ecossistemas de inovação e análise de redes: uma...
Post on 12-Dec-2018
212 Views
Preview:
TRANSCRIPT
EcossistemasdeInovaçãoeAnálisedeRedes:umaanálisedosprojetosdeInovaçãodaRegiãoMetropolitanadeCuritiba.
Innovationecosystemsandnetworkanalysis:ananalysisoftheinnovationprojectsofthemetropolitanregionofCuritiba.
HiagoTavares1,PUCPR,hiago.ta@hotmail.com.
1MestrandoemGestãoUrbanapelaPUCPR.Orientador:Prof.Dr.LuizMarcioSpinosa
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 2
RESUMO
Sabe-se que atualmente o funcionamento dos grandes centros urbanos é complexo e exige dosgestores urbanos ferramentas cada vez mais específicas de análise e controle dos fenômenos queocorrememtaislocalidades.Partindodessepressuposto,esteartigovisaapresentaraosgestoresurbanosametodologiadeanálisederedescomoferramentademediçãoecontrole,bemcomoosecossistemasdeinovaçãocomoativosdodesenvolvimentourbano.Paraquetalobjetivosejaalcançado,inicia-seestetrabalhoapresentandoosconceitosdeecossistemasdeinovação,deredesurbanasedeanálisederedes.Parademonstrarecorrelacionarastemáticas,estápesquisaprocurouanalisareentendercomoocorremasrelaçõesentreosprojetosdirecionadosàinovaçãonaregiãometropolitanadacidadedeCuritiba.Comisso,espera-seconcluir que as temáticas estão relacionadas e que tal proposta sirva de referencia aos gestores nadefiniçãodeprojetosdedesenvolvimentoregional.
PalavrasChave:EcossistemasdeInovação–AnálisedeRedes–RedesUrbanas
ABSTRACT
Nowadays, it is know that the operation of the great urban centers is complex and demands of theurbanmanagersspecifictoolsofanalysisandcontrolofthephenomenathatoccur inthese localities.Based on this assumption, this article aims to present to the urban managers the methodology ofnetworkanalysisasameasurementandcontroltool,aswellasinnovationecosystems,urbannetworksandasassetsofurbandevelopment.Forthisobjectivetobeachieved,thisworkbeginsbypresentingtheconceptsofinnovationecosystems,urbannetworksandnetworkanalysis.Inordertodemonstrateand correlate the themes, this research sought to analyze and understand how the relationshipsbetweentheinnovationprojectsinthemetropolitanregionofthecityofCuritibaoccur.Withthis,itisexpected to conclude that the themes are related and that this proposal serves as a reference tomanagersinthedefinitionofregionaldevelopmentprojects.
Keywords:InnovationEcossystems–NetworkAnalysis–UrbanNetworks
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 3
UMAINTRODUÇÃOAINOVAÇÃO
As ultimas décadas foram fortemente marcadas pelas transformações sociais, econômicas,tecnológicas,urbanas,dotrabalhoedoposicionamentodasorganizações,sendoestasalteraçõesdecorrentes das constantes transformações dos modelos produtivos eadministrativosadvindos da sociedade contemporânea, da industrialização e da globalização (Campos; Souza;Dandolini,2015).
ParaMuscar(1998)nacidadecontemporânea,aproduçãoindustrialvemperdendoespaçoparaoterciárioaomesmotempoqueomodelofordistadeproduçãoseesgotadevidoaumasociedadecom novas demandas, extremamentemais complexas, exigindo dos administradores uma novamaneiradepensareagir.
Talcidade,comoadventodatecnologia,apresentaumasociedademaisconectada,gerandoumanova forma de pensar e agir, tanto em nível organizacional, quanto em nível individual,apresentandoaomundoumanovapropostadevalor,fortementebaseadanoconhecimento.
Castells (1999) define este novo paradigma como a nova sociedade do conhecimento, onde aprincipal matéria prima disponível é a informação, tendo como principais características a altapenetrabilidade das novas tecnologias, o predomínio da lógica de redes, a flexibilidade e acrescente convergência tecnológica, na qual busca perpetuar e valorizar a informação e oconhecimento, gerando valor por intermédio da inovação, do empreendedorismo e dodesenvolvimentodepesquisas.
Para que tal sociedade exista, os agentes locais devem desenvolver uma cultura direcionada àinovação, dedicando-se a pensar em como gerir o conhecimento por meio da tecnologia dainformação,daorganizaçãodotrabalho,dagestãoda inovação,gestãodepessoasegestãodosrecursos,possibilitandoassimambientesqueestimulemacriatividade,aviabilizaçãodetalentos,contribuindocomoseudesenvolvimento(Korobbinski,2001).
