6. osteopatia visceral - sistema urinario
Post on 19-Feb-2018
231 Views
Preview:
TRANSCRIPT
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 1/51
01-03-20
Osteopatia visceralSistema Urinário
Anatomia• O sistema urinário é composto pelos órgãos
uropoiéticos (que produzem a urina e aarmazenam temporariamente, para depois alibertar).
• A urina é composta principalmente por ácidoúrico, uréia, sódio, potássio, bicarbonato, e em
condições anormais também pode se encontrarglicose e proteínas.• O sistema urinário participa na manutenção da
homeostase através da eliminação de restos dometabolismo, de água e outras substâncias pelaurina.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 2/51
01-03-20
Anatomia
• O sistema urinário éformado por dois rins,dois ureteres, uma
bexiga e uma uretra.• Esses órgãos ficam
localizados na parteposterior do abdómen,são ditosretroperitoneais,estão atrás do peritónio,ou seja, estão na parteanterior da paredeposterior do abdómen.
Anatomia - Rim• O rim é um orgão
glandular, par, cujafunção principal é asecreção de urina.
• Tem um papelimportante na
regulação dahomeostasia.
• Os rins são órgãosretroperitoneais,situados na regiãolombar.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 3/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Situação:
• De cada lado da coluna vertebral, a nível de D11-D12 e L1-L2.
• O rim direito situa-se
mais baixo que oesquerdo, o bordoinferior chega aodisco de L2-L3.
Anatomia - Rim
Situação:
• Cada rim tem uma orientação obliqua em baixo e lateralmente.
• Eixo do rim: obliquidade de 18° em relação aoplano sagital.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 4/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Caracteristicas:
• Superficie: lisa no adultoe irregular no bebé.
• Consistência: firme.• Tamanho: 11 cm de
comprimento, 5 a 7 cmde largura e 2,5 cm deespessura.
• Forma: grão de feijão.• Peso: 140g no homem e125g na mulher.
Anatomia - Rim
Fascia renal e meios de união:
• O rim e a supra-renal estãoenvolvidos na fascia renalque delimita um espaço
renal completamentefechado
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 5/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Fascia renal:
• Ao redor do rim existe umacúmulo de tecido adiposochamado gordura perirrenal,que por sua vez estáenvolvida por umacondensação de tecidoconjuntivo, representando afáscia de Gerota ou fásciarenal.
• Essa fascia é constituida por2 lâminas: uma anterior eoutra posterior.
Anatomia - RimFascia renal:
▫ Em cima, as 2 lâminas fusionam entre elas ecom a fascia diafragmática.Uma lâminahorizontal une as 2 lâminas renais e separa o rimda suprarrenal.
▫ Em baixo, as 2 lâminas fusionam.
▫ Medialmente, as lâminas fixam-se nos bordos dohilo renal, e constitui uma bainha para os vasosrenais, a aorta e a veia cava inferior.
▫ Atras, a lâmina posterior adere à fasciadiafragmatica, e é separada da fascia dos musculosquadrado lombar e psoas por uma massa adiposa:a gordura pararrenal.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 6/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Espaço renal:
• O espaço renal é delimitado pela fascia renal e alâmina que separa o rim e a suprarrenal.
• Esse espaço contém o rim envolvido no tecidoadiposo capsula adiposa do rim.
• O rim é solidario da capsula adiposa, e émantido no espaço pela pressãoabdominal, que depende ela propria datonicidade da parede abdominal.
Anatomia - Rim
Topografia:
• O rim apresenta:
2 faces,2 bordos (lateral e medial),2 extremidades (superior e inferior).
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 7/51
01-03-20
Anatomia - RimTopografia – face posterior:
• A face posterior pode dividir-se em 2segmentos: diafragmatico e lombar.▫ O segmento diafragmatico (A) está em contacto com:
o diafragma, o recesso pleuro-costo-diafragmático, a
11ª e 12ª costelas à esquerda e a 12ª costela à direita.▫ O segmento lombar (B) está em contacto com: a
gordura pararrenal, e o plano muscular (psoas(6),quadrado lombar(5), transverso do abdomen(4))
Anatomia - Rim
Topografia – face anterior:
• O rim direito esta emcontacto com:
Na sua parte inferior angulo colico direito (5) eo mesocolon ascendente(6)Na sua parte medial
parte descendente doduodeno (4)
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 8/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Topografia – face anterior:
• O rim direito esta emcontacto com:
Na parte superior face visceral do lobulo direito dofigado (entre o rim direito eo figado interpõe-se umespaço peritoneal limitado anível da extremidadesuperior do rim peloligamento hepato-renal(parte do ligamentocoronario do figado)).
