-¦vv-'.' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00489.pdf · tir o...

4
-¦VV-'."""' ''¦' * ' -'•'¦• - "*>-;• -#. Ri #% 1 ^^P ANNO n—NUMERO 489 IftACEI0'--ALAG0Aã--EiRA3IL ==—WWwi Or&ão do Partido Beprablicano Conservados- ¦ * \y ?1 ^SABBADO, 2 DE JUHNO DE 1917 P, Rli« Har^-**» d 3 Aaadia (EtUfloío do Antigo Palácio) PLAUDÍTE, CIVES ! Os actores romanos, a fim de suas representações cômicas, solicitavam o ap- plauso dos assistentes, usac- do a clássica expressão que as encyclopedias guarda- ram. Actor da scena politica de Alagoas desde que veio d tona, o que para nòs ha- via occorrido ha alguns an- nos, mas que foi contesta- do por uma aífirmativa se- gundo a qual a apparição da Republica é posterior á sua, o sr. dr. Fernandes Lima está sentindo a ne- cessidade de provocar o applauso publico, pois que este não pe move exponta- neamenteao seu encontro. Vendo que as suas re-r presentações ultimas nâo podiam despertar applau- aos, porem, reparos e cen- suras acerbas, porque ex- primiam um formal desres- peito aos princípios consti- tucionaés e aos deveres da lealdade politica, o sr. Fer- nandes Lima abandonou a discussão a que era cha- mado, não como jornalista, mas como guia Ide uma corrente politica, quando o melhor alvitre seria deixar a folha, que defende essa corrente, defender os seus movimentos e acções, sem que o chefe apparecesse co- mo autor da defesa e sim co- mo responsável virtual pela attitude dos que lhe pres- tam solidariedade. O sr. Fernandes' Lima, porem, deu-se pressa em proclá- mar-se autor da defesa jor- nalistica do adiamento do Congresso, quando podia ficar na posição de defen- sor tácito em que o vimos na sessão do referido adia- mento. E, como a discussão jornalística assim focalisa- da em sua pessoa trouxe- lhe sérios apuros, pela im- possibilidade de amparar na lei e na moralidade po- litica um acto de predomi- nio parlamentar praticado contra todas as regras do direito attinentes ao caso, o sr. Fernandes Lima de- sertoua discussão e correu fez ao dr. Eusebio de An- drade mostra bem a sua preoccupação, pois que pro- mette voltar á discussão, que abandonou, do acto do adiamento, com a condição de fazel-o directamente, sob assignatura, com o talento- so deputado e antigo jor- nalísta alagoano. Que adiantaria tal- dis- cussão, quando ó certo qae esta folha tem a solidarie- dade do dr. Eusebio de Au- drade e o Jornal a do sr. Fernandes Lima, podendo ambos prescindir dessa *jo- lemica para tratar do raea- mo caso ? Osr.Fernandes Lima não quer absolutamente discu- tir o adiamento. Nâo o dis- cutiu da tribuna da Cama- ra, á falta de argumentos. trouxe esses argumen- á cata de um meio para personalisal-a tambem, si- íenciando sobre os argu- mentos formulados pelo Diário do Povo, para dirigir- Be systématicamente a um dos nossos dignos e estre- mecidos correligionários, sob o mais futil e inexis- tente dos pretextos. Se aprouve ao sr. Fer- nandes Lima daclarar-se autor dos artigos do Jornal de Alagoas, os quaes abso- lutamente não valeram co- mo defesa ao caso do adia- mento, porque seria impôs- sivel, alem do mais, provar que o Art. 32 da ConBt. do Estado permitte a approva- ção de projectos em uma única discussão, é este um caso da exclusiva conveni- encia e deliberação do re- ferido político. Ninguém o obrigou a tal declaração, como a sua condueta não podia obrigar o nosso emi- nente amigo dr. Eusebio de Andrade a vir disçutifum assumpto, quando o Partido possue um de imprensa com a sua res- ponsabilidade precisamente definida- O ultimo appello que o sr. Fernandes Lima seu órgão Não tos até hoje La eolumnas Jornal, apezar da pilbe- ria com que assume a auto- ria dos «artigos que o Jornal publicou sobre aquelle assum- pio, esgotando-o. > O sr. Fernandes Lima quer apenas fazer «episto- Ias», a que agora chama 'inquérito*. Ora, dispondo de um jornal, podefazel-as á vontade, fazendo o Diário, tambem à vontade, as no- tas á margem que julgar convenientes á plena eluci- dação dos factos. Não ha- verá expedientes do nosso fértil e irreverente antago- msta que nos demovam do propósito de defendw os nossos amigos cora a fir- mesa com que defendemos a Const. do Estado e os Regimentos da Câmara e do Senado, golpeados pelo projecto do adiamento. Tambem é certo que não haverá affirmativa nossa que faça o sr. Fernandes Lima confessar o seu erro naquelle caso e acreditar que os nossos artigos não são escriptos ou inspirados pelo illustrado dr. Eusebio de Andrade, e nisto, a contragosto, o sr. Fernan- des Lima penhora a reda- cçáo desta folha. Continue, pois, o sr. 5'er- nandes Lima afazer <epis- tolas» e, se nâo pôde dis- correr bem sobre os textos constitucionaes, é verdade que em outros assumptos, como seja este dos órgãos da justiça publica que se chamam Promotores, o es- cripto** do Jornal discretea com uma proficiência de quem parece saber ensinar a nadar aos peixes. Continue o sr. Fernandes Lima a fa- zer profanações para vir nol-as attribuir, Í3to é, par^ attribuilas ao dr. Eusebio de Andrade, com a mera e absorvente preoccupação de exhumar um documento do honrado sr. dr. Baptista Accioly. Nâo se tendo pou- pado a si mesmo, com a transcripção de um trecho de carta recente do dr. Bap- tista Accioly, sobre a pro- jectada suppressão de uma comarca, o sr. Fernandes Lima nâo poupará nin- guem, quer se trate de ad- versados vivos ou de pa- rentes desapparecidos, conj- tanto que possa exhibir au- tographos de um grande e leal amigo do tempo em que o actual orientador da 1 maioria do Congresso apre- ffoava isenção oivicae vir-e;lan5°P°deriaí,'nocen«roadminist" dor. Entretanto, o cjornal», em lugar de tudes repunlicanas Continue—continue, e, se as galerias se mantiverem, como ató agora, indifferen- tes, grite-lhes ò sr. Fernan- des Lima a phrase clássica dos actores romanos : Ap- plauãi, cidadãos/ 914 O Dr. Jorge de Lima dispOe de ampôlas allemãs <Neosalvarsan) e francezas (Novarsenobenzol). Ga« rante a efficacia destas ultimas, que sempre tem empregado com o mo lhor êxito, como attestam as nume- rosas curas obtidas em sua clinica. CONSULTASi Das 7 1/2 ás 10 horas e de i 1/2 ás z 1/2—na ¦ Pharmacia Industrial Pelos Correios Houve por bem o «jornal» ainda hon- tem amassar asneiras e vomitar valentias. O iracundo Ferrabraz arremete como um possesso. Bem se que lhe faltam razões de peso para oppor ¦ aos nossos argumentos, calcados na lógica dos fa» ctos e na consciência da lei, pelo que Ia vem o homem a bufar valentias. E como nada temos que relatar, va- mos debulhar as asnices de hontem e por a mostra uns tantos arranhões que ao «Jornal» ficaram da ultima queda. O primeiro foi quanto á «carta aberta ao exmo, presidente da Republica, pois não quizemos privar ou censurar ao «Jornal» de abrir quantas cartas quizer ao eminente cidadão / apenas affirraamos que o «Jornal» temou por victima das suas parlapatices a s. exc. visto que os exmos. srs. Ministro da Viação e Dire« ctor Geral ja conhecem de sobra as ha- bilidades do nulabarista do «Jornal». ' Nós nunca dissemos que o «Jornal» devia oecupar-se das «bandalheiras» postaes quando estas o attingisseni. Não foi Isto, absolutamente. O que nós dissemos e repetimos alto e bom som, para ser sabido e lido aqui c fora daqui, é que o «Jornal», sempre ávido de escândalos, ainda não teve uma «ban» dalheira» dessas a registrar na sua reda- cção ou com sua gente ou da sua gente. E é sabido que é «gente muita», mas apezar disso é admirável que entre tanta gente ainda ninguém se queixasse de taes «bandalheiras». Com que gana o «Jornal» apanharia uma dessas «bandalheiras» ! Entretanto ellas apparecem... entre as almas pe- nadas do outro mundo. E' verdade que a commissão dos func» cionarios postaes do Rio, que aqui este» ve em 1915, ainda espera a denuncia escripta que o director do «Jornal», des- coroçoadamente, promettera contra o administrador dos correios. O «Jornal», tentando explicar porque a tal denuncia nunca mais sahiu, contou uma historia sem nem cabeça, catan» do aqui e alli cousas que lhe pareceram de vulto. E vem com o caso de termos usado dos verbos no plural, quando nos referíamos ao director do «Jornal» E' que sabíamos que o director do «Jornal», quando levava a reclamação, não fora por si, mas industriado pela gente do seu jornal, cuja opinião o director re- presentava mui dignamente. E lembre-se de que os reclamantes foram tambem os drs. Josè Pauliuo e Antônio Marques, como o próprio «Jornal» disse hontem. O que é certo é que a commissão shi esta e duvidamos que ella desminta a verdade porque ella ainda espera a ta' denuncia escripta.,. Diante dessa intaladella, a porta de sahida do «Jornal» foi dizer hontem que, pelo que ouviram da commissão, «fica- ram convencidos que providencia algu» ma seria tomada». De modo que os ií- lustres commissionados srs. Duarte Ri- beiro e Marques Porto pactuaram com as "tramóias" do administrador... Mas, pondo de parte as baboseiras do «Jornal», vamos apontar a sua incohc- rencia de hontem, porque esta é a mais fresca. Di: o «Jornal», referindo-se á com- missão de 1915 «que diante dos factos oceorridos daquella época para cá, por melhor boa vontade que tivesse a com- missão, seria impossível innocentar o ad- ministridor dos Correios de Alagoas». Logo, o iserviqo postal aqui antes de 1915 era perfeito/ mas o «Jornal» ataca esse serviço desde 1914, quando se ini- ciou a administração Paes Pinto ! Mas, ainda ha meüior. Como vimos no trecho acima, por melhor que possa ser a bôa vontade de uma commissão desejar a vinda dessa commissão, justa- mente porque ella não poderia innocentar o administrador, è o primeiro a dispen» sar essa commissão, uma vez que diz no fim do seu gosmado de hontem : «In- dependente da vinda de qualquer com- missão, isso ja' esta' mais que evidencia- do». Isso é a «violação da correspon- dencia». E'essa a escapatória muito mal arranjada pelo «Jornal» diante do nosso desejo da vinda dessa commissão. E é assim todo o santo dia! Agora, para terminar, como o «Jor- nal» gosta de historiàsyahi vae uma: Havia Ia' p'r'as bandas de Sergipe úm latagão que.hão cbntaváo. numero das surras que tinha dado ho pessoal da sua terra. Chamava-se o'ibrlgão Luiz Ga- bola Pressão do Ódio. J Um dia o espadachim entendeu de zan- gar-se com um homem seu quarteirão, por nome Topin Pacato.''Era pacato de veras o homem, manso e macio que era um gosto. O Gabola, aostucmàdo a desancar a todos, botou-se para o Pacato mofino, mas o resultado foi que o Gabola apa» Tihou a valer! Então,os surrados julgaram*se destno» ralisados e foram saber Gabola porque apanhou do Topin mofino. —Ora, porque apanhei! Porque o Pa- cato não sabe brigar. E' um... desço» nhece as regras. Briga com os pés, com as mãos, com a cabeça, com os dentes» tudo de uma vez. O geito que tive foi apanhar... «Post scriptuin» <com licença do dr. José Fernandes)-O «Jornal» não deve esquecer o «facto oceorrido na Bahia» cujos jornaes da época ja' es'ão em poder do «Jornal», ' E não esqueça tambem de solicitar do eminente paredro alagoano, çue, feliz- mente, é o chefe deste Estado, o tele- gramma no sentido de vir a commissão para inspeccionar o serviço postal daqui. Faça uma outra carta aberta-neste sen- te sentido. Valeu '"¦».¦ ¦ ¦íí. iF TST-—. Pela,ia vez comprei no depo- zitodoSARMENTOpran' cha1:.de amareilo, louro, peroba* bordãozinho e çitiraipú—fiquei bastante satisféitò-^èl©-* preço e agrado \eo transporte rápido, tanto que eu vou fazer prpa» ganda do 99 101 da rua 15 de Novembro. nume FflBEHSE Theatro Deodoro Companhia do Theatro S. Pedro Estreou hontetn cora a revis- ta Meu boi morreu, de Raul Pederneiras, a Companhia de Revistas e Operetas do Theatro S- Pedro, do Rio de Janeiro. Amanha falaremos sobre o desempenho. Hoje a Companhia enscenarà a magnífica opereta em 3 actos A Casta Suzana. que è a melhor garantia de uma enchente. A Companhia do Theatro S, Pedro, pelo seu elenco e re- pertorio, pelo seu guarda- roupa, é uma empreza theatral que merece a melhor attenção do nosso publico enthusiasta da boa arte. -i" Queres ter os teus moveis bonitos, fortes e bem feitos entende-te com o Sarmento do 99-IOI que receberá boas ins- trucções porque elle tem taboas de amareilo, louro, pinho, cedro, capacatinga, pitimipú, bordaozi- nho e parahyba especiáes. Tribunal Superior Sessão ordinária u. II em I" de "Junho de 1917 Presidência do Exmo Sr. Desembar- gador Silva Porto. Secretario O sr. BeJnardo Valença Julgamentos —Recuso habeas-corpus iv 823 da Palmeira dos índios—Recorrente o Jui- zo Recorrido Antônio P-l-o dos San- tos. 'Relator o sr. desembirgador Adal» herto Figueiredo : negou s>: provimento do recurso unanimemente. Tomou paije, no'jüfgàmeutó osr, dr. Juiz "Direito da r vara da Capital. O julgamento foi presidido pelo exmo. sr. desembargadoJ Bernardo Lyndolpho, no impedimento do.sr. desembargador Presidente, Recurso de.habeas-corpus n* 822 da Palmeira. Recorrente o Juízo—Recorrido Joa» quim Flor de Andrade. Relator o sr. desembargador Adalberto Figueiredo : —negou se provimento ao recurso.una- nimemente Tomou parte no julgamento o sr. dr. Juiz de Direito da 1* va-u.. O jul- gamento foi presedido pelo exm. sr. desembargador Bernardo Lyndolpho no impedimento do sr. desembargador Pre" sidente —Idem n* 824 da Palmeira dos índios, Recorrente o Juizo—Recorrido Januário Ferreira. Relator o sr. desembargador Jacintho Mendonça.—negou-se provimento ao recurso unanimemente. Tomou parte no julgamento o sr. dr. Juiz de Direito da 1* vara da Capital O julgamento foi procedido pelo exm. sr. desembargador Bernardo Lyndolpho no impedimento do sr. desembargador Presidente, -Idem n1 821 de Traipú. Recorrente o Juízo— Recorrido Manoel João da Cruz.— Relator o sr. desembargador Gonçalves :—negou-se provimento ao recurso unanimemente. Passagens Do sr, desembnrhador Jacintho de Mendonça ao sr. desembargador Euthi- quio Gama.—Apellaçâo crime n" 451 da Palmeira dos índios—apoellante o juizo, appellado José Alves Cabral. Do sr". desernfcârjjgdòt* Bernardo Lyn- dolpho ao sr. desembargador Euthiquio Gama.—Appellação crime n' 450 de Porto Calvo, appellante José Bamabé, appeltada a Justiça. —Idem crime n' 4^2 de Penedo, ap» pedante o Promotor Publico, appellado João Lins de Albuquerque Filho. Do sr. desembargador Euthiquio Ga- ma ao sr, desembargador Cândido Gon- 'çalvesi Embargos de declaração ao accordo n' 379 da Capital, embargante d. Rosa Laura F. Pinto Botelho, embargada d. Elia Gutierrez de Souza Leite. Do sr desembargador Cândido Gon- calves ao sr. desembargador Adalberto Figueiredo. Recurso de habeas corpus n' 825 do do Pilar. Recorrente o Juizo«-RecorrIdo Vic- torino da Costa Lima. Idem n' 8z6 de Anadia -Recorrente o Juizo-Recorrido Umbelino JoséMariano. Idem n. 827 de Viçosa. Recorrente o Juizo.-Recorrido Leopoldino Cerqueira de Lima. Distribuições < Ao sr. desembargador Bernardo Lyn- dolpho.- (por sustituição). Appellação crime n" 445 de São Braz-Appellante o Promotor Publico, appellado José Deme- trio Tavares. Appellação eivei n. 40o da Capital. Apnellante o Estado de Alagoas, appel- lado Joaqn m Alves Barreto C. Filho. A VEZ DO TRIBUNAL " E' inconcebível qne um espirito do atilaraento as- tucioso do arguto chefe de- .¦mocrata não tenha com- prehendido o efíeito inócuo da discussão pessoal em atè de caracter official, des- figurados em seus nobre» intuitos. E, assim, n'um sa- rilho, num redomoinho desesperado, nada ficara' de pé; a destruição ira' com- \ DB. MACIEL PINHEIRO !ÜL F i Medico ex-auxiliar do ensino na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro consultas na pharmácia BRANDÃO, de 8 ás 9 e de 1 ás z na pharmácia Vasconcellos de 10 ás ti e de 3 ás 4 horas Residência - Rua da Cadela Viçosa de Alagoas 2^ «-A-^á À Queres ter tuas portas fortes e bem feitas manda fazer no depozito do SARMENTO.que jicaràs satisfeito. Cft = DE = Completo e variado sortimento de drogas, produetos chimicos e es- pecialidades pharmaceuticas nacionaes e estrangeiras. Laboratório completo £para exames de urina CONSULTÓRIO MEDICO: Dr. Manoel Brandão—das 8 ás 10 e das 11 ás 13 i RUA DO COMMERCIO N°. 53 iniciada para demonstiação da legalidade, conveniência, ou vantagens do adiamen- to do Congresso, "quando ia ser discutido ainda em 2a discussão o orçamento do Estado e estavam sendo estudados e elaborados ai- guns projectos e medidas lembrados na Mensagem do Governador. E' inacreditável que po- lemista tão sagaz não te- nha percebido que a opi- nião não se desviou deste ponto da questão, e se os amigos mais chegados ao sr. Fernandes Lima podem à sua vista applaudir a sahida encontrada, os homens sensatos assistem, neste momento, ao inaudito es- forço do grande estadista, de Camaragibe. recorrendo a todos os expedientep,a uma variada serie de casos, ob- jectivando em todos, po- rèm, ferir a nota persona- lissima deste ou daquelle adversário, sem. qualquer relação ou correspondência com o caso do' adiamento, seus motivos directos ou indirectos,pioximos ou mes- mo afastados. Nova carta do dr. Bap- tista Accioly foi o pretexto do artigo hontem publica- do e... certamente, outras cartas, tópicos de outras cartas hão de vir a publi- co nesta excellente opporta- nidade, em momento tão precioso... Este o pretexto unioo que determinou o repto lançado ao eminento deputado Eusebio de Au- drade, quando na discussão, por um descuido e em apér- turas de seus conhecimen- tos constitucionaes, o sr. Fernandes Lima teve que alludir aos factos imprevistos determinantes do surpre- hendente adiamento. Na resposta a este répto foi, desde logo, predito, com toda firmesa não obe- decer elle senão a intuitos reservado" com a transpo- sição do assumpto em foco para cucro terreno. E a opinião publica esta' assistindo o desaguisado e grande polemista, apegando- se a tudo, cabriolando em to- dos os sentidos, a's apalpa- dellas. Servindo-se de todas as evasivas, comtanto que náo venha, oomo era seu de- ver, explicar, esclarecer, narrar com ou sem o auxili-: da larga documentação do seus vastos archivos, as ra- zões, as causas, os motivos verdadeiros da surpresa do adiatamento, encobertos na phrase sybilina—factos im- PEEVISTOS! Actos, acçCes, attitudes de politícos;tomadas n'uma determinada época, cm cir- cumstancias diversas e até muitas vezes benéficas para o apaziguamento de paixões^ são neste instante sacudidos deturpadamente a publ co. Pirases pronun- ciadas ou esciiptas com a maior claresa são mystifi- cadas na fôrma e no sentido; que converteu a polemica (pleta atè que o povo se convença de que è ainda o único poder destas terras, o invencivel chefe dos che- fes. " - **=***««^p*s* O próprio Tribunal Su- perior, esse órgão mais ele- vado do Poder Judiciário, ja' tambem veio a' baila hontem. E porque havia de escapar a' estratégia bom- barãeanie do indo mito gene- ral do adiamento ? Não foi do Tribunal Superior que emanou a confirmação una- nime da sentença reinte- grando o Juiz de Direito de Camaragioe ? Eis por- qüe recebeu hontem em cheio,em plena face, a após- trophe: «Tribunal que invade attribuições do executivo manda reintegrar um juiz contra toda ¦jurispru- dencia». Tome tambem o Tribu- nal Superior a sua conta de responsabilidade no adia- mento, e espere, se duvidar, maior quinhão. O velho ad- vogado de Camaragibe po- deria perdoar todas as usur- pações do Tribunal sobre os demais Poderes, nunca, ja- mais, pronunciar-se ampa- rf*ndo como fez, os direitos daquelle Juiz, demittido por acto do poderoso Se- nhor de tudo e de todos! ikas o que o publico está vendo é que atravez de to- das estas divagações, maiB ou menos vehementes, de envolta com allegações in- teiramente estranhas à ma- teria, surgem como recheio de quando em vez, aqui e alli, tópicos/ de cartas do Governador cuja divulgação é julgada na arena podero- sa do momento para escla- recer... os factos imprevistos do adiamento. Que o egrégio constitucio- nalista exgottára seus co- nhecimentos do praxes e pre ,.' cedenles, tambsm o publico jáhavia testemunhado quan- do lhe solicitáramos expli- casse diante dos preceito» dos arts. 60 § Io e 41 da Constituição do Estado e em face mesmo dos próprios precedentes federaes a publica- ção do projecto de adia- \ mento ou prorogação do Congresso sem sciencia prè- ria do Chefe do Poder Exe- ! cutivp. Articulada, naquel-n.'* ••' le infeliz momento, a phra- '; se—leviana—de que a me- didafôra aconselhada, nâo pelos fundamentos contidos no projecto, mas por cir- cumstancias ou factos impte- vistos, a sociedade assiste um formidável furacão que mente abala entretanto, o organismo irritadiço do maior homem dos homens grandes desta terra, em quanto ella, numa tristesa infinita, vae comprehenden- do a que extremos o desva- rio das paixões conduz os homens atè mesmo aquel- les que se arrogam o papel de dirigir-lhe os destinoí*. ' r:ÉM El 9 -¦-TwSnattrl .' ¦ Ai m à :- ¦¦¦ --wk ¦WÊ WÊÊi ¦v M> .^íjíSÍS m a- hA ' *'" % ¦ *-'¦ *P, \ Ql m quizer tijollor, bavo, ireia, traço, peinis, tplh<ts. e ucre não promre era outra par1 '¦*>, vi no aotgo 99101 da rui AS mamlestações *nequ!V0-hf de Novembro que sjhirà bem cas testemunhadas em a.ctosíservido. y S i ML M N ám\ ¦ Ifll111 lltfllljj T*' ¦ HHflB ^ ,(4-5-60 d. 4-7)I BB esMais vale prevenir do que remediar. Recusem as imitações. convém asar o Sabão MAB.M Rj- 4* III>*ADC sendo VEPDAOE1B0, pois far-se-a uma economia de ™^o. **oeoo(«^am- <J verdatteirO 3111traz nas duas extremidades a palavra MARMORISADO. garantia u.n*ca do sua aupeiioridade ===== •lá £ ã æ1 . ¦ LOUREIRO, BA íiBOS..vac. i '¦t. tàr - --\-aA1hrV ¦¦ Sffc

