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SENAI Inovação Ano IX • nº 88 • set/out•2015 Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

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SENAIInovação

A n o I X • n º 8 8 • s e t / o u t • 2 0 1 5

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Revista editada pelo Sistema FIEAM

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETING (DCM)Paulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo- MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros- MTE 289/AMCristiane JardimEvelyn Lima - MTE 151/AMMario Freire - MTE 092/AM

COLABORAÇÃOCristiane Oliveira

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Matta- MTE 111/AM

PUBLICIDADES Andrea Ribeiro

FOTOGRAFIASHeider Betcel e Divulgação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.

Av. Joaquim Nabuco, 1919 - Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) [email protected]

CapaAndrea Ribeiro sobre fotos de Heider Betcel

16Amazonas tem projetos

selecionados no Edital SENAI SESI de Inovação 2015

SENAIInovação

A n o I X • n º 8 8 • s e t / o u t • 2 0 1 5

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

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índiceA indústria precisa ser produtiva, criativa e inovadora para se fortalecer em época de mudanças como essa que o país está

passando”.Celso Zilves,presidente do Sinplast

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editorialAntonio Carlos da Silva (Presidente do Sistema FiEAM)

E m setembro, fomos surpreendidos com a notícia de que, mais uma vez, o governo pretendia mexer nos recursos repassados pelas empresas ao Sistema S, que, no caso da Indústria, tem como representantes

o SESI e o SENAI. Desta vez seriam desviados nada menos que 30% desses recursos para ajudar a sanar o rombo no orçamento da Previdência Social. E uma vez mais, as entidades que compõem esse sistema foram à luta numa mobilização de norte a sul poucas vezes vista no país e com uma força capaz de fazer com que o governo recuasse, pelo menos por enquanto.Afinal, pelos cálculos da Confederação Nacional da Indústria, uma mordida dessas no orçamento das duas casas representaria o fechamento de pelo menos 300 escolas profissionalizantes do SENAI e o corte de 735 mil vagas no ensino básico ou na educação de jovens e adultos oferecidos pelo SESI, além da forçosa demissão de cerca de 30 mil trabalhadores em todo o país.Tal medida é inaceitável e tinha que ser - como de fato aconteceu - combatida com veemência.A retenção de qualquer percentual da arrecadação resultaria em prejuízos incalculáveis à competitividade, à capacidade de inovação e à produção industrial.Na campanha que empreendemos no Amazonas, decidimos mostrar à sociedade, a começar pelos pais dos nossos alunos e pelos nossos representantes em Brasília, estes a quem caberia, em última instância, votar o corte do nosso orçamento, enfim mostrar o que o SESI e o SENAI fazem efetivamente com os recursos pagos pelas empresas e utilizados em benefício dos trabalhadores brasileiros. Trata-se de uma oportunidade única para reforçar a importância dos programas desenvolvidos pelas Federações em cada Estado tendo em vista o fortalecimento das instituições que prestam relevantes serviços à sociedade, especialmente para os trabalhadores da indústria brasileira. O SENAI, no campo da educação profissionalizante, abrindo as portas do mercado de trabalho para nossa juventude; o SESI, na educação e, também, com programas voltados à segurança e saúde do trabalhador, além do IEL na área da educação executiva.Um bom exemplo do trabalho de alto nível desenvolvido por nossas instituições é o Edital SENAI SESI de Inovação, iniciativa que reconhece o que significa inovar para promover a competitividade da indústria brasileira. O edital valoriza essa prática a partir do desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços inovadores.Agora mesmo, temos projetos de duas empresas amazonenses selecionados para a edição de 2015 desse edital, onde teremos a chance de colocar em funcionamento o Instituto SENAI de Inovação, o ISI Microeletrônica, à espera de outras ideias inovadoras no futuro.

Trata-se de uma oportunidade única para reforçar a importância dos programas desenvolvidos pelas Federações em cada Estado, tendo em vista o fortalecimento das instituições que prestam relevantes serviços à sociedade.

[email protected]

Endereços no Twitter@fieam / @sesiamazonas@senaiamazonas / @ielamazonas

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Canal do Sistema FIEAM no YouTubeyoutube.com/user/fieam

Tiragem desta edição: 3.000 exemplaresImpressão: Grafisa

6 Antonio Silva participa de posses nas Federações de Rondônia e Paraná

Divulgação

Posse

Oempresário An-tonio Silva, junto com os outros 38 membros da dire-

toria, foi empossado, em 28 de setembro de 2015, para um novo mandato como presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), no qua-driênio 2015-2019.

Silva disse que, apesar do momento de crise no país e da obrigatoriedade da redução de despesas em todos os se-tores da sociedade, também é hora de apostar na indústria como agente do crescimento econômico brasileiro. “Temos que nos unir para seguir em frente”, disse aos presiden-tes de sindicatos patronais e diretores da FIEAM reunidos no Auditório Auton Furtado Júnior, na sede da instituição, numa cerimônia simples e sem pompas.

Reconduzido ao cargo, por aclamação, pela segun-da vez, Antonio Silva afirmou que, apesar desse momento complicado que vive o país, é importante dar continui-dade ao trabalho em defesa do desenvolvimento da in-dústria amazonense.

A grande mundança, na diretoria da instituição, em relação às duas composi-ções anteriores, aconteceu nos cargos dos empresários Moysés Benarrós Israel e Nelson Azevedo dos Santos, que passam a ocupar a 1ª e a 2ª vice-presidências, res-pectivamente.

Antonio Silva assumiu o primeiro mandato na FIEAM em 2007, sendo reconduzi-do à prediência em 2011. Ele está no segundo mandato como 2º vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

‘É hora de apostar na indústria como agente do crescimento econômico’

Presidente: Antonio Carlos da Silva1º Vice-Presidente: Moysés Benarrós Israel2º Vice-Presidente: Nelson Azevedo dos Santos Vice-Presidente - Tereza Cristina Calderaro CorrêaVice-Presidente - Roberto de Lima Caminha FilhoVice-Presidente - Aldimar José Diger PaesVice-Presidente - Wilson Luiz Buzato PéricoVice-Presidente - Carlos Alberto Rosas Monteiro

Vice-Presidente - Amauri Carlos BlancoVice-Presidente - Sócrates Bomfim NetoVice-Presidente - Agostinho de Oliveira Freitas JúniorVice-Presidente - Ana Paula Franssinette Sarubi Perrone1º Secretário - Orlando Gualberto Cidade Filho2º Secretário - Roberto Benedito de Almeida1º Tesoureiro - Jonas Martins Neves2º Tesoureiro - Augusto César Costa da Silva

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Diretoria FIEAM 2015/2019

‘É hora de apostar na indústria como agente do crescimento econômico’

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DIRETORESRenato de Paula Simões, Sebastião Montefusco Cavalcante Junior, Sebastião Nascimento Guerreiro, Luiz Carvalho Cruz, Mateus de Oliveira Araújo, Frank Benzecry, Williams Teixeira Barbosa, Antonio Julião de Souza, Sandro Augusto Lima dos Santos, Paulo Shuiti Takeuchi, Francisco Ritta Bernardino, Joaquim Auzier de Almeida, Mario Jorge Medeiros de Moraes, Genoir Pierosan, José Miguel da Silva Nasser, Pedro de Faria e Cunha Monteiro, Frank Lopes Pereira

CONSELHO FISCALTITULARESJosé Nasser, Celso Zilves, Carlos Alberto Marques de AzevedoSUPLENTESAthaydes Mariano Félix, Alcy Hagge Cavalcante, Carlos Alberto Souto Maior Conde

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTOAO CONSELHO DA CNITITULARESAntonio Carlos da SilvaMoysés Benarrós IsraelSUPLENTESNelson Azevedo dos SantosCarlos Alberto Rosas Monteiro

Moysés Israel retoma cargo original

O empresário Moysés Benarrós Israel passa a exercer, na nova dire-toria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, a 1ª vice-pre-sidência, cargo que ocupou na pri-meira diretoria da instituição, ainda provisória, quando da fundação, em agosto de 1960.

Aos 91 anos de idade, o funda-dor da Federação continua na ativa, respondendo por dois sindicatos pa-tronais filiados à instituição, o das In-dústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas no Estado do Amazonas e o da Indústria de Serrarias e Carpin-tarias no Estado do Amazonas.

Desde a primeira diretoria, Moy-sés Israel já fez parte da maioria das composições gestoras da Federação. Na gestão de Antonio Silva, iniciada em 2007, presidiu o Conselho Fiscal, nos dois mandatos anteriores, e ago-ra aceitou voltar à linha de frente, como 1º vice-presidente.

Antonio Silva disse que, acima de tudo, é uma honra poder contar mais uma vez com a inteligência e lucidez de Moysés Israel na condução dos rumos da Federação pelos próximos quatro anos.

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R epresentante da Confederação Nacional da Indústria em duas solenidades de posse, nas Fe-derações das Indústrias dos

Estados do Paraná e Rondônia, no mês de setembro, o presidente da FIEAM e vice-presidente da CNI, Antonio Silva, usou a tribuna, nas duas oportunida-des, para reforçar o posicionamento do segmento industrial brasileiro contra a então proposta do governo de apro-priação de 30% dos recursos do Siste-ma S. O governo acabaria recuando e oferecendo outras alternativas ao setor na cota de sacrifícios para cobrir o rom-bo da Previdência.

