aulas - tecnologia de alimentos pdf

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Tecnologia de Tecnologia de Alimentos Alimentos Prof. Dr. Luis Henrique Garcia-Amoedo

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Page 1: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Tecnologia de Tecnologia de AlimentosAlimentos

Prof. Dr. Luis Henrique Garcia-Amoedo

Page 2: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Tecnologia de alimentos Tecnologia ➜ s.f. conjunto de

conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade.

Tecnologia de Alimentos ➜ conjunto de conhecimentos que se aplicam ao manejo dos alimentos

Page 3: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

IFT ➾ The Institute of Food Technologistsinstituição reconhecida internacionalmente pelo

contínuo trabalho desenvolvido na área de tecnologia de alimentos

Tecnologia de Alimentos = é a aplicação da ciência e da engenharia para a produção, processamento, embalagem, distribuição,

preparação e usos dos alimentos

Page 4: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

SBCTA ➾ Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos

Tecnologia de Alimentos = é a aplicação de métodos e da técnica para o preparo, armazenamento, processamento, controle, embalagem, distribuição e

utilização dos alimentos

Page 5: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Disciplina de aplicação

biologiaquímica

físicaciências sociais

engenhariaagricultura

Page 6: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Para que serve a Tecnologia de Alimentos ?

Para que serve aplicar estes conhecimentos ao manejo dos alimentos ?

Page 7: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Objetivo → apresentar ao consumidor produtos nutritivos, apetitosos, com bom aspecto e com maior tempo de vida útil (ou vida de

prateleira)⇓+

contribuição para a melhoria do estado nutricional de coletividades

Page 8: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Grande desenvolvimento populacional⇓

aumento da produção agropecuária⇓

perecibilidade dos produtos

migração da população rural para os grandes centros

Page 9: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Tecnologia de alimentos

produção elo de ligação coletividade

Agropecuária mais eficienteX

População crescente

Page 10: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

+++++++++ pessoasdesacreditam da qualidade dos produtos

processados

não têm o sabor da “comidinha caseira” alimentos processados são carentes ou

mesmo isentos de vitaminas alimentos processados são carentes de

proteínas

Page 11: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Número de mulheres que trabalham fora para

reforçar o orçamento doméstico aumenta significativamente adesão ao uso de

alimentos processados

Page 12: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Indústrias

processo de melhoria contínua da qualidade mais práticos mais baratos mais apresentáveis mais saborosos mais nutritivos

Page 13: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Situações particulares

situações de emergência calamidades públicas

guerras ou conflitosenchentestornadosterremotossecas, ...

Incentivam o desenvolvimento/ aplicação da tecnologia

Baixa produção e necessidade de estocagem

Page 14: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

aproveitamento das matérias-primasprodução escassaprocessos reduzidosmicro e pequenas empresas empregos

desenvolvimento e produção de alimentos para fins especiaisdietéticosfenilcetonúricoscelíacos

concorrência comercial - lançamento de novos produtos

Page 15: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Operações básicas em tecnologia de alimentos

Físicas Ação mecânica

- subdivisão - moagem - indústria farinheira- mistura - S/S, S/L ou L/L - ind. Panificação- extração por prensagem - sementes e frutos oleaginosos - indústria de óleos

Cristalizaçãoconservação de frutas - frutas cristalizadas

Desidrataçãoconservação de carne, leite, coco, ...

Page 16: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

EmulsificaçãoO/A - indústria do leiteA/O - indústria de margarinas

Evaporaçãoprodução de sucos de frutas

leite condensadoxaropes concentrados

Fluxo de fluidos concentração por membranaosmose reversa

concentração inicial de sucos de frutas antes da evaporação

Transmissão de calor - esterilização frio - congelamento

Page 17: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Químicas adição de aditivos - conservantes,

aromatizantes, anti-oxidantes, espessantes, edulcorantes,...

extração por solventes - indústria de óleos emprego de substâncias coadjuvantes -

fermentos na indústria de panificaçãoBiológicas microorganismos - fermentação - produção de

vinagre, vinho, cerveja, pão, pickles, chucrute,...

enzimas - papaína na cerveja

Page 18: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Por que os alimentos degradam ?

Em geral podemos indicar 4 fatores principais: Ar Luz Reações químicas Microorganismos

controle destas condições

⇓aumento no tempo útil do

alimento

Page 19: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

O controle das condições pode ser conseguido por:

modificação do pHmodificação da temperaturamudanças na atividade de águamudanças no potencial óxido-

reduçãodestruição dos µouso de embalagem

Page 20: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Métodos mais drásticos

esterilizaçãointeração entre os

componentes⇓

alteração de sabor, aroma, ...