Upload: lydang

Post on 14-Dec-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: -¦VV-'.' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00489.pdf · tir o adiamento. Nâo o dis-cutiu da tribuna da Cama-ra, á falta de argumentos. trouxe esses argumen-á

-¦VV-'."""' ''¦'

*

'

-'•'¦•

-"*>-;•

-#.

Ri #%

1 ^^PANNO n—NUMERO 489

IftACEI0'--ALAG0Aã--EiRA3IL

==— WWwiOr&ão do Partido Beprablicano Conservados- ¦ * \y

1^SABBADO, 2 DE JUHNO DE 1917

,

Rli« Har^-**» d 3 Aaadia (EtUfloío do Antigo Palácio)

PLAUDÍTE, CIVES! Os actores romanos, afim de suas representaçõescômicas, solicitavam o ap-plauso dos assistentes, usac-do a clássica expressão queas encyclopedias guarda-ram.

Actor da scena politicade Alagoas desde que veiod tona, o que para nòs ha-via occorrido ha alguns an-nos, mas que foi contesta-do por uma aífirmativa se-gundo a qual a appariçãoda Republica é posterior ásua, o sr. dr. FernandesLima está sentindo a ne-cessidade de provocar oapplauso publico, pois queeste não pe move exponta-neamenteao seu encontro.

Vendo que as suas re-rpresentações ultimas nâopodiam despertar applau-aos, porem, reparos e cen-suras acerbas, porque ex-primiam um formal desres-peito aos princípios consti-tucionaés e aos deveres dalealdade politica, o sr. Fer-nandes Lima abandonou adiscussão a que era cha-mado, não como jornalista,mas como guia Ide umacorrente politica, quando omelhor alvitre seria deixara folha, que defende essacorrente, defender os seusmovimentos e acções, semque o chefe apparecesse co-mo autor da defesa e sim co-mo responsável virtual pelaattitude dos que lhe pres-tam solidariedade. O sr.Fernandes' Lima, porem,deu-se pressa em proclá-mar-se autor da defesa jor-nalistica do adiamento doCongresso, quando podiaficar na posição de defen-sor tácito em que o vimosna sessão do referido adia-mento. E, como a discussãojornalística assim focalisa-da em sua pessoa trouxe-lhe sérios apuros, pela im-possibilidade de ampararna lei e na moralidade po-litica um acto de predomi-nio parlamentar praticadocontra todas as regras dodireito attinentes ao caso,o sr. Fernandes Lima de-sertoua discussão e correu

fez ao dr. Eusebio de An-drade mostra bem a suapreoccupação, pois que pro-mette voltar á discussão,que abandonou, do acto doadiamento, com a condiçãode fazel-o directamente, sobassignatura, com o talento-so deputado e antigo jor-nalísta alagoano.