Em Curitiba (PR), onde represen-tou o presidente da CNI, Robson An-drade, na posse do empresário Edson Luiz Campagnolo, reeleito para o segundo mandato à frente da Federação das In-dústrias do Estado do Paraná (FIEP), Antonio Silva disse que a me-dida anunciada então dias antes

pela equipe econômica do governo era inaceitável e deveria ser combati-da com veemência.

“A retenção de qualquer percen-tual da arrecadação resultaria em prejuízos incalculáveis à competi-tividade, à capacidade de inovação e à produção industrial. Precisamos deixar claro a todos os parlamenta-res que se trata de recursos privados, pagos pelas empresas e utilizados em benefício dos trabalhadores bra-sileiros. Essa proposta não deve ser sequer debatida no Congresso Nacio-nal”, frisou Antonio Silva arrancando muitos aplausos do público que lotou o Campus da Indústria, na capital pa-ranaense (leia na página 8).

Tanto no Paraná quanto em Rondô-nia, Silva reforçou a

confiança do Sis-tema Indústria nos programas d e s e nv o l v i d o s

pelas Federações em cada Estado

tendo em vista o forta-lecimento das instituições

que prestam relevantes ser-viços à sociedade, especialmente para os trabalhadores da indústria brasileira.

“O SENAI, no campo da educação profissionalizante, abrindo as portas do mercado de trabalho para a nossa ju-ventude; o SESI, na educação e, também, com seus progra-mas voltados para a seguran-ça e saúde do trabalhador; e também o IEL – na área da educação executiva.Com esse trabalho, no plano na-cional e também nos estados, a indústria brasileira reafirma a força e a importância do Sistema S, manti-do com recursos das próprias empre-sas”, discursou Silva.

Segundo Silva, as instituições SESI e SENAI, que integram o Sistema S, prestam importantes serviços ao Bra-sil, às famílias e ao setor produtivo nacional, especialmente na área da educação, que é, e sempre será, fun-damental e estratégica.

Antonio Silva usa tribuna nacional para defender‘Sistema S’

Política

A retenção de qualquer percentual

da arrecadação resultaria em prejuízos

incalculáveis

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A própria Federação das Indústrias do Estado do Amazonas promoveu campanha interna, vol-tada principalmente para alertar funcionários do Sistema FIEAM, pais de alunos do SESI e do SENAI, no Estado, parlamentares da bancada federal, além de buscar o apoio da sociedade amazonen-se quanto aos prejuízos que a diminuição dos re-cursos do Sistema S traria para o Amazonas.

Entre as consequências enumeradas na cam-panha estão o possível fechamento de escolas e redução do atendimento em saúde aos trabalha-dores do Polo Industrial de Manaus e da comuni-dade em geral.

A campanha procurou alertar, por meio dos eleitores, os integrantes da bancada amazonense no Congresso Nacional a respeito do que fazem o SESI e o SENAI pelo Brasil e pelo Amazonas. Na avaliação do diretor de Comunicação e Marke-ting do Sistema FIEAM, Paulo Pereira, o resultado da campanha foi plenamente satisfatório porque reforçou aspectos importantes sobre o funciona-mento do Sistema S voltado para a indústria.

FIEAM lança campanha interna

de setembro, no Centro de Convenções do Campus da Indústria, em Curitiba.

Para Silva, a reeleição de Campagno-lo revela o grande sucesso e a aprovação de sua primeira gestão. “Terá sequência, pelas mãos de um time vencedor, o tra-balho que hoje coloca esta Federação em destacada posição no cenário em-presarial brasileiro”, disse.

Antonio Silva disse que, pela con-vivência que tem com Campagnolo, na CNI, é testemunha de que, ao longo dos últimos anos, a FIEP engajou-se na bus-ca de soluções para as grandes questões da indústria do Estado e, também, para

os mais importantes debates nacio-nais, sempre em perfeita sintonia com a CNI.

“Você, prezado Campagnolo, é credor do reconhecimento da indústria brasileira, em razão do trabalho realizado à fren-te da FIEP e, igualmente, por sua sempre relevante contri-

buição como vice-presidente da CNI e presidente do seu Conselho de Política Industrial e Desenvolvimento Tecnoló-gico. A sua atuação fortalece o Sistema Indústria na luta pela competitividade da economia nacional e no processo de desenvolvimento sustentável do país”, ressaltou.

Segundo Antonio Silva, as institui-ções que integram o Sistema Indústria - SENAI, SESI e IEL - prestam importantes serviços ao Brasil, às famílias e ao setor produtivo nacional, especialmente na área da educação, fundamental e es-tratégica. “O Brasil e a indústria nacio-nal precisam de líderes da estatura de Edson Luiz Campagnolo, com seu posi-cionamento coerente e objetivo neste momento de grave crise na economia, na política e nos costumes. É disso que o nosso país precisa: de líderes fortes que se unam para contribuir com os demais segmentos da sociedade para superar as dificuldades”, discursou o presidente

Antonio Silva (no

centro), ao lado de Edson Luiz

Campagnolo (esquerda) e

do senador Álvaro Dias,

na solenidade de posse da

nova diretoria da FIEP

‘O Brasil precisa de líderes fortes’ Ao parabenizar Edson Luiz Campag-

nolo por suas “corajosas e lúcidas” posi-ções diante da crise, Antonio Silva disse estar levando naquele momento o re-conhecimento do Sistema Indústria aos empresários paranaenses pelo notável trabalho que realizam em benefício da indústria no Estado e no Brasil. A posse na Federação paranaense aconteceu em 18

Ao lado do presidente da FIEPA, José Conrado, Antonio Silva participa do encontro Brasil - Alemanha, em Joinville

Marcelo Thomé assume a FIEROEm 19 de setembro, na sede da Asso-

ciação dos Magistrados de Rondônia, em Porto Velho, Antonio Silva participou da posse do empresário Marcelo Thomé da Silva de Almeida na presidência da Fede-ração das Indústrias do Estado de Rondô-nia (FIERO).

Segundo Antonio Silva, Marcelo Tho-mé é o homem certo para comandar o Sistema Indústria rondoniense, especial-mente, “neste grave momento da vida brasileira, com desdobramentos preocu-pantes sobre a economia e a indústria”.

Empresário experiente, com mais de 20 anos de atuação na indústria da cons-trução civil de Rondônia, Marcelo Thomé é vice-presidente, desde 2007, do Sindi-cato da Indústria da Construção Civil e Mobiliária de Porto Velho e, desde 2010, dedica-se a atividades vinculadas ao Sis-tema FIERO, como conselheiro do SESI/RO e do SENAI/RO.

Segundo Antonio Silva, a FIERO tem uma grande missão a cumprir, no fortale-

cimento da indústria local, por sua diver-sificação e por sua capacidade de agre-gar valor aos produtos do Norte. “Muito especialmente, devemos nos empenhar, como já o fazemos, para ampliar nossa capacidade de gerar empregos de quali-dade para os nossos trabalhadores”, disse.

Para encerrar a missão de três dias

como representante da CNI, Antonio Silva seguiu para Santa Catarina, onde participou, em 20 de setembro, da 33ª edição do Encontro Econômico Brasil--Alemanha, em Joinville. O encontro, promovido pela CNI e Federação das Indústrias Alemãs (BDI), busca ampliar a cooperação entre os dois países.

Antonio Silva (esquerda), ao lado do vice-governador Daniel Pereira e do novo presidente da FIERO, Marcelo Thomé de Almeida, na solenidade

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Fotos: Divulgação

Materiais Plásticos

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Otimismo em alta no setor termoplástico

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O setor termoplástico do Polo Industrial de Manaus teve fa-turamento de R$ 2,1 bilhões no primeiro semestre de 2015,

o que representou retração de 2,82% na comparação com o mesmo período de 2014. Ainda assim, esse desempenho foi favorecido pelo faturado em junho, pelo setor, de R$ 314 milhões, contra os R$ 303 milhões do mesmo mês de 2014, um crescimento isolado de 3,66%.

Mesmo sem motivos para come-morar, o presidente do Sindicato das In-dústrias de Material Plástico de Manaus (Sinplast), Celso Zilves, 62, espera que o resultado de 2015 mantenha o setor plástico entre os cinco maiores fatura-mentos no ranking do PIM, de acordo com os dados da Suframa, exatamente como aconteceu em 2014. Em relação à empregabilidade, o setor, com cerca de 10 mil trabalhadores diretos, se manteve em 3º lugar entre os que mais emprega-ram no ano passado.

Segundo dados da Suframa, o mer-cado de trabalho, no segmento termo-plástico, encolheu 8,5%, no primeiro se-mestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Foi maior que o de ou-tros dois grandes empregadores do PIM, o setor metalúrgico e o de duas rodas, que tiveram uma diminuição nos postos de trabalho, respectivamente, de 6,2% e 6,5% no mesmo período.

A retração na oferta de créditos para as motocicletas e as mudanças tecnoló-gicas no segmento de TV (LCD, plasma e LED), que provocaram uma redução exponencial da participação de peças plásticas, são apontadas por Celso Zilves como fatores que também ajudaram na retração geral do segmento.

