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EL FENOMENO,

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EL PRINCIPE DE LA PAZ.

P O R J . G. E .

E N V A t E N C IA - .

i FO R M IGUEL ESTEVAN Y CERVERÂ Baxacla de San Francisco.

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'"odoy : T u ambición , t u luxu­ria j y tu perfid ia descorr ió el ve­lo al t e a t ro de E s p a ñ a 5 donde re ­p resen taba su N a c i ó n la com ed ia del P r ín c ip e mas cons tan te 9 y tú hacías el p ap e l de u n fement ido tr a idor . T u ambición h e redada de otro R i c o A v a r ie n to a g o tó el m a ­nan t ia l que nuestras Indias fecun­dab an 3 y p o r c u y a descubie r ta padec ie ron tan tos nauf rag ios C o ­lon 5 V espuc io y Cor tés . T u am - hìcìon r o b ó el E r a r i o del R e y n o mafi poderoso , a r r e b a t ó los teso-

C. 4 1

ros de la Ig les ia has ta d ex a r sin c u l to el T a b e r n á c u lo del S t ñ o r j y a r ru in ó el comerc io , a ^ r icu l tu - or a y artes , ex t ra y en d o el cauda l q ue era ún ico sus ten to de los Co* merciantes , L a b r a d o r e s y F a b r i ­cantes. F in a lm en te , t u ambición subs trajo el fondo que hab ia en las C axas de los E x é rc i to s m a r í ­t im o y te rrest re , d e x a n d o á Jas T r o p a s en una d e p lo ra b le cons te r . ^ n ac ión , y a expues tas á s u b le v a r ­se p o r la fa l ta de v íve re s y ves ­tua r ios , ó y a p róx im as á ser v íc - | t imas del enem igo p o r la de m u - ° niciones ( s i n o es q u e an tes po r no obedecer á un Xefe tan a b o ­m inab le mudasen d e d in a s t í a ) .

T u lu ju r ia igua l á Ja de Thíes - tes 5 v io ló el d e rec h o mas s a g r a ­do , y el mas cas to v ín c u lo del ho ­n o r 5 va l ida de Ja a u t o r i d a d de l ■. Minis te r io , p a r a a q u e l l a s j c u y o [

t 5 _déb i l sexo las es t imula ba a la f l a ­queza de co o p e ra r á tas lascivos dáseos , p o r el ínteres de los p r o ­pios honores , ó po r la co d ic ia de los ágenos empleos . T u lu m r la es­canda lizó la ív ionarquía : la l l enó de vicios : la c o lm ó de del i tos ; y y lo que es mas sensible , la p r o ­pagó de af ren tas , que so lo e x t in ­g u e la ' p o s te r id a d . U l t im am en te , tu lu m r la a t ro p e l ló las leyes mas estrechas de un S ac ram en to , y á im i tac ión de la de E n r i q u e VJIE. corr ió desenfrenada p o r el e spa ­cioso á m b i to de M a d r id , sin t e ­ner en cons ide rac ión las con f ian ­zas que en t í tenia e l M o n a r c a j y el tá lamo nupc ia l que m a n c h a b a s , a g rav ian d o á una p a r í e n ta suya .

T u perfid ia , sel lo de las in i­quidades de A c h a z , Abimelech , P r i s c o , B re n n o y tus in n u m e ra ­bles an tecesores m a q u in ó l a m as

C á ]enorme traición c o n t ra el mismo que te sacó del seno de la nada , p a r a sub l im ar te casi á su mismo T r o n o : conspiró c o n t r a Ja mas p rec iosa v ida su Sucesor ; y des­t e r ró de su l ado á todos los G r a n ­des de E s p a ñ a y hombres f idedig­nos , de cuyos ta len to s y p a t r i o ­t i smo p u d ie ra espera r la N a c ió n el medio p a r a sus com ple ta s fel i­cidades. T u perfid ia rodeó á las M ages tades de gen te t r a i d o ra ho ­mic ida y p ron ta á rea l iza r tus p e r ­niciosas máximas : o cu p ó el P a l a ­cio de domésticos adu lado res y l i - songeros , em p leando p a r a la ser­v id u m b re reg ia á los v i l lanos 5 á los t ruanes 5 y lo que es peor á los Epó t icos 9 c u y o a lved r ío pen- d ia de tu vo lu n tad ; y en su m a , ha sido tu perfidia el o r ig en de nues tros males , y a p o r Ja deso ­l a c ió n del R e y n o j y y a p o r l a

C 7 ]in t r iga con los Franceses , c u y a s resultas exper im en tam os ahora .

