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Estimulação Diafragmática Elétrica Transcutânea no paciente em Ventilação Mecânica: Revisão de Literatura
Heldicely Janaina de Carvalho Oliveira1
Welton Martins Ribeiro2, Douglas Ferrari3
Rita Noélia da Costa e Sousa4
Resumo: A estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) consiste na utilização de eletrodos de superfície para estimulação elétrica do músculo diafragma, propiciando uma forma de abordagem, na prevenção da disfunção do diafragma decorrente da ventilação mecânica. Objetivo: fazer uma revisão sistemática da literatura de forma a esclarecer os efeitos da EDET sobre a musculatura diafragmática em paciente submetidos a VM (ventilação mecânica). Metodologia: foram selecionados ensaios clínicos e estudos de caso, sem restrição temporal. A busca envolveu as bases de dados Registro Cochrane Library LILACS, SciELO e MedLine, usando os descritores ‘diafragma’ , ‘terapia por estimulação elétrica’, ‘respiração artificial’. Resultados: dos 121 estudos, somente 5 foram incluídos, sendo dois relato de casos e 3 ensaios clínicos. A amostra variou de 1 a 20 pacientes, sob VM há no mínimo 48 horas. Todos os estudos demonstraram melhora da pressão inspiratória máxima, redução do tempo de desmame, estabilização da FR, FC e SpO2 demonstrando-se ser eficaz e seguro na aplicabilidade em pacientes críticos. Conclusão: A aplicação de EDET, recurso barato e de fácil acesso, promove melhora da condição diafragmática, tanto na força quanto no trofismo, reduzindo os efeitos adversos da VM prolongada.
Palavras-Chave: diafragma, terapia por estimulação elétrica, respiração artificial.
Transcutaneous Electrical Diaphragmatic Stimulation the patient in Mechanical Ventilation: Literature of Review
Abstract: transcutaneous electrical diaphragmatic stimulation (TEDS) is the use of sur-face electrodes for electrical stimulation of the diaphragm, providing a form of approach
1 Fisioterapeuta, Residente em Fisioterapia em Terapia Intensiva adulto, Mestranda em Terapia Intensiva pela SOBRATI.2 Enfermeiro, Especialista em Enfermagem em Urgência e Emergência; Docente Universitário e Mestrando em Terapia Intensiva pela SOBRATI.3 Médico Intensivista; Docente Universitário; Mestre e Doutor em Terapia Intensiva; Presidente Fundador da SOBRATI e IBRATI; Orientador.4 Enfermeira, Doutoranda em Terapia Intensiva pela SOBRATI.
in preventing dysfunction due diaphragm from mechanical ventilation. Objective: a systematic review of the literature in order to clarify the effects of TEDS on diaphrag-matic muscle in patients undergoing VM. Methods: clinical trials were selected and case studies without time restriction. The search involved the databases Registration Cochrane Library LILACS, SciELO and Medline, using the 'diaphragm' descriptors 'electrical stimulation therapy', 'artificial respiration'. Results: of the 121 studies, only 5 were included, two articles were case studies and 3 clinical trials. The sample ranged from 1 to 20 patients which together total 46 patients on MV for at least 48 hours. All studies have shown improvement in maximal inspiratory pressure, reduced weaning time, stabilization of Fr, HR and SpO2 proven to be effective and safe in applicability in critically ill patients. Conclusion: The application of TEDS promotes improved di-aphragmatic condition, both strength and trophism, reducing the adverse effects of pro-longed MV.
Keywords: diaphragm, electrical stimulation therapy, artificial respiration.
INTRODUÇÃO
A Ventilação Mecânica (VM) é um método de suporte ventilatório muito
utilizado em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), para o tratamento de pacientes que
apresentam incapacidade de manter, de maneira adequada, a ventilação alveolar, pois
objetiva-se na minimização e otimização das trocas gasosas, como também evita a
fadiga da musculatura respiratória por substituir temporariamente a atividade dos
músculos respiratórios (BARBAS et al, 2013; SANTOS et al, 2011; OLIVEIRA, 2010).