(Leia mais nas páginas 12 a 15).

Otimismo em alta no setor termoplásticoReprodução

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Das 113 empresas que compõem o setor termoplástico, 35 pertencem ao subsetor de injeção plástica, das quais, seis já estão totalmente verticalizadas. Segundo Zilves, existe um “sem núme-ro” de peças plásticas que são ou podem ser produzidas em Manaus para as in-dústrias de bem final. Entre essas peças destacam-se as destinadas aos setores eletroeletrônico – especialmente TVs, caixas de receptor de sinais de satélite e as ‘set-up-boxes’ – do setor de duas rodas (lanternas, suporte de espelhos retrovisores, caixa de suporte de bate-ria) - e de refrigeração (partes e peças de aparelhos de ar-condicionado).

De acordo com Celso Zilves, o Sin-plast tem procurado agir para diminuir os efeitos da crise econômica sobre al-guns subsetores. Ele diz que o setor de transformação de resinas termoplás-ticas do PIM já conta com o apoio do governo do Estado na isenção do ICMS sobre o valor da conta de energia elétri-ca. “Adicionalmente, temos procurado agir junto ao governo federal no que se refere aos processos produtivos básicos, os PPBs, no sentido de que estes privi-legiem, sempre em igualdade de condi-ções, a produção de peças plásticas no parque moldador do Polo de Manaus”, diz o sindicalista.

Para o presidente do Sinplast, a in-dústria precisa ser produtiva, criativa e inovadora para se fortalecer em uma época de mudanças como essa que o país está passando.

O setor também passa por dificulda-de na qualificação da mão de obra. De acordo com Zilves, em Manaus, faltam locais que atendam às necessidades do segmento, principalmente em relação à transformação plástica.

Sinplast, 26

Com 26 anos de fundação, o Sindi-cato das Indústrias de Material Plástico de Manaus veio para dar maior repre-sentatividade aos empresários do setor, facilitando a resolução de problemas le-vantados pela categoria, com mais agili-

dade e força.“A facilidade do sindicato são as

portas que se abrem quando podemos contar com mais empresários na luta pelo mesmo benefício, principalmente em órgãos como a Suframa”, explica o presidente Celso Zilves.

A categoria, segundo Zilves, quer mais atenção do poder público, espe-cialmente mais incentivo. Ele diz que não há planejamento e também falta apoio da classe política na briga por be-nefícios, o que dificulta a competitivida-de das empresas instaladas no PIM.

“A população também é afetada, pois sem atrair novas empresas não há como aumentar a oferta de vagas, ainda mais nos dias de hoje quando devemos fazer mais com menos”, diz o empresá-rio. A tendência, segundo Zilves, é dimi-nuir pessoal para cortar custos e aumen-tar receitas.

O sindicato, que atualmente conta com 42 empresas associadas, pode ver diminuir ainda mais sua arrecadação, com o fechamento de fábricas provoca-do pela crise, que deve se prolongar até 2016, na avaliação do empresário.

Uma das bandeiras de luta do Sin-plast, segundo Zilves, é fazer com que todas as peças utilizadas pela indústria local sejam feitas em Manaus para gerar mais empregos e a diminuição de gas-tos com transportes.

O sindicato conta com o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e tem ligação direta com a Asso-ciação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).

Corpo são, mente sã

Engenheiro químico, especialista em polímeros, Celso Zilves nasceu em Pe-trópolis, no Estado do Rio de Janeiro. É formado na Universidade Federal Flumi-nense. Casado e pai de uma filha, Luana, de 16 anos. Nas horas vagas, Zilves se torna um aventureiro de primeira, prin-cipalmente quando junta-se aos seus quatro irmãos para desbravar o Amazo-nas. Adepto dos esportes, sempre que

Faturamentodo Plástico

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2,1 bi em reais, este foi o faturamento do segmento termoplástico do Polo Industrial de Manaus, no primeiro semestre de 2015, o que representou uma queda de 2,8% em relação a 2014

FIChA:

Sindicato das Indústrias de Material Plástico de Manaus - Sinplast

PRESIDENTE: Celso Zilves

NÚMERO DE ASSOCIADAS: 42 empresas

ENDEREÇO: Av. Joaquim Nabuco, 2074, 5º andar - Centro

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pode gosta de dar umas pedaladas pela cidade nos fins de tarde.

Leitor assíduo de periódicos nacio-nais e mundiais, Zilves procura estar sempre atualizado com o que acontece ao seu redor, principalmente porque sua vida empresarial depende de como anda o Brasil e o mundo, mas não se prende apenas aos noticiários: o em-presário diz ler muito sobre tudo, sendo que, ultimamente, suas leituras preferi-das são biografias. A última de que gos-tou foi a do empresário Moysés Israel, lançada este ano.

“Hoje, busco conhecer um pouco mais sobre as pessoas que fazem parte da nossa história, e adquirir conheci-mento para aplicação em minha vida”, diz o empresário.

Nitriflex

Celso Zilves trocou o Rio de Janeiro por Manaus em 1992, quando aceitou assumir a diretoria da empresa Nitriflex no Polo Industrial de Manaus, inaugu-rada em 1985. O empresário assumiu, neste ano, como titular do Conselho Fis-cal na nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.

Empresa do Grupo Brampac, a Ni-triflex, atende nichos diversificados de mercado produzindo elastômeros para os segmentos de componentes auto-motivos, construção civil, eletroeletrô-nicos, calçados, indústria alimentícia, indústria têxtil e outras. No PIM, atende empresas, como Flextronics, Tutiplast, Valfilmes, entre outras do mesmo seg-mento.

Com sede no Rio de Janeiro, a filial da Nitriflex em Manaus conta com aproximadamente 40 fun-cionários, sendo eles da linha de produção in-dustrial, chão de fá-brica e administra-ção. Nos anos 90, de acordo com Zilves, a empresa chegou a ter mais de 90 funcioná-

rios. Mas, na época da crise no governo Fernando Collor, a fábrica precisou dimi-nuir a mão de obra, e foi aí que adotou novos procedimentos para atender suas demandas.

“A diminuição ocorreu, mas com isso mais oportunidades surgiram para os funcionários, como aumento de salá-rios, benefícios previstos em lei, além de respeito, tratamento igualitário e bene-fícios intangíveis”, disse Zilves.

Entre as empresas filiadas ao Sin-plast, em Manaus, além da Nitriflex, a Tutiplast Indústria e Comércio Ltda é

uma das mais fortes na linha de monta-gem de injeção plás-

tica. Foi constituída em 1993 e iniciou suas atividades com apenas três

máquinas injetoras três colaboradores,

em um galpão com ape-nas 150m², fabricando reci-

pientes plásticos.Hoje, o parque fabril tem uma área

construída de 7.500m². Possui cerca de 25 clientes dos segmentos eletroeletrô-nico, mecânico, duas rodas, informática e automotivo, dentre outras.

Outra forte filiada ao Sinplast, a Hí-brida Indústria de Materiais Termoplás-ticos Ltda representa a área de extrusão no PIM, onde produz mais de 1 mil tone-ladas por mês de bobinas estruturadas à base de polietileno. A empresa, insta-lada numa área de 7 mil metros quadra-dos, no bairro Distrito Industrial, aplica tecnologia de última geração em filmes, o que garante o alto padrão de qualida-de além da alta produtividade.

Representante do segmento de resi-nas, a Avanplas Polímeros da Amazônia Ltda foi fundada em 2003, no PIM, exclu-sivamente para produzir e comercializar compostos termoplásticos. É a principal fornecedora para empresas de injeção plástica, como a Tutiplast, no Polo Indus-trial de Manaus.

hoje, busco conhecer um pouco

mais sobre as pessoas que fazem parte da nossa

história

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SENAI oferece cursos para indústriaO Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial (SENAI Amazonas) coloca anu-almente no mercado cerca de 160 pro-fissionais formados nas modalidades de qualificação, aperfeiçoamento e apren-dizagem industrial do segmento de inje-ção plástica.

De acordo com a gerente da Escola SENAI Waldemiro Lustoza, Ivana Guima-rães Ayrton, o SENAI acompanha a inser-ção dos jovens no mercado de trabalho até para mensurar a aceitação ou pre-ferência das empresas por estes alunos egressos. Ivana diz que o salário varia de R$ 1.500, para operador de máquina in-jetora, a cerca de R$ 5mil para os cargos de supervisor ou gerente de produção. Os salários médios são para cargos como o de projetista de moldes plásticos ou en-carregado de produção.

O SENAI, segundo Ivana Ayrton, tem buscado informações junto ao Sinplast sobre as necessidades das empresas as-sociadas para adequar os produtos do SENAI à realidade do mercado. “Essa aproximação com o Sindicato nos pos-sibilita adequar os nossos produtos e serviços, divulgar os nossos cursos, além de fornecer embasamento para o proje-to de modernização do laboratório, bem como a criação de um curso técnico para os próximos anos”, diz a gerente.

A partir de um investimento de cerca de R$ 1 bilhão, a Escola SENAI Waldemiro Lustoza hoje conta com três máquinas injetoras e periféricos, sendo uma de 130 toneladas com robô, uma de 120 tone-ladas e uma de 80 toneladas. A escola possui ainda uma máquina de extrusão de Blow Film.

