mt i - doc 01 combustao ver 2 (26 fev 2015)
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8/19/2019 MT I - DOC 01 Combustao Ver 2 (26 Fev 2015)
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MÁQUINAS TÉRMICAS IProf. Michel Sa dal la F i lho
E N G E N H A R I A
M E C Â N I C A
D O C 0 1 – I N T R O D U Ç Ã O à C O M B U S TÃ O
versão 2 (Portal)
26 Fev. 2015
BAJAY, Sérgio Valdir – FEM – UNICAMP, Notas de aulas Pós Graduação
em Planejamento de Sistemas Energéticos, “PE 103 – Demanda e
Conservação de Energia”.
HILSDORF & Outros – Química Tecnológica - CENGAGE Learning, São
Paulo, 2004
WALTER, Arnaldo Cesar – Faculdade de Engenharia Mecânica FEM –
UNICAMP, Notas de aulas “Transferência de Calor Industrial”, 1982 .
MT I – DOC 01 Combustao
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Prezado aluno,
Estas notas de aulas “ Introdução à
Combustão” tem como referênciaprincipal o livro “Química
Tecnológica” - Editora CENGAGE
Learning e autores relacionados na
capa ao lado.Em alguns tópicos aproveitamos
outras referências, especificadas
na pagina inicial.
Críticas e sugestões são bemvindas. Bons estudos.
Um cordial abraço.
Michel Sadalla Filho 26 Fev. 2015
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MÁQUINAS TÉRMICAS I
Prof. Michel Sadal la Filho
E N G E N H A R I A
M E C Â N I C A
MT I DOC 01 - COMBUSTÃO
1. A Atmosfera Terrestre: composição
1.1 Pressão atmosférica
2. Cálculos Estequiométricos da Combustão
Combustão 2.1 Comb. Gasosos; 2.2 Comb. Líquidos e Sólidos;2.3 Principais reações; 2.4 Oxigênio necessário; 2.5 Ar necessário;
2.6 e 2.7 Falta e excesso ar; 2.8 Gases residuais (fumos); 2.9 Cinzas
3. Quantidade teórica de ar necessário (ar estequiométrico)
3.1 Carbono; 3.2 Hidrogênio; 3.3 Enxofre; 3.4 Resumo
4. O aparelho Orsat e o controle da combustão4.1 Cálculo da % excesso de ar... 4.2 Ex.1.1 Comb. e Ex. 1.2 Comb.
5. Algumas relações e equivalências para o ar, oxigênio, nitrogênio...
6. Combustíveis
7. Lista Exercícios 02 Comb. ( Ex. 2.1 Comb. a Ex. 2.8 Comb. )
8. Lista Exercícios 03 Comb. ( Ex. 3.1 Comb. a Ex. 3.7 Comb.)
Versão 2 - 26 Fev. 2015Í N D I C E R E S U M I D O
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1. ATMOSFERA TERRESTRE: COMPOSIÇÃO
A atmosfera terrestre é uma mistura de diversos gases, prevale-
cendo, no entanto, dois deles: nitrogênio e oxigênio – Tab. 01:
A fração considerada
“hidrogênio” abrange
todos os “gases raros” mais
o dióxido de carbono (CO2).
Considera-se para efeito de
cálculos estequiométricos,
o peso dos gases inertes
igual a 28 ( o mesmo do
nitrogênio).
Tab. 01
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Em cálculos de
“combustão”, considera-se
a composição volumétricaou molar do “ar
atmosférico seco” como:
1. ATMOSFERA TERRESTRE: COMPOSIÇÃO
Tab. 02
A Tabela 2 apresenta uma simplificação bastante útil e utilizada
para a composição do ar, sem incorrer em imprecisões.
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1 . 1 P R E S S Ã O AT M O S F É R I C A
760 mm
P r e s s ã o a t m o s f é r i c a = 7 6 0 m m H g(ver i f icada por Torr ice l l i ao n íve l do mar)
1 at m ~ 1 , 0 b ar
1 at m ~ 1 , 0 K g f /c m 2
Fig. 01
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A pressão atmosfér ica suporta
o peso da coluna de f luido.
W = weight = peso
1 . 1 P R E S S Ã O AT M O S F É R I C A
Fig. 02
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2. CÁLCULO S ESTEQUIO MÉTR ICOS DACOMBUSTÃO
E m cá lcu lo s d e co mb ustã o, é n ec es sá ri o co nh ec er a s
quantidades envolv idas no processo, o que é fe ito com obalanço de materia is , mediante o cálculo
estequiométrico .
(Hi lsdorf & Outros)
Os processos de combustão são em gera l rea l i zados sob
pressão próx imas da pr es sã o at mo sfé r i ca , ass im:
Proces sos de
combustão
Gases envolvidos tratados
como GASES PERFEITOS
Os cálculos estequiométr icos são de três t ipos:i . Cálculo de ar teórico e real para combustão completa;
i i . Cálculo da composição e volume dos fumos da combustão;
i i i . Cálculo da porcentagem de ar em excesso util izada em uma
combustão, pela análise de Orsat dos fumos da combustão.
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Em cál culos de combustão, é de grande i nteresse o
emprego de u nid ad e s m o la re s .
