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  • 7/30/2019 15576

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    UNIVERSIDAD LOS NGELES DE CHIMBOTE

    SISTEMA DE UNIVERSIDAD

    ABIERTA

    DOCENTE : CPC. Mario Wilmar Soto Medina

    E-MAIL : [email protected]

    TELFONO : 043-314721

    ATENCIN AL ALUMNO : [email protected]

    TELEFAX :043-327846

    CONTABILIDAD DE INSTITUCIONES FINANCIERAS I

    ESCUELA PROFESIONAL DE CONTABILIDADCICLO IX

  • 7/30/2019 15576

    2/260

    Edicin:Lic. Manuel Antonio Cardoza Sernaqu

    Universidad Los ngeles de ChimboteLeoncio Prado 443Chimbote (Per)[email protected]

    Reservados todos los derechos. No se permite reproducir, almacenar en los sistemasde recuperacin de la informacin ni trasmitir alguna parte de esta publicacin,cualquiera que sea el medio empleado -electrnico, mecnico, fotocopia, grabacin, etc.-,

    sin el permiso previo de los titulares de los derechos de la propiedad intelectual.

    Soto Medina, Mario Wilmar. Contabilidad de Instituciones Financieras I.Universidad Los ngeles de Chimbote. 1era edicin. Departamento deEdicin. Chimbote. 2008. 260p.

    http://www.uladech.edu.pe/http://www.uladech.edu.pe/http://www.uladech.edu.pe/
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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    NDICEPresentacin................................................................................................................... 13

    CAPTULO I

    SISTEMA FINANCIERO PERUANO

    1. Concepto y composicin.............................................................................................15

    1.1. Mercado financiero.............................................................................................. 15

    1.1.1 Mercado de intermediacin indirecta..........................................................16

    1.1.2 Mercado de intermediacin directa............................................................ 17

    1.2. Instrumentos financieros......................................................................................191.3. Instituciones financieras.......................................................................................19

    1.4. Organismos de supervisin................................................................................. 20

    1.5. Norma legal del sistema financiero......................................................................21

    2. rganos de supervisin del sistema financiero nacional............................................ 24

    2.1. Ministerio de Economa y Finanzas.....................................................................24

    2.2. Banco Central de Reserva del Per.................................................................... 24

    2.3. Superintendencia de Banca y Seguros................................................................25

    3. Empresas del sistema financiero en el Per...............................................................273.2. Empresa bancaria................................................................................................27

    3.2. Sociedades titulizadoras..................................................................................... 27

    3.3. Empresas de servicios de canje.......................................................................... 27

    3.4. Empresa de servicios fiduciarios......................................................................... 28

    3.5. Empresa de factoring...........................................................................................28

    3.6. Operaciones y servicios en el sistema financiero................................................28

    4. Contabilidad Bancaria.................................................................................................29

    4.1. Operaciones y servicios de empresas bancarias............................................... 294.2. Organizacin y la funcin contable..................................................................... 30

    4.2.1. Organizacin de las empresas del sistema financiero.........................30

    4.2.1.1. Estructura orgnica..................................................................... 30

    4.2.2. Organizacin integral................................................................................ 32

    4.3. Funcin contable................................................................................................. 33

    4.3.1 Estructura orgnica..............................................................................34

    3Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    4.3.2. Tipo de transaccin............................................................................ 35

    4.3.3 Tipo de moneda...................................................................................37

    CAPTULO II

    DISPOSICIONES GENERALES DEL MANUAL DE CONTABILIDAD PARA LAS

    EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO

    1. Generalidades del manual de contabilidad para las empresas del sistema

    financiero.....................................................................................................................40

    2. Objetivos..................................................................................................................... 40

    3. Alcances..................................................................................................................... 41

    4. Normas contables generales...................................................................................... 42

    5. Sistema de codificacin y denominacin.................................................................... 47

    6. Presentacin de estados financieros a la Superintendencia de Banca y Seguros..... 48

    7. Publicacin de estados financieros.............................................................................49

    8. Informacin complementaria.......................................................................................51

    9. Cierre del ejercicio econmico.................................................................................... 51

    10. Aprobacin de los estados financieros de cierre del ejercicio econmico y memoria

    anual.........................................................................................................................51

    11. Nomenclatura de cuentas para las empresas del sistema financiero y entidades

    relacionadas............................................................................................................. 52

    CAPTULO III

    APLICACIN DE LA DINMICA DE CUENTAS EN EMPRESAS BANCARIAS

    1. Registracin con cuentas de balance......................................................................... 61

    1.1. Cuentas de activo: Clase 1..................................................................................61

    1.1.1. Rubro: 11 Disponible.......................................................................... 61

    1.1.1.1. Cuenta: 1011 Caja...................................................................... 61

    1.1.1.2. Cuenta: 1102 Banco Central de Reserva del Per.....................63

    1.1.1.3. Cuenta. 1103 Bancos y otras empresas del sistema financiero

    del pas....................................................................................... 64

    1.1.1.4. Cuenta: 1104 Bancos y otras instituciones financieras del

    4Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    exterior........................................................................................ 66

    1.1.1.5. Cuenta 1105 Canje......................................................................671.1.1.6. Cuenta: 1107 Disponible restringido............................................69

    1.1.1.7. Cuenta: 1108 Rendimientos devengados del disponible............ 69

    1.1.2. Rubro: 12 Fondos interbancarios........................................................ 70

    1.1.2.1. Cuenta: 1201 Fondos interbancarios...........................................70

    1.1.3. Rubro: 13 Inversiones negociables y a vencimiento............................71

    1.1.3.1. Cuenta: 1301 Inversiones negociables para internediacin

    financiera (trading) en valores represent. de capital................... 71

    1.1.3.2. Cuenta: 1309 Provisin para inversiones negociables y a

    vencimiento................................................................................. 72

    1.1.4. Rubros 14: Crditos............................................................................73

    1.1.4.1. Cuenta: 1401 Crditos vigentes.................................................. 73

    1.1.4.2. Cuenta: 1403 Crditos reestructurados...................................... 75

    1.1.4.3. Cuenta: 1404 Crditos refinanciados.......................................... 76

    1.1.4.4. Cuenta: 1405 Crditos vencidos..................................................79

    1.1.4.5. Cuenta: 1406 Crditos en cobranza judicial................................80

    1.1.4.6. Cuenta: 1408 Rendimientos devengados de crditos vigentes...82

    1.1.4.7. Cuenta: 1409 Provisin para crditos..........................................83

    1.1.5. Rubro: 15 Cuentas por cobrar........................................................... 84

    1.1.5.1. Cuenta: 1504 Cuentas por cobrar por ventas de bienes y

    servicios fideicomiso....................................................................84

    1.1.5. 2 Cuenta: 1507 Cuentas por cobrar diversas.................................85

    1.1.5.3. Cuenta: 1508 Rendimientos devengados de cuentas por cobrar87

    1.1.5.4 Cuenta: 1509 Provisiones para cuentas por cobrar.................... 88

    1.1.6. Rubro: 16 Bienes realizables, recibidos en pago, adjudicados y fuera

    de uso................................................................................................ 88

    1.1.6.1. Cuenta: 1601 Bienes realizables.................................................88

    1.1.6.2. Cuenta: 1602 Bienes recibidos en pago y adjudicados...............89

    1.1.6.3. Cuenta: 1603 Bienes fuera de uso.............................................. 92

    1.1.6 4. Cuenta: 1609 Provisiones para bienes realizables

    5

    Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    recibos en pago, adjuficados y bienes fuera de uso.................. 94

    1.1.7. Rubro: 17 Inversiones permanentes................................................... 941.1.7.1. Cuenta: 1701 Inversiones por participacin patrimonial en

    personas jurdicas del pas...................................................... 94

    1.1.7.2. Cuenta: 1708 Rendimientos devengados de inversiones

    permanentes...........................................................................98

    1.1.7.3. Cuenta: 1709 Previsiones para inversiones permanentes.......... 100

    1.1.8. Rubro: 18 Inmuebles, mobiliario y equipo........................................... 101

    1.1.8.1. Cuenta 1801 Terrenos.............................................................101

    1.1.8.2. Cuenta 1809 Depreciacin acumulada de inmuebles,

    mobiliario y equipo.................................................................. 102

    1.1.9. Rubro: 19 Otros activos...................................................................... 102

    1.1.9.1 Cuenta: 1901 Pagos anticipados y cargas diferidas................... 102

    1.1.9.2 Cuenta: 1909 Oficina principal sucursales y agencias................ 104

    1.2. Cuentas de Pasivo: Clase 2............................................................................105

    1.2.1. Rubro: 21 Obligaciones con el pblico................................................105

    1.2.1.1 Cuenta: 2101 Obligaciones a la vista.........................................105

    1.2.1.2 Cuenta: 2102 Obligaciones por cuentas de ahorro.....................110

    1.2.1.3 Cuenta: 2103 Obligaciones por cuentas a plazo........................ 111

    1.2.1.4 Cuenta: 2104 Obligaciones con instituciones

    recaudadoras de tributos..........................................................114

    1.2.1.5 Cuenta: 2105 Obligaciones relacionadas con inversiones

    negociables y a vencimiento.....................................................115

