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Action182 Magazine #01

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Page 1: Action182 Magazine #01
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EditorialDiretor Responsável: Bruno Clozel Marques.

Diretor Editorial: Francisco Augusto.

Diretor de Arte: Bruno Clozel Marques.

Diretor de Redação: Afonso R. Lopes.

Revisão de Texto: Mona Carvalho.

Colunistas: Leandro Dani, Murillo Vargas, Marcelo

Camargo e Mona Carvalho.

Jornalistas: Fernando Belucci, Fernando Vidotto,

Jéssica Berger, Juliana Claro e Moacyr Junior.

Co-Designers: Iuri Moreira, Roger Rocha, William

Brenner e Tainá Freitas Corrêa.

Co-Diagramador: Iuri Moreira.

InternetDiretor e Proprietário: Bruno Clozel Marques

Co-Diretores: Marcilio Junior e Murillo Cobe Vargas.

Equipe: Francisco Augusto, Mona Carvalho, Márcio

“Colombia” Teixeira, Marcelo Camargo, Rafael

Franco, Afonso R. Lopes, Flávia Corrêa e Dyonathan.

Colaboradores: Hugo Fanaia, Alan Marcos, João

Paulo Monteiro, Danielo Guarnicero, Ailton de Souza

Luciano Pacheco, Leandro Dani, Kevin, Isabelle

Rangel, Tinha e Mau Hot Pants.

CréditosExpediente/Colaboradores

Sumário

Curiosidades

Mundo da música

Falou e disse!

Action182também é cultura!

Galeria de FotosEntrevista com

Bruno “Bld”

extras

Quem me contou? Foi um passarinho azul...

Sobre a Amizade

O ressurgimentoda cena pop-punk

colunas

Perfil: Mark Hoppus

De Blinkers à empresários

Universo182

Mark e suas Produções

“blink-182 is back!”

Travis e Shanna,juntos novamente!

matérias

CAPA

PublicidadeFone: (11) 9889-5102E-mail: [email protected]

RedaçãoE-mail: [email protected]: [email protected]

AtendimentoSite: www.action182.com/magazineE-mail: [email protected]: [email protected]

InternetSite: www.action182.comE-mail: [email protected]

Mande sugestões e críticas. Nosso objetivo é a Excelência.Portal

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Oficialwww.blink182.com

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ImpressãoInterGraf - Soluções GráficasSite: www.intergraf.com.br

Contato: (11) 4391-9797

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O que é aMagazine?

Carta ao Leitor

O Action182 Magazine foi uma idéia que surgiu ainda no dia 8 de fevereiro, a partir da adrenalina e emoção que correu em todos nós quando Mark, Tom e Travis subiram juntos no mesmo palco para anunciar a volta do blink-182. Muita alegria, idéias, criativi-dade, tudo foi colocado para funcionar naquele momento.O objetivo da revista é levar o site para o usuário de uma forma diferente. E, ao mesmo tempo, trazer o usuário cada vez mais para dentro do site. Enquanto o site fica com a parte interativa e a velocidade na captação e apresentação de qualquer assunto relevante que trate de blink, a revista vai trazer um conteúdo mais ela- borado. Reportagens, entrevistas, carta ao leitor, sessões do próprio Action182, tudo com o tema a nossa paixão comum: o blink-182.

Essa primeira edição da Action182 Magazine é praticamente um teste, para na próxima edição trazermos muito mais conteúdo e uma revista definitiva. Todo o esforço, carinho e dedicação que colocamos aqui está passando por uma prova. Nós vamos aprendendo com os erros, vendo o que funciona e o que não funciona, o que agrada e o que não agrada aos leitores e fãs. Para isso, vamos precisar muito do apoio de vocês. Vamos trabalhar cada vez mais, para chegarmos em um formato final, que agrade a todos vocês.

Nós esperamos do fundo do coração que vocês gostem da revista. Toda e qualquer crítica construtiva é sempre bem vinda. Sempre que você quiser mandar uma idéia, uma sugestão, algum assunto que gostaria de ver pu- licado em edições futuras, entre em contato com a nossa equipe mandando um e-mail. Esta-mos sempre abertos para no-vas possibilidades e queremos

fazer a melhor revista sobre o blink-182, que é feita de fã para fã. Da nossa equipe para você.

É uma honra para toda equipe do Action182 fazer a primei-ra revista inteiramente sobre blink-182 do mundo, e o melhor, inteiramente em português. A re-vista também conta com a inte- ratividade dos visitantes e fãs do site, através da cultura e outras bandas do cenário internacional, e em breve ampliaremos a re-vista com mais páginas e novas sessões para vocês aproveitarem cada vez mais!

Para finalizar, a nossa primei-ra edição não poderia ter outro assunto a não ser a volta do blink-182. A reportagem espe-cial de capa, traz tudo o que pre-cisa saber sobre a volta da me-lhor banda de punk-pop de todos os tempos. Trazemos também um especial e uma retrospectiva, desde o dia que o blink-182 foi formado até o Grammy, quando ouvimos a frase tão esperada:

“blink-182 is back”.

A REDAÇÃO

3Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

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Curiosidades Duck Tape, Figure 8, Sexual Monkey, Blink e finalmente blink-182. É difícil escolher um nome para uma banda. Prin-

cipalmente para uma banda destinada a fazer sucesso. Participar de filmes, entrar em turnê com outra banda durante a gravação de um CD, odiar a Europa, ter tatuagens, acreditar em aliens, amar a esposa e até mesmo fazer shows pelado, fez com que o blink-182 se tornasse um fenômeno mundial. Curio-sidades engraçadas, impossíveis e importantes, são algumas das razões que nos faz gostar tanto dos três. Saber que eles deram um tempo à banda em 2005 e voltaram em 2009, é uma coisa. Quer mais?

...a banda foi originalmente chamada de “Duck Tape” (Fita Adesiva), depois passou a ser “Figure 8” mas logo escolheram “Blink”?

...o primeiro show que a banda fez foi em um centro espírita?

...quem assinou o contrato da banda com a Cargo Records foi o Eric Goodies, mas não tinha fé nenhuma no trabalho deles?

...o número 182 não tem nenhum significado, é só um número qualquer?

...na cena do vídeo de “All The Small Things”, quando o Mark está fazendo sua imitação do Ricky Martin e recebendo a cera quente no seu peito, se você olhar para o fundo, você verá Tom e sua esposa, Jen, se beijando?...o Blink teve uma pequena aparição no filme American Pie como uma banda de garagem?...o Mark e o Tom têm suas próprias lojas de roupas e acessórios e o site www.loserkids.com para comercializá-las?...o Tom trabalhou em um lugar chamado “Gary’s Chicken and Ribbs” (Empanados e Galinhas do Gary) na Califórnia?...o Travis já foi lixeiro em Laguna Beach?...o Mark não canta sem antes escovar seus dentes?...o lema da vida do Travis é “Live Fast, die Fun” (“viva rápido, morra feliz”)?...o Mark tem como maior ídolo ninguém mais, ninguém menos que Homer Simpson?...o Travis se interessou por tatuagens porque estava entediado no colégio?...o Mark já apareceu pelado na TV ao vivo duas vezes? Uma tocando “What’s My Age Again?” no MTV’s Castaway Countdown de 1999 e a outra durante todo o show do KROQ Weenie Roast de 1999....o Tom escolheu o nome Blink simplesmente porque ele gosta de verbos curtos?...o Travis saiu em turnê com o “Vandals” enquanto Mark e Tom ainda gravavam o álbum “Enema Of The State”?...infelizmente, o Mark odeia tocar na Europa, mas adora tocar na Austrália?...o Tom recebeu sua primeira guitarra como um presente de aniversário de 15 anos, de um amigo que a comprou num brechó?...o Mark não bebe cerveja por odiar o sabor dela?...o Travis se casou na véspera de ano novo de 2000 e não contou aos seus colegas de banda por um tempo?...o nome da primeira banda de Tom era “Big Oily Man”? Na verdade, não era uma banda. Era só o Tom e mais qualquer um que tivesse um instrumento e gostasse das piadas dele....o Tom esteve na cadeia por uma noite, quando ele ainda era menor de idade? Ele estava bêbado na festa de Halloween e saiu pra rua. Os policiais o pararam e ele não conseguiu enganá-los falando que já era maior, então foi direto para a prisão....o Mark parou de comer carne vermelha e isso lhe custou 10 quilos na turnê de 2001?...o Travis costumava tocar com o The Aquabats e que teve que substituir o baterista antigo do Blink, Scott Raynor? Após a saída de Raynor em 1998, Travis foi rapidamente perguntado se queria fazer parte do barco blink-182 e aceitou, é claro....o Tom costumava pintar as unhas da mão esquerda de preto?...o Mark trabalhou em uma loja de música, e que o seu chefe não era ninguém menos que Pat Secor, o dono da Filter Records? (A Filter Records foi a gravadora que lançou a fita demo de “Buddha”)....o Tom tem uma grande obsessão por aliens? Ele até comprou um computador para visitar os sites de ufologia. Sua grande crença em aliens também colaborou para a música “Aliens Exist”....o Mark escreveu Dammit em apenas 5 minutos e que a música é tocada em uma cena do filme “Mal Posso Esperar”?. ..esta revista que você está lendo é a primeira revista do mundo que fala inteiramente sobre blink-182?

Você sabia que...

POR JULIANA CLARO

4 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

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Aos 15 anos Mark Hoppus ganhou seu primeiro baixo de seu pai, depois de tê-lo ajudado a pintar a casa nas férias. “Meu pai era um cara legal”, confessa ele timidamente anos depois em uma entrevista. Mark sempre foi um apa-ixonado por música, seu maior sonho sempre foi ter uma banda que fosse reconhecida no cenário musical. The Cure, Bad Religion e Descendents eram suas bandas favoritas na época. Ele en-trou para duas bandas de covers, como baixista e vocalista e nenhuma delas deu certo. As bandas tocavam apenas em pequenas casas de shows e Mark com certeza era mais ambicioso.