Nessa perspectiva, o sucesso econômico de cada empresa e região passa a depender da suacapacidadedeseespecializarnaquiloqueconsigaestabelecervantagenscomparativasefetivasedinâmicas, decorrente dos seus próprios atributos e de sua capacidade continuada de inovar(Crocco;Diniz;Santos,2006).
Porentenderquea inovaçãoé fator crucial à economiaurbanada sociedade contemporâneaeque cada região ou localidade é diferente pelos seus atributos próprios (Crocco; Diniz; Santos,2006),esteartigovisaanalisarasrelaçõesexistentesentreosmunicípiosdaRegiãoMetropolitanadeCuritibanaáreadeinovaçãopelametodologiadeanálisederedes.
O trabalho será desenvolvido, primeiramente, por meio da de revisões teóricas a respeito dostemasabordados,asaber:ecossistemasdeinovação,redesurbanaseanálisederedes,divididosrespectivamenteemtrêscapítulos.Noquartocapítuloserãoapresentadasasredesqueformamomapeamento das ações de inovação na região metropolitana de Curitiba. Por fim espera-seestabelecerumaligaçãoentreastemáticasapresentadas, indicandoametodologiadeanálisederedes como uma ferramenta cuja finalidade é auxiliar gestores urbanos no entendimento emapeamentodosecossistemasdeinovaçãourbanos.
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 4
ECOSSISTEMASDEINOVAÇÃO
Para que o desenvolvimento da atividade inovadora aconteça, seja de maneira espontânea ouinduzida, e alcance uma escala significativa, podendo assim contribuir com o desenvolvimentoeconômicoesocialdeumacidade,énecessárioqueváriosatoresestejamenvolvidos,demaneiraorganizada e sistêmica, na construção de um ecossistema ou habitat de inovação (Schlemm,2014).
Para Etzkowitz (2009), a inovação tem como principais os seguintes atores envolvidos: auniversidade, comogeradoredifusorde conhecimento; aempresa,que faráaadaptaçãodestainovaçãoparaproduçãoemgrandeescala;eogoverno,queéoformuladordepolíticaseprincipalarticulador, financiador e regulador deste ambiente. Ainda de acordo com o autor, é precisoromperoparadigmade sociedademeramente industrial, ondeénecessárioquea sociedade seampare de outras fontes de conhecimento, contemplando a interação entre governo,universidadeseempresas,tratandodainovaçãocomooprincipalfocodestainteração.Aindadeacordocomoautor,asinteraçõesnãopodemapresentarumsentidolineare,sim,multidirecional,detalformaqueainovaçãoestejapresenteemtodoosistema.
ParaSchlemm(2014),osatoresenvolvidosnoprocessodeformaçãosãosete,asaber:inovadorese empreendedores; parceiros acadêmicos e de pesquisa, agentes de fomento; inovadorescorporativos; formuladores de políticas públicas; provedores de serviços e incubadoras eaceleradoras.
Aulet (2008)citaseteelementoscruciaisna formaçãodestesecossistemas:governo (legislação),demanda, cultura favorável, empreendedores, infraestrutura (tanto física quanto de serviços),financiamentoeinvenções.
Spolidoro(2011)definehabitatdeinovaçãocomosendoumaorganizaçãoondeapremissabásicaé contribuir para o processo de desenvolvimento local e regional, reunindo empresascomplementareseinter-relacionadasdealtatecnologia,indústriascriativaseosoutrosagentesdainovação(comouniversidades,centrosdepesquisaedesenvolvimento,prestadoresdeserviçoseagências governamentais), cuja competência e funções reforçam um ao outro; promovendo asinergiaentreosparticipantes.
Os ecossistemas de inovação caracterizam ambientes propícios ao empreendedorismo inovadorpormeio do desenvolvimento contínuo de inovações. Tais ecossistemas constituem espaços deaprendizagem coletiva, de intercambio de conhecimentos e práticas produtivas, de geração desinergiaentrediversosagentesdeinovação(Spinosa,2010).
