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Ano II Número 345 Data 15.02.2013

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AnoII

Número345

Data15.02.2013

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estado de minas - edição eletrônica - giro econômico - 15.2.13

Telefonia fixaDepois de enquadrar as empresas de telecomunicações

com regras duras e punições severas pela má prestação dos serviços de telefonia/internet móvel e TV por assinatura, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai exigir

mais qualidade também nas ligações de telefones fixos. A modalidade, que vem perdendo espaço no faturamento das grandes empresas do mercado, terá que cumprir novas – e rigorosas – metas a partir de junho deste ano.

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estado de minas - edição eletrônica - opinião - 15.2.13

Crianças e o dinheiroMesada é mecanismo saudável e pode ensinar a planejar

Aquiles Leonardo DinizVice-presidente da Associação Nacional das Institui-

ções de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi)Algumas escolas brasileiras já incluíram a disciplina

educação financeira na grade curricular de crianças e jovens. Infelizmente, poucas. Nos países desenvolvidos, o assunto se encontra em estágio avançado nos colégios e o reflexo é o desenvolvimento sustentável da sociedade e a formação de cidadãos responsáveis. Não é uma tarefa fácil aprender a administrar o próprio orçamento. Desafio maior ainda é ensinar um filho como fazer isso. Como a atual geração de crianças e jovens é fascinada pela internet, já existem ferra-mentas on-line que ajudam a ensinar educação financeira de forma lúdica e divertida. Uma consultoria de tecnologia da informação (TI) especializada no mercado financeiro cha-mada Cedro Finances criou no início de 2011 o jogo Gou-mi, que tem como público alvo crianças e adolescentes entre sete e 15 anos. O ambiente reproduz uma cidade e o usuário aprende a poupar, gastar, investir, criar negócios e adminis-trar o próprio orçamento.

Cada vez mais imersos em uma sociedade de consumo, os pais devem começar bem cedo a educação financeira da família para que os filhos não percam a noção do valor do dinheiro. Durante os intervalos dos desenhos, por exemplo, a publicidade voltada para o público infantil é o primeiro fator a influenciar o consumismo desenfreado. É preciso en-contrar um equilíbrio para ensinar às crianças as diferenças entre querer, poder e precisar. É comum encontrarmos pais

que trabalham em tempo integral ou pais separados que sen-tem que a ausência deve ser compensada dando tudo o que o filho pede. Sem orientação correta, esse jovem pode se tor-nar um gastador exagerado no futuro. De acordo com son-dagem feita pelo Departamento de Economia da Federação do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio) no final de 2011, 38,5% dos inadimplentes de Minas Gerais estão na faixa etária de 25 a 34 anos, seguidos pelos jovens entre 16 e 24 anos (23,1% do total). Dados que mostram que o uso do crédito sem critérios aliado à falta de planejamento financeiro pode ocasionar um descontrole no orçamento e evidenciam a importância da participação dos pais na edu-cação financeira dos jovens.

A mesada é um mecanismo saudável para que se apren-da a poupar e planejar. É necessário definir um dia do mês para fazer o pagamento. Se o jovem administrar mal o di-nheiro e estiver sem dinheiro 10 dias depois, jamais se deve complementar com alguma quantia. Do contrário, a mesada perde o valor. Estabelecer objetivos, como a aquisição de um videogame, estimula o jovem a poupar e a acreditar que, com planejamento, é possível realizar sonhos.

Enfim, a maneira como os adultos administram suas fi-nanças reflete o tipo de educação financeira que receberam dos pais. Com orientações, estímulo, bom exemplo e parti-cipação ativa dos pais na vida financeira desde a infância, é possível formar pessoas organizadas, precavidas e conscien-tes quanto a seus gastos e investimentos, e que, certamente, se tornarão também consumidores responsáveis.

o tempo edição eletrônica - economia - 15.2.13QUalidade

Call center de telefônicas terá que atender em 20 segundosExigências serão cobrada das empresas em 120 dias, a partir de ontem

ANA PAULA PEDROSAAs empresas de telefonia fixa terão que atender o con-

sumidor que liga para o seu call center em até 20 segun-dos. Esse é um dos indicadores de serviço que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai passar a exigir das companhias dentro de 120 dias. As novas regras de qua-lidade, que limitam também o número de reclamações em cada serviço e o tempo de espera por reparo na linha, foram publicadas ontem no "Diário Oficial da União".