Em 1992 Mark se muda de Ridgecrest com sua família, uma peque-na cidade no deserto da Califórnia, para San Diego. Na nova cidade, seus sonhos começam a se concretizar. Em agosto daquele ano, a irmã mais nova de Mark, Anne, conhece Tom DeLonge, guitarrista, através de seu namorado da época e imediatamente pensa em apre-

sentar os dois. “Foi amor a primeira vista, definitivamente! Feitos um pro outro”, confessou ela para a MTV. Eles tinham o mesmo senso de humor e gos-tavam do mesmo tipo de música e além disso, queriam montar uma banda. Os primeiros ensaios foram na garagem de Tom. Mark, querendo impressionar o novo amigo, decidiu que iria subir no poste de luz em frente a garagem. Subiu e resolveu pular lá de cima: quebrou os dois tornozelos e ficou imóvel por três semanas. Assim, com suas piadas que pareciam não ter graça para ninguém, e com os tornozelos quebrados de Mark, os dois iniciaram o blink-182. Mark se refere à amizade dos dois como sendo “O mesmo cara em corpos separados”. Depois disso, os dois resolveram chamar um amigo da escola de Tom para bateri-sta, Scott Raynor, e formaram uma ban-da de sucesso. Começaram a tocar sem

dinheiro algum em bares e pequenas casas de show de San Diego. O maior objetivo deles era tocar na Soma, uma grande casa de shows da cidade – mais tarde eles chegariam lá.

Mark chega ao auge da carreira de vocalista e baixista com o blink-182. Em 2000, nas gravações do clip All The Small Things da banda ele con-hece Skye Everly, que trabalhava para a MTV. Ele a chama para sair, ela diz que não sai com estrelas. Mark, persis-tente, deixa seu telefone na agenda de Skye e diz que se ela quisesse sair, era para ligar para ele. Ela ligou, começaram a namorar e em dois de dezembro de 2000, em Carlsbad, Califór-nia, eles se casaram. A cerimônia foi restrita para amigos e durou 15 minu-tos. Havia uma banda de jazz, foi servido sushi e Mark estava de terno e tênis. Seu primeiro e único filho, Jack Hoppus, nasceu em Agosto de 2002.

Com seis meses de idade, Jack já tinha passaporte, e acompanhado de Skye, viajava em tour com o pai e sua banda.

Hoppus é um apaixonado pela famí-lia e amigos. Procura sempre, de uma maneira especial, homenagear Skye em músicas ao vivo e não se cansa de dizer o quanto ama a esposa. Para ele, Skye, a família, os amigos e seus cachorros são as coisas mais importantes de sua vida. Mark tem um sorriso largo que vai de orelha a orelha facilmente quando fala de seus amigos, principalmente de Tom DeLonge. Ele não mede esforços para dizer o quanto se faz completo com o amigo. Mark foi sempre o mais mimado de todos. Sua mãe, Kerry Wernz, lhe deu o maior apoio na música, desde o primeiro dia. Kerry é uma coleciona-dora de itens do blink-182. Era ela, in-clusive, que ajudava Tom, Mark e Scott a confeccionarem as camisetas da banda

na garagem de casa.Em fevereiro de 2005, blink-182

anuncia um hiatus indefinido. Algum tempo depois, Mark e Travis anunciam sua nova banda: Plus 44. Totalmente diferente do blink-182, Mark Hoppus procura inovar no novo projeto. Ele afirmou em entrevista que o primeiro (e único) álbum da banda “When Your Heart Stops Beating”, de 2006, foi o mais pessoal que já escreveu. As músi-cas se referiam a separação do blink-182 “e os feios sentimentos que vieram de-pois”, segundo Mark. Tamanha era a decepção com o fim da amizade entre ele e Tom e com o fim da banda, que o primeiro single da banda, No It Isn’t, foi lançado na internet no aniversário de Tom DeLonge, em 13 de dezembro.

Mais do que baixista e vocalista, Mark é músico e produtor. Sempre se preocupou em ajudar as novas bandas

Seu maior Sonho Sempre foi ter uma banda. a amizade com tom delonge, oS tornozeloS quebradoS, e aS piadaS “Sem graça” o fizeram alcançar Seu maior objetivo.

marK hoppuSperfil completo

5Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

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do cenário musical, em pequenas par-ticipações nas músicas e co-produções. Dentre as bandas que já tiveram partici-pação de Mark estão Simple Plan, MxPx e Motion City Soundtrack. Foi nesta última, inclusive, que Mark deu início à sua carreira de produtor musical, com o álbum Commit This to Memory, de 2005. Hoppus foi convidado pelo Motion City Soundtrack para produzir o próximo ál-bum da banda, sendo que tornaram-se amigos em um tour pela Europa com o blink-182. Mark, que nunca havia feito algo do gênero não hesitou e aceitou, devido ao seu amor pela música e suas novas idéias. Em entrevistas, ele

diz que trabalhar como produtor o man-tém inspirado e o faz aprender mais como músico.

Em fevereiro deste ano Mark, Tom e Travis anunciaram sua volta no 51º Grammy. Primordialmente como ami-gos, depois como banda. Ao que tudo indica, uma união que ocorreu devido ao trágico acidente de avião em setembro do ano passado, que ocorreu com Travis. Foi Mark Hoppus quem disse o que todos os fãs de blink-182 esperavam ouvir: “Nós estamos de volta!”.

Mark Hoppus iniciou sua carreira musical com um único in-

tuito: subir no palco e “agir como um idi-ota”. Ele continua fazendo bem seu pa-pel, afinal, esse é o Mark Hoppus que tem medo de abelhas e paixão por unicórnios. Por outro lado, seu comprometimento com música de qualidade, seu carisma e atitude o transformaram em um músico sério por detrás dos palcos – mesmo que ainda acredite que a idade é apenas “um número estúpido”.

POR JÉSSICA BERGER

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Page 7: Action182 Magazine #01

De Blinkers àMacBeth é a linha de calçados de

Tom Delonge, se você sabe de quem estou falando, não se surpreenderia se fosse uma linha de calçados bem diferente das outras existentes no mercado, certo?

Há sete anos no mercado, a MacBeth - primeira linha de calçados para músicos e feito por músicos - tem feito um enorme sucesso no mercado. A marca tem o mesmo nome da peça de Willian Shakespare, a qual tem como tema uma verdade básica, onde as riquezas obtidas através de métodos antiéticos são sem valor algum. A partir dessa peça, DeLonge começou a planejar os ideais de seus tênis. Uma prova disso é o programa vegan – onde os tênis não são feitos a partir de couro animal – e parte do dinheiro arrecadado com as vendas de seus produtos são destinados à caridade.

A MacBeth Studio Project é um programa que captura a personalidade de seus artistas exclusivos e a transformam em tênis personalizados, o que os diferenciam dos concorrentes que compram os direitos e colocam o logo das bandas em seus modelos.

Além disso, o projeto mais recente da marca foi o tênis com design feito por Frank Iero, do My Chemical Romance, onde parte dos lucros é direcionado para a Shirts For a Cure, fundação que ajuda mulheres que não têm condições para arcar com os custos da quimioterapia.

Para DeLonge, o grande desafio da MacBeth é o fato de trabalhar com estrelas do rock. Ao trabalhar com essas celebridades, é necessário fazer calçados clássicos, confortáveis, estilosos, que

customizem o artista, e que não sejam defeituosos ou de baixa qualidade.

Para o futuro da MacBeth, Tom espera continuar fazendo calçados de ótima qualidade e trabalhar com um público que o agrada. Confira alguns trechos da entrevista que o site Sneaker Freaker fez com o Sr. DeLonge:

Sneaker Freaker: Macbeth é uma marca que incorpora o amor pela música e a necessidade por algo diferente em um mercado saturado, quais são os elementos-chave para sua marca se diferenciar?Tom DeLonge: A Macbeth tem muitas características que a diferencia das outras marcas de tênis. Pra começar, nos insipiramos para fazer produtos muito bons. Somos uma marca original

de calçados de música, criados por músicos. Nossa linha é inspirada

diretamente do nosso grupo exclusivo de artistas, ao contrário de outras marcas que simplesmente segue qualquer tendência do momento. A Macbeth também faz muito trabalho caridoso, como com a Shirts For A Cure, Keep A Breast, Invisible Children e Dear Jack Foundation. Nós mantemos um perfil baixo, silhueta clássica, confortável, para que o artista se sinta bem tanto para tocar em um palco, ou para com o seu estilo. Os calçados Macbeth Vegan são uns dos poucos calçados vegan de verdade por aí, nós usamos uma cola a base de água e materiais vegan, ao contrário de muitas outras marcas que usam a cola regular e materiais vegan para compensar.SF: De onde é derivado o nome da marca? Você é um viciado em literatura?TD: O tema da Macbeth, a peça Shakespeareana é o que nós tentamos introduzir no nosso sistema. É uma peça incrível e se alguém não leu, nós recomendamos. Aquele tema e nome são eternos e nós queremos que nossa empresa seja eterna também, então o nome encaixou.SF: Qual tem sido o maior sucesso de vocês?TD: Cada uma de nossas colaborações é diferente. Os calçados do Hunter sempre são demais e vendem bem. Os calçados Tegan and Sara definitivamente vieram como bons produtos a serem vendidos.Nós mal podemos esperar para o calçado Mike Dirnt. É, definitivamente, bem berrante e vaidoso, o que nós gostamos.

“Nós continuaremos fazendo calçados de qualidade, e

trabalhando com os melhores artistas.”

Empresários

POR MOACyR JUNIOR

Page 8: Action182 Magazine #01

Lembra do dia em que o blink-182 anunciou sua interrupção? Ora, difícil-mente alguém não se lembrará. Lem-bro-me apenas de não ter ficado mui-to deprimido quanto ao anúncio do hiato indefinido – pelo menos não até o “Greatest Hits” ser lançado. Choque é a palavra que define aquele momento.

Mudando de assunto, o que o blink-182 foi capaz de fazer em sua vida? Eu, por exemplo, aprendi a tocar baixo e guitarra e, inclusive, fiz algu-mas aulas de canto. E sei que o trio teve esse efeito em muitas pessoas. Quando a banda entrou em um hiato indefinido, em meados de fevereiro de 2005, uma parte muito importante do gênero pop-punk morreu.

O blink-182 foi de um álbum que reinventou seu som ao hiato, em apenas um ano. A banda expandiu sua música para além dos parâmetros do pop-punk, criando um som maduro e confiante que era reminiscente de bandas como The Cure. E tão rapidamente como chegou, o novo som da guitarra, do baixo e da bateria da banda se calou – graças a in-úmeros problemas internos.

Muitos sites especializados da época levantaram rumores sobre o término da banda. Alguns diziam que era por causa do Box Car Racer – alegando que Hop-pus teria se sentido traído com o projeto paralelo. Quando Tom DeLonge mani-festou seu desejo de ter mais tempo livre para passar com sua família, apesar da já planejada turnê, a banda desmoronou. Tom decidiu desistir. De forma insul-

tuosa, DeLonge sequer teve a cortesia de informar seus dois melhores amigos de que ele não queria mais fazer música com eles. Mark e Travis ouviram isso através do empresário Rick Devoe – que se fez de porta-voz para Tom.