ParaKramaeSpinosa (2014),osecossistemasde inovaçãopodemserdefinidos comoativosdecompetitividadenaeconomiadoconhecimentoecaracterizam-seporalgunspontos,asaber:
São lugares propícios a negócios baseados em conhecimento e ao empreendedorismo inovadorpormeiododesenvolvimentocontínuodeinovações;
Sãoespaçosdeaprendizagemcoletiva,de intercambiodeconhecimentoepráticasprodutivasedegeraçãodesinergiaentrediversosagentesdeinovação;
• Sãotipicamenterepresentadosporparquestecnológicoseoucientíficos;
• São organizações especializadas que tem comoobjetivos: (i) a promoção da cultura da
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 5
inovação,dacompetitividadedasempresasedasinstituiçõesdepesquisa,(ii)estimularegerenciar o fluxo de conhecimento e tecnologia entre as universidades, centros depesquisa e desenvolvimento, empresas e seus mercados, (iii) facilitar a criação econsolidaçãodeempreendimentospormeioda incubaçãoeprocessode spin-off, alémdeproveroutrosfatoresagregadoscomespaçodequalidadee infraestrutura,(iv)gerarsinergia entreosdiversos atores identificandoas vocações locais e regionais, buscandoviabilidadeeconômicaetecnológica;
• São por vezes causa, por vezes consequência de Políticas de Inovação, intimamenteligados a atuação do poder público para incentivar a produção, difusão e uso dasinovações,visandoodesenvolvimentosocioeconômico;
• Envolvem um esforço integrado do governo, academia e empresas, a chamada hélicetripla. Deve-se considerar nesse esforço o papel do terceiro setor (parte da héliceempresa) que, particularmente no Brasil, vem complementando atribuições do setorpúblico.
Aoconsiderarquegrandepartedosecossistemasdeinovaçãoencontram-senasproximidadesouinseridasemgrandesmetrópoles,esteartigoassumeumadefiniçãoampliadaeconsideraqueosecossistemasdeinovaçãosãoativosdecompetitividadeàscidadesemqueestãoinstalados.
Partindodisto,surgemasseguintescomplementaçõesacercadasatribuiçõesdosecossistemasdeinovação(Spinosa.2010):
• Devemgerarodesenvolvimentourbanoeambiental,ouseja,promoveraconservação,odesenvolvimentoeaintegraçãodosambientesnaturaleconstruído;
• Devemestabelecerumarelaçãoderedeespacialforteentreodesenvolvimentourbanoeclustersdeconhecimento;
• Devem promover o capital sociocultural, ou seja, aumentar as competências econhecimentos dos moradores para melhorar o desenvolvimento individual ecomunitário;
• Devempromoverodesenvolvimento institucional,ou seja,democratizarehumanizaroconhecimento, institucionalizar processos de aprendizagem coletivos interdisciplinaresnasorganizações;
• Devemconsiderartomadasdedecisãoacercadoplanejamentourbano,políticaspúblicas,sustentabilidade ambiental, rede sociais e técnicas, dentre outros fatores, de forma aorganizarefacilitarbaseseatividadesintensivasemconhecimento;
• Devematuar aomáximode forma aberta (combase emmodelos de inovação aberta),agenciando um fluxo intencionado de conhecimento que flui de dentro para fora e defora para dentro do ecossistema de inovação, visando acelerar inovações internas edisseminaçãonomercado.
Spolidoro (2011) salienta que um habitat de inovação é um ambiente que deve gerar umacapacidadesustentáveldeinovaçãoemtodososdomínios,construídaporatoresdainovaçãoquesecomplementamesereforçam–emborapossamserconcorrentes,pormeiodapromoçãodecondições para a criação local, atração, instalação e desenvolvimento de empreendimentos
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 6
intensivosemconhecimentoeinovadores.
KramaeSpinosa(2014)ressaltamquefatorespolíticostambémsãocruciaisnaformaçãodeumecossistemadeinovação.Taisfatoressãoconcebidospelosgestoresurbanospormeiodepolíticaspúblicasespecíficasaotema,queproporcionemodesenvolvimentourbanoregionalepodemseromotivadordenovaspolíticasegestões.
Alémdos fatorespolíticos,osecossistemasde inovaçãosãoelementoscadavezmaisessenciaisparaodesenvolvimentodomercadoglobalizado,potencializandoainserçãodaeconomialocalàumnívelnacional(Spinosa;Schlemm,2014).Nestalinha,elesajudamasempresasaaumentaremsua competitividade e capacidade de oferecer estímulos, soluções e desenvolvimento aosmercadosnosquaisestãoinseridos,estimulandoainteraçãoentreosdiversosatoresdasociedadeemproldodesenvolvimentoeconômicoesocialurbano(Catharino;Damião;Zouain,2006).
Osecossistemasdeinovação,logoomeiourbanoeregionalemqueestãoabrigados,têmgrandepotencialdeprovocarinserçãodaeconomianacionalnocontextodaproduçãoecomercializaçãoglobal, ação imperativa e urgente, dada a crescente competitividade de novos atores comaspirações geopolíticas relevantes à hegemonia e autonomia nacional (Schlemm, 2014). Elescontribuem na promoção da sinergia entre diversos setores da sociedade em prol dodesenvolvimentoeconômicoedobem-estarsocial(Zouain,2006).
