slide colhedora de cana (1)
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Universidade do Estado de Mato Grosso
Campus Universitário Renê Barbour
Departamento de Eng. De Produção Agroindustrial
COLHEDORA DE CANA-DE-AÇÚCAR
Docente: Luis Carlos Pascuali
Discentes: Caroline Andressa
Nadjanara Campos
Priscilla Venâncio
Suellene Godoy
Barra do Bugres
2012
Características da Colhedora de
Cana-de-açúcar 3520 Motor
Cabine
Corte de base
Cortador de pontas e triturador
Sistema de alimentação
Sistema de preparo
Sistema de arrefecimento
Chassi
Sistema hidráulico
Manutenção e segurança
Figura 1: Colhedora de Cana-de-Açúcar
Fonte: Gobesso [21--?].
MOTOR
Motor agrícola de 9 litros, @ 2100 rpm, 12 válvulas, 6 cilindros em linha;
Componentes do motor de aço forjado;
Bomba injetora com governador eletrônico;
ECU (Engine Control Unit) que controla temperaturas, rotação, falhas,
pressão óleo;
Potência: 251 kw / 337 hp / 342 cv;
Turbinado, pós-resfriado (ar- ar);
Alternador de 200 ampéres;
Resistência, Durabilidade.
Figura 2: Motor John Deere - 6090T.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
CABINE
Cabine ampla, silenciosa e confortável;
Sistema de direção através de um Volante;
Montada com quatro coxins de borracha que reduzem a vibração;
Pára-brisa de 1.650 mm de largura;
Excelente visão do elevador e do conjunto trator e transbordo;
Piso anti-derrapante dentro e fora da cabine e ao redor do compartimento
de arrefecimento.
Assoalho duplo da cabine que evita a propagação do calor proveniente do
motor para a cabine;
CABINE
Figura 3: Cabine do Trator John Deere.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
CABINE
Maior altura do assento do operador;
Maior visibilidade e controle
operacional;
Maior segurança em manobras;
Assento com suspensão a ar e assento
de treinamento;
Plataforma de controle ergonômica no
braço lateral direito com “joystick”
multifuncional, que se movimenta
acoplada ao assento do operador;
Figura 4: Assento
Fonte: Empresa John Deere [21--?],
Figura 5: Plataforma de controle ergonômica
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
CABINE
Mudança no botão de acionamento do
elevador, é acionado através do pedal.
Facilidade de acesso ao motor, com
redução dos tempos de
manutenção/reparação;
Maior disponibilidade da máquina.
Figura 6: Pedais Ajustáveis do Giro do Elevador.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Figura 7: Cabine Basculante de fácil manuseio.
CABINE Permite visualizar informações sobre o motor (carga, rpm, horas, combustível,
temperaturas, pressão e códigos de serviço);
O operador pode customizar os displays: uma leitura grande ou quatro pequenas;
Display superior para as funções do motor;
Display inferior para as funções da colhedora;
Indicador de funcionamento do alternador -voltagem baixa da bateria.
Sistema de alarmes (visuais e sonoros):
• Evitam possíveis danos de maior importância (motor);
• Orientam o processo de diagnóstico;
• Agilizam manutenções e reparações no motor.
Figura 8: Display de Diagnóstico.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
CORTE DE BASE
O corte de base é efetuado pelo princípio de
corte inercial (sem contra-faca);
As facas atingem o solo com velocidade de
20-22 m/s pelo que rapidamente perdem o
gume;
O contato da facas com o solo deve ser
evitado para conservar um corte eficiente e
desta forma reduzir as perdas, o teor de terra
da matéria-prima e reduzir os danos às
soqueiras visando aumentar sua
longevidade.
Figura 9: Vista Esquemática da Descarga da Cana em Montes .
Fonte: Faculdade de Engenharia Agrícola [21--?] .
CORTADOR DE PONTAS
Estrutura de suporte do cortador reforçada
para operar em condições severas;
Maior altura de corte do mercado;
Anéis coletores suportados por baixo
evitando acúmulo de folhas;
Adequação a diferentes variedades de cana;
Maior aproveitamento da produção
provenientes de variedades de cana mais
altas;
Redução de folhas na alimentação da
máquina, reduzindo impurezas vegetais
presentes na carga.
Figura 10: Corte de Pontas.
Fonte: Gobesso [21--?].
TRITURADOR DE PONTAS
Ao triturar as pontas antes de jogá-
las ao solo, gera uma melhor
distribuição dos resíduos, gerando
uniformidade na cobertura e
favorecendo a cobertura do solo.
Figura 11: Triturador de Pontas.
Fonte: Empresa Case IH (2012).