A banda fracionou. DeLonge começou o Angels and Airwaves, en-quanto Mark e Travis o +44. A antes agitada cena pop-punk havia sofrido um golpe duro. Entretanto, o Green Day lançou “American Idiot” poucos meses antes do blink-182 anunciar a sua interrupção. Green Day, uma banda considerada fundadora da moderna cena pop-punk, surpreendeu os fãs e críticos musicais em toda a parte com um reg-istro que transcendeu o som de origem da banda.

Para alguns fãs do blink-182, “American Idiot” ajudou a diluir um pouco a dor do hiato. Esse álbum deu certa sobrevida à velha escola pop-punk. O retorno do Green Day, por as-sim dizer, manteve as pessoas ocupadas enquanto o blink ruía.

Green Day e blink-182 estão intima-mente relacionados. Green Day criou o som pop-punk, mas ambas as bandas o definiram. Na Primavera de 2002, as duas bandas protagonizaram a turnê mais antológica para os fãs do gênero: a Pop Disaster Tour, que está documen-tada no DVD “Riding in Vans With Boys”.

Apesar do impacto de “American Idiot”, algo estava faltando. Bandas como Fall Out Boy, Simple Plan e Good

Charlotte não conseguiram preencher o vazio deixado pelo blink-182. Nem mesmo o New Found Glory, banda que ajudou a definir a cena. Depois de “American Idiot”, nada mais teve um grande impacto dentro do pop-punk. Apesar dos anúncios, Angels and Air-waves e +44 não conseguiram repetir sequer um décimo do sucesso do trio californiano original.

Em setembro de 2008 veio a tra-gédia. Travis Barker, um dos maiores bateristas que o rock já conheceu, so-freu um gravíssimo acidente de avião. Aquele acidente mudou tudo. Pouco tempo depois, Tom voltou a contatar Mark – com quem não falava há alguns anos – e tratou de consertar as coisas. Amizades refeitas, Travis com saúde, novas possibilidades pela frente.

Depois de mais de quatro anos sem subir ao palco juntos – afinal, o últi-mo show ao vivo da banda foi em 16 de dezembro de 2004 –, o blink-182 anunciou seu retorno no 51° Grammy Awards, em fevereiro passado. Em pou-cas semanas, já existe a promessa de um novo álbum e de uma turnê que deve ro-dar o mundo.

E não é apenas o blink-182 que está preparando retorno, não. O Green Day também promete lançar um novo ál-bum de inéditas – intitulado 21st Cen-tury Breakdown – para maio deste ano. Juntando tudo isso ao recém lançado disco do New Found Glory, podemos dizer que a velha escola pop-punk está de volta para a alegria de milhões de fãs.

O RESSuRgIMENtO DA CENA POP-PuNkCOLuNA

POR LEANDRO DANI

8 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

Page 9: Action182 Magazine #01

Não há dúvidas de que Mark Hop-pus realmente nasceu para ser

músico. Além de ser vocalista/baixista do blink-182 e +44, ele também partici-pa de álbuns de outras bandas. Algumas vezes como produtor do álbum, outras participando apenas de uma música, seja com instrumentos, seja com letras, ou com sua voz. E como sabemos, pro-jetos paralelos sempre mostram o quan-to um artista é respeitado pelo ramo musical.

Influenciado por produções de ál-buns do Pink Floyd, Beach Boys e Beatles, Mark começou sua carreira como produtor em 2005 no álbum “Commit This To Memo-ry” da

banda de Minneapolis - Motion City Soundtrack. Revelou ter aprendido tudo sobre produção com Jerry Finn, que faleceu no ano passado. Finn produziu cinco alguns do blink-182 e também colaborou no do +44.

Quando Mark é abordado por ban-das para produtozir, ele ouve as músicas demos, e só aceita participar do projeto quando acha que pode ajudar a melhorar as canções.

Para Hoppus, a parte mais divertida no processo de cria-ção é ter que juntar as idéias de várias pessoas e melhorá-las.

Mark diz que não produz álbuns de outras bandas

para que o som deles se pareça com o do

blink-182, segun-do ele, se essa fosse sua intenção, ele mesmo escreveria músi-cas e as divulgaria. (NR:

Mark disse isso antes do retorno do blink-182).

Entre suas produções mais famosas estão as das ban-

das Motion City Soundtrack, já citada, e Socratic. Produzindo não só álbuns, mas só uma ou outra música em especial, ele também colaborou na coletânea Punk Goes (famosa série de coletânea em que

artistas punks fazem cover ou to-cam uma música sua, seja inédita ou não, em estilo do volume recor-rente). No caso ele produziu a faixa cover da banda MAE – “March of the

Pigs”, originalmente do Nine Inch Nails. Vale lembrar também que o incan-

sável músico tem um Podcast (aquela nova febre da internet) que foi pre miado por Melhor Podcast de 2005. “HiMyNameIsMark” é o nome do pod-cast oficial de Mark, onde ele posta alguns shows de bandas de garagem, entrevista com os membros das bandas,

além, claro, da sua vida cotidiana. Recentemente, Mark produziu o

Not Without A Fight - novo álbum do New Found Glory. Produziu o CD da Koopa e junto com seu amigo Richard Gibbs, escreveu a música “Until the Stars Fall from the Sky” para a trilha sonora do filme “Fired Up!”.

Para o futuro, o vocalista da banda All Time Low - Alex Gaskarth – afir-mou que o próximo álbum de sua banda será produzido por Mark. Sem contar o próprio álbum solo tão especulado no final do ano passado.

Agora só nos resta aguardar para ouvir a mais nova produção de Mark Hoppus, pois até agora, tudo o que veio dele, não nos decepcionou.

MARk HOPPuS INFLUENCIADO POR PRODUçõES DO PINK FLOYD, BEACH BOYS E BEATLES,

MARK COMEçOU SUA CARREIRA COMO PRODUTOR EM 2005, E REVELOU TER APRENDIDO TUDO SOBRE PRODUçãO COM JERRY FINN.

e SuaS produçõeS

POR MOACyR JUNIOR

9Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

Page 10: Action182 Magazine #01

E não é que pode realmente ter sido? Ele, o passarinho, é que é o símbolo do sistema de micro blog que é febre mundial da internet: o Twitter. Twitter, que do inglês significa, numa tradução bem livre, emitir pequenos sons (como um pássaro), é um dos maiores sistemas de comunicação e influên-cia da rede.

Quando começou, em 2006, ele não tinha esta pretensão toda. Era um simples sistema de blog, como é hoje, e as pessoas costuma-vam responder a pergunta da página inicial: O que você está fazendo agora? Jack Dors-ey, programador e fundador do Twitter, há 17 anos desenvolvia sistemas para rastrear motoristas de taxi e viu que isso poderia ter outras utilidades. Juntando-se a Biz Stone (Isaac Stone) e a Evan Williams (que tam-bém fundou o site Blogger) o sistema tomou sua forma atual.

Com apenas 140 caracteres para uma mensagem era difícil escrever muita coisa. Mas de um tempo pra cá o Twitter passou do “O que eu estou fazendo agora...” para “O que eu penso sobre tal coisa...”, “Como é o mundo daqui de onde eu vivo...”. Os usuári-os se transformaram em formadores de opin-ião, críticos e isso é um dos fatores que tem alavancado o Twitter. Somado a isso, celeb-ridades passaram a usá-lo: Barack Obama (que utilizou o Twitter durante as eleições dos Estados Unidos e atualmente é o segun-do usuário mais famoso – que possui mais seguidores – perdendo apenas para a rede de notícias CNN), Rafinha Bastos, Danilo Gen-tili, Marcelo Tas, Paulo Coelho, Mark Hop-pus, Travis Barker, entre outros.

O resultado disso foi o exponencial crescimento de 600mil usuários para 6 mil-hões deles em apenas um ano, segundo a empresa americana de consultoria Compete. Também vieram as propostas de compra do sistema: o Facebook ofereceu U$500 mil-hões em ações . Proposta que foi recusada pelos sócios do site. O Google está de olho nele também, devido ao sistema de busca que rastreia o assunto das conversas. O Twit-

ter recebeu U$55 milhões em investimentos e até hoje não produziu 1 centavo de lucro.

Como a lógica do sistema é “você vai atrás do que procura” os fãs de blink-182, após Mark Hoppus ter criado sua conta no Twitter, criaram suas contas e começaram a segui-lo. Logo depois, Travis Barker criou uma conta também. Ambos ficam trocando mensagens. Porém, Mark é um viciado, ele mesmo já disse.

Com diversas postagens por dia, Mark cria um elo com os fãs e dá a sensação de estarmos próxi-mos a ele. Além disso, desperta an-siedade e curiosidade dos fãs quando comenta sobre idéias para o futuro ál-bum do blink-182, sobre músicas que ele tem ouvido e demos de artistas (alguns eles até deseja produzir, mesmo já sabendo que estará em turnê com o blink) e assun-tos de gosto pessoal. Porém, no dia 26 de Março, ele postou um notícia que des-pertou a esperança de vê-lo em terras brasileiras. Mark disse: “No telefone. As pessoas estão fa-zendo planos para eu ir pro Brasil e dar en-trevistas. Feliz. Nunca estive no Brasil antes. América do Sul!”

Depois desse dia os brasileiros passaram a “invadir” ainda mais sua página. Já não bastasse os comentários em seu blog (o hi-mynameismark.com) sempre pedindo pra ele vir pro Brasil, desde a época do +44, ago-ra em qualquer foto ou post novo, lá estamos nós pedindo para ele vir pra cá, ou dar novas notícias. Será que dessa vez nosso sonho se tornará realidade ou recomeça uma nova pá-gina de esperança? Fiquem de olho!

Quem me contou?

Notícia do avião que caiu no rio Hudson foi postada primeiro no twitter de um tripulante de uma balsa do resgate.

FURODE REPORTAGEM:

Foi um passarinho azul...COLuNA

POR MURILLO VARGAS

10 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

Page 11: Action182 Magazine #01

“Acidente de avião na cidade de Columbia, Carolina do Sul, nessa sexta-feira (20) deixa dois feridos e quatro mortos. A bordo do jatinho es-tava o “ex”-baterista do blink-182, Tra-vis Barker, Adam Goldstein (DJ AM), Chris Baker (assistente de Travis), Charles Still (guarda-costas de Travis), Sarah Lemmon (piloto) e James Bland (co-piloto). Somente Travis e AM so-breviveram.”