O tempo de 20 segundos vale a partir do momento em que o cliente digita a opção "Falar com um atendente", e tem que ser respeitado em 90% das ligações. Nos outros 10%, a agência admite espera de até um minuto, como prevê a Lei do SAC.

A exigência é mais do que necessária, na avaliação do aposentado Roberto Márcio Vieira. No fim do ano passado, ele teve problemas com a portabilidade de uma linha fixa e diz que o atendimento ruim ajudou a piorar a situação. "Cada vez que eu tinha que ligar para as empresas, ficava

desanimado porque sabia que ia esperar pelo menos uma hora".

Vieira conta que, além da demora para ser atendido, so-fria também com a transferência da ligação para outro setor, o que o obrigava a repetir todo o caso. "Sem contar quando a ligação cai e a gente tem que começar tudo de novo", diz.

Metas.O regulamento prevê que as reclamações por falhas em ligações locais e de longa distância não podem passar de 4% do número de chamadas. O percentual será re-duzido nos próximos anos. O volume de queixas que chega à agência também não pode ultrapassar 4% do que é recebido na própria prestadora. Para reclamar na Anatel, o consumi-dor deve ter o número de protocolo registrado na operadora. A agência recomenda que o cliente aguarde o prazo pedido pela empresa e, caso o problema não seja solucionado, faça a reclamação também no órgão regulador.

As queixas por cobrança indevida ficam limitadas a 2,5 para cada grupo de mil assinantes e o atendimento a pedidos de reparo tem que ser feito em, no máximo, 24 horas para

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continUação - o tempo edição eletrônica - economia - 15.2.1398% dos assinantes residenciais. Os outros 2% podem es-perar até 48 horas. Assinantes não residenciais têm que ser atendidos em até oito horas. Para telefones públicos, limite de cinco reclamações para cada cem aparelhos. As opera-doras enviarão os relatórios à Anatel até o dia 13 do mês subsequente, mas o órgão regulador pode fazer fiscalizações fora deste prazo.

aValiação

Para especialista, rigor deveria ser ainda maior

O rigor com as empresas de telefonia fixa deveria ser ainda maior do que o estabelecido nas novas regras de qua-lidade, na avaliação da coordenadora institucional da asso-ciação de defesa do consumidor Proteste, Maria Inês Dol-ci. "Esse acompanhamento é muito importante, mas, pelo tempo que a agência demorou para agir, deveria ser mais rigoroso", diz.

Ela cita como exemplo as cobranças indevidas, uma das maiores queixas do consumidor. Para Inês, além de limitar o número de reclamações, a agência deveria assegurar a de-volução em dobro do que foi cobrado de maneira indevida, como prevê o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "Os consumidores estão perdendo muito dinheiro", diz.

Ela lembra ainda que, ao contrário do que acontece com os celulares, o número de telefones fixos não cresce há anos. Hoje, há cerca de 42 milhões de linhas em serviço, segundo a Anatel. "E há muitas linhas ociosas", diz Inês Dolci. (APP)

penalidade

Multas podem chegar a R$ 50 milAs empresas que não cumprirem as novas regras de

qualidade poderão ser penalizadas com multas que podem chegar a R$ 50 milhões e com suspensão do serviço, como já ocorreu com as operadoras de telefonia móvel.

A penalidade, porém, pode ser pouco eficaz na prática. Entre 2011 e 2012, segundo relatórios disponíveis graças à Lei de Acesso à Informação, a Agência Nacional de Tele-comunicações (Anatel) gerou R$ 207,7 milhões em multas, mas recebeu apenas R$ 13,6 milhões, o equivalente a 6,5% do total. Permanecem pendentes 2.500 autuações.

Operadoras de telefonia e outras empresas do setor só têm arcado com débitos irrisórios; quando o valor ultrapassa a casa do milhão, dão calote ou recorrem à Justiça. As 22 maiores multas aplicadas pela Anatel no período não foram pagas, sendo que 15 delas estão sendo discutidas nos tribu-nais.

Do total, 63% estão sub judice. Por esse mecanismo, a Oi protela o pagamento de R$ 35,7 milhões; a Telefôni-ca, mais R$ 44,4 milhões. Desde 2000, R$ 2,1 bilhões em multas foram aplicadas pela Anatel, mas R$ 1,2 bilhão está sendo questionado na Justiça. (APP com agência)

GVT expande atuação em Minas Gerais

A GVT prepara expansão para o interior de Minas Ge-rais. "Teremos novidades muito antes do que se imagina", diz o diretor regional da empresa no Estado, José Eduardo Fernandes.

