apostila pf administrativa 2013 (completa)

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  • 7/27/2019 Apostila PF Administrativa 2013 (Completa)

    1/318

    Agente Administrativo - PF

    POLCIA FEDERAL

    AGENTE ADMAGENTE ADMAGENTE ADMAGENTE ADMIIIINISTRATIVONISTRATIVONISTRATIVONISTRATIVO

    NDICENDICENDICENDICE Nvel MdioNvel MdioNvel MdioNvel Mdio

    Lngua Portuguesa

    Compreenso, interpretao ............................................................................................................................................................................. 1

    1 Tipologia textual. ................................................................................................................................................................................................ 6

    2 Parfrase, perfrase, sntese e resumo. .................................................................................................................................................. 12

    3 Significao literal e contextual e !oc"ulos. ................................................................................................................................... 12

    # Processos coesi!os e refer$ncia. .......................................................................................................................................................... 16

    % Coorenao e su"orinao. ................................................................................................................................................................... %&

    6 'mprego as classes e pala!ras. ............................................................................................................................................................ #1

    ( 'strutura, formao e representao as pala!ras. ........................................................................................................................ #1

    ) *rtografia oficial. ............................................................................................................................................................................................. 3+

    & Pontuao. .......................................................................................................................................................................................................... 3#

    1+ Concorncia. ................................................................................................................................................................................................. 62

    11 -eg$ncia. ............ ............. ............ .............. ............. ............. ............ ............. .............. ............. ............ ............. ............. .............. ............ ......... 63

    Noes de Informtica

    1 Sistema operacional ino/s. .................................................................................................................................................................... 1

    2 or ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............. ............ ..... 2#3 'xcel ...................................................................................................................................................................................................................... 3#

    # Conceitos e ser!ios relacionaos 0 nternet e a correio eletrnico. ....................................................................................... %&

    % nternet 'xplorer e *utloo 'xpress. .................................................................................................................................................... 6&

    6 4o5es e ar/are e e soft/are. ........................................................................................................................................................ 1+

    Atualidades

    7omnio e t8picos atuais e rele!antes e i!ersas reas, tais como poltica, economia, socieae, eucao, tec9

    nologia, energia, rela5es internacionais, esen!ol!imento sustent!el, segurana, artes e literatura, e suas !incu9

    la5es ist8ricas. ................................................................................................................................................................................... Pp 1 a 3#

    Conhecimentos Especficos

    1. -eao e expeientes. ................................................................................................................................................................................ 1

    2 4o5es e rela5es umanas. ....................................................................................................................................................................... )3 4o5es e ar:ui!amento e proceimentos aministrati!os. ......................................................................................................... )

    # -ela5es P;"licas. ........................................................................................................................................................................................... 2%

    % 4o5es e aministrao financeira, e recursos umanos e e material. .......................................................................... 2(

    6 Constituio a -ep;"lica organi?ao o 'stao, ireitos e garantias funamentais, or9

    gani?ao os Poeres, ser!io p;"lico, ireitos o consumior. ................................................................................................ #2

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    A Opo Certa Para a Sua Realizao

    A PRESENTE APOSTILA NO EST VINCULADA A EMPRESA ORGANIZADORA DO CONCURSO

    PBLICO A QUE SE DESTINA, ASSIM COMO SUA AQUISIO NO GARANTE A INSCRIO DO

    CANDIDATO OU MESMO O SEU INGRESSO NA CARREIRA PBLICA.

    O CONTEDO DESTA APOSTILA ALMEJA ENGLOBAR AS EXIGENCIAS DO EDITAL, PORM, ISSO

    NO IMPEDE QUE SE UTILIZE O MANUSEIO DE LIVROS, SITES, JORNAIS, REVISTAS, ENTRE OUTROS

    MEIOS QUE AMPLIEM OS CONHECIMENTOS DO CANDIDATO, PARA SUA MELHOR PREPARAO.

    ATUALIZAES LEGISLATIVAS, QUE NO TENHAM SIDO COLOCADAS DISPOSIO AT A

    DATA DA ELABORAO DA APOSTILA, PODERO SER ENCONTRADAS GRATUITAMENTE NO SITE DA

    APOSTILAS OPO, OU NOS SITES GOVERNAMENTAIS.

    INFORMAMOS QUE NO SO DE NOSSA RESPONSABILIDADE AS ALTERAES E RETIFICAES

    NOS EDITAIS DOS CONCURSOS, ASSIM COMO A DISTRIBUIO GRATUITA DO MATERIAL RETIFICADO,

    NA VERSO IMPRESSA, TENDO EM VISTA QUE NOSSAS APOSTILAS SO ELABORADAS DE ACORDO

    COM O EDITAL INICIAL. QUANDO ISSO OCORRER, INSERIMOS EM NOSSO SITE,

    www.apostilasopcao.com.br, NO LINK ERRATAS, A MATRIA ALTERADA, E DISPONIBILIZAMOSGRATUITAMENTE O CONTEDO ALTERADO NA VERSO VIRTUAL PARA NOSSOS CLIENTES.

    CASO HAJA ALGUMA DVIDA QUANTO AO CONTEDO DESTA APOSTILA, O ADQUIRENTE

    DESTA DEVE ACESSAR O SITE www.apostilasopcao.com.br, E ENVIAR SUA DVIDA, A QUAL SER

    RESPONDIDA O MAIS BREVE POSSVEL, ASSIM COMO PARA CONSULTAR ALTERAES LEGISLATIVAS

    E POSSVEIS ERRATAS.

    TAMBM FICAM DISPOSIO DO ADQUIRENTE DESTA APOSTILA O TELEFONE (11) 2856-6066,

    DENTRO DO HORRIO COMERCIAL, PARA EVENTUAIS CONSULTAS.

    EVENTUAIS RECLAMAES DEVERO SER ENCAMINHADAS POR ESCRITO, RESPEITANDO OS

    PRAZOS ESTITUDOS NO CDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.

    PROIBIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE ACORDO COM O

    ARTIGO 184 DO CDIGO PENAL.

    APOSTILAS OPO

  • 7/27/2019 Apostila PF Administrativa 2013 (Completa)

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao1

    LNGUA PORTUGUESACompreenso, interpretao e reescritura de textos,com domnio das relaes morfossintticas, semnticase discursivas.1 Tipologia textual.

    2 Parfrase, perfrase, sntese e resumo.3 Significao literal e contextual de vocbulos.4 Processos coesivos de referncia.5 Coordenao e subordinao.6 Emprego das classes de palavras.7 Estrutura, formao e representao das palavras.8 Ortografia oficial.9 Pontuao.10 Concordncia.11 Regncia.]

    COMPREENSO, INTERPRETAO E REESCRITU-

    RA DE TEXTOS, COM DOMNIO DAS RELAESMORFOSSINTTICAS, SEMNTICAS E DISCURSI-VAS.

    Os concursos apresentam questes interpretativas que tm por finali-dade a identificao de um leitor autnomo. Portanto, o candidato devecompreender os nveis estruturais da lngua por meio da lgica, alm denecessitar de um !om l"ico internali#ado.

    $s frases produ#em significados diferentes de acordo com o conte"toem que esto inseridas. %orna-se, assim, necess&rio sempre fa#er umconfronto entre todas as partes que compem o te"to.

    $lm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por

    tr&s do te"to e as inferncias a que ele remete. 'ste procedimento (ustifica-se por um te"to ser sempre produto de uma postura ideolgica do autordiante de uma tem&tica qualquer.

    )enotao e *onotao)enotao e *onotao)enotao e *onotao)enotao e *onotao+a!e-se que no & associao necess&ria entre significante e"pres-

    so gr&fica, palavra e significado, por esta ligao representar uma con-veno. / !aseado neste conceito de signo lingustico significante 0 signi-ficado que se constroem as noes de denotao e conotao.

    O sentido denotativo das palavras aquele encontrado nos dicion&rios,o camado sentido verdadeiro, real. 1& o uso conotativo das palavras aatri!uio de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua compreenso,depende do conte"to. +endo assim, esta!elece-se, numa determinadaconstruo frasal, uma nova relao entre significante e significado.

    Os te"tos liter&rios e"ploram !astante as construes de !ase conotati-va, numa tentativa de e"trapolar o espao do te"to e provocar reaesdiferenciadas em seus leitores.

    $inda com !ase no signo lingustico, encontra-se o conceito de polis-semia que tem muitas significaes. $lgumas palavras, dependendo doconte"to, assumem m2ltiplos significados, como, por e"emplo, a palavraponto3 ponto de ni!us, ponto de vista, ponto final, ponto de cru# ... 4estecaso, no se est& atri!uindo um sentido fantasioso 5 palavra ponto, e simampliando sua significao atravs de e"presses que le completem eesclaream o sentido.

    *omo 6er e 'ntender 7em um %e"to

    7asicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura3 a informativa ede reconecimento e a interpretativa. $ primeira deve ser feita de maneiracautelosa por ser o primeiro contato com o novo te"to. )esta leitura, e"tra-em-se informaes so!re o conte2do a!ordado e prepara-se o pr"imonvel de leitura. )urante a interpretao propriamente dita, ca!e destacarpalavras-cave, passagens importantes, !em como usar uma palavra para

    resumir a ideia central de cada par&grafo. 'ste tipo de procedimento aguaa memria visual, favorecendo o entendimento.

    4o se pode desconsiderar que, em!ora a interpretao se(a su!(etiva,& limites. $ preocupao deve ser a captao da essncia do te"to, a fimde responder 5s interpretaes que a !anca considerou como pertinentes.

    4o caso de te"tos liter&rios, preciso conecer a ligao daquele te"tocom outras formas de cultura, outros te"tos e manifestaes de arte da

    poca em que o autor viveu. +e no ouver esta viso glo!al dos momen-tos liter&rios e dos escritores, a interpretao pode ficar comprometida. $quino se podem dispensar as dicas que aparecem na referncia !i!liogr&ficada fonte e na identificao do autor.

    $ 2ltima fase da interpretao concentra-se nas perguntas e opes deresposta. $qui so fundamentais marcaes de palavras como nononono, e"ce"ce"ce"ceeeetotototo,erradaerradaerradaerrada, respectivamenterespectivamenterespectivamenterespectivamente etc. que fa#em diferena na escola adequada.8uitas ve#es, em interpretao, tra!ala-se com o conceito do 9mais ade-quado9, isto , o que responde melor ao questionamento proposto. Porisso, uma resposta pode estar certa para responder 5 pergunta, mas noser a adotada como ga!arito pela !anca e"aminadora por aver uma outraalternativa mais completa.

    $inda ca!e ressaltar que algumas questes apresentam um fragmento

    do te"to transcrito para ser a !ase de an&lise. 4unca dei"e de retornar aote"to, mesmo que aparentemente parea ser perda de tempo. $ desconte"-tuali#ao de palavras ou frases, certas ve#es, so tam!m um recursopara instaurar a d2vida no candidato. 6eia a frase anterior e a posterior parater ideia do sentido glo!al proposto pelo autor, desta maneira a respostaser& mais consciente e segura.

    Podemos, tranquilamente, ser !em-sucedidos numa interpretao dete"to. Para isso, devemos o!servar o seguinte3

    :;.:;.:;.:;. 6er todo o te"to, procurando ter uma viso geral do assunto.:>.:>. 6er, ler !em, ler profundamente, ou se(a, ler o te"to pelo monos

    umas trs ve#es ou maisapessoa.

    Qoco narrativo3Qoco narrativo3Qoco narrativo3Qoco narrativo3 %odo te"to narrativo necessariamente tem de apre-sentar um foco narrativo, isto , o ponto de vista atravs do qual aistria est& sendo contada. *omo (& vimos, a narrao feita em;apessoa ou >apessoa.