Foi a notícia mais chocante do mês de setembro de 2008 tanto para os fãs do blink, do +44 e do Travis em si, quanto para os fãs do DJ AM (pouco conhecido no Brasil antes do acidente). Apesar da tragédia e do trauma de Travis, há quem acredite que o acidente foi uma das razões para colocar o trio do blink-182 junto novamente. Travis disse que não falava com Tom há quase quatro anos e ficou surpreso ao receber contato dele. Outra pessoa que voltou para a vida de Travis foi sua ex-esposa, Shanna Mock-ler, com quem Travis tem dois filhos.

Aos poucos, Travis foi se recuperando dos ferimentos que atingiram suas mãos e pernas, deixando apenas as tatuagens deformadas. O mais importante nessa hora era a saúde do baterista, que estava ótima! Travis pediu que o ocorrido ficasse em “segredo” perto de seus filhos, por não querer que soubessem que o pai deles estava internado em um hospital. Logo que Travis teve alta levou seus filhos para passear. Foi quando encontramos as primeiras fotos pós-acidente de Barker.

Como a vida de Travis não parou, ele tentou continuar com os seus pro-jetos que tiveram início após o fim do blink-182. Barker, juntamente com Mark Hoppus, criou a banda +44, que fez sucesso, mas nada comparado ao do blink-182. Em paralelo, criou projetos com rappers, mixando as batidas da ba-teria com o som do hip-hop. Já com o DJ AM, Travis quis inovar. Juntou a bateria com a mesa de som: “Eu queria fazer alguma coisa que eu nunca tinha visto, como uma bateria completa e um DJ – um arran-jo diferente, alguma coisa nova”, disse Travis Barker.

A d a m G o l d s t e i n , m a i s conhecido por AM, antes de se profiss ional izar como DJ, fazia parte de uma banda de rock, Crazytown, que teve o single “Butterfly” no primeiro lugar do Top 40 em abril de 2001. Ele é referência nos negócios da música de A a Z e seu trabalho está presente nos CDs de artistas como Madonna, Will Smith, Bubba Sparxx, Nikki Costa e Papa Roach. Atualmente ele possui um acordo com a gravadora Interscope.

AM e Travis resolveram formar uma dupla. TRVSDJAM apresentavam-se uma vez por mês em eventos, clubes e shows. O desempenho deles era real-mente incrível, mixando as batidas da bateria com trechos de músicas que eles gostam.

POR JULIANA CLARO EMOACyR JUNIOR

FURODE REPORTAGEM:

travis e DJ-AM: A história, o acidente, a ressurreição.182universo

11Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

Page 12: Action182 Magazine #01

FAMILY182

O baterista do Blink-182, Travis Bark-er e a ex-coelhinha da Playboy Shanna Moakler reataram o casamento após quase dois anos de separação.Barker e Moakler foram vistos de mãos dadas na festa do Grammy, que ocor-reu em fevereiro, na cidade de Los Angeles. Na ocasião Shanna usava seu antigo anel de casamen-

to. O casal declarou para a revista US Magazine que o acidente de Travis foi decisivo para a reconciliação dos dois. Assim que ficou sabendo do acidente, Shanna foi ao hospital e ficou ao lado de Barker durante toda a recuperação

do baterista. Travis e Shanna se casaram em 2004 e divorciaram em 2006. Tiveram dois filhos: Landon e Alabama. Antes de se casar com Barker, Moakler já era mãe, tinha dado luz a uma menina. Atiana. Durante os dois anos que estiveram separa-dos, o casal chegou a reatar algumas vezes, porém, não de forma definitiva e oficial. Ag-ora é para valer!

“Estou aqui com a mãe dos meus filhos, minha esposa e meus filhos, e eu não poderia estar

mais feliz.”

travis e Shanna:www.family182.com.br

Family182 Photos

Juntos novamente!

POR MOACyR JUNIOR

Page 13: Action182 Magazine #01

gALERIA DE FOtOS

Page 14: Action182 Magazine #01

FALA CHEFIA!

Action182 Magazine: Quem é o Bru-no por trás do maior Portal da Améri-ca Latina sobre blink-182?Bruno BLD: Um cara decidido que vai até o fim para que realize seus objetivos. Designer, tocador de tambores e fazedor de barulho nas horas vagas (bateria), um grande fanático por música. Adora namorar, comer, viajar, jogar um bom futebol e dormir. Odeia acordar cedo. Ultimamente tem se mantido bem ocu-pado. É bem ligado a família e ama sua namorada. Posso me definir assim!AM: Muitos te conhecem como “BLD”. O que significa “BLD” e como isso surgiu?BLD: É um apelido desde a época do colegial. Como sempre existiram mui-tos Brunos em todas as salas em que estudei, sempre ficava um apelido ou o próprio sobrenome. No colegial, no auge dos meus 15 anos, quando a fe-bre era Counter-Strike, quase todos da minha sala jogavam na lanhouse em frente ao colégio, inclusive eu. E como jogava com o nome de “bloodguy”, o pessoal acabou abreviando para “blood” e com o tempo, diminuiu de vez pra “bld”. Eu gostei e acabei continuando a usá-lo no msn e nos sites que sempre fiz.AM: Seria verdade dizer que para você o blink-182 surgiu nessa época?BLD: Na verdade, o Blink-182 surgiu há mais tempo pra mim. Desde 1999 quando tinha meus 11 anos. Porém, gos-

tava só de algumas músicas. O verda-deiro amor pela banda pode ter surgido por aí sim! AM: Como você conheceu a banda?BLD: Na época, eu ainda não era tão ligado à internet, então só ouvia as músicas que passavam na TV e no Rá-dio. Tudo começou assim.AM: Como o trio fez parte da sua vida? Antes do Action182 surgir...BLD: Eu era um fã normal, e ainda sou. Sempre tive meus sonhos e eles sempre causaram influência na minha vida, no meu jeito alegre de ser, jeito de se ve-stir, esses tipos de coisas que é normal para todos os fãs da idade. Mas eu era normal, ok? (risos)AM: Sobre o Action182, como que foi no começo de tudo, a reação da sua família, amigos, namorada, as dificul-dades, as críticas, alegrias, tristezas? BLD: Foi tudo bem. Na época eu mes-mo pagava o site, então nunca causei dor de cabeça para os meus pais (risos), minha mãe sempre soube e sempre apoiou o site, com suas opiniões. Os amigos sempre apóiam, né? As críticas sempre foram construtivas, isso é muito bom para melhorar, sempre. Tivemos uns dois problemas durante todo o per-curso do site, e com isso, ele ficou um tempinho fora do ar por causa de prob-lemas técnicos com o servidor, mas logo

depois, tudo voltou ao normal. E hoje em dia, minha mãe me ajuda com a loja, meu pai escuta todos meus planos so-bre a logística do site e minha namorada ajuda sempre que pode no site. É bem legal essa relação toda!AM: Na maioria das coisas, o começo é sempre a parte mais difícil. Com o site também foi assim? Fale do ínicio.BLD: Um pouco. Digamos que o site nasceu na hora certa! Foi um pouco antes do Self-Titled (2003) ser lançado. Justamente por falta de sites sobre blink-182 no Brasil que fossem bons para os fãs. No começo, a parte difícil sempre é divulgar, mas como sempre fizemos um bom trabalho, fomos colhendo os frutos aos poucos e com o tempo o site começou a ganhar nome no mundo dos blinkers.AM: Para o Action182 ser um site tão bem feito, você deve ter contado com a ajuda de vários outros fãs. Como você os escolheu? São seus amigos ou tem pessoas que você não conhece (ou não conhecia) pessoalmente?BLD: A parte do visual do site eu faço toda sozinho, sou um pouco perfeic-cionista com isso, eu prefiro trabalhar sozinho nessa parte, mas sempre peço opinião dos outros membros do site. De resto, todos ajudam. Inclusive, são meus amigos ou criei grandes amizades por

Dono do Portal Action182.com conta tudo o que os visitantesqueriam saber, curiosidades pessoais e projetos para o futuro!

QuEM ELE é?NOME: Bruno Clozel MarquesAPELIDO: “BLD”NASCIDO EM: 26/07/1988FUNÇÃO: Criador e Proprietário do Portal Action182.comE-MAIL: [email protected]/BLOG: www.brunoclozel.com.brTwITTER: twitter.com/brunobld

14 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

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causa do site. Alguns eu já tive o prazer de conhecer pessoalmente, outros ainda não. Com o grande crescimento do site nesses últimos tempos, tive que escol-her algumas novas pessoas que ainda não tive o prazer de conhecer e criar um vínculo de amizade, mas tenho certeza que isso acontecerá também!AM: Como você convive no dia-a-dia mesmo tendo tantos compromissos com o site e vice-versa?BLD: O dia é bem corrido. Acordo às 5h para ir à faculdade, além de ter que fazer os trabalhos da faculdade, tenho alguns serviços que pego pra fazer. E cuidar do Action182 atualmente requer bastante tempo, antes era só cuidar do site, notí-cias e nada demais, porém, hoje em dia o site é um Portal! Tem Loja, Revista, uma série de coisas. Tem que se com-portar como se fosse uma empresa, se não, tudo vai por água abaixo.AM: O site vem crescendo bastante com o decorrer dos anos. Você credita essa evolução a quê?BLD: Ao bom trabalho da equipe e grande comprometimento em fazer algo sério para o bem dos fãs, primeiramente. Em segundo lugar, aos visitantes, que nos apóiam e dão mais ânimo para fazer o site ser melhor a cada dia. Fora isso, é aproveitar algumas boas oportunidades, ter inteligência e saber usar o Marketing e também contar um pouco com a sorte!AM: Sorte?BLD: Claro! Não é todo dia que o blink-182 anuncia sua volta, né? (risos)AM: Pelo o que vemos aqui, você sempre está preocupado e em busca do crescimento do site. Na sua opinião, o que faz o Action182 sempre buscar o crescimento?BLD: Eu mesmo não consigo ver o site parado! Sempre quero algo novo para ele, alguma novidade para que eu não me canse. É a forma como os fãs em geral pensam: se inovarmos sempre, prenderemos os fãs atuais, além de chamar mais usuários para o site. E o diferencial do site é sua interatividade com os visitantes. O Action182 sempre dá a palavra ao seu fã, sempre dá alguma oportunidade para todos poderem se expressar!AM: Cite cinco palavras que na

