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UNIVERSIDAD LOS NGELES DE CHIMBOTE
SISTEMA DE UNIVERSIDAD
ABIERTA
DOCENTE : CPC. Mario Wilmar Soto Medina
E-MAIL : [email protected]
TELFONO : 043-314721
ATENCIN AL ALUMNO : [email protected]
TELEFAX :043-327846
CONTABILIDAD DE INSTITUCIONES FINANCIERAS I
ESCUELA PROFESIONAL DE CONTABILIDADCICLO IX
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Edicin:Lic. Manuel Antonio Cardoza Sernaqu
Universidad Los ngeles de ChimboteLeoncio Prado 443Chimbote (Per)[email protected]
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Soto Medina, Mario Wilmar. Contabilidad de Instituciones Financieras I.Universidad Los ngeles de Chimbote. 1era edicin. Departamento deEdicin. Chimbote. 2008. 260p.
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Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I
NDICEPresentacin................................................................................................................... 13
CAPTULO I
SISTEMA FINANCIERO PERUANO
1. Concepto y composicin.............................................................................................15
1.1. Mercado financiero.............................................................................................. 15
1.1.1 Mercado de intermediacin indirecta..........................................................16
1.1.2 Mercado de intermediacin directa............................................................ 17
1.2. Instrumentos financieros......................................................................................191.3. Instituciones financieras.......................................................................................19
1.4. Organismos de supervisin................................................................................. 20
1.5. Norma legal del sistema financiero......................................................................21
2. rganos de supervisin del sistema financiero nacional............................................ 24
2.1. Ministerio de Economa y Finanzas.....................................................................24
2.2. Banco Central de Reserva del Per.................................................................... 24
2.3. Superintendencia de Banca y Seguros................................................................25
3. Empresas del sistema financiero en el Per...............................................................273.2. Empresa bancaria................................................................................................27
3.2. Sociedades titulizadoras..................................................................................... 27
3.3. Empresas de servicios de canje.......................................................................... 27
3.4. Empresa de servicios fiduciarios......................................................................... 28
3.5. Empresa de factoring...........................................................................................28
3.6. Operaciones y servicios en el sistema financiero................................................28
4. Contabilidad Bancaria.................................................................................................29
4.1. Operaciones y servicios de empresas bancarias............................................... 294.2. Organizacin y la funcin contable..................................................................... 30
4.2.1. Organizacin de las empresas del sistema financiero.........................30
4.2.1.1. Estructura orgnica..................................................................... 30
4.2.2. Organizacin integral................................................................................ 32
4.3. Funcin contable................................................................................................. 33
4.3.1 Estructura orgnica..............................................................................34
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4.3.2. Tipo de transaccin............................................................................ 35
4.3.3 Tipo de moneda...................................................................................37
CAPTULO II
DISPOSICIONES GENERALES DEL MANUAL DE CONTABILIDAD PARA LAS
EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO
1. Generalidades del manual de contabilidad para las empresas del sistema
financiero.....................................................................................................................40
2. Objetivos..................................................................................................................... 40
3. Alcances..................................................................................................................... 41
4. Normas contables generales...................................................................................... 42
5. Sistema de codificacin y denominacin.................................................................... 47
6. Presentacin de estados financieros a la Superintendencia de Banca y Seguros..... 48
7. Publicacin de estados financieros.............................................................................49
8. Informacin complementaria.......................................................................................51
9. Cierre del ejercicio econmico.................................................................................... 51
10. Aprobacin de los estados financieros de cierre del ejercicio econmico y memoria
anual.........................................................................................................................51
11. Nomenclatura de cuentas para las empresas del sistema financiero y entidades
relacionadas............................................................................................................. 52
CAPTULO III
APLICACIN DE LA DINMICA DE CUENTAS EN EMPRESAS BANCARIAS
1. Registracin con cuentas de balance......................................................................... 61
1.1. Cuentas de activo: Clase 1..................................................................................61
1.1.1. Rubro: 11 Disponible.......................................................................... 61
1.1.1.1. Cuenta: 1011 Caja...................................................................... 61
1.1.1.2. Cuenta: 1102 Banco Central de Reserva del Per.....................63
1.1.1.3. Cuenta. 1103 Bancos y otras empresas del sistema financiero
del pas....................................................................................... 64
1.1.1.4. Cuenta: 1104 Bancos y otras instituciones financieras del
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exterior........................................................................................ 66
1.1.1.5. Cuenta 1105 Canje......................................................................671.1.1.6. Cuenta: 1107 Disponible restringido............................................69
1.1.1.7. Cuenta: 1108 Rendimientos devengados del disponible............ 69
1.1.2. Rubro: 12 Fondos interbancarios........................................................ 70
1.1.2.1. Cuenta: 1201 Fondos interbancarios...........................................70
1.1.3. Rubro: 13 Inversiones negociables y a vencimiento............................71
1.1.3.1. Cuenta: 1301 Inversiones negociables para internediacin
financiera (trading) en valores represent. de capital................... 71
1.1.3.2. Cuenta: 1309 Provisin para inversiones negociables y a
vencimiento................................................................................. 72
1.1.4. Rubros 14: Crditos............................................................................73
1.1.4.1. Cuenta: 1401 Crditos vigentes.................................................. 73
1.1.4.2. Cuenta: 1403 Crditos reestructurados...................................... 75
1.1.4.3. Cuenta: 1404 Crditos refinanciados.......................................... 76
1.1.4.4. Cuenta: 1405 Crditos vencidos..................................................79
1.1.4.5. Cuenta: 1406 Crditos en cobranza judicial................................80
1.1.4.6. Cuenta: 1408 Rendimientos devengados de crditos vigentes...82
1.1.4.7. Cuenta: 1409 Provisin para crditos..........................................83
1.1.5. Rubro: 15 Cuentas por cobrar........................................................... 84
1.1.5.1. Cuenta: 1504 Cuentas por cobrar por ventas de bienes y
servicios fideicomiso....................................................................84
1.1.5. 2 Cuenta: 1507 Cuentas por cobrar diversas.................................85
1.1.5.3. Cuenta: 1508 Rendimientos devengados de cuentas por cobrar87
1.1.5.4 Cuenta: 1509 Provisiones para cuentas por cobrar.................... 88
1.1.6. Rubro: 16 Bienes realizables, recibidos en pago, adjudicados y fuera
de uso................................................................................................ 88
1.1.6.1. Cuenta: 1601 Bienes realizables.................................................88
1.1.6.2. Cuenta: 1602 Bienes recibidos en pago y adjudicados...............89
1.1.6.3. Cuenta: 1603 Bienes fuera de uso.............................................. 92
1.1.6 4. Cuenta: 1609 Provisiones para bienes realizables
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recibos en pago, adjuficados y bienes fuera de uso.................. 94
1.1.7. Rubro: 17 Inversiones permanentes................................................... 941.1.7.1. Cuenta: 1701 Inversiones por participacin patrimonial en
personas jurdicas del pas...................................................... 94
1.1.7.2. Cuenta: 1708 Rendimientos devengados de inversiones
permanentes...........................................................................98
1.1.7.3. Cuenta: 1709 Previsiones para inversiones permanentes.......... 100
1.1.8. Rubro: 18 Inmuebles, mobiliario y equipo........................................... 101
1.1.8.1. Cuenta 1801 Terrenos.............................................................101
1.1.8.2. Cuenta 1809 Depreciacin acumulada de inmuebles,
mobiliario y equipo.................................................................. 102
1.1.9. Rubro: 19 Otros activos...................................................................... 102
1.1.9.1 Cuenta: 1901 Pagos anticipados y cargas diferidas................... 102
1.1.9.2 Cuenta: 1909 Oficina principal sucursales y agencias................ 104
1.2. Cuentas de Pasivo: Clase 2............................................................................105
1.2.1. Rubro: 21 Obligaciones con el pblico................................................105