De acordo com Spinosa (2010), os ganhos obtidos pela implementação dos ecossistemas deinovaçãopodemserlistadosdeacordocomseusprincipaisstakeholders:
• Governo: trata-se de uma opção estratégica de desenvolvimento, envolvendo umaindústriaprioritariamentelimpa(indústriadoconhecimento),possuindoaltacapacidadedegeraçãoderenda;
• Academia: há melhoria na qualidade de ensino e pesquisa. Muitas destas instituiçõesconsideramosecossistemasdeinovaçãouminstrumentoparapromoçãodesuasintoniasocial,melhorandooatendimentodasociedadeemtermosdeensinoetransferênciadeconhecimento;
• Empresas:ganhodecompetitividadepelapossibilidadedegeraçãodeinovaçãocontinuadeinovações,trazendonovidadesaomercado,estimulandooganhodereceita.
• Aos três atores há ganhos comuns: regiões que tem optado pela implementação deEcossistemasdeInovaçãotêmaumentadogradativamentesuacapacitaçãodeatraçãodeempresas e investimentos, bem como a criação de um ambiente dinâmico, gerador deriquezas,empregos,culturaeconhecimento.
REDESURBANAS
Casltells(1999)descreveasociedadecontemporâneacomoumasociedadeglobalizada,centradanousoeaplicaçãodeinformaçõeseconhecimentos,cujabasetemsofridoalteraçõesaceleradasprincipalmentepormeiodeumarevoluçãotecnológicaconcentradanatecnologiadainformaçãoeemmeioaprofundasrelaçõessociais.
Comisso,umnovotipodecidadeemerge:globalizada(conectadacomoutrascidadesemredesglobais);terceirizada(comsuaatividadeeconômicadependentequaseinteiramentedaexistência
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 7
de serviços avançados); “informacionalizada” (utilizando a informação comomatéria- prima); epolicêntrica (dispersando residências e descentralizando empregos em múltiplos centros)(Guariente,2016).
Tais relações existentes neste novomodelo de cidade apresentam uma estrutura básica que épossíveldeseranalisadaeexecutadaquandoemredes,sendoestáaprincipalcaracterísticadestanovasociedade,cujaseusurgimentoemredesóépossívelcomoadventodenovastecnologiasdainformação(Castells,1999).
"Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada,integrandonovos nós desdeque consigam comunicar-se dentro da rede, ouseja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação (porexemplo, valores ou objetivos de desempenho). Uma estrutura social combaseemredeséumsistemaabertoaltamentedinâmicosuscetfveldeinovaçãosemameaçasaoseuequilíbrio"(Castells,1999).
ParaPolese(2000),redeéumconjuntodeseresinterconectados,masque,porsuamaleabilidadeeflexibilidade,ofereceumaferramentadegrandeutilidadeparadarcontadacomplexidadedasconfigurações das sociedades contemporâneas sob o paradigma informacional, uma vez que asredessãoestruturasabertas,comcapacidadeilimitada,expansiva,adaptáveleflexíveldeformaaincorporartudoaoseuentornocomgrandevelocidade.
Aindade acordo coma autora, nessenovoprocessode reestruturaçãodos centros urbanos, ascidades que emergem nessa fase do processo demodernização capitalista, são reflexo de umasociedadeorganizadaemummodelobaseadoemnóseredes(Polese,2012).
OIPEA(2011)salientaquenocasodaeconomiaglobalizada,oqueocorrenessescentrosurbanosé a formaçãodeummercadoglobal, livredos limitesdoEstado, conferindoa algumas cidades,geralmente proeminentes do setor financeiro, o papel de nós da economia, não somente local,masmundial,ligando-sepormeioderedesdecomunicação.
Aindadeacordocomo Instituto,essasregiõespassamaserconsideradasomotordaeconomialocaleglobal,jáque,numnovoparadigmatecnológico,agrandeconcentraçãomitigaoscustosdetransação, aumenta os efeitos de informação e flexibilidade, incentiva graus crescentes decriatividadeeinovaçãoporcausadaaltaqualificaçãodaforçadetrabalhoeofereceumagrandevariedadedefornecedoresedeoportunidadesdenegócios(IPEA,2011).
Scott (1999)afirmaquemesmonummundoemqueháumdeclínionoscustosdostransportes,aindatemosumasociedadeorganizadaaoredordegrandesregiõesurbanas,dadaaformacomqueaeconomiadestasregiõesseligaemredesflexíveisquecompetemnumcrescenteeextensomercadoregionalcomconexãoglobal.
Porentenderque,devidoaofenômenodasredes,aslocalidadesestãointerligadasnumcontextogeral e são fortemente influenciadas pela globalização, Storper (1998) afirma que, como esteconsiste na expansão de fluxos diretos de bens (tecnologia, equipamentos, produtos) e capitais(ativosreaisefinanceiros,bemcomoconhecimentohumano)paraalémdasfronteirasnacionais,os principais atores da nova economia baseada em rede são corporações multinacionais einstituiçõesfinanceiras,umavezqueosfluxosderecursosdominantesestãodentrodesuasredesenãoentrefirmaseinstituiçõesterritorializadas.