Na página anterior, linha de produção da empresa Tutiplast; ao lado, aluno do curso de operador de injetora plástica, no SENAI Amazonas, durante aula prática

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Ficha do curso

Operador de Injetora PlásticaModalidade: Qualificação ProfissionalCarga horária: 244 horasCusto: R$ 920,00*

*Para aprendizagem industrial básica, as empresas contribuintes têm custo zero, já os cursos de aperfeiçoamento profissional, para industriários com experiência, os produtos são customizados e confeccionados de acordo com a necessidade da empresa. Para isso, basta que a empresa solicite uma visita técnica dos profissionais do setor de Relações com o Mercado, pelo telefone (92) 3133-6414.

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SENAI

Edital de Inovação seleciona projetos do Amazonas

Projetos de duas empresas ama-zonenses, com base em produ-tos extraídos da rica farmaco-peia amazônica, estão entre os

31 selecionados de todo o Brasil para receber financiamento do Edital SENAI SESI de Inovação. O primeiro, apresen-tado pela Prönatus do Amazonas, dará origem a um sensor nanoestruturado para identificar o padrão químico do óleo de copaíba. O outro, da Amazon Biocare, anuncia o uso de extratos ama-zônicos para combater microvarizes, também com o uso da nanotecnologia. Os dois projetos serão desenvolvidos com acompanhamento do Instituto SENAI de Inovação (ISI Microeletrôni-ca), do Amazonas.

Anunciados em 15 de setembro, os projetos selecionados no Edital sa-íram de empresas de vários Estados, a maioria (15), de startups, como as duas amazonenses; de empresas de peque-no porte (8), de grande (7) e de médio porte (1). No total, elas vão receber R$ 10 milhões para desenvolver seus res-pectivos projetos.

Ainda sob o impacto do resultado desse primeiro ciclo de avaliações do Edital SENAI SESI de Inovação, o dire-tor da Prönatus, Evandro de Araújo Silva, 62, disse que a empresa, em seus 28 anos de existência, já desenvolveu

pelo menos dez projetos com esse tipo de financiamento, como do FINEP e da Fapeam, na condução da inovação em produtos com componentes natu-rais. Hoje, a Prönatus tem um portifólio com 58 produtos em sua linha de cos-méticos elaborada com matéria-prima extraída da floresta amazônica, os bio-cosméticos.

A copaíba, segundo Evandro Silva, é utilizada em três produtos desenvol-vidos pela Prönatus, seja em forma de creme ou como gel de massagem redu-tora, daí a importância para a empresa de se atestar o teor do óleo, conhecido por sua capacidade anti-inflamatória e até anticancerígena.

Como o teor dos óleos das copai-beiras são diferentes entre si, o bios-sensor a ser desenvolvido pelo SENAI, ao atestar a composição química, aju-dará a identificar o óleo de acordo com o padrão estabelecido para determina-do tipo de consumo. De acordo com o pesquisador Thiago de Oliveira Moura, 29, do ISI Microeletrônica, o prazo para execução do projeto é de 19 meses, mas é possível que esteja concluído em até dez meses.

“Vamos criar um sistema de senso-riamento simples que possa ser utiliza-do no próprio local de coleta do óleo, com resultado instantâneo, sem a ne-

Vamos criar um sistema de sensoriamento simples (...) que vai

melhorar a interface do empresário com o

produtor

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cessidade de estrutura laboratorial, o que, certamente, vai melhorar muito essa interface do empresário com o produtor”, diz Thiago Moura.

O projeto, orçado em R$ 1 milhão, terá recursos do Edital e contrapartidas dos Institutos SENAI de Inovação do Amazonas (Microeletrônica) e do Mato Grosso do Sul (ISI Biomassa), além da própria Prönatus e da e-Bio+, uma star-tup fundada por pesquisadores dedi-cada ao desenvolvimento de sensores bioeletrônicos e eletroquímicos, e cria-ção de plataformas eletrônicas de sen-sores e transdutores para aplicações laboratoriais e industriais.

Previsto para começar em dezem-bro deste ano, o projeto terá como principal consequência a redução do custo e do tempo das análises na quali-ficação de amostras de óleo para aten-der exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde a extração até a entrega do óleo de copaíba à Prönatus. De acordo com o projeto, o biossensor será único, o que garante não só um produto fitoterápi-co com certificação de conteúdo para a Prönatus, como também um potencial de revenda para outras empresas que processam essa matéria-prima.

Para o gestor do projeto e diretor

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do ISI Microeletrônica, José Roberto Casarini, a aplicação de nanotecnolo-gia na produção do sensor assegura a simplificação, eficiência e reprodutibi-lidade com baixos custos de produção do dispositivo. “Neste sentido a parce-ria com os Institutos SENAI de Inova-ção em Microeletrônica e Biomassa, e com a empresa eBio+, se faz essencial para consolidar e validar as medidas. Toda microeletrônica necessária para o processamento de sinais eletrônicos de baixa intensidade e leitura pode ser

desenvolvida, assim como as demais etapas do projeto”, diz o gestor.

As competências necessárias ao sucesso do projeto incluem o know--how do ISI Microeletrônica em mi-crodispositivos, microeletrônica, ca-racterização e desenvolvimento dos circuitos necessários para a integra-ção e leitura dos sensores; a capaci-dade da eBio+, no desenvolvimento de biossensores; o conhecimento em processos biológicos e inovação tecnológica reunido no ISI Biomassa,

Neste sentido,

a parceria com os institutos de Inovação

se faz essencial para consolidar as medidas

1919

além do que oferece a Prönatus do Amazonas, empresa que tem incor-porado em sua essência uma cultura de inovação ampla.

Os dois projetos selecionados pelo Edital SENAI SESI de Inovação (leia so-bre o projeto da Biocare nesta página) estão entre os quatro primeiros em execução no ISI Microeletrônica, que começou a funcionar há um ano por meio do Laboratório Aberto, na Escola SENAI Antonio Simões, no Distrito In-dustrial, zona Sul de Manaus.

Amazon Biocaredesenvolve gel para combater varizes

José Roberto Casarini (centro) com parte da equipe responsável pelos dois projetos, na sede provisória do ISI Micro- eletrônica, no SENAI

Com orçamento de mais de R$ 950 mil, o projeto da Amazon Bioca-re anuncia o desenvolvimento de um gel que promete eliminar microvari-zes por meio de extratos amazônicos nanoencapsulados. O projeto mostra o potencial inovador da empresa, uma “startup” com apenas um ano no comércio de produtos farmacêuticos, com manipulação de fórmulas. A em-presa está localizada no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

O gel, denominado Varigex, será elaborado a partir de ativos vege-tais com atividade trombolítica e vasodilatadora, que, associados à nanotecnologia, são absorvidos pela pele com mais rapidez e eficácia. De acordo com a diretora da empresa, Natasha Mayer (foto), a combinação desses fatores promove a diminuição do inchaço e edema nas pernas, me-lhorando a microcirculação periférica e diminuindo a evidência das varizes. O gel poderá ser usado por homens e mulheres.

A empresária estima que cerca de 70% das pessoas acima dos 30 anos de idade apresentam problemas de microcirculação, sem que haja trata-mento cosmético para isso, apenas intervenção clínica, cirúrgica ou me-dicamentosa. O Varigex, segundo ela, promoverá o tratamento das microva-rizes em seu estágio inicial, evitando o agravamento e a evolução do quadro.

Chama atenção nas equipes téc-nicas envolvidas nos dois projetos se-lecionados pelo Edital SENAI SESI de Inovação a quantidade de doutores, mestres e especialistas. No projeto da Prönatus, constam três doutores,

quatro mestres e um especialista. A própria Amazon Biocare conta com mestres e especialistas na área de de-senvolvimento de cosméticos, com vasta experiência na indústria farma-cêutica.

“A empresa pretende se consoli-dar inserindo no mercado produtos diferenciados, sempre ancorados no conhecimento botânico associado às mais recentes tecnologias”, diz Na-tasha Mayer, no projeto.

O projeto da Amazon Biocare, que tem previsão de começar a ser executado em 7 de dezembro deste ano e término previsto para agosto de 2017, está orçado em R$ 951.730,00 e será desenvol-vido em rede n a c i o n a l , envolvendo, além doSENAI Amazonas, os SENAI do Paraná e Espírito Santo.

