a porca 006

7
Ano 1, nº 006 Quarta-Feira, 11 de fevereiro de 2015 www.porcaflamejante.com A PORCA ANÁLISE - SAINTS ROW IV GAT OF HELL Por Th_Mc, pg. 3 ANÁLISE - LIFE IS STRANGE Por Edknight, pg. 2 ANÁLISE - SHOVEL KNIGHT Por Xualexandre, pg. 4 MAGIC - THE PLANES- WALKER Por Edknight, pg. 3 CLASSIFICADOS PORCA Pg. 7 TODOS QUEREM UM PLAYER 2 Por Lica, pg.4 ANÁLISE - JOHN WICK Por Gakuma, pg. 3

Upload: leandro-silva

Post on 07-Apr-2016

217 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

6ª Edição do Jornal mais incandescente dessa galáxia! Análises de Life is Strange, Saints Row IV - Gat of Hell, Shovel Knight, e muito mais!

TRANSCRIPT

Page 1: A porca 006

Ano 1, nº 006 Quarta-Feira, 11 de fevereiro de 2015 www.porcaflamejante.com

A PORCA

ANÁLISE - SAINTS ROW IV

GAT OF HELL

Por Th_Mc, pg. 3

ANÁLISE - LIFE IS STRANGE

Por Edknight, pg. 2

ANÁLISE -

SHOVEL

KNIGHT

Por Xualexandre, pg. 4

MAGIC -

THE PLANES-

WALKER

Por Edknight, pg. 3

CLASSIFICADOS

PORCA

Pg. 7 TODOS

QUEREM UM

PLAYER 2

Por Lica, pg.4

ANÁLISE -

JOHN WICK

Por Gakuma, pg. 3

Page 2: A porca 006

2

Cada vez mais, as decisões

tem influenciado o rumo de uma

história nos jogos. Temos visto isso

em jogos de RPG, como o famoso

exemplo da trilogia Mass Effect, até

os famosos point 'n click da Telltale,

que começaram a trazer uma experi-

ência de fazer uma escolha e arcar

com as consequências desde o pri-

meiro The Walking Dead. Às vezes,

nos arrependemos de uma determi-

nada escolha, mas depois de esco-

lher, não há como voltar atrás, e

temos que arcar com o peso de nos-

sas decisões. Mas e se fosse possível

voltar? Mesmo na vida real, se pu-

dessemos desfazer as bobagens que

fizemos, e tentar outro caminho,

para ver se, no fim, conseguimos

melhorar as situações que criamos?

Life is Strange brinca com

essa possibilidade. A Dontnod, pro-

dutora do conhecido Remember Me

(que tinha uma idéia genial, de uma

personagem capaz de alterar as me-

mórias das pessoas, mas que se tor-

nou um jogo mais-ou-menos, por ter

uma série de defeitos, jogabilidade

repetitiva de button smasher e gráfi-

cos bem medianos), junto com a

Square Enix, trazem um game foca-

do na habilidade especial de sua

personagem, sem uma nova tentati-

va de inserir mecânicas de ação ou

outras coisas desnecessárias àhistó-

ria.

No jogo, participamos da

história de Max, uma jovem estu-

dante de Fotografia, de 18 anos.

Depois de uma espécie de sonho,

que parece real, onde ela vê um tor-

nado se dirigindo para sua cidade,

nós começamos a acompanhar a

vidinha completamente comum de

uma estudante universitária: algu-

mas amigas problemáticas, uma

patricinha que se sente no topo do

mundo, a dificuldade de se encaixar

numa turma. E quando Max vai ao

banheiro pra lavar o rosto e tentar

relaxar, ela presencia um dos garo-

tos mais ricos da cidade e uma garo-

ta de visual punk entrarem no ba-

nheiro discutindo, o que termina

com o rapaz atirando e matando a

moça. Naquela explosão de adrena-

lina, e ao tentar salvar a desconheci-

da, acontece algo bizarro: Max volta

no tempo.

Enquanto ela ainda tenta

descobrir o que (e como) aconteceu,

o jogo nos presenteia com um mini

tutorial, ainda na sala de aula, de

como podemos voltar no tempo.

Max quebra sua máquina fotográfica

ao levar um susto, e pra testar a ha-

bilidade de "rebobinar" o tempo ela

volta até o momento em que a der-

rubou, e evita o acidente. Quando

seu professor faz uma pergunta que

ela não sabe responder, ela espera

alguém na classe responder à per-

gunta corretamente e volta no tem-

po, agora com a resposta correta,

para impressionar o professor. Então

descobrimos que itens adquiridos e

respostas aprendidas são mantidos,

mesmo que Max volte no tempo, a

um ponto onde não sabia dessas

respostas e não possuia esses itens.

Mas a principal preocupação dela,

naquele momento, é ir até o banhei-

ro e tentar salvar aquela moça.

A personagem é controlada

em terceira pessoa. Diferentemente

dos point 'n click da Telltale, a câ-

mera pode ser movimentada livre-

mente com o mouse. Ao olhar para

um item que pode ter algum tipo de

interação, uma espécie de contorno

desenhada a lápis aparece em volta

do objeto, neste momento basta cli-

car (nesse momento aparece um

diálogo circular, com as opções de

interação disponíveis em volta dele)

e arrastar o mouse para a opção de-

sejada. Para voltar no tempo, basta

segurar o botão direito do mouse, ou

para desfazer a última ação tomada,

apertar o Ctrl. Por fim, ao apertar o

Tab você abre o diário da Max, onde

ela faz anotações sobre as coisas que

vão acontecendo, os personagens

que aparecem, SMS's que ela recebe

de diversos amigos, e uma página de

colecionáveis, que são fotos de car-

tas situações que você pode encon-

trar no decorrer do jogo. Em certos

momentos, o jogo irá parar para

uma tomada de decisão crucial, ge-

ralmente próximo do fim de um

cenário. Ao tomar essa decisão, vo-

cê pode voltar e tentar outra escolha,

mas se você avançar de cenário,

aquela decisão será gravada e não

poderá mais ser alterada.