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 8
Souza (1991) ressaltaalgunspontosque sãocruciaisnobom funcionamentodeumacidadeemrede,asaber:
a) as regiões e seus governantes devem identificar as industrias, serviçoes e atividadeseconômicas a serem implementadas comprioridade em cada região, fazendo comquehaja amaximização do crescimento regional e assegurando a rentabilidade satisfatóriapara,nãosomenteoempreendimento,masparaalocalidadenoqualfoiinstalado;
b) uma cidade em rede tempor vocaçãoque aumentar a rendaper capita e os níveis deemprego regionais, proporcionando assim a atração de novos talentos humanos,incentivandoodesenvolvimentourbano;
c) desenvolvimento da região só será atingido quando houver um planejamento regionalque esteja interligado com o planejamento nacional, proporcionando assim a alocaçãoracionaldosrecursosqueporventurasejamescassosnaregião;
d) ocupar racionalmente o espaço, repartindo damelhor forma possível todos os capitaisdisponíveis.
ANÁLISEDEREDES
As redes sociais compreendem pessoas interligadas buscando adquirir informações econhecimentossobreosmaisdiversostemas (Capobianco,2010).Essasredespodemoperaremdiferentesníveis, comoredesde relacionamentos, redesprofissionais, redescomunitárias,entreoutros. Todos esses níveis possuem em comum o compartilhamento de informações,conhecimentos, interesseseesforçosnabuscadeobjetivoscomuns.Ainda,pode-sedizerqueasredes tornaram-se ferramentas de aprendizagem e divulgação da informação, em torno dademanda por novosmétodos e ferramentas que facilitem a gestão colaborativa, cooperativa ecom interações sociais, além das tradicionais formas de relacionamento. Ao considerar aorganizaçãoemredescomo“umaformadinâmicadeintercambiarideiasedefortalecerasaçõedeindivíduos,gruposeentidades”,Marteleto(2001)argumentaqueasredessociaisnãosomentesãoimportantesnocontextodosmovimentossociais,mastambémnoâmbitodasorganizações.
Além do compartilhamento das informações e da criação dos conhecimentos para seu usointerno,asredesfacilitamomonitoramentodoambientecompetitivoemqueessasorganizaçõesestão inseridas. Hoje, também apresentam um alto potencial para gerar novos negócios eestimular o incentivo à pesquisa e inovação e à concepção de movimentos sociais. Assim, aimportânciadasredessociaisnatransmissãoeobtençãodainformaçãoedoconhecimentotemsetornadoumassuntodegranderelevâncianaatualidade(Belluzzo,2014).
A rede pode então servir para estudar os processos coletivos de produção de sentidos e deconhecimento,osistemadeposiçõeseinteraçõesdosatoresdessesprocessos,aslutasdepodereprestígio,oscapitaissociais,simbólicoseinformacionais(Ferreira;Mucheroni,2013).
Nessecontexto,aanálisede redes tememergidocomoumcampode interessedacomunidadecientíficacomorecursodeanálisenaidentificaçãodepadrõesderelaçõeseapoioaotratamentodegrandesmassasdedados,cadavezmaisdisponíveiscomocampoempotencialparaapesquisaemváriasáreasdoconhecimento(Martins2011).
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 9
ANÁLISE DOS PROJETOS DE INOVAÇÃO DE CURITIBA E REGIÃOMETROPOLITANA
Nesteartigoométododepesquisa,queseinicioucomrevisõesteóricas,utilizoudasanálisesderedespara realizaromapeamentodosprojetosqueenvolvessema temática inovaçãona regiãometropolitana de Curitiba. Para tanto, a pesquisa iniciou-se por meio da ferramenta “GoogleAcadêmico”,tendocomoprincipalreferencialapalavra-chave:projetodeinovação.
Para levantamento de dados, considerou os projetos tanto de instituições públicas quantoprivadas, tendo como linha de corte os seguintes municípios: Curitiba, São José dos Pinhais,Colombo, Campo Largo, Araucária, Piraquara, Campo Magro, Fazenda Rio Grande e AlmiranteTamandaré. Tal linha foi determinada pois estesmunicípios estão em contato territorial diretocom a capital paranaense.Muitos projetos de inovação acontecem simultaneamente em váriascidades. Por entender que cada cidade desenvolve o mesmo projeto de maneira diferenciadadevido as suas particularidades, assumiu-se para este estudo que cada cidade executa o seuprojeto.