RESuMO DOS PROjETOS

NOME:SENSOrES biOElEtrôNicOS para dEtErMiNar ólEO dE cOpaíba

NOME:VarigEx – dESENVOlViMENtO dE gEl para MicrOVarizES cOM ExtratOS aMazôNicOS NaNOENcapSuladOS

EMPRESA PARTICIPANTEPrönatus do Amazonas Indústria e Comércio de Produtos Fármaco Cosméticos Ltda.www.pronatus.com.br

EMPRESA PARTICIPANTENL MAYER Indústria ME (AMAZON BIOCARE)www.amazonbiocare.com

ADMINISTRADOREvandro de Araújo Silva RESPONSÁVEL TÉCNICA

Natasha Mayer (Diretora Técnica)

GESTOR DO PROJETOjosé Roberto Casarini (SENAI / ISI Microeletrônica)

GESTOR DO PROJETO Thiago Daniel de Oliveira Moura(SENAI ISI Microeletrônica)

UNIDADES OPERACIONAIS ENVOLVIDASSENAI Mato Grosso do Sul (ISI Biomassa)SENAI Amazonas (ISI Microeletrônica )Prönatus do Amazonase-Bio+

UNIDADES OPERACIONAIS ENVOLVIDASSENAI Amazonas (ISI Microeletrônica)SENAI ParanáSENAI Espírito Santo

VALOR TOTAL DO PROJETOR$ 998.720,00 (Departamento Nacional + Departamentos Regionais + Parceiros)

VALOR TOTAL DO PROJETOR$ 951.730,00 (Departamento Nacional + Departamento Regional + Parceiros)

CONTRAPARTIDA DA EMPRESAR$ 307.000,00

CONTRAPARTIDA DA EMPRESAR$ 346.980,00

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uma veterana, com 28 anos de existência, e uma iniciante, com pouco mais de um ano de atividade, as duas do ramo dos cosméticos naturais, as empresas Prönatus do Amazonas e Amazon Biocare, respectivamente, em parceria com o SENAI Amazonas, conseguiram empla-car seus projetos entre os 31 selecionados pelo Edital SENAI SESI de Inovação.

Os dois projetos devem começar a funcionar simultaneamente em dezembro deste ano, com prazo de 20 meses para conclusão, no caso da Amazon Biocare, e 19 meses no caso da Prönatus.

Os dois projetos serão desenvolvidos em rede nacional do SENAI com participação dos Departamentos Regionais do SENAI Amazonas (ISI Microeletrônica), Mato Grosso do Sul (ISI Bio-massa), Paraná e Espírito Santo. Veja o resumo dos projetos:

PASSO A PASSO

1 Inscrição: O projeto inovador pode ser inscrito a qualquer tempo até 7 de

dezembro de 2015. Cada projeto pode ser orçado em até R$ 400 mil;

2 Análise: As ideias apresentadas serão analisadas trimestralmente por comitê

de avaliadores que inclui especialistas do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Serão três períodos de avaliação.

3 Plano de projeto: São levados em conta o potencial inovador da ideia e

a capacidade de a empresa colocá-la no mercado;

4 Os projetos aprovados serão ranqueados: Aqueles que estão dentro

do limite de crédito disponível para o ciclo seguem para a fase de contratação e execução. Os que ficarem abaixo, porém aprovados, terão chance no ciclo seguinte.

FONTE: CNI/SENAI

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Inscrições para Edital vão até 7 de dezembro

CATEGORIASEmpresas de qualquer porte podem inscrever projetos em três categorias:

Categoria A: Inovação TecnológicaProjetos realizados em parceria com o SENAI, orçados em até R$ 400 mil. Os projetos desta modalidade poderão ser desenvolvidos de forma bilateral, em parceria com o Innovate uK (Reino unido). Prazo: 20 meses para ser executado a partir da contratação.

Categoria B: Startups inovadorasProjetos de startups de base tecnológica, realizados em parceria com o SENAI, orçados em até R$ 150 mil. Prazo: 10 meses para ser executado a partir da contratação.

Categoria C: soluções de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) e qualidade de vidaProjetos realizados em parceria com o SESI, orçados em até R$ 400 mil. Prazo: 20 meses para ser executado a partir da contratação.

Iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Social da Indústria (SESI), o Edital SENAI SESI de Inovação funciona por meio de ciclos contínuos de inscrição. Assim, empresas de todo o país ainda têm opor-tunidade de submeter propostas até 7 de dezembro deste ano.

Nesta primeira fase da chamada, o Edital recebeu 344 inscrições. Além dos dois do Amazonas, os projetos serão de-senvolvidos no Paraná (5), em Minas Ge-rais (5), em Mato Grosso do Sul (3), em Pernambuco (3), em Santa Catarina (3), em Goiás (2), no Pará (2), no Rio de janeiro (1), no Maranhão (1), na Bahia (1), no Rio Grande do Norte (1), no Rio Grande do Sul (1) e em São Paulo (1).

Nesta edição, o Edital disponibilizou R$ 40 milhões para o desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços que visem ao aumento da produtividade e competitividade das empresas brasilei-ras. O valor é 31,14% superior ao do ano passado. Os projetos devem ser desenvol-vidos em parceria com o SENAI ou com o SESI e as inscrições devem ser feitas na página do Edital na internet: www.edital-deinovacao.com.br.

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Troféu da Qualidade para quem busca a excelência Prêmio

Com um projeto para reduzir custos na pro-dução de mo-

tos populares, como a Pop 100, Biz e Lead 110, a Moto Honda da Amazônia encabeçou a lista das organizações vencedoras do Troféu Ouro, categoria Grande Indústria, modalidade Pro-cesso, no Prêmio Qualidade Amazonas (PQA) 2015. Depois de quatro dias de apresentações, na 16ª Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) anun-ciou, em 25 de setembro, a lista das 43 organizações que vão receber troféus, e outras 15, “menção honrosa”, no ‘Qua-lishow’, evento de premiação que acon-tece em 5 de novembro, no Diamond Convention Center.

A modalidade Processo teve outros sete Troféus Ouro: quatro na categoria Grande Indústria – além da Moto Honda, Brasil Norte Bebidas, Honda Componen-tes da Amazônia e Showa do Brasil; duas na categoria Média Indústria – Rexam da Amazônia e HTA Indústria e Comércio; e uma na categoria Governamental – Tri-bunal de Justiça do Estado do Amazonas (Veja a lista completa das organizações contempladas na página 25).

Na modalidade Gestão, dos 22 proje-tos desenvolvidos no PQA 2015, 17 vie-ram de organizações do Exército Brasi-leiro. Como nos últimos anos do Prêmio, a maioria das vencedoras tem ligações com o Comando Militar da Amazônia. Receberam o Troféu Ouro na categoria Administração Direta, o Comando da 12ª Região Militar e o Hospital Militar de

General Sérgio Nogueira apresenta projeto do Comando da 12° Região Militar, inscrito na modalidade Gestão, no Prêmio Qualidade Amazonas

Área de Manaus.De acordo com a coordenadora do

PQA, Erlen Montefusco, a modalidade Gestão foi instituída em 2000, com a finalidade de apresentar às organiza-ções o modelo sistêmico de excelência desenvolvido pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) e pelo Gespública.

“A busca pela excelência vem sendo desde então uma constante entre essas organizações. É missão do programa disseminar essas metodologias, e, por isso, ficamos cientes de que também es-tamos no caminho certo quando vemos crescer a cada ano o número de organi-zações inscritas na Mostra, dispostas a

instituições públicas e privadas partici-param da Mostra, onde foram aprecia-dos 22 relatórios na modalidade Gestão e 38 na modalidade Processo.

De acordo com o vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, que abriu o

evento, a mostra do PQA é um indicador do nível de excelên-cia das organizações públicas e privadas, tendo em vista a su-peração de organi-zações participantes com o objetivo de fomento e aumento da competitividade.

Pelo segundo ano consecutivo, o Serviço Social da Indústria (SESI Ama-zonas) conquistou troféu Bronze na

modalidade Gestão, categoria Organi-zação Sem Fins Lucrativos. A gerente geral de Qualidade de Vida do SESI, Nelsi Luniére, disse, na apresentação do pro-jeto, que as ações do SESI retratam a ma-turidade da gestão e a melhoria dos pro-cessos na busca pela excelência, que é o foco da Instituição, citando o portal da Instituição como uma das ferramentas implementadas para essa melhoria. No portal, segundo a gestora, os colabo-radores podem ter acesso a toda docu-mentação, política, processos e sistema da qualidade da gestão. Outro ponto destacado foi o Sistema de Gestão da Qualidade, que monitora e gerencia to-dos os processos e nível de excelência na manutenção dos processos pela qua-lidade, e que tudo se materializa nas au-ditorias, tanto internas, quanto externas. (Leia mais nas páginas 24 e 25)

apresentar e compar-tilhar seus modelos de gestão”, disse a coordenadora.

Redução de custos

Ao apresentar o relató-rio da Moto Honda, a encar-regada do processo, Elcemir Araújo, contou que a empresa obteve uma redu-ção de custo de 52% no setor de pintura das motocicletas, além de eliminar des-perdício. “Antes, gastávamos R$20.352,00 por ano, e hoje, esse custo caiu para R$ 9.836,00, o que nos fez alcançar nosso objetivo inicial”, explicou.

Com participação em seis edições do Prêmio, a HTA Indústria e Comércio Ltda também conquistou o Troféu Ouro na

modalidade Processo, categoria Média In-dústria. O projeto da empresa trouxe me-lhorias nas condições

ergonômicas na ma-nutenção dos moldes

do cilindro de motocicletas fabricadas pela Moto Honda.

Henrique Lago, da área de engenha-ria, responsável pela apresentação do re-latório, disse que o projeto desenvolvido na área de ferramentaria reduziu em 81% o afastamento dos trabalhadores por lesão, além de trazer redução de custos e de tempo de montagem e desmonta-gem durante a manutenção do cilindro – de três horas para 30 minutos.