Somos apresentados a alguns

personagens que serão importantes

na história: Kate, uma garota cristã

que vem sofrendo bully por causa de

sua religião; Victoria Chase, a rai-

nha poderosa da faculdade, a patrici-

nha rica com um grupo de seguido-

ras puxa-saco; o diretor Wells, um

homem que só se importa com o

dinheiro; David, o guarda da escola,

um maníaco por segurança (que,

segundo a própria protagonista, se

acha uma espécie de Chuck Norris

de Blackwell); O riquinho Nathan

Prescott, um delinquente envolvido

com drogas, mas que sempre se safa

porque sua família é dona de quase

toda a cidade; e a garota punk, que

Max descobre ser sua amiga de in-

fância que ela abandonou há cinco

anos atrás, Chloe Price. Além disso,

temos uma série de decisões impor-

tantes a serem tomadas em relação a

esses personagens, e mais alguns

eventos importantes na história de

Max, como o misterioso desapareci-

mento de Rachel Amber,uma das

estudantes da faculdade, e a visão de

Max no início do jogo, de um torna-

do se dirigindo à cidade de Black-

well.

Os gráficos do jogo são bem

medianos, OK para PS3 e XBox

360, mas não fazem jus à nextgen.

O que é uma pena, já que os cená-

rios são lindíssimos. A fotografia é

fantástica. Ao andar pela Universi-

dade Blackwell, você vai sentir que

ela está viva, no sentido de que a

todo momento você vê jovens pas-

sando pelos corredores, cuidando de

suas vidinhas, seus interesses, e in-

teragindo com suas tribos. Nos ce-

nários abertos, o jogo fica ainda

mais belo, com as estonteantes pai-

sagens de Blackwell, que diga-se de

passagem, é um lugar extremamente

propício para fotógrafos.

No setor sonoro, o jogo é

bem agradável. Na maior parte do

tempo, você nem vai notar muito a

música de fundo, mas em alguns

momentos ela é importante para

alguma coisa na história, como a

primeira vez que Max sai de sua

sala de aula, vê a multidão de alunos

nos corredores, e se isola em seu

mundinho, com seu fone de ouvido,

e o jogo nos presenteia com Syd

Matters (To All Of You, uma músi-

ca que eu não conhecia antes, mas

que curti bastante). Desde músicas

ANÁLISE - LIFE IS STRANGE

Por Edknight

com uma pegada mais Country, até

o punk exagerado de Chloe, o jogo

diversifica bastante quando precisa

trazer uma música para o primeiro

plano. E todos os personagens que

aparecem, desde os principais até os

colegas sem importância, tem uma

dublagem bacana. Pontos extras

para Max, já que o jogador tem a

oportunidade de "ouvir" seus pensa-

mentos sobre as coisas e pessoas

que vê, e ela sempre tem reações

bem divertidas aos cartazes da esco-

la, fazendo ironias acerca das boba-

gens que as pessoas escrevem.

Life is Strange, assim como a

referência em jogos de Adventure

com tomadas de decisão, será lança-

do em 5 capítulos. O jogo foi lança-

do no fim de Janeiro e o segundo

capítulo, Out of Time, está previsto

para algum momento em Março, o

que nos faz deduzir que o intervalo

entre os episódios seja mais ou me-

nos dois meses entre cada um. E

dessa vez, Dontnod fez um trabalho

incrível e nos deixou com muita

expectativa de saber o que acontece

nos próximos capítulos. O jogo

completo deve custar na faixa dos

40 reais, mas provavelmente um

Season Pass pode ser encontrado a

um valor bem menor, o que com-

pensa, já que o jogador terá a histó-

ria completa com um precinho ca-

marada. Um jogo recomendado para

todos aqueles que curtiram os point

'n click da Telltale, ou estão apenas

em busca de um jogo com uma ex-

celente história.

LIFE IS STRANGE

Data de Lançamento: 29/01/2015

Desenvolvedora: DONTNOD

Entertainment

Distribuidora: SQUARE ENIX

Plataformas disponíveis: PC, PS3,

PS4, Xbox 360 e Xbox One

Page 3: A porca 006

ANÁLISE - JOHN WICK

Por Gakuma

Um dos filmes que mais cha-

maram a atenção no final de 2014,

John Wick é uma clara revisão do

filme de ação brucutu.

O personagem que dá cara ao

título, é o melhor assassino do ramo,

só que está aposentado, já há uns

bons cinco anos. John encontrou

uma bela mulher, e comprou sua

saída do ramo, e uma passagem para

uma vida tranqüila.

Então sua esposa falece e,

como último presente ao seu amado,

lhe deixa uma cadelinha, para que

ele possa ter uma companheira em

seu luto, e que não deixe de amar

(outra coisa que não seu carro, um

belíssimo Mustang 69). Seria o en-

redo perfeito para um filme com

Hugh Grant, ou outro galã de filmes

água com açúcar com enredos como

esse. Mas John Wick não é desses...

Não demora até que a m&rd@ voe

no ventilador, e John perca tanto o

carro, quanto o cão.

Acontece que John era real-

mente o melhor do ramo, sem que

ninguém se comparasse a ele, e ve-

mos isso na primeira vez que ele

está com uma arma na mão. Movi-

mentos calculados e tiros precisos

ao ponto de pensarmos que, se o

homem nunca houvesse se aposenta-

do, o enredo do filme teria sido re-

solvido em menos de 20 minutos.

A atuação de Keanu Reeves

é aquele negócio... Qualquer outra

pessoa que está em cena com ele, o

ofusca. Não ajuda termos Ian Mc-

Shane e Willem Dafoe dividindo a

cena com o pobre Keanu. Pode-se

argumentar que o assassino é tão

frio ao ponto de não conseguir ex-

pressar emoção nenhuma... É balela,

mas até convence.

A trilha sonora é moderna,

repleta de batidas eletrônicas e rocks

com pegada mais industrial, bastan-

te condizentes com a temática do

filme. Em diversos momentos, pen-

sei estar assistindo um clipe do iní-

cio da década.

