analise dos estagios de aprendizagem

36
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Evandro Luiz Nalepa ANALISE DOS ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA DO MOVIMENTO DO TOQUE E DA MANCHETE NO VOLEIBOL CURITIBA 2007 SETORIAL SCHAFFER

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Importantes estágios da aprendizagem motora.

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Page 1: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

Evandro Luiz Nalepa

ANALISE DOS ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA DO

MOVIMENTO DO TOQUE E DA MANCHETE NO VOLEIBOL

CURITIBA

2007

SETORIALSCHAFFER

Page 2: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

ANALISE DOS ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA DO

MOVIMENTO DO TOQUE E DA MANCHETE NO VOLEIBOL

CURITIBA

2007

Page 3: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

Evandro Luiz Nalepa

ANALISE DOS ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA DO

MOVIMENTO DO TOQUE E DA MANCHETE NO VOLEIBOL

Trabalho de conclusilo de curso

apresentado ao curso de Educa~ao Fisica

da Faculdade de Ci~ncias Biol6gicas e da

Saude da Universidade Tuiuti do Parana,

como requisito parcial para a obten~ao do

titulo de licenciado em Educagao Fisica.

Orientador: Alessandra Oal Lin

Nadolny.

CURITIBA

2007

Page 4: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

TERMO DE APROVAC;Ao

Evandro Luiz Nalepa

ANALISE DOS ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA DO

MOVIMENTO DO TOQUE E DA MANCHETE NO VOLEIBOL

Este trabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a obten~ao do

titulo de Licenciado em Educa~ao Fisica do curso de Educa~ao Fisica da Universidade

Tuiuti do Parana.

Curitiba, 22 de novembro de 2007.

Faculdade de Ciencias Biol6gicas e de Saude

Curso de Educayao Fisica

Universidade Tuiuti do Parana

Orientador: Professora Mestre Alessandra Dal Lin Nadolny

Universidade Tuiuti do Parana

Professor Mestre Eduardo Mendonya Scheeren

Universidade Tuiuti do Parana

Professora Mestre Eliane Regina Wos

Universidade Tuiuti do Parana

Page 5: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

Agradecimentos

Aos meus pais, Silvestre Nalepa e Leocadia Nalepa, pela ajuda nesses

anos de faculdade.

Agrade90 a Professora Mestre Alessandra Dal Lin Nadolny, pela

orienta9ao desta pesquisa.

A todos que realizaram os testes do meu trabalho.

Agrade90 a Deus por tudo.

Obrigado a todos.

Page 6: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

SUMARIO

1 INTRODU<;;Ao 5

2 FUNDAMENT A<;;Ao TEORICA 7

2.1 APRENDIZAGEM MOTORA

2.2 ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA

2.2.1 Estagios de Gentile ..

...... 7

.... 7

. 7

. 8

.9

. ..... 9

.... 13

2.2.2 Estagios de Newell .

2.2.3 Estagios de Adams ..

2.2.4 Estagios de Fitts e Posner .

2.3 FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR

2.4 FASE MOTORA ESPECIALIZADA (Galla hue & ozmun, 2001) .... 13

2.4.1 Estagio transit6rio

2.4.2 Estagio de aplica9ao.

2.4.3 Estagio de utiliza9ao permanente

.. 14

.... 14

.... 15

... 16

... 17

... 17

... 18

. 18

... 19

2.5 Hist6rico do voleibol .

2.6 Fundamentos

2.6.1 Saque ...

2.6.2 Bloqueio ..

2.6.3 Toque ..

2.6.4 Manchete .

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 20

4 Resultados E Discussao 22

4.1 identifica9ao dos estagios . ...... 22

4.2 compara9ao entre todos os estudantes no toque e manchete. .. 23

4.3 compara9ao entre alunos do mesmo sexo no toque e na manchete .24

4.4 compara9ao entre alunos de sexos diferentes no toque e na manchete 28

5 coNSIDERA<;;OES FINAIS 31

REFERENCIAs 32

APENDICE 1 33

APENDICE 2 33

Page 7: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

5

1 INTRODU<;:Ao

1.1 JUSTIFICATIVA

o ensino do voleibol torna-se cad a dia mais importante, depois do futebol, 0

voleibol e 0 esporte mais praticado em todos os lugares, e nas escolas nao e

diferente. E para que 0 ensino torne-se eficiente, os professores necessitam de uma

base motora especializada.

Quando a crian<{a observa um jogo de voleibol, e quer fazer 0 mesmo, dar

toques, manchetes e cortadas nas bolas, muitas vezes, nao sa be 0 gesto tecnico

dos fundamentos, fazendo com que aprenda e vivencie de forma inadequada 0

voleibol.

Para que as crian<{as aprendam de maneira c~rreta 0 movimento, e para que

o professor possa identificar 0 erro que ocorre no movimento e necessario ter

parametros de aprendizagem, que sao encontrados em referenciais teoricos tanto no

voleibol quanto na aprendizagem motora.

Tendo isso em maos, 0 professor tera parametros adequados para poder

ensinar, corrigir e reavaliar 0 movimento executado, e os estudantes poderao

acompanhar 0 seu estagio de aprendizagem atraves das fichas de aprendizagem

motora, identificando assim 0 seu proprio erro, podendo evitar vicios nos erros.

1.2 PROBLEMA

Sera que por meio de fichas de aprendizagem motora pode-se avaliar a

qualidade do movimento do toque e da manchete no voleibol?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo geral

Verificar e analisar se as fichas de avalia<{ao de aprendizagem motora

mensuram a qualidade do movimento do toque e da manchete no voleibol.

5

Page 8: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

6

1.3.2 Objetivos especificos

Tra9ar 0 perfil dos escolares do ensino medio;

Construir as fichas de aprendizagem motora nos estagios cognitivo,

associativo e autonomo do toque e da manchete no voleibol.

Avaliar 0 toque e a manchete identificando os estagios de

aprendizagem motora a partir das fichas de observa9ao.

Comparar os estagios de aprendizagem motora do toque e da

manchete entre todos os estudantes.

Comparar os estagios de aprendizagem motora do toque e da

manchete entre estudantes do mesmo sexo.

Comparar os estagios de aprendizagem motora do toque e da

manchete entre estudantes de sexos diferentes.

6

Page 9: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

2 FUNDAMENTA<;:Ao TEORICA

7

2.1 APRENDIZAGEM MOTORA

A aprendizagem motora e um processo interno refletindo 0 nivel de

capacidade do individuo em uma determinada performance, que pode ser avaliado

por demonstra90es de performances relativamente estaveis. Entretanto, para que 0

sujeito aprenda tarefas motoras, precisa engajar-se em tentativas de performance ou

de pratica. Tendo 0 resultado desta pratica, e aumentada a capacidade do individuo

para que ele possa produzir a a9ao desejada. Para avaliar a aprendizagem motora

dos individuos, de uma maneira melhor, e observando a performance dos mesmos.