Após a busca pela temática inovação na ferramenta de pesquisa, outros temas surgiramdiretamente ligados, a saber: educação, indústria, tecnologia e cultura. Ainda na fase deestruturação e elaboração de dados, a ferramenta escolhida para construção das redes foi osoftware UCInet. A quantidade de ligações entre as variáveis “Palavra-chave x Organizadores”,“Palavra-chave x Cidade”, “Palavra-chave x Setor”, “Organizadores x Cidade”, “Organizadores xSetor”e“CidadexSetor”foide870.Paraelaboraçãodasredes,foramselecionadasapenasasmaisimportantesoucitadasmaisdeumaúnicavez.
REDEGERAL
Aprimeira redeapresentada foi formadapormeiodecruzamentodiretodedados obtidospormeiodosprojetosde inovaçãoe suaspalavras chaves.NelaépossívelobservarosmaioreselosexistentesnosprojetosdeinovaçãonaregiãometropolitanadeCuritiba,asaber:setorpúblicoesetorprivado,cidadescommaiornúmerodeaçõestaiscomoCuritibaeSãoJosédosPinhais,alémdetemasmaisabordados,comoinovaçãoetecnologia.Afiguraaseguirrepresentaaredegeraldosprojetos:
Fonte:oautor
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 10
Apartirdocruzamentodedadosnaplataforma,foipossívelaextraçãodaprimeirarede,ondeépossível perceber que a maior parte dos projetos são do sector público, tento a UniversidadeTecnológicaFederaldoParanáeaUniversidadeFederaldoParanágrandedestaquenaexecuçãodetaisprojetos.Aindanamesmaredeépossívelanalisarosurgimentodenovastemáticas,comotecnologia,indústriaeeducação.
SETORPÚBLICO
FFonte:oautor
Como evidenciou na rede anterior que o sector público é o mais participante nos projetos deinovação,decidiu-seentãoacriaçãodeumaredeespecíficaatalárea,ondeépossívelanalisarosseguintesitens:
• Cidades comoCuritiba e São José dos Pinhais desenvolvemmais ações do que cidadescomoPiraquaraeCampoMagro;
• surgimento de ações ligadas à universidades fora do ecossistema regional, como aUniversidadeFederaldoRioGrandedoSul;
• Arepresentaçãodeoutraspalavras-chave,comoculturaecidade.
Os pontos menores significam outras temáticas, cidades ou instituições que não apresentamparticipaçãosignificativadeacordocomoscritériosdeanáliseestabelecidosporestasessão.
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 11
SETORPRIVADO
Fonte:oautorO setor privado, ao contrário do público que estabelecia relações também com instituiçõespúblicas, tem suas relações percebidas, de acordo coma rede, diretamente comosmunicípios,figurandoopapeldaindústriaedatecnologiacomograndeselosdentrodacadeia.
Outra diferenciação dos setores é a quantidade de ligações, que sãomais expressivas no setorpúblicoquenoprivado.Deacordocomosprojetospesquisados,acredita-sequeumdosmotivosdessadiferenciaçãoéofatoquegrandepartesdostrabalhosqueenvolvemodesenvolvimentodepesquisas com a temática inovação sejam desenvolvidos por instituições públicas, como asUniversidadesFederais.
Aindadeacordocomosprojetospesquisadosdo setorprivado,épossívelperceberquegrandepartedasatividadesvoltadasàinovaçãosãodirecionadosasindústriaslocais,comoporexemploaindústriadecerâmicaselouças,aqualtemgrandeáreadeatuaçãosediadanaregiãodomunicípiodeCampoLargo.
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 12
ASTRÊSPRINCIPAISLIGAÇÕES
FONTE:OAUTORComopode-seobservar,osprojetosdeinovaçãonaregiãometropolitanadecuritibaapresentamdiversas ligações, de diversos niveis emdiversos elos. Como já era previsto, o principal ator noecossistemaéoSetorPúblico,comsuaatuaçãoconcentradanacidadedeCuritibatendootemainovaçãocomomaiscitado.
RESULTADOSEANÁLISES
Como já era previsto, o principal ator no ecossistema é o Setor Público, com sua atuaçãoconcentradana cidadedeCuritiba tendoo tema inovação comomais citado.Alémdas análisesapresentadas de acordo com as sessões, é possível resumir os dados das redes da seguintemaneira:
• Palavras-chave commais relações: Inovação,Tecnologia, Indústria, EducaçãoeCidades,respectivamente;
• Organizadorescommaisrelações:UFPReUTFPR,respectivamente;
• Cidades com mais relações: Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara e Colombo,respectivamente;
• Setorescommaisrelações:PúblicoePrivado,respectivamente.
Dessa forma, de maneira geral, os maiores projetos desenvolvidos na área de inovação fazemparte do setor público. Dentre as cidades da Região Metropolitana, os projetos estãoconcentrados,emgrandemaioria,nacidadedeCuritiba.Osmaioresorganizadoresdeprojetosconcentram-se nas Universidades. Inovação e Tecnologia são as fontes de projetos maisdesenvolvidasecompletamenterelacionadas.