Que adiantaria tal- dis-cussão, quando ó certo qaeesta folha tem a solidarie-dade do dr. Eusebio de Au-drade e o Jornal a do sr.Fernandes Lima, podendoambos prescindir dessa *jo-lemica para tratar do raea-mo caso ?

Osr.Fernandes Lima nãoquer absolutamente discu-tir o adiamento. Nâo o dis-cutiu da tribuna da Cama-ra, á falta de argumentos.

trouxe esses argumen-

á cata de um meio parapersonalisal-a tambem, si-íenciando sobre os argu-mentos formulados peloDiário do Povo, para dirigir-Be systématicamente a umdos nossos dignos e estre-mecidos correligionários,sob o mais futil e inexis-tente dos pretextos.

Se aprouve ao sr. Fer-nandes Lima daclarar-seautor dos artigos do Jornalde Alagoas, os quaes abso-lutamente não valeram co-mo defesa ao caso do adia-mento, porque seria impôs-sivel, alem do mais, provarque o Art. 32 da ConBt. doEstado permitte a approva-ção de projectos em umaúnica discussão, é este umcaso da exclusiva conveni-encia e deliberação do re-ferido político. Ninguém oobrigou a tal declaração,como a sua condueta não

podia obrigar o nosso emi-nente amigo dr. Eusebio deAndrade a vir disçutifumassumpto, quando oPartido possue umde imprensa com a sua res-

ponsabilidade precisamentedefinida- O ultimo appello

que o sr. Fernandes Lima

seuórgão

Nãotos até hoje La eolumnasdò Jornal, apezar da pilbe-ria com que assume a auto-ria dos «artigos que o Jornalpublicou sobre aquelle assum-pio, esgotando-o. >

O sr. Fernandes Limaquer apenas fazer «episto-Ias», a que agora chama'inquérito*. Ora, dispondode um jornal, podefazel-asá vontade, fazendo o Diário,tambem à vontade, as no-tas á margem que julgarconvenientes á plena eluci-dação dos factos. Não ha-verá expedientes do nossofértil e irreverente antago-msta que nos demovam dopropósito de defendw osnossos amigos cora a fir-mesa com que defendemosa Const. do Estado e osRegimentos da Câmara edo Senado, golpeados peloprojecto do adiamento.Tambem é certo que nãohaverá affirmativa nossaque faça o sr. FernandesLima confessar o seu erronaquelle caso e acreditarque os nossos artigos nãosão escriptos ou inspiradospelo illustrado dr. Eusebiode Andrade, e nisto, acontragosto, o sr. Fernan-des Lima penhora a reda-cçáo desta folha.

Continue, pois, o sr. 5'er-nandes Lima afazer <epis-tolas» e, se nâo pôde dis-correr bem sobre os textosconstitucionaes, é verdadeque em outros assumptos,como seja este dos órgãosda justiça publica que sechamam Promotores, o es-cripto** do Jornal discreteacom uma proficiência dequem parece saber ensinar anadar aos peixes. Continueo sr. Fernandes Lima a fa-zer profanações para virnol-as attribuir, Í3to é, par^attribuilas ao dr. Eusebiode Andrade, com a mera eabsorvente preoccupação deexhumar um documento dohonrado sr. dr. BaptistaAccioly. Nâo se tendo pou-pado a si mesmo, com atranscripção de um trechode carta recente do dr. Bap-tista Accioly, sobre a pro-jectada suppressão de umacomarca, o sr. FernandesLima nâo poupará nin-guem, quer se trate de ad-versados vivos ou de pa-rentes desapparecidos, conj-tanto que possa exhibir au-tographos de um grandee leal amigo do tempo emque o actual orientador da

1 maioria do Congresso apre-

ffoava isenção oivicae vir-e;lan5°P°deriaí,'nocen«roadminist"• dor. Entretanto, o cjornal», em lugar detudes repunlicanasContinue—continue, e, se

as galerias se mantiverem,como ató agora, indifferen-tes, grite-lhes ò sr. Fernan-des Lima a phrase clássicados actores romanos : Ap-plauãi, cidadãos/

914

O Dr. Jorge de Lima dispOe deampôlas allemãs <Neosalvarsan) efrancezas (Novarsenobenzol). Ga«rante a efficacia destas ultimas, quesempre tem empregado com o molhor êxito, como attestam as nume-rosas curas obtidas em sua clinica.

CONSULTASi

Das 7 1/2 ás 10 horas e de i 1/2ás z 1/2—na ¦

Pharmacia Industrial

Pelos CorreiosHouve por bem o «jornal» ainda hon-

tem amassar asneiras e vomitar valentias.O iracundo Ferrabraz arremete como

um possesso. Bem se vê que lhe faltamrazões de peso para oppor ¦ aos nossosargumentos, calcados na lógica dos fa»ctos e na consciência da lei, pelo queIa vem o homem a bufar valentias.

E como nada temos que relatar, va-mos debulhar as asnices de hontem epor a mostra uns tantos arranhões queao «Jornal» ficaram da ultima queda.

O primeiro foi quanto á «carta abertaao exmo, presidente da Republica, poisnão quizemos privar ou censurar ao«Jornal» de abrir quantas cartas quizerao eminente cidadão / apenas affirraamosque o «Jornal» temou por victima dassuas parlapatices a s. exc. visto que osexmos. srs. Ministro da Viação e Dire«ctor Geral ja conhecem de sobra as ha-bilidades do nulabarista do «Jornal». '

Nós nunca dissemos que o «Jornal»só devia oecupar-se das «bandalheiras»postaes quando estas o attingisseni.

Não foi Isto, absolutamente. O quenós dissemos e repetimos alto e bomsom, para ser sabido e lido aqui c foradaqui, é que o «Jornal», sempre ávidode escândalos, ainda não teve uma «ban»dalheira» dessas a registrar na sua reda-cção ou com sua gente ou da suagente.

E é sabido que é «gente muita», masapezar disso é admirável que entre tantagente ainda ninguém se queixasse de taes«bandalheiras».

Com que gana o «Jornal» apanhariauma dessas «bandalheiras» ! Entretantoellas só apparecem... entre as almas pe-nadas do outro mundo.

E' verdade que a commissão dos func»cionarios postaes do Rio, que aqui este»ve em 1915, ainda espera a denunciaescripta que o director do «Jornal», des-coroçoadamente, promettera contra oadministrador dos correios.

O «Jornal», tentando explicar porquea tal denuncia nunca mais sahiu, contouuma historia sem pé nem cabeça, catan»do aqui e alli cousas que lhe pareceramde vulto. E vem com o caso de termosusado dos verbos no plural, quando nosreferíamos ao director do «Jornal» E' quesabíamos que o director do «Jornal»,quando levava a reclamação, não forasó por si, mas industriado pela gente doseu jornal, cuja opinião o director re-presentava mui dignamente. E lembre-sede que os reclamantes foram tambem osdrs. Josè Pauliuo e Antônio Marques,como o próprio «Jornal» disse hontem.

O que é certo é que a commissão shiesta e duvidamos que ella desminta averdade porque ella ainda espera a ta'denuncia escripta.,.

Diante dessa intaladella, a porta desahida do «Jornal» foi dizer hontem que,pelo que ouviram da commissão, «fica-ram convencidos que providencia algu»ma seria tomada». De modo que os ií-lustres commissionados srs. Duarte Ri-beiro e Marques Porto pactuaram com as"tramóias" do administrador...

Mas, pondo de parte as baboseiras do«Jornal», vamos apontar a sua incohc-rencia de hontem, porque esta é a maisfresca.

Di: o «Jornal», referindo-se á com-missão de 1915 «que diante dos factosoceorridos daquella época para cá, pormelhor boa vontade que tivesse a com-missão, seria impossível innocentar o ad-ministridor dos Correios de Alagoas».Logo, o iserviqo postal aqui antes de1915 era perfeito/ mas o «Jornal» atacaesse serviço desde 1914, quando se ini-ciou a administração Paes Pinto !

Mas, ainda ha meüior. Como vimosno trecho acima, por melhor que possaser a bôa vontade de uma commissão

desejar a vinda dessa commissão, justa-mente porque ella não poderia innocentaro administrador, è o primeiro a dispen»sar essa commissão, uma vez que diz làno fim do seu gosmado de hontem : «In-dependente da vinda de qualquer com-missão, isso ja' esta' mais que evidencia-do». Isso é a «violação da correspon-dencia». E'essa a escapatória muito malarranjada pelo «Jornal» diante do nossodesejo da vinda dessa commissão.

E é assim todo o santo dia!Agora, para terminar, como o «Jor-

nal» gosta de historiàsyahi vae uma:Havia Ia' p'r'as bandas de Sergipe úm

latagão que.hão cbntaváo. numero dassurras que tinha dado ho pessoal da suaterra. Chamava-se o'ibrlgão Luiz Ga-bola Pressão do Ódio. J

Um dia o espadachim entendeu de zan-gar-se com um homem dó seu quarteirão,por nome Topin Pacato.''Era pacato deveras o homem, manso e macio que eraum gosto.

O Gabola, aostucmàdo a desancar atodos, botou-se para o Pacato mofino,mas o resultado foi que o Gabola apa»

Tihou a valer!Então,os surrados julgaram*se destno»

ralisados e foram saber dò Gabola porqueapanhou do Topin mofino.

—Ora, porque apanhei! Porque o Pa-cato não sabe brigar. E' um... desço»nhece as regras. Briga com os pés, comas mãos, com a cabeça, com os dentes»tudo de uma vez. O geito que tive foiapanhar...

«Post scriptuin» <com licença do dr.José Fernandes)-O «Jornal» não deveesquecer o «facto oceorrido na Bahia»cujos jornaes da época ja' es'ão em poderdo «Jornal»,

' E não esqueça tambem de solicitar doeminente paredro alagoano, çue, feliz-mente, é o chefe deste Estado, o tele-

gramma no sentido de vir a commissãopara inspeccionar o serviço postal daqui.Faça uma outra carta aberta-neste sen-te sentido.

Valeu '"¦».¦ ¦¦íí. iFTST-— .

Pela,ia vez comprei no depo-

zitodoSARMENTOpran'cha1:.de amareilo, louro, peroba*bordãozinho e çitiraipú—fiqueibastante satisféitò-^èl©-* preço eagrado \eo transporte rápido,tanto que eu vou fazer prpa»ganda do 99 101 da rua 15 deNovembro.

nume FflBEHSE

Theatro DeodoroCompanhia do Theatro

S. PedroEstreou hontetn cora a revis-

ta Meu boi morreu, de RaulPederneiras, a Companhia deRevistas e Operetas do TheatroS- Pedro, do Rio de Janeiro.

Amanha falaremos sobre odesempenho.

Hoje a Companhia enscenarà amagnífica opereta em 3 actos ACasta Suzana. que è a melhorgarantia de uma enchente.

A Companhia do Theatro S,Pedro, já pelo seu elenco e re-pertorio, já pelo seu guarda-roupa, é uma empreza theatralque merece a melhor attençãodo nosso publico enthusiasta daboa arte.

-i"

Queres ter os teus moveis

bonitos, fortes e bem feitosentende-te com o Sarmentodo 99-IOI que receberá boas ins-trucções porque elle tem taboasde amareilo, louro, pinho, cedro,capacatinga, pitimipú, bordaozi-nho e parahyba especiáes.

Tribunal SuperiorSessão ordinária u. II em I" de "Junho

de 1917Presidência do Exmo Sr. Desembar-

gador Silva Porto.Secretario

O sr. BeJnardo Valença

Julgamentos—Recuso dè habeas-corpus iv 823 da

Palmeira dos índios—Recorrente o Jui-zo — Recorrido Antônio P-l-o dos San-tos.

'Relator o sr. desembirgador Adal»

herto Figueiredo : negou s>: provimentodo recurso unanimemente. Tomou paije,no'jüfgàmeutó osr, dr. Juiz dé "Direito

da r vara da Capital. O julgamento foipresidido pelo exmo. sr. desembargadoJBernardo Lyndolpho, no impedimentodo.sr. desembargador Presidente,

Recurso de.habeas-corpus n* 822 daPalmeira.

Recorrente o Juízo—Recorrido Joa»quim Flor de Andrade. Relator o sr.desembargador Adalberto Figueiredo :—negou se provimento ao recurso.una-nimemente Tomou parte no julgamentoo sr. dr. Juiz de Direito da 1* va-u.. O jul-gamento foi presedido pelo exm. sr.desembargador Bernardo Lyndolpho noimpedimento do sr. desembargador Pre"sidente

—Idem n* 824 da Palmeira dos índios,Recorrente o Juizo—Recorrido JanuárioFerreira.

Relator o sr. desembargador JacinthoMendonça.—negou-se provimento aorecurso unanimemente. Tomou parte nojulgamento o sr. dr. Juiz de Direito da1* vara da Capital O julgamento foiprocedido pelo exm. sr. desembargadorBernardo Lyndolpho no impedimento dosr. desembargador Presidente,

-Idem n1 821 de Traipú. Recorrenteo Juízo— Recorrido Manoel João daCruz.— Relator o sr. desembargadorGonçalves :—negou-se provimento aorecurso unanimemente.

