apostila performance veicular rev3

45
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Agosto 2007 PROF. PAULO ALLEO PROF. PAULO ALLEO PROF. PAULO ALLEO TURMA 3 º ANO TURMA 3 TURMA 3 º º ANO ANO

Upload: alexandre-chagas

Post on 10-Feb-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 1/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Agosto 2007

PROF. PAULO ALLEOPROF. PAULO ALLEOPROF. PAULO ALLEO

TURMA 3º ANOTURMA 3TURMA 3ºº ANOANO

Page 2: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 2/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

DINÂMICA VEICULAR – PRINCÍPIOS BÁSICOSDINÂMICA VEICULARDINÂMICA VEICULAR

 – –

PRINCPRINC

Í Í PIOS BPIOS B

ÁÁ

SICOSSICOS

Para a análise do movimento do veículo, consideraremos o mesmo descrevendo um

movimento retilíneo no Eixo X’. Também serão consideradas apenas as forçascontidas no plano X’Z’.

Desta maneira, o movimento de um veículo é descrito da seguinte forma:

11 – – O MOVIMENTOO MOVIMENTO

Performance VeicularPerformance VeicularPerformance Veicular

Onde: V = Velocidade a = Aceleração M v = Massa Total do Veículo 

Mv

Va

X’Z’

Page 3: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 3/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

22 – – ForForçças Atuantesas Atuantes nono VeVeí í culoculo

Para uma correta análise da dinâmica veicular, faremos uma análise detalhada das

forças que atuam sobre o veículo durante a sua operação.

 RF 

t  RF 

  d W 

t W 

 Aer 

CG

trat F 

inercF 

V W 

Page 4: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 4/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

A força aerodinâmica surge apenas quando o veículo se locomove, ou seja, quando

a velocidade do veículo não é nula. É calculada da seguinte forma:

2....21 V  AC F   x Aer    ρ =

3 – Força Aerodinâmica (“Força de Arrasto”)33 – – ForForçça Aerodinâmica (a Aerodinâmica (““ForForçça de Arrastoa de Arrasto””))

FAer

Onde: 

F Aer = Força Aerodinâmica [N] C x = Coeficiente de Arrasto  ρ = Densidade do Ar [kg/m 3  ] A = Área Frontal do Veículo [m 2  ] V = Velocidade do Veículo [m/s] 

1

Page 5: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 5/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

3.1 – Determinação do Coeficiente de Arrasto Aerodinâmico3.13.1 – – DeterminaDeterminaçção do Coeficiente de Arrasto Aerodinâmicoão do Coeficiente de Arrasto Aerodinâmico

O coeficiente de arrasto aerodinâmico de um veículo é obtido através de ensaios

realizados em túneis de vento.

1- Câmara de Estabilização2- Injetor

3- Câmara de Teste4, 5 - Dinamômetro de Rolo6- Difusores Centrais7- Difusores Laterais8- Propulsores9- Trocadores de Calor

Page 6: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 6/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

(Cx = 0,25)

3.2 – Coeficiente de Arrasto Aerodinâmico – Valores Típicos3.23.2 – – Coeficiente de Arrasto AerodinâmicoCoeficiente de Arrasto Aerodinâmico – – Valores TValores Tí í picospicos

Cx  = 0,7 - 0,8

Audi A2

F-1

Quanto maior o coeficiente de arrasto, maior é energia

necessária para a locomoção do veículo e, por sua vez,

maior o consumo de combustível.

Page 7: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 7/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Para a sua locomoção, o veículo tem que vencer as forças de resistência atuantes

nos pneus. A força de rolamento é definida como a força necessária para vencer os

atritos com o solo e para promover a deformação nos pneus, considerando-se a

condição de não-deslizamento dos pneus, ou seja:

4 – Força de Rolamento44 – – ForForçça de Rolamentoa de Rolamento

( )

( )V  RC  RC SC W F 

V  RC  RC SC W F 

dinest t 

 R

dinest d 

 R

...

...