sua opinião definem o sucesso e crescimento do Action182 e respectivamente explique a importância de cada uma delas.BLD: União: Sem a união desses fãs, que são membros da equipe, e, conse-quentemente amigos, nada existiria!Amizade: Sem a verdadeira amizade não teríamos essa revista, por exemplo.Honestidade: Precisamos ser honestos com o que fazemos, pois só assim pode dar certo.Paixão: Movidos por uma só paixão. Esse é o nosso lema, o lema que une to-dos os blinkers do Brasil!Sonho: A chama que se mantém acesa todos os dias de um dia de ver o

blink-182 em terras brasileiras!AM: Você acha que o blink-182 vai voltar sendo a mesma banda que a gente conheceu ou o Tom fará algu-mas mudanças na banda para parecer mais com um Angels And Airwaves?BLD: O blink-182 sempre será blink-182, seja o que for feito pela ban-da. A palavra que eu acredito que exista é EVOLUÇÃO. Tudo está em evolução constante, sempre buscando algo novo, e os três se encaixam nisso perfeita-mente, como sempre fizeram!AM: Com a volta do blink-182, o site vem ganhando novos usuários a cada dia. Você acha que a responsabilidade de se passar uma informação com base jornalística e com credibilidade ajuda a manter uma boa fama para o blink-182 no Brasil?BLD: De certa forma sim, porque tem fã

que usa como base apenas o Action182. Então, se postarmos algo ruim sobre o blink-182, isso pode influenciar na sua forma de pensar.AM: Você acha possível conseguir um reconhecimento do próprio blink-182 com o seu seu trabalho e da legião de apaixonados que contribuem com o crescimento do portal?BLD: O reconhecimento do próprio blink-182 seria um sonho, e estamos atrás disso por nós e por todos os fãs brasileiros, estamos na luta!AM: O site já ganhou prêmio no iBest, é reconhecido por muitos fãs da nação 182, e é o maior Portal da América Latina sobre o assunto. O que falta ainda para o Action182?BLD: Fazer a cobertura de um dos shows mais esperados do mundo? Quem sabe né? Estamos na espera!AM: Quais são os planos para o fu-turo do Action182?BLD: Continuar com a revista bimes-tralmente e quem sabe mensalmente; aumentar o Shop do Action182; lançar o Sócio junto ao Fã Clube Brasileiro de blink-182 e continuar ampliando o site!AM: E pessoalmente?BLD: Planos mesmo, os maiores para este ano são: ir para Europa e EUA para acompanhar a turnê do blink-182!AM: Você alguma vez já foi parado na rua como Dono do Action182?BLD: Na rua não, seria engraçado até! Mas em shows que costumo ir de vez em quando aparece algum louco! (risos)Deixe uma mensagem para todos os visitantes e fãs do Action182 que visi-tam o site todos os dias e que estão lendo esta revista agora.BLD: Muito obrigado a todos, de co-ração, sem vocês o Action182 não se-ria nada. E vamos a luta, todos os dias tentando sempre melhorar o site. Movi-dos por uma só paixão. Valeu!

ENTREVISTA POR:AFONSO R. LOPES

IDÉIAS PARA PERGUNTAS:Tatiana dos Santos, Wendsay Herbst, Fernanda da Silva, Paula Anunciação, Bruna Cubani, Jamile Ayres, Yasmin Tavares, Cleide Bagio, Vinicius Cacchi, Rafael Albino, Renan Falcão e Vinicius Fabrile.

15Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

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É engraçado olharmos para trás e ver quais as bandas que realmente mudaram e favoreceram a cena da música pop-punk na nossa década. Na Longínqua década de 1990, que já se torna Cult, muitas bandas se destacaram. No começo dela vimos a queda de Tears for Fears, Dire Straits, A-HA, Supertrump, The Smiths, Duran Duran, Queen e outras que os anos 80 levava junto com ela. E é no começo dessa década que surgia uma das bandas mais influentes do final dela.

Scott e Tom, na verdade, já se conheciam desde o co-legial. Após serem apresen-tados à Mark foi que nasceu a duradoura, inspiradora e rentável amizade em cima do universo 182. Em 1993 a banda lançou a demo

tape “Flyswatter”, e honestamente, irreconhecível se víssemos o talento posterior

da banda: a quali-dade de som pre-cária e riffs nada

inovadores. Era o diamante sem lapi-dar.

Com o lança-mento de “Buddha”,

Demo tape que futuramente seria convertida para CD, o blink-182 libera cerca de 1000 cópias.

Algum tempo depois do lançamento de “Buddha”, a banda foi informada e ame-açada judicialmente devido

a existência de uma banda irlandesa com o mesmo nome. No intuito de evitar o processo e a perda total do nome, complementaram-no com o número 182. Segun-do lendas e boatos, a mais curiosa de todas foi de que o numero fora escolhido devido à quantidade de vez que Al Pacino disse, como Tony Montana, a palavra “Fuck” no clássico filme “Scarface”.

Scott Raynor, outrora essencial na formação, en-controu-se perdido no con-sumo excessivo de álcool, atrapalhando até a turnê que a banda fazia com o The Aquabats. O baterista da banda, Travis Barker, resolveu tocar para eles naquela noite, e com trinta minutos teria aprendido o repertório do show inteiro! Mark e Tom perceberam que Travis era o baterista que a banda merecia, e dis-

p e n s a r a m Scott das baquetas do

Blink.1999 foi a explosão do

blink-182, com a banda em excelente formação, é lan-çado, finalmente por uma gravadora grande, o álbum “Enema of the State”, que trouxe ao mundo hit’s como “What’s My Age Again?”, “Adam’s Song” e a já eter-na: “All the Small Things”.

Depois disso, Blink es-tava em ascensão, e lançou o ao vivo “The Mark, Tom and Travis Show (Enema Strikes Back)”, e também o sucesso de estúdio “Take Off your pants and Jacket”.

Após uma pausa nas rebeldias e piadas adoles-centes, a banda amadure-ceu com o público que os seguia, e lançou o álbum blink-182. A ausência de título mostrava uma nova banda, como um novo esti-lo de CD. Vieram Sucessos como: I Miss You, Felling This, Down e Always.

COMO SURGIU E TODO O CAMINHO QUE A

BANDA SEGUIU DURANTE SUA EXISTÊNCIA

1992San Diego, CA - O Vocalista/guitarrista Tom DeLonge é apre-

sentado ao vocalista/baixista Mark Hoppus através da irmã de

Hoppus. O recruta à baterista Scott Raynor se une à eles e está

formada a banda de pop-punk “Duck Tape”. DeLonge depois

surge com o novo nome, “Blink”.

NASCE O BLINk-182!

16 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

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A banda conseguiu o sucesso merecido. A credi-bilidade e respeito também estava presente em seus pro-jetos paralelos e famosos: Box Car Racer, The Trans-plants (esta última que cu-riosamente, até tinha uma música em um comercial de shampoo). Segundo Mark, em entrevistas dadas na época, a banda vinha sendo uma democracia desde seu nascimento, e nos instantes que antecediam a separação, Tom já estava decidindo tudo sozinho, sem avisos prévios ou decisões tomadas pelos outros integrantes. Tom nem se preocupou de avisar sobre o término da banda, deixando o seu empresário ligar e ex-

plicar para Mark e Travis o acontecido. Este último, em certa entrevista, chegou a chorar, falando que todas as brigas contínuas recentes da banda vinham da parte de Tom, que era diretamente o culpado pelo término da banda, e que desde então não falava mais com ele, nem com Mark, se comunicando apenas através do empresário nas posteriores reuniões. Tom, algumas vezes citou o hiato da banda, e falou sobre a possibilidade de um retorno pra um último álbum.

Os fãs, que já se torna-vam um culto pelo gigante planeta, receberam a notícia com tristeza. Haviam outras bandas na caminhada dos

anos 2000 que tinham ex-plodido: Linkin Park, Korn, System Of a Down. Outros estilos mais diferenciados de rock, mas com o término do blink-182, se viu então a diferença que eles faziam na mídia. Seu último single an-tes da separação da banda, irônica e poeticamente, foi Always (Sempre).

No fim do ano é lançada a coletânea com os maiores sucessos, e na seleção foram incluídas: “Another Girl, An-other Planet” cover da banda The Only Ones, a quase-in-édita Not Now, faixa bônus do último álbum no Reino Unido. Com persistência dos fãs, a faixa Carousel também foi incluída.

O FIM DA BANDA ADOLESCENTEMAIS INFLUENTE DO MUNDO

“SO SORRY, It’S OVER”

Em meados de fevereiro, a banda cancela sua trajetória na música, cancelando todos os shows agendados para a Ásia do Sul e os da sua

turnê seguinte. Em 22 de fevereiro, Tom DeLonge deixa a banda, que entra em “hiato indefinido”. A Geffen Records lança o álbum

Greatest Hits em novembro, que ascende ao nº6 no Top 200 da Bill-board.

2005

Page 18: Action182 Magazine #01

Não podemos dizer que a separação fez bem. Em meio a todo o fuzuê, Tom começa seu novo projeto, Angels & Airwaves, par-ticipando também o guitar-rista do Hazen Street, David Kennedy (que já tinha par-ticipado do antigo projeto Box Car Racer, ao lado de Tom e Travis); Ryan Sinn, baixista do Distillers, e o

ex-baterista do Offspring, Atom Willard. O baixista do 30 Seconds To Mars, Matt Wachter, vem depois a substituir Sinn. O nome Angels & Airwaves foi reg-istrado durante o anúncio de hiato do Blink, e logo Tom chamou alguns amigos para a nova banda. Ele, em ent-

revista, chegou a afirmar que durante uma turnê euro-péia, teve uma visão muito estranha e que seu coração passou a bater muito rápido durante três semanas, assim, sentia que tinha de fazer algo concreto. Em 2006 a banda lançou seu primeiro single, o começo da era de projetos paralelos dos ex-Blink, que teria um nome um tanto curioso: “The Ad-venture”. O primeiro álbum veio cinco dias depois: We Don’t Need to Whisper, no dia 23 de maio do mesmo ano.