1.2.1.1 Cuenta: 2101 Obligaciones a la vista.........................................105
1.2.1.2 Cuenta: 2102 Obligaciones por cuentas de ahorro.....................110
1.2.1.3 Cuenta: 2103 Obligaciones por cuentas a plazo........................ 111
1.2.1.4 Cuenta: 2104 Obligaciones con instituciones
recaudadoras de tributos..........................................................114
1.2.1.5 Cuenta: 2105 Obligaciones relacionadas con inversiones
negociables y a vencimiento.....................................................115
1.2.1.6 Cuenta: 2106 Beneficios sociales de trabajadores..................... 120
1.2.1.7 Cuenta: 2108 Gastos por pagar de obligaciones con el pblico.. 121
1.2.2. Rubro: 22 Fondos interbancarios........................................................ 123
1.2.2.1. Cuenta: 2201 Fondos interbancarios...........................................123
1.2.2.2 Cuenta: 2208 Gastos por pagar de fondos interbancarios.......... 124
1.2.3. Rubro 23: Depsitos de empresas del sistema financiero y
organismos financieros internacionales..............................................125
1.2.3.1 Cuenta: 2301 Depsitos a la vista.......................................... 125
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1.2.3.2 Cuenta: 2302 Depsitos de ahorro......................................... 127
1.2.3.3 Cuenta: 2303 Depsitos a plazo............................................. 1281.2.3.4 Cuenta: 2308 Gastos por pagar por depsitos de empresas del
sistema financiero y organismos financieros internacionales.. 130
1.2.4. Rubro: 24 Adeudos y obligaciones financieras a corto plazo.............. 131
1.2.4.1 Cuenta: 2401 Adeudos y obligaciones con el Banco Central
de Reservas del Per............................................................ 131
1.2.4.2 Cuenta: 2402 Adeudos y obligaciones con la Corporacin
Financiera de Desarrollo.........................................................133
1.2.4.3 Cuenta 2403: Adeudos y obligaciones con empresas
del sistema financiero del pas............................................... 134
1.2.4.4 Cuenta 2404: Adeudos y obligaciones con
instituciones financieras del exterior.......................................135
1.2.4.5 Cuenta 2405: Adeudos y obligaciones con
organismos financieros internacionales.................................. 136
1.2.4.6 Cuenta 2406: Otros adeudos y obligaciones del pas............. 137
1.2.4.7 Cuenta 2407: Otros adeudos y obligaciones del exterior....... 138
1.2.4.8 Cuenta: 2408 Gastos por pagar de adeudos y obligaciones
a corto plazo.......................................................................... 140
1.2.5. Rubro: 25 Cuentas por pagar..............................................................140
1.2.5.1 Cuenta: 2502 Cuentas por pagar por diferencia de
instrumentos financieros derivados especulativos................. 140
1.2.5.2 Cuenta: 2504 Cuentas por pagar diversas..............................141
1.2.5.3 Cuenta: 2505 Dividendos, participaciones y remuneraciones
por pagar............................................................................... 142
1.2.5.4 Cuenta: 2506 Proveedores..................................................... 143
1.2.6. Rubro 26: Adeudos y obligaciones financieras a largo plazo...............144
1.2.6.1. Cuenta: 2603 Adeudos y obligaciones con empresas sistema
financiero del pas.................................................................144
1.2.6.2. Cuenta 2604: Adeudos y obligaciones con instituciones
financieras del exterior......................................................... 145
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1.2.6.3. Cuenta 2605: Adeudos y obligaciones con organismos
financieros internacionales....................................................1461.2.6.4. Cuenta 2606: Otros adeudos y obligaciones del pas........... 147
1.2.6.5. Cuenta: 2607: Otros adeudos y obligaciones del exterior..... 149
1.2.6.6. Cuenta 2608: Gastos por pagar de adeudos y obligaciones
financieras a largo plazo....................................................... 155
1.2.7. Rubro: 27 Provisiones.......... 151
1.2.7.1. Cuenta: 2701 Provisiones para crditos contingentes........... 151
1.2.8. Rubro: 28 Valores, ttulos y obligaciones en circulacin.... 152
1.2.8.1. Cuenta: 2801 Bonos comunes...............................................152
1.2.9. Rubro: 29 Otros activos...................................................................... 153
1.2.9.1. Cuenta: 2902 Sobrantes de caja............................................153
1.2.9.2. Cuenta: 2908 Operaciones en trmite.................................. 154
1.2.9.3. Cuenta: 2909 Sucursales y agencias..................................... 155
1.3. Cuentas de Patrimonio: Clase 3..................................................................... 156
1.3.1. Rubro: 31 Capital pagado................................................................... 156
1.3.1.1. Cuenta: 3101 Capital pagado................................................ 156
1.3.1.2. Cuenta: 3102 Capital suscrito................................................156
1.3.2. Rubro: 32 Capital adicional.................................................................157
1.3.2.1. Cuenta: 3201 Donaciones......................................................157
1.3.3. Rubro: 33 Reservas............................................................................ 157
1.3.3.1. Cuenta: 3301 Reserva legal...................................................157
1.3.4. Rubro: 36 Ajustes al patrimonio.......................................................... 158
1.3.4.1. Cuenta: 3601 Acciones liberadas por participacin en
otras empresas......................................................................158
1.3.5. Rubro: 38 Resultados acumulados.................................................... 158
1.3.5.1. Cuenta: 3801 Utilidad acumulada..........................................158
1.3.5.2. Cuenta: 3802 Prdida acumulada..........................................159
1.3.6. Rubro: 39 Resultado neto del ejercicio............................................... 160
1.3.6.1. Cuenta: 3901 Utilidad neta del ejercicio................................ 160
2. Registracin con Cuentas de Estado de Ganancias y Prdidas.............................. 160
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2.1. Cuentas de Gastos: Clase 4...........................................................................160
2.1.1. Rubro: 41 Gastos financieros............................................................. 1602.1.1.1. Cuenta: 4101 Intereses por obligaciones con el pblico............ 160
2.1.1.2. Cuenta: 4102 Intereses por fondos interbancarios.................... 161
2.1.1.3. Cuenta: 4104 Intereses por adeudos y obligaciones
financieras..............................................................................161
2.1.2. Rubro 42: Gastos por servicios financieros.........................................162
2.1.2.1. Cuenta: 4201 Gastos por operaciones contingentes..............162
2.1.2. 2. Cuenta: 4202 Gastos por servicios financieros.....................162
2.1.3. Rubro 43 Provisiones para desvalorizacin e incobrabilidad...............163
2.1.3.1. Cuenta: 4301 Provisiones para desvalorizacin de inversiones. 163
2.1.3.2. Cuenta: 4302 Provisiones para incobrabilidad de crditos......... 164
2.1.4. Rubro: 44 Depreciacin de inmueble, mobiliario, equipo y
amortizaciones.................................................................................... 164
2.1.4.1. Cuenta: 4401 Depreciacin inmueble, mobiliario y equipo..........164
2.1.5. Rubro: 45 Gastos de administracin...................................................165
2.1.5.1. Cuenta: 4502 Gastos de personal......................................... 165
2.1.5.2. Cuenta: 4503 Gastos por servicios recibidos de terceros....... 165
2.1.5.3. Cuenta: 4504 Tributos........................................................... 166
2.1.6. Rubro: 49 Costo de ventas................................................................. 166
2.1.6.1. Cuenta: 4901 Costos de ventas de bienes.............................166
2.2. Cuentas de Ingresos: Clase 5.........................................................................167
2.2.1. Rubro: 51 Ingresos financieros........................................................... 167
2.2.1.1. Cuenta: 5101 Intereses por disponibles.................................167
2.2.1.2. Cuenta: 5102 Intereses por fondos interbancarios.................167
2.2.1.3. Cuenta: 5103 Ingresos por inversiones negociables a
vencimientos.......................................................................... 168
2.2.1.4. Cuenta: 5104 Intereses por crditos......................................169
2.2.1.5. Cuenta: 5107 Comisiones por crditos y otras operaciones
financieras..............................................................................169
2.2.2. Rubro: 57 Ventas............................................................................... 171
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2.2.2.1. Cuenta: 5701 Bienes............................................................. 171
2.3. Cuentas de resultados: Clase: 6..................................................................... 1712.3.1. Rubro: 61 Resultados de operacin....................................................171
2.3.1.1. Cuenta: 6101 Resultado de operacin...................................171
2.3.2. Rubro: 62 Ingresos extraordinarios.....................................................173
2.3.2.1. Cuenta: 6201 Ingresos extraordinarios.................................. 173
2.3.3. Rubro 63: Gastos extraordinarios....................................................... 175
2.3.3.1. Cuenta: 6301 Gastos extraordinarios.................................... 175
2.3.4. Rubro 64: Ingresos de ejercicios anteriores........................................176
2.3.4.1. Cuentas: 6401 Ingresos de ejercicio anteriores..................... 176
2.3.5. Rubro: 65 Gastos de ejercicios anteriores.......................................... 177
2.3.5.1. Cuenta: 6501 Gastos de ejercicios anteriores........................177
2.3.6. Rubro: 66 Resultado del ejercicio antes de participaciones e impuesto
a la renta............................................................................................178
2.3.6.1. Cuenta: 6601 Resultado del ejercicio antes de participaciones
e impuesto a la renta...............................................................178
2.3.7. Rubro: 67 Distribucin legal de la renta neta...................................... 179
2.3.7.1. Cuenta: 6701 Participacin de los trabajadores.....................179
2.3.8. Rubro: 68 Impuesto a la Renta........................................................... 180
2.3.8.1. Cuenta: 6801 Impuesto a la Renta........................................ 180