Anatomia - Rim
Topografia – bordo medial:
• Parte média = hilo, que divide o bordo medial emsupra-hilar e infra-hilar
• Parte média a nível de L1
• Parte supra-hilar à direita em contacto com a VCI eà esquerda com a suprarrenal
• Parte infra – hilar ureteres, e VCI à direita e aorta àesquerda
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 9/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Topografia – bordo lateral:
• Rim direito fígado
• Rim esquerdo baço, angulo cólico esquerdo eligamento frénocolico.
Anatomia - Rim
Topografia – extremidades:
• Ext. Superior:▫ o bordo medial a 3 cm da linha
mediana;▫ em contacto com a suprarrenal
dos 2 lados e com o baço dolado esquerdo.
• Ext. Inferior:▫ o bordo medial a 5cm da linha
mediana e a 5 cm da cristailiaca esquerda e 3 cm da cristailiaca direita.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 10/51
01-03-20
Anatomia - Rim Vascularização:
• Artéria renal, que se originada aorta.
• A artéria renal divide-se no hilo em um ramo anterior e um ramoposterior.
• Estes, dividem-se em várias artérias segmentares que irão irrigar vários segmentos do rim.
• Essas artérias, por sua vez, dão origem às artérias interlobares,que na junção cortiço-medular dividem-se para formar as artériasarqueadas e posteriormente as artérias interlobulares.
• Dessas artérias surgem as arteríolas aferentes, as quais sofremdivisão formando os capilares dos glomérulos, que em seguida,confluem-se para formar a arteríola eferente.
• A arteríola eferente dá origem aos capilares peritubulares a àsarteríolas retas, responsáveis pelo suprimento arterial da medularenal.
Anatomia - Rim
Vascularização:
• A drenagem venosa costuma seguirparalelamente o trajeto do sistemaarterial.
• O sangue do córtex drena para as veiasarqueadas e destas para as veias interlobares,segmentares, veia renal e finalmente veia cavainferior.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 11/51
01-03-20
Anatomia - Rim
Inervação:
• As fibras simpáticas alcançamo rim através do plexo celíaco.Essas fibras envolvem e seguemos vasos arteriais através docórtex e medula.
• As fibras para a sensibilidadedolorosa alcançam a medula
espinhal pelos nervosesplâncnicos ou pelas raízesdorsais dos nervosespinhais de T12 a L2.
Anatomia - Rim
Resumo Inervação:
Parasimpatico:Nervo vago + ramos sagrados vasodilatação
Simpatico:D10 a L1 vasoconstriçãoNervo esplâncnico pequenoNervo esplâncnico lombarGânglios aortico-renais
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 12/51
01-03-20
Funções
• Controlar a pressão arterial: no aparelho justaglomerulartem o sistema renina-angiotensina-aldosterona. O fluxo desangue na arteríola que controla o funcionamento dessesistema.
• Regulação da composição iônica do sangue através daabsorção de íons, como o cálcio, sódio, potássio, cloro;
• Participa na manutenção da osmolaridade: no calor, aurina fica mais concentrada, devido à perda de água no suor;
• Regular o volume sanguíneo: quando uma pessoa estáperdendo sangue, o sistema renina-angiotensina-aldosteronaé accionado e faz aumentar a PA.
• A regulação da PA pode ser feita inibindo a enzima
conversora da angiotensina ou diminuindo a absorção deágua (diurético).- regulação do PH sanguíneo (devido ao bicarbonato);- liberação de hormônios;- excreção de substâncias (medicamentos).
Anatomia palpatória
Quadrilatero de GRYNFELT:
• Losango assimétrico formaum espaço intermuscular ondeo transverso constitu o fundo
Medialmente e em cima: pequeno dentado postero inferiorMedialmente e em baixo: bordo externo dos erectores do raquisLateralmente e em cima: 12a costelaLateralmente e em baixo: obliquo interno
Este ponto de fraqueza da parede posterior é um ponto deabordagem renal este ponto não deve ser doloroso
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 13/51
01-03-20
Anatomia palpatória
• O rim não é diretamente palpável palpaçãoem projeção porque é um orgão retroperitoneal
• A parte inferior é a unica parte acessivel,nomeadamente à direita porque não se encontracoberta pelo intestino delgado e porque o rimdireito situa-se mais baixo que o esquerdo
• Se o esquerdo for muito palpavel, podemospensar que existe uma ptose do rim.
Anatomia palpatória
Abordagem inferior:
• Paciente em DD (os rins sãomoveis, evitar palpação sentado)
• Palpação bi-manual (método de
Guyon):Mão posterior: desliza abaixo da
12a costela, lateralmente aosmusculos lombares.Mão anterior: localiza o colon e
desliza medialmente até encontrara extremidade inferior do rim.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 14/51
01-03-20
Anatomia palpatória
• Palpação bi-manual (método de Guyon):
Mão posterior exerce uma pressão postero-anterior.Mão anterior: deprime progressivamente a parede
abdominal nas expirações até chegar àextremidade inferior do rim.Palpação pode ser feita com a ponta dos dedos ou
com as mãos esplamadas de maneira a aproximaras 2 mãos e sentir o rim entre elas.O rim é mais palpavel nas inspirações descida
do rim por causa do diafragma
Anatomia palpatória
Variante para localizar o rim:
• Mão anterior: a partir da EIAS, subir 2 dedos emdireção ao umbigo e palpar o rim seguindo o bordo medial do colon.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 15/51
01-03-20
Anatomia palpatória
Método de Israel:
• Paciente em DL, lado dapalpação para cima DLpermite baixar e« medializar » o rim.