PassagensDo sr, desembnrhador Jacintho de

Mendonça ao sr. desembargador Euthi-quio Gama.—Apellaçâo crime n" 451da Palmeira dos índios—apoellante ojuizo, appellado José Alves Cabral.

Do sr". desernfcârjjgdòt* Bernardo Lyn-dolpho ao sr. desembargador EuthiquioGama.—Appellação crime n' 450 dePorto Calvo, appellante José Bamabé,appeltada a Justiça.—Idem crime n' 4^2 de Penedo, ap»pedante o Promotor Publico, appelladoJoão Lins de Albuquerque Filho.

Do sr. desembargador Euthiquio Ga-ma ao sr, desembargador Cândido Gon-'çalvesi

Embargos de declaração ao accordon' 379 da Capital, embargante d. RosaLaura F. Pinto Botelho, embargadad. Elia Gutierrez de Souza Leite.

Do sr desembargador Cândido Gon-calves ao sr. desembargador AdalbertoFigueiredo.

Recurso de habeas corpus n' 825 dodo Pilar.

Recorrente o Juizo«-RecorrIdo Vic-torino da Costa Lima.

Idem n' 8z6 de Anadia -Recorrente oJuizo-Recorrido Umbelino JoséMariano.

Idem n. 827 de Viçosa. Recorrente oJuizo.-Recorrido Leopoldino Cerqueirade Lima.

Distribuições< Ao sr. desembargador Bernardo Lyn-dolpho.- (por sustituição). Appellaçãocrime n" 445 de São Braz-Appellante oPromotor Publico, appellado José Deme-trio Tavares.

Appellação eivei n. 40o da Capital.Apnellante o Estado de Alagoas, appel-lado Joaqn m Alves Barreto C. Filho.

A VEZ DO TRIBUNAL

" E' inconcebível qne umespirito do atilaraento as-tucioso do arguto chefe de-.¦mocrata não tenha com-prehendido o efíeito inócuoda discussão pessoal em

atè de caracter official, des-figurados em seus nobre»intuitos. E, assim, n'um sa-rilho, num redomoinhodesesperado, nada ficara'de pé; a destruição ira' com-

\ DB. MACIEL PINHEIRO!ÜL F

i

Medico ex-auxiliar do ensinona Faculdade de Medicina

do Rio de Janeiro

Dá consultas na pharmáciaBRANDÃO, de 8 ás 9 e de 1 ász na pharmácia Vasconcellosde 10 ás ti e de 3 ás 4 horas

Residência - Rua da CadelaViçosa de Alagoas

2^ «-A-^áÀQueres

ter tuas portas fortese bem feitas manda fazer

no depozito do SARMENTO.quejicaràs satisfeito.

Cft

= DE =

Completo e variado sortimento de drogas, produetos chimicos e es-pecialidades pharmaceuticas nacionaes e estrangeiras.

Laboratório completo £para exames de urinaCONSULTÓRIO MEDICO:

Dr. Manoel Brandão—das 8 ás 10 e das 11 ás 13i RUA DO COMMERCIO N°. 53

iniciada para demonstiaçãoda legalidade, conveniência,ou vantagens do adiamen-to do Congresso, "quandoia ser discutido ainda em2a discussão o orçamentodo Estado e estavam sendoestudados e elaborados ai-guns projectos e medidaslembrados na Mensagem doGovernador.

E' inacreditável que po-lemista tão sagaz não te-nha percebido que a opi-nião não se desviou desteponto da questão, e se osamigos mais chegados aosr. Fernandes Lima podemà sua vista applaudir asahida encontrada, os homenssensatos assistem, nestemomento, ao inaudito es-forço do grande estadista, deCamaragibe. recorrendo atodos os expedientep,a umavariada serie de casos, ob-jectivando em todos, po-rèm, ferir a nota persona-lissima deste ou daquelleadversário, sem. qualquerrelação ou correspondênciacom o caso do' adiamento,seus motivos directos ouindirectos,pioximos ou mes-mo afastados.

Nova carta do dr. Bap-tista Accioly foi o pretextodo artigo hontem publica-do e... certamente, outrascartas, tópicos de outrascartas hão de vir a publi-co nesta excellente opporta-nidade, em momento tãoprecioso... Este o pretextounioo que determinou orepto lançado ao eminentodeputado Eusebio de Au-drade, quando na discussão,por um descuido e em apér-turas de seus conhecimen-tos constitucionaes, o sr.Fernandes Lima teve quealludir aos factos imprevistosdeterminantes do surpre-hendente adiamento.

Na resposta a este réptofoi, desde logo, predito,com toda firmesa não obe-decer elle senão a intuitosreservado" com a transpo-sição do assumpto em focopara cucro terreno.

E a opinião publica esta'assistindo o desaguisado egrande polemista, apegando-se a tudo, cabriolando em to-dos os sentidos, a's apalpa-dellas. Servindo-se de todasas evasivas, comtanto quenáo venha, oomo era seu de-ver, explicar, esclarecer,narrar com ou sem o auxili-:da larga documentação doseus vastos archivos, as ra-zões, as causas, os motivosverdadeiros da surpresa doadiatamento, encobertos naphrase sybilina—factos im-PEEVISTOS!

Actos, acçCes, attitudesde politícos;tomadas n'umadeterminada época, cm cir-cumstancias diversas e atémuitas vezes benéficaspara o apaziguamento depaixões^ são neste instantesacudidos deturpadamentea publ co. Pirases pronun-ciadas ou esciiptas com amaior claresa são mystifi-cadas na fôrma e no sentido;

que converteu a polemica (pleta atè que o povo seconvença de que è ainda oúnico poder destas terras,o invencivel chefe dos che-fes. " - **=***««^p*s* •

O próprio Tribunal Su-perior, esse órgão mais ele-vado do Poder Judiciário,ja' tambem veio a' bailahontem. E porque havia deescapar a' estratégia bom-barãeanie do indo mito gene-ral do adiamento ? Não foido Tribunal Superior queemanou a confirmação una-nime da sentença reinte-grando o Juiz de Direitode Camaragioe ? Eis por-qüe recebeu hontem emcheio,em plena face, a após-trophe:

«Tribunal que invadeattribuições do executivomanda reintegrar umjuiz contra toda ¦jurispru-dencia».Tome tambem o Tribu-

nal Superior a sua contade responsabilidade no adia-mento, e espere, se duvidar,maior quinhão. O velho ad-vogado de Camaragibe po-deria perdoar todas as usur-pações do Tribunal sobre osdemais Poderes, nunca, ja-mais, pronunciar-se ampa-rf*ndo como fez, os direitosdaquelle Juiz, demittidopor acto do poderoso Se-nhor de tudo e de todos!

ikas o que o publico estávendo é que atravez de to-das estas divagações, maiBou menos vehementes, deenvolta com allegações in-teiramente estranhas à ma-teria, surgem como recheiode quando em vez, aqui ealli, tópicos/ de cartas doGovernador cuja divulgaçãoé julgada na arena podero-sa do momento para escla-recer... os factos imprevistosdo adiamento.

Que o egrégio constitucio-nalista exgottára seus co-nhecimentos do praxes e pre ,.'cedenles, tambsm o publicojáhavia testemunhado quan-do lhe solicitáramos expli-casse diante dos preceito»dos arts. 60 § Io e 41 daConstituição do Estado eem face mesmo dos própriosprecedentes federaes a publica-ção do projecto de adia- \mento ou prorogação doCongresso sem sciencia prè-ria do Chefe do Poder Exe- !cutivp. Articulada, naquel-n.'* ••'le infeliz momento, a phra- ';se—leviana—de que a me-didafôra aconselhada, nâopelos fundamentos contidosno projecto, mas por cir-cumstancias ou factos impte-vistos, a sociedade assisteum formidável furacão quesó mente abala entretanto,o organismo irritadiço domaior homem dos homensgrandes desta terra, emquanto ella, numa tristesainfinita, vae comprehenden-do a que extremos o desva-rio das paixões conduz oshomens atè mesmo aquel-les que se arrogam o papelde dirigir-lhe os destinoí*.

' r:ÉMEl9

-¦-TwSnattrl

.' ¦ Aim

• • à :-¦¦¦ --wk

¦WÊ

WÊÊi

¦v M>

.^íjíSÍS

m

a- hA

' *'" %¦ *-'¦ *P,

\

Ql m quizer tijollor, bavo,ireia, traço, peinis, tplh<ts.

e ucre não promre era outra par1'¦*>, vi no aotgo 99101 da rui

AS mamlestações *nequ!V0-hf de Novembro que sjhirà bemcas testemunhadas em a.ctosíservido.

y S i ML M N ám\¦ Ifll111

lltfllljjT*' ¦

HHflB

^(4-5-60 d. 4-7) I

BB es Mais vale prevenir do que remediar. Recusem as imitações. Sò convém asar o Sabão MAB.M Rj-

4* III >*ADC sendo VEPDAOE1B0, pois far-se-a uma economia de ™^o. **oeoo(«^am- <J verdatteirO

3111 traz nas duas extremidades a palavra MARMORISADO. garantia u.n*ca do sua aupeiioridade =====

•lá £ ã 1

. ¦

LOUREIRO, BA íiBOS..vac. i'¦t.

tàr - -- \-aA1hrV ¦¦ Aí Sffc

Page 2: -¦VV-'.' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00489.pdf · tir o adiamento. Nâo o dis-cutiu da tribuna da Cama-ra, á falta de argumentos. trouxe esses argumen-á

:W -g?

.*.'

Segunda imagina ü-i_&_G B<3 PO-*© Maceió, 1 de Junho Ce 1917

Wm

11111'"'

¦MBJ$.;:if.

*$''. a

IP*il11'' 1

W\m.'

\\\\\\w

WWw"¦

K

_Pr

V

eDIÁRIO DO POVO

FOLHA MATUTINAPropriedade e direcçao

do Bacharel Pio JardimASSIGNATURA8

Capital ;>te..-..^..^t...... -' Fora üa Capitai:Semestre. . . . > .Aiino . . . , ,Numero do dia . .Atrazado . , . ,

.:,?,0PP

. 14S000zSljoOO

. $100, §200

Foi promovido a i=> escripturario daDelegacia Fiscal do Amazonas o f ditoda mesma, sr. Antônio Augusto do

- As reclaroaçõer devera ser feitas Araujo jorge/ „osso íàtelligínte conter«por escripto, . _ ...ran»o, irmão do nosso illustre amigo

dr. Afranio Jorge, digno deputado esta-

Regressou ante-liontem da Bahia, ondocursa com muito aproveitamento o 40anno jurídico, o talentoso acadêmicoEdilberto Trigueiros, filho do nosso prezado e particular amigo coronel JoãoTrigueiros.

Nosso cumprimentos.

* *Pelo ultimo vapor do sul, chegou a

apreciada reviVa sFon Fon>, que seacha '£ vir"' ná""ac;-edíiri(já LivrariaAmericana, <i. Jaraguá.

ípS ¦ .Especialista em vista — Formado em GMcaço pj®

rmlE

Não se devolvera autographosjí«>'

Annexa a esta redacção fjnccionauma Seccão de Obras, ande se impri-mem cartões de visitas e de boas festas,participações, memoranduns, faturas oyalões, progratnmas, mappas e demaistrabalhos concernentes á arte graphica

E' nosso agente viajante no interiordo Estado, para fins commercias, o sr.Luiz Cardozo Paes, com quem se d»-verão entender os assignames e demaisinteressados.

Gerente.- Major 3osè Pereira de Lima.

flqui e alli...rKL

O eminente alagoano dr. Baptista Ac-cioly. digníssimo Governador do Estado,esteve tras-ante-hont-m em estado febril,readquirindo, felizmente, sua perfeitasaúde no dia seguinte.

Operosidade e boa vontade |não fa!»tam|ao sr. coronel Firrui 10 Vasconcellos

O Intendente dedica o seu melhortempo ao desempenho de suas funeçõespromoveneo melhoramentos e atten-dendo ás muitas reclamações quede todos os ângulos da cidade lhe sãodirigidas.

E o orçamento municipal não dámargem para muita cousa, alem de ha-ver uma herança de dividas que o sr.Firmino recebeu de um intendente queera a sua verdadeira antithese.

Os melhoramentos não podem serfeitos de uma vez, mesmo porque ellesnão tem fim, vão sempre surgindo novas <necess dades, novos serviços e despezasAgora, por exemplo, o sr. coronel In-tendente está atarefado. No entanto, jàapparecem reclamações pedindo a atten-ção da Municipalidade para o máu es-tado em que se encontra uma parte doMercado Publico, ameaçando desabar.Ellas chegaram até nós, para que asencaminhássemos ao sr. letendente, con-forme fazemos.

*• »

Chegou no dia 29 do mez findo aoRio o celebre tenor Caruso, , procedentede Nova york. Pagou 40,000 francospelo camarote em que viajou. ^_j_l

Interrogado por jornalistas, disse quepretenda estrear-se em junho, em BuenosAires/ julga que can.'arà as operas"Elixir do Amor", "Palhaços", "Ma-non", ,'Carmen", ''Rigolcto" e "Tosca''~dez a quinze recitas/ ganhará 18 con»tos por espectaculo. *¦

Em companhia de Caruso chegoutambém a afamada e insigne sopranoMaria Barrientos.

