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Sexta-feira, 24 cie scfembro cfe 19- 0 G-IOSO SPORTIVO

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RESENHA DA RODADASÁBADO, ia — POBTÜ-

GÜBSA DK DESPORTOS 2.X JUV_*NTDS I. Renda:

Cr$ 32.610,70. Juiz: JoãoGambeto. TEAMB:

PORTUGUESA — Ivo,Lorico e Pedro; Luizinho.Santos e Piloto; Pinga I,Pinga H. Nininho, Faria eSlmão.

JITVENTUS — MumzDiogo e Pascoal; Lorena,Ptxo e Antunes; Turqumho.Zé Braz, Milani, Chicão eLuiz.

DOMINGO, 13 — SAO.PATJLO 3 X COMERCIAI. 0.¦Renda- Cr$ 120.480,10. Juiz,Mario Gardelli. TEAMS:

SAO PAULO — Mario.(Baverio e Mauro. Rui, Bauere Noronha. CisSmK Neca,Leortídas- Re*r_o e Tefatei-rinha.

COMERCIAL — Renoti.CarvaHo e Sarvas, Vaiano,Sehan«.ai e Artur. Nilo, Ma- Irio, Romeuzinho. Chuna *Moreira.

Goals de Leonidas no pri- ímeiro tempo e Leonidas. «**Remo no segundo.

CORINTIANS 4 X POR-TOGUBSA SANTISTA .. (Renda: Cr$ 7*>. 180,60. Juiz.José Moura Leite. TEAMS:

CORINTIANS — Bino.Moacir e Delacos; ?•*•?«•Ifelio e Nilton, Cláudio, Bal-tazar Severo, Ru£ e Noronha

PORTUGUESA -- Andu,Gtifiherme e Pavão; Olega-rio, Brandãozinho e Antero,Servilio. Zinho. Bota, Moa-cir e Duzentos.

Goals de Rui, Cláudio <*.«severo no primeiro tempo eMoacir. Zinho, BrandãozmnoHe nenslfcy de Helío) e Ba*-trnzar; no segundo.

NACIONAL 2 X JARA"Q17ARA t - Renda: Cr*—5 3S1 40 Juiz. Cheruhtm dnSflva*Torres. TEAMS:

NACIONAL — Aldo. De-dão <> ' x. z; Damasceno,. In-glês e Rubens. Zé Carlos.Turelli. Charuto. Passarinhoe «Flávio».

JABAQUARA — Mauro.MÈaíoral e Souza,; Leo. Nelsonp nino; Augusta. Valter,

'¦-"- * "' >. " ~ |

MANTÉM-_E 0 SÃO PAULO NA LIDERANÇA•'•»—¦.', u..u-""«¦¦¦'¦¦¦«.-,""mjf vi*4^!;!i^^gjaH_^gHÉi^^¦ - ••^•¦:-H*-.*i!ep^.v-.-:..->-¦¦¦;;''¦(¦ .'¦ ''#'F. .:,,"*¦¦. '•...'' ' '¦ I

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Baía. Veíguínhazinho.

Brandão-

Esto não esccTparia a Mr. Ford. .... O arqueiro Benotti.

da Comercial, fazendo varia fouls em Leonidas, en-

quanto o ha.f esauerdo Artur safvo a entrada de Neco

SAO PAULO, setembro .De F. Frsu_J_, especial paxá "O Globo Espor-tiva") — Partidas sem maiores atrações do que a participação de dois da*íprimeiros colocados, São Paulo e Ctorintíans, deram prosseguimento ao se-gundo turno do Campeonato de Profissionais. Juventus e Portuguesa deDesportos iniciaram a rodada, no sábado ã tarde, pelejando o primeiro como intuito de ratificar o seu espetacular triunfo sobre a Ipiranga, e o se-gundo em busca de uma vitoria que o reconciliasse com o seu passado re-cente, quando tudo eram flores. Sem atingir a sua melhor forma, logra-ram os "lusos "obter a vitoria, por dois tentos a um, num prelio inexpres-sivo, onde nem entusiasmo houve para compensar a ausência de exibiçãoà ba.se de técnica.

xvsiima partida em tudo semelhante á disputada entre iuventãnos e ' _u-aos", o São Paulo assegurou a manutenção da liderança, abatendo o ComerCiai pela expressiva contagem de 3 a 0. Em outra qua «quer ocasião um talresultado seria normal, levando-se em consideração a disparidade de cias-se existente entre os dois conjuntos» mas no prelio realizado no Estádio doPacaembu principal atração da rodada, a contagem foi mesmo conside-rada exagerada, pois. embora sem apresentar qualquer vislumbre de téc-nica de conjunto ou preciosismo de seus integrantes, o quadro comercia-lino foi um serio adversário para os tricolores, que disputaram uma de sua.*piores partidas no presente campeonato. Pela sua superior classe, pela po-siçâo que ostenta na tabela, unicamente, tornou-qe o Sâo Paulo credorda vitoria. Resistindo cora todos os seus recursos, o que ievou o São Pau St >a asPrtT^f»*»*"*--"^ •*"» «--ramado. nm.-. vt_- qtie preoe>irií»r-»¦**«_—• «— .-«".inércia-

CAMPEONATO RAÜLIST ACom os resultados da segunda rodada do rccurno ficou, sendo esta a posição dos con-

correntes ao campeonato paulista.i* SAO PAULO — 12 jogos; 10- vitorias; l empate; 1 derrote; 21 pontos ganfcjps; 3

pedidos;; 2S goals pró; 10 contra. Saldo: 19.2."» SANTOS 11 jogos; 3 vitorias»; t era pate; 2 derrotas; 17 ponto., gssnnos.; 5 per-

didos; 30 goals pró; 17 contra. SaMó; 13.3.» IPIRANGA — II jogos; 7 vitortas; I empate; 3 derrotas; 15 pontos saonos; *

perdidos; 29 goals pró; 16 contra. Saldo: 13.3.» CORINTIANS — H jogos; 7 vitorias; i empate; 3 der- •—-

rotas; 15 pontos ganhos; 7 perdidos; 26 goals pró; 15 contra.Saldo: 11. *

4.» PAI-MEIRAÔ — 11 jogos; 4 \r_todas: 3 empates; 4 derrotas;11 pontos- ganhos; 11 perdidos; 12 goals pró; 12 contra.

5." PORT. SANTÍSTA — 12 Jogos; 4 vitorias; 3 empates; 5derrotas; II pontos ganhos; 12 perdidos; 15 goals pró: 2*> contra-Déficit: 5.

5." PORT. DESPORTOS — 11 jogos; 4 vitorias; I «empate; S. derrot-w.; 3. pontos ganhos; 13 perdidos; 23 goals pró; 17 eraitasa.

Saído: 6.S.» JTJVENTGtS — 12 jogos;. 4 vitorias; 2 empates-, & derrotas;

ltt pontos ganhos; 14 perdidos; 15 goals pró; 29 contra. Déficit: 14.7.» COMERCIAL — 11 Jogos; 3 vitorias; 1 empate; 7 derrotas:

7 pontos -ganhos; 15 perdidos; 20 goals pró; 25 contra. Déficit: 15.8P JABAQUARA — 12 jogos; 2 -ritaias; 1 empate; 9 derrotas;

& pontes ganhos*: 19 perdidos; 11 goals pró; 24 contra. DefScit: 13-&> NACIONAL — 12 Jogos; 2 vitorias; 1 empate; 9 derrotas: I

ponto, ganhos; 19 perdidos; II goals pró; 34 contra. Defltítí: 23.

GOLEIROSVAZADOS

A PRÓXIMA RODADA

Estão programados para a pró3tín«. rodada lsandeira__i5e os se-gnintes jogos: Portuguesa de Desportes x €Jfae*ei£*ceiaI; Palmeiras xJuventus; e Jafcfarcwira. x Ipiranga.

í?o primeiro turno os resultados desses íogos foram «r st-l-ttate.:

Portuguesa de Desportos 3 x Cararercial 1; Ju*r_nt_s 1 x Pai-trieJ.ra.. 0; e Ipiranga 2 x Jabaçaam I.

JUIZES EM AÇÃONos jogos, do» certame paulista

J4 f.incion.iram es. seguintesa^tad<ffes ;

Mario €5ar_effi- 13 jESfE»; V*-cente Paula. Ia» tf Jogos:Í^KiIírerto" TadJ^i-so, O&wfe Ri-

chter e Pranciaeo Kohn. Píiho 9jogos: Agneio Leonardi fi jogos;Lafe Boltím. Joáo Gamhetta. eChsruhim Silva Torres 2 jogos;e José Moura Leite 1 foça.

A relação dos ar-queiros vaaados nocampeonato paulistaé a seguinte:

Muniz < Juventus i27 goals; Mauro iJa-baquar:t> 25 goais;Jhra (C«xnerciall 34goals; AMo (Nacio-nal) 22 ií o ;,'_¦.; Andú(Portuguesa Saattsta)20 goals; Robertinho.Santo-> 17 goals; Bi-

no (Co-íntiansj 15goals; Watom «Nacio-

ina_> 12 goals; Obear-òar« •.P.iinieir.vs, 12goals;. Rafael tlpiran-g»> lt gt>a__; Caxam-bú «Port. de Dcsp._r-¦«. 10 goals; *"-.:.Port. dfe Despo-tos>

\ 7 goals; M.uri« (SãoPaulo! 5 goals; Gijó(São Paulo) 5 goals;Benotti .fg_»m_udM0 3goals; e PternandoíJiiventus) 2 goals.

! Leonlsio. do Santosl ton um Jcgo sem ter: tããrt *__fT=.d.*

Unos em tv.vur o «xito du ao^etr^arío. não opôde o "benjamim" fugir ã fatalidade que isempre acompanha de perto o desenrolarde uma partida. E, mantendo por tango :temi» a contagem mnima estabelecida pelotricolor apenas no final da primeira etapa,entregou-se o quadro comercialino à táticade defesa integral, esquecendo-se de queO adversário também tinha um reduto fi-nal suscetivel de ser atingido e mesrfho ven-cido. Dai. atacando por todos os meios* fa-cilitado mesmo pela retaguarda contraria,fácil foi ao Eider marcar mais dois tentos,consolidando uma vitoria que seria inex-pressiva não fora o sonoro placarei.

Fugindo ao panorama que caracterizouà rodada, Corintians e Portuguesa Santistabrindaram o público com uma sugestivapartida, que chegou a emocionar pelo ines-peracio das situações, ora favorável intei-ramente a um dos contendor»»s. ora paraoutro _ Depois de apresentar -¦*-«»* exibiçãoque se pode considerar tecnic»u»-nte boa.o esquadrão corintiano abandonou o gra-mado no final da primeira fase com a van-tagem dè três tentos a zero no marcador.Reiniciada a peleja, certos talvez de quenada mais teriam a fazer senão asseguraro trabalho realizado na primeira etapa.passaram os corintianos a não se preocuparem atingir o reduto final adversário, pro-curando manter o jogo no meio do grama-do. Os "lusos" santistas, entretanto, apoia-dos por uma forte torcida e ansiosos pormarcar pelo menos um tento, atiraram-secom todas as forças contra o arco defen-dido por Bino. K conseguiram envolver adefesa alvi-negra, passando de dominadosna primeira fase a dominador na segtm-da, coi_seguind», aos dezesseis minutos doreinicio da luta, marcar o seu primeiro tén-to. Entusiasmados pelo feito, redobraramde entusiasmo, ditando o jogo como bemquiseram. Não tardou muito e o segundaponto foi conseguido .Ao faltarem três mi-mitos para o finai da peleja, sursçiu o em-

fC«Ms-lne na, p&gfna. 141

OS ARTILHEIROS

RENDAS^ quatro jogos do. segunda rodada d© w-turno bundeirante ofereceram uma arrecada-Ça<, Renü de Cr$ 234.671.80. Ce® fesso x rendatotal do campeonato eb»-o«_jje

Cr* 5.554.054.60.

R*" eita a síüaseção dos maresui.*i res dc soafa em São Paulo, tendeI Ocair. do Santo», ainda coma ». >j ihsíro-mór cata 12 tentos.

SANTOS F. C. — 36 goai» -! Odair 13 — Paulo 5 — Alemão-; zinho 4 - Pascrai 3 — Pinh«_a^ -¦ -í- Antoninho I e Telesea 1.