• MI contra a marquesa emextensão e o outro em
flexão• Mãos colocadas demaneira semelhante aométodo de Guyon
Mobilidade• Motor da mobilidade : o diafragma.
• O rim segue o carril formado pelo psoas.
• Na inspiração:
Descida
Inclinação lateral em relação ao eixo antero-posterior(extremidades inferiores aproximam-se)Rotação posterior em função de um eixo transverso (as
extremidades inferiores anteriorizam-se)
• Na expiração:
Rim volta à posição inicial
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 16/51
01-03-20
Motilidade• Na inspiração MRP:
DescidaInclinação lateral em relação ao eixo antero-
posterior (extremidades inferiores aproximam-se)Rotação posterior em função de um eixo transverso
(as extremidades inferiores anteriorizam-se)
Indicações
• Ptose do rim• Sequelas infeciosas ou cirurgicas• Dores costais• Dorsalgias baixas• Lombalgias altas• Cruralgia (possivel compressão do nervo crural
(L2-L3-L4) em caso de ptose do rim• Dores na zona inguinal
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 17/51
01-03-20
Indicações
• Disturbios da estática do MI (aderências a níveldo rim podem provocar alterações tecidulares doPsoas e assim aterar a estática do MI)
• Pós-parto (laxidez ligamentar devida a relaxinapode alterar os meios de união do rim e provocaruma DS do rim)
• Disturbios vesicais
• Depressão nervosa prolongada• Colopatias funcionais (ligação fascial entre operitónio e a fascia de Told)
Indicações• Indicios na anamnese:
TraumatismoHTADor em raqueta na face lateral da coxa (meralgia parestésica
= compressão do nervo cutaneo lateral da coxa)Emagrecimento excessivo e rapido antes da queixa
Pielonefrites repetitivasCruralgiaDor na ponta da 12a costela Atcd de litiases/colicas nefréticasCiatalgia independente do esforço, do movimento e dos AINSPsoas em espasmo Adaptação frio/calor dificil
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 18/51
01-03-20
Contra-Indicações
• Aneurisma da aorta• Hematuria• Dor vertebral tansfixiante• Fase aguda e inflamatória (palpar ponta de R12 dolorosa em caso de inflamação)
• Suspeitas de pielonefrite• Litiase renal
• Cancro
Testes – Punho-percussão lombar (= Sinalde Giordano)
• Objetivo: reproduzir dor.• A percussão renal é feita batendo-se com o punho fechadosobre as costas do paciente onde
se localiza o rim (quadrilatero deGrinfelt).
• Rim normal : sinal de Giordanonegativo
• Rim patológico : sinal positivo dor.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 19/51
01-03-20
Testes – Procurar massa no rim
• Objetivo: procurar massa renal.• Paciente em DD, pernas fletidas.• Terapeuta:
• Mão posterior a nível do quadrilátero de Grinfelt,exerce uma pressão postero-anterior.
• Mão anterior: punho fechado, deprimeprogressivamente a parede abdominal nasexpirações até chegar ao rim numa abordagem
anterior.• Interpretação do teste: se o terapeuta sentir uma
massa pedregosa
Teste de mobilidade
• Objetivo: testar o movimento do rim estemovimento traduz-se a nível palpatório por umadescida e uma anteriorização da extremidadeinferior do rim na inspiração e o contrário naexpiração.
• Paciente em DD pernas fletidas
• Terapeuta em pé do lado a palpar
• Mãos como para a palpação segundo o métodode Guyon.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 20/51
01-03-20
Teste de mobilidade
• Teste: o paciente inspira o rim desce e vem bater contra a mão anterior
• Interpretação: disfunção do rim no sentido emque ele se desloca mais
• Nota-bene: 2 planos são a testar cefalo-
caudal e antero-posterrior
• Correlacionar amplitude do teste de mobilidadee resultado do teste tecidular
Ptoses
• 1° grau = disfunção de mobilidade (rim eminspiração)
• 2° grau = rim abaixo das referências anatómicashabituais, disfunção ligamentar e vascular
(relaxamento do hilo), irritação do nervo ilio-hipogástricoResultado: rim baixo e em rotação lateral, móvelunicamente no tempo inspiratório
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 21/51
01-03-20
Ptoses
• 3° grau = rim na fossa iliaca homolateral,disfunção do tipo luxação (rim sai do carrilrepresentado pelo psoas), irritação no nervocruralResultado : rim na fossa ilíaca, em rotaçãomedial, palpação com as 2 mãos anteriores
Teste - Rins traumáticos
• Quando a mobilidade se encontra preservada,estamos perante uma disfunção fisiológica.