Claro que a "guilda" de as-

sassinos, é clichê, bem como o as-

sassino bonzinho, com código de

conduta, o fiel parceiro, a bela as-

sassina, está tudo ali. Mas não inter-

prete isso como um problema.

Já fazem algumas décadas

que não via um filme do gênero que

me atraísse. Seja pelo charme da

sociedade de assassinos, cujo hotel

funciona como central, e tem suas

próprias regras, ou as ótimas cenas

de tiroteio, John Wick é O filme

para você que está procurando algo

do gênero.

E o melhor? Sem aquela clí-

nica geriátrica que é a série Merce-

nários.

Vale seguramente o selo Por-

ca Flamejante de qualidade.

Quando novas gerações de

consoles são lançadas, normalmente

leva um certo tempo até que ela

engrene de vez e faça sucesso. E já

estamos há alguns anos na nova

geração, e finalmente as coisas co-

meçaram a caminhar para algo bem

interessante.

Sony, Microsoft, Nintendo,

ou mesmo o PC, não importa equal

seja sua plataforma, todas estarão

recebendo coisas incríveis a partir

dos próximos anos, e não há como

não ficar empolgado. E se voce é

daqueles que espera o momento

certo para entrar nas novas gerações,

o momento está ficando cada vez

mais propício a isso.

Independente da plataforma

de sua escolha, e sabendo que todos

possuem seus prós e contras, o tem-

po dos lançamentos mornos e não

atrativos está acabando. E os antigos

argumentos de “vale a pena entrar

na nova geração?” já estão acaban-

do. De fato, no presente momento

ainda não temos todos esses jogos, o

que realmente pode não atrair os

jogadores. Mas tudo irá mudar em

breve.

Então não fique preso ao

passado, jogar e relembrar os clássi-

cos é muito bom, mas o futuro que

vem aí é muito promissor, para não

dizer que parece ser magnífico!

ESTÁ CHEGANDO

O MOMENTO DA

NOVA GERAÇÃO

Por Solidrenan

Olá galera. Nos ultimos tuto-

riais, nós vimos as regras básicas do

card game mais famoso do mundo.

Coisas como a ordem dos turnos,

quais os tipos de cartas e como jogá-

las. Tudo o que é necessário para

montar um excelente deck e enfren-

tar uns amigos. Mas ainda há mais

para se aprender, e hoje estarei fa-

lando de um tipo de carta bastante

especial que pode virar um jogo

facilmente: o Planeswalker (ou em

português, Planinauta).

Segundo o Lore do jogo,

cada jogador é um planeswalker, um

mago com habilidades de andar en-

tre os vários planos, e conjurar cria-

turas e magias de lá. No jogo há

uma categoria de cards de planes-

walkers. Esses cards são conjurados

em campo como as criaturas: Você

paga o custo de mana dele e ele en-

tra em campo. As semelhanças aca-

bam aí. Tudo o que afeta uma cria-

tura, não pode ser usado no Planes-

walker. Por outro lado, magias que

afetem um jogador pode ser usadas

contra um planeswalker.

Uma carta de planeswalker

tem um único número na parte infe-

rior direita do card. Esse número é a

Lealdade dele e é o equivalente à

resistencia das criaturas: Lealdade é

igual ou menor que zero, o Planes-

walker vai para o cemitério. Um

planeswalker não tem ataque, mas

possui algumas habilidades descritas

no card, geralmente três. Essas habi-

lidades tem um número positivo ou

negativo na frente, e ao usar essa

habilidade, você adiciona ou remove

Lealdade equivalente ao número.

Apenas uma habilidade pode ser

ativada por turno, a qualquer mo-

mento que o jogador tiver a priori-

dade de jogar e a pilha estiver vazia

(ou seja, não pode ativar em respos-

ta a outra carta). Outra regra impor-

tante é que apenas um planeswalker

com o mesmo nome pode ser con-

trolado por um jogador de cada vez,

se você tiver dois "Jace" em campo

deve escolher um e mandar para o

cemitério.

Um Planeswalker, assim

como um jogador, pode ser atacado.

Durante a declaração de atacantes, o

jogador decide se vai atacar o adver-

sário ou um planeswalker. Todo o

dano ao planeswalker não bloquea-

do reduz sua lealdade. Isso é impor-

tante, não apenas para remover uma

carta poderosa de jogo, mas porque

geralmente um planeswalker tem

uma Ultimate Skill que custa muita

Lealdade, mas pode desequilibrar o

jogo completamente. Assim é inte-

ressante atacar um planeswalker

para evitar que ele use essa poderosa

habilidade, ou tentar defendê-lo com

todo tipo de cards para acumular

Lealdade suficiente para esse ataque

final.

Até o próximo Tutorial Ma-

gic!

MAGIC -

THE PLANESWALKER

Por Edknight

3

Page 4: A porca 006

A expansão Gat out of Hell

coloca Jhonny Gat em uma busca no

submundo pelo presidente, porém

Saints Row - Gat out of Hell é uma

expansão standalone, ou seja, fun-

ciona independente do título Saints

Row IV, mas qual a ligação entre

SR IV e GOH, primeiramente a ex-

pansão da ida de Gat ao inferno é

uma continuação direta ao final de

Saints IV e comumente encontramos

Zinyak nela.

Outro ponto de ligação, o

"Presidente" é a figura criada pelo

player para vivenciar o mundo sob

ataque alienígena, então caso tenha

jogado Saints IV e concluído não

terá problemas, mas a pergunta que

fica é, quem veio direto para Gat out

of Hell vai perder algo? Bom, super-

ficialmente não, já que a história a

partir dali é bem explicada e monta-

da como um conto, no máximo o

jogador não vai saber a origem do

presidente e como Zinyak entrou no

enredo, mas acaba sendo irrelevante

de determinado ponto, já que Kinzie

e Gat protagonizam todo o tour no

submundo.

Tudo o que foi visto em SR

IV está presente em GOH, mas de

forma particular de acordo com o

universo onde o protagonista está.

