcleos de

pesquisa e à Pós-Graduação Stricto Sensu. Em 2009, a PUC-SP apresentava 44 inicia-tivas de revistas, sendo 31 na versão on-line e 13 na versão impressa, incluindo 5 que apresentavam as duas versões. Em relação aos dados de 2005 (com um total de 31 revistas acadêmicas), houve um aumento quantita-tivo da ordem de 42% e um ganho quali-tativo relativo à disponibilização on-line das produções.

– Iniciativas de comunicação das entidades re-presentativas de docentes, funcionários e alu-nos (centros acadêmicos) – Tais entidades mantêm publicações impressas periódicas e comunicação digital, que representam leitu-ras diversifi cadas da realidade institucional. Nesta direção, destaca-se a Associação de Pro-fessores (Apropuc), que manteve no período o jornal PUC-Viva, com divulgação semanal; a revista PUC-Viva, com publicação trimes-tral; a revista Cultura Crítica, semestral, além de site próprio.

As iniciativas da comunidade se constituí- ram um importante campo produtor de infor-mação da Universidade, assumindo um fl uxo comunicacional interno permanente e, ainda, realizando troca de informações com a comuni-dade externa, compatível com a tradição demo-crática de participação que dá cores à imagem da PUC-SP.

Aperfeiçoamento do Parque Tecnológico

O investimento na tecnologia da infor-mação (indicado na dimensão “Organização e Gestão”), incluindo aquisição de equipamentos, instalação de redes, de sistemas – especifi ca-mente o Sistema de Gestão Integrado (ERP) –, teve uma importante contribuição para a comu-nicação interna, na integração de informações e no diálogo entre banco de dados.

Esse investimento favoreceu ampla-mente as atividades acadêmicas e de gestão

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na Universidade. No plano da comunicação, pode-se destacar o desenvolvimento da rede Intranet, com a criação do Portal da PUC-SP, atendendo alunos, docentes e funcionários. Dentre os ganhos dessa implantação, no que se refere ao aluno, verifi cou-se agilização, ampliação e maior precisão nos dados escolares. Em relação ao docente, foi possível o registro das atividades didático-pedagógicas, incluindo plano de aula e apontamento da frequência e nota do discente nas disciplinas, a cada aula. Quanto aos demais funcionários, também incluindo o docente, o Portal agilizou as consultas e os acessos a ques-tões da vida funcional.

A Universidade conta com um setor espe-cífi co voltado para a tecnologia da informação da Universidade, criado em 2004 como APT (Assessoria de Políticas Tecnológicas. Com a ampliação das demandas e considerando o novo redesenho institucional, o setor foi reestrutu-rado e a PUC-SP passou a contar com a DTI (Divisão de Tecnologia da Informação), com as seguintes unidades: DTI – Laboratórios; DTI – Redes e Suporte; DTI – Desenvolviment; e DTI – Mídias Digitais.

Dados específi cos desta área podem ser visualizados neste Relatório no tópico relativo à dimensão “Gestão”.

Domínio: Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social

Foi incentivado, no período de vigência do PDI, um reforço para a visibilidade da imagem da PUC-SP como instituição de exce-lência acadêmica, buscando superar elementos negativos veiculados como consequência da crise fi nanceira que viveu e que se refl etiu até mesmo na queda do número de alunos.

As ações nesta direção fi zeram parte da política de relações externas da PUC-SP, incluindo redes de cooperação e intercâmbio em nível nacional e internacional, além da preocupação com a visibilidade da imagem

da Instituição. No que se refere à internacio-

nalização, os dados constam deste Relatório no

tópico referente à dimensão “Pesquisa”.

Quanto à preservação da imagem da

Universidade, destacaram-se as ações de divul-

gação, pela comunicação institucionalizada,

do trabalho realizado em diferentes veículos

de comunicação, a produção de vídeos insti-

tucionais e o atendimento a jornalistas.

Para o contato com a mídia externa, foi produ-

zido o boletim eletrônico PUC-SP em Pauta,

que também era enviado a um mailing de

mais de dois mil jornalistas de diversas edito-

riais. Outras ações voltadas para a avaliação de

percepção, assim como da recepção e do retorno

da mídia impressa, também contribuíram para

a preservação da imagem pública da PUC-SP.

Compondo o trabalho de visibilidade

da imagem da Instituição, foi criado em 2009

o Projeto “PUC Portas Abertas”, amplamente

divulgado para a imprensa e público interno.

O evento, que ampliou e redefi niu iniciativas

anteriores, encontra-se em sua segunda edição.

Sua programação envolve todos os campi durante

dois sábados e consta da apresentação in loco dos

cursos oferecidos, com participação de docentes

e alunos da Instituição. Também foram distri-

buídos aos presentes, em sua maioria alunos

do ensino médio, folders ilustrativos sobre a

PUC-SP e seus cursos.

A Universidade teve representação expres-

siva, por seus professores, alunos e dirigentes,

em diferentes eventos científi cos e internacio-

nais, na programação de eventos acadêmicos,

em editoriais das principais revistas científi cas e

em convênios com órgãos municipais, estaduais

e federais.

Pode-se avaliar, em relação à dimensão

“Comunicação com a Sociedade”, que a

PUC-SP deu um salto qualitativo na área,

contribuindo para a visibilidade e o diálogo,

internos e externos, da Instituição.

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O Aperfeiçoamento da Comunicação com a Sociedade: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Com base nos resultados avalia-tivos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Comunicação com a Sociedade” na Universidade. São eles:

ü Manutenção e aprimoramento dos canais institucionais de fl uxos de comunicação in-terna, intensifi cando o diálogo entre os seto-res, a troca de informações e a transparência institucional, necessárias ao planejamento e aperfeiçoamento das atividades acadêmicas e administrativas.

ü Aperfeiçoamento do sistema de comunica-ção com a sociedade, fortalecendo a imagem pública da Instituição por meio da valori-zação da excelência da produção científi ca, da formação profi ssional e dos projetos nela desenvolvidos com impacto em de-mandas socioeconômicas, socioculturais e socioambientais.

ü Continuidade do projeto de aperfeiçoamen-to do parque tecnológico em todos os campi.

ü Apoio à criação de espaços de debate e par-ticipação da comunidade externa na refl exão de temáticas de interesse social e acadêmico.

ü Defi nição de políticas claras para os órgãos de apoio que compõem a rede de comunicação da PUC-SP: TV PUC, Rede PUC e Educ, tendo em vista a ampliação das ações e do diálogo com a comunidade externa, conside-rando, porém, a sustentabilidade fi nanceira.

ü Manutenção e apoio à Ouvidoria enquanto canal de contato direto e imparcial com a comunidade, que tem revelado expressiva demanda de acesso e de encaminhamen-tos para soluções das questões trazidas pela comunidade.

ü Apoio às práticas de comunicação de inicia-tiva dos diferentes segmentos da comunida-de, que se manifestaram por publicações e construção de revistas e outras produções no formato impresso e online.

ü Fortalecimento de canais de comunicação que deem acesso à comunidade a pautas e decisões dos colegiados da Universidade.

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PARTE 4

ORGANIZAÇÃO E APOIO INSTITUCIONAL

I – Organização e gestão

II – Infraestrutura

III – Planejamento e avaliação

IV – Sustentabilidade fi nanceira

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A avaliação da dimensão “Organização e Gestão” buscou analisar o cumprimento das metas institucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para a Organização e Gestão no período de vigência do Plano. Foram retomados os resul-tados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complementados com os dados do monitoramento da dimensão “Organização e Gestão” efetivados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram produzir análises comparativas do período histórico 2005-2010 (1º sem.). Tais análises foram orientadas por critérios avalia-tivos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais relativas à Organização e Gestão no próximo PDI: período 2010-2015.

Organização e Gestão no PDI

O PDI 2005-2009 defi niu as preocupa-ções da PUC-SP com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Organização e Gestão” como um conjunto de processos dinâmicos que se comunicam entre si, capaz de defi nir o perfi l institucional por meio

de um modelo. Assim, o PDI torna possível delimitar o alcance da dimensão avaliada:

O modelo de gestão da PUC-SP é essencialmente compartilhado, o que implica compromisso e responsabilidade coletivos, com fortalecimento permanente das estruturas democráticas de repre-sentação, de decisão e de gestão nas várias instân-cias que integram a estrutura organizacional da Universidade. Decorreram desse modelo dimen-sões diferenciadas de autonomia, de autoridade e de responsabilidade institucionais que perpas-sam o trabalho cotidiano de gestão e da própria responsabilidade coletiva pelo Projeto PUC-SP. (PDI 2005-2009, p. 17)

Para a avaliação da dimensão “Organização e Gestão”, foram destacadas do PDI 2005-2009 as seguintes metas/propósitos institucionais:• Buscar condições acadêmicas, administrati-

vas e comunitárias para garantir a sustentabi-lidade da Universidade;

• Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional, prevendo o aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi, no período de 2005-2008;

• Elaboração e implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para a Organização e Gestão

A análise avaliativa das metas e dos propó-sitos institucionais voltados para a “Organização e Gestão” exigiu a organização de três domínios,

IORGANIZAÇÃO E GESTÃO

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que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores criteriais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Organização e Gestão”,

construída pela comunidade, que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional.

O Quadro 4.1 permite visualizar as metas/propósitos do PDI 2005-2009 relativas à “Organização e Gestão” e os domínios a elas associados.

Quadro 4.1 – Metas/Propósitos do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Organização e Gestão

Metas/Propósitos do PDI Domínios da Organização e Gestão▪ Buscar condições acadêmicas, administrativas e comu-nitárias para garantir a sustentabilidade da Universidade.▪ Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organiza-cional, prevendo o aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi, no período de 2005-2008.▪ Elaboração e implementação do Plano de Desenvolvi-mento Institucional.

Estrutura organizacional da PUC-SP para atender os objetivos e missão institucional

Gestão institucional

Processo de tomada de decisões coerentes com os fi ns e objetivos institucionais

Conforme especifi cado no Quadro 4.1, os domínios (i) “Estrutura organizacional da PUC-SP para atender os objetivos e missão institucional”, (ii) “Gestão institucional” e “Processo de tomada de decisões coerentes com os fi ns e objetivos institucionais” abrangem as metas/propósitos e serão analisadas a seguir:• Buscar condições acadêmicas, administrati-

vas e comunitárias para garantir a sustentabi-lidade da Universidade;

• Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional, prevendo o aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi, no período de 2005-2008;

• Elaboração e implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional.

Domínio: Estrutura organizacional da PUC-SP para atender os objetivos e missão institucional

Em 2006, foi aprovado pelo C o encaminhamento de estudos para realização de profunda reforma do desenho organizacional da PUC-SP, com consequente reforma estatutária,

ante a crise fi nanceira e os problemas sistêmicos

de gestão e das dimensões estruturais. A propo-

sição visava subsidiar a atualização do Estatuto

da PUC-SP em face das exigências contidas no

Termo de Ajustamento de Conduta – TAC, estabele-

cido entre o Ministério Público e a Fundação São

Paulo, assim como atender a aspectos levantados

pelo diagnóstico institucional, que exigia ampla

reforma do modelo organizacional da Instituição.

Desencadeou-se na Universidade um

processo de discussão, pela comunidade, sobre

novas estruturas, calcada em princípios e valores

institucionais a serem preservados, como: auto-

nomia, democracia interna, educação huma-

nista e compromisso social, indissociabilidade

ente ensino, pesquisa e extensão, dimensão

plural, crítica e participativa, e protagonismo

da PUC-SP no cenário do ensino superior

brasileiro.

O processo foi coordenado e dinamizado

pela Comissão de Redesenho Institucional –

Cori, para ampliar as discussões e manter

a comunidade informada por meio de um

site específi co. Como consta da exposição de

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motivos da proposta apresentada para discussão da comunidade, a proposição deveria levar em conta que ocorreram nos últimos anos:• o surgimento de novos campi;• a emergência da fi gura decisiva do coordena-

dor de curso;• o crescimento da pós-graduação e da educa-

ção continuada;• a relação instável e indefi nida com a Mante-

nedora.Ao mesmo tempo, a reforma deveria

ainda tentar equacionar os problemas que se acumularam, tais como:• desarticulação entre unidades responsáveis

por ensino, pesquisa e extensão;• fragmentação, paralelismo e isolamento de

setores do ponto de vista das funções e dos fl uxos;

• multiplicação de instâncias que burocrati-zam excessivamente os processos – modelo de fi nanciamento centrado em mensalidades;

• inadequação das estruturas acadêmico-admi-nistrativas do ponto de vista da sustentabili-dade fi nanceira;

• incoerências e inconsistências do atual Esta-tuto que foram sendo contornadas por por-tarias, resoluções e deliberações.

Foram apresentadas propostas, compati-bilizadas, em alguns aspectos, para construção da nova estrutura organizacional da PUC-SP, procedendo-se à elaboração do novo Estatuto, contemplando as novas demandas. As propostas procuraram responder, ao mesmo tempo, por uma renovação do sistema geral de gestão da Universidade, incluindo estruturas e processos, por um redesenho das áreas de conhecimentos e pela criação das condições para a inserção qualifi cada da Instituição na sociedade nacional e internacional.

A reforma do Estatuto foi aprovada pelo C em 11 de julho de 2008 e pela Fundação São Paulo em 22 de agosto do mesmo ano, passando a vigorar por força da

Deliberação nº 31/2008, de 2 de outubro de 2008, prevendo-se sua implantação até fi nal do 1º semestre de 2009.

Em janeiro de 2009, já na vigência de nova gestão da Universidade, foi instituída comissão para estudo e elaboração do Regimento Geral, conforme previsto no Art. 122 do novo Estatuto. A proposta foi aprovada pelo C em 18 de março de 2009 e pela Fundasp em 14 de maio do mesmo ano, mas com alterações.

A nova organização da PUC-SP intro-duziu mudanças signifi cativas que alteraram as relações nos diferentes níveis da organização, da gestão acadêmica, administrativa e fi nanceira.

A atual estrutura organizacional, em vigor a partir de 2009, que pretende dar conta da complexidade da Universidade e gerar aperfei-çoamentos, pode ser visualizada na Figura 4.1, numa imagem tentativa.

São apresentados, a seguir, os princi-pais eixos da nova estrutura organizacional, conforme expresso na Figura 4.1.

De acordo com o Estatuto, no âmbito da “Estrutura e Organização Acadêmicas”, a PUC-SP é composta pelas seguintes unidades acadêmicas: Faculdades e Coordenadorias. Com esse novo desenho, deixam de existir os cinco Centros Universitários, que se consti-tuíam de Faculdades e cursos.

Faculdades

A atual estrutura criou nove Faculdades:1. Faculdade de Economia, Administração,

Contábeis e Atuariais;2. Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde;3. Faculdade de Educação;4. Faculdade de Direito;5. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia;6. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde;7. Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras

e Arte;8. Faculdade de Ciências Sociais;9. Faculdade de Teologia.

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As Faculdades foram defi nidas como

unidades responsáveis pelo ensino, pesquisa e

extensão e como órgãos de deliberação, super-

visão e coordenação das atividades nas áreas

de conhecimento. De acordo com o Art. 7 do

Estatuto, são compostas por: Departamentos,

Cursos de Graduação, Programas de

Pós-Graduação Stricto Sensu, cursos e ativi-

dades de Educação Continuada, Unidades

Suplementares e Núcleos Extensionistas.

As Unidades Suplementares, por sua vez,

têm coordenação administrativa própria, são

subordinadas à Fundasp e vinculadas academi-

camente às Faculdades. A PUC-SP conta com

duas unidades suplementares: (i) o Hospital

Santa Lucinda – HSL, ligado à Faculdade de

Ciências Médicas e da Saúde, e (ii) a Divisão

de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da

Comunicação – Derdic, vinculada à Faculdade

de Ciências Humanas e da Saúde.

As Faculdades passaram a contar com um regimento próprio, ajustado às novas normas legais (Estatuto e Regimento da PUC-SP), aprovado pelos Conselhos da Faculdade e Universitário, ouvido o de Administração. Tais regimentos foram elaborados e ofi cializados pelos seguintes atos:• Deliberação n° 24/09 – aprova o novo Re-

gimento Interno da Faculdade de Educação;• Deliberação n° 25/09 – aprova o novo Re-

gimento Interno da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde;

• Deliberação n° 26/09 – aprova o novo Re-gimento Interno da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde;

• Deliberação n° 27/09 – aprova o novo Re-gimento Interno da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia;

• Deliberação n° 28/09 – aprova o novo Re-gimento Interno da Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes;

Reitoria

CONSUNConselho

Universitário

CONSADConselho de

Administração

CECOMConselho de

Cultura e

Relações

Comunitária

sCONPLADConselho de

Planejamento,

Desenvolvimento e

Gestão

Ensino

PesquisaExtensão

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Câmara da PÓS-

GRADUAÇÃOe PESQUISA

Câmara GRADUAÇÃO

Câmara EDUCAÇÃO

CONTINUADA

Câmaras

1) Subcâmara de Avaliação2) Subcâmara de 3) Subcâmara de 4) Subcâmara de 5) Subcâmara de

FACULDADES (9)

Apoio técnico da Reitoria

1) Gabinete do Reitor2) Secretaria Geral3) Assessoria Jurídica – AJ4) Ass. de Relações Institucionais e Internacionais – ARII5) Divisão Comum.. Institucional – DCI6) Ass. de Políticas Tecnológicas - APT

Vice-Reitoria

SUB-CÂMARAS

Cursos de Graduação e

Programas de Pós-Graduação

Órgãos Administrativos

Acadêmicos da Reitoria

EAAEExpediente

Acadêmico-Administrativo Escolar

SAESecretaria de

Administração Escolar

CONSULTEG

Secretaria executivaPDI

GRÃ-CHANCELARIA1) Bibliotecas e Videotecas2) Ouvidoria3) TV PUC4) EDUC5) Teatro da Universidade Católica (TUCA)

PUC INOVAÇÂO ASSESSORIAÓrgãos de Cultura e Serviços

Conselho de FaculdadeDiretor e Diretor adjunto de faculdade;Chefe de Departamento;Coord. de curso de Graduação; Coord. de Programa de Pós-GraduaçãoProfessoresDiscentesFuncionários

PA-D

PPC

PPI

Tabela de Referências

PDI – Plano de Desenvolvimento InstitucionalPPI – Plano Pedagógico Institucional da GraduaçãoPA-D– Plano Acadêmico do DepartamentoPPC – Plano Pedagógico de Curso

Unidades Suplementares

Colegiado do departamento/Comissão DidáticaChefe de DepartamentoProfessores do quadro de carreiraProfessores quadro provisórioProfessor substitutoDiscente

COORDENADORIAS (7)

CEPE

Conselho

Superior da

FUNDASP

Figura 4.1 – Imagem tentativa da estrutura organizacional da PUC-SP implantada em 2009

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• Deliberação n° 03/10 – aprova o novo Regi-mento Interno da Faculdade de Direito;

• Deliberação n° 42/10 – aprova o novo Re-gimento Interno da Faculdade de Ciências Sociais;

• Deliberação n° 77/10 – aprova o novo Regi-mento Interno da Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais (FEA).

Coordenadorias

O Estatuto da PUC-SP criou as Coordenadorias, defi nidas como organismos que fazem a gestão de projetos e de atividades acadêmicas, científi cas, teológicas e pastorais, servindo ao conjunto da PUC-SP em assuntos específi cos, com fi nalidades internas e externas. As Coordenadorias previstas foram as seguintes:1. Coordenadoria de Educação a Distância;2. Coordenadoria de Estudos e Desenvolvi-

mento de Projetos Especiais;3. Coordenadoria de Pesquisa;4. Coordenadoria Geral de Especialização,

Aperfeiçoamento e Extensão;5. Coordenadoria de Vestibulares e Concursos;6. Coordenadoria Geral de Estágio.

Tais órgãos, até então inexistentes na Universidade, tiveram um processo de implan-tação mais lento, demandando regulamentações para o seu funcionamento e para os processos de escolha dos coordenadores. A Deliberação C n° 01/2010 estabeleceu normas e proce-dimentos para escolha, mediante seleção de projetos e dados do currículo. Outros atos, como a Resolução n° 02/2009, regulamenta a gestão econômico-fi nanceira das Coordenadorias, atribuindo-a à Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

No âmbito da Organização Administrativa da Universidade, o atual Estatuto introduz novas instâncias, que alteraram substancialmente a dinâmica das relações administrativas.

Passou-se a conviver de forma sistemática com o Conselho Superior da Fundação São

Paulo, em sua condição de entidade mantene-dora, empregadora e detentora do patrimônio da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, que se incumbe de manter e dirigir a PUC-SP nos aspectos econômico, fi nanceiro, trabalhista, da fé e da moral.

Na composição da Organização Admi-nistrativa, foram previstos Órgãos Cole giados Deliberativos Superiores e Órgãos Colegiados de Deliberação e Consulta.

Órgãos Colegiados Deliberativos Superiores

Conselho Universitário (C) – Foi mantido como Colegiado Deliberativo Superior, com previsão de reuniões ordinárias mensais, para assumir as funções de defi nir as diretrizes acadêmicas da política universitária, bem como acompanhar sua execução e avaliar seus resultados, zelando pelas fi nalidades, pelos princípios e pela missão educativa da Instituição. Foi assegurada, no C, a representação de todos os segmentos da comunidade universitária que o constituem, ao lado do Reitor e do Vice-Reitor, dos Pró-Reitores e Diretores de Faculdade.

Conselho de Administração (C) – Foi criado, também como órgão deliberativo, para assuntos econômicos, fi nanceiros, traba-lhistas e patrimoniais, com previsão de reuniões ordinárias quinzenais. É constituído pelo Reitor, pelos dois Secretários Executivos da Fundasp, pelos Pró-Reitores (sendo apenas um dentre os três da área acadêmica). Os dois primeiros têm direito a voto, o que dá um peso maior à Fundasp nas decisões dos assuntos pertinentes ao C.

Órgãos Colegiados de Deliberação e Consulta

O atual Estatuto defi niu, também, os seguintes Órgãos Colegiados de Deliberação e Consulta: Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (C), Câmaras (órgãos consultivos do C),

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Conselho de Planejamento, Desenvolvimento

e Gestão (C), Conselhos de Faculdade,

Colegiado do Departamento.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(C) – É órgão de deliberação e consulta

no campo acadêmico-científi co. Sua presi-

dência está a cargo de um dos Pró-Reitores

de Graduação ou Pós-Graduação, mediante

escolha do Reitor. Em sua composição, além dos

diretores-adjuntos, conta com a representação

de docentes e discentes. O C é assessorado

pelas Câmaras, órgãos de caráter consultivo nas

questões de sua competência, tendo sido criadas

as Câmaras de Graduação; de Pós-Graduação e

Pesquisa; de Educação Continuada. É impor-

tante ressaltar a presença dos Coordenadores de

curso na constituição da Câmara de Graduação,

trazendo a leitura e as problemáticas do coti-

diano dos cursos para estudos e encaminha-

mentos das questões acadêmicas, subsidiando

as decisões do C e outras instâncias gestoras.

Conselho de Planejamento, Desenvol-

vimento e Gestão (C) – É órgão de

deliberação e consulta no campo do planeja-

mento, desenvolvimento e gestão econômico-

-fi nanceira, sendo presidido pelo Pró-Reitor

de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

O órgão teve assegurada, em sua constituição,

além das instâncias gestoras, a representação de

docentes e discentes.

Conselho de Cultura e Relações

Comunitárias (C) – É órgão de delibe-

ração e consulta no campo de cultura e relações

comunitárias, sendo presidido pelo Pró-Reitor

de Cultura e Relações Comunitárias. Também

teve assegurada, em sua constituição – além de

instâncias gestoras de unidades suplementares,

núcleos extensionistas, setores comunitários,

Pastoral e direção de campus –, a representação

de docentes e discentes.

Foi mantido, se for considerada a situação organizacional anterior ao atual Estatuto, o Conselho de Faculdade, assim como o foram os Colegiados de Departamento.

Conselhos de Faculdade – São órgãos consultivos e deliberativos tão-somente nas matérias de sua competência, respeitadas as deli-berações dos colegiados superiores. Compõem esse colegiado as instâncias gestoras das unidades que integram a Faculdade, incluindo os Chefes de Departamento e os Coordenadores de Curso, além da representação docente, discente e de funcionários administrativos.

Colegiados de Departamento – Foram instituídos também com funções de caráter deliberativo em assuntos de sua competência. Como unidades básicas das Faculdades, os Departamentos se estruturam por áreas de conhecimento para desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão. Assumem a organi-zação administrativa, didático-científi ca e de distribuição de pessoal docente em função do processo de produção de conhecimento, obede-cido o princípio da indissociabilidade.

Numa análise comparativa da situação da organização da Universidade, anterior e poste-rior ao atual redesenho, em relação aos órgãos consultivos e deliberativos, verifi cou-se que os órgãos foram ampliados com a criação das Câmaras e das instâncias decisórias de relação com a Fundasp.

Órgãos de Direção e Supervisão

Compondo também a Organização Administrativa, foram defi nidos os Órgãos de Direção e Supervisão. São eles: Grã-Chancelaria, Reitoria, Pró-Reitorias, Direção de Campus, Direção e Direção-Adjunta de Faculdade e Chefi a de Departamento.

A Reitoria, exercida pelo Reitor e, no seu impedimento, pelo Vice-Reitor, é órgão exe cutivo que administra e coordena as atividades da PUC-SP, obedecendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A concepção de

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Reitoria foi bastante ampliada, pois conta com vários órgãos de apoio técnico-administrativo: Gabinete do Reitor, Secretaria Geral e outros órgãos de assessoria, explicitados no Regimento da Universidade. No desempenho de suas atri-buições, o Reitor é auxiliado diretamente pelo Vice-Reitor e pelos Pró-Reitores: de Graduação; de Pós-Graduação; de Educação Continuada; de Cultura e Relações Comunitárias; de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Conforme o Regimento Geral da PUC-SP, foram defi nidos os seguintes órgãos de assessoria: Assessoria Jurídica – AJ; Assessoria de Relações Institucionais e Internacionais – ARII; Divisão de Comunicação Institucional – DCI; Assessoria de Políticas Tecnológicas – APT.

Também estão vinculados à Reitoria alguns órgãos de cultura e serviços: Bibliotecas e Videotecas; Tuca; TV PUC; Educ – Editora da PUC-SP; Ouvidoria.

A Reitoria conta, ainda, com órgãos administrativo-acadêmicos: a Secretaria de Administração Escolar (SAE) e a Consultoria Técnica de Apoio à Gestão Acadêmica (Consulteg).

No âmbito da gestão e supervisão de Faculdades e cursos, além dos gestores já citados o Regimento destacou, embora não constem do Estatuto da PUC-SP, o Coordenador de Curso de Graduação e o Coordenador de Programa de Pós-Graduação, cargos esses de existência ante-rior às atuais normas.

Quanto aos Serviços Administrativos, o Estatuto previu que seriam tratados no Regimento Geral, mas não foram contemplados nesse instru-mento legal, tendo sido objeto de atos normativos disciplinadores durante o processo de implantação da nova organização da Universidade.

Considerando a nova estrutura organi-zacional da PUC-SP e sua regulamentação, os Programas de Estudos Pós-Graduados se vin cularam às Faculdades por área epistemo-lógica do conhecimento, assim organizadas, mediante Deliberação do Consun nº 19/2009:

I. Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia: – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Educação Matemática – Programa de Estudos Pós-Graduados

em História da Ciência – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Tecnologia da Inteligência e Design Digital

II. Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde:

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Gerontologia

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Social

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Experimental Análise do Comportamento

III. Faculdade de Ciências Sociais: – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Ciências da Religião – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Ciências Sociais – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Geografi a – Programa de Estudos Pós-Graduados

em História – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Relações Internacionais – “Progra-ma Santiago Dantas”

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social

IV. Faculdade de Direito: – Programa de Estudos Pós-Graduados

em DireitoV. Faculdade de Economia, Administração,

Contábeis e Atuariais: – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Administração – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Ciências Contábeis e Atuariais

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– Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política

VI. Faculdade de Educação: – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Educação: Currículos – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Educação: História, Política e Socie-dade

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação

VII. Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Le-tras e Arte:

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Filosofi a

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem

– Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária

VIII. Faculdade de Teologia: – Programa de Estudos Pós-Graduados

em Teologia

Domínio: Processo de tomada de decisões coerentes com os fi ns e objetivos institucionais

A partir de 2009, a PUC-SP se voltou para a implantação e a implementação do novo modelo organizacional, para a elaboração das regulamentações pertinentes à normatização das novas relações das áreas acadêmicas e adminis-trativas e para a instalação dos espaços decisórios.

Nesse contexto, situa-se o relacionamento da PUC-SP com a mantenedora, a Fundação São Paulo, tendo sido mantido diálogo perma-nente, sobretudo envolvendo áreas específi cas com interface de gestão, especialmente as ques-tões fi nanceiras, de pessoal e do patrimônio. Por conta destas necessidades, embora com

previsão de reuniões ordinárias quinzenais, o C, órgão decisor desses assuntos, tem previsto reuniões extraordinárias.

No plano de gestão e apoio institucional, a PUC-SP procurou garantir as condições para um ambiente democrático, em que se compar-tilha a capacidade gestora com os diferentes atores da comunidade universitária.

Houve uma consolidação dos colegiados da Universidade como órgãos deliberativos e deliberativos consultivos. Com exceção do C, nos demais colegiados decisórios e de consulta há representação dos segmentos da comunidade, como alunos, docentes ou funcionários eleitos por seus pares, resguar-dando a especifi cidade de cada órgão nessa representatividade.

O funcionamento de cada um desses órgãos foi amparado pelas defi nições do Estatuto e do Regimento. O Conselho de Cultura e Relações Comunitárias – C teve, porém, seu Regulamento detalhado pela Deliberação do Consun n° 4/2010.

Houve também a instalação das câmaras, principalmente para apoio ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (C): Câmara de Graduação; Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa; e Câmara de Educação Continuada. No período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, estas câmaras foram instaladas e encontravam--se em funcionamento e ativas no exercício de suas funções. A Câmara de Graduação, que foi organizada em subcâmaras, tem realizado importante interface com a CPA no trabalho de avaliação de cursos de graduação, com a partici-pação da Subcâmara de Avaliação.

A Universidade, segundo seus princípios de gestão democrática, manteve o apoio às elei-ções para cargos de liderança, que se renovam por meio de um processo eletivo com ampla partici-pação da comunidade. O processo, coordenado até 2009 pela Vice-Reitoria Comunitária, passou a ser coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias, com procedimentos

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ajustados para atender à nova estrutura organi-zacional. Em 7 de maio de 2009, foi publicada a Deliberação Consun nº 11/2009, primeiro ato legal que disciplinou as regras eleitorais à luz do novo Estatuto da PUC-SP, normas que discipli-narão o processo eleitoral na Universidade na escolha e nomeação de docentes para os cargos de diretor e diretor-adjunto de Faculdade, chefe de Departamento, coordenador de cursos de graduação e de programa de pós-graduação, e para representante nos órgãos colegiados.

As normas procuraram cuidar dos processos eleitorais a fi m de garantir a lisura destes e o envolvimento dos diferentes segmentos na livre escolha dos dirigentes da Instituição. Assim, a Deliberação Consun nº 11/2009 disciplinou a constituição e o funcionamento das comissões eleitorais, central e setoriais, a condição de participação como eleitor ou como candidato, a campanha eleitoral, a votação, a apuração, defi nindo a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias como órgão responsável pela nomeação das comissões eleitorais e pela coordenação do processo na Universidade.

Domínio: Gestão institucional

A gestão institucional do período de vigência do PDI 2005-2009 passou por dois momentos marcantes na vida da Universidade, que se constituíram como cenários para as decisões acadêmicas e administrativas exigidas pela dinâmica e pelo cumprimento das metas institucionais. A PUC-SP viveu o momento de implementação de uma política austera de controle de custos, racionalização e otimi-zação de recursos, ante a crise fi nanceira da Instituição ocorrida especialmente de 2005 a 2007. O segundo momento teve como marca a implantação de uma nova concepção de orga-nização da Universidade, expressa no Estatuto e no Regimento. Demandou não somente normatizações, mas também mudanças nas relações entre as unidades acadêmicas e admi-nistrativas, e, especialmente, uma aprendizagem

na relação mais próxima com a Mantenedora, além de também ter convivido com difi culdades fi nanceiras.

São destacadas, a seguir, algumas inicia-tivas de gestão, no período analisado, que tiveram grande interferência na dinâmica da Instituição.

Sistemas de Controle Administrativo e Serviços de Apoio

A gestão institucional investiu no aperfei-çoamento dos sistemas de controle de processos administrativos e serviços de apoio. A raciona-lização e a otimização de recursos podem ser reconhecidas pelo conjunto de ações defi nidas para a reorganização dos serviços de adminis-tração escolar, de apoio à gestão acadêmica e dos expedientes acadêmico-administrativos das Faculdades.

Em período anterior à aprovação do atual Estatuto da Universidade, foi institucionalizada uma nova estrutura organizacional (Resolução nº 33/2008), havendo reorganização de alguns setores, aglutinação de outros e sistematização de ações que já vinham sendo assumidas na Instituição, como foi o caso da Consulteg e da atual Secretaria de Administração Escolar (SAE). Tais órgãos foram posicionados na estrutura organizacional pelo Regimento da Universidade. Mediante Atos da Reitoria n° 03/08 e nº 10/08, foi criado o Grupo de Trabalho que tem acom-panhado e supervisionado a implantação e/ou a reestruração dos referidos setores.

Na proposição dessa nova estrutura, assimilada pelo novo Estatuto, os Expedientes Acadêmico-Administrativos das Faculdades passaram a fi car instalados dentro de cada Faculdade e subordinados à direção. Em razão da alteração, muitas das ações que eram até então realizadas no âmbito de cada Faculdade passaram a ser realizadas de forma centralizada pela SAE.

Essa revisão exigiu uma implantação cuidadosa e a defi nição de funções, dado que

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implicou grandes mudanças na gestão escolar. Em 2009, considerando a necessidade de se garantir apoio técnico-administrativo às funções de gestão acadêmica das Faculdades, foi consti-tuído um Grupo de Trabalho sob a presidência da Pró-Reitora da Graduação (por Ato do Reitor nº 165/2009). Esse grupo, com representação de diferentes instâncias e campi para implantação do Expediente Acadêmico-Administrativo, manteve-se ativo no período avaliado, tendo produzido importante material orientador para subsidiar as ações e relações administrativas.

Para implantação desses serviços, foi organizada a capacitação do pessoal quanto à nova estruturação da administração escolar da Universidade. A formação teve como objetivos não só treinar os colaboradores nos processos operacionais/técnicos, mas, sobretudo, criar um programa que gerasse atitudes que possi-bilitassem o desenvolvimento de um clima organizacional agradável e um desempenho de excelência no atendimento ao aluno, às áreas parceiras e às pessoas/organizações externas. Informações mais detalhadas sobre essa inicia-tiva podem ser encontradas neste Relatório no tópico relativo à dimensão “Política de Pessoal”.

Realocação de Setores e Diálogo entre Reitoria e Fundasp

No processo de aprendizagem das rela-ções da gestão da PUC-SP em diálogo com a Fundasp, destacaram-se as reuniões ordinárias do Conselho Deliberativo C, que, embora com previsão de serem quinzenais, foram sema-nais, dada a extensão da pauta desses encontros.

Nesse contexto, a publicação do Ato Conjunto n° 01/2009 foi fundamental para o encaminhamento das decisões conjuntas e ainda possibilitou a defi nição da realocação de setores administrativos não contemplados no Regimento (conforme previa o Art. 68). Destaca-se um dos considerandos do referido Ato, que enfatiza a necessária parceria entre as duas instâncias:

Considerando, fi nalmente, que o interesse maior da Universidade, tanto quanto da própria Fundação São Paulo, mantenedora daquela, reclama atuem o Reitor da Universidade e a Secretaria Executiva da Fundação como parceiros – com pleno respeito, é certo, às áreas de competência e atribuições de um e outra (...).

O Ato Conjunto n° 01/09 também criou setores vinculados à Fundasp, o que ampliou sua estrutura de funcionamento, como a Consultoria Jurídica (CJ), a Assessoria de Desenvolvimento de Projetos Interinstitucionais (ADPI) e a Divisão de Tecnologia da Informação (DTI). O atual Regimento da PUC-SP havia previsto três setores com a mesma natureza de funções, dentre os citados, e com vin culação à Reitoria da PUC-SP: a Coordenadoria de Assessoria Jurídica (CAJ), a Assessoria de Relações Institucionais e Internacionais (ARII) e a Assessoria de Políticas Tecnológicas (APT). Dado que esses setores foram mantidos, pode-se considerar que, de certa forma, constitui-se uma duplicidade de funções, a serem melhor defi nidas no processo de implantação da nova estrutura organizacional.

Quanto à alocação ou realocação de setores previstos no referido Ato Conjunto, a Divisão de Recursos Humanos (DRH), a Controladoria, a Divisão de Serviços Administrativos e Suprimentos (DSAS) e a Divisão Financeira (DF), órgãos da Universidade, passaram a funcionar no mesmo prédio sede da Fundação São Paulo. Dentre eles, as Divisões Administrativas e a Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) foram defi -nidas como a serviço do Reitor e dos Secretários Executivos da Fundação São Paulo.

Dadas as competências do C, previstas no Artigo 25 do Estatuto, de decidir sobre as questões econômico-fi nanceiras, a Deliberação n° 04/2009 extinguiu o comitê de compras e de contratação de serviços da Universidade, passando o referido colegiado a assumir a análise e a decisão sobre tais aspectos no âmbito institucional. Essa decisão tem

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sobrecarregado a pauta do C, por vezes retardando a decisão sobre temáticas de maior alcance.

Administrador de Campus

Ainda no contexto da gestão da Universidade, como já assinalado, foi criado pelo redesenho institucional o cargo do Administrador de Campus, instituído a partir de 2009, que atua tendo em vista a integração das ações. Esse foi um importante personagem que passou a fazer parte do cotidiano de cada campus, que reclamava um gestor presente para tratar das rotinas institucionais e das questões emergenciais. Tem como principais atribuições fazer a gestão do campus e prover condições para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, assegurando as condições de logística e a manu-tenção do espaço.

Política Tecnológica

Destacou-se no período 2005-2010 o investimento nas políticas tecnológicas relativas à reestruturação da área informacional, para garantir a unifi cação e a abrangência necessárias ao conjunto de atividades da PUC-SP, além de tornar mais efi cientes e ágeis a comunicação e a gestão institucional.

A Universidade conta com um setor espe-cífi co voltado para a tecnologia da informação. Criada em 2004 como APT (Assessoria de Políticas Tecnológicas), a área foi organizada, em 2005, em quatro setores integrados para suprir as necessidades da Universidade: Divisão de Operações; Divisão de Desenvolvimento; Divisão de Infraestrutura e Controle (NUCC-Internet); e Núcleo de Mídias Digitais.

Com a ampliação das demandas e consi-derando o novo redesenho institucional, o setor foi reestruturado e a Universidade passou a contar com a DTI (Divisão de Tecnologia da

Informação), que inclui as seguintes unidades: DTI – Laboratórios; DTI – Redes e Suporte; DTI – Desenvolvimento; e DTI – Midias Digitais.

A Assessoria de Políticas Tecnológicas priorizou investimentos no setor interno de redes e em sistemas de suporte. Implantaram-se um modelo de condomínio digital de telefonia, a consolidação dos servidores e aplicativos, nova fi bra ótica de saída, novas políticas de segurança.

Foram consolidadas e ampliadas as ações de atualização do conteúdo digital da PUC-SP, com criação de novos sites, conteúdos digi-tais a serem disponibilizados e ampliação para ambientes de educação a distância, implantados com o apoio de unidades técnico-administra-tivas especializadas, criadas para tal.

Investiu-se em outras iniciativas, como: a implantação do Outsourcing de impressão com redução de custo e agilização dos serviços; o licenciamento institucional de plataformas Adobe, Microsoft e Corel; a regularização de diversos softwares acadêmicos.

Houve importante investimento na compra de computadores de primeira linha para atender às necessidades acadêmico-admi-nistrativas, tendo havido renovação de apro-ximadamente 70% dos micros da Instituição, que passaram a ser atendidos por um serviço de apoio especializado da própria Universidade.

Foi implantado o Projeto de Financiamento Institucional para Manutenção Tecnológica – FIMT – MEC/SESu (no valor de 12 milhões de reais), com investimento para licitação de computadores, projetores multi-mídia, no-breaks, equipamentos para redes sem fi o, servidores, notebooks, TVs.

Investiu-se na implementação do Projeto de Integração dos sistemas tecnológicos. Para tanto, em 2006, a PUC-SP contratou a empresa RM para instalação do Sistema Integrado de Gestão ERP Corpore RM TOTVS, capaz de substituir os antigos sistemas, e procedeu às reformas administrativas pertinentes. O Sistema

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Integrado inclui: Gestão Educacional, Gestão Administrativa/Financeira, Gestão de Saúde e Gestão de Recursos Humanos.

Dada a importância da implantação e do acompanhamento do Sistema RM, foi criada uma comissão – pelo Ato Conjunto n° 03/2008 da Reitoria e dos Secretários Executivos da Fundação São Paulo –, com funções retroativas ao fi nal de 2006, para detectar difi culdades e propor soluções visando à otimização da implantação. Além de serem criadas funções de gerenciamento das operações de implan-tação do sistema, foram compostos comitês: diretivo, executivo, de processos administra-tivos e fi nanceiros, processos administrativos, processos acadêmicos, comunitários, de saúde. A comissão, embora com atualização de compo-nentes, manteve reuniões periódicas no período avaliado para cumprimento de suas funções.

Até 2009 e primeiro semestre de 2010, haviam sido implantados os módulos adminis-trativos, fi nanceiros, saúde, recursos humanos, ensino básico e superior.

Em abril de 2009, iniciou-se a implan-tação do Portal Acadêmico para acesso a alunos, docentes e funcionários: o aluno tem acesso para consultas sobre sua vida escolar e realização de matrícula; os usuários docentes fazem lança-mentos do seu plano de trabalho e dos dados escolares dos discentes nas disciplinas minis-tradas, como frequência e notas; os funcionários acessam para consultas a situações de sua vida funcional atualizadas pelo DRH.

Segundo o Relatório da Pró-Reitoria de Graduação/2009, a implantação do Portal Acadêmico para alunos e docentes foi iniciada com um projeto-piloto aplicado na Faculdade de Direito, o que precedeu a universalização a todos os cursos da PUC-SP. Houve um acompa-nhamento pela Prograd quanto à utilização do Portal pelos professores, tendo sido registradas as difi culdades e mantidas as reuniões com a SAE e a DTI para aperfeiçoamento do sistema. Foram realizados importantes ajustes nos formatos da

apresentação dos recursos de preenchimento de dados, assim como nas modalidades dos regis-tros. Os docentes também receberam apoio para a utilização do Portal, com orientações em manual específi co, dadas as difi culdades apre-sentadas, considerando a total reformulação nos formatos de registro até então existentes na Instituição.

Após a implantação, foi desencadeado pela Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) – especialmente pelo Setor de Desenvolvimento – um grande trabalho de manutenção, que incluiu processos de migração e atualização sistêmica.

No período de 2008 a início de 2010, houve um fortalecimento da atuação da Equipe de Suporte e Redes da DTI, cuja fi nalidade é garantir o bom funcionamento dos equipa-mentos de informática da Universidade. A equipe é responsável pela manutenção e instalação de todos os equipamentos e softwares existentes na PUC-SP, bem como por toda infraestrutura de cabeamentos, como telefonia e redes de dados. Algumas atividades da equipe no período podem ser destacadas:

• atendimento ao usuário presencial ou por telefone, resolução de problemas em hardwares e softwares;

• rotinas de backups e manutenção preventiva;

• segurança e monitoramento da rede contra ataques externos;

• instalação e manutenção na infraestrutura de cabeamento;

• gerenciamentos de servidores, manu-tenção e atualização dos dispositivos físicos e lógicos;

• gerenciamento de contas de usuários, criação de contas, acessos aos servidores em compartilhamentos específi cos, geren-ciamento e monitoramento do desem-penho da rede com fi o e sem fi o;

• instalação e manutenção da rede de tele-fonia móvel e fi xa da Universidade.

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Trouxe ganhos muito positivos para a Universidade a substituição dos equipamentos antigos que não supriam as necessidades dos usuários, tanto administrativos quanto acadê-micos, que se tornou possível com a verba da FIMT. Essa atualização interferiu de forma signifi cativa no trabalho da Equipe de Suporte e Redes, havendo uma grande queda das demandas ligadas a problemas referentes ao funcionamento dos equipamentos.

Foram efetivadas várias parcerias com empresas da área de tecnologia, o que favo-receu a disponibilização de uso de sistemas. A parceria com a Microsoft e a Adobe, por exemplo, permitiu licenças para sistemas opera-cionais, como o pacote Offi ce 2010, e, quanto à Adobe, permitiu licenças para o pacote CS4 e CS5, Illustrator, Dreamweaver, InDesign e Photoshop. Além disso, a parceria com a Simpress possibilitou a substituição de todas as impressoras de pequeno porte, mas de consumo elevado, por impressoras de médio porte, desen-volvidas exclusivamente para uso empresarial e com baixo custo.

O funcionamento da área tecnológica da Universidade teve também refl exos positivos, com a implantação do sistema de gerenciamento GLPI em 2010, cujo objetivo é garantir o melhor monitoramento dos atendimentos realizados pelos analistas de suporte, além de possibilitar ao usuário autonomia para abrir os chamados e acompanhar o andamento das solicitações.

Uso de Espaços para Eventos

No âmbito da gestão da Universidade, foi disciplinado o uso dos seus espaços para eventos, iniciativa esta que não tinha uma regulamen-tação específi ca até então. Por meio do Ato Conjunto n° 03/2009 do Reitor da PUC-SP e dos Secretários Executivos da Fundasp, foram defi nidos e classifi cados os eventos, além de indicar os responsáveis e dar orientações aos proponentes e custos, conforme a modalidade.

Considera-se evento todo aconteci-mento de natureza cultural, educacional, social ou acadêmico-institucional realizado na PUC-SP/Fundasp ou em local por ela indicado. Os eventos foram classifi cados em acadêmico--curriculares, acadêmico-gerais e comerciais. Conforme a normatização, fi caram defi nidos os fl uxogramas de cada modalidade de evento, tal como é apresentado na Figura 4.2, no caso dos eventos acadêmico-curriculares propostos e realizados pelas unidades da própria Instituição.

PUC Inovação

Foi criada em 2009 (pelo Ato nº 11/2009, de 3.2.2009) uma unidade de prestação de serviços denominada PUC Inovação, vinculada à Vice-Reitoria, para viabilizar projetos, consul-torias e serviços. Numa perspectiva de integrar esforços da Universidade e da Mantenedora, a Vice-Reitoria se propôs a objetivos mais amplos: “fomentar a captação de recursos, prestação de serviços em geral, bem como de incentivo e desenvolvimento de parcerias estratégicas na obtenção de produtos, serviços, tecnologias e imagem com valor agregado, preservando a prática acadêmica humanista, solidária e cristã da Instituição e a melhoria constante de sua inserção qualitativa na sociedade”. Assim, a PUC Inovação se instalou com as seguintes competências: – Estabelecer e atender a comunidade local e a

sociedade brasileira e mundial, de maneira a gerar valor, contribuindo para a identifi cação de oportunidades, transformações de suas rea lidades e soluções de questões econômi-cas, de saúde, tecnológicas, sociais, legais, culturais, ambientais e organizacionais, bem como produtos e serviços específi cos, com foco em resultados, fundamentação científi ca e técnicas de padrão elevado e postura ética.

– Propiciar à Instituição uma captação de recursos adicional, negociando/comercia-lizando as ideias, os projetos e os resulta-dos das atividades da competência dessa

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oriundas da estrutura da Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão).

– Permitir que esta comercialização mante-nha protegida a Instituição quanto aos seus princípios e à manutenção dos direitos sobre qualquer desenvolvimento e produto/serviço resultante de sua competência.

– Proporcionar que os resultados benefi ciem a Instituição com ganhos econômico-fi nancei-ros, de imagem, e de possibilidade de apro-veitamento interno.

– Incentivar o desenvolvimento e agilizar os projetos inovadores junto a todas as alçadas da Universidade (funcionários, estudantes e professores).

– Via relações institucionais e internacionais, consolidar parcerias que envolvem processos e projetos inovadores.

– Formar uma rede ativa que viabilize a pros-pecção de oportunidades sustentáveis, isto é, sem custos fi xos ou ônus para a Instituição e sua Mantenedora.

Conforme consta do relatório de ativi-

dades do setor, um grupo restrito de assessores

(o próprio grupo PUC Inovação), composto

de quatro professores e mais o Vice-Reitor,

encarregou-se de sair a campo para oferecer os

serviços e, ao mesmo tempo, angariar projetos

e, quem sabe, até recursos. No mapa estratégico,

adotou-se como mecanismo de ação, no âmbito

da estratégia de diferenciação, duas subes-

tratégias: produtividade e desenvolvimento.

Cada uma delas foi associada a quatro perspec-

tivas distintas e ao mesmo tempo integradas.

As perspectivas são: fi nanceira, do cliente,

interna e de aprendizado e crescimento.