Se e relativamente estavel 0 nivel de proficiencia de performance de cada individuo,

depois de varias observa90es e de diferentes conjuntos de circunstancias, pode-se

assumir que a performance e um reflexo preciso, desse individuo, no seu nivel de

aprendizagem motora, segundo Schmidt e Wrisberg (2001).

2.2 ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM MOTORA

A aprendizagem e definida de uma forma generica, sendo que 'uma altera9ao

na capacidade da pessoa em desempenhar uma habilidade, que deve ser inferida

como uma melhoria relativamente permanente do desempenho, devido a pratica ou

a experiencia" (MAGILL, 2000, p.136).

Segundo Schimidt e Wrisberg (2001, p.26):

" ( ...) a aprendizagem inicial e caracterizada por tentativas do

individuo de adquirir lima ideia do movimento (Gentile, 1972) ou entender 0

padrao basico de coordena9ao (Newell, 1985). Para tanto 0 individuo deve

realizar uma quantidade consideravel de resolu9ao de problema,

envolvendo 0 exercicio de processos cognitiv~ (Fitts e Posner, 1967) e

verbal (Adams, 1971) (..r

2.2.1 Estagios de Gentile

Segundo Gentile (1972) idealizou, a aprendizagem motora era processada em

dois est<3gios. "Caplar a ideia do movimenlo" e a meta do aprendiz, no primeiro

estagio de aprendizagem motora. A ideia do movimento pode ser entendida, de um

7

Page 10: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

8

termo geral, como 0 que cada individuo precisa fazer para que a meta de habilidade

seja atingida. Para atingir a meta da ayao da habilidade, em termos gerais, a ideia

envolve 0 padrao de movimento adequado. Por exemplo, se uma pessoa perdeu a

capacidade de segurar uma xicara, neste primeiro estagio de Gentile (1972), 0 foco

desta pessoa e de conseguir uma coordenayao adequada, entre 0 bravo e a mao,

que facilitara com que ela alcance a xicara e a segure com mais sucesso.

Alem de estabelecer 0 padrao basico do movimento, existem dois aspectos

relativos ao movimento, os aspectos ambientais que especifica como que os

movimentos deverao ser produzidos e os aspectos em que os movimentos nao sao

afetados. Gentile (1972) mencionou esses aspectos como condiyoes ambientais

reguladoras e nao-reguladoras. As caracteristicas dos movimentos utilizados para

desempenhar uma habilidade que sao reguladas ou afetadas pelas caracteristicas

do ambiente de desempenho sao determinadas como condiyoes reguladoras. No

exemplo citado, as condiyoes reguladoras de segurar a xicara, seriam 0 tamanho e

a forma dessa determinada xicara, como tambem poderia ser a distancia em que a

xicara se encontra dessa pessoa. Por outro lado, condiyoes nao-reguladoras sao as

caracteristicas do movimento da habilidade que nao sao afetadas com as

caracteristicas do ambiente de desempenho. No exemplo citado, os aspectos nao-

reguladores seriam a forma da mesa onde podemos encontrar a xicara ou a cor da

xicara.

"Fixar;80Idiversificar;80" e a meta do aprendiz no segundo estagio. Neste

estagio para continuar 0 aperfeiyoamento da habilidade 0 aprendiz precisa adquirir

varias caracteristicas. Como no primeiro estagio, a pessoa ja adquiriu 0 padrao do

movimento, neste estagio ela precisa desenvolver a capacidade de adaptar esse

padraa, as solicitayoes especificas de situayoes de desempenho que venham a

exigir essa habilidade. Ap6s isso, 0 outro objetivo, e aumentar a consistencia em

atingir a meta da habilidade. E por fim, a pessoa precisa aprender a desempenhar a

habilidade com economia de esforyo.

2.2.2 Estagios de Newell

o modele desenvolvido por Newell (1985), tem aspectos que se assemelham

as modelo desenvolvido por Gentile (1972). Focalizar 0 desenvolvimento do

movimento coordenado e a originalidade deste modelo. Assim como Gentile (1972),8

Page 11: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

9

a aprendizagem de habilidades se processa atraves de dois estagios, 0 de

coordena<;:ao e 0 de controle.

o primeiro estagio, coordena<;:ao, e dada a enfase na aquisi<;:ao de pad roes

basicos de movimento coordenado, que sao necessarios para a realiza<;:ao da meta

da a<;:aodeterminada. 0 segundo estagio, controle, a pes so a ja adquiriu 0 padrao

adequado da coordena<;:ao de membros, depois precisa aprender a acrescentara

este padrao, as caracteristicas especificas da situa<;:ao que Ihe permitirao realizar a

meta da a<;:ao em uma determinada situa<;:ao. Parametriza<;:ao do padrao do

movimento, assim e conhecida essa adi<;:ao dessas caracteristicas. Quando falamos

de movimento, a parametriza<;:ao significa um conjunto de valores cinematicos e

cineticos que sao adicionados ao padrao basico do movimento, de acordo com a

situa<;:ao de desempenho. Por isso, a meta do segundo estagio consiste, para que a

pessoa possa adaptar-se as solicita<;:oes peculiares de qualquer situa<;:ao de

desempenho, ela precisa adquirir a capacidade de parametrizar efetivamente 0

padrao de movimento. Como tambem, a eficiencia da realiza<;:ao da a<;:ao, neste

estagio, deve aumentar, fazendo com que se gaste um minima de energia ao

desempenhar a habilidade.

2.2.3 Estagios de Adams

o modele desenvolvido por Adams (1971) tambem se divide em dois

estagios, 0 primeiro estagio, estagio inicial de aprendizagem e denominado como

estagio verbal-motor, onde 0 individuo adquire uma ideia do movimento e entende 0

padrao basico de coordena<;:ao, mas, de uma forma verbal, sem muita a<;:ao. 0

segundo estagio, estagio final de aprendizagem e denominado como estagio motor,

onde 0 individuo deve sugerir mais enfase nos aspectos motores da tarefa, deixando

um pouco de lade os aspectos cognitivos.

2.24 Estagios de Fitts e Posner

o modelo desenvolvido por Fitts e Posner (1967), e 0 modele que sera usado

neste trabalho, ele se difere dos demais par conter tres estagios de aprendizagem

motora, cognitiv~, associativo e aut6nomo.

9

Page 12: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

10

Uma tarefa inteiramente nao-familiar. Eo assim que os aprendizes sao

confrontados no primeiro estagio, 0 estagio cognitivo. Tendo como objetivo, obter

uma ideia geral do movimento. Por exemplo, 0 toque no voleibol, a primeira vez que

a pessoa vai fazer 0 toque, ela deve saber como e onde se posicionar, para que

possa faze-Io corretamente.