Caruso mostrou-se encantado com oRio, dizendo que espera cantar alli emSetembro. *

•«La Suisse", de Genebra, noticia queos allemáes prenderam na fronteira suis-

so-allemã mme. Pfister e sua filha, aceu-sadas de enviarem cartas aos alsacianos.Accrescenta que as duas senhoras foramfuziladas em Mulhouse. tendo mme. Pfis-ter sido obrigada a assistir ao fuzila-mento de sua filha.

•«

A "Época" do Rio de Janeiro, em«suelto» diz que o voto do deputadoDunshee Abranches contra a revoga-ção da neutralidade no conflictô temo-norte-americano é um amontoado defalsidades, "um ultrage a dignidade na-cional"."O deputado maranhense—escreveaquelle jornal-falseou a verdade histo.rica, factos, negou ao Brasil qualidadesd° altivez e nobre-a, que sempre asmanteve jllesas à custa dos maiores sa»crificios.

A "Época" conclue dizendo que òsr. Dunshee Abranches devia estar no«.Reichstag» e não no Congresso na-cional

A novade Venezuela

ão

A grande conflagração européatem feito cora que passem des-percebidos acontecimentos im-portantes. Se antes da guerra,poucos detalhes chegavam alénós, em relação a factos do nossocontinente, agora, durante aguerra, todas ou quasi todas asnoticias de outra coisa não tra»tam, senão dessa lueta tremenda.

Dflsta lórma, passou, sem pro-yoar rttenções, a noticia de'que a Venezuela votou uma novaConstituição que éa sua décimaquarta lei b sica em 87 annosde independência. Uma vez queha tantas mudanças de leis ma-gnas, dirão, não tem importânciamais uma, ou men s um-..

Desta vez, poiúii a rèiVraada Constituição r#nezuelan'4 nioobedeceu a inttrjtüs secundnvs.conforme é de uso na maioria

dual.Ao nomeado, bem como ao seu dis»

tineto irmão, os nossos parabéns.

Trouxe-nos hontem a sua visita o nos-so particular amigo e distineto auxiliarde commercio sr. José Eusebio de Arau-jo Barros, que nos agradeceu a noticiapublicada sobre a sua .recente viagemao interior do Estado.

Por nossa vez agradecemos a sua gen»tileza.

•Tivemos hontem a agradável visita do

do distineto ^engenheiro mechanico Jay»me de Souza, que acaba de montar aUzina Esperança, novo estabelecime ntode fabricar assucar situado em Itamara-cá e de propriedade do nosso prezado edigno amigo coronel Antônio Braga-

Somos gratos á gentileza do .engenhei-ro Jayme de Souza.

«Da mocidade do ALAGOANO

SPORT CLUB recebemos o seguintegentil convite, que inserimos agradeci-dos."Illmo. Sr. Redactor do "Diário doPovo",

Vimos, em nome dos associados doALAGOANO SPORT CLUB, solici-tar a brilhante presença, de V. S., naposse da nova directoria e nos Jfestejosque em commemoração pelo primeiro,anniversario da fundação d'este modes-to club sportivo, levaremos a effeito nodia 3 de Junho, era sua sede, á rua doApollon. 39, as tz horas do dia.

Apresentamos antecipadamente osnossos elevados agradecimentos.A Commissão; José Antônio de Almei-da, Josè Casado de F. Filho, EmmanuelCasado Lima.

w* *Estará de plantão hoje a pharmaci-Industrial, », á rua do Commercio.

[5f9_] /&&&

_j$£9_v_

_*?

E*f_

> De passagem nerta Capital?s|p procedente de Nova York,

offerece ao culto publico osseus serviços profissionaes.Exame scientifieo da vistapor apparelhos adequados,Correcção da vista curta,fraca, astigmatica cansada evesga por meio de ocuíos epince raez appropriados com -.___

o crystal centex. Tratamento dos olhos por ajuste mento e, massagem scientifica para fortificar o organismo, auxiliar o

reproduetor da visão corrigindo directamente a causa da fraqueza enervosidade da perturbação visual. Tratamento dos incommodos pelachiropractica e mecano therapia, sem o uso de drogas, retirando asdores, compressões nervosas, espasmos das articulações, juntas, mas-sa muscular, no tronco, na espinha e nas cadeiras. Methodo são e na-tural para normalisar as funeções do mecanismo humano e livre circu-lação indispensáveis à saúde.Com practica pessoal nas clinicas—Àsh'land em Chicago e Vanderbílt em New York.

Attende no Hotel Nova Cintra, quarto n. I9, das 8 as 11 a. m. edas 1 as 5 p. m.

Domingo das 8 as 11 a. m. Entrada pelo portão annexo ao Hotel.NOTA—Avisa ao exm publico e interessados que demorará nes-

ta Capital até 10 de Junho próximo.l_l"ir-ê~~<

Serviço especial para ©

RAMMAS*" a~~ 1 111 r_ in —¦ 11 mm ,•

"£_MsrS© â® Povo"

©•_'0f5

Revogação de neu-tralidade

RIO, i.O dr Rr.y Barbosa oceapoa

houtena a tribuna do Senado, pro-ferindo ura admirável e extensodiscurso sebre o projecto que re*voga a nossa neutralidade no non-flicto tento americano,

Ò projecto foi approvado erasegunda discussão, contra o votodo senador fluminense Migual deCarvalho.

Assistiram à sessão do Senadonumerosas pessoas, inclusive se-nhoras, diplomatas extrangeiros,-deputados, militares e represen-tantes de todas as classes, ha-vendo compacta multidão nasiramediações do edificio.

A luta no marRIO, 1,

Consta que a esquadra allemase prepara para sahir de Kiel, of-ferecendo batalha a esquadra ingleza.

RIO 1.Feia diplomacia

O dr. Pedro de Toledo, nossoministro na Itália, junto ao Qui*

rinal será transferido para Ma-drid. indo para Roma o dr. Soa-2a Dantas. "

O dr AlcebiarJes Peçanha irápara Buenos Ayres, tendo jà.sido declarado persona gratapelo governo argentino.

Offensiva italianaRIO. 1-

Prosegne o avanço italiano emdirecçao a Trieste,

Os austríacos oppoem deses-perada resistência, cedendo opasso, entretanto, ao vigor dagrossa artilharia das tropas dogeneralissimo Cadorna. O montaHerraoda, que faz parte da defe-sa de Trieste. está sendo theatrode ume luta cruenta. A evacua-çâo daquella praça está sendoaccelerada à medida qae o inimi-gose approxima

Conferência dos neutros

Jornaes de Buenos Ayres dei-xam transpirar receios pelo insu-ccesso da conferência dos neutrosa realisar-se alli

Além do Brasil, Cuba, Pana-má e outros paizes da AmericaCentral espera se que a Bolíviatambém nâo se fará represeutar.

Vacca brancaO mais saboroso,O mais sadio,O r»-ais puro,O melhor,Produçto para TemperoA venda nas seguintes ca-

s* de Ia ordem : SeraphimCosta & üa., Oliveira & Ir-mão, DiKjue de Amorim &O., Leite, Pereira & O., Sil-va & Barbosa, suecessoresde José Custodio & Ca.

PLANTÃO

Ficará de plantão na Ins-pectoria da Guarda Civilna noite de hoje o sr. dr.2o commissario de policiada capital.tes 1

Administração dos CorreiosJulgamento de um importante, pro-

cesso administrativoHorstem. o sr. coronel Paes

Piato, nosso eminente amigo eesforçado Administrador dos Cor-reios deste Estado, julgou o pro<icesso administrativo instauradonaquella repartição e no qual esião implicados o carteiro Manos

ibeiro Grania e alguns outros ,i„ , ,. . ., .., '-.-¦• ,lne pode applicar esta Adminis-

Machado, como incurso nos n° 6e iO do artigo 4SI do citado Re-gulamento, e, tire-se copia detodo este processo administrativopara ficar nesta Administraçãa,remettendo se o original ao sr.Director Geral dos Correios paraque este, por seu esclarecido cri-terio, determin? o grau de pena-lidade que deve ser imposta ;ioOfficial Arthur Monteiro, por jul-gar insufficiente a penalidade que

empregados postaes,O despacho do competente e

zeloso chefe do serviço postal éuma peça minuciosa, que estudadetidamente, em todas as suasphases e aspectos, o debatidocaso daquelle carteiro, terminan-do, após diversos considerando?,do modo seguinte:

"Assim :Julgo procedente o presente

processo administrativo»para oseffeitos seguintes:

a) demittu' o Carteiro de d*classe desta Administração Ma-noel Ribeiro Granja e o Prati-cante de 2a clisse Raul de Arau-jo Monteiro, aquelle a bem doserviço publico, como incurso nosn° 4 (ultimaparte)!5,8, 9,11 e 14do artigo 48/ do Regulamentopostal vigente ; este na forma do*n°4(ultimaparte)5elldo mesmoartigo ; suspender por qu;nze diaso Praticante de 2a classe Júlio

tração. Lavrem «se as respectivasPortarias de accordo com as con-sideraçõís deste despacho,"

GaiatoMme. Antoinette Blacheré

Laureada com o Io prêmio do Conservatóriode Paris

Avisa as suas discípulas que recome-çou as lições de oanto em Io do correntee attende a qualquer chamado.

EUA 15 DE NOVEMBRO N° 67

(12-5-30 d. 12-6)

Torae o meu conselho não boteem sua casa caibros e ripas

a não ^er do armazém do SAR'MENTO. Ya là que receberáinstrucções, ó no99-101 rua l5de Novenabro,tem bonds na por-ta, e telephone é o 190.

FUMAI Cigarros especiaes deIsaac Menezes na TabcaariaEstrella.

' S&Fviço FosítalCopia —Administração dos Cer-

reios do Estado de Alagoas.Ia Secçâo. Papeleta n. 6.Ao sr. chefe da 4a Seccão

para informar sobre horário deentrega de malas aos vaporesdas linhar marítimas, tendo emvista a reclamação que em seunumero de houtem, sob a epigra-phe "Com os Corr8ios", fez o"Correio da Tarde". Era 1-6-917.(assignado) Paes Pinto, -lnfor-ino que o fechamento dis malasdesta Repartição para o paquete"Ceará" em demanda dos portosdo sul, effectuou-se aate.-honteraàs 8 1/2 horas do dia saguiudologo para Jaragui afim de se-rem entregues na respectivaAgencia às 9 horas, de accordocora o pedido da própria Ageu -cia do Lloyd Brasileiro, e asterminantes recoramendações daDirectoria Geral dos Correios a

respeito, por Circulares ns. 84/3,de 15 de Outubro de 1901 e10 de Dezembro de 1908. n.36/3. Com essa mesma pontua»lidade são entregues as malaspara os demais paquetes de va-rias Companhias, tendo por baseo pedido dos seus representantes.E' o que tenho a informar . 4aSeccão em 1 de Junho de I9I7.

(Assignado Luiz Leão Xavierda Costa, Chefe deSecçáo.

xJv®r:<&$M

Iktúm de Construía—DE—

A. Alves & Sarraenti —Sue-cessores de Adriano Maia

^*£i_w*e__ ->.>?,>_.

¦ • •

¦ • •

1_

Podeis evitar um grande mal que vos ameaça "fl

o vosso lar,, a vossa saúde e finalmente o vosso di-nheiro empregando medicamentos que estragam oestômago e todo o organismo as vezes contrario amoléstia que sofjre, podendo V- S. evitar esteestado de cousas fasenão uso do «Peitoral de JuáComposto* poderoso especifico que cura tosse e rou-quidão dé qualquer natmeza, bronchite, coqueluchee asthma o effeito do «Peitoral de Juá Composto*

K em qualquer uma d'estas moléstias é rápido e ef- _m ficaz. "**

DEPOSirARIOS

& C-e na

das nações do nosso continente.Elavados foram os fiiis visadose elevadas foram as alteraçõesvotadas, denotando que a Vene-zuela entrou numa phase deconstrucçao

Foi supprimido o conselho deEstado, que tinha importantesfuneções. Esse conselho «ra elei-10 pelo Conselho na mesma ses-são em que fazia a eleição depresidente da Republica « tinhavoto deliberativo em tudos osactos da alta administração, emesmo da baixa administração,pois que intervinti 1 na concessãode to Jos os créditos.

A nacionalidade dos estran-geiros naturalizados só se consi-dera, agora, adquirida depoisque o poder executivo publica adeliberação a respeito.

A nova di-.criminaçüo de ren-das foi uma d; s princip es pre-oceucações da reform , !ivndoos Es.Vi'/' s com1", a cobradasob o nome de «imposto ter.< 1toria

nas Alfândegas

, < ?¦\%í>.

2a, os impostos de mi-

i

-¦' '¦.

nas, terrenos baldios e salinas ;3a, uma quota sobre a renda deaguardante, a qual deve sermarcada em lei oídinaria ; 4a,o imposto oe exportação dos res-pectivos produetos, e 5» o im-posto de papel sellado de àccôrdocom leis ordinárias.

Os Estados são, pnrèra, obri-gados a delegar ao Congressoda União a faculdade de esta-bslecer e organizar a renda aque se referem os na Io, 20 e3" acima citados e a ceder anação a administração de taesrendas, 3Íim ae que o produçtoliquido seja distribuído entretodos os Estados, na proporçãodo numero de habitantes.

Fica sendo, portanto, a prin-cipal renda dos Estados, como,entre nòs, o imposto de expor-tação.

O mandato dos senadores edeputados foi diminuído pamtrês annos, sendo dada represen-taç;^ poliuci aos territórios.