2.3.9. Rubro: 69 Resultado neto del ejercicio............................................... 181
2.3.9.1. Cuenta: 6901 Resultado neto del ejercicio.............................181
3. Registracin con cuentas contingentes: Clase 7....................................................183
3.1. Rubro: 71 Contingentes deudores.................................................................. 183
3.1.1. Cuenta: 7102 Cartas fianzas otorgadas.................................................183
4. Registracin con cuentas de orden: Clase 8.......................................................... 184
4.1. Rubro: 81 Cuentas de orden deudoras........................................................... 184
4.1.1. Cuenta: 8101 Valores y bienes propios en custodia........................... 184
4.1.2. Cuenta: 8103 Cuentas incobrables castigadas................................... 185
4.1.3. Cuenta: 8104 Rendimientos de crditos y rentas en suspenso.......... 186
4.2. Rubro: 84 Cuentas de orden acreedoras........................................................ 187
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4.2.1. Cuenta: 8404 Garantas recibidas por operaciones de crdito........... 187
CAPTULO IV
ESTADOS FINACIEROS DE EMPRESAS BANCARIAS
1. Generalidades sobre los estados financieros......................................................... 188
2. Formas de los estados financieros y balance de comprobacin de Saldos.............. 188
3. Notas a los estados financieros............................................................................. 189
3.1. Datos generales sobre la empresa................................................................. 189
3.2. Polticas contables........................................................................................ 190
3.3. Activos sujetos a restricciones........................................................................193
3.4. Composicin de los rubros de los estados financieros..................................... 193
3.5. Vencimiento de activos y pasivos................................................................... 193
3.6. Participaciones en otras instituciones............................................................. 193
3.7. Patrimonio.....................................................................................................194
3.8. Resultados extraordinarios y de ejercicios anteriores.......................................195
3.9. Contingentes................................................................................................. 195
3.10. Revelacin de tasas de inters cobradas y pagadas......................................195
3.11. Utilidad por accin....................................................................................... 195
3.12. Posicin en moneda extranjera.................................................................... 195
3.13. Lmites legales............................................................................................ 196
3.14. Hechos posteriores al cierre......................................................................... 196
3.15. Otras revelaciones importantes.................................................................... 196
4. Frecuencia y plazos de presentacin de estados financieros plazo de estados
financieros forma/frecuencia presentacin............................................................. 197
5. Modelos de estados financieros y balance de comprobacin de saldos...................197
6. Monografa de estados financieros........................................................................ 226
6.1 Enunciado......................................................................................................226
6.2 Libro diario.................................................................................................... 229
6.3 Libro mayor.................................................................................................... 244
6.4 Hoja de trabajo de balance general................................................................. 259
Bibliografa...............................................................................................................260
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PRESENTACINToda persona natural y jurdica necesita recurso financiero para ejecutar sus actividades
en el mbito local, regional, nacional e internacional, segn las posibilidades de obtener
financiamiento a corto, mediano y largo plazo mediante los mercados financieros. El
recurso financiero es utilizado en el mbito nacional mediante la intermediacin financiera
de acuerdo a dispositivos legales que aplican las entidades financieras, siendo la Ley N
26702: Ley del Sistema Financiero Nacional y de Seguros supervisada por organismos
de las entidades financieras para el cumplimiento de objetivos y alcance.
Las empresas bancarias en calidad de entidades financieras contribuyen con el
surgimiento de nuevas empresas de envergadura que generan empleo; tambin otras
entidades financieras al otorgar crditos de diferentes modalidades para la pequea y
mediana empresa. El control del recurso financiero mediante crditos y de otras
operaciones y/o transacciones que originen ingresos y desembolso de dinero de las
entidades financieras es reflejado y comprobado mediante los estados financieros, que
son elaborados con la aplicacin de procedimientos del Manual de Contabilidad para
Empresas del Sistema Financiero, procedimientos que identifican y diferencian a las
empresas financieras de las dems entidades que operan en el universo empresarial
respecto a la contabilidad.
Las entidades bancarias que forman parte del mercado de intermediacin financiera
reciben el dinero del pblico y lo prestan a los usuarios mediante crditos, tambin
significativamente reciben dinero en calidad de depsitos de ahorros, de certificados de
depsitos, realizan servicios de comercio exterior y bsicos importantes, y otras
actividades respecto al dinero que son plasmadas en los estados financieros mediante la
contabilidad y representan un patrn de medida de la situacin de solvencia econmica-
financiera para la intermediacin financiera; surgiendo la necesidad de amplitud de
conocimientos, que evidencian el estudio contributivo del presente aporte.
El autor.
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CAPTULO I
SISTEMA FINANCIERO PERUANO
1. CONCEPTO Y COMPOSICIN
Nuestro pas como integrante de la gran comunidad de naciones, precisa movilizar
recursos financieros para atender las diversas transacciones que han de desarrollar
los diferentes entes partcipes de la economa nacional, tanto personas naturales
como personas jurdicas, habiendo sido preciso contar con un esquema formal que
plasme polticas y normas, en el propsito de armonizar la intermediacinfinanciera, esto es, canalizar la oferta y demanda del circulante en sus diferentes
modalidades de acuerdo a reglas y procedimientos preestablecidos a travs del
denominado Sistema Financiero.
El concepto de Sistema Financiero abarca: los mercados financieros; los
instrumentos financieros; las instituciones financieras, privadas y pblicas,
debidamente autorizadas para operar en el pas en la intermediacin financiera; y
los organismos de supervisin.
1.1 Mercado Financiero
Se entiende como Mercado Financiero al ambiente, que no se limita a un espacio
fsico, sino que incluye todo mecanismo que permita la interaccin entre los
participantes que demandan y ofrecen recursos de naturaleza financiera.
Existen dos clases de mercados, segn sea la forma de la intermediacin
financiera: cuando las empresas o usuarios precisan de recursos para financiar
sus proyectos o actividades, tienen dos vas para hacerlo: una a travs del
crdito comercial o bancario, conocida por intermediacin indirecta ejecutada
en el Mercado de Intermediacin Indirecta; y la otra por medio de la
transaccin con ttulos valores, denominada intermediacin directa,
participando por ende en el Mercado de Intermediacin Directa.
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1.1.1 Mercado de Intermediacin Indirecta
Es el lugar donde participa un intermediario, por lo general el sector bancarioque otorgan preferentemente crditos a corto plazo, previa captacin de
recursos del pblico para luego colocarlos a un segundo en forma de prstamos
en las diferentes modalidades normadas por la Ley que rige al Sistema
Financiero.
De este modo el ofertante del capital y el demandante del referido recurso se
vinculan indirectamente a travs del intermediario.
La intermediacin se lleva a cabo por conducto del Sector Bancario y
tambin mediante la participacin del Sector no Bancario, segn el grafico
siguiente:
A) Ejemplo de Intermediacin Indirecta
a) El Seor Juan Ruiz tiene constituida una empresa que confecciona
Uniformes para Trabajadores y ha planeado ampliar la produccin. Sin
embargo, no cuenta con capital suficiente para ejecutar su proyecto de
expansin.
En tal razn, decide concurrir al Banco Continorte para solicitar un
crdito en efectivo.
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INTERMEDIACIN INDIRECTA
SECTOR BANCARIO SECTOR NO BANCARIO
Banca ComercialBanco de InversinFinancierasMutualesOtros
Cia. de segurosFondo de pensionesFondos MutuosCaja de AhorroOtros
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b) En el transcurso del semestre ltimo, el Banco Continorte a logrado
incrementar su cartera de clientes con la apertura de Cuentas de Ahorros,Cuentas a Plazos y Cuentas Corrientes, entre otras formas de captacin
de recursos del pblico; pagando los intereses correspondientes a los
imponentes; lo cual le permite otorgar prstamos a clientes que lo
requieran, previa acreditacin de la posibilidad de reembolsar el monto
solicitado en el plazo determinado; y cobrando el Banco los intereses
pactados.
c) El Banco Continorte aprueba la solicitud de crdito presentada por
Juan Ruiz y le otorga el prstamo para ampliar sus actividades,comprometindose Juan Ruiz a cancelar la deuda en los montos y
plazos sealados por la entidad financiera.
d) El Banco Continorte queda obligado con sus depositantes a devolver el
dinero, con los respectivos intereses por pagar. que fue prestado a Juan
Ruiz.
1.1.2 Mercado de Intermediacin Directa
Cuando uno de los intermediarios, por lo general la empresa, necesita dineropara financiar sus proyectos o actividades; y no sindole ventajoso obtenerlo del
Sector bancario, sea por tasas de inters muy altas o por restricciones que
limitan su obtencin, puede optar por emitir ttulo-valores tales como Acciones o
Bonos y lograr captar de esa manera el dinero que precisa, directamente de
los ofertantes del capital.
Lo anteriormente descrito, implica intervenir en el Mercado de Intermediacin
Directa colocando titulo-valores, por primera vez, dando lugar a denominado
Mercado Primario.