Neste estagio os aprendizes passam muito tempo dialogando, tentando

encontrar a melhor forma que poderao fazer 0 movimento com mais precisao,

juntamente, elaborando estrategias que possam ser uteis. Os aprendizes tendem a

perguntar-se 0 que estao fazendo, obtendo assim a identifica~ao da meta,

entendendo assim, 0 que devem ou 0 que nao devem fazer, como devem realizar 0

movimento, e ao chegar ao fim, entender 0 que pode ter dado errado. Eo muito

comum neste estagio, vermos os aprendizes falando sozinhos, para que possam

guiar-se verbalmente e assim, realizando suas a~6es. Pela atividade processar

muita aten~ao, os aprendizes sao impedidos de acionar outras informa~6es, que

podem ser as estrategias apropriadas e elementos da forma. Quando 0 aprendiz

torna-se mais experiente na tarefa, a atividade verbal-cognitiva, mesmo sendo

eficiente para auxiliar os aprendizes a entender de uma forma geral 0 movimento,

deveria ser evitada, pois, como neste estagio, as capacidades verbais e cognitivas

dominam a tarefa, os aprendizes que sao melhores em entender 0 que fazer e como

fazer, possuem uma vantagem diferenciada.

Neste estagio, os ganhos em proficiencia na performance, tendem a ser

bastante amplos e ocorrem rapidamente, mostrando entao, que os aprendizes estao

descobrindo rapidamente e tambem utilizando estrategias mais eficientes para 0

movimento. Mas esses movimentos deveriam ser desajeitados, hesitantes, incertos

e pobremente sincronizados com 0 objeto e eventos no ambiente externo.

No estagio cognitiv~, as instru~6es, demonstra~6es entre outros tipos de

informa~ao verbal e visual sao muito beneficos para a realiza~ao do movimento. A

meta pre-destin ada com as instru~6es e de mostrar ao aprendiz como 0 passado, 0

que ele ja aprendeu, possa a vir ajudar na execu~ao do movimento que estao

aprendendo agora. Mas se 0 aprelldiz obter uma demonstra~ao ou um modelo

visual, podera entao, reproduzir 0 movimento com suas pr6prias a~6es, pois a

demonstra~ao proporciona um quadro de padrao do movimento desejado.

o segundo estagio, estagio associativo, 0 aprendiz ja tem seus problemas de

estrategia ou problemas cognitivos resolvidos, tendo como objetivo, a partir de10

Page 13: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

11

agora, a troca do aprimoramento da habilidade pela organizagao mais eficientes do

padrao do movimento para produzir a agao.

o aprimoramento da habilidade do aprendiz e levemente diferente para

movimentos rapidos do que para os movimentos lentos. 0 programa motor comega

a ser construido pelo aprendiz para atingir as exigencias do movimento se a

habilidade requerida seja uma habilidade de movimentos rapid os, mas se a

habilidade envolver movimentos mais lentos, os aprendizes terao 0 processamento

mais habil e 0 feedback, que sera produzido pelo movimento para controlar a agao.

Mesmo assim, 0 aprimoramento e diferente para habilidades denominadas abertas e

habilidades denominadas fechadas. Os aprendizes podem fixar-se na reprodugao

das mesmas agoes se os movimentos forem realizados num ambiente previsivel.

Mas dependendo do ambiente, os aprendizes terao que diversificar suas agoes e os

movimentos devem ser adaptados para satisfazer as demandas de um ambiente

que se modifica.

Muitos aspectos estao associados com a produgao mais eficiente do padrao

do movimento, durante 0 estagio associativo, esses aspectos se modificam. Quando

as estrategias tomadas pelos aprendizes, para 0 aprimoramento da habilidade,

tornam-se mais sutis e seus movimentos mais marcados e estaveis, eles

demonstram mais consistencia ao fazer a habilidade, demonstrando assim, mais

eficiencia na produgao de seus movimentos, dando a impressao de faze-Io quase

sem esforgo. 0 falar sozinho, visto no estagio anterior, torna-se menos frequente.

Oepois dos individuos descobrirem as regularidades do ambiente, como por

exemplo, a velocidade da bola, a organizagao temporal e a antecipagao se

desenvolvem, desenvolvendo tambem seus movimentos, fazendo com que eles

paregam mais suaves e menos precipitados. Alem disso, 0 aprendiz com ega a fazer

feedback de si proprio detectando assim seus erros.

o auxilio de instrugao e 0 feedback tornam-se menos importantes durante

esse estagio, e ao ser fornecido, deve ser mais preciso, objetivando aspectos do

movimento que 0 aprendiz deseja aprimorar. Este estagio geralmente dura mais

tempo que 0 anterior, semanas e ate meses se a tarefa for mais complexa.

o terceiro e ultimo estagio, e 0 estagio aut6nomo, que apos uma pratica

extensiva os aprendizes se encontram, e 0 estagio onde fazem as habilidades sem

prestar atengao, quase que automaticamente. Seus programas motores sao

desenvolvidos em um nivel em que podem controlar suas agoes por muito tempo.11

Page 14: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

12

Os aprendizes nao precisam pensar sobre a habilidade que estao executando e nem

sobre seus componentes. Por exemplo, um atleta de voleibol, nao precisa pensar

como fazer 0 toque ou a manchete, simplesmente se posiciona corretamente na bola

e faz 0 movimento, quantas vezes forem necessarias. Um individuo altamente habil,

nao precisa ativar muitos programas, diminuindo assim a demanda de atenyao dos

executantes que ocorre ao precisar iniciar um movimento mais frequentemente.

A automaticidade aumentada em suas analises sensoria is de pad roes

ambientais sao demonstradas pelos aprendizes nesse estagio. No voleibol, sendo

uma habilidade aberta, os praticantes identificam aspectos dos movimentos de seus

adversarios que venham a indicar 0 usa de uma estrategia particular. Os praticantes

habeis, nesta habilidade sao liberados para engajar-se em atividades cognitivas de

alta ordem, como trocar estrategias ou ajustamentos espontaneos na forma ou estilo

de um movimento, isso tudo em frayoes de segundos. Michael Jordan nos mostra

isso, ele ja falou repetidas vezes que cria seus mais diversos e inacreditaveis

movimentos de uma forma espontanea durante a ayao.

o aumento da autoconfianya e da capacidade de detectar erros torna-se

altamente desenvolvido no estagio autonomo. Ao produzir seus movimentos os

aprendizes nao estao ocupados em ficar falando sozinhos. Pelos aprendizes

estarem alcanyando os limites das capacidades, as melhoras nas performances sao

mais dificeis de serem detectadas. Nesse estagio os movimentos sao caracterizados

por um aumento da automaticidade ou processamento automatico, reduzindo assim

o esforyo fisico e mental, e ainda tendo uma melhora no estilo e na forma.

12

Page 15: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

13

2.3 FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR

Fases do desenvolvimento motor

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2.4 FASE MOTORA ESPECIALIZADA (GALLAHUE & OZMUN, 2001)

Este trabalho, por ser realizado com estudantes de ensino medio, utilizara a

fase final do desenvolvimento motor, a fase motora especializada. Essa fase e

resultado da fase de movimentos fundamentais. Neste fase, 0 movimento, na

recreagao, nos objetivos esportivos e na pr6pria vida, tornam-se ferramentas a

serem usadas. As habilidades locomotoras, estabilizadoras e manipulativas

fundamentais, sao progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas, parado

uso em situagoes crescentemente exigentes, nesta fase do desenvolvimento motor.