(Hi lsdorf & Outros)
mol == abreviação de molécula-grama
kmol == abrev iação de molécula-k ilograma
corresponde a uma quant idade em gramas
igual à massa molecular da substância
pura ou do elemento químico.
mol :
kmol :
corresponde a uma quant idade em
quilogramas i g u a l à mas sa molecular da
substância pura ou do elemento químico.
2. CÁLCU LOS ESTEQUIO MÉTR ICOS DACOMBUSTÃO
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Considerando a combustão completa do carbono:
(Hi lsdorf & Outros)
1 2 g ra ma s d e ca rb on o re age m co m 3 2
gramas de ox igênio formando 44 gramas
de dióxido de carbono. Ou
1 mol de carbono (ou kmol ) reage com 1
m ol ( k m ol ) d e ox i g ên i o f or m a n d o 1 m ol
(kmol) de dióxido de carbono.
2. CÁLCU LOS ESTEQUIO MÉTR ICOS DACOMBUSTÃO
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Já para o metano, a combustão completa f ica:
16 gramas de carbono reagem com 64 gramas
de ox igênio formando 44 gramas de d ióx ido
de carbono e 36 gramas de água. Ou1 m o l ( k m o l ) d e m e t a n o r e a g e c o m 2 m o l e s
(kmoles) de oxigênio formando 1 mol (kmol) de
dióxido de carbono e 2 moles (kmoles) de água.
Conclusão : é muito mais vanta joso t raba lhar em termos
molares do que em com massa. Para o caso da combustão
e m q ue to do s p ar ti ci pa nt es s ej am gasosos , é melhor
trabalhar a estequiometr ia em termos de volumes .
2. CÁLCU LOS ESTEQUIO MÉTR ICOS DACOMBUSTÃO
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2.1 CRITÉRIOS DE CÁLCULO: COMBUSTÍVEISGASOSOS
As eq ua çõ es e steq ui omét ri ca s em volumes são ma is
adequadas quando os reagentes e os produtos são gases.
Mas para i sso, é necessár io que os produtos e reagentes
estejam às mesmas co ndi ções de p ress ão e temperatu ra .
São vál idas as equações de estado dos gases perfeitos :
Na combustão do gás propano (C 3H8) tem-se as proporçõesmolares de reações dadas pela seguinte reação química:
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A s p r op or ç ões m ol a r es d e 1:5 – 3:4 independem das
condições de pressão e temperatura , pois ut i l i za -se uma
unidade química (mol ) que está relac ionada com a massa:
E sabemos que a massa cont i da n a q ua nt i da d e m ola r
independe da pressão e da temperatura.
A ss im, a s p ro po rç õe s 1:5 – 3:4 da e qu aç ão v ista s ãovál idas para qualquer múlt ip lo.
Mas quando se cons idera p ro po rç õe s volu mé t ri c as , i sso
não é vál ido.
2.1 CRITÉRIOS DE CÁLCULO : COMBUSTÍVEISGASOSOS
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Uti l izando-se proporções volumétr icas, tem-se:
Neste caso, as proporções 1:5 – 3:4 somente podem ser
c on side ra da s p ara condições iguais de pressão e
t em p er a t u r a d e t od os os g a ses ( ou va p or d e á g u a ) e a
condição considerada (ou adotada) deve ser
mencionada. Dessa forma, pode-se ter:
2.1 CRITÉRIOS DE CÁLCULO : COMBUSTÍVEISGASOSOS
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2.1 COMBUSTÍVEIS GASOSOS
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G er a l m en t e , esp ec i f i c a m -se a s c on d i ç ões d e p r essã o e
t emp era tu ra d o gás combustível e os volumes dosdemais part ic ipantes são calculados nas mesmas
condições d e pre ss ão e temp erat ura . Ut il iza m- se a
re lação para gases per fe i tos , quando se tem condições
de diferentes:
Se as condições de pressão e temperatura do gás
c om bu st íve l p ro pa no fo ss em 2 7 oC e 700 mmHg, se
obter iam volumes dos outros gases a 27 o
C e 7 00 m mH g.Para fornecer o volume de qualquer part ic ipante da reação
de combustão em outras condições de pressão e
temperatura, calcula-se
através da equação:
2.1 CRITÉRIOS DE CÁLCULO: COMBUSTÍVEISGASOSOS
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2.2 CRITÉRIOS DE CÁLCULO: COMBUSTÍVEISLÍQUIDOS E SÓLIDOS
A estequiomet ria em quantidades molares é mais
a d eq ua da q u an d o a c om bu st ão r ef er e-se a combustível
l íq ui do o u s ól id o, po is a co mpo si çã o p erc entua l do s
e le me nto s qu ím icos (ca rb on o, h id ro gê nio, enxo fre ,
ox i g ên i o , e t c . ) c on st i t u i n t es d o c om b u st í ve l é d a d a em
peso (massa) .
(Hi lsdorf & Outros)
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(Hi lsdorf & Outros)
Quando as reações de combustão ocorrem comcombust íveis l íquidos e sól idos, para o equacionamento da
reação é mais adequado ut i l i zar o número de moles pois
os c on st i t u i n t es d a r ea ç ã o sã o f or n ec i d os em m a ssa . A s
equações a seguir são para combustão do C, H2 e S:
S e h ou ve r combustão
incompleta:
2.2 CRITÉRIOS DE CÁLCULO: COMBUSTÍVEISLÍQUIDOS E SÓLIDOS
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A ss im , o btê m- se a q ua nt id ad e m ol ar d e ox ig ên io e a
part ir desta, a quantidade de ar (veremos adiante).
