apostila eduardo analise tecnica-banif
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Curso de Análise Técnica
Eduardo Collor, analista técnico. CNPI
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Conteúdo curso de Analise Técnica
Fornecer uma visão ampliada do Mercado Acionário e de Futuros e suas características através da Análise Técnica. CONCEITOS: PREMISSAS DA ANÁLISE GRÁFICA: - Tipos de Gráficos - Barras - Candlestick - Linha TEORIA DE DOW: - Padrões no gráfico de barras - Suporte e Resistência - Tendência de Alta - Tendência de Baixa - Linhas de tendência de alta - Linhas de tendência de baixa - Linha de retorno FIGURAS DE CONTINUIDADE: - Triângulo - Flâmulas - Bandeiras - Cunhas - Gap de Área - Gap de fuga, medida e exaustão - Rally - Retângulo FIGURAS DE REVERSÃO: - Ombro-Cabeça-Ombro - Topos e Fundos duplos e Triplos - Pá de ventilador - Dia Chave de Reversão - Ilha de Reversão - Topos e Fundos Arredondados - Deriva - Diamante ONDAS DE ELLIOTT: - Conceitos e Fundamentos - Personalidade das Ondas - Ondas de Impulso - Ondas de Correção - Principio da Alternância - Substituição de padrões - Pivot
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TEORIA JAPONESA OU CANDLESTICK: - Fundamentos - Tipos de Velas - Indicadores de Reversão - Linhas Martelo e Enforcado - Padrões Envolventes - Linhas Penetrantes e Tempestade à Vista - Dois Corvos em Gap Superior - Pinças - Estrela da Manhã e Estrela da Noite - Estrela Doji e Estrela Cadente - Bebê Abandonado - Três Estrelas - Harami - Spinnig Top - Linhas de Contra-Ataque - Marubozu INDICADORES: - Médias Móveis - MACD - Bandas de Bollinger - IFR – Índice de Força Relativa - Estocástico -Momentum COMBINAÇÃO DE INDICADORES E REGRA DAS MÚLTIPLAS TÉCNICAS: - Planejando e Operando com Estratégias - Ordens de "Stop" - Maximizando lucros e minimizando perdas - Administração do Risco
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CURSO DE ANÁLISE TÉCNICA
PREMISSAS DA ANÁLISE TÉCNICA
A análise técnica é constituída por um conjunto de teorias que vem sendo desenvolvidas e aperfeiçoadas há cerca de trezentos anos no oriente (Candlestick) e há cem anos no ocidente (Teoria de Dow e Ondas de Elliot), objetivando prever o comportamento futuro dos preços com base em seu comportamento passado.
Esta escola está baseada nos seguintes conceitos:
1. Todos os fundamentos estão representados nos preços dos ativos. Caso surjam novos fundamentos, estes serão imediatamente absorvidos pelo mercado. Os preços refletem tudo.
2. Os preços refletem o resultado final da ação de todos os seus participantes, compradores e vendedores ponderados pelo seu respectivo “poder de fogo”.
3. Todos os participantes de um mercado, com todas as suas particularidades constituem uma “massa”. O comportamento conjunto dessa “massa” não pode mais ser analisado pela psicologia do indivíduo, mas sim pela psicologia das massas, adquirindo as seguintes características:
a) As informações se propagam por contágio ou difusão; b) O quociente de inteligência (QI) da massa é sempre menor do que o quociente de inteligência dos indivíduos que a compõe (sinergia negativa); c) A massa permite dar vazão a instintos, sendo, portanto, facilmente sugestionável; d) O comportamento da massa costuma ser emocional e tende a reações exageradas, superou subavaliando os preços e perdendo a noção de realidade; e) A massa tende a repetir padrões de comportamento que podem ser reconhecidos e previstos.
Dado o forte apelo existente no mercado no sentido de envolver todos os seus membros como parte da massa, cabe ao analista o desenvolvimento de seus mecanismos de defesa que lhe permitam manter a frieza e objetividade, conseguindo assim diferenciar-se da maioria dos investidores e aprimorar seu índice de acerto. Quando a maioria estiver pensando da mesma forma, deve-se buscar motivos para pensar de forma diferente.
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abertura
mínimo
fechamento
máximo máximo
mínimo
fechamento
abertura
TIPOS DE ESCALAS
Existem duas opções de escalas disponíveis ao analista técnico:
1. Escala Aritmética é um tipo de escala onde os valores da série são distribuídos de forma linear ao longo do eixo de preços, sendo mais utilizada em países de economia estável (baixa inflação).
2. Escala Logarítmica é uma escala em que os preços são distribuídos ao longo desse eixo segundo um fator logarítmico. O objetivo da escala logarítmica é fazer com que as oscilações com igual percentual de variação sejam representadas por barras do mesmo tamanho.
Esta escala mostra-se muito útil para eliminar distorções causadas por grandes variações de preços. Desta
forma a oscilação de 1 a 2 torna-se uma barra do mesmo tamanho que uma oscilação de 1.500 para 3.000, já que ambos representam uma oscilação de 100%, permitindo uma análise muito mais significativa.
GRÁFICO DE BARRAS
Em todos os tipos de gráfico, seja de Barras, de Linha ou Candlestick, os preços são distribuídos ao longo de uma escala vertical e o tempo na escala horizontal. Para cada unidade de tempo observada (dia, semana, 15 minutos, etc.), o máximo e o mínimo são ligados por uma reta vertical, recebendo um ponto imediatamente à esquerda referente ao ponto de abertura (pouco utilizado) e outro ponto à direita, para representar o preço de fechamento.
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CANDLESTICK
Os candlesticks são utilizados principalmente para determinar uma reversão de tendência, seja de alta ou de baixa. Dessa maneira formam-se figuras padronizadas, muitas com nomes exóticos, que são divididas em padrões altistas ou baixistas.
Padrões altistas indicam que uma tendência de baixa está próximo ao fim e padrões baixistas indicam o fim da tendência de alta. Há muitos desses padrões, os mais conhecidos serão mostrados neste curso.
Uma vez concluído o padrão deve-se, na maioria dos casos, esperar o próximo candle para confirmar a reversão.
Devido à facilidade visual de se detectar o sentimento do mercado, os candlesticks são os preferidos pelos profissionais, sendo usado em conjunto com outras ferramentas da análise técnica.
Para se criar o candlestick usa-se o preço de abertura, fechamento, máximo e mínimo de cada período. O corpo do candlestick é representado por uma barra cuja altura é dada pela diferença entre o preço de fechamento e abertura, enquanto a linha acima e abaixo, chamada de sombra, correspondem ao preço máximo e mínimo respectivamente. Quando o preço de fechamento é maior do que o preço de abertura o candlestick é de alta e é vazado e representado por uma cor. O candle de baixa é cheio e significa que o preço de fechamento é menor do que o preço de abertura e utiliza-se uma cor diferente da do candle de alta para facilitar a visualização.
Abertura
Fechamento
Máxima
Mínima
Máxima
Mínima
Abertura
Fechamento
CorpoCorpo A F
Mx
Mn
sombra
sombra
s
s
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O candlestick mostra apenas parte do que acontece ao longo do movimento. A figura abaixo mostra que a evolução do movimento pode se dar de formas diferentes, embora no final o candle seja o mesmo.
A relação entre o preço de abertura e fechamento é a essência do candlestick. Candlestick VAZADO, com o preço de fechamento maior que o de abertura demonstra pressão de compra. Candlestick CHEIO, com o preço de fechamento menor que o de abertura demonstra pressão de venda.
abertura
mínimo
máximo
fechamento
máximo
fechamento
abertura
mínimo
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GRÁFICO DE LINHAS
Gráfico de linha não traz nenhuma informação mais relevante. Nos mostra simplesmente se o mercado está subindo, caindo ou da horizontal, não sendo possível traçar objetivos ou montar estratégias.