    1.2.1.6 Cuenta: 2106 Beneficios sociales de trabajadores..................... 120

    1.2.1.7 Cuenta: 2108 Gastos por pagar de obligaciones con el pblico.. 121

    1.2.2. Rubro: 22 Fondos interbancarios........................................................ 123

    1.2.2.1. Cuenta: 2201 Fondos interbancarios...........................................123

    1.2.2.2 Cuenta: 2208 Gastos por pagar de fondos interbancarios.......... 124

    1.2.3. Rubro 23: Depsitos de empresas del sistema financiero y

    organismos financieros internacionales..............................................125

    1.2.3.1 Cuenta: 2301 Depsitos a la vista.......................................... 125

    6Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    1.2.3.2 Cuenta: 2302 Depsitos de ahorro......................................... 127

    1.2.3.3 Cuenta: 2303 Depsitos a plazo............................................. 1281.2.3.4 Cuenta: 2308 Gastos por pagar por depsitos de empresas del

    sistema financiero y organismos financieros internacionales.. 130

    1.2.4. Rubro: 24 Adeudos y obligaciones financieras a corto plazo.............. 131

    1.2.4.1 Cuenta: 2401 Adeudos y obligaciones con el Banco Central

    de Reservas del Per............................................................ 131

    1.2.4.2 Cuenta: 2402 Adeudos y obligaciones con la Corporacin

    Financiera de Desarrollo.........................................................133

    1.2.4.3 Cuenta 2403: Adeudos y obligaciones con empresas

    del sistema financiero del pas............................................... 134

    1.2.4.4 Cuenta 2404: Adeudos y obligaciones con

    instituciones financieras del exterior.......................................135

    1.2.4.5 Cuenta 2405: Adeudos y obligaciones con

    organismos financieros internacionales.................................. 136

    1.2.4.6 Cuenta 2406: Otros adeudos y obligaciones del pas............. 137

    1.2.4.7 Cuenta 2407: Otros adeudos y obligaciones del exterior....... 138

    1.2.4.8 Cuenta: 2408 Gastos por pagar de adeudos y obligaciones

    a corto plazo.......................................................................... 140

    1.2.5. Rubro: 25 Cuentas por pagar..............................................................140

    1.2.5.1 Cuenta: 2502 Cuentas por pagar por diferencia de

    instrumentos financieros derivados especulativos................. 140

    1.2.5.2 Cuenta: 2504 Cuentas por pagar diversas..............................141

    1.2.5.3 Cuenta: 2505 Dividendos, participaciones y remuneraciones

    por pagar............................................................................... 142

    1.2.5.4 Cuenta: 2506 Proveedores..................................................... 143

    1.2.6. Rubro 26: Adeudos y obligaciones financieras a largo plazo...............144

    1.2.6.1. Cuenta: 2603 Adeudos y obligaciones con empresas sistema

    financiero del pas.................................................................144

    1.2.6.2. Cuenta 2604: Adeudos y obligaciones con instituciones

    financieras del exterior......................................................... 145

    7Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    1.2.6.3. Cuenta 2605: Adeudos y obligaciones con organismos

    financieros internacionales....................................................1461.2.6.4. Cuenta 2606: Otros adeudos y obligaciones del pas........... 147

    1.2.6.5. Cuenta: 2607: Otros adeudos y obligaciones del exterior..... 149

    1.2.6.6. Cuenta 2608: Gastos por pagar de adeudos y obligaciones

    financieras a largo plazo....................................................... 155

    1.2.7. Rubro: 27 Provisiones.......... 151

    1.2.7.1. Cuenta: 2701 Provisiones para crditos contingentes........... 151

    1.2.8. Rubro: 28 Valores, ttulos y obligaciones en circulacin.... 152

    1.2.8.1. Cuenta: 2801 Bonos comunes...............................................152

    1.2.9. Rubro: 29 Otros activos...................................................................... 153

    1.2.9.1. Cuenta: 2902 Sobrantes de caja............................................153

    1.2.9.2. Cuenta: 2908 Operaciones en trmite.................................. 154

    1.2.9.3. Cuenta: 2909 Sucursales y agencias..................................... 155

    1.3. Cuentas de Patrimonio: Clase 3..................................................................... 156

    1.3.1. Rubro: 31 Capital pagado................................................................... 156

    1.3.1.1. Cuenta: 3101 Capital pagado................................................ 156

    1.3.1.2. Cuenta: 3102 Capital suscrito................................................156

    1.3.2. Rubro: 32 Capital adicional.................................................................157

    1.3.2.1. Cuenta: 3201 Donaciones......................................................157

    1.3.3. Rubro: 33 Reservas............................................................................ 157

    1.3.3.1. Cuenta: 3301 Reserva legal...................................................157

    1.3.4. Rubro: 36 Ajustes al patrimonio.......................................................... 158

    1.3.4.1. Cuenta: 3601 Acciones liberadas por participacin en

    otras empresas......................................................................158

    1.3.5. Rubro: 38 Resultados acumulados.................................................... 158

    1.3.5.1. Cuenta: 3801 Utilidad acumulada..........................................158

    1.3.5.2. Cuenta: 3802 Prdida acumulada..........................................159

    1.3.6. Rubro: 39 Resultado neto del ejercicio............................................... 160

    1.3.6.1. Cuenta: 3901 Utilidad neta del ejercicio................................ 160

    2. Registracin con Cuentas de Estado de Ganancias y Prdidas.............................. 160

    8Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    9/260

    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    2.1. Cuentas de Gastos: Clase 4...........................................................................160

    2.1.1. Rubro: 41 Gastos financieros............................................................. 1602.1.1.1. Cuenta: 4101 Intereses por obligaciones con el pblico............ 160

    2.1.1.2. Cuenta: 4102 Intereses por fondos interbancarios.................... 161

    2.1.1.3. Cuenta: 4104 Intereses por adeudos y obligaciones

    financieras..............................................................................161

    2.1.2. Rubro 42: Gastos por servicios financieros.........................................162

    2.1.2.1. Cuenta: 4201 Gastos por operaciones contingentes..............162

    2.1.2. 2. Cuenta: 4202 Gastos por servicios financieros.....................162

    2.1.3. Rubro 43 Provisiones para desvalorizacin e incobrabilidad...............163

    2.1.3.1. Cuenta: 4301 Provisiones para desvalorizacin de inversiones. 163

    2.1.3.2. Cuenta: 4302 Provisiones para incobrabilidad de crditos......... 164

    2.1.4. Rubro: 44 Depreciacin de inmueble, mobiliario, equipo y

    amortizaciones.................................................................................... 164

    2.1.4.1. Cuenta: 4401 Depreciacin inmueble, mobiliario y equipo..........164

    2.1.5. Rubro: 45 Gastos de administracin...................................................165

    2.1.5.1. Cuenta: 4502 Gastos de personal......................................... 165

    2.1.5.2. Cuenta: 4503 Gastos por servicios recibidos de terceros....... 165

    2.1.5.3. Cuenta: 4504 Tributos........................................................... 166

    2.1.6. Rubro: 49 Costo de ventas................................................................. 166

    2.1.6.1. Cuenta: 4901 Costos de ventas de bienes.............................166

    2.2. Cuentas de Ingresos: Clase 5.........................................................................167

    2.2.1. Rubro: 51 Ingresos financieros........................................................... 167

    2.2.1.1. Cuenta: 5101 Intereses por disponibles.................................167

    2.2.1.2. Cuenta: 5102 Intereses por fondos interbancarios.................167

    2.2.1.3. Cuenta: 5103 Ingresos por inversiones negociables a

    vencimientos.......................................................................... 168

    2.2.1.4. Cuenta: 5104 Intereses por crditos......................................169

    2.2.1.5. Cuenta: 5107 Comisiones por crditos y otras operaciones

    financieras..............................................................................169

    2.2.2. Rubro: 57 Ventas............................................................................... 171

    9Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    2.2.2.1. Cuenta: 5701 Bienes............................................................. 171

    2.3. Cuentas de resultados: Clase: 6..................................................................... 1712.3.1. Rubro: 61 Resultados de operacin....................................................171

    2.3.1.1. Cuenta: 6101 Resultado de operacin...................................171

    2.3.2. Rubro: 62 Ingresos extraordinarios.....................................................173

    2.3.2.1. Cuenta: 6201 Ingresos extraordinarios.................................. 173

    2.3.3. Rubro 63: Gastos extraordinarios....................................................... 175

    2.3.3.1. Cuenta: 6301 Gastos extraordinarios.................................... 175

    2.3.4. Rubro 64: Ingresos de ejercicios anteriores........................................176

    2.3.4.1. Cuentas: 6401 Ingresos de ejercicio anteriores..................... 176

    2.3.5. Rubro: 65 Gastos de ejercicios anteriores.......................................... 177

    2.3.5.1. Cuenta: 6501 Gastos de ejercicios anteriores........................177

    2.3.6. Rubro: 66 Resultado del ejercicio antes de participaciones e impuesto

    a la renta............................................................................................178

    2.3.6.1. Cuenta: 6601 Resultado del ejercicio antes de participaciones

    e impuesto a la renta...............................................................178