A d e te rm in a ç ã o d o s v o lu m e s (o x igê n io , a r s e c o o u d e
fumos) pode ser determinada de duas formas:
i . Pela relação 1 mol = 22,4 l itros (nas CNTP):
se
2.2 CRITÉRIOS DE CÁLCULO : COMBUSTÍVEIS
LÍQUIDOS E SÓLIDOS
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2.2 CRITÉRIOS DE CÁLCULO : COMBUSTÍVEIS
LÍQUIDOS E SÓLIDOSA seguir, faremos a segu inte demonstração :
P o r t a n t o :
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2.3 PRINCIPAIS REAÇÕES DE COMBUSTÃO
C o m b u s t í v e i s = = h i d r o c a r b o n e t o s
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C a s o h a j a a p r e s e n ç a d e e n x o f r e n o c o m b u s t í v e l :
E m b o r a o e n x o f r e l i b e r e e n e r g i a n a c o m b u s t ã o , s u a
p r e s e n ç a é a l t a m e n t e i n d e s e j á v e l d e v i d o a oe n o r m e e fe i t o c o r r o s i v o s o b r e o s d i v e r s o s
m a t e r i a i s . . . . Q u a n t o m e n o s e n xo f r e t e m u m
c o m b u s t í v e l , m e l h o r a s u a q u a l i d a d e .
2.3 PRINCIPAIS REAÇÕES DE COMBUSTÃO
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2.4 OXIGÊNIO NECESSÁRIO PARACOMBUSTÃO
Quando o combustível contém oxigênio, a quantidade
estequiométrica necessária é dada por:
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2.5 AR NECESSÁRIO PARA COMBU STÃO
Dada a composição do ar atmosférico:
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C o n s i d e r a n d o a r e a ç ã o d e c o m b u s t ã o c o m a r
a t m o s f é r i c o s e c o :
2.5 AR NECESSÁRIO PARA COMBU STÃO
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2.5 AR NECESSÁRIO PARA COMBU STÃO
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2.6 FALTA DE AR NA COMBUSTÃO
S e h o u v e r f a l t a d e o x i g ê n i o p a r a c o m b u s t ã o . . .
h á p e r d a d e c o m b u s t í v e l n a f o r m a d e C O . . .
m a s c a s o a d i c i o n e - s e m a i s O 2 o u a r, o C O p o d e
q u e i m a r p r o d u z i n d o u m a r e a ç ã o e xo t é r m i c a :
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2.7 EXCESSO DE AR NA COMBU STÃO
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2.8 GASES RESIDUAIS OU FUMOS
A s re aç õe s d e c om bu stã o re al iza da s e nt re e le me nto s
químicos dos combust íveis com oxigênio produzem gasescomo C O 2 , S O 2 , C O (em a lguns casos) juntamente com
água H 2 O na forma de vapor. Esses produtos da
c om bu st ão, s ão d en om in ad os d e g a s e s r e s i d u a i s ou
ainda f u m o s .A anál ise dos f u m o s pode ser real izada nas formas:
b a s e s e c a : n ão s e c on si de ra o va po r d á gu a
b a s e ú m i d a : considera-se o vapor d água presente
O conhecimento da composição dos f u m o s é importante
para o controle da combustão, especia lmente da
p ro po rç ão d e C O 2 q ue pode ser determinada pelo
“ a p a r e l h o d e O r s a t ” .
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Os gases de combustão ( f u m o s ) p ode m co nte r a inda
energia reaproveitável, na forma de:
i . c a l o r s e n s í v e l : cas o a s ua te mp eratu ra e st ive r
elevada;
i i . c a l o r l a t e n t e : caso haja nos gases CO ou
hidrocarbonetos não queimados.
Ev id ent em ent e, q ua nt o m ai s e ne rg ia c ont êm o s f um os ,
menos ef ic iente é o processo de combustão. Ass im, deixar
os fumos com a menor energ ia poss íve l é objet ivo de todo
processo, el iminando/minimizando essas formas de energia:
i . D e ix an d o os f u mos c om a m enor t em p er at ur a possí ve l ,
t om a n d o o c u i d a d o d e n ã o a t i n g i r o p on t o d e or va l h o
dos fumos;
i i . Queimando todo o combust íve l .
2.8 GASES RESIDUAIS OU FUMOS
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2.9 CINZASCinzas são resíduos sól idos da combustão de um
combust ível sól ido.
As c i n z a s s ã o fo rm ad as p el o re sí du o i no rgâ ni co q ue
p e rm a n e c e a p ó s a c o m b u s tã o d o c a rv ã o m in e ra l e n ã o
a pre se nta m a m es ma c om po si çã o q uí mi ca d a m at ér ia
or ig inal . Quando o carvão é queimado, a matér ia mineral
compõe-se ou se transforma, produzindo óxidos ep eq ue na s q ua nt id ad es d e s ul fato s. O p es o d a c in za é
menor do que o peso da matér ia mineral or ig inal .