A fase motora especializada e onde 0 aparecimento e a extensao de

habilidades dependem de muitos fatores da tarefa, individuais e do ambiente. Alguns

desses fatores sao 0 tempo de reagao e a velocidade do movimento, a coordenagao,

13

Page 16: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

14

o tipo de corpo, a altura e 0 peso, os habitos, a pressao do grupo social a que se

pertence e a estrutura emocional.

A fase motora especializada tem tres estagios: estagio transitorio, estagio de

aplicayao e estagio de utilizayao permanente.

2.4.1 Estagio transitorio

o estagio transitorio e encontrado pelas crianyas geralmente, entre seus 7 a 8

anos de idade. Neste periodo, a combinayao e a aplicayao das habilidades motoras

fundamentais comeyam a ser desenvolvidas pelo individuo para 0 desempenho de

habilidades especializadas no esporte e em ambientes recreacionais. Jogar bola,

pular e andar sobre uma corda sao exemplos de atividades transitorias comuns. Nas

habilidades motoras transitorias encontramos mais forma, precisao e controle maior

nos elementos dos movimentos fundamentais. A diferenya entre as habilidades

fundamentais e as habilidades transitorias, e onde sao aplicadas, as habilidades

fundamentais sao aplicadas em brincadeiras, jogos e em situayoes da vida, ja as

habilidades transitorias sao aplicayoes dos pad roes fundamentais do movimento

mas de uma forma mais especifica e complexa.

Este estagio e muito agitado, tanto para as pr6prias crianyas como tambem

para os pais e os professores. A descoberta da combinayao de varios pad roes

motores deixam as crianyas muito envolvidas na habilidade, e tambem exultantes

com a rapida expansao das mesmas. Ajudar a aumentar 0 controle motor e a

competencia motora nas atividades, sao os objetivos dos pais, professores e quem

sa be treinadores neste estagio. Mas sempre tomando muito cuidado para que a

crianya nao tenha uma certa habilidade restring ida, especializando-se apenas em

uma atividade, pois um enfoque especifico, neste estagio, em alguma habilidade,

pode vir a provocar efeitos que nao serao desejaveis para os dois pr6ximos

estagios, 0 estagio de aplicayao e 0 de utilizayao permanente.

2.4.2 Estagio de aplicayao

Esse estagio e marcado na vida da crianya, pelos seus 11 aos 13 anos, e

nele ocorrem mudanyas interessantes no desenvolvimento das habilidades. No

estagio anterior, 0 foco normal sobre 0 movimento era amplo e generalizado em14

Page 17: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

15

todas as atividades, isso porque, na crianya, as habilidades cognitivas eram

limitadas, e as habilidades cognitivas e as experiencias eram combinadas com a

avidez natural do ser ativo. Neste estagio, 0 individuo torna-se capaz de tomar

numerosas decisoes de aprendizados e de participayao baseadas em muitos fatores

da tarefa, individuais e ambientais, pois, a sofisticayao cognitiva e crescente e certa

base de experiencias e aumentada.

Gallahue e Ozmun (2001, p. 106) relata que:

Por exemplo, a crianya de 12 anos que gosta de atividades de

equipe e de aplicar estrategias a jog os, que tenha coordenayao

razoavelmente boa e agilidade, e que viva em INDIANA (EUA), pode

escolher especializar-se no desenvolvimento de suas habilidades para jogar

basquetebol. Uma crianya de constituiyao semelhante, que nao aprecie

esforyos de equipe, pode optar por especializar-se em atividades

competitivas de pista.

Neste estagio, 0 individuo, diante de certas atividades, toma decisoes

conscientes a favor ou contra sua participayao. Essas decisoes fundamentam-se,

pela crianya perceber ate que ponto fatores inerentes a tarefa, a ela rnesma e ao

ambiente, podem aumentar ou inibir a probabilidade de obter satisfayao e sucesso.

No estagio de aplicac;:ao, a participac;:ao em atividades especificas comec;:a a

ser evitada pelos individuos. Neste estagio tambem existe enfase crescente na

forma, habilidade, precisao e nos aspectos quantitativos do desempenho motor,

alem de ser a epoca certa para refinar e usar as habilidades mais complexas em

jogos avanc;:ados, em esportes selecionados e em atividades de lideranc;:a.

2.4.3 Estagio de utilizac;:ao permanente

o estagio de utilizac;:ao permanente comec;:a por volta dos 14 anos de idade, e

como 0 nome ja diz, continua por toda a vida adulta. Ele representa 0 auge do

processo de desenvolvimento motor e 0 repert6rio de movimentos adquiridos pelo

individuo por toda a vida e a principal caracteristica deste estagio. Os fatores que

podem afetar esse estagio sao: 0 tempo disponivel, 0 dinheiro, os equipamentos as

instalac;:oes e as limitayoes fisicas e mentais. 0 nivel de participac;:ao do individuo em

certas atividades, depende muito do seu proprio talento, de suas oportunidades, da

condic;:ao fisica e de sua propria motivac;:ao. 0 individuo pode variar muito em seu

nivel de desempenho, pode ser apenas um praticante de esportes na sua vida

15

Page 18: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

16

diaria, um amado, atividades competitivas ou cooperativas, habilidades organizadas

ou nao-organizadas, pode chegar a competiyoes escolares e universitarias, e

podendo ter ate um status profissional e olimpico.

A educayao tem como objetivo basico tornar os individuos mais felizes e mais

saudaveis, qualificando-os como membros efetivos da sociedade, e esse objetivo

nao se pode perde-Io de vista. As crianyas nao sao adultos em miniaturas que

podem participar de campeonatos desempenhando atividades fisiol6gicas e

psicol6gicas para os mesmos. As crianyas sao, quanto ao seu desenvolvimento,

imaturas e, por isso, faz-se necessario estruturar experiencias motoras, significativas

apropriadas para seus niveis desenvolvimentistas particulares (GALLAHUE &

OZMUN, 2001, p. 107). E injusto exigir que crianyas se especializem em especificas

areas de habilidades, mas devemos fazer com que 0 desenvolvimento de

habilidades especializadas desempenhem um papel fundamental em nossas vidas.

2.5 HIST6RICO DO VOLEIBOL

Como muitos esportes, 0 voleibol foi criado em Massachussets, em 1985, na

Associayao Crista de MoyoS de Holyoke, pelo diretor da divisao de Educayao Fisica

desta mesma instituiyao, 0 norte americana William G. Morgan.

Em 1981 foi criado 0 Basquetebol, mas muitos alunos de Willian Morgan nao

se ada pta ram ao intense contato fisico que existem no basquetebol, entao,

inspirando se no tenis, separou os adversarios por uma rede, tendo uma atividade

mais recreativa e com menor contato fisico, cujo objetivo era enviar a bola na quadra

adversaria por cima da rede.