Métodos mais suaves

branqueamento atm modificada

combinação de 2 ou + métodos

⇓alimento mais parecido com o

original

Page 21: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Métodos mais suaves

Tendência atual↓

alimentos menos processadoscombinação de métodos

agricultura orgânica

Page 22: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ARoxigênio

oxidação de gorduras oxidação de pigmentos oxidação de vitaminas desenvolvimento ou não de µo participando em reações

enzimáticas

Page 23: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

LUZ visível ou não-visível

aceleram reações de decomposição de vitaminas

aceleram reações de formação de radicais livres

REAÇÕES QUÍMICAS enzimáticas não enzimáticas

Page 24: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

MICROORGANISMOS

deterioração patogenicidade fermentação

Page 25: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

SENESCÊNCIA

colheita ou abate↓

tecidos são privados de fontes externas de C e N↓

continuidade dos processos bioquímicos↓

consumo dos próprios carboidratos, proteínas e gorduras↓

fontes de energia se esgotam↓

produtos das reações se acumulam↓

alimento inaceitável e susceptível ao ataque microbiano

Page 26: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Degradação microbiológica

µo deteriradores

Invasão do alimento Produção de enzimas

Deterioração

µo patogênicos

Invasão do alimento Produção de toxinas

Possíveis efeitos deletérios aos consumidores

Produção de cores, odores, sabores desagradáveis

Page 27: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Proliferação microbiana -turbidez -odor desagradável -sabor desagradável

Reações químicas -enzimáticas - PFO - cor/sabor -não enzimáticas - ENE - cor/odor/sabor -oxid. lipídica - odor/sabor/cor -oxid pigmentos - cor/valor nutricional

alterações sensoriais e físicas

Page 28: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Fatores que afetam a deterioração dos alimentos

INTRÍNSECOS presença de água pH x µo potencial redox

DO AMBIENTE temperatura umidade relativa presença de luz atomosfera

Page 29: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Atividade de água

Page 30: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

pH x µo

bactérias → + exigentes 4,5 - 6,5 - 7,0 - 7,5

leveduras → intermediária4,0 - 4,5

fungos → + versáteis2,0 - 5,0 - 6,0 - 9,0

Page 31: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

potencial redoxtensão parcial de O2 em contato com o

alimento

µo aeróbios - maioria das bactérias, leveduras e fungos

µo anaeróbios - maior exemplo são os clostrídios

µo microaerófilos - bactérias lácticas - estreptococos

Page 32: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

PRINCIPAIS OPERAÇÕES E PROCESSOS SOFRIDOS PELAS MATÉRIAS- PRIMAS

• Operação transformações físicas de forma, dimensão, temperatura, sem a ocorrência de reações químicas

• Processo durante a transformação ocorrem reações químicas desejáveis, enzimáticas ou não

⇓formar novas substâncias que

não estavam presentes na matéria-prima

Page 33: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Processo de fabricação Processo tecnológico Processamento

conjunto de operações e processos que transformam uma matéria-prima específica

em produto final

Page 34: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

MATÉRIA-PRIMA PRODUTO FINAL Operações Processos

⇓ Processamento

⇓ Conservação

Page 35: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Processamento:

Pré-tratamento cuidados

Estabilização conservação

Acabamento higiene eapresentação

Page 36: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Pré-tratamento

Uma série de operações que têm como principal objetivo o cuidado com a matéria-prima.

• Colheita• Transporte• Limpeza• Armazenamento• Classificação• Seleção• Moagem• Separação• Mistura

Page 37: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Colheita - coletar, recolher; é a apanha da matéria-prima

Tempo/época da colheitaTomates - maturação: a pectina fica mais

solúvel, formando soluções mais viscosasErvilhas - ponto de maturação

> glicose e < amidoCarnes - relação consumo x ganho de peso

Cuidados com a integridade da matéria-primaMorangos -coleta manualMaçãs - evitar choques mecânicos

Page 38: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Transporte

grandes volumes perecibilidade transporte especializadofragilidade

local de produção

ferroviário, rodoviário, marítimo, aéreo, fluvial

escolha ???

disponibilidade custo tempo localização

Page 39: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Limpeza

remoção física de resíduos/partículas da superfície das matéria-prima

terra areia folhas palhaspelos insetos (inteiros ou partes)

pedras excrementos

sopro de ar tamises escovas

água

Page 40: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

limpeza armazenamento

produção Armazenamento

Silos, tanques, dornas, recipientes, armazéns,...TA ou TM ( > casos = refrigeração )