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TEORIA DOW
Charles H. Dow e seu sócio Jones iniciaram, em janeiro de 1897, um informativo semanal financeiro chamado
“Dow Jones Financial New Service”. Baseado no consenso de que os preços das ações flutuam de uma forma mais ou menos uniforme entre si, Dow propôs o acompanhamento do mercado como um todo através de médias das principais ações. Uma das decorrências desta proposta foi a criação do Índice Dow Jones, o qual sobrevive até hoje com poucas variações, sendo largamente utilizado devido à sua grande série histórica.
Com o tempo, Dow começou a observar que os preços das ações se movimentavam em grandes tendências e
que repetiam padrões de comportamento identificáveis, através dos quais seria possível prever os preços futuros. Charles Dow pode ser considerado o pai da Escola Técnica no ocidente.
Dow observou que o mercado movimenta-se em grandes tendências que ele comparou às formações das marés crescentes (altistas) e vazantes (baixistas), desta forma, em uma maré crescente, cada onda avança um pouco mais que sua predecessora, invertendo-se o raciocínio para uma maré baixista.
Dow dividiu as tendências em Primária, Secundária e Terciária, alem de altistas, baixistas e neutras, podendo
ainda ser de curto, médio e longo prazo. Cada tendência está subdivida em quatro fases: 1ª Fase Acumulação - Neste momento todas as más notícias já foram absorvidas pelos preços e os
investidores mais perspicazes começam a comprar. 2ª Fase Alta Sensível - Começam a surgir as notícias e os fundamentos mais favoráveis ao mercado. Neste
ponto um maior grupo de investidores começa assumir posições compradoras, forçando uma significativa oscilação de preços.
3ª Fase Euforia - Todos os fundamentos altistas são de amplo conhecimento do mercado e este entra em
explosivo processo de alta ajustando-se rapidamente à nova realidade ditada pelos fundamentos.
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4ª Fase Distribuição - Os investidores mais ágeis começam a vender para realizarem os lucros auferidos.
Após a distribuição pode-se ter novo processo de alta ou de baixa, porém, deve-se ressaltar que o volume
sempre deve confirmar o movimento da tendência.
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SUPORTE E RESISTÊNCIA
O suporte pode ser entendido como sendo um determinado nível de preço onde ocorre uma maior
concentração de ordens de compra, forçando os preços a se sustentarem ou mesmo a subirem. A resistência seria o inverso, ou seja, um nível de preço onde ocorre uma maior concentração de ordens de
venda, impedindo que os preços subam, ou forçando a sua queda.
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TENDÊNCIA
Pode-se definir uma tendência de alta a partir do momento em que se observam dois topos consecutivos mais altos e dois fundos consecutivos mais altos. Inverte-se o raciocínio para a tendência de baixa. Uma vez estabelecida uma tendência, assume-se que ela deva persistir até o momento em que tenhamos topos ou fundos que quebrem a expectativa da tendência estabelecida, ou seja a partir do momento que o padrão anterior for rompido.
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LINHA DE TENDÊNCIA DE ALTA E DE BAIXA
Uma vez definido que o mercado movimenta-se em tendências, surge a observação de que uma linha
estabelecida unindo os topos ou fundos normalmente define um importante nível de suporte ou de resistência. Em uma tendência de alta uma linha unindo os fundos é chamada de Linha de Tendência de Alta ou LTA. Em uma tendência de baixa uma linha unindo os topos é chamada de Linha de Tendência de Baixa ou LTB. Pode-se assumir que em caso de rompimento de uma LTA ou LTB, o mercado esteja mudando de direção. A
utilização das linhas de tendência são muito utilizadas como um importante indicativo da direção do mercado e a possibilidade de sua utilização como importante estratégia operacional.
No rompimento de uma linha de tendência surge a oportunidade de um novo posicionamento no mercado, bem
como uma proteção do tipo “ordens de stop” abaixo da LTA ou acima da LTB.Uma ordem de stop nada mais é do que um nível de preço onde foi previamente decidido que o investidor sairá da posição previamente assumida. Esta surge como importante mecanismo de proteção do capital do investidor. A ordem de stop é o melhor amigo investidor/especulador/trader.
Caso uma posição compradora tenha sido assumida no início de uma tendência altista, cabe ao investidor
preservar o lucro obtido, podendo para tanto, acompanhar a tendência até o momento do rompimento da LTA que a sustenta, onde este investidor deve vender a sua posição e realizar o lucro auferido. A ordem de stop pode ser tanto de ganho como de perda.
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LINHA DE RETORNO
Linha traçada paralelamente a uma Linha de Tendência de Alta ou Linha de Tendência de Baixa criando assim um canal de alta ou de baixa, respectivamente.
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FIGURAS DE CONTINUIDADE
São aquelas formações em que, após uma alta ou baixa, o mercado ou ativo permanece oscilando sem
tendência definida por certo período de tempo até retomar a trajetória anterior. É facilmente observado que em apenas um determinado período iremos encontrar o mercado deslocando-se
rápida em uma determinada direção. Assim, surge a necessidade de maior compreensão dessa maior fatia do tempo em que os mercados permanecem oscilando sem tendência definida. Esses períodos são chamados de deriva. Nestes períodos costumam formar padrões conhecidos que dão grandes pistas sobre o próximo movimento do mercado.
Estas figuras podem ser agrupadas como formações de continuidade, porém deve-se estar atento ao fato de
que essa classificação não é uma verdade absoluta.
TRIÂNGULOS Normalmente considerada como figura de continuidade, os triângulos podem ser SIMÉTRICO, ASCENDENTE ou DESCENDENTE.
TRIÂNGULO SIMÉTRICO Trata-se de um triangulo agudo onde os preços vão caminhando da direita para a esquerda através de flutuações que vão se estreitando a medida que se aproxima do vértice. O volume também vai diminuindo na medida em que os preços vão estreitando. O triangulo simétrico reflete um momento de indecisão do mercado, possuindo um caráter corretivo. Costumam ter 5 pernas em sua formação, sendo que a 5ª perna é aquela que normalmente rompe a figura. Quando rompe o volume aumenta dando consistência ao movimento. Os triângulos costumam romper entre 66% e 75% da distância do início da formação até o seu vértice, sendo que o objetivo dos preços após o seu rompimento pode ser obtido através da medida da amplitude do triângulo projetada em seu ponto de rompimento. Outra forma de determinar seu objetivo é traçar uma linha paralela do lado oposto do rompimento. Os triângulos são figuras que necessitam de várias semanas ou até meses para se formar. Formação muito comum dentro das ondas 4 da Teoria de Elliot.
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TRIÂNGULO ASCENDENTE e DESCENDENTE
Aqueles em que uma das linhas é horizontal e a outra inclinada. São muito semelhantes ao triangulo simétrico, porem informa com antecedência trajetória. Daí seu nome Ascendente rompe para cima e Descendente rompe para baixo. Raramente ocorre uma falha.
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FLÂMULAS
São pequenos triângulos. São formadas em um período de tempo muito menor se comparado aos triângulos.
Seu objetivo pode ser obtido através da projeção da amplitude do movimento anterior no ponto de rompimento da figura.
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BANDEIRAS
As bandeiras apresentam todas as características de uma breve parada para realização de lucros antes da continuidade do movimento que a precedeu. Costuma apresentar volume bastante inferior ao do movimento anterior. Elas se assemelham a retângulos com leve inclinação contrária ao movimento da tendência.
O objetivo de preço pode ser obtido da mesma forma que as flâmulas, ou seja, projeta-se o movimento anterior no ponto de rompimento.
CUNHAS
Existem dois tipos de cunhas, as de continuação de tendência e as de reversão de tendência. As cunhas apresentam flutuações entre duas linhas convergentes, mas diferem dos triângulos e flâmulas, pois ambas são inclinadas simultaneamente para baixo ou para cima.
As cunhas de continuação apresentam o vértice com acentuada inclinação na direção contraria a tendência.
As cunhas de reversão apresentam o vértice com acentuada inclinação na direção da tendência.
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Cunha de Reversão de tendência
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GAPS
Os gaps são formações de descontinuidade de preços, os quais somente são significativos se não forem formados por simples falta de liquidez no ativo analisado. Os gaps são muito importantes e carregam significativo conteúdo informativo como um claro indicativo de força ou uma expectativa de reversão dependendo do contexto no qual o gap se manifesta.