Cuando dichos instrumentos financieros han sido previamente colocados y son
objeto de transaccin o transferencia entre los diferentes inversionistas, se dice
estar en un Mercado Secundario de valores, el cual suele ser representado por
las Bolsas de Valores; como es el caso por ejemplo de la Bolsa de Valores de
Lima.
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El esquema del citado mercado es como sigue:
B) Ejemplo de Intermediacin Directa
a) El Gerente de la empresa Lana Piura SAA.tiene previsto incursionar en
la exportacin, a Estados Unidos de Amrica y al Continente Europeo,
de su produccin de prendas de lana de vicua y alpaca; por cuanto, las
condiciones del mercado internacional son favorables para la industriatextil peruana.
b) Empero, existe el inconveniente de que los recursos disponibles para su
viabilidad resultan insuficientes; por lo que de no obtener financiamiento
rpido, se vera truncado el plan de expansin de Lana Piura SAA.
c) El Gerente de Lana Piura SAA., con el objeto de obtener recursos para
financiar el proyecto, ha puesto a consideracin de los ejecutivos de la
firma un Programa de emisin de Bonos, lo cual implicara; por un lado,reconocer en el plazo determinado, el pago de la deuda y los intereses
respectivos a los adquirientes de los Bonos; y por otro lado, obtener el
financiamiento necesario para la produccin ycomercializacin de prendas
de lana de camlidos andinos; y la consiguiente redencin de la deuda a
su vencimiento.
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INTERMEDIACINDIRECTA
MERCADOPRIMARIO
Bolsa deValores
MERCADOSECUNDARIO
Fuera dela bolsa
Bolsa deValores
Fuera dela bolsa
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d) Los ejecutivos de Lana Piura SAA. deciden emitir los Bonos por un plazo
de dos aos pagando 12% de inters anual. liquidables semestralmente ylos coloca a travs de la Bolsa de Valores (mercado primario).
e) El dinero obtenido lo destinan a la ampliacin de la Planta Industrial,
compra de materias primas y contratacin de personal adicional. Entre
los adquirientes de los Bonos se encuentra la empresa Valores
Comerciales SAC.
f) Al vencimiento de cada semestre Lana Piura SAA. ha venido pagando los
intereses vencidos.
g) Asimismo, a fines del primer ao Valores Comerciales SAA. opt por
vender a terceros los Bonos de su propiedad (mercado secundario).
Lana Piura SAA. deber continuar pagando los intereses vencidos a los
nuevos bonistas.
h) Cumplidos los dos aos y culminado con xito su proyecto de inversin
Lana Piura SAA. procedi a redimir los Bonos, esto es, a devolver su
dinero quienes los adquirieron tanto en el mercado primario, como en elmercado secundario.
1.2 Instrumentos Financieros
Constituidos por los activos financieros que pueden ser indirectos, representada
bsicamente por los crditos obtenidos de las entidades bancarias en el Mercado de
Intermediacin Indirecta y directos constituidos por ttulo-valores con las Acciones y
Bonos canalizados en el Mercado de Intermediacin Directa.
1.3 Instituciones Financieras
Conformado por personas jurdicas, organizadas como empresas dedicadas a la
intermediacin entre los ofertantes y demandantes del dinero o equivalente de
efectivo; entre los cuales se encuentran los Bancos y las Empresas Financieras,
constituyndose en los entes ms representativos del Sistema Financiero Nacional
por el significativo volumen de recursos que movilizan en la economa nacional.
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1.4 Organismos de Supervisin
Por lo general son entes representativos de la estructura oficial, confortantes del
Sector de Economa y Finanzas del denominado Poder Ejecutivo. Tienen como
misin fundamental proteger los intereses del pblico en las oportunidades que
interviene en el Sector Bancario y no Bancario, sea como ofertante o en su
condicin de solicitante de recursos monetarios; asimismo, regulan la participacin
de las empresas y personas que concurren al Mercado de Valores.
Tambin tienen a su cargo la formulacin y ejecucin de polticas econmicas y
financieras; y administrar la poltica monetaria aplicable en el pas.
El diagrama siguiente sintetiza las responsabilidades de los Organismos de
Supervisin en el Per:
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ORGANISMOS DE SUPERVISIN
BANCO CENTRAL DERESERVA DEL PER
Formular lineamientos generales depoltica econmica y financiera
SUPERINTENDENCIA DEBANCA Y SEGUROS
COMISIN NACIONALSUPERVISORA DE
EMPRESAS Y VALORES
MINISTERIO DE ECONOMA
Y FINANZAS
Administra la polticamonetaria del pas
Controla y regula a losbancos, financieras,
seguros, administradorasde fondos de pensiones
Supervisa y regulaentidades y personas que
intervienen en elMercado de Valores.
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1.5 Norma Legal del Sistema Financiero
A los efectos de proteger a los usuarios de los Mercados Financieros, sean como
depositantes en Mercado Bancario, o en su condicin de inversionistas en el
Mercado de Valores; y por ende, mantener la confianza de los mercados citados, ha
sido necesario estructurar un adecuado marco legal, estipulando funciones y
responsabilidades de los participantes del Sistema Financiero.
Si nos remontamos al ao 1931, perodo claramente coincidente con la gran crisis
financiera que sacudi a los mercados desarrollados, en especial a Estados Unidos
de Amrica, en el Per surgi la preocupacin por desarrollar un adecuado marcoregulador que evitara los problemas que venan afrontando los Mercados
Financieros forneos en ese momento.
Con tal propsito, la misin especial liderada por el Dr. Kemmerer propici la
creacin de la Superintendencia de Banca y Seguros con ocasin de la promulgacin
de la Ley de Bancos N 7159; poca en que tambin se propuso otra Ley que crea
al Banco Central de Reserva. Estructura legal que extendi formalmente la partida
de nacimiento del Sistema Financiero Peruano.
Con el transcurrir del tiempo, el Sistema ha experimentado cambios, conocidos
como Reformas del Sistema Financiero.
Podemos citar a 1970, poca en que se cre, adems, la Comisin Nacional de
Valores, nombre inicial de la actual CONASEV, ao en que se innov la estructura
de la Bolsa de Valores y se cre la Banca Asociada a cargo del Estado por
intermedio del Banco de la Nacin en su condicin de agente financiero, del Estado,
integrada por el Banco Continental, Banco Popular y el Banco internacional,
provenientes del Sector Privado.
Otra reforma se di en 1981, al restablecerse el rgimen democrtico en el Per
iniciarse la vigencia de la Constitucin Poltica de 1979. Se procede a revisar
normatividad expedida desde 1968 referida al Sistema Financiero.
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En la dcada iniciada en 1990, especficamente en Diciembre de 1996 se
promulgo la Ley 26702 por la cual se vuelve a modificar la normatividad de losentes integrantes del Sector Financiero, dispositivo legal que es denominado Ley
del Sistema financiero y del Sistema de Seguros y Orgnica de la Superintendencia
de Banca Seguros.
La citada Ley introdujo modificaciones al Decreto Legislativo N 637 del ao 1991
al Decreto. Legislativo N 770 del ao 1993. Norma que incorpora, entre otros
aspectos, nuevos instrumentos financieros: propicia condiciones ms equitativas
para la participacin de capitales nacionales y forneos.
Cabe indicar que a la fecha la Ley del Sistema Financiero ha sido complementada
con otras normas a los efectos de incorporar las nuevas tendencias de la
intermediacin financiera en un contexto de economa globalizada.
A manera de graficar el Sistema Financiero peruano se tiene el esquema siguiente:
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ONG
Empresa de seguros
Empresa deservicios y conexos
EmpresaAdministradoras
Privadas dePensiones AFP
Emisiones deGobierno
EmisionesSocietarias
Resto delmercado
ExtrabursatilNo Bancaria
EmpresaEspecializada
Banco de inversin
Empresas deoperaciones mltiples
Bancaria
Banco Central de Reserva delPer (BCRP)
Superintendencia de Banca ySeguros (SBS)
Comisin Nac. Supervisora deEmpresas y Valores (CONASSEV)
Mercado de ValoresMercado de Dinero
Ministerio de Economa y
Finanzas
Formal (2) Informal (1)
Mercado Primario Mercado de Valores
MecanismosCentralizados
de Negociacin
Bancaria
Bancaria
Bancaria
Financieras
Cajas Municipales de Ahorro yCrdito CMACs
Cajas Rurales de Ahorro ycredito - CRAC
Entidad de desarrollo a lae uea microem resa
Rueda de valores
Mesa de negociacin
Otros mecanismosCentralizados
Cooperativa de Ahorro y Crditoautorizada a capturar recursosdel blico
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2. RGANOS DE SUPERVISIN DEL SISTEMA FINANCIERO
NACIONAL
2.1. Ministerio de Economa y Finanzas
El Ministerio de Economa y Finanzas es un organismo integrante del Poder
Ejecutivo que regula y armoniza todas las actividades que le competen al Sector
Economa y Finanzas y constituye un Pliego Presupuestal. Tiene como finalidad
formular, supervisar y evaluar las pol t icas y planes del Sector en
ar mo na co n la po l t ic a general del Estado; siendo sus funciones, visin y
misin.