• Quando a mobilidade não se encontrapreservada estamos perante uma disfunção não
fisiológica.
• No caso dos rins traumáticos, estamos peranteuma disfunção não fisiológica.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 22/51
01-03-20
Teste - Rins traumáticos
• Etiologias: queda, trauma directo, partotraumático, etc…
• Rins traumáticos = disfunção tecidularmuito marcada que impede os movimentosdo rim.
• Objetivo: definir a posição do rim e o grau defibrose dos tecidos. Vamos utilizar a respiraçãopara confortar a sensação palpatória e confirmaro diagnóstico.
Teste - Rins traumáticos
• Paciente em DD pernas fletidas
• Terapeuta em pé, do lado a avaliar
• Uma mão anterior e uma mão posterior, a mão
anterior palpa a extremidade inferior e depois aface anterior
• Ação: realizar uma tração caudal e uma traçãolateral
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 23/51
01-03-20
Teste - Rins traumáticos
• Diagnóstico:
• O rim não verticaliza e não anterioriza aextremidade inferior disfunção tecidularmedial
• O rim não desce disfunção tecidular alta do 1°grau (rim fixado superiormente)
• O rim não desce e não sobe (na expiração) disfunção tecidular alta do 2° grau (rimtotalmente fixado)
Correção tecidular do plano posterior
• Objetivo: restaurar a elasticidade da cápsulapararrenal e da fascia ilíaca.
• Técnica directa
• Posicionamento: idêntico ao teste
• Ação:O paciente inspira o técnico conforta os seus
apoiosO paciente expira o terapeuta leva o rim até a
barreira de tensão tecidular cefalicamente,tracionando o MI homolateral em abdução, RE eextensão.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 24/51
01-03-20
Correção tecidular do plano posterior
O paciente inspira e o terapeuta mantém oganho obtidoO paciente expira e o terapeuta aumenta a
tração cefalica.
• Duração: os tempos respiratorios necessariospara obter a resolução das tensões tecidulares
Técnica de correção da mobilidade• Objectivo: em função da disfunção, devolver o
movimento de descida/verticalização/anteriorização nainspiração ou deposteriorização/subida/horizontalização na expiração
• Posicionamento: idêntico ao teste
• Ação: a correção efetua-se no tempo respiratoriocorrector da disfunção (sentido oposto à disfunção), econservamos o ganho de movimento no temporespiratorio exagerador.
• Ex: subimos o rim na expiração e guardamos oposicionamento na inspiração
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 25/51
01-03-20
Correção da ptose de 1° grau
• Correção idêntica a uma disfunção inspiratóriade mobilidade.
Correção da ptose de 2° grau
• Posição idêntica que para a técnica de correçãodo plano tecidular posterior
• Ação:Paciente inspira, aumenta os seus apoiosPaciente expira, terapeuta leva o rim para RI
(com um apoio na face anterior)Paciente inspira, o terapeuta pratica micro- vibrações ( libertação das tensões)
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 26/51
01-03-20
Correção da ptose de 2° grau
• Variante:• Paciente inspira, e flete a perna contra
resistência do terapeuta movimentodiferencial rim/psoas
• Continuar durante varios ciclos respiratorios atéque os tecidos relaxem e que as RE e RI estejamequilibradas no teste
• O correção descrita diz respeito aos paramêtrosde RI e RE, praticar a mesma técnica para osparamêtros alto/baixo.
Correção da ptose de 3° grau
• Ação:1- RI RE2- baixo alto
• Correção idêntica à do 2° grau, mas:
O paciente esta em DD com flexão do MIhomolateral à disfunção, ajudado pelas mãos dopaciente cruzadas atras da coxa.No tempo expiratorio, correção dos paramêtros
+ flexão activa da coxa sobre a bacia.No tempo inspiratório, vibrações correctoras.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 27/51
01-03-20
Correção de um rim traumático – rim
medial• Objetivo: recolocar o rim numa posição lateral,relaxando os tecidos pararrenais com a ajuda darespiração
• Posicionamento: identico ao teste
• Ação:Nas expirações, tração lateral
Nas inspirações, manter o ganho obtido
• Esta técnica pode ser feita apos uma técnica delibertação fascial.