Na modalidade invasiva, quando se necessita de substituição completa ou
parcial da função muscular respiratória, utilizando-se do tubo endotraqueal para tal
finalidade, denomina-se também como prótese ventilatória, por propiciar repouso a
musculatura respiratória, dentre elas, ao músculo diafragma. Ele é um músculo ímpar e
assimétrico, que se divide em duas “folhas” denominadas hemicúpulas ou
hemidiafragmas, o direito e o esquerdo, estando inserido no gradil costal inferior, na
base do tórax, onde lhe fornece a característica de ser inspiratório contribuindo em
aproximadamente 75% da alteração do volume torácico na inspiração (BARBAS et al,
2013; SANTOS et al, 2011; FERNANDES, 2004).
Sua característica primordial é a resistência ao trabalho, possuindo grande
capacidade de realizar sua função por um longo período de tempo sem apresentar
2
fadiga. Isto se dá devido às suas características morfológicas, onde em um adulto
normal, o diafragma tem a presença de cerca de 55% de fibras musculares oxidativas do
tipo I (vermelhas), , atuantes na respiração de repouso, sendo estas altamente resistentes
à fadiga. 20% de fibras tipo IIa e 25% de tipo IIb, o que faz com que ele seja bem
adaptado, tanto para promover a endurance/resistência necessária ao exercício intenso e
prolongado, assim como a alta potência necessária para inspirações rápidas (SILVA e
VIEIRA, 2009).
Sua inervação é proveniente da medula espinhal nas raízes anteriores dos 3.º a
5.º segmentos cervicais e segue-se para baixo, na região do pescoço, na face ventral do
escaleno anterior, através do nervo frênico. Suas ramificações terminais, ramos frênico-
abdominais, essencialmente motoras, irradiam-se e dispõem isoladamente inervando
cada hemicúpula, em parte, na face superior do músculo, entre este e a pleura
diafragmática (SIECK e FOURNIER, 1990; GOUVEIA et al, 2005).
Quando contraído, este músculo move o conteúdo abdominal para baixo e para
frente, aumentando o diâmetro céfalo-caudal do tórax, as costelas são levantadas para
cima e para fora, ocasionando aumento nos diâmetro antero-posterior e latero-lateral
torácico e transversal. Portanto, em situações em que ele é paralisado, durante a
inspiração, ele move para cima, em vez de descer, produzindo um movimento
paradoxal, desencadeando a queda da pressão intratorácica e impedindo que o ar entre
nos pulmões sendo este um fator limitante quanto às pacientes submetidos à VM
prolongada (WEST, 2010).
Assim o processo de desmame, período que se inicia a retirada do paciente do
ventilador, deve ser iniciado o quanto antes. Estudos têm demonstrado à profunda
influência quanto ao tempo de permanência em VM, principalmente no modo
controlado (CMV), sobre a força e função do músculo diafragma, revelando que a VM
leva ao desenvolvimento da disfunção diafragmática. Em pesquisa sobre os efeitos da
CMV na massa muscular e na função contrátil do diafragma em ratos ventilados por
quatro dias puderam concluir que quatro dias em VM, produz remodelações e alterações
funcionais no músculo diafragma (SANTOS et al, 2011; LOPES et al, 2009;
SHANELY et al, 2004).
Já os estudos de Shanely et al (2004) afirmam que 12 horas de VM têm
demonstrado redução de aproximadamente 18% da força de contração diafragmática
enquanto que, após 48 horas, há redução de 60% da força. Estes estudos demonstram
haver disfunção diafragmática induzida por ventilação mecânica (DDIVM) ao músculo
3
diafragma, sendo esta uma causa da postergação do tempo de VM. Ela resulta da
combinação da fraqueza com a atrofia, de remodelação e até lesões das fibras
musculares diafragmáticas (GENEROSO et al, 2005).
Seus mecanismos envolvem o estresse oxidativo, aumento da proteólise,
alteração da síntese protéica e a disfunção mitocondrial, achados estes muito mais
acentuado quando submetidos em VM na modalidade controlada. Alguns autores, ainda
acreditam que esta disfunção possa estar relacionada com a alteração entre
excitação/contração e a despolarização da membrana (GENEROSO et al, 2005;
MASMOUDI et al, 2013; POWERS et al, 2009).
Neste sentido em minimizar esta disfunção, a fisioterapia, deve buscar o mais
precocemente, estimular os pacientes submetidos à ventilação mecânica, a fim de
minimizar a perda da massa e força muscular, visando à preparação muscular para o
desmame. Dentre seus recursos, a técnica denominada de Estimulação Diafragmática
Elétrica Transcutânea (EDET), é um método não invasivo, seguro e útil, onde permite
realizar contração muscular em pacientes incapazes de contrair-se voluntariamente
(DALL’ACQUA, 2015).