A PUC Inovação tem atuado em três

frentes:

– Contribuição para a formação de uma cultu-

ra institucional sobre inovação e fomento ao

desenvolvimento de patentes, e propriedade

intelectual;

Figura 4.2 – Fluxograma com eventos acadêmico-curriculares

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– Formação de bases institucionais de dados de propriedade intelectual (potencial, existente não registrada e registrada);

– Indução e apoio de novos processos de regis-tro de patentes e propriedade intelectual para geração de patentes.

Pode-se analisar que a implantação da unidade PUC Inovação, por suas características inovadoras, demanda um processo de divul-gação e esclarecimentos na comunidade, o que vem sendo efetivado por seus dirigentes.

Plano Acadêmico

No âmbito da gestão acadêmica, pode-se salientar a implementação da nova concepção de Plano Acadêmico. Segundo estudos produ-zidos pela Consulteg, o Plano Acadêmico, previsto no Estatuto e Regimento Geral da PUC-SP e em outros instrumentos norma-tivos da Instituição, responde ao empenho da Universidade para a construção de instrumentos e normas reguladoras e orientadoras de um novo modelo de planejamento e gestão acadêmica, vinculado às questões orçamentárias. Nesse modelo de planejamento, a peça fundamental são os Planos Acadêmicos dos Departamentos, instituídos como base para o C, ouvido o C, que devem fi xar os quadros docentes das Faculdades com as respectivas vagas para a carreira, conforme previsto no Estatuto da Universidade.

A Pró-Reitoria de Graduação, segundo consta em seu relatório de atividades, elaborou documentos em conjunto com a Consulteg para subsidiar os Departamentos na execução do Plano Acadêmico: (i) Plano Acadêmico: modelo de planejamento e gestão acadêmica e orçamentária; (ii) Plano Acadêmico: produção de conhecimento e funções do magistério; (iii) Plano Acadêmico: plano de trabalho e avaliação contínua do professor; (iv) Plano Acadêmico: Departamento, área de conhe-cimento ou de pesquisa. Além disso, a Pró-Reitoria de Graduação atendeu a chefes

de Departamentos, diretores de Faculdade e coordenadores para esclarecimento de dúvidas, visando à produção de plano que possibilitasse a refl exão sobre as áreas de atuação dos depar-tamentos, bem como sobre o conjunto das atividades de ensino, pesquisa e extensão, a proporcionalidade do trabalho e os membros do corpo docentes envolvidos.

Foi constituído pelo C em 2009 (sessão de 9 de setembro) um Grupo de Trabalho para estudos e proposições sobre o Plano Acadêmico dos Departamentos. Em reunião do GT com a Pró-Reitoria (em 5 de outubro de 2009), foram propostos os seguintes encaminhamentos para 2010:1. Em face da decisão do C, em

29/04/2009, fi xando o prazo de novembro de 2009 para a entrega do Plano Acadêmico Trienal das Faculdades (2010-2012), o GT encaminharia às Unidades Acadêmicas do-cumentos orientadores, solicitando a elabo-ração de um único documento contendo os planos de seus respectivos Departamentos;

2. Após a entrega dos referidos Planos pelas Unidades, o GT analisaria o material e, baseado nele, construiria subsídios ao apri-moramento e ao alinhamento dos Planos Acadêmicos. Tais análises e subsídios seriam levados ao C em 2010 para discussão e encaminhamentos;

3. As orientações individuais aos professores também seriam elaboradas, em 2010, sobre os planos de trabalho anual dos docentes a serem implementados em 2011;

4. As Faculdades compatibilizariam os conteú-dos relativos a 2010 de seu plano trienal com as planilhas orçamentárias solicitadas pela Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvi-mento e Gestão.

Pode-se analisar que a produção do Plano Acadêmico pelos Departamentos e pelas Faculdades, com a clareza e a convicção de sua

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necessidade e importância como instrumento de gestão acadêmica, ainda é um processo em construção na Universidade.

No período de vigência do PDI 2005-2009, a PUC-SP conviveu, num primeiro momento, com um difícil período de difi cul-dades fi nanceiras, o que exigiu ajustes em dife-rentes âmbitos, além de redimensionamentos de gastos, orientado pelo Termo de Ajustamento de Conduta – TAC estabelecido entre o Ministério Público e a Fundação São Paulo. Num segundo momento, sob outra gestão eleita pela comunidade, conviveu com a cons-trução e a implementação do novo desenho da Universidade, que exigiu reordenamentos e aprendizagens de novas relações tanto com a Mantenedora, como no âmbito da gestão interna, com a implantação e o provimento de novas unidades e colegiados, com a adminis-tração e a organização de novos campi.

O Aperfeiçoamento da Organização e Gestão: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

A organização e gestão da PUC-SP, no período avaliado, buscou atender a metas de grande amplitude e difi culdade. Tais intenções passaram pela busca de condições acadêmicas, administrativas e comunitárias, para garantir a sustentabilidade da Instituição, e pelo aper-feiçoamento organizacional quantitativo e qualitativo, incluindo o parque tecnológico e, sobretudo, o respeito pelo modelo de gestão previsto no PDI. Conforme defi nido no documento, o modelo concebe a gestão como essencialmente compartilhada, o que implica compromisso e responsabilidade coletivos, com fortalecimento permanente das estruturas democráticas de representação, de decisão e de gestão nas várias instâncias que integram a estrutura organizacional da Universidade.

A PUC-SP defi niu e implementou, no período avaliado, uma nova estrutura

organizacional que introduziu mudanças signifi -cativas e alterou relações nos diferentes níveis da gestão acadêmica, administrativa e fi nanceira. A nova estrutura organizacional vem sendo imple-mentada desde 2009, sendo ajustada à comple-xidade da Instituição. Entre outros avanços, destacaram-se: a consolidação dos Colegiados da Universidade enquanto órgãos deliberativos e deliberativos consultivos; a instalação das Câmaras que dão apoio ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão: Câmara de Graduação; Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa; e Câmara de Educação Continuada. É importante ressaltar que o processo de instalação da nova estrutura teve como pano de fundo a implementação de uma política austera de controle de custos, racionalização e otimização de recursos, ante a crise fi nanceira da Instituição. Dentre outros avanços na gestão, destacaram-se a criação de sistemas de controle administrativo e serviços de apoio; a realocação de setores; a criação do cargo de administrador de campus; o investimento nas políticas tecnológicas relativas à reestrutu-ração da área informacional da Universidade e o diálogo entre Reitoria e Fundasp. Nesse âmbito, destaca-se que a gestão da PUC-SP passou a ter a participação direta da Mantenedora, o que, por um lado, tem produzido tensões e, por outro, tem demandado defi nições mais claras de medidas e encaminhamentos.

Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Organização e Gestão” na Universidade:

ü Ajustamento do apoio técnico-adminis-trativo às novas condições previstas pela revisão da estrutura organizacional da Universidade.

ü Investimento na formação dos gestores das unidades, tendo em vista os ajustes à nova estrutura organizacional da Universidade e a articulação com a avaliação e com o trabalho envolvendo parcerias.

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ü Investimento no sistema de dados institucio-nais dos aspectos de infraestrutura e de pes-soal para instrumentar a gestão administrati-va dos campi, com informações atualizadas e fi dedignas.

ü Continuidade de implantação do sistema informatizado da Universidade (RM), incor-porando, atualizando e agilizando as infor-mações das diferentes unidades para subsi-diar a gestão acadêmica e administrativa.

ü Apoio aos gestores para o uso efi caz do RM, assegurando a disponibilização do acesso aos dados.

ü Orientação e incentivo à produção dos Planos Acadêmicos Trienais, como proposto nos instrumentos legais da Universidade, in-tegrando-os à estrutura da gestão acadêmica e administrativa da Instituição.

ü Investimento na revisão do papel do Departamento, conforme previsto nos ins-trumentos legais da Universidade, assegu-rando a vinculação da área epistemológica, a produção didática e científi ca, a avaliação, a carreira do magistério e o regime de trabalho.

ü Busca contínua da articulação entre as dife-rentes unidades da Instituição, tendo foco no atendimento ao alunado e nas necessidades acadêmicas, evitando ações fragmentadas e superpostas.

ü Ênfase no aperfeiçoamento do Sistema de Gestão e Informação Acadêmico-Escolar, com apoio das tecnologias adequadas e esta-belecendo interfaces com os setores adminis-trativos pertinentes, para atender as deman-das apontadas pelos alunos à Ouvidoria.

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A avaliação da dimensão “Infraestrutura” analisou o cumprimento das metas institucio-nais previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2005-2009). As ações ali propostas representam um conjunto de pres-crições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para a Infraestrutura no período de vigência do Plano. Foram retomados os resul-tados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complementados com os dados do monitoramento da dimensão “Infraestrutura” nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram análises comparativas do período histórico 2005-2010 (1º sem.). Tais análises foram orien-tadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais para a Infraestrutura no próximo PDI: período 2010-2015.

Infraestrutura no PDI

O aperfeiçoamento da dimensão “Infraestrutura” no PDI 2005-2009 foi reco-nhecido como quesito essencial às condições de desenvolvimento das atividades acadêmicas e administrativas da Instituição. Foi identifi cada

a necessidade de expansão física da PUC-SP e de uma profunda revisão das práticas socioespa-ciais, até então consolidadas nos diversos campi, tendo em vista implementar uma política de redesenho geral do espaço e de sua utilização, mediante a realocação de unidades.

A PUC-SP desenvolvera-se em ritmo superior ao crescimento da infraestrutura, e sobretudo o Campus Monte Alegre necessitava de análise e planejamento para a reordenação de seus espaços, de modo a liberar e otimizar a ocupação de suas instalações. Necessitava de um plano que possibilitasse a incorporação, a expansão, a qualifi cação de (novas) atividades acadêmicas de ensino e pesquisa, dos serviços, bem como da convivência social.

Assim, foram essas preocupações que constavam do PDI em metas específi cas para a Infraestrutura, que se constituíram objeto do processo de autoavaliação da dimensão, a saber:• Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e

organizacional;• Elaboração de plano diretor para todos os

campi, que deverá qualifi car os espaços exis-tentes;

• Aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi;

• Criação de três novos campi na cidade de São Paulo.

IIINFRAESTRUTURA

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Avaliação das Metas/Propósitos do PDI voltadas para a Infraestrutura

A análise avaliativa das metas e dos

propósitos institucionais da Infraestrutura

exigiu a organização de quatro domínios, que

agrupam de forma mais ampla todas as ações

desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores criteriais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação da dimensão “Infraestrutura”, construída pela comunidade, que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional.

Quadro 4.2 – Metas/Propósitos do PDI (2005-2012) e domínios considerados na avaliação da Infraestrutura

Metas/Propósitos do PDI Domínios da Infraestrutura▪ Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e organizacional.▪ Elaboração de plano diretor para todos os campi, que deverá qualifi car os espaços existentes.

Reordenamento e expansão dos espaços institucionaisAdequação da infraestrutura para alunos com necessidades especiais nos diferentes campi

▪ Aperfeiçoamento do parque tecnológico em todos os campi.

Condições da infraestrutura e equipamentos para o desenvolvimento de prática pedagógica

▪ Criação de três novos campi na cidade de São Paulo. Expansão de oferta educacional

O Quadro 4.2 permite visualizar melhor as metas/propósitos do PDI 2005-2009 rela-tivas à “Infraestrutura” e os domínios a elas associados.

Os domínios (i) “Reordenamento e expansão dos espaços institucionais” e (ii) “Adequação da infraestrutura para alunos com necessidades especiais nos diferentes campi” abrangem as seguintes metas/propósitos, conforme especifi cado no Quadro 4.2:• Aperfeiçoamento qualitativo, quantitativo e

organizacional;• Elaboração de plano diretor para todos os

campi, que deverá qualifi car os espaços exis-tentes.

Domínio: Reordenamento e expansão dos espaços institucionais

Nos primeiros anos do período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, a PUC-SP implementou um conjunto de medidas visando à sua susten-tabilidade fi nanceira. Nesse processo, foram desencadeadas ações de recuperação, renovação e expansão de espaços físicos, na busca de novos

padrões de efi ciência e de melhoria de infra-estrutura. As questões relativas às instalações físicas também foram compatibilizadas com a política de expansão da oferta de formação pela Universidade, que implicou até mesmo a criação de novos campi.

Integração Funcional, Ampliação e Criação de Espaços nos Diferentes Campi e Cogeae

Foram considerados como indicadores criteriais/evidências os investimentos na inte-gração funcional, na ampliação e criação de espaços, na realocação de adequação do espaço físico nos diferentes campi e Cogeae.

A reordenação e a adequação dos espaços físicos no Campus Monte foi o ponto de partida para a racionalização e a ampliação das possibi-lidades de uso das instalações da Universidade. Envolveu os diversos imóveis que compõem esse campus, bem como os diversos setores neles alocados. Também foram foco de mudanças dessa natureza o Campus Marquês de Paranaguá e a Cogeae.

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Com a realocação de setores, a Universidade pôde avançar, tomando medidas para a adequação do espaço físico. Com a otimi-zação do uso das instalações, o planejamento e a execução de reformas de vários espaços e de ajustes aos padrões de acessibilidade, houve avanços na adequação de vários espaços físicos nos diferentes campi da PUC-SP, sendo o foco principal o Campus Monte Alegre.

Campus Monte Alegre

Visando à realocação de espaço físico, foram feitas transferências de setores, destacando-se, dentre outras, as seguintes:• Duas agências bancárias (Bradesco e Real),

localizadas no subsolo do Edifício Bandeira de Mello, foram transferidas para o piso do estacionamento, a primeira em 2007 e a se-gunda em 2008. Esse deslocamento permitiu a ampliação da Secretaria de Administração Escolar (SAE), que necessitava de mais espa-ço para o atendimento ao público.

• O Centro Administrativo (DRH, DSAS), localizado no subsolo do Edifício Bandeira de Mello, fi nalizou seu deslocamento em 2009 para o Edifício Franco Montoro, si-tuado à Rua João Ramalho. Essa mudança, feita em razão do novo conceito de gestão administrativa, integrou o setor no mesmo prédio onde foi instalada a mantenedora da Universidade, a Fundasp.

• Em 2008, a TV PUC, instalada em imóvel alugado na Cardoso de Almeida, foi realo-cada em espaço junto ao Departamento de Jornalismo, visando à contenção de custos e, também, como medida propulsora de maior sinergia entre as atividades do setor e os cur-sos de Jornalismo, Publicidade e Propagan-da, Comunicação e Multimeios.

• O Laboratório de Psicologia Experimental da Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde e o Núcleo de Trabalhos Comunitários foram instalados em um imóvel da Mitra, situado à Rua Bartira, nº 387, como medida de con-tenção de gastos tomada pela Universidade,

que neste caso levou à diminuição do valor e do número de imóveis alugados.

• Em 2009, a lanchonete instalada no 3º andar do Edifício Bandeira de Mello foi transferida para o 5º andar desse mesmo prédio, dan-do lugar a uma livraria, visando diminuir o ruído que vinha prejudicando o trabalho em salas de aula e, ainda, facilitar o acesso a um espaço de alimentação mais adequado.

Foram feitos, também, investimentos para adequação de espaço físico:• Reforma física e tecnológica dos 1º e 2º an-

dares do Edifício Bandeira de Mello – Essa reforma foi realizada em 2009 com verbas do F (Fortalecimento Institucional do Parque Tecnológico BNDES, do convênio Simec/MEC/FNDE). O corredor central da face voltada para a Rua Bartira, do 1º andar, foi desativado, para um melhor aproveita-mento da ocupação física. Isso permitiu a ampliação do número e do espaço de salas de aula (13), além da criação de quatro miniau-ditórios (79 lugares cada um), necessários para os diferentes tipos de eventos realizados pela Instituição, tais como: apresentação de TCC, defesa de tese, teleconferência, entre outros. Esse projeto permitiu, ainda, a refor-ma de outros dois auditórios com capacidade para 150 lugares cada. Com a nova disposi-ção de salas neste andar, houve melhora subs-tantiva da acústica nos espaços reservados ao trânsito de pessoas e, consequentemente, nas salas de aula. No 2º andar, na face voltada para a Rua João Ramalho, houve uma refor-ma semelhante, que resultou na ampliação do tamanho de 16 salas de aula, de acordo com normas do MEC. O auditório 239 (com 210 assentos) foi totalmente reforma-do, com instalação de cabine de som. Todos os sanitários deste edifício foram reformados de acordo com os padrões de acessibilidade à pessoa com defi ciência física.

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• Alinhamento do espaço utilizado pela Divi-são de Tecnologia da Informação (DTI) – Essa adequação foi realizada em 2010, ten-do por objetivo gerar uma maior integração funcional das atividades desenvolvidas pelo setor, que passou a contar com um único es-paço contínuo. Com tal readequação, o pú-blico usuário dos laboratórios de informática no subsolo passaram a acessá-los diretamente pelo corredor central.

• Ampliação das instalações da Biblioteca – A área deixada pela Cedic, transferida para outro imóvel, foi integrada ao espaço da Biblioteca. Essa ampliação possibilitou, além da incorporação do acervo do Prof. Dr. Hé-lio Bicudo, a ampliação de espaço para ati-vidades de pesquisa, com salas de reuniões, atendimentos individuais, defesas de teses e dissertações.

• Reforma para a instalação e funcionamento do laboratório da Psicologia Experimental e Biotério – Foi realizada em 2009, em imóvel situado à Rua Bartira.

• Reforma de Refeitório – Instalado anterior-mente no piso do estacionamento, sem con-dições adequadas para este fi m, o refeitório dos funcionários foi implantado no 5º andar.

Para dar continuidade a esse processo de mudanças no plano da Infraestrutura, a Universidade assinou o convênio Simec/MEC/FNDE (Emenda Suplicy), nº 658760/2009, para a reforma de 33 salas de aula, mas a verba desse convênio, até 2010, ainda não havia sido repassada pelo órgão à Instituição.

Campus Marquês de Paranaguá

Para realocação de espaço físico, foram feitas transferências de setores. Neste campus, a partir de 2009, espaços que antes alocavam as atividades da C no prédio da Rua Caio Prado – salas de aula, laboratórios, salas de atendimento e orientação, sala de reuniões – foram utilizados para a instalação de quatro Programas de Pós-Graduação: em História da

Ciência; Educação Matemática; Tecnologias

da Inteligência; Design Digital. As instala-

ções desse prédio também passaram a acolher

as atividades de novos cursos de graduação:

Sistemas de Informação; Tecnologias e Mídias

Digitais; Arte, História, Crítica e Curadoria.

E acolheram atividades dos Cursos Superiores de

Tecnologia em Jogos Digitais e em Conservação

e Restauro, implantados a partir de 2007.

Tais mudanças representaram uma signi-

fi cativa melhoria das condições de ensino da

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias.

Cogeae – Coordenadoria Geral de

Especialização, Aperfeiçoamento e

Extensão

A concentração das atividades da Cogeae

no Edifício Comendador Balbo, situado na

Rua da Consolação, cujo funcionamento estava

disperso em diferentes campi, possibilitou a

constituição de um centro de excelência inte-

grado de atividades de extensão, cursos de aper-

feiçoamento e especialização.

Campus Sorocaba

No período que abrangeu de 2006 a 2009,

a PUC-SP deu continuidade à adequação e

melhoria do espaço físico no Campus Sorocaba,

realizando reformas no Hospital Santa Lucinda,

envolvendo vários espaços, com destaque para a

reforma das seguintes áreas:

• Recepção 3 e elevador no térreo, central de

materiais e centro cirúrgico no 2º andar; les-

te de internações e hospital-dia no 3º andar

(2006);

• Lixeira hospitalar e Centro Cirúrgico no

1º andar (2007);

• Setor de Pediatria, no 2º andar (2008);

• Agência transfusional e centro de diagnóstico

no 3º andar, e laboratório de análises clínicas

no 2º andar (2009).

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A recuperação e a renovação dos espaços nesse campus trouxeram signifi cativas melhorias nas instalações do hospital universitário, que refl etiram, por sua vez, no aperfeiçoamento das condições de ensino e pesquisa dos curso da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde.

Campus Barueri

A Universidade promoveu a adequação do espaço físico do Campus Barueri para a instalação de quatro cursos de graduação, do Programa Foco e de cursos da Cogeae. O deta-lhamento das mudanças desse e dos demais campi – Santana e Ipiranga – são abordados no item Criação de três novos campi.

Integração Funcional, Ampliação e Criação de Espaços nas Unidades Suplementares

Durante o período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, na unidade suplementar Divisão de Ensino e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic) foram feitas adequações e construídos novos espaços para o atendimento das necessidades do trabalho.

A Derdic constitui-se como órgão com ordenação administrativa própria, subordinada à Fundação São Paulo e articulada academica-mente à Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde (FaCHS). Atua no atendimento e na educação de surdos, na qualifi cação profi ssional e na colocação da pessoa surda no mercado de trabalho; oferece, ainda, serviços clínicos em diagnóstico e tratamento a pessoas com alte-rações de audição, voz e linguagem. Mantém convênio como o SUS, pela Portaria de Atenção à Saúde Auditiva do Ministério da Saúde, realizando procedimentos de alta e média complexidade.

A Escola Especial de Educação Básica da Derdic oferece educação infantil e ensino

fundamental para 126 alunos surdos, distribu-ídos em doze salas de aula, tratadas acustica-mente. Oferece, ainda, cursos de qualifi cação de jovens surdos nas áreas de tecnologia da informação e da comunicação, e de rotinas de escritório, para 60 jovens surdos.

Com a adequação do espaço físico, puderam ser instalados nesse campus dois labo-ratórios de informática, com capacidade para 25 computadores, utilizados nos cursos de qualifi cação de jovens surdos aprendizes e como ferramenta de aprendizado de aulas do ensino regular.

Entre 2005 e 2010, a escola também criou outros novos espaços educacionais, esportivos e de lazer, com destaque para os seguintes:• espaço de convivência dos alunos, equipado

com jogos recreativos e de mesa;• espaço do brincar, organizado por áreas de

interesse;• cozinha pedagógica e industrial, para ativida-

des curriculares e de qualifi cação profi ssional;• cobertura metálica do ginásio de esportes,

que, por sua arquitetura, permitiu a instala-ção de salas multiuso, destinadas às ativida-des educacionais da Instituição.

Nesse mesmo período, foi desenvol-vido um projeto arquitetônico de reforma da Clínica de Audição, Voz e Linguagem, visando melhorar as condições físicas e funcionais de atendimento, de acordo com os diferentes programas e serviços oferecidos, sobretudo se considerado o público-alvo atendido. Essa proposta está atualmente em fase de mobilização de recursos. A reforma do espaço físico desse setor também proporcionará o aperfeiçoamento das condições de acessibilidade das pessoas com defi ciência. Medidas importantes já haviam sido tomadas em relação ao acesso à clínica, com entrada direta no terceiro andar pela Rua Estado de Israel.

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Domínio: Adequação da infraestrutura para alunos com necessidades especiais nos diferentes campi

A fi m de atender às normas vigentes de acessibilidade de estudantes com defi ciência física ou mobilidade reduzida, foram realizadas as seguintes adequações:• Investimentos no Edifício Bandeira de Mello

do Campus Monte Alegre para a adequação do espaço físico, incluindo: adaptação de sanitários, acesso aos auditórios, instalação de bebedouros e telefones, instalação de ele-vador na Rua Bartira, possibilitando acesso pelo térreo ao 5º andar.

• Adaptações de instalações sanitárias e de aces-sibilidade a todas as áreas públicas dos teatros Tuca e Tucarena, possibilitando a locomoção por meio de elevador e de rampas.

• Investimentos no Campus Marquês de Para-naguá (2009 e 2010), abrangendo: adaptação de banheiros, piso tátil, estacionamento, va-gas para defi cientes, instalação de plataforma elevatória no auditório e de espaço reservado para cadeira de rodas, adequação de rampas/pavimentos/pisos, corrimãos, rotas acessí-veis, balcões de atendimento, bebedouros especiais, sinalização visual, dentre outras. Para a acessibilidade universal, falta apenas instalar elevadores.

• Investimentos no Campus Sorocaba, com a instalação de elevador no prédio-sede; ins-talação de sanitários adaptados em todos os andares, adequações do acesso ao estacio-namento, rebaixamento de guias e telefone adaptado.

• No prédio da Cogeae, que conta com ele-vadores, foram feitas adaptações em alguns sanitários de defi cientes.

As informações do Quadro 4.3 apontam aspectos referentes às condições de acesso aos portadores de necessidades especiais por campi.

No referido quadro, não foram compu-tadas as informações referentes ao edifício do Corredor Cardoso de Almeida, pois o prédio será demolido, dando espaço à construção de três novos edifícios, que atenderão à legislação de acessibilidade.

As informações detalhadas no Quadro 4.4 dizem respeito à avaliação das condições de acessibilidade da Derdic – Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, tendo em vista sua implicação com o assunto investigado.

No atendimento às necessidades de pessoas com defi ciência visual, foram feitos os seguintes investimentos:• Disponibilização de computador com pro-

gramas (Winvox, Dosvox, Recongnita-plus 3.0 e Standard OCR 3.2, Agnvox e Papovox, entre outros) que permitem que um livro seja escaneado e transformado em arquivo audí-vel, transferível para os endereços eletrônicos dos alunos por meio da Biblioteca Central do Campus Monte Alegre,

• Aquisição de gravadores convencionais dis-ponibilizados pelo Setor de Audiovisual para os Laboratórios de Informática, em número compatível com as necessidades de todos os alunos, com auxílio dos funcionários respon-sáveis pelo suporte no atendimento.

• Aquisição de máquinas (copiadoras digi-tais) pela Central de Cópias Eletrostáticas, com capacidade de ampliação de até 400% de material impresso, além de máquinas analógicas.

A análise das metas do PDI 2005-2009 ligadas especifi camente ao aspecto da acessibili-dade mostra que, além das medidas de melhoria do acesso físico e eliminação de barreiras arqui-tetônicas, houve avanços no acesso aos meios de comunicação e recursos tecnológicos para alunos com defi ciência.

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Quadro 4.3 – Aspectos referentes a condições de acesso, por campi, aos portadores de necessidades especiais

Condições de acesso

M.A.M. P. SO IBI CON BA SANT Análise das condições

EBM Sede

Rampas de inclinação

Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim SimMarquês de Paranaguá (MP): construídas entre agosto e dezembro de 2005.

Elevadores para cadeirantes

3 - - 1 - 3 1 -

Monte Alegre: três na parte interna do Edifício Bandeira de Mello (EBM) e outro no Tuca, ambos em ótimo estado. Campus Marquês de Paranaguá: possui projeto aprovado para dois elevadores.Sorocaba (SO): em funcionamento e em bom estado

Instalações sanitárias adaptadas

26 1 4 15 2 8 6 2

Sorocaba (SO): foram reformadas nos últimos dois anos, estando em bom estado.Marquês de Paranaguá (MP): construídas entre agosto e dezembro de 2005.

Vagas no estaciona-mento

Sim Não Sim Sim Não Sim Sim SimMonte Alegre/EBM: duas internas e duas externas (sufi cientes).

Bebedouros adaptados

Sim Sim Sim 1 Sim Sim Sim SimMonte Alegre ( EBM e Sede) e Sorocaba: em funcionamento.

Telefones adaptados

Sim Sim Sim 1 Sim Sim Sim SimMonte Alegre: 1º andar ERBMSorocaba: em funcionamento.

Carteiras apropriadas

Não Não Não - Não Não Não Não

A PUC-SP tem identifi cado seus alunos portadores de defi ciência e procura atendê-los confortavelmente, disponibilizando salas de aula em andares térreo de seus prédios, providenciando carteiras adequadas e, às vezes, mesas e cadeiras.

Áreas e laboratórios

Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim SimOs laboratórios, exceto os do prédio sede, têm acesso livre.

Áreas em auditórios

Sim Sim Sim - Não Sim Sim Não

No Tuca, foram feitas adaptações (em todas as entradas e no interior do prédio) para receber os portadores de necessidades especiais.No ERBM, nos auditórios (nº 239, 333, sala de projeção e Auditório Banespa), há acessibilidade e local reservado para os cadeirantes.

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A análise do período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) – permite afi rmar que houve avanços em todos os campi quanto às metas do PDI para assegurar as condições de acesso aos defi cientes. A Instituição vem fazendo um esforço concen-trado, tendo em vista a adequação de suas insta-lações aos portadores de necessidades especiais, procurando cumprir as exigências legais rela-tivas à acessibilidade, por meio de elaboração de projetos de acessibilidade, com consequente submissão aos órgãos municipais competentes para obtenção do certifi cado. Como demons-tração desse esforço, pode-se mencionar que o Campus Monte Alegre tem essa certifi cação. A PUC-SP recebeu o Certifi cado de Acessibilidade emitido pela Prefeitura da Cidade de São Paulo, válido até 2013, referente ao imóvel denominado “Quadrilátero Perdizes”, que comprova, com relação especifi camente a esse imóvel, que a Instituição cumpre as normas legais de acessibilidade segundo a legislação vigente na data da sua emissão.

Além disso, a Divisão de Infraestrutura e Plano Diretor – D vem construindo um projeto abrangente para o Edifício Bandeira de

Mello, com base na universalização da acessi-bilidade. Indo além da superação de barreiras arquitetônicas, esse projeto considera aspectos de funcionalidade e conforto dos espaços da PUC-SP. Sua execução representará um grande passo no cumprimento da legislação e na melhoria das condições de acesso e mobilização não só da população com defi ciência, mas de toda a diversidade de que é composta a comuni-dade puquiana.

No caso da Cogeae (2008) e do Campus Marquês de Paranaguá (a partir de 2003), há processos em curso. Quanto aos campi Santana e Ibirapuera, os projetos já estão em elaboração, para que, uma vez concluídos, eles possam ser submetidos à apreciação da Prefeitura de São Paulo.

Em relação ao aluno com defi ciência visual, porém, medidas futuras devem ser tomadas para o implemento de novas tecnolo-gias assistivas (recursos e serviços que permitem a ampliação das habilidades funcionais das pessoas com defi ciência e que, consequente-mente, permitem a inclusão e a independência dessa população), para uso da Biblioteca.

Quadro 4.4 – Aspectos, referentes às condições de acesso, da Derdic aos portadores de necessidades especiais

Condições de acesso Derdic Análise de condições

Rampas de inclinação 7Instaladas nos corredores do 1º e 2º andar, estacionamento e ginásio de esportes.

Elevador para cadeirantes - -

Instalações sanitárias adaptadas 1Para defi cientes físicos no Centro de Audição da Criança – Há necessidade de adaptação dos sanitários do 1º. e 2º.andares do prédio principal

Vagas no estacionamento 2 -Bebedouro adaptado - -

Telefone adaptado 21 Telefone TDD público para surdos na portaria da Derdic e 1 no Programa de Orientação Ocupacional e Escolar – POOE (primeiro andar). Não há telefones para cadeirantes.

Carteiras apropriadas 2 –

Sinais para defi cientes auditivos 20Sinais luminosos para substituir sinais sonoros instalados nas dependências do IESP

Portaria de acesso aos cadeirantes 2 1 cadeira de rodas disponível para utilização da clientela

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Domínio: Condições de infraestrutura e equipamentos para o desenvolvimento de prática pedagógica

A fi m de melhorar as condições de infra-estrutura e de equipamentos para o desenvol-vimento de prática pedagógica, a Universidade investiu no aperfeiçoamento do parque tecnoló-gico e, em especial, das bibliotecas e laboratórios dos diferentes campi.

Conservação dos Espaços Existentes na Universidade, com Foco na Biblioteca: Digitalização e Ampliação do Acervo

O Sistema de Bibliotecas da PUC-SP conta, atualmente, com oito unidades distri-buídas nos seus diversos campi, localizados nas regiões de São Paulo/Capital – em Perdizes, Consolação (2), Santana, Ipiranga e Ibirapuera –, de Sorocaba e Barueri.

No período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, mediante o uso de recursos provenientes da Universidade, de agências de fomento, de doações voluntárias e doações resultantes de convênios e parcerias, novas unidades de biblio-tecas foram inauguradas nos campi Santana, Barueri e Ipiranga.

O campus localizado em Santana, inaugu-rado em 8 de março de 2005, tem instalações comuns com o Colégio Luiza de Marillac. Sua biblioteca (BCS) conta atualmente com cerca de 19 mil volumes e atende Cursos de Graduação em Administração e Teologia; Cursos Superiores de Tecnologia em Comércio Exterior, Marketing e Gestão Ambiental; e cursos de pós-graduação.

O Campus Barueri, localizado no bairro da Vila Porto e inaugurado em 21 de agosto de 2006, foi construído com recursos da Prefeitura Municipal e oferece Cursos de Graduação em Economia e Comércio Internacional, Administração de Empresas, Psicologia e Fisioterapia. Sua biblioteca (BCB) conta

atualmente com cerca de 7,6 mil volumes. Além desses, atende a 23 cursos oferecidos pela Cogeae e ao Programa Suplementar Foco-Vestibular.

O Campus Ipiranga reintegrou à Universidade, em 2009, a Faculdade de Teologia, criada em 1949, conhecida como Pontífi ca Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção. Sua biblioteca (BCI) conta com cerca de 59 mil volumes para os pesquisa-dores e atende aos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação e Extensão em Teologia.

Dentre as bibliotecas ja existentes, a do Campus Marquês de Paranaguá (BFCET) conta atualmente com cerca de 26 mil volumes. Esse campus está localizado no bairro da Consolação, região central da cidade de São Paulo. Nele está instalada a Faculdade do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET), com nove cursos (Ciência da Computação, Engenharia Biomédica, Engenharia Elétrica, Enge-nharia de Produção, Física, Matemática, Sistemas de Informação, Tecnologia em Energia e Educação a Distância), o Núcleo de Computação Científi ca (Nucc) e o Centro Simão Mathias, com programas de mestrado e doutorado nas áreas de História da Ciência e Educação Matemática, Tecnologia em Mídias Digitais, vanguarda brasileira nas áreas de Hipermídia (Design Digital), Artes e Tecnologia, além do Programa de Estudos e Pesquisas no Ensino da Matemática (Proem). O CCET também foi uma das primeiras insti-tuições brasileiras a desenvolver um programa de MBA na área de Tecnologia de Informação (MBIS Executivo).

A biblioteca do Campus Ibirapuera (BTD), onde está instalada a Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, integra uma brinquedoteca, Bibrinq, e conta um acervo especializado na área dos distúrbios da comunicação, abrangendo cerca de 9,6 mil volumes de literatura.

A biblioteca do Campus Sorocaba, onde funciona a Faculdade de Ciências Médicas e da

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Saúde e estão reunidos os cursos de Medicina, Biologia e Enfermagem, foi modernizada dentro do período avaliado e dispõe de cerca de 47 mil volumes para seus estudantes e pesqui-sadores. Nesse campus, a PUC-SP participa da administração do complexo hospitalar da região e mantém o Hospital Santa Lucinda. A biblio-teca atende ao Serviço Cooperativo de Acesso a Documentos (SCAD), serviço de fornecimento de documentos especializados em Ciências da Saúde atuante na América Latina e Caribe, tendo por objetivo prover acesso a documentos exclusivamente para fi ns acadêmicos e de pesquisa. Este serviço é coordenado pela Bireme, com a cooperação das bibliotecas integrantes da rede BVS.

A política de desenvolvimento do acervo da PUC-SP, aquisição e atualização, atende às demandas dos currículos dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão, no que diz respeito às bibliografi as básica e comple-mentar, e a áreas de especialização, com recursos provenientes da Universidade, de agências de fomento, doações voluntárias e doações resul-tantes de convênios e parcerias. Desta forma, novos títulos estão constantemente se inserindo no acervo, indicados por professores e coorde-nadores de cursos.

Com o objetivo de dar visibilidade aos dados que mostram a ampliação do acervo da

biblioteca no período avaliado, seguem algumas tabelas e gráfi cos referentes a cada item do acervo: livros, teses e dissertações, monografi as, TCC, periódicos.

A Tabela 4.1 e o Gráfi co 4.1 trazem infor-mações sobre a ampliação do acervo quanto ao item “livros”.

Considerando a aquisição de títulos de livros adquiridos no período entre 2006 e 2009, observou-se um aumento de 39% do acervo referente a esse item, e o aumento maior ocorreu na biblioteca de Santana (1944%), que possuía em 2006 apenas 248 títulos. Outro destaque foi o aumento dos títulos da biblioteca do Campus Sorocaba (31,9%) e do Campus Monte Alegre (28,8%). Observa-se, também, a estruturação das bibliotecas dos demais campi em razão dos cursos que foram implantados ou estão em fase e implantação. Houve diminuição de títulos na biblioteca da Derdic, o que está relacionado com a reestruturação daquela biblioteca.

Quanto ao número de exemplares, constatou-se no período 2006-2009 um incremento da ordem de 42,4% maior que o percentual de aquisição de títulos. Esses dados possivelmente são explicados pela adequação do Sistema de Bibliotecas aos parâmetros do MEC, que exigem um número de exemplares consoante ao número de alunos matriculados nos cursos de graduação.

Tabela 4.1 – Ampliação do acervo entre 2006 e 2009 referente a livros – títulos e exemplares

Bibliotecas Livros

Títulos Exemplares2006 2007 2009 2006 2007 2009

Bibl. Monte Alegre 75.774 80.721 97.654 110.081 118.024 144.433Bibl. Consolação 11.123 11.400 12.939 18.650 19.136 21.827Bibl. Derdic 3.201 3.395 3.172 4.147 4.427 4.278Bibl. Sorocaba 7.048 7.464 9.294 12.405 13.256 17.171Bibl. Santana 248 249 5.070 309 310 8.384Bibl. Barueri - - 4.031 - - 5.975Bibl. Consolação / Cogeae - - 2.423 - - 4.067Bibl. Ipiranga - - 581 - - 1.173

Obs: Os dados do Campus Barueri passaram a ser processados a partir de 2008; os do Campus Ipiranga, a partir de 2009.Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

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A Tabela 4.2 traz informações sobre a ampliação do acervo referente a teses e disserta-ções impressas, consideradas produções em nível de pós-graduação stricto sensu, cuja produção foi ampliada em 38,3% de 2006 a 2009. Tal índice é compatível com o aumento do número de programas de mestrado e doutorado da Universidade. Há uma grande concentração dessa produção no Campus Monte Alegre, onde

funciona a grande maioria dos programas de pós-graduação. É importante também salientar que, a partir de 2006, foi iniciado um trabalho de digitalização dessa produção, que atingiu 8.493 trabalhos digitalizados em 2009, o que possibilita aos usuários de qualquer biblioteca o acesso on-line a todos os títulos digitalizados. Detalhes deste serviço são apresentados no tópico “Serviços das bibliotecas da PUC-SP”.

Gráfi co 4.1 – Distribuição do número de títulos de livros por biblioteca no período de 2006-2009

97.654

12.939

3.172

9.294

5.070

4.031

2.423

581

80.721

11.400

3.395

7.464

249

75.774

11.123

3.201

7.048

248

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000

Biblioteca Monte

Alegre

Biblioteca Consolação

Biblioteca Derdic

Biblioteca Sorocaba

Biblioteca Santana

Biblioteca Barueri

Biblioteca

Consolação/Cogeae

Biblioteca Ipiranga

2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

Tabela 4.2 – Distribuição de títulos e exemplares de dissertações e teses por biblioteca

TD, DM, LD (Stricto Sensu)Títulos (Stricto Sensu) Exemplares (Stricto Sensu)

2006 2007 2009 2006 2007 2009

Bib

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teca

s

Bibl. Monte Alegre 16.174 17.164 21.677 42.655 33.334 54.067Bibl. Consolação 691 771 1.087 1.085 1.229 1.817Bibl. Derdic 718 748 806 1.024 1.069 1.233Bibl. Sorocaba 33 341 461 488 498 653Bibl. Santana 7 7 73 7 7 73

Bibl. Barueri - 144 - - 144

Bibl. Consolação / Cogeae - 130 - - 136

Bibl. Ipiranga - - - - - -Total 17.623 19.031 24.378 45.259 36.137 58.123

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

A Tabela 4.3 e o Gráfi co 4.2 demons-tram a ampliação de títulos referentes a mono-grafi as produzidas em nível de pós-graduação lato sensu, com destaque para a biblioteca da Consolação, onde está alocada a Cogeae, respon-sável pela formação em educação continuada.

A diminuição dos títulos referentes à Biblioteca Monte Alegre se justifi ca pela reorganização da documentação dessa produção. As monografi as impressas foram encaminhadas para as biblio-tecas onde os cursos são ministrados. As demais disponibilizam a monografi a pelo acesso on-line.

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Os dados mostram que houve, no período avaliado, um aumento de 33,1% da documen-tação de monografi as impressas produzidas nesse nível de formação. Esse aumento se atribui

especialmente a um aperfeiçoamento na orga-nização dessa documentação pelo Sistema de Bibliotecas.

Tabela 4.3 – Distribuição de títulos e exemplares de monografi as em nível lato sensu

Monografi as Lato SensuTítulos (Lato Sensu) Exemplares (Lato Sensu)

2006 2007 2009 2006 2007 2009

Bib

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teca

s

Bibl. Monte Alegre 1.443 1.541 162 42.655 33.334 54.067Bibl. Consolação 1 1 41 1.085 1.229 1.817Bibl. Derdic 63 109 5 1.024 1.069 1.233Bibl. Sorocaba 2 2 - 488 498 653Bibl. Santana - – 111 7 7 73Bibl. Barueri - - 9 - - 144Bibl. Consolação / Cogeae - - 1.681 - - 136Bibl. Ipiranga - - - - - -

Total 1.509 1.653 2.009 1.623 1.781 2.253Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

Gráfi co 4.2 – Número e distribuição de títulos de produção de monografi as em nível lato sensu por biblioteca

162

41

5

0

111

9

0

1.541

1

109

2

0

1.443

1

63

2

1.681

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

Biblioteca Monte Alegre

Biblioteca Consolação

Biblioteca Derdic

Biblioteca Sorocaba

Biblioteca Santana

Biblioteca Barueri

Biblioteca Consolação/COGEAE

Biblioteca Ipiranga

2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

A Tabela 4.4 e o Gráfi co 4.3 mostram a

ampliação do acervo em relação a títulos e exem-

plares da produção de TCC, disponibilizados

pelas bibliotecas da Universidade. Em relação a

esse item, os dados apontam um aumento na

documentação de 40,5%. Esse aumento, além

de refl etir o esforço da biblioteca na organização

da documentação dessa produção, expressa

fundamentalmente o efeito da implantação das

Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de

Graduação, que instituíram a obrigatoriedade do

trabalho de conclusão de curso (TCC), que, por

conseguinte, passou a ser requisito dos projetos

pedagógicos de curso pela Universidade.

Importante ressaltar que, apesar do

aumento, a documentação dessa produção não

expressa a realidade do volume de TCCs produ-

zidos pelos cursos de graduação. A normatização

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para a inclusão desse item na biblioteca com acesso on-line é recente. Nela fi cou defi nido que apenas os trabalhos com nota dez seriam publi-cados. A Universidade vem trabalhando para

que o encaminhamento dos TCCs pelas coorde-nações de curso às bibliotecas atendam a esse e a outros critérios estabelecidos na normatização.

Tabela 4.4 – Distribuição do número de títulos e exemplares de TCC por biblioteca

Bibliotecas Títulos Exemplares

2006 2007 2009 2006 2007 2009Bibl. Monte Alegre 3.168 3.240 3.677 3.172 3.243 3.796Bibl. Consolação 89 94 165 141 143 254Bibl. Derdic 659 679 815 659 679 815Bibl. Sorocaba 4 4 10 7 8 16Bibl. Santana - - 300 - - 300Bibl. Barueri - - 3 - - 3Bibl. Consolação / Cogeae - - - - - -Bibl. Ipiranga - - 539 - - 539Total 3.920 4.017 5.509 3.979 4.073 5.723

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

Gráfi co 4.3 – Número e distribuição de títulos de TCC por biblioteca

3.677

165

815

10

300

3

0

539

3.240

94

679

4

0

0

3.168

89

659

4

0

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000

Biblioteca Monte Alegre

Biblioteca Consolação

Biblioteca Derdic

Biblioteca Sorocaba

Biblioteca Santana

Biblioteca Barueri

Biblioteca

Consolação/COGEAE

Biblioteca Ipiranga

2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

Em relação aos números e à distribuição de periódicos disponibilizados pelas bibliotecas, o Gráfi co 4.4 mostra um aumento de periódico nas bibliotecas dos campi Barueri e Derdic, no período entre 2007 e 2009, e uma diminuição nos demais campi. Essa diminuição se justifi ca pelo fato de a Universidade ter deixado de assinar

muitos periódicos impressos, que passaram a ser disponibilizados por portais como Capes, BVS e Sielo. Outra explicação para o fato está na osci-lação própria da vida útil de certos periódicos, que publicam em um determinado período, mas não mantêm regularidade na produção.

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Serviços prestados

O Sistema de Bibliotecas da PUC-SP

avançou na construção e na manutenção de seus

serviços e produtos. Na avaliação da gerência

do setor, no período avaliado foram empreen-

didos esforços na busca de elevar a qualidade na

prestação de serviços para a comunidade, tendo

em vista o papel das bibliotecas como estrutura

de apoio às atividades de ensino, pesquisa e

extensão.

A base de dados Lumen, do Sistema,

integra e disponibiliza consulta a itens do

acervo, ou seja, permite pesquisa e trabalhos em

rede informatizada de forma compartilhada e

padronizada no que se refere à recuperação de

dados bibliográfi cos.

Na avaliação desse investimento para

integração das bibliotecas, foram constados,

dentre outros, os seguintes avanços: ampliação

de serviços prestados à comunidade e facilitação

ao usuário de acesso ao catálogo on-ine (dispo-

nível em http://biblio.pucsp.br), tanto para

renovação de empréstimos e reserva de itens, como para notifi cação da data de devolução, de empréstimo em atraso e de reserva disponível.

Importante ressaltar que as bibliotecas da PUC-SP têm acesso integral ao Portal de Periódi cos da Capes, conquista alcançada pela participação em avaliações e pelo atendimento às exigências do MEC. Esse portal dá acesso ao texto completo de mais de 29 mil títulos.

Outro aspecto importante a destacar é a participação em programas cooperativos, compartilhando os acervos digitais e impressos das bibliotecas dessa rede, tais como:• BDTD – Biblioteca Digital de Teses e Dis-

sertações, coordenada pelo IBICT;• CCNP – Catálogo Coletivo Nacional de

Periódicos;• ReBAP – Rede Brasileira de Bibliotecas na

Área de Psicologia;• CVA-Ricesu – Comunidade Virtual de

Aprendizagem da Rede de Instituições Cató-licas de Ensino Superior;

• BVS/Lilacs-Biblioteca Virtual em Saúde (Bireme).

Gráfi co 4.4 – Número e distribuição de periódicos disponibilizados para a comunidade por biblioteca

4.207

588

480

1.555

0

351

5.385

501

434

1.615

5

315

4.848

834

456

1.511

54

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Biblioteca Monte

Alegre

Biblioteca

Consolação

Biblioteca Derdic

Biblioteca Sorocaba

Biblioteca Santana

Biblioteca Barueri

Biblioteca

Consolação/COGEAE

Biblioteca Ipiranga

2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

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Em 2009, com o objetivo de facilitar a pesquisa dos usuários, uma nova forma de pesquisa passou a ser oferecida através do chamado banco de dados denominado Biblioteca Digital Sapientia. Trata-se de um repositório de todos os trabalhos acadêmicos em nível stricto sensu, que possibilita o acesso à

pesquisa de trabalhos defendidos na Instituição, em formato digital. Esse acesso pode ser livre ou restrito, de acordo com a opção do autor, e se constitui como importante forma de divulgar a produção científi ca dos pesquisadores da Universidade, mesmo para sua publicação no mercado editorial livreiro.

Gráfi co 4.5 – Evolução do processo de digitalização de dissertações e teses produzida pelos programas de pós-graduação da Universidade

8.493

5.758

4.330

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000

Bibliotecas 2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

O Gráfi co 4.6 demonstra a evolução da quantidade de trabalhos em formato digitalizado no período de 2006 a 2010, disponibilizados à

comunidade. Em relação à digitalização de teses e dissertações, houve nesse período um aumento da ordem de 96%.

Gráfi co 4.6 – Crescimento gradual de trabalhos em formato digitalizado

2006 2007 2008 2009 2010

quantidade de títulos

Série1

4.322

5.652

7.078

8.152

9.961

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

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Cabe ressaltar que o acesso à pesquisa local é aberto à comunidade interna, em todas as unidades/campi, e também à comunidade externa. Para uma noção do fl uxo de consultas, foram computadas na Biblioteca Campus Monte Alegre um total de 3 mil/semana em estudo recente. O Gráfi co 4.7 fornece a dimensão quan-titativa de empréstimos e consultas efetuados entre 2006 e 2010 nas bibliotecas do Sistema. Observa-se nele uma tendência de decréscimo

no número de empréstimos. O movimento de empréstimos diminuiu em 4,4%, estando provavelmente relacionado aos avanços de acesso via web. Em relação à consulta, observou--se um pequeno aumento de 2,5%.

Corroborando a hipótese de que o acesso via web modifi ca a dinâmica de consultas e empréstimos, as informações do Gráfi co 4.7 apontam a elevação substantiva de consultas entre 2009 e 2010.

Os dados do Gráfi co 4.7 enfatizam a necessidade de refl exão sobre os critérios de análises realizadas nas avaliações externas de curso à luz dos avanços na acessibilidade de itens bibliográfi cos via web, sobretudo no que diz respeito ao cálculo de exemplares necessá-rios para cada item bibliográfi co indicado nos programas de disciplina dos cursos de gradua ção. Há certamente uma mudança de cultura em relação à acessibilidade de itens bibliográfi cos por esse meio que precisa ser considerada na análise dos acervos da biblioteca na avaliação das condições de ensino.