Correção de um rim traumático – rimcefalico• Objetivo: recolocar o rim numa posição inferior,
relaxando os tecidos pararrenais com a ajuda darespiração
• Posicionamento: identico ao teste
• Ação:Nas expirações, tração caudalNas inspirações, manter o ganho obtido
• Esta técnica pode ser feita apos uma técnica delibertação fascial.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 28/51
01-03-20
Técnica combinada rim/MI - Barral
• Objectivo: estirar as estruturas pararrenais erecolocar o rim no carril do psoas
• Paciente em DD pernas fletidas• Terapeuta do lado a tratar• Mão cefalica em contacto com a extremidade
inferior do rim• Mão caudal leva o MI em rotação externa, flexão
e abdução, com o pé do paciente em cima damarquesa
Técnica combinada rim/MI - Barral
• Ação: pedir ao paciente para fazer deslizar o pédele até chegar à extensão completa do MI, aomesmo tempo o terapeuta leva o rim para cima epara dentro.
• Repetir 4-5 vezes, trazendo a perna do pacientepassivamente para a flexão entre cada repetição.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 29/51
01-03-20
Técnica de correção de fixaçãoposterior - Barral
• Objectivo: relaxar uma fixação posterior do rim• Paciente em DD, pernas fletidas• Terapeuta do lado do rim a tratar• 1° tempo: mão anterior entra em contacto com a
extremidade inferior do rim. A mão posterior anível do quadrilatero de Grynfelt. Efectuar uma bascula antero-posterior o rim com o objectivode diminuir a fixação posterior, e fazer vibrações
com a mão posterior.• 2° tempo: os dedos da mão posterior empurramo rim para a frente, os dedos da mão anteriorempurram o rim cefalicamente
Técnica de correção de ptose 1° grau -Barral
• Objectivo: dar mobilidade ao rim• Paciente em DD, pernas fletidas• Terapeuta do lado do rim a tratar• Mão anterior palpa a extremidade inferior do
rim com a tenar e a hipotenar
• Mão posterior a nível do quadrilatero deGrynfelt• Na expiração, o terapeuta efectua uma pressão
cefalica e mediana no rim. E adiciona a seguirum movimento de rotação no sentido da lesão etermina a técnica com um recoil.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 30/51
01-03-20
Técnica de correção de ptose 2° grau -Barral
• Objectivo: dar mobilidade ao rim• Paciente em DD, pernas fletidas• Terapeuta do lado do rim a tratar• Mão anterior palpa a extremidade inferior do
rim com a tenar e a hipotenar• Mão posterior a nível do quadrilatero de
Grynfelt
• Na expiração, o terapeuta efectua uma pressãocefalica e mediana no rim. E adiciona uma bascula antero-posterior e uma RI.
Técnica de correção de ptose 3° grau -Barral
• Objectivo: dar mobilidade ao rim• Paciente em DD, pernas fletidas• Terapeuta do lado do rim a tratar• Mão anterior palpa a extremidade inferior do
rim com a tenar e a hipotenar• Mão posterior a nível do quadrilatero de
Grynfelt• Na expiração, o terapeuta efectua uma pressão
cefalica e mediana no rim. E adiciona uma bascula antero-posterior e uma RE.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 31/51
01-03-20
Anatomia – uréter
• O uréter é um canal excretordo rim. Inicia-se na pelve dorim e termina na bexiga.
• Este canal musculo-membranoso é contratil eapresenta 2 partes:abdominal e pélvica (a
separação das duas partesocorre a nível do estreitosuperior da cintura pélvica).
Anatomia – uréter
Direção:
• A parte abdominal desce verticalmente eligeiramente medialmente até o estreito superiorda cintura pélvica, e cruza os vasos ilíacos.
• A parte pélvica descreve uma curva concava paraa frente e medialmente, e depois atravessa aparede vesical (segmento vesical).
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 32/51
01-03-20
Anatomia – uréter
Características:
• Movimentos peristálticos permanentes• Comprimento: 25 a 30 cm• Calibre: no estado de vacuidade, o uréter encontra-se
plano• Existem 3 estreitos:Um superior: na junção entre uma linha horizontal
passando pelo umbigo e uma linha vertical passando pelomeio do ligamento inguinalUm médio: na junção entre uma linha horizontalpassando pela EIAS e uma vertical passando pelo meio do
ligamento inguinalUm inferior: na parte lateral da bexiga
Anatomia – uréter
Topografia – parte abdominal
• Situada no espaçoretroperitoneal, apresenta 2segmentos (iliaco e lombar)
• Atras: a nível dos apices dos
processos transversos das vertebras de L2 a L5 e na EIPS
• À frente: o uréter projeta-se naparede abdominal, conforme umalinha que une o ponto pelvi-renal(situado no plano transpilorico a5cm da linha mediana) e aespinha da pubis
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 33/51
01-03-20
Anatomia – uréter
Topografia – parteabdominal
• Uréter lombar:
• Atras: uréter apoia-se nafascia ilíaca que cobre omusculo psoas, debaixo
dessa fascia caminha onervo genito-femuralque se dirige para baixoe lateralmente.