Os gaps podem ser classificados em: Gap de Área São muito comuns. Ocorre em regiões de congestionamento ou em ativos de alta liquides e/ou
volatilidade como no caso de ações de primeira linha e derivativos. São comuns também em ativos de baixa liquidez, sendo basicamente gerados pelo desinteresse dos investidores ou falta de liquidez do ativo.
Gap de Fuga Surge quando o mercado permanece por certo tempo dentro de uma área de congestão e
então rompe seu suporte ou sua resistência de forma violenta, como se os preços estivessem saltando sobre uma barreira.
Gap de Medida Costuma ocorrer no meio do caminho em uma corrida de preços, mostrando um mercado com
alta vitalidade. Pode-se usar a amplitude do movimento do gap de fuga até o de medida para determinar a próxima região provável para um novo gap.
Gap de Exaustão Costuma situar-se após uma violenta corrida, um rally como se o mercado reunisse todas as
suas forças para um último avanço. Seu aparecimento costuma ser uma boa indicação de mudança na direção dos preços.
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RALLY
Corresponde a um canal que possui um acentuado grau de inclinação, significando uma violenta corrida dos preços. Assim como as outras formações gráficas, neste caso também existem rallys de alta e rallys de baixa.
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RETÂNGULO
O retângulo é constituído por uma linha de suporte e outra de resistência formando um canal que normalmente é horizontal, dentro do qual o mercado flutua livremente testando ora o suporte ora a resistência, até o momento em que um os lados é rompido. Quando isso ocorre costuma haver um retorno dos preços para testar a mesma barreira rompida.Esse retorno chamado de pull back.
Projeta-se o objetivo do retângulo medindo a sua largura. A partir do ponto de rompimento duplicando-se a largura do cana
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FIGURAS DE REVERSÃO
São aquelas formações em que, após uma alta ou baixa o mercado ou ativo permanece oscilando sem tendência definida por certo período de tempo até reverter a trajetória anterior a lateralidade. Assim como no caso das figuras de continuidade, não se deve assumir a figura de reversão como uma verdade absoluta, mas como uma forte probabilidade.
OMBRO-CABEÇA-OMBRO Esta é provavelmente a mais conhecida formação gráfica de reversão de tendência e corresponde a um
processo de reavaliação de preços pelo mercado, o qual está dividido em três fases: Na primeira fase o mercado segue sua tendência pré-definida, inclusive com as confirmações de indicadores
e de volume sobre a força da tendência. Nesse cenário surge uma correção representada por um movimento contrário a tendência, porém com características de retomada. Está formado o primeiro ombro.
Na segunda fase o mercado retoma a tendência principal, com os preços superando os limites anteriormente
estabelecidos na fase 1, um volume menor, porém, pode estar presente trazendo certa desconfiança sobre a continuidade do movimento. Então se inicia uma nova correção técnica que devolve quase todo o avanço obtido, formando-se a cabeça.
Na terceira fase as cotações novamente caminham na direção da tendência principal, porém o nível de preços
alcançado na fase 2 não é atingido, gerando uma grande frustração, o que provoca novo recuo formando-se assim o segundo ombro.
Traçando-se uma reta pelos pontos das correções das fases 1 e 2 obtêm-se um importante nível de suporte
chamado de linha do pescoço. Pode-se alcançar o objetivo da reversão medindo-se a amplitude da cabeça até a linha do pescoço. Quando o suporte é rompido na fase 3, projeta–se no ponto de rompimento o objetivo dos preços.
Destaca-se o fato de que boa parte das formações que se iniciam como ombro-cabeça-ombro acabam se
descaracterizando, sem romper a linha do pescoço conforme exemplo.
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Este não é Ombro-Cabeça- Ombro
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Este não é Ombro-Cabeça-Ombro invertido
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TOPOS E FUNDOS DUPLOS E TRIPLOS
Os topos e fundos duplos apresentam como principal característica o fato que os dois topos ou fundos ocorrem
na mesma faixa de preços apresentando menor volume no segundo avanço. O fato do segundo avanço não superar o primeiro carrega em si a principal frustração da tendência e, portanto, apontando para a sua reversão já que a tendência principal não está conseguindo sustentar-se.
A formação de topos triplos assume grande semelhança com a ombro-cabeça-ombro com relação ao processo
básico de formação, diferenciando-se com o fato de que os três picos ou fundos ocorrem próximo ao mesmo nível de preços e não existe a linha de pescoço.
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Topo Duplo
Fundo Duplo
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Topo Triplo
Veja a diferença entre Topo Triplo e OCO
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PÁ DE VENTILADOR
A pá de ventilador consiste em um processo lento de mudança na direção da tendência do mercado. Divide-se em três fases, conforme o exemplo. Após uma movimentação baixista a primeira LTB é rompida e os preços sobem. Com força e amplitude limitadas, o movimento de alta acaba esgotando rapidamente. Permite assim o traçado de uma segunda LTB pelo pico anteriormente formado. Esta nova reta acaba sendo rompida, mas novamente a reação é limitada em força e amplitude, permitindo o traçado da terceira LTB.
Quando finalmente a terceira LTB é rompida, verifica-se uma verdadeira explosão dos preços. Esta é uma formação que costuma demandar bastante tempo para se completar. A sua sistemática é igual para uma reversão baixista.
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Não é Pá de Ventilador
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DIA CHAVE DE REVERSÃO O dia chave de reversão corresponde a um momento em que, após o mercado atingir níveis extremos de preços, as últimas forças da tendência parecem ter se esgotado. Quando isto ocorre as expectativas mudam rapidamente durante o pregão, forçando um fechamento em direção oposta à tendência com um comportamento inverso ao da abertura. Costuma ser acompanhado de alto volume e de significativa variação de preço entre a máxima e a mínima do dia com o fechamento próximo à mínima. É comum o Dia Chave de Reversão apresentar um gap na entrada e/ou na saída.
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ILHA DE REVERSÃO
Na Ilha de Reversão o observado é fundamentalmente o mesmo que no Dia Chave de Reversão. A diferença é que esta costuma ser precedida por um gap de exaustão e quando se finaliza, observa-se um novo gap em sentido contrário à tendência, deixando uma ilha isolada no topo (caso da tendência de alta) ou no fundo (caso da tendência de baixa).
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TOPOS E FUNDOS ARREDONDADOS São figuras que correspondem a uma tendência mudando lentamente de direção. O volume começa a diminuir à medida que os preços também vão perdendo a aceleração. O volume começa a aumentar na medida em que o ativo inicia a nova tendência. Após esta mudança pode-se esperar um forte movimento na direção da nova tendência.
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DERIVA
As derivas são formações comuns e correspondem a uma acumulação normalmente retangular na direção da tendência. Costuma aparecer após rápidos movimentos do mercado nas regiões onde esta movimentação começa a perder força. Às vezes assume características semelhantes a uma bandeira. Pode ser entendida como um cansaço ou desaceleração do movimento.
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DIAMANTE Diamante é uma formação de alargamento que termina muito parecido com um triangulo simétrico. Sua projeção é muito parecida com o do triangulo. Medindo-se o topo e fundo do interior do diamante projeta-se seu objetivo.
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TEORIA das ONDAS de ELLIOT
Adaptação do artigo publicado na Resenha da BM&F- Bolsa Mercantil e Futuros
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FUNDAMENTOS
A Teoria das Ondas de Elliot parte do pressuposto que o mercado oscila de modo repetitivo, composto por movimentos de impulso, formado por 5 ondas e um movimento de correção, formado por 3 ondas, totalizando um ciclo completo de 8 ondas, não importando que a duração tenha alguns minutos (“micro ciclo”) ou vários anos (“mega ciclo”). As ondas são numeradas de 1 a 5, sendo as ondas 1, 3 e 5 são as de “impulso” e as ondas 2 e 4 de “correção”. As letras a, b e c identificam o movimento correção, sendo a e c as ondas de “impulso” e b a onda de “correção”.