No total, 60 projetos de empresas da indústria, comércio e serviços, além de

Equipe da Moto honda da Amazônia defendeu projeto e garantiu troféu Ouro na categoria Grande Indústria, modalidade Processo

Troféu da Qualidade para quem busca a excelência

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60 Número de projetos

inscritos no PQA 2015 por instituições públicas e

privadas

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na Mostra, as dificuldades pelas quais ele e a mulher, a chefe de cozinha Elisângela, 36, passaram desde o momento em que foram selecionados pela Fifa (Federa-ção Internacional de Futebol) para mon-tar um quiosque na Arena da Amazônia, em Manaus, para servir ‘fish & chips’ nos dias de jogos da Copa do Mundo.

Segundo o dono do Tambaqui de Banda, uma das coisas que aprendeu com as dificuldades impostas pelo con-trato foi a arte da negociação no trato com a Fifa. As exigências iam da quanti-dade de porções servidas, bem acima da capacidade da empresa, à contratação formal de mão de obra temporária. O úni-co ponto inegociável - infelizmente, para

o empresário - foi não poder revelar o nome da empresa durante a vigência do contrato.

Assim, com menos de três anos na praça, o restaurante passou, mesmo anonimamen-te, por um grande aprendizado para servir um prato típico da cozi-nha inglesa e dentro do ‘padrão Fifa’. “No dia do jogo Inglaterra x Itália, vendemos tudo, 1.700

Equipe do Tambaqui de Banda, com o dono, Mário Valle (camiseta azul), e a sócia, esposa e chefe de cozinha Elisângela, Troféu Ouro

Maria Olinda com o marido e chefe de cozinha hiroya Takano, à frente de mudanças no processo do Shin Suzuran

O esforço anônimo para lançar em Manaus o ‘fish & chips’ (peixe e fritas), durante a Copa do Mundo, no ano pas-sado, garantiu ao restaurante Tambaqui de Banda o Troféu Ouro na categoria Ser-viços, modalidade Processo Inovação, no PQA 2015.

Entre divertido e sincero, o empresário Mário Valle, 36, contou em seu relatório,

Cardápio inovadorporções, pena que

os ingleses não se saíram tão bem em campo e perderam por 2 a 1”, brincou Má-

rio Valle.Além do Tam-

baqui de Banda, outras três empresas

do ramo de comida parti-ciparam da 16ª Mostra do PQA: o

Restaurante Shin Suzuran conquistou o troféu Prata, categoria Micro e Pequena Indústria, na modalidade Processo; a Gaú-chos Churrascaria, troféu Prata, modalida-de Processo, categoria Serviço/Comércio; e a Coliseu Pizzaria recebeu Menção Hon-rosa na modalidade Gestão.

Tanto a Gaúchos Churrascaria quanto o restaurante Shin Suzuran procuraram melhorar o clima organizacional, seja para aumentar o nível de satisfação da clientela ou promover a humanização dos funcionários. Para obter redução da rotatividade e humanizar as práticas de trabalho dos funcionários, a empresária Maria Olinda Ferreira Takano identificou o gargalo de insatisfação dos 30 colabo-rares do restaurante Shin Suzuran, por meio de pesquisa: havia um índice de insatisfação de trabalho de 42%, que re-fletia diretamente no nível de satisfação da clientela.

Com as mudanças implementadas ao longo de um ano de trabalho, as duas empresas conseguiram aumentar acima de 90% o índice de satisfação dos clien-tes, através da melhoria da qualidade do tratamento aos funcionários.

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MODALIDADE GESTÃO Troféu Ouro/Categoria Administração Direta• Comando da 12ª Região Militar• Hospital Militar de Área de Manaus Troféu Prata/Categoria Administração Direta• 29ª Circunscrição de Serviço Militar Troféu Prata/Categoria Micro e Pequena Organização• Caixa Econômica Federal/Gerência de Filial Fundo de Garantia Manaus Troféu Bronze/Categoria Administração Direta• Comando Militar da Amazônia• Parque Regional de Manutenção• 2ª Brigada de Infantaria de Selva Troféu Bronze/Categoria Sem Fins Lucrativos • Serviço Social da Indústria – SESI Amazonas Troféu Destaque/Categoria Média Organização • Hospital Samel Troféu Destaque/Categoria Administração Direta• 12º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado• 1ª Brigada de Infantaria de Selva• 7º Batalhão de Infantaria de Selva• Companhia de Comando da 12ª Região Militar Troféu Destaque/Categoria Sem Fins Lucrativos• Instituto de Desenvolvimento Tecnológico

Menção Honrosa• Philco Eletrônicos• CV Indústria• Manaus Plaza Shopping• Coliseu Pizzaria• Descarte Correto• Companhia de Navegação da Amazônia• 12º Batalhão de Suprimento• Dexyi• Instituto de Pesos e Medidas - Ipem• 8º Batalhão de Infantaria de Selva• 16ª Brigada de Infantaria de Selva• 10º Grupamento de Artilharia de Selva• 5º Batalhão de Infantaria de Selva• 7º Batalhão de Polícia do Exército• Centro de Embarcações do CMA - CE•CMA

MODALIDADE PROCESSO

Troféu Ouro/Categoria Grande Indústria• Moto Honda da Amazônia Ltda• Brasil Norte Bebidas Ltda• Honda Componentes da Amazônia Ltda• Showa do Brasil Troféu Ouro/Categoria Média Indústria• Rexam da Amazônia• HTA Indústria e Comércio Ltda Troféu Ouro/Categoria Serviços• Tambaqui de Banda Troféu Ouro/Categoria Governamental• Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas Troféu Prata/Categoria Grande Indústria • Panasonic do Brasil Ltda• Tutiplast Indústria e Comércio Ltda• Technicolor Brasil Mídia e Entretenimento (Inovação)• Technicolor Brasil Mídia e Entretenimento (Melhoria) Troféu Prata/Categoria Média Indústria • Labelpress Indústria e Comércio da Amazônia Ltda• Sodecia da Amazônia Ltda• Label Packing Indústria de Embalagens da Amazônia Ltda• Springer Plásticos da Amazônia S.A. Troféu Prata/Categoria Micro e Pequena Indústria• Restaurante Shin Suzuran• Officina Sports• Paco Uniformes• Sonorey Troféu Prata/Categoria Serviço/Comércio • Gaúchos Churrascaria• Polonorte Segurança da Amazônia Ltda• Studio Wilke Cidade • Label Evolution Ltda• Academia Personal Clinic• Casa dos Compressores Ltda• Primazia Gestão de Condomínios• Dimops Desinsetização• Aga Móveis Indústria e Comércio de Móveis Ltda

PQA/Resultado Vencedores da 16ª Mostra de Gestão e Melhorias para Qualidade

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Odontologia

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Clínica SESIavança com radiografia panorâmica

Um aparelho de Radiografia Panorâmica, de última ge-ração, é a novidade apre-sentada aos pacientes da

Odontologia do Serviço Social da In-dústria (SESI Amazonas). O mecanismo de diagnóstico por meio da digitaliza-ção de imagens radiográficas permite, como o nome sugere, a visualização de toda a arcada dentária. A novidade de acordo com o gestor de Odontologia do SESISAÚDE, Saulo Grécia Bohadana, vai facilitar a vida não só do usuário, atendido nos mais de 200 mil procedi-mentos feitos anualmente pelo setor, mas também do cirurgião-dentista do SESI Amazonas.

“Acompanhar essa evolução tecno-lógica com a modernização de equipa-mentos é mais um item na busca pela qualidade no atendimento odontoló-

gico que o SESI apresenta voltado ao trabalhador da indústria e à população em geral”, aponta Saulo Bohadana.

O novo equipamento, que substi-tuiu já a partir desse mês de setembro o antigo aparelho de raios-X analógico, ainda traz o benefício da diminuição de resíduos químicos lançados ao meio ambiente.

Segundo Saulo Bohadana, as ima-gens ficam disponíveis em tem-po real para o cirurgião--dentista. Com isso, elimina-se o processo químico de revela-ção e seus resídu-os, como a pelí-cula de chumbo e o ácido acéti-co glacial, entre outros químicos

usados nos fixadores e reveladores, evitando-se assim os gastos com esses produtos, contribuindo para o ganho na qualidade da prestação de serviço e ajudando conscientemente o meio ambiente.

“O benefício também está em agi-lizar o diagnóstico na Clínica do SESI. Antes, o cliente precisava se deslocar para realizar o procedimento. Hoje, por

meio de uma única ra-diografia (panorâmi-ca) é possível detalhar

toda a arcada supe-rior e inferior. Ago-ra temos rapidez e facilidade de diag-

nóstico com um só procedimento”, disse

o gestor.

Novidade que foi apresentada aos pacientes do SESISAÚDE em setembro veio reforçar a qualidade do atendimento

O benefício também está

na agilização do diagnóstico. Agora temos

rapidez e facilidade com apenas um procedimento

O gestor de Odontologia do SESISAÚDE, Saulo Grecia Bohadana apresenta o novo equipamento incorporado ao serviço, em Manaus, em setembro deste ano

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Atendimento Certificado

O serviço de Odontologia do SESI-SAÚDE foi criado praticamente junto com a instituição, que chegou ao Ama-zonas em 1949, ainda como delegacia, para ser transformada em Departa-mento Regional em 1961. Hoje funcio-na com 14 consultórios odontológicos que passam por auditoria interna per-manente, uma exigência em relação aos serviços certificados com gestão de qualidade pela ISO 9001.