Em relação à sistemática de circulação de itens, as bibliotecas da PUC-SP oferecem o empréstimo domiciliar, com possibilidade de renovações do item emprestado em até três

vezes consecutivas. As consultas para verifi cação

de que o item está disponív el para reserva e

prorrogação de prazos de devolução do volume

podem ser efetuadas via Internet. Há, ainda,

a possibilidade de solicitações de empréstimos

de materiais bibliográfi cos de acervo de outras

bibliotecas por meio do chamado Empréstimo

Entre Bibliotecas (EEB), que permite parceria

da biblioteca da PUC-SP com outras bibliotecas.

Oferece-se um amplo conjunto de serviços

à comunidade, com destaque para os seguintes

aspectos:

• Catálogo on-line (Base Lumen);

• Acesso disponível pela Intranet aos serviços;

• Acesso disponível pela Internet ao acervo

eletrônico;

Gráfi co 4.7 – Distribuição do número de empréstimos e consultas ao acervo por ano (2006-2009)

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

2006 2007 2008 2009

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• Participação em redes de cooperação (forma-lizado);

• Participação em redes de bibliografi a (CCN e BDTD, ReBAP);

• Comutação bibliográfi ca (Comut e Scad);• Orientação e normalização de trabalhos aca-

dêmicos;• Reserva da bibliografi a usada nos cursos;• Horário de funcionamento diário ininter-

rupto, de segunda a sábado;• Livre acesso ao acervo, possibilitando ao

usuário o manuseio das obras;• Acessibilidade para portadores de necessida-

des especiais;• Acessibilidade do site na Web;• Página web da biblioteca;• Capacitação de usuários (presencial);• Pesquisa bibliográfi ca;• Empréstimo domiciliar;• Participação no Portal Periódicos Capes;• Disponibilidade de outros periódicos on-line

assinados pela Instituição (RT e Digital Lex);• Biblioteca digital institucional.Obs.: Alguns serviços são oferecidos em unidades específi cas.

Importante ressaltar também que, além dos trabalhos desenvolvidos na Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri (BNGK), há a Videoteca, que, sob a coordenação docente, executa gravações de diversos trabalhos, de forma a atender à pesquisa e à docência. Na busca de ampliar, tratar e preservar o acervo de multimídia da Universidade, a Videoteca tem desenvolvido, entre outras, as seguintes ações:• Planejamento e realização de sessões e mos-

tras de vídeo em auditório, para público amplamente convidado através da Internet e cartazes espalhados pela Universidade,

• Atendimento a professores e alunos sobre o acervo;

• Registro em vídeo das atividades acadêmicas e culturais realizadas na PUC-SP, em atendi-mento a solicitações;

• Organização de exposições no Espaço Cultural da Biblioteca de artistas renomados no mundo das artes.

A Videoteca atende a professores e alunos da PUC-SP e de outras instituições. Sua criação fílmica passou a ser cuidadosamente catalogada e publicada, originalmente em papel, sendo hoje disponibilizados pela Internet. A pesquisa e a organização de Guias Temáticos também compõem a política de atendimento do setor.

Concebida como um polo de divulgação da linguagem videográfi ca e cinematográfi ca, atualmente organiza mostras, publicações e sessões especiais. As mostras, os debates e as exposições organizadas em espaço próprio vêm cumprindo um importante papel de divulgação cultural na Universidade.

Os gráfi cos 4.8 e 4.9 demonstram o acervo referente a títulos de fi lmes disponibilizados para as comunidades interna e externa das diferentes bibliotecas da PUC-SP. Os dados apontam um aumento de 25,5% referente a título de fi lmes e de 34,8% referente a exemplares disponibili-zados à comunidade universitária.

Cabe ressaltar ainda que, no período avaliado, a Videoteca desenvolveu um programa de estágio para alunos de diversos cursos, por meio do qual aprendem a catalogar, analisar materiais, localizar fi lmes interessantes com temáticas específi cas, manipular câmeras e, também, ajudar na organização das mostras. Todas as informações e serviços prestados pela Videoteca para a comunidade da PUC-SP estão no site www.pucsp/videoteca.

Conservação dos Espaços Existentes na Universidade, com Foco nos Laboratórios: Expansão e Ampliação de Equipamentos

No período avaliado – 2005-2010 (1º sem.) –, conforme mencionado ante-riormente, a Universidade contou com recursos da ordem de 5 milhões oriundos

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Gráfi co 4.8 – Distribuição do acervo referente a fi lmes disponibilizados pelas bibliotecas da Universidade

5.699

188

65

851

95

290

43

4.989

314

3

831

24

0

4.705

270

5

755

24

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Biblioteca Monte

Alegre

Biblioteca Consolação

Biblioteca Derdic

Biblioteca Sorocaba

Biblioteca Santana

Biblioteca Barueri

Biblioteca

Consolação/COGEAE

Biblioteca Ipiranga

2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

Gráfi co 4.9 – Distribuição do acervo referente a exemplares de fi lmes disponibilizados pelas bibliotecas da Universidade

7.056

362

108

1.247

119

323

46

461

11

1.143

24

0

270

5

763

24

5.9685.805

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000

Biblioteca Monte

Alegre

Biblioteca

Consolação

Biblioteca Derdic

Biblioteca Sorocaba

Biblioteca Santana

Biblioteca Barueri

Biblioteca

Consolação/COGEAE

Biblioteca Ipiranga

2006

2007

2009

Fonte: Relatório da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri de 2011.

da aprovação de Medida Provisória Federal, que foram utilizados integralmente para a melhoria de seu parque tecnológico. Foi implantado o Projeto de Financiamento Institucional para Manutenção Tecnológica – FIMT-MEC/SESu –, com investimento no

valor de 12 milhões no período de 2007-2010. A PUC-SP adquiriu: 1.625 computadores, 375 projetores multimídia, 200 notebooks (100 em licitação), 30 servidores, equipamentos de rede (switches, routers), 60 equipamentos para rede sem fi o (Wi-Fi) e nobreaks.

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Conforme apontado na dimensão “Organização e Gestão” deste Relatório, os avanços no campo da tecnologia da informação no período avaliado vieram ao encontro de lacunas e necessidades acadêmicas, produzindo importante impacto na melhoria e no aperfeiçoa-mento das condições de ensino e pesquisa.

No período avaliado, a Universidade promoveu a ampliação e a modernização de suas instalações físicas e seus recursos tecnoló-gicos, aperfeiçoando a infraestrutura dos cursos tradicionalmente oferecidos e adequando-a para atender à demanda técnica e acadêmica de cursos criados no processo de expansão de novos campi, conforme previsto pelo PDI.

Destaque deve ser dado à implantação dos labo-

ratórios de Anatomia e Fisiologia, da Clínica,

do Laboratório de Psicologia Experimental e

do Biotério, bem como de um laboratório de

Fisioterapia no novo Campus Barueri e nos labo-

ratórios especializados do Campus Sorocaba.

A política de modernização do parque

tecnológico da Universidade demandou o apri-

moramento dos laboratórios de informática.

O Quadro 4.5 apresenta uma síntese dos labora-

tórios administrados pela Divisão de Tecnologia

da Informação – DTI, com suas dimensões e

capacidade de equipamentos por aluno em cada

campus.

Quadro 4.5 – Número, especifi cidade e dimensão dos laboratórios de informática dos campi da PUC-SP

Campus Tipo de laboratórioÁrea

conhecimentoÁrea física Capacidade

Monte Alegre

Laboratório 1 Rede LABNET 46,62 m² 30 alunosLaboratório 2 Rede LABNET 42,40 m² 24 alunosLaboratório 3 Rede LABNET 69,70 m² 31 alunos

Laboratório 4 Rede LABNET 69,64 m² 31 alunos

Laboratório 7 Rede LABNET 50,94 m² 27 alunosLaboratório 8 Rede LABNET 64,81 m² 31 alunosLaboratório 9 Rede LABNET 43,60 m² 23 alunosLaboratório 10 Rede LABNET 34,17 m² 31 alunosSuporte Operacional 11 Rede LABNET 21,50 m² 25 alunosLaboratório 12 Rede LABNET 54,03 m² 31 alunosLaboratório 13 Rede LABNET 43,60 m² 23 alunosLaboratório 14 Rede LABNET 43,60 m² 25 alunosLaboratório 16 Rede LABNET 15,31 m² 12 alunosCentro de Pesquisa Haroldo de Campos Rede LABNET 117 m² 24 alunosLaboratório de Fotografi a Comunicação 27,85 m² 12 alunos

Marquês de Paranaguá

Laboratório 1 Rede LABNET 38 m² 27 alunosLaboratório 2 Rede LABNET 38 m² 27 alunosLaboratório 3 Rede LABNET 60 m² 31 alunosLaboratório 5 Rede LABNET 30 m² 20 alunosLaboratório 6 Rede LABNET 38 m² 27 alunosLaboratório 7 Rede LABNET 18 m² 11 alunosLaboratório 8 Rede LABNET 28 m² 16 alunosLaboratório 9 Rede LABNET 75 m² 31 alunos

Ibirapuera (Un. Supl. Derdic)

Laboratório 1 DTI 28 m² 19 alunos

Sorocaba Laboratório 1 DTI 75 m² 30 alunos

SantanaLaboratório 1 DTI 98 m² 30 alunosLaboratório 2 DTI 98 m² 27 alunosSuporte Operacional aos laboratórios DTI 14,62 m² 2 funcionários

Ipiranga Ainda não existe laboratório sob administração da DTIBarueri Laboratório 1 DTI 15,31 m² 25 alunos

Fonte: Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009 da PUC-SP/Fundasp elaborado pela Consulteg.

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Dentre os avanços alcançados no período, destacam-se: (1) as mudanças implementadas no Campus Monte Alegre, que resultaram na facilitação de acesso aos laboratórios de infor-mática já apontadas e na modernização dos equipamentos; (2) o aperfeiçoamento dos labo-ratórios do Campus Marquês de Paranaguá;

(3) a criação dos laboratórios nos novos campi (Barueri, Ipiranga, Santana).

O Quadro 4.6 sintetiza o conjunto de laboratórios especializados, com suas dimen-sões e capacidade para o atendimento de estu-dantes dos cursos da Universidade em seus diferentes campi.

Cam

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Tipo de laboratório Área de conhecimento Área físicaCapacidade de atendimento

Mo

nte

Ale

gre

Análise Acústica Fonética Acústica 23 m² 10 alunos

AnatomiaFonoaudiologia e Psicologia

87,71 m²25 alunos de Anatomia / 20 alunos Filosofi a/18

alunos estudos extra aula Brinquedoteca Educação 12,90 m² 20 alunos

Centro de Aprendizagem de Línguas

Pesquisa, ensino e aprendizagem de língua estrangeiras em centro de multimeios

297,75 m² 50 alunos

Estúdio de Fotografi a Comunicação 92 m² 20 alunosEstúdio de TV Comunicação 165 m² 50 alunosFotografi a Comunicação 158 m² 30 alunos

Informática

Ciências Econômicas, Contábeis Atuariais e Administração (6 laboratórios)

420 m² 60 alunos

Linguagem e Informática Comunicação 147 m² 100 alunosPsicologia Experimental Psicologia 100 alunosRádio Comunicação 52 m² 30 alunos

Vídeo ( Ilhas de Edição, Atendimento e almoxarifado )

Comunicação 52 m²

5 alunos por ilhas de edição (2 ilhas) + 16

Equipamentos para uso externo individual ou para

grupos de 3 a 5 alunos

Marq

uês

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ara

nag

Laboratório de Ensino de Matemática

PUC-SPNET 8 m² 12 alunos

Laboratório de Física e Engenharia

Exatas 38,4 m² 15 alunos

Laboratório 1 Exatas 38 m² 24 alunosLaboratório 2 Exatas 58 m² 24 alunosLaboratório 3 Exatas 58 m² 24 alunosLaboratório 5 Exatas 58 m² 24 alunosLaboratório 6 Exatas 58 m² 24 alunosLaboratório de Física Nuclear e Raio X

Exatas 46,6 m² 15 alunos

Quadro 4.6 – Número, especifi cidade, dimensão e capacidade de atendimento dos laboratórios especializados dos campi da PUC-SP

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Tipo de Laboratório Área de conhecimento Área FísicaCapacidade de Atendimento

Derd

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Audiologia Fonoaudiologia2 salas de 6 m²; uma

sala 7,68 m²; e uma sala de 6,9 m²

12 alunos

Derdic – Voz Fonoaudiologiaumas sala de 15 m²; e

outra de 11,85 m²10 alunos

Equipamentos Derdic

Além dessa área, a Derdic conta com 20 salas de terapia com espelho espião, amplifi cadores e fones de ouvido para observação, com divã para relaxamento; 6 salas para supervisão clínica; salas para exame foniátrico, otorrinolaringológico, neurológico, com equipamentos especializados na área; salas de atendimento em serviço social e psicologia.

So

roca

ba

Anatomia HumanaCiências Biológicas, Enfermagem e Medicina

272 m², sendo 152 m² p/ aulas práticas,

30 m² p/ apoio 1, 30 m² p/ apoio 2, 30 m² p/ apoio 3, 30 m² p/ uso

dos docentes

100 alunos

Anatomia Patológica Enfermagem e Medicina

Total de 341 m², sendo 80 m² p/ necropsia,

15 m² p/ apoio, 92 m² p/ macro e microscopia, 60 m² p/ acervo, 47 m² p/ preparo de lâminas e 47 m² p/ microscopia

pelos docentes

50 alunos

Biomateriais Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina

50 m² 12 alunos

Bioquímica e QuímicaCiências Biológicas, Enfermagem e Medicina

Total de 199 m², sendo 152 m² p/ aulas práticas

e 47 m² p/ apoio/preparo

35 alunos

BiotérioCiências Biológicas, Entomologia, Botânica e Herbário

1.250 m² 25 alunos

Botânica, Parasitologia e Zoologia

Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina

Total de 161,5 m², sendo 67,5 m² p/ aulas práticas

e 47 m² p/ apoio 130 alunos

Ecossistemas Ciências Biológicas 46,5 m² 30 alunosEcossistemas Aquáticos Ciências Biológicas 32 m² 10 alunos

Fisiologia Humana Enfermagem e MedicinaTotal de 77 m², sendo

47 m² p/ aulas práticas e 30 m² p/ apoio/preparo

30 alunos

Herbário Regional Ciências Biológicas 16 m² 10 alunos

Histologia e EmbriologiaCiências Biológicas, Enfermagem e Medicina

Total de 79,53 m², sendo 48,2 m² p/ aulas práticas

e 31,33 m² p/ apoio epreparo de lâminas

30 alunos

Microbiologia, Imunologia e Microscopia

Ciências Biológicas, Enfermagem e Medicina

Total de 244 m², sendo 75 m² p/ aulas práticas, 75 m² p/ microscopia e

94 m² p/ preparo

30 alunos

Simulação de procedimentos em Enfermagem e Medicina

Enfermagem e Medicina 46 m² 250 alunos

Quadro 4.6 (continuação)

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sTipo de laboratório Área de conhecimento Área física

Capacidade de atendimento

Baru

eri

Anatomia e Fisiologia Fisioterapia e Psicologia 34,93 m² 25 alunosAnatomia Fisioterapia e Psicologiae 42,28 m² 30 alunos

Sala de atendimentoSala para atendimento de alunos e professores, com um computador, telefone, mesa e cadeira.

Atendimento Clínico e Teap

A clínica tem quatro salas para atendimento, com mesa e cadeira para atendimento infantil, com quatro cadeiras e espelho espião. Tem ainda quatro salas para observação, que fi cam junto das salas de atendimento, atrás do espelho espião.

Psicologia Experimental e Biotério

Duas salas de habitação, com três estantes tubulares para habitação de ratos em caixas de polipropileno criados em serragem, duas estantes de metal para gaiolas, com dois animais da raça Wistar. Há espaço para criação de até 250 animais.

Laboratório de Fisioterapia Multifuncional Esse laboratório funciona em uma sala ampla e contém todos os equipamentos.

Fonte: Relatório de Atividades 2010 – Exercício 2009 da PUC-SP/Fundasp, elaborado pela Consulteg.

Quadro 4.6 (continuação)

Aquisição de equipamentos em maior

quantidade e qualidade para as unidades

acadêmicas

A Universidade renovou aproximada-mente 70% dos computadores e ampliou em 10% o número de computadores administra-tivos. Também aumentou em 30% no número de laboratórios de informática. Em relação aos recursos audiovisuais, foram adquiridos também equipamentos de multimídia e houve integração desses recursos ao ambiente das salas de aulas reformadas do 1º e 2º do Edifício Bandeira de Mello.

Domínio: Condições de infraestrutura e equipamentos para implantação de novas unidades

Conforme apontado no Relatório de Ciclo 2005-2006, além da racionalização dos espaços existentes para atender ao plano de sustentação fi nanceira da Universidade e à modernização de seu projeto acadêmico, havia necessidade da criação de novos espaços que contemplassem as atividades já desenvolvidas e, além disso, que abrissem possibilidades para o surgimento de

novas áreas a serem exploradas e desenvolvidas pela comunidade acadêmica em função das demandas sociais. Assim sendo, a PUC-SP criou três novos campi. A ampliação de novos campi implicou investimentos para complementação e implantação de instalações e de equipamentos necessários aos diferentes cursos a serem insta-lados nessas unidades.

No Campus Barueri, instalado no segundo semestre de 2007, foram implantados os cursos de graduação em Administração de Empresas, Economia e Comércio Internacional, Fisioterapia e Psicologia. No local, já funcio-navam cursos oferecidos pela Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão (Cogeae), além de turmas do Programa Suplementar Foco-Vestibular, desde 2006. O número de alunos neste campus passou de 108 (2007) para 363 (2009). Sua edifi cação deu-se com recursos da Prefeitura de Barueri e de diversos parceiros, mas algumas instalações foram adequadas às necessidades dos cursos nele oferecidos. Foram instalados neste campus: (1) biblioteca, (2) auditórios, (6) laboratórios (informática, anatomia, fi siologia, psicologia experimental e clínica psicológica), (28) salas

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(salas de aula, para reuniões, multiuso), (1) setor de alimentação, 2 quadras poliesportivas e (1) estacionamento (15 vagas).

No Campus Santana, criado em 2005, foram instalados os cursos de Administração de Empresas, com 74 alunos. A oferta de cursos foi ampliada no período avaliado, com a insta-lação dos cursos de Tecnologia em Marketing, Tecnologia em Comércio Exterior, Tecnologia em Gestão Ambiental, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, perfazendo em 2009 um total de 667 alunos. Neste campus, funciona também uma escola de ensino fundamental. Suas instalações necessitam de readequação do espaço físico para melhoria das condições de ensino e de acessibidade.

No Campus Ipiranga, mais recentemente instalado (2009), foi implantado o Curso de Teologia. Nas suas instalações funcionava antes uma instituição de ensino superior, e não houve demanda de maiores mudanças de infraestru-tura para o seu funcionamento.

Análise dos Resultados Globais da Dimensão

Na busca de sintetizar as mudanças ocor-ridas em razão da expansão e da melhoria das instalações física no período entre 2005 e 2010, pode-se destacar os seguintes indicadores:• Adequação dos instalações físicas e tecnoló-

gicas para implantação dos campi Santana, Barueri, Ipiranga;

• Análise, planejamento e integração funcional de espaço físico (campi Monte Alegre, Mar-quês de Paranaguá, Sorocaba, Santana);

• Ampliação e modernização de salas (aula e uso multifuncional), laboratórios de infor-mática, auditórios e laboratórios especia-lizados (campi Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Sorocaba);

• Aprovação de projetos de edifi cação (3 pré-dios no Corredor da Cardoso de Almeida) e restauro (prédio-sede do Campus Monte Alegre e Campus Marquês de Paranaguá);

• Melhoria das condições de acessibilidade aos alunos com necessidades especiais a salas de aula, laboratórios, biblioteca, auditórios, refeitórios (campi Monte Alegre, Tuca, Mar-quês de Paranaguá e Sorocaba);

• Implantação de força-tarefa para acelerar o processo de regularização legal dos imóveis da mantenedora Fundasp;

• Instalação e adequação do espaço físico de clínicas, hospital e laboratórios especializa-dos (campi Monte Alegre, Barueri, Sorocaba, Marquês de Paranaguá, Ibirapuera);

• Organização e modernização do parque tec-nológico (biblioteca, laboratórios).

No contexto da instituição – crise fi nan-ceira, redesenho institucional – durante o ciclo avaliado na direção da sustentação fi nanceira, observou-se que a Universidade conseguiu avançar na melhoria de sua infraestrutura em relação às metas propostas pelo PDI. O reor-denamento da ocupação dos espaços, pautado na integração funcional de setores administra-tivos e acadêmicos, permitiu a racionalização de recursos e a gestão dos empreendimentos indis-pensáveis à manutenção e ao aperfeiçoamento das condições físicas necessárias ao desenvol-vimento de seu projeto acadêmico (ensino, pesquisa e extensão).

Para realizar a gestão dos campi e promover condições para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, foram criadas as Diretorias de Campus, que passaram a cuidar das questões de infraestrutura, atendendo às peculiaridades das unidades em todos os lócus de atuação.

Outro avanço da gestão no âmbito da infraestrutura foi a criação da Divisão de Infraestrutura e Plano Diretor (Diplad) em 2009, permitindo assim que a Universidade passe também a contar com um setor respon-sável pelo planejamento e pela implantação de novos projetos de arquitetura e engenharia, bem como pela manutenção de suas instalações.

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O Plano Diretor vem preencher uma lacuna importante, estabelecendo diretrizes, objetivos/metas de curto, médio e longo prazos, defi -nindo e escalonando por prioridades as linhas de ação para a recuperação, a modernização e a otimização da infraestrutura da Universidade. Seu advento representa um passo importante para o desenvolvimento de uma política de infraestrutura da PUC-SP, visando à superação de suas fragilidades e à manutenção de suas instalações.

A transferência de setores e a adequação de espaços de diferentes segmentos da Universidade no Campus Monte Alegre, sobretudo no Edifício Bandeira de Mello, trouxe avanços signifi ca-tivos, permitindo o cumprimento de metas do PDI em relação à melhoria das condições de suas instalações. Ainda que parciais, tais inves-timentos promoveram mudanças importantes não só de otimização dos espaços, mas também de modernização destes, especialmente no que se refere às instalações do subsolo e dos 1º e 2º andares desse prédio.

Há, no entanto, um conjunto de medidas a serem tomadas para melhoria das instalações físicas e atendimento dos padrões de qualidade exigidos. Dentre outras, destacam-se sobretudo a adequação de salas de aula (acústica, clima-tização, iluminação, manutenção, mobiliário, equipamentos); a ampliação dos espaços de convivência para alunos, professores e funcioná-rios (praça de alimentação, estacionamentos); a reforma do Auditório 333; a criação de espaços para apoio à pesquisa docente e discente; a implementação do projeto de acessibilidade universal; a criação de espaços para o convívio acadêmico e social de docentes, intercentros, propiciando sua integração.

Em continuidade, na consecução das metas de 2010 a 2015 do novo PDI, a PUC-SP, no domínio “Reordenamento e expansão dos espaços institucionais” nesse campus, terá como prioridade investimentos futuros nas edifi cações de três novos prédios, a serem construídos no

chamado Corredor Cardoso de Almeida/ Monte Alegre, com área total construída de 17.854 m². A construção desse prédio é vista como essencial para a expansão e a melhoria das condições de infraestrutura da Universidade. No local onde funcionam os cursos da Faculdade de Filosofi a, Letras, Comunicação e Artes (Fafl ica), após a conclusão da obra, haverá também possi-bilidade de realocação de outros setores da Universidade.

O Aperfeiçoamento da Infraestrutura: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Os resultados avaliativos da dimensão “Infraestrutura” revelaram avanços importantes na reordenação de espaços institucionais, na melhoria de parte das instalações físicas, na ampliação do parque tecnológico, no aprimo-ramento das bibliotecas e nas condições para implantação dos novos campi. Pode-se analisar, entretanto, que, dada a complexidade, diversi-dade e abrangência da PUC-SP, muitos aspectos dessa dimensão evidenciaram necessidades de outros investimentos para assegurar condições essenciais ao trabalho educacional proposto.

Alguns encaminhamentos podem ser propostos para a melhoria da dimensão “Infraestrutura” da Universidade:

ü Consideração da infraestrutura como ele-mento essencial da condição acadêmica que vem sendo mal avaliado pelas avaliações ofi -ciais externas e pela avaliação interna, exigin-do uma política mais ágil e efetiva;

ü Elaboração de plano de ação, com metas claras, capaz de responder às necessidades de criação, ampliação, reorganização e manu-tenção da rede física, ajustando as condições de infraestrutura da Universidade.

ü Atendimento prioritário às exigências legais no que se refere ao alunado com necessidades

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especiais, dado que este é um requisito es-sencial para o funcionamento dos cursos e avaliado com rigor pelo MEC.

ü Investimento em áreas de convivência para a comunidade interna.

ü Desenvolvimento de um processo de mo-nitoramento da implementação do plano diretor, para subsidiar ajustes e previsão de ordenações.

ü Investimento em um trabalho articulado entre bibliotecas e cursos para a composição do acervo, atendendo às necessidades acadê-micas e aos requisitos legais.

ü Fortalecimento da interlocução entre os administradores de campus e os organis-mos responsáveis pelo planejamento e pela execução ágil da manutenção das instalações dos diferentes campi.

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A avaliação da dimensão “Planejamento e Avaliação” buscou analisar o cumprimento das metas institucionais, registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

A sistemática adotada assumiu o caráter de síntese avaliativa do trabalho institucional voltado para o Planejamento e a Avaliação no período de vigência do Plano. Foram retomados os resultados avaliativos dos ciclos anteriores – 2005-2006 e 2007-2008 –, que, complemen-tados com os dados do monitoramento da dimensão “Planejamento e Avaliação” efetivados nos dois últimos anos de vigência do PDI (2008 e 2009), permitiram produzir análises compara-tivas do período histórico 2005-2010 (1º sem.). Tais análises foram orientadas por critérios avaliativos, tendo em vista oferecer elementos para a construção das metas institucionais rela-tivas ao Planejamento e à Avaliação no próximo PDI: período 2010-2015.

Planejamento e Avaliação no PDI

O PDI com vigência para o período 2005-2009 defi niu as preocupações da Universidade com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Planejamento e Avaliação” como inerente ao processo de gestão. Essa inerência reside no fato

de esses recursos técnicos de gestão constituírem, essencialmente, num processo de escolha e defi -nição de alternativas, de acordo com a conjun-tura e o contexto histórico da Instituição. Esse processo, no entanto, somente poderá ocorrer mediante uma constante avaliação, isto é, por meio de análises globais, setoriais e de contextua-lização. Na PUC-SP, em particular

a avaliação surgiu no contexto dos planos e proje-

tos, (...) sendo que, a cada ano, as projeções para

o ano seguinte eram feitas a partir de análises e

refl exões críticas sobre as realizações decorrentes

desses mesmos planos e projetos. Desse processo

interno de avaliação de cada unidade, surgia

crescente consciência na comunidade acadêmica,

para a necessidade de uma avaliação mais global,

sistemática e institucional. (PDI, p. 85)

Consoante com essas preocupações, consta do PDI meta específi ca para o Planejamento e a Avaliação, que se constituiu objeto do processo de autoavaliação desta dimensão:

Ampliação da qualidade nas atividades de ensino,

pesquisa e extensão, por meio da implementação e

implantação do Projeto de Autoavaliação institu-

cional pela CPA, no período de 2005-2008.

Avaliação da Meta/Propósito do PDI voltada para o Planejamento e a Avaliação

A análise avaliativa da meta/propósito institucional voltada para o Planejamento e a

IIIPLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO

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Avaliação exigiu a organização de quatro domí-nios, que agrupam de forma mais ampla todas as ações desenvolvidas nesta dimensão. A análise dos resultados se orientou por indicadores crite-riais, cujas evidências se destacaram no formato das ações realizadas nos diferentes domínios. Tais domínios constam da Matriz de Avaliação

da dimensão, construída pela comunidade e que tem orientado o trabalho de autoavaliação institucional.

O Quadro 4.7 permite visualizar a meta/domínio do PDI 2005-2009 relativa a “Planejamento e Avaliação” e os domínios a elas associados.

Quadro 4.7 – Meta/Propósito do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação do Planejamento e Avaliação

Meta/Propósito do PDI Domínios do Planejamento e Avaliação

▪ Implementação e implantação do Projeto de Autoavaliação institucional pela CPA, no período de 2005-2008.

Inserção da autoavaliação na dinâmica institucionalMonitoramento e reordenamento de ações em função dos processos de autoavaliaçãoInterlocução e articulação da autoavaliação com a avaliação externa e outros agentesIntegração entre planejamento e avaliação institucional

Os domínios: “Inserção da autoavaliação na dinâmica institucional”, “Monitoramento e reordenamento de ações em função dos processos de autoavaliação”, “Interlocução e articulação da autoavaliação com a avaliação externa e outros agentes”, “Integração entre planejamento e avaliação institucional” são especifi cados a seguir.

Domínio: Inserção da autoavaliação na dinâmica institucional

Durante a vigência do PDI, foi instituída ofi cialmente a Comissão Própria de Avaliação da PUC-SP, atendendo às diretrizes do Sinaes (Ato do Reitor nº 12/04). Seu Regulamento foi aprovado pelo C em março de 2005, pela Deliberação 03/05.

A composição da CPA, além da represen-tação docente, discente, de funcionário técnico--administrativo e da comunidade externa, foi orientada por critério que priorizou a consti-tuição de um Núcleo Técnico-Acadêmico que tivesse formação e experiência em avaliação educacional. O núcleo foi composto de dois espe-cialistas técnicos em avaliação, dois professores

com experiência na área e dois funcionários da equipe de apoio, tendo um deles especial habi-lidade e experiência para lidar com bancos de dados.

O Projeto de Autoavaliação Institucional da PUC-SP, construído em parceria com a comunidade, defi niu três diretrizes básicas para o trabalho: a Legitimação, que implica a validação pela comunidade dos principais encaminha-mentos, favorecendo a participação refl exiva e o envolvimento; a Difusão e Propagação do conhe-cimento da realidade, que desenha um processo em continuidade e com aprofundamentos; a Participação qualifi cada, que implica espaços de diálogo com atores diretamente envolvidos com o objeto da avaliação, ao lado das participações diferenciadas da comunidade.

O encaminhamento da autoavaliação da PUC-SP foi pautado pelo desafi o de inserir a avaliação no processo de planejamento e gestão institucional, constituindo-se como instrumento para tomada de decisões em diferentes níveis.

A proposta de autoavaliação institucional desencadeada pela CPA organizou o trabalho em ciclos avaliativos, em continuidade e

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aprofundamento, concretizando-se no período de 2005 a 2010 três ciclos de avaliação. A preo-cupação em garantir um trabalho partilhado com a comunidade na construção dos sentidos da Universidade permeou todos os ciclos avaliativos.

O primeiro ciclo avaliativo 2004-2006 (base de dados 2004 e 2005) caracterizou-se como momento de implantação do processo coletivo de construção do Projeto de Autoavaliação institucional, das matrizes e dos instrumentos de avaliação das dimensões insti-tucionais defi nidas pelo Sinaes.

Esse primeiro ciclo teve como resultados a ampliação da visão institucional pelos profes-sores, funcionários e gestores, a organização de bancos de dados e a construção de ferramentas tecnológicas para viabilizar coletas e análises mais abrangentes e com maior agilidade.

No segundo ciclo avaliativo 2006-2008 (base de dados 2006 e 2007), ao dar continui-dade ao trabalho, desenvolveu-se o monitora-mento de decisões gestoras e também se voltou para a institucionalização de práticas avaliativas relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão.

Destacaram-se como resultados desse ciclo a incorporação de critérios de referências externas múltiplas, como Enade, Avaliação de Curso e Estudo do Egresso, e a compreensão da autoavaliação para conhecimento e não para punição.

O terceiro ciclo avaliativo 2008-2010 (base de dados 2008 e 2009) manteve a conti-nuidade, sendo as ações centradas no acom-panhamento do PDI e na análise de todo o processo até o momento.

O ciclo teve como principal resultado a articulação da integração entre planejamento e avaliação institucional, oferecendo-se à comu-nidade os resultados do processo de avaliação das metas do PDI com vigência em 2005-2009, para subsidiar a construção do próximo PDI, com vigência em 2010-2015.

As práticas avaliativas institucionalizadas implementadas foram: Avaliação de Curso de Graduação; Avaliação da docência pelos alunos; Cadastro de Extensão – C; e Estudo com Egressos.

A Figura 4.3 expressa a dinâmica avalia-tiva adotada no período de 2005 a 2010.

Fonte: CPA/PUC-SP.

Figura 4.3 – Ciclos de Avaliação da CPA PUC-SP

Como característica do trabalho desen-volvido pela CPA/PUC-SP, podem ser identi-fi cados os principais processos empregados no desenvolvimento dos ciclos:

• Construção do projeto de avaliação institu-cional;

• Elaboração de matrizes de avaliação com a comunidade;

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• Análises dos instrumentos com a comuni-dade;

• Divulgação dos resultados para a comuni-dade;

• Monitoramento das dimensões de avaliação defi nidas pelo Sinaes;

• Busca de referenciais externos para matrizes de avaliação;

• Institucionalização de processos avaliativos de ensino, pesquisa e extensão.

Domínio: Monitoramento e reordenamento de ações em função dos processos de autoavaliação

Para monitorar as próprias atividades, a CPA investiu na interlocução com a comu-nidade sobre os resultados da auto-avaliação institucional e num diálogo com os processos das avaliações externas realizadas pelos MEC. Buscou a consolidação e a publicização dos resultados avaliativos.

Para instrumentalizar esse processo, a CPA elaborou relatórios de avaliação, que se encontram disponibilizados no site, sendo: dois relatórios de ciclo avaliativo abrangendo todas as dimensões institucionais e os projetos especí-fi cos (ciclo 2005-2006 e ciclo 2007-2008) e dois relatórios anuais (2009 e 2010). Os relatórios foram encaminhados ao MEC/Inep, atendendo orientações legais.

A CPA manteve um site no portal da Universidade, que foi se aperfeiçoando para dar mais visibilidade à autoavaliação institucional, por meio da disponibilização dos relatórios e outros links, e também para prestar contas do trabalho realizado, por meio dos Boletins Informativos.

Houve preocupação com a sistematização da análise dos resultados, contendo o balanço crítico dos aspectos avaliados, bem como a indicação de encaminhamentos e sugestões que se fi zeram necessários para os diferentes níveis decisórios da Universidade: procedimento

tridimensional de análise; o proposto pela Instituição; o resultado obtido pela avaliação; a realidade vivida e construída pelos sujeitos.

Foi instalada uma dinâmica que assegu-rasse a participação da comunidade na divulgação e análise dos resultados, utilizando-se para tanto espaços coletivos já institucionalizados, como os Conselhos Departamentais, que concentram a participação dos segmentos e dos gestores, ou as reuniões com setores técnico-administrativos.

As problematizações da comunidade nesses encontros geraram ajustes do projeto de auto-avaliação do ciclo subsequente, com revisão de aspectos das matrizes de avaliação e defi nição de projetos específi cos. A intenção foi ampliar a associação de informações ao processo de conhecimento possibilitado pela avaliação para retroalimentar a Universidade, tendo em vista o aperfeiçoamento.

Domínio: Interlocução e articulação da autoavaliação com a avaliação externa e outros agentes

Visando à articulação entre os resultados das avaliações externas e os da auto-avaliação institucional, foram desencadeadas diferentes ações no período avaliado: estudos dos resultados do Enade; elaboração de sínteses orientadoras sobre os índices ofi ciais de avaliação externa e dos resultados da Universidade; monitora-mento das tomadas de decisão pelas unidades submetidas à avaliação in loco; articulação entre avaliação externa e avaliação de curso. Dentre estas ações, foram destacadas as que se seguem, pela amplitude do trabalho.

O Estudo dos resultados do Enade teve como principal objetivo a transformação do exame, na sua condição de prova classifi catória e regulatória em âmbito nacional, em um instru-mento de caráter formativo.

O trabalho envolveu coordenadores de curso, chefes de Departamento e docentes dos cursos da Universidade que integraram o

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Enade em 2006. Mediante um conjunto de instrumentos avaliativos, foram registradas as manifestações dos envolvidos sobre os itens da prova de formação geral e de formação especí-fi ca, considerando as expectativas de formação defi nidas no Projeto Pedagógico do curso. Os resultados ofereceram importantes elementos para discussões curriculares.

A CPA realizou monitoramento junto aos cursos que receberam in loco as Comissões Externas de Avaliação das condições de ensino, relativo às ações acadêmico-administrativas efetivadas pelos cursos em razão dos resultados das avaliações do MEC/Inep. Os resultados evidenciaram que a avaliação tem se colocado como instrumento mobilizador de ações orien-tadas para a melhoria da qualidade da formação oferecida.

Ainda na direção da articulação autoa-valiação e avaliação externa, os índices e resul-tados da avaliação externa foram eleitos como um dos indicadores estudados no Projeto de Autoavaliação de Curso de Graduação, reali-zado numa parceria entre a Subcâmara de Avaliação, a CPA e a Pró-Reitoria de Graduação. Participaram do trabalho 46 cursos. As comis-sões didáticas dos cursos de graduação, lideradas pelo Coordenador, analisaram os resultados, indicaram, com base nestes, ações já desenca-deadas pelo curso e também apontaram ações que pretendem realizar, além das expectativas de ações de outras instâncias da Universidade. Resultados preliminares desse processo avalia-tivo podem ser lidos na Parte 5 deste Relatório: “Institucionalização de práticas avaliativas”.

Domínio: Integração entre planejamento e avaliação institucional

A dinâmica da autoavaliação institu-cional da PUC-SP abrangeu todas as dimen-sões institucionais e foi formatada tendo como

marcos referenciais o PDI e o PPI, enquanto documentos que expressam a missão e as inten-ções da Universidade.

Assim sendo, nos três ciclos avaliativos correspondentes à vigência do PDI foi desen-cadeado na PUC-SP um processo de avaliação que: (i) partiu das metas do PDI propostas para 2005 a 2009, (ii) gerou revisão e mesmo ampliação dessas metas e (iii) culminou no enca-minhamento das metas do novo PDI proposto para 2010-2015.

O primeiro ciclo avaliativo 2005-2006 abrangeu o início da implementação do PDI 2005-2009 e coincidiu com a implantação da CPA. Nesse período, a autoavaliação se voltou para compor um diagnóstico de todas as dimensões, ouvindo os diferentes segmentos da comunidade interna e externa, por meio de instrumentais específi cos. Os resultados foram analisados e legitimados pelos gestores das diferentes áreas, que fi zeram proposições de “Encaminhamentos para Tomadas de Decisões” considerando as metas do PDI. Alguns desses encaminhamentos indicaram, inclusive, revisão e ampliação das metas do PDI. Os registros desse processo e dos resultados da avaliação constam do 1º Relatório de Autoavaliação Institucional da PUC-SP, encaminhado ao MEC em 2006.

O segundo ciclo de avaliativo 2007-2008 adotou como procedimento metodológico o monitoramento das decisões gestoras defi nidas com base nos resultados da avaliação do 1º ciclo. Desta forma, foi possível disponibilizar evidências para recomendar ajustes das ações realizadas nas diferentes dimensões institucio-nais, em atendimento às metas do PDI. Nesse contexto, foram incorporados critérios de refe-renciais externos produzidos pelo MEC/Inep, como Enade e Avaliação de Cursos in loco. O 2º Relatório de Autoavaliação Institucional da PUC-SP, encaminhado ao MEC em 2008, relata esse trabalho, analisando em cada dimensão as tomadas de decisões efetivadas com base nos resultados da avaliação do primeiro ciclo.

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O terceiro ciclo avaliativo 2008-2009 assumiu um caráter de síntese avaliativa e fecha-mento de uma etapa do trabalho institucional, coincidindo com o fi nal da vigência do PDI 2005-2009. Teve como foco uma análise histó-rica, tendo em vista a avaliação do cumprimento/implementação das metas propostas no PDI. O resultado dessa integração entre planejamento e avaliação institucional ofereceu elementos para a construção das metas do novo PDI 2010-2015, construído pela Universidade.

No período de vigência do PDI, a PUC-SP passou por duas gestões, cuja compo-sição dos dirigentes foi resultante de processos eletivos com ampla participação da comunidade. A primeira dirigiu a Instituição de 2005 a 2008, e a segunda iniciou seu mandato em 2009, tendo, portanto, atuado na implementação deste PDI, em 2009 e parte de 2010.

Funções do Trabalho da CPA/PUC-SP para o IV Ciclo Avaliativo (2010-2011-2012)

O processo avaliativo proposto pela PUC-SP confi gura-se como uma totalidade, que se desdobra num conjunto de ações que se integram e devem ser percorridas. O trabalho se organiza em três funções principais, assim estruturadas: 1) Acompanhamento e análise das dimensões institucionais; 2) Gestão de resul-tados para tomadas de decisão; 3) Assessoria técnica em avaliação educacional.

Obedecendo aos princípios de fl exibili-dade e de atendimento às necessidades da comu-nidade da PUC-SP, as ações se concretizam em situações de participação compartilhada, de forma a favorecer o diálogo como condição para a efetivação da avaliação. Assim sendo, as ativi-dades contam com a participação dos diferentes setores e segmentos da Instituição e têm um caráter formativo.

Acompanhamento e análise

das dimensões institucionais

A Autoavaliação Institucional da PUC-SP, regida por regulamento próprio, é encaminhada com o propósito de possibilitar à Universidade tomar ciência do projeto pedagógico desenvol-vido em seu cotidiano e, assim, oferecer subsí-dios para o aperfeiçoamento das decisões que poderiam reafi rmar sua identidade social.

O objetivo desse trabalho é identifi car o perfi l da PUC-SP e o signifi cado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores. Para sua apresentação, é preciso delineá-la e descrever a dinâmica de seu desenvolvimento.

O projeto de Autoavaliação Institucional na PUC-SP integra atividades, procurando estimular os fl uxos de envolvimento dos atores institucionais. Assim sendo, a proposição do trabalho tem se apoiado em um processo de diálogo com a comunidade, por meio da análise crítica e legitimação das Matrizes de Avaliação das diferentes dimensões da Instituição:I Missão e o plano de desenvolvimento ins-

titucional;II Política para o ensino, a pesquisa, a pós-

-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de moni-toria e demais modalidades;

III Responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;

IV Comunicação com a sociedade;V Políticas de pessoal, as carreiras do corpo

docente e do corpo técnico-administra-tivo, seu aperfeiçoamento, desenvolvi-mento profi ssional e suas condições de trabalho;

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VI Organização e gestão da Instituição, espe-

cialmente o funcionamento e a representa-

tividade dos colegiados, sua independência

e autonomia na relação com a Mantene-

dora, e a participação dos segmentos da

comunidade universitária nos processos

decisórios;

VII Infraestrutura física, especialmente a de

ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos

de informação e comunicação;

VIII Planejamento e avaliação, especialmente

os processos, os resultados e a efi cácia da

autoavaliação institucional;

IX Políticas de atendimento aos estudantes;

X Sustentabilidade fi nanceira, tendo em

vista o signifi cado social da continuidade

dos compromissos na oferta da educação

superior.

Tais dimensões permitem que o processo

de avaliação interno da PUC-SP abarque

toda a realidade da Instituição, considerando

a abrangência expressa no PDI e nos Projetos

Pedagógicos Institucionais.

As dimensões institucionais são orga-

nizadas em três eixos, que se integram entre si

por meio da Missão da Universidade: Políticas

Educacionais e de Pessoal; Gestão e Apoio; e

Instituição e Sociedade.

Gestão de resultados

para tomada de decisão

A gestão de resultados avaliativos

pretende ampliar ainda mais a ação de associar

informação aos encaminhamentos de tomada

de decisão, tendo em vista o aperfeiçoamento

das práticas universitárias. Tendo essa perspec-

tiva como meta, defi niu-se uma investigação,

em profundidade, do ensino, da pesquisa e da

extensão desenvolvidos na PUC-SP. O objetivo

é oferecer dados e informações mais contextua-

lizados para a orientação à tomada de decisão.

Essa preocupação gerou investimentos para que a avaliação se inserisse como orgânica aos processos de trabalho cotidianos, para quali-fi cação das ações.

A gestão da informação avaliativa para tomada de decisões implica, por um lado, a organização dos resultados obtidos com a reali-zação da função 1, ou seja, o acompanhamento e a análise das dimensões institucionais, tendo como referência o PDI e os Projetos Pedagógicos Institucionais da Universidade, para subsidiar processos de tomada de decisões. Por outro lado, implica a gestão de resultados, voltada para o fortalecimento de ações avaliativas que se situem como estratégias do cotidiano ao encontro do aperfeiçoamento do fazer cotidiano.

Assessoria técnica

em avaliação educacional

O trabalho de assessoria técnica emergiu da dinâmica institucional, a partir das solicita-ções de contribuição da CPA relativas a atendi-mento especializado sobre avaliação a diferentes setores da Universidade, tanto na construção de instrumentos e projetos de avaliação, como em ações formativas ligadas à área.

Essa função tem como eixo o assessora-mento a grupos institucionalizados responsáveis por processos de avaliação de unidades ou de desempenho profi ssional, tendo em vista a otimi-zação de coletas e análises institucionais, também contribuindo com a institucionalização de práticas avaliativas.

Institucionalização de Práticas Avaliativas

Em decorrência desse modo de opera-cionalizar a dinâmica de autoavaliação, no primeiro ciclo avaliativo da PUC-SP foram desenvolvidas análises em maior grau de abran-gência de informações referentes às dimensões institucionais, encaminhando o ciclo avalia-tivo subsequente para níveis mais complexos. Nesta direção, houve predomínio de uma

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avaliação do tipo diagnóstica, no primeiro ciclo, com caráter declaratório, embora tenha sido também contemplado, em menor escala, o nível avaliativo analítico, calcado, em especial, na manifestação da comunidade sobre aspectos das dimensões avaliadas. As análises realizadas permitiram obter um retrato aproximado da realidade da PUC-SP, em suas diferentes dimen-sões, resultando no Relatório de Autoavaliação Institucional – ciclo 2005-2006 – já divulgado à comunidade e aos órgãos ofi ciais, tanto na versão ampliada como na condensada.

A vivência do primeiro ciclo avaliativo trouxe elementos que reorientaram atividades de autoavaliação nos ciclos subsequentes, em coerência com os princípios assinalados e reconhecendo que em cada ciclo avaliativo há aprofundamento de estudos, visando ao desve-lamento do projeto pedagógico vivido pela Instituição, num período de tempo e espaço defi nidos.

As ações se alicerçaram na continuidade do trabalho para sua institucionalização na dinâ-mica da Universidade, na eleição de prioridades e aprofundamentos e no sentido formativo das práticas avaliativas.

O trabalho em processo mantém, no seu conteúdo, as dez dimensões avaliadas no primeiro ciclo avaliativo. Busca-se o monito-ramento das decisões em cada dimensão, que compreende o acompanhamento avaliativo dos encaminhamentos propostos pela comu-nidade com base nos resultados da avaliação. Constitui-se num processo permanente de elaboração e reelaboração de conhecimento e de intervenção prática, que permite retroalimentar as atividades da Universidade, visando ao seu aperfeiçoamento.

A ênfase na institucionalização de práticas avaliativas, associada ao monitoramento, garante a publicização dos resultados de forma refl exiva e socializada, elemento essencial da participação dos sujeitos. Além disso, também assegura a integração de dados institucionais

da Universidade, favorecendo a disseminação de ideias e práticas, bem como subsidiando a tomada de decisões.

O trabalho em parceria com a comuni-dade universitária é fundamental para trazer a revisão contínua do trabalho avaliativo no sentido da aproximação com a realidade e de busca por melhores encaminhamentos.

A institucionalização das práticas de avaliação implica a realização de projetos avaliativos, que incluem não só as atividades normatizadas sob responsabilidade da CPA, amparadas nos documentos ofi ciais, como ações defi nidas por relevância, interesse e demanda da Universidade. Os projetos institucionalizados foram assim propostos para o Ciclo IV:

Projeto 1 – Consulta à comunidade:

funcionários técnico-administrativos

da Universidade

O trabalho envolve ouvir os funcionários com o objetivo de conhecer as facilidades e as difi culdades que enfrentam no cotidiano do trabalho.

Projeto 2 – Consulta à comunidade:

Alunos – desempenho didático pedagógico

dos professores e condições de ensino

A avaliação do docente pelo discente é compreendida com um dos aspectos da avaliação da dimensão “Ensino”, que é ampla e complexa. Rompe-se, desta forma, com um conceito de docência como único responsável pelos resultados dos alunos. O trabalho, reali-zado em parceria com a Divisão de Tecnologia da Informação, contribui para otimização de coletas e análises institucionais, criando possi-bilidades instrumentais para agilização da devolutiva de resultados avaliativos. Tem como objetivos: contribuir para o aperfeiçoamento didático-pedagógico da docência, fornecendo informações sobre a opinião dos alunos e das turmas com as quais o professor trabalha; subsi-diar processos de avaliação contínua do desem-penho profi ssional docente; complementar a

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leitura da Universidade sobre os resultados por ela alcançados quanto à dimensão didático--pedagógica. Para uma análise mais abrangente da questão didático-pedagógica, a consulta contempla também a manifestação dos profes-sores mediante uma autoavaliação do seu desempenho didático-pedagógico, utilizando instrumento semelhante ao respondido pelos alunos.