As c inzas tem papel negativo e posit ivo:
i . papel positivo das cinzas : p r ot eg er a s b a r r a s d e a ç o
da grelha de combustão.
i i . papel negativo das cinzas : como a matér ia inorgânica
não queima, as c inzas não l iberam energia.
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3.1 CARBONOC + O2 CO212 kg + 32 kg 44 kg
12 kg + 22, 4 m3 22, 4 m3
3. QUANTIDADE TEÓRICA DE AR NECESSÁRIA
À COMBUSTÃO (ou AR ESTEQUIOMÉTRICO)Fonte: Notas aulas FEM – UNICAMPProf. Arnaldo Cesar Walter, 1982
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3.2 HIDROGÊNIOH2 + O2 H2O
2 kg + 16 kg 18 kg
2 kg + 11,2 m 3 22,4 m 3
Ar seco de combustão:
3. QUANTIDADE TEÓRICA DE AR NECESSÁRIA
À COMBUSTÃO (ou AR ESTEQUIOMÉTRICO)
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3.3 ENXOFRES + O 2 SO2
32 kg + 32 kg 64 kg
32 kg + 22, 4 m 3 22, 4 m3
Ar seco de combustão:
3. QUANTIDADE TEÓRICA DE AR NECESSÁRIA
À COMBUSTÃO (ou AR ESTEQUIOMÉTRICO)
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3.4 R E S U M O
3. QUANTIDADE TEÓRICA DE AR NECESSÁRIA
À COMBUSTÃO (ou AR ESTEQUIOMÉTRICO)
4 O APARELHO ORSAT CONTROLE DA
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4. O APARELHO ORSAT e o CONTROLE DACOMBUSTÃO
Com o aparelho de Orsat p od e- se d eter mina r s e o
processo de combustão está ocorrendo da forma correta,p or m ei o d a a ná li se d a p orc en ta ge m vo lu mé tr ica d os
seguintes gases presentes nos fumos:
(1) dióxido de carbono ; ( 2) ox ig ên io ;
(3) monóxido de carbono; (4) nitrogênio .
O apare lho Orsat (Fig. 01 e 02) cons iste de uma bureta
para recebimento da amostra dos fumos a serem
anal isados e três ou quatro pipetas com soluções
específ icas para a absorção dos gases.
A s b as es p ara a a ná li se d os gas es fun da me ntam - se n o
p r i n c í p i o d a c o n s e r v a ç ã o d a m a s s a e na a b s o r ç ã o
s e l e t i v a .
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Um a a m ost r a d e 1 0 0 m l d os f u m os p a ssa p e l a s t r ês ( ou
q uat ro ) p ip et as c om s ol uç õe s e sp ec íf ic as , d es cr it as aseguir :
i . H i d r ó x i d o d e p o t á s s i o ( 1ª p ip eta ) q ue abs or ve o
dióxido de carbono (e também o SO2 que possa estar
presente em pequena quant idade;i i . P i r o g a l o l a l c a l i n o (ác ido p i rogá l ico) (2ª p ipeta) que
absorve o oxigênio ;
i i i . c l o r e t o c u p r o s o a m o n i a c a l (3ª p ipeta) : que absorve
o m on óx id o d e c ar bo no .
iv . O gás residual é o nitrogênio cu ja porcentagem
vo lu mét rica p re se nte n os fumo s é ca lcu lada p el a
diferença de 100.
4. O APARELHO ORSAT e o CONTROLE DACOMBUSTÃO
4 O APARELHO ORSAT e o CONTROLE DA
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v. O vapor de água que p os sa exi st ir n os f umo s s e
condensará na solução existente na bureta
r ec o l h i m en t o d a a m ost r a d e g á s , p er m a n ec en d o, n o
en t a n t o , u m a p eq u en a q u a n t i d a d e d e va p or d e á g u a
na mistura gasosa , correspondente à quant idade de
e qu il íb ri o n a t em pe ra tu ra d e a ná li se q ue s erá b em
p eq ue na , d ad a q ue a a ná li se o co rr e à t em pe ra tu raambiente.
v i . Sabemos que a pressão de vapor da água é constante
com a temperatura, ass im, em cada p ipeta, a pressão
dos fumos será constante e igual à pressãoatmosférica menos a pressão de vapor da água.
vi i. A a n á l i s e d e O r s a t é d a d a n a base seca : f o r n e c e a
porcentagem volumétr ica dos gases componentes dos
fumos, com exceção do vapor de água nele existente.
4. O APARELHO ORSAT e o CONTROLE DACOMBUSTÃO
4 O APARELHO ORSAT e o CONTROLE DA
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U m a a m o s t r a d e 1 0 0 m l d o s f u m o s p a s s a p o r t r ê s ( o u
quatro) p ipetas com soluções espec í f icas. . . .
Fig. 03 Anal isador de Orsat :
(a) três p ipetas; (b) quatro pipetas
Fig. 03a Fig. 03b
4. O APARELHO ORSAT e o CONTROLE DACOMBUSTÃO
Á
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4.1 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DO “EXCESSO
DE AR” UTILIZANDO A ANÁLISE DE ORSAT
C om ba se na qua nti dad e d e n it ro gên io pre se nte n os
fumos, é poss ível determinar a quantidade de ar rea l e o
ex c esso d e a r d a r ea ç ã o d e c om b u st ã o . C om o r eq u i s i t os
p ara e ss a a ná li se , é n ec es sá ri o q ue o c om bu st ív el n ão
tenha n i t rogênio em quant idades aprec iáve is e que não
haja perdas de combust íve l : nas c inzas , nem produção de
ful igem e alcatrão.