Cada onda subdivide-se em sub-ondas e é exatamente por isso que um “mega ciclo” contém milhares de
“micro ciclos”. A Figura abaixo mostra duas ondas (1 e 2) subdividas em 8 sub-ondas, que, por sua vez, estão subdividas em
outras, 34 ondas. Esses números (1, 2, 3, 5, 8... 34) fazem parte da Seqüência de Fibonacci, que constitui a base matemática das Ondas de Elliot.
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A teoria de Fibonacci pode ser sintetizada em quatro tópicos: 1. Constrói-se uma seqüência, partindo-se do número 1 e soma-se o último algarismo a seu anterior,
formando o número seguinte da série. Desta forma, 1 + 1 = 2, 2 + 1 = 3, 2 + 3 = 5 etc., resultando na série 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233 etc., até o infinito.
2. Os quatro primeiros números têm as seguintes proporções: 1/2 = 0,50, 1/3 = 0,33, 2/3 = 0,66, que
podem ser usados para determinar objetivos nas correções do mercado (as retrações de 33%, 50% e 66%). Após estes primeiros números, a proporção entre os seguintes aproxima-se de 0,618; a chamada proporção de ouro da matemática antiga. Por exemplo: 5/8=0,625, 8/13=0,615, 13/21=0,619, 21/34=0,618, 34/55=0,618, etc.
3. A proporção entre um número e o anterior aproxima-se de 1,618 (o inverso de 0,618), como por
exemplo: 34/21=1,619, 55/34=1,618, etc.
4. A proporção entre os números alternados aproxima-se de 2,618 ou seu inverso 0,382, como por exemplo:55/21=2,1619, 34/89=0,382
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ESTUDO DE FIBONACCI
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CARACTERÍSTICAS
São três os elementos principais da Teoria de Elliott: Padrão São as formações gráficas, semelhantes às figuras da Teoria de Dow (triângulos, bandeiras,
diamantes, cabeça e ombros, etc.). Proporção Identifica os objetivos de preços, estabelecendo a extensão das correções e dos impulsos. É
fundamentada na Teoria de Dow, no tocante às retrações e obedecem as relações entre os tamanhos das ondas e os números de Fibonacci.
Tempo Fundamentado no comportamento repetitivo e na seqüência de Fibonacci, é usado essencialmente
para evidenciar a firmeza (ou fraqueza ) do padrão existente no mercado.
PERSONALIDADE DAS ONDAS
A Teoria das Ondas de Elliot está baseada no conceito de que o mercado movimenta-se segundo um padrão básico de 8 ondas para a composição de um ciclo, sendo 5 ondas como parte do movimento de avanço na direção da tendência e 3 ondas na direção contrária à tendência, como parte da correção.
Assim, se um movimento é formado por 5 ondas, provavelmente apenas uma parte do movimento largo foi completada e a tendência deve prosseguir. Ressalta-se que uma correção nunca é formada por 5 ondas.
Elliott destacou como fundamental a compreensão do comportamento do mercado a cada onda. Levando-se
em consideração que o mercado é formado por uma massa de indivíduos, cabe o entendimento da psicologia da massa de cada onda.
Tomando-se o caso de um mercado que venha em um forte movimento de baixa, vejamos a personalidade das
ondas durante o processo de mudança e estabelecimento de uma nova tendência altista. Onda 1: Após uma tendência de baixa, é compreensível que o principal sentimento dominante do mercado seja o medo, porém, após o esgotamento de todas as forças de baixa, surge um tímido movimento altista que é imediatamente classificado pela massa como uma simples correção da baixa. Persiste o pressentimento de que novas baixas virão. Esta costuma ser a de menor dimensão do movimento geral de 5 ondas. Normalmente, metade de sua extensão destina-se à formação de uma acumulação, aparecendo como uma reação ao fundo do poço. Neste momento são poucos que acreditam na mudança na direção da tendência. Onda 2: Esta costuma devolver boa parte do avanço da onda 1. A grande maioria do mercado continua acreditando na idéia de continuidade da baixa. É neste clima que alguns poucos investidores começam a comprar e montar suas carteiras. A grande característica da onda 2 é a surpresa, uma vez que o seu fundo sustenta-se acima do fundo da onda 1, quebrando assim as expectativas de baixa. Nesta onda observar-se as formações tradicionais de fundos duplos/triplos ou ombro-cabeça-ombra invertido. Onda 3: Ainda tomados pela surpresa da sustentação apresentada pelo fundo da onda 2, os investidores passam a ficar otimistas quanto aos fundamentos e passam a operar fortemente na compra, forçando uma rápida corrida de preços. Esta costuma ser a mais longa, a mais consistente e mais dinâmica nos mercados à vista. Nos mercados futuros é comum a 5ª onda ser mais longa. A ruptura do topo da onda 1 representa uma indicação firme de compra. A esta altura, todos os grafistas estarão abrindo posições compradas. O volume cresce e começam a acontecer gaps (provavelmente de fuga). Todos os fundamentos parecem ficar positivos e a forte alta eleva as cotações de todos os papéis.
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Onda 4: Esta onda surge como correção da onda 3. É um momento onde comumente surgem as formações de triângulos ou flâmulas. Devido à regra de alternância, caso a onda 2 tenha sido simples (composta por apenas uma sub-onda), a onda 4 deverá ser complexa (subdivididas em ondas A, B e C ). Caso a onda 2 seja a complexa, então a onda 4 será simples. O comportamento da onda 4 deixa claro que o mercado está apenas em um momento de tomada de fôlego para a continuidade da alta. Onda 5: Tendo finalizado a onda corretiva 4, uma nova arrancada altista começa onde os indicadores atingem níveis máximos. Surgem aí divergências entre as médias, entre o movimento dos preços e o volume. O índice de Força Relativa (IFR) caminha para sobre comprado. A euforia dominante no mercado o transforma em manchetes nos jornais e revistas, atraindo novos investidores não profissionais. Neste cenário alguns investidores mais ágeis iniciam um processo de realização de lucros saindo do mercado. Começam a surgir os primeiros sinais de fraqueza do mercado. Onda A: Inicialmente esta onda é confundida com uma simples correção, porém a pressão de venda encontra-se com a pressão compradora dos novos investidores que estão entrando atraídos pelo processo de alta. Desse encontro de forças surge um volume significativo enquanto o mercado cai na onda A. Onda B: Novamente otimista com a queda de preços da onda A, os investidores menos experientes retomam as compras, mas a significativa redução do volume nesta alta denuncia a sua duração, constituindo-se em um ótimo ponto de venda. Onda C: Neste momento a queda do mercado não deixa mais dúvidas, e com isto os investidores profissionais retiram-se do mercado ou passam a vender suas posições a qualquer preço, forçando uma queda mais acentuada das cotações e completando um ciclo de 8 ondas. A onda C rompe o nível equivalente ao fundo da onda A e uma reta suporte chamada linha de pescoço. Essa linha se da pela ligação da onda 4 com a onda A, confirmando aí todos os indicadores de venda e determinando a ruptura da linha do pescoço um tipo de ombra-cabeça-ombro.
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OCO sem ondas de Elliot
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PADRÕES
Freqüentemente ocorrem extensões nas ondas, principalmente na onda 3 no mercado de ações e na onda 5 nos mercados futuros. É raro ocorrer uma extensão da onda 1.
O gráfico abaixo mostra dois tipos de frustração da tendência. A onda 5 não conseguiu romper o pico da onda 3 num mercado altista, nem o fundo da onda 3 num mercado baixista, mostrando uma frustração de expectativa, indicando uma reversão da tendência primária.
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CORREÇÕES TIPO FLAT
Este padrão de correção corresponde a uma situação onde a onda A está subdivida em 3 ondas, a onda B está subdivida em 3 ondas e a onda C em 5 ondas, compondo um padrão 3-3-5. Destaca-se neste padrão de correção a larga amplitude da onda B e o fato da onda C não costumar ficar abaixo do fundo da onda A.