    2.3.7. Rubro: 67 Distribucin legal de la renta neta...................................... 179

    2.3.7.1. Cuenta: 6701 Participacin de los trabajadores.....................179

    2.3.8. Rubro: 68 Impuesto a la Renta........................................................... 180

    2.3.8.1. Cuenta: 6801 Impuesto a la Renta........................................ 180

    2.3.9. Rubro: 69 Resultado neto del ejercicio............................................... 181

    2.3.9.1. Cuenta: 6901 Resultado neto del ejercicio.............................181

    3. Registracin con cuentas contingentes: Clase 7....................................................183

    3.1. Rubro: 71 Contingentes deudores.................................................................. 183

    3.1.1. Cuenta: 7102 Cartas fianzas otorgadas.................................................183

    4. Registracin con cuentas de orden: Clase 8.......................................................... 184

    4.1. Rubro: 81 Cuentas de orden deudoras........................................................... 184

    4.1.1. Cuenta: 8101 Valores y bienes propios en custodia........................... 184

    4.1.2. Cuenta: 8103 Cuentas incobrables castigadas................................... 185

    4.1.3. Cuenta: 8104 Rendimientos de crditos y rentas en suspenso.......... 186

    4.2. Rubro: 84 Cuentas de orden acreedoras........................................................ 187

    10Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    11/260

    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    4.2.1. Cuenta: 8404 Garantas recibidas por operaciones de crdito........... 187

    CAPTULO IV

    ESTADOS FINACIEROS DE EMPRESAS BANCARIAS

    1. Generalidades sobre los estados financieros......................................................... 188

    2. Formas de los estados financieros y balance de comprobacin de Saldos.............. 188

    3. Notas a los estados financieros............................................................................. 189

    3.1. Datos generales sobre la empresa................................................................. 189

    3.2. Polticas contables........................................................................................ 190

    3.3. Activos sujetos a restricciones........................................................................193

    3.4. Composicin de los rubros de los estados financieros..................................... 193

    3.5. Vencimiento de activos y pasivos................................................................... 193

    3.6. Participaciones en otras instituciones............................................................. 193

    3.7. Patrimonio.....................................................................................................194

    3.8. Resultados extraordinarios y de ejercicios anteriores.......................................195

    3.9. Contingentes................................................................................................. 195

    3.10. Revelacin de tasas de inters cobradas y pagadas......................................195

    3.11. Utilidad por accin....................................................................................... 195

    3.12. Posicin en moneda extranjera.................................................................... 195

    3.13. Lmites legales............................................................................................ 196

    3.14. Hechos posteriores al cierre......................................................................... 196

    3.15. Otras revelaciones importantes.................................................................... 196

    4. Frecuencia y plazos de presentacin de estados financieros plazo de estados

    financieros forma/frecuencia presentacin............................................................. 197

    5. Modelos de estados financieros y balance de comprobacin de saldos...................197

    6. Monografa de estados financieros........................................................................ 226

    6.1 Enunciado......................................................................................................226

    6.2 Libro diario.................................................................................................... 229

    6.3 Libro mayor.................................................................................................... 244

    6.4 Hoja de trabajo de balance general................................................................. 259

    Bibliografa...............................................................................................................260

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    PRESENTACINToda persona natural y jurdica necesita recurso financiero para ejecutar sus actividades

    en el mbito local, regional, nacional e internacional, segn las posibilidades de obtener

    financiamiento a corto, mediano y largo plazo mediante los mercados financieros. El

    recurso financiero es utilizado en el mbito nacional mediante la intermediacin financiera

    de acuerdo a dispositivos legales que aplican las entidades financieras, siendo la Ley N

    26702: Ley del Sistema Financiero Nacional y de Seguros supervisada por organismos

    de las entidades financieras para el cumplimiento de objetivos y alcance.

    Las empresas bancarias en calidad de entidades financieras contribuyen con el

    surgimiento de nuevas empresas de envergadura que generan empleo; tambin otras

    entidades financieras al otorgar crditos de diferentes modalidades para la pequea y

    mediana empresa. El control del recurso financiero mediante crditos y de otras

    operaciones y/o transacciones que originen ingresos y desembolso de dinero de las

    entidades financieras es reflejado y comprobado mediante los estados financieros, que

    son elaborados con la aplicacin de procedimientos del Manual de Contabilidad para

    Empresas del Sistema Financiero, procedimientos que identifican y diferencian a las

    empresas financieras de las dems entidades que operan en el universo empresarial

    respecto a la contabilidad.

    Las entidades bancarias que forman parte del mercado de intermediacin financiera

    reciben el dinero del pblico y lo prestan a los usuarios mediante crditos, tambin

    significativamente reciben dinero en calidad de depsitos de ahorros, de certificados de

    depsitos, realizan servicios de comercio exterior y bsicos importantes, y otras

    actividades respecto al dinero que son plasmadas en los estados financieros mediante la

    contabilidad y representan un patrn de medida de la situacin de solvencia econmica-

    financiera para la intermediacin financiera; surgiendo la necesidad de amplitud de

    conocimientos, que evidencian el estudio contributivo del presente aporte.

    El autor.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    CAPTULO I

    SISTEMA FINANCIERO PERUANO

    1. CONCEPTO Y COMPOSICIN

    Nuestro pas como integrante de la gran comunidad de naciones, precisa movilizar

    recursos financieros para atender las diversas transacciones que han de desarrollar

    los diferentes entes partcipes de la economa nacional, tanto personas naturales

    como personas jurdicas, habiendo sido preciso contar con un esquema formal que

    plasme polticas y normas, en el propsito de armonizar la intermediacinfinanciera, esto es, canalizar la oferta y demanda del circulante en sus diferentes

    modalidades de acuerdo a reglas y procedimientos preestablecidos a travs del

    denominado Sistema Financiero.

    El concepto de Sistema Financiero abarca: los mercados financieros; los

    instrumentos financieros; las instituciones financieras, privadas y pblicas,

    debidamente autorizadas para operar en el pas en la intermediacin financiera; y

    los organismos de supervisin.

    1.1 Mercado Financiero

    Se entiende como Mercado Financiero al ambiente, que no se limita a un espacio

    fsico, sino que incluye todo mecanismo que permita la interaccin entre los

    participantes que demandan y ofrecen recursos de naturaleza financiera.

    Existen dos clases de mercados, segn sea la forma de la intermediacin

    financiera: cuando las empresas o usuarios precisan de recursos para financiar

    sus proyectos o actividades, tienen dos vas para hacerlo: una a travs del

    crdito comercial o bancario, conocida por intermediacin indirecta ejecutada

    en el Mercado de Intermediacin Indirecta; y la otra por medio de la

    transaccin con ttulos valores, denominada intermediacin directa,

    participando por ende en el Mercado de Intermediacin Directa.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    1.1.1 Mercado de Intermediacin Indirecta

    Es el lugar donde participa un intermediario, por lo general el sector bancarioque otorgan preferentemente crditos a corto plazo, previa captacin de

    recursos del pblico para luego colocarlos a un segundo en forma de prstamos

    en las diferentes modalidades normadas por la Ley que rige al Sistema

    Financiero.

    De este modo el ofertante del capital y el demandante del referido recurso se

    vinculan indirectamente a travs del intermediario.

    La intermediacin se lleva a cabo por conducto del Sector Bancario y

    tambin mediante la participacin del Sector no Bancario, segn el grafico

    siguiente:

    A) Ejemplo de Intermediacin Indirecta

    a) El Seor Juan Ruiz tiene constituida una empresa que confecciona

    Uniformes para Trabajadores y ha planeado ampliar la produccin. Sin

    embargo, no cuenta con capital suficiente para ejecutar su proyecto de

    expansin.

    En tal razn, decide concurrir al Banco Continorte para solicitar un

    crdito en efectivo.

    16Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

    INTERMEDIACIN INDIRECTA

    SECTOR BANCARIO SECTOR NO BANCARIO

    Banca ComercialBanco de InversinFinancierasMutualesOtros

    Cia. de segurosFondo de pensionesFondos MutuosCaja de AhorroOtros

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    b) En el transcurso del semestre ltimo, el Banco Continorte a logrado

    incrementar su cartera de clientes con la apertura de Cuentas de Ahorros,Cuentas a Plazos y Cuentas Corrientes, entre otras formas de captacin

    de recursos del pblico; pagando los intereses correspondientes a los

    imponentes; lo cual le permite otorgar prstamos a clientes que lo

    requieran, previa acreditacin de la posibilidad de reembolsar el monto

    solicitado en el plazo determinado; y cobrando el Banco los intereses

    pactados.

    c) El Banco Continorte aprueba la solicitud de crdito presentada por

    Juan Ruiz y le otorga el prstamo para ampliar sus actividades,comprometindose Juan Ruiz a cancelar la deuda en los montos y

    plazos sealados por la entidad financiera.

    d) El Banco Continorte queda obligado con sus depositantes a devolver el

    dinero, con los respectivos intereses por pagar. que fue prestado a Juan

    Ruiz.

    1.1.2 Mercado de Intermediacin Directa

    Cuando uno de los intermediarios, por lo general la empresa, necesita dineropara financiar sus proyectos o actividades; y no sindole ventajoso obtenerlo del

    Sector bancario, sea por tasas de inters muy altas o por restricciones que

    limitan su obtencin, puede optar por emitir ttulo-valores tales como Acciones o

    Bonos y lograr captar de esa manera el dinero que precisa, directamente de

    los ofertantes del capital.