Funciona de segunda a sexta em três turnos e aos sábados pela manhã, com equipe composta de 67 dentistas habilitados de acordo com a especiali-dade, sendo 12 da casa e 55 terceiriza-dos. A equipe é formada ainda por 43 auxiliares e técnicos em saúde bucal.

Segundo Bohadana, apesar do foco

da Odontologia ser o industriário e seus dependentes, o aten-dimento é dirigido a toda a população, de todas as idades, em praticamente todas as especialidades. No total, o SESI trabalha com dez especia-lidades diferentes (veja na página 29) para oferecer mais de 17 mil procedimen-tos por mês.

Unidades Móveis Além dos 14 consultórios fixos fun-

cionando na sede do SESISAÚDE, no Centro de Manaus, a Odontologia conta com cinco unidades móveis, sendo qua-tro guinchadas e uma motorizada. Saulo Bohadana diz que essas unidades estão

equipadas para pro-cedimentos, como restaurações, extra-ções, exame bucal, aplicação de flúor e

raspagem de tártaro. O gestor fala ainda da

vantagem em promover a saúde bucal na própria indús-

tria. “A unidade móvel, que possui a mesma qualidade de equipamentos dos consultórios da sede, dispõe de equipe formada por um cirurgião-dentista e um auxiliar em saúde bucal, além de ir até a empresa. A grande vantagem é o baixo investimento que o serviço requer e o resultado é o da elevação da autoestima do trabalhador que, ao cuidar da saúde bucal, acaba melhorando a sua qualidade de vida de um modo geral”, diz Saulo Bo-hadana (continua na página 28).

17.000 Procedimentos por mês é a

média do atendimento da Odontologia

2828

A odontologia para pacientes com necessidades especiais, a OPNE (adulta e infantil), forma, junto com a Odonto-pediatria, um dos atendimento mais especializados oferecidos pelo SESI-SAÚDE, a exigir tratamento ainda mais humanizado por parte dos cirurgiões--dentistas e auxiliares de saúde bucal. Nesse universo, a especialista Deborah Negreiros contribui para a diferença.

“A principal diferença é a adaptação do atendimento: para a criança espe-cial, por exemplo, usamos adereços lúdicos e pedagógicos para que ela se sinta à vontade e não associe o proce-dimento com algo negativo. Antes de tudo nos tornamos confiáveis para ela”, explicou.

A equipe sempre busca melhores caminhos para realizar o procedimen-to. Na consulta, também é adotado o procedimento de recompensa para facilitar a “cooperação” da criança ou

adulto com necessidades especiais.“Não se deixa de atender nunca,

mas, para isso, usamos uma aborda-gem diferenciada, medindo a glicose e pressão quando necessário. Nós nos adaptamos ao paciente e não ele a nós”, explicou a especialista.

A humanização do atendimento vai desde a caracterização dos odontólo-gos à preparação do ambiente para cada paciente de acordo com o grau de necessidade especial. “Se precisar tra-balhar no escuro, fantasiado, de qual-quer jeito, o foco é atender”.

A constante busca de melhorias no SESISAÚDE leva o gestor Saulo Bohada-na a antecipar necessidades futuras. O objetivo, segundo ele, é ampliar a ca-pacidade de atendimento, e uma das melhorias projetadas é a implantação de um consultório odontológico, igual-mente equipado, nas dependências do Clube do Trabalhador, no São José.

“O objetivo é levar toda qualidade dos serviços odontológicos e confor-to para perto do trabalhador, sabendo que o CTAM, fica em uma área bem acessível. Planeja-se essa melhoria já para meados de 2016”, diz Bohadana.

Uma das metas para o próximo ano é aumentar a segurança do diagnóstico bucal por meio de câmeras intra orais. Com a instalação dessas câmeras será possível mostrar ao paciente a condi-ção em que ele chegou ao consultório e o resultado do serviço realizado. “Um cliente que precise um procedimento através de restaurações, terá oportuni-dade de ver seus dentes antes e depois do tratamento por meio de imagens. Isso é transparência no atendimento”, explica o gestor.

Outra meta para o futuro é incluir nos atendimentos o serviço de clarea-mento dental, que é um dos procedi-mentos mais procurados no momento.

Odontologia do futuro

Parte da equipe de Odontologia em um dos novos consultórios da Clínica SESI, que funciona de segunda a sábado no prédio do SESISAÚDE

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Prótese Dentária - Reabilitação bucal (estética, fonética e mastigação).Número de especialistas: 7

Endodontia - Responsável pelo tratamento de canal.Número de especialistas: 5

Periodontia - Doenças da gengiva, dos ossos e ligamentos que suportam os dentes.Número de especialistas: 5

Cirurgia Oral Menor - Tratamentos cirúrgicos de pequeno porte.Número de especialistas: 2

Ortodontia - Cuida da prevenção, correção e manutenção do posicionamento dentário.Número de especialistas: 7

Implantodontia - Destina-se a repor os elementos perdidos por meio de implantes dentários.Número de especialistas: 1

O.P.N.E - Odontologia para pacientes com necessidades especiais(hipertensos, gestantes, sindrômicose deficientes físicos).Número de especialistas: 2

Urgência OdontológicaNúmero de especialistas: 2

Especialidades

As cinco unidades móveis odontológicas do SESISAÚDE são dotadas do mesmo conforto dos consultórios convencionais, com equipamentos, instrumentais e mobiliários modernos, além de contar com profissionais altamente capacitados para oferecer, na própria empresa, vários tipos de procedimentos, do exame bucal e profilaxia (limpeza) à simples aplicação tópica de flúor, passando por exodontia (extração simples), periodontia (raspagem de tártaro), restauração em resina, restauração em amálgama, entre outros.

Unidades móveislevam conforto

Central de Atendimento SESISAÚDEAvenida Getúlio Vargas, 1116, Centro - 1º andarE-mail: [email protected]

Fones: (92) 3186-6610/6611Fax: (92) 3186-6538Atendimento ao Cliente EmpresaE-mail: [email protected]: (92) 3238-8888/3186-6621

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Clínica OdontológicaDiagnósticos odontológicos e tratamentos restauradores.Número de especialistas: 27

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Do estágio à educação empresarial

IEL, 45 anos

Em 45 anos de atividades, no Amazonas, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) inseriu no mercado de trabalho mais de 185 mil estagi-

ários. Esse resultado ganhou relevo, no último 21 de outubro, na sessão especial da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE/AM) em homenagem ao aniversário da instituição. Criado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 29 de janeiro de 1969, o IEL iniciou suas atividades no Amazonas em 18 de setembro de 1970, com a proposta de aproximar os estudantes das linhas de montagem por meio de estágios super-visionados.

Proposta pelo deputado Adjuto Afon-so (PP), a sessão de homenagem repre-sentou o primeiro compromisso oficial do empresário Nelson Azevedo dos Santos como diretor do IEL Amazonas. “Neste ano foram encaminhados perto de 6 mil estagiários às empresas de Manaus e do município de Presidente Figueiredo”, dis-se em discurso o novo diretor. Azevedo é o 2º vice-presidente da Federação das In-dústrias do Estado do Amazonas (FIEAM).

Além do desenvolvimento de está-gios e carreiras, a entidade atende as áre-as de inovação e tecnologia, educação empresarial e estudos e pesquisas. Esses serviços são voltados à preparação de empreendedores e empresas para um ambiente de competitividade. Para isso, são realizados treinamentos e palestras

que incentivam a cultura empreendedo-ra, inovadora e tecnológica.

“Em 2015 já realizamos 151 cursos, além das palestras voltadas a soluções em gestão corporativa, difundindo a cul-tura da inovação com aconselhamentos empresariais, consultorias, oficinas e por meio dos programas Inova Talentos, Pro Inovar, Bitec, Conselheiro Master, Retec e o Programa de Capacitação Empresarial”, explica Azevedo.

O deputado Luiz Castro (PSB) destacou a importância do IEL para a formação de quadros voltados aos segmentos de tec-nologia e gestão, enfatizando que no mo-mento de crise brasileira, o país precisa de profissionais com esse tipo de qualificação.

“O IEL ajuda e pode ajudar ainda mais o Brasil ao traçar estratégias tecnológicas que agreguem capital humano capaci-tado na gestão de soluções inovadoras”, ressaltou Castro, lembrando que no Polo Industrial de Manaus (PIM) a maioria das indústrias possui matriz tecnológica fora do Estado e do País, e essa realidade pode ser mudada com o trabalho do IEL na aproximação dos estudantes à realidade das empresas do PIM, gerando suas pró-prias tecnologias e inovações.

“O IEL apresenta as oportunidades de se ter qualidade na indústria com in-vestimentos em educação e tecnologia, tornando o segmento industrial brasileiro mais produtivo e competitivo”, disse o di-retor do IEL, Nelson Azevedo.