SAO PAD1X> — 23 goals Uà~i nidzts 6 — L«lé ft — Ponce de i-«>***j 4 — Ramo 3 — Teixeirinha . -i China 2 — S»n«o Crl«-ro 2 t N>>ci! *?

| ' COfílNl^IANS -- 26 §»**& "

í Cláudio «5 — Senrílm 5 — Bale.»-! zar .-i — Rn» 4 ~- íaevem 3 - N«r

ronha 2 e Helkt lTI"** **NGA — S9 tentos — ^>'*5

•_*. "*¦•*;'*»- § — t jmiuiis .*> -- <**'•bens Bibe 1 e Carv»uo •*Conieroiat t-rontra) 2.

PORTÍJGTJES3A DE DSS^>H-l TOS - 2*1 ^oais - Renato 8 — W"1 rfeo> 5 — Nininho 5 — Pina"» - 4

- Simsln 2 e Ptníra H. 2.PALMEIRAS - 12 teatof

i CanhcHnhCT 4 - Bàvio 3 -I tiur-""-nh*-t í — S_Srinho l —| —M^hn * .„ Urm l e Lula 1

CO^fERCfAL — 20 tento? -

P Moreira g — RiCBJiettónha 4 - •***•"no?*»'* 4 — ?»>» 3 — América •-. Chnna 1 e Wcni **» S"*"'^

F^RT~O*0ESA SANTTSTA*"». rx&U — Bo*a 4 — Moacir * -Zinho 2 — RracsdSozinho 2 - **romba I — *»*-*- ¦**• ;**,,"tí, ;

JOVENTOS — i"> i?03^ _- J"%íaní 2 — Chi<*« 2 - Nlqulnho -~ fé VSrvs 2 - CSirtKJr» %-~ »»»-oq Pusquor» 1 — Rjvetti «Alberto -do Jal^^mwra- contra> tOleira frfo PsUndras. contrro »

JABAQUARA — Ü ****Veáguinha 4 — âoifastw < -f«»*-•> r. Haia 1. .^,.,.

nacional — ii *-*_!»,-" v;rufe 6 — FSa-í© 2 — Walace iZé Carlos 1 e Tarem 1.

Ar-0'-

<A'l.-

à eifra d*

A renda maior por jogo ainda é a do dtc--sico bao Paulo x Palmeiras com Cr$ 483 475,50e a r«-aor a do .íopo K*w=fKnal x Cís__«._aí e«__?C _»* * (%&) rig.

NEGATIVOSSão estes os "artilheiros

«ativos do eertame baode,D^mercial. com m

Alberto, do m

'bandeir..-'.-^

Carvallo, do Coroert-ial. comtentos contra — Afterto, do

g|ranga, com um goal c011*",^ieira, do Palmeiras, com â*»7 Çg

r Nenê. êa Santos, fcontravrm ^?b! OQiKtoeã

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O GLOBO SPORTIVO

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:¦"*¦¦¦'¦' Sexta-feira, 24 de setembro de 1948 Página 3

MARIOJMLHO

ACREDITE SE QU1ZER ]^^g^fgggggíMmmmmmwBSwmMmwBWMMMmMBBBmws(H—csE_r,iBrim_Kara_9____¦__is____KaBK__a_a_nH_a_—_________ra_s__mí

DA PRIMEIRA FILA

O MAIS QUERIDO E ODIADO DOS BOXEURS

A ÉTÉA DE JACK DEMPSEY

* "Quem 6 quo deseja falar comigof — pergun-1 tou Alberto Carneiro de Mendonça" — "Nor-

rjS? Mande entrar". Norris entrou. Sentou-se emuma cadeira ao lado da secretaria de Alberto Car-neiro de Mendonça — a folhinha marcava quarta-feira, 28 de maio de 1919 — e disse logo para o quetinha vindo. Eu não sei como começar. O fato é oseguinte: durante toda a campanha da GrandeGuerra eu usei um "porte-bonheur". Aqui estáele. Um simples broche. Nunca me sucedeu nadade ruim. Eu comecei como soldado e acabei a guer-ra como capitão. O que eu-queria era o seguinte:Então ele recordou: Norris fora jogador de football.Marcos falara dele como de um keeper. Sim. AI-berto Carneiro de Mendonça lembrou-se de tudo.Que Norris defendera as cores do Rio Cricket.Que. depois, seguira para o "front". Que voltarahá pouco tempo. Gostando mais do Brasil. E aprova estava ali. No broche que ficara em cima dasecretaria. "Eu — pensou Alberto Carneiro deMendonça — farei Marcos usar o "porte-bonheur"

do bom Norris". E ele compreendeu, então, o por-que de uma inquietação que não o deixara fixar opensamento em coisa alguma. "_' o jogo de ama-nhã". Era o jogo de amanhã, realmente: Brasil eUruguai, desempatando o campeonato sul-ameri-cano de 19.

2 Não foi dificil Alberto Carneiro de Mendonça

convencer Marcos. Ana Amélia advogou, comentusiasmo, a causa do "porte-bonheur". E Mar-cos, momentos antes de entrar em campo — ele te-ria que atravessar o túnel e subir uma escada queabria uma vista ampla para as arquibancadas cheiasde gente — só encontrou uma dificuldade: a de es-colher o lugar onde colocar o broche. Finalmente,ele se decidiu. Pregou o broche no ombro da ca-misa larga de musseline. A principio Marcos nãopensou na relíquia dos quatro anos de guerra doNorris. Esgotam-se, porem, os noventa minutos re-gulamentares. Esgota-se a primeira prorrogação,de trinta minutos. Começa a segunda prorrogação.E togo Frtedenreich marca o goal da vitoria. Ocampo é invadido pela multidão, que julga o jogoterminado. E Marcos, então, experimenta o pri-meiro cuidado supersticioso. Instintivamente, eleprocura, com os dedos, o broche do Norris. Tran-quiliza-se. A peleja prossegue. E' quando Cabreraapita para a troca de campos — acabara o primei-ro half-time da segunda prorrogação — a torcidaInvade outra ver o campo. Marcos, de novo, temo cuidado de tocar no "porte-bonheur". Não lhesabia bem aquele entusiasmo antecipado de vitoria.E ele só respirou tranqüilo ao ouvir o último apitodo juiz argentino. A multidão, pela terceira vez,enche o gramado. Agora para carregar os heróisdo sul-americano em triunfo. Mais tarde Marcosprocurou o broche. A camisa fora rasgada pelasmãos ávidas da torcida em busca de troféus dogrande dia. O "porte-bonheur" do bom Norris de-sapnrecera.

O Em 27, quando o Flamengo começava a vis-" lumbrar a conquista do campeonato, Fragosonão perdeu mais uma missa de domingo. Ele Ia àigreja de Nossa Senhora do Bom Parto. E, comele, Helcio e Benevenuto, a principio, e, depois,Mourinha. Hugo Rebelo, o Basilio, -juntou-se aogrupo. Acompanhando-o, como um flamengo"doente", na peregrinação dominical. Chegando, po-rem, a data do jogo decisivo, um Flamengo e Amé-r'ca, em Campos Sales, tanto Fragoso como Helcio,Benê, Mourinha e o próprio Basilio, acharam quenão bastava ajoelhar-se diante da Imagem de NossaSenhora do Parto. O momento exigia alguma coisamais. E lã foram eles, também, para a Catedral ePara a igreja ao lado, a de Nossa Senhora do Car-">o. Logo depois o Basilio, então de automóvel, ecom dinheiro no bolso, convidou os jogadores ilu-minados pela fé católica para um lauto almoço noRoma". O Flamengo conquistou o titulo. E Fra-

goso olhou, no vestiário, com um olhar compreen-*jvo, para Helcio. Helcio suspirou e fez o sinal daCpuz. Amen.

' * * * -A Claudionor de Souza Lemos, o "Alemão", nun-

ca seria capaz de fazer o que fizeram Telê eHermógenes, em um sábado à noite, véspera de umencontro América e Andarai, no campo da rua Pre-fe|to Serzedelo Corrêa. Pois vocês não sabem? Telêmatou uma galinha preta, embrulhou-a em um pe-°aÇo de jornal e foi, com Hermógenes e JaimeBarcelos, pular o muro do Andarai. Quando elesvoltaram, quase de madrugada, contaram que tudotmha corrido bem. Jaime Barcelos concordou. Tu-°o correra bem. Ele ficara de fora, olhando paratodos os lados, indagando a rua escura e vari*.

Para ver se vinha alguém. Enquanto isso, Telê eHermógenes saltaram o muro. Jaime Barcelos,com o coração batendo mais forte, sabia o que elesestavam fazendo. Eles iam pingar o sangue da ga-linha sobre cada uma das bandeirinhas de corner.E foi com um suspiro de alivio que eles os viuvoltar. "Podem saltar. Depressa". Telê e Hermó-genes não saltaram logo. Esconderam-se. E JaimeBarcelos colou-se ao muro. Ouvira-se, ao longe, otrilar do apito do guarda-noturno.

* */"* Sim. Claudionor de Souza Lemos, o "Alemão"•^ do América até 32, não seria nunca capaz defazer uma coisa daquelas. O caso dele era diferen-te. Dez minutos antes de qualquer jogo, dureza oupão ganho, Claudionor de Souza Lemos dava parasentir calefrios. Para tremer. E ele não tinha dú-vida. Já uniformizado, pronto para entrar emcampo, despia-se e metia-se debaixo do chuveiro.Ai a tremedeira passava. Ele ficava calmo. O pulsobatendo setenta e seis pulsações. Claudinor de Sou-za Lemos assumia, consigo mesmo, um compromls-so solene. O de não se deixar mais dominar poraquela fraqueza. Bastava, porem, que fosse domin-go, que ele estivesse vestido de jogador de football,que Bentevi avisasse: "Está na hora", para que atremedeira principiasse de novo, exigindo águafria. O cumprimento do rito da superstição maislimpa, mais higiênica que eu conheço.

* *vj Em 36 Joel era reserva de Rey. E Rey dera** para levar boa vida. Para guiar baratinha.Para pensar em football só em dia de treino e emdia de jogo. Joel via aproximar-se a hora em queo keeper do Vasco não seria mais José Fontana, esim ele. Quando Rey passava por ele, Joel nãocumprimentava. Os jogadores de São Januárioachavam graça, tratando de atiçar um contra o ou-tro. Uma noite, porem, no dormitório, eles se alar-marairu Joel veio com um embrulho. Desamar-rou-o — todos de olho aceso para ver o que era.Era um urubu, vivinho, que Joel amarrou ao péda cama. O urubu lá ficou, tirando o sono de muitojogador do Vasco. Principalmente de Rey, que dl-zia que "aquilo dava azar". O urubu só saiu do péda cama de Joel quando Rey passou para a reser-va. E ninguém precisou pedir a Joel que o levasseembora. Joel embrulhou-o cuidadosamente, e car-regou-o, não se sabe para onde.

7 Quem não conheica a superstição de Walter?Ele a exibia aos olhos curiosos da multidão dos

grandes jogos. Bastava que Walter entrasse emcampo para que o torcedor dissesse: "Olhe! Elecuspiu do lado esquerdo do goal. Beijou a medali-nha. Vai cuspir do lado direito!" Romeu tambémreparara nisso. E um dia, era em 36 e o Fluminen-se ia jogar um match decisivo com o América, elenão teve dúvida em explorar a superstição de Wal-ter. O Fluminense atacou e o América concedeucorner. Walter encosta-se à trave, pronto para osalto, quando Romeu bate-lhe no ombro. Walterencara Peliciari. E aí o quê vê quase o fulmina dehorror. Romeu cuspiu para dentro do goal. Nocanto direito e no canto esquerdo. Sem dizer nada.Quem falou, indignado, foi Walter. Chamando Ro-meu de nomes feios. Romeu, então, vestindo a fl-sionomia de ingenuidade, perguntou: "Então eutambém não tenho o direito de cuspir? Você cospepara fora para o goal não entrar. Eu cuspo paradentro, para o goal entrar. Vamos ver quem temcuspo mais forte". Em dez minutos Walter engoliutrês bolas.