+=

+=

 RF 

 RF   d W 

t W 

Onde: W d = Carga no Eixo Dianteiro [N] 

W t = Carga no Eixo Traseiro [N] SC = Coeficiente de Superfície RC est = Coef. Rolamento Estático do Pneu RC din = Coef. Rolamento Dinâmico do Pneu V = Velocidade do veículo [m/s] 

r v   .=

A força de rolamento é função dos seguintes fatores:

- Carga atuante no pneu;

- Tipo de superfície;

- Características e velocidade do pneu;

2

3

Page 8: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 8/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

4.1 – Tipos de Superfície4.14.1 – – Tipos de SuperfTipos de Superfí í ciecie

SC

1,0 - 2,0

1,1 - 2,21,5 - 3,7

5,5 - 8,5

2,5

Neve, 10cm 3,7

Lama 3,7 - 15

Areia 6 - 1516 - 30

Superfície

Pedras / Paralelepípedo

Pedras de rio

Neve, 5cm

Concreto

Asfalto

Dunas

Para o cálculo da força de rolamento, temos que considerar o tipo de superfície.

Quanto maior o coeficiente de superfície SC, maior deve ser a força para vencer as

resistências ao rolamento.

Abaixo temos alguns exemplos de coeficiente de superfície - SC:

Page 9: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 9/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

4.2 – Coeficientes de Rolamento dos Pneus4.24.2 – – Coeficientes de Rolamento dos PneusCoeficientes de Rolamento dos Pneus

Os coeficientes de rolamento dos pneusdependem exclusivamente de suas

características construtivas e geométricas.

Quanto ao tipo de construção, podemosclassificar os pneus em DIAGONAIS e

RADIAIS.

Os pneus também são normalmente selecionados deacordo com a sua SÉRIE (perfil), que é definida pela razão

entre a altura e a largura de sua seção.

PNEU RADIALPNEU RADIAL

Page 10: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 10/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

4.2.1 – Coeficientes de Rolamento para Pneus DIAGONAIS4.2.14.2.1 – – Coeficientes de Rolamento para Pneus DIAGONAISCoeficientes de Rolamento para Pneus DIAGONAIS

O pneu diagonal possui a carcaça composta de lonassobrepostas e cruzadas umas em relação às outras. As fibras

encontram-se em ângulo de 45º. Neste tipo de construção, os

flancos trabalham junto com a banda de rodagem. Quando opneu roda, cada flexão dos flancos é transmitida à banda de

rodagem, conformando-a ao solo. Possuem elevada rigidez e

resitência, sendo largamente utilizado em aplicações fora-de-

estrada.

Coeficientes de rolamento para os pneus diagonais:

Pneu RCest RCdin - V[m/s]

Diagonal 7.6 x 10-3

2.0 x 10-4

Page 11: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 11/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

4.2.2 – Coeficientes de Rolamento para Pneus RADIAIS4.2.24.2.2 – – Coeficientes de Rolamento para Pneus RADIAISCoeficientes de Rolamento para Pneus RADIAIS

No pneu radial, as fibras da carcaça estão dispostas em arcosperpendiculares ao plano de rodagem e orientados em direção ao

centro do pneu. A estabilização do piso é obtida através de 3 ou 4

lonas de aço sobrepostas, proporcionando maior durabilidade,conforto, estabilidade e economia de combustível.

Coeficientes de rolamento para os pneus radiais:

Pneu RCest RCdin - V[m/s]

Radial 6.8 x 10-3 1.7 x 10-4

Page 12: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 12/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

4.2.3 – Coeficientes de Rolamento para Pneus RADIAIS de Perfil Baixo4.2.34.2.3 – – Coeficientes de Rolamento para Pneus RADIAIS de Perfil BaixoCoeficientes de Rolamento para Pneus RADIAIS de Perfil Baixo

Para os pneus radiais de perfil baixo (série < 60), temos uma redução significativados deslocamentos laterais do pneu e aumento expressivo da estabilidade do

veículo.