V e a q u í los tres ep ítetos de tu n om bre , que com o si fueran tres v i r tudes han resp landec ido en tí desde el infel iz d ia que p a r a nues t ra desg rac ia naciste : A m h U cioso D u q u e de A l c u d i a , luxu^ rioso P r ín c ip e de la P a z , pérfido A lm i r a n t e de E s p a ñ a y sus Indias. Y v iendo t a n pa ten tes tus del i tos ¿no ped i rás á l a t i e r ra , que c o ­mo á A m p h ia r á te t r a g u e v ivo , p o r no oir las reconvenc iones qu e te hace la N a c i ó n ? R e s p o n d e : ha­b la l a verdad á E s p a ñ a : d e c l a r a con aq u e l la s inceridad agena de tus obras. l^Qué has hecho"^ mereces"^.... F u i s t e D u q u e del A l ­cudia 5 M in is t ro de E s t a d o , G r a n va l ido del R e y , y el ú n ic o por qu ien los vasa l los pod ian d ir ig ir las súp l icas c o n mejor éx ito á los

. 8 ]pies del T rono . Bien : y en el exerc ic io de tan al tos empleos , ¿ q u é serv icio hiciste á favo r de l a C o ro n a , ó qué g ra n g e ó p o r ti l a M o n a r q u í a ? ¿ P r o p a g a s t e ei C o ­mercio c reando fábr icas , y p r e ­miando á los que se a v e n ta ja b a n con mas p ro p ie d a d en a lg u n a de sus ar tes? ¿ P ro teg i s te la A g r i c u l ­tu r a 5 ce rcenando las ca rga s á los L a b r a d o r e s 5 ó dándoles a lg ú n a r ­bi t r io garan t ioso p o r d o n d e Jas con t r ibuc iones no les fuesen tan g r a v o s a s ? No.. . n a d a de esto h i ­ciste. Bien lo sabes tú , que n a ­d a has ade lan ta do estos dos ramos tan interesantes , y tan ú t i l e s , c o ­m o primera base de nues t ro sue­lo. T o d o lo con t ra r io ; pues se­mejante á uno de aque l lo s g lo to ­nes que pinta Isaías , le p a r e c i a todo el R e y n o estrecho á tu a m ­b ic ión 9 y así o b r a b a s c o m o los

. 9 1 .i vo lup tuosos que dec ían : «coma«

?>rííos y bebam os p o rq u e m a ñ a n a ?)moriremos e n t re tan to ha r te rao - ?jdos de los manjares exquisi tos , »em briaguém onos c o n los vinos ge- j^nerosos ; dém onos pr isa á disfru- wtarlo todo , p o rq u e q u a n d o m e ­sónos pensemos la f lor de la v id a »será co r t a d a .« hecho*ÍFu is te P r ín c ip e de la P a z , casas­te co n una p r im a del R e y j o b ­tuviste su m a y o r conf ianza j y l l e ­gas te á g o b e r n a r sus T r o p a s c o ­mo G ene ra l í s im o de m ar y t ier ra. P e ro d im e , ¿ remuneras te a l Sobe­r a n o estos beneficios , b ien sacr i­f icando tu descanso p a r a v e l a r so ­bre la conse rvac ión del E s t a d o , ó bien desprend ie ndote de a l g u n a pa r te de tus ren ta s p a r a socorre r las necesidades de la P a t r i a ? ¿ E m ­pleas te en los oficios púb l i cos a suge tos idoneos , capaces de des-

[em peñar sus ca rgos con a r r e g l o álas sabias L eye s que nos d o m i ­n a n ? tampoco . ¿Pues qu é has h e ­cho ? nada bueno ; m uc ho malo. N a d a bueno 9 p o r q u e desde que naciste hiciste j u r a m e n to de ser u n p icaro , así com o A n n ib a l h i ­zo voto de no ser en n in g ú n t i e m ­p o am igo de los R o m a n o s . M u ­cho m a lo j p o rq u e á im i tac ión de los descendientes , de C a i n , te e n ­t regas te á toda suer te de i m p ie ­dades 5 has ta consen ti r c o m o el P r ín c ip e N iñ o q u e co locasen tu s es ta tuas en los T em p lo s , t a l vez con la idea que á los r e t r a to s die­sen adoraciones , así c o m o á tu persona ido la t r aba n los a d u l a d o ­res y l isongeros d e la C o r te . P o r ú l t im o : ¿Q ué has hecho^^ Fu is te A lm i ran te de E s p a ñ a y sus Indias, gobernas te el Consejo del A lm i r a n ­ta zgo que á tus órdenes creó S .M . ,