    Lo anteriormente descrito, implica intervenir en el Mercado de Intermediacin

    Directa colocando titulo-valores, por primera vez, dando lugar a denominado

    Mercado Primario.

    Cuando dichos instrumentos financieros han sido previamente colocados y son

    objeto de transaccin o transferencia entre los diferentes inversionistas, se dice

    estar en un Mercado Secundario de valores, el cual suele ser representado por

    las Bolsas de Valores; como es el caso por ejemplo de la Bolsa de Valores de

    Lima.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    El esquema del citado mercado es como sigue:

    B) Ejemplo de Intermediacin Directa

    a) El Gerente de la empresa Lana Piura SAA.tiene previsto incursionar en

    la exportacin, a Estados Unidos de Amrica y al Continente Europeo,

    de su produccin de prendas de lana de vicua y alpaca; por cuanto, las

    condiciones del mercado internacional son favorables para la industriatextil peruana.

    b) Empero, existe el inconveniente de que los recursos disponibles para su

    viabilidad resultan insuficientes; por lo que de no obtener financiamiento

    rpido, se vera truncado el plan de expansin de Lana Piura SAA.

    c) El Gerente de Lana Piura SAA., con el objeto de obtener recursos para

    financiar el proyecto, ha puesto a consideracin de los ejecutivos de la

    firma un Programa de emisin de Bonos, lo cual implicara; por un lado,reconocer en el plazo determinado, el pago de la deuda y los intereses

    respectivos a los adquirientes de los Bonos; y por otro lado, obtener el

    financiamiento necesario para la produccin ycomercializacin de prendas

    de lana de camlidos andinos; y la consiguiente redencin de la deuda a

    su vencimiento.

    18Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

    INTERMEDIACINDIRECTA

    MERCADOPRIMARIO

    Bolsa deValores

    MERCADOSECUNDARIO

    Fuera dela bolsa

    Bolsa deValores

    Fuera dela bolsa

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    d) Los ejecutivos de Lana Piura SAA. deciden emitir los Bonos por un plazo

    de dos aos pagando 12% de inters anual. liquidables semestralmente ylos coloca a travs de la Bolsa de Valores (mercado primario).

    e) El dinero obtenido lo destinan a la ampliacin de la Planta Industrial,

    compra de materias primas y contratacin de personal adicional. Entre

    los adquirientes de los Bonos se encuentra la empresa Valores

    Comerciales SAC.

    f) Al vencimiento de cada semestre Lana Piura SAA. ha venido pagando los

    intereses vencidos.

    g) Asimismo, a fines del primer ao Valores Comerciales SAA. opt por

    vender a terceros los Bonos de su propiedad (mercado secundario).

    Lana Piura SAA. deber continuar pagando los intereses vencidos a los

    nuevos bonistas.

    h) Cumplidos los dos aos y culminado con xito su proyecto de inversin

    Lana Piura SAA. procedi a redimir los Bonos, esto es, a devolver su

    dinero quienes los adquirieron tanto en el mercado primario, como en elmercado secundario.

    1.2 Instrumentos Financieros

    Constituidos por los activos financieros que pueden ser indirectos, representada

    bsicamente por los crditos obtenidos de las entidades bancarias en el Mercado de

    Intermediacin Indirecta y directos constituidos por ttulo-valores con las Acciones y

    Bonos canalizados en el Mercado de Intermediacin Directa.

    1.3 Instituciones Financieras

    Conformado por personas jurdicas, organizadas como empresas dedicadas a la

    intermediacin entre los ofertantes y demandantes del dinero o equivalente de

    efectivo; entre los cuales se encuentran los Bancos y las Empresas Financieras,

    constituyndose en los entes ms representativos del Sistema Financiero Nacional

    por el significativo volumen de recursos que movilizan en la economa nacional.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    1.4 Organismos de Supervisin

    Por lo general son entes representativos de la estructura oficial, confortantes del

    Sector de Economa y Finanzas del denominado Poder Ejecutivo. Tienen como

    misin fundamental proteger los intereses del pblico en las oportunidades que

    interviene en el Sector Bancario y no Bancario, sea como ofertante o en su

    condicin de solicitante de recursos monetarios; asimismo, regulan la participacin

    de las empresas y personas que concurren al Mercado de Valores.

    Tambin tienen a su cargo la formulacin y ejecucin de polticas econmicas y

    financieras; y administrar la poltica monetaria aplicable en el pas.

    El diagrama siguiente sintetiza las responsabilidades de los Organismos de

    Supervisin en el Per:

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    ORGANISMOS DE SUPERVISIN

    BANCO CENTRAL DERESERVA DEL PER

    Formular lineamientos generales depoltica econmica y financiera

    SUPERINTENDENCIA DEBANCA Y SEGUROS

    COMISIN NACIONALSUPERVISORA DE

    EMPRESAS Y VALORES

    MINISTERIO DE ECONOMA

    Y FINANZAS

    Administra la polticamonetaria del pas

    Controla y regula a losbancos, financieras,

    seguros, administradorasde fondos de pensiones

    Supervisa y regulaentidades y personas que

    intervienen en elMercado de Valores.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    1.5 Norma Legal del Sistema Financiero

    A los efectos de proteger a los usuarios de los Mercados Financieros, sean como

    depositantes en Mercado Bancario, o en su condicin de inversionistas en el

    Mercado de Valores; y por ende, mantener la confianza de los mercados citados, ha

    sido necesario estructurar un adecuado marco legal, estipulando funciones y

    responsabilidades de los participantes del Sistema Financiero.

    Si nos remontamos al ao 1931, perodo claramente coincidente con la gran crisis

    financiera que sacudi a los mercados desarrollados, en especial a Estados Unidos

    de Amrica, en el Per surgi la preocupacin por desarrollar un adecuado marcoregulador que evitara los problemas que venan afrontando los Mercados

    Financieros forneos en ese momento.

    Con tal propsito, la misin especial liderada por el Dr. Kemmerer propici la

    creacin de la Superintendencia de Banca y Seguros con ocasin de la promulgacin

    de la Ley de Bancos N 7159; poca en que tambin se propuso otra Ley que crea

    al Banco Central de Reserva. Estructura legal que extendi formalmente la partida

    de nacimiento del Sistema Financiero Peruano.

    Con el transcurrir del tiempo, el Sistema ha experimentado cambios, conocidos

    como Reformas del Sistema Financiero.

    Podemos citar a 1970, poca en que se cre, adems, la Comisin Nacional de

    Valores, nombre inicial de la actual CONASEV, ao en que se innov la estructura

    de la Bolsa de Valores y se cre la Banca Asociada a cargo del Estado por

    intermedio del Banco de la Nacin en su condicin de agente financiero, del Estado,

    integrada por el Banco Continental, Banco Popular y el Banco internacional,

    provenientes del Sector Privado.

    Otra reforma se di en 1981, al restablecerse el rgimen democrtico en el Per

    iniciarse la vigencia de la Constitucin Poltica de 1979. Se procede a revisar

    normatividad expedida desde 1968 referida al Sistema Financiero.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    En la dcada iniciada en 1990, especficamente en Diciembre de 1996 se

    promulgo la Ley 26702 por la cual se vuelve a modificar la normatividad de losentes integrantes del Sector Financiero, dispositivo legal que es denominado Ley

    del Sistema financiero y del Sistema de Seguros y Orgnica de la Superintendencia

    de Banca Seguros.

    La citada Ley introdujo modificaciones al Decreto Legislativo N 637 del ao 1991

    al Decreto. Legislativo N 770 del ao 1993. Norma que incorpora, entre otros

    aspectos, nuevos instrumentos financieros: propicia condiciones ms equitativas

    para la participacin de capitales nacionales y forneos.

    Cabe indicar que a la fecha la Ley del Sistema Financiero ha sido complementada

    con otras normas a los efectos de incorporar las nuevas tendencias de la

    intermediacin financiera en un contexto de economa globalizada.

    A manera de graficar el Sistema Financiero peruano se tiene el esquema siguiente:

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    Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    ONG

    Empresa de seguros

    Empresa deservicios y conexos

    EmpresaAdministradoras

    Privadas dePensiones AFP

    Emisiones deGobierno

    EmisionesSocietarias

    Resto delmercado

    ExtrabursatilNo Bancaria

    EmpresaEspecializada

    Banco de inversin

    Empresas deoperaciones mltiples

    Bancaria

    Banco Central de Reserva delPer (BCRP)

    Superintendencia de Banca ySeguros (SBS)

    Comisin Nac. Supervisora deEmpresas y Valores (CONASSEV)

    Mercado de ValoresMercado de Dinero

    Ministerio de Economa y

    Finanzas

    Formal (2) Informal (1)

    Mercado Primario Mercado de Valores

    MecanismosCentralizados

    de Negociacin

    Bancaria

    Bancaria

    Bancaria

    Financieras

    Cajas Municipales de Ahorro yCrdito CMACs

    Cajas Rurales de Ahorro ycredito - CRAC

    Entidad de desarrollo a lae uea microem resa

    Rueda de valores

    Mesa de negociacin

    Otros mecanismosCentralizados

    Cooperativa de Ahorro y Crditoautorizada a capturar recursosdel blico

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    2. RGANOS DE SUPERVISIN DEL SISTEMA FINANCIERO

    NACIONAL

    2.1. Ministerio de Economa y Finanzas

    El Ministerio de Economa y Finanzas es un organismo integrante del Poder

    Ejecutivo que regula y armoniza todas las actividades que le competen al Sector

    Economa y Finanzas y constituye un Pliego Presupuestal. Tiene como finalidad

    formular, supervisar y evaluar las pol t icas y planes del Sector en

    ar mo na co n la po l t ic a general del Estado; siendo sus funciones, visin y

    misin.