Isto acarreta em uma menor dissipação de energia, que é percebida através dos reduzidos

valores de coeficiente de rolamento, conforme apresentados abaixo:

Pneu RCest RCdin - V[m/s]

Radial - Perfil Baixo 4.2 x 10-3

6.5 x 10-5

Page 13: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 13/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

4.2.4 – Coeficientes de Rolamento para Pneus - Resumo4.2.44.2.4 – – Coeficientes de Rolamento para PneusCoeficientes de Rolamento para Pneus -- ResumoResumo

Temos abaixo uma tabela que apresenta resumidamente os valores de coeficientede rolamento para os diferentes tipos de construção dos pneus:

Pneu RCest RCdin - V[m/s]

Diagonal 7.6 x 10-3

2.0 x 10-4

Radial 6.8 x 10-3 1.7 x 10-4

Radial - Perfil Baixo 4.2 x 10-3

6.5 x 10-5

Page 14: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 14/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

A força aerodinâmica surge apenas quando o veículo se locomove, ou seja, quando

a velocidade do veículo não é nula. É calculada da seguinte forma:

seng M senW F  V V  Rampa   ...   ==

5 – Força de Rampa55 – – ForForçça de Rampaa de Rampa

Onde: 

F Rampa = Força de Rampa [N] 

M v = Massa Total do Veículo [kg] g = Aceleração gravitacional [m/s 2  ] 

CGrampaF 

V W 

4

Page 15: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 15/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

A força trativa é a força que impulsiona o veículo. É a força de reação à força motriz

aplicada pelo pneu ao solo.

A força trativa é aplicada somente nos pneus que compõem o(s) eixo(s) trativo(s) do

veículo. O estudo da força trativa é de fundamental importância para um perfeito

entendimento da performance, estabilidade e dirigibilidade de um veículo.

6 – Força Trativa ou Força Propulsora66 – – ForForççaa TrativaTrativa ou Forou Forçça Propulsoraa Propulsora

trat F 

4x2 RWD

trat F 

trat F 

4x4

Page 16: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 16/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Em nossa análise, consideraremos que a força motriz disponibilizada pelo

veículo não excede o limites de aderência da pista, ou seja, a força motriz é

convertida integralmente em força trativa (Força Trativa = Força Motriz). Para as

condições reais de operação, esta hipótese deve ser checada com rigor, sob

pena de invalidarmos os resultados obtidos nos cálculos de performance.

6.1 – Força Trativa (Propulsora) – Hipóteses & Considerações6.16.1 – – ForForççaa TrativaTrativa (Propulsora)(Propulsora) – – HipHipóóteses & Considerateses & Consideraççõesões

Page 17: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 17/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Para uma correta análise da força trativa, faz-se necessário um estudo dos

componentes responsáveis pela transferência de torque e movimento do veículo.

A força trativa é originalmente criada no motor através da energia fornecida pela

queima de combustível, porém percorre um longo trajeto até estar disponível nospneus.

6.2 – Força Trativa (Propulsora) - Transferência de Torque6.26.2 – – ForForççaa TrativaTrativa (Propulsora)(Propulsora) -- Transferência de TorqueTransferência de Torque

Page 18: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 18/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

iTransm

iDif

TMotriz

rdin

6.2 – Força Trativa - Transferência de Torque (cont.)6.26.2 – – ForForççaa TrativaTrativa -- Transferência de Torque (cont.)Transferência de Torque (cont.)

V

FTrativaFTrativaFMotriz

TMotriz

Page 19: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 19/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Considerando um veículo de tração traseira,otorque trativo na roda do veículo é obtido por:

 Dif Transm Motor Trativo  iiT T    ..=

Já a força trativa é facilmente calculada através da equação:

din

TrativoTrativa

r T F    =

  

  =

din

 Dif Transm

 Motor Trativar 

iiT F  ..

6.2 – Força Trativa - Transferência de Torque (cont.)6.26.2 – – ForForççaa TrativaTrativa -- Transferência de Torque (cont.)Transferência de Torque (cont.)