Funciones
a) Planear, dirigir y controlar los asuntos relativos a la poltica fiscal, financiacin,
endeudamiento, presupuesto y tesorera.
b) Planear, dirigir, controlar las polticas de la actividad empresarial financiera del
Estado as como armonizar la actividad econmica.
c) Planear, dirigir y controlar los asuntos relativos a la poltica arancelaria
d) Administrar con eficiencia los recursos pblicos del Estado
Misin
Disear, proponer y ejecutar la Poltica Econmica y Financiera que contribuya al
crecimiento econmico para el bienestar general de la poblacin
Visin
Consolidar una administracin moderna y eficaz de la Poltica Econmica y
Financiera.
2.2 Banco Central de Reserva del PerEs el organismo que se encarga de la poltica monetaria del Per, cuyo fin espreservar la estabilidad monetaria.
El Banco de Reserva del Per, denominacin original, fue creado el 9 de marzo de
1922, e inici sus actividades el 4 de abril del mismo ao. Posteriormente, el 28 de
abril de 1931, fue transformado en Banco Central de Reserva del Per.
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Tambin es conocido como Banco de Bancos; y Banco de segundo piso por
no tratar con el pblico.
Funciones
a) Regular la cantidad de dinero.
b) Administrar las Reservas Internacionales, siguiendo criterios de seguridad,
liquidez y rentabilidad.
c) Emitir billetes y monedas e informar peridicamente sobre las finanzas
nacionales.
Misin
Disear, proponer y ejecutar la poltica monetaria en concordancia con las
polticas econmica y financiera del Sector Economa y Finanzas.
Visin
Propiciar la estabilidad de precios como aporte principal a la economa del pas,
dado que, al controlar la inflacin, se reduce la incertidumbre y se genera
confianza en el valor presente y futuro de la moneda, elemento imprescindible
para estimular el ahorro, atraer inversiones productivas y as promover uncrecimiento sostenido de la economa peruana.
2.3 Superintendencia de Banca y Seguros
La Superintendencia de Banca y Seguros (SBS) es el organismo encargado de la
regulacin y supervisin de los Sistemas Financiero y de Seguros, y a partir del 25
de julio de 2000, del Sistema Privado de Pensiones (SPP), segn lo estipulado
por la Ley N 27328.
La Superintendencia de Banca y Seguros (SBS) es una institucin de derecho
pblico del Sector Economa y Finanzas, cuya autonoma funcional est
reconocida por la Constitucin Poltica del Per.
Funciones
Preservar los intereses de los depositantes, de los asegurados y de los afiliados
al Sistema Privado de Pensiones.
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Funciones que estn establecidas en la Ley N 26702 del Sistema Financiero y
del Sistema de Seguros y Orgnica de la Superintendencia de Banca y Seguros.
Misin
La misin de la Superintendencia de Banca y Seguros (SBS) es proteger los
intereses de los depositantes, asegurados y afiliados al sistema privado de
pensiones, preservando la solidez e integridad de los sistemas financieros, de
seguros y privado de pensiones.
Como institucin reguladora la SBS propicia el desarrollo de un marco legal
moderno sobre la base del funcionamiento de una economa de mercado.
En cuanto a la tarea de supervisin, sta consiste en velar, en forma
permanente, por la solvencia e integridad de cada empresa que acta en el
mercado. De esta manera, la SBS contribuye a generar valor en los mercados
financiero, de seguros y privado de pensiones, a travs de la seal de credibilidad
que brinda una supervisin eficaz.
Visina. Generar confianza en el pblico respecto de la solvencia de los sistemas
financiero, de seguros y privado de pensiones, se sientan las bases para su
crecimiento gracias a una mayor disponibilidad de recursos y a su mejor
asignacin en la economa.
b. Brindar informacin adecuada y oportuna, se propicia la autorregulacin del
mercado y la adopcin de un comportamiento prudencial por parte de los
agentes econmicos.
c. Un sistema de supervisin de reconocida credibilidad, contribuye a mejorar l a
percepcin del riesgo pas frente a la comunidad internacional, facilitando el
desarrollo de negocios y la captacin de fondos para las empresas financieras,
empresas de seguros, administradoras privadas de fondos de pensiones y, en
general, para la economa en su conjunto.
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3. EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO EN EL PERConforme al ordenamiento legal vigente para el Sistema Financiero Peruano, las
empresas que estn bajo la supervisin de la Superintendencia de Banca y Seguros
han sido clasificadas por su modalidad de gestin en 14 grupos:
EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO PERUANO
- Empresas Bancarias
- Empresas Financieras
- Cajas Municipales de Ahorro .yCrdito
- Cajas Rurales de Ahorro y Crdito
- Caja Municipal de Crdito popular
- Empresas de Desarrollo o Pequea y
Micro Empresa
- Cooperativas de Ahorro y Crdito
- Empresas de Arrendar
- Empresas Afianzadoras y de garanta
- Empresas de Almacenes Generales
- Empresas de Seguros
- Sociedades Titularizadoras
- Empresas de Servicios de Canje
- Empresas de Servicios Fiduciarios
3.1 Empresa Bancaria
Es aquella cuyo negocio principal consiste en recibir dinero del pblico endepsito o bajo cualquier otra modalidad contractual, y en utilizar ese dinero, su
propio capital y el que obtenga de otras fuentes de financiacin en conceder
crditos en las diversas modalidades, o para aplicarlos a operaciones sujetas
a riesgos de mercado.
3.2 Sociedades Titulizadoras
Su operatividad consiste en emitir Bonos u otros papeles comerciales y obtener
recursos para facilitarlos a los solicitantes, previo proceso de titularizacin de los
Activos del usuario, en respaldo de la deuda asumida y formalizada mediante
Contrato.
3.3 Empresas de Servicios de Canje
Recibe y remite los cheques a cargo de otras empresas producto de operaciones
realizadas en los Bancos fuera de horario y das calendario de funcionamiento de
la Cmara de Compensacin del Banco Central de Reserva.
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En la actualidad esta autorizada a operar por la SBS una empresa:
Cdigo Empresas de Servicios de canje: 1201 Cmara de Compensacin Electrnica S.A
3.4 Empresa de servicios fiduciarios
Cuya especialidad consiste en actuar como fiduciario en la administracin de
patrimonios autnomos fiduciarios, o en el cumplimiento de encargos fiduciarios
de cualquier naturaleza.
La SBS tiene en sus registros a la empresa denominada:
Cdigo Empresas de Servicios Fiduciaros: 1301 La Fiduciaria S.A.
3.5 Empresa de factoring
Su giro consiste en la adquisicin de facturas conformadas, ttulos-valores y en
general cualquier valor mobiliario representativo de deudas.
Cabe indicar que en la actualidad no existe en el pas empresa constituida en
esa especialidad.
3.6 Operaciones y servicios en el sistema financiero
Las empresas que conforman el Sistema Financiero peruano desarrollan sus
operaciones y servicios con sujecin a lo estipulado por el artculo 221 de la Ley
General N 26702 del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgnica
de la intendencia de Banca y Seguros.
A los efectos de citar las operaciones y servicios ms frecuentes que brindan lasempresas integrantes del Sistema Financiero se toma como referencia, en razn
a su importancia, a las empresas siguientes:
(1) Empresas Bancarias; (2) Empresas Financieras; (3) Caja Municipales de
Ahorro y Crdito; (4) Empresas de Desarrollo de la Pequea y Micro Empresa;
(5) Cooperativas de Ahorro y Crdito; y (6) Cajas Rurales de Ahorro y Crdito.