    Funciones

    a) Planear, dirigir y controlar los asuntos relativos a la poltica fiscal, financiacin,

    endeudamiento, presupuesto y tesorera.

    b) Planear, dirigir, controlar las polticas de la actividad empresarial financiera del

    Estado as como armonizar la actividad econmica.

    c) Planear, dirigir y controlar los asuntos relativos a la poltica arancelaria

    d) Administrar con eficiencia los recursos pblicos del Estado

    Misin

    Disear, proponer y ejecutar la Poltica Econmica y Financiera que contribuya al

    crecimiento econmico para el bienestar general de la poblacin

    Visin

    Consolidar una administracin moderna y eficaz de la Poltica Econmica y

    Financiera.

    2.2 Banco Central de Reserva del PerEs el organismo que se encarga de la poltica monetaria del Per, cuyo fin espreservar la estabilidad monetaria.

    El Banco de Reserva del Per, denominacin original, fue creado el 9 de marzo de

    1922, e inici sus actividades el 4 de abril del mismo ao. Posteriormente, el 28 de

    abril de 1931, fue transformado en Banco Central de Reserva del Per.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    Tambin es conocido como Banco de Bancos; y Banco de segundo piso por

    no tratar con el pblico.

    Funciones

    a) Regular la cantidad de dinero.

    b) Administrar las Reservas Internacionales, siguiendo criterios de seguridad,

    liquidez y rentabilidad.

    c) Emitir billetes y monedas e informar peridicamente sobre las finanzas

    nacionales.

    Misin

    Disear, proponer y ejecutar la poltica monetaria en concordancia con las

    polticas econmica y financiera del Sector Economa y Finanzas.

    Visin

    Propiciar la estabilidad de precios como aporte principal a la economa del pas,

    dado que, al controlar la inflacin, se reduce la incertidumbre y se genera

    confianza en el valor presente y futuro de la moneda, elemento imprescindible

    para estimular el ahorro, atraer inversiones productivas y as promover uncrecimiento sostenido de la economa peruana.

    2.3 Superintendencia de Banca y Seguros

    La Superintendencia de Banca y Seguros (SBS) es el organismo encargado de la

    regulacin y supervisin de los Sistemas Financiero y de Seguros, y a partir del 25

    de julio de 2000, del Sistema Privado de Pensiones (SPP), segn lo estipulado

    por la Ley N 27328.

    La Superintendencia de Banca y Seguros (SBS) es una institucin de derecho

    pblico del Sector Economa y Finanzas, cuya autonoma funcional est

    reconocida por la Constitucin Poltica del Per.

    Funciones

    Preservar los intereses de los depositantes, de los asegurados y de los afiliados

    al Sistema Privado de Pensiones.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    Funciones que estn establecidas en la Ley N 26702 del Sistema Financiero y

    del Sistema de Seguros y Orgnica de la Superintendencia de Banca y Seguros.

    Misin

    La misin de la Superintendencia de Banca y Seguros (SBS) es proteger los

    intereses de los depositantes, asegurados y afiliados al sistema privado de

    pensiones, preservando la solidez e integridad de los sistemas financieros, de

    seguros y privado de pensiones.

    Como institucin reguladora la SBS propicia el desarrollo de un marco legal

    moderno sobre la base del funcionamiento de una economa de mercado.

    En cuanto a la tarea de supervisin, sta consiste en velar, en forma

    permanente, por la solvencia e integridad de cada empresa que acta en el

    mercado. De esta manera, la SBS contribuye a generar valor en los mercados

    financiero, de seguros y privado de pensiones, a travs de la seal de credibilidad

    que brinda una supervisin eficaz.

    Visina. Generar confianza en el pblico respecto de la solvencia de los sistemas

    financiero, de seguros y privado de pensiones, se sientan las bases para su

    crecimiento gracias a una mayor disponibilidad de recursos y a su mejor

    asignacin en la economa.

    b. Brindar informacin adecuada y oportuna, se propicia la autorregulacin del

    mercado y la adopcin de un comportamiento prudencial por parte de los

    agentes econmicos.

    c. Un sistema de supervisin de reconocida credibilidad, contribuye a mejorar l a

    percepcin del riesgo pas frente a la comunidad internacional, facilitando el

    desarrollo de negocios y la captacin de fondos para las empresas financieras,

    empresas de seguros, administradoras privadas de fondos de pensiones y, en

    general, para la economa en su conjunto.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    3. EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO EN EL PERConforme al ordenamiento legal vigente para el Sistema Financiero Peruano, las

    empresas que estn bajo la supervisin de la Superintendencia de Banca y Seguros

    han sido clasificadas por su modalidad de gestin en 14 grupos:

    EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO PERUANO

    - Empresas Bancarias

    - Empresas Financieras

    - Cajas Municipales de Ahorro .yCrdito

    - Cajas Rurales de Ahorro y Crdito

    - Caja Municipal de Crdito popular

    - Empresas de Desarrollo o Pequea y

    Micro Empresa

    - Cooperativas de Ahorro y Crdito

    - Empresas de Arrendar

    - Empresas Afianzadoras y de garanta

    - Empresas de Almacenes Generales

    - Empresas de Seguros

    - Sociedades Titularizadoras

    - Empresas de Servicios de Canje

    - Empresas de Servicios Fiduciarios

    3.1 Empresa Bancaria

    Es aquella cuyo negocio principal consiste en recibir dinero del pblico endepsito o bajo cualquier otra modalidad contractual, y en utilizar ese dinero, su

    propio capital y el que obtenga de otras fuentes de financiacin en conceder

    crditos en las diversas modalidades, o para aplicarlos a operaciones sujetas

    a riesgos de mercado.

    3.2 Sociedades Titulizadoras

    Su operatividad consiste en emitir Bonos u otros papeles comerciales y obtener

    recursos para facilitarlos a los solicitantes, previo proceso de titularizacin de los

    Activos del usuario, en respaldo de la deuda asumida y formalizada mediante

    Contrato.

    3.3 Empresas de Servicios de Canje

    Recibe y remite los cheques a cargo de otras empresas producto de operaciones

    realizadas en los Bancos fuera de horario y das calendario de funcionamiento de

    la Cmara de Compensacin del Banco Central de Reserva.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    En la actualidad esta autorizada a operar por la SBS una empresa:

    Cdigo Empresas de Servicios de canje: 1201 Cmara de Compensacin Electrnica S.A

    3.4 Empresa de servicios fiduciarios

    Cuya especialidad consiste en actuar como fiduciario en la administracin de

    patrimonios autnomos fiduciarios, o en el cumplimiento de encargos fiduciarios

    de cualquier naturaleza.

    La SBS tiene en sus registros a la empresa denominada:

    Cdigo Empresas de Servicios Fiduciaros: 1301 La Fiduciaria S.A.

    3.5 Empresa de factoring

    Su giro consiste en la adquisicin de facturas conformadas, ttulos-valores y en

    general cualquier valor mobiliario representativo de deudas.

    Cabe indicar que en la actualidad no existe en el pas empresa constituida en

    esa especialidad.

    3.6 Operaciones y servicios en el sistema financiero

    Las empresas que conforman el Sistema Financiero peruano desarrollan sus

    operaciones y servicios con sujecin a lo estipulado por el artculo 221 de la Ley

    General N 26702 del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgnica

    de la intendencia de Banca y Seguros.

    A los efectos de citar las operaciones y servicios ms frecuentes que brindan lasempresas integrantes del Sistema Financiero se toma como referencia, en razn

    a su importancia, a las empresas siguientes:

    (1) Empresas Bancarias; (2) Empresas Financieras; (3) Caja Municipales de

    Ahorro y Crdito; (4) Empresas de Desarrollo de la Pequea y Micro Empresa;

    (5) Cooperativas de Ahorro y Crdito; y (6) Cajas Rurales de Ahorro y Crdito.