Page 41: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Tempo x Temperatura

Deterioráveis Perecíveis

perda parcial perda total ataque de pragas ataque de µos

pouco perecíveisTºC médias - embalagens grandes - batatas

medianamente perecíveisrefrigeração - embalagens menores - pêssegos

altamente perecíveiscongelamento - embalagens individuais - carnes

Page 42: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Classificação

Sub-divisão em lotes, de acordo com características peso ovos tipo A → 56 a 60 g

tipo B → 51 a 55 gtipo C → 46 a 50 gtipo D → 41 a 45 g

tamanho - banana diâmetro - laranjas

- maçãs

Page 43: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 44: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 45: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Seleção

Subdivisão por critérios organolépticos, químicos, microbiológicos(cor, maturação, manchas)

> parte dos casos ocorre após a classificação

º º º º º º º º º º º saladaservilhas NaCl 1%

sopas

Page 46: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

leite A - até 10.000 µo antes da pasteurização até 500 depois

B - até 500.000 antesaté 40.000 depois

C - até 150.000 depois

Page 47: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Moagem

grãos → farinhamoinhos de martelos, discos, pedras, bolas

Separação

tamisação - passagem da matéria-prima por crivos de telas sob a ação da gravidade

centrifugaçãoseparação

liq - liq - separação de gordurasliq - sol - separação de material particulado em fermentações

Page 48: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Filtraçãoseparação de sólidos e líquidos

tortaelemento filtrante fluxo

filtradoestabelecido por gravidade, vácuo

ou pressão

sucos de frutas,vinhos,cerveja,tratamento de água

Page 49: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Extração

separação de fases

Prensagem solventes - percoladores hexano

extração de óleo de sementesextração de óleo ou suco de frutosdescafeinização do café

Page 50: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Adsorção

por materiais sólidos de grande superfície de contato... ⇒finalidade clarificante

...os adsorventes mais comuns: carvão ativo, sílicas, combinações entre adsorventes

óleos - eliminar pigmentosvinhos - eliminar turbidez

Page 51: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

MISTURAÉ a dispersão íntima de um componente no seio

do outro !!!Provavelmente a operação mais empregada em

tecnologia de alimentos empaste ou amassamento

mistura entre sólido e líquido

massa viscosa e aderenterequer equipamentos potentes

gde força → aquecimento do material camisa de resfriamento

preparo de massas de bolos, tortas, macarrão...

Page 52: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Emulsionamentomistura entre líquido e líquido - imiscíveis

emulsionante pode ser adicionado artificialmente ou estar

naturalmente presente em um dos componentes da formulação

(O/A) - creme de leite, sorvetes, maionese(A/O) - margarinas, manteigas

Page 53: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Homogeneização

desintegração de partículas

uso de ultra-som, agitação vigorosa

grande exemplo: cremeação do leite

Page 54: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Por hoje é só

pessoal!!!

Page 55: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Conservação por frio

Talvez seja o método pioneiro de conservação de alimentos

cavernas - água fresca e sombra1850 França - primeiro uso industrial do frio1876 - câmara frigorífica em navio permitiu o transporte de carne da América para Europaprogresso das técnicas de produção de frio

Page 56: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

OPERAÇÕES

Pré – refrigeração

Refrigeração

Congelamento

Liofilização

Page 57: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Calor x Frio

Irradia de um corpo a outro

Não irradiaé uma graduação

do calor

conservar pelo uso do frio

retirar calor

Page 58: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Retirar calor $$$ alto custo5 a 6 vezes maior que fornecer calor

Processo caro

muito usado

Os lucros da comercialização dos produtos são compensatórios

safra x entre-safra

Page 59: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Cuidado !!!

A redução de temperatura diminui a taxa de degradação do alimento, ou atrasa sua

instalação

De modo geral, quanto menor é a temperatura, maior é o tempo de conservação

Mas a diminuição da temperatura não diminui a carga microbiana dos produtos.