Anatomia – uréter
Topografia – parteabdominal
• Uréter lombar:
• À frente:Uréter direito responde à
parte descendente doduodeno e ao mesocolonascendente, e cruza-se comos vasos genitais(testiculares e ovaricos) anível da L3;Uréter esquerdo responde
ao mesocolon descendente,e cruza os vasos genitaisesquerdos a nível da L3.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 34/51
01-03-20
Anatomia – uréter
Topografia – parteabdominal
• Uréter lombar:
• Lateralmente, cada uréteré aderente à parte infrahilar dos rins e respondeao colon ascendente à
direita e ao colondescendente à esquerda.• Medialmente, o uréter
direito responde à VCI e oesquerdo à aorta.
Anatomia – uréter
Topografia – parteabdominal
• Uréter iliaco:
• Atras: uréter projeta-se anível da EIPS.• À frente:Uréter direito cruza-se com
a raiz do mesentério;Uréter esquerdo cruza-se
com o mesocolon sigmoide.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 35/51
01-03-20
Anatomia – uréter
Topografia – parte pélvica
• 3 segmentos: parietal, visceral e vesical
• Parte parietal: desce contra a parede pélvicalateral, a nível do bordo anterior da grandechanfradura ciática; a cima da espinha ciatica,ela curva se para a frente.
• Parte visceral: dirige-se para a frente emedialmente.• Parte vesical: atravessa obliquamente a parede vesical
Anatomia – uréter
Vascularização
• 1/3 superior artérias e veias renais
• 2/3 inferiores artérias e veias espermáticas ouartérias e veias utéro-ováricas
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 36/51
01-03-20
Anatomia – uréter
Inervação:
• 1/3 superior:Parasimpático: nervo X direito e esquerdoOrtosimpático: nervo pequeno esplâncnicoNervo esplancnico lombar
• 2/3 inferiores:Parasimpático: plexo sagrado (S2 a S4)Ortosimpático: nervo pequeno esplâncnicoNervo esplâncnico lombar
Funções
• Fazer transitar a urina do rim até a bexiga.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 37/51
01-03-20
Anatomia palpatória
• Palpação indirecta• Paciente em DD, pernas
flectidas• Lateralmente ao paciente• O terapeuta localiza a
artéria ilíaca no terçoexterno da linha entre asduas EIAS. Sente a pulsaçãoda artéria e relaxa um pouco
a pressão exercida considera-se que o terapeutase encontra em projeção douréter
Indicações na anamnese
• Colica nefrética (dor em barra, associada afebre)
• Infeções (hematuria, febre, etc…) • Indicios para o rim
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 38/51
01-03-20
Indicações nos testes osteopáticos
• Uréteres palpaveis, normalmente imperceptiveis• Estreitos litiase• Rim em ptose ou dificil de normalizar• Aderências na parede (pós cirurgia ou pós
infeção)
Contra-Indicações
• Infeção em fase aguda
• Aneurisma da aorta
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 39/51
01-03-20
Anatomia - bexiga
• De forma triangular, plana quando está vazia
• É sub peritoneal, sob perineal e situa-se entre asínfise púbica à frente, e o reto atrás no homeme a vagina e o útero na mulher.
• Função principal: armazenar e eliminar a urina vinda dos rins e uréteres.
Anatomia - bexiga
• Bexiga vazía, aplanadae triangular, com:
• 1 base superior• 1 ápice inferior• 1 face posterior
(superior)• 1 face anterior(inferior)
• Diametro transversal 6 cm
• Diametro ântero-posterior 6 cm
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 40/51
01-03-20
Anatomia - bexiga
• Bexiga cheia:
• É a parede póstero-superior que se dilata mais• Conteúdo: 400cL a 3L• A vontade de urinar aparece a partir dos 350cL
Anatomia - bexiga• Vascularização:
Artérias vesicaisanteriores
Artérias vesicaisposteriores
Artérias vesicaisinferiores
Artérias vesicaissuperiores
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 41/51
01-03-20
Anatomia - bexiga
• Inervação:
• Parassimpático:▫ Plexo sagrado S3-S4
descontracção dosesfíncteres para a micção
• Orto simpático:▫ Plexo hipogástrico
inferior (L1-L2++++) contracção dosesfíncteres e da parede da bexiga
Funções
• Armazenar e eliminar urina.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 42/51
01-03-20
Indícios na anamnese
• Incontinências: sequelas de cirurgia• Parto• Pós-menopausa (diminuição das hormonas)• Disúria, polaquiuria, modificação do jacto• Modificação hormonal:
▫ No homem adenoma próstata▫ Na mulher parto, menopausa
• Descida do órgão na mulher (acidente, tumor,menopausa)
• Dores tipo ardor ao urinar , urina turva, hematúria• Dor na coxo femoral (membrana obturadora)• Dor no sacro, cóccix, anca ou sínfise púbica• Nevralgia L1 L2
Indícios aos testes osteopáticos
• DS sacro, ilíaco, sínfise púbica, coxofemoral oucóccix