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    4. CONTABILIDAD BANCARIA

    4.1 Operaciones y Servicios de Empresas Bancarias

    1. Recibir depsitos a la vista

    2. Recibir depsitos a plazo y de ahorros, as como en custodia

    3. Otorgar sobregiros o avances en cuentas corrientes

    4. Otorgar crditos directos, con o sin garanta

    5. Descontar y conceder adelantos sobre letras de cambio, pagars y otros

    documentos comprobatorios de deuda

    6. Conceder prstamos hipotecarios y prendarios; y, en relacin con ellos, emitir

    ttulos valores, instrumentos hipotecarios y prendarios, tanto en moneda

    nacional como extranjera

    7. Otorgar avales, fianzas y otras garantas, inclusive en favor de otras

    empresas del sistema financiero

    8. Emitir, avisar, confirmar y negociar cartas de crdito, a la vista o a plazo, de

    acuerdo con los usos internacionales y en general canalizar operaciones de

    comercio exterior

    9. Actuar en sindicacin con otras empresas para otorgar crditos y garantas,

    bajo las responsabilidades que se contemplen en el convenio respectivo10. Adquirir y negociar certificados de depsito emitidos por una empresa,

    instrumentos hipotecarios, warrants y letras de cambio provenientes de

    transacciones comerciales

    11. Realizar operaciones de factoring

    12. Realizar operaciones de crdito con empresas del pas, as como efectuar

    depsitos en ellas

    13. Realizar operaciones de crdito con bancos y financieras del exterior, as

    como efectuar depsitos en unos y otros

    14. Comprar, conservar y vender acciones de bancos u otras instituciones del

    exterior que operen en la intermediacin financiera o en el mercado de

    valores, o sean auxiliares de unas u otras, con el fin de otorgar alcance

    internacional a sus actividades. Tratndose de la compra de estas

    acciones, en un porcentaje superior al tres por ciento (3%) del patrimonio del

    receptor, se requiere de autorizacin previa de la Superintendencia

    15. Emitir y colocar bonos, en moneda nacional o extranjera, incluidos los

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    Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    ordinarios, los convertibles, los de arrendamiento financiero, y los

    subordinados de diversos tipos y en diversas monedas, as como pagars,certificados de depsito negociables o no negociables, y dems instrumentos

    representativos de obligaciones, siempre que sean de su propia emisin

    16. Aceptar letras de cambio a plazo, originadas en transacciones comerciales.

    4.2 Organizacin y la funcin contable

    4.2.1. Organizacin de la Empresa del Sistema Financiero

    Por lo general, cada empresa del Sistema Financiero como los bancos, al igual

    que cualquier otro ente econmico, para poder desarrollar sus operaciones y

    servicios precisa adoptar un determinada organizacin interna expresada en

    organismos generales, referido a la entidad en un conjunto; y organismos

    especficos por cada rea que integran la empresa del Sistema.

    Por consiguiente, sus correspondientes sistemas para la funcin contable

    pueden tener igualmente caractersticas propias acordes con la organizacin

    asumida.

    4.2.1.1. Estructura Orgnica

    Para el normal desenvolvimiento de las funciones en una entidad financiera

    se hace necesario disponer de reas especficas y personas calificadas

    con experiencia en el quehacer financiero.

    Es as, por ejemplo, que un Banco con una u otra variante, por lo general

    responde orgnicamente el esquema administrativo siguiente:

    ESQUEMA ADMINISTRATIVOJunta de accionista

    Directorio

    Gerencia General

    Gerencia Generales Adjuntas.

    Gerencias Centrales

    Gerencias

    Subgerencias

    Jefaturas de Departamentos

    Jefaturas de Secciones

    Jefaturas de Unidades

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    Dando lugar a modo de ejemplo- al organigrama siguiente:

    ENTIDAD FINANCIERA

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    Junta de Accionistas

    Directorio

    Gerencia General

    AuditoraInterna

    SecretaraGeneral

    AsesoraLegal

    GerenciaGrl. Adjunta

    Gerencia Grl.Adjunta

    Gerencia

    Central

    Gerencia

    Sub Gerencia

    Dpto. Dpto.

    Seccin Seccin

    Gerencia

    Central

    Gerencia

    Sub. Gerencia

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    Las primeras operan tan igual que la Oficina Matriz, de ah que son conocidas

    como Bancos chicos; en tanto que las segundas, tienen funciones o servicioslimitados o especficos y suelen depender de la Oficina Principal o de una

    Sucursal, se les conoce como extensiones o brazos de aquellas.

    A continuacin, se muestra un ejemplo de organizacin integral de un Banco:

    ORGANIZACIN INTEGRAL

    4.3 Funcin ContableLas diversas operaciones contables que realizan las empresas del Sistema

    Financiero, pueden ser clasificadas en tres grandes grupos, sin que por ello se les

    interprete como excluyentes: la primera, en razn a la organizacin estructural de

    la empresa; la segunda, por el tipo de transaccin, objeto de ser contabilizada; y la

    tercera por el tipo de moneda en que se efecta la operacin.

    33Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

    Agc. 1

    Agc. 2

    Suc. A

    OFICINAPRINCIPAL

    Suc. B

    Agc. 1

    Suc. C

    Agc. 2Agc. 1

    Agc. 2

    Agc. 1

    Agc. 2

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    4.3.1 Estructura Orgnica

    En atencin a la estructura orgnica de la empresa del Sistema Financierocomo las empresas bancarias, la funcin contable es descentralizada y,

    adems, desconcentrada.

    a) Descentralizada: Por cuanto la Oficina Principal y las Sucursales son

    responsables del registro contable de las operaciones o transacciones

    efectuadas en su respectiva dependencia. Asimismo, en el caso de los

    Bancos, a la Oficina Principal y a las Sucursales les compete asumir

    contablemente las operaciones desarrolladas en las Agencias que estn asu cargo administrativamente por dependencia funcional.

    Sobre esto ltimo, en sntesis, diremos que la informacin contable de las

    Agencias culmina en un Balance de Comprobacin, el mismo que se integra

    a la informacin contable de la Oficina que dependen administrativamente,

    Sucursal o Principal; en tanto, que la informacin contable de las

    Sucursales, como de la Oficina Principal, termina en la formulacin d sus

    propios Estados Financieros, los cuales son consolidados en la Oficina

    Matriz a fin de evacuar por lo general cada fin de mes- los Estados

    Financieros de la entidad financiera.

    b) Desconcentrada: Cuando la Contabilidad es procesada en cada rea de la

    empresa en atencin a las caractersticas especiales que acompaan a

    cada una de las operaciones o servicios realizados en la Oficina Principal o

    Sucursales, a travs de los respectivos Departamentos o Secciones, tales

    como: Caja o Tesorera; Cuentas Corrientes; Crditos; Valores; Servicios

    Varios, entre otros.

    A continuacin, se ilustra un esquema de Contabilidad desconcentrada:

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    OFICINA PRINCIPAL (O SUCURSAL)

    CONTABILIDAD DESCONCENTRADA

    Cabe agregar que al cierre del da, las diferentes reas debern elaborar el

    Resumen de Movimiento y saldo diario de su competencia y remitir dicha

    informacin a la Oficina de Contabilidad para que sta a su vez formule el

    Balance General del da, para su remisin a la Gerencia General al

    siguiente da.

    Similar labor debe desarrollarse en cada sucursal y as informar diariamente

    a la Administracin de la citada Oficina descentralizada.

    4.3.2 Tipo de Transaccin

    En cuanto al tipo de transacciones, operaciones o servicios que desarrolla laempresa del Sistema Financiero, objeto de contabilizacin, puede ser

    clasificada, bsicamente, tomando como referencia su relacin con las cuentas

    del Balance General. As tenemos: pasivas, activas, conexas y por encargo.

    35Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

    CONTABILIDAD

    GENERAL O CENTRAL

    Cobranzas Credos.

    Docs

    Otras

    Caja

    Ctas. CtesDsctos

    Valores Cambios

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    a) Operaciones Pasivas: Estn relacionadas con las cuentas del lado

    derecho del Balance General de la entidad financiera, es decir, segeneran por transacciones con recursos propios y ajenos en sus diferentes

    modalidades; entre los primeros, se tiene aportes de Capital, Reservas,

    Excedente de Revaluacin y todas aquellas que signifiquen cambio en el

    Patrimonio de la entidad; y por los segundos, tenemos los provenientes del

    pblico, a travs de las Cuentas Corrientes, Ahorros, Depsitos a Plazo,

    Adeudados y todo crdito captado de terceros, con el compromiso en

    todos los casos- de reconocer que la propiedad la detentan los

    depositantes; y por consiguiente, la entidad financiera asume la obligacin

    de cautelar el buen manejo del Capital ajeno que le ha confiado la

    colectividad. Recursos que habr de remunerarlos, reconocindoles el

    pago de intereses por todo el tiempo de permanencia en la entidad, a

    travs de las denominadas Tasas Pasivas, fijadas peridicamente por el

    Banco Central de Reserva del Per.

    b) Operaciones Activas: Tienen que ver con las cuentas del lado

    izquierdo del Balance General antes citado.

    Como es de derivar, una vez que la institucin financiera logr captar los

    recursos del pblico, tendr que darles uso, es decir, hacerlos trabajar ya

    sea prestndolo a sectores de la produccin, cobrando intereses en base a

    Tasas Activas, igualmente determinadas por el rgano emisor; o invertir

    en ttulos valores, operacin conocida como Inversin financiera, en razn

    a la renta que generan o en cumplimiento de disposiciones legales

    especficas.

    Los prstamos, denominados Crditos o Colocaciones, sern otorgados a

    terceros previo cumplimiento por parte del solicitante- de determinados

    requisitos; tales como, detentar solvencia, presentar garantas en respaldo

    del crdito a ser otorgado.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    c) Operaciones Conexas: Estn referidas a servicios que brindan la

    empresas del Sistema Financiero, a sus clientes, transacciones que nonecesariamente implican el movimiento de recursos.