Page 60: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

TÉCNICAS DE MANIPULAÇÃO

contribuir com a mínima carga microbiana possível

aplicação das BPF aos alimentos é de grande importância

Page 61: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

TRANSMISSÃO DE CALOR

alimento

calor

ambiente / superfície

Page 62: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

TransmissãoCONDUÇÃO

Sólidos

o frio progride para o interior do alimento

o calor é dissipado para o ambiente

periferia atinge o equilibrio mais rapidamente

CONVECÇÃO

líquidos , pastosos

correntes frias se movimentam em

direção ao fundo do recipiente / frasco

ocorre mais rapidamente em líquidos viscosos

Page 63: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

PRÉ – RESFRIAMENTO

abaixamento rápido da temperatura

pouco tempo

até temperaturas próximas à de conservação

Page 64: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Usa-se: gelo picado gelo seco nitrogênio líquido gotejamento de água fria câmaras frias túneis

Page 65: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Usa-se:

para vegetaispara carnesnão recomendado para alguns tipos de frutas

frutas de alto teor hídrico podem sofrer congelamento

e a formação de cristaisperfuram as células, ocasionando

alterações na textura

Page 66: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ar frio

Câmara fria de fluxo contínuo

Page 67: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Câmara fria de batelada

Page 68: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Túnel de resfriamento com leito fluidizado

Page 69: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

REFRIGERAÇÃO

cada vez mais usada alimentos de alto valor agregado

(carnes, frutas, laticínios, confeitarias, refeições prontas) produtos de safra

possibilidade de disponibilizar o produto na entre-safraatividade lucrativa - maior preço praticado na entre-safra

semelhança com o produto fresco facilidade e rapidez de preparo

Page 70: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Refrigeração = estocagem Temp. 15ºC Também usa-se: Estocagem refrigerada Conservação do alimento por período

relativamente curto TºC

desenvolvimento microbiano atividade metabólica de tecidos/órgãos reações químicas reações enzimáticas alterações de cor, odor, sabor... degradação de nutrientes

Page 71: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Refrigeração Leite resfriamento no local da ordenha

durante o processo no beneficiamento

Carnerefrigeração rápida

câmaras friasgelo picado(pescado eviscerado)facilitar o corte

Page 72: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Vegetais

mantêm processos vitais- respiram- produzem calor- prosseguem o ciclo de maturação- produzem gases

carga frigorífica maior que a necessária para tecidos mortos

alface, espinafre, ervilha e milho batata, cebola, uva

Page 73: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Vegetais

gases produzidos devem ser extraídos vapor de água manuseio cuidadoso

evitar esmagamento liberação de meio intra-celular proliferação microbiana

integridade previne o ataque de µo

Page 74: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Monitoração da refrigeração

Temperatura oscilação de temperatura na câmara não uniformidade - diferentes

temperaturas diferentes respostas para o mesmo lote nos pontos frios pode ocorrer a queima por

gelo nos pontos quentes maior taxa metabólica diferença ideal entre 0,5 e 1,0ºC

Page 75: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Câmara fria de batelada

Page 76: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Umidade relativa

umidade controlada aumenta o tempo de estocagem, evita a desidratação

carnes - desidratação é desejável48 h perde cerca de 2,5% em peso

circulação / purificação de ar temperatura homogênea composição do ar fica constante

Page 77: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Congelação /mento

temperaturas muito mais baixas que na refrigeração

inibição do desenvolvimento microbiano e dos processos metabólicos ou degradativos

$$$ “cadeia do frio”

Page 78: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Temperatura:

dependente do alimento (-10 e -20ºC) ponto de congelamento

temperatura na qual o líquido está em equilíbrio com o sólido

existem cristais e soluçãomaioria dos alimentos entre 0 e -4ºC

congelamentolento maior lesão celularrápido menor lesão celular

Page 79: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Equipamentos

Congeladores por arcâmaras frigoríficastúneis de refrigeração

Congeladores por contato indireto congelador de placas (purês)

Congeladores por imersãoimersão no meio refrigerantepulverização sobre o produto

solução a 23,3% de NaCl em H2O -21ºC

Page 80: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
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Page 82: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Embalagens

diminuem ou evitam a “queima por gelo” papel vidro plásticosmetaismadeira

Page 83: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Descongelamento

pouco tempo antes do uso / consumo alterações muito rápidas água aquecida fritura direta fornos convencionais fornos de microondas ao ambiente

Page 84: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Liofilização

Page 85: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Liofilização = freeze drying

método de conservação

armazenamento por longo tempo

1o. Produto vírus da raiva - 1911

Page 86: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Muito utilizada na preservação de produtos biológicos diversos

vacinas microorganismos medicamentos plasma tecidos humanos e animais

Page 87: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

procedimento misto

congelamento + desidratação

métodos de frio

emprego do frio para que ocorra

não assegura o frio durante o período de conservação

Page 88: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Alimento preparado

congelamento

liofilização

diminuição de volume e peso

Page 89: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

VAPOR

LÍQUIDO

SÓLIDO

sublimaçã

o

vaporizaçãofusã

o

Temperatura

Pres

são

Page 90: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

câmara friaFonte

de

calor

condensador de vapores

superfície fria

Liofilização - mecanismo

Page 91: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Liofilização dividida em fases

congelamento separação da água - cristais de gelo

sublimação sublimação da água - alto vácuo

dessecação remoção de umidade residual

Page 92: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

equipamentos especiais

$$$

clientes especiaisforças armadas

exceção - café solúvel

Page 93: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

extratos de carnes sopas frutas sucos de frutas alho e cebola ovos (gema e/ou clara) alimentos preparados