O nitrogênio f unc ion a c om o e l e m e n t o - c h a v e para
re lac ionar as quant idades de ar e de fumos, uma vez que
ele não part ic ipa do processo de combustão e sua relação
com o oxigênio é f ixa no ar: 7 1 / 2 9 em termos de volume.
Hilsdorf & Outros
Á
-
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O p ro ce dim ento pa ra o pe rfe ito e qua cio nam ento d a
reação de combustão à part i r da anál ise Orsat dos
fumos,envolve os seguintes passos:
1) Preencher a Tabela 03 (modelo abaixo) :
U ti li za r o s co mp on ente s n os f um os d a a ná li se d e
Orsat
4.1 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DO “EXCESSO
DE AR” UTILIZANDO A ANÁLISE DE ORSAT
CO2 O2 CO N2 C
CO2
O2CO
N2Total Tab. 03
Á “
-
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2) Determinação da quantidade real de O2
3) Determinação do quant idade de O2 teórico :
3.1 Calcular o O2 encontrado (O2enc) na análise Orsat
soma de todos os m oles de oxigênio Tab.03
3.2 Ca lcu lar o O2
utilizado para formação de H2
0 (O2,água
):
4.1 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DO “EXCESSO
DE AR” UTILIZANDO A ANÁLISE DE ORSAT
4 1 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DO “EXCESSO
-
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3. Determinação do quant idade de O2 teórico :
3 .3 Ca lcu lar o O2 teór ico pela expressão:
4. D e t e r m in a ç ã o d a q u a n t id a d e d e e xc e sso d e O 2:
5. Determinação da porcentagem de excesso de O 2 e AR:
4.1 CÁLCULO DA PORCENTAGEM DO “EXCESSO
DE AR” UTILIZANDO A ANÁLISE DE ORSAT
4 2 Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
-
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4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
Exemplo 1.1 Comb
Uma mistura gasosa de propano ( C 3H 8 ) e butano ( C4H10)
é q u e i m a d a c o m e x c e s s o d e a r . A a n á l i s e d e O r s a t d o sfumos revelou a seguinte composição:
CO2 = 10,4% ; O 2 = 4 ,6% ; CO = 0 ,6% ; N 2 = 84,4%
Determinar a porcentagem de ar em excesso uti l izada e
preencha a tabela abaixo.
CO2 O2 CO N2 C
CO2O2
CO
N2Total
Hilsdorf & Out ros, 1º exemplo
Tab. 03
-
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R O T E I R O D E R E S O L U Ç Ã O E R E S P O S TA S :
Hilsdorf & Outros
Tab. 04
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise OrsatExemplo 1.1 Comb
1º Passo: preencher a Tab.04 com base nos dados dos fumos
2º Passo: determinação da qu antidade rea l de O 23º Passo: determinação do quantidade de O 2 teórico
4º Passo: determi nação da qua nt idad e de excesso de O 25º Passo: dete rmin ação da porce ntagem de exce sso O 2 e AR
á á
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2) Determinação da quantidade real de O2
3) Determinação do quant idade de O2 teórico :
3 .1 Calcular o O2 encontrado (O2enc) na análise Orsat
(Tab.03) 10,40 + 0,30 + 4,6 = 15,30
3.2 Ca lcu lar o O2 utilizado para formação de H20 (O2,água):
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise OrsatExemplo 1.1 Comb
4 2 ál l d d ili d áli
-
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3. Determinação do quant idade de O2 teórico :
3 .3 Ca lcu lar o O2 teór ico pela expressão:
4. D e t e r m in a ç ã o d a q u a n t id a d e d e e xc e sso d e O 2:
5. Determinação da porcentagem de excesso de O 2 e AR:
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise OrsatExemplo 1.1 Comb
4 2 Cál l d d ili d A áli O
-
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6. Quadro Resumo do exemplo:
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise OrsatExemplo 1.1 Comb
4 2 Cál l d d ili d A áli O
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O s g a ses d e esc a p a m en t o d e u m m ot or d i ese l a l i m en t a d o
com óleo de a lta qual idade é const itu ído de
hidrocarbonetos que encerram 10% de CO 2 , 6 % d e O 2 e o
restante de N2 . Preencher a tabela abaixo e ca lcular :
a) a porcentagem de ar em excesso util izada na combustão;
b) a relação entre os pesos de carbono e de hidrogênio no
combust ível ;c) a porcentagem em peso de carbono e a porcentagem em
peso de hidrogênio no combust ível .