A última expansão da empresa foi a chegada a Coro-nel Fabriciano, no Vale do Rio Doce, em dezembro do ano passado. De acordo com Fernandes, o lançamento superou as expectativas da empresa, e a banda larga de 15 MB é o carro-chefe das vendas.

Além de Coronel Fabriciano, a empresa atua também em Belo Horizonte, Contagem e Betim, na Grande Belo Horizonte, e Governador Valadares e Ipatinga, também na região do Rio Doce.

Neste ano, a empresa pretende investir R$ 2,5 bilhões em suas redes em todo o país. (APP)

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Anatel multa Oi em R$ 34,2 milhões por descumprir metas de qualidade

Empresa não pode recorrer da decisão, referente a processo por metas não alcançadas em 2009Mônica TavaresBRASÍLIA - A Agência Nacional de Telecomunicações

(Anatel) multou a operadora de telefonia celular Oi em R$ 34,2 milhões, por não atingir metas de qualidade. A decisão foi publicada em ato publicado nesta sexta-feira no “Diário Oficial”. Não cabe recurso dessa multa na esfera adminis-trativa.

Não foram cumpridos 12 indicadores de qualidade pela empresa, nos três horários medidos, em todo o ano de 2009.

Os problemas vão deste atendimento em call centers aos clientes, até completamento e queda de chamadas.

Segundo a publicação, a multa foi aplicada a prestado-ras de serviços da Oi TNL PCS S/A e 14 Brasil Telecom Celular S/A, empresas do grupo Oi que atuam nos estados de Rio Grande do Sul, Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, tocantins, Distrito Federal, Paraná e Santa Catarina.

Dez armadilhas de bancos na hora de aplicar seu dinheiroCobrança de taxas e promessas que não podem ser cumpridas são alguns dos perigos enfrentados por

investidoresJoão Sorima Neto SÃO PAULO - A manutenção dos juros em seu menor

patamar histórico e a mudança nas regras de remuneração da caderneta de poupança estão levando investidores a pro-curar aplicações financeiras que possam ser mais rentáveis este ano. A maioria não quer correr grandes riscos em apli-cações financeiras como ações: pesquisa encomendada no fim do ano passado pela BM&FBovespa, já num cenário de juro mais baixo, mostrou que apenas 1% dos brasileiros tem investimentos em renda variável. Nessa hora, por falta de educação financeira, muita gente acaba sendo vítima de “pe-gadinhas” que, em vez de potencializar os ganhos, acabam reduzindo a rentabilidade. Confira dez armadilhas que po-dem prejudicar o investidor que está procurando alternativas à poupança na renda fixa, segundo especialistas:

1 - Inflação - Mesmo em níveis mais baixos do que no passado, a inflação corrói o poder de compra das pessoas. Se uma aplicação financeira oferece um ganho menor do que a alta do custo de vida, na prática, o investidor não tem renta-bilidade real. A poupança, por exemplo, quase empatou com a inflação e ofereceu um ganho real pífio. Na ponta do lápis, em 2012, o rendimento real da caderneta foi de 0,6%, o me-nor desde 2004. Rodrigo Souza, diretor da HP Invest, uma assessoria de investimento, alerta que é preciso comparar o rendimento oferecido pelos fundos de renda fixa com a infla-ção projetada para saber de quanto será a rentabilidade real.

2 - CDI não é taxa fixa - Os bancos passam ao cliente a impressão de que o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é uma taxa fixa, sem variação, de cerca de 1% ao mês. Na verdade, a taxa mensal do CDI equivale atualmente a cerca de 0,65% e ela não é fixa. O CDI é negociado exclu-sivamente entre bancos, e sinaliza aos investidores o custo do dinheiro no mercado interbancário. Essas transações são realizadas por meio eletrônico e registradas na Cetip (Câma-ra de Custódia e Liquidação). A taxa média diária do CDI é usada como referência para o custo do dinheiro (juros). Ela é variável e oscila conforme a expectativa de elevação ou redução da taxa básica da economia brasileira, a Selic,

atualmente em 7,25% ao ano.3 - Cobrança de taxa de performance - Muitos gestores

de fundos de investimento cobram uma taxa de performance quando conseguem um retorno melhor do que um determi-nado indicador, como o CDI. Mas a cobrança dessa “taxa de sucesso” nem sempre é informada com clareza ao cliente e nem a maneira como ela é cobrada. Em tempos de juros baixos, fixar uma taxa de performance de um fundo de renda fixa que oferece mais do que 100% do CDI reduz a rentabili-dade. Considerando Imposto de Renda e taxa de administra-ção, que também são cobrados, é bem provável que o fundo renda abaixo da poupança em alguns casos. Faça as contas.