A EDET consiste em uma corrente elétrica, com finalidade terapêutica,capaz
de desencadear potenciais de ação, promovendo reações biológicas e fisiológicas,
através de eletrodos transcutâneos posicionados sobre pontos motores do nervo frênico
promovem a contração muscular. O potencial evocado no axônio do motor periférico, a
partir da despolarização, promove resposta sincrônica em todas as unidades motoras,
recrutando assim, fibras musculares diafragmáticas antes inativas, resultando em
contração muscular de maior amplitude, parecendo esta, ser idêntica à contração
voluntária fisiológica (FERNANDES, 2004; SILVA e VIEIRA, 2009).
Outro estudo acrescenta que a estimulação diafragmática surgiu a partir de
1948 com Sarnoff, em 1956 Alliaume e Charpentier (apud, Geddes, 1985) utilizaram
com eletrodos em nível do apêndice xifóide de neonatos como forma de tratamento para
a insuficiência respiratória. Porém suas raízes emergiram a partir da década de 80, onde
foi implantado cirurgicamente um estimulador elétrico gerando um marcapasso frênico,
com o objetivo de induzir contrações diafragmáticas. Forti (2008) comenta sobre o
histórico da eletroestimulação, em 1957, descobriu-se a existência de discretos pontos
na superfície do corpo onde pouca corrente era necessária para produzir contração,
denominando-o de ponto motor.
4
Geddes et al, (1988) em seu estudo, já descrevia os pontos motores para se
estimular o diafragma, como na região anterior do pescoço, paraxifóide e no 6º, 7º e 8º
espaço intercostal na linha axilar média, e que por meio de eletrodos de superfície,
produziriam potenciais de ação responsáveis por estimular os nervos frênicos,
produzindo assim ação muscular próximas aos potenciais ativos.
Esta pesquisa objetiva-se por fazer uma revisão sistemática para analisar os
efeitos da EDET sobre a musculatura diafragmática em paciente submetidos à VM.
METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão sistemática sobre o efeito da EDET, em pacientes
submetidos à ventilação mecânica. Foram realizadas buscas nas bases de dados
eletrônicas, Registro Cochrane Library, MEDLINE/ PubMed, SciELO e LILACS, no
período de abril de 2015 a Junho de 2015, não sendo utilizadas restrições quanto ao ano
de publicação. Inicialmente foi realizado o levantamento dos descritores em
terminologia da saúde, que estão padronizados, pelo Decs (Descritores em Ciências da
Saúde), onde a partir de então determinou-se as palavras chave, sendo eles: diafragma,
terapia por estimulação elétrica e respiração artificial.
Foram incluídos estudos de ensaios clínicos randomizados (ECRs) e relato de
caso, somente em língua portuguesa, que realizaram intervenções por estimulação
elétrica de maneira transcutânea exclusivamente no músculo diafragma, aplicadas a
seres humanos e sob ventilação mecânica. Foram excluídos artigos em que a
estimulação diafragmática fora ocorrida via implantação cirúrgica de marcapasso
diafragmático por via intramuscular, estudos com lesão medulares completas acima de
C5, estudos aplicados em animais e de outros idiomas.
Composta por dois avaliadores, que cegamente, realizaram a busca e
selecionaram individualmente os estudos para leitura de resumos. Identificados 121
artigos sobre os descritores e após a leitura inicial, somente oito se enquadravam dentro
dos critérios de elegibilidade, porém, quatro estudos aplicavam-se a seres não humanos,
sendo, portanto excluído da análise, totalizando um breve conjunto composto por 5
estudos científicos.
5
Após esta leitura dos artigos, procedeu-se com a análise dos estudos,
elaborando tabelas, no Microsoft Word 2007, para melhor compreensão dos estudos,
com transcrição dos principais achados e características como: autor, ano de publicação
características da amostra, intervenção, principais variáveis estudadas, bem como os
resultados e conclusão.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram utilizados ao todo cinco estudos, sendo eles, três ensaios clínicos
randomizados e dois relatos de caso, todos aplicados em populações humanas
submetidas à ventilação mecânica, não havendo restrição temporal quanto à data de
publicação do estudo. Na Tabela 1 podemos identificar as características de cada
estudo, quanto ao autor, ano de publicação, o tipo de estudo, objetivo, população,
variáveis estudadas.