CO2 O2 CO N2 C
CO2O2CO
N2
Total
Hilsdorf & Outros,
2º exemplo
Tab. 0 3
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise OrsatExemplo 1.2 Comb
4 2 Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
-
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RESPOSTAS
Hilsdorf & Outros,2º exemplo
Tab. 05
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
Exemplo 1.2 Comb
1º Passo: preencher a Tab.05 com base nos dados dos fumos2º Passo: determinação da qu antidade rea l de O 23º Passo: determinação do quant idade de O2 teórico
4º Passo: deter mina ção d a qua nt id ade d e exces so de O 2
5º Passo: dete rmin ação da porce ntagem de exce sso O 2 e AR
4 2 Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
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RESPOSTAS
Hilsdorf & Outros,2º exemplo
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
Exemplo 1.2 Comb
4 2– Cálculo do excesso de ar utilizando Análise Orsat
-
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RESPOSTAS
4.2 – Cálculo do excesso de ar utilizando Análise OrsatExemplo 1.2 Comb
5 ALGUMAS RELAÇÕES
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5. ALGUMAS RELAÇÕES...
Tab. 06
Õ
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5. ALGUMAS RELAÇÕES...
Tab. 0 7
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7 LISTA 2 EXERC ÍCIO S COMBUSTÃO
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Ex. 2.1 Comb. Fazer o balanço da combustão completa do
metano (CH4) – reação estequiométrica e relação ar-combustível.
Ex. 2.2 Comb. Montar a reação de combustão do propano (C3H8) com
120% de ar estequiométrico e relação ar-combustível. (Bj Comb 09)
Ex. 2.3 Comb. Dada a composição da octana (C8H18), pede-se calcular:a. A equação da reação estequiométrica;b. A relação ar teórico por combustível em massa: AC (kg ar/kg comb);c. A relação ar teórico por combustível em moles:
AC(moles ar/moles comb) (Bj Comb 11)
Ex. 2.4 Comb. Refazer o exercício anterior para o propano (C3H8) com80% de ar estequiométrico, assumindo a relação [H2]/[CO] = 0,5 nosgases da combustão (com base na experiência) (Bj Comb 9-10)
7. L ISTA 2 EXERC ÍCIO S COMBUSTÃO
7 LISTA 2 EXERC ÍCIO S COMBUSTÃO
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7. L ISTA 2 EXERC ÍCIO S COMBUSTÃO
Ex. 2.5 Comb. Verificar o ar necessário (teórico) para queima de óleo
combustível tipo A (BPF), cuja análise típica é a seguinte: C = 84% ; H2
= 11% ; S = 4% ; Água = 1%.
Ex. 2.6 Comb. Dada abaixo a composição do óleo combustível BPF,pede-se calcular: Composição do BPF: C = 84,4%, H = 11,6%, S = 4%
a. A composição do combustível em base molar
b. A reação estequiométrica da combustãoc. A relação ar/combustível em massa (Bj Comb 12)
Ex. 2.7 Comb. Determinar o ponto de orvalho na combustão da octana(C3H8). [não]
Ex. 2.8 Comb. Seja a composição de um gás obtido no processo degaseificação do carvão vegetal: CO=56,76%; H2=33,07%; CH4=3,78%;N2=3,10%; CO2=2,29%; O2=0,90%Combustão de um gás oriundo da gaseificação do carvão vegetal com aqueima de 20% de excesso de ar.
8 LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
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8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
Ex. 3.1 Comb. Considerando a combustão do gás liquefeito de
petróleo contendo 50% de gás propano e 50% de gás n-
butano , com o volume de ar teórico, calcular o volume defumos (medidos a 27 ºC e 700 mm Hg) que se desprenderá, e a
composição volumétrica dos gases componentes.
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa
de um combustível com a composição em massa (nas CNTP),
com excesso de 10% de ar, determinar:
a) O volume de fumos desprendidos (a 127 ºC e 760 mm Hg)
b) O volume de ar real a 20º C e 760 mm Hg para a combustão
de 1 litro desta mistura.
c) A relação ar/combustível em termos de massa e molar.
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
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Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa do
combustível com composição mostrada abaixo (a CNTP), com
15% em excesso de ar, determinar, considerando 1,0 m3 damistura gasosa (CNTP):
a) O volume de fumos total (contendo vapor de água) medido
a 200 ºC e 700 mm Hg),
b) A composição percentual dos fumos na base seca(correspondente à análise de Orsat)
c) A composição percentual dos fumos na base úmida.
d) A relação ar/combustível em massa: AC (kg ar/kg comb);
e) A relação ar/combustível em moles: AC(moles ar/molescomb)
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
8 LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
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Ex. 3.4 Comb. Um combustível líquido constituído por 80% de
carbono e 20% de hidrogênio deve ser queimado com 20% de
excesso de ar medido a 27 ºC e 700 mm Hg. Determinar:
As relações reais de combustão
A relação ar-combustível em massa
A relação ar-combustível em mols
O volume dos fumos desprendidos a 27 ºC e 700 mmHg.
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
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Ex. 3.5 Comb. O álcool etílico apresenta a seguinte
composição em peso [ abaixo ]:
Considerando a combustão completa, com 20% de excesso dear, a 27º C e 760 mm Hg, determinar (utilizada na combustão
de 1 kg de álcool etílico):
a) A reação estequiométrica da combustão e a quantidade de
ar teórica da combustão;
b) A reação da combustão com 20% de excesso ar e a
quantidade de ar real;
c) O volume real de fumos, considerando os gases de
exaustão a 127 ºC e 0,92 atm;
d) A relação ar-combustível para a reação estequiométrica ereal da combustão.