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Variação da inclinação dos rolos divisores e rolo tombador, ajustados
hidraulicamente da cabine;
Facilitam alimentação da colhedora em cana tombada;
Separam melhor a cana entrelaçada, causando menores danos à planta;
Permitem maior velocidade de colheita pela antecipação da separação;
Melhor flutuação resulta em menor dano à estrutura;
Maiores diâmetros (superior e inferior) dos divisores
principais de linha, proporcionando maior superfície
de contato e maior torque para a ação de divisão das
linhas;
Ângulo de 46,5º que antecipa o contato do divisor de
linha auxiliando a separação da cana.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Figura 12: Colhedora de Cana-de-Açúcar.
Fonte: Empresa Case IH (2012).
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Rolamentos dos rolos alimentadores
montados externamente;
Rolos alimentadores superiores com
suporte aparafusado;
Batentes de borracha externo, que servem
como amortecedores;
Disposição dos rolos com curvatura
reduzida, facilitando a passagem da cana
pelos mecanismos de limpeza e permitindo
uma maior capacidade de alimentação da
máquina;
Espaço existente entre os rolos de 203mm:
• Redução de perdas
• Facilidade de manutenção
Figura 13: Rolos Alimentadores.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Rolo levantador aberto;
Auxilia na eliminação de impurezas
minerais da cana;
Favorece um fluxo de cana uniforme
sem obstrução.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Figura 14: Rolos Levantadores.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Impulsão acentuada dos toletes para o cesto,
facilitando a ação do extrator primário na
limpeza da cana;
Reduz ocorrência de retro-alimentação
(perdas);
Melhoria da limpeza.
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
Ampla entrada de cana para melhor
alimentação da colhedora;
Maior capacidade de colheita por
hectare;
Otimização do custo operacional de
movimentação da máquina;
Maior produtividade.
Figura 15: Rolo Lançador.
Figura 16: Bocal Alimentador.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Fonte: Empresa John Deere,[21--?].
SISTEMA DE PREPARO
Possui defletor de 50 mm;
Possui rolamentos externos;
Assegura direcionamento da cana para as
facas do picador;
Gera maior eficiência e limpeza;
Melhoria na servicibilidade dos eixos do
picador;
Capa protetora de segurança do picador.
Figura 17: Picador.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
SISTEMA DE PREPARO
Extrator primário de 1.500 mm de diâmetro,
acoplado diretamente ao motor hidráulico, apoiado
sobre quatro coxins;
Capuz plástico giratório, acionado hidraulicamente,
dotado de anel de desgaste;
Maior estabilidade do ventilador do extrator;
Maior absorção de vibrações;
Maior chapa de desgaste proporcionando resistência
e durabilidade.
Figura 18: Extrator Primário.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Estrutura tubular;
Extenção de 610 mm – opcional para máquina de esteira;
Maior resistência ocasionado pela rigidez estrutural;
Motores hidráulicos montados diretamente sobre engrenagens de
acionamento;
Eliminação do eixo superior;
Válvula hidráulica de controle da velocidade dos motores hidráulicos;
Ajuste da tensão da corrente;
SISTEMA DE PREPARO
Redução de elementos intermediários;
Redução de peso estrutural;
Redução no refluxo de cana;
Maior vida útil da corrente.
SISTEMA DE PREPARO
Figura 19: Elevador – Eficiência.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Defletor de borracha para direcionamento do material:
• Atenuação de impactos estruturais;
• Maior durabilidade do conjunto;
• Maior capacidade de transporte de cana;
• Reversibilidade possível;
• Maior vida útil dos componentes móveis;
• Redução de pontos de fuga no sistema hidráulico;
• Redução na quantidade de peças de desgaste;
• Aumento na capacidade de alimentação.
SISTEMA DE PREPARO
Figura 20: Elevador – Eficiência.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Movimentação do elevador efetuada por pistões
hidráulicos na base;
Amortecedores e batentes para final de curso;
Acumulador de nitrogênio que funciona como
amortecedor;
Elevador reversível;
Taliscas de 178 mm, estruturalmente reforçadas;
Rodas dentadas nas áreas de maior desgaste;
Mangueiras reposicionadas para menor incidência de
danos;
SISTEMA DE PREPARO
Figura 21: Sistema de Descarga.
Fonte: Empresa Case IH (2012).
Cobertura na última seção do elevador, o que força a
passagem de ar por baixo da cana no descarregamento,
melhorando a limpeza;
Pás retangulares no ventilador do extrator, conferindo maior
superfície de atuação para melhor limpeza;
Capuz plástico com giro de 360º;
Redução de impurezas antes do descarregamento;
Maior capacidade de lançamento das impurezas vegetais no
solo, longe do transbordo;
Maior fluxo de ar.
SISTEMA DE PREPARO
Figura 22: Extrator Secundário.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Sistema de arrefecimento composto de radiador
do motor, pós resfriador (sistema ar- ar), radiador
de diesel, radiador de óleo hidráulico e
condensador do ar condicionado;
Compartimento pressurizado do motor;
Sistema localizado atrás da cabine;
Novo design da tomada de ar, com abertura
lateral de acessibilidade:
• Aumento na capacidade de arrefecimento;
• Melhoria na servicibilidade.