O Senado passou a intervirnas qu?s!ões de limites entre os

ITI.» • s»

III Bua 1 de Marçe-M&CEIÓ

EUA 15 DE NOVEMBRO 99-101

Telephone 190

Unico estabelecimento deste gene-no no Estado

Completo sonimento e varia-dissimo de: cal, areia, barro,traço, tijollo, ladrilhos, telhas,pedras de alvenaria,tubos de todasasqualidades, ocre.taboasde todasdimensões, caibros, ripas, placaspara n°. de casa (esmaltadas)portas feitas e venezianas boas,telhas pomptas para soalho, for-ros e pranchas de Amarello,Louro, Cedro, Petimipú.

Agrado e Sinceridade. Preçosem competência Transportefácil a qualquer hora.

III ilj]Annfversaríos

Senhoras :—d. Anna Moeda Bittencourt,

provecta professora de piano esenhora grandemente estimada-em a nos-a sociedade ;—d. Maria Lydia de AraujoFiúza, virtuosa esposa do sr.Francisco Fiúza.

Senhorinhas :—Julieta Barroca ,-—Deonilla Laura da Silva.Senhores:--dr» Oswaldo Sarmento, dig-

no Inspector..da Hygiene do Es-tado ;

—Manoel Simões ;—Manoel Vieira de Almeida.Felicitações.

Tu não sabes, o SARMEN-

TO ficou no depozito da rua15 de Novembro 99*101 e for*nece vigas importantes de todosos tamanhos com uma rapidezenorme e barato.

Não ha no Brasil quem des-conheça as grandes virtudes do«Elixia de Nogueira do pharma-ceutico chimico SILVEIRA.

Lombrigueira vermifugo daprimeira ordem è encontrado emtodo o Brasil.

S___

Estados, devendo submettel-as aum tribunal arbitrai, que è no-meado pelo poder executivo.

O Congresso é que elege oproâtirador geral da Republica,e as nomeações para cs altospostos do exercito e da marinhapreciBam da approvação do Se-nado.

O Congresso tem o direito,eso julgue necesserio, de no-mear cada anno um comman-dante em chete do exercito, fi-xando as respectivas attnbui-Ções O exame de contas da ad-ministração ó teito no Congressoreunido.

Na Constituição antiga, todasou quasi todas as funeções im-portantes do Congresso só podiamser exercidas com as duas camaras reunidas, o que a reformaalterou profundamente, podendoas câmaras, pela nova Constitui-ç.â>. decidir em separado.

Eitro as novas attribuiçõesdaücsao Congresso, em câmarasseparadas, figuram as seguintes :approvar ou negar * o) os títulos

de minas, alienações de terrenos baldios e de quaesquer bensimmoveis nacionaes ; b) as con-cessões para construcçao de es-tradas de ferro ; c) os demaiscontractos de interesse nacionalautorizados pela Constituição epelas leis <jue sejam celebradosou prorogads pelo poder exe-cutivo.

Taes contratos não sã a validosnem podem começar a produzireffeito, senJo depois da approva-ção do Congresso, restricção estaque falta na lei brasileira, que,por este motivo, tem sido, maisde uma vez, burlada.

Aos ministros foi dado o di-reito da apresentar projectos delei junt > a qualquer das casus doCongresso, desde que so trate deassurapta da respectiva pasta.Nas faltas temporárias, o pre-sidente da Republica è substitui-do pelo mmstro que soja por eüodesignado : e, nas faltas absolu-ta?, cabe ao presiden'e do CorteFederal assumir o governo, con*vocando iramediatamente o Con*

Attesto que achando-se o meu filho Plínio semvista, com as palpebras sem poder abril-as e com ohumour entristecido, submettio-o aos cuidados do ProfAlberto Binoun desde 12 dias.

Declaro que continuo o tratamento, achando-se jàa criança mais alegre, abre e fecha a vontade as pai-pebras e apresenta os olhos mais vida e cor natural.

Estou sciente das probabilidades de obter a visfa'no caso acima e agradeço ao Prof. Alberto Binounpela franquesa que usou para explicar a situação daspartes affectadas antes de eu ajustar o tratamento.

Pode o dr. Alberto ¦ fazer uso deste como lheconvier.

Maceió, 22 de ilfaiol917. (Assignado) Pedro Cotrin.Rua Ccmmendador Palmeira 79 Pharol.NOTA: — O Prof. Alberto Binoun attende n'esta

capital no Hotel Nova Cintra, quarto ly, até 10 deJunho próximo.

gresso afim de que eleja umnovo presidente, que preencha otampo que falta. Antigamente, osubstituto do presidente da Re-publica era o presidente do Con-selho do Governo, que, coma jádissemos, foi supprimido pela re-forma constitucional de que es-tamos dando noticia.

Vimos acima que o Congressotem o direito, desde que o queira,de nomear um chefe para oexercito nacional e de fixar asrespectivas funeções. Eitretan-to, compete ao presidente da Republica ifisar annualmente astorças de terra e mar».

Antigamente, podam os mi-nistros ter apenas 25 annos deidade ; actualmente, são exigidosoO annos. °Os membros da Corte Fed-arale de Cassação e do Tribunal Su-premo da Federação e dos Es-tarjos continuam a se- eh tospelo ongresso, mas o tempo dofuneçao loi augmentado de qua

|tro para sete annos.| Sobre tratados internacion.es

&

havia na Constituição antiga umartigo (I38), que dizia o seguin*te : «Nos tratados internacionaesse porá a cláusula de que «to-das as differenças entre as par*tes contratantes se decidirão porarbitnmento, sem appéllação águerra.»

A moderna Constituição subs-tituiu este artigo pelo seguinte :«Art. 20—Nos tratados interna-cionaes se porá a cláusula deque «tod3S às differenças eutre aspartes contratantes, reiativas áinterpretação ou execução de taestratados, serão decididas por ar-bitra mento.»

Dissemos acima que a refor-ma constitucional de que nosestimas oecupando obedeceu aintuitos elevados e que impor-tantes foram as resoluções to-raadas, conforme a noticia queahi fica, mas... o período da pre-dencia da Republica foi aug-me .tado de quatro para seteannos.

OtCO PRflZEBES

4*:

¦•¦'

-<.- .,.¦

¦¦'§¦" éi-

.¦ '.

fr! 1 ''¦,ii_V,ifr.i

Page 3: -¦VV-'.' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00489.pdf · tir o adiamento. Nâo o dis-cutiu da tribuna da Cama-ra, á falta de argumentos. trouxe esses argumen-á

/•

erccira, pagina &aá$&Om*0 JPODO Maceió, 1 de Junho de 1917 :1

M WM yk&MM 4& CS? ;àj|f Cs? MÉJi

resiU0HG13Í__—«

Apresentada ao Congresso Nacional peloPresidente da Republica', Dr. Wen-ceslau Braz Pereira Gom.es

Mr^

(Continuação)Guerra

E' preciso tambem tratar-sedo fabrico do armamento, co-melando pelo portátil; e a at-tençao que se está prestandono paiz á industria metallurgicaindica que é opportuno cuidar-se da solução daquelle problema.

MarinhaConfirmando os bons resulta-

dos previstos, continua em vigora organisação administrativa decietada em 1914.

O Conselho do Almirantadovae dando os melhores resulta-dos e offerecè a vantagem de es-tabelecer a unidade de pensa-mento entre seus membros.

Não obstante, porem, todo oproveito colhido, ha regulamen-tos que precisam de modificaçõesaconselhadas pela experiência.

O ensino na Marinha que eraministrado pelas escola sde apren-dizes marinheiros, grumetes, pro»

/.fissiomies, sub officiaes, navale naval de guerra, foi augmenta-do com as de machisistas auxili-

ares, snbmarinos, aviação e eu-fermeiros, que começaram a fun-ccionar no anno findo, corres-pondendo perfeitamente aos finsde sua sxistencia.

Na Escola Naval torna.senecessário modificar o regula-mento de modo a permitir aosfntnros officiaes acqúisiçãomais perfeita de conhecimentosindispensáveis a superintenden-cia de todos os trabalhos e servi-ços de roachinas, conforme a opi-nião dominante no Conselho doAlmirantado, que, acceitando eraprincipio a fusão dos corpos demarinha e raachinas suggeriua conveniência da adptacào demedidas preliminares, como acreaçâo da Escola de MachinidtasAuxiliares, jà em pleno funccio-namento, e a amplidão dos pro»grammas do cnrso. de modo a tor-nar mais pratico o estudo da es-pecialidade de machinas.

Não menos acertada seria asubstituição de professores subs-titutos vitalícios por instructoresnomeados entre os officiaes daactiva de mais preparo profissi-onal e por determinado prazo.

I í»P TDo nosso importante collega

Mario de Pernambuco, deante-hontem, transcrevemos aseguinte noticia de grande in-teresse :

"Dentro em breve commeça.rão a vigorar em toda a rêjeda "Great Western of BrazilRailway Company, Limited" asmodificações que foram autori-sadas, a titulo provisório, emfevereiro ultimo, pelo ministroda viação, quanto às tarifas econdições regulamentares detransportes na mesma rede fer-roviaria.

Kssas modificações, que pu-blicaraos abaixo na integra, ai-teram especialmen as tabellasantigas de ns, 4, 5. 6 7, rela-tivas ao transporte de variasmercadorias, canna de assucar,algodão, semente de algodão,madeira em bruto, encommen-tias etc, e os preç-> das passa»gens, que vae ficar unif rmisa-do em todas as linhas e ramaes,

Softterà augmento o preço datransporte do assucar e do alga-dao nacionaes, sendo diminuídoò da canna de assucar e da se-mente de algodão. -Quanto aesse ultimo artigo (fibra e sêmen-te) a alteração accorda-se comas conclusões de Ia Conferen-cia algodoeira — reunida na ca-pitai do paiz —pertinentes á ma-teria tarifaria.

São manüdos os preços daspassagens nas zonas suburb.tnasdo Rocife, Maceió e Parahyba.

PASSAGEIROS —Passam avigorar para todas as estradasas seguintes bases :

De O a 300- kilometros (50 rs.para a Ia classe e 40 rs. paraa 2U.

Da 301 em diante 45 rs. para1* classe e 30 rs. para 2-

Observação — Para o serviço.suburbano das cidades de Maceió,Becife e'Parahyba manteem-seas taxas actualmente cobradas.

MERCADORIAS—Ficam man-tidas, com excepção do seguinte,as classificações da pauta quebaixou com a portaria de 26 deJulho de 1904. a que se refere*! cláusula 18 do decreto ríl>.257 da mesma data.

assucar — Pagará em toda ar.ócle pela seguinte tarifa varia-

7s\é:s

vel de 5 °/0 por dinheiro, oufracção, abaixo cu acima de 20 d:

Por ton e por kilom.De 0 a 100 kilomeiros 125 réisDe 101 a 2' 0 . . . 90 '*

De 201 em diante . 60 "

Algodão ¦—• Pagará em toda arede pela tarifa n° 6 variávelnas mesmas condições da prece^dente. As bases da dita tarifan. 6 são :

Por ton. e por kilom.De 0 a 100 kilometros 150 réisDe 101 a 200 . . 125 "De 201 em &iante . 10 i >''

Canna de assucar-~Fica vi-gorando tambem em toda rede abase, de natureza proporcional,seguinte .-Por^tonelada-kilometro . .30 réis

demente de algodão e madei-ra em bruto—Estas mercadoriaspassarão a ter o seu transporteem toda a rede regulado pelatarifa invariável n° 8, cuja ex-pressão é ;

Por ton. e por kilomDe 0 a 100 kilometrosDe <Oi a 200 50 .De 201 em diante .... 20 >

Encommendas—E' mantida atarifa n° 3 para a cobrança detransporte das bagagens e en-commendas, mas sub tituida aappli:ação da tarifa n°ç), que vi-gora para cs despachos comoencommendas, de cercos gênerosalimentícios e peqnenos animaes.Para o* artigos desta natureza, anova tarifa será :

Por ton. e por kilom.Ató 100 kilometros. , . 200 réisDelOi a 200 tçO "De 201 a 3OO 100 "De 30i em diante .... 50 "

Observação—.^ cobrança des-tes preços só se dará nos trensexclusivamente de passageiros.Quando o transporte se fizer nostrens mixtos as presentes basesficam reduz das de 50 %. Paraa classificação dos produetos su-hordinados a esta tarifa fica, emlogar da cláusula 60 das condi-ções regulamentares, observada aseguinto disposição.

Os obiectos seguintes serãotambem considerados como en-commendas, quando apresentadosaté 30 minutos antes da partidado trem.

Io. -Volumes de ovos.fructas,leite, pão, gelo. legumes frescos

1 HilV

ÉS II!»formam o magestoso programma de hoje do

Mte__ b»=CINE-PATHE

v,5vvv-5-

Qua focalisa em sua tela :

i Ilha menebrosa eNegocio tateio

Os maiores assombros em aventuras policiaes !...Astutos e ardilosos detectives !... Surpresas admira-veis!... Trucs espantosos !...

m\

Idfífr-f

hortaliças, miudezis, alimentíciose outrps gêneros de fácil deteri-or'ção.

2o.—-Carne fresca, ostra, ca-rangu°ijos. lagostas, mariscos,camarões e peixe fresco.

3o.—Pequenos animaes e avesdomestica* ou-óilvi?staes em guo--Ias, garajáus ou engradados.

