slide de inst. de cegos novo

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Gilvânia Vieira

Indiana Bomfim

Juliane Louise

Lucimary Andrade

Shirley Tavares

Vivilane Menezes

2

Apresentação....................................................................1

Introdução.........................................................................2

Proposta Pedagógica da Instituição.................................3

O que é deficiência visual?...............................................4

Metodologia pedagógica da profª Joana Darc..................5

Qual a importância de trabalhar com a Educação Física

para alunos cegos .......................................................6

Braile............................................................................... 7

Instrumentos utilizados no processo de aprendizagem

dos alunos na Instituição..............................................8

Sorobã..............................................................................9

EscritaCursiva.................................................................10

Orientação e Mobilidade...............................................11

Considerações Finais...................................................12

Referências..................................................................13

4

1

Este livro é fruto da atividade

acadêmica realizada pelas

alunas do Curso de Pedagogia

da Unime, Lauro de Freitas-BA

, nas disciplinas Processos

Escolares de Exclusão e

Inclusão; Educação e Novas

Tecnologias.

2

Introdução

O Instituto de Cegos da Bahia nasceu do desejo de amparar

cegos de todas as idades que viviam perambulando pelas ruas,

sem nenhuma assistência.

Em abril deste ano o Instituto de Cegos completou 80 anos. A

mesma foi fundada em 1933, é uma Instituição não

governamental e sem fins lucrativos, sobrevivem de Doações e

Convênios na área de saúde, recebem doações através de

verbas (dinheiro), e por alguns projetos. O Estado colabora

remunerando alguns professores e funcionários, já a prefeitura

disponibiliza auxiliares de serviços gerais e outros

colaboradores.

Além do apoio pedagógico o aluno,

também, tem acesso a atendimento

psicossocial, médico, odontológico,

oftalmológico e terapêutico ocupacional.

Participam de atividades musicais , fazem

educação física , aula de informática, bem

como, escrita cursiva (onde eles aprendem

a assinar o nome) e orientação e

mobilidade (onde eles aprendem a

locomover-se com bengala) nas vias

públicas.3

A proposta não é curar a

cegueira, mas dar apoio às

famílias e preparar a criança

para a vida social

desenvolvendo suas

habilidades.

Contribuindo para formação

de cidadãos ativos,

autonômos, capazes de

analisar criticamente a

realidade em que vivem, e de

resolver situações-problemas

advindos do cotidiano de

cada um. 4

O critério básico para a criança ingressar na escola

especializada do Instituto de Cegos da Bahia é ser portadora

de deficiência visual, ou seja, a criança deve ser cega ou

possuir baixa visão, deve estar matriculada na rede regular

de ensino, sendo encaminhada para o ICB.

O que é deficiência visual?

Refere-se a uma situação irreversível

de diminuição da resposta visual, em

virtude de causas congênitas ou hereditárias,

podendo ser de grau leve, moderada, severa,profunda ou

ausência total da resposta visual. A deficiência visual pode

ser classificada em dois grupos: baixa visão e a cegueira.

Baixa visão é quando ocorre um comprometimento em

ambos os olhos, os quais mesmo após os tratamentos ou

uso de óculos apresentam uma baixa acuidade visual.

Pode ser considerado cego, o individuo que perdeu a visão

totalmente, ou só consegue ter a percepção de pontos

luminosos.5

6

Qual a importância de trabalhar

com educação física para alunos

cegos?

Para que ocorra um bom desenvolvimento

no processo de aprendizagem é importante

que a criança tenha noção da sua lateralidade,

conhecimento do corpo e a sua orientação no espaço.

Por isso se vê necessário também , uma estimulação nos

receptores nervosos encontrados nos músculos e

articulações. Estes receptores nervosos possibilitam a

propriocepção da criança, que nada mais é do que a

noção de

deslocamento do qualquer seguimento corporal, ou seja,

na criança cega ela irá saber em que posição da sua

mão, cabeça, membros inferiores, por exemplo, no

espaço. Todo esse aspctos contribuirão para a

aprendizagem de outras habilidades e areas do

conhecimento. 7

Braile

O sistema braile foi um método criado para

possibilitar a leitura e a escrita dos deficientes

visuais, sendo destinado aqueles que não tem

nenhum resíduo visual (cegos).

O braile e constituído de combinações de pontos

em alto relevo, sendo que, cada combinação

corresponde a um caractere diferente formando

ao todo, 63 sinais, dentre os quais são

encontradas letras, números, sinais de pontuação,

símbolos matemáticos e notas musicais.

8

Instrumentos utilizados no processo de aprendizagem dos alunos na instituição.

9

Sorobã é o nome dado ao ábaco japonês, que consiste

em um instrumento de cálculo surgido na china há

cerca de quatro séculos.

O sorobã é um auxilio imprescindível na

aprendizagem de alunos deficientes visuais, é utilizado

nas operações matemática, onde a pessoa pode

dispor de todos os cálculos como adição, subtração,

multiplicação e divisão de números inteiros, fatoração,

Mínimo Múltiplo Comum, Máximo Divisor Comum,

cálculos com números decimais e extração de raiz

quadrada ou radiciação.

Sorobã

10

Escrita cursiva

Escrita Cursiva para os

alunos com deficiencia

visual tem como objetivo

principal ensinar a alunos

cegos ou com baixa visão a

assinatura do próprio

nome. “Se a pessoa

deficiente visual nay

assinar sua própria Carteira

de Identidade, recebe o

rótulo de não-alfabetizado,

ainda que esta não seja

sua realidade”, os alunos

têm o direito de ser

identificados como

alfabetizados 11

Orientação e Mobilidade:

A Orientação e

Mobilidade tem o objetivo

de proporcionar ao

deficiente visual

autonomia na locomoção,

auto-confiança, aumento

da auto-estima e

independência,

elementos esteems,

facilitadores na sua

integração social.

A instituição visa o bem

estar e desenvoltura na

vida cotidiana de seus

alunos.12

Considerações finaisA visita ao Instituto de Cegos da

Bahia(ICB), nos possibilitou observar como

é importante o trabalho pedagógico para o

deficiente visual.

Toda essa observação nos mostra a

importância de se conhecer o sujeito –

aluno que compõe ou se caracteriza como

um deficiente visual, e o mesmo como o

centro do processo que determina as

ações e as metodologias que possam

proporcionar aos alunos uma

aprendizagem significativa.13

Referências:

Disponível em:http://www.sac.org.br/ori.mob.htm>Acesso

em: 07/06ISSAC, M.J.P. (tradutora) As Deficiências

visuais – deficiências e adaptações. São Paulo:

Manole,1989.

Disponível

em:<http://ies.portadoresdedeficiencia.vilabol.uol.com.br/

Deficienciavisual.htm>. Acesso em 10 de junho de 2013.

14

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