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4. CONTABILIDAD BANCARIA
4.1 Operaciones y Servicios de Empresas Bancarias
1. Recibir depsitos a la vista
2. Recibir depsitos a plazo y de ahorros, as como en custodia
3. Otorgar sobregiros o avances en cuentas corrientes
4. Otorgar crditos directos, con o sin garanta
5. Descontar y conceder adelantos sobre letras de cambio, pagars y otros
documentos comprobatorios de deuda
6. Conceder prstamos hipotecarios y prendarios; y, en relacin con ellos, emitir
ttulos valores, instrumentos hipotecarios y prendarios, tanto en moneda
nacional como extranjera
7. Otorgar avales, fianzas y otras garantas, inclusive en favor de otras
empresas del sistema financiero
8. Emitir, avisar, confirmar y negociar cartas de crdito, a la vista o a plazo, de
acuerdo con los usos internacionales y en general canalizar operaciones de
comercio exterior
9. Actuar en sindicacin con otras empresas para otorgar crditos y garantas,
bajo las responsabilidades que se contemplen en el convenio respectivo10. Adquirir y negociar certificados de depsito emitidos por una empresa,
instrumentos hipotecarios, warrants y letras de cambio provenientes de
transacciones comerciales
11. Realizar operaciones de factoring
12. Realizar operaciones de crdito con empresas del pas, as como efectuar
depsitos en ellas
13. Realizar operaciones de crdito con bancos y financieras del exterior, as
como efectuar depsitos en unos y otros
14. Comprar, conservar y vender acciones de bancos u otras instituciones del
exterior que operen en la intermediacin financiera o en el mercado de
valores, o sean auxiliares de unas u otras, con el fin de otorgar alcance
internacional a sus actividades. Tratndose de la compra de estas
acciones, en un porcentaje superior al tres por ciento (3%) del patrimonio del
receptor, se requiere de autorizacin previa de la Superintendencia
15. Emitir y colocar bonos, en moneda nacional o extranjera, incluidos los
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ordinarios, los convertibles, los de arrendamiento financiero, y los
subordinados de diversos tipos y en diversas monedas, as como pagars,certificados de depsito negociables o no negociables, y dems instrumentos
representativos de obligaciones, siempre que sean de su propia emisin
16. Aceptar letras de cambio a plazo, originadas en transacciones comerciales.
4.2 Organizacin y la funcin contable
4.2.1. Organizacin de la Empresa del Sistema Financiero
Por lo general, cada empresa del Sistema Financiero como los bancos, al igual
que cualquier otro ente econmico, para poder desarrollar sus operaciones y
servicios precisa adoptar un determinada organizacin interna expresada en
organismos generales, referido a la entidad en un conjunto; y organismos
especficos por cada rea que integran la empresa del Sistema.
Por consiguiente, sus correspondientes sistemas para la funcin contable
pueden tener igualmente caractersticas propias acordes con la organizacin
asumida.
4.2.1.1. Estructura Orgnica
Para el normal desenvolvimiento de las funciones en una entidad financiera
se hace necesario disponer de reas especficas y personas calificadas
con experiencia en el quehacer financiero.
Es as, por ejemplo, que un Banco con una u otra variante, por lo general
responde orgnicamente el esquema administrativo siguiente:
ESQUEMA ADMINISTRATIVOJunta de accionista
Directorio
Gerencia General
Gerencia Generales Adjuntas.
Gerencias Centrales
Gerencias
Subgerencias
Jefaturas de Departamentos
Jefaturas de Secciones
Jefaturas de Unidades
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Dando lugar a modo de ejemplo- al organigrama siguiente:
ENTIDAD FINANCIERA
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Junta de Accionistas
Directorio
Gerencia General
AuditoraInterna
SecretaraGeneral
AsesoraLegal
GerenciaGrl. Adjunta
Gerencia Grl.Adjunta
Gerencia
Central
Gerencia
Sub Gerencia
Dpto. Dpto.
Seccin Seccin
Gerencia
Central
Gerencia
Sub. Gerencia
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Las primeras operan tan igual que la Oficina Matriz, de ah que son conocidas
como Bancos chicos; en tanto que las segundas, tienen funciones o servicioslimitados o especficos y suelen depender de la Oficina Principal o de una
Sucursal, se les conoce como extensiones o brazos de aquellas.
A continuacin, se muestra un ejemplo de organizacin integral de un Banco:
ORGANIZACIN INTEGRAL
4.3 Funcin ContableLas diversas operaciones contables que realizan las empresas del Sistema
Financiero, pueden ser clasificadas en tres grandes grupos, sin que por ello se les
interprete como excluyentes: la primera, en razn a la organizacin estructural de
la empresa; la segunda, por el tipo de transaccin, objeto de ser contabilizada; y la
tercera por el tipo de moneda en que se efecta la operacin.
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Agc. 1
Agc. 2
Suc. A
OFICINAPRINCIPAL
Suc. B
Agc. 1
Suc. C
Agc. 2Agc. 1
Agc. 2
Agc. 1
Agc. 2
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Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I
4.3.1 Estructura Orgnica
En atencin a la estructura orgnica de la empresa del Sistema Financierocomo las empresas bancarias, la funcin contable es descentralizada y,
adems, desconcentrada.
a) Descentralizada: Por cuanto la Oficina Principal y las Sucursales son
responsables del registro contable de las operaciones o transacciones
efectuadas en su respectiva dependencia. Asimismo, en el caso de los
Bancos, a la Oficina Principal y a las Sucursales les compete asumir
contablemente las operaciones desarrolladas en las Agencias que estn asu cargo administrativamente por dependencia funcional.
Sobre esto ltimo, en sntesis, diremos que la informacin contable de las
Agencias culmina en un Balance de Comprobacin, el mismo que se integra
a la informacin contable de la Oficina que dependen administrativamente,
Sucursal o Principal; en tanto, que la informacin contable de las
Sucursales, como de la Oficina Principal, termina en la formulacin d sus
propios Estados Financieros, los cuales son consolidados en la Oficina
Matriz a fin de evacuar por lo general cada fin de mes- los Estados
Financieros de la entidad financiera.
b) Desconcentrada: Cuando la Contabilidad es procesada en cada rea de la
empresa en atencin a las caractersticas especiales que acompaan a
cada una de las operaciones o servicios realizados en la Oficina Principal o
Sucursales, a travs de los respectivos Departamentos o Secciones, tales
como: Caja o Tesorera; Cuentas Corrientes; Crditos; Valores; Servicios
Varios, entre otros.
A continuacin, se ilustra un esquema de Contabilidad desconcentrada:
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OFICINA PRINCIPAL (O SUCURSAL)
CONTABILIDAD DESCONCENTRADA
Cabe agregar que al cierre del da, las diferentes reas debern elaborar el
Resumen de Movimiento y saldo diario de su competencia y remitir dicha
informacin a la Oficina de Contabilidad para que sta a su vez formule el
Balance General del da, para su remisin a la Gerencia General al
siguiente da.
Similar labor debe desarrollarse en cada sucursal y as informar diariamente
a la Administracin de la citada Oficina descentralizada.
4.3.2 Tipo de Transaccin
En cuanto al tipo de transacciones, operaciones o servicios que desarrolla laempresa del Sistema Financiero, objeto de contabilizacin, puede ser
clasificada, bsicamente, tomando como referencia su relacin con las cuentas
del Balance General. As tenemos: pasivas, activas, conexas y por encargo.
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CONTABILIDAD
GENERAL O CENTRAL
Cobranzas Credos.
Docs
Otras
Caja
Ctas. CtesDsctos
Valores Cambios
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a) Operaciones Pasivas: Estn relacionadas con las cuentas del lado
derecho del Balance General de la entidad financiera, es decir, segeneran por transacciones con recursos propios y ajenos en sus diferentes
modalidades; entre los primeros, se tiene aportes de Capital, Reservas,
Excedente de Revaluacin y todas aquellas que signifiquen cambio en el
Patrimonio de la entidad; y por los segundos, tenemos los provenientes del
pblico, a travs de las Cuentas Corrientes, Ahorros, Depsitos a Plazo,
Adeudados y todo crdito captado de terceros, con el compromiso en
todos los casos- de reconocer que la propiedad la detentan los
depositantes; y por consiguiente, la entidad financiera asume la obligacin
de cautelar el buen manejo del Capital ajeno que le ha confiado la
colectividad. Recursos que habr de remunerarlos, reconocindoles el
pago de intereses por todo el tiempo de permanencia en la entidad, a
travs de las denominadas Tasas Pasivas, fijadas peridicamente por el
Banco Central de Reserva del Per.
b) Operaciones Activas: Tienen que ver con las cuentas del lado
izquierdo del Balance General antes citado.
Como es de derivar, una vez que la institucin financiera logr captar los
recursos del pblico, tendr que darles uso, es decir, hacerlos trabajar ya
sea prestndolo a sectores de la produccin, cobrando intereses en base a
Tasas Activas, igualmente determinadas por el rgano emisor; o invertir
en ttulos valores, operacin conocida como Inversin financiera, en razn
a la renta que generan o en cumplimiento de disposiciones legales
especficas.
Los prstamos, denominados Crditos o Colocaciones, sern otorgados a
terceros previo cumplimiento por parte del solicitante- de determinados
requisitos; tales como, detentar solvencia, presentar garantas en respaldo
del crdito a ser otorgado.
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c) Operaciones Conexas: Estn referidas a servicios que brindan la
empresas del Sistema Financiero, a sus clientes, transacciones que nonecesariamente implican el movimiento de recursos.
Entre las cules se puede citar: Crditos Documentarios, Avales, Cartas
Fianza, Cartas de Crdito para importaciones y exportaciones, Compra-
Venta de Moneda Extranjera a futuro, entre otras.