Page 94: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Vantagens:

ligadas à estrutura do produto estrutura esponjosa e enrijecida mais

resistente a choques mecânicos reidratação é muito fácil (velocidade e

quantidade os produtos dessecados diminuem

significantemente de volume, podendo ser armazenados em embalagens menores

10 kg cebola 1 kg 32 kg espinafre 1 kg

Page 95: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ligadas à baixa temperatura de operação e à baixa quantidade de água residual do produto menor perda vitamínica menor atividade enzimática menor velocidade das reações químicas menor peso menor custo de transporte não necessidade de refrigeração longo tempo de estocagem

Page 96: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Desvantagens:

$$$ tempo de processamento é gde porosidade grande superfície maior susceptibilidade à oxidação carnes e alimentos protéicos hidratação : eficiência < esponja

Page 97: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS POR TRATAMENTO TÉRMICO

Aplicação do tratamento térmico:

• inativação enzimática

• diminuição da carga microbiana

• destruição de bactérias patogênicas

• promoção de propriedades organolépticas desejáveis ou agradáveis

Page 98: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Intensidade do tratamento térmico

binômio Tempo x Temperatura

• valor do pH (alimentos ácidos)

• composição do alimento (Aw, teor glicídico)

• características físicas do alimento (grau de divisão, dimensões da peça)

Page 99: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Conservação de alimentos por calor não é prática recente...

1795 Nicholas Appert

concurso: conservação de sopas em jarros de boca larga, hermeticamente fechados

vencedor - nasce a apertização

século XIX aparecimento das latas e

autoclaves a pressão

Page 100: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

BRANQUEAMENTO

Principal objetivo é a inativação de enzimas (polifenol oxidase, clorofilase)

em: legumes, verduras e frutas

Processo auxiliar

congelamento desidratação

Page 101: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

aquecimento rápido até temperatura apropriada e por tempo pré-estabelecido

resfriamento rápido até temperatura próxima da temperatura ambiente

Importante:

deve-se evitar a sobre-exposição do alimento ao processo (cozimento)

Page 102: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Processo

os 2 métodos mais empregados:

vapor água quente

manter o alimento submergir em uma atmosfera de água quente vapor.

Resfriamento

por ar frio, ducha de água fria ou submersão em corrente de água fria

Page 103: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Branqueamento por vapor

método de eleição para alimentos de grande superfície

diminui a perda de nutrientes hidrossolúveis por lavagem da peça

Page 104: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Esquema ilustrativo de um equipamento branqueador por vapor

Page 105: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Branqueamento por água quente

alimento é mergulhado em água quente (70 a 100ºC) por ∆t

excesso de água é escorrido

resfriamento (duchas de ar ou água fria ou

corrente de água fria)

Page 106: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Esquema ilustrativo de um equipamento branqueador por água quente

Page 107: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Branqueadores

a vapor água quente Vantagens:• menor perda de componentes hidrossolúveis• menor volume de efluentes• fáceis de limpar e esterilizarDesvantagens:• menor capacidade limpadora• resultado menos homogêneo• perda de peso • eficácia energética menor

Vantagens:• maior eficácia energética• maior capacidade limpadoraDesvantagens:• perda elevada de minerais,

vit. hidrossolúveis e carboidratos• gasto maior pelo maior

consumo de água• gasto maior - maiorprodução de efluentes

Page 108: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Pasteurização

tratamento térmico relativamente suave

inativa enzimas e promove morte de microorganismos termo-sensíveis

• prolonga a vida útil dos alimentos por dias (leite) ou por meses (frutas envasadas)

• mínimo de alterações no valor nutritivo e nas características organolépticas

Page 109: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

• Pasteurização com finalidade higiênica

visa única e exclusivamente a destruição de microorganismos eventualmente presentes nos

alimentos que tem pH superior a 4,5 (leite, sorvete, ovos)

• Pasteurização c/ finalidade de conservação

realizada em alimentos com pH inferior a 4,5 para inativação de enzimas e destruição de

microorganismos (cerveja, sucos de frutas)