    Qormas de apresentao da fala das peQormas de apresentao da fala das peQormas de apresentao da fala das peQormas de apresentao da fala das perrrrsonagenssonagenssonagenssonagens*omo (& sa!emos, nas istrias, as personagens agem e falam. R&

    trs maneiras de comunicar as falas das personagens.

    )iscurso )ireto3)iscurso )ireto3)iscurso )ireto3)iscurso )ireto3 / a representao da fala das personagens atra-vs do di&logo.

    '"emplo3NS 6ins continuou3 carnaval festa do povo. O povo dono da verdNS 6ins continuou3 carnaval festa do povo. O povo dono da verdNS 6ins continuou3 carnaval festa do povo. O povo dono da verdNS 6ins continuou3 carnaval festa do povo. O povo dono da verda-a-a-a-

    de. Aem a polcia e comea a falar em ordem p2!lica. 4o cade. Aem a polcia e comea a falar em ordem p2!lica. 4o cade. Aem a polcia e comea a falar em ordem p2!lica. 4o cade. Aem a polcia e comea a falar em ordem p2!lica. 4o carnrnrnrnaaaaval a cidval a cidval a cidval a cidaaaadededede do povo e de ningum mais. do povo e de ningum mais. do povo e de ningum mais. do povo e de ningum mais.

    4o discurso direto frequente o uso dos ver!o de locuo ou descendi3di#er, falar, acrescentar, responder, perguntar, mandar, replicar e etc.< e detravesses. Porm, quando as falas das personagens so curtas ou r&pidas

    os ver!os de locuo podem ser omitidos.

    )iscurso Indireto3)iscurso Indireto3)iscurso Indireto3)iscurso Indireto3 *onsiste em o narrador transmitir, com suasprprias palavras, o pensamento ou a fala das personagens. '-"emplo3NS 6ins levantou um !rinde3 lem!rou os dias triste e passNS 6ins levantou um !rinde3 lem!rou os dias triste e passNS 6ins levantou um !rinde3 lem!rou os dias triste e passNS 6ins levantou um !rinde3 lem!rou os dias triste e passaaaados, osdos, osdos, osdos, osmmmmeus primeiros passos em li!erdade, a freus primeiros passos em li!erdade, a freus primeiros passos em li!erdade, a freus primeiros passos em li!erdade, a fraaaaternidade que nos reternidade que nos reternidade que nos reternidade que nos reu-u-u-u-nia naquele momento, a mina literatura e os mnia naquele momento, a mina literatura e os mnia naquele momento, a mina literatura e os mnia naquele momento, a mina literatura e os meeeenos sonos sonos sonos sommmm!rios por!rios por!rios por!rios porvir.vir.vir.vir.

    )iscurso Indireto 6ivre3)iscurso Indireto 6ivre3)iscurso Indireto 6ivre3)iscurso Indireto 6ivre3 Ocorre quando a fala da personagem semistura 5 fala do narrador, ou se(a, ao flu"o normal da narrao.'"emplo3NOs tra!aladores passavam para os partidos, conveNOs tra!aladores passavam para os partidos, conveNOs tra!aladores passavam para os partidos, conveNOs tra!aladores passavam para os partidos, converrrrsando alto.sando alto.sando alto.sando alto.

    Guando me viram, sem capu, de pi(ama, por aqueles lugares,Guando me viram, sem capu, de pi(ama, por aqueles lugares,Guando me viram, sem capu, de pi(ama, por aqueles lugares,Guando me viram, sem capu, de pi(ama, por aqueles lugares,ddddeeeeramramramram----me !onsme !onsme !onsme !ons----dias desconfiados. %alve# pensassem que estdias desconfiados. %alve# pensassem que estdias desconfiados. %alve# pensassem que estdias desconfiados. %alve# pensassem que esti-i-i-i-vesse doido. *omo poderia andar um omem 5quela ora , sevesse doido. *omo poderia andar um omem 5quela ora , sevesse doido. *omo poderia andar um omem 5quela ora , sevesse doido. *omo poderia andar um omem 5quela ora , semmmmfa#er nada de cfa#er nada de cfa#er nada de cfa#er nada de caaaa!ea no tempo, um !ranco de ps no co como!ea no tempo, um !ranco de ps no co como!ea no tempo, um !ranco de ps no co como!ea no tempo, um !ranco de ps no co comoelesT + sendo doido mesmo.elesT + sendo doido mesmo.elesT + sendo doido mesmo.elesT + sendo doido mesmo.

    1os 6ins do L1os 6ins do L1os 6ins do L1os 6ins do Leeeegogogogo

    %'K%O )'+*LI%IAO%'K%O )'+*LI%IAO%'K%O )'+*LI%IAO%'K%O )'+*LI%IAO)escrever fa#er uma representao ver!al dos aspectos mais carac-

    tersticos de um o!(eto, de uma pessoa, paisagem, ser e etc.

    $s perspectivas que o o!servador tem do o!(eto so muito importantes,tanto na descrio liter&ria quanto na descrio tcnica. / esta atitude quevai determinar a ordem na enumerao dos traos caractersticos para queo leitor possa com!inar suas impresses isoladas formando uma imagem

    unificada.

    Jma !oa descrio vai apresentando o o!(eto progressivamente, vari-ando as partes focali#adas e associando-as ou interligando-as pouco apouco.

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao3

    Podemos encontrar distines entre uma descrio liter&ria e outra tc-nica. Passaremos a falar um pouco so!re cada uma delas3

    )escrio 6iter&ria3)escrio 6iter&ria3)escrio 6iter&ria3)escrio 6iter&ria3 $ finalidade maior da descrio liter&ria transmitir a impresso que a coisa vista desperta em nossa menteatravs do sentidos. )a decorrem dois tipos de descrio3 a su!(e-tiva, que reflete o estado de esprito do o!servador, suas prefern-cias, assim ele descreve o que quer e o que pensa ver e no oque v realmente< (& a o!(etiva tradu# a realidade do mundo o!(eti-vo, fenomnico, ela e"ata e dimensional.

    )escrio de)escrio de)escrio de)escrio de Personagem3Personagem3Personagem3Personagem3 / utili#ada para caracteri#ao daspersonagens, pela acumulao de traos fsicos e psicolgicos,pela enumerao de seus &!itos, gestos, aptides e temperamen-to, com a finalidade de situar personagens no conte"to cultural, so-cial e econmico .

    )escrio de Paisagem3)escrio de Paisagem3)escrio de Paisagem3)escrio de Paisagem3 4este tipo de descrio, geralmente o o!-servador a!range de uma s ve# a glo!alidade do panorama, paradepois aos poucos, em ordem de pro"imidade, a!ranger as partesmais tpicas desse todo.

    )escrio do $m!iente3)escrio do $m!iente3)escrio do $m!iente3)escrio do $m!iente3 'la d& os detales dos interiores, dos am-!ientes em que ocorrem as aes, tentando dar ao leitor uma visu-ali#ao das suas particularidades, de seus traos distintivos e tpi-cos.

    )escrio da *ena3)escrio da *ena3)escrio da *ena3)escrio da *ena3 %rata-se de uma descrio movimentada, que

    se desenvolve progressivamente no tempo. / a descrio de umincndio, de uma !riga, de um naufr&gio. )escrio %cnica3)escrio %cnica3)escrio %cnica3)escrio %cnica3 'la apresenta muitas das caractersticas gerais

    da literatura, com a distino de que nela se utili#a um voca!ul&riomais preciso, salientando-se com e"atido os pormenores. / pre-dominantemente denotativa tendo como o!(etivo esclarecer con-vencendo. Pode aplicar-se a o!(etos, a aparelos ou mecanismos,a fenmenos, a fatos, a lugares, a eventos e etc.

    %'K%O )I++'L%$%IAO%'K%O )I++'L%$%IAO%'K%O )I++'L%$%IAO%'K%O )I++'L%$%IAO)issertar significa discutir, e"por, interpretar ideias. $ dissertao cons-

    ta de uma srie de (u#os a respeito de um determinado assunto ou ques-to, e pressupe um e"ame critico do assunto so!re o qual se vai escrevercom clare#a, coerncia e o!(etividade.

    $ dissertao pode ser argumentativa - na qual o autor tenta persuadiro leitor a respeito dos seus pontos de vista ou simplesmente, ter comofinalidade dar a conecer ou e"plicar certo modo de ver qualquer questo.

    $ linguagem usada a referencial, centrada na mensagem, enfati#an-do o conte"to.

    Guanto 5 forma, ela pode ser tripartida em 3 Introduo3Introduo3Introduo3Introduo3 'm poucas linas coloca ao leitor os dados fundamen-

    tais do assunto que est& tratando. / a enunciao direta e o!(etivada definio do ponto de vista do autor.

    )esenvolvimento3)esenvolvimento3)esenvolvimento3)esenvolvimento3 *onstitui o corpo do te"to, onde as ideias colo-cadas na introduo sero definidas com os dados mais relevan-tes. %odo desenvolvimento deve estruturar-se em !locos de ideias

    articuladas entre si, de forma que a sucesso deles resulte numcon(unto coerente e unit&rio que se encai"a na introduo e de-sencadeia a concluso.

    *oncluso3*oncluso3*oncluso3*oncluso3 / o fenmeno do te"to, marcado pela sntese da ideiacentral. 4a concluso o autor refora sua opinio, retomando a in-troduo e os fatos resumidos do desenvolvimento do te"to. Paraaver maior entendimento dos procedimentos que podem ocorrerem um dissertao, ca!e fa#ermos a distino entre fatos, iptesee opinio.

    - Qato3Qato3Qato3Qato3 / o acontecimento ou coisa cu(a veracidade e reconecida< a o!ra ou ao que realmente se praticou.

    - Riptese3Riptese3Riptese3Riptese3 / a suposio feita acerca de uma coisa possvel ouno, e de que se tiram diversas concluses< uma afirmao so-!re o desconecido, feita com !ase no que (& conecido.

    - Opinio3Opinio3Opinio3Opinio3 Opinar (ulgar ou inserir e"presses de aprovao ou de-

    saprovao pessoal diante de acontecimentos, pessoas e o!(etosdescritos, um parecer particular, um sentimento que se tem arespeito de algo.

    O %'K%O $LUJ8'4%$%IAO %'K%O $LUJ8'4%$%IAO %'K%O $LUJ8'4%$%IAO %'K%O $LUJ8'4%$%IAOOOO

    7aseado em $dilson *itelli7aseado em $dilson *itelli7aseado em $dilson *itelli7aseado em $dilson *itelli

    $ linguagem capa# de criar e representar realidades, sendo caracte-ri#ada pela identificao de um elemento de constituio de sentidos. Osdiscursos ver!ais podem ser formados de v&rias maneiras, para dissertarou argumentar, descrever ou narrar, colocamos em pr&ticas um con(unto dereferncias codificadas & muito tempo e dadas como estruturadoras dotipo de te"to solicitado.

    Para se persuadir por meio de muitos recursos da lngua necess&rioque um te"to possua um car&ter argumentativodescritivo. $ construo deum ponto de vista de alguma pessoa so!re algo, varia de acordo com a suaan&lise e esta dar-se-& a partir do momento em que a compreenso doconte2do, ou daquilo que fora tratado se(a concretado. $ formao discursi-va respons&vel pelo emassamento do conte2do que se dese(a transmitir,ou persuadir, e nele teremos a formao do ponto de vista do su(eito, suasan&lises das coisas e suas opinies. 4elas, as opinies o que fa#emos soltar concepes que tendem a ser orientadas no meio em que o indivduoviva. Aemos que o su(eito lana suas opinies com o simples e decisivointuito de persuadir e fa#er suas e"planaes renderem o convencimentodo ponto de vista de algoalgum.