• *

Q Foi Russo o herói daquela tarde. Todos os trêsO goals dos, dez minutos que fulminaram Walterpartiram do pé de Russo. E, apesar disso, AdolfoMilman não se confessava supersticioso. A únicamania que ele tinha era a seguinte: calçando aschuteiras, ele começava pelo pé direito. Calçandoos sapatos, o primeiro é o pé esquerdo. Às vezes, Jácalçado, ele desamarra os sapatos, como desamar-rava as chuteiras, para, de novo, se calçar. E' queuma dúvida atravessou-lhe o cérebro. Ele se per-gunta qual o pé que primeiro foi calçado e nãosabe responder. Então, o único remédio é repetir aoperação mais uma vez. Tomando nota do pé quedeve ter precedência sobre o outro. Para o foot-bali, era o pé direito. Para o dia-a-dia, o footingna Cinelandia, o arrasta-pé, o esquerdo.

• •

Q Aimoré não podia deixar de ser supersticioso.+* Ele tem um programa de vida, como jogadorde football, complicadísslmo. Deixou de juntar di-nheiro para durar mais como keeper. Para tersempre a sensação de insegurança — o chSo fu-

íConclue na pág. 141

O HOMEM QUE ATERRORIZAVA OS ADVERSÁRIOS COM ASUA FÚRIA ANIMAL E' HOJE UM COMERCIANTE PACATO EBONDOSO QUE DISTRIBUE AUTÓGRAFOS E EMPREGOS.MAS AINDA HA' QUEM ACREDITE NAS POSSIBILIDADES

DOS SEUS PULSOS.I

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Fora do ring. um homem pacifico, de gestos ama-veis: lutando, uma fera Indignada, o "triturador" im-placavel.

De 4 de julho de 1919 a 23 de setembro de 1926 — deum dia em Toledo, sob um sol escaldante e impiedoso, auma noite em Filadélfia, num ring úmido e molhado pelachuva — reinou um campeão de box que o mundo jamaisesquecerá. Chamavam-no "Jack, o Gigante Matador" e"O Triturador de Manassa". Proclamaram-no como herói,um homem maravilhoso, e também um pulha, um brigãodesclassificado.

Jack Dempsey foi o mais amado e odiado dos pugi-listas profissionais, ao mesmo tempo o mais popular emais desprezado campeão do mundo. Em certa época, foia criatura mais infeliz e Incompreendida da terra, masque roube, sem se dar por vencido, romper todos os obs-táculos e tornar-se uma das mais respeitadas e prósperasfiguras dos nossos dias. Dempsey é um homem que sem-pre teve que lutar. Foi feito para isso. A palavra lutapertence a Jack Dempsey. E um sinônimo de seu nome.

Como rapaz, homem e cavalheiro, nunca houve umboxeur com o colorido de Dempsey, de proporções tão he-róicas, com uma vida tão toueada de ardor, excitação, tra-gedia e drama. Foro. do ring, um homem bondoso, simpá-',ico. humano; dentro das cordas, ninguém tão deternii-nado à destruição, à vitoria, à crueldade animal.

A fúria assassina que incendiava os olhos e pulsos deDenpsey aterrorizava os adversários que enfrentava. Mas,oom o correr dos anos, os lutadores que ele massacrara emchoques sanguinolentos fizeram-se seus amigos. Procuram-no agora para obter emprego, para relembrar os tempospassados, o.u apenas para cumprimentá-lo.

Poucos percebem o que fez pelo pugilismo o "kid" deManassa. Retirou-o dos barracões ^esfumaçados, dos celel-ros, dos salões de bilhar improvisados em estádio e dosbares Seus punhos construiram rendas de cifras superio-

res a um milhão de dólares, os estádios imensos, as irra-diaçõos de âmbito nacional, e internacional. Ele modificouo box e a si mesmo. Hoje .poucos se recordam do Dempseydos primeiros anos deste século, o vagabundo de barbacrescida, empoeirado, embrutecido pela miséria, viajandoclandestinamente de cidade a cidade, topando com todasorte de tarefa fortuita por um prato de comida.

Ja não existe, no rosto do Dempsey de hoje, o traço dainquietação, da ambição torturante. E apenas exibem ai-gumas cicatrizes- que dizem o que foi ele em épocas idas.Tem os modos amistosos, a vida fácil. O nariz achatado foireconstituído aprendeu as maneiras do "gentleman";fez-se um comerciante e cidadão respeitado. Apenas oca-sionaimente -o espírito do velho Dempsey aflora a su» face,com o famoso vigor e ímpeto que o fez tão imptae&vei •perigoso no ring.

(Continua.)

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Página 4 Sexta-feira, 24 de setembro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

I ^ %'lVFrank Wooton, jockey australiano, atuando nos hi-

pódromos ingleses de 1906 a 1913, foi o campeão de vito-rias quatro vezes, e duas vezes vice-campeão. O maiscurioso é que aos vinte anos abandonava o turf, depoisde rápida e prodigiosa carreira, por excesso de peso.

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Dois soldados americanos, Louis Fetter e CarmineMilone, são personagens de um episódio único na histo-.ia do box mundial. Ao soar do gongo para inicio de lu-ta, Milone avançou para o adversário com tamanha dis-posição que, ao tentar desferir-lhe uni murro, perdeu oequilibrio, caindo com a cabeça numa das estacas do ring,e foi dado como derrotado, uma vez que perdeu os senti-dos e só os recuperou muito depois do.s 10 segundos dapraxe. Registou-se assim um encontro de box em que ovencedor e o vencido não trocaram um único soco O fatopassou cm 1943. cm Bristol, Inglaterra.

No tempo antigo, em diversas épocas, quem quisesseraticar certos esportes, tinha que se fazer herói e arros-

tar com os perigos dos senhores poderosos, que os proi-biam. Em 1397, o prefeito de Paris proibiu que se jo-gasse "à Ia paume" durante a semana inteira — somentenos domingos, e quem ousasse inírigir essa lei, arriscava-

se aos rigores da lei- Em 1300, o Conselho dos Anciãos de Pisa. Itália, proibiuo jogo da bola no "Duorno" e também no "Camposanto". Proibição que vigorouaté 1478, mas sem resultado. Havia paixão mais forte pelas esportes. Informaum documento qvie Santo Antonino, arcebispo de Florença. jogou, na sua juven-tude. em princípios do século XV. o "palia grossa", ou seja, de footbali.

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DEU CERTO

John Cfoodall, jogador britânico que abandonou o esporte ora 1913, quandotinha cincoenta anos, é ainda hoje relem-brado na Inglaterra por um "record" queaté aqui não foi superado: nove goals numapartida, cujo resultado foi de 16 a 2, a>fa-vor do Preston. Este mesmo clube, em 1887,na disputa da Taça da Inglaterra, venceuo Hyyde por vinte e seis a zero — outro"record". Aqui no Brasil, o selecionado pau-lista detém um "record" dessa classe: ven-ceu o scratch de Santa Catarina por dezes-seis a zero, em 1926.

A preocupação de inovações não raro resultaem estapáfurdice iniitil, como poderá sugerir a fo-tografia acima. Mas desta vez a coisa deu certo

Raffeh- Alberti, motociclista italiano, fabricou esta máquina de linhas n>-vohiciouavias c conseguiu quebrar, recentemente, com ela. 4 "rerords" num-diai* de velocidade !

EM TOQCIO — O nadador japonês Konosliüi Kunihasda. bateu o "record"mundial de JÉ» ação p.;ni a pro.a de 300 metros, rstilo li\rt-, iraaãtlo cobriu, essa

it*Xt • ftn :t ra .u. os, 20 ««çun.ios c 8 décimos. O folio de Kurulinsda registou-se em Vavrata UlruoUa.

E.U VKKKZA — O Torneio de l..|...v!.. Fraur.o-i(_Jo-Su«-co, íoi ganho pelaponto; e a Krança

Itália. n«e derrotou a Suécia por Xixipor !'x? pontos A rtsutpe frani-<rs.i foi

O apito do .iuhs c as caneleiras dos jog.x-dores foram introduzidas no footbali cmJ874 e 1878, pelos ingleses.

O norte-americano Henry Sullivan. de-pois de tentar seis vezes atravessar o Ca-nal da Mancha a nado, foi feliz na sétima,nadando 26 horas e 46 minutos. Seis diasapós o nadador argentino fazia a travessiaem apenas 16 horas p meia.

RECORDES QUE CAEMNa reunião organizada em Marselha pelo

Círculo dos Nadadores, a irmã de Jany bateuo reeoi-de da França dos 200 metros nado li-vre (pertencia a Colette Thomas com 2 min.*9 seg.), cobrindo d* percurso, em 2 min. 37

seg. Do seu lado, Monique Berlioux melho-rou o dos 100 metros de costas, que detémhá mi'ií>- era de 1 min. 27 seg. e 3 10.passando para 1 min. 16 seg. e 9/10. Um dia;míes, a mesm- '--.vjadora batera o própriorecorde de 200 **>_ ;ros de costas, diminuindoo seu tempo de 2 min. 49 seg. e 3/10 até2 min. e 48 seg. ¦

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r — Parece fácil, mas não é.

EM PARIS — O francês Berton conquistou, o "Grande Frèhiio das Nações", ileciclismo, cobrindo o.s 142 quUÔmetios, contra o relojrto, cm :i horss. 31 minutos,TZ seffundos e 2 5, ai rapnssando assim o "record" da prova, .que porienoia a Auto-nin >ia;ne, desde l»:u7om :t horas, H5 minutos e 57 segundos. O .suíço KtiinercliWHirlcou-sc en» segundo lugrar. ¦*

K.U XOW 5tO«K — O campeão mundial íle Uox, Joe l.ouis, aluuid.moii os sctlapropósitos de re.i-ar-e C.n ••rinK", (indo anunciailo <iue defenderá o seu título decasnpe".o do pssa-ij~-*-'o em junho próximo, contra o vencedor do encontre» *èn-tre • oe !*akl/.i e I". ord t liailes, *nie disputarão unia itita no Madison Square Gar-«len. a 12 de no.-fíiuljro.

0 CASAMENTO ROMÂNTICO DE UM JO-GADOR DE POLOPrancis IIltchcQck é 11111 dos maiores jogado-

res de polo dos Estados Unidos, e pertence a abas-ada família, de quase milionários. Sua esposa o:lha de modestos mineiros das jazidas de carvão:o interior do país, e trabalha como secretaria de

.una firma de Seguros e Corretagem" da '"Wall3ireet", desde que terminou seu curso secundáriona pequena cidade em que ainda reside sua fa-milia.Hitchcock: casou-se com Stéphany Maja em Foi-keraouc, Estado de Geórgia, c ambos são aqui esporados a cada mo-mento, em avião particular, talvez apenas momentos antes da parti-da do avião que os levará á América do Sul. com escala por San JuanO casamento do magnífico jogador de poro com a jovem Stephan\constituiu o epílogo de um romance que despertara enorme interessenas mais altas classes sociais e que tem sido amplomente tratado pe-Ias colunas da imprensa de todo o pais. Prancis Hitchcock é divm-ciado duas vezes. Para sua recente esposa foi esse o primeiro casa-mento. Nada se sabe sobre o tempo que o novo casal pretende passana América do Sul.

50 ANOS DE FOOTBALI

A Federação Francesa de Fu-toból celebrará em 16 e 17 d:mtubro seu 60 aniversário. Foi.de fato. em 1888 que se deramas primeiras tentativas de orga-nlzação do futebol em FrançaVinte anos depois foi criado eComitê francês inter-federal. deque saiu em 1918 a FederaçãoPara festejar o jubileu. a Federação organiza uma série demanifestações cujo coroament-5erã o desafio Franca-Bélgica. Csábado 16. às 10 horas, haverrecepção na Câmara Mujaieípal,seguida pela inauguração dumaplaca, na rua de Londres, come-morando os mortosA das duasguerras. A tarde, haverá uma ré-cita no Vieux-Colombior, e às 21horas, no anfiteatro da Sorbon-ne, serão pronunciadas variasalocueões (uma das quais de An-dré Matirois. em louvor do fu-^ieból.

venelda pela sueca, por !»_í ponto*, ma*» um assalta

NO ItflSXXCO — Foram os seRuintes ms resultados .Hijogos de foo.hall realizados: S;tn Srbastian x. América, »n-ceu o primeiro pela contagem tíe 1x7 Na cidade de Ivon,irnceu 3 LQuyjt Leoa a Ue l.spanlia, fwl» contagem de HlKm PueUla. a equipe de Ado venceu - o* Puebla p^i- r«j«-(.«rcui de 3x«.