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 13
CONCLUSÕES
Nobojodoprocessodedesenvolvimentoapartirda tecnologia,ganhamdestaqueasvantagensde se gerar conhecimento e inovação tecnológica. O aumento desses conteúdos nos bens eserviçosinduzaumnovodesafioparaospaíses,regiões,localidades,empresasousociedades,nosentidodeofertaremcapacidadecientificaetecnológicacomorequisitoparaosucessoprodutivoecomercial.
Recentemente também se tem utilizado da inovação como uma grande propulsora de novasideias, de desenvolvimento econômico e social, de solução a grandes e novos problemas, e atémesmocomoválvuladeestímulosanovosaprendizados.
Comoafirmadoanteriormente,paraquesejaestimuladaainovaçãotem-seutilizadodacriaçãodeecossistemasdeinovação,osquaiscontribuemnapromoçãodasinergiaentrediversossetoresdasociedade emprol dodesenvolvimento econômico e dobem-estar social, onde a sua formaçãotemsidoutilizadacomoinstrumentodepolíticaspúblicasnoestimuloàsatividadeseconômicas.
Neste sentido, os ecossistemas de inovação são ativos da gestão urbana que buscam odesenvolvimentoemseucontextoamplo,alémdepromoverumasériedemelhoriasaoambientenoqual é desenvolvido, ondeoprincipal capital disponível seráo conhecimento, que conformeexposto,éoparadigmaprincipaldodesenvolvimentodasociedadecontemporânea.
Em consequência ao exposto, sabe-se que os fenômenos sociais que acontecem dentro doambiente urbano são complexos e, por sua vez, precisam de novas alternativas para que osgestoresurbanosconsigamrealizar suasmedições.Nestecontexto,ametodologiadeanálisederedessurgecomoumaferramentaqueatendeaosrequisitosnecessáriosàessetipodefenômeno,umavezquecontemplaastemáticascomafinalidadedefornecerummapeamentodaatividadeinovadoraeseusbenefíciosàeconomiaurbana.
Tendocomopressupostoaquestãodoartigo:“QuaisasrelaçõesexistentesentreosmunicípiosdaRegião Metropolitana de Curitiba na área de inovação?”, pode-se concluir que os projetos daRegião Metropolitana possuem uma grande relação entre eles, mesmo tendo sua maiorconcentraçãonacidadedeCuritiba.Istoseexplicapelaexistênciadegrandescentrostecnológicosna capital, como as universidades. Damesma forma que São José dos Pinhais aparece como asegundacidademaiscitada,tendoemvistaograndenúcleoindustrialeempresarialdaregião.
Outro ponto importante a ser destacado é que a grandemaioria dos projetos partem do setorpúblico, ressaltando a importância de novas iniciativas ou parcerias com o setor privado. Alémdisso,conclui-sequeametodologiadeanálisederedesdemonstrouseradequadaparaanálisedesistemascomplexos,comoainteraçãoentreprojetosemmaisdeummunicípio.
Porfim,recomenda-seaosgestoresurbanosousodosecossistemasdeinovaçãocomopromoçãododesenvolvimento urbano local/regional, assim comoametodologia de análise de redes paramedirseusavançosetransformaremdadossuasatividades.
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 14
REFERÊNCIAS
AULET, B.Howto build a successfulinnovationecosystem. Xconomy. 2008. Disponível em:http://www.xconomy.com/national/2008/10/14/how-to-build -asuccessful-innovation-ecosystem-educate-networkand-celebrate/3/.Acessadoem:20/02/2015.
AUTANT-BERNARD, C.;MASSARD,N.; FADAIRO,M..Knowledge difusion and innovation policieswithin the European regions: Challenges based on recent empiricalevidence.WorkingPaper, 2010. Disponível em https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00491062.
BELLUZZO,R.C.B.Redes,GestãoeConhecimento.PG&C,v.4.SãoPaulo,2014.
CAMPOS,J.G.C.;SOUZA,J.A.;DANDOLIN,G.A.DirecionadoresEstratégicosparaoMapeamentode Ambientes de Inovação e Empreendedorismo. VII Seminário de PesquisaInterdisciplinar.UNISUL,2015.
CAPOBIANCO,L.A.Revoluçãoemcurso: internet, sociedadeda informaçãoe cibercultura.SãoPaulo:UniversidadedeSãoPaulo,2010.
CASTELLS,M.ASociedadeemRede.SãoPaulo:PazeTerra,1999
CATHARINO,M.;DAMIAO,D.;ZOUAIN,D.UrbanTechnologyParksModelasInstrumentofPublicPolicies for Regional/Local Development: Technology park São Paulo. XXII IASP –WordConferenceonScienceandTechnologyParks.HELSINKI,2006.