    4a escrita, o que fa#emos !uscar intenes de sermos entendidos edese(amos esta!elecer um contato ver!al com os ouvintes e leitores, e

    todas as frases ou palavras articuladas produ#em significaes dotadas deintencionalidade, criando assim unidades te"tuais ou discursivas. )entrodeste conte"to da escrita, temos que levar em conta que a coerncia derelevada importMncia para a produo te"tual, pois nela se dar& uma se-quncia das ideias e da progresso de argumentos a serem e"planadas.+endo a argumentao o procedimento que tornar& a tese aceit&vel, aapresentao de argumentos atingir& os seus interlocutores em seus o!(eti-vos< isto se dar& atravs do convencimento da persuaso. Os mecanismosda coeso e da coerncia sero ento respons&veis pela unidade da for-mao te"tual.

    )entro dos mecanismos coesivos, podem reali#ar-se em conte"tosver!ais mais amplos, como por (ogos de elipses, por fora semMntica, porrecorrncias le"icais, por estratgias de su!stituio de enunciados.

    Jm mecanismo mais f&cil de fa#er a comunicao entre as pessoas alinguagem, quando ela em forma da escrita e aps a leitura, o que ocorreagora, podemos di#er que & de ter algum que transmita algo, e outroque o rece!a. 4esta !rincadeira que entra a formao de argumentoscom o intuito de persuadir para se qualificar a comunicao< nisto, estesargumentos e"planados sero o germe de futuras tentativas da comunica-o ser o!(etiva e dotada de intencionalidade, ver 6inguagem e Persua-so.

    +a!e-se que a leitura e escrita, ou se(a, ler e escrever< no tem em suaunidade a mono caracterstica da dominao do idiomalngua, e sim opropsito de e"ecutar a interao do meio e cultura de cada indivduo. $srelaes interte"tuais so de grande valia para fa#er de um te"to umaaluso 5 outros te"tos, isto proporciona que a imerso que os argumentos

    do tornem esta produo altamente evocativa.

    $ par&frase tam!m outro recurso !astante utili#ado para tra#er a umte"to um aspecto dinMmico e com intento. 1untamente com a pardia, apar&frase utili#a-se de te"tos (& escritos, por algum, e que tornam-se algoespetacularmente incrvel. $ diferena que muitas ve#es a par&frase nopossui a necessidade de persuadir as pessoas com a repetio de argu-mentos, e sim de esquemati#ar novas formas de te"tos, sendo estes dife-rentes. $ criao de um te"to requer !em mais do que simplesmente a

    (uno de palavras a uma frase, requer algo mais que isto. / necess&rio terna escola das palavras e do voca!ul&rio o cuidado de se requisit&-las,!em como para se adot&-las. Jm te"to no totalmente auto-e"plicativo,da vem a necessidade de que o leitor tena um emassado em seu istricouma relao interdiscursiva e interte"tual.

    $s met&foras, metomnias, onomatopeias ou figuras de linguagem, en-tram em ao inseridos num te"to como um con(unto de estratgias capa-#es de contri!uir para os efeitos persuasivos dele. $ ironia tam!m muitoutili#ada para causar este efeito, umas de suas caractersticas salientes, que a ironia d& nfase 5 go#ao, alm de desvalori#ar ideias, valores da

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao4

    oposio, tudo isto em forma de piada.

    Jma das 2ltimas, porm no menos importantes, formas de persuadiratravs de argumentos, a $luso 96er no apenas reconecer o dito,mais tam!m o no-dito9. 4ela, o escritor tra!ala com valores, ideias ouconceitos pr esta!elecidos, sem porm com o!(etivos de forma clara econcisa. O que acontece a formao de um am!iente potico e sugervel,capa# de evocar nos leitores algo, digamos, uma sensao...

    %e"to 7ase3 *I%'66I, $dilson< NO %e"to $rgumentativo +o Paulo +P,'ditora ..+cipione, ;EE? - BV edio.

    GNEROS TEXTUAIS

    Uneros te"tuais so tipos especficos de te"tos de qualquer nature#a,liter&rios ou no. 8odalidades discursivas constituem as estruturas e asfunes sociais narrativas, dissertativas, argumentativas, procedimentais ee"ortativas, utili#adas como formas de organi#ar a linguagem. )essaforma, podem ser considerados e"emplos de gneros te"tuais3 an2ncios,convites, atas, avisos, programas de auditrios, !ulas, cartas, comdias,contos de fadas, convnios, crnicas, editoriais, ementas, ensaios, entrevis-tas, circulares, contratos, decretos, discursos polticos

    $ diferena entre Unero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tual e %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual , no meu enten-der, importante para direcionar o tra!alo do professor de lngua na leitura,compreenso e produo de te"tos;. O que pretendemos neste pequenoensaio apresentar algumas consideraes so!re Unero %eUnero %eUnero %eUnero %e""""tualtualtualtual e %ip%ip%ip%ipo-o-o-o-logia %e"tuallogia %e"tuallogia %e"tuallogia %e"tual, usando, para isso, as consideraes feitas por 8arcusci=::= e %ravaglia =::=, que fa# apontamentos question&veis para otermo %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual. 4o final, apresento minas consideraes a respei-to de mina escola pelo gnero ou pela tipologia.

    *onvm afirmar que acredito que o tra!alo com a leitura, compreen-so e a produo escrita em 6ngua 8aterna deve ter como meta primordialo desenvolvimento no aluno de a!ilidades que faam com que ele tenacapacidade de usar um n2mero sempre maior de recursos da lngua paraprodu#ir efeitos de sentido de forma adequada a cada situao especficade interao umana.

    6ui# $ntnio 8arcusci JQP' defende o tra!alo com te"tos na esco-la a partir da a!ordagem do Unero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tual 8arcusci no demonstrafavora!ilidade ao tra!alo com a %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual, uma ve# que, para ele,o tra!alo fica limitado, tra#endo para o ensino alguns pro!lemas, uma ve#que no possvel, por e"emplo, ensinar narrativa em geral, porque, em!o-ra possamos classificar v&rios te"tos como sendo narrativos, eles se con-creti#am em formas diferentes W gneros W que possuem diferenas espec-ficas.

    Por outro lado, autores como 6ui# *arlos %ravaglia JQJ!erlMndia8Udefendem o tra!alo com a %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual. Para o autor, sendo os te"tosde diferentes tipos, eles se instauram devido 5 e"istncia de diferentesmodos de interao ou interlocuo. O tra!alo com o te"to e com osdiferentes tipos de te"to fundamental para o desenvolvimento da compe-tncia comunicativa. )e acordo com as ideias do autor, cada tipo de te"to apropriado para um tipo de interao especfica. )ei"ar o aluno restrito aapenas alguns tipos de te"to fa#er com que ele s tena recursos paraatuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapa#, ou poucocapa#, em outros. *ertamente, o professor teria que fa#er uma espcie delevantamento de quais tipos seriam mais necess&rios para os alunos, para,a partir da, iniciar o tra!alo com esses tipos mais necess&rios.

    8arcusci afirma que os livros did&ticos tra#em, de maneira equivoca-da, o termo tipo de te"to. 4a verdade, para ele, no se trata de tipo dete"to, mas de gnero de te"to. O autor di# que no correto afirmar que acarta pessoal, por e"emplo, um tipo de te"to como fa#em os livros. 'leatesta que a carta pessoal um Unero %eUnero %eUnero %eUnero %e""""tualtualtualtual.

    O autor di# que em todos os gneros os tipos se reali#am, ocorrendo,muitas das ve#es, o mesmo gnero sendo reali#ado em dois ou mais tipos.'le apresenta uma carta pessoal>como e"emplo, e comenta que ela podeapresentar as tipologias descrio, in(uno, e"posio, narrao e argu-mentao. 'le cama essa miscelMnea de tipos presentes em um gnerode eteteteteeeerogeneidade tipolgicarogeneidade tipolgicarogeneidade tipolgicarogeneidade tipolgica.

    %ravaglia =::= fala em con(ugacon(ugacon(ugacon(ugao tipolgicao tipolgicao tipolgicao tipolgica. Para ele, dificilmenteso encontrados tipos puros. Lealmente raro um tipo puro. 4um te"tocomo a !ula de remdio, por e"emplo, que para Q&vero X Yoc ;EDC um te"to in(untivo, tem-se a presena de v&rias tipologias, como a descri-o, a in(uno e a predio?. %ravaglia afirma que um te"to se define comode um tipo por uma questo de dominMncia, em funo do tipo de interlocu-o que se pretende esta!elecer e que se esta!elece, e no em funo doespao ocupado por um tipo na constituio desse te"to.

    Guando acontece o fenmeno de um te"to ter aspecto de um gneromas ter sido construdo em outro, 8arcusci d& o nome de interte"tualinterte"tualinterte"tualinterte"tualiiiidadedadedadedadeintergneros.intergneros.intergneros.intergneros. 'le e"plica di#endo que isso acontece porque ocorreu note"to a configurao de uma estrutura intergneros de nature#a altamente!rida, sendo que um gnero assume a funo de outro.

    %ravaglia no fala de interte"tualidade intergnerosinterte"tualidade intergnerosinterte"tualidade intergnerosinterte"tualidade intergneros, mas fala de um iiiin-n-n-n-tercMm!io de tipostercMm!io de tipostercMm!io de tipostercMm!io de tipos. '"plicando, ele afirma que um tipo pode ser usado nolugar de outro tipo, criando determinados efeitos de sentido impossveis, naopinio do autor, com outro dado tipo. Para e"emplificar, ele fala de descri-es e coment&rios dissertativos feitos por meio da narrao.

    Lesumindo esse ponto, 8arcusci tra# a seguinte configurao terica3 interte"tualidade intergneros F um gnero com a funo de outro eterogeneidade tipolgica F um gnero com a presena de v&rios

    tipos%ravaglia mostra o seguinte3 con(ugao tipolgica F um te"to apresenta v&rios tipos intercMm!io de tipos F um tipo usado no lugar de outro

    $specto interessante a se o!servar que 8arcusci afirma que os g-neros no so entidades naturais, mas artefatos culturais construdosistoricamente pelo ser umano. Jm gnero, para ele, pode no ter umadeterminada propriedade e ainda continuar sendo aquele gnero. Parae"emplificar, o autor fala, mais uma ve#, da carta pessoal. 8esmo que oautor da carta no tena assinado o nome no final, ela continuar& sendocarta, graas as suas propriedades necess&rias e suficientes@.'le di#,ainda, que uma pu!licidade pode ter o formato de um poema ou de umalista de produtos em oferta. O que importa que este(a fa#endo divulgaode produtos, estimulando a compra por parte de clientes ou usu&rios da-quele produto.

    Para 8arcusci, %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual um termo que deve ser usado paradesignar uma espcie de sequncia teoricamente definida pela nature#alingustica de sua composio. 'm geral, os tipos te"tuais a!rangem ascategorias narrao, argumentao, e"posio, descrio e in(uno +Za-les, ;EE:< $dam, ;EE:< 7ronc[art, ;EEE. +egundo ele, o termo %ipologia%ipologia%ipologia%ipologia%e"tual%e"tual%e"tual%e"tual usado para designar uma espcie de sequncia teoricamentedefinida pela nature#a lingustica de sua composio aspectos le"icais,sint&ticos, tempos ver!ais, relaes lgicas p. ==.

    Unero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tual definido pelo autor como uma noo vaga para os

    te"tos materiali#ados encontrados no dia-a-dia e que apresentam caracte-rsticas scio-comunicativas definidas pelos conte2dos, propriedades fun-cionais, estilo e composio caracterstica.