4 - Ganho além do CDI - Muitos bancos oferecem como remuneração de seus produtos de renda fixa, 100% da taxa do CDI mais um percentual extra. O que os gerentes de ban-cos esquecem de dizer, lembra Rodrigo Souza, da HP Invest, é que o percentual extra incide apenas sobre o CDI e não so-bre todo o investimento. O banco não vai remunerar o CDB em 0,65% (100% da rentabilidade do CDI) mais 4%, por exemplo. O banco dará ao cliente os 0,65%, mais 4% sobre o CDI. Portanto, a rentabilidade do CDB oferecido será de 0,68%. O investidor precisa ficar atento a isso.

5 - Cuidado com o CDB Progressivo - Os CDBs Pro-gressivos são uma modalidade de aplicação em que o per-centual do CDI que baliza a remuneração aumenta com o tempo de aplicação. O problema é que, num cenário de que-da de juros, existe o risco de que o CDI caia. Se isso aconte-cer, os 100% do CDI que hoje representam uma rentabilida-de de cerca de 0,65%, se transformem em 0,55%.

6 - Venda casada - O Código de Defesa do Consumidor proíbe esta prática. Ela acontece quando o consumidor, ao adquirir um produto, é obrigado a levar outro. Há casos em que para conseguir a aprovação de um empréstimo, o clien-te leva um título de capitalização ou seguro. Isso também acontece em produtos financeiros. Com a promessa de con-seguir uma rentabilidade melhor, o cliente que aplicou no CDB é obrigado a levar também um título de capitalização, seguro ou um novo cartão de crédito.

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continUação - o globo - edição eletrônica - economia - 15.2.137 - Título de capitalização - Os populares títulos de

capitalização não são produtos de investimento. Os títulos são vendidos com o argumento que de remuneram como a poupança, além da possibilidade de concorrer a prêmios em sorteios. Na verdade, os títulos de capitalização não têm rentabilidade mínima. Parte do pagamento mensal vai para a “cota de sorteio”. Além disso, incide sobre eles a “taxa de carregamento”, cobrada pelos bancos para administrar o produto, pagar encargos, e que garante o lucro da institui-ção. Só a parte da chamada “cota de capitalização” é que será aplicada e remunerada. Na ponta do lápis, do primeiro pagamento feito pelo cliente, em média 87,7% ficam para o banco. A partir do segundo mês, 4,1% ficam com a institui-ção e 93,5% vão para a capitalização. Os 2,2% restantes são para os prêmios. Além disso, estes produtos têm carência de, em média, cinco anos. O cliente só vai recuperar o dinheiro, que talvez tivesse “rendido” mais embaixo do colchão, este prazo.

8 - CDB como primeira opção - Por que os bancos gos-tam tanto de oferecer Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) como principal produto de renda fixa? Porque o

CBD é uma forma dos bancos se capitalizarem com dinhei-ro mais barato. As instituições remuneram os investimentos de renda fixa com uma taxa do CDI (normalmente menos de 100%) e emprestam o dinheiro aos mesmos clientes com taxas de mais de 2% ao mês.

9 - Banco pequeno - Quem aplica em banco pequeno não perde tudo se a instituição quebrar. O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrati-vos, que administra um mecanismo de proteção aos corren-tistas e poupadores. Cobre diversas formas de aplicação, em caso de quebra da instituição. O limite máximo por CPF é de R$ 70 mil. E a cobertura vale tanto para bancos pequenos ou grandes, o que nem sempre é explicado aos clientes.

10 - Grandes aplicadores têm melhor retorno - Na prá-tica, os bancos entregam uma rentabilidade de mais de 90% do CDI apenas para clientes com grande volume de inves-timentos. Mesmo assim, o retorno máximo não ultrapassa 98%. Em corretoras independentes, a rentabilidade pode ser igual ou até maior que nos bancos, mesmo para pequenos investidores, já que as negociações são feitas diretamente com a mesa de operações das instituições financeiras.