KM r.; i.\o-. AIKK5 — Com os i ¦•¦ eu....;, . dos jojoí d«domingo üt Imo, o (.';unprona«o de Koot_a.ll da I.* Di*isiúProfissional Xieou com três clube> empatados em primei»;

t u._ . ... >. o Kae.n- — q~i- era o ponteiro — nã» cori»?-KUiu hoje lUftis do que um empate di li» iuo o Lanus, j*

i>.'ivSo «,ue v> tndenenui&nvc e o Itiver Plate. qvie se *ch4i%ma um ponto de distancia, venceram hoje seus rivais. jun«lando-se assim ambos ao Radreç. O Independicnte der-rolou hoje a, Boca Juniors, por _sl. m» próprio campo Uoclube boquense, ao passo que o Kiver Plate conseguiu pas-sur pelo fturaran. com uma \itoria dilrcll, pela cont_?rBide '1x3. Com 27 pontos — a dois pomos dos três clubes i1»»'

i r."5 — ;vha-se en» 1B lunar o Kstiidiantes de Ui PI»*,ta, que hoje venreu o Itosárlo Central por 3x0.

TEST" ESPORTIVO

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Não se deixe iludir, leitor, c títtga com y<-'<cisão se este flagrante foi feito durante;a) uma partida de íootballb) uma partida de hoclsey na gramac) uma queda de vários ciclistas numa con

petiçãoá) uma fase de uma partida de handb»

tSolucão na página íí)

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 24 de setembro de 1948 Pégme £

DE'ijCPnDTfClii l_r II i IP \

.1 LINS OO KEGO — A última derrota do Vasco paru, o Fluminense foi uni bom servi-prestado náo sój^*Ciunpconato, como jio p roprio Vasco da Gama. Porque, vencido o team

Vinha „ torcida doj campeão invicto, do ta!

A,, Mimrante, aproximou-se mais da realidade.r, pessaiáa de eompie-co do Super-Homem.

«•ufanismo^, doença de grandera qm- nunca

ças*1!

íVIAJUO FILHO — E" verdade que cm Sãoinundo esperava uma vitoria, do Vasco. A pronvii*.'use esteve longe de ser entusiást ic-.i. Ba

lá A torcida do Vasco, certa da vitoria,não se querendo se mostrar muito. Escon

BK.irT' * — Mas tudo acabou bem

Istod:i invei.

humanizou-se.

dese.

.TOSE

e um bem, que quase sempre conduz ao ira-

Januário como em General Severiano. todova e que a recepção feita ao team do Flu-teu-se tanta palma do lado de cá tomo do ladoquerendo ser amável à torcida do Fhmiinen-déndo-se até.no iogo.

f ospois

prin

de-porque os vaseainos souberam perdertricolores ganharam justa e licitamente, respeitando a equipe adversaria

quando a torcida, ao terminar o i>rel«o, invadiu o campo para saudar os"ANTÔNIO CONSELHEIRO — Desde d tricolor. Notava-se o dedo minuto que cm senti o pulso do '*ãns:ò"ra, valendo-*-? dos

opontos

O pior foivencedores.

.sutil de Ontlino Viefraça1; do adversário.

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ONDlNO \ UKA — L agora? Um team novo, você-U.c.m, e sempre um team exposto a i!ns,óes' em eireuus-Canetas assim. Kstá. mais que outros, sujeito a choque--i*erigcs»$t. Quando vence e quando perde. Quando perdeamtla que pareça exagero — o trabalho psicológico pa-ra recolocar-se as coisas em seus devidos lugares é raailaeil, o que nao sucede depois de um triunfo, como o ddomingo, quando todos já se julgam consa•*Tad«*s, quand-iodos es problemas parecem solucionados.

2E' DE SAO JANUÁRIO — Só mesmo um mÜagrde Sao Januário poderia salvar a miséria que a passe:largas caminhava para a tesouraria dos clubes, muitos do-*quais despendem dois milhões de erüaéirhs) e às vezes maiscom as suas equipes profissionais. Bendito e louvado se;iSão Januário em seu santo dia! Salvou o football carioèdá ruinn. deu-lhe viria, forneceu-lhe dinheiro e até alecria

sk n| _f__ Pk^«VH jBT Wf j_\ HF__ _^^J * JL\ 18 -~~""_P

mWÁmWÁW Mm _L _! '_| |^_IW _¦_ ___f JÊL ____§___

— Quase que você aU_uçu!

O JUIZ E' JULGADO ¦ ¦

MH LOWE FLUMINENSE 12' x VASCO lO)

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Ido¦ I baI *.

Mr. Lowe íoir o jui_ è como sempre atuou bem. Mar-duas íalfcas contra Ademir, punindo o 'deixa'*, uirt

irso extra-esportivo tão usado pelos nossos jogadores.seu;; auxiliares estiveram um tanto nervosos, mexendoi*o cuii! as bandeiras. — i**0 Globo")

Nu arbitragem,. Lowe nos pareceu- mais. preocupadodoo neeessapo com á marcação de faltas, ò que o levouUcrròmuér diversos, ataques, com evidente beneficioinfrator*. E nisso residiu o principal defeito a pertur-uma arbitragem que não.foi ma', embora deixasse dobrilhante como deve ser. . - (''Diário da Noite"'

A derrota cio Vasco, recebida sem qualquer ato de pio-[leslo.de seus jogadores ou torcedores, criie revelasse desa~[grado pela conduta do arbitro, repetimos, teve outras ra-

zõp-j .que, nâo a .arbitragem, trabalhosa e equilibrada eieJAIr. lowe. cuja cuja presença em nossos campos é. semI dúvida., nma garantia de sucesso para o nosso certame deI foutbíiH. _ ("A Noite").

Mr. Lovve nãd agradou aos cruzmaltinos. porque SS não deu alguns penalties. Acreditávamos, do local em

fauo nos encontrávamos, que o foul de Mirim em AdemirjUves.se sido dentro da área. Mas asseguraram pessoas de[confiança q-j* estavam atrás do goal que a falta foi exa-lamente a um palmo da linha da área. — «'Folha Ca-ploca.'-1

;« ___A arbitragem de Lowe foi, quase sempre, muito boa.

[Vale dizer que- a peleja foi difícil de marcar, dado o en-th»»- vp7j>s rion-»!*ciii(-ii-i _. com que foi dispu-

tada e a rapidez "das

jogadas. Advertiu va-rios jogadores, che-gando a ameaçar Eiycom expulsão do gra-mado quão©"* do foulsobre Índio. Peque-nos erros de visãonão chegaram a em-panar a habilidade

que demonstrou a di-'

reção. — ("O Cam-

neão"!.

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ptn* vezes demasiado

"A MARCHA DO TEMPOO team Infantil do Vila Isabel aqui em p«*e solene, muito jus-ninaria pela Iaranha que vinlut de perpetrar: a eonquistu du ti.ulo

de campeão infantil carioca. Talentos precoces dos campos de*\l et-pitai em üítí", viriam alguns a confirmar as sua* aptitlões para apelota, galgando mais tard»- e« teams principais,* como Pçiiaforte(o segundo em pé. de perfil, a ei-mevar du esquerda). Sá Pinto (oquarto) e Alô io primeiro entre os sentados). Júlio Silva, que ve -mos de mão no bolso, era o treinador do team: continuou a lidarcom o football atra^-s tia imprensa, e hoje é cronista do "Correioda .Manhã", alem de carnavalesco famoso. Sá Pinto tem hoje umtilho. Ncwlanri, que jogou no B;n»).ít uão faz muito e ora se achano football pauli*ta. A gravura e uma reprodução da capa de "Vi-da Sportivii"*, unoi, revista especialiTad* que teve erande projeçãoii mm época.

liSABE?

A'w ene* «no o selecionadobrasileira estreou oficialmente?

* K quando venceu o primei-ro campeonato sul-americano'.

3* Quantos, anos Oswaldo Gv»'«vS' atuou no Fluminense? 8,21, lã, 13?

Em que ano Friedeivrichcomeçou o ;oyar football?3) Que rei morreu pratican-,ín alpinismo?_ ' t-rt-T-oxicA tta página 14)

!ü00SETEMBRO. 13: O Sr. Atila de Morais confe-

renda com o Sr. Gerulio Vargas siobre a oficiall-/.aqko dos eapprtéf; • construção do Estádio Muniei

pai. — Scarone. preparador rio Vasco, é multado cm100 cruzeiros, por ''atitude ofensiva" contra o árbt-tro Silva Santots. —- O N'aciounl. de Montevidéu,

quer rehaver MaXcelino Pere/. e propõe a «ua troca por Aguine. —14: A diretoria do Flamengo tíahqiittíiza Kruschner. dizendo não haveinenhuma animosidade contra ele. <_. 15: Andreolo é multado em Ro-ma em cinco mil liras, por desrespeito ao seu contrato com o Bolocna.— Fala-se na rescisão do contrato de Kruschner com b Flamengo, co-mo resultado da "campanlva contra o competente técnico". — Soba direto de Hilton Santos, treina o Flamengro. - "Fausto entrará

em repouso quando Volante puder jogar" ~- avh.« o Flamengo, estu-dando a possibilidade de descanso da "Maravilha Negra".. — 18: OBotafogo vence o América por 4x*2. — Decepcionam os vaseainos, em-«atando eom o Bonsucesso de 2x2. — O Fiamweo vence o Madureirapor 5x3 e o Bangú p^rde para o São Cristóvão por 3**:. — O FlumS-nen«e vence o Santos, naquela cidade, nor *xl.

A. Condurier. famoso esgrimista.escreveu as máximas abaixo, expon-do os princípios sadios que devemnortear um esgrimista. Como o seu

contendo moral pode ser aplicado aosesportes em geral achamos interes--santo transcrevê-las:

Seria lamentável que o azeda-me com que são realizados certos en-eontros se espalhasse, e que a esgri-ma perdesse seu característico sim-páticü. A'virtude da cortesia.

0 grito-dado ao desfechar o ata-que é sempre de elegância duvidosa;é melhor evita-lo. Se o golpe chega,indica uma certa presunção; se fa-lha, torna-se ridículo.

Um atirador uão deve abusar dasua superitoridade em assalto amisto-so. sendo mais interessante que uti-lize a ocasião para estudar pvatica-mente e aperfeiçoar-certos golpes quenáo seriam tentados contra um ad-versário da mesma lorça.

- Não (|ueixemos do jogo dum ad-versário; aproveitemos seus erros-Não exprimamos nossa satisfação ounosso despeito; a .dignidade nas ar-mas, no êxito como no revés, é umaprova de sangue-frio e de dominiode si mesmo.

Se pariicipardes num torneioaceitai antecipadamente as decisõesdo júri; una reclamação sempre soamal, iiiesnu feita de boa fé.

Se o seu adversário nâo acusar>s toques, não reclama; procure apli-car-lhe l&is toques que ele não pos-sa sonegá-los. Alias, os seus colega.-*em pouco tempo apreciarão, como omerece, o atirador desleal.

Se o seu golpe for violento peçadesculpas ao seu adversário.

Não fique se «abando da der-rota aplicada ao seu adversário: eleamanhã poderá ser o vencedor

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Sexta-feira, 24 de setembro de 7948 O GLOBO SPORÍIVO

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MORENO — o veterano crackargentino — num deseyiho do lei-tor Ivan Repenina, de PortoAlegre.

ALADIR TAVARES TERRA —GÁVEA — RIO — Castilho veio dejuvenil do Olaria para o Fluminen-se. Não jogou pelo Madureira.

—oOo—

ANTÔNIO AQUINO — MONTESCLAROS — MINAS — 1) — Em 49haverá, sim o campeonato brasilei-ro de futebol, que servirá de basepara a seleção que terá de disputaro campeonato do mundo em 1950. Z)__ Cremos que o "speakèr" que o se-nhor cita, é simpaliianle do Flumi-nense. 3) — Rejeitados os seus dese-nhos de Orlando e Jaime.