Projeto 3 – Consulta à comunidade:

Professor – condições de ensino

O trabalho envolve ouvir os professores de todos os cursos de Graduação e Pós-Graduação, com o objetivo de conhecer as facilidades e as difi culdades do trabalho enfrentado no ambiente da sala de aula e das orientações. Os profes-sores também realizarão uma autoavaliação do seu desempenho didático pedagógico, utili-zando instrumento semelhante ao respondido pelos alunos.

Projeto 4 – Avaliação dos egressos

A proposta tem como fi nalidade apre-sentar à comunidade universitária a visão que os ex-alunos têm sobre a PUC-SP e a formação por ela oferecida, além de oferecer dados sobre a situação do egresso no mundo do trabalho. Esse projeto já está na sua terceira versão. Seus principais objetivos são assim defi nidos: coletar e analisar informações sobre os egressos, além de apresentar e discutir os resultados com as Pró-Reitorias de Graduação e de Pós-Graduação, e também com o C, para subsidiar decisões.

Projeto 5 – Implantação do CADEX

Os objetivo são os seguintes: aperfeiçoar e implantar um sistema de informação, memória e divulgação da extensão, numa parceria entre as Pró-Reitorias, o C, a Consulteg e a CPA.

Projeto 6 – Avaliação de cursos

O trabalho está voltado para a implemen-tação dos projetos de cursos (PPC), buscando complementar as ações avaliativas já realizadas

pelos cursos, com uma sistemática que permita, ao mesmo tempo, contemplar as singularidades dos cursos e possibilitar a realização de análises segundo indicadores comuns para fundamentar decisões institucionais. Esse trabalho, que atende a uma exigência do MEC/Inep, será assumido como processo contínuo pelos atores que atuam no cotidiano. Tem como objetivos: subsidiar a equipe executora do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) nas ações realizadas, apontando necessidades de reformulações, particularmente diferenciando as questões de ordem técnica, de conteúdo e organizacionais; subsidiar os órgãos acadêmicos e colegiados para acompanhamento da implantação dos projetos de cursos e tomada de decisões e/ou proposições a instâncias admi-nistrativas, favorecendo, assim, o aperfeiçoa-mento constante da formação oferecida.

Integrado às funções 1 e 2 da CPA, está previsto o Projeto 7, que se constitui em trabalho contínuo, tendo em vista o aperfeiçoamento em cada ciclo.

Projeto 7 – Acompanhamento das dez dimensões propostas pelos Sinaes

Tem como objetivo: monitorar as dimen-sões institucionais, tendo como referência o PDI e os Projetos Pedagógicos Institucionais, por meio das atividades previstas no art. 6º do Regulamento CPA/PUC-SP, em vigor, visando:• Assegurar o envolvimento da comunidade

acadêmica na discussão do Projeto, na im-plementação da avaliação e na análise dos resultados;

• Criar condições para que a avaliação esteja integrada na dinâmica institucional, assegu-rando a interlocução com segmentos e se-tores institucionais de interesse do processo avaliativo;

• Elaborar instrumentos avaliativos;• Coordenar a logística da aplicação de instru-

mentos;• Defi nir procedimentos de organização e de

análise de dados;• Processar e analisar as informações coletadas;

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• Encaminhar providências que assegurem o cumprimento de coletas, processamento, análise e divulgação de informações;

• Elaborar relatórios parciais e fi nal;• Apresentar sistematicamente análises de

resultados à comunidade e aos órgãos colegiados;

• Coordenar um processo de refl exão e discussão sobre os resultados do trabalho

avaliativo, estimulando a proposição de en-caminhamentos pelos diferentes setores da Universidade.

Além dessas atividades, a CPA/PUC-SP tem a responsabilidade do envio, ao MEC/Inep, dos relatórios parciais e fi nais.

A Figura 4.4 sintetiza a sistemática da Autoavaliação Institucional para o período de 2010 a 2012 do Ciclo IV.

Figura 4.4 – Sistemática da Autoavaliação Institucional da PUC-SP – 2010-2012

Na Figura 4.4 consta uma imagem central que foi projetada no início da instalação da CPA/PUC-SP, como produto de ampla discussão e legitimação pela comunidade interna. Contém círculos que consideram a realidade institu-cional em sua abrangência, delineando três focos complexos, que interagem entre si e se integram

por meio da Missão da Universidade: Instituição e Sociedade, Políticas e Gestão e Apoio.

A ideia inicial foi mantida em todos os ciclos avaliativos, e o processo de avaliação proposto para o IV Ciclo confi gura-se como uma possibilidade dos desdobramentos neces-sários na medida em que uma nova versão do

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Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) se organizou para o quinquênio de 2010 a 2015. O PDI 2010-2015 projetou três objetivos, e a cada um foi associado um foco do trabalho avaliativo institucional: ao objetivo Gestão Acadêmica Administrativa e Financeira (com 22 metas a serem atingidas) foi associado o foco avaliativo “Gestão e Apoio”; ao objetivo Ensino, Pesquisa e Extensão (com 25 metas a serem atin-gidas) foi associado o foco “Políticas”, e ao obje-tivo do PDI Compromisso Social (com 10 metas a serem atingidas) foi associado o foco avaliativo “Instituição e Sociedade”.

A dinâmica do trabalho de autoavaliação institucional inclui um mecanismo de desenvol-vimento de diferentes projetos que permitirão ampliar uma zona de interesses – comunidade interna e externa –, mantendo-a inserida no contexto global da Universidade.

Finalmente, as devolutivas dos resultados dos projetos propostos concretizam o conceito de retroalimentação, num processo que se aper-feiçoa no movimento ininterrupto das ações. Tais movimentos identifi cam diferentes áreas de estudo com afi nidades entre si e, muitas vezes, sem uma fronteira perfeitamente defi nida entre elas.

O Aperfeiçoamento do Planejamento e Avaliação: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Na dimensão “Planejamento e Avaliação” destacou-se a meta proposta pela Instituição de implementação e implantação do Projeto de Autoavaliação institucional pela Comissão Própria de Avaliação. A CPA PUC-SP havia sido recentemente instituída ofi cialmente, em 2004, atendendo às diretrizes do MEC (Ato do Reitor nº 12/04), tendo seu Regulamento aprovado pelo Consun em março de 2005, pela Deliberação nº 03/05, já no início da vigência do PDI 2005-2009.

Pode-se analisar que, no período avaliado, houve a implantação do trabalho de autoa-valiação institucional na Universidade, aten-dendo às novas regras ofi ciais e ajustando-se às peculiaridades da PUC-SP. Cabe lembrar que a Instituição teve sempre em pauta a questão da avaliação, com importantes iniciativas na área, o que foi incorporado pelo trabalho então insta-lado. O Projeto de Autoavaliação Institucional da PUC-SP foi construído em parceria com a comunidade e gerou matrizes avaliativas das diferentes dimensões, que se constituíram orientadoras para as ações desencadeadas nos diferentes ciclos avaliativos.

O encaminhamento da autoavaliação da PUC-SP foi pautado pelo desafi o de inserir a avaliação no processo de planejamento e gestão institucional, constituindo-se como instru-mento para tomada de decisões em diferentes níveis. A CPA investiu na interlocução com a comunidade para o planejamento das avalia-ções e a legitimação das análises, bem como na consolidação e publicização dos resultados avaliativos. Como parte do sistema de avaliação da educação superior, instituído pelo Sinaes (Lei Federal nº 10.861/2004), deu ênfase ao diálogo com os processos de avaliações externas reali-zadas pelos MEC.

Com base nos resultados avaliativos, alguns encaminhamentos podem ser propostos para aprimorar as atividades da dimensão “Planejamento e Avaliação” na Universidade:

ü Implementação de um sistema de acesso aos dados da Universidade que assegure a atualização, a agilização e a fi dedignidade das informações, tendo como fonte tanto os bancos de dados institucionais, como dados fornecidos por unidades específi cas.

ü Investimentos na articulação da autoavaliação institucional com os gestores da Instituição, para que os resultados avaliativos se constitu-am instrumento orientador das tomadas de decisões administrativas e acadêmicas.

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ü Estabelecimento de fl uxo contínuo e ágil de devolutiva das análises avaliativas e encami-nhamento de decisões gestoras.

ü Desenvolvimento de estratégias de divulga-ção dos resultados da autoavaliação institu-cional que possibilitem atingir os diferentes segmentos e gestores.

ü Fortalecimento da interlocução necessária entre avaliação interna e externa, visando ao aperfeiçoamento das ações da Universidade.

ü Consolidação da implantação da nova estru-tura organizacional da PUC-SP, monitorada por processos avaliativos que orientem mu-danças de rumo, se necessário.

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A avaliação da dimensão “Sustentabilidade Financeira” buscou analisar o cumprimento das metas institucionais registradas no PDI 2005-2009, tendo em vista que as ações ali propostas representam um conjunto de prescrições para o aperfeiçoamento do trabalho na Universidade.

Para tanto, foram retomados os resul-tados obtidos mediante análises dos dois ciclos avaliativos anteriores – 2004-2005 e 2007-2007 –, visando à comparação destes com os resultados referentes ao monitoramento da dimensão “Sustentabilidade Financeira” produzido ao longo dos dois últimos anos (2008-2009) de vigência do PDI 2005-2009.

Sustentabilidade Financeira no PDI

O PDI com vigência no período 2005-2009 defi niu as preocupações da Universidade com a concretização de ações voltadas para o aperfeiçoamento de um projeto amplo de Universidade, incluindo a dimensão “Sustentabilidade Financeira” como uma necessidade para se alcançar o equilíbrio econômico-fi nanceiro da Instituição. Para tanto, as providências foram assim registradas no PDI:

(...) um diagnóstico da situação, e estudos e

medidas (...) procurando equacionar soluções

para aprimorar o necessário equilíbrio econô-

mico e fi nanceiro, tendo em vista manter a qua-

lidade acadêmica, característica da PUC-SP, bem

como para a retomada dos investimentos neces-

sários para mantê-la atualizada e em desenvolvi-

mento compatível com sua vocação, necessidades

e especifi cidades. (PDI, pp. 83-84)

Para a avaliação da dimensão “Susten-

tabilidade Financeira”, o PDI 2005-2009

destacou a seguinte meta/propósito institucional:

• Buscar condições acadêmicas, administrati-

vas e comunitárias para garantir a sustentabi-

lidade da Universidade.

Avaliação da Meta/Propósito

do PDI voltada para a

Sustentabilidade Financeira

A análise avaliativa da meta/propósito

institucional voltada para a Sustentabilidade

Financeira se orientou por indicadores crite-

riais, cujas evidências se destacaram no formato

das ações realizadas em diferentes domínios da

área. Tais domínios estão defi nidos na Matriz

de Avaliação da dimensão “Sustentabilidade

Financeira”, construída pela comunidade, que

especifi ca as questões avaliativas norteadoras.

O Quadro 4.8 permite visualizar a

metas/domínio do PDI 2005-2009 relativa à

Sustentabilidade Financeira e os domínios a elas

associados.

IVSUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

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Os domínios (i) “Alocação de recursos para Ensino, Pesquisa e Extensão”, (ii) “Alocação de recursos para fi lantropia”, (iii) “Fontes de alocação de recursos” e (iv) “Equilíbrio fi nan-ceiro” abrangem a meta especifi cada no Quadro 4.8 e serão analisados a seguir.

Domínios: Equilíbrio fi nanceiro/Alocação de recursos para Ensino, Pesquisa e Extensão/Alocação de recursos para fi lantropia/Fontes de alocação de recursos

No período de vigência do PDI, os indi-cadores criteriais relativos aos diferentes domí-nios analisados na Sustentabilidade Financeira revelaram um vinculo estreito com o domínio “Equilíbrio Financeiro” da Universidade.

O período analisado refl ete o esforço da Fundação São Paulo, da Reitoria da PUC-SP e da comunidade puquiana para compatibilizar a sustentabilidade econômica e a qualidade acadêmica associada ao compromisso social, que sempre caracterizaram a Instituição.

Dados avaliativos revelaram que a Universidade apresentou avanços na sustenta-bilidade fi nanceira compatíveis com as medidas implementadas. Esses resultados constam do Relatório de Administração, documento público produzido anualmente pela Fundação São Paulo. Em 2009, o orçamento planejado foi cumprido com resultado positivo. Quanto ao endividamento, a Instituição honrou compro-missos assumidos e amortizou a dívida bancária. O passivo a descoberto é situação a ser revertida,

especialmente a partir de 2011, mediante conti-nuidade das medidas de controle e expansão da receita.

Para responder aos desafi os do equilíbrio fi nanceiro, foram adotadas iniciativas para rees-truturação da dívida, associadas a outros focos de atuação, envolvendo questões de recursos humanos, gestão administrativa, oferta de formação, redimensionamento da alocação de recursos e manutenção dos níveis de receita.

Em relação aos recursos humanos, a fi m de equacionar a folha de pagamento, que consumia 80% da receita anual da Universidade, foi necessário, num primeiro momento, promover demissões, incluindo o Plano de Demissão Voluntária. Foram também implantadas iniciativas voltadas para a racionalização dos contratos docentes, como a ampliação do tempo dedicado à regência de aulas e do percentual de orientandos por docente de Pós-Graduação, defi nida em caráter transitório (Deliberação nº 01/06). Houve, ainda, estabelecimento de regras de ascensão na carreira. Os funcionários administrativos também passaram por processos de demissão e revisão dos patamares salariais para novas admissões. Houve enquadramento dos benefícios concedidos aos funcionários e docentes às determinações dos respectivos sindicatos de classe. O momento vivido pela Universidade, a fi m de assegurar a sustenta-bilidade fi nanceira, teve na política de pessoal um dos seus focos mais complexos e gerador de tensão.

Verifi cou-se, na gestão administrativa, a implantação de uma política austera para redução de custos administrativos e acadêmicos,

Quadro 4.8 – Meta/Propósito do PDI 2005-2009 e domínios considerados na avaliação da Sustentabilidade Financeira

Meta/Propósito do PDI Domínios da Sustentabilidade Financeira

▪ Buscar condições acadêmicas, administrativas e comunitárias para garantir a sustentabilidade da Universidade.

Alocação de recursos para Ensino, Pesquisa e ExtensãoAlocação de recursos para fi lantropiaFontes de alocação de recursosEquilíbrio fi nanceiro

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podendo citar controle de gastos, corte nas despesas de consumo (água, energia elétrica, telefonia, etc.) e revisão dos contratos com pres-tadores de serviço (limpeza e segurança). Foram também realizadas iniciativas para redução do nível de inadimplência e adotadas medidas de agilização dos processos administrativos, com atualização de recursos tecnológicos e aquisição de software de gestão integrada (Corpore RM), em processo de implantação. Com a vigência do novo Estatuto da PUC-SP, foi instalado o Conselho de Administração (Consad), que se constitui como órgão colegiado deliberativo para assuntos econômicos, fi nanceiros e patri-moniais. No Consad, tem direito a voto o Reitor da Universidade e os dois Secretários da Fundação São Paulo, sendo que esta passou a ter maioria na votação das questões de competência desse colegiado.

Foi implementado, no período 2005-2010, um plano de expansão e de reconfi guração institucional que implicou reordenamento do uso do espaço, além de ampliação e diversi-fi cação da oferta educacional, criando-se três novos campi. Dados referentes a esses aspectos constam da avaliação das dimensões “Ensino” e “Infraestrutura”.

Verifi cou-se um dimensionamento dos gastos com ensino, pesquisa e extensão, assim como dos recursos para programas sociais e de caráter fi lantrópico, incluindo revisão da política para concessão de bolsas de estudo, com adequação às regras da fi lantropia e do Prouni – Programa Universidade para Todos.

A Universidade, no período 2005-2010, buscou ampliar parcerias com agências de fomento e ter maior visibilidade no âmbito nacional e internacional. Analisou-se que as conquistas apresentadas ainda deixam espaços para ampliação.

Nesse contexto, pode-se avaliar que a

PUC-SP manteve condições essenciais para

a efetivação do trabalho educacional com

excelência acadêmica e cumprimento de seu

compromisso.

A seguir, é apresentado o Relatório

Anual da Fundasp, exercício de 2009, último

documento ofi cial relativo à situação fi nanceira

da PUC-SP, publicado na vigência do período

avaliado. O documento é acompanhado de

demonstrações contábeis. Também consta o

parecer dos Auditores Independentes.

O Aperfeiçoamento do Sustentabilidade Financeira: Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Os resultados apresentados indicam

que a manutenção pela busca de condições

que viabilizem a sustentabilidade econômico-

-fi nanceira da PUC-SP continua sendo seu

grande desafi o. Essa meta oferece o sentido para

o aprimoramento das atividades da dimensão

“Sustentabilidade Financeira” na Instituição.

O grande desafi o da Universidade

encontra-se na manutenção da referência essen-

cial à excelência da qualidade da formação

oferecida e do compromisso social que deve se

realizar por meio da articulação das metas orça-

mentárias do PDI com as expressas nos Planos

Acadêmicos Trienais, para que a gestão se efetive

com dados concretos de possibilidades.

Destaca-se como essencial que a

Universidade se volte para uma política de

diversifi cação de fontes de captação de recursos

fi nanceiros que leve à superação do modelo de

fi nanciamento centrado em mensalidades.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

DA FUNDAÇÃO SÃO PAULO – MANTENEDORA DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

A Fundação São Paulo, entidade fl antrópica mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, orientada, fundamentalmente, pelos princípios da Doutrina e da Moral Católica e comprometida com o Plano Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, vem submeter à apreciação dos interessados, o relatório anual da adminis-tração acompanhado de suas demonstrações contábeis relativas aos exercícios sociais fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008, acompanhados do parecer dos auditores independentes.

Objeto social e missão

A Fundação São Paulo, pessoa jurídica de direito privado, instituída em 1945, é uma Entidade sem fns lucrativos, reconhecida como de utilidade pública e fi lantrópica, tendo caráter assistencial, educacional, cultural e de pesquisa científca. Em 13 de agosto de 1946, constituiu a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), da qual é mantenedora, instituição de ensino superior (graduação, pós-graduação strictu sensu e lato sensu), pesquisa e cultura. Paralelamente, se propõe a atuar nos segmentos de assistência social e fi lantropia, tendo como objetivos a educação, o amparo, a inserção e transformação social através de programas e atividades específi cas que se coadunam com valores voltados à justiça e a dignidade humana, conforme disposto no artigo 7º de seu Estatuto Social.

A Fundação São Paulo cumpre sua missão aplicando integralmente os recursos arrecadados em suas fi nali-dades, não remunerando dirigentes e prestando relevantes serviços à sociedade em suas áreas de atuação.

No decorrer de 2008 a Fundação São Paulo, através de seu Conselho Superior, consolidou o seu estatuto, bem como, aprovou a reformulação do estatuto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Dentre as alterações promovidas destacam-se a criação do Conselho de Administração da Universidade – C e a reestruturação (redesenho) de sua estrutura de gestão, objetivando melhor efi ciência nas decisões com foco no controle das ações específi cas. Para tanto, além da Reitoria, o estatuto aprovado prevê a Vice-Reitoria e 5 Pró-Reitorias (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Graduação, Pós-Graduação, e Educação Continuada).

A Universidade conta atualmente com 5 campi, bem como, com a Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação – Derdic (Ibirapuera/SP) e a Coordenadoria Geral de especialização, Aperfeiçoamento e Extensão – C:

Monte Alegre/SP – Marquês de Paranaguá/SP – Santana/SP – Barueri/SP e Sorocaba/SP (interior), dos quais Santana e Barueri ainda estão em processo de consolidação, com a expansão do número de alunos.

Ao fnal de 2009 a PUC-SP contava com 28.188 alunos assim distribuídos: Alunos de Pós-Graduação (Strictu Sensu) – 4.045 Alunos de Graduação – 16.042 Especialização e Extensão – 8.101

A Instituição em 2009 conseguiu um leve aumento no número de alunos matriculados quando comparado aos dois exercícios respectivamente anteriores, conforme demonstrado no gráfi co abaixo.

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Sua estrutura conta ainda com o seguinte quadro de colaboradores ativos:

Docentes 1538Administrativos 1047Técnicos (Hospital Santa Lucinda) 408

Em relação aos docentes o quadro da PUC-SP conta com a seguinte qualifi cação:

Todas as condições somadas, missão, histórico, negociações e ações encaminhadas, permitiram que a Instituição fosse avaliada pelo Ministério da Educação – MEC, no fnal de 2008, como a melhor Universidade particular do Estado de São Paulo e a 2ª melhor Universidade particular do país.

Na área de saúde, dando continuidade a modernização do Hospital Santa Lucinda, em 2009 foi inaugurado o Centro de Diagnósticos e Imagem, e em 2008 o novo centro cirúrgico, com doze novas salas para cirurgia. Desde 2005, o Hospital recebeu reformas de alas e quartos, a construção de uma nova recepção e a instalação de um novo elevador.

O Hospital Santa Lucinda caracteriza-se como um dos principais centros de atendimento à população de Sorocaba e região, conforme demonstra o quadro a seguir:

N. de consultas ambulatoriais 39.803N. de internações 12.551N. de cirurgias 8.163N. de exames laboratoriais 111.486N. de exames complementares – RX 9.794

Desses atendimentos, 74,76% são efetuados através do Sistema Único de Saúde – SUS, privilegiando a popu-lação carente da região.

O Hospital possui 126 leitos, sendo que neste exercício obteve 76,62% de taxa de ocupação geral, e 90,59% de taxa de ocupação SUS.

DESEMPENHO OPERACIONAL CONSOLIDADO 2005-2009

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Conforme demonstrado no quadro acima, e com base nas informações das Demonstrações de Resultados, a Instituição apresenta uma tendência de melhora no resultado do exercício e no seu desempenho operacional.

Apesar de apresentar uma queda no resultado operacional em 2009 quando comparado com 2008, a Instituição entende que conseguiu um bom desempenho considerando os efeitos recessivos do comportamento da economia brasileira e mundial. Enquanto o Produto Interno Brasileiro (PIB) despencou para índice negativo e a indústria paulista alcançou o mais alto nível de demissão dos últimos 10 (dez) anos a /PUC ainda manteve seu resultado operacional positivo.

A Instituição conseguiu manter os níveis de resultado operacionais, sufi cientes para manutenção das ativi-dades, amortização da dívida, investimentos e reformas e, principalmente a continuidade do processo de sustentabi-lidade e equilíbrio fi nanceiro.

Em 2009, o resultado líquido foi superior quando comparado com 2008. A Fundação entende que conseguiu um bom desempenho, visto que neste exercício o cenário nacional e mundial foi de recessão.

Foram implementadas medidas para recebimento efetivo dos ativos relacionados às mensalidades e bolsas restituíveis concedidas no passado. Dentre as ações destaca-se o envio para cobrança judicial de créditos vencidos e não pagos à Instituição. Tais ações, entre outros ajustes de ordem técnica, resultaram na adequação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PDD.

Em 26 de janeiro de 2009 foi aprovado, pelo Conselho Superior da Fundação, o orçamento anual para o exercício 2009. Tal peça orçamentária constitui-se em importante instrumento para o acompanhamento da “perfor-mance” de cada unidade, setor ou área da Universidade, e tem como fi nalidade oferecer continuidade ao processo de recuperação fi nanceira da Instituição.

Destaca-se que no decorrer de 2009 o orçamento planejado foi cumprido. Previa-se um resultado positivo R$ 4,1 milhões, e o obtido foi de R$ 5,4 milhões.

O orçamento projetado da Instituição para 2010, prevê um superávit operacional e fi nal, sufi cientes para manutenção das atividades e a continuidade do processo de sustentabilidade e equilíbrio fi nanceiro. O endivida-mento bancário, necessário no início do processo à reestruturação implementada, vem sendo amortizado, conforme demonstrado no quadro a seguir:

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EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO BANCÁRIO

A manutenção do resultado operacional permitiu à Instituição honrar compromissos assumidos, bem como, efetivamente amortizar a dívida bancária na ordem de R$ 15,4 milhões e ainda arcar com o pagamento dos encargos fi nanceiros dessa dívida no valor de R$ 13,3 milhões.

No gráfi co a seguir evidenciamos a redução projetada para o endividamento bancário nos próximos exercícios.

O passivo a descoberto apresentado corresponde a uma situação a ser revertida mediante a continuidade de uma política austera de controle de custos, racionalização e otimização de recursos administrativos e planejamento econômico e fi nanceiro. A efetivação das medidas planejadas (expansão da receita, diminuição sistemática de custos, alongamento do perfi l da dívida com redução de encargos e implementação de controles efi cazes), no médio e longo prazo, resultará na reversão da situação de desequilíbrio.

A Fundação São Paulo está preparada para as difi culdades que ainda deverá enfrentar. Compatibilizar o trinômio composto pela sustentabilidade econômica, qualidade acadêmica e compromisso social, continua sendo o grande desafi o que envolve não apenas a Fundação São Paulo e a comunidade puquiana, mas a sociedade brasileira, de uma maneira geral.

Para alcançar tais propósitos, vem sendo desenvolvido um plano de trabalho que dentre as medidas imple-mentadas ou em fase de implementação que se propõe a: redução do nível de inadimplência, racionalização de custos administrativos e acadêmicos, aumento de cursos e modalidades na graduação e extensão, adequação do número de bolsas de estudos às regras da fi lantropia e do Programa Universidade para Todos – P, enquadramento dos benefícios concedidos aos funcionários e docentes às determinações dos respectivos sindicatos de classe, agilização dos processos administrativos, renovação e atualização dos recursos tecnológicos, assim como a implementação de diversas medidas de controle administrativo fi nanceiro.

A Fundação São Paulo, mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, conforme preconiza seu estatuto, não tem fi ns lucrativos e aplica integralmente seu resultado operacional na manutenção e desenvolvi-mento de seus objetivos institucionais, e assume fi rmemente diretrizes de sustentabilidade mantendo sua identidade de excelência acadêmica e compromisso social.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (em milhares de reais)

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Demonstrações de superávits exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 –(Em milhares de reais)

Demonstrações das mutações do passivo a descoberto exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2009 e 2008 (Em milhares de reais)

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Demonstração dos fl uxos de caixa – Método direto em 31 de dezembro de 2009 e 2008 – (Em milhares de reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (EM MILHARES DE REAIS)

1. Contexto OperacionalA Fundação São Paulo é uma Entidade sem fi ns lucrativos, reconhecidamente fi lantrópica, instituída em

1945, mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), fundada em 13 de agosto de 1946.

Seus objetivos principais são: (1) assistência social – desenvolvida através de programas de inclusão, desenvolvimento

e transformação; (2) formação de profi ssionais, técnicos e científi cos de nível superior, pós-graduação e extensão

universitária, abertos aos valores de cooperação responsável, da justiça e da dignidade humana, sensíveis aos problemas

do país e às implicações de sua profi ssão; (3) outras atividades de caráter cultural, social, fi lantrópico e de pesquisa

científi ca. A Fundação cumpre seus objetivos sociais, aplicando integralmente no país os recursos por ela gerados em

ensino, pesquisa e assistência social, prestando relevantes serviços à comunidade na qual está inserida, com destacada

atuação na área social, saúde, educação, pesquisa e cultura. Dentre as principais atividades desenvolvidas destacam-se

os cursos de graduação, de pós-graduação, de especialização e extensão universitária, os diversos núcleos de pesquisa,

a participação no desenvolvimento e acompanhamento de políticas públicas, os programas e projetos sociais e o

atendimento clínico e hospitalar.

A Fundação está imune da tributação do imposto de renda e da contribuição social, bem como, da Contribuição

Patronal do INSS, de acordo com a Lei nº 9.532/97, que estabelece no seu art. 15, que a Fundação deverá reunir as

seguintes condições, cumulativamente, para fazer jus a essa isenção:

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a. Não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados;

b. Aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

c. Manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a

respectiva exatidão;

d. Conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem

a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, assim como, a realização de quaisquer outros atos ou

operações que venham a modifi car sua situação patrimonial;

e. Apresentar, anualmente, a declaração de rendimentos.

Todas as condições apresentadas são rigorosamente atendidas pela Fundação, assim como, o cumprimento à

Legislação e demais exigências vinculadas ao P.

2. Apresentação e Elaboração das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações fi nanceiras cuja conclusão foi autorizada pela Secretaria Executiva em 16 de março de

2009, estão apresentadas com valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado, e foram elaboradas de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as

Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal

de Contabilidade (CFC).

3. Resumo das Principais Práticas Contábeis

Apuração do superávit do exercícioO reconhecimento das receitas e despesas é efetuado em conformidade com o regime contábil de competência

de exercício.

A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função da sua realização. Uma receita não é

reconhecida se há uma incerteza signifi cativa na sua realização.

Estimativas contábeisA elaboração de demonstrações fi nanceiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que

a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos sujeitos a

estimativas e premissas incluem, entre outros, o valor residual do ativo imobilizado, provisão para redução ao valor

recuperável, provisão para créditos duvidosos e bolsas restituíveis, provisão para diferenças salariais a pagar e provisão

para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes

dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Fundação revisa as estimativas e

premissas pelo menos anualmente.

Instrumentos fi nanceirosInstrumentos fi nanceiros não-derivativos incluem aplicações fi nanceiras, contas a receber e outros recebíveis,

caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e fi nanciamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas.

Instrumentos fi nanceiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instru-

mentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, quaisquer custos de transação diretamente

atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos fi nanceiros não derivativos são mensurados

conforme descrito abaixo:

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Instrumentos fi nanceiros ao valor justo através do resultadoUm instrumento é classifi cado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja,

designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos fi nanceiros são designados pelo valor justo

através do resultado se a Fundação gerencia esses investimentos e toma a decisões de compra e venda com base em

seu valor justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado pela Fundação.

Após reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando

incorridos.

Instrumentos fi nanceiros ao valor justo através do resultado são medidos pelo valor justo, e suas fl utuações

são reconhecidas no resultado.

Instrumentos mantidos até o vencimentoSão ativos fi nanceiros não derivativos com pagamentos fi xos ou determináveis com vencimentos defi nido

e para os quais a Fundação tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos

de dívida, esses são classifi cados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são

mensurados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em

seu valor recuperável.

Empréstimos e recebíveisOs empréstimos e recebíveis devem ser mensurados pelo custo amortizado por meio da utilização do método

da taxa efetiva de juros, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável.

Ativos circulantes e não circulantes

Contas a receber de alunos e bolsas restituíveisRepresentam, basicamente, as mensalidades escolares já emitidas, porém não recebidas, os acordos fi rmados

juntos aos estudantes de mensalidades já vencidas, cobranças judiciais e bolsas restituíveis.

Provisão para créditos duvidososConstituída em montante considerado sufi ciente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na

realização das mensalidades, negociações escolares a receber e bolsas restituíveis.

EstoquesReferem-se aos materiais de uso administrativo e aos medicamentos do Hospital Santa Lucinda (hospital

universitário), avaliados ao custo médio de aquisição que não excede o valor de mercado. A Fundação passou a adotar

como política manter como estoques os materiais e medicamentos com custo unitário mais relevante. Os demais itens

de estoques, em função de seu giro rápido e do reduzido custo unitário, são reconhecidos ao resultado do exercício

quando adquiridos.

Ativo imobilizadoRegistrado ao custo de aquisição, formação ou construção, inclusive juros e demais encargos fi nanceiros

capitalizados. A depreciação é calculada pelo método linear com bases nas taxas mencionadas na Nota Explicativa

nº 8 e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens com os respectivos valores residuais.

Outros gastos são capitalizados apenas quando há um aumento nos benefícios econômicos desse item do

imobilizado. Qualquer outro tipo de gasto é reconhecido no resultado como despesa quando incorrido.

Arrendamento mercantil fi nanceiroDeterminados contratos de arrendamento mercantil transferem substancialmente à Fundação os riscos e

benefícios inerentes a propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento

fi nanceiro e os ativos são reconhecidos pelo valor justo ou pelo valor presente dos pagamentos mínimos previstos em

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contrato. Os bens reconhecidos como ativos são depreciados pelas taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de

ativo conforme a Nota Explicativa nº 8. Os encargos fi nanceiros relativos aos contratos de arrendamento fi nanceiro

são apropriados ao resultado ao longo do prazo do contrato, com base no método do custo amortizado e da taxa de

juros efetiva.

Ativos intangíveisO ativo intangível refere-se aos gastos de reestruturação (desenvolvimento de sistema coorporativo) da

Fundação. Esses ativos serão amortizados linearmente pelo período de 5 anos.

Redução ao valor recuperávelOs ativos do imobilizado e do intangível têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso

haja indicadores de perda de valor.

Passivo circulante e não circulanteOs passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos,

quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias incorridas até a data do balanço patrimonial.

Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, calculados tran-

sação a transação, com base em taxas de juros que refl etem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapar-

tida dos ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas de resultado que deram origem ao referido passivo.

ProvisãoUma provisão é reconhecida no balanço quando a Fundação possui uma obrigação legal ou constituída como

resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação.

As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

Matrículas e aluguéis recebidos antecipadamenteReferem-se aos valores recebidos de alunos pela Fundação, referentes às matrículas recebidas no fi nal do exer-

cício que serão reconhecidas no resultado do exercício seguinte de acordo com o regime de competência e aluguéis

recebidos antecipadamente em função do aluguel de espaço físico em suas dependências fi rmado com uma instituição

fi nanceira, que será reconhecido como receita, pelo regime de competência, de acordo com o prazo de vigência do

contrato do aluguel.

Reserva de reavaliaçãoConstituída em decorrência das reavaliações dos imóveis e terrenos da Fundação, baseada em laudos de

avaliação elaborados por peritos avaliadores independentes. A Fundação não constituiu provisão para imposto

de renda e a contribuição social diferidos em consequência da imunidade que possui sobre tais tributos.

O saldo da reavaliação da Entidade será mantido até a sua realização por meio de despesa de depreciação,

alienação ou baixa por perda.

A possibilidade de reavaliação espontânea de bens a partir de 2008 foi eliminada com as alterações introdu-

zidas na legislação societária brasileira.

GratuidadeCalculada com base na totalidade das receitas geradas pela Fundação, incluindo as receitas de mensalidades,

matrículas entre outras, sendo o percentual de gratuidade concedido no exercício superior a 20% da receita total,

conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 17, atendendo as determinações da Lei nº 12.101/09, Decreto

Federal nº 2.536/98 e Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005 que introduziu o Programa Universidade para Todos –

P, bem como a legislação pertinente a fi lantropia.

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Reclassifi caçõesAlguns saldos de 2008 foram reclassifi cados para permitir a comparação com as demonstrações fi nanceiras de

2009, sem impacto no resultado nem no patrimônio líquido de 2008.As reclassifi cações efetuadas estão a seguir discriminadas:

4. Aplicações Financeiras

As aplicações fi nanceiras de curto prazo referem-se, substancialmente, aos fundos de renda fi xa e são remune-rados a taxas praticadas pelo mercado.

Os títulos de capitalização, contratados em condições e taxas normais de mercado, com instituições fi nan-ceiras de primeira linha serão resgatados em datas e prazos diferenciados em consequência dos prazos contratados que variam em torno de 12 a 48 meses.

5. Contas a Receber de Alunos e Hospital

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Critérios de constituição de provisão para créditos duvidososA Fundação manteve no exercício de 2009 os critérios iniciados em 2005, referente à constituição da provisão

para créditos duvidosos sobre os saldos ainda a vencer (notas promissórias, cheques em cobrança judicial, cheques pré-datados e no instrumento de confi ssão de dívida) com base em dados históricos.

A movimentação para créditos duvidosos no exercício de 2009 está representada a seguir:

6. Bolsas Restituíveis

Bolsas restituíveis referem-se às bolsas concedidas a alunos ativos que assumiram o compromisso de devolução das mensalidades fi nanciadas junto à Fundação em prazo médio de 5 anos, a iniciar um ano após sua conclusão de curso. Os pagamentos serão exigidos com base no valor das mensalidades vigentes na época da liquidação das obriga-ções. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 5, a provisão para perdas na realização das bolsas restituíveis foi determinada com base no histórico de perdas dos últimos anos.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 E 2008 (EM MILHARES DE REAIS)

A Fundação, considerando a indexação dos pagamentos das dívidas pelos valores dos boletos vigentes nas datas previstas de liquidação das obrigações efetuou o cálculo do valor presente das parcelas de longo prazo, não apurando diferenças signifi cativas com os valores atualmente registrados, líquidos de provisão para realização.

A movimentação para créditos duvidosos no exercício de 2009 está representada a seguir:

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7. Outras Contas a Receber

8. Imobilizado

A Fundação realizou, respectivamente, nos anos de 1992 e 2002 reavaliações espontâneas de terrenos e edifí-cios com base em laudos técnicos efetuados por peritos independentes. O valor total da reserva foi de R$ 62.504, sendo R$ 12.928 referentes à reavaliação efetuada em terrenos e R$ 49.576 em edifícios.

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Em 31 de agosto de 2006, a Fundação procedeu à nova reavaliação espontânea do imóvel localizado na Rua João Ramalho nº 182, esquina com Rua Cardoso de Almeida, com base em laudo técnico efetuado por perito inde-pendente. Como resultado dessa reavaliação, os saldos contábeis foram ajustados, correspondendo a um acréscimo ao ativo imobilizado e ao patrimônio social pela reavaliação, no montante de R$ 1.106.

Em 28 de dezembro de 2007, a Fundação procedeu novas reavaliações espontâneas de terrenos e edifícios, com base em laudo técnico efetuado por perito independente. Como resultado dessa reavaliação, os saldos contábeis foram ajustados, correspondendo a um acréscimo ao ativo imobilizado e ao patrimônio social pela reavaliação, no montante de R$ 39.415, sendo R$ 29.417 referentes a reavaliação efetuada em terrenos e R$ 9.998 em edifícios.

O prazo de vida útil reavaliado para os prédios foi determinado entre 3 a 50 anos.

Provisão para redução ao valor recuperável de ativosDurante o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, a Fundação realizou testes de verifi cação do valor

de recuperação de ativos, e não identifi cou a existência de indicadores de que determinados ativos poderiam estar reconhecidos contabilmente por montantes acima do valor recuperável.

9. Intangível

10. Fornecedores

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11. Empréstimos e Fnanciamentos

Os empréstimos são, em sua maior parte, na modalidade de capital de giro e estão sendo utilizados para geração de caixa e para liquidação das obrigações de curto prazo da Fundação.

(a) Em abril de 2007, a Fundação renegociou junto ao BNDES parte da sua dívida no montante de R$ 46.141, originalmente captada em partes iguais junto ao Banco Bradesco S.A. e no Banco ABN AMRO Real S.A.. O contrato prévia prazo de amortização em 81 meses, com parcelas mensais e sucessivas com carência de 9 meses para início do pagamento do principal e taxa de 4% a.a. mais TJLP, sendo signifi cativamente menor que a média das taxas anteriormente praticadas junto às instituições fi nanceiras. O sexto aditivo à cédula de crédito bancário nº 2318-05 foi autorizado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo – Promotoria de Justiça Cível – Fundações em 30 de outubro de 2008 e registrado em 6 de novembro de 2008 no 2º cartório de registro de títulos e documentos, sob o nº 3. 388.623.

(b) Empréstimos contraídos junto aos Bancos ABN Real e Bradesco, para suprir a necessidade de geração de fl uxo de caixa, especialmente nos meses de novembro e dezembro de 2009, em função do pagamento da folha de 13º salário para os funcionários administrativos, docentes e técnicos (funcionários do Hospital Santa Lucinda).

As principais garantias oferecidas para pagamento dos empréstimos são: (a) totalidade das mensalidades esco-lares a receber, recebíveis provenientes do programa de bolsa restituível e contratos de convênio de prestação de serviços; (b) hipoteca do imóvel do Hospital Santa Lucinda – Sorocaba; (c) alienação fi duciária do imóvel localizado à Rua Monte Alegre, 984 – Perdizes e (d) imóvel localizado à Rua Marquês de Paranaguá, 111 – Consolação.

12. Salários, Férias e Encargos Sociais a Pagar

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13. Diferenças Salariais a Pagar

Em 2006, a Fundação constituiu provisão complementar para diferenças salariais e efeito de encargos sobre

tais valores, correspondente ao índice de reajuste salarial (dissídio) dos funcionários docentes do exercício 2004, e dos

funcionários administrativos e docentes do exercício 2005, não aplicado à época. Os recursos provisionados para os

funcionários administrativos foram liquidados pela Fundação no exercício de 2007. Em 2009, a Fundação parcelou

a dívida dos funcionários docentes relativa ao ano de 2004, em 36 parcelas mensais e sucessivas, iniciando em março

de 2009. Adicionalmente, a Fundação está negociando junto a Associação de Professores e ao Sindicato a parcela

remanescente dos docentes, de acordo com a disponibilidade de caixa da Fundação.

A movimentação das diferenças salariais no exercício está assim representada:

14. Impostos Parcelados

(a) Por meio do Termo de Confi ssão de Dívida e Compromisso de Pagamento para com o FGTS, pactuado

entre a Fundação e a Caixa Econômica Federal, em 30 de março de 2000, a Fundação reconheceu o saldo devedor,

do período de agosto de 1986 a fevereiro de 2000, a ser amortizado em 180 parcelas mensais e sucessivas, a partir

de março de 2000. No exercício de 2006, em função das demissões ocorridas, foram pagas parcelas antecipadas, no

montante de R$ 7.450, restando o total de 81 parcelas a amortizar, vencíveis no período de agosto de 2008 a março

de 2015. Apesar da Fundação possuir a obrigatoriedade de pagamento do parcelamento de FGTS somente a partir

de agosto de 2008, sua Administração decidiu efetuar pagamentos mensais, de acordo com a disponibilidade de

caixa, sendo pagos no exercício de 2006 o montante de R$ 1.661. Em novembro de 2007, por meio do Termo de

Confi ssão de Dívida e Compromissos de Pagamento das Contribuições Sociais da Lei a Fundação celebrou junto

a Caixa Econômica Federal o reparcelamento do FGTS, reconhecendo o saldo devedor a ser amortizado em 240

parcelas mensais e sucessivas, a partir de dezembro de 2007.

(b) O Programa de Recuperação Fiscal (REFIS) destina-se a promover a regularização de créditos da União,

decorrentes de débitos de pessoas jurídicas, relativos a tributos e contribuições, administrados pela Secretaria da

Receita Federal (SRF) e pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), constituídos ou não, inscritos ou não

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em dívida ativa, ajuizados ou a ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não, inclusive aqueles decorrentes de falta de recolhimento de valores retidos. A Fundação possui débitos inclusos neste programa, cuja aprovação pelo Governo ocorreu em 2 de março de 2000.

A Fundação continua recolhendo mensalmente as contribuições ao REFIS à base de 0,3% do seu faturamento bruto, sendo o montante recolhido neste exercício de 2009 de R$ 1.169 (R$ 1.070 em 2008), e atualizando a dívida de acordo com a variação da TJLP, mantendo, dessa forma, as condições necessárias para sua manutenção no programa de REFIS.

(c) Em novembro de 2007, por meio do Termo de Confi ssão de Dívida e Compromissos de Pagamento das Contribuições Sociais, a Fundação celebrou junto a Caixa Econômica Federal o parcelamento do FGTS 0,5% relativa à diferença de alíquota, reconhecendo o saldo devedor a ser amortizado em 240 parcelas mensais e sucessivas, a partir de dezembro de 2007.

Parcelamento de Impostos – Lei nº 11.941/09Em 27 de novembro de 2009 a Secretaria Executiva da Fundação aprovou sua adesão ao programa de redução

e parcelamento de tributos conforme a Lei nº 11.941/09. Sendo incluso nesta opção de parcelamento as multas aplicadas na Fundação em função do não cumprimento da legislação trabalhista, multas estas inscritas junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional no montante de R$ 1.477, gerando um ganho para a Fundação após adesão de R$ 762, reconhecido no resultado do exercício na rubrica de outras receitas operacionais. O montante total desta adesão será pago em 180 parcelas mensais e sucessivas.

15. Provisão para ContingênciasA Fundação é parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governa-

mentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos.

A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na expectativa anterior referente às quantias reivindicadas, constituiu provisão em montante considerado sufi ciente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso, como se segue:

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(i) A adição de provisão de contingências contempla a atualização monetária das causas já existentes, consti-tuição de novas contingências e revisão e ajustes dos valores anteriormente provisionados.• Cíveis – As provisões cíveis foram constituídas com base em opinião dos consultores jurídicos da Fundação

quanto à possibilidade de perda dos processos e não são esperadas perdas no encerramento desses processos, além dos valores já provisionados.

• Trabalhistas – As provisões trabalhistas foram constituídas com base em opinião dos consultores jurídicos da Fundação quanto à possibilidade de perda dos processos, considerando inclusive os valores dos depósitos judiciais já efetuados, e não são esperadas perdas no encerramento desses processos, além dos valores já provisionados.

• Tributárias (processos fi scais municipais) – Referem-se aos valores provisionados de IPTU abrangendo os exercí-cios de 2001 a 2006. Ao fi nal do exercício de 2006, baseado na opinião de seus assessores jurídicos, a Fundação manteve a provisão apenas a parcela referente à fração do imposto sobre as áreas destinadas a terceiros (estaciona-mento e lanchonetes) em função de possuir imunidade sobre esse imposto sobre as áreas de utilização da própria Fundação.

• PIS – Por meio da Ação Declaratória com pedido de antecipação de tutela nº 2000.61.00.008249-2, a Fundação obteve liminar garantindo o não recolhimento do PIS de 1º incidente sobre folha de pagamento a partir de março de 2000, porém, seguindo orientações de seus consultores jurídicos, vem mantendo provisão para os valores não recolhidos acrescida de juros e multa.

Existem outros processos avaliados pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível ou remoto, no montante de R$ 90.440 (R$ 75.703 em 2008) para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não requerem sua contabilização. Os principais valores de causas de risco possível ou remoto referem-se a causas trabalhistas no montante de R$ 66.752 que versam sobre pedidos de complemento salarial horas extras, indenizações, reposição de dissídios, outros. Além disso, a Fundação possui R$ 13.321 de ações cíveis que versam principalmente sobre ações de supostos erros médicos relacionados a atendi-mento no Hospital Santa Lucinda e R$ 10.367 de ações tributárias.

16. Patrimônio Social (Passivo a Descoberto)As receitas, decorrentes de doações e contribuições para custeio, recebidas pela Fundação são empregadas

integralmente nos seus objetivos sociais comentados na Nota Explicativa n° 1.Neste exercício foi reconhecido pela Fundação o terreno situado à Rua Monte Alegre, 1083 no montante de

R$ 9.200, conforme laudo emitido F´Traldi Engenharia de Avaliações Ltda, em 22 de dezembro de 2009.

Reserva de reavaliaçãoConstituída em decorrência das reavaliações de bens do ativo imobilizado, da Fundação, com base em laudo

de avaliação elaborado por peritos avaliadores independentes, correspondendo à contrapartida do novo valor de custo atribuído à esses bens, conforme faculta o item 38(a) do Pronunciamento Técnico CPC 13.

A reserva de reavaliação está sendo realizada por depreciação, baixa, ou constituição de provisão para redução ao valor recuperável dos bens reavaliados contra lucros acumulados, líquida dos encargos tributários.

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17. GratuidadeA Fundação São Paulo desenvolve projetos assistenciais procurando atender à comunidade, bem como, oferece

bolsas de estudo vinculadas ao P entre outras modalidades. Os gastos e as despesas relacionados a esses projetos para os exercícios de 2009 e 2008 bem como a receitas-base, estão assim demonstrados:

Tomando por base os critérios e premissas para cálculo da gratuidade, a Administração da Fundação julga estar de acordo com as exigências legais, o percentual obtido nos exercícios de 2009 e 2008 foram de 23,09% e 22,81% respectivamente, estando acima do limite de 20% estabelecido em Lei. Os valores acima fazem parte das demonstrações de superávit e têm sua apuração pelo método de apropriação por centro de custo.

Dos atendimentos hospitalares realizados no ano de 2008 pelo Hospital Santa Lucinda, vinculado à Fundação, mais de 73,5% são efetuados através do Sistema Único de Saúde (SUS).

A aprovação dos cálculos, bem como das premissas utilizadas pelo Instituto estão vinculadas às prestações futuras de contas junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS).

PROUNI

A Fundação São Paulo, em observância à Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, aderiu ao Programa Universidade para Todos – P por meio do Termo de Adesão de 26 de novembro de 2004, através do qual, além de outras bolsas e programas fl antrópicos que a Fundação mantém, oferece bolsas integrais em 100% aos benefciários do Programa Universidade para Todos – P.