    %ravaglia define %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual como aquilo que pode instaurar ummodo de interao, uma maneira de interlocuo, segundo perspectivasque podem variar. 'ssas perspectivas podem, segundo o autor, estarligadas ao produtor do te"to em relao ao o!(eto do di#er quanto ao fa-#eracontecer, ou conecersa!er, e quanto 5 insero destes no tempoeou no espao. Pode ser possvel a perspectiva do produtor do te"to dadapela imagem que o mesmo fa# do receptor como algum que concorda ouno com o que ele di#. +urge, assim, o discurso da transformao, quandoo produtor v o receptor como algum que no concorda com ele. +e oprodutor vir o receptor como algum que concorda com ele, surge o discur-so da cumplicidade. %em-se ainda, na opinio de %ravaglia, uma perspecti-

    va em que o produtor do te"to fa# uma antecipao no di#er. )a mesmaforma, possvel encontrar a perspectiva dada pela atitude comunicativa decomprometimento ou no. Lesumindo, cada uma das perspectivas apre-sentadas pelo autor gerar& um tipo de te"to. $ssim, a primeira perspectivafa# surgir os tipos descrio, dissertao, in(unodescrio, dissertao, in(unodescrio, dissertao, in(unodescrio, dissertao, in(uno e narrao.narrao.narrao.narrao. $ segunda

  • 7/27/2019 Apostila PF Administrativa 2013 (Completa)

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao5

    perspectiva fa# com que sur(a o tipo argumeargumeargumeargumennnntativotativotativotativo stricto sensustricto sensustricto sensustricto sensuB e nonononoargumentativoargumentativoargumentativoargumentativo stricto sensustricto sensustricto sensustricto sensu. $ perspectiva da antecipao fa# surgir o tipopreditivopreditivopreditivopreditivo. $ do comprometimento d& origem a te"tos do mumumumunnnndo comentadodo comentadodo comentadodo comentadocomprometimento e do mundo narradomundo narradomundo narradomundo narrado no comprometimento \eirinc,;EBD. Os te"tos do mundo narrado seriam enquadrados, de maneira geral,no tipo nnnnarraoarraoarraoarrao. 1& os do mundo comentado ficariam no tipo dissertdissertdissertdissertaaaaoooo.

    %ravaglia di# que o Unero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tual se caracteri#a por e"ercer uma fun-o social especfica. Para ele, estas funes sociais so pressentidas e

    vivenciadas pelos usu&rios. Isso equivale di#er que, intuitivamente, sa!e-mos que gnero usar em momentos especficos de interao, de acordocom a funo social dele. Guando vamos escrever um e-mail, sa!emos queele pode apresentar caractersticas que faro com que ele Nfuncione demaneira diferente. $ssim, escrever um e-mail para um amigo no o mes-mo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informaesso!re um concurso p2!lico, por e"emplo.

    O!servamos que %ravaglia d& ao gnero uma funo social. Pareceque ele diferencia %ipologia %%ipologia %%ipologia %%ipologia %e"tuale"tuale"tuale"tual de UneroUneroUneroUnero %e"tual%e"tual%e"tual%e"tual a partir dessaNqualidade que o gnero possui. 8as todo te"to, independente de seugnero ou tipo, no e"erce uma funo social qualquerT

    8arcusci apresenta alguns e"emplos de gneros, mas no ressaltasua funo social. Os e"emplos que ele tra# so telefonema, sermo,

    romance, !ilete, aula e"positiva, reunio de condomnio, etc.

    1& %ravaglia, no s tra# alguns e"emplos de gneros como mostra oque, na sua opinio, seria a funo social !&sica comum a cada um3 aviso,comunicado, edital, informao, informe, citao todos com a funo socialde dar conecimento de algo a algum. *ertamente a carta e o e-mailentrariam nessa lista, levando em considerao que o aviso pode ser dadoso! a forma de uma carta, e-mail ou ofcio. 'le continua e"emplificandoapresentando a petio, o memorial, o requerimento, o a!ai"o assinadocom a funo social de pedir, solicitar. *ontinuo colocando a carta, o e-mail e o ofcio aqui. 4ota promissria, termo de compromisso e voto soe"emplos com a funo de prometer. Para mim o voto no teria essa fun-o de prometer. 8as a funo de confirmar a promessa de dar o voto aalgum. Guando algum vota, no promete nada, confirma a promessa de

    votar que pode ter sido feita a um candidato.'le apresenta outros e"emplos, mas por questo de espao no colo-

    carei todos. / !om notar que os e"emplos dados por ele, mesmo os queno foram mostrados aqui, apresentam funo social formal, rgida. 'le noapresenta e"emplos de gneros que tenam uma funo social menosrgida, como o !ilete.

    Jma discusso vista em %ravaglia e no encontrada em 8arcusciC ade 'spcie.'spcie.'spcie.'spcie. Para ele, 'spcie'spcie'spcie'spcie se define e se caracteri#a por aspectosformais de estrutura e de superfcie lingustica eou aspectos de conte2do.'le e"emplifica 'spcie'spcie'spcie'spcie di#endo que e"istem duas pertencentes ao tiponarrativo3 a istria e a no-istria. $inda do tipo narrativo, ele apresentaas 'spcies'spcies'spcies'spcies narrativa em prosa e narrativa em verso. 4o tipo descritivo elemostra as 'sp'sp'sp'spciesciesciescies distintas o!(etiva " su!(etiva, est&tica " dinMmica e

    comentadora " narradora. 8udando para gnero, ele apresenta a corres-pondncia com as 'sp'sp'sp'spciesciesciescies carta, telegrama, !ilete, ofcio, etc. 4o gneroromance, ele mostra as 'spcies'spcies'spcies'spcies romance istrico, regionalista, fant&stico,de fico cientfica, policial, ertico, etc. 4o sei at que ponto a 'sp'sp'sp'spcieciecieciedaria conta de todos os Uneros %eUneros %eUneros %eUneros %e""""tuaistuaistuaistuais e"istentes. +er& que possvelespecificar todas elasT %alve# se(a difcil at mesmo porque no f&cildi#er quantos e quais so os gneros te"tuais e"istentes.

    +e em %ravaglia nota-se uma discusso terica no perce!ida em 8ar-cusci, o oposto tam!m acontece. 'ste autor discute o conceito de )om)om)om)om----nio )iscursivonio )iscursivonio )iscursivonio )iscursivo. 'le di# que os domnios discursivos so as grandes esferasda atividade umana em que os te"tos circulam p. =?. +egundo informa,esses domnios no seriam nem te"tos nem discursos, mas dariam origema discursos muito especficos. *onstituiriam pr&ticas discursivas dentro dasquais seria possvel a identificao de um con(unto de gneros que 5sve#es les so prprios como pr&ticas ou rotinas comunicativas institucio-nali#adas. *omo e"emplo, ele fala do discurso (ornalstico, discurso (urdicoe discurso religioso. *ada uma dessas atividades, (ornalstica, (urdica ereligiosa, no a!range gneros em particular, mas origina v&rios deles.

    %ravaglia at fala do discurso (urdico e religioso, mas no como 8ar-cusci. 'le cita esses discursos quando discute o que para ele tipologiade discurso. $ssim, ele fala dos discursos citados mostrando que as tipolo-gias de discurso usaro critrios ligados 5s condies de produo dosdiscursos e 5s diversas formaes discursivas em que podem estar inseri-dosYoc X Q&vero, ;EDC, p. >. *itando Yoc X Q&vero, o autor fala queuma tipologia de discurso usaria critrios ligados 5 referncia institucionaldiscurso poltico, religioso, (urdico, ideolgica discurso petista, de direita,de esquerda, cristo, etc, a domnios de sa!er discurso mdico, lingusti-

    co, filosfico, etc, 5 inter-relao entre elementos da e"terioridade discur-so autorit&rio, polmico, l2dico. 8arcusci no fa# aluso a uma tipologiado discurso.

    +emelante opinio entre os dois autores citados notada quando fa-lam que te"tote"tote"tote"to e discursodiscursodiscursodiscurso no devem ser encarados como iguais. 8arcusciconsidera o te"tote"tote"tote"to como uma entidade concreta reali#ada materialmente ecorporificada em algum Unero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tualUnero %e"tual ]grifo meu^ p. =?. )iscu)iscu)iscu)iscurrrrsosososo paraele aquilo que um te"to produ# ao se manifestar em alguma instMnciadiscursiva. O discurso se reali#a nos te"tos p. =?. %ravaglia considera odiscursodiscursodiscursodiscurso como a prpria atividade comunicativa, a prpria atividade produ-tora de sentidos para a interao comunicativa, regulada por uma e"teriori-dade scio-istrica-ideolgicap. :>. %e"to%e"to%e"to%e"to o resultado dessa atividadecomunicativa. O te"tote"tote"tote"to, para ele, visto como

    uma unidade lingustica concreta que tomada pelos usu&rios da ln-gua em uma situao de interao comunicativa especfica, como umaunidade de sentido e como preencendo uma funo comunicativa reco-necvel e reconecida, independentemente de sua e"tenso p. :>.

    %ravaglia afirma que distingue te"to de discurso levando em conta quesua preocupao com a tipologia de te"tos, e no de discursos. 8arcus-ci afirma que a definio que tra# de te"to e discurso muito mais opera-cional do que formal.

    %ravaglia fa# uma Ntipologi#ao dos termos Unero %e"tual, %ipolUnero %e"tual, %ipolUnero %e"tual, %ipolUnero %e"tual, %ipoloooogiagiagiagia%e"tual e 'spcie%e"tual e 'spcie%e"tual e 'spcie%e"tual e 'spcie. 'le cama esses elementos de %ip%ip%ip%ipeeeelementoslementoslementoslementos. 1ustifica aescola pelo termo por considerar que os elementos tipolgicos UneroUneroUneroUnero%e"tual, %ipologia %e"tual e 'spcie%e"tual, %ipologia %e"tual e 'spcie%e"tual, %ipologia %e"tual e 'spcie%e"tual, %ipologia %e"tual e 'spcie so !&sicos na construo das tipolo-gias e talve# dos te"tos, numa espcie de analogia com os elementos

    qumicos que compem as su!stMncias encontradas na nature#a.Para concluir, acredito que vale a pena considerar que as discusses

    feitas por 8arcusci, em defesa da a!ordagem te"tual a partir dos UnerosUnerosUnerosUneros%e"tuais%e"tuais%e"tuais%e"tuais, esto diretamente ligadas ao ensino. 'le afirma que o tra!alocom o gnero uma grande oportunidade de se lidar com a lngua em seusmais diversos usos autnticos no dia-a-dia. *ita o P*4, di#endo que eleapresenta a ideia !&sica de que um maior conecimento do funcionamentodos Uneros %e"tuaisUneros %e"tuaisUneros %e"tuaisUneros %e"tuais importante para a produo e para a compreensode te"tos. %ravaglia no fa# a!ordagens especficas ligadas 5 questo doensino no seu tratamento 5 %ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual.

    O que %ravaglia mostra uma e"trema preferncia pelo uso da %ip%ip%ip%ipoooollllo-o-o-o-gia %e"tualgia %e"tualgia %e"tualgia %e"tual, independente de estar ligada ao ensino. +ua a!ordagem pare-ce ser mais ta"ionmica. 'le cega a afirmar que so os tipos que entram

    na composio da grande maioria dos te"tos. Para ele, a questo doselementos tipolgicos e suas implicaes com o ensinoaprendi#agemmerece maiores discusses.