_oOo_

JOSÉ' MARIA DE SOUZA —IPOJUCA — PERNAMBUCO — D— O time do Vasco, campeão de 1934foi este: Rei — Domingos e Itólia —Gringo (Tinoco) — Fausto (Jucá) eMola (Calocero) — Orlando — Almir(Leonidas) — Gradim (Lamana) —Nena (Kuko) e Dallessandro. 2) —Argemiro teve passe livre do Vas-co, foi para São Paulo, mas não estaJogando oficialmente por nenhumclube. 3) — O Vasco está cheio degrandes jogadores. Dai a razão por-que de vez em quando um fica "en-costado" por alguns jogos. 4) — An-tes de Ondino Viera, o técnico doVasco era Welfare, que estava^ alias,provisoriamente substituindo o gaú-cho Telemaco. 5) — São quatro oscampeonatos em disputa este ano:Divisão Extra (profissionais princi-pais), Divisão Imediata (profissionaisreservas). Divisão de Aspirantes (atle-tas de 17 até 20 anos apenas) e Divi-são de Amadores (atletas de 16 até18 anos). 6) — O center-half brasi-leiro no campeonato do mundo de1934 foi Martim Silveira. 7) — As ou-trás duzentas perguntas firam paraserem respondidas em outra opor-tunidade. O. K. ?

—oOo—

ORISAN CAMPANHA — JUIZDE FORA — MINAS — Rejeitado oseu desenho de Tuta,

—oOo—

LAFAIETE BRAVO — CONSE-LHEIRO PAULINO — ESTADO DORIO — 1) — Domingos da Guia foicampeão brasileiro pela seleção ca-rloca em 1931, 1938, 1940 e 1943. Jo-gou pela seleção paulista mas nâochegou a ser campeão nacional pelamesma. 2) — Aquele Aíonsinho, ex-trema direita do Botafogo, pelo qualfoi tri-campeão amador, está afasta-do do futebol oficial.

—oOo—

HENRIQUE ZYLBERBERG —ESTACIO — RIO — 1) — Pirilo êbrasileiro nato. 2) — Ao nosso ver

BILHETES DO LEITORainda é Djalma o melhor ponta di-reita que participa do atual campeo-nato. 3) — Rejeitado o seu desenhode Pirilo.

—oOo—

GILBERTO SILVA _ SALVA-DOR — BAÍA — Os traços dos seusdesenhos até que não estavam maus,mas não podemos publicá-los porquevieram à lápis comum.

—oOo—

RAUL DURSKI DA SILVA —CURITIBA _ PARANÁ' 1) — O seudesenho de Maneca já foi publicado.2) — O Vasco da Gama foi fundadocomo culbe de regatas apenas, tendoem seus sócios fundadores poriugue-ses e também brasileiros.

. Carlos Arêas,

ALMIR E. SILVA — SAUDE —RIO — 1) — O desenho de "109" jàestá preparado para sair na capa des-ta revista. 2) — Os nomes pedidossão: José Pereira (109), Orisvaldo dosSantos (Gringo), Durval Corrêa Nu-nes, e Luiz José Marques (Luizinho).3) — Rejeitado o seu desenho de Ha-roldo.

—oOo—

ALCEU ROBERTO MULL£TR —CURITIBA — PARANÁ' _ Os ende-recos dos clubes cariocas são os se-guintes: Cr. R. Flamengo — praia doFlamengo, 66—68; Botafogo F. R. —avenida Venceslau Braz, 72; C. R.Vasco da Gama — avenida Rio Bran-co, 181 _ 9.» andar; São CristóvãoF. R, — rua Figueira de Melo, 200;Fluminense F, C. —- rua Álvaro Cha-

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ISMAEL — meia-esquerda doVasco — num desenho do leitorGeraldo de Souza, de Curvelo,Minas.

ves, 41; Olaria A. C. — rua Bariri,251; Madureira A. C. — rua Carva-lho e Souza, 257; Bangu A. C. — At.Conego Vasconcelos, 549; Bonsuces-co F. C. avenida Teixeira de Cas-tro, 54; América F. C. — rua Cam-pos Sales, 118; e Canto do Rio F. C.— rua Visconde do Rio Branco, 681_ Niterói.

—oOo—

RONALDO RUBANO — RIO —Rejeitados os seus desenhos de Bi-guá e Pirilo.

—oOo—

ARMANDO DOS SANTOS — VI-LA ROSALI — ESTADO DO RIO —Os nomes pedidos sio: Vicente Lo-b&o dos Santos — Osni do Amparo— Domicio Andxeaza Dias — JoelPaulo de Silva — Onofre dom Santos

(Gambá) — Gilberto Cordeiro deCarvalho — Amaro José dos Santos

Jorge Ceciliano (Jorginho) — Cé-sar Zanchi — Manoel Anselmo daSilva (Maneco) — Mário Lima — Hè-lio Terroso (Esquerdinha) « MaxwellPaula de Jesus.

—oOo—

JOSÉ' A. ESCHBERGER — SAOLEOPOLDO — R. G. SUL — 1) —O Maneco que está jogando no Flu-minense é o que pertenceu ao Ola-na, sim senhor. 2) — O time princi-pai do São Cristóvão em 1946 foieste: Louro índio e Mundinho —Pelado — Souza e Emanuel — Os-valdinho — Neca — Jorge — Nes-tor e Magalhães. Também jogaram

Santamaria — Corrêa — Gerson eoutros. 3) — O time de reservas doSão Cristóvão que vem atuando esteano é o seguinte: Ramiro (Marinho)

Pelado (Lino) e Torbis (Jair) —Emanuel — Nelson e Olavo — Nel-sinho (Mendonça) — Lino — Wilton(Julinho) — Edgard (Nestor) e Wil-son (Norte).

—oOo—JOSÉ* MARTINS RUFFO — PIE-

DADE — NESTA — O senhor deuuma fora muito grande com o seubilhete. Quem é que lhe disse queMurilinho é do Canto do Rio? Murl-linho é do América Mineiro e a ca-misa desse clube é verde e brancoem listas verticais, como saiu na ça-p«,, muito aoertadaxnante. Máo erapossível pois que vestíssemos o Murl-linho com a camisa axul e ebranca doclube de Niterói.

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MoTft vazioMATARAZZO — o jovem keener

reserva do Botaiogo — num de-sefiho do leitor Magno Fonseca, deJacarepaguá, Rio.

IVAN DE SOUZA - RAMOS —RIO — Rejeitados os seus desenhosde Jorginho — Luiz — Heleno —Friaça — Ademir — Pirilo e Grln-go. Já temos avisado por muitas Vê-zes que não adianta quantidade dedesenhos. O principal é a qualidade

—oOo—HÊLCIO LEMOS — RIO — A sua"produção" de desenhos é tremenda.

Infelixmenie para o senhor é paranôs também, a qualidade do material6 fraquissima, sendo a maioria abso-lula, quase total destinada a nossa"galeria". Aproveitamos Jorge, no nú-mero passado, mas tivemos que re-jeliar este seu pelotão: Nenem — Ro-drigues — Barqueta — Gringo —Emílio — Tim — Haroldo — Genl-nho — Robertinho — Geninho n.*t — Lima (do Palmeiras) — Nestor— Rafaneli — índio — Pirilo e Joe

—oOo—W. S. CABRAL — ROCHA MI-

RANDA _ RIO — 1) _ Os desc-nhos devem aer feitos à nanquim.

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DANILO ¦— o magnífico pivotvascaino — num desenho do leitorAglaide de Carvalho -— Uberaba —Minas.

2i — Orlando, o atual arqueiro doBangu, era reserva de Kafunga e deMão de Onça no Atlético Mineiro. 3)— Jorginho e Esquerdinha são ame-ricanos desde o time de juvenil. C«-sar veio do Botafogo para o cluberubro, Gilberto veio do Náutico deRecife, Maxwell, do Confiança e Hil-ton, do Juvenil do Bonsucesso. 4) —Cntch e luta livre são a mesma coIsív

—oOo-~

JOÃO PITTORRI SOBRINHO —SALTO — S. PAULO — D — Nadadisso. Ademir alé que é um jogadoiocessivel, que sabe agradecer à tor-cida. 2) — Lula teve uma boa faseno Botafogo. Mas leve também umafase adversa e foi nessa que o olvl-negro o passou ao Palmeiras. 3) —Rodrigues possuo um grande chute,principalmenie em bola parada. 4) —Não tivemos informação sobre oAzambuja. 5) — Na fila para publl-cação o seu desenho de Barbosa.

—oOo—

NAIR DE SOUZA — RIO — Des-de 1928 quando realizou o seu pri-meiro jogo internacional com o Spor-tlng de Lisboa, até o jogo disputadocom o Boca Juniors aqui. no dia 1"de setembro corrente, o Vasco daGama já participou de 60 jogos In-ternaclonais, vencendo 29, empatan-do 13 e perdendo 18. Desses jogos 2Dforam realizados no Rio, 5 na Espa-nha, 12 em Portugal, 4 na Argentl-na, 4 no Uruguai e 6 no Chile. Acen-tue-se mais que os 4 jogos na Arge-tina o foram em forma de "Combl-nado" com o Flamengo e dois aqui'no

Rio, em 1931 e 1939, o foram emforma de "combinado" também, como América.

—oQgh-URIEL RIBEIRO — S. LUIZ DO

MARANHÃO — 1) — Devemos-lheinicialmente uma retificação. E' a deque o desenho de Adãozinho, quesaiu há três números passados, comosendo do leitor Uriel de Carvalho,é o seu mesmo: Uriel Ribeiro. Hou-ve um equívoco na composição dosobrenome. 2) — Ao mesmo tempocomunicamos-lhe que foram rejeita-dos o& seus desenhos de Sampaio —Cariaile — Zé do Monte — Luizl-nho — Ondino e Haroldo. 3) — Paraae ter uma assinatura desta revisiabasta remeter a importância de • •Cr$ 40,00 (assinatura anual) ou CrS 25.00 (assinatura semestral) paraa gerência do GLOBO SPORTIVO.rua Bitencourt da Silva, 21, 1.* andar,em cheque, vale postal ou registadocom valor declarado.

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Sexfa-fetra, 24 de setembro de 1948 Página 7

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oltmpMCHi foram mforiofos às come-— O nervosismo qwe embaraça a41 tafvibem a causa de fracassos

no esporte

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cet» é eonfaecidíssima. Vai realizar-se a festa escolar denm do «do o tio programa, cuidadosamente preparado. figura

t, declamaçâo de uma breve poesia de caráter patriótico. Pararecitá-la escolheu-ae a aluna, ou aluno, que desde as primeiras sema-nas de classe revelou uma inteligência excepcional e uma desenvol-tur; i-ada comum em criaturas da sua idade. Faz-se-lhe aprender dememória o poema, indica-se a entonação adequada para realçar deter-mirados versos, e mesmo alguns gestos. Assim, depois de pacientesensaios na escola e em casa, chega a grande hora de subir ao palco ar-macu no salão de festas ou no pátio de recreio... e a incipiente de-clamrdora se confunde logo de entrada, gagueja, ou mesmo antes decomeçar, mostra uma trágica expressão de espanto e esquecimento, eouando consegue, por fim, com ajuda de sussurros de outros, pronun-ciar ;-f palavras vão bem estudadas, tudo sai sem brilho e de forma de-sagr.idavel,

K7 na^ realidade, o que ate os melhores comediantes experimentamcm noites de estrela, embm-a claro está, dissimulando mais ou menosbetr. JE' B mesma sensação que prende com pesadas '«^crentes a lin-B\ir; dos que não são or*i<?orr5 nem pretendem sê-lo. para dizê-locri; i; lugai comuin que tantos vezes dí*o inicio ao "improvisou

Mes esse embaraço cênico dá-se unicamente em situações acimarelpridfws ou seja, quando a expiessão %*erbal adquire um papel pre-pondtrante? Os jogos, olímpicos, recem-eelebrados, nos induzem acru que nãu. c^ut* se estende a ouira classe de esforços, e „que tra-tanou-se de um estado puramente emocional, sobrevem a miúdo co-m ímoi ia?bUo:it>, quando unia r.nsia veemente de triunfar ou defiiie hs coisas num senhóo detei minado -- que é o mesmo — apre-.«icr.i:. diante da própria consciência uma terrível possibilidade* a deir. itwnr redondamente, pe outro modo. como'explicar-se alguns re-suíiudoa qi.e se registem em Londres recentemente, e que a luz dalôgici» parecem ssif.raatos?