Operaciones por las que la entidad financiera suele cobrar una comisin,
significndole un ingreso conexo a su actividad principal de intermediacin
financiera, a travs de las operaciones pasivas y activas antes enunciadas.
Por lo que, ser necesario disponer decuentas especficas para registrar y
controlar dichas operaciones
d) Operaciones por Encargo: Se relacionan con los encargos de terceros
que reciben las empresas del Sector Financiero, formalizados mediante la
suscripcin del respectivo Contrato; como por ejemplo, la cobranza de
Letras; de Impuestos; Recibos por Servicios pblicos: agua, luz, telfono;
cobro de pensiones de Universidades y Centros Escolares; cuotas deColegios Profesionales y de clubes privados.
Comprende tambin, la administracin de fondos y/o bienes; custodia de
Valores y bienes; Comisiones de Confianza; Consignaciones, etc.
Operaciones que al igual del caso anterior generan para la entidad
financiera ingresos adicionales al obtenido en las de intermediacin
financiera.
Por consiguiente, tambin es preciso establecer cuentas especiales para
su tratativa contable.
4.3.3 Tipo de Moneda
Por ltimo, dentro de las caractersticas de la funcin contable de la entidad
financiera, es de relevante importancia distinguir el tipo de operaciones y el
rea responsable de ellas en que moneda se efecta la transaccin:
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nuevos soles y/o divisas, de modo de poder diferenciar los Asientos Contables
de Operaciones en Moneda Nacional de aqullos que corresponden aOperaciones en Moneda Extranjera, en atencin -al volumen de las
transacciones y al amplio universo de divisas con que frecuentemente opera
una entidad financiera, como es el caso de los Bancos, con el consiguiente
riesgo que supone los fluctuantes tipos de cambio- por cada moneda
extranjera.
Para ello, ser de mucha ayuda en el uso del Manual de Contabilidad de la
SBS, recurrir al tercer dgito de la cuenta para identificar la operacin: UNO (1)de ser en nuevos soles o DOS (2) en el caso de ser en divisas.
Lo expresado conlleva a disponer de dos Planes de Cuentas, uno para
registrar las operaciones en Nuevos Soles y otro cuando se trate del manejo de
divisas. En esto ltimo, es de indicar que en las transacciones con divisas
existen operaciones de cartera; de compra; de venta; y de arbitraje.
a) Cartera: Cuando la entidad financiera recibe divisas y entrega divisas del
mismo signo monetario.As por ejemplo: Recepciona cheque en dlares americanos y entrega en
efectivo dlares americanos por el importe del cheque.
b) Compra: La entidad financiera recibe divisas y entrega moneda nacional.
Por Ejemplo: Cliente entrega dlares americanos y solicita le entreguen su
equivalente en Nuevos Soles.
c) Venta: La empresa financiera recibe moneda nacional y hace entrega de
divisas.
Por Ejemplo: Cliente entrega cheque en nuevos soles de su cuenta corriente,
solicitando que su equivalente en dlares americanos sea abonado en su
cuenta de ahorros en dlares americanos.
d) Arbitraje: La entidad financiera recibe divisas de un signo monetario y de
inmediato a cambio entrega divisas de otro signo monetario.
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Por ejemplo: Cliente solicita un Giro en Libras Esterlinas con afectacin a su
cuenta corriente por su equivalente en Dlares Americanos.
En el primer momento, la entidad financiera vende Libras Esterlinas; y en el
segundo momento, la empresa financiera est comprando dlares
americanos.
Los aspectos aplicativos en detalle sobre este tpico, sern explicados en el
Captulo reservado para los casos prcticos empleando el Manual de
Contabilidad para Empresas Financieras de la Superintendencia de Banca y
Seguros.
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CAPTULO II
DISPOSICIONES GENERALES DEL MANUAL DECONTABILIDAD PARA LAS EMPRESAS DEL
SISTEMA FINANCIERO
1. GENERALIDADES DEL MANUAL DE CONTABILIDADPARA LAS EMPRESAS DEL SISTEMA FINANCIERO
NACIONALEl Manual de Contabilidad para Empresas del Sistema Financiero Nacional, es un
dispositivo legal que contiene aspectos doctrinarios de la contabilidad de empresas
financieras obligadas a utilizar el indicado manual como son las empresas
bancarias. Los aspectos relevantes para la contabilidad de las empresas
financieras comprenden: normas generales y el plan de cuentas; estados
financieros con sus formas, modelos, frecuencia y plazos representacin ante la
Superintendencia de Banca y Seguros; y procedimientos de registracin de las
operaciones econmico-financieras.
2. OBJETIVOS
La Superintendencia de Banca y Seguros ha elaborado el presente Manual de
Contabilidad para las Empresas del Sistema Financiero, de acuerdo con normas y
prcticas contables prudentes de uso nacional e internacional.
El Manual de Contabilidad para las Empresas del Sistema Financiero tiene como
principales objetivos:
1. Uniformar el registro contable de las operaciones que realizan las empresas
autorizadas para operar en el Sistema Financiero del pas, de acuerdo con la
Ley General del Sistema Financiero y del Sistema de Seguros y Orgnica de la
Superintendencia de Banca y Seguros, as como con las normas dispuestas por
esta Superintendencia.
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2. Obtener estados financieros que reflejen, de manera transparente, la situacin
econmico financiera y los resultados de la gestin de dichas empresas.
3. Permitir que la informacin financiera constituya un instrumento til para el
anlisis y el autocontrol; as como para la toma de decisiones por parte de la
administracin, direccin y propietarios de las empresas, para el pblico usuario
de los servicios financieros y de otras partes interesadas.
4. Contar con una base de datos homognea que facilite el funcionamiento fluido
de un sistema de indicadores de alerta oportuna, que permita el seguimiento
y control individual de las empresas y del sistema financiero en su conjunto.
3. ALCANCESEl Manual de Contabilidad para Empresas del Sistema Financiero y las
disposiciones en l contenidas, debern ser aplicados por todas las empresas que
estn autorizadas a operar por la Superintendencia de Banca y Seguros, de
conformidad con la Ley General.
1. El presente Manual debe ser aplicado para el registro contable de las
operaciones permitidas a los Bancos, Financieras, Cajas Municipales de Ahorroy Crdito, Cajas Municipales de Crdito Popular, Entidades de Desarrollo para
la Pequea y Micro Empresa EDPYME, Cooperativas de Ahorro y Crdito
Autorizadas a Captar Recursos del Pblico, Cajas Rurales de Ahorro y Crdito,
Empresas Administradoras Hipotecarias, Empresas de Capitalizacin
Inmobiliaria, Empresas de Arrendamiento Financiero, Empresas de Servicios
Fiduciarios, al Fondo de Garanta para Prstamos a la Pequea Industria
FOGAPI, Banco de la Nacin, Banco Agropecuario, Corporacin Financiera de
Desarrollo - COFIDE, Fondo MIVIVIENDA S.A., y en el caso de otras empresas
cuando su aplicacin sea requerida por la Superintendencia.
2. Las cuentas contenidas en el presente Manual no implican de por s
autorizacin para realizar las operaciones relacionadas con tales cuentas;
debiendo las empresas efectuar slo las operaciones que les permita la Ley
General y normas reglamentarias vigentes.
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3. Las empresas podrn abrir nuevas cuentas analticas sin la autorizacin previa
de la Superintendencia, siempre y cuando no exista abierto el nivel de detalleque la empresa requiera, con la finalidad de perfeccionar sus controles
contables; sin embargo, queda establecido que para fines de remisin
electrnica de datos a esta Superintendencia, deber efectuarse nica y
exclusivamente dentro de los niveles predeterminados en el Catlogo de
Cuentas; aunque sto no obsta que si posteriormente este Organismo requiriera
crear cuentas dentro de los niveles en los que las empresas unilateralmente
hubieren efectuado la apertura de las mismas, deber procederse, bajo
responsabilidad del Contador General y del Gerente del rea, a efectuar las
reclasificaciones contables del caso, en el ms breve plazo.
4. Para el registro de aquellas operaciones que requieran el uso de los cdigos y
denominaciones de las empresas del sistema financiero y entidades
relacionadas, se aplicar lo establecido en el numeral 11 de este Captulo.
4. NORMAS CONTABLES GENERALES
Adicionalmente a las normas particulares definidas en el Captulo III. Descripcin yDinmica de Cuentas, se considera conveniente establecer las siguientes normas
generales, cuya aplicacin debe observarse al registrar las operaciones que realicen
las empresas del sistema financiero.
1. Preparacin de los estados financieros
Los estados financieros se debern elaborar y exponer de acuerdo con el
presente Manual y Moras disposiciones establecidas por la Superintendencia de
Banca y Seguros. En caso de existir situaciones no previstas en dichasdisposiciones, se aplicar lo dispuesto en las Normas Internacionales de
Contabilidad (NIC) oficializadas en el pas por la Contadura Pblica de la Nacin
y, en aquellos casos no contemplados por stas, se aplicarn los Principios de
Contabilidad Generalmente Aceptados (PCGA) vigentes en los Estados Unidos
de Amrica, emitidos por la Financial Accounting Standard Board (FASB).