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As aplicações em bolsas de estudos para os exercícios de 2009 e 2008, considerando as regras do P estão demonstradas a seguir:

CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIALO Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome por meio do Conselho Nacional de Assistência

Social, emitiu, em 1º de outubro de 2008, certidão atestando que a Fundação São Paulo é portadora do CEAS – Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social, concedido inicialmente em sessão realizada no dia 9 de junho de 1971, pelo Processo nº 259.085/70. Posteriormente, a Fundação São Paulo requereu renovações do referido certifi cado sendo, a última cerifi cação emitida em 23 de julho de 1999, através da Resolução CNAS nº 180, de 20 de julho de1999, com validade até 31 de dezembro de 2000. Nos anos de 2000, 2003 e 2006 a Fundação São Paulo requereu, tempestivamente, novas renovações trienais de seu CEAS por meio dos processos protocolados sob nº s 44006.004925/2000-64, 71010.002625/2003-96 e 71010.003536/2006-18, respectivamente. A sobredita certidão garante a Fundação São Paulo à prorrogação de seu CEAS até 31 de março de 2009, motivo pelo qual nenhuma provisão foi efetuada nas demonstrações fi nanceiras referente às isenções patronais usufruídas no exercício.Adicionalmente, informamos que conforme Resolução-CNAS nº 3, de 23 de janeiro de 2009 (DOU 26/01/2009) – item “2940”, foi deferido o Processo de Pedido de Renovação de Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social em nome da Fundação São Paulo – Mantenedora da PUC-SP, correspondente a prestação de contas do triênio dos exercícios 2003, 2004 e 2005, requerido através do Processo – CNAS nº 7010.003.536/2006-18, que ainda não havia sido objeto de julgamento por parte do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS até a data de publicação da MP 446/2008, dando validade a certifi cação até 31 de dezembro de 2009.

Em data de 27 de outubro de 2009, foi requerida a renovação do CEAS, através do Processo CNAS nº 71010.004022/2009-14, o qual aguarda análise, conforme consta da Certidão emitida pela Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS em data de 15 de dezembro de 2009, válida até 14 de junho de 2010.

Em função da edição da Lei nº 12.101/2009 (DOU 30 de novembro de 2009), a Fundação São Paulo passou a efetuar as adaptações necessárias ao seu cumprimento.

18. Despesas com Salários, Férias e Encargos Sociais

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19. Despesas com Serviços de Terceiros

20. Despesas Administrativas e Gerais

21. Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa e Glosas

Conforme mencionado nas Notas Explicativas nºs 5 e 6, a Fundação revisou suas políticas de constituição de provisão para créditos duvidosos, passando a adotar critérios conservadores e, principalmente, mais consistentes com os percentuais de perdas históricas. Além disso, passou a constituir provisão para perdas inclusive sobre saldos a vencer, principalmente, em bolsas restituíveis. A Fundação, com essa medida, adequou sua posição de contas a receber, com as reais expectativas de realização e não espera incorrer em perdas na realização de contas a receber de alunos e hospital além dos valores já provisionados nas demonstrações fi nanceiras.

22. Provisão para Contingências Judiciais

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23. Resultado Financeiro

24. Instrumentos FinanceirosA Fundação opera apenas com instrumentos fi nanceiros não-derivativos que incluem aplicações fi nanceiras,

investimentos em instrumentos de dívida, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, emprés-timos e fi nanciamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas.

Os valores contábeis constantes no balanço patrimonial, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado.

A Fundação não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos, ou quaisquer outros ativos de risco.Durante o exercício de 2009 a Fundação não realizou operações com derivativos.

Exposição a riscosAs operações da Fundação estão sujeitas, porém não afetadas, aos fatores de riscos abaixo descritos:Em função das características e forma de operação bem como a posição patrimonial e fi nanceira em 31 de

dezembro de 2009, a Fundação está sujeito aos fatores de (i) riscos de crédito, que são gerenciados pela renovação das matrículas semestralmente, momento onde os débitos são quitados e/ou renegociados e constituição de provisão para perdas em créditos duvidosos, (ii) risco de preço dos serviços prestados uma vez que o principal componente do custo refere-se aos salários dos professores fi xados em moeda nacional e de acordo com o dissídio da categoria, (iii) risco de taxas de juros em função da Fundação operar com captação de recursos em termos de taxas prefi xados e (iv) risco de taxas de câmbio uma vez que a Fundação não possui operações em moeda estrangeira.

25. Cobertura de SegurosA Fundação adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes

considerados sufi cientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações fi nanceiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

Em 31 de dezembro de 2009, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta por R$ 54.705 para cobertura dos edifícios, R$ 4.861 para responsabilidade civil.

26. Eventos SubsequentesDentro do processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil para as normas internacio-

nais de relatórios fi nanceiros (IFRS) diversos pronunciamentos, interpretações e orientações foram emitidas durante o ano de 2009 com aplicação mandatória para os exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e para as demonstrações fi nanceiras de 2009 a serem divulgadas em conjunto com as demonstrações de 2010 para fi ns de comparação.

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A Fundação está em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos a esses pronunciamentos, inter-pretações e orientações, os quais poderão ter impacto relevante nas demonstrações fi nanceiras relativas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2009 a serem apresentadas comparativamente às demonstrações fi nanceiras relativas ao exercício a fi ndar-se em 31 de dezembro de 2010, bem como sobre os próximos exercícios.

APROVAÇÃO DO CONSELHO FISCAL, DO CONSELHO DE ASSESSORIA EM ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS E DO CONSELHO SUPERIOR DA FUNDASP

De acordo com o que determina o estatuto da Fundação São Paulo, as demonstrações contábeis apresentadas foram aprovadas pelo Conselho Fiscal, conforme Ata nº 2/2010 lavrada em 25/03/2010, pelo Conselho de Assessoria em Administração e Finanças, conforme Ata nº 1/2010 lavrada em 26/03/2010, e pelo Conselho Superior,conforme Ata nº 117 lavrada em 30/03/2010.

Secretaria ExecutivaJoão Júlio Farias Júnior

Secretário Executivo da Fundação São PauloDr. José Rodolpho Perazzolo

ControladoriaMario Candido Santos

Controller – CRC 1SP218641/O-5

José Olímpio Cardoso NetoContador – CRC 1SP181828/O-5

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

AoConselho Superior da Fundação São Paulo – Mantenedora da Pontifícia Universidade Católica de São PauloSão Paulo – SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais da Fundação São Paulo levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008 e as respectivas demonstrações de superávits, das mutações do passivo a descoberto e dos fl uxos de caixa, correspondentes aos exercícios fi ndos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações fi nanceiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam:(a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas

contábil e de controles internos da Fundação; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Fundação bem como da apresentação das demonstrações fi nan-ceiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações fi nanceiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e fi nanceira da Fundação São Paulo em 31 de dezembro de 2009 e 2008, os superávits de suas atividades, as mutações do seu passivo a descoberto e seus fl uxos de caixa, correspondentes aos exercícios fi ndos nessas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. As demonstrações fi nanceiras acima referidas foram preparadas de acordo com as práticas contábeis apli-cáveis a uma entidade em continuidade normal de suas atividades. A Fundação São Paulo apresentava, em 31 de dezembro de 2009 e 2008, capital circulante negativo e passivo a descoberto. Conforme mencionado no Relatório da Administração, a Fundação São Paulo iniciou em 2005 um amplo processo de reestruturação da Entidade o qual tem trazido benefícios já em exercícios anteriores e que também são esperados para os próximos exercícios sociais. A continuidade normal das operações da Fundação São Paulo está vinculada ao sucesso na implementação de seus planos estratégicos até que suas operações atinjam o superávit necessário para liquidação de suas obrigações de curto prazo e/ou na sua renegociação. As demonstrações fi nanceiras não incluem qualquer ajuste relativo à recuperação dos ativos e à classifi cação dos passivos, que poderia ser necessário em conseqüência desta incerteza.

São Paulo, 19 de março de 2010

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PARTE 5

INSTITUCIONALIZAÇÃO DE PRÁTICAS AVALIATIVAS

I – Autoavaliação de cursos de graduação

II – Autoavaliação docente pelo aluno

III – Avaliação de egressos da pós-graduação

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Projetos Institucionais

O desafi o da implantação de ações insti-tucionalizadas de caráter avaliativo, como meta do PDI (2005-2009), e a continuidade de seu percurso – PDI (2010-2015) – demandou a defi nição de investimentos mais estáveis, em contraposição a ações avaliativas pontuais, de vocação não estruturante. Ações institucio-nalizadas se caracterizam pela adoção de uma dinâmica avaliativa, num período de tempo e espaço defi nidos, que expande o desvelamento do projeto pedagógico vivido pela Instituição. O desafi o também exigiu maior atratividade, que se caracteriza por uma relação mais intrín-seca entre o aprendizado – saber fazer – e a utili-zação dos resultados avaliativos na intervenção da realidade vivida pela comunidade universi-tária nos seus diferentes espaços de trabalho.

Neste sentido, para a CPA/PUC-SP foi imprescindível assegurar a continuidade de algumas propostas, consignando sua prorro-gação por um período correspondente a mais um ciclo avaliativo (2009-2010), com o propó-sito de garantir o cumprimento do princípio de continuidade das atividades desenvolvidas pela Autoavaliação Institucional. Tais propostas têm como eixos a qualidade e a organização didático-pedagógica do ensino, da pesquisa e da extensão, sendo assim defi nidas:1. Autoavaliação de Curso de Graduação Essa proposta atende às exigências estatutá-

rias da PUC-SP e está prevista no Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que propõe, integrado à Autoava-liação Institucional, o desenvolvimento da Autoavaliação de Curso, com o propósito de apreender sua qualidade no contexto da reali-dade institucional. Busca-se desenvolver uma sistemática que contempla as singularidades dos cursos e a realização de análises com base em indicadores comuns para fundamentar decisões institucionais. A Autoavaliação dos Cursos é desencadeada como processo con-tínuo e institucionalizado, assumido pelos atores que atuam no cotidiano e tendo como parceiras diferentes instâncias da Universida-de diretamente envolvidas na qualidade da formação oferecida aos alunos. Os objetivos do trabalho estão voltados para a descrição e a análise das práticas pedagógicas e da gestão, previstas e implementadas pelos cursos, que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estudante, assim como as inovações didático-pedagógicas, levando em conta os objetivos institucionais, as deman-das sociais e as necessidades individuais dos estudantes.

2. Avaliação Docente pelo Aluno O desempenho docente é visto como um

dos componentes da excelência acadêmica. A avaliação da docência da PUC-SP está in-serida num projeto do sistema organizacio-nal da Universidade que atende a um con-junto de perspectivas próprias. Tem como

INTRODUÇÃO

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objetivos fazer uma avaliação contínua com caráter formativo, capaz de realçar o cres-cimento dos membros das instituições de ensino, como profi ssionais e pessoas, e ao mesmo tempo se voltar para aperfeiçoa-mento do trabalho educacional. O trabalho avaliativo envolve diferentes processos, ten-do como focos: (a) Formação, (b) Produção didático-científi ca, (c) Experiência pro-fi ssional, (d) Participação profi ssional, (e) Dimensão didático-pedagógica. Em relação a este último, houve o aperfeiçoamento do instrumento (on-line) de avaliação docente pelo aluno, tendo em vista apontar, por meio de um conjunto de variáveis, a excelência do trabalho realizado pelos professores da graduação e da pós-graduação. A avaliação do desempenho docente integra a avaliação do ensino, mas não se confunde com ela. Isto revela uma ruptura com um conceito de docência como único responsável pelos

resultados dos alunos e dos sistemas edu-cativos e permite, ainda, que a dimensão “Ensino”, associada especialmente à Pesquisa e à Extensão, possa dar conta da integração e da pluralidade de aspectos que possibilitam o delineamento da excelência escolar.

3. Avaliação de Egressos da Pós-Graduação A aproximação da Universidade com seus

egressos tem por fi nalidade apresentar à comunidade universitária a visão que os ex-alunos têm sobre a PUC-SP e sobre a formação adquirida, além de informar sobre sua inserção profi ssional. O trabalho ava-liativo buscou sistematizar informações que possibilitaram, ao mesmo tempo, descrever e analisar aspectos essenciais à Universidade segundo a visão de egressos, tendo em vista o aperfeiçoamento do trabalho institucional, considerando, também, as ofertas de forma-ção continuada.

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A Autoavaliação de Curso de Graduação da

PUC-SP é uma proposta que recebeu destaque

especial por sua contribuição para o aprimo-

ramento da educação superior prevista pelo

S, ao enfatizar a importância do acom-

panhamento do trabalho educacional desen-

volvido na Universidade no âmbito de suas

Faculdades e respectivos cursos de graduação.

Seu desenvolvimento reafi rmou, mediante inte-

resse da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd),

a preocupação de, além de atender ao S,

também atender à exigência estatutária da

PUC-SP. Propõe, integrado à Autoavaliação

Institucional, o processo para a implementação

da Autoavaliação de Curso de Graduação, com

o propósito de apreender sua qualidade no

contexto da realidade institucional, no sentido

de formar cidadãos conscientes e profi ssionais

responsáveis e capazes de realizar transforma-

ções sociais (Instrumento de Autoavaliação de

Cursos de Graduação. Conaes/Inep, 2006).1

Nesta parte do Relatório Final de ciclo

foram destacados aspectos considerados funda-

mentais, realizados no período de 2009-2010,

para a implantação do Projeto de Autoavaliação

de Curso de Graduação, ou seja, a metodologia

aplicada, os procedimentos utilizados e a análise

dos resultados.

1 BRASIL. Ministério da Educação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Autoavaliação de Cursos de Graduação: instrumento. Brasília, 2006.

Na perspectiva da Autoavaliação Institucional, tal proposta – porque ainda se mantém em processo – representa um salto qualitativo, na medida em que, sem desconsi-derar as especifi cidades dos cursos e seus enca-minhamentos avaliativos, foi sendo possível realizar análises com indicadores comuns para fundamentar decisões institucionais e defi nição de políticas. Parte-se de um panorama institu-cional e instrumenta-se a unidade curso, ofere-cendo subsídios para a revisão do seu Projeto Pedagógico (PPC), a fi m de proceder a uma refl exão particularizada como parte do contexto da Universidade enquanto componente de uma área de conhecimento.

Proposta de Autoavaliação dos Cursos de Graduação

A proposta de Autoavaliação de Curso de Graduação emerge com a perspectiva de implan-tação do Redesenho Institucional e reconhece a relevância da indissociabilidade entre PPC e Autoavaliação Institucional, estabelecendo parcerias. Esse tratado de cooperação para a produção de informações e conhecimentos revela uma perspectiva ampliada de implantação de ações institucionalizadas. Somente por meio dessa parceria é que os conhecimentos poderão ser disseminados e convertidos em planejamento e estratégias para o enfrentamento dos desafi os da vivência acadêmica.

IAUTOAVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

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Da mesma forma, os PPCs devem estar articulados e convertidos em estratégias insti-tucionais, para que as ações dos educadores, gestores e alunos sejam menos descontínuas e individualizadas. Portanto, deve haver um compromisso com a coerência entre o Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o PPC e as Autoavaliações – Institucional e de Curso. É notório que uma das razões pelas quais é difícil a tomada de decisões é a fragi-lidade da interlocução e de ações integradas entre os atores, agravada pela clássica escassez de dados, particularmente de dados atualizados e confi áveis. Sem esta interlocução, dados confi áveis e ações conjuntas é impossível tomar decisões adequadas e muito menos avaliá-las para saber se foram efi cientes ou não. Mas a cons-ciência desse problema tem levado a comuni-dade acadêmica a prestar uma atenção crescente a esta cooperação. A parceria entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA), órgão respon-sável pelo desenvolvimento da Autoavaliação Institucional, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) – com destaque para a Subcâmara de Avaliação – e a Coordenação de Curso torna-se relevante e constitui o alicerce fundamental para a formulação/implementação da Autoavaliação de Curso de Graduação.

O debate sobre a avaliação de curso na PUC-SP adquire maior relevância no período de 2006-2007, com a vivência da implemen-tação dos PPCs na Graduação, revistos à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais, após um amplo processo de discussão e aprovação das propostas apresentadas pelas unidades. O acom-panhamento avaliativo dessa implementação foi e tem sido fundamental para o aperfeiçoa-mento do trabalho educacional desenvolvido na Instituição. Algumas iniciativas de avaliação foram desencadeadas no âmbito dos cursos e por setores externos, que, pela natureza de suas funções, acompanham o cotidiano da Universidade. Contudo, as concepções de

Autoavaliação de Curso da PUC-SP, na perspec-tiva desses atores, não aparecem insterseccio-nadas para a busca de formulação de estratégias. Há um movimento ainda em construção.

Neste sentido, a formulação/implemen-tação da Autoavaliação de Curso de Graduação vem considerando e defi nindo encaminha-mentos que reconheçam a complexidade da Universidade. Isso se justifi ca, pois a CPA, concomitantemente à vivência dos novos PCC, vem desencadeando diferentes estudos relativos ao tema Autoavaliação de Curso, em parceria com a comunidade universitária. Em 2009, essa proposta foi intensifi cada com a proximi-dade da Prograd, que, seguindo as orientações dos novos documentos ofi ciais (Estatuto da Fundação São Paulo, Estatuto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Regimento da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae), inicia o processo de implantação da nova orga-nização didático-pedagógica.

Tal organização é um modelo imbricado de estrutura que vincula, de maneira interdis-ciplinar, as áreas epistemológicas de conheci-mento, a produção didática e científi ca, a avaliação docente, a carreira do magistério e o regime de trabalho. Essa rede de elementos é base de constituição das Faculdades, que passam a se estruturar segundo as Área(s) de Conhecimento(s).

Nesse novo contexto institucional, constatou-se a necessidade de se desenvolver a Autoavaliação de Curso de Graduação, tendo em vista contemplar suas singularidades e proceder à realização de análises com uso de indicadores comuns para fundamentar decisões institucionais.

Muitos são os enfrentamentos impli-cados no processo de Autoavaliação de Cursos de Graduação, como cultural-organizacionais, relativos a práticas já sedimentadas de avaliação, ou políticos, relacionados às relações de poder entre as esferas de gestão e os diferentes atores

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envolvidos no trabalho da Istituição e mesmo de natureza técnica da avaliação. Nesse caso, foram identifi cadas a defi nição de critérios, indicadores e instrumentos, que refl etem a difi -culdade de consenso dos envolvidos quanto à utilidade e ao impacto da avaliação, ou dúvidas quanto aos aspectos decisionais e mesmo à viabilidade dos encaminhamentos na dinâmica institucional. Tais elementos se potencializam quando se concebe a Autoavaliação de Curso mediante envolvimento dos sujeitos e se depara com a realidade da PUC-SP, considerando a diversidade e a abrangência de atendimento, os diferentes campi, o grande número de alunos e profi ssionais.

O que segue é a sistemática da proposta de Autoavaliação de Curso de Graduação e as atividades desenvolvidas em diferentes fases do trabalho avaliativo, ocorrido no decorrer dos anos 2009 e 2010. Há destaque para os princí-pios, os objetivos e a metodologia, e a proposta de continuidade detalhada para ocorrer em fases seguintes (2011-2012).

Princípios

O trabalho foi orientado pelos seguintes princípios:• Continuidade e perspectiva formativa:

O conhecimento da realidade constitui um processo ativo e ininterrupto que exige in-vestimentos, numa perspectiva de avaliação formativa, em que os envolvidos situam seus fazeres, apontam redirecionamentos, aperfei-çoam suas ações e se desenvolvem;

• Compromisso do processo de tomada de decisão baseado em dados: A construção de processo avaliativo em que predomine a refl exão fundamentada em dados associa-da à tomada de decisões é condição para a consciência e o compromisso com ações que possam desencadear mudanças;

• Desvinculação do caráter punitivo, discri-minatório e burocrático: A avaliação é ins-trumento político dirigido à emancipação

das pessoas, da instituição e da sociedade, e para tanto desvinculada do caráter punitivo, discriminatório e burocrático;

• Legitimação: A avaliação como instrumento de reconstrução de práticas emerge de um processo de confronto e negociação cons-truído com base em diferenças, e aceitar essa condição é essencial para a legitimação da avaliação;

• Integração de processos avaliativos: A Autoa-valiação de Curso deve ser compreendida no contexto da dinâmica avaliativa da Universi-dade, dialogando com a avaliação contínua do aluno, do docente e das diferentes dimen-sões da Instituição;

• Fortalecimento da autonomia: A Autoavalia-ção de Curso tem um componente político ligado à autonomia da Universidade; a práti-ca de avaliação de iniciativa da Instituição – e que possibilita uma refl exão contínua so-bre suas ações, de forma a produzir decisões fundamentadas em estudos da realidade – a fortalece no diálogo com os órgãos ofi ciais e, especifi camente, com os responsáveis pela avaliação externa.

O conjunto de ações propostas – abor-dagem avaliativa e modelo – são apresen-tados, a seguir, na descrição detalhada da metodologia.

Metodologia

A proposta de Autoavaliação de Curso de Graduação foi composta por fases distintas: Fase 1 – Avaliação Diagnóstica I; Fase 2 – Avaliação Diagnóstica II; Fase 3 – Avaliação de Processo; e Fase 4 – Avaliação de Resultado e Impacto.

Fase 1: Avaliação Diagnóstica I

Para o início do trabalho, a CPA dispo-nibilizou à Subcâmara um estudo longitudinal, constituído por macroindicadores de quali-dade, com informações referentes aos cursos de graduação da PUC-SP geradas nos últimos

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dez anos. São eles: Demanda, Perfi l Docente, Perfi l do Aluno, Trajetória dos Estudantes, Avaliação Externa; Custo. A Figura 5.1 apresenta

esses macroindicadores e oferece outros indica-dores que favoreceram a exploração da realidade institucional.

Tais informações, por sua vez, foram dispo-nibilizadas por diferentes setores da Universi-dade – pela Coordenadoria de Vestibulares e Concursos, pelo Departamento de Recursos Humanos, pela Secretaria de Administração Escolar (SAE) e pela Controladoria – e serviram de base para a elaboração do Relatório de Autoavaliação Institucional, encaminhado ao MEC em março de 2010.

Fase 2: Avaliação Diagnóstica II

Foi organizada com base em estudo dos seis indicadores propostos pela CPA. Além de proporcionar interface com o trabalho de outras Subcâmaras, tal estudo foi considerado pela Subcâmara de Avaliação como um valioso dispositivo para a construção de um diálogo

inicial com os coordenadores, imprescindível ao processo de sensibilização e de institucio-nalização propriamente dita da avaliação de cursos. Vislumbrou-se com ele uma parceria interessante que pode, de modo colaborativo, dinamizar o processo de refl exões sobre as infor-mações e, ao mesmo tempo, dar continuidade ao estudo, demandando análise, contextualização dos dados e encaminhamentos de decisões pelos coordenadores e equipes designadas. Caminha em paralelo ao desenvolvimento do PPC. Tem foco na gestão administrativa e pedagógica do curso, identifi cando pontos fortes e debi-lidades quanto à implantação de estruturas, desenvolvimento de processos e obtenção de produtos, efeitos e resultados. Seu objetivo é subsidiar as tomadas de decisões que permitam

Figura 5.1 – Indicadores: foco para refl exão sobre o curso

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reforçar ou reorientar ações e corrigir aspectos do cotidiano dos cursos. O estudo será desen-volvido nos anos de 2010 e 2011, orientado por análises e encaminhamentos propostos pela Fase 1 do trabalho.

A Figura 5.2 procura sintetizar os diferentes componentes da Autoavaliação de Curso que, nesta Fase 2, cria a parceria entre a Subcâmara de Avaliação e a CPA, visando à transversalidade da Autoavaliação Institucional nos processos da Universidade. Essa parceria é ampliada pela integração de outros envolvidos: Conselho de Faculdade, Comissão de Coordenação Didática, Coordenação do Curso. Além desses, a Figura 5.2 identifi ca outros possíveis benefi ciários da comunidade universitária que poderão utilizar dos resultados da autoavaliação dos cursos para orientação de suas demandas. São eles:• Órgão de Direção e Supervisão;2

• Órgãos Deliberativos Superiores;3

• Órgãos Colegiados de Deliberação e Consulta;4

• Coordenadorias.5

2 Conselho Superior da Fundação São Paulo; Reitoria (Reitor e Vice-Reitor); Pró-Reitorias de Graduação; de Pós-Gra-duação; de Cultura e Relações Comunitárias; de Educação Continuada; de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

3 Conselho Universitário – CONSUN, órgão deliberativo da PUC-SP, competindo-lhe defi nir as diretrizes acadêmicas da política universitária, acompanhando sua execução e avaliando seus resultados, zelando pelas fi nalidades, prin-cípios e missão educativa da Instituição (Estatuto, p. 42); e Conselho de Administração – CONSAD, órgão deliberativo da PUC-SP em assuntos econômicos, fi nanceiros, traba-lhistas e patrimoniais (Estatuto, p. 45).

4 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – órgão de de-liberação e consulta no campo acadêmico-científi co. Será presidido por um dentre os Pró-Reitores de Graduação ou de Pós-Graduação, mediante escolha do Reitor. Sua composição será prevista no Regimento Geral da PUC-SP (Estatuto, p. 46); Câmaras – órgãos de caráter consul-tivo, cuja fi nalidade é assessorar o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão nas questões de sua competência (Estatuto, p. 47); Conselho de Desenvolvimento, Pla-nejamento e Gestão – órgão de deliberação e consulta no campo do planejamento, desenvolvimento e gestão econômico-fi nanceira. Será presidido pelo Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão. Sua composi-ção será prevista no Regimento Geral da PUC-SP (Estatuto, p. 48); Conselho de Cultura e Relações Comunitárias – órgão de deliberação e consulta no campo da cultura e relações comunitárias (Estatuto, p. 49); Conselhos das Fa-culdades – órgãos consultivos e deliberativos tão-somente nas matérias de sua competência, respeitadas as delibe-rações dos colegiados superiores da PUC-SP (Regimento Geral, p. 50); Departamentos, unidades básicas das facul-dades, que se estruturam por áreas de conhecimento para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão na PUC-SP (Estatuto, p. 51).

5 Coordenadorias – fazem a gestão de projetos e de ativi-dades acadêmicas, científi cas, teológicas e pastorais ser-vindo ao conjunto da PUC-SP em assuntos específi cos com fi nalidades internas e externas (Estatuto, p. 84).

Fase 3: Avaliação de Processo

Caminha em paralelo ao desenvolvimento do PPC. Tem foco na gestão administrativa e pedagógica do curso, identifi cando pontos fortes e debilidades quanto à implantação de estru-turas, desenvolvimento de processos e obtenção de produtos, efeitos e resultados. Seu objetivo é subsidiar as tomadas de decisões que permitam reforçar ou reorientar ações e corrigir aspectos do cotidiano dos cursos. O trabalho será desen-volvido nos anos de 2010 e 2011, orientado por análises e encaminhamentos propostos pelas Fases 1e 2 do trabalho.

Fase 4: Avaliação de Resultado e Impacto

Ocorre na continuidade da Fase 3, reini-ciando o processo, oferecendo um caráter sistê-mico ao trabalho avaliativo.

Sistemática

Para este Relatório, serão apresentados apenas os resultados referentes à Fase 1 e 2 do Projeto de Autoavaliação de Curso, dado que as Fases 3 e 4 se encontram em processo de implantação progressiva, contando com a atuação da Subcâmara de Avaliação, tendo em vista o envolvimento de coordenadores de curso.

A Figura 5.3 apresenta a sistemática proposta para as Fases Diagnósticas (1 e 2) da proposta. Ela sintetiza e localiza os trabalhos já realizados (indicadores investigados: Demanda; Perfi l de Aluno; Perfi l do Professor; Trajetória dos Estudantes; Avaliação Externa; Custos) e aponta a continuidade das ações no contexto dos diferentes cursos de graduação (Condições de Funcionamento; Proposta Curricular; Resultados Alcançados).

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Figura 5.2 – Sistemática das relações entre Autoavaliação de Curso e os diferentes espaços institucionais

Figura 5.3 – Sistemática das Fases 1 e 2

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Fase 1: Desenvolvimento, Procedimentos e Resultados

DesenvolvimentoA Fase 1 da proposta apresenta o perfi l dos

cursos da PUC-SP, identifi cando suas especifi -cidades. Defi nida como uma Avaliação Ex-ant, insere-se no contexto dos estudos realizados pela CPA e compõe um conjunto preliminar de dados para o desenvolvimento de um Projeto de Autoavaliação de Curso que, desde 2007, se destaca como objeto de investimento avaliativo voltado para a institucionalização.

Os objetivos desta primeira fase podem ser assim elencados:1. Iniciar o processo de institucionalização da

Autoavaliação dos Cursos de graduação na Universidade;

2. Produzir indicadores institucionais que ofereçam subsídios para as ações gestoras, de forma a permitir que o diagnóstico e o controle da Instituição se articulem com o projeto da Universidade.

Com base nos princípios e objetivos apre-sentados, as ações propostas para o desenvolvi-mento da Autoavaliação de Cursos de Graduação foram estruturadas enquanto uma prática insti-tucionalizada de avaliação que se caracteriza por um conjunto de diferentes naturezas – técnica: envolvendo a defi nição de critérios, indicadores e instrumentos; cultural organizacional: relativa às praticas já sedimentadas de avaliação; política: relacionada às relações de poder entre as esferas de gestão e os diferentes atores envolvidos no trabalho da Instituição – que se integram no sistema organizacional da Universidade, orien-tando, principalmente, as tomadas de decisão realizadas pela gestão.

Isto se reafi rma com a participação de dife-rentes setores – Coordenadoria de Vestibulares e Concursos, pelo Departamento de Recursos Humanos, pela Secretaria de Administração Escolar (SAE), pela Controladoria e pela Divisão de Tecnologia e Informação DTI, bem

como dos poderes constituídos pela Pró-Reitoria de Graduação, para que os trabalhos tivessem efetividade na realização de suas diferentes fases. Ressalte-se que os bancos de dados fornecidos não poderiam ser utilizados sem a participação de especialistas técnicos da Divisão de Tecnologia da Informação (DTI), que prestaram apoio e assessoria no manejo das planilhas e dos “cubos” disponibilizados pelo Sistema RM.

O RM é um sistema integrado de gestão corporativa que tem como característica prin-cipal interligar todos os sistemas de informação da Universidade. A tecnologia incorporada no RM permitiu que a PUC-SP adotasse esta nova abordagem em substituição aos sistemas antigos, que necessitavam de revisão, pois, além de incompatíveis entre si, tais sistemas eram obsoletos. Essa possibilidade de integração ocorre por meio de sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning – Sistemas Integrados de Gestão), que são plataformas de software desen-volvidas para integrar os processos dos diversos departamentos de uma instituição, possibili-tando a automatização e o armazenamento de todas as informações de negócios. As vantagens desse novo sistema podem ser assim defi nidas:• Processos integrados;• Gestão por centro de custo;• Base de dados única;• Otimização dos processos;• Integridade das informações;• Melhoria no atendimento ao aluno (cliente);• Modernização da tecnologia disponível

(interna/externa);• Agilidade nas decisões;• Competitividade nos processos;• Georreferenciamento estratégico;• Planejamento e ação;• Gestão da inadimplência;• Controle de evasão.

A implantação desse sistema exigiu da insti-tuição a necessidade de revisão de todos os seus processos, para que pudessem ser interligados.

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Por ser um processo complexo, demandou,

tanto dos técnicos diretamente envolvidos como

dos membros da CPA, usuários primários desse

tipo de sistema, uma adaptação e convivência

persistentes. Em um primeiro momento, essa

adaptação signifi cou transtornos, sobretudo

durante a fase de migração dos sistemas, que

foram se ajustando e adequando a realidade

cotidiana aos padrões rigorosos da área técnica.

Os encaminhamentos do trabalho expres-

saram a busca da institucionalização de práticas

avaliativas com tempo e espaço defi nidos. Assim,

foram priorizadas algumas práticas fundamen-

tadas, como o rigor nos métodos de coleta de

dados e a defi nição de técnicas de análises e com

capacidade de serem difundidas na comunidade,

ou seja, fossem facilmente comunicáveis. Para

atingir aos objetivos explicitados, foi delineada

uma abordagem avaliativa, que considerou a

necessidade de:

• Integrar técnicas de coleta e análise de dados

quantitativos e qualitativos;

• Incluir indicadores estruturantes de um

curso, ou seja, trabalhar com informações

capazes de oferecer condição para a realiza-

ção de diagnósticos, a descrição de processos,

a apresentação de resultados e a projeção de

impactos;

• Estar inserida na gestão;

• Promover a participação qualifi cada (diferen-

tes atores);

• Ter caráter formador, possibilitando corre-

ções ao longo do processo.

A possibilidade de expressar retratos –

tanto da Universidade como um todo de cada

curso quanto nos seus diferentes campi – foi

compreendida como um subsídio importante

que, associado aos resultados da Fase 2, favore-

ceria a identifi cação de especifi cidades dos dife-

rentes níveis de tomada de decisão.

ProcedimentosOs procedimentos propostos para o

desenvolvimento do trabalho encontram-se sintetizados no Quadro 5.1.

Os procedimentos descritos foram elabo-rados a partir de critérios que assegurassem a qualidade dos dados e favorecessem uma visão ampliada das análises pretendidas. Foram consi-derados os seguintes descritores1. Dados que permitissem caracterizar de-

sempenhos dos cursos: Demanda; Perfi l de aluno; Perfi l do professor; Trajetória dos Es-tudantes; Avaliação Externa e Custos.

2. Dados que permitissem descrever variações temporais/ ano a ano, de acordo com a natu-reza dos dados: – Demanda: variação de 2000 a 2009; – Perfi l de aluno: variação de 2000, 2005,

2007, 2008 e 2009; – Perfi l do professor: 2005, 2007, 2008 e 2009; – Dados de avaliação externa: resultados do

Enade, de 2004 a 2008; índices educacio-nais: IGC, IDD e CPC;

– Trajetória dos Estudantes – evasão e mo-bilidade interna, aprovação/repetência 2005, 2008 e 2009;

– Custos: Receita; Custo direto; Custo com bolsas; Custo de apoio: 2005, 2006, 2007, 2008 e 2009/1º semestre.

ResultadosOs resultados da primeira fase foram apre-

sentados em relatório parcial de ciclo (2009) que foi entregue ao MEC/Inep em 2010. Os resul-tados também organizados para as análises na diferentes Dimensões avaliadas neste Relatório Final de ciclo. Assim, o s resultados podem ser visualizados nas seguintes dimensões:• Dimensão Ensino: Oferta e Demanda;• Dimensão Políticas de pessoal: Perfi l Docente;• Dimensão Sustentabilidade Financeira: Custos;• Dimensão: Atendimento ao Estudante: Perfi l

Discente e Trajetória do Estudante;• Dimensão de Avaliação e Planejamento:

Avaliação Externa.

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De maneira geral, trabalhando com dados institucionais, foram realizadas análises sobre a performance da Instituição, partindo de dados sobre os cursos. A complementação dessa análise mediante um olhar que contextualizasse os resultados obtidos por cada curso ao longo do período estudado se tornou um imperativo no sentido de abranger as especifi cidades e a complexidade de uma análise mais realística e fundamentada. Desse modo, com base nos resultados desta Fase 1, foi organizado o plane-jamento da Fase 2, com a intenção de permitir uma análise mais próxima ao cotidiano dos

educadores que vivenciam o contexto de cada um dos cursos da Universidade.

Fase 2: Desenvolvimento, Procedimentos e Resultados

DesenvolvimentoA metodologia participativa, como

instrumento da implantação do processo entre os coordenadores, pressupôs a compreensão da ação avaliativa dos cursos de graduação como uma atividade eminentemente política, exercida coletivamente, tendo como condição a pluralidade da comunidade universitária.

Quadro 5.1 – Síntese do esquema metodológico para a Fase 1

Objetivo Questões problemas Indicadores Descritores observáveis Fonte de informações

Iden

tifi ca

r ca

ract

erís

tica

s dos

curs

os

1. Qual a variação da demanda (oferta e procura) dos cursos da PUC-SP nos últimos anos?

Demanda

Nº de vagas oferecidas

Coordenadoria de Vestibulares e

Concursos

Nº de inscritosNº de matriculadosRelação: matriculado/vagaRelação: inscrito/ matriculadoRelação: inscrito/vaga

2. O perfi l do aluno e do docente sofreu alterações na última década?

Dados do aluno

ingressante

Identifi caçãoSexo

Coordenadoria de Vestibulares e

Concursos

IdadeCor/raça

Formação acadêmica

Rede de Ensino

3. Os resultados escolares dos cursos,considerando evasão e retenção, têm apresentado níveis compatíveis com a proposta pedagógica da universidade?

Tipo do EMExpectativas pela PUC-SP

Condição socioeconômica

Escolaridade do pai

Escolaridade da mãe

4. Qual a qualidade do desempenho dos cursos da PUC-SP revelada pela avaliação externa?

Participação na vida econômica da família.

5. O custo do curso tem mantido o equilíbrio entre atendimento ao mercado e oferta de uma educação de qualidade?

Dados do professor

Nº de docentes

Divisão de Recursos Humanos (DRH)

TitulaçãoRegime de trabalhoTempo de vínculo na instituiçãoCargos na carreira docenteProdução bibliográfi ca

Indicadores escolares

Tipos e índices de evasão Secretaria de Administração Escolar

(SAE),Índices de aprovação e reprovação

Dados da avaliação externa

Resultados do EnadeRelatórios do MEC/INEP

Índices educacionais: IGC, IDD e CPC

Custos Receita e despesas Controladoria

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A importância de uma política universitária com

enfoque participativo, dotada de instrumentos

gerenciais, cumpre as exigências do modelo

estratégico-educativo de gestão, proposto pela

Prograd. Tal modelo de gestão tem como obje-

tivos “planejar a execução de ações voltadas,

principalmente, para o desenvolvimento e

aprimoramento dos PPC e ao mesmo tempo

oferecer condições para a aprendizagem política

dos envolvidos” (Plano de Ação da Prograd,

2008-2012).

Os objetivos desta segunda fase podem

ser assim defi nidos:

1. Dar continuidade ao processo de institucio-

nalização da autoavaliação dos cursos de gra-

duação da Universidade;

2. Subsidiar e acompanhar o trabalho avaliativo

das coordenações de cursos nas suas diferen-

tes etapas (elaboração, sensibilização para e

implementação do processo avaliativo, di-

vulgação dos resultados, monitoramento da

tomada de decisão).

Para tanto, foram criados espaços partici-

pativos de atuação, destacando-se: a Câmara de

Graduação, visando à mediação de interesses e

à formulação de propostas com base no diálogo

entre diferentes atores; as Comissões Didáticas

dos cursos, ampliadas em alguns casos, como

lócus de refl exão sobre a realidade dos cursos;

e os Colegiados de Faculdade, como instân-

cias de legitimação das análises realizadas pelas

comissões.

Segundo a proposta elaborada numa

parceria entre a CPA e a Subcâmara de Avaliação,

os coordenadores deveriam, nas Comissões

Didáticas, realizar análises dos dados de seu

curso, não se restringindo a uma descrição dos

dados, mas procurando realizar uma interpre-

tação contextualizada que permitisse compre-

ender o signifi cado dos resultados apresentados.

Para cumprir o proposto, o trabalho avaliativo disponibilizou para os coordenadores de curso orientações e diversos materiais de apoio:1. CD-Rom contendo o Relatório de Auto-

avaliação Institucional (encaminhado ao MEC em março de 2010), elaborado pela CPA, com informações sobre os mesmos macroindicadores analisados de forma glo-bal; Conjunto organizado de informações dos seis indicadores investigados (Demanda do curso, Perfi l docente, Trajetória dos es-tudantes, Perfi l dos ingressantes, Resultados da avaliação externa e Custos). Para cada indicador, existem diferentes descritores, que por sua vez contêm sínteses comparativas. Nelas são encontradas tabelas e gráfi cos com informações personalizadas da evolução dos diferentes macroindicadores;

2. Roteiro on-line para análises contextualizadas dos dados, que se constitui como um instru-mento para orientar a avaliação de curso e a elaboração de relatórios, além da organização de banco de dados institucionais. Nele está contido um conjunto de questões orientado-ras para subsidiar a interpretação dos dados e, também, espaços para registro das refl e-xões e encaminhamentos contextualizados. O roteiro contém cinco partes: Demanda e oferta do curso, Perfi l docente, Trajetórias dos estudantes, Resultados da avaliação externae Custos. Cada parte se desdobra num con-junto de questões que orientam a leitura dos dados, que são personalizados de cada curso de graduação, oferecidos no CD-Rom.

Diante desse aparato organizacional, para uma multiplicidade de 47 cursos de graduação em todos os campi coube a implantação do processo, articulado com os aspectos multi-dimensionais da Universidade. No âmbito da Câmara de Graduação, foram construídos espaços de debate e discussões em todos os encontros previstos para o ano de 2010, que

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envolveram coordenadores de curso, para elabo-ração e legitimação do processo avaliativo, que representava a percepção dos educadores que vivem o cotidiano dos cursos de graduação.

O cronograma para o desenvolvimento da Fase 2 foi organizado, prevendo-se cinco momentos distintos ao longo do ano de 2010:• 1º Momento – Orientação.

– Local: Reunião da Câmara de Graduação. – Conteúdo: Entrega de CDs contendo

informações personalizadas por curso. Orientações para a organização das Ofi -cinas de Trabalho que serão realizadas nos diferentes cursos.

• 2º Momento – Desenvolvimento do traba-lho avaliativo.

– Local e horário: Defi nidos pelo coorde-nador de curso junto com a Comissão Didática.

– Participantes: Coordenadores de curso e Comissão Didática ou Colegiado de Curso.

– Conteúdo: Análise dos dados dos seis in-dicadores referentes ao curso, constantes do CD – Demanda e oferta do curso; Perfi l docente; Trajetórias dos estudantes, Perfi l dos ingressantes; Resultados da ava-liação externa e Custos. Preenchimento do Roteiro de Avaliação de Curso.

• 3º Momento – Finalização do Roteiro de Avaliação de Curso. Limite para a fi nalização do Roteiro de Avaliação de Curso.

• 4º Momento – Elaboração, pela Subcâmara de Avaliação, em parceria com a CPA, de Re-latório Institucional (Síntese).

• 5º Momento – Apresentação e devolutiva do Relatório (Síntese) à Câmara de Graduação.

A documentação gerada pelo 3º momento foi encaminhada à CPA e à Subcâmara, que, em parceria, organizaram e defi niram os procedi-mentos de análise para a elaboração do Relatório Institucional (Síntese).

Procedimentos

Para a viabilização da coleta de informa-

ções, foi necessário o estabelecimento de uma

parceria intrainstitucional entre a Prograd, a

Divisão de Tecnológica da Informação (DTI)

e a Comissão Própria de Avaliação (CPA)

da PUC-SP.

O objetivo foi defi nir e delinear a cons-

trução de uma ferramenta tecnológica – Roteiro

on-line – com o propósito de conduzir e siste-

matizar as manifestações dos respondentes, no

caso, os coordenadores dos cursos de graduação

e produzir diferentes níveis de informação.

Os depoimentos dos respondentes, cole-

tados por meio do Roteiro on-line, com 42

questões fechadas e 56 abertas (considerando

os espaços para os comentários), versavam sobre

os cinco indicadores: Demanda e oferta do

curso; Perfi l docente; Trajetórias dos estudantes;

Resultados da avaliação externa e Custos.

Excluíram-se as análises do perfi l de ingressantes

considerando que o material coletado não tinha

a mesma natureza dos demais indicadores,

impossibilitando com isso a exploração das

informações nas dimensões propostas para os

demais indicadores.

O modelo básico do processo de autoava-

liação dos cursos proposto envolveu a realização

de quatro etapas distintas: 1) Criação do Roteiro

on-line de avaliação; 2) Preparação do ambiente

tecnológico para a realização da avaliação

(parcerias: laboratório, redes e mídias digitais);

3) Aplicação do formulário de autoavaliação de

curso e coleta de manifestações; 4) Gerência e

produção de uma base de dados.

Para esta Fase 2, as análises foram defi nidas

considerando um recorte dos dados coletados

pelo Roteiro on-line. Foram destacadas quatro

questões abertas dos cinco indicadores explo-

rados: Oferta e Demanda; Custos; Trajetória dos

Estudantes; Perfi l Docente e Avaliação Externa.

São elas:

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1. Aponte a ações já realizadas pelo curso;2. Descreva as decisões que o curso toma-

rá para contornar os desvios apontados nas análises apresentadas;

3. Aponte sugestões de ações que possam ser executadas em outras instâncias da Universidade;

4. Registre outros comentários e consi-derações relevantes, considerando a questão da oferta e demanda.

Feita a organização das respostas de cada uma dessas quatro questões, aglutinou-se em cada indicador um conjunto de informações capazes de identifi car os principais problemas, confl itos, potencialidades e encaminhamentos do ponto de vista daqueles que efetivamente vivenciam o curso de graduação.

As análises das respostas seguiram os passos propostos pela pesquisa qualitativa, quando faz a discussão da análise de conteúdo, proposta por Bardin (1977). Esse trabalho foi realizado por meio de uma adaptação do método de análise de conteúdo, e, por essa perspectiva, as análises foram organizadas em três etapas: Pré-análise, Descrição analítica; Interpretação inferencial ou discussão dos resultados.

Na Pré-análise, foi realizada a leitura fl utuante. O corpus analítico foi constituído pela totalização das respostas às quatro questões de cada indicador investigado. Nesse sentido, foram consideradas para as análises gerais vinte ques-tões respondidas por 47 cursos. Esse conjunto de respostas foi submetido a pré-análise, que, segundo Bardin (1977, p. 75), é um processo de: “leitura intuitiva, muito aberta a todas as idéias, refl exões, hipóteses, numa espécie de brain-storming individual”.

Na Descrição analítica, optou-se pela análise temática, que é um tipo de análise de conteúdo. As respostas ao Roteiro foram siste-matizadas em quadros, e seu conteúdo foi anali-sado e categorizado. As categorias de análise foram constituídas com base nos discursos,

utilizando-se o método exploratório. Assim, sua defi nição foi pautada por de um conjunto de elementos advindos do próprio grupo de respondentes.

Foram levantados dezessete pontos de destaque (categorias de análise), que compu-seram a comunicação e cuja presença ou frequência de aparição, segundo Bardin, “poderá signifi car alguma coisa para o objetivo analítico escolhido” (1977, p. 19). Os pontos e suas respectivas descrições, são apresentados a seguir:1. Infraestrutura: melhoria, investimento, ma-

nutenção, ampliação, atualização dos labora-tórios, equipamentos, bibliotecas; melhoria das condições físicas das salas de aula, espaços para pesquisa, aulas práticas, etc.; reforma de prédio; aquisição de materiais didáticos (softwares e outros); segurança no campus.

2. Política de pessoal docente: carga horária do-cente (revisão da maximização); progressão na carreira; apoio fi nanceiro para participa-ção em eventos científi cos; processo de ava-liação; política de aposentadoria e renovação de quadros.

3. Ingresso e permanência dos alunos: políti-cas de fi nanciamento (bolsas, mensalidade, custos); oferta de segunda formação ou segunda modalidade (bacharelado ou licen-ciatura) com preços reduzidos para egressos e regulares; mudanças no vestibular (fl e-xibilizar as formas de ingresso, não cobrar taxas, uso do resultado do Enem, antecipar datas, local); estudos sobre a relação inscri-tos/ingressantes (o porquê de os inscritos não ingressarem); política de oferta de vagas (aumento e diminuição); abertura de curso em outros campi; apoio à permanência do aluno: plantões da coordenação, encaminha-mentos de problemas e outros; equivalência de disciplinas.

4. Visibilidade: inovação e aperfeiçoamento da divulgação dos cursos nas feiras de vestibu-lar e escolas de ensino médio; participação de projetos com fi nanciamento externo;

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divulgação específi ca do curso, grife PUC-SP e campus, explorando a excelência (docente, resultado de avaliação externa – Enade, re-conhecimento/atuação profi ssional do aluno egresso); aumento e melhoria da informa-ção/marketing nos veículos de informação de maior impacto e abrangência (TV, rádio, redes sociais, internet); realização de eventos específi cos da área de cada curso; parcerias externas (intercâmbios nacional e interna-cional); melhoria da infraestrutura como atrativo.

5. Participação da PUC-SP no Enade: amplia-ção da informação e discussão interna sobre o exame; refl exão crítica sobre a prova e con-tribuição para seu aperfeiçoamento.

6. Ações de otimização: revisão do projeto pe-dagógico com diminuição de carga horária e abertura de vagas complementares (preen-chimento de vagas ociosas); fl exibilização do projeto pedagógico com disciplinas comuns intercursos, otimização de turmas (relação en-tre número de alunos e contrato de trabalho docente); equacionamento dos problemas de custo de cursos (ex.: propostas que envolvam professores em graus mais baixo da carreira); participação em editais públicos para capta-ção de recursos (parcerias com empresas para formação); oferta de cursos tecnológicos ou outras formações; gestão efi ciente dos recur-sos fi nanceiros do curso; revisão de critérios de atribuição de aulas de acordo com o PPC; entrosamento das instâncias (chefi as de De-partamento e coordenação de curso). Ações de otimização no âmbito da Universidade: controle dos inadimplentes; tramitação mais ágil de documentos e projetos; apoio jurídico e técnico de qualidade; apoio estrutural e pe-dagógico a projetos de extensão e de pesquisa (centro de pesquisa); aperfeiçoamento do funcionamento da SAE e das Secretarias Aca-dêmico-Administrativas dos curso; estímulo a outras fontes de receita além das mensalida-des; discussão da situação específi ca de alguns

cursos (licenciaturas, Filosofi a, baixa procura); acesso à viabilidade fi nanceira do projeto; atuação efetiva e ágil de núcleo de apoio para participação dos cursos em projetos com fomento externo (editais); descentralização administrativa (SAE) e fi nanceira; parcerias institucionais e convênios (públicos, privados, nacionais e internacionais); demarcação clara de hierarquia e procedimentos; apoio político às questões de estágio.

