a grande epidemia deste milênio
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A grande epidemia deste milênio. Prof. Dr. Natalino Salgado Filho Serviço de Nefrologia do Hospital Universitário - UFMA 04/2006. “Chronic kidney diseases and vascular diseases will kill 36 million people by the year 2015” “Support World Kidney Day and help save them”. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
A grande epidemia deste milênio
Prof. Dr. Natalino Salgado FilhoServiço de Nefrologia do Hospital Universitário - UFMA
04/2006
“Chronic kidney diseases and vascular diseases will kill 36 million people by the year 2015”
“Support World Kidney Day and help save them”
www.worldkidneyday.org/index.html
International Society of Nephrology (ISN) and the International Federation of Kidney Foundations (IFKF)
• Relevância
Insuficiência Renal Crônica
• 1,4 a 1,8 milhões de brasileiros com DRC.
• 60.000 pacientes mantidos em diálise• 25.000 pacientes transplantados renais
• Reduzida qualidade de vida• Gastos de 1,4 bilhões de reais a cada ano.
Patients per million population
Prevalence rates per million population for treated ESRD by year.Friedrich K. Port Kidney Int. 1994.
Exponential growth@ 10.5% per year
1982 198183 84 85 86 87 88 89 90
200
400
600
800
0
ROBERT C ATKINS, KI. Vol. 67 S94(2005)
Incidence of Diabetes in E.S.R.FAustralia 1980 - 2000
Year of Entry
Number of Diabetics Number of New Patients
0
100
200
300
400
500
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 000
300
600
900
1200
1500
1800Type 2 (Ins Requiring)Type 2 (Non Insulin)Type 1Total New Patients
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICADiagnóstico da Doença RenalDiagnóstico da Doença Renal
Diagnóstico 1987 1997 2005
Glomerulonefrite Crônica 36,5% 27,5% 13,0%N.T.I.C. / P.N.C. 16,5% 11,0% 9,0%
Nefroesclerose 10,8% 16,8% 27,1%Diabetes Mellitus 8,1% 13,0% 22,3%
D. Renal Policística 6,7% 3,0% 5,4% Nefropatia Lúpica 4,7% 1,3% 2,1% Outros 1,7% 4,6% 12,1%Indeterminado 15,0% 22,8% 9,0%
Sabbaga E. 1987Sabbaga E. 1987 Sec. Saúde SP, 1997Sec. Saúde SP, 1997 Romão Jr JE, 2004Romão Jr JE, 2004
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
2000 2001 2002 2003
2409 2540 2812 2785
46557 4880654523
58464
DRC DIALÍTICA NO BRASIL
Pts em TRSNefrologistas
Romão Jr. SBN, 2004
Fonte:Ministério da SaúdeSecretaria de Assistência à SaúdeDepartamento de Controle e Avaliação de Sistemas2006
Região 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 Variação entre 1999 e 2004
Centro-Oeste 32.547.416 36.484.586 39.572.607 43.744.606 53.037.458 58.880.513 80,9%Nordeste 98.758.147 118.693.191 135.318.749 152.845.300 201.416.785 213.633.647 116,3%Norte 10.575.826 13.906.420 16.378.027 21.542.434 30.065.000 36.227.954 242,6%Sudeste 325.900.075 376.127.910 407.258.008 447.395.610 536.812.301 560.444.177 72,0%Sul 106.418.876 117.988.293 129.430.549 137.022.716 159.556.320 175.774.785 65,2%
Brasil 574.200.339 663.200.400 727.957.940 802.550.666 980.887.865 1.044.961.076 82,0%
Gasto Anual com Terapia Renal Substitutiva por Região
Fonte:Ministério da SaúdeSecretaria de Assistência à SaúdeDepartamento de Controle e Avaliação de Sistemas2006
Unidade da Federação 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 Variação entre
1999 e 2004Acre 0,25 0,16 1,10 1,50 1,66 2,23 790,9%Alagoas 2,36 2,77 3,26 3,87 4,35 4,66 97,4%Amapá 1,27 1,55 1,10 0,79 1,35 1,91 50,6%Amazonas 1,88 2,11 2,19 2,58 2,83 2,98 58,6%Bahia 1,57 1,99 2,24 2,45 3,51 3,71 136,3%Ceará 2,75 3,06 3,30 3,54 4,63 4,66 69,7%Distrito Federal 4,69 5,09 4,94 4,88 6,01 5,87 25,2%Espírito Santo 3,52 3,97 4,23 4,01 7,05 5,89 67,6%Goiás 2,36 2,60 3,02 3,48 4,00 4,61 95,2%Maranhão 1,00 1,19 1,42 1,81 2,11 2,48 148,6%Mato Grosso 2,74 2,73 2,62 2,60 3,43 3,68 34,3%Mato Grosso do Sul 2,64 2,98 3,34 3,90 4,41 4,97 88,5%Minas Gerais 4,29 4,70 4,97 5,49 6,46 6,78 57,9%Pará 0,50 0,71 0,74 0,94 1,44 1,72 244,1%Paraíba 1,85 2,28 2,49 2,59 3,14 3,34 81,0%Paraná 3,85 4,23 4,54 4,95 5,62 6,09 58,0%Pernambuco 3,45 3,83 4,26 4,92 6,38 6,84 98,1%Piauí 2,18 2,38 2,73 3,05 3,66 4,06 86,4%Rio de Janeiro 5,98 6,59 7,00 7,17 9,36 8,90 48,7%Rio Grande do Norte 2,38 2,71 3,05 2,96 4,54 3,70 55,5%Rio Grande do Sul 5,41 5,75 6,28 6,55 7,20 7,89 45,8%Rondônia 0,77 0,87 1,41 2,14 3,56 4,76 516,9%Roraima - - - 1,40 3,83 4,67 #DIV/0!Santa Catarina 3,20 3,54 3,81 3,69 5,02 5,46 70,4%São Paulo 4,43 4,99 5,37 5,98 6,59 7,14 61,1%Sergipe 1,38 1,59 2,21 2,88 3,30 3,82 177,9%Tocantins 0,96 1,34 1,81 2,48 3,02 3,40 255,4%Brasil 3,50 3,91 4,22 4,60 5,55 5,83 66,6%
Gasto per capita com terapia renal substitutiva
DOENÇA RENAL CRÔNICA
ATÉ O MOMENTO, NÃO EXISTEM DADOS SOBRE A PREVALÊNCIA DA DRC EM SEUS DIFERENTES
ESTÁGIOS NO BRASIL
DRC: PROBLEMA
DRC NO BRASIL ( 7% / ano)
010.00020.00030.00040.00050.00060.00070.000
1994 2004
No.