Como espliçar-se, mio i-.dpui.indo a influencia emocional, certosltimssos ae atletas? Pan iiustfar o nosso ponto de vista que natu-lataente, i'âo poderia ser ¦ aplicada por igual a todos os desportistas,ptssto que tode; a* teinpeia neníos não são iguais — temos como ba.se e.vcelen:e as provas llu^is tía seleção que se fez nos Estados Uni-du< para constituir a dciegr.cui. olímpica que desempenhou tao bri-llun-te atuação cm Londrc? Ei tas provas decisivas tiveram lusar noEstsdio de Evanston. ^TUinois. em ]6 de julho Façamos uma lisoi-r., análise dos rcn-ltndos r cc. comparemos com os que se registaramei! Uudrcs pcuc&i. semanas depois. Já se sabe que o regulamento*.!iif.picu admitia até três çoiicmrentes por nação em cada prova. Das'.X? *;:ovas que figuraram no programa de Evanston. seis foram gã-

r.I:r, por atletas que lamber.» venceram em Londres, embora não sem-pre repetindo, como se verá, a" marca que lhes valeu a inclusão s;at-'/•••verto do seu país. e r,ue, ítqu1 citamos- ém primeiro lugar:

200 metros rasos, Mel Patton20.7 —> 21.1: 800 metros rasos. M-lWhítfield 1.50.6 — 1.49,2; 110metros com barreirai. W. Porter—• 13 9 — 13 9: 400 metros combarreiras, Roy cochran — 51.7 —51.1; Salto em distancia. W.Steele — 7.97 G — 7.82 5: Decatlon.Robert Mathia*. — ? — 7.13.9.

Em quatro provas, os vtucedo-res de Evanston nerderam emLondres, apegar de t*>rem sido as-slnaladas lá marcas inferiores.

100 meta-os rasos, Barney Ewell.10.2; Harrison Dillar. 10.3: Saltoem altura. Verne McGrew. 2.03.8;J. Winter. 1.98 0; Salto com vanvA. R. Moreom. 4.47.3; O. G.Smith 3.20.0; Maratona. Ted Vo-srel ah!3Q.H&: Ti. Cabrera 2h.34.51.«

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W. S. Steele, campeão olímpico detalto em distancia, não repetiu a

marca que obtivera durante os prepararTVos no seu pais.

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Num treino, o americano Ted Vo gel fez o percursoem 2h. 30.10. mas nos jogos olím picos foi vencido pelo argentino

brera (acima) que conseguiu a marca de 2h. 34.51:6.

da MaratonaCa-

2

Houve, cm troca, atletas norte-amaricanos quetm líOuches melhoram a sua períomance final dotorneio de seleção. Por exemplo, "Wilbur Thonxpson.vencedor olímpico do lançamento do peso com

17ml2. havia se classificado em segundo lugar em Evans-ton, precedido de Prancis Delaney, apesar de que nestaúltimo torneio o vencedor não passou dos líta.808. IM1-lard. campeão dos KK5 metros em Londres, terminara emterceiro, atrás de Ewell e Patton na prova de seleção.

Outro vencido na prova de seleção que teve desempe-nho brilhante em Londres: o saltador com vara GuinnSmith. Segundo cm Evanston, bateu o seu vencedor nasolimpíadas. Quanto a Vogel, incluimos na análise porquea Maratona que lhe valeu .um posto na equioe do seu pai»não teve um trajeto mais difícil que o de percorrido vi-torlosamente pelo argentino Cabrera. Quanto aos outrosnorte-americano? que venceram em Evanston e não re-petiram os seus triunfos em Londres, explica-ne que a co-roa olímpica não cineisse as suas fontes porque nenhumdeles alcançou na seleção norte-americana uma marcatão boa como a reçiftada na correspondente prova doajogas. Alem do mais. se viu que o campeão olímpico desalto tm alturi triunfou com apenas lm98. quando nadamenos de 12 atletas nos Estados Unidos já tinham ai-cançado um mínimo de 2 metros em torneios l»rgr»3rato-rios. marca que nSo se reproduriu em Londres.

Que ensinamento se depreende de tudo isso? De pron-to, que são a miúdo enganosas as marcas anotadas nostorneios de s?l:ção & — mais ainda — durante o treina-mento. Naquela?, o fator emocional entra Já em jogo.poste que o atleta que intervém num desses concursos selança a luta com o anelo vivíssimo de alcançar a grandehonra de representar o seu país. Quantos aos treinos ouese realizem antes e depois de ser constituída a delegação,claro é que nâo existe nelees o fator inibitorio oxie cria apropala ansiedade por "cEassiíicar-se**. Assim se explicaqtie o norte-americano Steele estivesse longe de repetirem Londres a marca com qua se classificou em Evrm?ton.onde, por outra parte, realizou uma proeza prodigiosa,embora não vá figurar ela na historia do esporte. Saltou,efetivamente. 26 pés e 10 polegadas, ou seja. 8ml?83. eo próprio Jesse Oewen. possuidor do "record" mundial<25 pés e 8 1/4 polegadas, ou seja, Bml34> e que era um

dos juizes, mediu 6 salto e proclamou a distancia nuncaalcançada até esse momento. Os outros juizes declaramimediatamente que Steele havia oometiao uma lere faltainvoluntária de caráter técnico que invalidava o salto pa-rn a s-ua homologarão. Não se tratava senão de um quar-to de polegada, ou sejâ, seis milímetros. E embora quan-do o famoso campeão dos jogos de Berlim susteve. sport-man por excelência., que a seu juízo o saíto havia $5dacorreto, a opinião contrario se impôs. Contudo — acres-contemos de passagem — Wiflie Steele é, graças à mar-ca l«rítima com oue se classificou em Evanston. o quia*»

fContinua na página mm

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Atenta a defeea tricolor. Castilho prepara-se para encaixar,enquanto Bigode controla Ademir.

Ora senhores acontece que tudo parecia pender para oVasco. Tal como naquela celebre noite de 27 de junho, data quemarcou o fim do Municipal. Menos neste detalhe: o match,por uma dessas coincidências pouco comuns no football, aca-bou caindo exatamente no dia em que o bairro do campeãofestejava o aniversário de seu patrono.

Depois o Vasco voltara à situação privilegiada dc antes.Era o mesmo team invicto de 47. era o melhor "plantei", con- -tinuava sendo dirigid<* pelo melhor técnico do pais (na sá-bia maneira de ver dos cronistas especializados) c paracompletar, o jogo seria disputado "em casa", isto é, em SãoJanuário*

O Fluminense, não. O Fluminense não comemorava na-da- E também continuava "out-side" à. procura de cxpericn-cia. de definição, consagrado por todos como team só emformação e sem capacidade para reeditar um "milagre".

Pois muito bem, apesar de tudo isso, da superioridade do"campeão e das debilidades do seu oponente, o destino voltouà interferir nos cálculos, nas estimativas e nas afirmativasdos catedrátScos, para ensinar-lhes que o velho "slogan" fo-' otballistico ainda está de pé. Sim, nesse jogo não há lógica.COMO NO MUNICIPAL E COMO CONTRA

O SOUTHAMPTONAgora o angulo dramático da questão, o clássico passado

assemelhou-se em muitos aspectos aqueles em que estiveramenvolvidos o próprio Vasco e o Southampton. Nisto, pelo me-nos, foi idêntico: na harmonia de todas as linhas i.*j quadrodas Laranjeiras. Desde a certeza do passe melhor planejado,até no rechaço mais preocupante.

E sucedeu sobretudo o seguinte, para complemento desta im-pressão: os valores razoavelmente apreciáveis do Fluminenseatuaram otimamente, e os seus pontos fracos, superaram-se-A exemplo de índio, Maneco e Rodrigues. índio não "foi sóefetivo, foi mártir na defesa do último reduto da equipe. EManeco. sem que se houvesse com intenso brilhantismo, semque fosse um crack na verdadeira acepção do termo, traba-lhou muito, construindo, quando possível, mas obstruindo

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sempre. Já Rodrigues merece destaque especial. Por que vol-tou a dar a sensação de ser aquele ponteiro que todos espe-ram, tantas são as suas qualidades natas para o posto. Ro-drigues desse jogo foi o extrema que falta ao selecionado. Pe-

Ia colocação, pelo equilíbrio, pela rapidez c pela forma comofinalizava. Até dar-se ao luxo dc raciocinar, ele deu. Só apon-tou e executou a esmo uma vez.

O VALOR DE UM CONDUTOR0 Fluminense entrou serenamente a disputar o match-

Serena, porem decisivamente. Marcando, despachando, pa»-sando e chutando. Armado no trio final, bem sintonizado nalinha méria c exatamente compreensivo na vanguarda. Levouplanos traçados e praticou-os a rigor. Simões, pegado sobreDanilo; Mirim em Ademir; Bigode, vigilante e ríspido, comomédio fixo- Um parêntesis: A "performance" de Bigode teveimportância vital na consolidação do sistema defensivo empre-gado por Ondino. Com Simões recuado, entravando os passesde Danilo, naturalmente o torcedor desejará saber se o Flu-minense jogou sem centro-avante Adiante-se, a propósito, queOrlando foi mais "center" que meia, ligando-se com Rodriguesou com "109" através de passes longos.

Flavio percebeu cedo a "chave" de Simões, visando anu-lar Danilo. Quando se certificou do êxito de sua aplicação, or-denou que Maneca recuasse mais do que o normal para equi-librar o "desfalque" inesperado.

A vitória do Fluminense começou na concentração, reflc-tindo-se, em campo, na tranqüilidade da equipe e. consequen-temente, na soberana perfeição com que pôde por .em execuçãoos planos táticos que lhe foram ministrados. Foi um triunfoque teve muito do "dedo" de Ondino. De sua experiência, doseu alto conhecimento, da sua psicologia.

O Fluminense, que já havia marcado inesperadamente omaior acontecimento do '-Municipal", ratificou, ontem, aquê-le feito, menos numa coisa.: no "marcador". Porque, desta fei-ta, a vitória refletiu melhor o desempenho de seus homens.Foi uma reprodução honesta do trabalho da equipe que me-lhor se houve no gramado.

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Segura defesa de Castilho, de i

SEGUNDO A DISCIPLINA DA D1AGCFÊZ FALTAPor muitos motivos deixa um

ou aquele jogador, aparentementeentretanto, que nem sempre os té.desvendar, antes de se decidiremmelhor, senão, quando há razõesbstituição.

No caso Jorge, por exemplo, c«ridade dêste half sobre Alfredo, dmdisciplina da diagonal, somos deum engano ruinoso para toda a rettos chegou à meta de Barbosa peloilibrio do,todo se fez notar aos primafredo falhava constantemente namuito mais atacar do que defenderO PAPEL PREPONDERANTE DE

Para muita gente Simões nã»tampilha", que se colou em Danilo,!balhar com a segurança de antes.não foi só o destruidor de Danilo.tento de Rodrigues*, e ainda comeilamlo o tento que viria liquidar

Segundo os planos pre-esbocad*gucio, Simões cumpriria o papelmais, porque, às vezes que foi recbdiu com oportunidade.

Destaque-se. ainda, o labor deniciador da ofensiva e sem errosAdemir.TUTA FAZIA FALTA

O Vasco apresentou falhas no Iria e no ataque. Barbosa não podia |culminaram em goal. a não ser antagues, no caso do primeiro ponto. Naspresa do golpe e angulo de pentrajivel exigir-se a defesa. A linha mèdequilíbrio, sem Jorge, e a ofensivajse na meia, fosse na ponta- M ~

comando, Dimas a ponta, e yice-vencontrou. Começou em Ademir e "

destinado a Ademir. Mas Ademir naorematar. Três "suicidas" — Bigode, ínham ordens para não deixar o terraárea- Tentou penetrar duas vezes,"e foi só. # .

A capacidade de imposição de wsagrada de Flát/io.OS DOIS GOALS

Ao triunfo do Fluminense nada i-empenho individual acima do n*^

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s O grande público vibrou"com a conquista do segundo goai,~íéito «demlr «lH-% - ,.a*»«...;,.., »^kY_ *,"., ¦por Simões. E apareceram os lenços... A"cn-ir saiu a cabeceira, embora empurrado por índio j Oeíende de soco o ara.»