Onde: 

F Trativa = Força Trativa [N] T Motor = Torque do motor [N.m]; i Transm = Relação de redução da transmissão; i Dif = Relação de redução do diferencial; r din = Raio dinâmico do pneu [m] 

trat F 5

6

Page 20: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 20/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

77 – – EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTOEQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO

O movimento do veículo pode ser equacionado através da ESTÁTICA. Para isso o

veículo deve ser “transformado” em um corpo rígido em equilíbrio, ou seja, a

resultante das forças deve ser nula:0=F 

No modelo anterior, a resultante das forças atuantes sob o veículo é obtida

facilmente ao utilizarmos a 1ª Lei de Newton: a M F  V 

.=Para obtermos o equilíbrio do veículo em qualquer condição, adicionaremos a força

de inércia ao veículo:

 RF 

 RF   d W 

t W 

 Aer F 

CG

trat F 

inercF 

V W 

a M F  V  Inerc   .−= 7

Onde: F Inerc = Força Inercial [N]; M V = Massa do veículo [kg]; a = Aceleração do veículo[m/s 2  ]; 

Page 21: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 21/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

77 – – EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)

Analisando o movimento do veículo no eixo X’, obtemos:

 R

 R Aer  Inerc RampaTrat 

 R

 R Aer  InercV Trat 

 x

F F F F F F F F F F senW F 

++++=

=−−−−−

=

0.

0'

α 

X’Z’

 RF 

 R

F    d W 

t W 

 Aer F 

CG

trat F 

inercF 

V W 

α 

α 

cos.

0cos.

0'

V t d 

t d V 

 z

W W W 

W W W 

=+

=++−

=

9

8

Para o eixo Z’, temos:

Page 22: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 22/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

77 – – EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)

( )( )V  RC  RC SC W F 

V  RC  RC SC W F 

dinest t 

 R

dinest d 

 R

......

+=

+=

Se somarmos as forças de rolamento nos eixos do veículo e combinarmos com a

equação obtida para o eixo Z’, teremos:

cos.V t d    W W W    =+

( )   α cos....   V  RC  RC SC W F 

F F F 

dinest V  Rol

 R

 R Rol

+=

+=

+2 93

10

 Rol Aer  Inerc RampaTrat 

 R

 R Aer  Inerc RampaTrat 

F F F F F 

F F F F F F 

+++=

++++=

Sendo assim, temos o equacionamento de forças no eixo X’:

8

11

Page 23: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 23/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

77 – – EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)

Para o equacionamento das forças atuantes no eixo X’, temos as seguinte equações:

2....

2

1V  AC F   x Aer    ρ = 1

seng M F  V  Rampa   ..= 4

 

  

 =

din

 Dif Transm

 Motor Trativar 

iiT F 

.. 6

( ) cos....   V  RC  RC SC W F  dinest V  Rol   += 10

a M F  V  Inerc   .−= 7

X’Z’

 RF 

 RF   d W 

 Aer F 

CG

trat F 

inercF 

V W 

Page 24: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 24/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

77 – – EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)EQUACIONAMENTO DO MOVIMENTO (cont.)

Substituindo as equações 1,4,6,7e 10 na equação 11 , obtemos a equação geral para

o eixo X’:

 Rol Aer  Inerc RampaTrat    F F F F F    +++= 11

( )   α  ρ α    cos........2

1...

..

  2 V  RC  RC SC g M V  AC a M seng M r 

iiT  dinest V  xV V 

din

 Dif Transm

 Motor    +++−= 

  

 

( )   a M V  RC  RC SC g M V  AC seng M r 

iiT  V dinest V  xV 

din

 Dif Transm

 Motor    .cos........2

1..

..

  2=+−−−

 

  

 α  ρ α 

ou

12

Page 25: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 25/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

88 – – ““START ABILITYSTART ABILITY””

É a capacidade de partida em rampa do veículo. Nesta condição, supõe-se o veículo

parado (V=0) e aceleração nula (iminência do movimento), sendo a força trativa

capaz de equilibrar a força de rampa e a força de rolamento do veículo.

( )   a M V  RC  RC SC g M V  AC seng M r 

iiT  V dinest V  xV 

din

 Dif Transm

 Motor    .cos........2

1..

..

  2=+−−−

 

  

 α  ρ α 

12

0 0 0

0cos.......