Então os poderem do mundo simu-

lado no IV são poderes concedidos

por servos em out of hell, super sal-

to, correr em alta velocidade e esca-

lar são alguns exemplos.

A jogabilidade do título a-

companha o quarto título da série,

sendo fluido, dinâmico e com aquela

direção de veículos que deixa qual-

quer um louco diante a sensibilida-

de, mas aqui somos apresentados

aos vôos e os controles enquanto

voamos funcionam muito bem, só

existe um empecilho imposto pelo

game que acontece de maneira es-

tranha. Existe um limite de altura e

da barra pra uso dos poderes, mas

nos dois casos se atingir o pico alto

do cenário seu personagem vira rá-

pida e automaticamente para a posi-

ção inversa de um jeito estranho é

difícil entender e as vezes de notar,

mas acontece e o problema maior

disso é se estiver em pleno vôo em

uma situação de fuga, como esse

feito acontece rápido perder o con-

trole do vôo é a coisa mais fácil.

A ambientação e grafismo de

Gat out of Hell é montada pra trazer

um ar "sério" do submundo com as

extrapolações que Saints já tem por

tradição, então as ruas, construções

e céu são montados como atrações à

parte, com direito a raios e pedras

explosivas caindo a todo momento e

colidindo com a população.

A força de defesa do inferno

não precisa de mais do que um mero

deslize pra te perseguir, ela não é

como a polícia da simulação de Zin-

yak, ela é pior e te faz ter momentos

de ação desenfreada e fugas insanas,

além de contar com veículos pronta-

mente feitos para destruição e nada

mais que isso.

A expansão Gat out of hell

de Saints Row IV vale muito a aqui-

sição em termos de diversão, é uma

excelente transição e apresenta um

novo modo de usar os poderes dis-

poníveis para os Saints. Os título

valoriza a presença dos membros da

gangue fazendo com que o player os

controle para salvar o presidente e

aumentar o carisma com os Saints.

Disponivel para PC, Xbox

360, PS3, Xbox One e PS4 a expan-

são de Saints Row IV é independen-

te e não precisa do título Saints Row

IV para ser jogado.

ANÁLISE - SAINTS ROW IV

GAT OF HELL

Por Th_Mc

Na semana passada uma

campanha da Cola-cola e do

McDonald’s no Twitter estimulava

os usuários a oferecerem simbolica-

mente o refrigerante para alguém,

como sinal de amor, admiração,

amizade…

Vamos propor eliminar o

fator campanha e pensar nos outros

elementos e admitir que comparti-

lhar a vida com uma pessoa goste

dos nossos interesses, ou pelo me-

nos os respeite, é uma aspiração de

todos e, falando especificamente em

games, não são poucas as pessoas

que esperam encontrar de fato um

player 2, um companheiro que curta

o mesmo hobby. Não é uma regra a

pessoa amada gostar das mesmas

coisas que você, mas quais facilida-

des não teríamos se a pessoa que

está ao nosso lado também enten-

desse esses interesses?

Tenho amigas e amigos que

condenam ou enobrecem determina-

das manias ou hobby do parceiro e

da parceira, alguns entram em con-

flito direto, outros compreendem e

respeitam. Quem vive com compa-

nheiros e companheiras que enten-

dem e jogam junto dividem a expe-

riência de felicidade e contentamen-

to para os amigos e amigas que não

são tão sortudos assim. É quase um

archievement conquistado, um tro-

féu único e raro que é guardado com

todo carinho.

Sabemos que não é fácil a-

ceitar uma atividade que demanda

investimentos que geralmente são o

tendão de Aquiles de muitos casais:

tempo e dinheiro. Jogar videogame,

manter um canal sobre o tema, pro-

duzir conteúdo para o mundo gamer

ou ainda simplesmente divertir-se

no co-op com a galera pode virar

um tormento quando se está em jogo

o tempo que o casal tem para fica-

rem juntos. Neste sentido, ter al-

guém ao seu lado que também joga

se torna um momento único de apro-

veitarem juntos esse tesouro que

parece cada vez mais escasso.

Dinheiro também é algo

complicado. Quando se compartilha

os gastos com uma pessoa, pode

parecer um tanto inútil gastar di-

nheiro com jogos, mas nada que não

seja negociável, com cada um gas-

tando seu dinheiro de forma que não

comprometa o orçamento e dê conta

das respectivas manias. Mas só de

pensar que os dois poderiam estar

gastando com o mesmo hobby, ad-

quirindo quem sabe até alguns lan-

çamentos mensais, o quadro de gas-

tos muda um pouco.player 2

Claro que é possível sim vi-

ver com um parceiro ou parceira que

curta outras formas de lazer diferen-

tes da sua, o que cabe entre um casal

está muito além de gostos em co-

mum, mas quando o acaso (ou quase

ele) permite que um casal comparti-

lhe alguns gostos em comum, parece

que há um sabor diferente, uma

cumplicidade e parceria que come-

çam naquele ponto em que conver-

gem os mesmos interesses.

É muito fácil cobrar algumas

horas de jogo, mas também precisa-

mos respeitar o espaço do outro e

também experimentar o que o outro

tem a nos oferecer. Pode não ser da

forma exata como gostaríamos que

fosse, mas pode ficar muito gostoso

e prazeroso estar aberto à novas

experiências com o nosso amor. <3

TODOS QUEREM UM PLAYER 2

Por Lica

4

Page 5: A porca 006

Os momentos que podería-

mos chamar de Moda vêm e vão na

Indústria dos games, seja em jogos

grandes quando vemos uma enchur-

rada de jogos de Zumbi ou no mer-

cado Indie quando neste caso vemos

uma grande leva de jogos que bus-

cam um retorno ao clássico, ao Re-

trô, esses jogos remetem aos conso-

les da época dos 8 e 16 bits, Shovel

Knight é um deles.

Digo que é um tendência em

alta pois posso citar aqui bons títu-

los que remetem a tal classificação.

Odallus, Oniken, Volgarr e Azure

Striker Gunvolt, todos que de ma-

neira ou outra buscam retomar aque-

la experiência onde o desafio e as

mecânicas são mais importantes que

a história e narrativa. Mas claro,

respeitando o tempo e contexto em

que se encontra.