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
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Ex. 3.6 Comb. Considerando um carvão mineral cuja
composição química, em porcentagem de peso, é a mostrada
abaixo, determinar:
carbono:74%; hidrogênio:5,0%; oxigênio:5,0%;
nitrogênio:1,0%; enxofre:1,0%; umidade:9,0%; cinzas:5,0%
a) A quantidade volumétrica de ar real necessária para a
combustão de 1,0 kg desse carvão mineral, considerando
50% de excesso de ar, em condições de 27 ºC e 700 Hg.
b) O volume de fumos desprendidos, medido a 250 ºC e
0,895 atm.
c) A composição percentual volumétrica dos fumos na base
seca (correspondente à análise de Orsat dos fumos)
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
8 LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
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Ex. 3.7 Comb. Um carvão mineral apresenta a seguinte
composição em peso:carbono: 84%; hidrogênio: 4,8%; cinzas:
11,2%.
As quantidades de nitrogênio e de enxofre são desprezíveis. A
combustão se dará com 50% de ar em excesso. Admitindo um
grau de complementação de 90% para o carbono, formando
dióxido de carbono e supondo que os restantes 10% do
carbono produzam monóxido de carbono, determinar, para 100
kg de combustível:
a) O volume de ar real que deve ser utilizado na combustão
desse carvão a CNTP;
b) O volume de ar real que deve ser utilizado na combustão
desse carvão a 25º C e 690 mm Hg.
c) O volume de fumos, medido a CNPT.
8. LISTA 03 EXERCÍCIOS COMBUSTÃO
Ex 3 1 Comb Considerando a combustão do gás liquefeito de
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Equação estequiométrica:
Ex. 3.1 Comb. Considerando a combustão do gás liquefeito de
petróleo contendo 50% de gás propano e 50% de gás n-
butano, com o volume de ar teórico, calcular o volume de
fumos (medidos a 27 ºC e 700 mm Hg) que se desprenderá, e acomposição volumétrica dos gases componentes.
Volume de ar teórico (oxigênio + nitrogênio) necessáriopara a combustão de 1 litro de GLP:
Ex 3 1 Comb gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
-
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Volume dos fumos (produtos da combustão):
Ex. 3.1 Comb. gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
propano e 50% de gás n-butano...
A reação estequiométrica (em mols) da combustão fica:
Ex 3 1 Comb gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
-
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Volume dos fumos (produtos da combustão):
Ex. 3.1 Comb. gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
propano e 50% de gás n-butano...
Ex 3 1 Comb gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
-
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A composição volumétrica pode ser determinada em base
úmida (considerando a água) ou em base seca (sem água)
Em base úmida:
Ex. 3.1 Comb. gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
propano e 50% de gás n-butano...
Ex. 3.1 Comb gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
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Em base seca:
Ex. 3.1 Comb. gás liquefeito de petróleo contendo 50% de gás
propano e 50% de gás n-butano...
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa
-
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Considerando a combustão completa de 1 litro a CNPT com
10% de ar em excesso, determinar o volume de ar real a 20º C
e 760 mm Hg para a combustão de 1 litro desta mistura.
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa
de um combustível com a composição em massa (nas CNTP),
com excesso de 10% de ar, determinar:
a) O volume de fumos desprendidos (a 127 ºC e 760 mm Hg)b) O volume de ar real a 20º C e 760 mm Hg para a combustão
de 1 litro desta mistura.
c) A relação ar/combustível em termos de massa e molar.
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
-
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Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
Reações estequiométricas:
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
-
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Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
Cálculo do volume total estequiométrico dos fumos:
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
-
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g
Reações com 10% de excesso de ar:
Com excesso de ar , são mant idas as quant idades de CO 2 e
H2O, sendo alterada a quantidade de N 2 (na mesma propor-
ção do excesso de ar) e adici onado o excesso de O 2:
Ex. 3.2 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
-
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g
Outro maneira de encontrar a quantidade de O 2 nos fumos:
Ex 3 3 Comb Considerando a comb stão da mistura gasosa
-
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Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa
do combustível com composição mostrada abaixo (a CNTP),
com 15% em excesso de ar, determinar, considerando 1,0 m3
da mistura gasosa (CNTP):a) O volume de fumos total (contendo vapor de água) medido
a 200 ºC e 700 mm Hg),
b) A composição percentual dos fumos na base seca
(correspondente à análise de Orsat)c) A composição percentual dos fumos na base úmida.
d) A relação ar/combustível em massa: AC (kg ar/kg comb);
e) A relação ar/combustível em moles: AC(moles ar/moles
comb)
Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
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Reações estequiométricas em volume [ m3
a CNPT ] :
Necessida de de oxigênio teórico para a reação:
Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
-
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Composição qual itativa dos fumos:
Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
-
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Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
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Ex. 3.3 Comb. Considerando a combustão da mistura gasosa...
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Ex. 3.4 Comb. Um combustível líquido constituído por 80% de
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q p
carbono e 20% de hidrogênio deve ser queimado com 20% de
excesso de ar medido a 27 ºC e 700 mm Hg. Determinar:
As relações reais de combustãoA relação ar-combustível em massa
A relação ar-combustível em mols
O volume dos fumos desprendidos a 27 ºC e 700 mmHg.