7. Formação docente e funcionário: apoio espe-cífi co à educação continuada e permanente;

8. Condições de ensino-aprendizagem: nive-lamento dos aprovados no vestibular; apoio à monitoria, ambiente favorável; apoio ao plano de estudos; parcerias (intercâmbios, convênios, etc.); ampliação de atividades extencionistas e de pesquisa; relação de inte-gração pós-graduação e graduação; projetos interdisciplinares.

9. Relevância acadêmica: destaque a aspectos acadêmicos relevantes do curso e da Univer-sidade.

10. Descrição do perfi l do aluno: consideração do perfi l de aluno da PUC-SP nas tomadas de decisões.

11. Descrição do perfi l do professor: destaque à qualidade do corpo docente ou a algumas características peculiares (competente, titula-do, envelhecido).

12. Sugestões e críticas ao trabalho avaliativo: compatibilidade dos dados do estudo com os dados da coordenação; elogio à possibilidade de ter tido acesso aos dados sobre custos

13. Perfi l docente: descrição do perfi l dos do-centes.

14. Perfi l discente: descrição do perfi l dos dis-centes.

15. Branco: ausência de resposta.16. Inclassifi cável: impossibilidade de classifi ca-

ção do discurso considerando o conjunto de categorias propostas.

17. Sem sugestão: ausência declarada de sugestão.

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Depois do processo de categorização, foi gerada uma estrutura que passou a ser denomi-nada de Matriz descritiva. A forma de registro foi do tipo ausência (0) e presença (1) de cada uma das dezessete categorias em programa Excel. Posteriormente, foram realizados cálculos de frequência e porcentagem, utilizando--se as ferramentas do próprio software. Após a exploração dos dados descritivos, foi possível organizar os dados segundo a quantidade, a ausência, a presença, a universalidade e algumas particularidades. Foi possível também explorar os dados referentes a cada um dos cursos inves-tigados, possibilitando o agrupamento posterior por faculdades.

Depois de constituída, a Matriz descritiva serviu de base para outra etapa, que consistiu em submetê-la a mais um profi ssional da área da Educação. Assim, a primeira análise foi realizada pela assessoria técnica da CPA, e a segunda, por uma professora da Universidade com larga expe-riência no olhar sobre a Instituição.

Finalmente, na Interpretação inferen-cial, ou Discussão dos resultados, procurou-se

unifi car as análises e organizar as informações,

buscando compreender qual perfi l de curso era

possível ser visualizado com base nas quatro

questões exploradas.

Resultados

Os resultados são apresentados levando-se

em consideração a totalização das respostas às

quatro questões de cada indicador investigado.

Neste sentido, foram consideradas para as análises

gerais vinte questões respondidas – quatro ques-

tões de cinco diferentes indicadores – em 47

cursos, totalizando um quadro de, no mínimo,

940 espaços de respostas. Considerando que

cada respondente oferecesse, na mesma questão,

mais de uma resposta, o corpus fi nal do trabalho

foi constituído por 1.453 manifestações. As

dezessete categorias foram inicialmente anali-

sadas, procurando-se os limites que marcam os

focos de atenção dos respondentes. As categorias

são apresentadas na Tabela 5.1 e no Gráfi co 5.1,

que contêm a distribuição das frequências e as

porcentagens em cada uma delas.

Tabela 5.1 – Número e percentual de manifestações por categorias

Categoria Manifestação %(1) Infraestrutura 55 3,9%(2) Política do pessoal docente 89 6,3%(3) Ingresso e permanência do aluno 139 9,8%(4) Visibilidade 140 9,9%(5) Participação no Enade 35 2,5%(6) Ações de otimização 134 9,5%(7) Formação: docente e funcionário 36 2,5%(9) Condições de ensino e aprendizagem 136 9,6%(10) Sem sugestões 84 5,9%(11) Branco 459 32,5%(12) Inclassifi cável 24 1,7%(13) Relevância acadêmica do curso 54 3,8%(14) Descrição do perfi l do aluno 11 0,8%(15) Descrição do perfi l do professor 8 0,6%(55) Sugestões e críticas ao trabalho avaliativo 8 0,6%(99) Não se aplica 40 2,8%

Total geral 1.453 100%Obs.: A categoria 8 foi considerada inexistente.

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Os dados indicam uma signifi cativa porcentagem de brancos (32,5%) e quatro cate-gorias que receberam quase a mesma quantidade de manifestações por parte dos coordenadores de curso. São elas: “Ingresso e permanência do aluno” (9,8%); “Visibilidade” (9,9%); “Ações de otimização” (9,5%) e “Condições de Ensino e aprendizagem” (9,6%). É interessante regis-trar que a categoria “Infraestrutura”, dimensão apontada em diferentes avaliações externas, esteve presente em apenas 3,9% das manifesta-ções dos coordenadores de curso.

Como era esperado, a maior concen-tração dos “brancos” encontra-se no item “Comentários” (50,9%), pelo fato de o coor-denador se considerar satisfeito com os espaços preenchidos em outras questões: 32,2% dos

coordenadores deixaram de declarar o que o curso já realizou; 35,9% dos respondentes não declararam o tipo de ajuda que outras instâncias da Universidade poderiam realizar. Destaca-se que cursos que declaram, em diferentes espaços de diálogos, a precariedade das condições de ensino não utilizaram o espaço institucional da Autoavaliação de Curso para registrar suas queixas. Isso pode ser justifi cado pelo seguinte conjunto de hipóteses: (1) Pouca vivência com a cultura de avaliação; (2) Descrença na avaliação como indutora de transformação/tomada de decisões; (3) Desconhecimento da história da gestão do curso; (4) Difi culdades de consensos nos colegiados; (5) Ausência do uso da avaliação para registro de demandas. O Gráfi co 5.2 ilustra a discussão.

Gráfi co 5.1 – Resultados: análise geral por categoria

Gráfi co 5.2 – Estudos das categorias brancos, inclassifi cáveis e sem sugestões

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Finalmente, quase 40% (39,6%) dos coordenadores não registraram o que pretendem fazer para alavancar seus cursos, indicando a difi culdade de formalizar, de forma mais objetiva, os planos para o futuro do curso que coordenam.

Outra proposta de análise dos dados possibilitou a exploração das manifestações, considerando-se o universo delas por questão respondida.

Quanto à questão “Ações já realizadas pelo curso”, o Gráfi co 5.3 apresenta a distribuição das respostas.

Gráfi co 5.3 – Ações já realizadas pelo curso

A análise dos resultados indica que as categorias mais destacadas, quanto à questão “Realizações já efetivadas pelos cursos”, foram assim listadas e exemplifi cadas com algumas falas dos coordenadores:• Cat. 9 – Promoção de intercâmbio; Ativi-

dades complementares; Foco no estágio; Reavaliação da reforma curricular; Mudanças na forma de avaliação formativa e somativa; e Critérios de recuperação.

• Cat. 4 – Participação e realização de eventos na área; Participação em feiras, visitas em escolas; Participação dos professores em en-trevistas; Ampliação da oferta de cursos de extensão e especialização.

• Cat. 2 – Reconhecimento da qualidade dos professores; Controle de gastos com contra-tação de professores; Incentivo à formação docente.

Quanto às respostas referentes às “Decisões que o curso tomará em relação aos resultados obtidos”, o Gráfi co 5.4 apresenta essas perspectivas. Os resultados indicam que os coordenadores pretendem investir nas seguintes ações: Implantação de ações de otimização (cat. 6); Melhoria das condições de ensino (cat. 9); Investimento na visibilidade (cat. 4); Propostas para ingresso e permanência do aluno (cat. 3).

São exemplos de falas dos coordenadores:• Cat. 6 – Gestão efi ciente de recursos fi nan-

ceiro; Busca de parcerias institucionais para concessão de recursos fi nanceiros; Planeja-mento otimizando recursos humanos e espa-ço físico; Flexibilização da grade curricular; Reuniões departamentais mensais para dis-cussão dos problemas acadêmicos; Melhoras no processo de atendimento de alunos.

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• Cat. 9 – Garantir ações de nivelamen-to: monitoria; Apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes para a realização de atividades científi cas, técnicas, espor-tivas e culturais; Criação de centro de pesquisa; Garantir a integração entre gra-duação e pós-graduação.

A distribuição das manifestações dos coor-denadores em relação às “Sugestões de ações que poderiam ser realizadas por diferentes instân-cias da Universidade”, para aprimoramento do trabalho desenvolvido nos cursos de graduação, pode ser observada no Gráfi co 5.5.

Gráfi co 5.4 – Decisões que o curso tomará em função dos resultados obtidos

Gráfi co 5.5 – Sugestões de ações que poderiam ser realizadas por diferentes instâncias da Universidade

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O Gráfi co 5.5 indica que os coordena-

dores sugerem que a Universidade se organize

para tomar medidas quanto a: Ingresso e perma-

nência do aluno (cat. 3); Visibilidade (cat. 4);

Infraestrutura (cat. 1); Ações otimizadoras

(cat. 6). São exemplos de falas dos coordenadores:

• Cat. 3 – Bolsas de estudo para estudantes

carentes; Promover estudo para saber por

que os alunos inscritos não ingressaram

na PUC; Antecipar vestibular e matrí-

cula; Estudar possibilidade de redução de

alguns cursos; Pleitear bolsas fi nanciadas

com recursos públicos.

• Cat. 4 – Mudança no trabalho de marketing pela Instituição; Contratar profi ssionais que possam fazer um estudo sobre a melhor forma de divulgação de profi ssões que a Universidade considera de fato importante para a sociedade; Divulgação do curso em diversas mídias (incluindo rádio, TV, etc.); Manutenção das ações de “PUC-Portas Abertas”.

Em relação aos “Comentários” elaborados pelos coordenadores de curso, os resultados sistematizados possibilitaram a geração do Gráfi co 5.6.

Gráfi co 5.6 – Comentários e considerações relevantes

As categorias mais destacadas nos “Comentários” foram assim identifi cadas: “Ingresso e permanência do aluno (cat. 3)”; “Visibilidade (cat. 4); “Relevância acadêmica do curso” (cat. 13); “Ações de otimização” (cat. 6); Condições de ensino e aprendizagem” (cat. 9).

Os dados também possibilitaram a explo-ração de informações, considerando o agrupa-mento dos cursos por faculdade.

A Faculdade de Ciências Sociais registrou grande concentração na categoria “Brancos” (cat. 11). As manifestações associadas a problemas na categoria “Visibilidade” (cat. 4) foi a que recebeu maior destaque pelos coorde-nadores desses cursos (Gráfi co 5.7).

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Nesta faculdade, houve grande concen-tração na categoria “Brancos” (cat. 11), seguida pela categoria “Sem sugetões” (cat. 10), o que revela a ausência de sugestões (Gráfi co 5.8).

A categoria “Infraestrutura” (cat. 1) recebeu poucas manifestações, se forem levados em conta os problemas que essa faculdade enfrenta com as instalações físicas onde são desenvolvidos os trabalhos educacionais.

Gráfi co 5.7 – Faculdade de Ciências Sociais

Faculdade de Ciências Sociais Cursos: História, Geografi a, Ciências Sociais, Relações Internacionais, Serviço Social e Turismo.

Gráfi co 5.8 – Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes

Faculdade de Filosofi a, Comunicação, Letras e Artes (Fafi cla) Cursos: Comunicação e Multimeios, Letras Inglês, Letras Espanhol, Letras Francês, Letras Português Comunicação da Artes do Corpo, Artes História e Curadoria, Secre-tariado Executivo Trilíngue, Filosofi a, Publicidade e Jornalismo.

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A Faculdade de Direito tem apenas um curso e registrou grande concentração na categoria “Brancos” (cat. 11), seguida da cate-goria 10, que agrega o registro da declaração “Sem sugestão”. As categorias “Política de

pessoal docente” (cat. 2), “Infraestrutura” (cat. 1) e “Ingresso e permanência do aluno” (cat. 3) aparecem, por sua vez, com poucas indi-cações (Gráfi co 5.9).

Gráfi co 5.9 – Faculdade de Direito

Faculdade de Direito Curso: Direito.

Gráfi co 5.10 – Faculdade de Educação

Faculdade de Educação Curso: Pedagogia.

Como a Faculdade de Direito, a Faculdade de Educação é constituída por apenas um curso. Os dados (Gráfi co 5.10) indicam paridade entre as categorias “Ingresso e permanência do aluno” na Universidade (cat. 3), a “Visibilidade” do curso (cat. 4) e “Ações de otimização” voltadas

à gestão acadêmica-administrativa (cat. 6). A preocupação quanto às “Condições de ensino e aprendizagem” (cat. 9) também recebeu destaque para esta faculdade. uma das poucas que oferece críticas na categoria “Sugestões e críticas ao trabalho avaliativo” (cat. 55).

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Os dados (Gráfi co 5.11) indicam uma grande concentração na categoria “Brancos” (cat. 11). Há um destaque para os problemas referentes à categoria “Visibilidade” dos cursos

(cat. 4), seguido pela preocupação relativa às categorias “Condições de ensino e aprendi-zagem” (cat. 9) e “Ações de otimização”.

Gráfi co 5.11 – Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas

Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FCET)Cursos: Matemática, Física Medica, Sistema de Informação Engenharia Elé-trica, Ciências da Computação, Tecnologias e Mídias Digitais, Engenharia de Produção, Tecnologia de Jogos Digitais e Engenharia Biomédica.

Gráfi co 5.12 – Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde

Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde Cursos: Fonoaudiologia, Fisioterapia e Psicologia (Monte Alegre e Barueri).

A análise do Gráfi co 5.12 indica dife-rentes preocupações quanto aos cursos desta faculdade, apesar de registrar grande concen-tração de respostas na categoria “Brancos” (cat. 11). As categorias “Ingresso e permanência do aluno” (cat. 3), “Visibilidade” (cat. 4), “Ações

de otimização” (cat. 6) e “Condições de ensino e aprendizagem” (cat. 9) aparecem com frequên-cias muito semelhantes. Como a Faculdade de Educação, a FCHS também ofereceu elementos para o aperfeiçoamento do trabalho avaliativo.

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Os dados (Gráfi co 5.13) indicam distri-buição equilibrada de várias categorias, com destaque para a preocupação com: Condições de ensino (cat. 9), Política de pessoal (cat. 2),

Visibilidade (cat. 4); Ações de otimização (cat. 6), Infraestrutura (cat. 1), Ingresso e perma-nência do aluno (cat. 3) e Formação docente e de funcionário (cat. 7).

Gráfi co 5.13 – Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde Cursos: Medicina, Enfermagem, Ciências Biológicas (Campus Sorocaba).

Gráfi co 5.14 – Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais

Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais Cursos: Economia, Administração, Ciências Contábeis e Ciências Atuariais.

Os dados (Gráfi co 5.14) indicam uma grande concentração na categoria “Brancos” (cat. 11). Há um destaque para os problemas referentes à categoria “Visibilidade” dos cursos (cat. 4), seguido pela categoria “Otimização

das ações” (cat. 6). Há quase uma paridade entre estas três categorias: “Política de pessoal” (cat. 2), “Permanência do aluno” (cat. 3) e “Visibilidade” (cat. 4).

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Considerações Finais

Como toda prática avaliativa institucio-nalizada, após o trabalho inicial – Fase 1 e 2 – cabe recomendar, como continuidade:• Valorização e fortalecimento das ações pro-

postas pela Subcâmara de Avaliação.• Planejamento criterioso de uma proposta de

formação para coordenadores que permita o desenvolvimento do projeto.

• Correção de planilhas para a coleta específi ca de alguns dados.

• Revisão dos níveis de exigência de alguns pa-drões, buscando atenuar o caráter normativo do RM, permitindo maior usabilidade da ferramenta.

• Compatibilização de fonte de dados, regis-tros e informações disponibilizados pelos diferentes setores.

• Divulgação do processo de Autoavaliação (de Curso e Institucional) e sua integração na agenda institucional.

Encaminhamentos para Tomada de Decisões

Como encaminhamentos para tomada de decisões dos gestores, sugere-se:

ü Divulgação ampla dos resultados do Projeto de Autoavaliação de Curso, Fase 1e 2, aos coordenadores de curso, bem como aos setores que participaram diretamente desse trabalho: Coordenadoria de Vestibulares e Concursos, Secretaria de Administração Escolar (SAE), Departamento de Recursos Humanos, Controladoria.

ü Complementação do Projeto de Autoavaliação de Curso, realizando as cor-reções necessárias, com proposições para a implantação das Fases 3 e 4.

ü Encaminhamento dos resultados aos órgãos deliberativos, a fi m de subsidiar processos decisórios.

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O foco da avaliação do desempenho docente se justifi ca no contexto de uma avaliação mais ampla, em que o trabalho do professor é compreendido em toda sua complexidade. A avaliação da docência não pode ser confundida com avaliação do Ensino, embora componha essa dimensão institucional junto com diferentes referências, como: os projetos pedagógicos, o reconhecimento social dos conteúdos de ensino, a imagem organizacional, as condições de infra-estrutura das atividades educacionais (recursos, adequação de edifícios e instalações; dotações e equipamentos necessários), as características do corpo discente, entre outros.

O desempenho da função docente foi objeto de inúmeras normativas legais no período avaliado, que expressaram as políticas voltadas para a docência. Tais dispositivos ressaltaram a avaliação contínua do professor como impor-tante instrumento para a qualifi cação dos profi s-sionais e a ascensão na carreira.

O Regimento Geral da Universidade, aprovado em 2008, incorporou parte desses instrumentos de normatização da docência, defi nindo cinco dimensões de estudo e análise na avaliação de desempenho do docente da PUC-SP, assim especifi cadas: 1. Formação: atividades relativas ao desenvol-

vimento acadêmico do professor, tais como titulação e formação continuada;

2. Produção Didática e Científi ca: publicações, organizações de eventos científi cos, artísticos

e culturais, elaboração de relatórios de pes-quisa e de projetos de extensão realizados;

3. Experiência: docência e outras atividades pro-fi ssionais que alimentem o ensino, a pesquisa e a extensão;

4. Participação Institucional: atividades que identifi cam a participação e o envolvimento do docente na vida acadêmica da PUC-SP;

5. Desempenho Didático-Pedagógico: compreen-dendo os seguintes aspectos: – elaboração e desenvolvimento de plano de

curso de acordo com os projetos pedagó-gicos dos cursos solicitantes;

– atualização dos programas desenvolvidos nos cursos;

– adequação e diversifi cação de estratégias de ensino;

– utilização de processos contínuos e diver-sifi cados de avaliação do ensino-aprendi-zagem;

– elaboração de propostas pedagógicas que envolvam o aluno em atividades comple-mentares;

– outras atividades, a critério do Departa-mento.

Em relação à dimensão “Desempenho didático-pedagógico”, há no Regimento um destaque, em parágrafo único, no qual se registra a necessidade de participação do aluno na avaliação da docência: “Um dos instrumentos de avaliação do desempenho didático-pedagógico

IIAUTOAVALIAÇÃO DOCENTE PELO ALUNO

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deverá ser a avaliação realizada pelos estu-dantes, acompanhada pela Comissão Didática e supervisionada pelo Coordenador de Curso” (Regimento Geral, p. 144).

Com a preocupação de orientar a avaliação da “Dimensão didático-pedagógica”, em 2007 foi implantado na Universidade, com apoio do C, o Projeto de Avaliação de Professores pelo Aluno, em parceria com a CPA e Assessoria de Planejamento Tecnológico (APT). O trabalho contou com a participação dos diretores de Faculdade e coordenadores de curso, e com o apoio técnico de diferentes setores da Universidade.

O Projeto pautou-se pelos seguintes objetivos:a) contribuir para o aperfeiçoamento didático-

-pedagógico dos professores, fornecendo informações sobre a opinião dos alunos e das turmas com as quais o docente trabalha;

b) fornecer subsídios para a coordenação de curso, chefi as de Departamento e direções de Faculdade, possibilitando a tomada de decisão com base em informações gerais e específi cas sobre o desempenho docente do curso;

c) complementar a leitura da Universidade sobre os resultados por ela alcançados quanto à dimensão didático-pedagógica.

O movimento gerado por esse trabalho foi composto por ações institucionalizadas, que se caracterizaram como aquelas capazes de mobilizar, ao mesmo tempo, alunos, professores e gestores em todos os campi.

A implantação de ações avaliativas numa realidade é sempre permeada por uma diversi-dade de valores e sentidos, por espaços de poder e confl itos de interesses, que interferem tanto na aceitação dos processos de avaliação, como na utilização dos seus resultados. Além disso, a avaliação traz em sua natureza o caráter de desvelamento da realidade e as perspectivas de

mudanças associadas aos objetos avaliados, o que gera uma tensão acompanhada de medos, inseguranças e, por vezes, resistências.

Assim, o trabalho de avaliação docente foi desencadeado na PUC-SP, reconhecendo-se a presença dessa tensão ante um instrumento avaliativo que possibilita informações, tendo em conta um conjunto de indicadores – mesmo que legitimados pela comunidade acadêmica –, que possibilitariam a descrição dos professores, comparados a um perfi l de desempenho peda-gógico considerado essencial para o projeto da Universidade. Verifi cou-se um investimento na superação dessa tensão, criando-se condição para discutir, de forma ampliada, sobre os sentidos que os envolvidos traçam em relação à avaliação da docência, à autonomia dos professores e às expectativas da gestão universitária.

Informações detalhadas sobre os cami-nhos percorridos para a implantação do Projeto na Universidade constam do Relatório do 2º Ciclo de Autoavaliação Institucional, base de dados 2006-2007. No tópico “Metodologia: instrumentos – procedimentos” estão descritos: – a contrução coletiva do instrumento,

incluindo a pré-testagem em diferentes cursos e a apresentação da versão fi nal da ferramen-ta, acompanhada da tabela de especifi cação;

– o trabalho de campo para aplicação do ins-trumento, incluindo os procedimentos de preparação e sensibilização dos envolvidos, o formato on-line do instrumento e a divulga-ção realizada entre os estudantes, visando ao seu envolvimento na atividade avaliativa;

– o processo tecnológico de construção da ferramenta, apresentado em texto produzido pelos construtores da ferramenta: Prof. Dr. Ítalo Santiago Veja e Daniel Seroti.

O Quadro 5.2 permite visualizar a montagem do instrumento de avaliação no que se refere à quantidade/natureza dos itens por indicadores.

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Quadro 5.2 – Matriz de avaliação – Avaliação Docente pelo Aluno / 2008

FocoQuestão

avaliativaCategoria Indicador / questão Alternativas

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1.1

PONTUALIDADE:É defi nida como cumprimento de início e término do horário de aulas.INDIQUE SE O PROFESSOR:

É pontual

Tem pequenos atrasos

Está regularmente atrasado

1.5

COMPROMETIMENTO COM A APRENDIZAGEM:É desejável que o professor evidencie seu comprometimento com a efetiva aprendizagem dos alunos.INDIQUE SE O PROFESSOR:

Preocupa-se com a aprendizagem de alguns alunosNão demonstra se preocupar se os alunos estão aprendendoProcura garantir a aprendizagem de todos os alunos

1.6

PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS:Considera-se importante que o professor incentive a participação dos alunos nas atividades programadas.INDIQUE SE O PROFESSOR:

Não incentiva a participação dos alunos nas atividades programadasAceita a participação dos alunos nas atividades programadas quando há iniciativa dos próprios alunosIncentiva a participação dos alunos nas atividades programadas

Orien

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2.1

TIPO:Identifi que o tipo de orientação.O professor avaliado oferece a você algum tipo de orientação:

MestradoDoutoradoTrabalho de Conclusão de Curso – TCCIniciação Científi caSupervisãoOutro. Justifi que:

2.2 Analise seu processo de orientação/supervisão quanto a:

2.2.1DISPONIBILIDADE:Disponibilidade do orientador/supervisor para atendê-lo:

DisponívelAlgumas vezes disponívelNão disponível

2.2.2DEVOLUTIVA:Devolutiva dos trabalhos analisados pelo orientador/supervisor:

Sempre oferece contribuições pertinentesAlgumas vezes oferece contribuições pertinentesNão oferece contribuições pertinentes

Plan

ejam

ento

da

dis

ciplin

a

1.7

APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA:É esperado que o professor apresente e discuta a programação da disciplina.INDIQUE SE O PROFESSOR:

Apresenta e discute a programação da disciplinaApresenta os objetivos da disciplina, mas não promove discussão sobre os mesmosNão deixa claro os objetivos da programação da disciplina

1.10

BIBLIOGRAFIA:É esperado que o professor indique e utilize bibliografi a em suas aulas.INDIQUE SE O PROFESSOR:

Indica e utiliza bibliografi as em suas aulasIndica bibliografi a mas não utiliza em suas aulasNão indica as bibliografi a em suas aulas

Ges

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1.3

METODOLOGIA DE ENSINO:Refere-se ao conjunto de procedimentos utilizados pelo professor para motivar a aprendizagem dos alunos.INDIQUE SE O PROFESSOR:

Utiliza metodologia que não motiva para a aprendizagemÁs vezes utiliza metodologia que motiva para a aprendizagemSempre utiliza metodologia que motiva para a aprendizagem

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Quadro 5.2 (continuação)

FocoQuestão

avaliativaCategoria Indicador / questão Alternativas

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1.4

CLAREZA DE COMUNICAÇÃO:

É desejável que o professor evidencie preocupação em se fazer entender pelos alunos.

INDIQUE SE O PROFESSOR:

Comunica-se de forma clara, facilitando a compreensãoUtiliza-se de recursos diversos para superar sua difi culdade de comunicaçãoComunica-se de forma pouco clara, difi cultando o entendimento

1.8

DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO:

É esperado que o professor desenvolva o conteúdo da disciplina, apresentando as diversas posições teóricas existentes de forma crítica.

INDIQUE SE O PROFESSOR:

Desenvolve o conteúdo da disciplina apresentando diversas posições teóricas, mas não de forma críticaNão apresenta diversas posições teóricas no desenvolvimento do conteúdo da disciplina.Desenvolve o conteúdo da disciplina apresentando diversas posições teóricas, de forma crítica

1.11

INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTO:

É esperado que o professor relacione a sua disciplina com outras do currículo do curso.

INDIQUE SE O PROFESSOR:

Ás vezes relaciona a sua disciplina com outras do currículo do cursoAtem-se à especifi cidade da sua disciplinaSempre relaciona a sua disciplina com outras do currículo do curso

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1.2

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

É esperado que o professor discuta, previamente, os critérios de avaliação.

INDIQUE SE O PROFESSOR:

Discute os critérios depois das avaliaçõesNão discute os critérios das avaliaçõesDiscute previamente os critérios das avaliações

1.9

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO:

É esperado que o professor apresente e discuta com os alunos os resultados das avaliações, orientando a superação de difi culdades.

INDIQUE SE O PROFESSOR:

Não analisa os resultados das avaliaçõesAnalisa os resultados das avaliações com os alunos, mas não orienta a superação das difi culdadesAnalisa os resultados das avaliações com os alunos e orienta a superação das difi culdades

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3.1

PONTUALIDADE:

Sou pontual nessa disciplina e (ou) orientação/supervisão

SempreAlgumas vezes

Nunca

3.2

CONHECIMENTO:

Procuro conhecer a programação da disciplina e (ou) orientação/supervisão

SempreAlgumas vezes

Nunca

3.3

PARTICIPAÇÃO:

Trago questões relevantes para discussão na disciplina e (ou) orientação/supervisão

SempreAlgumas vezes

Nunca

3.4

INICIATIVA E PESQUISA:

Tenho iniciativa para pesquisar e ampliar meus conhecimentos na disciplina e (ou) orientação/ supervisão

Sempre

Algumas vezes

Nunca

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A Figura 5.7 apresenta o modelo fi nal do relatório individual dos professores, gerado com uso do GerAMa, produto esse que possibilitou

um conjunto de análises, que em seguida será apresentado em detalhes.

Figura 5.7 – Modelo do relatório do GerAMa

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Procedimentos de Análise

O tratamento dos dados neste trabalho possibilitou a realização de dois focos distintos de análise: global e individual.

As análises globais são aquelas que reco-nheceram a população participante da avaliação de maneira totalizante. Assim, podem-se realizar três tipos de análises globais: 1) por diferentes descritores; 2) por alguns aspectos de perfi l de professor; 3) pela autoavaliação do aluno.

Foram consideradas como análises indi-viduais aquelas que identifi cam o participante da avaliação. Assim, foram realizados dois tipos de análises individuais: 1) por diferentes descri-tores; 2) por disciplina.

Para a análise estatística dos dados utilizou-se o software SPSS 11.0, com o qual foi possível gerar as tabelas de frequência e os cruzamentos necessários para o trabalho. Os gráfi cos foram criados com a utilização de outra ferramenta, o software Microsoft Excel.

Foco Global, Individual e Outras Possibilidades de Análise

O foco global proporcionou dois tipos de análise:• Foco global por diferentes descritores – Esse

tipo de análise possibilitou identifi car o de-sempenho dos professores do curso/período, considerando os descritores selecionados no instrumento aplicado.

• Foco global pela Autoavaliação do Aluno – O instrumento, na sua última parte, solicitava ao aluno a realização de uma autoavaliação; para tanto, ele deveria considerar como indi-cador sua participação durante as aulas minis-tradas pelo professor avaliado. A participação foi entendida com base em um conjunto formado por quatro descritores: 1) a pontu-alidade; 2) o conhecimento do programa da disciplina; 3) a elaboração e o oferecimento ao grupo de questões relevantes para discussão

em classe; 4) iniciativa para pesquisar e am-pliar conhecimentos na disciplina/programa.

As respostas oferecidas pelos alunos neste item permitiram relacionar o conjunto formado pelos descritores utilizados para a avaliação do professor com os descritores utilizados para a avaliação dos alunos. Assim, a avaliação de um professor pode ser justifi cada pelo perfi l dos alunos defi nido pelo conjunto de descritores investigados.

O foco individual permitiu associar os descritores investigados com a situação de cada professor. Assim, por meio das respostas dos alunos, é possível identifi car particularidades que defi nem o perfi l de cada professor.

Para o coordenador e a direção de facul-dade, é possível destacar do quadro geral os desempenhos, conforme seu objetivo. Essas informações podem auxiliar o professor a aper-feiçoar o trabalho individual e coletivo.

Essas análises, além de permitir uma visão geral do desempenho de cada professor em todos os aspectos avaliados, ofereceram dados sobre possíveis desempenhos diferenciados do docente em função da disciplina que ministra. Visualizar essa performance na perspectiva dos alunos é importante para a refl exão do docente.

Outra possibilidade de uso dos dados avaliativos foi a construção de série histórica, que permitirá à Instituição avaliar mudanças no desempenho docente. Sabe-se que o desem-penho de um professor depende, entre outros fatores, da turma de alunos, por isso os dados possibilitarão verifi car quando as questões são contingenciais e quando estão relacionadas ao estilo ou a atitudes e competência do professor.

Os dados também podem ser cruzados com outros instrumentos, entre eles, os índices de reprovação do Siga por disciplina. Há possi-bilidade de cruzar a informação da avaliação dos alunos com as aprovações e reprovações na disciplina. Um professor, por exemplo, pode ser avaliado de forma mais rígida se sua avaliação

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dos alunos é mais rigorosa que a dos demais professores. Esses cruzamentos possibilitam levantar hipóteses ou fazer refl exões sobre a relação entre a autoavaliação discente e o desem-penho didático-pedagógico.

Resultados

A exploração dos dados referente à avaliação da docência pelos alunos foi organizada com base nas análises descritivas e inferenciais. As descritivas procuraram identifi car, compre-ender e retratar as particularidades das duas estruturas exploradas no instrumento: avaliação docente e a autoavaliação do aluno; as inferenciais estabeleceram as categorias e os critérios que podem ser considerados para análise e identifi cação de padrões de agrupamentos.

Análises descritivas

Dos cursos participantes do Projeto de

Avaliação Docente pelos Alunos, apenas três

não receberam nenhuma manifestação dos

respondentes quanto aos seus professores:

Arte: história, crítica e curadoria (161 alunos),

Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

(80 alunos) e Sequencial de Filosofi a (3 alunos),

sendo os dois primeiros cursos recém-criados na

Universidade.

Dos 1.424 professores envolvidos no

Projeto de Avaliação Docente pelo Aluno, 95 não

receberam nenhuma manifestação dos respon-

dentes, impedindo com isso qualquer tipo de

informação sobre os indicadores investigados.

Tabela 5.2 – Número registrado e previsto de professores, alunos e questionários a serem respondidos

FocoUniverso

Registrados PrevistosNº % Nº

Professores 1.329 93 1.424Alunos 3.849 20 18.923

Questionários 20.007 16 125.811

Para as análises do material, foi utilizada

somente a possibilidade do foco global, justi-

fi cado pela natureza do trabalho da CPA em

explorar dados que gerem informações referentes

ao todo da Universidade. As análises do foco

individual, aquele que identifi ca aspectos rela-

tivos ao trabalho particular do professor, serão

exploradas nas instâncias de cada Faculdade,

Departamento ou Curso.

A exploração do foco global foi orga-

nizada considerando a avaliação docente pelo

aluno e a autoavaliação do discente, entendida

esta como o ato de julgar a si próprio em relação

a um conjunto de aspectos que investigam sua

participação e envolvimento com a disciplina/

professor que está sendo avaliada.

Foco Global: Avaliação Docente pelo Aluno

As análises com foco global, referente à Avaliação Docente pelo Aluno, exploraram um conjunto de onze descritores,1 assim especifi -cados e compreendidos: – Pontualidade: é defi nida como cumprimento

de início e término do horário das aulas; – Critérios de Avaliação: é esperado que o pro-

fessor discuta, previamente, os critérios de avaliação;

– Metodologia de Ensino: é entendida como o conjunto de procedimentos utilizados pelo professor para motivar a aprendizagem dos alunos;

1 Os dados relativos à categoria “Orientação e Supervisão” ainda se encontram em fase de organização e processa-mento, devido à ocorrência de problemas em sua coleta.

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– Clareza de Comunicação: é desejável que o

professor evidencie preocupação em se fazer

entender pelos alunos;

– Comprometimento com a Aprendizagem: é

desejável que o professor evidencie seu com-

prometimento com a efetiva aprendizagem

dos alunos;

– Participação dos Alunos: considera-se impor-

tante que o professor incentive a participação

dos alunos nas atividades programadas;

– Apresentação do Programa: é esperado que o

professor apresente e discuta a programação

da disciplina;

– Desenvolvimento do Conteúdo: é esperado

que o professor desenvolva o conteúdo da

disciplina de forma crítica, demonstrando as

diversas posições teóricas existentes;

– Apresentação dos Resultados da Avaliação: é

esperado que o professor apresente e analise

com os alunos os resultados das avaliações,

orientando-os na superação de difi culdades;

– Bibliografi a: é esperado que o professor indi-

que e utilize bibliografi a em suas aulas;

– Integração de Conhecimentos: é esperado que

o professor relacione a sua disciplina com

outras do currículo do curso.

Os dados coletados revelaram que, de uma maneira geral, os alunos avaliam seus professores de forma bastante positiva. As análises dos resul-tados indicaram o reconhecimento, pelos alunos, do Compromisso com a Docência por parte de seus professores e do Planejamento que ele despende para o desenvolvimento da disciplina. Valorizaram, na gestão da aula, os aspectos rela-cionados aos quesitos Clareza de Comunicação e o Desenvolvimento do Conteúdo; além disso apontaram a necessidade de revisão aos aspectos referentes à Integração de Conhecimentos e Metodologia de Ensino. Quanto à Avaliação da Aprendizagem, metade dos alunos revelou que o trabalho de seus professores atende aos requi-sitos. A outra metade se distribuiu de forma igualitária entre as opções atender parcialmente e não atender aos requisitos.

No Gráfi co 5.15 é possível visualizar esses aspectos, destacando a Avaliação da Aprendizagem como um ponto signifi cativo para a revisão.

A descrição do atendimento ao esperado para o desenvolvimento do trabalho da docência foi registrada com mais ênfase pelos alunos nos quesitos Pontualidade, Clareza de Comunicação (72%), Bibliografi a e Apresentação do Programa (68%), e Desenvolvimento do Conteúdo (66%).

Gráfi co 5.15 – Distribuição de frequências considerando a base total dos alunos respondentes para todas as questões avaliativas

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

1.2 1.9 1.1 1.5 1.6 1.11 1.3 1.4 1.8 1.10 1.7

Avaliação daaprendizagem

Compromisso com adocência

Gestão da aula Planejamento dadisciplina

Atende o requisito Atende parcialmente o requisito Não atende o requisito

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As maiores porcentagens, que revelaram o não atendimento aos requisitos, estão asso-ciadas à Integração de Conhecimentos (24%), Metodologia de Ensino no que se refere ao conjunto de procedimentos utilizados pelo professor para motivar a aprendizagem dos

alunos (22%) e Apresentação dos Resultados da avaliação (22%).

A Tabela 5.3 sintetiza todas as informa-ções referentes à coleta dos dados em relação aos diferentes descritores considerados na avaliação da docência pelo aluno

Tabela 5.3 – Distribuição de freqüências considerando a base total dos alunos respondentes para todas as questões avaliativas

Indicadores Quest. Descritores

Professores avaliados como apresentando um desempenho que:

Atende aos requisitos

Atende parcialmente

Não atende

Nº % Nº % Nº %

Avaliação da Aprendizagem

1.2 Critérios de Avaliação 11.481 58% 4.583 23% 3.628 18%

1.9Apresentação dos Resultados da Avaliação

11.278 59% 3.596 19% 4.198 22%

Compromisso com a Docência

1.1 Pontualidade 14.249 72% 3.978 20% 1.644 8%

1.5Comprometimento com a Aprendizagem

12.032 61% 4.554 23% 3.178 16%

1.6 Participação dos Alunos 12.528 64% 4.998 25% 2.177 11%

Gestão da Aula

1.11 Integração de Conhecimento 7.820 40% 7.136 36% 4.664 24%1.3 Metodologia de Ensino 9.636 49% 5.751 29% 4.377 22%1.4 Clareza de Comunicação 14.238 72% 2.216 11% 3.303 17%

1.8Desenvolvimento do Conteúdo

12.920 66% 3.592 18% 3.133 16%

Planejamento da Disciplina

1.10 Bibliografi a 13.714 70% 3.094 16% 2.852 15%

1.7 Apresentação do Programa 13.390 68% 3.952 20% 2.340 12%

O foco global também permitiu a explo-ração de dados em relação a turno (matutino, noturno, vespertino e integral) e anos do curso (1º, 2º, ...). Os dados revelaram que, em todos os turnos, as manifestações foram positivas quanto

ao atendimento dos requisitos. Os alunos do turno integral foram os que avaliaram de forma mais positiva seus professores, com 78% das manifestações de caráter positivo.

Tabela 5.4 – Respostas de alunos (por turno) considerando todos os descritores propostos

TurnoProfessores avaliados como apresentando um desempenho que:

Atende aos requisitosAtende parcialmente

aos requisitosNão atende aos requisitos

Matutino 61% 27% 12%

Noturno 60% 27% 13%

Vespertino 64% 25% 11%

Integral 78% 16% 6%

Geral 65% 24% 11%

Os dados evidenciaram que, em todos os anos do curso, as manifestações também foram positivas quanto ao atendimento dos requisitos. Os alunos do 3º ano fi zeram restrições, indicando

a mais alta porcentagem (15,3%), sugerindo que o professor não atende aos requisitos investi-gados. A Tabela 5.5 reúne informações referentes aos resultados coletados por ano de curso.

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Tabela 5.5 – Respostas de alunos (por ano do curso) considerando todos os descritores propostos

Ano letivoProfessores avaliados como apresentando um desempenho que:

Atende aos requisitosAtende parcialmente

aos requisitosNão atende aos requisitos

1º ano 72,60% 19,60% 7,80%

2º ano 60,30% 27,20% 12,50%

3º ano 57,20% 27,60% 15,30%

4º ano 68,30% 23,30% 8,40%

5º ano 68,10% 25,20% 6,70%

Geral 65% 24% 11%

Tabela 5.6 – Distribuição das respostas dos alunos nos diferentes descritores

Questão Descritores

Aluno se autoavalia com tendo um desempenho que:

Atende aos requisitosAtende parcialmente

aos requisitosNão atende aos

requisitos

N % N % N %

4.1 Pontualidade do Aluno 13.444 67,2 4.914 24,6 1.649 8,2

4.2Conhecimento do

Programa12.252 61,2 5.670 28,3 2.085 10,4

4.3 Discussão do Aluno 5.689 28,4 9.815 49,1 4.503 22,54.4 Pesquisa do Aluno 8.494 42,5 8.155 40,8 3.358 16,8

De maneira geral, pode-se concluir que tanto o turno como o ano do curso não são fatores discriminantes, pois as porcentagens estão distribuídas de forma equitativa dentre as modalidades investigadas.

Foco Global: Autoavaliação do Aluno

O foco global referente à Autoavaliação dos Alunos explorou um conjunto de quatro descritores: (i) Pontualidade: Sou pontual nessa disciplina e (ou) orientação; (ii) Conhecimento: Procuro conhecer a programação da disciplina/orientação; (iii) Participação em Aula: Trago questões relevantes para discussão na disciplina ou na orientação; e (iv) Iniciativa à Pesquisa:

Tenho iniciativa para pesquisar e ampliar meus conhecimentos na disciplina/orientação.

As análises identifi caram uma autoava-liação positiva quanto aos quesitos Pontualidade (67,2%) e Conhecimento do Programa (61%). Os estudantes foram muito rigorosos consigo mesmos quando o quesito foi Participação em Aula, pois 22,5% responderam que nunca trazem questões relevantes para discussão na disciplina. Quanto à Iniciativa à Pesquisa, menos da metade (42,5%) revelou que sempre tem iniciativa para pesquisar e ampliar seus conhecimentos na disciplina. Quase a mesma proporção (40,8%) registrou que algumas vezes tem essa atitude, e 16,8% manifestaram que nunca pesquisam. A Tabela 5.6 reúne os dados referentes à Autoavaliação do Aluno.

Como na avaliação do professor, a análise

da autoavaliação discente também explorou

as mesmas variáveis: turno e ano de curso.

A exploração dos dados, considerando a variável

turnos (matutino, noturno, vespertino e

integral) mostrou que alunos de tempo integral

(56,7%) têm uma autoavaliação mais positiva

quanto à sua participação no desenvolvimento

do curso. Mais da metade (52%) dos alunos

do período noturno revelaram que atendem

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parcialmente aos requisitos. Os alunos, tanto do noturno como do diurno, registraram, na mesma proporção (14,7%), que nunca parti-ciparam das aulas. Os do vespertino, quase de maneira igualitária, dividiram-se entre sempre

participam (41,5%) e algumas vezes participam (45,8%) das aulas. A Tabela 5.7 sintetiza as informações por turno quanto à participação dos alunos na disciplina.

Tabela 5.7 – Respostas de alunos (por turno) considerando todos os descritores propostos

TurnoAluno se autoavalia com tendo um desempenho que:

Atende aos requisitosAtende parcialmente aos

requisitosNão atende aos requisitos

Matutino 36,40% 48,90% 14,70%

Noturno 34,00% 51,60% 14,40%Vespertino 41,50% 45,80% 12,60%

Integral 56,70% 36,20% 7,10%

Os dados revelaram que, em todos os anos do curso, as manifestações também não foram totalmente positivas. Os alunos do 3º ano apresentaram a mais alta porcentagem (15,6%) de avaliação negativa quanto à sua participação na disciplina. Os que indicaram maior partici-pação foram os do 1º ano (47,3%). Alunos que

frequentam os 2º, 4º e 5º anos se dividiram quase que igualitariamente entre reconhecer e reconhecer parcialmente sua participação nas aulas, com predomínio da situação parcial. A Tabela 5.8 apresenta as distribuições das informações dos alunos organizadas por anos dos cursos.

Tabela 5.8 – Respostas de alunos (por ano no curso) considerando todos os descritores propostos

Ano no curso

Aluno se auto-avalia com tendo um desempenho que:

Atende aos requisitosAtende parcialmente aos

requisitosNão atende aos requisitos

1º ano 47,30% 41,80% 10,80%

2º ano 37,30% 49,40% 13,30%

3º ano 30,70% 53,70% 15,60%

4º ano 42,80% 44,60% 12,60%5º ano 39,40% 47,30% 13,20%

Análises Inferenciais

Com o objetivo de ampliar a exploração dos dados, foram realizadas análises baseadas no cruzamento de dados envolvendo resultados tanto da Avaliação do Docente pelo Aluno como da Autoavaliação do discente.

Para estabelecer uma relação entre a avaliação que o aluno faz de seu professor e sua autoavaliação, optou-se por sintetizar os descritores em um único descritor, tornando

possível o cruzamento das duas coletas. No caso dos descritores utilizados na Avaliação do Docente pelo Aluno – Critérios de Avaliação, Apresentação dos Resultados da Avaliação, Pontualidade, Comprometimento com a Aprendizagem, Participação dos Alunos, Integração de Conhecimentos, Metodologia de Ensino, Clareza de Comunicação, Desenvolvimento do Conteúdo, Bibliografi a, Apresentação do Programa –, foram sintetizados pelo descritor: Avaliação Docente pelo Aluno.

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Os descritores utilizados na autoava-liação dos alunos – Conhecimento do Programa, Discussão do Aluno, Pesquisa do Aluno –, também foram sintetizados em um único descritor: Participação.

O descritor Pontualidade, previsto tanto para a avaliação do professor pelo aluno quanto para a autoavaliação discente, foi analisado sepa-radamente, considerando sua especifi cidade de não estar associado a aspectos pedagógicos.

Para sintetizar os descritores da avaliação do professor pelo aluno, foi atribuída, em uma primeira etapa, uma pontuação para a resposta em cada um dos dez descritores, em que a resposta positiva recebia 2 pontos, a resposta intermediária 1 ponto e a negativa zero ponto. Na segunda etapa, foram somadas as pontua-ções dos dez descritores e os valores distribuídos em três grupos – valores de 20 a 14 “Atende aos requisitos”, de 13 a 7 “Atende parcialmente aos requisitos” e de 6 a 0 “Não atende aos requisitos”.

Na síntese dos descritores da autoava-liação do aluno, foi atribuída, em uma primeira etapa, uma pontuação para a resposta em cada um dos três descritores, em que a resposta posi-tiva recebia 3 pontos, a resposta intermediária 1 ponto e a negativa zero ponto. Na segunda etapa, foram somadas as pontuações dos descri-tores e os valores distribuídos em três grupos – valores de 9 a 6 “Atende aos requisitos”, de 5 a 3 “Atende parcialmente aos requisitos” e de 2 a 0 “Não atende aos requisitos”.

Foram realizados testes de correlação linear de Pearson e do qui-quadrado, com o

objetivo de ampliar as análises relativas à relação entre a avaliação que o aluno faz de seu professor e sua autoavaliação.

Considerando a síntese dos descritores utilizados tanto para a avaliação do professor pelo aluno quanto pela autoavaliação do aluno, tem-se que, ao avaliar positivamente o professor, 51% dos alunos também se avaliam positi-vamente, 37% se avaliam como tendo uma participação que atende parcialmente aos requi-sitos e 12% têm uma autoavaliação negativa. Quando é declarado que um professor atende parcialmente aos requisitos, 27% dos alunos se avaliam positivamente, 47% se avaliam também como atendendo parcialmente aos requisitos, e 26% têm uma autoavaliação negativa da sua participação. Finalmente, para aqueles que declaram que o professor não atende aos requi-sitos, 25% dos alunos se avaliam positivamente, 42% se avaliam como tendo uma participação que atende parcialmente aos requisitos, e 33% fazem também uma autoavaliação negativa da sua participação.

O resultado do cruzamento das avaliações em relação à síntese dos descritores que o aluno faz do professor com sua autoavaliação é apre-sentado na Tabela 5.9.

Considerando a avaliação do professor pelo aluno, tem-se que, ao avaliar positivamente o professor, 69% dos alunos também se avaliam positivamente, 24% se avaliam parcialmente pontual, e 7% têm uma autoavaliação negativa da sua pontualidade. Quando é declarado que um professor atende parcialmente aos requisitos, 64% dos alunos se avaliam positivamente,

Tabela 5.9 – Cruzamento das respostas dos alunos na avaliação do professor em relação a sua autoavaliação na síntese dos descritores

Avaliação do professor pelo aluno

Autoavaliação do aluno

Atende aos requisitos

Atende parcialmente aos requisitos

Não atende aos requisitos

Total

Nº. % Nº. % Nº. % Nº. %

Atende aos requisitos 6.019 51% 4.395 37% 1.356 12% 11.770 100%Atende parcialmente aos requisitos 1.208 27% 2.088 47% 1.172 26% 4.468 100%Não atende aos requisitos 510 25% 844 42% 664 33% 2.018 100%

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28% se avaliam também parcialmente pontual, e 8% têm uma autoavaliação negativa da sua pontualidade. Finalmente, para aqueles que declaram que o professor não atende aos requi-sitos, 60% dos alunos se avaliam positivamente, 24% se avaliam parcialmente pontual, e 16%

Tabela 5.10 – Cruzamento das respostas dos alunos na avaliação do professor em relação a sua autoavaliação no descritor Pontualidade

Avaliação do professor pelo aluno no descritor Pontualidade

Autoavaliação do aluno no descritor Pontualidade

Atende aos requisitos

Atende parcialmente aos requisitos

Não atende aos requisitos

Total

Nº. % Nº. % Nº. % Nº. %Atende aos requisitos 9.835 69% 3.355 24% 1.059 7% 14.249 100%Atende parcialmente aos requisitos 2.536 64% 1.132 28% 310 8% 3.978 100%Não atende aos requisitos 1.073 60% 427 24% 280 16% 1.780 100%

Quadro 5.3 – Coefi cientes de Pearson (r) da correlação entre a avaliação do professor pelo aluno e a autoavaliação do aluno

Descritores da Avaliação do Professor pelo Aluno Autoavaliação do Aluno

1 Critérios de Avaliação r = –0,150 2 Metodologia de Ensino r = –0,2893 Clareza de Comunicação r = –0,1834 Comprometimento com a Aprendizagem r = –0,2075 Participação dos Alunos r = –0,1986 Apresentação do Programa r = –0,2077 Desenvolvimento do Conteúdo r = –0,1928 Apresentação dos Resultados da Avaliação r = –0,2379 Bibliografi a r = –0,16010 Integração de Conhecimento r = –0,263

fazem também uma autoavaliação negativa da sua pontualidade.