Page 110: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Pasteurização

• suco de frutas - conservação - inativação da pectinesterase 66ºC/30 min

• cerveja - conservação - destruição de leveduras

65,7ºC/20 min

• leites - higienização - destruição de patogênicos 63ºC/30min

• sorvete - higienização - destruição de patogê-nicos - 65ºC/30 min

Page 111: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Esquema ilustrativo de um equipamento pasteurizador para leite

Page 112: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 113: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Efeitos sobre os alimentos:

• modificações nas características organo- lépticas e nutricionais são mínimas

• perda de componentes aromáticos voláteis em sucos de frutas (cheiro de produto cozido)

• no leite → perda da fosfatase alcalina

• no ovo → perda da α-amilase

(eficiência do processo)

Page 114: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ESTERILIZAÇÃO

conceito único:

Operação pela qual se promove o aquecimento de alimentos com pH maior que 4,5 (alimentos pouco

ácidos ou não ácidos) por temperatura suficientemente elevada e maior que 100ºC pelo tempo necessário para destruir microrganismos e

enzimas.

Page 115: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Determinação do binômio tempo x temperatura

• resistência natural dos microorganismos e enzimas

• condições de aquecimento

• valor de pH do alimento

• dimensão e forma da embalagem

• estado físico do alimento

Page 116: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

pH = 4,5 ⇒ parâmetro

Clostridium botulinum⇓

meios não ácidos e anaerobiose⇓

exotoxina

Page 117: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Clostridium botulinum⇓

• um µo muito resistente ao calor• esporulado• particularmente importante em:

alimentos cárneos → sopas infantis

vegetais de baixa acidez → palmitos

Page 118: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

pH

pasteurização < 4,5 > pasteurização

conservação higiênica

TºC < 100

∆ t

esterilização

TºC > 100

∆ t

Page 119: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Esterilização comercial:

estado pós tratamento térmico no qual ocorre destruição dos µo patogênicos, dos µo

formadores de toxinas e dos µo promotores de decomposições, além da inativação de enzimas.

alimentos esterilizados podem conter µo

Page 120: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Vantagens:

• baixa carga microbiana - segurança

• longo tempo de vida de prateleira > que 6 meses a 1 ou 2 anos

• modificações organolépticas

Desvantagens:

• modificações organolépticas

• diminuição da qualidade nutricional

Page 121: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Equipamentos:

autoclave

Page 122: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 123: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 124: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 125: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf
Page 126: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

FRITURA

Page 127: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

FRITURAOperação

⇓• modificar as características organolépticas do

alimento• efeito secundário = conservação por destruição

térmica dos:• microorganismos• enzimas• redução da atividade de água

• superfície• interior (fatias finas)

Page 128: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Emprego de temperaturas altas por ∆t relativamente prolongado

Método drástico na redução de microorganismos

vida útil do produto final ???

Page 129: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Vida útil variável com relação à quantidade de água residual no interior do alimento

residual alto residual baixo

(donuts, peixes, (batatas fritas,empanados, frangos,...) snacks de milho,...)

⇓ ⇓

vida útil menor vida útil maior

migração da água desde o baixa Awinterior da peça para asuperfície *

Page 130: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

* associação de processos de conservação como por exemplo a refrigeração

• empanados de frango

• salgadinhos

• coxinhas

• quibes

• croquetes

Page 131: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Óleo quente ⇓

temperatura na superfície do alimento aumenta bruscamente

⇓água é eliminada em forma de vapor

⇓a superfície é desidratada, e forma-se uma camada endurecida (“casca” ou “crosta”)

⇓o calor vai sendo transmitido ao interior do

alimento ⇓

• na superfície = temperatura do óleo• no interior = temperatura chega a 100ºC

Page 132: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Crosta superficial

estrutura porosa

canais capilares que se formam para permitir a saída de vapor do interior do alimento

• responsável pela textura do alimento

• responsável pela umidade no interior do alimento

crocante por fora e macio por dentro

Page 133: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Tempo de fritura é determinado por:

• tipo de alimento (carne, vegetal, ovos,...)