    Entre las cules se puede citar: Crditos Documentarios, Avales, Cartas

    Fianza, Cartas de Crdito para importaciones y exportaciones, Compra-

    Venta de Moneda Extranjera a futuro, entre otras.

    Operaciones por las que la entidad financiera suele cobrar una comisin,

    significndole un ingreso conexo a su actividad principal de intermediacin

    financiera, a travs de las operaciones pasivas y activas antes enunciadas.

    Por lo que, ser necesario disponer decuentas especficas para registrar y

    controlar dichas operaciones

    d) Operaciones por Encargo: Se relacionan con los encargos de terceros

    que reciben las empresas del Sector Financiero, formalizados mediante la

    suscripcin del respectivo Contrato; como por ejemplo, la cobranza de

    Letras; de Impuestos; Recibos por Servicios pblicos: agua, luz, telfono;

    cobro de pensiones de Universidades y Centros Escolares; cuotas deColegios Profesionales y de clubes privados.

    Comprende tambin, la administracin de fondos y/o bienes; custodia de

    Valores y bienes; Comisiones de Confianza; Consignaciones, etc.

    Operaciones que al igual del caso anterior generan para la entidad

    financiera ingresos adicionales al obtenido en las de intermediacin

    financiera.

    Por consiguiente, tambin es preciso establecer cuentas especiales para

    su tratativa contable.

    4.3.3 Tipo de Moneda

    Por ltimo, dentro de las caractersticas de la funcin contable de la entidad

    financiera, es de relevante importancia distinguir el tipo de operaciones y el

    rea responsable de ellas en que moneda se efecta la transaccin:

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    Universidad Los ngeles de Chimbote / Sistema de Universidad Abierta

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    nuevos soles y/o divisas, de modo de poder diferenciar los Asientos Contables

    de Operaciones en Moneda Nacional de aqullos que corresponden aOperaciones en Moneda Extranjera, en atencin -al volumen de las

    transacciones y al amplio universo de divisas con que frecuentemente opera

    una entidad financiera, como es el caso de los Bancos, con el consiguiente

    riesgo que supone los fluctuantes tipos de cambio- por cada moneda

    extranjera.

    Para ello, ser de mucha ayuda en el uso del Manual de Contabilidad de la

    SBS, recurrir al tercer dgito de la cuenta para identificar la operacin: UNO (1)de ser en nuevos soles o DOS (2) en el caso de ser en divisas.

    Lo expresado conlleva a disponer de dos Planes de Cuentas, uno para

    registrar las operaciones en Nuevos Soles y otro cuando se trate del manejo de

    divisas. En esto ltimo, es de indicar que en las transacciones con divisas

    existen operaciones de cartera; de compra; de venta; y de arbitraje.

    a) Cartera: Cuando la entidad financiera recibe divisas y entrega divisas del

    mismo signo monetario.As por ejemplo: Recepciona cheque en dlares americanos y entrega en

    efectivo dlares americanos por el importe del cheque.

    b) Compra: La entidad financiera recibe divisas y entrega moneda nacional.

    Por Ejemplo: Cliente entrega dlares americanos y solicita le entreguen su

    equivalente en Nuevos Soles.

    c) Venta: La empresa financiera recibe moneda nacional y hace entrega de

    divisas.

    Por Ejemplo: Cliente entrega cheque en nuevos soles de su cuenta corriente,

    solicitando que su equivalente en dlares americanos sea abonado en su

    cuenta de ahorros en dlares americanos.

    d) Arbitraje: La entidad financiera recibe divisas de un signo monetario y de

    inmediato a cambio entrega divisas de otro signo monetario.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    Por ejemplo: Cliente solicita un Giro en Libras Esterlinas con afectacin a su

    cuenta corriente por su equivalente en Dlares Americanos.

    En el primer momento, la entidad financiera vende Libras Esterlinas; y en el

    segundo momento, la empresa financiera est comprando dlares

    americanos.

    Los aspectos aplicativos en detalle sobre este tpico, sern explicados en el

    Captulo reservado para los casos prcticos empleando el Manual de

    Contabilidad para Empresas Financieras de la Superintendencia de Banca y

    Seguros.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    CAPTULO II

    DISPOSICIONES GENERALES DEL MANUAL DECONTABILIDAD PARA LAS EMPRESAS DEL

    SISTEMA FINANCIERO

    1. GENERALIDADES DEL MANUAL DE CONTABILIDADPARA LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO

    NACIONALEl Manual de Contabilidad para Empresas del Sistema Financiero Nacional, es un

    dispositivo legal que contiene aspectos doctrinarios de la contabilidad de empresas

    financieras obligadas a utilizar el indicado manual como son las empresas

    bancarias. Los aspectos relevantes para la contabilidad de las empresas

    financieras comprenden: normas generales y el plan de cuentas; estados

    financieros con sus formas, modelos, frecuencia y plazos representacin ante la

    Superintendencia de Banca y Seguros; y procedimientos de registracin de las

    operaciones econmico-financieras.

    2. OBJETIVOS

    La Superintendencia de Banca y Seguros ha elaborado el presente Manual de

    Contabilidad para las Empresas del Sistema Financiero, de acuerdo con normas y

    prcticas contables prudentes de uso nacional e internacional.

    El Manual de Contabilidad para las Empresas del Sistema Financiero tiene como

    principales objetivos:

    1. Uniformar el registro contable de las operaciones que realizan las empresas

    autorizadas para operar en el Sistema Financiero del pas, de acuerdo con la

    Ley General del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgnica de la

    Superintendencia de Banca y Seguros, as como con las normas dispuestas por

    esta Superintendencia.

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    2. Obtener estados financieros que reflejen, de manera transparente, la situacin

    econmico financiera y los resultados de la gestin de dichas empresas.

    3. Permitir que la informacin financiera constituya un instrumento til para el

    anlisis y el autocontrol; as como para la toma de decisiones por parte de la

    administracin, direccin y propietarios de las empresas, para el pblico usuario

    de los servicios financieros y de otras partes interesadas.

    4. Contar con una base de datos homognea que facilite el funcionamiento fluido

    de un sistema de indicadores de alerta oportuna, que permita el seguimiento

    y control individual de las empresas y del sistema financiero en su conjunto.

    3. ALCANCESEl Manual de Contabilidad para Empresas del Sistema Financiero y las

    disposiciones en l contenidas, debern ser aplicados por todas las empresas que

    estn autorizadas a operar por la Superintendencia de Banca y Seguros, de

    conformidad con la Ley General.

    1. El presente Manual debe ser aplicado para el registro contable de las

    operaciones permitidas a los Bancos, Financieras, Cajas Municipales de Ahorroy Crdito, Cajas Municipales de Crdito Popular, Entidades de Desarrollo para

    la Pequea y Micro Empresa EDPYME, Cooperativas de Ahorro y Crdito

    Autorizadas a Captar Recursos del Pblico, Cajas Rurales de Ahorro y Crdito,

    Empresas Administradoras Hipotecarias, Empresas de Capitalizacin

    Inmobiliaria, Empresas de Arrendamiento Financiero, Empresas de Servicios

    Fiduciarios, al Fondo de Garanta para Prstamos a la Pequea Industria

    FOGAPI, Banco de la Nacin, Banco Agropecuario, Corporacin Financiera de

    Desarrollo - COFIDE, Fondo MIVIVIENDA S.A., y en el caso de otras empresas

    cuando su aplicacin sea requerida por la Superintendencia.

    2. Las cuentas contenidas en el presente Manual no implican de por s

    autorizacin para realizar las operaciones relacionadas con tales cuentas;

    debiendo las empresas efectuar slo las operaciones que les permita la Ley

    General y normas reglamentarias vigentes.

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    3. Las empresas podrn abrir nuevas cuentas analticas sin la autorizacin previa

    de la Superintendencia, siempre y cuando no exista abierto el nivel de detalleque la empresa requiera, con la finalidad de perfeccionar sus controles

    contables; sin embargo, queda establecido que para fines de remisin

    electrnica de datos a esta Superintendencia, deber efectuarse nica y

    exclusivamente dentro de los niveles predeterminados en el Catlogo de

    Cuentas; aunque sto no obsta que si posteriormente este Organismo requiriera

    crear cuentas dentro de los niveles en los que las empresas unilateralmente

    hubieren efectuado la apertura de las mismas, deber procederse, bajo

    responsabilidad del Contador General y del Gerente del rea, a efectuar las

    reclasificaciones contables del caso, en el ms breve plazo.

    4. Para el registro de aquellas operaciones que requieran el uso de los cdigos y

    denominaciones de las empresas del sistema financiero y entidades

    relacionadas, se aplicar lo establecido en el numeral 11 de este Captulo.

    4. NORMAS CONTABLES GENERALES

    Adicionalmente a las normas particulares definidas en el Captulo III. Descripcin yDinmica de Cuentas, se considera conveniente establecer las siguientes normas

    generales, cuya aplicacin debe observarse al registrar las operaciones que realicen

    las empresas del sistema financiero.