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REGRA DA ALTERNÂNCIA
Uma determinada onda pode ser formada por uma única onda (onda simples) ou pode ser divida em sub-
ondas (onda complexa). No caso das ondas corretivas 2 e 4, pode-se dizer que o mercado não costuma repetir duas vezes
consecutivas o mesmo padrão. A regra da alternância significa que se a onda 2 for do tipo simples, podemos esperar por uma onda 4 do tipo complexa e vice-versa.
CANAL DE PREÇOS
Usando a Teoria de Dow, o canal de preços determina o objetivo dos preços. Numa tendência de alta, quando se une os fundos das ondas 1 e 2 e traça uma reta a partir do topo da onda 1, forma-se a reta inferior e superior do canal. Isto ajuda a prever que o movimento de alta irá se situar nos limites do canal, caso não haja extensões nas ondas 3 a 5. Se esta ocorrer, deve-se traçar um novo canal unindo os topos das ondas 1 e 3 e o fundo da 2, como demonstrado no gráfico abaixo.
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A zona de congestionamento da onda 4 é considerada um importante indicador de suporte horizontal para a
tendência de baixa, fazendo com que a retração da onda C volte provavelmente a este nível ou a um nível de 50%, 66% ou 100% do movimento total, formado desde o início da onda 1 até o pico da onda 5.
FINALIZANDO Deve-se ter em mente que a correta contagem das ondas é fator fundamental para a aplicação da Teoria de Elliot, assim existem duas regras básicas para esta contagem.
1. Em uma seqüência de 5 ondas, a onda 4 não deve ultrapassar o pico da 1. 2. A onda 3, em uma seqüência de 5 ondas, não pode ser a menor. Ela é a maior.
Os gráficos abaixo mostram duas situações onde estas regras auxiliam na identificação correta das ondas.
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TEORIA JAPONESA OU CANDLESTICK
No oriente, a análise técnica tem raízes mais antigas, encontrando suas bases no processo de unificação das províncias pelo qual o Japão feudal passou e acabou resultando na estabilidade após décadas de guerras internas. Com isso, foram criadas as condições para o fortalecimento de uma economia agrícola fortemente lastreada em arroz.
Esse fortalecimento deu-se principalmente em algumas regiões onde surgiram grandes pólos de comércio,
destacando-se a cidade de Osaka onde surgiu a Bolsa de Arroz de Dojima como grande mercado organizado de arroz. Na metade do século XVIII, um jovem chamado Munehisa Homma, passou a estudar as séries históricas de
preços de arroz buscando a identificação de padrões de comportamento do mercado, reconhecendo-os e compilando-os no que atualmente é conhecida como Teoria Japonesa ou Candlestick. Esta teoria ficou registrada em dois livros, “Sakata Senho” e “Soba Sani No Den”.
Como a cultura japonesa ficou marcada pela longa fase de guerras que precedeu a unificação, podem-se compreender facilmente as linhas de raciocínio utilizadas por Homma. Desta forma, é dada grande atenção aos preços de abertura porque estes representam os primeiros ataques da manhã, sendo a mesma tensão dedicada aos preços de fechamento porque estes representam o final da guerra naquele dia. As cotações de máximo e mínimo têm importância secundária, porém representativa.
O sistema grafista japonês é chamado Candlestick porque as figuras que representam os movimentos de preços se assemelham à velas, com pavios em cima, em baixo ou em ambos os lados. Este sistema mostra as mudanças no comportamento dos investidores refletidos na movimentação dos preços, mostrando uma interação entre compradores e vendedores.
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CONSTRUÇÃO DO GRÁFICO CANDLESTICK
Para a construção deste tipo de gráfico, os preços são distribuídos por uma escala vertical traçando-se um
retângulo entre o preço de abertura e o preço de fechamento.
Caso a abertura seja superior ao fechamento significa que o mercado foi de baixa e esta informação deve ser destacada pintando-se o retângulo de preto. Caso a abertura seja inferior ao fechamento significa que o mercado foi de alta e esta informação deve ser destacada deixando-se o retângulo branco. Este retângulo pode ser chamado de corpo real.
Após a delimitação do corpo real, deve ser traçada uma linha unindo o corpo real ao máximo e outra o unindo
ao mínimo. Estas linhas são chamadas sombras. O formato final da representação de um dia nesta teoria apresenta semelhança com uma vela, vindo daí o seu
nome de “Candlestick”.
TIPOS DE VELAS Longo corpo negro: Representa um mercado em baixa consistente, com os preços abrindo próximo ao máximo e fechando próximo ao mínimo do período, com grande variação de preços durante o período. Quando um longo corpo negro se forma sem sombras de ambos os lados, é considerado um sinal de mercado fraco na tendência principal. Pode ser tanto uma indicação de continuação de baixa quanto uma reversão da baixa.
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Longo corpo branco: É o oposto do anterior, mas com a mesma variação alta de preços, representando um mercado em alta, com os preços abrindo próximo ao mínimo e fechando próximo ao máximo do período. Quando um longo corpo branco não tem sombras, é considerado um forte sinal na tendência principal. É o oposto do longo corpo negro sem sombras. É geralmente a primeira parte de uma continuação de alta ou a reversão da alta. Carretéis: Este tipo de vela tem corpos pequenos, brancos ou negros e uma variação pequena dos preços entre a abertura e o fechamento, o comprimento da sombra não tem muita importância, mas estas figuras representam uma indecisão dos compradores e vendedores. Estas formações, quando encontradas no meio de uma tendência de mercado, carregam pouca informação, porém em determinados padrões, o carretel pode ser uma forte indicação de mercado, recebendo nomes particulares como harami e estrelas. Linhas doji: Nestas figuras os preços de abertura e de fechamento são os mesmo e o comprimento das sombras varia de acordo com o máximo e mínimo do período. As linhas doji são importantes figuras, tanto individualmente como em combinação com outras formações. Se uma linha doji ocorre sozinha, é sinal de indecisão do mercado, não devendo ser ignorada. Na maioria dos casos, a linha doji sozinha não é suficientemente significante para prever uma mudança de tendência do mercado apenas um aviso de que poderá haver uma mudança.
FIGURAS DE REVERSÃO Muitas figuras formadas no gráfico Candlestick numa tendência de alta têm seu similar numa tendência de baixa, isto é, o inverso da figura ocorre na tendência oposta, sendo que seus nomes podem ser diferentes. Não serão mostradas todas as formações possíveis, pois a variedade é muito grande. A seguir estão relacionadas algumas das mais importantes figuras do Candlestick.
LINHAS MARTELO E ENFORCADO O martelo ocorre durante uma tendência de baixa e é uma formação altista, enquanto o enforcado ocorre numa tendência de alta e é uma figura baixista. Ambos possuem uma longa sombra inferior, geralmente três vezes o tamanho do corpo, e um pequeno corpo que está no topo do período de negociação ou muito próximo a ele. Estas figuras são basicamente as mesmas, só diferindo o ponto da formação onde elas aparecem.
Possuem um corpo localizado na parte mais alta de uma seqüência de negociações; A cor do corpo não é importante;
Possuem uma longa sombra inferior, geralmente do tamanho de duas ou três vezes o comprimento do corpo, mas não mais do que isso;
Podem ou não possuir uma sombra superior, mas se esta existir será muito pequena.
No martelo o mercado está em uma tendência de baixa, o mercado abre e é vendedor, mas no fechamento
retorna ao máximo do período ou próximo a ele. A falha do mercado em continuar vendedor anima os compradores a montar posições.
No enforcado o mercado está em uma tendência de alta, os preços abrem em alta, mas são negociados muito
abaixo da abertura, correndo para fechar próximo ao máximo. Isto mostra que o mercado está começando a ficar vendido.
Os martelos podem ser bons sinais de um mercado próximo ao fundo, mas o enforcado pode dá sinais falsos.
Desta maneira, deve-se esperar por uma confirmação de baixa depois do aparecimento de um enforcado.