Hélice reversível do radiador.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Figura 23: Sistema de Arrefecimento.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
Estruturas tubulares de seção quadrada, utilizando
aço SAC 50 de 6 mm de espessura;
Projeto concebido para otimizar resistência e diminuir
peso do conjunto;
Resistência à trincas por esforços torcionais;
Melhor distribuição de peso, gerando maior
estabilidade operacional em condições topográficas
variadas.
CHASSI
Figura 24: Chassi.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
SISTEMA HIDRÁULICO
Números reduzido de mangueiras e conexões;
Redução de custo de manutenção;
Todos os rolos alimentadores estão combinados em
um único circuito;
Circuitos hidrostáticos de fluxo fechado no cortador
de base e picador:
• Menor quantidade de óleo nos sistemas
hidráulicos, reduzindo custo de manutenção;
• Menor demanda de potência, gerando redução
no consumo de combustível.
Figura 25: Sistema Hidráulico.
Fonte: Empresa Case IH (2012).
SISTEMA HIDRÁULICO
Tanques modulares que facilitam a
manutenção;
Demanda de óleo necessária reduzida
em 159 litros, tanque com capacidade
de 405 litros;
Maior capacidade do tanque de
combustível (568 litros) para maior
autonomia de trabalho;
Redução do custo operacional;
Aumento na vida útil do motor e
sistemas hidráulicos.
Figura 26: Sistema Hidráulico.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
Caixa do picador de fácil acesso;
Filtro de ar do motor de fácil e rápido
acesso;
Pontos de lubrificação reduzidos;
Figura 27: Facilidade de Manutenção.
Fonte: Empresa John Deere [21--?].
MANUTENÇÃO E SEGURANÇA
Agilidade e facilidade na detecção de eventuais anomalias de funcionamento;
Maior disponibilidade da máquina;
Trava dos cilindros da suspensão;
Trava de segurança da cabine;
Botão de parada de emergência das funções da colhedora;
Trava de segurança do cilindro do cortador de pontas;
Assento com sensor de presença do operador que desliga o sistema de colheita;
ESPECIFICAÇÕES
Transmissão: Hidrostática com velocidade variável para frente e ré.
• Pneu: 0-24,6 km/h
• Esteira: 0-9 km/h
Elevador
• Cilindro com acumuladores de nitrogênio
• Descarrega para qualquer lado ou para trás
• Ajuste de tensão da correia por meio de cilindros com graxa
Peso da Máquina
• Máquina de pneus: 16.400 kg
• Máquina de esteira: 19. 050 kg
1- Desapontador 10- Bojo
2- Disco de Corte Lateral 11- Extrator Primário
3- Divisores de Linha 12- Elevador Giratório
4- Rolo Tombador 13- Mesa do Elevador
5- Rolo Alimentador 14- Extrator Secundário
6- Corte de Base 15- Flap
7- Rolo Levantador 16- Cabine
8- Rolos Alimentadores (trem de rolos) 17- Motor
9- Rolos Picadores 18- Sistema de Arrefecimento
Figura 28: Colhedora de Cana.
Fonte: Empresa Case IH (2012).
Figura 29: Colhedora de Cana-de-Açúcar.
Fonte: Gobesso [21--?].
CONCLUSÃO
O sistema de colheita de cana picada, após ter contribuído com
a produção canavieira do mundo por aproximadamente 50 anos, mostra
atualmente limitações em seus princípios básicos de operação para
atender os requerimentos legais, ambientais, topográficos, econômicos e
sociais do Brasil.
O auxílio mecânico apresenta um desafio no gerenciamento da
maior quantidade de mão-de-obra envolvida, o qual pode não ser
atrativo para os grandes produtores, como é o caso das usinas de
açúcar e álcool, mas representa uma oportunidade para fornecedores de
cana ou de serviços de colheita com menor capacidade de investimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASE IH. Colhedoras de Cana -Série A8000. 2012. Disponível em <
http://www.caseih.com/brazil/Products/Colhedoras-e-Colheitadeiras/A8000-e-
A8800/Documents/Folheto_A8000.pdf >. Acesso em: 20 de Setembro de 2012.
GOBESSO, Marco Antônio. Matéria Estranha na Colheita Mecanizada. [21--?].
Disponível em <http://stab.org.br/impurezas/LIMPEZA.pdf >. Acesso em: 20 de
Setembro de 2012.
JOHN DEER. Especificações Técnicas da Colhedora de Cana John Deere 3520. 2012. Disponível em
http://www.deere.com/pt_BR/ag/products/newequipment/specs/ch3520.html>
.Acesso em: 20 de Setembro de 2012.
UNICAMP. Universidade de Campinas. Colheita de Cana-de-Açúcar com Auxílio Mecânico. [21--?]. Disponível em
<http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Auxilio_Mecanico_Colheita_Can
a_000fxew1kab02wyiv80soht9h8k862sp.pdf>. Acesso em: 20 de Setembro de
2012.
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