• temperatura do óleo

• sistema de fritura (superficial ou imersão)

• espessura da peça

• o que se pretende do processo (carne frita ou rosbife)

Page 134: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

2 mecanismos de fritura:

• Fritura por contato

transmissão do calor ocorre por condução desde a superfície da chapa, através de uma fina camada

de óleo, à superfície do alimento ⇓

crosta é formada somente nas partes que entram em contato com a chapa

⇓aquecimento desigual da superfície

⇓falta de uniformidade no produto final

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Fritura por contato

mais empregada nos alimentos nos quais a relação superfície/volume é favorável

grande superfície / pequeno volume

• hambúrgueres

• ovos

• fatias de bacon

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• Fritura por imersão

com o aquecimento ocorre uma combinação entre:

condução convecção

no interior do alimento do óleo à superfície

alimento mergulhado no óleo quente ⇓

toda a superfície recebe o mesmo tratamento térmico

⇓ cor e aspecto uniformes

aplica-se a qualquer formato de alimento (com baixa ou alta superfície)

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Instalações:

equipamentos por batelada

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Equipamentos contínuos

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Page 144: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Efeitos sobre os alimentos:

• formação de crosta (cor, odor, sabor característicos e agradáveis)> crosta quanto > temperatura

• na crosta < valor nutricional = degradação de nutrientes por ação do calor

• no interior o valor nutricional é menos prejudicado

• aumento do teor lipídico dos alimentoscaracterísticas organolépticas desejáveis

• aumento da vida de prateleira do produto final

Page 145: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ASSAMENTO

Page 146: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ASSAMENTO

uso do ar quente

1. modificar características organolépticas dos alimentos

2. conservar os alimentos

temperatura alta:

• elimina microorganismos

• inativa enzimas

• diminui atividade de água

Page 147: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

irradiação - parede dos fornos

calor convecção - ar quente

condução - bandeja sobre a qual repousa

Assamento = Forneamento

carnes frutas, verduras e alimentos farinhosos

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Primeiro momento - aquecimento por convecção ⇓

aquecimento da superfície do alimento ⇓

condução do calor ao interior do alimento ⇓

água aquece e evapora ⇓

forma-se uma camada de ar sobre o alimento impedindo a propagação do calor

⇓espessura da camada de ar está relacionada com a

velocidade do ar no forno e características da superfície do alimento

(sup. menos complexas facilitam a propagação do calor)

Page 149: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Remoção da camada superficial ⇓

fornos com ventilação

• diminui a camada superficial de vapor

• aumenta a propagação de calor

• diminui o tempo de processo

Page 150: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Calor ⇓

alimento ⇓

água evapora ⇓

ar a arrasta para fora do forno ⇓

baixa umidade relativa dentro do forno ⇓

forma um gradiente de pressão de vapor ⇓

água no interior do alimento move-se em direção à superfície

Page 151: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

⇓alimento vai perdendo umidade, e ao mesmo tempo ganhando característica organolépticas

distintas das iniciais ⇓

a velocidade de evaporação da água é dependente da composição do alimento e do calor empregado

⇓quando a velocidade de evaporação da água da superfície é maior que a velocidade com que a

água passa do interior do alimento para a superfície

⇓superfície resseca e sua temperatura se iguala à do forno (100 a 250ºC) e forma-se uma crosta

Page 152: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Efeitos sobre os alimentos:

• formação de crosta (cor, odor, sabor característicos e agradáveis)> crosta quanto > temperatura

• na crosta < valor nutricional = degradação de nutrientes por ação do calor

• no interior o valor nutricional é menos prejudicado

• aumento da vida de prateleira do produto final

Page 153: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Equipamentos:

• fornos

• estufas

• fornos contínuos

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COZIMENTO POR EXTRUSÃO

Page 156: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Extrusão = processo que envolve várias operações:

•mistura

• cozimento

• empaste

• moldagem

• desidratação

Page 157: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Extrusão

processo importante na fabricação de alimentos, que vem se desenvolvendo e aprimorando a cada dia

vários motivos popularidade crescente do uso da extrusão

Page 158: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Versatilidade• a extrusão é um processo flexível• modificações nos componentes minoritários da formulação

ou• modificações nas condições do equipamento (ex.: temperatura)

⇓grande variedade de produtos

(atender a demanda de novos produtos)competitividade comercial

Page 159: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Custo

• o processo de extrusão é mais barato que outros que levam a resultados semelhantes

• economiza em média:15 % de matéria-prima35 % de mão de obra40 % de instalação

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Capacidade de produção

• equipamentos com alta produtividade 315 Kg de snacks / hora 9.000 Kg de ração para animais / hora

• equipamentos automatizados

Não gera efluentes

• contribuição ambiental

Page 161: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

As operações são realizadas por um equipamento relativamente compacto, que gasta pouca

energia, automatizado⇓

o extrusor

Extrusão de materiais alimentícios

particularmente grãos, leguminosas e sementes

Page 162: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

O processo de extrusão consiste basicamente em: um aparelho gerador de pressão

⇓faz com que o alimento se mova como um líquido

(em fluxo); sendo comprimido e trabalhado ⇓

resistência natural e produção de calor ⇓

formação de uma massa semi-sólida que é comprimida por um pequeno orifício

Page 163: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Esquema de um extrusor