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injusto. Simõesdecisivamente noplacard", assina-fite com o Vasco,

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Irfcito como mu-mento ao meia

na intermedia-i nos lances queo tiro de Rodri-

lodavia, pela sur-ião, era impossi-

inteiramente ota de Tuta, fõs-

Friaça para oe jamais se en-

«leniir Tudo erava vez para ar-de Valsa — ti-

eiros pentrarnajou dois "fouls".

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valores de de-Soais brilhantes.

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J I Índio rebate, cortando uma investida dos cruzmaltinos ICastilho corre rapidamente para o triunfo definitivo; Pé dcValsa, jogando a serio, cumpriu seu papel; Elvio, mais brilhan-te que Pé dc Valsa, e absoluto como marcador; índio, só com-bate, só vontade; Mirim, reedito usuas melhores "performan-

ces . defendendo mais do que atacando, aras anulando com-oportunidade o trabalho de Maneca, que desta vez jogou maisrecuado do que de costume, e Bigode, insuperável pelo denodo.Os que descriam de "109" já nao encontram muitos motivospara não admitir a rápida ascensão do jovem jogador, que otricolor revelou este ano. Atuou dentro de dois sistemas com-pletamente distintos — ora avançado, ora recuado — mas emambos não se comprometeu. Pelo contrário, esteve excelente.

Maneco. talvez o mais fraco, o menos virtuoso, foi incan-sável; Simões, admirável como atacante e half; Orlando, se-gu_o na penetração, nos "rushs" e nos passes, e Rodrigues,ô_tno.

O primeiro tento foi conquistado poro Rodrigues, emendan-do uma cabeçada de Simões, que a defesa do Vasco "assistiu"inerte, e o segundo adveio da jogada inesperada de Simões-emendando violentamente, ao entrar na área, um passe deMirim

Renda e preliminarNa preliminar venceu o Vasco por um a zero. No conjun-

to cruzmaltino atuaram figuras conhecidas do plantei titularde São Januário, como Ismael, Ipojucan, Nestor, Jorge e Tuta.

A arrecadação foi de Cr$ 334.332.00, assim distribuída: —1950 cadeiras — 5000 gerais e 550 militares.

Mr. Lowe, o árbitro, teve desempenho correto. Os vascai-nos reclamaram em voz alta e em coro, um penalty de índio,falta inexistente, mas que a paixão cega tornou real para mui-tos. Reclamaram, ainda, os torcedores cruzmaltinos. que o ár-bitro britânico houvesse marcado "foül" de Orlando em Da-nilo. quando o meia tricolor puxara seu oponente pela camisa.Como Danilo levara vantagem nó lance, a torcida gritou, fêzum alarido medonho. Queria que não houvesse a falta. MasMr. Lowe, muito acertadamente, paralisou o jogo e consignouo "foul". para advertir Orlando e dizer-lhe, como disse, quena segunda falta o expulsaria do gramado.

TIROS E CORRERIAAo término do prelio. a cancha foi invadida por torcedo-

res do Fluminense, que dominados pelo entusiasmo, chegaramaté próximo às sociais cruzmaltinas. Foi então, que elementosdo Vasco, tomando a invasão como um acinte, procuraram cn-frentá-la. Houve discussão, desafios e agressão. Policiais far-dados e em traje civil, aumentaram ainda mais a confusão;aqueles, principalmente, com franca distribuição de pancadas.Como se tratava de violência, muitos revidaram. E ai, aumen-tou a confusão, porque um dos policiais puxou da arma e dis-parou-a. Ao tumulto, felizmente, vingou o bom senso da maio-ria.

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Castilho saltou ç defendeu, apesar de acossado por Frirça. Dimase Helvio participam do lance-

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Sexfa-feiro, 24 c/e setembro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

exuo üã ueaa em LondresSEGVNDO LUGAR, CONQVISTANOO 45 MEDALHAS NOS JOGOS

OLÍMPICOS DE 48

__TOCO_MO- (B1SI) - Especial para O G LOBO SPORTIVO) _ A vitoria obtida pela bue-ei» sobre a Iugoslávia, ao derrotá-la no footbali nos Jc-gos Olímpicos, foi o ultimo de toda umaserie de êxitos, que assegurou ao país o segundo lugar entro as nações participantes, quanto aonumero de pontos conquistados. A equipe sueca o bteve 17 medalhas de ouro, 11 de prata e 17 ae

durante a primeira semana da Olimpíada, a equipe sueca conseguiu para seu_país_oseg^do lugar entre as nações, nas competições atléticas. As vitorias suecas mais espetaculares• íora™» dos 1.500 metros, na qual Henrv Erücsson der rotou o favorito sueco Lennart Strand, t a ue» „v-o a. ««w "_,. >™> __** ,-_,._• ..,._,_ _., „„ ¦„,,,,* cn cao-rrm wpnnRrlnr Thore S.iostrand. O

«alto tríplice resultou numa in-sperada vitoria sueca, graças a atuação de Arne Ahman, enquaniu<jue Rune Larsson conquistou para a Suécia uma medalha de bronze, nos 400 metros com, bar-reiras, na qual a disputa íoi sumamente árdua. Deis suecos, John M&aelssone J™nn^n^l™'conquistaram uma medalha de ouro cada um nas provas pedestres de 10-00" e. ^'^°nmS^'Os lançadores suecos não obtiveram êxito, enquen to que Ann-Britt Leyman, de G°itemPuíS°'Q0^yt-

lherer,.impnriii«i»>ii .i.i-xiiimT-in mi i—- ;r.~rrn—~—; '—-~~~~. " .. ...'X. " ".'.,"B

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troca, arevanche,

de ouroduas me-

A corrida de obstáculos constituiu nm tríplice triunfoaueoo. Na-' gravura vemos os três suecos quando re-ccbiain de outro sueco, o presidente do ComitêOlímpico, Sr. S. Edstrom. as respectivas medalhas

ima s-egunda medalha entre os saltadores, ou se ja a de bronze, no salto em <j£fc"c^ PF* 5™tó» otast*** B sua ^morada prepara cão - f-OJatcà todos os prognósticos, a equipe sue

ca d» natação teve de voltar sem asmedalhas olímpicas, e dois dos bo-xeadores e dos levantadores de peso«•ó conseguiram uma medalha cadaum. Os lutadores, entretanto, conse-guirara amolas compansaçõetv Noestilo livre dnminr.u a Turquia, ven-cendo quatro das oito classes, en-ouanto eme a Suécia conquistou tresmedalhas de prata e três de bronzeNa . luta greco-romána, emSuécia tirou uma grandeganhando cinco ' medalhasdas cito disponíveisdalhar, de prata _

O "rei do yole" sueco, Geit Fie-driksson ciue não tem sido derrotadano seu país desde 1912, voltou a pro-var sua superioridade, 'vencendo o ¦concursos individuais e tambémSàecia venceu os concursos de iole r

dois. Os ciclistas suecos, que soment*?tomaram parte' nos. concursos de e^trada,, não tiveram êxito, e os atira-dores obtiveram três medalhas d

., bronze, o. que íoi menos, do que espe -.

ravam os entendidos na Suécia. Oncavaleiros suecos foram mais afortu-nados, conquistando uma medalha c*xouro c outra de prata, para a equipe,juntamente com duas medalha-, *•¦

bronze individuais.Mas a maior proeza individual U í

aliás, a vitoria no pentatlon milit-rconquistada por Wille Grut. Succii.Fez o que ninguém havia conseguidianteriormente: ganhar t rês .dos cinc i *-

concursos individuais e teve a pontua-ção individual mais baixa jamais re-gistada nos Jogos Olímpicos. O con-quistader da medalha de bronze foitambém um sueco, Gosta Gardin.

Conforme ia crescendo o número deêxitos suecos, ia-se fazendo cada vez

" mais intenso no pais o interesse pe-los mesmos. As vitorias no footbalisobre a Áustria e a Dinamarca e apartida final entre a Suécia e aIugoslávia foram seguidas com apal-xonada atenção eni todo o pais. EmEstocolmo foram instalados alto-ía-lar.tes nos jardins públicos e grandesmassas acompanhavam tícm crescenteentusiasmo a partida que valeu àSuecln sua primeira vitoria climpicade footbali.

Como é natural, os êxitos suecosnos XIV Jogos Olímpicos foram ac>-lhidos com grande satisfação pelaSuécia, tanto mais quanto as boasatuações são o resultado de prolon-gados e enérgicos esforços por partedos atletas e dos instrutores. Tambémse reconhece, entretanto, que o paísteve uma grande vantagem sobre muitos dos demais, por ser uma das-poucas nações que náo estiveram emguerra.

Convém lembrar que a Suécia ob-teve a melhor colocação entre asnações participantes dos Jogos Olim-picos de inverno em St. Moritz, Sui-ça. em fevereiro passado.

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<> . tiui-ins!» iram de footbali sueco nos Jogos Olímpicos de Londres, <ju<*nas finais derrotou a Iugoslávia por 3xL conquistando a medalha dc ouro

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O famoso campeão de l.SOOm., o sueco Lennart Strand. treinando p:m\«s Jogos Olímpicos. Causou seusceS». a sua tleirota pelo seu compatriotallcnr>- Eriksson

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SCRATCH DA SEMANA

"_j:L_a "Ltóman, que visitou esto ano o Rio c SãoPaulo, Desde a idade de 17 anos representou a Sue-ri**, nas corridas de barreiras, c ainda hoje, com 34

anos, continua cm primeiro lugar na Europa

Grande íoi a importância da rodada ç»ne passou, porquanto aqueda do último invicto — o Vasco — determinou a diminuição dadistancia já considerável oue o separava do seu perseguidor ime-diatn. O panorama tccnko da rodada foi bom e, como é de justi-ça vários são os jogadores do Fluminense em condições de integraro selecionado: os tricolores foram autores da façanha de derrotaro grêmio cruzmaltino e tiveram atuarão técnica impressionante,destacando .se Castilho. Mirim, Bigode, Simões, Orlando e Rodri-fíiies: Completando as restantes vagas aparecem Domingos, aindaimpressionando pela sua classe absoluta, tendo como companheirode zaga Santos. O jogador hotafoguense foi um baluarte no joff°com o América «*¦ teve, ademais, a gloria de conquistar o goal dotriunfo. Do Vasco apenas Ely cumpriu uma performance digna denota, conseguindo colocar-se entre os melhores da semana O Fia-mengo foi representado por Luizinho que, fracassando uma senta-na antes, foi desta feita o melhor rubro-negro Ainda Geninho to-ve uma atuação destacada, cabendo-lhe com toda justiça a meiadireita.

CASTDL.MO. O "CRACK"

Quando Castilho apareceu envergando a camiseta tricolor, logoíearani evidenciadas as suas qualidades como goleiro e. postoríor

mente, as suas atuações na cqnipe titular do Fluminense «ão têmsido mais do que a confirmação daquela impressão inicial. Casülhovem finnando-se como o melhor goleiro da cidade e a sua atuaça»domingo último, frente ao Vasco, constituiu um autêntico espe-táculo

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 24 de setembro de 1948 Página 11

BOM VENCEDOR EPERDEDOR..

MELHOR

Alem das virtudes postas a descoberto, co-ro0 foram: — a vitoria do Fluminense em«i a reabilitação de todos os chamados can-didatos ao título máximo, a alegria estre-nitosa da torcida em geral, e a« própriasnovidades com as quais toda a imprensa sesatisfez o clássico de domingo último, ser-viu para desvendar os sentimentos e a éti-ca profissional dos dois maiores técnicos doBrasil. Porque, se Ondino soube se portarcom dignidade e justiça ao analisar o tra-balho de seus pupilos; Fiavio, o perdedor,não traiu sua tradicional dignidade, elevan-do-se crescendo ainda mais no cone oito dosque o admiram, ao traçar em poucas e sim-dIcs palavras, sem acusar ninguém, o pa-norama do match que significou para osseus orgulhos humanos, a quebra de umasignificativa e não vulgar solução de eonti-nuidade.