• DS fígado/ligamento falciforme• DS rim• Ptose do intestino delgado, do útero ou do fígado• DS próstata• DS períneo
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 43/51
01-03-20
Contra-Indicação
• Aneurisma da aorta• Cistite (risco de pielonefrite)• Prostatite em fase aguda (risco de pielonefrite)
Motilidade
• Na inspiração MRP:
▫ Rotação posterior à volta de um eixo transversal.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 44/51
01-03-20
Mobilidade
• Na inspiração:
▫ Rotação posterior à volta de um eixo transversal,induzida por, descida do diafragma que provoca: Uma rotação posterior do fígado, o que vai
traccionar a parte ântero-superior da bexiga paracima, através do ligamento falciforme;
Uma descida dos órgãos abdominais sobre a parte
póstero-superior da bexiga, o que provoca umarotação posterior da mesma, para escapar acompressão
Anatomia palpatória
• Paciente sentado ou em DD• A palpação da bexiga efectua-se atras da sínfise
púbica, o terapeuta deve sentir um bordo
arredondado.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 45/51
01-03-20
Teste de Mobilidade da bexiga
• Paciente sentado, pernas pendentes, mãos em cimadas coxas
• Terapeuta atras do paciente induz uma cifose nopaciente, apoia o seu esterno a nível das dorsaismédias
• Parâmetros de palpação:▫ Com a ponta dos dedos das 2 mãos sobrepostas, o
terapeuta contacta a região púbica, e deprimelentamente os tecidos com uma direcção para baixo eprofunda, no espaço retro púbico, com o objectivo de
contactar o ápice da bexiga▫ Testar a mobilidade da bexiga nos temposinspiratórios, sucessivamente sobre a parte ântero-superior e depois póstero-superior.
Teste tecidular da bexiga
• Objectivo: testar todas as relações da bexiga• Paciente sentado, pernas pendentes, mãos em
cima das coxas• Terapeuta atras do paciente induz uma cifose
no paciente, apoia o seu esterno a nível das
dorsais médias• Parâmetros de palpação:▫ Com a ponta dos dedos das 2 mãos sobrepostas, o
terapeuta contacta a região púbica, e deprimelentamente os tecidos com uma direcção para baixo e profunda, no espaço retro púbico, com oobjectivo de contactar o ápice da bexiga
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 46/51
01-03-20
Teste tecidular da bexiga
• Testar as relações entre bexiga e vizinhos:Para testar os ligamentos pubo-vesicais: traccionar a
bexiga para trás e comparar as tensões entre direita eesquerdaPara testar as lâminas sacro-reto-génito-vesico-
púbicas: realizar uma translação da bexiga para adireita e para a esquerda e comparar tensãoPara testar a relação com a vagina: fazer uma rotação
esquerda e depois uma rotação direita e compararPara testar a relação com a próstata: traccionar
cefalicamentePara testar a relação com o útero: pressão caudal
• Corrigir com as técnicas habituais (directas ouindirectas)
Técnica facial global da bexiga
• Paciente deitado pernas flectidas ou com umaalmofada debaixo dos joelhos
• Terapeuta lateralmente, uma mão no sacro,outra na zona púbica
• Parâmetros de palpação:
• A mão púbica contacta a bexiga fazendo umapressão em direcção à marquesa, e a seguirrealiza uma pressão caudal até sentir o feedbackdo sacro
• Acção: as duas mãos libertam sucessivamente astensões, primeiro a mão anterior, depois a mãoposterior, e finalmente equilibrar as 2 mãos. .
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 47/51
01-03-20
Técnica de relaxamento do Uraco
• Úraco é um cordão fibroso, ligado ao ápice da bexiga eao umbigo. Até a fase adulta, transformará-se numresquício fibroso, o ligamento umbilical mediano, quefica entre os ligamentos umbilicais mediais.
• Objectivo: reestabelecer a ligação mecânica entre ofígado e a bexiga.
• Paciente deitado pernas flectidas ou com uma almofadadebaixo dos joelhos.
• Terapeuta lateralmente, uma mão cefálica subumbilical,uma mão caudal púbica.
• Parâmetros de palpação:• Testar a compressão, o retorno de compressão, o
estiramento, e o retorno de estiramento.• Acção: libertação fascial na compressão ou no
estiramento
Técnica de relaxamento dosligamentos redondo e falciforme• Objectivo: reestabelecer a ligação mecânica entre o
fígado e a bexiga.• Paciente deitado pernas flectidas ou com uma
almofada debaixo dos joelhos.• Terapeuta lateralmente, uma mão caudal
subumbilical, uma mão cefálica•
Parâmetros de palpação:• Traccionar em direcção à fossa ilíaca esquerda com amão caudal para sentir a orientação do ligamento eassim ser mais específico. Testar a compressão, oretorno de compressão, o estiramento, e o retornode estiramento.