    8arcusci di# que no acredita na e"istncia de Uneros %e"Uneros %e"Uneros %e"Uneros %e"tuaistuaistuaistuais ide-ais para o ensino de lngua. 'le afirma que possvel a identificao degneros com dificuldades progressivas, do nvel menos formal ao maisformal, do mais privado ao mais p2!lico e assim por diante. Os gnerosdevem passar por um processo de progresso, conforme sugerem +c-neuZl_ X )ol# =::?.

    %ravaglia, como afirmei, no fa# consideraes so!re o tra!alo com a%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual%ipologia %e"tual e o ensino. $credito que um tra!alo com a tipologia teriaque, no mnimo, levar em conta a questo de com quais tipos de te"todeve-se tra!alar na escola, a quais ser& dada maior ateno e com quaisser& feito um tra!alo mais detido. $co que a escola pelo tipo, caso se(aconsiderada a ideia de %ravaglia, deve levar em conta uma srie de fatores,porm dois so mais pertinentes3

    a O tra!alo com os tipos deveria preparar o aluno para a composi-o de quaisquer outros te"tos no sei ao certo se isso possvel.

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao6

    Pode ser que o tra!alo apenas com o tipo narrativo no d ao alu-no o preparo ideal para lidar com o tipo dissertativo, e vice-versa.Jm aluno que p&ra de estudar na @V srie e no volta mais 5 escolateria convivido muito mais com o tipo narrativo, sendo esse o maistra!alado nessa srie. +er& que ele estaria preparado para produ-#ir, quando necess&rio, outros tipos te"tuaisT $o lidar somente como tipo narrativo, por e"emplo, o aluno, de certa forma, no dei"a detra!alar com os outros tiposT: de amplitude...9, queincorporam maior informao mediante propo-sies su!ordinadasad(etivas3 9que o +ol percorre aparentemente antes determinar oinverno9.

    $s definies contm, tam!m, informaes complementares relacionadas,por e"emplo, com a cincia ou com a disciplina em cu(o l"ico se inclui otermo a definir Piscis3 $stron.< a origem etimolgica do voc&!ulo 9do lat.

    piscis9< a sua classificao gramatical s.p.m., etc.

    'ssas informaes complementares contm frequentemente a!reviaturas,cu(o significado aparece nas primeiras p&ginas do )icion&rio3 6at., 6atim. )istinguir os e"emplos ou detales das ideias principais.

    ?. O!servar as palavras que fa#em a ligao entre as diferentes i-deias do te"to, tam!m camadas de conectivos3 9por causa de9, 9assimsendo9, 9alm do mais9, 9pois9, 9em decorrncia de9, 9por outro lado9, 9damesma forma9.

    @. Qa#er o resumo de cada par&grafo, porque cada um encerrauma ideia diferente.

    B. 6er os par&grafos resumidos e o!servar se & uma estrutura co-erente, isto , se todas as partes esto !em encadeadas e se formam um

    todo.

    C. 4um resumo, no se devem comentar as ideias do autor. )eve-se registrar apenas o que ele escreveu, sem usar e"presses como 9se-gundo o autor9, 9o autor afirmou que9.

    D. O tamano do resumo pode variar conforme o tipo de assuntoa!ordado. / recomend&vel que nunca ultrapasse vinte por cento da e"ten-so do te"to original.

    E. 4os resumos de livros, no devem aparecer di&logos, descriesdetaladas, cenas ou personagens secund&rias. +omente as personagens,os am!ientes e as aes mais importantes devem ser registrados.

    Qonte3 .pciconcursos.com.!r

    +IU4IQI*$bO 6I%'L$6 ' *O4%'K%J$6 )' A+IU4IQI*$bO 6I%'L$6 ' *O4%'K%J$6 )' A+IU4IQI*$bO 6I%'L$6 ' *O4%'K%J$6 )' A+IU4IQI*$bO 6I%'L$6 ' *O4%'K%J$6 )' AOOOO*7J6O+.*7J6O+.*7J6O+.*7J6O+.4a significao conte"tual, o significado de um item le"ical determi-

    nado por elementos su!(etivos associados aos itens le"icais que o acom-panam. O significado do item le"ical tem em considerao no s as suaspropriedades semMnticas, mas tam!m o conte"to em que e"presso e do

    qual fa#em parte crenas e atitudes dos falantes, referncias a entidadesque os falantes conecem ou convenes sociais. Por e"emplo, a frase jO$ndr caiu na armadilak tem um significado distinto do significado fr&sicotransmitido pelas propriedades semMnticas das palavras. *om efeito, em!o-ra se dei"e passar a afirmao jO $ndr caiu e magoou-sek, sa!emosque, na realidade, o falante, ao emitir tal declarao, quer di#er que j$l-gum pre(udicou o $ndrk. $ palavra armadilaarmadilaarmadilaarmadila no tem o significado literalde jartifcio ou engeno para capturar animais ou pessoask, mas, sim, dejestratagema para fa#er enganar algumk, jartifcio enganador ou ardilk. O

    significado dado 5 palavra armadilaarmadilaarmadilaarmadila depende e"clusivamente do conte"to.O significado literal indica o que o item le"ical tipicamente quer di#er, ouse(a, o significado de uma palavra tal como veiculado pelas suas proprie-dades semMnticas, independentemente do conte"to em que se insere e dainteno do falante ao enunci&-la. O significado literal e"pressa, pois, arelao entre a estrutura lingustica e o mundo real eou possvel.ttp3ZZZ.ci!erduvidas.pt

    Leescritura de frases e par&grafosLeescritura de frases e par&grafosLeescritura de frases e par&grafosLeescritura de frases e par&grafos dodododo te"tote"tote"tote"to

    'der +a!ino *arlos

    'ste tem ser& a!ordado como um tema s, pois a separao deles es-t& meio complicada, pois a su!stituio de palavras ou de trecos tem tudoa ver com a rete"tuali#ao

    Leescriturao de te"tosLeescriturao de te"tosLeescriturao de te"tosLeescriturao de te"tosQiguras de estilo, figuras ou )esvios de linguagem so nomes dados a

    alguns processos que priori#am a palavra ou o todo para tornar o te"to maisrico e e"pressivo ou !uscar um novo significado, possi!ilitando uma reescri-tura correta de te"tos.

    Podem ser3

    QigurasQigurasQigurasQiguras de palavrasde palavrasde palavrasde palavras

    $s figuras de palavra consistem no emprego de um termo com sentidodiferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir umefeito mais e"pressivo na comunicao.

    +o figuras de palavras3

    *omparao*omparao*omparao*omparao3Ocorre comparao quando se esta!elece apro"imao entre dois e-

    lementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos e"plcitosW feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, qual, que nem W e algunsver!os W parecer, assemelar-se e outros.

    '"emplos3 N$mou daquela ve# como se fosse m&quina. 7ei(ou suamuler como se fosse lgico. *ico 7uarque - O circuito de $delaide agradou aos pilotos de Qrmula ;.

    $ sequncia formada por ;0= surge-nos, desde logo, como sendo maiscongruente do que as sequncias ;0> ou =0>.

    4os discursos naturais, as relaes de relevMncia factual so, na maiorparte dos casos, manifestadas por conectores que as e"plicitam semanti-camente.

    '".3 $ +ilvia foi estudar porque vai fa#er um e"ame. Ou tam!m3 $ +il-via vai fa#er um e"ame portanto foi estudar.

    $ impossi!ilidade de ligar duas frases por meio de conectores constituium !om teste para desco!rir uma incongruncia.

    '".3 $ +ilvia foi estudar logo o circuito de $delaide agradou aos pilotosde Qrmula ;.

    O conecimento destes princpios de coerncia, por parte dos profes-sores, permite uma nova apreciao dos te"tos produ#idos pelos alunos,garantindo uma melor correo dos seus tra!alos, evitando encontrarincoerncias em te"tos perfeitamente coerentes, !em como permite a

    dinami#ao de estratgias de correo.

    %eremos que ter em conta que para um leitor que nada sai!a de cen-trais termo-nucleares nada le parecer& mais incoerente do que um tratadotcnico so!re centrais termo-nucleares.

    4o entanto, os leitores quase nunca consideram os te"tos incoerentes.Pelo contr&rio, os receptores do ao emissor o crdito da coerncia, admi-tindo que o emissor ter& ra#es para apresentar os te"tos daquela maneira.

    $ssim, o leitor vai esforar-se na procura de um fio condutor de pen-samento que condu#a a uma estrutura coerente.

    %udo isto para di#er que deve e"istir nos nossos sistemas de pensa-mento e de linguagem uma espcie de princpio de coerncia ver!al com-

    par&vel com o princpio de cooperao de UriceD estipulando que, se(a qualfor o discurso, ele deve apresentar forosamente uma coerncia prpria,uma ve# que conce!ido por um esprito que no incoerente por simesmo.

    / (ustamente tendo isto em conta que devemos ler, avaliar e corrigir oste"tos dos nossos alunos.

    $notaes3;- 8. R. 8ira 8ateus, Uram&tica da 6ngua Portuguesa, 'd. *ami-

    no, ;EE=>, p.;>??-;?D- 98ta-regles de corence9, segundo *arolles, Introduction au"

    pro!lmes de la corence des te"tes, in 6angue Qranaise, ;ECD.

    ;. *oerncia3;. *oerncia3;. *oerncia3;. *oerncia3Produ#imos te"tos porque pretendemos informar, divertir, e"plicar, con-

    vencer, discordar, ordenar, ou se(a, o te"to uma unidade de significadoprodu#ida sempre com uma determinada inteno. $ssim como a frase no uma simples sucesso de palavras, o te"to tam!m no uma simplessucesso de frases, mas um todo organi#ado capa# de esta!elecer contatocom nossos interlocutores, influindo so!re eles. Guando isso ocorre, temosum te"to em que & coerncia.

    $ coerncia resultante da no-contradio entre os diversos segmen-tos te"tuais que devem estar encadeados logicamente. *ada segmentote"tual pressuposto do segmento seguinte, que por sua ve# ser& pressu-posto para o que le estender, formando assim uma cadeia em que todoseles este(am concatenados armonicamente. Guando & que!ra nessaconcatenao, ou quando um segmento atual est& em contradio com umanterior, perde-se a coerncia te"tual.

    $ coerncia tam!m resultante da adequao do que se di# ao con-te"to e"tra ver!al, ou se(a, 5quilo o que o te"to fa# referncia, que precisa

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    ser conecido pelo receptor.

    $o ler uma frase como 94o vero passado, quando estivemos na capi-tal do *ear& Qortale#a, no pudemos aproveitar a praia, pois o frio era tantoque cegou a nevar9, perce!emos que ela incoerente em decorrncia daincompati!ilidade entre um conecimento prvio que temos da reali#adacom o que se relata. +a!emos que, considerando uma realidade 9normal9,em Qortale#a no neva ainda mais no vero.

    *laro que, inserido numa narrativa ficcional fant&stica, o e"emplo acimapoderia fa#er sentido, dando coerncia ao te"to - nesse caso, o conte"toseria a 9anormalidade9 e prevaleceria a coerncia interna da narrativa.

    4o caso de apresentar uma inadequao entre o que informa e a reali-dade 9normal9 pr-conecida, para guardar a coerncia o te"to deve apre-sentar elementos lingusticos instruindo o receptor acerca dessa anormali-dade.

    Jma afirmao como 9Qoi um verdadeiro milagre O menino caiu dodcimo andar e no sofreu nenum arrano.9 coerente, na medida que afrase inicial 9Qoi um verdadeiro milagre9 instrui o leitor para a anormalida-de do fato narrado.

    =. *oeso3

    $ redao deve primar, como se sa!e, pela clare#a, o!(etividade, coe-rncia e coeso. ' a coeso, como o prprio nome di# coeso significaligado, a propriedade que os elementos te"tuais tm de estar interliga-dos. )e um fa#er referncia ao outro. )o sentido de um depender da rela-o com o outro. Preste ateno a este te"to, o!servando como as palavrasse comunicam, como dependem uma das outras.