Page 164: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

O fluxo do alimento no interior do aparelho pode ser dado por :

• pistões

• parafusos (roscas sem fim)

Page 165: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Parafusos são preferíveis: ⇓

• geram pressão

• promovem a mistura mais eficiente do produto

• facilitam a geração e transferência do calor

• fornecem produtos mais homogêneos

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O parafuso é montado em um eixoque corre em um corpo de resistência que pode

ser liso ou com ranhuras

⇓trabalhar o fluxo e a produção de calor

O corpo pode ser único ou dividido em segmentos (neste caso são unidos entre si com

braçadeiras)

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Equipamento em parafuso:• alimentador

recebe o alimento e o introduz no cilindro• primeira seção = asas profundas

o alimento é aceito e trabalhado continuamente• segunda seção = corpo

aumenta a compressão e cisalhamentoaumenta a temperatura

• terceira seção = asas rasasaltas taxas de compressão e cisalhamentoalta temperatura

• molde = dar forma ao produto

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Page 171: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

TEORIApela zona de alimentação o alimento entra no

equipamento

as asas profundas promovem a mistura

a mistura segue para o corpo do aparelho, que é a segunda seção do parafuso

a mistura é trabalhada e desprende calor, ocorre cozimento e empaste

Page 172: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

a massa formada segue para a terceira seção

o calor e a pressão aumentam dramaticamentemáxima dissipação de energia mecânica

máxima dissipação de calor

a massa segue para o descarregamento ∆t médio 5 segundos

a massa passa pelo molde = moldagem

Page 173: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

ocorre rápida diminuição da pressão

a água superaquecida e entranhada evapora rapidamentedesidratação

formam-se canais e vacúolos entre a estrutura protéica

material expande e solidifica estrutura porosa

Page 174: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

Efeitos sobre os alimentos:

• desidratação

• modificação do aspecto / textura

• produto de baixa densidade

• pouca perda vitamínica∆t em alto calor é pequeno

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Extrusora para produção de snacks de cereais

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USO DE ADITIVOS EM ALIMENTOS

Page 180: Aulas - Tecnologia de Alimentos pdf

aditivo

alimento

conservação

Substâncias conhecidas

quimicamente toxicologicamente

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aditivos:

• evitar a deterioração microbiana

• ação anti-oxidante

• incrementar ou modificar características organolépticas

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Aditivos divididos por grupos

•acidulantes (H) comunicam ou intensificam gosto ácido dos alimentos

•antiumectantes (AU) diminuem as características higroscópicas dos produtos

•espessantes (EP) elevam a viscosidade de soluções, suspensões e emulsões

•estabilizantes (ET) favorecem e mantém as características físicas das emulsões e suspensões

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•antioxidantes (A) retardam o surgimento de processos oxidativos

•conservantes (P) impossibilitam ou atrasam a deterioração microbiana ou enzimática dos alimentos

•edulcorantes (D) substâncias não glicídicas que conferem sabor doce aos alimentos

•corantes (C) conferem ou intensificam a cor dos produtos

•aromatizantes/flavorizantes (F) conferem e intensificam o sabor e o aroma originais

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Acidulantes

• ác. Adípico → sabor suave / favorece geleificação gelatina

• ác. Cítrico → + usados / higroscópicos / sorvetes e sucos de frutas, geléias

• ác. Fumárico → + cítrico / não higroscópico / pós para gelatinas e sucos

• ác. Lático → produtos fermentados

• ác. Málico → ác. da maçã / aromatizante bebidas

• ác. Tartárico → + ác. ~ fumárico

• ác. Fosfórico → refrigerantes “cola” e fermentos

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Umectantes

substâncias que capturam H2O do alimento

ambiente com umidade|

alimento|

umectante|

alimento|

ambiente com umidade

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Polióis

carboidratos sem carbonila só OH

• polietilenoglicol o + usado

• glicerol

• sorbitol

bases para óleos essenciais

doces de confeitaria

pães

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Anti-umectantes

características higroscópicas dos produtos

absorvem água sem se tornarem úmidas, mantendo o fluxo livre dos produtos - exemplo clássico = sal

• silicatos - dióxido de silício

•fosfatos - fosfato tricálcico

• carbonatos - CaCO3 ou MgCO3

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