Saiba quem são os vilões do consumo de energia e como economizarLevantamento do Idec mostra a média de consumo dos eletrodomésticos da linha branca

Redução de quase 20% na tarifa pode não fazer diferença se o consumidor não ficar atentoRIO — Os fogões de mesa, conhecidos como cooktops,

e os refrigeradores são os maiores consumidores de energia elétrica de uma casa. A conclusão é de levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que apontou o consumo médio dos principais eletrodomés-ticos utilizados na cozinha e na lavanderia. De acordo com o Idec, os dois aparelhos respondem por um dos mais altos gastos de uma família com a conta de luz. Karina Alfano, ge-rente de relacionamento do Idec, destaca que vale a pena se dedicar à pesquisa na hora da compra e escolher um modelo que apresente o HYPERLINK "http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbeSelo.asp" selo Procel. A etiqueta indica os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria. Ou seja, gastam menos luz. Na lavanderia é o ferro de passar roupa o que mais con-some.

— Às vezes, eletrodomésticos com capacidades bem diferentes gastam a mesma quantidade de energia elétrica. Por isso, é importante que o consumidor se informe no mo-mento da compra — conclui Alfano.

Para o consumidor calcular o quanto consome com cada aparelho, basta somar seu consumo médio (veja lista abaixo) e multiplicar o resultado (kWh) pelo valor da tarifa cobrada pela concessionária da região.

Com HYPERLINK "http://oglobo.globo.com/econo-mia/na-tv-dilma-anuncia-reducao-maior-que-esperada-na--tarifa-de-energia-7381398" o anúncio da redução de 18% da tarifa de energia residencial pode haver algum estímulo para o aumento do consumo. No entanto, o Idec alerta que a redução não seria suficiente para o desperdício, primeiro

porque o desconto poderia nem ser percebido e também por conta de questões ambientais.

Etiqueta do Inmetro classifica quanto ao consumoPara quem está renovando os equipamentos da casa, a

dica é prestar atenção na hora da compra. A etiqueta do Pro-grama Brasileiro de Etiquetagem (PBE) - obrigatório para fogões e fornos a gás; lavadoras de roupas; refrigeradores e congeladores; e fornos de micro-ondas - é um bom indicati-vo de eficiência energética.

Os produtos que trazem esse selo foram testados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e são classificados de "A" a "E": os que recebem a primeira letra do alfabeto economizam mais energia, e os que recebem a letra E consomem mais. Os aparelhos nota A são marcados também com o selo Procel.

Confira a média de gastosNa cozinhaCooktop elétrico: 68,55 kWh (por boca, considerando

uma hora diária de uso)Geladeira:1 porta: 25,2 kWh (consumo ininterrupto)1 porta frost-free: 39,6 kWh (consumo ininterrupto)2 portas: 48,24 kWh (consumo ininterrupto)2 portas frost-free: 56,88 kWh (consumo ininterrupto)Freezer: 47,55 kWh (consumo ininterrupto)Lavadora louça: 56,88 kWh (considerando uso de 40

min diário)Forno elétrico: 15 kWh (considerando uso de 1 hora di-

ária)Forno de micro-ondas 25 litros: 13,98 kWh (conside-

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continUação - o globo - edição eletrônica - economia - 15.2.13rando uso de 20 min por dia)

Na lavanderiaFerro elétrico a vapor: 7,2 kWh/mês (considerando uso

de 12 horas mensais)Máquina de lavar roupa semiautomática (tanquinho):Modelo até 5 kg: 0,09 kWh/ cicloModelo até 10 kg: 0,15 kWh/ cicloMáquina de lavar roupa automática, com abertura de

tampa superiorModelo até 10 kg: 0,31 kWh/ cicloModelo até 16kg: 0,47 kWh/ cicloMáquina de lavar roupa automática, com abertura de

tampa frontal:Modelo até 14 kg: 0,38 kWh/ cicloFonte: Eletrobrás/ InmetroDicas para economizar1. Lave o máximo de roupas de uma só vez, sem, claro,

sobrecarregar a máquina;

2. Coloque água fria, pois a água quente aumenta o con-sumo de energia;

3. Use a dose de sabão especificada no manual, para não precisar repetir o enxágue;

4. Junte as roupas para passar de uma vez. Assim, não é preciso esquentar o ferro muitas vezes no mês;

5. No caso de ferros automáticos, regule a temperatura e passe as roupas que precisam de menos calor primeiro. Depois, passe as peças pesadas e, no final, após desligar o aparelho, aproveite o calor para passar as mais leves;

6. Mantenha o congelador sempre limpo, com pouco gelo;

7. Não abra a geladeira sem necessidade; cada vez que a porta é aberta, a temperatura do interior da máquina aumenta e o motor precisa trabalhar mais para recuperar o frio;

8. Os fornos elétricos levam praticamente o mesmo tempo para cozinhar a comida que os fornos tradicionais e não gastam muita energia.