Alguns diriam que estamos

no tempo do leite com pêra, dos piá

crescido em condomínio mas esses

jogos vão, de certa maneira contra

esse conceito, mas não completa-

mente, tentam retomar aquela difi-

culdade e desafio sem se tornar ina-

cessíveis aos jogadores mais novos

acostumados a seguir um ponto no

mapa enquanto a energia de seu

personagem regenera sozinho como

se ele fosse um T-1000.

Posso dizer que Shovel Kni-

ght se encaixa exatamente no meio

dessas duas realidades. Muito mecâ-

nico, mas com uma narrativa sim-

ples que serve para localizar e dar

objetivo. Difícil ao ponto de reque-

rer prática, mas generoso com

checkpoints. Punitivo e recompensa-

dor ao mesmo tempo.

Nesse jogo, da mesma forma

que na série clássica Mega Man,

onde os vilões têm o nome termina-

do em “Man” – como Ice man, Pro-

to Man – aqui eles tem a denomina-

ção Knight – Shovel Knight, Shield

Knight, Tinker Knight. Desnecessá-

rio dizer que mais referêncial que

isso impossível.

A história conta que sua

amada Shield Knight foi sequestrada

e cabe a você lutar contra tudo e

contra todos para salvá-la da torre

do Destino. A partir dessa premissa,

o nobre e solitário cavaleiro deve

enfrentar todo tipo de terreno e vi-

lão que ficar em seu caminho.

Simples, direto e efetivo,

então podemos gastar toda a nossa

atenção em jogar o jogo. E é aí que

se encontra sua maior qualidade.

Apesar de parecer um jogo

de Nintendinho, sua jogabilidade é

muito mais fluída e suave quando

comparado com os jogos originais

de um console de 8 bits. Nesse mo-

mento percebemos outro jogo que

influenciou muito Shovel Knight,

Duck Tales, pois a mecânica de sal-

tar sobre o inimigo com a pá é idên-

tica à pular sobre os inimigos com a

bengala em Duck Tales. Quando nos

acostumamos com seu ritmo, é pos-

sível passar rapidamente pelos ini-

migos e obstáculos sem grande so-

frimento, mas paciência para se che-

gar a esse nível é essencial, pois

assim como em Dark Souls, a pressa

é o maior inimigo, é preciso analisar

o tempo e o movimento de certo

inimigo ou plataforma, esse padrão

é a chave para o sucesso, enquanto

que sair pulando desesperadamente

sem conhecer o caminho é pedir pra

morrer.

E então você morre, algumas

vezes, o que é normal já que um

buraco ou espinho te mata mais rá-

pido que preparar um miojo. A pu-

nição segue a tendência de dar uma

segunda chance ao jogador. Ao mor-

rer você deixa no local sacos de

ouro, e caso chegue ao local pela

segunda vez, pode recuperá-lo , caso

morra antes de recuperar tais sacos,

eles se perdem para sempre, não

existe game over, apenas um Shovel

Knight mais pobre a cada morte.

Mas digamos que você consi-

ga sobreviver e se tornar um Cava-

leiro cheio de ouro e pedras precio-

sas, aí então poderá gastar toda sua

grana com novos artefatos, armas,

armaduras, e upgrades de vida e

mana. Tudo isso pode ser feito nas

cidades, que são fases no mapa onde

você pode ir quando quiser para

conversar com seus habitantes, e

fazer compras.

Os artefatos têm funções

variadas que podem ajudar na ex-

ploração – como a vara de pesca –

ou no combate – como as esferas de

energia. Como eu joguei no 3DS,

fica muito fácil e rápido trocar de

um artefato para outro no meio da

ação, já que ficam disponíveis na

tela de toque do console.

As armaduras alteram carac-

terísticas do jogador, dando mais

mana e menos vida, ou diminuindo

a perda de ouro ao morrer, já os

upgrades de armas trazem benefí-

cios de ataque, como um golpe mais

forte caso o cavaleiro esteja com a

vida cheia.

Os chefões do jogo são cari-

catos e fazem muito sentido dentro

daquela fase em que se encontra –

mais semelhanças a mega man –

mas têm um design muito rico, nos

mostrando outro ponto fortíssimo do

jogo, sua arte. A concept art do jogo

é muito criativa e ilustra bem o ce-

nário e clima que o jogo propõe,

enquanto que a arte pixelada in ga-

me é um show a parte, fazendo jus

aos jogos que Shovel Knight home-

nageia enquanto é polido a ponto de

se tornar bonito atualmente.

Mas ainda tratando dos Che-

fões, tenho um ponto negativo im-

portante para elucidar, que são as

lutas em sí. No decorrer de todas as

fases, você pode usar diferentes

táticas para avançar dependendo de

seu equipamento no momento, mas

nas lutas contra os chefes, eu matei

praticamente todos da mesma ma-

neira, que se resume em desviar de

seus golpes e pular sobre eles no

momento certo, tornando essas lutas

repetitivas e sem graça, o que pode

parecer justo na primeira vista, mas

se analisarmos essa questão mais

profundamente, você não precisa

desviar de todos os golpes para ven-

cer. Sua vida aguenta muitas porra-

das antes de acabar, então caso você

erre um pouco, tudo bem, vai vencer

do mesmo jeito.

Para concluir de uma manei-

ra positiva, o jogo tem pequenos

cuidados que alegram o jogador, sua

trilha sonora espetacular que remete

à geração 8 bits, as fases opcionais

que apresentam uma dificuldade

acima do jogo principal e suas fases

bônus, onde o cavaleiro sonha que

está lutando enquanto sua amada

despenca do céu rumo ao chão caso

não seja salva são pequenas coisas

que dão muito valor ao jogo.

Como já mencionei, joguei

na versão de 3DS e recomendo o

jogo em qualquer plataforma que

puder jogar. Estou aguardando as

DLCs para retornar àquele mundo.

Enfim, jogue Shovel Knight.