Tabela 1: Características dos estudos selecionados, abordando a EDET no paciente crítico.Autor / Ano de publicação
Tipo de estudo
Objetivo N Variáveis
KRUSICKI (2014)
E.C.R.
Verificar a eficácia e segurança do aparelho EDET no treinamento muscular respiratório em pacientes sob VM.
20 PIMÁXFC, FR, PA, VC, VM, SPO2
MAZULLO et al (2010)
E.C.R.
Minimizar os efeitos da fraqueza diafragmática em pacientes submetidos à ventilação mecânica prolongada de desmame difícil.
10 FCFRSPO2PIMÁX
GENEROSO et al (2005)
E.C.R.
Analisar a eficácia da EDET na manutenção e ganho de força muscular em pacientes submetidos à ventilação mecânica prolongada.
14 PIMÁX
ALMEIDA et al (2009).
Relato de caso
Apresentar um paciente com diagnóstico de trombose seio venoso sagital, que recebeu EDET.
1 PIMÁXFR VC
MELARÉ e SANTOS (2008)
Relato de caso
Mostrar que é possível o restabelecimento da respiração espontânea após uma abordagem sistemática na prática do desmame ventilatório.
1 PIMÁXFRSPO2
Fonte: dados do próprio autor.
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Legenda: ECR – ensaio clínico randomizado, RC – relato de caso, PIMÁX – pressão inspiratória máxima, FC freqüência cardíaca, FR – freqüência respiratória, PA – pressão arterial, VC – volume corrente, VM ventilação mecânica, SPO2- saturação periférica de Oxigênio.
Dentre os objetivos dos artigos, houve muita proximidade entre os autores, por
buscarem a análise da eficácia da técnica, da segurança na realização do procedimento
para o paciente e o efeito da EDET sobre a morfologia do músculo diafragma e a
possível interferência do mesmo na evolução/desmame do paciente em VM
(GENEROSO et al, 2005; KRUSICKI et al, 2014; MAZULLO et al, 2010; ALMEIDA
et al, 2009; MELARÉ e SANTOS, 2008).
Quanto as variáveis utilizadas, a Pressão Inspiratória Máxima (PImáx), reflete
diretamente a força da musculatura inspiratória, dentre elas a diafragmática, sendo ela
analisada por todos os estudos, demonstrando sua importância sobre a musculatura
diafragmatica.
Além da sedação, onde muitos autores acreditam ser a causa primária desta
redução da força muscular, há outros autores que acreditam que existam múltiplos
fatores desencadeantes de tal redução, como a hiperglicemia, corticoesteróides e
bloqueadores neuromusculares, porém ainda existem poucos estudos científicos para o
embasamento de tais suposições (MAZULLO et al, 2010; OLIVEIRA et al 2010;
DALL’ ACQUA, 2015).
Verifica-se que a uma disfunção diafragmática induzida pela VM (DDIVM) e
que esta esteja relacionada ao estresse oxidativo e proteólises que este músculo sofre,
pois o estresse oxidativo é proveniente da oxidação elevada das proteínas e lipídeos.
Powers et al (2002) acrescentam também, que, esta DDIVM, desenvolvida nos modos
em ventilação mecânica controlada - CMV, decorrem de alterações intrínsecas que
ocorrem dentro das fibras musculares, que são submetidas ao repouso prolongado, onde
segundo ele, em apenas 18 horas em VM já sendo suficientes para promover proteólise,
injuria oxidativa e atrofia muscular (POWERS et al, 2009; DALL’ ACQUA, 2015;
LOPES et al, 2009; CORPENO et al, 2014).
Ao comparar o músculo diafragma com relação ao músculo periférico, a
fraqueza desenvolve-se muito mais rápida e em maior amplitude, desenvolvendo
precocemente o DDIVM, pela inabilidade parcial ou total para o músculo se contrair
(CORPENO et al, 2014; SILVA e VIEIRA, 2009; DALL’ ACQUA, 2015).