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6. Valuacin de los Activos, Pasivos, Contingentes y Cuentas de orden
no expresados en moneda nacional
Los saldos de activos y pasivos en moneda extranjera y en moneda nacional con
reajuste de valor, as como, los metales preciosos, se valuarn en moneda
nacional aplicando, segn corresponda, el tipo de cambio contable establecido
por esta Superintendencia, el ndice reajustadle (VAC) establecido por el Banco
Central de Reserva del Per o los precios del mercado internacional publicados al
da anterior a la fecha de informacin.
Para fines de presentacin, los saldos de contingentes y cuentas de orden, a lafecha de balance, se actualizarn al tipo de cambio contable establecido por la
Superintendencia.
7. Imputacin por moneda
Los activos y pasivos se discriminarn en moneda nacional, moneda extranjera y
moneda nacional con reajuste, segn se haya pactado la transaccin
correspondiente, salvo expresa indicacin en contrario.
Los ingresos y gastos del perodo debern clasificarse en moneda nacional,
moneda extranjera y moneda nacional con reajuste, segn el origen de los activos
y pasivos correspondientes. Aquellos que no provengan directamente de activos y
pasivos, debern contabilizarse en la moneda en que se haga efectivo su pago.
Los ingresos por comisiones de servicios de importacin y exportacin y por giros,
transferencias y rdenes de pago en moneda extranjera, se informarn como
moneda extranjera.
Para efectos del control diario de la posicin de cambios, la empresa podr utilizar
cuentas transitorias que debern ser cerradas el mismo da; no arrastrando saldo
por ninguna circunstancia, o en su defecto, utilizar el posicionamiento con base en
el ajuste directo por el nuevo tipo de cambio, de los saldos directos del activo y
pasivo en moneda extranjera; en ambos casos, se afectarn las respectivas
cuentas de resultados, cuyas diferencias determinarn:
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Posicin sobre comprada: Cuando el saldo del activo en moneda extranjera
es mayor al pasivo en moneda extranjera.
Posicin sobre vendida: Cuando el saldo del activo en moneda extranjera es
menor al pasivo en moneda extranjera.
Posicin nivelada: Cuando el saldo del activo en moneda extranjera es igual
al pasivo en moneda extranjera.
8. Asignacin de costos
La asignacin de costos, salvo aquellos casos en que se establezcan normasespecficas, se realizar de la siguiente forma:
a. Los costos vinculados con ingresos especficos deben ser imputados al
perodo en que stos son reconocidos contablemente.
b. Los costos no vinculados con ingresos determinados, pero s con perodos
establecidos, deben ser imputados a stos.
c. Los restantes costos debern ser cargados a los perodos en que son
conocidos.
9. Prevalencia de la sustancia econmica sobre la forma jurdica
Para el registro contable de las operaciones debe prevalecer la esencia
econmica, respecto de la forma jurdica con que las mismas se pacten, conforme
a lo previsto en la Norma Internacional de Contabilidad
10. Inversiones en participacin accionaria
Para el registro de las inversiones en participacin accionaria debern tenerse
en cuenta las siguientes consideraciones:
a) Cuando la empresa mantenga valores adquiridos con el fin de tener control
o vinculacin en otras empresas, contabilizar dichas inversiones bajo el
mtodo de participacin patrimonial.
b) Cuando la empresa mantenga valores con una finalidad diferente a la
sealada en el literal anterior, contabilizar dichas inversiones bajo el
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mtodo de valor de mercado o, el mtodo de costo o mercado el menor,
dependiendo de la intencin en el momento de su adquisicin, de acuerdo alas normas establecidas por esta Superintendencia.
11. Partidas Pendientes de Imputacin
Las empresas deben establecer procedimientos adecuados para eliminar las
partidas pendientes de imputacin en los estados financieros. Aquellas partidas
que, por razones de operatividad y organizacin administrativa interna o por
naturaleza especial de la relacin con terceros, no puedan ser imputadas a las
cuentas correspondientes, se contabilizarn transitoriamente en las cuentasrespectivas del rubro Otros activos, si son deudoras y en las cuentas del rubro
Otros pasivos, si son acreedoras.
Estas partidas debern imputarse a las cuentas definitivas, como mximo, a los
treinta (30) das calendario de la fecha de operacin.
12. Registro y Archivo de Documentacin Contable
Las empresas del sistema financiero estn obligadas a llevar todos los libros de
contabilidad, administrativos y los que determine la Superintendencia. Las
operaciones que se registren en los mismos, debern estar respaldadas con la
documentacin sustentatoria correspondiente, a fin de dar cumplimiento a las
normas establecidas en el Cdigo de Comercio, Ley General de Sociedades y
otras leyes especiales sobre la materia.
Asimismo, deben mantener una contabilidad transparente, concreta e
individualizada de todas sus operaciones, aplicando en forma integral las
normas y procedimientos establecidos en el presente Manual de Contabilidad.
Las empresas debern preparar mensualmente archivos de los estados
financieros bsicos y la documentacin que sustenten los mismos, incluyendo
adems, el balance de comprobacin y los respectivos anlisis de cuentas. Una
copia de estos deber permanecer en la empresa, a disposicin de la
Superintendencia.
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5. SISTEMA DE CODIFICACIN Y DENOMINACIN
1. La codificacin y denominacin de las clases, rubros, cuentas, sub cuentas y
cuentas analticas previstas en el Catlogo de Cuentas del presente Manual,
han sido estructuradas sobre la base de un sistema que contempla los
siguientes niveles:
Clase Se identifica con el primer dgito
Rubro: Se identifica con los dos primeros dgitos
Cuenta: Se identifica con los cuatro primeros dgitos
Subcuenta: Se identifica con los seis primeros dgitos
Cuenta analtica: Se identifica con los ocho primeros dgitos
Subcuenta analtica: Se identifica con los diez primeros dgitos.
Ejemplo: 5 Ingresos
51 Ingresos financieros
5104 Intereses por cartera de crditos
5104.01 Intereses por cartera de crditos vigentes
5104.01.01 Intereses por crditos comerciales5104.01.01.01 Intereses por avances en cuenta corriente contratados
2. El sistema de codificacin establecido a nivel de cada cuenta, incluye el tercer
dgito para ser utilizado como integrador y para diferenciar las operaciones por
monedas, reajustables y con ajustes por inflacin, teniendo en consideracin los
cdigos siguientes:
Cero (0): Integrador, comprendiendo los saldos totales de las cuentas en
moneda nacional, moneda extranjera, reajustables y ajustadas por inflacin.
Uno (1): Para las operaciones en moneda nacional.
Dos (2): Para las operaciones en moneda extranjera, (incluye aquellas
operaciones en moneda nacional indexadas al tipo de cambio).
Tres (3): Para las operaciones reajustables con valor de actualizacin
constante VAC.
Seis (6): Para las operaciones con ajustes por inflacin.
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Para la utilizacin del tercer dgito en el Balance de Comprobacin de Saldos,
se tendr en cuenta lo dispuesto en este numeral.
3. Las clases definidas en el presente Manual son las siguientes:
Clase : 1 Activo
Clase : 2 Pasivo
Clase : 3 Patrimonio
Clase : 4 Gastos
Clase : 5 Ingresos
Clase : 6 Resultados
Clase : 7 Contingentes
Clase : 8 Cuentas de Orden
Clase : 9 Cuentas de Presupuesto y Costos (para su implementacin
por cada empresa)
De acuerdo a la estructura del presente Manual, las empresas podrn adoptar la
clase para establecer eventuales controles de sus costos y/o presupuestos.
6. PRESENTACIN DE ESTADOS FINANCIEROS A LASUPERINTENDENCIA DE BANCA Y SEGUROS1. Los estados financieros bsicos de las empresas del sistema financiero,
conjuntamente con las notas a dichos estados financieros y la informacin
complementaria, debern remitirse a la Superintendencia en la forma, frecuencia
y plazos sealados en el captulo II del presente Manual. Los estados
financieros bsicos son: el Balance General, el Estado de Ganancias y Prdidas,
el Estado de Cambios en el Patrimonio Neto y el Estado de Flujos de Efectivo.
2. Los estados financieros bsicos debern contener obligatoriamente las firmas de
quien ejerza el cargo de Contador General, Gerente General o cargo equivalente
y de, por lo menos, dos (2) directores. Las sucursales de bancos extranjeros
remitirn sus estados financieros con la firma de dos (2) funcionarios
autorizados, siendo uno de ellos el representante legal. El Balance de
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Mario Wilmar Soto Medina Contabilidad de Instituciones Financieras I
Comprobacin de Saldos y la inf