Os norte-americanos adoram vender

seu estilo de vida como se fosse a

melhor coisa do mundo. O resto do

mundo adora comprar as coisas dos

norte-americanos da mesma forma.

O game mobile de hoje é mais um

daqueles games que exaltam o modo

brucutu americano de salvar o mun-

do: Major Mayhem.

Tudo começa quando o Presidente

dos Estados Unidos convoca o Ma-

jor (o herói do jogo) para uma mis-

são: Salvar o mundo dos ninjas ma-

lignos. Ao mesmo tempo você des-

cobre que sua namorada foi seques-

trada pelos mesmos ninjas.

Os controles do jogo são simples: O

Major corre automáticamente para a

direita, em alguns pontos é necessá-

rio um swype pra cima para ele pu-

lar. Tocar na tela faz o Major atirar.

Em determinados pontos, ele para e

se esconde atrás de alguma cobertu-

ra. Os ninjas não conseguem te atin-

gir, mas para atirar é necessário sair

da cobertura momentaneamente.

O objetivo básico do jogo é matar

ninjas e chegar ao fim da fase, onde

o Major pega um helicóptero evoa

para a próxima fase. Cada fase tem

alguns objetivos menores que aju-

dam na pontuação e dão moedas.

Além dos ninjas, ocasionalmente

aparecem reféns (você perde pontos

ao matar um deles), galinhas

(apenas pelo lulz, mas dá um belo

bonus de pontuação), e um ninja

vermelho que aparece rápido e vai

embora (esse dá uma bela pontua-

ção). Ao mudar de fase, os inimigos

vão se contextualizando (na fase do

Deserto você enfrentará Árabes, e

nas fases da Cidade, Homens de

Preto).

As moedas do jogo servem para

compra de decorações (roupas/

chapéus) que funcionam de maneira

puramente estética, e também para a

compra de novas armas, variando

desde metralhadores, sniper rifle,

bazucas, lasers, etc. Cada arma tem

seu tempo de recarga, dano e quanti-

dade/velocidade dos tiros.

Os cenários são extremamente colo-

ridos e agradáveis, e bem variados, e

um show de explosões a todo tem-

po. Os gráficos dos personagens são

bem cartunescos, para tu não se sen-

tir mal de jogar uma granada nos

pobres ninjas. O departamento sono-

ro acompanha muito bem o jogo,

com os sons de armas e explosões (e

galinhas sendo assassinadas).

ANÁLISE - SHOVEL KNIGHT

Por Xualexandre

ANÁLISE

MOBILE -

MAJOR

MAYHEM

Por Edknight

5

Page 6: A porca 006

Muitas mitologias conheci-

das tem uma crença da vida após a

morte. Praticamente todos tem uma

segunda vida pacífica. Mas os nórdi-

cos acreditavam que após uma vida

de lutas e guerras e derramamento

de sangue, iriam se unir aos Deuses

para... mais combates!

Valkyrie Profile é um RPG

da Tri-Ace baseado nessa mitologia.

Você controla a valquíria Lenneth,

que é incubida pelos Aesir (os Deu-

ses de Valhalla) de encontrar almas

de guerreiros para enfrentar os Va-

nir. No jogo, você controla a Val-

quíria, buscando no mapa-múndi do

jogo, sentindo e tentando localizar

guerreiros para ajudar na guerra. Ao

sentir uma alma, você deve entrar na

cidade, e geralmente você entra num

plot menor, onde você acompanha a

história desse personagem, até a

morte dele, e caso ele tenha seu va-

lor heróico, pode ser recrutado pela

Lenneth. Pouco da história do jogo é

sobre a própria Valquiria, a história

do jogo é principalmente uma col-

cha de retalhos de histórias de heróis

nórdicos. A parte de Lenneth, no

entanto, é extremamente importante

para o true ending do jogo (e é mui-

to dificil de se conseguir).

Aí entra a segunda parte da

jogabilidade: ao conseguir um grupo

de espíritos de heróis, ela deve en-

trar em uma dungeon com essa equi-

pe e treiná-los, lutando contra mons-

tros. Na dungeon, você controla

Lenneth em uma jogabilidade sides-

croll, onde você pode pular, atirar

gelo para criar plataformas ou ata-

car. Ao tocar um monstro nesse ma-

pa, você entra na tela de combate.

Para cada personagem é defi-

nido um botão, e ele pode atacar

uma certa quantidade de vezes por

turno. Há uma pequena barra de

combo embaixo da tela, e quando

ela é preenchida (geralmente ao

atacar com vários personagens si-

multaneamente), o último persona-

gem usa uma espécie de Limit Brea-

ker que causa horrores de dano.

Ao evoluir os personagens,

você tem duas escolhas: Enviá-los

para Valhalla para ajudar no princí-

pio da guerra, ou mantê-los na sua

party para auxiliar nas dungeons e

nas buscas por outros personagens.

Os gráficos do jogo são belos, mas

os esquemas de cores são bem frios

para combinar com a mitologia nór-

dica. Os sprites dos personagens são

muito bem animados, tanto na movi-

mentação, ataques e ao receber da-

no. Os efeitos de iluminação são

extremamente bem feitos, especial-

mente no ataque especial de cada

personagem. Na questão sonora, as

músicas são bem básicas, não há

muitas músicas memoráveis, mas os

personagens importantes à história

são todos dublados, e a atuação de

voz é muito bacana, dá todo um

brilho às cutscenes.

Embora seja um jogo um

tanto complexo em questões de i-

tens, skills e recrutamento de perso-

nagens, um jogador mais casual

pode jogá-lo sem medo. As histórias

dos persongagens a serem recruta-

dos e a diversão dos combates já

fazem o jogo valer a pena. Reco-

mendado.

postas na União Soviética, a mando

do partido vermelho, e outras tantas

populares, daquelas que grudam na

cabeça.

Ao contrário das teorias que

chutam até 10.000 anos de Phil pre-

so no dia 2 de Fevereiro, o (então)

Soldado Cage não tem tanto tempo.

Tem um limite para o quanto um

homem aguenta ser assassinado a

sangue frio, em combate, por azar,

ou mesmo ver alguém que ama mor-

rer.