Enquanto o coração de Tom DeLonge batia três se-manas seguidas, os outros membros seguiam até nesse ponto seu caminho con-trário: “When Your Heart Stops Beating” (quando seu coração parar de bater) se tornou o nome do álbum e a conhecida música de estréia da banda +44, que Mark Hoppus e Travis Barker, formaram após o Blink. O nome da banda surgiu devido ao código de ligação dos EUA a Londres, sendo

em uma dessas ligações que os dois conversaram pela primeira vez sobre o novo projeto. Começaram a es-crever músicas no porão do baterista, usando uma bat-eria eletrônica e gravações computadorizadas. Para a maioria dos fãs, o sen-timento blink-182 pendia mais para o lado do +44, com músicas mais agitadas, com dois dos integrantes, e também pelo fato de Tom estar tentando com o An-gels & Airwaves seguir um caminho totalmente oposto do qual ele fez o sucesso com o Blink. Mark chegou a dizer que “Eu sempre amei a simplicidade das com-posições e letras do Tom, mas esse álbum (do Angels & Airwaves) soa forçado e pretensioso demais”. Não foi a única vez que puderam se alfinetar, a música “No, It Isn’t” do +44, foi totalmente escrita por Mark, baseada nos sentimentos gerados por Tom durante a briga e separação.

O CAMINHO QUE OS MEMBROSTOMARAM APÓS O FIM

“tHE ADVENtuRE”

2006A separação do The Transplants. DeLonge e a sua nova banda An-

gels & Airwaves e sua estréia “We Don’t Need To Whisper” em

23 de maio. +44 o novo projeto de Mark Hoppus e Travis Barker.

18 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

Page 19: Action182 Magazine #01

Ok, se você leu o título já sabe o fim da nossa novel-inha, mas não foi simples as-sim. Nesse meio tempo, +44 já mostra sinais do fim, as reuniões se tornam constan-tes e a idéia de re-união não é mais assim tão distante. Tra-vis, ainda com o braço grave-mente ferido devido à queda do avião, Mark terminando o seu projeto solo, e Tom ainda firme com a sua Angels & Airwaves.

O Grammy transmitiu o sentimento que todos os fãs esperavam. Sim, as esperan-ças já eram grandes nos últi-mos meses, mas é sempre in-esperado. Depois, é possível perceber que não foram só os fãs que pareciam entusias-mados com tudo: nota-se um coro durante a apresentação dos três na premiação bem na hora do anúncio. Eram ap-

enas três amigos, com aquele sorriso amarelo de arrependi-mento, que queriam conser-tar os erros do passado.

É maravilhoso ver isso acontecer, depois de tanto tempo de espera. Amigos reunidos independente de brigas passadas, reunidos por amor a um projeto que na verdade não os separou, mas os uniu naquele pas-sado distante de 1992. Tudo seria diferente para eles, para nós. Há dois anos atrás, as pessoas com as camisetas do blink-182, com e-mails “182” , ainda tinham esper-anças, não era algo como o que houve com Kurt Cobain, era um sentimento de “ainda existem chances, vamos lá”. Não são solos de guitarra destruidores, vozes graves estrondosas, bandas de oito homens, Dj’s, orquestras. É

apenas um “power trio” de pop-punk: três amigos di-vidindo as histórias engraçadas, os acontecimentos e o amadurecimento pessoal e intelectual de cada membro, junto de seus fãs. As idéias evoluem juntas, os problemas são perdoados jun-tos, ninguém mais reclama do Tom, to-dos só querem é que o que foi anunciado se torne realidade, com a mesma força de antigamente, com o mesmo som e a mesma atitude que sempre tocaram nossos corações: blink-182 está de volta!

08/02/2009

O RENASCIMENTO E AEXPECTATIVA EM CIMA DA BANDA

“BLINk-182 IS BACk!”

POR FERNANDO BELUCCI

Os três integrantes anunciam que serão apresentadores no 51 º Grammy Awards, e com surpresa e muita alegria, blink-182 anuncia mundialmente,

ao vivo, que está de volta, “blink-182 is back!”.

Page 20: Action182 Magazine #01

Um motorista parado no si-nal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma “treva branca” que logo se espalha incon-trolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.

No livro somos guiados pela mulher de um médico, nenhum dos personagens tem nome, o que ela vê, nós vemos, o que ela sente, nós sentimos, e ela sente tudo. Ódio, amor, tristeza, alegria, ternura, pena, entre todos os outros senti-mentos existentes. Prepare-se para receber uma enxurrada de senti-mentos ao ler.

Não pense que ver o filme é como ler o livro. Enquanto no livro, Saramago não poupa esforços em mostrar cada mazela humana, com

cenas de estupro coletivo narrado em detalhes, assassinatos, merda pelo chão, o banho coletivo nu, que no livro não chega a chocar, em uma sociedade cega, onde a vergonha e o pudismo já não existem mais. No filme, para se obter algo “assistível” pela grande massa, tudo que é mais nojento e escatológico foi posto de lado, porém, mesmo assim o filme não perdeu a personalidade que passa o livro.

Pesado da forma que é apresen-tada nos dois meios, a obra nada mais é do que a pura realidade hu-mana, no pequeno espaço da quar-entena dos cegos. Sendo uma obra atemporal, escrita há mais de 10 anos, continua sendo recente. En-saio Sobre a Cegueira é um clás-sico, quem nunca o leu, não pode se dizer um fã de livros.

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRACuLtuRAAction182 também é

FILME: 4/5 EStRELAS

POR FRANCISCO AUGUSTO

Ensaio Sobre a Cegueira

“Assim como Watchmen, dispen-sa-se uma pontuação. É o que é.”

20 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

Page 21: Action182 Magazine #01

“Battlestar Galactica” narra a jornada dos últimos humanos so-breviventes das Doze Colônias do Homem, após sua aniquilação comandada pelos Cylons. Os so-breviventes são liderados pela Presidente Laura Roslin e pelo Co-mandante William Adama em uma frota de naves conduzidas e lidera-das pela Battlestar Galáctica, uma poderosa nave de guerra. Persegui-dos pelos Gylons, que planejam ex-terminar o que restou da raça huma-na, os sobreviventes viajam através

da galáxia em busca da lendária e há muito tempo perdida Décima Ter-ceira Colônia - a Terra.

Considerada a série sci-fi mais influente e importante do século XXI, Battlestar Galactica não é ap-enas tiros e perseguições, é uma crítica extremamente bem desen-volvida ao governo anterior dos Estados Unidos. Sem estragar a surpresa de quem for assistir, a par-tir de determinados personagens há uma crítica para nossa sociedade no geral. Também é claro que os tiros

e perseguições estão lá em grande número e quem gosta disso não vai ficar totalmente decepcionado.

Como Lost, 24 horas e tantas out-ras séries, você não pode ver BSG baseada em um episódio desconexo. Ela deve ser acompanhada desde o início, desde a mini-série que foi passada antes da série, até o seu grand finale que ocorreu dia 20/03, já na quarta temporada.

Balanceando bem a ação e a mensagem, Battlestar Galactica vai deixar saudades em todos aqueles que acompanharam a série e cativar aqueles que acompanharem desde o começo em qualquer época.

NERD PRIDE: ONNota: 5/5 estrelas

Battlestar galactica

POR FRANCISCO AUGUSTO

21Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

Page 22: Action182 Magazine #01

Literatura de mulherzinha é o novo gênero que criou a escritora irlandesa Marian Keyes, que não pretendia escrev-er nenhum romance, e modestamente vendeu mais de 10 milhões de livros em todo o mundo. Seus enredos são conheci-dos pelas situações engraçadas, dramáti-cas e complicadas em que se metem suas personagens. A autora, que passou mo-mentos difíceis devido à bebida e o vício em anti-depressivos, encontrou in-spiração em uma clínica de reabilitação para escrever seu primeiro romance, denominado ‘Melancia’, dando início a sua coleção de sucessos.

S e n t i m e n t a l i s m o s à parte, Melancia é um sucesso da literatura es-trangeira contemporânea. Por esse motivo, não é de se admirar que antes de es-tar na lista dos mais vendidos no Brasil, estourou na Inglaterra.

O universo de uma mulher em torno dos 30 anos é retratado através de perso-nagens carismáticos, reviravoltas e co-mentários hilariantes e feministas da par-te da autora, como alfinetadas constantes ao comportamento masculino. Melancia é de uma leitura maravilhosamente de-

spretensiosa, ironizando e se aproveit-ando dos clichês para elaborar uma boa história.

A história conta o drama da garçonete Claire, abandonada pelo marido após dar à luz uma menina. Com a auto-estima em baixa, 29 anos e a forma física apa-rentando a de uma melancia, Claire re-solve voltar para a casa da família: o pai à

beira de um ataque de nervos, a mãe com fobia de cozinha e viciada em telenovelas e duas irmãs: uma, destruidora de corações; outra, fanática pelo ocultismo e traficante de dro-gas. Em meio a muitas lágri-mas, depressão e bebedeiras, Claire refaz a vida e se inter-essa por Adam. O problema é Helen, a irmã demolidora de corações, supostamente apaixonada pela primeira vez pelo tal galã. Para complicar a situação, James, o marido,

volta, acusando a mulher de tê-lo indu-zido a procurar uma amante.

O livro, que possui quase 500 pági-nas, prende a atenção das leitoras e mes-mo sem nenhum conteúdo notável, pro-porciona a identificação das garotas com as personagens, e gargalhadas do início ao fim.

Com a Terra próxima a um holocausto nuclear, os super-heróis estão banidos por lei e os que ainda estão na ativa são controlados pelo governo.

Diante de uma ameaça contra essa classe, os heróis aposentados e os que estão na ativa se reúnem contra um inimigo desconhecido que tem o objetivo de matar todos eles.

Nas palavras de um fã, o filme é sensacional. O problema do filme está com os leigos, que são provavelmente a grande maioria do público.

Devido a jogada de marketing da Warner, cartazes e posters foram espalhados em todos os cinemas e o trailer passou antes de quase todos os filmes, por ter um tema “super-herói”. Passou a mensagem errada. É um filme para adultos, carregado de reflexões e violência.

Quem não leu a graphic novel, espera um filme de pancadaria com heróis e vilões. EPIC FAIL.

Os heróis não são super e sim pessoas comuns com a exceção de um deles. A trama não roda principalmente no embate contra o vilão que está atrás deles e sim no vilão interno, o medo, a impotência e os anseios de cada um.

Um filme político e reflexivo, com uma base, normalmente, adolescente. Aqueles que gostam de um bom besteirol, esperam pancadarias e qualquer bobagem de ação, vão odiar. Aqueles que gostam de filmes bons e que conseguirem vencer quase três horas de filme, vão sair maravilhados com a bela estética e mensagem que o filme passa no seu decorrer.

WAtCHMEN uM FILME POLítICO E REFLExIVOCOM uMA BASE ADOLESCENtE

MELANCIADICA DE LEItuRA

Graphic Novel: Uma obra que não se dá nota, é perfeita por existência.

