analgesia

23
Analgesia Fernanda Silva Monteiro

Upload: andrelessa01

Post on 18-Nov-2015

221 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

analgesico

TRANSCRIPT

Analgesia

AnalgesiaFernanda Silva Monteiro

DorDe acordo com a International Association for the Study of Pain, dor uma sensao ou experincia emocional desagradvel, associada com dano tecidual real ou potencial, ou descrito nos termos de tal dano.

Dor sempre subjetiva e pessoal

Quanto di ?A severidade da dor no diretamente proporcional quantidade de tecido lesado e muitos fatores podem influenciar a percepo deste sintoma: fadiga; depresso; raiva; medo/ ansiedade doena; sentimentos de falta de esperana e amparo.

DOR TOTALCecily Saunders introduziu o conceito de Dor Total, constituda por vrios componentes: fsico, mental, social e espiritual.

CLASSIFICAO DA DOR POR SEU MECANISMO FISIOPATOLGICODor Nociceptiva: Dor somtica e visceral, ocorre diretamente por estimulao qumica ou fsica de terminaes nervosas normais - resultado de danos teciduais mais comuns e freqentes nas situaes inflamatrias, traumticas e invasivas, ou isqumicas. A mensagem de dor viaja dos receptores de dor (nociceptores), nos tecidos perifricos, atravs de neurnios intactos.

Dor Neuroptica: Resulta de alguma injria a um nervo ou de funo nervosa anormal em qualquer ponto ao longo das linhas de Transmisso neuronal, dos tecidos mais perifricos ao SNC.

A dor neuroptica pode ser melhorada, mas com freqncia no completamente aliviada pela analgesia com Opiceos e no Opiceos.Drogas analgsicas adjuvantes so freqentemente requeridas

ANORMALIDADES EM DOR NEUROPATICADisestesia: sensao anormal espontnea; Hiperestesia: sensibilidade exagerada estimulao; Hiperalgesia: resposta exagerada a um estmulo normalmente doloroso; Alodnea: dor causada por estmulo que normalmente no doloroso; Hiperpatia: resposta explosiva a freqentemente prolongada a um estmulo; Breakthroughpain: Dor episdica, incidental ou transitria.

Dor simpaticomimtica: diferenciada pelo relato de irradiao arterial normal

Princpios gerais para controle da dor

Os princpios do controle da dor em pacientes com cncer tm sido sumariados pela OMS por meio de ummtodo eficaz, podendo-se aliviar a dor do cncer em 80% dos casos.

seis princpios

Controle da dor1.pela boca;2.pelo relgio;3.pela escada;4.para o indivduo;5.uso de adjuvantes;6.ateno aos detalhes.

11

1- Pela bocaA via oral a via de escolha para a administrao de medicao analgsica (e outras), sempre que possvel.Poupa o paciente do incmodo de injees. D ao paciente maior controle sobre sua situao, e autonomia para o autocuidado.

2- Pelo relgioMedicao analgsica para dor de moderada a intensa, deve ser administrada a intervalos fixos de tempo.assegura que a prxima dose seja fornecida antes que o efeito da anterior tenha passado, evita sofrimento extra desnecessrio

3- Pela escadaA OMS desenvolveu uma escada analgsica de trs degraus para guiar o uso seqencial de drogas, no tratamento da dor de cncer.

Primeiro degrauAnalgsicos e anti-inflamatriosPrincipal fator de risco sangramento gastrointestinal.

Ex: acetominofeno, AAS, dipirona, fenilbutazona, diclofenaco, tenoxicano,

Segundo degrauOpiides fracosSintomas gastrointestinais (nausea, constipao) e efeito teto de dose.

Codeina, tramadol,

Terceiro degrauOpiide forte morfina- metadona oxicodona - fentanilNo tem efeito teto, limite o efeito indesejvelsonolncia, - mioclnica- nuseas e vmitos

4- Pelo indivduoAs necessidades individuais para analgesia variam enormemente . A dosagem e escolha do analgsico devem ser definidas de acordo com a caracterstica da dor do paciente.

A dose certa de morfina aquela que alivia a dor do paciente sem os efeitos colaterais intolerveis.

5- Uso de adjuvantesPara aumentar a analgesia (corticosterides,anticonvulsivantes).Para controlar efeitos adversos dos Opiceos (antiemticos, laxativos).Para controlar sintomas que esto contribuindo para a dor do paciente, como ansiedade, depresso, insnia.

Ateno aos detalhesExplorar a Dor Total do paciente, determinando o que o paciente sabe sobre sua situao, seus medos e crenas.

MITOS

morfina causa dependncia dependncia psicolgica ocorre raramente (4 casos/ 12000) e dependncia fsica uma propriedade das drogas Opiceos

morfina acelera a morte no h qualquer evidncia de que a dosagem apropriada de morfina para analgesia prolongue a vida ou acelere a morte.