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PADRÃO ENVOLVENTE O padrão envolvente é uma combinação de duas velas de cores diferentes, sendo uma grande indicação de reversão, principalmente após uma tendência prolongada. Quando é um padrão envolvente altista, a vela possui um longo corpo branco que envolve todo o corpo negro anterior, mostrando que os compradores tomaram o lugar dos vendedores no domínio do mercado, revertendo a tendência de baixa. Quando é um padrão envolvente baixista, a vela possui um longo corpo negro que envolve um corpo branco que anterior, mostrando que os vendidos estão entrando forte no mercado. Este é um sinal de reversão verificado no topo de uma tendência altista, geralmente com pouco volume.
O tamanho da sombra não é importante neste padrão. Importante é existir uma tendência definida. O corpo da segunda deve obrigatoriamente envolver totalmente o corpo da primeira, podendo os topos ou os fundos ser iguais, mas nunca ambos da mesma cor, a cor da segunda vela reflete a tendência, cheio para baixa e vazado para cima, e o segundo corpo que envolve o primeiro tem que ser de cor oposta.
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LINHA PENETRANTE DE ALTA E TEMPESTADE À VISTA
A linha penetrante é um padrão altista composta por um longo corpo preto seguido por um corpo branco. O mercado vem em uma tendência de baixa, abre abaixo do fechamento do dia anterior e fecha acima do centro do corpo negro, formando uma vela de corpo branco, ou seja, o mercado abre com um gap que se fecha no mesmo dia acima do ponto médio do corpo negro do período anterior. Quando o corpo branco não penetra o ponto médio (50%) é sinal de fraqueza do mercado, devendo merecer atenção. Quanto maior a penetração maior o sinal de reversão.
A tempestade à vista é um sinal de reversão baixista oposto à linha penetrante, formado por duas velas, sendo a primeira branca e a segunda negra que abre acima do máximo do dia anterior e fecha completamente dentro do corpo branco que a antecede. Ela só ocorre em uma tendência de alta. Quanto maior o grau de penetração dentro do corpo branco anterior, maior será a possibilidade de que o período anterior tenha formado um topo. Alguns analistas japoneses só consideram esta formação quando a sessão referente ao corpo negro fecha com uma penetração maior que 50%.
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PINÇAS
A formação de pinça são duas ou mais velas igualando as cotações máximas ou mínimas. As pinças podem
ser compostas de velas e/ou dois dojis e correr em seqüência ou em períodos próximos. O padrão é similar ao topo duplo ou fundo duplo na tradicional análise técnica ocidental.
Em um mercado ascendente um topo em pinça altista é formado quando as cotações máximas, incluindo a
sombra superior, se igualam por períodos consecutivos ou alternados em curto espaço de tempo. Esse será um indicador de reversão baixista. Em um mercado descendente, um fundo em pinça é formado quando as cotações mínimas são iguais (incluindo a sombra inferior).
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ESTRELAS As estrelas são um grupo de padrão de reversão. Uma estrela é um pequeno corpo que forma um gap com o longo corpo que o antecede, sua cor pode ser branca ou preta e podem ocorrer no topo ou no fundo. Se a estrela for formada por um doji, ela receberá o nome de estrela doji.
ESTRELA DA MANHÃ E ESTRELA DA NOITE A estrela da manhã é uma figura de reversão altista, indicando previsão de alta de preços em uma tendência de baixa, ela é formada por um longo corpo negro seguido por um pequeno corpo com gap para baixo. A terceira vela tem um longo corpo branco que se move na direção da primeira vela de corpo negro. A estrela da noite é exatamente o oposto, aparecendo durante uma tendência de alta. As cores da primeira e terceira vela se invertem, sendo que a cor da vela pequena não é importante.
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ESTRELA DOJI E ESTRELA CADENTE
A estrela doji aparece depois de um prolongado movimento de alta e é composta de um gap na direção do movimento e uma linha doji, sua sombra não é excessivamente longa. Essa formação freqüentemente marca o fim do topo ou fundo. A estrela doji geralmente é um aviso de que a tendência está para mudar e a vela anterior a ela possui um longo corpo branco em uma tendência de alta ou um longo corpo negro em uma tendência de baixa. Como na estrela normal, ela também assume características de estrela da manhã e estrela da noite, a diferença é na segunda vela, que é uma linha doji. A estrela cadente é usualmente um topo de reversão em curto prazo. Ela tem uma sombra superior muito longa e um pequeno corpo na parte inferior próximo ao limite mínimo de negociações, parecendo um martelo ou enforcado de cabeça para baixo. Uma estrela cadente clássica, semelhante à estrela normal, tem um corpo que forma um gap com o corpo da vela anterior. A estrela cadente é considerada um indicador baixista, pois o mercado abre na cotação mínima da sessão, ou próxima a ela e sofre uma alta durante algum tempo, mas, em seguida, recua rapidamente fechando no patamar mínimo do pregão ou próximo a ele.
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BEBÊ ABANDONADO Este é um padrão como as estrela doji da manhã ou da noite, mas com uma importante diferença: a segunda vela, que é uma linha doji, forma um gap tanto com a vela anterior quanto com a vela sucessora. A primeira vela reflete a tendência principal e a terceira vela tem a cor oposta à da primeira vela e abre em gap oposto ao gap da primeira vela.
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LINHAS HARAMI
As linhas harami são formadas por uma vela longa seguida por uma pequena que se mantém dentro do corpo da vela longa. É o oposto do padrão envolvente. Se a pequena vela for um doji, o padrão é dominado como cruz de harami. A harami mostra um enfraquecimento do movimento, indicando que a tendência pode estar chegando ao final. Quando um padrão harami está presente, pode-se dizer que o mercado se moverá em calmaria, já a cruz de harami é um sinal de reversão mais consistente, especialmente depois de uma longa vela branca em uma tendência de alta, pedindo cautela nas transações.
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LINHA DE CONTRA-ATAQUE
As linhas de contra-ataque são formadas quando duas velas de cores diferentes têm o mesmo preço de fechamento, significando que a tendência está acabando. Elas podem ser altistas ou baixistas. Uma linha de contra-ataque baixista começa com um longo corpo branco, seguido por um longo corpo negro que abre claramente altista, mas fecha no mesmo preço do período anterior, fazendo com que a tendência de alta não seja mais segura. Na linha de contra-ataque altista, o mercado abre abaixo da mínima do período anterior, mas sobe, fechando no mesmo nível do período anterior. A tendência de baixa do período anterior está agora se tornando mais atenuada. Estas linhas são similares ao conceito de linhas penetrantes, mas ao invés de fechar no meio do corpo anterior, fecha no mesmo preço.
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MARUBOZU
Um Marubozu Branco é um longo corpo real podendo ter uma sombra mínima no topo, mas não é o usual. Quando esse Candle se forma após um longo movimento de baixa, podemos esperar o inicio de uma reversão da tendência baixista. Se estivermos em uma trajetória de alta e um Marubozu é formado podemos esperar que haja alguma correção ou reversão de tendência. Um Marubozu Negro é um longo corpo real podendo ter uma sombra mínima no topo, mas não é o usual. Se após um longo movimento de baixa surgir um Marubozu negro, podemos esperar o inicio de uma reversão da tendência baixista para uma de alta. Quando esse Candle se forma após um longo movimento de alta, podemos esperar o inicio de uma reversão da tendência para baixo.
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INDICADORES Os indicadores tendem a ajudar na identificação das tendências e dos pontos de reversão. Fornece uma visão de equilíbrio entre os compradores e vendedores. O ponto negativo dos indicadores é que eles não raras vezes se contradizem. Os indicadores são divididos em dois grupos: RASTREADORES e OSCILADORES. O segredo de operar bem com eles é combinar os dois grupos de indicadores no intuito de cancelar seus aspectos negativos e otimizá-los quando estiverem harmônicos.
RASTREADORES
Funcionam melhor em mercados com tendência e não funcionam bem em mercados sem tendência definida, ou seja, os rastreadores são próprios para detectar principalmente inicio de tendência e fraco quando o mercado está congestionado. Os principais rastreadores são coincidentes em relação à reversão de tendência. Veremos apenas alguns dos mais importantes: Médias Móveis; Movimento Direcional e OBV.