POR FRANCISCO AUGUSTOPOR MONA CARVALHO

FILME: 5/5 EStRELAS

22 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

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Sobre a AmizadeCOLuNA ...tem 23 anos, estuda atualmente filosofia, já iniciou facul-

dade em cinema, porém sem completá-la, adora artes, como cinema, literatura, música e video-games. Espera utilizar seu espaço no Action182 como um lugar de reflexão, e gos-taria de motivar outros fãs a fazerem o mesmo.

POR MARCELO CAMARGO

O blink-182 sempre guardou um significado muito importante para mim ao longo dos anos em que o acom-panhei de perto. Em uma época em que as relações entre as pessoas são muitas vezes marcadas por interesses efêmeros, valores superficiais são es-timulados por uma cultura massificante e desvirtuante, em que o sentimento do individualismo parece ser requerido ao lado da idéia do sucesso profissional e financeiro, a genuína amizade exalada pela banda californiana parecia um ex-emplo a ser abraçado pelos seus muitos fãs e seguidores. Enquanto muitas ban-das são reconhecidas pelo estrito laço profissional que liga seus integrantes, o blink-182 se inseria no universo musi-cal como uma banda composta primei-ramente de amigos, e em seguida de músicos. Não há fã que não se lembre do grupo pela sua química única nos shows, pelos diálogos engraçados, e pelo sentimento inquestionável de que Mark e Tom eram irmãos, amigos tão próximos como poucas vezes encontra-mos em nossas vidas.

O que essa amizade experimentada pelos membros da banda podia ensinar aos seus fãs? Que o sucesso na vida pode vir primeiramente de uma vida honesta e marcada por sentimentos simples, mas verdadeiros, como os de amizade, paixão pelo que se faz, confi-ança em si próprio, entre outros. Mais precisamente, o blink-182 mostrava que a felicidade não estava no sucesso e na vida extravagante de estrelas do rock, e sim na sincera amizade, na ri-sada com os amigos, em uma despre-tensão em relação ao mundo adulto

que, ao contrário de expor uma falta de responsabilidade ou uma fútil re-cusa de aceitar os fardos da idade, dava esperanças a uma legião de jovens fãs de que há suficiente alegria e amor nas relações humanas para abastecer toda uma vida ameaçada pelas contingên-cias do mundo real.

Não há escapismo no blink-182. Havia, em seu lugar, por trás dos atos irreverentes e do estilo musical, uma fundamentação que atravessava toda a banda e que a enraizou no coração de seus fãs profundamente, transpirando uma mensagem que muitas bandas mais conceituadas falham em emitir. Os membros do blink denotaram sem-pre uma simplicidade incomum ao mundo da música. Em nenhum mo-mento ostentaram as mensagens afeta-das que tantos astros de rock, pop, ou black music divulgam ultimamente. O recado que o blink-182 nos passa-va era: é possível ser feliz, é possível acreditar na vida, e o segredo está no contato humano, não no dinheiro, na fama ou em drogas. As músicas eram complementos, meros brindes aos fãs, que podiam contemplar o que estava na base daquele trio toda vez que es-cutavam ao The Mark, Tom and Travis Show, sempre que assistiam a um vid-eoclipe na TV, ou ouviam por trás das letras a alegria que os movia.

Em vez de propagar o ideal de que o sucesso permitiu a satisfação dos seus mais loucos desejos ou excentri-cidades, Tom, Mark e Travis pareciam querer salientar como não haviam mu-dado nada desde o início de sua car-reira. A mesma atitude despreocupada

e bem-humorada que exibiam em seus primeiros shows e discos era exata-mente a mesma que continuou a marcá-los durante toda a carreira, milhões de dólares ganhos e CDs vendidos depois. Não se pode dizer que a irreverência por trás do clipe What’s My Age Again foi fruto do renome já conquistado pelo grupo, pois tais atitudes impulsivas já eram comuns entre seus membros des-de os primeiros dias (vide o primeiro encontro entre Mark e Tom, quando Mark escalou o poste na frente da casa de Tom apenas para mostrar que era capaz).

Em suma, o blink-182 foi um mar-co no cenário musical contemporâneo por se basear primeiramente na am-izade como sustentação para o império que construíram perante os fãs. Não desejo entrar aqui em considerações sobre o que levou ao fim da banda, ou no que isto implica em relação ao que é dito nesta coluna. Desejo salientar que o relacionamento entre Mark e Tom foi verdadeiro durante 13 anos, e durante este período ele decididamente marcou a vida de muitos jovens que cresceram e se espelharam no som e no caráter dos músicos. O blink-182 foi – e continua sendo – uma lufada de ar fresco den-tre a profusão de bandas que se impõe aos nossos ouvidos através dos meios de comunicação. A crítica nunca recon-heceu devidamente o talento do grupo, taxando-o de leviano e juvenil. Ouso afirmar, no entanto, que faltou-lhe sen-sibilidade para distinguir a profunda e rara essência que caracterizava o trio, e que se resume à palavra amizade. Porém, disto os fãs entendem.

23Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

Page 24: Action182 Magazine #01

ACESSE:

Influenciados por Beatles, Queen, The Who eblink-182, seu primeiro sucesso estourou nas paradas

britânicas, então eles resolveram criar a própria gravadora! mcflyNão, não é novo lanche do

McDonald’s e nem um funk carioca. O McFLY (nome que vem do sobrenome de “Marty McFly” do filme “De Volta Para O Futuro”) é uma banda inglesa formada em 2003. Influenciados por Beatles, Queen, The Who e blink-182, a banda é formada por Tom Fletcher (vocalista/guitarrista/pianista), Danny Jones (vocalista/guitarrista), Harry Judd (baterista) e Dougie Poynter (baixista/vocalista).

Em 2004, a banda lançou seu primeiro single chamado “Five Colours In Her Hair”, que na primeira semana chegou, nada mais, nada menos, em primeiro lugar das paradas britânicas. O primeiro CD dos meninos “Room On The Third Floor”, ocupou o mesmo lugar, além de levá-los às páginas do “Guiness Book” (O livro dos recordes) por serem a banda mais jovem a ter o primeiro álbum em primeiro lugar (lugar ocupado anteriormente pelos Beatles). Eles ocuparam essa posição por 2 anos no Guiness.

O segundo álbum foi lançado em 2005, “Wonderland”, que também chegou ao primeiro lugar das paradas. No mesmo ano, a banda participou do “Comic

Relief”, gravando o cover da música “You’ve Got A Friend” e visitando a África. Durante esse mesmo ano, a banda gravou o filme “Sorte no Amor” (Just my Luck, em inglês) com a atriz Lindsay Lohan. Filme estadunidense, banda inglesa. Foi difícil ganhar fãs pelos Estados Unidos. Mas em 2006, a banda resolveu lançar um CD, “Just My Luck”, contendo suas melhores músicas e divulgar por lá como trilha sonora do filme. Aos poucos o McFLY foi ganhando o seu espaço, esgotando as vendas desse último CD nas lojas do Brasil na primeira semana. No final do ano de 2006, a banda lançou seu novo álbum, “Motion In The Ocean”, que teve dois singles no topo das paradas britânicas.

2007 foi o ano de mais premiações. Singles, Tom Fletcher como maior compositor de tophits do Reino Unido e o lançamento da música mais madura da banda, “The Heart Never Lies”. No final do ano, a banda resolveu fazer uma coletânea das melhores músicas e lançar um CD e um DVD nomeado “The Greatest Hits”, lançados no Brasil, ambos em primeiro lugar de vendas.

No começo de 2008, a banda resolveu abandonar a Universal e criou sua própria gravadora: Super Records, lançando seu 4º CD (oficial) e seu primeiro álbum pela nova gravadora: “Radio:ACTIVE”, gravado em um estúdio na Austrália. O CD foi distribuido gratuitamente no jornal “Mail On Sunday” pela Inglaterra e depois foi lançada uma versão “deluxe” do mesmo, com um DVD documentário.

A banda já gravou 3 videoclipes com a sua gravadora, sendo o primeiro, “One For The Radio”, dirigido por Steve Jocz (baterista do Sum41). O terceiro, “Do Ya”, é também um single feito para ajudar o “Children In Need” (campanha do Reino Unido para crianças carentes).

O McFLY passou pelo Brasil em Outubro de 2008, fazendo shows em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro (com direito à uma apresentação no Faustão!) e está de volta esse ano, em maio, para mais shows em diferentes cidades. A banda já tem uma grande legião de fãs brasileiros e com isso aparecem os sites e as divulgações.

POR JULIANA CLARO

WWW.MCFLY.COM.BR24 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

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ACESSE:

Considerado um dos maiores expo-entes da nova geração do rock, o Para-more surgiu em 2004 e desde então vem colecionando prêmios, hits e muitos fãs. Formada atualmente por Hayley Williams (vocais), Jeremy Davis (baixo), Taylor York (guitarra) e os irmãos Josh Farro (guitarra) e Zac Farro (bateria), a banda começou quando seus integrantes ainda eram adolescentes, e como muitos outros, sonhavam em ser estrelas do rock.

Com dedicação e talento, aos poucos eles calcaram o caminho em direção à fama e já lançaram dois álbuns. O primei-ro, “All We Know Is Falling”, de 2005, se disseminou na internet e na cena under-ground, o que proporcionou a criação de uma forte base de fãs que acompanha a banda até hoje. E, com o lançamento do segundo disco, “Riot!” em 2007, o Para-more passou a encabeçar todas as listas de “bandas revelação” e “promessas para o futuro”, atingindo o primeiro lugar nas rádios com hits como “Misery Business”, “crushcrushcrush” e “That’s What You Get”. O reconhecimento veio também pela crítica especializada, como as re-

vistas americanas Alterna-tive Press e Rolling Stone. Referência no mundo da música, as publicações destacaram a banda como uma das melhores da atu-alidade.

Em pouco tempo, o quarteto que surgiu em Franklin, no Tennessee, explodiu no mundo todo. De meros coadjuvantes em festivais como a Warped Tour, o Paramore passou a se apresentar como banda principal e, cada vez mais, conquistar os fãs e a mí-dia. O sucesso foi tanto que, em 2008, eles se apresentaram no Video Music Awards da MTV pela primeira vez, um sonho de nove, entre dez bandas que estão começando. No VMB, versão brasileira da festa, eles venceram a categoria de “Melhor Banda Internacional”, desban-cando artistas como Madonna, Britney Spears e Coldplay. No vídeo de agradeci-mento gravado por Josh e Zac, eles ressal-taram a importância desta vitória, que foi a primeira em uma premiação do canal em todo mundo. Além disso, a

banda já foi indicada para uma das maio-res premiações da música, o Grammy.