40.—Animaes da tarifa n. 12.quando convenientemente acondi-cionndos em engradados.

serviço de carga eDESCARGA—Este serviço passa-rà a ser, distribuído na conlor-midade da seguinte disposição,que substituo o artigo 63 dasactuaes condições regulamenta-res .*

O carregamento e descarga dasmercadorias e obiectos de trans-porte serão feitos, em geral, pelopessoal da estrada, cobrando-sepor cada uma destas operações aquantia de 10 réis po*- kilo.

Poder-se-ha permittir o carre*gamento e descarga pelo pessoaldo committente do transporte, apedido deste, não havendo incon-veniente.

Qnando as mercadorias.forema granel, ou por carga completaou pertencerem às tarifas 8 e 9,as citadas operações serão reali*sadas aos cuidados e à custa dosinteressados, sob vigilância dosempregados da estrada, cobran-d.i-se, neste caso, 500 'éis porcada operação e por 1000 kilosou fracção de 1000 kilos.

Lenha, ttjolos, cal, pedra dealvenaria, telhas, carvão, cannade assucar, capim e estrume fi»cam isentos de taxa de vigilância,cabendo aos interessados as ope-rações de carga e descarga.

Para os volumes cuja carga edescarga demandarem cuidadopela sua qualidade e peso, serãoas operações feitas por conta erisco dos interessados.

Providencia AlagoanaA thesouraria des<;a sociedade

chama cem a máxima urgênciaos sócios devedores do pecúlio232 afim de não incorrerem napena do art. 11 dos Estatutos emvigor,

Recebe-se sem multa, na the-souraria dessa sociedade, as con-tribuições para os pec-ilios se-guintes 234, 235, 236, 2?7 e238.

O ultimo pecalio chamado è o236, D. Lusia Josephina da Silva,

isr. Liberalino Brasileiro estáplenamente autòrisado à d.ir omaior desenvolvimento á Revis-ta e a liquidação do contas comos agentes e assignantes, nesteEstado e no de Pernambuco. Ac-céitn-se annuncios de qualquer•natureza, e especial mente deestabelecimentos meicantis e in-dustnaes de grande importância.

FLORES, Aygretes e plumasacaba de despachar a Chapela-ria Chie.

Necrologià—***vJ

Coronel i-"axia*iuo Barbo seEm União, falleceu no dia 27

do mez findo o respeitável sr.coronel Maximino Birbosa] an-tigo negociante nesta praça.

O saudoso extineto, que tam-bem exerceu com muita probi-dade o logar de gerente da Fabrica de Tecidos da Cachoeira,era casado com a exma. sra. d..Macrobina Guimarães Barbbza,deixando 10 filhos de seu con-sorcio.

A sua desolada viuva, filhoscunhados e demais parentesapresentamos condolências.

A ueres construir tua caza-pro*x cura comprar todo material nodepozito da rua 15 de Novembro99-101, encontra se tudo npiitobarato e transporte electrico.

Casa de DetençãoDia 27

Foi posto em liberdade porportaria do dr. 1*'CommissarioCaetano Victorino de Souza,

Existe era tratamento na enfer-maría 1 sentenciado.

Permanecem neste estabeleci:mento iol sentenciados, 19 pro'nunciados,3 denunciados e 6 cor-reccionaes,

'Notabilidades médicas dizemque o «Elixir de Nogu-ira» dopharmaceutico chimico SILVEI-RA. è superior aos que vem doestrangeiro.

Expedição de malas

Pelos trens da «Great Western».Para as agencias da linha prin-

cipal, ramal de Viçosa, Sapucaia,Pilar, Norte, Coqueiro Secco eS. Luiz,

Impressos atô ás 131/2 horas,cartas até I3I/2 horas; objectospara registrar até ás 13 horas,cartas com porte duplo atè às 14.

Pelo expresso :Para União, Barra de Canhoto,

Lage, Serra GranJe, Glycerioe Recife.

Impressos atoas I3 1*2 horascartas até i3 i/2 horas ; objectospara registrar até 13 horas; cartascom porte duplo atè às 14 horas.

Pelo estafeta :Para Barra de S, Miguel, Co-

ruripe, Piassabussú e Penedo,com as da margem do riu SãoFrancisco.

Impressos atè às i3 1|2 horas;cartas atè i3 i/2 ; objectos pararegistiar atè 13 horas; cartas comporte duplo atè ás i4 hor?s.

-SolicitadasSEM RESPONSABILIDADE DA

REDACÇAO

A Padaria Bomfim, mais umavez agradecida, pelo gesto louva-vel de sua freguezia em confiarna acção de seus proprietários,tolerando assim as irregularidadeshavidas no fabrico de seus pãesduranteosdias 9 à 24docorren-te, irrepularidades estas oceasi»onadíis pela demora do vaporque conduzia para este porto a fa-pinha coma qual a Padaria Bom-fim fabrica os seus pães, que sãoos preferidos pelo distineto pu-blicomaceioense. As providenciasestão tomadas e a Elite Alagoa-na fique socegada que a PadariaBomfim propositalmente não dei-xa de a servir bem, salvo, emcaso de força maior.

Maceió, 26 de Maio 1^17.

Sendo o sangue a vida, è pre-cisotrazel-o depurado, o que seconsegue o «Ebxir de Nogueira»do pharmaceutico chimico SIL-VEIRA

A. Revista AmericanaA Revista Americana, è uma

publicação internacional, comcirculação em toda a America,com a collaboração dos homensde lettras, publicistas, políticosde t^dos os paizes americanos.Apparece mensalmente em fas-ciculos nunca inferiores a 160paginas, Foi fundada em I9OÕpelo DR. AR/1 UJO JORGE.porlembrança do Barão do RIOBRANCO, que era então Minis-tro das Relações Exteriores. Acollecção da Revista forma umaexplendida biblictheca de produc'tos da intelligencia e da culturado Brasil, bem como de toda aAmerica. Basta ver só os nomesdos seus collaboràdores. Cada vo-lume è formado por três fasci-culos. È distribuído gratuita»mente em todos os estabeleci-mentes de ensino euiopeus eamericanos, cafés, hotéis, res-taurantes, gabinetes de leitura,transatlânticos ingleses, france-zes, allemães, hespanhões, italia-nos etc. A maior publicação in-tetnacional com circulação emtodo o continente Americano. O

DECLARAÇÃODeclaro, para os devidos ef-

feitos, que em data de 25 docorrente, deixei de ser. por mi*nha expontânea vontade, empre-gado auxiliar dor srs. P C. Vi-lella & Cia. Jaraguà, tendo osos mesmos, como prova de mi-nha condueta e bom desempe-nho no serviço me endereçado aseguinte carta:

«Jaraguà, 2j de Maio de i9i7.Illmo. sr. Manoel Goulart

Cunha. Presente. Amo. e Si.Daclaramos que durante o tem»po que V. S. toi auxiliar denossa'casa sempre se conduziucondignamente, tendo emprega-do todos os seus esforços a bemde nosso interesse, no que lhesomos muitos gratos. Com es-tima e apreço, firmamo'nos deV. S. Amos Cros e Obros (a)P. C. Vilella & Cia.*

Maceió, 25 de Maio de 1917.Manoel Goulart Cunha

THPâTRÍl npnnnR ,*&

Grande Companhia do Cpsretaa e Revistas do Theatro S. Pedro

HO-JE J == 5abba1o, 2 de Junho == HOJE!i

A deliciosa Opereta em 3 actos :

3*1 casta $\uatialiililipPRESOS POPULARSSSi

Camarotes de Ia ordem 15$000 ou de 2» 8$000Cadeiras de Ia 3$000, de 2a ....... 2$000Galerias. lSOOOEntrada geral . . $500

Bilhetes a venda durante o dia na casa RAINHA DA MODA e anoite no THEATRO.

Preços correntes para o mezde Junho e líquidaçaodeALGUNS ARTIGOS

VENDE-SEUma bôa casa para familia

grande, situada á rua 15 deNovembro. A tratar com Antoni-no Lins, no antigo Palácio.

1-6—30 d.—1—7

Machinas fie im-pressão

Vendem-se por preços razoa-veis uma machina de impressãoVoirin, um prelo systema ame-ricano, caixas para typos etc.

A' tratará rua do Commer-cio n. I08.—Maceió.

CHARUTOS Costa FerreiraPenna e "Gaschlin" na Tabaca»ria Estrella.

Casemiras superior para vestidos íde senhora, 14c de largura, a'108000.

Voiles estampados artigo de altanovidade, 130 de largura a48500.

Brins enfestados para vestidos desenhora, liquidamos a 58000.

Bramante de puro Unho artigobom para vestidos, a 58000 ometro.

1 Corte de casemira de côr parasenhoras, cores bonitas, porjOSOOO.

Ternos para meninos, de cores ebrancos vendemos a 108000 e128000.

Terno de casemira de côr parahomenSjpadrões chies a 3o8ooo.

Fantazias^chics e .modernas temosum bom sortiménto a 18200 e1$500 o metro.

Brins de cores*e brancos grandesaldo, |liqui'*amos a 18500 e

, 18800.Chitões trançados para cobertas

artigo superior a i$300 e18700 o metro.

Cobertores "grandes, qualidade

supeàor vende se a 9800O e108000.

Espartilhos finos últimos mode-los, liquida-se a 88000,108000e i2$000.

Sapatos e sandálias do Rio, arti-go bom.vende-ie a 58000 e 6$. I

Véo e grinaldas para noivas ar»tigo finíssimo a 25$000.

Chupeos de palba alta novidadevendemos a 88000 e 108000.

Espartilhos bem regulares, mo-demos liquida-se a j$000 e7$000.

Grinaldas e vèos para noiva ar-tigo bom para 138 e 16$000.

Chapèos de palha Italiano gran-de saldo a 68.Bonetes brancos para menino a

38OOO.Brilhamina superior vidro i$ooo.Extractos finos a 38000, 45000

e 58000.Pó de arroz superior francez li-

quidamos a 28 a$j00e 3Í50Ò.Pijamas artigo fino a Í08000 e

I48OOO.Chapéo-.- de sol cabo enterisso

artigo fino a 78000.Formas modernas a 88000 e

108000.Camizas de core3 com punhos

artigo superior a 485000.Casemira preta e azul marinho 1

Terno 36^000.Ligas para espartilhos par l$5oo.Suspensorics finos um i$500.Toncas e capotas para creanças,

pura sôJa a 68000 e 88000.Sabonetes paia banho artigo su-

perior caixa 28500, um 900 rs.Sabonetes medicinaes 1 por 800rs#

Grande sorfaío deMeia;

..fiiíOy

9 HQ'IÚ CUIDA DOA Fabrica de Sabão Dois Irmãos, única fabricante do VER-

DADEIRO SABÃO MARMORISADO, avisa aos consumidoresde seu producto, que estão apparecendo diversos typos de sabõesordinários em imitação ao seu acreditado producto, os quaesnão devem ser comparados ao Marmorisado, em virtude de ae-rem manufacturados com matérias alcalinas nocivas aos teci-dos e a pelle.

O verdadeiro sabão Marmorisado não se confunde comqualquer outro, em vista de estarem todas as barras carimba-das nas , extremidades com a palavra — MARMORISADO —denominação exclusiva de seu producto e legistrada na JuntaCommercial.

Cuidadç com as imitações.Qualquer barra de sabão que não estiver carimbada com

a palavra—MARMORISADO não é de nossa fabricação.Eis o Fac-simile do nosso sabão :

para homens e senhoras, aviamentos paraalfaiates, flotes, tapetes, perfumarias,

sedas, gravatas, colchas e muitos outros artigos

Preços os mais baratosOs af amados sabonetes PAItAHYJBJUSÍO

Todos a Loja do Noivo98, RUA DD COMMERCIO, 98

MACEIÓ'--*•*————-,

.". ¦<* deli¦'¦V:-.ir.*-)i'>*---->Atv

Maceió-Jaraguà, Fevereiro 1917;

LOUREIRO BARBOSA & C.(8-2 P. S. O.)

M1

COMPANrP NACIONALDE

Navegação Costeira@*sr**figo bl-semanal de passageiros e roagas *ntra

Porto Alegra <**> SSecife

Eii&Iia Bapida

¦ < MITASSUCÊ— a 3 (domingo) para Porto Alegre j

ITAPUCA, a 6 (ç^auta-feira) para Pernambuco. ^ITAPUCA, a IO (domingo) para Porto AW0

se com o Agente:

manoel Ramalho| Para informações trata

JABAGÜA'

I-A. J&--&1H

:'S1

m"¦r'' '-mÊÊ

\ ''-ÊÈi -

;1

m

... J

..." ja

.".'.^:S-,

- ¦-£^*;M--^ÍH->;

Page 4: -¦VV-'.' - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/215414/per215414_1917_00489.pdf · tir o adiamento. Nâo o dis-cutiu da tribuna da Cama-ra, á falta de argumentos. trouxe esses argumen-á

• "":Vw $-

. -'.*> '

S**?-"kiií .

Quarta pagina DIÁRIO 2Kí FOVO Maceió, 2 de Junho ae 1917

HW*W?