MÉDIAS MÓVEIS -MM As Médias Móveis passaram de ferramenta auxiliar na análise técnica para se tornar um dos indicadores mais versáteis e utilizados. Por ser facilmente testada e quantificada é a base da maioria das estratégias utilizando rastreadores de tendência. Média Móvel é uma media extraída de uma seqüência de dados em um determinado período de tempo. Uma MM de 8 períodos mostra o preço dos últimos 8 dias se estivermos olhando um gráfico diário, ou 8 períodos de 60 minutos se estivermos olhando um gráfico de 60 minutos e assim por diante. No nono dia substitui-se o primeiro dia pelo nono dia e calcula-se uma nova média, e assim sucessivamente. Ao conectar os pontos das médias de cada dia vai se criando uma linha da MM. O objetivo de uma MM é o de informar se uma tendência está iniciando ou terminando. Ela reage com certa defasagem de tempo em relação ao movimento dos preços. A MM segue os preços, não lidera nem antecipa. Sua principal característica é suavizar o movimento do gráfico tornando mais fácil a visualização da tendência. Existem vários tipos de MM, estaremos estudando a Aritmética ou Simples e a Exponencial. Média Móvel Aritmética é a média simples de um período de preços selecionado:
• Fórmula: P1 + P2 + . . . + Pn n
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Média Móvel Exponencial atribui um peso maior as preços do final da série, ou seja, aos preços mais recentes. Com isso a MME passa a ter um ângulo mais fechado nos pontos de retorno, se comparado a MMA A MM Exponencial fica mais próxima dos preços do que a MM Aritmética de mesmo período.
Fórmula: MME=Phoje x K + MMEontem x (1-k) Onde K = _2_ exemplo: MME de 10 dias então K = 2 dividido por 10 + 1, ou 0,18 N+1 N= numero de dias da MME
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ESTRATÉGIA COM MÉDIAS MÓVEIS
Método de Cruzamento Duplo
Utilizando-se duas MM sobre o mesmo gráfico montamos a seguinte estratégia:
Ponto de compra: Quando a média mais rápida em azul cruzar a média mais longa em vermelho para cima.
Ponto de venda: Quando a média mais rápida em azul cruzar a média mais longa em vermelho para baixo.
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MACD- Convergência / Divergência Gerald Appel Este estudo é composto pela diferença entre duas médias móveis exponenciais representada por uma linha cheia (linha principal), e pela média também exponencial desta diferença, representada por uma linha tracejada e denominada sinalizador. Não se esqueça que a ordem das médias é essencial. Primeiro, a menor média da diferença e segundo, a maior. O sinalizador da linha gerada por essa diferença será uma média exponencial de 9 dias dessa média e esse valor será digitado em terceiro lugar. Para fixar idéias, suponha que os períodos das médias que queremos usar são os mesmos do exemplo anterior: 25 e 12. O período do sinalizador será 9. A ordem dos valores a serem digitados ao se estruturar o bloco será: 12; 25 e 9. A inversão da ordem da digitação provocará a inversão do indicador. Os sinais gerados pela convergência-divergência das médias móveis exponenciais são de fácil interpretação: Sinal de compra: A linha cheia corta a tracejada de baixo para cima. Sinal de venda: A linha cheia corta a tracejada de cima para baixo. O estudo admite também a interpretação de divergências e corte de linhas de tendência. Os sinais de compra que se verificam abaixo da linha zero, são mais fortes que os que se verificam acima dessa linha, porém após o desenvolvimento de uma grande tendência, geralmente o primeiro sinal não costuma ser lucrativo. Todos os sinais de intercessão das médias seguidas pela violação de suportes e resistências traçadas no próprio indicador, têm maior probabilidade de realizarem lucros. O acompanhamento assíduo de um ativo, poderá determinar zonas "overbought" e "oversold".
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O programa apresenta esse estudo de tres formas: A primeira, em linha contínua conforme figura acima. A segunda, em forma de histograma conforme a figura abaixo e a terceira em forma de oscilador.
Bibliografia: The Moving Average Convergence-Divergence Trading Method (Advanced Version) de Gerald Appel - Editado por Scientific Investment Systems, Inc. - 62 Wellesley Street West - Toronto, Ontario M5S 2X3 - Canada.
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MOVIMENTO DIRECIONAL
O Movimento Direcional é o mais importante estudo criado por J. Welles Wilder Jr. Pode ser usado como um sistema de operação. Consiste basicamente de duas linhas: - Linha cheia, chamada de +DI, indicador de direção positiva. - Linha tracejada, chamada de -DI indicador de direção negativa. O mercado é de alta quando +DI está acima de -DI. Inversamente, o mercado é de baixa. Quando as diferenças entre +DI e -DI permanecem pequenas, o mercado é "de lado". O cruzamento, de baixo para cima de +DI sobre -DI indica ponto de compra. Porém, a posição só será assumida se os preços ultrapassarem o valor máximo da barra do cruzamento. Esse valor ficará, nos tempos seguintes, como ponto de reversão da sua posição anterior vendida. A reversão se dará quando o valor máximo da barra do cruzamento for excedida. É a chamada "Regra do Ponto Extremo". O cruzamento, de baixo para cima de -DI sobre +DI, indica ponto de venda. Também aqui deve ser respeitada a "Regra do Ponto Extremo". A posição de venda só será assumida se os preços descerem e ultrapassarem o valor mínimo da barra do cruzamento. Veja o exemplo a seguir, referente a Vale5 junho - outubro.
Média da Direção do Movimento - ADX Uma terceira linha - pontilhada - é plotada na tela. Ela é uma média móvel do Índice da Direção do Movimento (DX) e chamada de ADX. Ela possui características muito interessantes: - Quando a linha ADX estiver abaixo das outras duas (+DI e -DI), o sistema está indicando mercado impróprio para ser operado com indicadores de tendência. É preferível não operar nessas condições. - Quando a linha ADX, vindo debaixo para cima, cortar as linhas +DI e -DI ou -DI e +DI e, após ultrapassá-las, voltar tomando a direção contrária, estará estabelecida uma probabilidade muito grande de termos alcançado um topo ou fundo, respectivamente, se +DI ou -DI estiverem na parte superior do gráfico. Se estivermos em uma forte tendência, esse topo ou fundo não será necessariamente um sinal de reversão de tendência. Pode ser, entretanto, uma excelente oportunidade de realização de lucros, zerando-se posições.
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Assume-se nova posição quando as linhas +DI e -DI indicarem ou, retoma-se a antiga posição quando ADX retomar sua direção anterior. O Movimento Direcional (±DI) pode ser apresentado também em forma de Histograma ou Oscilador. Bibliografia: New Concepts in Technical Trading Systems, J. Welles Wilder Jr.
ON BALANCE VOLUME - OBV Criado por Joseph Granville o OBV leva em conta o volume para tentar determinar o comportamento futuro dos preços. Ele deve sempre ser estudado em conjunção com um gráfico, seja de barras seja o Candlestick, funcionam da mesma forma. Quando o gráfico indica que está em tendência de alta, o OBV deverá indicar a mesma coisa. Da mesma forma, quando a tendência for de baixa, o OBV deverá indicar baixa. Isso confirma a tendência. Quando houver divergência, isto é, o gráfico indicar certa tendência e o OBV indicar o contrário, ou mesmo ter um desenvolvimento lateral, provavelmente haverá inversão da tendência apresentada pelo gráfico. Poderemos também utilizar o rompimento das linhas de suporte e resistência para determinar prováveis pontos de compra e venda.