    1. Preparacin de los estados financieros

    Los estados financieros se debern elaborar y exponer de acuerdo con el

    presente Manual y Moras disposiciones establecidas por la Superintendencia de

    Banca y Seguros. En caso de existir situaciones no previstas en dichasdisposiciones, se aplicar lo dispuesto en las Normas Internacionales de

    Contabilidad (NIC) oficializadas en el pas por la Contadura Pblica de la Nacin

    y, en aquellos casos no contemplados por stas, se aplicarn los Principios de

    Contabilidad Generalmente Aceptados (PCGA) vigentes en los Estados Unidos

    de Amrica, emitidos por la Financial Accounting Standard Board (FASB).

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    6. Valuacin de los Activos, Pasivos, Contingentes y Cuentas de orden

    no expresados en moneda nacional

    Los saldos de activos y pasivos en moneda extranjera y en moneda nacional con

    reajuste de valor, as como, los metales preciosos, se valuarn en moneda

    nacional aplicando, segn corresponda, el tipo de cambio contable establecido

    por esta Superintendencia, el ndice reajustadle (VAC) establecido por el Banco

    Central de Reserva del Per o los precios del mercado internacional publicados al

    da anterior a la fecha de informacin.

    Para fines de presentacin, los saldos de contingentes y cuentas de orden, a lafecha de balance, se actualizarn al tipo de cambio contable establecido por la

    Superintendencia.

    7. Imputacin por moneda

    Los activos y pasivos se discriminarn en moneda nacional, moneda extranjera y

    moneda nacional con reajuste, segn se haya pactado la transaccin

    correspondiente, salvo expresa indicacin en contrario.

    Los ingresos y gastos del perodo debern clasificarse en moneda nacional,

    moneda extranjera y moneda nacional con reajuste, segn el origen de los activos

    y pasivos correspondientes. Aquellos que no provengan directamente de activos y

    pasivos, debern contabilizarse en la moneda en que se haga efectivo su pago.

    Los ingresos por comisiones de servicios de importacin y exportacin y por giros,

    transferencias y rdenes de pago en moneda extranjera, se informarn como

    moneda extranjera.

    Para efectos del control diario de la posicin de cambios, la empresa podr utilizar

    cuentas transitorias que debern ser cerradas el mismo da; no arrastrando saldo

    por ninguna circunstancia, o en su defecto, utilizar el posicionamiento con base en

    el ajuste directo por el nuevo tipo de cambio, de los saldos directos del activo y

    pasivo en moneda extranjera; en ambos casos, se afectarn las respectivas

    cuentas de resultados, cuyas diferencias determinarn:

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    Posicin sobre comprada: Cuando el saldo del activo en moneda extranjera

    es mayor al pasivo en moneda extranjera.

    Posicin sobre vendida: Cuando el saldo del activo en moneda extranjera es

    menor al pasivo en moneda extranjera.

    Posicin nivelada: Cuando el saldo del activo en moneda extranjera es igual

    al pasivo en moneda extranjera.

    8. Asignacin de costos

    La asignacin de costos, salvo aquellos casos en que se establezcan normasespecficas, se realizar de la siguiente forma:

    a. Los costos vinculados con ingresos especficos deben ser imputados al

    perodo en que stos son reconocidos contablemente.

    b. Los costos no vinculados con ingresos determinados, pero s con perodos

    establecidos, deben ser imputados a stos.

    c. Los restantes costos debern ser cargados a los perodos en que son

    conocidos.

    9. Prevalencia de la sustancia econmica sobre la forma jurdica

    Para el registro contable de las operaciones debe prevalecer la esencia

    econmica, respecto de la forma jurdica con que las mismas se pacten, conforme

    a lo previsto en la Norma Internacional de Contabilidad

    10. Inversiones en participacin accionaria

    Para el registro de las inversiones en participacin accionaria debern tenerse

    en cuenta las siguientes consideraciones:

    a) Cuando la empresa mantenga valores adquiridos con el fin de tener control

    o vinculacin en otras empresas, contabilizar dichas inversiones bajo el

    mtodo de participacin patrimonial.

    b) Cuando la empresa mantenga valores con una finalidad diferente a la

    sealada en el literal anterior, contabilizar dichas inversiones bajo el

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    mtodo de valor de mercado o, el mtodo de costo o mercado el menor,

    dependiendo de la intencin en el momento de su adquisicin, de acuerdo alas normas establecidas por esta Superintendencia.

    11. Partidas Pendientes de Imputacin

    Las empresas deben establecer procedimientos adecuados para eliminar las

    partidas pendientes de imputacin en los estados financieros. Aquellas partidas

    que, por razones de operatividad y organizacin administrativa interna o por

    naturaleza especial de la relacin con terceros, no puedan ser imputadas a las

    cuentas correspondientes, se contabilizarn transitoriamente en las cuentasrespectivas del rubro Otros activos, si son deudoras y en las cuentas del rubro

    Otros pasivos, si son acreedoras.

    Estas partidas debern imputarse a las cuentas definitivas, como mximo, a los

    treinta (30) das calendario de la fecha de operacin.

    12. Registro y Archivo de Documentacin Contable

    Las empresas del sistema financiero estn obligadas a llevar todos los libros de

    contabilidad, administrativos y los que determine la Superintendencia. Las

    operaciones que se registren en los mismos, debern estar respaldadas con la

    documentacin sustentatoria correspondiente, a fin de dar cumplimiento a las

    normas establecidas en el Cdigo de Comercio, Ley General de Sociedades y

    otras leyes especiales sobre la materia.

    Asimismo, deben mantener una contabilidad transparente, concreta e

    individualizada de todas sus operaciones, aplicando en forma integral las

    normas y procedimientos establecidos en el presente Manual de Contabilidad.

    Las empresas debern preparar mensualmente archivos de los estados

    financieros bsicos y la documentacin que sustenten los mismos, incluyendo

    adems, el balance de comprobacin y los respectivos anlisis de cuentas. Una

    copia de estos deber permanecer en la empresa, a disposicin de la

    Superintendencia.

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    Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I

    5. SISTEMA DE CODIFICACIN Y DENOMINACIN

    1. La codificacin y denominacin de las clases, rubros, cuentas, sub cuentas y

    cuentas analticas previstas en el Catlogo de Cuentas del presente Manual,

    han sido estructuradas sobre la base de un sistema que contempla los

    siguientes niveles:

    Clase Se identifica con el primer dgito

    Rubro: Se identifica con los dos primeros dgitos

    Cuenta: Se identifica con los cuatro primeros dgitos

    Subcuenta: Se identifica con los seis primeros dgitos

    Cuenta analtica: Se identifica con los ocho primeros dgitos

    Subcuenta analtica: Se identifica con los diez primeros dgitos.

    Ejemplo: 5 Ingresos

    51 Ingresos financieros

    5104 Intereses por cartera de crditos

    5104.01 Intereses por cartera de crditos vigentes

    5104.01.01 Intereses por crditos comerciales5104.01.01.01 Intereses por avances en cuenta corriente contratados

    2. El sistema de codificacin establecido a nivel de cada cuenta, incluye el tercer

    dgito para ser utilizado como integrador y para diferenciar las operaciones por

    monedas, reajustables y con ajustes por inflacin, teniendo en consideracin los

    cdigos siguientes:

    Cero (0): Integrador, comprendiendo los saldos totales de las cuentas en

    moneda nacional, moneda extranjera, reajustables y ajustadas por inflacin.

    Uno (1): Para las operaciones en moneda nacional.

    Dos (2): Para las operaciones en moneda extranjera, (incluye aquellas

    operaciones en moneda nacional indexadas al tipo de cambio).

    Tres (3): Para las operaciones reajustables con valor de actualizacin

    constante VAC.

    Seis (6): Para las operaciones con ajustes por inflacin.

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    Para la utilizacin del tercer dgito en el Balance de Comprobacin de Saldos,

    se tendr en cuenta lo dispuesto en este numeral.

    3. Las clases definidas en el presente Manual son las siguientes:

    Clase : 1 Activo

    Clase : 2 Pasivo

    Clase : 3 Patrimonio

    Clase : 4 Gastos

    Clase : 5 Ingresos

    Clase : 6 Resultados

    Clase : 7 Contingentes

    Clase : 8 Cuentas de Orden

    Clase : 9 Cuentas de Presupuesto y Costos (para su implementacin

    por cada empresa)

    De acuerdo a la estructura del presente Manual, las empresas podrn adoptar la

    clase para establecer eventuales controles de sus costos y/o presupuestos.

    6. PRESENTACIN DE ESTADOS FINANCIEROS A LASUPERINTENDENCIA DE BANCA Y SEGUROS1. Los estados financieros bsicos de las empresas del sistema financiero,

    conjuntamente con las notas a dichos estados financieros y la informacin

    complementaria, debern remitirse a la Superintendencia en la forma, frecuencia

    y plazos sealados en el captulo II del presente Manual. Los estados

    financieros bsicos son: el Balance General, el Estado de Ganancias y Prdidas,

    el Estado de Cambios en el Patrimonio Neto y el Estado de Flujos de Efectivo.

    2. Los estados financieros bsicos debern contener obligatoriamente las firmas de

    quien ejerza el cargo de Contador General, Gerente General o cargo equivalente

    y de, por lo menos, dos (2) directores. Las sucursales de bancos extranjeros

    remitirn sus estados financieros con la firma de dos (2) funcionarios

    autorizados, siendo uno de ellos el representante legal. El Balance de

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    Comprobacin de Saldos y la inf