Segundo Joao Cris6stomo (1999, p.37), a primeira quadra media 15,75m de

comprimento, 7,625m de largura. A rede tinha a largura de 0,61m, 0 comprimento de

8,235m e sua altura era de 1,98m (do solo ao bordo superior).

Willian Morgan, como criador desse novo esporte, deu 0 nome de Minoneite,

mas pouco tempo depois se transformou em Voleibol.

A bola utilizada pelo primeira vez foi a de basquetebol, mas era muito pesada

e sua camara muito leve. Entao Willian Morgan encomendou a um fabricante, uma

bola de couro com camara de borracha com uma circunferencia de 57,5cm e peso

varit!Vel entre 255 a 340g.

16

Page 19: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

17

As primeiras regras do voleibol foras publicadas em 1897, mas 0 numero de 6

participantes por equipe foi especificado somente em 1918, ate essa data, eram

liberados os participantes, assim como os toques que poderiam dar na bola, que em

1922 foram limitados para ao maximo 3.

Segundo Joao Crisostomo Marcondes Bojikian (1999) em 1910, 0 voleibol

surgiu na America do Sui, trazido por uma missao norte-americana especializada em

educac;;ao primaria. No Brasil, nao se tem dados do ana exato da chegada do

voleibol, para alguns foi em 1915 no Colegio Marista em Pernambuco, para outros,

foi na Associayao Crista de MoyoS em Sao Paulo, em 1916/1917. A Confederayao

Sui-Americana de Voleibol foi fundada em 12 de janeiro de 1946.

A historia de escaladas do Brasil no voleibol comec;;a na segunda metade dos

anos setenta. E as conquistas comeyam a aparecer primeiramente em 1984, nas

Olimpiadas de Los Angeles, com a medalha de prata e em 1992, com 0 ouro, nas

Olimpiadas de Barcelona.

o nosso voleibol e 0 melhor do mundo, 0 apelo popular e muito forte, todos

estao discutindo 0 voleibol, 0 que transforma um campo de trabalho muito bom para

os profissionais de Educac;;ao Fisica.

2.6 FUNDAMENTOS

o voleibol tem quatro fundamentos, saque, bloqueio, toque e manchete, mas

alguns autores ainda relacionam a cortada como um fundamento.

Pelo trabalho de pesquisa visar os fundamentos toque e manchete, teremos

uma basica explicac;;ao sobre saque e bloqueio.

2.6.1 Saque

o saque inicia 0 jogo de voleibol, 0 jogador se encontra atras da linha de

fundo, em qualquer lugar dos nove metros de comprimento, alem de iniciar 0 jogo, 0

saque e um caminho eficaz para que 0 time marque pontos rapidamente, um bom

saque pode significar uma boa vitoria.

o saque pode ser:

Por baixo;

• Por cima (tipo tenis);

17

Page 20: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

18

Viagem.

2.6.2 Bloqueio

o bloqueio surgiu como meio de defesa das cortadas fortes, ele intercepta a

cortada do adversario junto a rede. Um bom bloqueio engloba habilidades de

encontrar 0 tempo de bola e ler as intenyoes do atacante adversario.

Jogadores altos tem mais vantagens para bloquear, mas os jogadores baixos

tambem bloqueiam, muitas vezes, um bloqueio defensivo.

2.6.3 Toque

No voleibol 0 toque e 0 fundamento mais caracteristico. Ele e responsavel

pelo levantamento, a preparayao do ataque. Mas alem de ser muito utilizado pelo

levantador, os atacantes tambem 0 utilizam, por isso, 0 professor deve mostrar aos

seus alunos a importancia desse fundamento.

Segundo Joao Crisostomo (1999, pag 75, 76 e 77) as etapas do toque sao:

1) Entrada sob a bola: nessa fase inicial, as pernas e os bra~os

devem estar semiflexionados, com a bola acima da cabe~a. As pernas,

alem de semiflexionadas, devem estar com um afastamento lateral da

largura aproximada dos ombros e um pe ligeiramente a frente do outro. 0

tronco deve estar levemente inclinado para frente.

Os bra~os estarao semiflexionados, de modo a posicionar os

cotovelos, um pouco acima da altura dos om bros, lateralmente em rela~ao

ao tronco. As maos devem estar com os dedos quase que totalmente

estendidos, mas de uma forma arredondada (como uma concha) para

melhor acomodar a curvatura da bola.

(. .. )

2) Execu~ao: quando for dado 0 toque na bola, todo 0 corpo

participa. 0 contato sera sutil, com a parte interna dos dedos e uma

pequena flexao dos punhos. Os bra~os e as pernas deverao se estender,

para provocar uma transferencia do peso do corpo sobre a perna de tras

para frente.

3) Termino do movimento: 0 corpo terminara todo estendido.

Muitos erros no toque ocorrem por medo de machucar os dedos com 0 toque,

logo, 0 professor deve usar bolas mais leves e macias, para que os alunos se

18

Page 21: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

19

acostumem com 0 toque. Os alunos tendo medo de um contato mais forte com a

bola, deixam suas maos inadequadas para 0 toque, ocasionando assim mais erros.

2.6.4 Manchete

o contato com a bola no fundamento da manchete e feito com os antebrac;:os,

por suportar melhor os fortes impactos diferentemente do toque. A manchete e muito

utilizada para a recepc;:ao de saques e cortadas.

Segundo Joao Crisostomo (1999, pag 88 e 89) as etapas da manchete sao:

a) Entrada sob a bola: as pernas devem estar como no toque,

semiflexionadas, afastadas lateralmente em um distanciamento semelhante

a largura dos ombros e um pe ligeiramente a frente do outro. Os bra~os

estarao estendidos e unidos a frente do corpo. Os dedos unidos de uma

mao devem estar sobrepostos aos da outra, de forma que os polegares

estendidos possam se tocar paralelamente.

b) Ataque a bola: no movimento de ataque a bola, as pernas se

estenderao, 0 peso do corpo e transferido para a perna da frente e os

bra~os permanecem sem movimento, com a musculatura enrijecida. 0

impacto da bola se da no antebra~o e isso sera facilitado se os punhos

estiverem bem estendidos, em dire~ao ao solo.

c) Termino do movimento: os bra~os e as pernas devem

permanecer estendidos ate 0 impacto da bola. Obs.. aos poucos a

manchete lateral devera ser introduzida, de forma que 0 atleta possa cobrir

grandes areas da quadra, utilizando-se da manchete.

Os maiores erros ao fazer a manchete e julgar a velocidade e a distancia da

bola que esta em movimento, fazendo com que 0 aluno passe da bola ou nao se

aproxime suficientemente para executar a manchete. Outro erro muito comum, e

fazer 0 contato da bola com as maos ou ate nos brac;:os, ao inves de fazer nos

antebrac;:os.