Os dados advindos do cruzamento entre as avaliações da pontualidade que o aluno faz do professor com sua autoavaliação são apresen-tados na Tabela 5.10.

Testes Estatísticos

A aplicação do teste de correlação de

Pearson teve por objetivo medir a intensidade

da associação entre a avaliação que o aluno

faz do seu professor, utilizando dez descri-

tores diferentes, e sua autoavaliação, tendo

na centralidade aspectos da sua participação em sala de aula.

Como referência, foi utilizada a variância entre -1 e 1, onde quanto mais próximo o coefi -ciente se aproxima dos valores extremos maior é seu grau de correlação, e o valor (0) zero signi-fi ca ausência de correlação.

A análise dos dados do Quadro 5.3 indica que os descritores que mais infl uen-ciaram na autoavaliação positiva do aluno em relação à sua participação em sala de aula foram:

Metodologia de Ensino (-0,289), Integração do Conhecimentos (-0,263) e Apresentação dos Resultados da Avaliação (-0,237), pois obti-veram os maiores coefi cientes de correlação.

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O Qui-quadrado foi aplicado para medir a probabilidade de que as diferenças encon-tradas nos grupos fossem devidas ao acaso, partindo do pressuposto que, na verdade, não há diferenças entre os dois grupos na população da qual provêm.

O resultado apresentado no quadro abaixo tem como referência o grau de signifi -cância do teste (Asymp. Sig), em que o valores entre 0 e 0,05 indicam rejeição da hipótese de que não há diferença entre os grupos.

Quadro 5.4 – Resultados do teste de Qui-quadrado extraídos do software SPSS, relativos ao cruzamento da Avaliação do Professor pelo Aluno e a Autoavaliação do Aluno

Chi-Square Tests

Value dfAsymp. Sig. (2-sided)

Pearson Chi-Square 1,383E3 4 ,000Likelihood Ratio 1377,925 4 ,000Linear-by-Linear Association 1165,792 1 ,000N of Valid Cases 18256

Considerações Finais

O Projeto de Avaliação Docente pelo aluno está inserido numa proposta mais ampla que é a avaliação do Ensino na Universidade, tendo em vista o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico.

Muitas foram as experiências realizadas com a avaliação da docência nos últimos anos na PUC-SP. O investimento neste projeto se dife-rencia pela possibilidade de retorno, quase que imediato, de dados sistematizados e analisados à comunidade, contribuindo com sua credibili-dade e usabilidade nos processos de tomada de decisões. Outro aspecto a ser considerado é o exercício da exploração de dados macros, que visam delinear aspectos referentes à Instituição como um todo, buscando compreendê-la como uma unidade complexa, seus diferentes contornos e suas possibilidades.

A devolutiva dos resultados dessa avaliação tem caráter formativo, em que os dados são dispostos a propiciar aos envolvidos a refl exão sobre aquilo que vêm produzindo nos ambientes onde a centralidade é a relação entre professores e alunos. Esses espaços de diálogo possibilitam o investimento na transparência das ações avalia-tivas, garantindo a diminuição das tensões que

se estabelecem quando são propostos projetos de avaliação de profi ssionais e, principalmente, quando se facilita o envolvimento dos alunos na refl exão e na avaliação do processo de ensino e aprendizagem.

O projeto se implantou num contexto efervescente de mudança de gestão e de implan-tação de um novo desenho de Universidade, que esboça transformações em diferentes aspectos da política de ação, envolvendo todos os segmentos e dimensões que a compõem.

A institucionalização da avaliação da docência na PUC-SP ainda se encontra em processo. Nos anos posteriores ao trabalho descrito, a utilização da ferramenta on-line fi cou a critério de cada curso, e o interesse foi grada-tivamente se expandindo no período de 2009 e início de 2010. A avaliação externa in loco infl uenciou positivamente para que se viabili-zasse a consulta ao aluno sobre o desempenho de seus professores, dado que foi sistematica-mente cobrada dos cursos pelos avaliadores do MEC em visita à Universidade nas atividades de regulação ofi cial.

As análises realizadas e os possíveis enca-minhamentos de propostas serão possivelmente revistos à luz de novas expectativas que surgirão, numa nova dinâmica institucional. Assim, é

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importante dar a devolutiva dos resultados à comunidade, contribuindo, desta forma, para a institucionalização da avaliação da docência.

A continuidade do projeto se faz neces-sária, pois seu aperfeiçoamento só ocorrerá após

a legitimação de seu uso por meio de vivência, exploração, utilização dos dados por parte da comunidade universitária, o que imprimirá a ele a importância para o aperfeiçoamento das práticas educacionais na PUC-SP.

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A CPA tem consolidado, a cada ciclo avaliativo, o projeto de ouvir o egresso, com a fi nalidade de apresentar à comunidade univer-sitária a visão desse segmento sobre a PUC-SP, sobre a formação por ela oferecida e, ainda, sobre a inserção social do estudante após concluir a modalidade de curso que escolheu.

Compreendendo a importância da fi gura do egresso para o projeto educacional da Instituição, a CPA tem tratado a avaliação desse segmento como prática institucionalizada, que vem sendo aprofundada e aperfeiçoada a cada ciclo. Nos dois primeiros ciclos avaliativos, foram ouvidos os egressos da graduação e, no terceiro (2008-2010), participaram dos estudos os egressos da pós-graduação.

No presente relatório, é apresentado o estudo realizado, e ainda em desenvolvimento, sobre a visão de egressos de Programas de Pós-Graduação da PUC-SP. Foram sistemati-zadas as informações que possibilitam, por um lado, conhecer a visão dos ex-alunos, visando contribuir com o processo de planejamento futuro da modalidade Stricto Sensu, e, por outro, subsidiar os programas na elaboração dos relató-rios anuais à Capes – Coleta Capes.

Os levantamentos de dados através de questionário e logística recorreram à opção on-line, dada a amplitude da Universidade, dos

cursos e do número de alunos. O instrumento aplicado para coleta de dados foi elaborado com base em sucessivas aplicações em pré-teste e consultas à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, que, por sua vez, ouviu todos os coordenadores de programas da PUC-SP.

A coleta de informações, coorde-nada e supervisionada pelo Pró-Reitor de Pós-Graduação e pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/PUC-SP), foi organizada pela DTI – Divisão de Tecnologia da Informação, tendo também colaboração do Setor de Ex-Alunos da Universidade na divulgação do trabalho. Esse processo permitiu a elabo-ração de um banco de dados por programa, de 1.108 alunos egressos, sendo 764 de mestrado acadêmico, 60 de mestrado profi ssional e 284 de doutorado. Pretendia-se atingir o universo de 4.160 alunos que concluíram o curso no período de abril/2007 a março/2010. Os resul-tados indicam, ainda, baixa porcentagem de respostas dos alunos egressos de cada programa. No entanto, não há que se lamentar tais índices, considerando que se trata da implantação de uma sistemática, podendo-se afi rmar que, com a ação mais efetiva dos programas entre os alunos, em futuras edições do estudo esses percentuais devem ser ampliados.

IIIAVALIAÇÃO DE EGRESSOS DA PÓS-GRADUAÇÃO

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Entende-se que o fundamental neste primeiro estudo é ter criado a possibilidade – que sem dúvida será revista, ampliada e aperfei-çoada – de um processo de avaliação de egressos, que se consolidará durante todo o triênio 2011-2013.

Apresenta-se, a seguir, uma síntese dos principais resultados do conjunto dos programas e anexam-se tabelas de dados refe-rentes a cada programa, para consulta e análise dos coordenadores.

Observa-se, ainda, que o instrumento possibilitou a coleta de uma gama maior de dados do que aqueles que são sintetizados no presente Relatório Geral. Assim sendo, os programas que necessitarem de maior detalha-mento das informações constantes do Banco de Dados da CPA as encontrarão disponíveis no Setor.

Resultados

O estudo abrangeu os seguintes focos de análise, cujos conteúdos compuseram os itens do questionário (em anexo):• Perfi l dos participantes;• Expectativas em relação ao curso;• Financiamento de estudos;• Impactos da formação na inserção profi ssio-

nal (como docente e não docente);

• Impactos da formação na participação em

sociedades ou associações científi cas, entre

outros, e em grupos de pesquisa;

• Impactos da formação na divulgação da pro-

dução em eventos científi cos;

• Impactos da formação na produção científi ca/

acadêmica;

• Registro das produções científi co-acadêmicas.

Perfi l dos Participantes

Participaram do estudo egressos de todos

os Programas do Pós-Graduação Stricto Sensu

da Universidade, embora com percentuais bem

diferenciados de respondentes, variando de

15% a 36% em relação ao total de formados no

período estudado – abril/2007 a março/2010 –,

como pode ser observado na Tabela 5.12.

O grupo participante apresentou um

maior número de representantes feminino

(57%) do que masculino (43%). Com relação

à idade, os mais jovens, até 35 anos, represen-

taram 30,6% do total de respondentes; a faixa

entre 36 e 45 anos representou a maior porcen-

tagem, 34,1%. Entre 46 e 55 anos correspon-

deram a 24,6%, e respondentes com mais de 55

anos representaram 6,3%. Tais dados podem ser

visualizados nos gráfi cos 5.16 e 5.17.

Tabela 5.11 – Distribuição dos respondentes da Pós-Graduação Stricto Sensu no período de abril/2007 a março/2010

Qual o último curso de pós-graduação stricto sensu realizado por você na PUC-SP?

Nº respondentes %

Mestrado acadêmico 764 69,0Mestrado profi ssional 60 5,4Doutorado 284 25,6Total 1.108 100

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Tabela 5.12 – Distribuição dos respondentes de cada Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da PUC-SP no período de abril/2007 a março/2010

Programas

RespondentesTotal de

formados no período

MA MP DO Total

%sobre o total de

formados

Administração 41 - - 41 31,1 132

Ciências Contábeis e Atuariais 25 - - 25 36,2 69

Ciências da Religião 13 - 10 23 24,2 95

Ciências Sociais 31 - 45 76 30,4 250

Comunicação e Semiótica 41 - 21 62 23,5 264

Direito 155 - 51 206 20,3 1.014

Economia 28 - - 28 33,7 83

Educação: História, Política e Sociedade 34 - 12 46 34,3 134

Educação: Currículo 20 - 25 45 26,9 167

Educação: Psicologia da Educação 34 - 16 50 34,0 147

Educação Matemática 15 51 11 77 31,7 243

Filosofi a 15 - 7 22 31,4 70

Fonoaudiologia 28 - - 28 26,7 105

Gerontologia 25 - - 25 33,8 74

Geografi a 5 - - 5 23,8 21

História 31 - 16 47 30,7 153

História da Ciência 18 - 4 22 31,0 71

Língua Portuguesa 40 - 6 46 29,9 154

Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem 33 - 15 48 23,8 202

Literatura e Crítica Literária 26 - 0 26 24,3 107

Psicologia Clínica 44 - 16 60 24,8 242

Psicologia Social 19 - 15 34 30,6 111

Psicologia Experimental:Análise do Comportamento

16 - - 16 24,6 65

Relações Internacionais – Programa San Tiago Dantas: PUC-SP, Unesp e Unicamp

2 - - 2 15,4 13

Serviço Social 18 - 12 30 24,4 123

Tecnologias da Inteligência e Design Digital 18 - - 18 35,3 51

Total 775 51 282 1.108 26,6 4.160Obs.: MA – Mestrado Acadêmico, MP – Mestrado Profi ssional, DO – Doutorado.

Gráfi co 5.16 – Distribuição dos respondentes por sexo

Branco; 2%

Masculino;

43%

Feminino;

55%

Gráfi co 5.17 – Distribuição dos respondentes por idade

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Expectativas em Relação ao Curso

Na opinião da maioria dos egressos (88%), as expectativas iniciais em relação ao curso foram atendidas (48%) e até mesmo superadas (40%), o que denota uma avaliação positiva pelos ex-alunos da formação rece-bida. Um percentual irrelevante (1%) revela o não-atendimento das expectativas.

Financiamento de Estudos – Bolsas

A observação das tabelas 5.14 e 5.15 deixa claro que a maioria dos alunos (72.7%) realizou seus estudos pós-graduados com algum tipo de apoio fi nanceiro.

Tabela 5.13 – Atendimento das expectativas em relação ao curso

Suas expectativas iniciais em relação a esse curso:

Nº %

Foram superadas 438 40,0Foram atendidas 536 48,0Foram parcialmente atendidas 112 10,0Não foram atendidas 11 1,0Brancos 11 1,0Total 1.108 100

Tabela 5.14 – Apoio institucional (fi nanceiro ou outro) para a realização do curso

Você recebeu apoio institucional para a realização desse curso?

Nº %

Sim 805 72,7

Não 289 26,1

Brancos 14 1,3

Total 1108 100

Tabela 5.15 – Tipo de apoio institucional recebido (na forma de bolsa)

Tipos de apoio institucional recebido

Nº respostas

% sobre o total de egressos

com apoioBolsa de estudos de agência de fomento à pesquisa (Capes)

364 45,2

Bolsa de estudos de agência de fomento à pesquisa (CNPq)

169 21,0

Bolsa convênio com o Poder Público (Secretaria de Estado, Prefeitura)

125 15,5

Bolsa de estudos de agência de fomento à pesquisa (Fundação de Amparo à Pesquisa de seu estado – FAP)

8 1,0

Outros tipos de bolsa 93 11,6

Dentre os apoios recebidos, constata-se que a Capes contribuiu com o maior número de bolsas oferecidas (45,2%) e que as bolsas fruto de convênio com o Poder Público (15,5%) são ainda reduzidas, requerendo medidas mais efetivas a respeito.

Impactos da Formação na Inserção Profi ssional

Os alunos egressos atuam na área em que fi zeram a pós-graduação e são, em sua grande maioria, docentes, o que está de acordo com os objetivos da pós-graduação acadêmica, que seria a formação de professores e pesquisadores para o ensino (tabelas 5.16 e 5.17).

Gráfi co 5.18 – Número de bolsas de agências de fomento e de convênios com o Poder Público

Capes

Capes

CNPq

CNPq

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Os dados da Tabela 5.17 revelam também que os alunos que concluíram a pós-graduação, em qualquer dos Programas Strico Sensu da PUC-SP, trabalham (95,6%) e possivelmente se encontravam nessa situação quando da reali-zação do curso, como indicam os dados da Tabela 5.21, sobre os impactos da titulação na carreira profi ssional.

Tal constatação indica a necessidade de se repensar um perfi l de curso, de horário, de programação, que possa de alguma forma se adequar às necessidades da clientela.

Considerando que é ainda baixo o número de mestrados profi ssionais na PUC-SP, seria interessante que, no próximo levantamento a ser realizado, fosse indagado aos egressos o interesse neste tipo de curso, as restrições e a aceitação que teriam quanto a esta modalidade de formação para subsidiar os Programas de Pós-Graduação.

Entre os egressos que indicaram atuar como docente, observa-se que a grande maioria (74,4%) atua no ensino superior (sendo 63,% apenas no superior e 11,4% no superior e básico). Ver Tabela 5.18.

Neste item, seria interessante que cada Programa fi zesse uma análise específi ca dos seus próprios resultados. Assim, embora os programas de Direito, Administração, Relações Internacionais, todas as Psicologias, Ciências Sociais, Serviço Social, Ciências da Religião, Fonoaudiologia, Gerontologia, Economia e Administração, e outros, possam não ter uma relação direta com a educação básica, não é o caso dos quatro cursos da área de Educação, de História, Geografi a, Letras e Linguística.

Tabela 5.16 – Atuação profi ssional na área em que fez a pós-graduação

Você atua na área em que fez a pós-graduação?

Nº %

Sim 946 85,4

Não 147 13,3

Brancos 15 1,4

Total 1.108 100

Tabela 5.17 – Atuação profi ssional como docente

Atua profi ssionalmente como: Nº %

Docente 643 58,0

Não docente 417 37,6

Não trabalho 19 1,7

Brancos 29 2,6

Total 1.108 97,4

Tabela 5.18 – Atuação docente por nível de ensino

Atuação como docente Nº %

Apenas no ensino superior 411 63,9

Apenas no ensino básico 151 23,5

Nos dois níveis de ensino 73 11,4

Brancos 8 1,2

Total de docentes 643 100

Tabela 5.19 – Atuação docente no setor público e privado

Atuação como docente Nº %

Apenas no setor publico 218 33,9

Apenas no setor privado 316 49,1

Nos dois setores 101 15,7

Brancos 8 1,2

Total de docentes 643 100

A análise das tabelas 5.19 e 5.20 indica que, dentre os egressos que estão inseridos na carreira docente, a maioria está atuando no setor privado e no ensino superior. Dentre os que trabalham no ensino básico, a maior parte (72,8%) atua na educação pública, o que revela um dado importante do perfi l da clientela aten-dida pela Universidade.

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É interessante a constatação da força da titulação na carreira profi ssional dos docentes. Observa-se (Tabela 5.21) que, entre os egressos, cerca de 89% apresentaram alteração em sua carreira profi ssional docente. Mesmo entre os não docentes, embora em menor percentual, 57% indicaram a infl uência da titulação em suas carreiras.

Observa-se ainda (Tabela 5.22) que o impacto na qualifi cação profi ssional para atuar como docente resultou na melhor possibilidade de “Diversifi car seus projetos e/ou atividades” (indicado como muita infl uência por 62%), “Ministrar aulas melhores e com mais segurança” (indicado como muito infl uência por 71%), “Manter conteúdos atualizados, incorporando as inovações da área” (indicado como muito infl uência por 74%), “Estimular a produção de pesquisas pelos alunos” quando atua como docente (indicado como muito infl uência por 60%), “Aperfeiçoar o contexto do trabalho de uma forma geral” (indicado como muito infl uência por 66%).

Tabela 5.20 – Atuação docente por nível de educação e por setor público e privado

Nível de atuação Setor de atuação Nº %

Ensino Superior

Público 102 24,8

Particular 285 69,3

Nos dois setores 24 5,8

Total 411 100

Ensino Básico

Público 110 72,8

Particular 19 12,6

Nos dois setores 22 14,6

Total 151 100

Tabela 5.21 – Impactos da titulação da formação na carreira profi ssional docente

O último curso de pós-graduação realizado, em termos da obtenção do Título determinou alteração em sua carreira profi ssional docente?

Nº %

Sim 574 89,3%

Não 63 9,8%

Brancos 6 0,9%

Total 643 100%

Tabela 5.22 – Grau de infl uência da formação na prática profi ssional como docente

Avalie os itens abaixo sobre o grau de infl uência da sua última formação na pós-graduação em sua prática profi ssional como DOCENTE

Muita infl uência

Alguma infl uência

Pouca infl uência

Nenhuma infl uência

Não acontece

Brancos Total

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº

Diversifi car projetos e/ou atividades

396 62 190 30 33 5 12 2 5 1 7 1 643

Ministrar aulas melhores e com mais segurança

457 71 147 23 23 4 9 1 2 0 5 1 643

Manter conteúdos atualizados, incorporando as inovações da área

474 74 132 21 18 3 6 1 3 0 10 2 643

Estimular a produção de pesquisas pelos alunos

389 60 183 28 44 7 6 1 9 1 12 2 643

Aperfeiçoar o contexto do trabalho de uma forma geral

426 66 176 27 26 4 6 1 2 0 7 1 643

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Impactos da Formação na Participação em Sociedades ou Associações Científi cas, entre Outros, em Grupos de Pesquisa

Seja for falta de estímulo durante a formação, seja por difi culdades posteriores, os egressos dos Programas de Pós-Graduação da PUC-SP não indicam interesse em estar vin culados a sociedades e associações científi cas posteriormente à sua formação (Tabela 5.23).

Tabela 5.23 – Participação em sociedades ou associações científi cas, entre outros

Você está vinculado a sociedades, associações científi cas?

Nº %

Sim 347 31,3

Não 733 66,2

Brancos 28 2,5

Total 1.108 100

Tabela 5.24 – Vinculação a grupo(s) de pesquisa cadastrado(s) no CNPq

Você está vinculado a grupos de pesquisa cadastrados no CNPq?

Nº %

Sim 317 28,6

Não 728 65,7

Brancos 63 5,7

Total 1.108 100

Tabela 5.25 – Impactos da formação na divulgação da produção em eventos científi cos

Depois da defesa da tese ou dissertação, participou de eventos científi cos (congressos, seminários, encontros, etc.)?

Nº %

Sim 725 65,4

Não 366 33,0

Brancos 17 1,5

Total 1.108 100

Tabela 5.26 – Impactos da formação na produção científi ca/acadêmica

Você desenvolveu produções técnicas ou bibliográfi cas relacionadas com a área do programa de pós-graduação cursado?

Nº %

Sim, desenvolvi produções durante a realização do último curso de pós-graduação.

273 24,6

Sim, desenvolvi produções após a defesa da dissertação ou tese.

203 18,3

Sim, desenvolvi produções nas duas situações anteriores.

258 23,3

Não desenvolvi produções. 327 29,5

Brancos 47 4,2

Total 1.108 100

A ausência de tal prática acaba refl etindo no fato de somente cerca de 28% estar ainda vinculado a grupos de pesquisa cadastrados no CNPq (Tabela 5.24).

É interessante observar que, no entanto, a maioria (65,7%) dos alunos egressos, após defesa da tese ou dissertação, participou de algum tipo de evento científi co para publicação e divulgação do trabalho realizado (Tabela 5.25). Considerando que ainda exista uma margem para ampliar essa divulgação (33%), seria reco-mendável a criação de eventos, revistas, livros,

a serem produzidos e/ou editados pela própria PUC-SP para assegurar a necessária divulgação do conhecimento produzido nos programas da Instituição.

Impactos da Formação na Produção Científi ca/Acadêmica

A análise da Tabela 5.26 indica que os alunos vêm desenvolvendo produções científi cas durante a realização dos seus cursos, tendo apro-ximadamente 25% apresentado sua produção científi ca e acadêmica durante o curso, 18% após a defesa ou dissertação e 23 % nas duas situações. Tratando de curso de pós-graduação em que a produção do aluno é recomendada, é necessário observar que permanece a porcen-tagem de cerca de 30% dos alunos que não apre-senta nenhuma produção científi ca e também não participa de eventos de sua área.

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Registro das Produções Científi cas/Acadêmicas

A considerar as respostas dos alunos apresentada nas Tabelas 5.27 e 5.28, tem-se que cerca de 90% tem Currículo Lattes (CL) e que grande parte dos egressos o mantém atuali-zado. Tais dados nos indicam que os Programas poderiam consultar os CL dos egressos para compreender o tipo de produção desenvolvida por seus alunos. Considerando que a média de egressos respondentes fi cou em torno de 30%, provavelmente representam aqueles que têm maior interesse pelo curso e que mantêm seu CL atualizado. Melhor dizendo, dentre os 70% que não responderam ao questionário, pode-se encontrar uma porcentagem grande daqueles que não têm CV Lattes ou que não o mantêm atualizado.

Tabela 5.27 – Registros no Currículo Lattes

Possui Curriculo Lattes? Nº %Sim 992 89,5

Não 99 8,9

Branco 17 1,5

Total 1.108 100

Tabela 5.28 – Quantidade de registros no Currículo Lattes

As produções desenvolvidas constam no Curriculo Lattes?

Nº %

Todas as produções desenvolvidas constam no Curriculo Lattes.

592 53,4

Algumas produções desenvolvidas constam no Curriculo Lattes.

224 20,2

As produções desenvolvidas não constam no Curriculo Lattes.

122 11,0

Brancos 170 15,3

Total 1.108 100

Finalmente, é preciso acrescentar que este estudo apresenta uma primeira aproxi-mação no caminho de sistematizar o estudo de egressos e visa criar condições para que a continuidade das análises ofereça subsídios aos Programas de Pós-Graduação e à Pró-Reitoria de Pós-Graduação da PUC-SP, para o contínuo aperfeiçoamento de suas ações.

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O aperfeiçoamento do trabalho acadê-mico assumido pelas instituições de educação superior pressupõe a articulação contínua entre, de um lado, os propósitos e a execução dos planos institucionais e, de outro, os resultados da avaliação (interna e externa). Tal articulação exige um movimento sistêmico, sobretudo de devolutivas de resultados avaliativos, o que possibilita a orientação do processo decisório na gestão institucional, a melhoria da qualidade das ações praticadas e o fortalecimento da imagem e da identidade da Instituição.

O trabalho de devolutivas de informações se alicerça no entendimento da IES como um

sistema ativo e pulsante que produz, faz crítica e constrói conhecimento por meio da participação dos sujeitos que nela atuam. Neste sentido, a ação de autoavaliação se coloca como uma exigência da própria instituição e da sociedade, que espera a transparência dos seus resultados científi cos, capazes de subsidiar transformações sociais, culturais e profi ssionais.

As devolutivas oferecidas pela Autoavaliação Institucional, nos anos de vigência do PDI (2005-2010) da PUC-SP, permitiram uma ampliação da compreensão da realidade por meio do desvelamento do projeto pedagógico por ela vivido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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A fi gura anterior oferece uma síntese do planejamento das ações da CPA/PUC-SP no período de vigência do PDI 2005-2009, indicando o desenvolvimento de um processo integrado por uma série de ciclos avaliativos ligados entre si sequencialmente, tendo em vista a realização do trabalho avaliativo, tendo o último ciclo se voltado preponderantemente para a análise dos resultados do atingimento das metas propostas no referido Plano.

O trabalho avaliativo desenvolvido nesse período se fortifi cou não só porque consolidou uma premissa de desenvolvimento institucional, mas também porque se mostrou como uma estratégia de qualifi cação da gestão, uma vez que, conhecendo as demandas mais específi cas de diferentes unidades e setores, conseguiu apontar informações mais precisas às tomadas de decisão. O trabalho com dados situa a Autoavaliação Institucional num processo permanente e participativo de elaboração e reelaboração de conhecimento da vida institucional, e, ainda, de intervenção prática que permite a reorientação das ações e a superação das defi ciências.

Neste sentido, a CPA teve um papel signi-fi cativo no processo de elaboração do novo PDI 2010-2015, orientando a revisão de seus obje-tivos e metas. Isso porque o encaminhamento das devolutivas de informações sistematizadas permitiu tanto identifi car se os objetivos e metas propostos foram atingidos, como também veri-fi car quais aspectos demandariam uma atenção especial. Tais elementos se potencializaram quando concebidos com envolvimento dos sujeitos.

Assim, o processo de construção do novo PDI 2010-2015 incluiu, entre outros aspectos, a integração na agenda institucional da criação de uma comissão1 para elaboração da minuta que seria submetida aos Colegiados Deliberativos Superiores da PUC-SP. Essa comissão foi formada por representantes dos seguintes

1 Ato do Reitor nº 1/2010, que cria a comissão para elabora-ção do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o próximo quinquênio (2005/2010)

segmentos da Universidade: Pró-Reitoria de Graduação (coordenação), Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Fundação São Paulo, Consulteg, Controladoria, Chefi a de Gabinete e CPA. Como participante dessa comissão, a CPA pôde contribuir para que os resultados avaliativos fossem incorporados na defi nição das metas do PDI 2010-2015.

O grupo responsável pela elaboração da minuta do novo PDI encerrou suas atividade em julho, e a proposta foi encaminhada para apro-vação ao Conselho de Administração (C) e ao Conselho Universitário (C), que conta com ampla representação da comuni-dade universitária. A versão fi nal foi aprovada em dezembro de 2010 (Del. do C nº 9/2011, 21 de janeiro de 2011).

O PDI para o período 2010-2015 contemplou três grandes objetivos, que defi -nirão o norte a ser seguido e que será acompa-nhado pela CPA neste próximo quinquênio:1. Ampliar o nível de excelência acadêmica da

Universidade;2. Fortalecer ações de compromisso social;3. Aprimorar a gestão acadêmica, administrati-

va e fi nanceira.

As metas do PDI 2010-2015 correspon-dentes a cada um desses objetivos estão deta-lhadas a seguir, organizadas em categorias.

Objetivo 1: Ampliar o Nível de Excelência Acadêmica da Universidade

Metas transversais

• Elevação do patamar de classifi cação da Universidade entre as melhores do país, conforme indicadores internos e externos, e com índices quantitativos e qualitativos de qualidade da educação superior.

• Aprimoramento do sistema de ensino da Universidade, mediante o planejamento articulado da graduação, pós-graduação e educação continuada, sob o princípio da

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indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

• Elevação dos patamares de qualidade dos cursos de graduação, tendo como referência critérios internos e externos, processos de Autoavaliação de cursos e da Instituição, e processos de avaliações externas.

• Incentivo à melhoria do desempenho docen-te associada à capacitação, à formação conti-nuada e ao desenvolvimento profi ssional.

• Implantação de uma política institucional de egressos que subsidie a formação continuada e o aperfeiçoamento das ações educacionais.

• Ampliação de parcerias entre a Universidade, redes colaborativas de aprendizagem e mun-do corporativo.

• Elevação do nível de desempenho dos Pro-gramas de Pós-Graduação que já atingiram o patamar de qualidade refl etido pela avaliação da Capes, com notas superiores a 4 (quatro).

• Elevação do nível de desempenho dos Pro-gramas de Pós-Graduação que ainda não atingiram o patamar de qualidade superior à nota 4 (quatro), tendo como referência a autoavaliação do curso e a avaliação da Capes.

• Implantação de uma política que incentive uma maior visibilidade da pesquisa.

• Ampliação do suporte técnico oferecido pela Universidade à pesquisa por meio de centros técnicos específi cos.

Ensino

• Redimensionamento da pertinência e da ex-pansão das modalidades de formação ofereci-das, levando em conta a oferta, a demanda e as condições institucionais.

• Efetivação de uma política para a modali dade de ensino “Educação a Distância – EaD”, com investimentos na infraestrutura tecno-lógica e na capacitação docente.

• Implementação do doutorado nos nove pro-gramas com mestrado, seguindo os referen-ciais de qualidade dos Projetos Institucionais da Universidade e da Capes.

• Implantação de política de internacionaliza-ção dos cursos de graduação.

• Ampliação e incentivo à internacionalização dos Programas de Estudos Pós-Graduados, assim como a ações de solidariedade no país (ex.: Minter e Dinter).

• Apoio e implantação de iniciativas de criação de mestrados profi ssionais.

• Ampliação das atividades de formação con-tinuada para atingir um público interno e externo amplo e diversifi cado, buscando parcerias com a iniciativa pública e privada.

• Aperfeiçoamento da implementação de Pro-jetos Pedagógicos de Curso (PPC), conside-rando as Diretrizes Curriculares Nacionais e os documentos ofi ciais da Universidade, especialmente o PDI, o PPI, o Estatuto e o Regimento Geral.

• Aprimoramento dos processos de ensinar e aprender, levando em consideração aspectos didáticos associados às novas tecnologias e inovações das áreas.

Pesquisa

• Fortalecimento das propostas e dos grupos de pesquisa existentes na Universidade, e incen-tivo à criação de novos grupos e tendências.

• Apoio à criação de polos de pesquisa como sustentação à formação de institutos entre áreas correlatas na forma que vem sendo incentivada pelos órgãos de fomento e simi-lares.

• Ampliação quantitativa e qualitativa da pro-dução acadêmica e apoio à sua divulgação em veículos qualifi cados.

• Continuidade e aperfeiçoamento da política de incentivo à pesquisa na Universidade.

• Manutenção, ampliação e aperfeiçoamento do Programa de Apoio e Incentivo à Pesquisa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (C) para pesquisas de interesse institucio-nal ou de caráter interinstitucional.

• Incentivo ao desenvolvimento e à consolida-ção de grupos de pesquisa na área de Saúde, Engenharia, Tecnologia e interdisciplinares,

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como base para criação de programas de mestrado e doutorado capazes de produzir pesquisas aplicadas, geradoras de novos co-nhecimentos, e de produção de bens e ser-viços, bem como de parcerias geradoras dos recursos necessários para essas investigações.

• Incentivo a projetos de inovação tecnoló-gica, constituindo parcerias para partilhar o fi nanciamento da produção técnica e de conhecimento.

Extensão

• Aprimoramento da política de extensão, enfatizando a organicidade no conjunto das ações voltadas à educação continuada, à pres-tação de serviços, à comunicação e divulga-ção cultural, e a eventos científi cos.

• Incentivo à composição e à implantação de parcerias, tendo em vista a realização e o fo-mento das atividades de extensão.

• Implementação das atividades de extensão previstas nos projetos curriculares e nos Pla-nos Trienais, indissociáveis do ensino e da pesquisa.

Objetivo 2: Fortalecer Ações de Compromisso Social

• Manutenção, aperfeiçoamento e ampliação de políticas institucionais voltadas para a inclusão social, o desenvolvimento econô-mico e social, a saúde e o meio ambiente, a preservação da memória e do patrimônio cultural.

• Ampliação da visibilidade do trabalho de extensão na Universidade, visando ao reforço de seu papel nos projetos curriculares e na identidade comunitária e fi lantrópica.

• Ampliação de investimentos que viabilizem a concretização de ações afi rmativas.

• Efetivação da comunicação interna e externa como instrumento de integração, de demo-cracia e da identidade da Universidade.

• Incentivo à implantação de projetos e ações culturais, comunitárias e confessionais de-senvolvidas pela Universidade.

• Aperfeiçoamento das ações dos órgãos de apoio que compõem a rede de comunicação da PUC-SP, enfatizando seu papel na divul-gação da produção acadêmica e na socializa-ção de informações.

• Manutenção e apoio às práticas de comu-nicação de iniciativa da comunidade e dos espaços colegiados como momentos privile-giados de comunicação.

• Incentivo e apoio à participação de estudan-tes, docentes e funcionários em órgão delibe-rativos, consultivos, bem como nos processos de escolha democrática dos gestores, confor-me as normas estatutárias e regimentais.

• Promoção de condições para convivência da comunidade universitária, assegurando a manutenção de padrões e valores compatí-veis com a missão institucional.

• Ênfase no atendimento aos estudantes com equidade, favorecendo sua inclusão social e acadêmica, e ainda sua participação em pro-jetos que atendam a demandas sociais.

Objetivo 3: Aprimorar a Gestão Acadêmica, Administrativa e Financeira

Metas transversais

• Articulação entre o PDI, a Autoavaliação Institucional e as avaliações interna e exter-na, em diálogo com a comunidade, de for-ma a subsidiar a formulação e a tomada de decisão das diferentes instâncias acadêmica e administrativa sobre as ações de superação das defi ciências apontadas.

• Conclusão e consolidação da implantação da organização e da gestão administrativa e acadêmica da Universidade, conforme recon-fi guração institucional, segundo o Estatuto e o Regimento Geral.

• Consolidação e aperfeiçoamento da inte-gração dos sistemas de informação, possibi-

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litando automatização e armazenamento de dados das diferentes unidades da Instituição, subsidiando a gestão acadêmica e administra-tiva e garantindo a democratização das ações.

Gestão acadêmica

• Implantação e consolidação dos Planos Aca-dêmicos Trienais, com projeções anuais, nas instâncias dos Departamentos, das Facul-dades e dos órgãos gestores e deliberativos superiores da Universidade, nos termos esta-tutários e regimentais.

• Adequação, às normas estatutárias e regi-mentais, do processo de produção de co-nhecimento do Departamento, mantendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e vinculando a área epistemológica, a produção didática e científi ca, a avaliação, a carreira do magistério e o regime de tra-balho, direcionado pela respectiva política acadêmica e científi ca integrada às políticas institucionais

• Fixação dos quadros docentes das Faculdades com base nos respectivos Planos Acadêmicos Trienais.

• Implementação da Autoavaliação dos Cursos e efetivação da avaliação contínua do docen-te nos termos estatutários e regimentais.

• Aperfeiçoamento do Sistema de Gestão e Informação Acadêmico-Escolar, com apoio das tecnologias adequadas e estabelecendo interfaces com os setores administrativos pertinentes.

• Conclusão e consolidação da implantação dos serviços administrativos concernentes ao apoio técnico-administrativo e aos registros dos regimes didático e escolar.

• Melhoria das condições de trabalho e de for-mação dos gestores das unidades acadêmicas, tendo em vista o aumento da efi ciência e da efi cácia para a efetividade dos trabalhos no que tange ao planejamento, à avaliação, às relações (interna e externa) e ao estabeleci-mento de parcerias.

• Aperfeiçoamento e consolidação do sistema de cadastramento da pesquisa desencadeada na Universidade.

• Implantação e aperfeiçoamento do sistema de informação para a extensão na Universi-dade, visando à viabilização de uma comuni-cação rigorosa e ágil para acompanhamento pelos órgãos gestores da Universidade.

Gestão administrativa

• Integração das Diretorias Administrativas dos campi para manutenção atualizada e centralizada de dados e informações de infraestrutura física, de pessoal e as acadêmi-cas, necessários ao planejamento acadêmico das unidades (Planos Acadêmicos Trienais) e sua avaliação.

• Defi nição de um plano diretor da infraes-trutura física dos campi da Universidade que oriente a reordenação, a requalifi cação, a expansão física e a busca de fi nanciamento.

• Defi nição de um plano diretor da infraestru-tura de equipamentos dos campi da Universi-dade que assegure os patamares de qualidade acadêmica.

• Reordenação, requalifi cação e expansão da infraestrutura dos campi, prioritariamente do Campus Sede Monte Alegre, em conso-nância com: objetivos, metas acadêmicas e administrativas, suas prioridades, referenciais da avaliação institucional e sustentabilidade fi nanceira.

• Melhoria contínua das condições de in-fraestrutura para alunos com necessidades especiais.

• Incremento das condições de apoio – tecno-lógico, de recursos didáticos e informática, de laboratórios e bibliotecas – para realiza-ção das atividades acadêmicas e adminis-trativas em cada campus, de acordo com as prioridades acadêmicas e a sustentabilidade fi nanceira.

• Previsão e dotação do pessoal técnico--administrativo necessário que considerem a organização administrativa da Universidade,

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o desenvolvimento profi ssional, a carreira, as demandas de mercado e a sustentabilidade fi nanceira, de acordo com as prioridades das metas acadêmicas.

• Aperfeiçoamento do banco de dados dos profi ssionais acadêmicos e administrativos, e atualização contínua das informações.

Gestão fi nanceira

• Consolidação da sustentabilidade econô-mico-fi nanceira, assegurando a excelência acadêmica e o compromisso social.

• Vinculação orçamentária do PDI e dos Planos Acadêmicos Trienais com suas proje-ções anuais.

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Biblioteconomia, Biomedicina, Ciên-

cias Contábeis, Ciências Econômicas,

Comunicação Social, Design, Direito,

Formação de Professores da Educação

Básica (Formação de professor das séries

iniciais do ensino fundamental, Forma-

ção de professor do ensino fundamental

e Normal Superior), Música, Psicologia,

Secretariado Executivo, Teatro e Turismo

para participar do Enade 2006.

. Ministério da Educação. Portaria

n° 1.027, de 15 de maio de 2006. Dispõe

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ANEXOS

Anexo 1 – Formulário: dados descritivos das atividades

Anexo 2 – Sistema Cadex (Versão 2011)

Anexo 3 – Cadex: tabela de especifi cação

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ANEXO 1 – FORMULÁRIO: DADOS DESCRITIVOS DAS ATIVIDADES

IDENTIFICAÇÃO PRELIMINARTítulo da atividade:

Vinculação acadêmica (Coordenadoria, Faculdade ou Reitoria/Pré-Reitoria):

Unidade proponente:

Identifi cação da subunidade ou subdivisão da unidade proponente (se o caso, a exemplo da Derdic):

Identifi cação do Programa ou Projeto a que a atividade se vincula (se o caso):

Grupo maior de ações (categoria de ação, ou eixo de ação, frente de trabalho, etc.) a que esta atividade se vincula no âmbito da unidade proponente:

CATEGORIA: IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE

Modalidade de extensão

( ) Comunicação e Divulgação Cultural( ) Prestação de Serviços( ) Educação Continuada( ) Serviços Comunitários

Área de atuação

( ) Assistência Social( ) Educação( ) Saúde( ) Outra (Cultura, Preservação do Patrimônio Histórico, Tecnologia, Esporte, etc.): Qual?

Tipo de atividade

( ) Curso. Qual?( ) Evento. Qual?( ) Prestação de serviço. Qual?( ) Produto acadêmico.. Qual?( ) Outro. Qual?

Descrição básica da atividade

Breve resumo da atividade:

Objetivo(s) da atividade:

Metodologia utilizada:

CATEGORIA: CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Área de conhecimento

( ) Ciências Exatas e da Terra( ) Ciências Biológicas( ) Engenharias( ) Ciência da Saúde( ) Ciência Agrária( ) Ciências Sociais Aplicadas( ) Ciências Humanas( ) Linguística, Letras e Artes

Área temática

( ) Comunicação( ) Cultura( ) Direitos Humanos e Justiça( ) Educação( ) Meio Ambiente( ) Saúde( ) Tecnologia e Produção( ) Trabalho

Classifi cação por função social

( ) Área de Assistência/ Promoção Social( ) Área de Assistência/Defesa Social e Institucional( ) Área de Assistência/Vigilância Social( ) Área de Desenvolvimento de Metodologias de Intervenção( ) Área de Desenvolvimento Comunitário/Social e de Formação de Multiplicadores( ) Área de Serviços em Saúde( ) Área de Defesa/Proteção do Meio Ambiente( ) Área de Cultura e Arte( ) Outra área não especifi cada. Qual?

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CATEGORIA: CARGA HORÁRIA, LOCAL, PERÍODO DE REALIZAÇÃO, RECURSOS

Carga horária- Carga horária da atividade: ....horas por .... (periodicidade).- Total da carga horária anual (em 20--): horas

Regularidade

( ) Eventual( ) Periódica( ) Contínua( ) Outra. Qual?

Periodicidade( ) Periodicidade (diária, semanal, mensal. ou outra):( ) Atividade eventual.

Data do início ( ) Data prevista para o início da atividade em 20--:( ) Data da implantação da atividade, se em anos anteriores:

Data do término ( ) Data prevista para o término em 20--:( ) Data prevista para o término em anos posteriores (se o caso):( ) Atividade contínua, sem previsão de término (se o caso).

Tipo de participação

( ) Presencial( ) A distância( ) Mista – Presencial (percentual):

A distância (percentual):

Avaliação e Monitoramento

Forma de avaliação:

Periodicidade da avaliação:

Forma de monitoramento:

Local de realização da atividade

( ) Na Universidade – Campus:( ) Fora da Universidade

Identifi cação do local: Endereço completo:

INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA

Recursos físicos: imóvel

( ) Imóvel próprio (da Fundasp/ PUC-SP)( ) Alugado( ) Cedido/permissão de uso (por terceiros)( ) Comodato( ) Outro. Qual?

Descrição do imóvel

Outros recursos materiais Especifi cação:

Recursos acadêmicos Especifi cação da infra-estrutura acadêmica:

ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Localização

( ) Local (bairro). Qual?( ) Regional. Qual?( ) Municipal. Qual?( ) Estadual. Qual?( ) Nacional( ) Internacional

Zona de operação( ) Urbana( ) Rural( ) Mista (urbana e rural)

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CATEGORIA: CARACTERIZAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS (PÚBLICO-ALVO) E RESULTADOSBENEFICIÁRIOS (PÚBLICO-ALVO)

Benefi ciários por faixa etária

( ) Criança( ) Adolescente/Jovem( ) Adulto( ) Terceira Idade( ) Todas as faixas etárias

Benefi ciários por gênero( ) Masculino( ) Feminino( ) Ambos

Benefi ciários por tipo de demanda

( ) Público-alvo interno (PUC-SP)( ) Docentes( ) Discentes( ) Quadro técnico-administrativo

( ) Público-alvo externo (sociedade em geral)( ) Público em geral( ) Público específi co:

( ) Populações vulneráveis. Qual (quais)?( ) Comunidades locais( ) Lideranças comunitárias( ) Organizações e movimentos populares( ) Comunidade científi ca( ) Estudantes( ) Educadores( ) Empresas/ Entidades privadas( ) ONGs( ) Autoridades e Governo( ) Outra. Qual?

Critérios de elegibilidade do público-alvoPúblico do SUS(Sorocaba e Derdic)

( ) Sim, serão atendidos pacientes do SUS.( ) Não serão atendidos pacientes do SUS.

RESULTADOS QUALITATIVOS

Resultados qualitativos e benefícios sociais alcançados

RESULTADOS QUANTITATIVOS

Benefi ciários atendidos: totais

Número estimado de benefi ciários diretos:e/ou

Número registrado de benefi ciários diretos:Total de benefi ciários indiretos:Total geral de benefi ciários atendidos:

Benefi ciários atendidos: gratuidade/não-gratuidade

Total de benefi ciários não gratuitos (%):Total de benefi ciários parcialmente gratuitos (% ):Total de benefi ciários inteiramente gratuitos (%):

Dados complementares:- Percentual concedido nos casos de gratuidade parcial: %

- Critérios adotados para a seleção dos benefi ciários com gratuidade total:

Dados quantitativos de outra natureza

Dados quantitativos de outra natureza, não especifi cados acima:

Tipo Nº

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Apenas Derdic e Sorocaba: Outros dados quantitativos

Tipo Nº

Nº total de atendimentos realizados através do SUS

Nº total de atendimentos realizados com recursos próprios

Total geral

Média mensal de atendimentos por faixa etária Quantidade

Crianças

Adolescentes

Jovens

Adultos

Terceira Idade

Total geral

CATEGORIA: IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE RECURSOS E PARCERIAS FONTES DE RECURSOS

Principal fonte de recursos

( ) Própria (recursos obtidos pela prestação de serviços da própria Instituição)

( ) Própria (recursos obtidos de mensalidades e/ou doações de membros ou associados)

( ) Privada (recursos de doações e parcerias com empresas e entidades privadas)

( ) Privada (recursos de doações eventuais)

( ) Pública

PARCERIAS / CONTRATANTES DE SERVIÇOS

Informação preliminar( ) Não, a atividade não foi realizada em parceria (de qualquer ordem), interna ou externa,

inclusive fi nanceira.( ) Sim, a atividade foi realizada em parceria.

Tipo de parceria( ) Interna( ) Externa( ) Mista (interna e externa)

Natureza da parceria

( ) Financeira (parceiro público)( ) Financeira (parceiro privado/ 3º Setor)( ) Trabalhos conjuntos( ) Assessoria( ) Logística( ) Outra. Qual?

Parceria interna: Objeto/Objetivos Parceria interna:identifi cação

Nome da Unidade:

Parceria externa: Objeto/Objetivos

Parceria externa –privada/ 3º Setor:perfi l e identifi cação

( ) Privada/ Terceiro Setor( ) ONG( ) Fundação( ) Associação comunitária( ) Clube( ) Escola( ) Empresa.( ) Outra. Qual?

Nome do(s) parceiro(s) externo(s) privado(s) ou do Terceiro Setor:Endereço:

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Parceria externa –órgãos públicos:perfi l e identifi cação

Administração Direta( ) Poder Executivo( ) Poder Legislativo( ) Poder Judiciário( ) Ministério Público

Administração Indireta( ) Autarquias ou Fundações Públicas( ) Empresas Públicas( ) Sociedades de Economia Mista

Posição do Órgão na Estrutura Federativa( ) Origem governamental federal( ) Origem governamental estadual( ) Origem governamental municipal

- Identifi cação do parceiro público:

Dados do convênio com parceiro público

Natureza do instrumento de parceria:( ) Contrato administrativo( ) Convênio( ) Termo de parceria( ) Contrato de Gestão( ) Outro. Qual?

Número do convênio:

Data da publicação na imprensa ofi cial:

Parceria externa –internacional:perfi l e identifi cação

Tipo de parceiro:( ) Doadores estrangeiros eventuais( ) Entidades e organizações privadas( ) Ongs( ) Países e órgãos públicos. Quais?

Identifi cação do parceiro internacional:- Nome:- Endereço:

Doadores eventuais(acima de R$ 10 mil)

Nome ou razão social:Endereço completo:Nº do RG e do CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurídica):

CATEGORIA: COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES (RECURSOS HUMANOS)

Equipe interna (PUC-SP)

Gestores/Responsáveis (nomes/nº de matrícula):

Nº Professores (remunerados pela atividade): Nº Alunos de graduação:Nº Alunos de pós-graduação:Nº Funcionários:Nº Voluntários:

Equipe externa (de parceiros externos)

Nº Professores:Nº Alunos de graduação:Nº Alunos de pós-graduação: Nº Voluntários:Nº Outros. Quantos?

Qual função?