.   =−− 

  

 α α  est V V 

din

 Dif Transm

 Motor    RC SC g M seng M r 

iiT 

rpm

 Motor  Motor    T T    1000=

Convencionou-se a utilização do “engagement torque” na rotação de 1000rpm para o

cálculo do “start ability”:

13

14

O equacionamento desta condição fica sendo:

Page 26: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 26/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

88 – – ““START ABILITYSTART ABILITY”” (cont.)(cont.)

A capacidade de partida em rampa é indicada através do ângulo de inclinação da

pista, expresso em %, da seguinte forma:

h

L

[ ]   100.% L

h=α    [ ]   sen.100%   = 15

13

Substituindo a equação 14 na equação 13 e adotando “cosαααα   1” para ângulos

pequenos, obtemos reordenando os termos :

0cos.......

.1000

=−− 

  

 α α  est V V 

din

 Dif Transmrpm

 Motor    RC SC g M seng M r 

iiT 

1

est 

dinV 

 Dif Transmrpm

 Motor  RC SC 

r g M 

iiT sen   .

..

..1000

 

 

 

 =α    [ ]

 

 

 

 −= est 

dinV 

 Dif Transmrpm

 Motor 

Start    RC SC r g M 

iiT .

..

...100%

1000

α 

16

Page 27: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 27/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

99 – – ““GRADE ABILITYGRADE ABILITY””

É a capacidade de subida em rampa, quando o veículo já se encontra em movimento.A aceleração na condição do “grade ability” é nula. Na prática, o “grade ability” é

calculado nas condições de máximo torque e máxima potência do motor.

Adotando “cosαααα  

1” para ângulos pequenos, temos para o “grade ability”:

( )   a M V  RC  RC SC g M V  AC seng M r 

iiT  V dinest V  xV 

din

 Dif Transm

 Motor    .cos........2

1..

..

  2=+−−−

 

  

 α  ρ α 

Assim como o “start ability”, o “grade ability” também é indicado através do ângulode inclinação da pista, expresso em %:

1 0

( )V  RC  RC SC g M V  AC 

iiT seng M  dinest V  x

din

 Dif Transm

 Motor V    .......

2

1....

  2+−−

 

 

 

 =   ρ α 

[ ]   ( ) 

  

 +−−=   V  RC  RC SC 

g M 

V  AC 

r g M 

iiT dinest 

 x

dinV 

 Dif Transm Motor 

Grade   ...2

...

..

...100%

2 ρ 

α  17

12

Page 28: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 28/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

De maneira análoga ao raciocínio utilizado para a transferência de torque, vamos

analisar a transferência de movimento desde o motor até o pneu.

10 – Velocidade do Veículo – Transferência do Movimento1010 – – Velocidade do VeVelocidade do Veí í culoculo – – Transferência do MovimentoTransferência do Movimento

Page 29: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 29/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

iTransm

iDif

rdin

ωωωωMotor

ωωωωPneu

V

10 – Velocidade do Veículo – Transferência do Movimento (cont.)1010 – – Velocidade do VeVelocidade do Veí í culoculo – – Transferência do Movimento (cont.)Transferência do Movimento (cont.)

Page 30: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 30/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Velocidade angular do pneu:

[ ]  [ ]

60

.2. / 

  π ω 

rpmsrad    =

A velocidade do veículo é dada por:

[ ]  [ ]

60

..2. /    dinPneu   r rpmsmV 

  π ω =

 Dif Transm

din Motor 

ii

r V 

..60

..2.   π =

10 – Velocidade do Veículo – Transferência do Movimento (cont.)1010 – – Velocidade do VeVelocidade do Veí í culoculo – – Transferência do Movimento (cont.)Transferência do Movimento (cont.)

Onde: V = Velocidade do veículo [m/s]; i  Transm = Relação de redução da transmissão; ω Motor = Velocidade angular do motor [rpm]; i Dif = Relação de redução do diferencial; ω Pneu = Velocidade angular do motor [rpm]; r din = Raio dinâmico do pneu [m] 

18

 Dif Transm

 Motor Pneu

ii   .ω    =

Para maior facilidade, trabalhamos com as velocidades angulares expressas em rpm:

Page 31: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 31/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

1111 – – VELOCIDADE MVELOCIDADE MÁÁXIMAXIMA -- ““TOP SPEEDTOP SPEED””

TOP SPEED (VTS) é a velocidade máxima que o veículo atinge no plano (αααα = 0). Nestacondição, a aceleração do veículo é nula.