Carbono 80% (em peso)
Hidrogênio 20% (em peso )
S O L U Ç Ã O
1 kg combustível :
800 g C + 200 g H 2
Equacionando a reação de combustão em termos denúmero de moles ( n ) :
... Ex. 3.4 Comb. Reação estequiométrica da combustão:
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ç q
... Ex. 3.4 Comb.
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R el aç ão a r/c om bu st ív el e st eq u io mé tr ic a ( te ór ic a) :
... Ex. 3.4 Comb.
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... Ex. 3.4 Comb. O cálculo do volume dos fumos
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(medidos à 27º C e 700 mmHg) pode ser efetuado por
dois cr itérios:
... Ex. 3.4 Comb. O cálculo do volume dos fumos
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(medidos à 27º C e 700 mmHg) pode ser efetuado por
dois cr itérios:
Ex. 3.5 Comb. O álcool etílico apresenta a seguinte
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p g
composição em peso [abaixo]:
Considerando a combustão completa, com 20% de excesso de
ar, a 27º C e 760 mm Hg, determinar (utilizada na combustãode 1 kg de álcool etílico):
a) A reação estequiométrica da combustão e a quantidade de
ar teórica da combustão;
b) A reação da combustão com 20% de excesso ar e aquantidade de ar real;
c) O volume real de fumos, considerando os gases de
exaustão a 127 ºC e 0,92 atm;
d) A relação ar-combustível para a reação estequiométrica e
real da combustão.
Ex. 3.5 Comb.
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Ex. 3.5 Comb.
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Ex. 3.5 Comb.
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Quando o combustível contém O2
em sua composição,
n ão c on se gu im os e qu ac io na r a r ea çã o d e c om bu stã o
simplesmente colocando os índices do excesso de ar na
equação … Neste caso,para encontrar a quantidade de ar
real, procedemos a mult ipl i cação dos va lores teóricospelo índice de excesso de ar. É o que faremos a seguir :
Ex. 3.5 Comb.
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... Ex. 3.5 Comb.
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EXERCÍCIOS – LISTA 03 - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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Ex. 3.6 Comb. Considerando um carvão mineral cuja
composição química, em porcentagem de peso, é a mostrada
abaixo, determinar:carbono: 74%; oxigênio: 5,0%; hidrogênio: 5,0%;
nitrogênio: 1,0%; enxofre: 1,0%; umidade: 9,0%; cinzas: 5,0%
a) A quantidade volumétrica de ar real necessária para a
combustão de 1,0 kg desse carvão mineral, considerando50% de excesso de ar, em condições de 27 ºC e 700 Hg.
b) O volume de fumos desprendidos, medido a 250 ºC e
0,895 atm.
c) A composição percentual volumétrica dos fumos na baseseca (correspondente à análise de Orsat dos fumos)
Ex. 3.6 Comb. - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
Ã
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S O L U Ç Ã O :
Ex. 3.6 Comb. - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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Reações de combustão com estequiometria em moles:
Ex. 3.6 Comb. - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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que é o volume necessár io dear para 27º C e 700 mm Hg
Ex. 3.6 Comb. - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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que é o volume necessár io dear para 27º C e 700 mm Hg
Ex. 3.6 Comb. - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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Ex. 3.6 Comb. - COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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EXERCÍCIOS – LISTA 03 COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
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Ex. 3.7 Comb. Um carvão mineral apresenta a seguinte
composição em peso:
c a r b o n o : 8 4 % h i d r o g ê n i o : 4 , 8 % c i n z a s : 1 1 , 2 %
As quantidades de nitrogênio e de enxofre são desprezíveis. A
combustão se dará com 50% de ar em excesso. Admitindo um
grau de complementação de 90% para o carbono, formando
dióxido de carbono e supondo que os restantes 10% docarbono produzam monóxido de carbono, determinar, para 100
kg de combustível:
a) O volume de ar real que deve ser utilizado na combustão
desse carvão a CNTP;b) O volume de ar real que deve ser utilizado na combustão
desse carvão a 25º C e 690 mm Hg.
c) O volume de fumos, medido a CNPT.
Ex. 3.7 Comb. Um carvão mineral
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Ex. 3.7 Comb. ... carvão mineral (combustível sólido)
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( 1 )
( 2 )
Ex. 3.7 Comb. .. . carvão mineral (combustível sólido)
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Calculando o volume de ar ne cessário para a combustão :
Ex. 3.7 Comb. .. . carvão mineral (combustível sólido)
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Calculando o volume de ar ne cessário para a combustão :
Ex. 3.7 Comb. .. . carvão mineral (combustível sólido)
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Calculando o volume de fumos :
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As equações estequiométricas s ão diferentes em relação
à s d es env ol vi da s [ (1) e (2)] para cálculo do ar
necessário para a combustão, uma vez que uma parte
d o ca rbo no ( 10 %) s e ox ida pa rc ia lme nte ( CO ) e n ão
completamente (CO2) .
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reparar que o valor de O2 consumido não é o
mesmo do valor teór ico (7 ,85 contra 8,20 kmoles) ,
uma d i ferença de 0 ,35 kmoles , que é a quant idadeque ser ia ut i l i zada caso todo carbono fosse oxidado
C → CO 2
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