    +bO P$J6O3 OI%O P'+++bO P$J6O3 OI%O P'+++bO P$J6O3 OI%O P'+++bO P$J6O3 OI%O P'++O$+ 8OLL'8 '8 GJ')$O$+ 8OLL'8 '8 GJ')$O$+ 8OLL'8 '8 GJ')$O$+ 8OLL'8 '8 GJ')$ )' $AIbO)' $AIbO)' $AIbO)' $AIbO)as $gncias

    *inco passageiros de uma mesma famlia, de 8aring&, dois tripulantese uma muler que viu o avio cair morreram

    Oito pessoas morreram cinco passageiros de uma mesma famlia e

    dois tripulantes, alm de uma muler que teve ataque cardaco na quedade um avio ; !imotor $ero *ommander, da empresa 1. *aetano, dacidade de 8aring& PL. O avio ; prefi"o P%I-'' caiu so!re quatroso!rados da Lua $ndaquara, no !airro de 1ardim 8ara(oara, Sona +ul de+o Paulo, por volta das =;?: de s&!ado. O impacto = ainda atingiumais trs residncias.

    'stavam no avio ; o empres&rio +ilvio 4ame 12nior ?, de >> anos,que foi candidato a prefeito de 8aring& nas 2ltimas eleies leia reporta-gem nesta p&gina< o piloto ; 1os %raspadini ?, de B? anos< o co-piloto; Ueraldo $ntnio da +ilva 12nior, de >D< o sogro de 4ame 12nior ?,8&rcio $rtur 6erro Li!eiro @, de @C< seus ? filos 8&rcio Loca Li!eiro4eto, de =D, e Ua!riela Uimenes Li!eiro B, de >;< e o marido dela B,1oo I#idoro de $ndrade C, de @> anos.

    I#idoro $ndrade C conecido na regio D como um dos maiorescompradores de ca!eas de gado do +ul D do pas. 8&rcio Li!eiro @ eraum dos scios do Qrigorfico 4avira, empresa propriet&ria do !imotor ;.Isidoro $ndrade C avia alugado o avio ; Loc[Zell $ero *ommanderBE;, prefi"o P%I-'', para C vir a +o Paulo assistir ao velrio do filo C+rgio Licardo de $ndrade D, de >= anos, que D morreu ao reagir a umassalto e ser !aleado na noite de se"ta-feira.

    O avio ; dei"ou 8aring& 5s C oras de s&!ado e pousou no aeropor-to de *ongonas 5s D=C. 4a volta, o !imotor ; decolou para 8aring& 5s=;=: e, minutos depois, caiu na altura do n2mero >C@ da Lua $ndaquara,uma espcie de vila fecada, pr"ima 5 avenida 4ossa +enora do +a!ar&,uma das avenidas mais movimentadas da Sona +ul de +o Paulo. $indano se conece as causas do acidente =. O avio ; no tina cai"apreta e a torre de controle tam!m no tem informaes. O laudo tcnicodemora no mnimo B: dias para ser concludo.

    +egundo testemunas, o !imotor ; (& estava em camas antes de ca-ir em cima de quatro casas E. %rs pessoas ;: que estavam nas casasE atingidas pelo avio ; ficaram feridas. 'las ;: no sofreram ferimen-

    tos graves. ;: $penas escoriaes e queimaduras. 'ldia Qiore##i, de B=anos, 4atan Qiore##i, de B, e 1osana Qiore##i foram socorridos no Pronto+ocorro de +anta *eclia.

    Ae(amos, por e"emplo, o elemento ;, referente ao avio envolvido noacidente. 'le foi retomado nove ve#es durante o te"to. Isso necess&rio 5clare#a e 5 compreenso do te"to. $ memria do leitor deve ser reavivadaa cada instante. +e, por e"emplo, o avio fosse citado uma ve# no primeiropar&grafo e fosse retomado somente uma ve#, no 2ltimo, talve# a clare#a

    da matria fosse comprometida.

    ' como retomar os elementos do te"toT Podemos enumerar algunsmecanismos3

    a L'P'%IbOL'P'%IbOL'P'%IbOL'P'%IbO3 o elemento ; foi repetido diversas ve#es durante ote"to. Pode perce!er que a palavra avio foi !astante usada, principalmentepor ele ter sido o veculo envolvido no acidente, que a notcia propriamen-te dita. $ repetio um dos principais elementos de coeso do te"to

    (ornalstico fatual, que, por sua nature#a, deve dispensar a releitura porparte do receptor o leitor, no caso. $ repetio pode ser considerada amais e"plcita ferramenta de coeso. 4a dissertao co!rada pelos vesti!u-lares, o!viamente deve ser usada com parcimnia, uma ve# que um n2me-ro elevado de repeties pode levar o leitor 5 e"austo.

    ! L'P'%IbO P$L*I$6L'P'%IbO P$L*I$6L'P'%IbO P$L*I$6L'P'%IbO P$L*I$63 na retomada de nomes de pessoas, a repe-tio parcial o mais comum mecanismo coesivo do te"to (ornalstico.

    *ostuma-se, uma ve# citado o nome completo de um entrevistado - ou davtima de um acidente, como se o!serva com o elemento C, na 2ltimalina do segundo par&grafo e na primeira lina do terceiro -, repetir somenteos seus so!renomes. Guando os nomes em questo so de cele!rida-des polticos, artistas, escritores, etc., de pra"e, durante o te"to, utili#ara nominali#ao por meio da qual so conecidas pelo p2!lico. '"emplos34edson para o prefeito de 6ondrina, 4edson 8iceletti< Qarage para ocandidato 5 prefeitura de 6ondrina em =::: Qarage Youri< etc. 4omesfemininos costumam ser retomados pelo primeiro nome, a no ser noscasos em que o so!renomes se(am, no conte"to da matria, mais relevan-tes e as identifiquem com mais propriedade.

    c '6IP+''6IP+''6IP+''6IP+'3 a omisso de um termo que pode ser facilmente dedu#idopelo conte"to da matria. Ae(a-se o seguinte e"emplo3 'stavam no avio; o empres&rio +ilvio 4ame 12nior ?, de >> anos, que foi candidato a

    prefeito de 8aring& nas 2ltimas eleies< o piloto ; 1os %raspadini ?, deB? anos< o co-piloto ; Ueraldo $ntnio da +ilva 12nior, de >D. Perce!aque no foi necess&rio repetir-se a palavra avio logo aps as palavraspiloto e co-piloto. 4uma matria que trata de um acidente de avio, o!via-mente o piloto ser& de avies< o leitor no poderia pensar que se tratassede um piloto de automveis, por e"emplo. 4o 2ltimo par&grafo ocorre outroe"emplo de elipse3 %rs pessoas ;: que estavam nas casas E atingidaspelo avio ; ficaram feridas. 'las ;: no sofreram ferimentos graves.;: $penas escoriaes e queimaduras. 4ote que o ;: em negrito, antesde $penas, uma omisso de um elemento (& citado3 %rs pessoas. 4averdade, foi omitido, ainda, o ver!o3 $s trs pessoas sofreram $penasescoriaes e queimaduras.

    d +J7+%I%JI'++J7+%I%JI'++J7+%I%JI'++J7+%I%JI'+3 uma das mais ricas maneiras de se retomar umelemento (& citado ou de se referir a outro que ainda vai ser mencionado asu!stituio, que o mecanismo pelo qual se usa uma palavra ou grupo

    de palavras no lugar de outra palavra ou grupo de palavras. *onfira osprincipais elementos de su!stituio3

    Pronomes3Pronomes3Pronomes3Pronomes3 a funo gramatical do pronome (ustamente su!stituir ouacompanar um nome. 'le pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda aideia contida em um par&grafo ou no te"to todo. 4a matria-e"emplo, sontidos alguns casos de su!stituio pronominal3 o sogro de 4ame 12nior?, 8&rcio $rtur 6erro Li!eiro @, de @C< seus ? filos 8&rcio LocaLi!eiro 4eto, de =D, e Ua!riela Uimenes Li!eiro B, de >;< e o marido delaB, 1oo I#idoro de $ndrade C, de @> anos. O pronome possessivo seusretoma 4ame 12nior os filos de 4ame 12nior...< o pronome pessoal ela,contrado com a preposio de na forma dela, retoma Ua!riela UimenesLi!eiro e o marido de Ua!riela.... 4o 2ltimo par&grafo, o pronome pessoalelas retoma as trs pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avio3'las ;: no sofreram ferimentos graves.

    'ptetos'ptetos'ptetos'ptetos3 so palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempoque se referem a um elemento do te"to, qualificam-no. 'ssa qualificaopode ser conecida ou no pelo leitor. *aso no se(a, deve ser introdu#idade modo que fique f&cil a sua relao com o elemento qualificado.

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    '"emplos3a ... foram elogiadas pelo por Qernando Renrique *ardoso. O pre-

    sidente, que voltou & dois dias de *u!a, entregou-les um certifi-cado... o epteto presidente retoma Qernando Renrique *ardoso$o ligar essas duas informaes com um Nmas comunica tam!m demodo implcito sua critica ao sistema de ensino superior, pois a frase passaa transmitir a ideia de que nas faculdades no se aprende nada.

    Jm dos aspectos mais intrigantes da leitura de um te"to a verificaode que ele pode di#er coisas que parece no estar di#endo3 alm dasinformaes e"plicitamente enunciadas, e"istem outras que ficam su!en-tendidas ou pressupostas. Para reali#ar uma leitura eficiente, o leitor devecaptar tanto os dados e"plcitos quanto os implcitos.

    6eitor perspica# aquele que consegue ler nas entrelinas. *aso con-tr&rio, ele pode passar por cima de significados importantes e decisivos ouh o que pior h pode concordar com coisas que re(eitaria se as perce-

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    !esse.

    4o preciso di#er que alguns tipos de te"to e"ploram, com malcia ecom intenes falaciosas, esses aspectos su!entendidos e pressupostos.

    Gue so pressupostosT +o aquelas ideias no e"pressas de maneirae"plcita, mas que o leitor pode perce!er a partir de certas palavras oue"presses contidas na frase.

    $ssim, quando se di# NO tempo continua cuvoso, comunica-se demaneira e"plcita que no momento da fala o tempo de cuva, mas, aomesmo tempo, o ver!o Ncontinuar dei"a perce!er a informao implcita deque antes o tempo (& estava cuvoso.

    4a frase NPedro dei"ou de fumar di#-se e"plicitamente que, no mo-mento da fala, Pedro no fuma. O ver!o Ndei"ar, todavia, transmite ainformao implcita de que Pedro fumava antes.

    $ informao e"plcita pode ser questionada pelo ouvinte, que pode ouno concordar com ela. Os pressupostos, no entanto, tm que ser verdadei-ros ou pelo menos admitidos como verdadeiros, porque a partir deles quese constrem as informaes e"plcitas. +e o pressuposto falso, a infor-mao e"plcita no tem ca!imento. 4o e"emplo acima, se Pedro nofumava antes, no tem ca!imento afirmar que ele dei"ou de fumar.

    4a leitura e interpretao de um te"to, muito importante detectar ospressupostos, pois seu uso um dos recursos argumentativos utili#adoscom vistas a levar o ouvinte ou o leitor a aceitar o que est& sendo comuni-cado. $o introdu#ir uma ideia so! a forma de pressuposto, o falante trans-forma o ou vinte em c2mplice, urna ve# que essa ideia no posta emdiscusso e todos os argumentos su!sequentes s contri!uem para confir-m& -la.