No gráfico acima, temos um bom exemplo da aplicação da divergência para determinar um ponto de compra. Bibliografia: Granville’s New Key to Stock Market Profits, Joseph Granville
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BANDA DE BOLLINGER
Banda de Bollinger é um indicador de tendência de autoria do matemático Anthony W Warren (PHD), baseado em uma banda formada por unidades de desvio padrão acima e abaixo de uma média móvel, calculada pelos valores representativos dos fechamentos. A esse indicador deu o nome de Alpha-Beta. Em dezembro de 1986 novo artigo do autor na mesma revista, "revisou" o sistema. John Bollinger, um analista de mercado muito conhecido através de seus programas na televisão americana, introduziu esse indicador em suas análises, tornando-o então bem conhecido. O indicador acabou sendo conhecido pelo seu nome. A razão da utilização de unidades de desvio padrão como fronteiras da banda é explicada pela rápida resposta dada pelo desvio padrão à aceleração dos preços. A análise estatística da aplicação da banda mostra que ela captura mais de 90% dos valores nos limites de suas linhas. Normalmente, quando se opera com o auxílio de bandas, vende-se quando as barras de preços alcançam o limite superior da banda e compra-se quando o limite inferior é atingido. A utilização desse indicador por Bollinger difere da maneira clássica dessa técnica. A ele interessa saber se os preços ao atingirem as fronteiras superiores e inferiores da banda apresentam características de reversão. Para isso, aconselha a utilização de indicadores que possam definir o estado dos preços nessa situação. É interessante observar que se as barras de preços mantêm contato seguido com a banda superior sem a ocorrência de perda de aceleração, o mercado está apresentando uma tendência de alta muito forte. Ao contrário, se esse contato é com a fronteira inferior, a tendência de baixa é que será forte. Os parâmetros da banda têm certa correlação. Assim, quando utilizamos uma média móvel de período 20, devemos lançar mão de 2 a 2,5 unidades de desvio padrão. Quando baixamos o período da média para 10, utilizamos de 1 a 1,5 unidades de desvio padrão.
Bibliografia: Bollinger on Bollinger Bands, John Bollinger. Pagina 58 da edição de maio de 2002 da "Stocks and Commodities Magazine". Matéria com John Bollinger.
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OSCILADORES Funcionam melhor em mercado que está sem tendência, o que acontece 50% do tempo. Os rastreadores são próprios para detectar principalmente inicio de tendência e fraco quando o mercado está congestionado. Os osciladores funcionam de forma mais consistente em mercados “de lado”. Na sua maioria os osciladores são redundantes, ou seja, fornecem praticamente as mesmas informações. Neste curso estaremos estudando o IFR e o Estocástico. Índice de Força Relativa - IFR e MIFR Um dos mais conhecidos e usados osciladores. Criado por J. Welles Wilder Jr., em seu livro New Concepts in Technical Trading Systems faz parte de todos os programas de análise técnica. O IFR mede a força dos ativos monitorando as mudanças dos preços de fechamento. A fórmula básica do Índice de Força é: IFR = 100 - [100 / (1 + A / B)] onde A = média de preços em alta; B = média de preços em baixa Somente o primeiro ponto da média é calculado como uma média aritmética. A partir do segundo ponto é feita a simplificação. Por exemplo, considerando um período 9, o primeiro ponto da média é igual a soma dos primeiros 9 valores, divido por 9. A partir daí, o próximo ponto será o anterior multiplicado por 8 somado ao valor atual, tudo isso dividido por 9: Média Simplificada = (média anterior * (período - 1) + valor atual) / período. O índice de força relativa ou simplesmente IFR, muitas vezes se antecipa aos movimentos indicados pelo gráfico. Admite-se a aplicação da técnica das linhas de suporte e resistência, bem como a interpretação das mesmas figuras que se formam no gráfico. A escala vertical é construída de 0 a 100. Nas cotas 30 e 70 ou 20 e 80 são traçadas retas horizontais. Geralmente, acima da cota 70, formam-se os topos sobre comprados e abaixo da cota 30 formam-se os fundos sobre vendidos. Nas fortes tendências, rapidamente ultrapassa o nível 70 ou 80 e daí em diante tem pequenas variações em altos níveis. Pode ser usado em mercados em tendência desde que sejam aproveitados apenas os sinais a favor dessa tendência. Pode-se observar o estabelecimento de divergências entre o gráfico e o oscilador, isto é, enquanto o gráfico forma topos cada vez mais altos, o IFR forma topos cada vez mais baixos, ou ao contrário, o gráfico forma fundos cada vez mais baixos enquanto o IFR forma fundos cada vez mais altos, pode sinalizar uma iminente mudança de tendência. A posição somente deverá ser tomada, após o claro rompimento do último fundo ou último topo, respectivamente. Pode-se usar o rompimento das linhas de suporte e resistência. A divergência também se instala quando o gráfico está em movimento lateral e o IFR se desenvolve em uma ou outra direção. A divergência deve ser entendida, depois que o IFR atinge e supera as cotas 30 ou 70. Essa bola ao ser lançada percorre uma trajetória, alcançando uma altura máxima. No início do lançamento a velocidade se desenvolve de maneira ascendente, com certa aceleração. Depois de certo tempo, por ação da gravidade e atrito, a aceleração vai decrescendo até anular- se. Em todo esse tempo a bola continua a subir até mesmo por inércia, depois da anulação da aceleração. Ao atingir o ponto de máxima altura, sua velocidade se anula e o processo se inverte. Associando essa configuração ao gráfico de barras e ao IFR, dizemos que o primeiro traduz a trajetória da bola e, o indicador IFR, a aceleração da bola nessa trajetória. Assim, pode-se explicar a divergência dentro de um conceito físico bastante claro e muito útil à interpretação gráfica. Quando a trajetória dos preços é ascendente e a do índice é descendente, significa que os preços sobem, mas, a aceleração desse movimento diminui. É provável que a trajetória ascendente vá mudar de direção em futuro próximo.
Abaixo de 30 o indicador esta em uma região sobre vendida. (Fundo) Acima de 70 o indicador esta em uma região sobre comprada. (Topo)
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Divergência entre topos e fundos O preço faz topos ascendentes, mas o IFR faz topos descendentes, indica baixa. O preço faz fundos descendentes, mas o IFR faz fundos ascendentes, indica alta. Bibliografia : New Concepts in Technical Trading Systems, J. Welles Wilder Jr.<R> Trend Research, Trend Research Building-MacLeans Square, P.O. Box 128- MacLeansville, N.C. 27301 – USA
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ESTOCASTICO
George Lane Versão Normal - K%DN Esse estudo, largamente utilizado por operadores nos mercados futuros, de opções e à vista, é baseado na seguinte observação feita pelo autor: Quando os preços sobem, os valores dos fechamentos tendem estar próximos do máximo valor alcançado. Quando os preços descem, os valores dos fechamentos tendem estar próximo do mínimo valor alcançado. O oscilador é formado por duas linhas denominadas %K e %D. A linha %K, cheia, representa o porcentual de onde os valores dos fechamentos estão em relação à variação diária. A linha %D, pontilhada, é obtida do resultado de %K, suavizando-a. É a sua média móvel de período 3. As linhas oscilam de O a 100 em uma escala vertical. Essa escala possui duas linhas horizontais nas cotas 80 e 20 que delimitam as áreas "sobre comprado" e "sobre vendido". Sinais de venda: %D está se desenvolvendo acima da linha 80 e forma uma divergência com o gráfico, isto é, forma topos decrescentes enquanto as barras continuam subindo ou estão "de lado". Geralmente, os melhores sinais ocorrem quando %D está entre 85 e 90 e o sinalizador %K, corta %D , que já mudou de direção. Sinais de compra: %D está se desenvolvendo abaixo da linha 20 e forma uma divergência com o gráfico, isto é, forma fundos crescentes enquanto as barras continuam descendo ou estão "de lado". De maneira geral, os melhores sinais ocorrem quando %D está entre 10 e 15 e o sinalizador %K, corta %D que já mudou de direção. Os sinais de compra e venda podem ser aceitos sem considerar divergências quando estamos trabalhando com tendências secundárias, isto é, aceitamos os sinais que estão a favor da tendência primária, aumentando nossa posição. Versão Lenta - K%DS
Muitos operadores preferem usar a versão Lenta onde %K é representado por %D da versão normal e %D passa a ser a média móvel de parâmetro 3 do novo %K.
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BIBLIOGRAFIA:
Análise Técnica: Teorias Ferramentas estratégias - Marcio Noronha Japanese Candlestick Charting Techniques – Steve Nison Technical Analysis for the Financial Market – John Murphy