de
paci
ente
s em
TSR
Romão Jr JE. SBN, 2004
%
<15 15-29 30-60 >60
EUA (n= 1.120.295 Pts)Juiz de Fora (n= 7549 Pts)
0,1 0,4 0,6 1,1
16,7 20
82,578,5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Filtração Glomerular (mL/min/1,73 m2)
* Pinto P e cols. JBN (aceito para publicação)** Go AS e cols. NEJM 2004;351:1296-305
PREVALÊNCIA DA DRC EM JUIZ DE FORA E NOS EUA
DOENÇA RENAL CRÔNICA
NHANES III: 1 Pt em TRS 28 Pts com FG entre 15-59 mL/min/1,73 m2
BRASIL: 58.464 Pts em Diálise 1.636.992 Pts (estágios 3 e 4 da DRC)
Diálise no BrasilMortalidade em Hemodiálise• Japão
9,7%• Chile
13,4%• Europa 14,8%• Uruguai 15,9%• Brasil
16,1%• Venezuela 21,1%• Am. Latina 21,1%• Argentina 21,3%• Estados Unidos 22,3%• África do Sul 25,9%
LESÃO RENAL COM FG NORMAL
LESÃO RENAL COM FG LIGEIRAMENTE DIMINUÍDA
LESÃO RENAL COM FG MODERADAMENTE DIMINUÍDA
LESÃO RENAL COM FGSEVERAMENTE DIMINUÍDO
FALÊNCIARENAL
ESTÁGIOS
V
IV
III
II
I
FG(mL/mi/1,73 m2)
<15
15-29
30-59
60-90
>90
DOENÇA RENAL CRÔNICA
AJKD, 39 (2), Suppl 1, 2002
1
2 - leve3 – moderada
4 – severa
5 - IRCT
Índice de Envelhecimento da Índice de Envelhecimento da População Brasileira - IBGEPopulação Brasileira - IBGE
19801980 19911991 20002000
10,49 13,90 19,77
População BrasileiraPopulação Brasileira
174.261.553 hab.
14.536.034 idososwww.ibge.org.br - censo demográfico 2000.
177.852.731 – 08/12/03 população estimada
Hoy, WE et al – Kidney Int 2003;63:S31-S37
Riscos de Doença Renal CrônicaRiscos de Doença Renal Crônica
• Diabéticos• Hipertensos• Indivíduos acima de 60 anos• Indivíduos com história familiar de DRC• Indivíduos com Doença Autoimune• Indivíduos com Infecção Sistêmica• Indivíduos expostos a substâncias tóxicas• Indivíduos com redução de massa renal• Alguns casos de Insuficiência Renal Aguda
K/DOQI 2002
Distribuição Etária dos Pacientes em TRS
0
3
6
9
12
15
18
21
Idade (anos
%
Custo Anual do Tratamento da Insuficiência Custo Anual do Tratamento da Insuficiência Renal Crônica Terminal Renal Crônica Terminal (Homens Brancos - 1998)(Homens Brancos - 1998)
Idade Custo
20 anos U$ 26.753,00
45 anos U$ 36.178,00
65 anos U$ 49.582,00
> 75 anos U$ 53.962,00
Kiberd, BA e Clase, CM – JASN 2002;13:1635-1644.
Sociedade Brasileira de NefrologiaDepto de Nefrologia da Associação Médica Brasileira
Médicos no Brasil 240.859 Nefrologistas 2.785 Serviços Cadastrados 575 Especialistas em Nefrologia 1.021
~1%
0
15
30
45
60
75
1999 2000 2001 2003 2004
Privados Filantrópicos Públicos Universitários
Serviços de Nefrologia no Brasil1999-2004
Perda da Função Renal
progressiva
insidiosa
inexorável
Insuficiência Renal Crônica
ESTIMA-SE QUE CERCA DE50% DOS Pts. COM DRC NÃOTEM ACESSO À TRS
DOENÇA RENAL CRÔNICA
A Magnitude do Problema
• Prevalência elevada das patologias que levam à doença renal
• Possibilidade de intervenção na história natural da doença renal mediante a melhoria da atenção à saúde em todos os níveis de atendimento
• Gastos cada vez mais elevados com tratamento das doenças renais
• Escassez de estudos mais aprofundados sobre a situação epidemiológica nacional da doença renal
• Múltiplos interesses econômicos de prestadores, fabricantes de equipamentos de máquinas e insumos.
Fonte:Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença RenalMinistério da Saúde/ Sociedade Brasileira de Nefrologia
Obrigado!