O diretor regional

do IEL/AM, Nelson

Azevedo, discursa no plenário da ALE/AM, na homenagem aos 45 anos

de fundação do

Instituto no Estado do Amazonas

31

Em 2015, já

realizamos 151 cursos, além de

palestras, difundindo a cultura da

inovação

Nelson Azevedo exibe a placa em homenagem ao IEL, ao lado dos deputados Luiz Castro e Belarmino Lins, e do vice-reitor da Ufam, hedinaldo Narciso Lima

185 mil estagiáriosNúmero de estudantes inseridos

no mercado de trabalho pelo IEL/

AM em 45 anos de existência

151cursosO número de cursos oferecidos

apenas em 2015 vem somar-se às

600 palestras realizadas por meio

dos Programas Inova Talentos, Pro

Inovar e Bitec, entre outros.

NÚMEROS/IEL

50 empresas Atendimento do IEL/AM por meio do Programa Inova Talento nos últimos três anos, com 99 bolsistas

175 bolsistasO atendimento do IEL/AM por meio do Bitec - Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica - representado pelo número de bolsistas e empresas atendidas.

Coordenadorias OperacionaisCOORDENADOR GERALNelson Azevedo dos SantosEmpresa: Poliamazon Polimentosda Amazônia LtdaEndereço: Av. Buriti, 1850 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador Geral: Diretor Adjunto:João Ronaldo Melo Mota Empresa: Centro da Indústria do Estado do Amazonas – CIEAMEndereço: Rua Acre, 26, 4º andar – Vieiralves – Nossa Senhora das GraçasDiretor Executivo: Empresário Flávio José Andrade Dutra Empresa: Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – FIEAMEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1919 – Centro – Manaus/AM

COORDENADORIAS

1 – DE COMÉRCIO EXTERIOR – CCE

Coordenador: Diretor Adjunto: RobertoRezende Campos Empresa: Reck Aduaneira da Amazônia Ltda.Endereço: R. Pará, 901 – Bairro Nossa Senhora das GraçasSubcoordenador: Diretor Adjunto: José Cambeiro da Cunha JúniorEmpresa: Microsoft Mobile Tecnologia LtdaEndereço: Av. Torquato Tapajós, 7200, Lote A – Colônia Terra Nova – Manaus/AM

2 – MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS – CMA

Coordenador: Diretor Adjunto: MatheusElias San Martin Empresa: Sony Brasil LtdaEndereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial

Subcoordenadora: Diretora Adjunta:Elen Carlen Menezes da Cunha Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: Rua Juruá, 160 – D.I.

3 – NIPO-AMAZÔNICA – CNA

Coordenador: Diretor Adjunto: Iuquio Ashibe Empresa: NLA Fides Consultoria Empresarial LtdaEndereço: Rua Belo Horizonte, 93, Sala 01 – AdrianópolisSubcoordenador: Diretor Adjunto: Matheus Elias San MartinEmpresa: Sony Brasil LtdaEndereço: Rua Ministro João Gonçalves de Araújo, 1274 – Distrito Industrial – Manaus/AM

4 – DE ASSUNTOS LEGISLATIVOS E TRIBUTÁRIOS – COAL

Coordenador: Diretor Adjunto: Moisés Ferreirada SilvaEmpresa: Coimpa Industrial Ltda.Endereço: Av. Rodrigo Otávio, 3047 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenadora: Diretora Adjunta: Joice daSilva Nunes Empresa: Yamaha Motor da Amazônia LtdaEndereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 – Distrito Industrial – Manaus/AM

5 – DE POLÍTICA ECONÔMICA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL – CPDI

Coordenador: Diretor Adjunto: RaimundoLopes FilhoSubcoordenador: Diretor Adjunto: MarioSussumu Okubo Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: R. Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AM

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6 – DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO– CTI

Coordenador: Diretor Adjunto:Walter Barros Martins Empresa:WBM Assessoria & Consultoria EmpresarialEndereço: Rua Rio Javari, 264 – Bairro N.S. das Graças - CEP 69053-110 - Manaus-AMSubcoordenador: Diretor: David Cunha NóvoaEmpresa: Nóvoa Cerâmica LtdaEndereço: Estrada Manuel Urbano- Distrito de Cacau Pirêra - Iranduba/AM

7 – DE RELAÇÕES DO TRABALHO E EMPREGO– CRTE

Coordenador: Diretor Adjunto: José WilsonFalcão da Costa Empresa: Moto Honda da Amazônia LtdaEndereço: Rua Juruá, 160 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor: Genoir PierosanEmpresa: Yamaha Motor da Amazônia LtdaEndereço: Rua Rio Jaguarão, 2452 - Distrito Industrial – Manaus/AM

8 – DE SISTEMA DE TRANSPORTE E LOGÍSTICA – CSTL

Coordenador: Diretor Adjunto: Augusto César Barreto Rocha Empresa: Fio de Água Lavanderias LtdaEndereço: Av. São Jorge, 2960 São Jorge Subcoordenador: Diretor Adjunto:Lúcio Flávio Morais de Oliveira Empresa: São Jorge Transportes EspeciaisEndereço: Rua Constelação de Gêmeos, 532 C, Conj. Petros – Aleixo – Manaus – AM

9 – DE RESPONSABILIDADE SOCIAL – CRS

Coordenador: Diretor da FIEAM:Carlos Alberto Marques de Azevêdo Empresa: Panificadora Emme Ltda/SINDPANEndereço: Rua Dr. Edson Stanislau Afonso, 109 – São Jorge – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto:Mauro Martinez Marques Empresa: Petróleo Brasileiro S/AEndereço: Av. Darcy Vargas, 645 – Parque 10 - Manaus/AM

10 – DE ENERGIA E TELECOMUNICAÇÕES – CETEL

Coordenador: Diretor Adjunto:Ely Freitas Paixão e SilvaEmpresa: Amazon Motion do Brasil Ltda/PelmexEndereço: Av. Ministro João Gonçalves de Araújo, 4506 – Distrito Industrial – Manaus/AMSubcoordenador: Diretor Adjunto:Paulo Alexandre Macedo de AlmeidaEmpresa: Breitener Tambaqui S.A. Endereço: Avenida Solimões, 2257 – Bairro Mauazinho - CEP - 69075-200 - Manaus/AM

11 – DO POLO DE CONCENTRADOS DO AMAZONAS

Coordenador: Diretor Adjunto:Francisco de Assis Mourão Empresa: Concentrados Paraná LtdaE-mail: [email protected] / [email protected]: Diretor Adjunto:Gentil César Paixão Empresa: Brasil Kirin Logistica e Distribuiçao LtdaEndereço: Rua Alfeneiro, N° 236 -CEP 69075-520 - Manaus - AM

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34

Conselho de Representantes

Sindicato das Indústrias de Alimentação de ManausPresidente: Carlos Alberto Rosas Monteiro

Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de ManausPresidente: Wilson Luiz Buzato Périco

Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha e Recauchutagem do Estado do AmazonasPresidente: Sebastião Montefusco Cavalcante Júnior

Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral de ManausPresidente: Luiz Carvalho Cruz

Sindicato da Indústria de Brinquedos do Estado do AmazonasRepresentante: Roberto Favero

Sindicato da Indústria de Calçados de ManausPresidente: Aldimar José Diger Paes

Sindicato das Indústrias de Confecções de Roupas e Chapéus, Material de Segurança e Proteção do Estado do AmazonasPresidente: Ana Paula Franssinette Sarubi Perrone

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do AmazonasPresidente: Eduardo Jorge de Oliveira Lopes

Sindicato da Indústria da Construção Naval, Náutica, Offshore e Reparos do AmazonasPresidente: Mateus de Oliveira Araújo

Sindicato das Empresas Jornalísticas do Estado do AmazonasPresidente: Sócrates Bomfim Neto

Sindicato da Indústria de Extração da Borracha do Estado do AmazonasPresidente: Carlos Astrogildo Bernardo Cruz

Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem de ManausPresidente: Sebastião do Nascimento Guerreiro

Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do AmazonasPresidente: Roberto de Lima Caminha Filho

Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias de Manaus Presidente: Agostinho de Oliveira Freitas Júnior

Sindicato das Indústrias de Gravuras e Encadernação do Estado do AmazonasPresidente: Augusto César Costa da Silva

Sindicato das Indústrias de Madeiras Compensadas e Laminadas no Estado do AmazonasPresidente: Moyses Benarros Israel

Sindicato da Indústria de Marcenaria de ManausPresidente: Roberto Benedito de Almeida

Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos de ManausPresidente: Américo Augusto Souto Rodrigues Esteves

Sindicato das Indústrias de Material Plástico de ManausPresidente: Celso Zilves

Sindicato das Indústrias de Meios Magnéticos e Fotográficos do Estado do AmazonasPresidente: Amauri Carlos Blanco

Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de ManausPresidente: Athaydes Mariano Félix

Sindicato da Indústria de Olaria do Estado do AmazonasPresidente: Sandro Augusto Lima dos Santos

Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do AmazonasPresidente: Williams Teixeira Barbosa

Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas de ManausPresidente: Antonio Carlos da Silva

Sindicato das Indústrias de Relojoaria e Ourivesaria de ManausPresidente: Nelson Azevedo dos Santos

Sindicato da Indústria de Serrarias e Carpintarias no Estado do AmazonasPresidente: Moyses Benarros Israel

Sindicato das Indústrias de Serralheria, Pequenas Metalúrgicas, Mecânicas e Similares do Estado do AmazonasPresidente: Antonio Julião de Souza

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