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ANEXO 2 – SISTEMA CADEX (Versão 2011)

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

320

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Ane

xo 2

321

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

322

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Ane

xo 2

323

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Ane

xo 3

325AN

EX

O 3

– C

AD

EX

: TA

BELA

DE E

SP

EC

IFIC

ÃO

CA

TE

GO

RIA

: ID

EN

TIF

ICA

ÇÃ

O

Mo

dal

idad

e d

e E

xten

são

Co

mu

nic

ação

e D

ivu

lgaç

ão

Cu

ltu

ral

Tra

ta-s

e d

e a

tivid

ade

s qu

e o

pera

m n

a d

isse

min

açã

o d

a p

roduçã

o d

e c

onhe

cim

ento

e e

m e

vento

s cu

ltura

is e

ci

en

tífi c

os.

Send

o a

ssim

, envo

lve

m,

por

um

lado,

public

açõ

es

e o

utr

os

pro

duto

s aca

dêm

icos

(liv

ros,

capítulo

s de l

ivro

s, a

nais

, co

munic

açõ

es,

man

ua

is,

jorn

ais

, re

vist

as,

art

igos,

rela

tório

s té

cnic

os,

pro

du

tos

aud

iovi

suais

, so

ftw

are

s, jo

gos

educa

tivos,

pro

du

tos

art

ístic

os

e o

utr

os)

e,

por

outr

o,

apre

sen

taçõ

es

e e

xibiç

ões

públic

as,

livr

es

ou p

ara

clie

nte

la e

specí

fi ca (

cong

ress

os,

runs,

sem

inários,

sim

pósi

os,

pale

stra

s, c

iclo

s de d

ebate

s, s

em

anas

aca

dêm

icas,

exp

osi

ções,

esp

etá

culo

s, fest

iva

is o

u e

quiv

ale

nte

s, e

vento

s esp

ort

ivos,

eve

nto

s de

laze

r e a

fi ns)

.

Pre

sta

ção

de

Ser

viço

s

São a

tivid

ad

es

por

meio

das

qua

is a

Inst

ituiç

ão t

ransf

ere

à c

om

unid

ade o

s co

nheci

mento

s n

ela

gera

dos,

tais

co

mo a

ssess

oria

s e c

onsu

ltorias,

pesq

uis

as

enco

me

ndadas,

ativ

idad

es

contr

ata

das

e fi

nanci

adas

por

terc

eiros

(soci

eda

de c

ivil

ou e

mpre

sa).

Atr

avé

s d

est

a m

odalid

ade a

PU

C-S

P, e

m d

iálo

go e

parc

eria c

om

a s

oci

edade

ci

vil

e o

s po

dere

s pú

blic

os,

atu

a n

o e

nfr

en

tam

ento

de d

em

andas

soci

ais

, é

ticas,

po

lític

as,

bem

com

o a

tende

nece

ssid

ade

s pa

rtic

ula

res,

ten

do s

em

pre

com

o e

scop

o o

s pro

cess

os

de form

açã

o.

Ed

uca

ção

Co

nti

nu

ada

Refe

re-s

e a

um

conju

nto

art

icula

do d

e a

ções

pedagó

gic

as

de

cará

ter

teórico

e p

rátic

o,

pre

senci

al o

u a

dis

tânci

a,

que

visa

m

à

aq

uis

ição

de

apre

ndiz

ag

em

em

dife

rente

s fo

rmato

s.

Incl

uem

ofi c

ina

s,

work

shops,

cu

rsos

de

aperf

eiç

oam

ento

ou e

xten

são

univ

ers

itária, a

ssim

com

o o

s de

esp

eci

aliz

açõ

es

e M

BA

.

Ser

viç

os

Co

mu

nit

ário

sA

tra

vés

dest

a m

odalid

ade

a P

UC

-SP,

ate

nde

ndo a

dife

rente

s dem

anda

s da c

om

unid

ade

inte

rna

e e

xtern

a, r

ealiz

a

inte

rvençõ

es,

feita

s p

or

pro

fess

ore

s, p

esq

uis

adore

s e a

lunos

da U

niv

ers

idade

, nas

áre

as

de s

aúde,

educa

ção

, ci

da

dania

, cu

ltura

e o

utr

as

Áre

a d

e A

tuaç

ão

Esc

olh

a a

áre

a p

redo

min

an

te, a

inda

q

ue

ou

tra

s p

oss

am

ta

mb

ém

est

ar

vin

cula

da

s à

ativ

idad

e.

Ass

istê

nci

a S

oci

alT

rata

-se

de

áre

as

am

pla

s,

que

serv

irão

de

base

para

eve

ntu

al

en

quadra

mento

da

ativ

ida

de n

a F

ilantr

opia

, em

Ed

uca

ção,

Saúde e

A

ssis

tênci

a S

oci

al

(no c

aso

, lig

ad

as

resp

ect

ivam

ente

ao M

inis

tério

da

Educa

ção,

Min

isté

rio d

a S

aúde

e M

inis

tério d

o D

ese

nvo

lvim

ento

S

oci

al).

A

opçã

o

“Outr

a”

se

refe

re

a

áre

as

igua

lmente

am

pla

s (C

ultu

ra,

Tecn

olo

gia

, E

sport

e, etc

.). N

ão c

onfu

ndir c

om

“T

ipo d

e a

tivid

ade”.

Ed

uc

ação

Saú

de

Ou

tra

Ex.

: C

ult

ura

, Pre

serv

ação

do

Pa

trim

ôn

io H

istó

rico

, Te

cno

log

ia,

Esp

ort

e,

etc.

)

Tip

o d

e A

tivi

da

de

Cu

rso

:C

urs

o é

um

a a

ção p

ed

agóg

ica,

de

cará

ter

teórico

e/o

u p

rátic

o,

pre

senci

al

ou a

dis

tân

cia,

pla

neja

da e

org

aniz

ada

de m

od

o s

iste

mátic

o, co

m c

arg

a h

orá

ria

m

ínim

a d

e 8

hora

s. O

BS

.: C

aso

o c

urs

o

ten

ha

me

no

s q

ue 8

hora

s, r

egis

tre c

om

o

“Eve

nto

”. P

rest

açã

o d

e S

erv

iço

realiz

ad

a

com

o c

urs

o d

eve

ser

regis

trada

com

o

“Cu

rso

”.

Cu

rso

de

Es

pec

ializ

ação

Curs

o d

e E

speci

aliz

açã

o t

em

carg

a h

orá

ria m

ínim

a d

e 3

60 h

ora

s e s

e

de

stin

a a

gra

duado

s.

Cu

rso

de

Ap

erfe

iço

am

ento

Curs

o d

e A

perf

eiç

oam

ento

tem

carg

a h

orá

ria m

ínim

a d

e 1

80

hora

s e

se

dest

ina

a g

radu

ados.

Cu

rso

de

Ex

ten

são

Un

iver

sitá

ria

Ess

a

mo

dalid

ade

de

curs

o

obje

tiva,

alé

m

de

atu

aliz

ar,

am

plia

r co

nheci

me

nto

s, h

abili

dades

ou té

cnic

as

em

um

a á

rea

de c

onhe

cim

ento

.

Ou

tro

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

326 Tip

o d

e A

tiv

idad

e

Eve

nto

:U

m e

ven

to é

um

a a

ção

que

imp

lica

apre

senta

ção e

/ou

exi

biç

ão

, liv

re o

u c

om

p

úb

lico

esp

ecí

fi co,

do c

onh

eci

mento

o

u p

rod

uto

cultu

ral,

art

ístic

o, esp

ort

ivo,

cie

ntí

fi co

e t

ecn

oló

gic

o d

ese

nvo

lvid

o,

con

serv

ado

ou

reco

nhe

cido

pela

U

niv

ers

idad

e

Co

ng

res

so

Sem

inár

io

rum

Jorn

ada

Sim

sio

Co

lóq

uio

En

co

ntr

o

Sem

ana

Aca

dêm

ica

Cic

lo d

e D

ebat

es

Pal

est

ra

Ofi

cin

a

Esp

etác

ulo

Exp

osi

ção

Eve

nto

de

cu

ltu

ra e

art

e

Eve

nto

de

laze

r

Eve

nto

lig

ado

à q

ue

stão

étn

ica

Eve

nto

lig

ado

à q

ue

stão

am

bie

nta

l

Ou

tro

Pre

sta

ção

de

serv

iço

:A

travé

s d

a p

rest

açã

o d

e s

erv

iço

s, a

In

stitu

içã

o t

ran

sfere

à c

om

unid

ade o

s co

nh

eci

men

tos

nela

ge

rado

s

Ass

esso

ria

Tra

ta-s

e d

a i

nte

rvençã

o e

da p

rest

açã

o d

e s

erv

iço à

com

unid

ade

, re

aliz

ada p

or

pro

fess

ore

s, p

esq

uis

adore

s e a

lunos

da P

UC

, n

as

áre

as

de

saúde e

duca

ção, ci

dada

nia

, cu

ltura

, entr

e o

utr

as.

Co

nsu

lto

ria

Consu

ltoria s

e r

efe

re à

an

ális

e e

em

issã

o d

e p

are

cere

s, e

nvo

lvendo

pe

ssoal d

o q

uadro

, ace

rca d

e s

ituaçõ

es

e/o

u tem

as

esp

ecí

fi cos.

Exa

mes

e la

ud

os

dic

os,

p

sic

oló

gic

os

, an

tro

po

lóg

ico

s e

afi n

s

Exa

mes,

perí

cias

e l

audo

s m

édic

os,

psi

coló

gic

os,

antr

opo

lógic

os

e

afi n

s, r

ealiz

ados

po

r IE

S q

ue o

fere

ce s

erv

iço

perm

an

ente

, en

volv

endo

pe

ssoal d

o q

uadro

.

Exa

mes

e la

ud

os

téc

nic

os

de

div

ers

as

área

s

Exa

mes,

perí

cias

e la

udos

realiz

ado

s pela

s d

ivers

as

áre

as

da in

stitu

ição

de

educa

ção s

upe

rior

que

ofe

rece

serv

iço

perm

an

ente

, en

volv

endo

pe

ssoal

do q

uadro

. In

clui:

anális

e d

e s

olo

s, e

xam

es

agro

nôm

icos

e

bo

tânic

os,

anális

e

farm

aco

lógic

a,

qualid

ad

es

de

pro

duto

s,

perí

cia

am

bie

nta

l, dentr

e o

utr

os.

Ate

nd

imen

to J

urí

dic

o e

jud

icia

lA

tendim

en

tos

a

pess

oas

em

orienta

ção

ou

enca

min

ham

ento

de

qu

est

ões

jurí

dic

as

ou ju

dic

iais

.

Ate

nd

imen

to p

sic

oló

gic

o

Serv

iços

clín

icos

psi

coló

gic

os,

ta

is

com

o

dia

gnó

stic

o,

orienta

ção

, tr

ata

mento

, enca

min

ham

en

to, p

rest

ados

ind

ivid

ualm

ente

ou e

m g

rupo

, a

fam

ílias

e

casa

is,

e

ate

ndim

en

tos

psi

coló

gic

os

a

com

unid

ades

esp

ecí

fi ca

s.

Ate

nd

imen

to a

pes

so

as c

om

al

tera

ções

de

aud

içã

o, v

oz

e

ling

uag

em

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Ane

xo 3

327Tip

o d

e A

tiv

idad

e

Pre

staç

ão

de

serv

iço

:A

travé

s d

a p

rest

açã

o d

e s

erv

iço

s, a

In

stitu

içã

o t

ran

sfere

à c

om

unid

ade o

s co

nh

eci

men

tos

nela

ge

rado

s

Ate

nd

imen

to e

m a

ssis

tên

cia

à s

aúd

e h

um

ana

(ár

ea

Ciê

nc

ias

Méd

icas

/S

aúd

e)

Consu

ltas

pre

stad

as

por

pro

fi ssi

on

ais

da á

rea d

e c

iênci

as

médic

as/

saúde;

ate

ndim

en

to a

paci

ente

s in

tern

ado

s; i

nte

rvençõ

es

cirú

rgic

as

(hosp

itala

res

e

am

bula

toriais

);

exa

mes

labora

toria

is

(de

pato

logia

cl

ínic

a

e

anáto

mo-p

ato

logia

),

exa

mes

secu

ndá

rios

(ra

dio

logia

, ultr

ass

ono

gra

fi a

e

outr

os

exa

mes

por

imagem

, p

rova

s fu

nci

onais

, en

dosc

op

ia,

etc

.)

e

outr

os

ate

nd

imento

s não

incl

uíd

os

nos

itens

an

teriore

s.

Ser

viç

os

de

esp

ecia

lizad

os

a al

un

os

co

m d

ifi c

uld

ade

s d

e a

pre

nd

izag

emE

nvo

lvem

serv

iços

da á

rea d

e f

on

oaudio

logia

, psi

copedago

gia

, etc

.,

atu

ando c

om

o a

po

io à

apre

ndiz

age

m.

Ate

nd

imen

to a

o p

úb

lico

em

esp

aço

s

de

ciê

nc

ia e

tec

no

log

ia

Ate

ndim

en

to

ao

públic

o

em

esp

aço

s de

ciênci

a

e

tecn

olo

gia

da

In

stitu

ição

, co

mo m

use

u d

e c

iênci

a,

est

açã

o e

coló

gic

a,

lab

ora

tórios,

etc

.

Ate

nd

imen

to a

o p

úb

lico

em

esp

aço

s

de

cu

ltu

raA

tendim

en

to a

o p

úblic

o v

isita

nte

em

muse

us,

cen

tros

de m

em

ória

, esp

aço

s cu

ltura

is,

cine-c

lub

es

e o

utr

os

esp

aço

s afi n

s da Inst

ituiç

ão.

Cu

rad

ori

aO

rganiz

açã

o e

ma

nute

nçã

o d

e a

cerv

os

e m

ost

ras

de a

rte e

cultu

ra,

en

volv

end

o p

ess

oa

l do q

ua

dro

da In

stitu

ição

.

Pes

qu

isas

en

com

end

adas

Pesq

uis

as

enco

me

ndadas

por

terc

eiros

(soci

edade c

ivil

ou e

mpre

sa).

Ou

tro

Pro

du

to a

cad

êmic

oE

ste it

em

se

re

fere

à p

rodu

ção

de p

ub

licaçõ

es

e o

utr

os

pro

duto

s a

cad

êm

icos

qu

e in

stru

men

taliz

am

o

u q

ue

o r

esu

ltante

s de A

çõe

s de

E

xten

são

, p

ara

difu

são

e d

ivulg

açã

o

cultu

ral,

cie

ntífi c

a o

u te

cnoló

gic

a.

Esc

olh

a n

o m

áxi

mo

trê

s op

ções

que

ma

is

cara

cte

riza

m a

ativ

idad

e.

Liv

ros(

s)

Cap

ítu

lo(s

) d

e li

vro

(s)

Art

igo

(s)

An

ais

Car

tilh

a(s

)

Man

uai

s (

livre

tes,

fa

scíc

ulo

s, c

ad

ern

os)

So

ftw

are

(s)

Jog

os(

s)

edu

cati

vo(s

)

Víd

eo

(s)

Film

e(s)

CD

(s)

DV

D(s

)

Pro

gra

ma(

s) p

ara

dif

usã

o e

m r

ád

io o

u d

ifu

são

em

TV

Ou

tra

(o)

Sín

tes

e d

a A

tivi

dad

e

Bre

ve

resu

mo

da

ativ

idad

e

Esc

reve

r um

bre

ve r

esu

mo

da a

tivid

ade

de e

xtensã

o,

dest

aca

ndo a

s in

form

açõ

es

rele

vante

s e

ess

enci

ais

que a

ca

ract

eriza

m e

a ju

stifi

cam

, ta

is c

om

o a

situ

açã

o q

ue o

rigin

ou

a p

ropost

a, a c

ara

cteriza

ção d

a c

om

unid

ade à

qua

l se

dest

ina o

que

, ess

enci

alm

ente

, se

pre

ten

deu a

lca

nça

r, q

ue p

roce

dim

ento

s fo

ram

usa

dos.

.. O

bse

rva

r que o

s deta

lhes

serã

o in

form

ado

s em

cam

pos

pró

prios,

nest

a m

esm

a c

ate

goria o

u e

m o

utr

as.

Ob

jeti

vo g

erai

s e

esp

ecífi

co

s d

esta

at

ivid

ade

Esp

eci

fi car, u

m a

um

, os

obje

tivo

s ge

rais

(de c

ará

ter

mais

abra

ngen

te,

vincu

lados

direta

men

te à

pro

post

a d

a

ativ

idade

) e/o

u o

s esp

ecí

fi cos

(de

cará

ter

mais

concr

eto

, co

m f

unçã

o i

nte

rme

diá

ria e

inst

rum

enta

l) d

a a

ção d

e

ext

ensã

o. C

onsi

dera

r que

, po

r su

a n

atu

reza

, os

obje

tivos

deve

m s

er

exp

ress

os

com

um

verb

o n

o in

fi niti

vo.

Met

od

olo

gia

uti

lizad

aE

spe

cifi c

ar

os

todo

s ad

ota

dos

na r

ealiz

açã

o d

a a

tivid

ade, o

u s

eja

, as

est

raté

gia

s util

izadas

para

a c

on

secu

ção

dos

obje

tivos

pre

tend

idos.

Esp

aço

de

Diá

log

oIn

form

açõ

es c

om

ple

men

tare

s, s

e

nec

ess

ário

.N

est

e e

spaço

, vo

cê p

ode

rá,

a s

eu

crité

rio,

regis

trar

outr

as

info

rmaçõ

es

que c

onsi

dera

r re

leva

nte

s em

rela

ção à

id

en

tifi c

açã

o d

a a

tivid

ade

.

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

328

CA

TE

GO

RIA

: C

AR

AC

TE

RIZ

ÃO

DA

AT

IVID

AD

E

Áre

a d

e C

on

hec

imen

to:

Cla

ssifi

car

a a

tivid

ad

es

de e

xten

são

se

gu

nd

o a

s G

ran

des

Áre

as

de

Co

nh

eci

me

nto

(q

ue,

po

r su

a v

ez,

se

d

esd

ob

ram

em

Áre

as

e S

ub

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as)

re

con

he

cid

as

pe

lo C

on

selh

o N

aci

on

al

de

De

sen

volv

ime

nto

Cie

ntí

fi co e

Te

cno

lóg

ico

– C

NP

q.

Pa

ra m

ais

info

rmaçõ

es,

con

sulte

:htt

p:/

/w

ww

.cn

pq

.br/

are

asc

on

he

cim

en

to/

ind

ex.

htm

. A

s á

rea

s po

dem

ser

corr

ela

cio

na

da

s à

pro

post

a d

e a

ção

o

u a

o D

ep

art

am

en

to o

u s

eto

r d

a

Un

ive

rsid

ad

e q

ue

origin

a a

açã

o.

Ciê

nci

as E

xata

s e

da

Terr

a

Ciê

nci

as B

ioló

gic

as

En

gen

har

ias

Ciê

nci

a d

a S

de

Ciê

nci

a A

grá

ria

Ciê

nci

as S

oci

ais

Ap

licad

as

Ciê

nci

as H

um

anas

Lin

gu

ísti

ca, L

etra

s e

Art

es

Áre

a Te

mát

ica:

As

ativ

ida

de

s d

e e

xte

nsã

o d

eve

m

ser

cla

ssifi

cad

as

em

um

a d

as

oito

á

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s te

tica

s re

laci

ona

das,

que

fo

ram

de

fi nid

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pe

lo P

lan

o N

aci

on

al

de

Ext

en

são

Un

ive

rsitá

ria

. O

bse

rva

r,

na

cla

ssifi

caçã

o,

o o

bje

to o

u o

te

ma

en

foca

do

, o

u s

eja

, a

qu

est

ão

sub

sta

ntiv

a p

rese

nte

na a

ção

. M

esm

o

qu

e n

ão

se

en

con

tre

no

conju

nto

da

s á

rea

s u

ma

co

rre

spon

nci

a a

bso

luta

co

m o

obje

to d

a a

ção

, de

verá

ser

a

esc

olh

ida

a á

rea

te

mátic

a p

rin

cipa

l m

ais

ap

roxi

ma

da

tem

atic

am

ente

. A

fi n

alid

ad

e d

a c

lass

ifi ca

ção é

a

sis

tem

atiz

açã

o, d

e m

an

eira

a

favo

rece

r o

s e

stu

dos

e r

ela

tório

s so

bre

a p

rod

uçã

o d

a E

xte

nsã

o n

a

Un

ive

rsid

ad

e.

Se

tiv

er

vid

a, ve

rifi q

ue

o q

ue

se

incl

ui e

m c

ada

áre

a t

em

átic

a

clic

an

do

no

íco

ne

loca

liza

do à

dire

ita.

Co

mu

nic

ação

Com

unic

açã

o:

com

un

icaçã

o s

oci

al;

míd

ia c

om

unitá

ria;

com

un

icaçã

o e

scrita

e e

letr

ônic

a;

pro

du

ção e

difu

são d

e

mate

rial e

duca

tivo; te

levi

são u

niv

ers

itária; e r

ádio

univ

ers

itária

.

Cu

ltu

raC

ultu

ra:

dese

nvo

lvim

ento

cultu

ral;

cultu

ra,

mem

ória e

patr

imô

nio

; cu

ltura

e m

em

ória s

oci

al;

cultu

ra e

so

ciedade

; fo

lclo

re,

art

esa

na

to e

tra

diç

õe

s cu

ltura

is;

pro

duçã

o c

ultu

ral e

art

ístic

a n

a á

rea d

e a

rtes

plá

stic

as

e a

rtes

grá

fi cas;

pro

duçã

o c

ultu

ral e

art

ístic

a n

a á

rea d

e fo

tog

rafi a

, cin

em

a e

víd

eo; p

roduçã

o c

ultu

ral e

art

ístic

a n

a á

rea d

e m

úsi

ca

e d

ança

; pro

duçã

o te

atr

al e

circe

nse

.

Dir

eito

s H

um

an

os

e J

ust

iça

Dire

itos

Hum

ano

s e J

ust

iça:

ass

istê

nci

a ju

ríd

ica;

dire

itos

de g

rupos

soci

ais

; org

aniz

açõ

es

popu

lare

s; e

quest

ões

agrá

rias.

Ed

uc

ação

Educa

ção:

educa

ção

bási

ca;

edu

caçã

o e

cid

adania

; educa

ção a

dis

tânci

a;

educa

ção

contin

ua

da;

edu

caçã

o d

e

jove

ns

e a

dulto

s; e

duca

ção p

ara

a m

elh

or

ida

de; e

duca

ção e

speci

al;

ed

uca

ção in

fantil

; ensi

no fu

ndam

enta

l; ensi

no

m

éd

io; in

cen

tivo à

leitu

ra.

Mei

o A

mb

ien

teM

eio

Am

bie

nte

: pre

serv

açã

o e

sust

enta

bili

da

de d

o m

eio

am

bie

nte

; me

io a

mbie

nte

e d

ese

nvo

lvim

ento

sust

entá

vel;

dese

nvo

lvim

ento

regio

nal s

ust

entá

vel;

asp

ect

os

de m

eio

am

bie

nte

e s

ust

enta

bili

dade d

o d

ese

nvo

lvim

en

to u

rbano

e d

o d

ese

nvo

lvim

ento

rura

l; e

duca

ção

am

bie

nta

l; gest

ão d

e r

ecu

rsos

natu

rais

e s

iste

mas

inte

gra

dos

pa

ra b

aci

as

regio

nais

.

Saú

de

Saúd

e: p

rom

oçã

o à

sa

úde

e q

ualid

ade d

e v

ida

; ate

nçã

o a

gru

po

s de p

ess

oas

com

nece

ssid

ades

esp

eci

ais

; ate

nçã

o

inte

gra

l à m

ulh

er;

ate

nçã

o in

tegra

l à c

riança

; ate

nçã

o in

tegra

l à s

aúde d

e a

dulto

s; a

tençã

o in

tegra

l à te

rce

ira id

ade

; ate

nçã

o i

nte

gra

l ao a

dole

scen

te e

ao j

ove

m;

capaci

taçã

o e

qualifi

caçã

o d

e r

ecu

rsos

hum

anos

e d

e g

est

ore

s de

polít

icas

púb

licas

de s

aúd

e; c

oope

raçã

o in

terinst

ituci

onal e

coo

pera

ção

inte

rnaci

onal n

a á

rea; d

ese

nvo

lvim

ento

do

si

ste

ma d

e s

aúde

; saú

de e

seg

ura

nça

no

trab

alh

o; e

sport

e, l

aze

r e s

de; h

osp

itais

e c

línic

as

un

ivers

itárias;

nova

s ende

mia

s, p

ande

mia

s e e

pid

em

ias;

sa

úde d

a fam

ília;

uso

e d

ependên

cia d

e d

rogas.

Tecn

olo

gia

e P

rod

uçã

oTe

cnolo

gia

e

P

roduçã

o:

tran

sferê

nci

a

de

tecn

olo

gia

s apro

priadas;

em

pre

endedorism

o;

em

pre

sas

junio

res;

in

ova

ção

tecn

oló

gic

a;

pólo

s te

cno

lógic

os;

direito

s de p

ropried

ade e

pa

tente

s.

Trab

alh

oT

rab

alh

o:

refo

rma

ag

rária

e

trab

alh

o

rura

l; tr

abalh

o

e

incl

usã

o

soci

al;

edu

caçã

o

pro

fi ssi

on

al;

org

aniz

açõ

es

popu

lare

s pa

ra o

tra

balh

o;

coope

rativ

as

po

pula

res;

quest

ão

agrá

ria;

saúde e

segura

nça

no t

rabalh

o;

trabalh

o

infa

ntil

; tu

rism

o e

opo

rtun

idad

es

de tra

balh

o.

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Ane

xo 3

329Cla

ssifi

caç

ão d

a A

ção

po

r F

un

ção

So

cial

Des

envo

lvim

en

to C

om

un

itár

io/

So

cia

l e

de

Fo

rmaç

ão d

e M

ult

iplic

ado

res

Açã

o e

du

caci

ona

l que

vis

a a

o d

ese

nvo

lvim

en

to d

e u

ma c

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unid

ade

Açã

o d

e f

orm

açã

o d

e m

ulti

plic

ado

res

e d

e li

dera

nça

s co

munitá

rias

Ser

viço

s e

m S

aúd

eA

ção

de a

ten

dim

ento

hosp

itala

r e d

e e

merg

ênci

a

Açã

o li

ga

da à

áre

a d

e p

reve

nçã

o e

saú

de p

úblic

a

De

fesa

/ P

rote

ção

do

Mei

o A

mb

ien

teA

ção

edu

caci

ona

l que

obje

tiva

a p

rese

rvaçã

o d

o m

eio

am

bie

nte

Açã

o d

e e

co-e

fi ciê

nci

a, qu

e p

rocu

ram

est

imu

lar

o u

so r

aci

ona

l de r

ecu

rsos

natu

rais

e d

a e

letr

icid

ade

Cu

ltu

ra e

Art

esA

ção

que

pro

move

leitu

ra, se

rviç

os

de

docu

menta

ção

e p

esq

uis

a b

iblio

grá

fi ca,

gest

ão d

e b

iblio

teca

s de le

itura

, em

pré

stim

o e

con

sulta

de

livr

os,

mapa

s, r

evi

stas,

fi lm

es,

etc

.

Açã

o q

ue

pro

move

ativ

ida

des

art

ístic

as

e e

spetá

culo

s, tais

co

mo teatr

o, dança

, orq

uest

ra, co

ral,

etc

.

Açã

o q

ue

en

volv

e p

roduçã

o e

dis

sem

inaçã

o d

e in

form

açõ

es

e c

om

unic

açõ

es,

tais

com

o c

inem

a, ví

deo,

rádio

, TV

e c

edexa

çõe

s.

Açã

o li

ga

da à

áre

a d

e p

rese

rvaçã

o c

ultu

ral e

his

tórica

, de lu

ga

res,

edifí

cios,

arq

uiv

os,

ass

im c

om

o d

a c

ultu

ra

popu

lar

e d

o f

olc

lore

Ou

tra

Áre

aA

ção

cujo

obje

tivo é

o d

ese

nvo

lvim

ento

da s

olid

aried

ade e

ntr

e p

ovo

s

Açã

o q

ue

bu

sca e

mp

reen

dim

ento

s co

mu

ns

e c

oopera

ção e

m b

enefíci

o d

as

ciê

nci

as,

da

s art

es,

das

letr

as

e d

as

tecn

olo

gia

s.

Ou

tra

ação

não

esp

ecifi

ca

da

Qua

l?

Es

paç

o d

e D

iálo

go

Info

rmaç

ões

co

mp

lem

enta

res

, se

n

eces

sár

ioN

est

e e

spaço

, vo

cê p

ode

rá, a

seu

crité

rio, re

gis

trar

outr

as

info

rmaçõ

es

que c

on

sidera

r re

leva

nte

s em

re

laçã

o à

ca

rga h

orá

ria

e a

o lo

cal.

CA

TE

GO

RIA

: C

AR

AC

TE

RIZ

ÃO

DO

S B

EN

EF

ICIÁ

RIO

S E

RE

SU

LTA

DO

S

BE

NE

FIC

IÁR

IOS (

BLIC

O-A

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Ben

efi

ciár

ios

po

r F

aixa

Etá

ria

Cri

ança

Ad

ole

scen

te/J

ove

m

Ad

ult

o

Terc

eira

Idad

e

Tod

as

as F

aix

as E

tári

as

Ben

efi

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ios

po

r G

ênero

Fe

min

ino

Ma

scu

lino

Ben

efi c

iári

os

po

r T

ipo

de

Dem

and

a/

blic

o-A

lvo

Em

re

laçã

o a

os

be

ne

fi ciá

rio

s da

a

tivid

ad

e,

esc

olh

a,

den

tre

as

op

çõe

s a

ba

ixo

, o

blic

o-a

lvo p

rinci

pal,

ou

seja

, o

ma

is r

ep

rese

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tivo

. P

rocu

re li

mita

r o

me

ro d

e o

pçõ

es

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olh

ida

s, s

eg

uin

do

o c

rité

rio d

a m

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r re

pre

sen

tativ

ida

de

.

blic

o-a

lvo

in

tern

o(P

UC

-SP

)

Do

cen

te

Dis

cen

te d

a G

rad

ua

ção

Dis

cen

te d

e P

ós

-Gra

du

açã

o

Qu

ad

ro T

écn

ico

-Ad

min

istr

ati

vo

Tod

os

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

330 Ben

efi c

iári

os

po

r T

ipo

de

Dem

and

a/

blic

o-A

lvo

Em

re

laçã

o a

os

be

ne

fi ciá

rio

s da

a

tivid

ad

e,

esc

olh

a,

den

tre

as

op

çõe

s a

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ixo

, o

blic

o-a

lvo p

rinci

pal,

ou

seja

, o

ma

is r

ep

rese

nta

tivo

. P

rocu

re li

mita

r o

me

ro d

e o

pçõ

es

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olh

ida

s, s

eg

uin

do

o c

rité

rio d

a m

aio

r re

pre

sen

tativ

ida

de

.

blic

o-a

lvo

ext

ern

o(s

oci

eda

de

em g

era

l)

blic

o G

eral

: N

ão h

á d

efi n

içã

o o

u fo

co d

e u

m d

ete

rmin

ado g

rupo o

u p

opula

ção.

blic

o e

spec

ífi c

o:

Há d

efi n

ição o

u f

oco

de u

m d

ete

rmin

ado

gru

po o

u p

op

ula

ção.

Po

pu

laçã

o

Vu

lner

ável

Po

pu

laçã

o d

e b

aixa

ren

da

Ind

ivíd

uo

s co

m in

serç

ão p

recá

ria

no

mer

cad

o d

e t

rab

alh

o

Ind

ivíd

uo

s n

ão in

seri

do

s n

o m

erc

ado

de

trab

alh

o

Peq

uen

os

pro

du

tore

s

Cri

ança

s su

bm

etid

as a

tra

bal

ho

in

fan

til

Cri

ança

s e

ado

les

cen

tes

víti

mas

de

mau

s t

rato

s

Cri

ança

s e

ado

les

cen

tes

víti

mas

de

vio

lên

cia

sex

ual

Ad

ole

sce

nte

s em

cu

mp

rim

ento

de

med

idas

so

cio

edu

cati

vas

Ad

ole

sce

nte

s em

co

nfl

ito

co

m a

lei

Mu

lher

es a

mea

çad

as

Ido

sos

aban

do

na

do

s o

u v

ítim

as d

e m

aus

tra

tos

Usu

ário

s d

e d

rog

as

Pes

soas

sem

tet

o o

u s

em la

r

Fav

elad

os

Mo

rad

ore

s d

e ru

a

Mo

rad

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s em

áre

as d

e o

cup

ação

Ind

ivíd

uo

s ap

ena

do

s e/

ou

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ress

os

do

sis

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a p

enit

enci

ário

An

alfa

bet

os

Po

rtad

ore

s d

e n

ece

ssid

ades

esp

eci

ais

Do

ente

s c

rôn

ico

s

Ind

ígen

as

Neg

ros

e/o

u q

uilo

mb

ola

s

Mig

ran

tes/

Imig

ran

tes

Gay

s, lé

sb

icas

, bis

sexu

ais

e tr

ans

gên

ero

s

Ou

tro

(a)

(s)

Co

mu

nid

ad

es/

Ins

tân

cia

s d

as

Co

mu

nid

ad

es

Lid

eran

ças

com

un

itár

ias

Co

mu

nid

ad

es lo

cai

s

Co

mu

nid

ad

e ci

entí

fi ca

Org

aniz

açõ

es /

Mo

vim

ento

s p

op

ula

res

Ass

oci

açõ

es

Alu

no

s

Alu

no

de

Ed

uca

ção

Infa

nti

l

Alu

no

do

En

sin

o F

un

dam

enta

l

Alu

no

de

En

sin

o M

édio

Alu

no

de

En

sin

o S

up

erio

r (G

rad

uaç

ão e

s-G

rad

uaç

ão)

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Ane

xo 3

331Ben

efi c

iári

os

po

r T

ipo

de

Dem

and

a/

blic

o-A

lvo

Em

re

laçã

o a

os

be

ne

fi ciá

rio

s da

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tivid

ad

e,

esc

olh

a,

den

tre

as

op

çõe

s a

ba

ixo

, o

blic

o-a

lvo p

rinci

pal,

ou

seja

, o

ma

is r

ep

rese

nta

tivo

. P

rocu

re li

mita

r o

me

ro d

e o

pçõ

es

esc

olh

ida

s, s

eg

uin

do

o c

rité

rio d

a m

aio

r re

pre

sen

tativ

ida

de

.

blic

o-a

lvo

ext

ern

o(s

oci

eda

de

em g

era

l)

blic

o e

spec

ífi c

o:

Há d

efi n

ição o

u f

oco

de u

m d

ete

rmin

ado

gru

po o

u p

op

ula

ção.

Ed

uca

do

res

Ed

uca

do

r d

e E

du

caçã

o In

fan

til

Ed

uca

do

r d

o E

ns

ino

Fu

nd

amen

tal

Ed

uca

do

r d

o E

ns

ino

Méd

io

Ed

uca

do

r d

o E

ns

ino

Su

per

ior

Em

pre

sas,

O

NG

s,

Au

tori

dad

es

e G

ove

rno

Em

pre

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En

tid

ad

es p

riv

adas

ON

Gs

Au

tori

dad

es lo

cais

Órg

ãos

do

go

vern

o

Ou

tro

sO

utr

o p

úb

lico

-alv

o.

RE

SU

LTA

DO

S O

BT

IDO

S

Res

ult

ado

s Q

ual

itat

ivo

s.

Re

sult

ado

(s)

qu

alit

ativ

o(s

) o

bti

do

(s):

Co

mente

os

resu

ltado(s

) a

lcança

do

(s),

ress

alta

ndo o

s ponto

s fo

rtes

e a

s fr

agili

dad

es,

tendo

em

vis

ta o

s obje

tivos

pro

post

os.

Res

ult

ado

s Q

uan

tita

tivo

s

Tota

l ger

al

Tota

l es

tim

ad

o d

e b

en

efi c

iári

os

dir

eto

sIn

dic

ar

o n

úm

ero

tota

l est

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e p

ess

oas

benefi c

iadas

pe

la a

tivid

ade, ou

seja

, se

m c

ontr

ole

num

érico

do p

úblic

o-a

lvo

Tota

l reg

istr

ado

de

ben

efi

ciár

ios

dir

eto

sIn

dic

ar

o n

úm

ero

tota

l de p

ess

oas

benefi c

iadas

pela

ativ

idad

e, co

m c

ontr

ole

num

érico

do p

úblic

o-a

lvo.

Tota

l de

ben

efi c

iári

os

ind

ire

tos

Ind

icar

o n

úm

ero

est

imado

dos

ben

efi c

iário

s in

direto

s, o

u s

eja

, aquele

s que,

de u

ma fo

rma o

u d

e o

utr

a, est

ão e

m c

onta

to o

u faze

m p

art

e d

a r

ede

soci

al

ou d

e a

tivid

ades

dos

que s

e b

enefi c

iam

dire

tam

ente

da a

ção

dese

nvo

lvid

a.

Tota

l po

r g

ratu

ida

de/

não

gra

tuid

ad

e

de

be

nefi

ciá

rio

s n

ão g

ratu

ito

s

de

be

nefi

ciá

rio

s p

arc

ialm

ente

gra

tuit

os

de

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nefi

ciá

rio

s in

teir

amen

te g

ratu

ito

s

Em

co

nti

nu

idad

e, in

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e o

per

cen

tual

d

a g

ratu

ida

de

par

cial

:50

%

Ou

tro

Ind

iqu

e o

s cr

itér

ios

de

sele

ção

da

g

ratu

idad

e to

tal.

Cri

téri

os

:

Ou

tro

s d

ado

s n

ão e

spec

ifi c

ado

s ac

ima

Ou

tro

s D

ado

s: A

pen

as S

oro

cab

a e

Der

dic

:D

ad

os

sob

re o

s b

ene

fi ciá

rio

s a s

ere

m

com

ple

me

nta

do

s a

os

solic

itad

os

aci

ma

– a

pe

na

s p

ara

as

ativ

idad

es

da

áre

a

de

sa

úd

e d

o H

osp

ital S

an

ta L

uci

nda

e

Co

nju

nto

Ho

spita

lar

(Hosp

ital R

eg

iona

l e

Ho

spita

l Le

on

or

Me

nde

s de

Barr

os)

d

e S

oro

cab

a.

Méd

ia m

ens

al d

os

aten

dim

ento

s

Cri

an

ças

Ad

ole

scen

tes/

Jo

ven

s

Ad

ult

os

Terc

eira

idad

e

Tota

l p

or

fon

te d

e r

ecu

rso

tota

l d

e a

ten

dim

en

tos

rea

liza

do

s at

ravé

s d

o S

US

tota

l d

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ten

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en

tos

rea

liza

do

s co

m r

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rso

s p

róp

rio

s

Ava

liaçã

o e

Mo

nit

ora

men

toF

orm

a e

per

iod

icid

ade

da

ava

liaç

ão:

Fo

rma

de

mo

nit

ora

me

nto

:

Esp

aço

de

Diá

log

oIn

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açõ

es

com

ple

men

tare

s, s

e

ne

cess

ário

.N

est

e e

spaço

, vo

cê p

ode

rá, a

seu

crité

rio, re

gis

trar

outr

as

info

rmaçõ

es

que c

on

sidera

r re

leva

nte

s em

re

laçã

o à

ca

ract

eriza

ção d

os

be

nefi c

iários

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

332

CA

TE

GO

RIA

: C

AR

GA

HO

RIA

, L

OC

AL

E P

ER

ÍOD

O D

E R

EA

LIZ

ÃO

. R

EC

UR

SO

S F

ÍSIC

OS

Car

ga

Ho

rári

a:In

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ar

a

carg

a

horá

ria

tota

l d

a

ativ

ida

de

. E

m

caso

de

E

ven

tos,

os

pe

río

do

s p

ara

se

u pla

neja

me

nto

, su

a

rea

liza

ção

e

fi n

aliz

açã

o

pod

em

se

r in

clu

ído

s n

a c

arg

a h

orá

ria.

Ca

rga

ho

rári

a d

a at

ivid

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___

___

ho

ras

po

r _

____

(p

erio

dic

idad

e)

Tota

l da

carg

a h

orá

ria

anu

al (

201-

): _

___

__

ho

ras.

Reg

ula

rid

ade:

Info

rma

r a

re

gu

larid

ad

e d

a a

ção

, qu

e

po

de

se

r e

ven

tua

l (ince

rta

, oca

sio

na

l),

pe

rió

dic

a

(qu

e

se

inte

rro

mp

e

e

reco

me

ça

a

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rva

los

regu

lare

s),

con

tín

ua

ou

ou

tra

a s

er

esp

eci

fi ca

da

.

Eve

ntu

al

Per

iód

ica

Co

nti

nu

a

Ou

tra

Per

iod

icid

ade

:In

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e a

pe

rio

dic

idad

e d

a r

ealiz

açã

o

da

a

tivid

ad

e,

con

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e

as

op

çõe

s já

in

clu

ída

s o

u o

utr

a a

se

r e

spe

cifi c

ad

a.

o s

e t

rata

nd

o d

e a

tivid

ad

e e

ven

tua

l, in

dic

ar

a p

eri

od

icid

ad

e c

on

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e a

baix

o:

Diá

ria

Sem

anal

, Nº

de

veze

s p

or

sem

ana

. Qu

al?

Qu

inze

nal

Men

sal

Sem

estr

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An

ua

l

Ou

tra

Não

se

ap

lica

, é e

ven

tual

Pra

zo d

e In

icio

e T

érm

ino

: A

qu

i, d

eve

-se

re

gis

trar

as

da

tas

de

iníc

io e

rmin

o e

m 2

01-,

a

cre

sce

nta

nd

o,

se o

ca

so,

a d

ata

de

im

pla

nta

ção

de

ativ

idad

es

inic

iad

as

em

a

no

s a

nte

rio

res

e,

no

caso

do

térm

ino

, a

da

ta e

m a

no

s fu

turo

s, p

ara

ativ

ida

de

s q

ue

se

pro

lon

ga

rão

.

Inic

ioD

ata

da

real

izaç

ão o

u in

icio

da

ati

vid

ade

em

201

-:

Dat

a d

a im

pla

nta

ção

da

ati

vid

ade,

se

em a

no

s p

os

teri

ore

s

Tér

min

o

Dat

a d

o t

érm

ino

da

ativ

idad

e em

201

-:

Dat

a p

revi

sta

pa

ra o

tér

min

o d

a a

tiv

idad

e em

201

-, s

e em

an

os

po

ster

iore

s

Ati

vid

ade

em a

nd

amen

to, s

em

pre

visã

o d

e té

rmin

o.

Tip

o d

e P

arti

cip

ação

:In

dic

ar

o t

ipo

de

pa

rtic

ipa

ção

do

b

en

efi c

iário

, se

pre

sen

cia

l (co

m

exi

nci

a d

a p

rese

nça

do

be

ne

fi ciá

rio

d

ura

nte

to

da

a c

arg

a h

orá

ria d

e s

ua

re

aliz

açã

o),

a d

istâ

nci

a (

on

-lin

e, se

m

exi

nci

a d

a p

rese

nça

do

be

ne

fi ciá

rio

d

ura

nte

to

da

a c

arg

a h

orá

ria)

ou m

isto

(p

rese

nci

al e

a d

istâ

nci

a).

Pre

sen

cial

A d

istâ

nci

a

Mis

to (

% d

e c

ada

tip

o)

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Ane

xo 3

333Lo

cal

de

Re

aliz

ação

da

Ati

vid

ade:

Esp

eci

fi ca

r o

lo

cal

de

realiz

açã

o

da

a

tivid

ad

e

de

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xten

são

co

nfo

rme

o

q

ue

se

pe

de

. C

aso

a a

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ade

oco

rra

fo

ra d

a P

UC

-SP,

re

gis

trar

o l

oca

l e o

e

nd

ere

ço c

om

ple

to

Na

PU

C-S

P

Cam

pu

s M

on

te A

leg

re

Cam

pu

s M

arq

s d

e P

ara

na

gu

á

Cam

pu

s S

oro

cab

a

Cam

pu

s B

aru

eri

Cam

pu

s S

anta

na

Cam

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s Ip

iran

ga

Ibir

ap

ue

ra (

Der

dic

)

Co

nso

laçã

o (

Co

gea

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Fo

ra d

a U

niv

ersi

dad

eO

nd

e?

En

der

eço

Rec

urs

os

Fís

ico

s

Imó

vel p

róp

rio

(d

a F

un

das

p/P

UC

-SP

)

Alu

gad

o

Ce

did

o/

pe

rmis

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de

uso

Co

mo

dat

o

Ou

tro

De

scri

ção

do

esp

aço

fís

ico

uti

liza

do

(in

fra

estr

utu

ra):

Áre

a d

e A

bra

ng

ênci

a:

Est

e it

em

pre

ten

de

re

vela

r qu

al

o a

lca

nce

esp

aci

al d

a a

tivid

ad

e

reg

istr

ad

a,

con

sid

era

nd

o a

loca

lizaçã

o

da

s p

ess

oa

s q

ue

se b

ene

fi cia

rão m

ais

d

ire

tam

en

te d

as

açõ

es

de

sen

volv

ida

s.

Pa

ra is

so,

de

ve s

er

info

rma

da

a

ab

ran

nci

a g

eo

grá

fi ca

da a

tua

ção

da

In

stitu

içã

o a

tra

vés

de

sta a

tivid

ade

.

Lo

caliz

ação

Inte

rnac

ion

al

Os

benefi c

iários

da a

tivid

ade e

stão

loca

liza

dos

em

âm

bito

inte

rnaci

onal.

Nac

ion

al

Os

benefi c

iários

da a

tivid

ade e

stão

loca

liza

dos

em

âm

bito

naci

onal.

Est

ad

ua

lO

s benefi c

iários

da a

tivid

ade e

stão

loca

liza

dos

em

âm

bito

est

adual.

Mu

nic

ipal

Os

benefi c

iários

da a

tivid

ade e

stão

loca

liza

dos

em

âm

bito

munic

ipal.

Reg

ion

al

Lo

cal (

bai

rro

)O

s benefi c

iários

da a

tivid

ade e

stão

loca

liza

dos

em

âm

bito

loca

l (bairro

).

Zo

na

de

op

eraç

ão

Urb

ana

Ru

ral

Am

bas

Esp

aço

de

Diá

log

oIn

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açõ

es c

om

ple

men

tare

s, s

e n

eces

sár

io.

Nest

e e

spaço

, vo

cê p

oderá

, a s

eu c

rité

rio, re

gis

trar

outr

as

info

rmaçõ

es

que

con

sidera

r re

leva

nte

s em

re

laçã

o à

carg

a h

orá

ria e

ao lo

cal.

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Aut

oava

liaçã

o in

stitu

cion

al d

a PU

C-S

P

334

CA

TE

GO

RIA

: P

AR

CE

RIA

S IN

TE

RN

AS

E E

XT

ER

NA

S/

FO

NT

ES

DE

RE

CU

RS

OS

FO

NT

E D

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EC

UR

SO

S

Pri

nci

pal

fo

nte

de

re

curs

os

Pró

pri

a (r

ecu

rso

s o

bti

do

s p

ela

pre

staç

ão d

e s

erv

iço

s d

a p

róp

ria

Inst

itu

ição

)

Pró

pri

a (r

ecu

rso

s o

bti

do

s d

e m

en

sali

dad

es e

/ou

do

açõ

es

de

me

mb

ros

ou

as

soci

ad

os)

Pri

vad

a (r

ecu

rso

s d

e d

oa

çõe

s e

par

cer

ias

com

em

pre

sas

e e

nti

dad

es

pri

vad

as)

Pri

vad

a (r

ecu

rso

s d

e d

oa

çõe

s ev

entu

ais

)

blic

a

PA

RC

ER

IAS/ C

ON

TR

ATA

NT

ES D

E S

ER

VIÇ

OS

( )

A a

tivi

dad

e n

ão é

pla

nej

ada/

des

en

vo

lvid

a em

par

ceri

a d

e q

ual

qu

er o

rde

m, i

ncl

usi

ve fi

na

nce

ira.

( )

A a

tivi

da

de

é p

lan

ejad

a/ d

esen

vo

lvid

a e

m p

arce

ria,

inte

rna

ou

ex

tern

a. (

Nes

te c

aso

, in

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ar o

s d

ado

s s

olic

itad

os

aba

ixo

, co

nfo

rme

cad

acas

o):

Dad

os

Ger

ais

Tip

o d

e p

arce

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Inte

rna

(co

m o

utr

os

set

ore

s d

a P

UC

-SP

/Fu

nd

asp

)

Ext

ern

a

Mis

ta (

Inte

rna

e E

xte

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)

Nat

ure

za d

a p

arce

ira

Fin

an

ceir

a

Lo

gís

tic

a (O

u s

eja

, a

con

trap

art

ida d

o p

arc

eiro s

e d

á a

travé

s de c

ess

ão d

e e

spaço

, eq

uip

am

en

to, tr

ansp

ort

e,

etc

.)

Ass

esso

ria

Trab

alh

os

con

jun

tos

Ou

tra

Ob

jeto

/ O

bje

tivo

s d

a p

arc

eria

Ind

icaç

ão

do

ob

jeto

e d

os

ob

jeti

vos

da

pa

rcer

ia:

Par

ceri

a In

tern

aId

enti

fi ca

ção

No

me(

s) d

a(s)

un

ida

de(

s)

inte

rna(

s) p

arce

ria(

s):

Par

ceri

a E

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Ane

xo 3

335Par

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nes

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cio

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en

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fes

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rio

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nas

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ten

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per

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açã

o.

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nic

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tro

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Esp

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Diá

log

oIn

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