19

Page 22: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

20

3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

3.1 DESCRI<;:AO DO UNIVERSO

A popula<;:ao deste trabalho foram escolares do ensino medio, de ambos os

sex~s, cursando 0 segundo semestre do ano letivo de 2007, nos estabelecimentos

da rede publica de ensino, na cidade de Campo Largo e a amostra deste trabalho

foram os escolares do 10 ana A do ensino medio, de ambos os sex~s, cursando 0

segundo semestre do ano letivo de 2007, nos estabelecimentos da rede publica de

en sino, na cidade de Campo Largo, sendo 17 escolares do sexo feminino e 13 do

sexo masculino, totalizando 30 escolares.

3.2 MATERIAL E INSTRUMENTOS PARA A COLETA DE DADOS

Este trabalho caracteriza sendo pesquisa descritiva e comparativa com ficha

de observa<;:ao. Segundo Thomas e Nelson (2002), pesquisa descritiva do tipo

analitica e comparativa e aquela que descreve e aborda quatro aspectos: descri<;:ao,

registros, analise e interpreta<;:ao de fenomenos atuais. E envolve 0 estudo e a

avalia<;:ao, de profundas informa<;:6es disponiveis, em uma tentativa de explicar

fenomenos complexos.

Como instrumentos para a coleta de dados utilizaram-se fichas de

aprendizagem motora como podemos ver devidamente validado no apendice 1 e

apendice 2. Os dados foram coletados em uma rede pLlblica de ensino, no mes de

novembro, por meio de fichas de aprendizagem motora.

Para se realizar este trabalho foram controladas as seguintes variaveis:

Sexo dos escolares;

Idade dos escolares;

Fundamento do toque e manchete no voleibol;

Escola publica de ensino;

Regiao.

20

Page 23: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

3.3 ANALISE DOS DADOS

21

Os estudantes foram solicitados ha executar 0 movimento do toque e da

manchete, onde foram avaliados de forma direta de acordo com a ficha de

observac;ao de aprendizagem motora. Por meio das fichas, analisa-se e compara-se

os dados verificando os estagios de aprendizagem motora (cognitivo, associativo ou

autonomo) no toque e na manchete de cada aluno, segundo Fill e Posner (1967).

21

Page 24: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

22

4 RESULTADOS E DISCUssAo

Para verifica<;ao do objetivo deste trabalho tivemos a preocupa9ao de

construir as fichas de aprendizagem motora do movimento do toque e da manchete

no voleibol para que possamos executar como instrumento de avalia980 legal. As

fichas de aprendizagem motora foram feitas atraves de leituras que evidenciam os

estagios de aprendizagem motora.

Apes a constru<;ao das fichas, os 5 foram avaliados de forma direta. Eles

faziam 0 movimento, tanto do toque quanto da manchete e, ja eram avaliados

conforme a ficha de aprendizagem.

4.1 IDENTIFICAC;;Ao DOS ESTAGIOS

No movimento do toque, a grande maioria dos estudantes estao no estagio

aut6nomo, poucos no estagio associativo e, apenas um no estagio cognitiv~, como

podemos ver no grafico:

Gratico 1: Analise geral dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

no movimento do toque.

25

Toque

Estagios

Numero deestudantes 10

5

O+-----~--~~--~~~------~~AUTONOMO ASSOCIA TIVO COGNITIVO

No movimento da manchete, a maioria dos estudantes tambem estao no

estagio aut6nomo, mas essa diferen9a diminui um pouco, aumentando assim, os s

no estagio associativo, e conforme 0 movimento do toque, temos um esta no

estagio cognitivo como podemos ver no grafico:

22

Page 25: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

23

Grafico 2: Analise geral dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

no movimento da manchete.

Manchete

LJ ~O~~~~~~~~------~----~~~~AUTONOMO ASSOCIATlVO COGNITlVO

Estagios

'--------------~-

Numero deestudantes

20 /_/'

15 / I./1-10/' I5/1

4.2 COMPARACAO ENTRE TODOS OS ESTUDANTES NO TOQUE E MANCHETE

Como vimos nos gr<3ficos aCima, a grande maioria dos estudantes estao no

estagio mais avant;;ado, 0 estagio autonomo, mas ainda existem estudantes que se

encontram no estagio associativo, e 0 pior de tudo, existe uma pessoa que esta no

estagio cognitivo.

Os resultados sao melhores no movimento do toque, onde maior parte dos

alunos esta no estagio mais avanyado, ja no movimento da manchete, esse

resultado cai um pouco, mas ainda assim continua prevalecendo 0 estagio mais

avant;;ado.

No movimento da manchete, quase 30% dos estudantes estao no estagio

intermediario, e um numero muito elevado por se tratar de ensino medio, nao

deveriamos ver outro resultado a nao ser 0 estagio mais elevado, estagio autonomo.

E assim como na manchete, no movimento do toque, tambem temos estudantes que

estao no estagio associativo, esse numero cai um pouco, de 30%, temos agora

13,33% dos estudantes, mas ainda e um numero muito elevado.

Infelizmente temos um estudante que se encontra no estagio cognitivo, tanto

no movimento do toque quanto no movimento da manchete, na verdade isso nao

deveria acontecer, porque temos somente alunos de ensino medio, e nessa idade,

23

Page 26: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

24

todos deveriam fazer 0 movimento dos dois fundamentos de forma correta, tendo

100% de aproveitamento.

o erro mais comum encontrado em diversos estudantes, foi no movimento de

manchete, onde, ap6s dar 0 toque na bola, a grande maioria deles, continuava 0

movimento, fazendo com que seus bra90s fossem ate a altura de suas cabec;;as,

poucos eram os estudantes que faziam 0 contato com a bola e paravam seus

bra"os.

4.3 COMPARAvAo ENTRE ALUNOS DO MESMO SEXO NO TOQUE E NA

MANCHETE

Na pesquisa tivemos 13 estudantes do sexo masculino e 17 do sexo feminino.

No movimento do toque do sexo masculino, muitos deles se encontram no

estagio mais elevado, 0 estagio autonomo, 0 esperado, como dito acima, seria que

todos os estudantes estivessem no estagio autonomo, mas nao foi 0 que ocorreu, 2

dos 13 estudantes se encontram no estagio intermediario, 0 estagio associativ~,

porem, nenhum deles se en contra no estagio cognitiv~, como vemos no grafico:

Gratico 3: Analise gera! dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

masculinos no movimento do toque.

AUTONOMO ASSOCIATNO

Estiigios

COGNITIVO

Toque - masculino

Numeros deestudantes

12 /"

10//

8/-6/4 /' """'/

2

O+·------------~----------,-----------~

Comparando com 0 grafico de todos os alunos, a porcentagem de estudantes

que se encontram no estagio autonomo no movimento do toque e maior.

24

Page 27: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

25

Assim como no grafico de todos os alunos, no movimento da manchete,

diminui um pouco os estudantes que se encontram no estagio autonomo,

aumentando assim 0 numero de estudantes no estagio associativ~, porem, nenhum

dos estudantes se encontra no estagio cognitivo.