    Por isso pode-se di#er que o pressuposto aprisiona o ouvinte ao siste-ma de pensamento montado pelo falante.

    $ demonstrao disso pode ser encontrada em muitas dessas Nverda-des incontest&veis postas como !ase de muitas alegaes do discurso

    poltico.%omemos como e"emplo a seguinte frase3 preciso construir msseis nucleares para defender o Ocidente de um

    ataque sovitico.

    O conte2do e"plcito afirma3h a necessidade da construo de msseis,h com a finalidade de defesa contra o ataque sovitico.

    Opressuposto, isto , o dado que no se pe em discusso 3 os sovi-ticos pretendem atacar o Ocidente.

    Os argumentos contra o que foi informado e"plicitamente nessa frasepodem ser3

    h os msseis no so eficientes para conter o ataque sovitico. *onsiderando-se o conte"to, tradu#-se corretamente uma frase dote"to em3

    $ 8as quero cegar logo ao ponto F devo me antecipar a qualquerconcluso.

    7 continuamos a usar indiscriminadamente a palavrina m&gica Fseguimos camando de m&gico tudo o que (ulgamos sem preconcei-to.

    * para cercear as iniciativas predatrias F para ir ao encontro dasaes voluntariosas.

    ) aes que inflectem so!re qualquer aspecto da qualidade da vida Fpr&ticas aleias ao que di# respeito 5s condies de vida.

    ' & de adequar-se a um plane(amento F deve ir ao encontro do queest& planificado.

    ?. *ada interveno na nature#a &&&& de adequar-se a um plane(amentopelo qual se garantagarantagarantagaranta que a qualidade da vida se(ase(ase(ase(a preservada.Os tempos e os modos ver!ais da frase acima continuaro correta-mente articulados caso se su!stituam as formas su!linadas, na or-dem em que surgem, por

    $ ouve - garantiria - 7 averia - garantiu - teria sido* averia - garantisse - fosse) aver& - garantisse - e' avia - garantiu -

    @. $s normas de concordMncia ver!al esto plenamente respeitadas nafrase3

    $ 1& fa# muitos sculos que se vm atri!uindo 5 palavra progressoalgumas conotaes m&gicas.

    7 )eve-se ao fato de usamos muitas palavras sem conecer seusentido real muitos equvocos ideolgicos.

    * 8uitas coisas a que associamos o sentido deprogresso no cega arepresentarem, de fato, qualquer avano significativo.

    ) +e muitas novidades tecnolgicas ouvesse de ser investigadas afundo, veramos que so irrelevantes para a meloria da vida.' *omeam pelas preocupaes com nossa casa, com nossa rua, com

    nossa cidade a tarefa de #elarmos por uma !oa qualidade da vida.

    B. 'st& correto o emprego de am!asam!asam!asam!as as e"presses su!linadas nafrase3

    $ )e tudo aquilo que classificamos como progresso costumamosatri!uir o sentido de um tipo de gano ao qual no queremos a!rirmo.

    7 / prefervel dei"ar intacta a mata selvagem do que destru-la emnome de um !enefcio em que quase ningum desfrutar&.

    * $ titia, cu(a a mo enfim acertou numa vela receita, no esitou emver comoprogresso a operao 5 qual foi !em sucedida.

    ) $ preciso da qual se pretende identificar o sentido de uma palavra

    depende muito do valor de conte"to a que le at ri!umos.' $s inovaes tecnolgicas de cu(o !enefcio todos se aproveitam

    representam, efetivamente, o avano a que se costuma camar pro-gresso.

    C. *onsidere as seguintes afirmaes, relativas a aspectos da constru-o ou da e"pressividade do te"to3

    I. 4o conte"to do segundo par&grafo, a forma plural no mudaramtanto atende 5 concordMncia com academias.

    II. 4o conte"to do terceiro par&grafo, a e"presso & de adequar-see"prime um dever imperioso, uma necessidade premente.

    III. $ e"presso 'm suma, tal como empregada no quarto par&grafo,anuncia a a!ertura de uma lina de argumentao ainda ine"ploradano te"to.'st& correto $P'4$+ o que se afirma em

    $ I.7 II.* III.) I e II.' II e III.

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    D. $ palavra progresso frequenta todas as !ocas, todas pronunciam apalavra progresso, todas atri!uem a essa palavra sentidos m&gicosque elevam essa palavra ao patamar dos nomes miraculosos.'vitam-se as repeties viciosas da frase acima su!stituindo-se oselementos su!linados, na ordem dada, por3

    $ a pronunciam - le atri!uem - a elevam7 a pronunciam - atri!uem-na - elevam-na* le pronunciam - le atri!uem - elevam-le

    ) a ela pronunciam - a ela atri!uem - le elevam' pronunciam-na - atri!uem-na - a elevam

    E. 'st& clara e correta a redao da seguinte frase3$ *aso no se determine !em o sentido da palavra progresso, pois que

    usada indiscriminadamente, ainda assim se faria necess&rio quereflitamos so!re seu verdadeiro sentido.

    7 $o di#er o poeta que seu corao no maior do que o mundo,devemos nos inspirar para que se esta!elea entre este e o nossocorao os compromissos que se reflitam numa vida melor.

    * 4ada despre#vel no espao do mundo, que no merea nossaateno quanto ao fato de que se(amos respons&veis por sua melo-ria, se(a o nosso quintal, nossa rua, enfim, onde se este(a.

    ) %odo desenvolvimento definido como sustent&vel e"ige, para fa#er(us a esse ad(etivo, cuidados especiais com o meio am!iente, para

    que no venam a ser nocivos seus efeitos imediatos ou futuros.' %em muita cincia que, se sasse das limitaes acadmicas, aca!a-

    riam por se revelarem mais 2teis e mais populares, em vista da 'co-logia, cu(as consequncias se sente mesmo no Mm!ito da vida pr&ti-ca.

    ;:. 'st& inteiramente correta a pontuao do seguinte perodo3$ %oda ve# que pronunciada, a palavra progresso, parece a!rir a

    porta para um mundo, m&gico de prosperidade garantida.7 Por mnimas que paream, & providncias inadi&veis, aes apa-

    rentemente irrisrias, cu(a e"ecuo cotidiana , no entanto, impor-tantssima.

    * O prestgio da palavra progresso, deve-se em grande parte ao modoirrefletido, com que usamos e a!usamos, dessa palavrina m&gica.

    ) $inda que traga muitos !enefcios, a construo de enormes repre-sas, costuma tra#er tam!m uma srie de consequncias am!ientaisque, nem sempre, foram avaliadas.

    ' 4o & d2vida, de que o autor do te"to aderiu a teses am!ientalistassegundo as quais, o conceito de progresso est& su(eito a uma per-manente avaliao.

    6eia o te"to a seguir para responder 5s questes de n2meros ;;;;;;;; a =?=?=?=?.

    )e um lado esto os pre(u#os e a restrio de direitos causados pelosprotestos que param as ruas de +o Paulo. )e outro est& o direito 5 livremanifestao, assegurado pela *arta de ;EDD. *omo no & frmulaperfeita de ar!itrar esse coque entre garantias democr&ticas fundamen-tais, ca!e lanar mo de medidas pontuais W e so!retudo de !om senso.

    $ *ompania de 'ngenaria de %r&fego *'% estima em L > miles

    o custo para a populao dos protestos ocorridos nos 2ltimos trs anos nacapital paulista. O c&lculo leva em conta o com!ustvel consumido e asoras perdidas de tra!alo durante os engarrafamentos causados porprotestos. Os carros enfileirados por conta de manifestaes nesses trsanos praticamente co!ririam os =>; [m que separam +o Paulo de +o*arlos.

    $ 1ustia o meio mais promissor, em longo pra#o, para desestimularos protestos a!usivos que param o trMnsito nos or&rios mais inconvenien-tes e acarretam variados transtornos a miles de pessoas. / adequada aatitude da *'% de enviar sistematicamente ao 8inistrio P2!lico relatrioscom os pre(u#os causados em cada manifestao feita fora de or&rios elocais sugeridos pela agncia ou sem comunicao prvia.

    *om !ase num documento da *'%, por e"emplo, a Procuradoria acio-nou um lder de sindicato, o qual foi condenado em primeira instMncia apagar L >,> miles aos cofres p2!licos, a ttulo de reparao. O direito 5livre manifestao est& previsto na *onstituio. 4o entanto, tal direito noanula a responsa!ili#ao civil e criminal em caso de danos provocadospelos protestos.

    O poder p2!lico deveria definir, de preferncia em negociao com ascategorias que costumam reali#ar protestos na capital, or&rios e locais

    vedados 5s passeatas. Pr&ticas corriqueiras, como a paralisia de avenidasessenciais para o tr&fego na capital nos or&rios de maior flu"o, deveriamser a!olidas.

    Qola de +.Paulo, =E.:E.:C. $daptado

    ;;.;;.;;.;;. )e acordo com o te"to, correto afirmar que$ a *ompania de 'ngenaria de %r&fego no sa!e mensurar o custo

    dos protestos ocorridos nos 2ltimos anos.7 os pre(u#os da ordem de L > miles em ra#o dos engarrafamen-

    tos (& foram pagos pelos manifestantes.* os protestos de rua fa#em parte de uma sociedade democr&tica eso permitidos pela *arta de ;EDD.

    ) aps a multa, os lderes de sindicato resolveram organi#ar protestosde rua em or&rios e locais predeterminados.

    ' o 8inistrio P2!lico envia com frequncia estudos so!re os custosdas manifestaes feitas de forma a!usiva.

    ;=.;=.;=.;=. 4o primeiro par&grafo, afirma-se que no & frmula perfeita parasolucionar o conflito entre manifestantes e os pre(u#os causados aorestante da populao. $ sada estaria principalmente na

    $ sensate#.7 *arta de ;EED.* 1ustia.) *ompania de 'ngenaria de %r&fego.

    ' na adoo de medidas amplas e profundas.

    ;>.;>.;>.;>. )e acordo com o segundo par&grafo do te"to, os protestos queparam as ruas de +o Paulo representam um custo para a populaoda cidade. O c&lculo desses custos feito a partir

    $ das multas aplicadas pela *ompania de 'ngenaria de %r&fego*'%.

    7 dos gastos de com!ustvel e das oras de tra!alo desperdiadasem engarrafamentos.

    * da distMncia a ser percorrida entre as cidades de +o Paulo e +o*arlos.

    ) da quantidade de carros e"istentes entre a capital de +o Paulo e+o *arlos.

    ' do n2mero de usu&rios de automveis particulares da cidade de +o

    Paulo.;?.;?.;?.;?. $ quantidade de carros parados nos engarrafamentos, em ra#o das

    manifestaes na cidade de +o Paulo nos 2ltimos trs anos, equi-parada, no te"to,

    $ a L >,> miles.7 ao total de usu&rios da cidade de +o *arlos.* ao total de usu&rios da cidade de +o Paulo.) ao total de com!ustvel economi#ado.' a uma distMncia de =>; [m.

    ;@.;@.;@.;@. 4o terceiro par&grafo, a respeito do poder da 1ustia em coi!ir osprotestos a!usivos, o te"to assume um posicionamento de

    $ indiferena, porque di# que a deciso no ca!e 5 1ustia.7 entusiasmo, porque acredita que o rgo (& tem poder para impedir

    protestos a!usivos.* decepo, porque no v nenum e"emplo concreto do rgo para

    impedir protestos em or&rios de pico.) confiana, porque acredita que, no futuro, ser& uma forma !em-

    sucedida de desestimular protestos a!usivos.' satisfao, porque cita casos em que a 1ustia (& teve "ito em

    impedir protestos em or&rios inconvenientes e em avenidas movi-mentadas.