( )   a M V  RC  RC SC g M V  AC seng M r 

iiT  V dinest V  xV 

din

 Dif Transm

 Motor    .cos........2

1....  2

=+−−−  

   α  ρ α 

12

1 00

( )   0.......2

1..  2

=+−−  

  

TS dinest V TS  x

din

 Dif Transm

 Motor    V  RC  RC SC g M V  AC r 

iiT    ρ  19

O cálculo do “TOP SPEED” (VTS) é realizado através de um processo interativo

já que não conhecemos a rotação do motor, o que acarreta na indefinição do

torque motor disponível.

A equação geral para o eixo X’ na condição de TOP SPEED, fica sendo:

Page 32: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 32/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

12 – Transmissão - Relações de Redução1212 – – TransmissãoTransmissão -- RelaRelaçções de Reduões de Reduççãoão

As diversas relações de redução das caixas de transmissão permitem que o veículotenha performance satisfatória sob diversas condições de velocidade. Quanto maior

a relação de redução, menor a velocidade do veículo e vice-versa.

1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev.

9.03  5.25  3.12  2.00  1.38  1.00  8.07 

Relações de Redução

Page 33: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 33/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

13 – O Gráfico “DENTE DE SERRA”1313 – – O GrO Grááficofico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA””

1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev.

9.03  5.25  3.12  2.00  1.38  1.00  8.07 

TransmissãoRelações de Redução

[ ]  Dif 

n

Transm

din

n

 Motor n

ii

hkmV  ..60

6,3...2.

 / 

  π ω 

=

Page 34: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 34/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

13 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)1313 – – O GrO Grááficofico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.)

Como exemplo, vamos considerar as seguintes informações sobre o veículo:Pneu = 295/80 R22.5 (R din = 0,522m)i Dif 

 = 5,29:1i Transm  = 9,03 / 5,25 / 3,12 / 2,00 / 1,38 / 1,00 

ω ωω ω Motor  = 2500 rpm (Upshift @ Max. Power)

1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev.

9.03  5.25  3.12  2.00  1.38  1.00  8.07 

Transmissão

Relações de Redução

Page 35: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 35/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

[ ] Dif 

n

Transm

din

n

 Motor n

ii

r hkmV 

..60

6,3...2. / 

  π ω =

13 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)1313 – – O GrO Grááficofico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.)

km/h , , ,

 , , ,V    310

29503960

63522014153225001=

××

××××=

hkmV    / 7,1729,525,560

6,3522,01415,3225002=

××

××××=

hkmV    / 8,2929,512,360

6,3522,01415,3225003=

××

××××=

hkmV    / 5,4629,500,260

6,3522,01415,3225004=

××

××××=

hkmV    / 4,6729,538,160

6,3522,01415,3225005=

××

××××=

hkmV    / 0,9329,500,160

6,3522,01415,3225006=

××

××××=

6,3...2

...60  1

1

din

 Dif 

n

transm

n

n

 Motor r 

iiV 

π ω 

+

+

=

rpm Motor    14546,3522,01415,32

29,525,53,10602=

×××

×××=ω 

rpm Motor    14856,3522,01415,32

29,512,37,17603=

×××

×××=ω 

rpm Motor    16036,3522,01415,32

29,500,28,29604=

×××

×××=

ω 

rpm Motor    17256,3522,01415,32

29,538,15,46605=

×××

×××=ω 

rpm Motor    18126,3522,01415,32

29,500,14,67606=

×××

×××=ω 

Page 36: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 36/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

13 – O Gráfico “DENTE DE SERRA” (cont.)1313 – – O GrO Grááficofico ““DENTE DE SERRADENTE DE SERRA”” (cont.)(cont.)