• Acção: libertação fascial na compressão ou noestiramento
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 48/51
01-03-20
Técnica para mobilidade da bexiga edo Uraco• Objectivo: restaura a mobilidade da bexiga.• Paciente deitado pernas flectidas ou com uma
almofada debaixo dos joelhos.• Terapeuta lateralmente à direita, olhando para o pés
do paciente, e com a anca esquerda apoiada contra amarquesa.
• Parâmetros de palpação: Terapeuta contacta a linhapubo-umbilical com a ponta dos dedos das 2 mãossobrepostas. Deprime lentamente eprogressivamente os tecidos para baixo e para trás
em direcção ao ápice da bexiga.• Acção: o terapeuta tracciona os tecidos em direcçãoao umbigo, tendo a sensação de corda quealongamos. Ajudar-se com os tempos respiratórios.
Técnica sentada para a bexiga
• Objectivo: restaura a mobilidade da bexiga.• Paciente deitado pernas flectidas ou com uma
almofada debaixo dos joelhos.• Terapeuta lateralmente à direita, olhando para o pés
do paciente, e com a anca esquerda apoiada contra amarquesa.
•Parâmetros de palpação: Terapeuta contacta a linhapubo-umbilical com a ponta dos dedos das 2 mãossobrepostas. Deprime lentamente eprogressivamente os tecidos para baixo e para trásem direcção ao ápice da bexiga.
• Ação:o terapeuta tracciona os tecidos em direcção aoumbigo, tendo a sensação de corda que alongamos. Ajudar-se com os tempos respiratórios.
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 49/51
01-03-20
Correcção ptose da bexiga
• Objectivo: corrigir ptose• Paciente sentado, pernas pendentes, mãos em cima
das coxas• Terapeuta atras do paciente induz uma cifose no
paciente, apoia o seu esterno a nível das dorsaismédias
• Parâmetros de palpação:• Com a ponta dos dedos das 2 mãos sobrepostas, o
terapeuta contacta a região púbica, e deprimelentamente os tecidos com uma direcção para baixo
e profunda, no espaço retro púbico, com o objectivode contactar o ápice da bexiga.• Acção: realizar uma tração cefálica até obter o
relaxamento total dos tecidos
Anatomia – lâminas SRGVP
• As lâminas SRGVP correspondem à tenda dasartérias hipogástricas. Elas estendem-sesagitalmente do sacro até a face posterior dapúbis.
• Elas passam lateralmente aos órgãos pélvicos,aos quais abandonam algumas fibras
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 50/51
01-03-20
Anatomia – lâminas SRGVP
• As lâminas SRGVP formam um berço para osórgãos pélvicos (bexiga, útero, próstata, reto),uma relação sacro-pubis.
Teste das lâminas SRGVP
• O terapeuta desce ao longo dos bordos laterais da bexiga, para ter um apoio cefálico sobre as lâminas,e depois desce por dentro dessas mesmas para secolocar debaixo da bexiga.
• Fazer uma pressão caudal para avaliar a densidade
das lâminas• Fazer uma translação direita e esquerda da bexiga• Fazer uma rotação direita e uma rotação esquerda
• Identificar as restrições: lâmina esquerda? Direita?
7/23/2019 6. Osteopatia Visceral - Sistema Urinario
http://slidepdf.com/reader/full/6-osteopatia-visceral-sistema-urinario 51/51
01-03-20
Teste das lâminas SRGVP
• Paciente em DD, pernas flectidas• Terapeuta em pé, lateralmente ao paciente• Mão abdominal, contacta as lâminas com as pontas
dos dedos e exerce uma ligeira pressão ântero-posterior em direcção a S2-S3
• Mão caudal a nível do sacro, ponta dos dedos a nívelda junção lombo-sagrada
• 1ª parte: testar a parte anterior das lâminas mãosagrada fixa, mão anterior exerce uma pressão
• 2ª parte: testar parte posterior das lâminas mãoabdominal fixa, a mão sagrada faz uma flexão dosacro, extensão, torsão, e avaliar elasticidade daparte posterior das lâminas
Técnica para as lâminas SRGVP
• Paciente em DD, pernas flectidas• Terapeuta em pé, lateralmente ao paciente• Mão abdominal, contacta as lâminas com o punho
fechado e exerce uma ligeira pressão ântero-posterior em direcção a S2-S3
• Mão caudal a nível do sacro, ponta dos dedos a nível
da junção lombo-sagrada• 1ª parte: fixar o sacro em extensão e com a mãoabdominal, traccionar progressivamente os tecidospúbicos para cima realizando uma extensão dopunho
• 2ª parte: uma vez o estiramento realizado, voltar ài ã i i i l ilib õ
top related