Em Cage, vemos isso ali pela

metade do filme. E nunca pensei

que fosse dizer isso... Tom Cruise

consegue atuar com os olhos, coisa

que De Niro, Pacino e Hopkins con-

seguem, nunca pensei que Tom ti-

vesse essa habilidade. Taí o homem

pra calar minha boca.

No Limite do Amanhã é uma

diversão descompromissada, no

melhor estilo Tropas Estelares +

Feitiço do Tempo e com certeza

vale assistir naquele sábado chuvoso

com um balde de pipoca.

dade prepara o contra-ataque.

O Major Cage, recém chegado

à Inglaterra, é um “engravatado”

que nunca esteve em combate e quer

evitar sua participação na guerra a

qualquer custo... Naturalmente que

isso não acaba bem e ele acaba na

invasão de qualquer forma... E di-

versas vezes ainda.

Assim como no Feitiço do

Tempo, nos pegamos torcendo pelo

personagem babaca depois de al-

guns minutos. O cara precisava de

uma lição, e o universo tratou de dá-

la... E quando Cage, ali pela metade

do filme, aprende a usar o exo-

esqueleto com perfeição, é lindo de

se ver.

O que nos leva aos efeitos

especiais excelentes, do filme. Efei-

tos de partículas, explosões e a pró-

pria animação dos Miméticos

(blerg), que parecem se mover con-

forme os ruídos que fazem, são ex-

celentes.

A trilha sonora lembra muito

a série Red Alert, de games, com

canções que parecem ter sido com-

ANÁLISE RETRÔ -

VALKYRIE PROFILE

Por Edknight

Já fazem algumas semanas

que assisti No Limite do Amanhã, e

então, assisti novamente alguns tre-

chos, e mais uma vez o filme com-

pleto. Assim como a jornada do

Major Cage, interpretado por Tom

Cruise, parece que o filme como um

todo foi melhorando, a cada vez que

assisti.

Essa espécie de purgatório

particular é bastante diferente da-

quela enfrentada por Phil, persona-

gem de Bill Murray no clássico de

Harold Ramis, O Feitiço do Tempo.

O Major Cage passa pelo seu pri-

meiro dia em combate durante mui-

to tempo.

Ao invés da espécie de lição

divina imposta a Phil, com o intuito

de transformá-lo em um ser humano

melhor, livre de todas suas falhas, o

único objetivo de Cage é se tornar o

soldado perfeito e vencer a guerra.

Vai-se a providência divina e entra o

science-mumbo-jumbo, como dizem

os gringos. Entram os Miméticos,

aliens de nome lixo e design inspira-

díssimo.

Baseado no livro “All you

need is kill”, e no posterior mangá,

No Limite do Amanhã conta a histó-

ria de como os Miméticos (urgh)

invadiram o mundo, começando

pela Europa. Já há muito tempo os

humanos perderam o centro do con-

tinente europeu, e depois de uma

vitória em Verdrum, com grande

mérito de Rita Vrataski, uma guer-

reira que destruiu centenas de Mi-

méticos na batalha, agora a humani-

ANÁLISE - NO LIMITE DO AMANHÃ

Por Gakuma

O mundo dos games é um

mundo de siglas, FPS (Tiro em Pri-

meira Pessoa), TPS (Tiro em Tercei-

ra Pessoa), TBS (Estratégia em Tur-

nos) e entre tantos outros, aquele

que é meu favorito desde sempre, o

RTS (Estratégia em Tempo Real).

Assim como a concepção do

primeiro computador, o nascimento

do gênero RTS é meio complicado

de ser encontrado, já que é uma in-

venção que passou por muitas mãos.

Um ou outro entendido do assunto

menciona o primeiro Duna, ou o

primeiro Warcraft, como sendo o

primeiro RTS.

No entanto, da mesma forma

que o jogo de Estratégia por Turnos,

é claramente uma adaptação do Xa-

drez, a Estratégia em Tempo Real

veio de fora da tela, como a adapta-

ção mais próxima do comando de

uma civilização, ao alcance do mou-

se e teclado.

Mas assim como Civilization

popularizou o TBS, com seu estilo

detalhado e viciante de acompanhar

a evolução de uma civilização, três

outros títulos formaram a santíssima

trindade dos RTS.

Dessa edição em diante, tere-

mos artigos sobre os games de Es-

tratégia em Tempo Real. Na próxi-

ma edição, teremos um breve relato

sobre a santíssima trindade dos

RTS. Aguardem.

RTS É AMOR...

RTS É VIDA...

Por Gakuma

6

Page 7: A porca 006

2015 começou, e assim como

esse texto, chegou polemizando

geral. Principalmente quando o as-

sunto é a Nintendo. E mesmo que

você seja fã da empresa, não tem

como defender certas ações que a

empresa fez desde que o no come-

çou.

O ano novo começou, e pou-

cos dias depois a Nintendo encerrou

suas operações (que já eram poucas,

se me permitem dizer) no Brasil.

Muito se lamentou, muito se deba-

teu, e todos concordaram que a saí-

da da Nintendo não faz diferença

alguma para nós Brasileiros. Não

tínhamos preços adequados, nem

jogos ou consoles produzidos aqui,

muito menos eShop localizada para

os jogadores brasileiros. Mesmo

assim o lema se repetia, “o Brasil é

muito importante para nós”, algo

que com toda a sinceridade não dá

pra se acreditar.

Se fôssemos importantes

como se diz, receberíamos uma a-

tenção real. Receberíamos no míni-

mo a localização da eShop para nos-

sa moeda, o que sem dúvida levaria

a localização de jogos para nosso

idioma (algo praticamente padrão

para todas as grandes produtoras

hoje em dia), um preço melhor para

que pudéssemos consumir seus pro-

dutos, e algo incrível que seriam

jogos e consoles produzidos aqui,

que em teoria baixariam os preços.

Não precisamos lembrar que não

temos nada disso.