7
Nas variáveis, a hemodinâmica também foi bem relevante entre os estudos,
com variáveis como a FC - freqüência cardíaca, PA - pressão arterial, FR - freqüência
respiratória, SPO2 – saturação periférica de oxigênio, ressaltando a importância de
buscarem a estabilidade clínica para evolução do paciente (KRUSICKI et al, 2014;
MAZULLO et al, 2010; ALMEIDA et al, 2009; MELARÉ e SANTOS, 2008).
Conforme a Tabela 2, verificamos os dados sobre os parâmetros dos
protocolos utilizados em cada pesquisa. Segue com informações quanto ao modelo do
aparelho, os parâmetros das dosagens utilizadas, como a freqüência, os valores da
rampa, intensidade, tempo de estimulação, duração total bem como os resultados e
conclusões encontrados.
Tabela 2: Características do protocolo da EDET nos estudos analisados.Ajustes KRUSICKI
(2014)MAZULLO et al (2010)
GENEROSO et al (2005)
ALMEIDA et al, (2009)
MELARÉ e SANTOS (2008)
Aparelho Dualpex 961 (Quark Medical®),
FESMED/CARCI
FESMED/CARCI
NI FESMED/CARCI
F (HZ) 30 25 – 30 25 - 30 25 25 – 30TS/TC/ TD 1/1/1s 1/1/1s 1/1/1s 4/6/4s 1/1/1sR 2s 2s 2s 18s 2sI CV CV CV CV 60 amperesDuração 20 min 30 min 30 min 1 h NITempo Total
5 dias NI 7 dias 30 NI
Posicionamento
Região paraxifóide;6º e 7º EI, nas linhas axilares anteriores direita e esquerda;
Região paraxifóide Na região do 6°, 7° e 8° EI na linha média axilar
Pontos paraxifóideos na linha média axilar na região do 6°, 7° e 8° EI.
Região do 6º, 7º E 8º EI da linha média axilar.
Nível do 8º EI nas linhas axilar anterior e média em cada hemitórax do paciente.
Resultado Ato da PIMÁXOtimiza a FC e SpO2
Ato do tempo em PSVAto SpO2, reduz FC, FR, PA.
Ato da força diafragmática
Ato SpO2, Ato do trofismo diafragmático
Ato da PImax Abrevia o desmame
Conclusão Melhora da PIMAX e não altera a FC e SPO2.É eficaz no TMR e segurança na aplicabilidade.
Melhora da SpO2, da FR espontânea e maior tempo em PSV otimiza a contração diafragmática.
A VM reduz a FMD (força muscular diafragmática), essa perda tende a diminuir quando o paciente submetido à EDET.
Melhora da FMD.Aumento do trofismo muscular e na reduz a FR e o tempo de desmame da VM.
O paciente conseguiu atingir a meta de permanecer em respiração espontânea.
Fonte: dados do próprio autor. Legenda: f: reqüência; HZ: hertz; TS - Tempo de Subida, TC - Tempo de Contração, TD - Tempo de Descida, R – Repouso, I – Intensidade, ms: milissegundos; EI – espaço intercostal; NI: não informado;
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CV: contração visível; min: minutos; s: segundos; Ato: aumento; PSV – ventilação em pressão de suporte.
Quanto ao modelo do aparelho utilizado, a maioria dos estudos (80%)
utilizaram aparelhos, como o Dualpex e o FESMED, onde ambos não são específicos
para a estimulação do músculo diafragma, como o aparelho Phrenics. Este resultado
demonstra segurança nos achados, quando comparamos os estudos, pois, conforme foi
elucidado no estudo realizado por Canceliero et al (2012), onde buscou comparar o
efeito de dois protocolos de EDET sobre a força muscular respiratória de mulheres
saudáveis, sendo um protocolo segundo Geddes et al. (1988) no aparelho Dualpex e
outro já padronizado pelo equipamento Phrenics ( f 30 Hz; largura de pulso de 0,4 ms,
TS de 0,7 s e FR de 15 rpm). Onde ambos promoveram aumento da força muscular
inspiratória e expiratória sendo que aos submetidos ao Dualpex estes valores foram
superiores.