V1 V2 V3 V4 V5 V6

ωωωω2   ωωωω3

ωωωω4

ωωωω5ωωωω6

Região de Máximo Torque950N.m @ 1200-1700rpm

Page 37: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 37/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

[ ] Dif 

n

Transm

din

n

 Motor n

ii

r hkmV 

..60

6,3...2. / 

  π ω =

 

  

 =

din

 Dif Transm

 Motor Trativar 

iiT F 

.. 6

14 – O Gráfico “Força Trativa x Velocidade”1414 – – O GrO Grááficofico ““ForForççaa TrativaTrativa x Velocidadex Velocidade””

Força Trativa x Velocidade

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

Velocidade [km/h]

   F  o  r  ç  a   T  r  a   t   i  v  a   [   k   N   ]

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

Page 38: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 38/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Tractive Effort X Velocity

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 20 40 60 80 100 120

Velocity [km/h]

   T  r  a  c   t   i  v  e

   E   f   f  o  r   t   [   k   N   ]

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

Tractive Effort X Velocity

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 20 40 60 80 100 120

Velocity [km/h]

   T  r  a  c   t   i  v  e

   E   f   f  o  r   t   [   k   N   ]

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

Tractive Effort X Velocity

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 20 40 60 80 100 120

Velocity [km/h]

   T  r  a  c   t   i  v  e

   E   f   f  o  r   t   [   k   N   ]

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

Tractive Effort X Velocity

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 20 40 60 80 100 120

Velocity [km/h]

   T  r  a  c   t   i  v  e

   E   f   f  o  r   t   [   k   N   ]

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

14 – O Gráfico “Força Trativa x Velocidade” (cont.)1414 – – O GrO Grááficofico ““ForForççaa TrativaTrativa x Velocidadex Velocidade”” (cont.)(cont.)

1ª Marcha

2ª Marcha

3ª Marcha

4ª Marcha5ª Marcha

6ª Marcha

 

 

 

 =

din

 Dif Transm

 Motor Trativa r 

iiT F 

..

1st 2nd 3rd 4th 5th 6th Rev.

9.03  5.25  3.12  2.00  1.38  1.00  8.07 

TransmissãoRelações de Redução

Page 39: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 39/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

15 – O Gráfico “Força Resistivas x Velocidade”1515 – – O GrO Grááficofico ““ForForçça Resistivas x Velocidadea Resistivas x Velocidade””

( )   a M V  RC  RC SC g M V  AC seng M r 

iiT  V dinest V  xV 

din

 Dif Transm Motor    .cos........

2

1..

..   2 =+−−−

 

  

 α  ρ α 

12

Forças Resistivas

( )   α  ρ α    cos........

2

1..

  2

Re  V  RC  RC SC g M V  AC seng M F  dinest V  xV sistivas   +++=

20

Através da equação geral do movimento no Eixo X’ podemos identificar as forçasresistivas:

Page 40: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 40/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

15 – O Gráfico “Força Resistivas x Velocidade” (cont.)1515 – – O GrO Grááficofico ““ForForçça Resistivas x Velocidadea Resistivas x Velocidade”” (cont.)(cont.)

Forças Resistivas x Velocidade

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 20 40 60 80 100 120

Velocidade [km/h]

   F  o  r  ç  a  s   R

  e  s   i  s   t   i  v  a  s   [   k   N   ]

Grade 0% Grade 1% Grade 3% Grade 5% Grade 10% Grade 15% Grade 20%

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

αααα=20%

αααα=15%

αααα

=0%

αααα=5%

αααα=10%

( )   α  ρ α    cos........

2

1..

  2

Re  V  RC  RC SC g M V  AC seng M F  dinest V  xV sistivas   +++=

Page 41: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 41/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

16 – Analisando Graficamente a Performance de um Veículo1616 – – Analisando Graficamente a Performance de um VeAnalisando Graficamente a Performance de um Veí í culoculo

Tractive Effort X Velocity

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 20 40 60 80 100 120

Velocity [km/h]

   T  r  a  c   t   i  v  e

   E   f   f  o  r   t   [   k   N   ]

Grade 0% Grade 1% Grade 3% Grade 5% Grade 10% Grade 15% Grade 20%

Developed by Geraldo S. Azevedo Jr.