Tendo a justificativa de que a

culpa são de nossos impostos, a res-

posta que podemos dar é “Não Nin-

tendo, a culpa é sua”. E há como

contra argumentar? Quando temos

todas as suas concorrentes localiza-

das aqui e se esforçando (ou pelo

menos tentando) pra nos dar preços

melhores? Então Nintendo, você tá

bem?

E se sairmos do Brasil, vere-

mos uma outra atitude muito…

“Nintendo, vc tá doida?”. E essa foi

uma atitude de repercução e críticas

por todo o planeta. A tal atitude da

Nintendo foi algo inédito feito pela

empresa: Propor uma parceria com

youtubers para gravarem gameplays

e vídeos de seus jogos e consegui-

rem uma graninha com isso. Bom

negócio. Só que não.

A confusão começou graças

as “letras miúdas” do contrato cria-

do pela Nintendo para a parceria

com youtubers. Resumindo: Você

leva 70% do lucro do vídeo. O que

seria bom, se na divisão dos lucros

não houvesse o fator youtube. O

lucro de um vídeo comum é dividi-

do entre youtube e youtuber, mas

com o contrato, a Nintendo passa a

pegar um pedaço da parte do próprio

youtuber. Assim ele ganha menos na

parceria… Se a Nintendo assim qui-

ser. Pois o contrato diz que a Nin-

tendo pode mudar as porcentagens a

seu bel-prazer. Se ela quiser, ela

ganha todo o dinheiro do youtuber,

deixando ele sem nada. Pois é, isso

está no contrato. Sem contar que o

vídeo só vai ao ar se a Nintendo

aprovar. A coisa caiu de um bom

negócio pra cilada não é Bino?

Nintendo, você tá bem? To-

das essas decisões ruins uma atrás

da outra não são normais, vejam se

melhoram isso. E logo!

NINTENDO, VOCÊ ESTÁ BEM?

Por Solidrenan

VENDAS

@balunga - Final Fantasy XIII,

Gran Turismo e Tomb Raider (PS3)

@chikoritah - The Last Story

@fallen_rocker - Jogos de PSVita e

Xbox 360

@frohlich - Final Fantasy Ring of

Fate e Dark Souls 2

@fsato - Bioshock Infinite, Killzone

3, God of War, dentre outros (PS3)

@guidoncio - Far Cry, Max Pane,

Halo 3 e mais para Xbox 360

@harrylee - Jogos de PS3, DS e

3DS

@jehutybr - Destiny PS3

@jesjobom - Nintendo DS Guitar

Hero Edition

@kiliano - Jogos Nintendo 3DS e

Wii U

@kyle - Sunset Overdrive (Xbox

One)

@leonardomf93 - Jogos de PS3 e

Wii

@leonardomf93 - Monster Hunter

Tri para Nintendo Wii

@lesomora - Cubic Ninja (3DS)

@mateusajax2212 - FIFA 14 Xbox

One

@mateusajax2212 - Call of Duty:

Advanced Warfare (Xbox One)

@naponeto - Dragon's Crown, GTA

V, Ni No Kuni e mais para PS3

@o_punkreas - Nintendo Wii Edi-

ção Mario Kart Wii + Acessórios

@piettro - Jogos Nintendo 3DS

@ricardobrusch - Burnout, FIFA 13,

MGR: Revengeance e outros de PS3

@ricardobrusch - Headset XBOX

ONE

@ricardowerlang - Nintendo 3DS

XL prata + 5 jogos

@renan_rzo - Nintendo 3DS XL + 2

Jogos

@rmpg01 - Venda PS3 + Jogos

@samurai - PS3 250GB + 2 contro-

les + 19 jogos

@tuliofm - Jogos de Nintendo DS,

3DS, Wii e PS3

@tuliofm - Super Smash Bros. Bra-

wl (Wii)

@thuulioo - Far Cry 4 (PS4)

@vyvythefashion - PS VITA, jogos

e acessórios (Conta PSN também)

@xdot - 3DS Fire Red + GBA Leaf

Green Edition

@zuppao - Gran Turismo 5, Tekken

6 e mais...(PS3)

TROCAS

@brumoreno - Código PSN Border-

lands 2

@frohlich - DK Country Tropical

Freeze por Game de Xbox One

CLASSIFICADOS

PORCA

Em uma parceria com a persona @trocavenda do Alvanista, trazemos os a-

núncios que circularam pela rede social. A Porca e a persona @trocavenda

não se responsabilizam pelos anúncios aqui divulgados.

@frohlich - Troco jogos de Wii U

por jogos de Xbox One, DS/3DS

@lucas_sky_walker - Jogos de PS3

@mateusajax2212 - Troca de jogos

Xbox One

@tlink - Cupom desconto 50% OFF

Castle Storm

@victoralmeida - MK7 por game de

Wii U ou Xbox One

@victoralmeida - Troco 4 games de

DS por 1 de Wii/Wii U ou Xbox

One

PROCURA DE

JOGOS

@alerquim - White Knight Chroni-

cles II

@frohlich - JoJo's Bizarre Adventu-

re All-Star Battle (PS3)

@rockysilvabr - Uncharted 2 PT-PT

(PS3)

@rodolphoal - GBA SP Brighter

@schindller - Procura por Nintendo

3DS

@tt - One Piece: Pirate Warriors

(PS3)

ACESSÓRIOS

@bahalord - 50% de desconto nos

livros de RPG (D&D)

@vyvythefashion - Bolsa + carteira

personalizada Pac Man

Editorial Porco ——————

Escritores em Chamas ——————

Cirilo

EdKnight

Gakuma

Lica

SolidRenan

Th_Mc

Xualexandre

Este jornal é uma obra gratuita do site Porca Flamejante, já que nin-

guém pagaria pra ler tanta besteira por pixel. Não nos responsabilizamos por

qualquer mimimi gerado pela opinião de nossos escritores altamente capacita-

dos no ramo videogamebilístico.

Críticas, sugestões, elogios, dúvidas, envio de currículos de namoradas

pro Ed ou jogos do steam (ele se contenta igualmente com os dois), entre em

contato conosco pelo e-mail:

[email protected]

7