CROCCO,M.;DINIZ,C.C.;SANTOS,F.;Conhecimento,inovaçãoedesenvolvimentoregional/local.UFMG,2006.
ETZKOWITZ, H.Hélice tríplice: universidade-indústria-governo: inovação em movimento.PortoAlegre:EDIPUCRS,2009.
FERREIRA,G.C.;MUCHERONI,M.L.:Aplicaçãodeanálisederedessociaisdeinformaçãoaumaeditoradoterceirosetor.BJIS,MaríliaSP.2013.
GUARIENTE, M. Ecossistemas De Inovação e Economia Urbana – Uma análise para gestoresurbanosepolíticasdedesenvolvimentoregional.RelatórioTécnicoInterno.PPGTU.2016.
IBGE.ArranjospopulacionaiseConcentraçõesUrbanasdoBrasil.InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatísticaDiretoriadeGeociências–CoordenaçãodeGeografia.RiodeJaneiro,2015.
IBGE. Divisão do Brasil em regiões funcionais urbanas. Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística–DepartamentodeGeografia.RiodeJaneiro,1972.
IPEA.Economiaregionaleurbana:teoriasemétodoscomênfasenoBrasil.Brasília,2011.Disponívelem:http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3008/1/Livro_Economia%20regional%20e%20urbana_teorias%20e%20métodos%20com%20ênfase%20no%20Brasil.pdf
SESSÃO TEMÁT ICA 8 : TÉCNICAS E MÉTODOS PARA ANÁLISE URBANAE REGIONAL
DESENVOLVIMENTO,CRISEERESISTÊNCIA:QUAISOSCAMINHOSDOPLANEJAMENTOURBANOEREGIONAL? 15
KOROBBINSKI, R. R. O grande desafio empresarial de hoje: a gestão do conhecimento.In:Perspect.Cienc.Inf.BeloHorizonte,v.6,n.1,pag.107-116,jan/jun,2001
KRAMA, M. Política de Inovação e Desenvolvimento Urbano Baseado em Conhecimento:AplicaçãoaosEcossistemasdeInovação.Tese–PPGTU:2014.
MARTELETO, R. M. Confronto simbólico, apropriação do conhecimento e produção deinformaçãonasredesdemovimentossociais.DataGramaZero,RiodeJaneiro,v.2,n.1,fev.2001.
MARTINS, D.A emergência das análises de rede como campo de pesquisa.USP – Revista deCiênciasdaInformação,SP.2011.
MUSCAR,E.B.InnovaciónyDesarolloenLatinoamerica.Madrid,CRESSA-TAIBAM,1998,p21-29PINCHEMEL, P. Essaid'économieurbaine, de FernandGuyot.In: Annales de Géographie, t.80,n°438,pp.217-218,2015.
POLÈSE,M.Comoascidadesgeramriquezasnanovaeconomiadainformação:desafiosparaogerenciamento urbano e local em nações em desenvolvimento. Caderno de FinançasPúblicas:Brasília,n.1,p.31-50,2000.
SCHLEMM,M.Paradigmas para inovação. Conduzindo políticas e práticas para o novo estágio.PesquisaCNPq.2014
SCOTT, A. et al.Global City-Regions. ConferenceThemePapers: Global City- RegionsConference,UCLA,1999.
SPINOSA,L.M.EcossistemasdeinovaçãoeMeioUrbano:PrincipaisDesafiosparaseusgestores-WorkingPaper,2010.
SPINOSA,L.M.,SCHLEMM,M., Identificaçãodevaloreseartefatosparaculturapara inovação.InstitutoBrasileirodaQualidadeedaProdutividade.Curitiba.2014.
STAUB.E.Desafiosestratégicosemciência,tecnologiaeinovação.MCTI,Brasília,2001.STORPER,M. The regional world: territorial development in a global econo- my. London, GuilfordPress,1998.
SPOLIDORO, R. Innovation Habitats and Regional Development driven by the Triple Helix:Perspectives from a South American School of Thought and Action Triple Helix IXInternationalConference:“SiliconValley:GlobalModel orUniqueAnomaly?”11-14 July2011,StanfordUniversity,SiliconValley,USA.2011.
WORLDBANK.InnovationPolicy:aguidefordevelopingcountries.Washington,DC:WorldBank,2010.
YAKOVLEVA,E.A.;AZAROVA,N.A.;TITOVA,E.V. Innovation as aVector of Regional EconomicDevelopment andaNecessaryCondition for theProgressof theWorld Economy.AsianSocialScience;Vol.11,No.20,2015.
ZOUAIN, D.M.; PLONSKY, G.ParquesTecnológicos: planejamento e gestão. Brasília: ANPROTEC,2006.
top related