Como vemos no grafico:

Grafico 4: Analise geral dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

masculinos no movimento da manchete.

Manchete - masculino

9 /-l-/ -8 '"

7 /' r6//-

Numerode 5 /estudantes 4 ./ ",--r-

321

O~----~----~~~~~--~------------~AUTONOMO ASSOCIATIVO COGNITIVO

Estagios

Comparando com 0 grafico de todos os alunos, a porcentagem de estudantes

que se encontram no estagio autonomo no movimento da manchete e maior.

Comparando os dois movimentos, 0 toque e a manchete, no mesmo sexo, ve

que no movimento do toque, os estudantes do sexo masculino, sao melhores, tanto

que, apenas 2 se encontram no estagio associativo, diferentemente do movimento

da manchete, onde 4 dos 13 estudantes estao no estagio associativo. Porem, nos

dois movimentos, nao encontramos nenhum estudante no estagio cognitiv~.

Em porcentagem, 85% dos estudantes do sexo masculino, no movimento do

toque, se encontram no estagio autonomo, fazendo com que 15% estejam no

estagio associativo. No movimento da manchete esse numero diminui, apenas 69%

dos estudantes estao no estagio autonomo, sendo que 31% se encontra no estagio

associativo.

25

Page 28: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

26

No movimento do toque do sexo feminino, muitos deles se encontram no

estagio mais elevado, 0 estagio autonomo, 0 esperado, como dito acima, seria que

todos os estudantes estivessem no estagio autonomo, mas nao foi 0 que ocorreu, 2

dos 17 estudantes se encontram no estagio intermediario, 0 estagio associativo, e 1

estudante encontra-se no estagio cognitivo, como vemos no grafico:

Graffco 5: Analise geral dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

feminino no movimento do toque.

AUTONOMO ASSOCIATIVO

Estagios

COGNITIVO

Toque - feminino

4

2

O+-----------~----------~------------~

14

12

10

Numero de 8estudantes 6

Comparando com 0 grafico de todos os alunos, a porcentagem de estudantes

que se encontram no estagio autonomo no movimento do toque e menor,

aumentando a porcentagem de estudantes que se encontram no estagio cognitivo,

porem 0 numero de estudantes no estagio cognitivo e 0 mesmo, aumenta a

porcentagem por diminuir 0 numero de estudantes.

Assim como no gr<3fico de todos os alunos, no movimento da manchete,

diminui um pouco os estudantes que se encontram no estagio autonomo,

aumentando assim 0 numero de estudantes no estagio associativo, ocorrendo que

um dos estudantes encontre-se no estagio cognitivo.

Como vemos no grafico:

26

Page 29: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

27

Grafico 6: Analise geral dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

femininos no movimento da manchete.

Manchete - feminino

12/

10/

8Numero de /

,

estudantes6

4//

2 '

0AUTO NO MO ASSOCIATIVO COGNrTlVO

Estagios

Comparando com 0 grafico de todos os alunos, a porcentagem de estudantes

que se encontram no estagio aut6nomo no movimento da manchete e menor,

aumentando a porcentagem de estudantes que se encontram no estagio cognitivo,

porem 0 numero de estudantes no estagio cognitivo e 0 mesmo, aumenta a

porcentagem por diminuir 0 numero de estudantes.

Comparando os dois movimentos, 0 toque e a manchete, no mesmo sexo, ve

que no movimento do toque, os estudantes do sexo feminino, sao melhores, tanto

que, apenas 2 se encontram no estagio associativo e infelizmente 1 estudante

encontra-se no estagio cognitivo, diferentemente do movimento da manchete, onde

5 dos 17 estudantes estao no estagio associativo, mas como no toque, tambem

existe 1 estudante que encontra-se no estagio cognitivo.

Em porcentagem, 82% dos estudantes do sexo feminino, no movimento do

toque, se encontram no estagio autonomo, fazendo com que 12% estejam no

estagio associativo, e tendo 6% no estagio cognitivo. No movimento da manchete

esse numero diminui, apenas 65% dos estudantes estao no estagio autonomo,

cognitivo.

27

Page 30: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

28

4.4 COMPARACAO ENTRE ALUNOS DE SEXOS DIFERENTES NO TOQUE E NA

MANCHETE

No grafico a seguir, mostramos todos os alunos em todos os seus estagios,

ficando mais facil a comparac;:ao por sexos diferentes:

Gratico 7: Analise geral dos estagios de aprendizagem motora dos estudantes

dos dois sexos.

Grafico por sexo lI

14

1210

Numeros de 8alunos 6

42oAUTONOMO

= - - -r-

Ie F:1 1

/:- 9'~ I

/-

~/ I--: 4

51 1 I

22 .ef1eU)

10Toque =-~as~ulino

10 Toque - femininoo Manchete - masculinoo Manchete - feminino

COGNITIVO

Estagios

No movimento do toque e tambem no movimento da manchete, sao maiores

os numeros de estudantes do sexo feminino em cada estagio, isso porque temos

mais estudantes do sexo feminino nessa sala de aula. Por isso, os estudantes do

sexo masculino encontram-se melhor nas estatisticas.

Por serem estudantes de ensino medio, todos deveriam estar no estagio

autonomo, mas nao e 0 que ocorre.

Nenhum estudante do sexo masculino se encontra no estagio cognitiv~, mas

encontramos um estudante do sexo feminino que esta neste estagio.

No movimento do toque, e 0 unico movimento em que se iguala a quantidade

de alunos, no estagio associativo, sao dois estudantes tanto do sexo feminino

quanto do sexo masculino nesse estagio Ja no movimento da manchete, estudantesdo sexo feminino estao novamente a frente, com apenas uma estudante a mais.

28

Page 31: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

29

No estagio autonomo, as estudantes do sexo feminino encontram-se na

frente, como ja dito, por conter mais pessoas, pois se formos ver, na porcentagem,

os estudantes do sexo masculino se destacam.

A seguir temos uma tabela que nos mostra em valores de porcentagem:

Tabela 1: Porcentagens do toque e da manchete em cada estagio e de cada

sexo.

ESTAGIOSTOQUE TOQUE MANCHETE MANCHETE

MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO

Autonomo 85% 82% 69% 65%

Associativo 15% 12% 31% 29%

Cognitivo 0% 6% 0% 6%-Em questao de porcentagem, os estudantes do sexo mascullrlo, encontram-

se em melhor propon;:ao no estagio considerado ideal, 0 estagio autonomo. A

diferenc;:a por porcentagem nao e muito grande, mas como existem menos

estudantes do sexo masculino do que do sexo feminino, levam uma pequena

vantagem, e consequentemente estao na frente em valores de porcentagem.