Performance - Version 7.1

TOP SPEED91km/h

αααα=0%

Veículo sobe uma rampa de 20%,em 2ª marcha, com V 18km/h

Page 42: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 42/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

17 – Determinação do Centro de Gravidade (C.G.) do Veículo1717 – – DeterminaDeterminaçção do Centro de Gravidade (C.G.) do Veão do Centro de Gravidade (C.G.) do Veí í culoculo

Para a determinação do posicionamento do centro de gravidade do veículo, vamosconsiderar primeiramente a condição do veículo em repouso no plano:

t d V 

V t d 

W W W 

W W W 

+=

=+   cos. 9

1 (αααα=0)

21

 EE 

 LW W 

 LW  EE W 

 M 

CGV t 

CGV t 

 A

.

0..

0

=

=+−

=

22

+ M

Substituindo o valor de WV da equação 21 na equação 22, obtemos:

 EE W W 

W  Lt d 

t CG   .

+

= 23

d W t W 

V W 

CG

CG H 

CG L

AB

 EE 

X’

Z’

Page 43: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 43/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

17 – Determinação do Centro de Gravidade (C.G.) do Veículo (cont.)1717 – – DeterminaDeterminaçção do Centro de Gravidade (C.G.) do Veão do Centro de Gravidade (C.G.) do Veí í culo (cont.)culo (cont.)

Para determinarmos a altura HCG do centro de gravidade, vamos agora considerar acondição do veículo em repouso em uma rampa com inclinação αααα conhecida:

α α α 

cos.V t d    W W W    =+ 9

( ) ( )   0....cos..   =++− CGV CGV t    H senW  LW  EE W    α α α 

24

+ M   = 0 A M 

( )   0..

cos

...   =

 

 

 

    ++++−

CG

t d 

CGt d t 

  H senW W 

 LW W  EE W    α α 

α α 

α α α 

( )  

+

=CG

t d 

CG   L EE W W 

tg H   ..

1

α α 

α 

α 

Substituindo a equação 9 na equação 24 e reordenando os termos, obtemos:

25

CG

W    cos.V W 

senW V .

X’Z’

α 

d W 

α 

t W 

CG

V W 

 EE CG H 

CG L

A

B

FreioF 

FreioF 

Onde: 

F t Freio = Força atuante nos freios dianteiros; F t Freio = Força atuante nos freios traseiros.

Page 44: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 44/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

18 – A Transferência de Peso1818 – – A Transferência de PesoA Transferência de Peso

Considerando novamente a condição geral do movimento no Eixo X’:

( ) ( )   0.....cos..

0

=++++−

=FA Aer CGinercCGV CGV t 

 A

 H F  H F  H senW  LW  EE W 

 M 

α α α 

+ M

X’Z’

α 

d W 

α 

t W 

CG

V W 

 EE CG H 

CG LA

B

 RF 

 Aer F 

inercF FA H 

 RF 

Como em nosso modelo, o veículo se encontra em equilíbrio estático, temos:

Onde: 

H FA = altura do centro geométrico (“centróide”) da área frontal do veículo.

CG

V W    cos.V W 

senW V .

Page 45: Apostila Performance Veicular Rev3

7/22/2019 Apostila Performance Veicular Rev3

http://slidepdf.com/reader/full/apostila-performance-veicular-rev3 45/45

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

26

18 – A Transferência de Peso (cont.)1818 – – A Transferência de Peso (cont.)A Transferência de Peso (cont.)

Reordenando os termos, obtemos:

( ) ( )

 EE 

 H F  H F senW 

 EE 

 LW W    FA Aer CGinercV CGV 

....cos.   +++=

α   Se lembrarmos da carga no eixo traseiro com

o veículo em repouso no plano:

  EE 

 LW 

W   CGV 

.

= 22

Subtraindo a equação 22 da equação 26, obtemos a transferência de carga para o

eixo traseiro:

( )  ( ) ( )

 EE 

 H F  H F senW 

 EE 

 LW  ET PesoTranf    FA Aer CGinercV CGV    ....1cos

.  ++

+−

=  27

d W t W 

V W 

CG

CG H 

CG L

AB

 EE 

X’

Z’