Quando se explora o protocolo utilizado pelos pesquisadores, houve
predomínio do protocolo estabelecido por Geddes et al (1988), que estabelece a
Frequência: f ideal para estimular fibras tipo I é de 25 a 30Hz, onde 80% destes estudos
utilizaram seus parâmetros como referência (KRUSICKI, 2014, MAZULLO, et al,
2010, GENEROSO et al 2005, MELARE e SANTOS, 2008). Somente um artigo não
informou a fonte da qual teve embasamento para elencar o protocolo (ALMEIDA et al,
2009).
Segundo Miranda et al (2013) em seu estudo de revisão sistemática com
ensaios clínicos randomizados sobre o efeito da estimulação elétrica transcutânea em
pacientes críticos internados em UTI evidenciou-se que para estimular eletricamente as
fibras musculares do tipo I seriam necessários frequências de 20 a 50 Hz e para o tipo
IIa e IIb as frequências utilizadas variam de 50 a 120 Hz. Certificando-se de que os
protocolos dos estudos acima se encontram de acordo com a literatura, quanto à
dosagem ideal a ser estimulada.
Quanto à rampa, determina-se o tempo de subida (TS) que se refere ao tempo
gasto pela corrente elétrica até atingir o seu platô, seu máximo; o tempo de descida (TD)
tempo gasto pela corrente elétrica para sair do máximo e retornar ao zero; tempo de
contração (TC) que reflete o tempo de emissão do pulso e o Repouso (R), que é o
intervalo entre um estímulo e outro, onde não há contração.
Geddes (1990) descreve um protocolo de EDET para ser utilizado em
humanos, padroniza os valores da rampa, com duração de 1 segundo para cada
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momento dentre eles TS, TC e TD, e para o período de repouso (R), 2 segundos.
Representando 80% dos estudos utilizaram este protocolo, sendo somente o estudo de
Almeida et al (2009) que utilizou outro protocolo, porém não sendo informado pelo
pesquisador.
Sobre a intensidade, quase todos os estudos utilizaram o protocolo acima,
sendo necessária mínima contração muscular visível, devendo-se respeitar o limiar
sensitivo de cada pessoa, limiar este em que não foi respeitado somente na pesquisa de
Melare e Santos (2008) que utilizaram uma frequência de 60amperes. O tempo de
estimulação média entre os estudos variou em 30min, de 5 a 30 dias de duração da
estimulação.
Ao verificar o posicionamento dos eletrodos transcutâneos, houve pouca
variação do posicionamento, porém estão entre os pontos estabelecidos pela literatura
científica, não havendo ainda um consenso entre o posicionamento ideal para o estimulo
mais eficaz. Os artigos utilizaram dois pares de eletrodos nos pontos motores frênicos,
entre o 6°, 7° e 8° espaço intercostal na linha média axilar e região paraxifóide
(KRUSICKI et al, 2014; MAZULLO et al, 2010; GENEROSO et al, 2005; ALMEIDA
et al, 2009). E no estudo de Melaré e Santos (2008) utilizou somente o nível do oitavo
espaço intercostal nas linhas axilar anterior e média.
Na pesquisa realizada por Silva e Vieira (2009) de revisão de literatura sobre
EDET no metabolismo diafragmático, esclarece que os pontos motores são essenciais
para a resposta eficaz da contração do diafragma, e estes se dão ao nível do 6º, 7º e 8º
espaço intercostal da região paraxifóidea e da linha axilar média, onde as fibras
nervosas do nervo frênico no músculo diafragma estão mais superficiais. Visto isto, a
maioria dos estudos estão de acordo com a literatura.
Os pontos de estimulação também foram utilizados na pesquisa de Silva (2003)
onde abordou sobre as alterações hemodinâmicas antes, durante e após a EDET em
humanos sadios, conclui que o melhor local para a estimulação, visando sua eficácia foi
na região paraxifóidea. No estudo de Cancelliero-Gaiad (2013) com oito pacientes com
DPOC submetidos à fisioterapia com EDET duas vezes por semana durante 06
semanas, posicionram os eletrodos no 3º espaço intercostal para-xifóideo e o outro par
na linha axilar média do 7º espaço intercostal e demonstrou aumento significativo em
relação ao pré-intervenção nas variáveis: PImáx (47,3%), PEmáx (pressão expiratória
máxima) (21,7%), cirtometria axilar (55,5%); xifoideana (59,2%) e abdominal (74,2%).