Isso tambem ocorre no estagio associativo, como vim os anteriormente, no

movimento do toque, sao dois estudantes de cada sexo que se encontram nele, mas

por conter mais estudantes do sexo feminino, 0 valor em porcentagem, aumenta

para 0 sexo masculino, fazendo com que, em porcentagem, os estudantes

masculinos fiquem na frente, mas nao e 0 que ocorre em valores numericos.

No estagio cognitivo, a porcentagem deveria ser nula tanto no sexo masculino

quanto no sexo feminino, mas nao e 0 que ocorre. A porcentagem dos estudantes

do sexo masculino e nula, pois nao existem estudantes que se encontram neste

estagio, ja falando do sexo feminino, por conter uma pessoa neste estagio, existe

uma pequena porcentagem.

A seguir temos 0 grafico geral de porcentagem:

29

estagio cognitivo, encontra-se uma pessoa.

Page 32: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

30

Gratico 8: Analise geral da porcentagem dos estagios de aprendizagem

motora dos estudantes.

!OTOQUE

~ANCHETE

GrMico por porcentagem - geral

90% -rF---=~--------------------------80% '840f<J-------------------------70%/,- Pl-----------~60% 67'~----------------------~

Porcentagem de 50%estudantes 40%

30%/ ~20% j---~1-3-.jOJ0 l--~3=%-3=o~Vo-~10% f{ ~O%~~~-~~~~~--~~==~--~~==~,

COGNmVOAUTONOMO

Estagios

Para finalizar a pesquisa, temos um grafico que nos mostra, como toda a

turma foi, como podemos ver no movimento do toque, os estudantes foram melhor,

tendo uma porcentagem de 84% no estagio considerado ideal. Temos alguns no

estagio associativo, e um estudante no estagio cognitivo.

No movimento da manchete, tambem a maioria esta no estagio aut6nomo,

mas esse numero diminui, sao agora 67% dos estudantes, fazendo com que 0

numero de estudantes no estagio associativo aumente, de 13% para 30%. E no

estagio cognitivo, encontra-se uma pessoa.

30

Page 33: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

31

5 CONSIDERAC;;OES FINAlS

Este trabalho teve como objetivo geral analisar se as fichas de aprendizagem

motora do movimento do toque e do movimento da manchete mensuram a qualidade

dos movimentos em diferentes idades e foi atingido conforme os dados analisados

pelos objetivos especificos.

Os objetivos especificos foram atingidos atraves de verificayoes dos perfis

dos estudantes (idade, escolaridade, etc.), ap6s construirmos as fichas de

aprendizagem motora nos estagios cognitivo, associativo e autonomo do toque e da

manchete, ao compararmos os estagios entre todos os estudantes, ao compararmos

os estagios entre estudantes do mesmo sexo e ao compararmos os estagios entre

alunos de sexos diferentes.

Sugere-se que este trabalho sirva de referencial para os profissionais da area

da Educayao Fisica, mas nao apenas para area tecnica, mas tambem para area

escolar, pois assim os docentes poderao melhorar a avaliayao dos seus alunos, no

movimento do toque e da manchete no voleibol por meio da aprendizagem motora,

pois, ela esta mais pr6xima da vivencia e da realidade do jogo.

Que esse trabalho de ANALISE DOS ESTAGIOS DE APRENDIZAGEM

MOTORA DO MOVIMENTO DO TOQUE E MANCHETE NO VOLEIBOL, tenha uma

continuidade visando a melhor qualidade do ensino e avaliayao do toque e da

manchete.

31

Page 34: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

32

REFERENCIAS

GALLAHUE, David & OZMUN, John, Compreendendo 0 Desenvolvimento

Motor: Bebes, Crianyas, Adolescentes e Adultos. Sao Paulo: Editora Phortes, 2001.

MAGILL, Richard. Aprendizagem motora: conceitos e aplicayoes. 2" ediyao,

Sao Paulo: Editora Blucher, 2000.

SCHMIDT, Richard; WRISBERG, Craig. Aprendizagem e performance

motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre:

Editora Artmed, 2001.

BOJIKIAN, Joao Crisostomo Marcondes, Ensinando Voleibol. Sao Paulo:

Editora Phorte, 1999.

American Sport Education Program, Ensinando Voleibol para Jovens. 2"

ediyao, Sao Paulo Editora Manole Ltda, 1999.

SUVOROV, Y P e GRISHIN, O. N. Voleibol Iniciayao. 3" ediyao, Rio de

Janeiro: Editora Sprint, 1998.

32

Page 35: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

33

APENDICE 1

FICHA DE APRENDIZAGEM - MANCHETE

Nome: Data·_'_' __

Entrada sob a bola: as pernas devem estar como no toque, semiflexionadas (

), afastadas lateralmente em um distanciamento semelhante a largura dos ombros (

) e um pe ligeiramente a frente do outro ( ). Os braC;:GJ&estarao estendidos ( ) e

unidos a frente do corpo ( ). Os dedos unidos de uma mao devem estar sobrepostos

aos da outra ( ), de forma que os polegares estendidos possam se tocar

paralelamente ( ).

Ataque a bola: no movimento de ataque a bola, as pernas se estenderao ( ),

o peso do corpo e transferido para a perna da frente ( ) e os brac;:os permanecem

sem movimento ( ), com a musculatura enrijecida ( ). 0 impacto da bola se da no

antebrac;:o ( ) e isso sera facilitado se os punhos estiverem bem estendidos em

direc;:ao ao solo ( ).

Termino do movimento: os brac;:os e as pernas devem permanecer estendidos

ate 0 impacto da bola ( )

Estagio Cognitivo (

Estagio Associativo (

Estagio Autonomo ( )

33

Page 36: Analise Dos Estagios de Aprendizagem

34

APENDICE 2

FICHA DE APRENDIZAGEM - TOQUE

Nome: Data_I_I __

Entrada sob a bola: nessa fase inicial, as pernas e os bragos devem estar

semiflexionados ( ), com a bola acima da cabega ( ). As pernas, alem de

semiflexionadas ( ), devem estar com um afastamento lateral da largLira aproximada

dos ombros ( ) e L11l1pe ligeiramente a frente do outro ( ). 0 tronco deve estar

levemente inclinado para frente ( ).

Os bragos estarao semiflexionados ( ), de modo a posicionar os cotovelos,

urn pouco acima da altura dos ombros ( ), lateralrnente em relagao ao tronco ( ). As

maDs devem estar COIll os dedos qLlase que totalmente estendidos ( ), mas de Lima

forma arredondada ( ) (como Lima concha) para melhor acomodar a curvatLira da

bola.

Execugao: quando for dado 0 toque na bola, todo 0 corpo participa ( ). 0

contato sera sLitil ( ), com a parte interna dos dedos ( ) e uma pequena flexao dos

punhos ( ). Os bragos e as pernas deverao se estender ( ), para provocar uma

transferencia do peso do corpo sobre a perna de tras para frente ( ).

Termino do movimento: 0 corpo terminara todo estendido ( ).

Estagio Cognitiv~ ( )

Estagio Associativo (

Estagio Autonomo ( )34