Também no ano passado, o Paramore desembarcou no Brasil para três shows, um em São Paulo, um no Rio de Janeiro e um em Porto Alegre, todos com a casa lotada. Perseguidos no aeroporto, hotel e na saída dos shows, a banda teve uma dimensão do enorme sucesso que estão fazendo no país. Agora, eles se dedicam à produção do novo CD, que sai ainda esse ano, enquanto os fãs aguardam com an-siedade.

PARAMORE

WWW.PARAMORE.COM.BR

O Fall Out Boy é um quinteto formado em 2001 na cidade de Chicago. A banda é formada por Andy Hurley (Bateria), Joe Trohman (Guitarra), Patrick Stump (Voz e Guitarra) e Pete Wentz (Baixo).

Em Dezembro do ano passado a banda lançou o “Folie à Deux”, seu 5º álbum de estúdio (3º pela Universal Music), que conta com partições do rapper Lil’ Wayne, Elvis Costello, Brendon Urie entre outros, além de uma música produzida pelo rapper/produtor Pharrell, w.a.m.s.

O nome “Folie à Deux” foi sugerido por Pete, é um termo em francês que significa “Loucura a Dois”, usado para identificar uma doença psíquica.

Atualmente a banda se prepara para turnê “Belivers Never Die Part Deux” que começa dia três de abril e irá percorrer os Estados Unidos e o Canadá, e contará com shows de abertura das bandas Cobra Starship, All Time Low, Metrostation, Hey Monday e a inusitada participação do rapper 50 Cent em algumas datas.

Enquanto a turnê não começa, Pete aproveitou o tempo livre para ser o apresentador do VMA Austrália, fazer uma pequena participação junto com sua

esposa no seriado criminal CSI: NY e passsar mais tempo com seu filho Bronx de apenas 4 meses com a cantora Ashlee Simpson. Já Patrick, se prepara para o lançamento do seu curta “Moustachette”, que poderá passar em um festival de curtas que ocorre em São Paulo no fim do ano. E Andy gasta, atualmente, seu tempo com um projeto paralelo, a banda de punk-hardcore chamada “Burning Empires”.

FALL Out BOY

WWW.FALLOutBOY.COM.BRACESSE:25Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

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Falou e disse!O que o Action182.com representa pra você?

O Action182.com representa a paixão 182 que todos nós sentimos, repre-senta o sentimento de carinho, de amor, de admiração que temos para com Travis, Mark e Tom. E como eu já disse, Action182 foi um enorme aliado, nesse tempo em que ficamos sem o blink-182. Foi uma força, como uma sustentação, nos noticiando, nos entretendo, nos dando a oportunidade de até mesmo participar de tudo isso. Nos fazendo sentir mais próximos de onde sempre desejamos estar: perto do blink-182. Obrigado Action182!

GUSTAVOMIORIM17 ANOSMAIRINQUE / SP

Hoje em dia, o mundo musical é muito repetitivo. Existem muitas bandas visando apenas o lucro, e existem inúmeros exemplos, que prefiro não comentar. Hoje não se vê mais aquela energia, aquela alegria, aquela vibração contagiante, que se via há anos atrás (e como era bom sentir todas aquelas coisas loucas que sentíamos). Hoje se vê uma grande “cara de pau” das bandas, que não têm competência para criar musicas completas com letra e melodia, e roubam de bandas mais famosas de outros países, aproveitando-se do fato de que a maioria das pessoas que escutam nas rádios, não conhecem as bandas estrangeiras, não tendo conhecimento do existente plágio. Enfim, a cena musical atual, só para resumir, é uma vergonha!

Vai ao ponto de ficar bravo quando alguem fala mal, vai ao ponto de discutir somente por alguém entitular blink-182 de algum estilo, vai ao ponto de correr pelado, vai ao ponto de gritar, vai ao ponto de ouvir algumas músicas, e elas conseguirem arrepiar até os pelos de partes que não devem ser mencionadas! Resumindo, não seria possível medir minha paixão, nem com uma régua de 182 km!

Como você vê o mundo musical hoje?

Até onde vai a sua paixão pelo blink-182?

Primeiramente, fiquei mudo, paralisado, viajando. Depois, achei que fosse mentira, que era alguma piada de mal gosto. Depois, vi no vídeo, Mark dizer: “BLINK-182 IS BACK !!!”, então estiquei um sorriso até a nuca, peguei o telefone de onde eu trabalho (em um ato de insanidade) e liguei para todo mundo que eu conheço! E para falar a verdade, ainda estou estourando de ansiedade, alegria e insanidade por dentro, coisas que não consigo explicar!

Qual foi a sua sensação quando o blink-182 anunciou a volta?

Acho que esse novo álbum vai trazer muitas músicas da melhor qualidade. Músicas de verdade. E creio que o blink-182 trará a esperança de volta, e trará a decência de volta! Com certeza, sentiremos novamente aquela vibração, energia, alegria, aquele arrepio no corpo todo no momento em que aqueles três caras, juntos novamente, pisarem em cima de um palco, e se apresentarem dizendo: “Oi, nós somos o blink-182!”, e tocarem a primeira música! Com certeza, o presente que tanto esperamos!

Qual é a sua expectativa para o novo álbum do blink-182?

26 Action182 Magazine Maio 2009 . #01

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“Vejo como um mundo muito diversificado. Ape-sar de ‘empresas culturais capitalistas’ quererem acabar com tal diversidade ao impor certas escol-

has culturais para a sociedade.”Igor “Bam” Vilela , 18 anos - Itatiba/SP

“Na minha opinião? Já teve seus dias melhores.”Jessica Ribeiro Latif, 16 anos - Vitória/ES

“O mundo musical hoje em dia está bem fraco comparado ao que foi nas décadas passadas, a maioria das bandas novas são usadas como mar-

keting para fins lucrativos.”Luiz Eduardo da Silva, 17 anos - Araxá/MG

“Não existem limites para um cara, sua guitarra e seu computador. A música não tem mais me-diador - é do músico direto para o público. Isso é

liberdade, é efervescência cultural.”Leandro Dani, 21 anos - Santa Marias/RS

“Criativo e talentoso, ao mesmo tempo que caóti-co, pois é impossível agradar à todos.”

Guilherme Rodrigues, 20 - São José dos Campos/SP

27Maio 2009 . #01 Action182 Magazine

“Muita ansiedade, muita felicidade e um pouco de medo.”Guilherme Oliveira, 18 anos - São Paulo/SP

“As melhores possíveis. Eu sei que pode não ser igual o blink-182 de antigamente, mas vai ser o blink-182 do futuro. Mark, Tom e Travis sabem o que fazem, se terá ou não in-fluência do AvA, eles sabem o que devem fazer. Eu estou pre-parada para essas mudanças. Mudanças sempre são boas.”

Paula Anunciação, 18 anos - Tangará da Serra/MT

“Não vejo a hora de vê-los tocando juntos novamente” Daniele Rocha, 14 anos - Lençóis Paulista/SP

“blink-182 é único, eles vão se superar nesse novo álbum!”Miguel Luccas Filho, 18 Anos - Brasília/DF

“Acho que será o melhor álbum, afinal, será o primeiro ál-bum em 4 anos! Com tanta espera, não tem como as expecta-

tivas não serem as melhores!”Danilo Guarniero, 17 anos - Jundiaí/SP

“Foi uma sensação inexplicável, foi a melhor coisa que já me aconteceu. Meu coração acelerou, paralisei olhando

para eles, chorando e gritando como nunca.”Estella Beatriz Martins, 15 anos - Matelândia/PR

“Eu gritei tanto, que acho que meus vizinhos acordaram.”Douglas Dall Agata, 14 anos - São Paulo/SP

“Quase dei um soco no meu irmão de tanta emoção!”Beatriz Ponchio Borghi, 15 anos - Araraquara/SP

“Todas as emoções tentaram sair de mim de uma vez só.”Kawana Kaneta, 15 anos - Londrina/PR

“Como quando eu me perdia dos meus pais no supermer-cado, e de repente, em meio ao desespero, virava uma es-

quina, e lá estavam eles para me abraçar!”Juliane Kerkhoven, 19 anos - Curitiba/PR

“Fiquei mais feliz do que quando eu passei no vestibular.”Rafael Melo Albino, 17 anos - Rio de Janeiro/RJ

“Até onde as palavras já não podem expressar, já é uma parte de mim!”Anah P. Carvalho, 17 anos - São Paulo/SP

“Minha paixão não tem limites, não tem como controlar.”Thaís Tiemi Fukue, 17 anos - São Paulo/SP

“Vai até onde ninguém poderia jamais imaginar. Uma coisa incrível, é um sentimento muito grande, inexplicável! Vai do senso de humor até

às vestimentas.”Márcio “Jimmy” Cadete, 15 anos - Taguatinga/DF

“Eu largaria minha noiva pra poder ir num show deles. É sério!”Douglas Ricardo Marques, 20 Anos - Sumaré/SP

“Não vão ser loucuras ou modos que provarão realmente minha paixão pela banda. É um sentimento que não se explica e nem se prova. Apenas

se sente! “Tatiana Ferreira dos Santos, 15 anos

“O maior e melhor portal sobre o blink-182, só perde para os próprios.”Jamile Staevie Ayres, 13 anos - Cachoeira do Sul/RS

“Melhores notícias, sobre os melhores músicos, da melhor banda!”Gabriela Giaretta, 16 anos - Osasco/SP

“Para mim o Action182 é uma família. A família 182 brasileira.”Sílvia Anunciação, 19 anos -Tangará da Serra/MT

“O maior portal 182, com as melhores informações!”Vinicius Pirolo Cacchi, 18 anos - Dois Corregos/SP

“Um site que relaciona um grupo de pessoas que com certeza tem algo em comum. O slogan do site diz tudo: “Movidos por uma só Paixão!”

Allan Monteiro Magalhães, 17 anos - Niterói – RJ

Como você vê o mundo musical hoje?

Qual foi sua sensação quando o blink-182 anunciou a volta?

Até onde vai a sua paixão 182?

Quais são suas expectativas para o novo álbum do blink-182?

O que o Action182.com representa para você?

Envie um e-mail para:[email protected]

...e aguarde nossa resposta!

MAIS...

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Page 28: Action182 Magazine #01

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