    ;B.;B.;B.;B. )e acordo com o te"to, a atitude da *ompania de 'ngenaria de%r&fego de enviar periodicamente relatrios so!re os pre(u#os cau-sados em cada manifestao

    $ pertinente.7 indiferente.* irrelevante.) onerosa.' inofensiva.

    ;C.;C.;C.;C. 4o quarto par&grafo, o fato de a Procuradoria condenar um ldersindical

  • 7/27/2019 Apostila PF Administrativa 2013 (Completa)

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    APOSTILAS OPO A Sua Melhor Opo em Concursos Pblicos

    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao25

    $ ilegal e fere os preceitos da *arta de ;EED.7 deve ser comemorada, ainda que viole a *onstituio.* legal, porque o direito 5 livre manifestao no isenta o manifestan-

    te da responsa!ilidade pelos danos causados.) nula, porque, segundo o direito 5 livre manifestao, o acusado

    poder& entrar com recurso.' indita, porque, pela primeira ve#, apesar dos direitos assegurados,

    um manifestante ser& punido.

    ;D.;D.;D.;D. )entre as solues apontadas, no 2ltimo par&grafo, para resolver oconflito, destaca-se$ multa a lderes sindicais.7 fiscali#ao mais rgida por parte da *ompania de 'ngenaria de

    %r&fego.* o fim dos protestos em qualquer via p2!lica.) fi"ar or&rios e locais proi!idos para os protestos de rua.' negociar com diferentes categorias para que no faam mais mani-

    festaes.

    ;E.;E.;E.;E. 4o treco W / adequada a atitude da *'% de enviar relatrios W,su!stituindo-se o termo atitude por comportamentos, o!tm-se, deacordo com as regras gramaticais, a seguinte frase3

    $ / adequada comportamentos da *'% de enviar relatrios.7 / adequado comportamentos da *'% de enviar relatrios.

    * +o adequado os comportamentos da *'% de enviar relatrios.) +o adequadas os comportamentos da *'% de enviar relatrios.' +o adequados os comportamentos da *'% de enviar relatrios.

    =:.=:.=:.=:. 4o treco W 4o entanto, tal direito no anula a responsa!ili#ao civile criminal em caso de danos provocados pelos protestos W, a locuocon(untiva no entanto indica uma relao de

    $ causa e efeito.7 oposio.* comparao.) condio.' e"plicao.

    =;.=;.=;.=;. N4o & frmula perfeita de ar!itrar esse coque. 4essa frase, a

    palavra ar!itrar um sinnimo de$ (ulgar.7 alme(ar.* condenar.) corro!orar.' descriminar.

    ==.==.==.==. 4o treco W $ 1ustia o meio mais promissor para desestimular osprotestos a!usivos W a preposio para esta!elece entre os termosuma relao de

    $ tempo.7 posse.* causa.) origem.' finalidade.

    =>.=>.=>.=>. 4a frase W O poder p2!lico deveria definir or&rios e locais W, su!sti-tuindo-se o ver!o definir por o!edecer, o!tm-se, segundo as regrasde regncia ver!al, a seguinte frase3

    $ O poder p2!lico deveria o!edecer para or&rios e locais.7 O poder p2!lico deveria o!edecer a or&rios e locais.* O poder p2!lico deveria o!edecer or&rios e locais.) O poder p2!lico deveria o!edecer com or&rios e locais.' O poder p2!lico deveria o!edecer os or&rios e locais.

    =?.=?.=?.=?. %ranspondo para a vo# passiva a frase W $ Procuradoria acionou umlder de sindicato W o!tm-se3

    $ Jm lder de sindicato foi acionado pela Procuradoria.7 $cionaram um lder de sindicato pela Procuradoria.* $cionaram-se um lder de sindicato pela Procuradoria.) Jm lder de sindicato ser& acionado pela Procuradoria.' $ Procuradoria foi acionada por um lder de sindicato.

    6eia o te"to para responder 5s questes de n2meros =@=@=@=@ a >?.>?.>?.>?.

    )IP6O8$ ' 8O4OP6IOQa# quase dois sculos que foram fundadas escolas de direito e medi-

    cina no 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no foram resolvidos osenguios entre diplomas e carreiras. Qalta-nos desco!rir que a concorrnciaso! um !om marco regulatrio promove o interesse da sociedade e que omonoplio s !om para quem o detm. 4o fora essa ignorMncia, comoe"plicar a avalance de leis que protegem monoplios esp2rios para oe"erccio profissionalT

    )esde a criao dos primeiros cursos de direito, os graduados apenasocasionalmente e"ercem a profisso. 'm sua maioria, sempre ocuparampostos de destaque na poltica e no mundo dos negcios. 4os dias de o(e,nem =: advogam.

    8as continua avendo !oas ra#es para estudar direito, pois esse um curso no qual se e"ercita lgica rigorosa, se l e se escreve !astante.%orna os graduados mais cultos e socialmente mais produtivos do que seno ouvessem feito o curso. +e aprendem pouco, pacincia, a culpa mais da fragilidade do ensino !&sico do que das faculdades. )iante dessapolivalncia do curso de direito, os e"ames da O$7 so uma soluo!rilante. $queles que defendero clientes nos tri!unais devem demonstrarnessa prova um mnimo de conecimento. 8as, como os cursos so tam-!m 2teis para quem no fe# o e"ame da Ordem ou no foi !em sucedidona prova, a!rir ou fecar cursos de Nformao geral assunto do 8'*,no da O$7. $ interferncia das corporaes no passa de uma pr&ticamonopolista e ilegal em outros ramos da economia. Guestionamos tam!mse uma corporao profissional deve ter carta-!ranca para determinar adificuldade das provas, pois essa tam!m uma forma de limitar a concor-rncia W mas trata-se a de uma questo secund&ria. ...

    Ae(a, :C.:>.=::C. $daptado

    =@.=@.=@.=@. $ssinale a alternativa que reescreve, com correo gramatical, asfrases3 Qa# quase dois sculos que foram fundadas escolas de direi-to e medicina no 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no foramresolvidos os enguios entre diplomas e carreiras.

    $ Qa# quase dois sculos que se fundou escolas de direito e medicinano 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no se resolveu os en-guios entre diplomas e carreiras.

    7 Qa# quase dois sculos que se fundava escolas de direito e medicinano 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no se resolveram osenguios entre diplomas e carreiras.

    * Qa# quase dois sculos que se fundaria escolas de direito e medicinano 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no se resolveu os en-guios entre diplomas e carreiras.

    ) Qa# quase dois sculos que se fundara escolas de direito e medicinano 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no se resolvera os en-guios entre diplomas e carreiras.

    ' Qa# quase dois sculos que se fundaram escolas de direito e medici-na no 7rasil. / em!araoso verificar que ainda no se resolveramos enguios entre diplomas e carreiras.

    =B.=B.=B.=B. $ssinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, deacordo com a norma culta, as frases3 O monoplio s !om para

    aqueles que . 4os dias de o(e, nem =: advogam,e apenas ; . 'm sua maioria, os advogados sem-pre .

    $ o retem o!tem sucesso se apropriaram os postos de destaque napoltica e no mundo dos negcios

    7 o retm o!tm sucesso se apropriaram aos postos de destaque napoltica e no mundo dos negcios

    * o retm o!tem sucesso se apropriaram os postos de destaque napoltica e no mundo dos negcios

    ) o retm o!tm sucesso sempre se apropriaram de postos dedestaque na poltica e no mundo dos negcios

    ' o retem o!tem sucesso se apropriaram de postos de destaque napoltica e no mundo dos negcios

    =C.=C.=C.=C. $ssinale a alternativa em que se repete o tipo de orao introdu#ida

    pela con(uno se, empregado na frase W Guestionamos tam!m seuma corporao profissional deve ter carta-!ranca para determinar adificuldade das provas, ...

    $ $ sociedade no cega a sa!er se os advogados so muito corpora-tivos.

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    Lngua Portuguesa A Opo Certa Para a Sua Realizao26

    7 +e os advogados aprendem pouco, a culpa da fragilidade doensino !&sico.

    * O advogado afirma que se trata de uma questo secund&ria.) / um curso no qual se e"ercita lgica rigorosa.' 4o curso de direito, l-se !astante.

    =D.=D.=D.=D. $ssinale a alternativa em que se admite a concordMncia ver!al tantono singular como no plural como em3 $ maioria dos advogados ocu-

    pam postos de destaque na poltica e no mundo dos negcios.

    $ *omo o direito, a medicina uma carreira estritamente profissional.7 Os 'stados Jnidos e a $lemana no oferecem cursos de adminis-trao em nvel de !acarelado.

    * 8etade dos cursos superiores carecem de !oa qualificao.) $s melores universidades do pas a!astecem o mercado de tra!a-

    lo com !ons profissionais.' $ a!ertura de novos cursos tem de ser controlada por rgos oficiais.

    =E.=E.=E.=E. $ssinale a alternativa que apresenta correta correlao de tempover!al entre as oraes.

    $ +e os advogados demonstrarem um mnimo de conecimento,poderiam defender !em seus clientes.

    7 'm!ora tivessem cursado uma faculdade, no se desenvolveramintelectualmente.

    * / possvel que os novos cursos passam a ter fiscali#ao mais

    severa.) +e no fosse tanto desconecimento, o desempeno poder& ser

    melor.' +eria dese(&vel que os enguios entre diplomas e carreiras se resol-

    vem !revemente.

    >:.>:.>:.>:. $ su!stituio das e"presses em destaque por um pronome pessoalest& correta, nas duas frases, de acordo com a norma culta, em3

    $ I. $ concorrncia promove o interesse da sociedade. $ concorrnciapromove-o. II. $queles que defendero clientes. $queles que lesdefendero.

    7 I. O governo fundou escolas de direito e de medicina. O governofundou elas. II. Os graduados apenas ocasionalmente e"ercem a

    profisso. Os graduados apenas ocasionalmente e"ercem-la.

    * I. %orna os graduados mais cultos. %orna-os mais cultos. II. / preci-so mencionar os cursos de administrao. / preciso mencionar-les.

    ) I. Os advogados devem demonstrar muitos conecimentos. Osadvogados devem demonstr&-los. II. $s associaes mostram 5 so-ciedade o seu papel. $s associaes mostram-le o seu papel.

    ' I. $s leis protegem os monoplios esp2rios. $s leis protegem-os. II.$s corporaes deviam fiscali#ar a pr&tica profissional. $s corpora-es deviam fiscali#&-la.

    >;.>;.>;.>;. $ssinale a alternativa em que as palavras em destaque e"ercem,respectivamente, a mesma funo sint&tica das e"presses assinala-das em3 Os graduados apenas ocasionalmente e"ercem a profisso.

    $ +e aprendem pouco, a culpa da fragilidade do ensino !&sico.7 $ interferncia das corporaes nopassa de uma pr&tica monopolista.

    * $!rir e fecar cursos de Nformao geral assunto do 8'*.) O estudante de direito e"ercita preferencialmente uma lgica rigorosa.' 7oas ra#es e"istiro sempre para o advogado !uscar conecimento.

    >=.>=.>=.>=. $ssinale a alternativa que reescreve a frase de acordo com a normaculta.

    $ Os graduados apenas ocasionalmente e"ercem a profisso. Osgraduados apenas ocasionalmente se dedicam a profisso.

    7 Os advogados devem demonstrar nessa prova um mnimo de cone-cimento. Os advogados devem primar nessa prova por um mnimode conecimento.

    * 'le no fe# o e"ame da O$7. 'le no procedeu o e"ame da O$7.) $s corporaes deviam promover o interesse da sociedade. $s

    corporaes deviam alme(ar do interesse da sociedade.' 'ssa uma forma de limitar a concorrncia. 'ssa uma