PfflPÕR•-?'•<«<— H3*4.--£«£:

TA

^^BEI&f -

TANTE ÍESGOBERTraUfteiíío i^ecia d* syphiiis e moléstias provenientes

cgiij o novo e ^lifaillvel preparado

Elisdr de NogueiraEmpregsdo com ssc-

¦*)

cesso nas seguintes so-Iesíias-- ;fflP$f

Im Escroplnli»Dtrlliros.boiihas. •*'.;Büufjoní. .loíiamtnaçfles do BfíP».Co. i intento úta om.ii'.;(jtíltVt l ¦I'.-.

ri. OCCA x.

i» /

O único que não contem IODURETO DE POTÁSSIO e que curaradicalmente Syphiiis, reuni?thismo, morphéa, escrophulas, erysipela, prisãode ventre e outras moléstias provenientes da impureza do sangue,

Cura GARANTIDA de qualquer ferida, ainda mesmo cancerosa

O melhor medicamento para as moléstias da mulher

Vide prospecto pe acompanha cada vidro

i*â'i'<'Uv~*».'»TM-> ^,'5$ r"l,lcro's >AP*r«*

: ¦ > ¦• í

¦

VOGOCntA.SÀLSÀ(Enp.OBUl-filSAWO

Preço do vidro de capacidade de meio litro—5$000.Eneommendas em grosso com descontos vantajosos e quaesquer in-

formações dirijam-se aos Depositários Geraes -^ AZEVEDO COSTA & Ca.

çíb tóe ío Tiuntpho (líitiia ío Bum) n. ràDeposito em Maceió — Pharmacia Central dos srs. A. Machado éVTComp.

RECIFE —PERNAMBUCO

noMARCA ESTRELLA

\Ê réis o carretei, de300 fardas

Srwv-.v-v '¦¦¦

K • ¦

HPf**-" W^sÊÉm

Não teme concurrencia; é a melhor para coser ebordar a machiná. e a mão; mais resistente de que acelebres marcas estrangeiras.

Industria genuinamente nacíonsVende-se tambem da mesma fabrica, fio para

alinhavar em carretei e linha «MARCA CRISE>.

Irei carreteis Por Zm reisAos revendedores concede-se abatimento, que lhes

permitte de retalhar aos preços acima.Ha depósitos em grosso e a retalho, tambem DE

LINHA PRETA, cordão de côr para embjrulhar, FIOPARA CROCHET e outros produetos da fabrica, nasBeguintes casas :ÁGUIA DE OURO Rua do Commercio íFAZIO & GAZZANEO . . . . MaceióLEUZINGER DIETIKER & Cia. 'IONA & Cia., Rua Conselheiro Saraiva, Jaraguà.EMÍLIO ALVES DE SOUZA. Rua d'Alfândega, Jaraguà.MERCADO PUBLICO, era Maceió e Jaraguà.

15—5—90 d—15-8—917.

fMl S *M -ph\ EUt&sti <*} p*—»'-"*§ s**"í!'

lfil°ÍSflll •«*• ¦-^HBlim jp vendem drosai

'" »iniatc»4 so eniomu

, fi Piores Hraoca.

&7j* Crysla». |pjjjí; Hlieamatlsme en jentSViâ Mauch»s da pelle.£•#§ Air«{5(s Syphlliliu»

Uiclras da bocea.Tumore.* Hraiicof.

13}» A"re<'t',*s »• Af»!**.raQm fores no peito.«£*«i Tumores iw» o.«n.

Ulej.tuicnu <fw iite.riu, do peuoç» e fi-Linlmoiito, emtodas aa mole»-tias provenlan-tos do uaiiyi-*-

Veude-Re a €A®A 1IESSCURIO com todoo slock «le Maercad-orca**. ou parte e garante-se a chave «ia, «casa sem auginénto ubo alu-

guel. Aj

Moderna.i ¦¦ m

GRANDE OEPIIRATITO DO SAKGBF

LEITE WRCA "MOÇA"m

ovlssimo

Pn Daiião dè ItapitocakyUcsidfiuts em Pelotas—Rio G. do

íul. . ;Attestc que tem empregado em

ma clinica o o Elixir de Nogueiratom excellentes resultados.

Innunieras são as criançasslavas das lombrigas com o usoda Lombrigueira do pharma-ceutico e chimico Silveira.

I0NA&Estado de Alagoas- 3AM ACUA.

Compradores e Exportadores

Kamona, Caroço^ dei Algodão, Couros e PeU«tí

Companhia Agro Fakíl MercantilGrande fabrica de linhas de cozer da Pedra

Sellos idosCompra-ee todo e qual-

quer sello usado do Brazil,em peça ou quantidade,dando mais preferencia aosdos annos de 1843, '844»5». Paga-se bons preços.

Cartas a C. P. A.. Caixado Correio, 74. Maceió

Depurai-vos antes de constitu-irdes familia, com o grande de-purativo do sangue "Elixii* deNogueira" do pharmaceutico chi-mico SILVEIRA.

te

Teu«Ie-se por ataeado nas prinoínpães Casas de ISstiva.sj

Agentes n'este Estado :

LEÃO & CIA. = JARAQUA'

1. ¦/':

. I- ...

.^*,

MEDEIROS &' NOVAESSuccessores de E. ANDBÍDE& €.

Importadores directos de perfumarias, extractos,brilhantinas, locções, sabonetes, sabão para baiba epòs de arroz.

Chapeos de pilha italianos para homens e meninos,Ditos de palha do Panamá.Cintos elásticos americanos, oara homem.Collarinhos de todos os modelos.Redes americanas.ISuspensorios finos dos melhores fabricantes.Gomma arábica hygienica.Tinta americana para marcar roupa. , -Casemira franceza e íngleza.

J

Allaiataria «le primeira ordem dirigida porubm JUabilissinio "tailleu*^"

O COMMERCIO, 44-üiaCEiO'(4-2-cont. m")

llBISLiTIli ;SEM BILHETES HEAH€^S

Instltut .ceioenst>-c-»o-<

E' a fusão da Loteria com -3 CaixaEconômica, g^rasüíl-í com as Patentes ns. 23 e 118

d' Mioisteri) da Fazenda, e organisada pelo

?O nsienseRUA BABÃO BE ANABIJk

Prédio do Antigo PalácioEste collegio, montado em um prédio vasto e

hygienico, acceita alumnos internos, semi-internos eexternos.

Aos alumnos internos e semi-internos assegurarefeições abundantes e sadias. E a todas as classesde pensionistas, os maiores cuidados.

Corpo docente escolhido entre os melhores pro-fessores desta capital.

Para informações, dirigir-se aos directoresMOJÍBNO B5ANDTÕOJSLANDO LINS

(Sociedade anonyma fundada em 1912)Capital realizado. . .

" '. 300:000^000

Fundo de garantias. . . 527:3291420Dividendo distribuído . 60:000^000

SEDE = PORTO ALEG-RE, Rua 7 de Setembro = 7*3FILIAL = RIO == Rua da Quitanda = 107

fiKÍs= DE'Gi-utcrdíao

Cura rheurn-itismo esyphiiis

A' venda n*s Pharmacias :Pasteur, e Globo, e na Dro-

garía Caímon.FRhÇO 3S$000

C3-5-60 •d.-S-ó.)

DEPOSITÁRIOS

15-O-90 d—15—8—917 JARAGUÀ

H.

O «Vinho Creosotado* dopharraaceuiico chimico Silveiraé o saberano dos tônicos devidoas suas muitas curas.

VERMES (Lombrigas). Expulsâo certo cem a Lombrguei-

ra do pharmnceutico chmicoJoão da Silva Silveira.

A YAPOR

CASA MEBCURIOCommercio 61

Liquida-se o stock de madeiras, colla, gomm*»-

laça, fechaduras para moveis, mármore em bruto, es-

pelhos, quadros, molduras, estampas, vidros e outros

artigos,

1 Prêmio de11 »

5:000$0002:000380001:0008000

4 Prêmios de 500$00tt13 » 300S&0O0

1?Ó > 10088000

Inscrevam*se para o sorteio de 20 de fevereiroV

UO PARIS-HOTELonde o representante CONTRACTA mediante^ boan refe

rencias e FIANÇA

Agente Geral para> Estado, Sub-Agentes Jpara o Intc-vfo*?e Agentes Viajantes

19»ll-cont. m.

Elixir de Nogueira, cura bo-bas e bobões, corrimento doutero e finalmente todas as mo-lestias de fundo syphilitico.

Pedi ao pharmaceutico quan-do vos sentirdes fraco o «VinhoCreosotado» do pharmaceuticochimico João da Silva Silveira.

••Elixir de Nogueira" do phar-maceutico SILVEIRA, cura mo-lestias sypbyliticas, ozena (corri-mento nasal), pústulas syphtli-ticas.

Cap, Alpredo Nogueira(MEDICO)

Residência: Estância Valins—RitGrande do Sol. w

Attestaqne tem empregado emma clinica com magníficos resulta-

Ss o Elixir de Nogueira do Phco.

ço.yoío da Silva Silveira.

DàMIÃO MOEDACirurgião-Dentísta

Extrações e frafamanfo sem dorDá consultas diária

mente na "PharmaciaSul-Americana" das 8da manhã ás i0; e das10 1/2 ás 5 da tarde, emseu Consultório Denta-rio : Rua do Araçá na 18.

PAJUSSARA

Secção CommercialPraça de Maceió

¦•; CAMBIO

R. Plate, 13 1/2 I3 5/16Franco 677Dollar 38901

B. Bank 13, 12 3/4Franco 684Dollar

B. Recife Londres 90 dvsI3 1/8 visia 12 7/8pollar 8$905

B. Alagoas, (cobrança)Inglaterra 9O7Itália 710Hespanha 940Portugal 28(íüu

Idem de segunda "6$C0OCrystal 1* jacto 5S800 a"680Ü0

< 2*AmareiloDemeraraBrancoSomenos

58300488OO4$000

5?800 a 68000488OO a 5$000

Mascavo purgado ÜS5ÜO a 'áSSOO« bruto 288L0 a 3SIOOMascavinho 28500

Farofias de 2$000 a 2S4OORetaroe 18800 a fctfuUO

ALGODÃO:Por 16 kilos:PrimeirasMedianasSegundas

30800029820028S500

Alfandega.ouru-11 li/lf*2$4l

6*400ASSUCAR:Uzina de ptimeira

STOCK. DE ASSUCAR E ALGODAO:Ncs trapiches e armu^ens de

Jar;gúa:

AssucarTrcpiche Jaraguà 38,841'sacs, 1

»

« Segundo« Novo« W.-S)cia.< Brasileiro

Tyndicato Agi-icolaSrapiche Loureiro- « Pohlman & C.

2ü.2 j.327 79029.*2oI9.8Ó9

3.7 586.78230.717

AlgodãoTrapiche Jaraguà

NovoWilliams

Brasileiro

RESUMOAssucarAlgodão

62 sacs5.685 <1.23o «

593 «

177.2207.)%

...«•'

GÊNEROS DIVERSOS:

Milho — de 68000 a 6S500Aguardenií-DesOS por 480

litros sem o tvs;o de extra-sello.Ala oi—De 1S0$ por 46O li-

tion sem vasilhame.Caroço de mamona — 38200,« de algodão de $080, por kiioJ

Couros seccos salgados, kilo28200 a 2$}0d.

Couros verdes em salmoura,30 000.

Pelles de cabra — De 38500 a38800.Pelles de carneirc—De 28500 a

28700.Arroz, 60 kilos de 18S0C0 a

20$000.Café, está sendo vendido pelosseguintes preços :Escolha i* 7.500Londres, 1* l>2d. e 13 JÜ6 d.

Franco 8668 $658Dollaf 38795

(river platb)Londres, 13 i|2d. e i3 ;p6d.Franco S658 $668*:Cudo 28478

1 ira 8660Peseta 8858Dollar 387ol

ASSUCAR:O mercado do assucar conti-

nua calmo, nesta praça, tendo-

se sustentado os preços anlerio-res pelos 15 kilos dos diverso-;typos á venda.

Como nos dias passados, nãose registraram negócios aindahontem, para os typos usinasias' e 2as*

As bases da cotação officialforam:

2' 6.8003.5oo88508.2oo6.600

Typo n*5n*6n* 7

Moka n* 5

Praça de Pernambuco(DIA 24)

CAMBIOMoedas para saques

(banco do recife)Londres 13 5/8d. e 13 1/2 dFranco 8660 $665Escudo 28455kna 8575Peseta $810Dollar 38760

(london bânk)Usinas ias. . Não houveUsinas 2.asCrystalisadosDernerarasBrancosSomenosMascavadosBrutos seccos

« «88800

Não houve6S500 a 78ooo

yS5(0 a 680003e400 a 3860038200 a 38600

Brutos mellados Não houveReta mes 2$70Ü a 28800

ALGODÃO :O algi dão hontem teve omerendo era posição calma. A

2° eT Vi8°r ^i ainda de29800o pcloss 15 kilos, do tvoo1* sorte. *'"Fehou o mercado ainda em

posição calma.

Vapores esperadosMEZ DE MAIO E .ILNHO

Llogd BrasileiroP^ra 0 nt ri- :

-Brasil, a 28IBipiaba (cargueiro) a 2 deJunho

Para o sul :Syrio, a 25.Ceará 33!Companhia N. de N. Cos-

teira (Lage)Para o Recife:

Itassucê a 3o.Para o sul:

ltapura, a 27.Itassucê, a 3 de Junho.

N. B.-Roga-se aos srs. dire*ctores de estabelecimentos ban-carios e commerciaes, oorrecto-res e chefes de repartições pu.blicas a finesa de reraetterem in-formes para esta secção, comassiduidade, afim de tornal-8útil a todas as classes.

BARRSVASIOSACHAM-SE A VENDA NA

O «Vinho Creosotado> dopharmaceutico chimico Silveirapreserva a tuberculose.

# .