_ «I ]y mandabas ei R e y n o co n t a n to despotismo , q u a n t o tus firmas t e ­nían la misma a u t o r i d a d que las'del R e y . ¿M as con todo eso has im i ta ­do acaso á tu an tecesor el Señor D . J u a n de A u s t r ia , y a g u a rd a n d o una cr i s t iana v id a , y a o b s e rv a n d o unas santas cos tum bres? ¿ T e asemejas ­te en a lg u n a ocas ion á este in v e n ­cible H éro e en sus valerosas h a ­zañas 5 ó en la b iz a r r ía c o n qu e pe leaba por ex t ingu i r á los ene­migos de la f e ? N u n c a . ? L u e g o qué has hecho en to d a tu v i d a ? V am os ; di l a p r im era ve rd ad que hab las desde que tienes uso de r a ­zón 5 ( mi r a que es l a N a c i ó n qu ien te p r e g u n t a , y t i ene dere­cho p a r a que le r e s p o n d a s ) has h ech o l ¿ N o lo sabes 5 ó no tienes a l ien to p a r a d e c i r l o ? Pues o ye á la N a c ió n . H a s hecho un f irme p ro p ó s i to de s e rv i r a l D i a ­

blo j así como San P a b l o lo hizo de serv ir á Dios , y de coas iguien- t e imitaste en l a soberb ia á T a r - q n in o j en la luxu r ia á Thies tes , en la avar ic ia a l A v a r o , en la i r a á A mon , en l a g u la á S a r - d a n i p a l o , en la env id ia á A m a n , y en la pereza á A doiúbezec . Vé Ja v ida á c a d a u n o de es tos me- r it ís iinos vasal los de P iu to n , y ha­l l a rá s tu semejanza. M i r a lo que éstos han o b rad o , y verás lo que l ú has hecho.

^Q ué m e r e c e p o r ven­t u r a d is t ingu ido entre los ínc l i tos héroes de nuestra M o n a r q u í a , á quicnss por sus leales proezas v e ­ne ra rá siempre la pos te r idad de los s iglos ; ó ser p o r desg rac ia c e r ­cenado de entre los buenos c o m ­p a t r io ta s 3 po r t ra ido r in fam e de l a N ac ión E s p a ñ o l a ? ¿Ser s a lvo ; ó ser p r e c i t o ? ¿Q ué m ereces ‘1 Y a

C ' 3 ]lo dice la N a c ió n . M ereces que en medio de tus fel icidades seas a r ro jado de Ja a l tu ra donde te co­locó tu ambición , tu luxurla , y tu p e r fd ia : seas despo jado de l a d ig n id a d q u e te confió el R e y ; y seas a t a c a d o p o r aque l las T r o p a s que qu izá pocas horas antes ten ­dí ian en tí sus l i songeras esperan­zas 5 im i ta n d o en Ja ca ida á aque l A le x a n d ro B aJa , h o m b re sed ic io ­so , y que p o r sus em bustes se su­b limó t a n to en E g i p t o , qu e has ta l l egó á casarse c o n CJeopa t ra , h i­j a deJ R e y Ptolor i ieo. M ereces que así c o m o D io s a r r e b a tó á E n o c h de en t re los p e c a d o re s , p o r q u e no m u d a s e l a ma l ic ia su en iendim ein - to ; así te a r r e b a t a r á de en t re los E s p a ñ o l e s el t i r ano vn ive rsa l , el m o n s t r u o de Ja E u r o p a , el vi l ISapoleon ( ta l vez p o r permis ión d i v i n a , an tes que a c a b a r a s de per-

C ' 4 ^

v e r t i r la N a c i ó n ) ; y m ereces que ese in t ruso E m p e r a d o r u su rp ad o r , de la F ra n c ia , á qu ien vendiste t u P a t r i a y tu R e y te a b o r r e z ­c a , y te dé el c o n d i g n o cas t igo en u n cadahalso , si y a no es que t ú mismo 5 conociendo tu m a ldad , t e saques los ojos de c o ra g e c o ­mo O e d ip o 5 y despues mueras c o ­mo Baasa G enera l del R e y N a ­d a b : si aquel p o r l a reprehens ión del Profe ta J ehu , tú p o r los re ­mordimientos de la p r o p i a c o n ­c ienc ia que te acusa.

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