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Os resultados encontrados nesta pesquisa, demonstra haver estabilidade
hemodinâmica da utilização do EDET no paciente sob VM, onde no estudo de Krusicki
(2014), mesmo em resultados parciais, não houve alteração da FC bem como da SpO2,
já nos estudos de Mazullo et al (2010) houve melhora da SpO2 e FR espontânea e no
estudo de Almeida et al (2009) também demonstrou haver redução da FR.
Na pesquisa realizada por Barros e Capeletti (2011) verificou alterações nas
pressões inspiratória máxima e pressão expiratória, em mulheres saudáveis submetidas à
EDET, evidenciando o aumento nas pressões respiratórias que refletiu em aumento da
ventilação voluntária máxima.
Resultados foram próximos ao encontrado na pesquisa de Silva (2003) sobre as
alterações hemodinâmicas (freqüência cardíaca, pressão arterial sistêmica e saturação de
oxigênio) antes, durante e após a EDET em humanos sadios, evidenciando que esta é
uma técnica eficaz e segura, podendo ser empregada em pacientes portadores de
disfunção muscular diafragmática, desde que seja empregada adequadamente.
Em estudo realizado por Santos et al (2013), ao avaliar o efeito de um
programa de treinamento específico da musculatura respiratória por meio da
estimulação diafragmática elétrica transcutânea (EDET) sobre a função pulmonar, com
20 indivíduos, onde avaliaram a força muscular e os volumes e capacidades
pulmonares, os resultados obtidos evidenciaram o aumento nos valores de PImáx,
volume corrente e minuto e capacidade inspiratória, os quais se mostraram-se coerentes
com os valores encontrados neste estudo. Com tempo de estimulação diária de 30 min,
em duas semanas. O treinamento com a EDET pode ser uma ferramenta efetiva na
fisioterapia respiratória, promovendo melhora no desempenho do músculo diafragma.
Na pesquisa feita por Peres e Kojina (2009), onde utilizaram a EDET associada
ao tratamento fisioterapêutico, em indivíduos no pós-operatório (PO) de cirurgia de
revascularização do miocárdio, ela demonstrou efeito benéfico sobre a força muscular
inspiratória. Já no estudo realizado por Jorge (2009), em sua dissertação sobre o efeito
da EDET Sincronizada (EDETS) em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) moderada e grave, após as 10 sessões de EDETS, todos os pacientes obtiveram
aumento das pressões tanto inspiratórias quanto expiratórias.
Quanto aos resultados e conclusões encontrados pelos estudos, houve aumento
do tempo em PSV e otimização dos sinais vitais, melhora da força muscular
diafragmática, aumento do trofismo, otimização da SpO2, redução da freqüência
respiratória, e redução do tempo de desmame (GENEROSO et al, 2005; KRUSICKI et
11
al, 2014; MAZULLO et al, 2010; ALMEIDA et al, 2009; MELARÉ e SANTOS, 2008).
Foi verificado que pacientes submetido a treinamento muscular profilático obtiveram
melhora da força e função muscular respiratória, diminuindo as alterações das fibras
musculares além de melhorar a capacidade metabólica e melhora da oxigenação
(GOUVEIA et al., 2006).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Todos os estudos puderam evidenciar resultados significativos quanto a
importância de uma abordagem precoce aos pacientes submetidos a VM, devido a
redução da força muscular diafragmática mas a EDET, técnica não invasiva, de
estimulação transcutanea, tem demonstrado grande eficácia clínica por promover a
melhora da força muscular respiratória, redução do tempo de desmame e acima de tudo
mantendo a estabilidade hemodinâmica destes pacientes.
Estes bons resultados, o baixo custo do aparelho, fácil acesso, utilização e
aplicação da técnica, propiciam a sua utilização na mobilização precoce destes
músculos, que por hora esteja em condições não suscetíveis a submeter-se ao
movimento ativo.
Este estudo também demonstra a necessidade de novos estudos clínicos de
intervenção sobre esta abordagem, para que se possa obter melhores evidências para a
prática, bem como disseminar e promover sua prática, no dia a dia do intensivista, visto
seu benefício.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R.L.B. de; BARBOSA, L.P.C.; CUNALI, V.C.A. Eletroventilação em paciente com hipotrofia da musculatura respiratória por trombose de seio venoso sagital: relato de caso. Pediatria (SÃO PAULO ) 2009;31(3):211-3.
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