Bem o sabemos que oa goals de Rodriguese Simões, e todos aqueles que porventura,perderam. Orlando e Ademir, estiverammais próximo dos comentários e dos desa-bafos. Infelizmente assim é. Confessamos csustentamos, porem, que os gestos de Fiavioe Ondino, exemplos de sobriedade e respeito,valeram como o melhor reflexo dessa bata-lha que constituirá um marco de saudosamemória na historia do footbail carioca.

DC BOBINA

t rases CelebresDo Footbail Brasileiro:

mO campeonato ainda não está ganho para o Vasconem perdido para o Fluminense." (Mario Filho)

"Vamos ver se o Fluminense faz o "serviço"; achodUicü, mas neste mundo de Deus, tudo é possível." (Jo-sé Lins do Rego).

"O panorama é assim de desequilíbrio alarmante,com a conseqüência do desinteresse dós torcedores e lo-gicamente da baixa de renda." (A. Curvello).

"O nosso entrevistado de hoje está ligado a grandesrealizações no Flamengo." (Pedro Nunes).

"A minha, alegria consiste emPK ver os outros alegres." (Zc de SãoI Januário).

"Deus, salva o América" (Cas-cadura).

.-uriHÓLEO EM CAMPOS SALES! — Todos os anos uAmérica convida à imprensa para uma visita ao seu "sar-cófago de pedras fundamentais". E todos os anos fala eme-stadio, em grandes decisões, abrem s? grandes buracos, nacontratarão de firmas e materiais que fariam inv ííh à Pre-leitura e aos salvadores do Estádio Municipal.

Como não DOd.a aeixar de su- cdei, em 19 VS houve reu-niâo e salvas em Campos Sales apenas, di-itit-o de umatorre indiscreta, com ares de devisío às últimas mis«sõesnoitt-americanas ao nosso país, áigüétn que não o Bayer,lf li Vi eu:

— Quando mais não seja o petróleo é nosso...

"O estadia do América seráuma grande realidade."*". (LirizBayer).

"Apoio moral na renovarão devalores." (Augusto Pereira)

"Ponto final na discussão."(Max Gomes de Paiva)

ELOGIO NA DERROTA — E.s-creveu "La Naclón", conhecidomatutino que se edita na capi-tal argentina: "Amalfi Iêso, cen-ter-íorward do Boca Juniors, rea-lizou desempenho extraordináriona peleja que o clube "xeneize"disputou com o Independiente".E disse mais: "Demostro nota-ble de Ia pelota, gambeteó habi-lidad y pasó con precisión. Sulabor arranco prolongadas ova-ciones dei público"*

mí fLJ*^)f\ m0i MM imS ml f n 'TI ÍL. 7/ ml ¦fcf?

bcMANA SANTA EM ÁLVARO CHAVES — Ainda que o Casca-<"«•-. sustente o contrario, a verdade é a seguinte: o Fluminense co-««í^ benío a sua semana santa. Primeiramente, derrotando o Vasco"o dia de sáo janua^Q^ fato que ^ permitiu entrar em perfeito te-£f*° de graça. Depois, porque enfrentou, logo a seguir, na quarta-"*>ra, o Santos, e finalmente, porque terá de medir forças, domingo,C0I« o São Cristóvão.

O PENAI TY TARDA, MAS NÃO FALTA... — Por muitosmotivos, esperava-se que Mr. Ford Interrompe*»* sua velha "co-

cr'ta". O placard andava racionado, es jogadores prevenidos, tudabem, tudo em ordem.

Mas, não; a escrita vigorou. O penalty tarda, ms* não falta.Marinho precipitou-»*, desviou a bola com a mio, Mr. Ford nemticubeou. .. .*

— Será poeaivel! ,— pensou Carlito em voe alta.Começaram as aportas. Correram em poucos minuto* eantenaa

de cruzeiros como o penalty entrava a também como não entrava.No fim, não' entrou. E Carlito, aatiafeito. !lmp«« pala centésimaauorta vez c escudo que ganhou do River Plate, o escudo invicto.

^JfcfcV ( NAMORO QHrS^7\m0M^m2pÊL7' V_ FK^*JiOOÍ>J

SILfiNvJ.O DE JMoKTk — ...iaaine o maior silencio do mundo. A planície mergulhada em ca -ma, sem vento, sem água correndo perto, noite escura, «em estrela», porque às vezes até o luz.rdas estrelas parece inquietar e parece trazer barulho. Imagine tudo Isso e transporte-se para ocampo do Botafogo, com o campo cheio, em tarde de jogo... ».«.--«-

— Pois, meu estimado amigo, houve silencio, sim. E silencio tumular, de morte, de estarrecer,em General Severiano a despeito do campo estar assim de gente.

Como? Quando? De que maneira? _...„, ^.Na hora do penalty de Marinho que Amaro rezou três vezes antas de cobrar, para melhor eo°rar fora dos sete metros e coisa. .-^f

Mas, meus senhores, até que o penalty foi cobrado, os ponteiro»correram e multa gente mal suspirava. Nunca se viu coisa Igual. o REVERSO — Todo o con-Nunca se viu cena, cena assim, em campo algum do mundo. ^^ M sjm J|muar|0> B0

instante do goal de Rodri-

gues. E pior ainda, ao ato da

ratificação deata tento. Pala-

vra: também nunca alaguem

seatiu ovaçaa igual, tamanho

berrelro, tal gritaria. São toroedores do Fia-

minenae? — perguntou o a«-

tro da cinema português, An-

tonlo Vitlar-Não! — Informou ener-

gioamente um vaseaino.E repetiu:

Não! São os outros clu-bea reunidos, contra a "Almi-

rante".

SANDRO OU "FRANGO"? — A grande e quase única atraçãodo encontro Olaria e Bangú era, sem dúvida, a estréia de Sandro,o Voador, como se deixou chamar pelos cronistas o arqueiro con-tratado por Gentil. Pelo que se disse e pelo que garantiu Gentil,Sandro, o Voador, mudaria o rumo da equipe. De fato não mudou.O Olaria voltou a perder e a perder por larga contagem, razão pelaqual, ao ver o keeper voando tanto e tão improficuamente, a tor-cida resolveu mudar o seu nome para Frango, conservando apenas,o que seria justo, o cognome. O Voador.

E era mesmo.

UEMADAS EM DOBRO — "Não haverá concentração para oabotafoguenses, na semana rfo clássico com o Vasco" — adiantam aapregoam os jornais.

Bobagem. Não existirá, isso sim, concentração especial. Como aque-Ia realizada no inicio do campeonato, antas do match com o São (ris-tovão. Perfeitamente de acordo. Desde os quatro a zero do primeiroturno, o Botafogo não sai de General Severiano para cajiccntrar-se.Resolveu, afinai, recolher-se onde diariamente se recolhe, iato c, nopróprio clube, casa deles, jogadores, a com esta melhora, por ordemexpressa de Carlito: com a ração de gomadas dobrada. Elevada ao qua-drado. Beber genaada e ro*nper-se todo — eis a ordem de Cariíto, qaai-M;«•*-• esperam cumprir religiosamente.

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SrijNBOLA: — Antigo, centro-medio do S. I*. Tt., hoje N u-io-nal. Tem vinte c sais anos e já contra o Botafogo caníii-niouas previsões d.e Delia Torre, urinando completamente a até

então desorientada defesa do América.

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LÉO: — Apareceu de surpresa no treino dos rubros. Exerci-t»w-se c**to septirítn-a e foi imediatamente contratado Temapenas £« anos, e perleneru ao Vitoria, da Baía. atuando

sempre na meia direita.

DOS RUBR(DE LUIZ BAYBR)

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O êxito da temporada doAmérica em Bogotá e Quito deugrandes esperanças aos torce-dores rubros na presente tem-porada. Tudo indicava que. afi-nal havia chegado a hora dasatisfação. Muitos viram naque-Ia campanha um América cempor cento America e com am-pias possibilidades de lutar eperseguir o título máximo. Masna realidade, tudo não passoude uma previsão otimista, aliás,excessivamente otimista. Logona segunda apresentação de-pois na chegada triunfal, o Amé -rica capitulou de forma espe-tabulai, diante do Botafogo. Masos rubros não deram grandeImportância ao sucedido e liga-ram o tropeço a imprevistos dofooiball. Mas a campanha nega-tiva prosseguiu e agora tentamos dirigentes daquele grêmioreerguer o quadro e aparelha-lo n

"alturu Comprg.cjidenini as-

sim o.s rubros da necessidade darenovação do quadro e isso afi-nal de corta., é uma .satisfaçãopara o torcedor, rubro nessa fasetécnica tão adversa que o seuclube vem atravessando. Nãoresta a menor dúvida, que opiani do América não dará o-;efjilos imediatos." Os elemento-que aqui chegaram necessitamue unia adaptação a altura. Sãojogadores que até agora inte-gr.trani quadros modestos emterrenos completamente dite-•rentes. Oesse modo. serão lan-cados inicialmente nos quadressecunda rim-- tité que ambienta-lios poderão render o que a di-rcefv.. técnica espera de cada um.

N1VALDINO. LEO. SP1NOLA.

JAVES. ALAGOANO E JURA

Verdadeira ofensiva de aqui-stções lançou o América. Come-çou com c ponteiro Alcidesio.T <u-i-<c de um elemento .ovem. Tem apenas ee.enove unos e embora tWiha sido colocado noduadro em uma fase. adversa, ainda assim tem evidenciado boas possibilidades. Alcidesio nao aponta Poi improvisado yno lado de Maneco como últam. recurso.'Depois 4& Aicideslo veio Nival-olno Trata-se do ao.tigo' meia-esquerda do Botafogo, dà Baia. O rapaz sr*Mrécéu cora um diretordo clube da "Boa Terra" e foi negociado. Mas no mesmo d:a em que Nivaldino teve o .seu primeiroeonlacto com os rubros. Delia Torre é oi outros elementos responsáveis pela direção, técnica, tí-véram uma* grata surpresa. Naquela manhã de quinta-feira, apareceu em Sã< Januário um jovemlüe redit. pala treinar. Não revelou a sua iden t idade e apesar até do pessimismo eom que lhe"ni oroporçipriaclo a opor! unidade, só no segundo tempo deram-lhe uma vaga entre ps reservas.O rapaz entrou em atividade e logo nas primeiras ações revelou qualidades. Insistiram e a mediaoue o exercício avançava melhora a produção do. tapaz Esse juvem-e Leo. ex-ir.tegrante do onv.edo Vitoria da Baia. Leo foi imediatamente <-on trat.-.dt. e será uma grande esperança dos rubros-Depois de Leo. apareceu .Tura. Trata-se do antigo rrque-iro do Comercial que. por qUesttte de gemo

N1V.M.IÍ1NO: — Perlenceii ao Botafogo, da Haia Tem vintee três anos e, segundo a critica da "Boi Terra", constituenm meia esquerda de linas «pialidades Ile fi»tornos treinos

Nivaldino tem revelado amplas possibilidade- de brilhar

não se deu bem com i técnico Cabeli. Jura. nãono football carioca. O -Botafogo tambem andouSales- Antes, porem de Nivaldino e Leo. o Amédefensor do Nacional feX-S F. R. ' adaptou-setafogo deu outra feição ao conjunto. Foi cmEspera Delia Torre que Spindola solucione, essenilo. Aliás, por íálav nesse magnífico "pivot".desde o dia em que deixou Campos Sales não maisocasião orientavam j ehfjo. afirmam que o rapazo "número um" e assim foi tambem sacrificadoAmérica não era lá muito satisfatória. Feioram o seu "passe" Voltamos, porem, as novasdois baianos. São eles Javes e Alagoano. O priposição de médio- esquerdo Ambos pertencem aoquidandò õ seu plantei, por questões financeiras,cios- Só serão oficializados depois de um períodofirmar as suas possibilidades -técnicas.

teve outra alternam-.» se pai de tentar a sortehttaua' pLsta', mas «Jura ueabmt niestudem Camposrica contratou o eenti^-mediô Spindola. O antigorapidamente ao quadro e domingo contra o Bo-pivot" seguro, lutader e distribuiu corn precisão.

velho problema que s" criou com a saida de Da-hoje nas fileiras vascainas. deve-se lembrar queacertou o América Mas o.s rubros que naquela

foi sempre um sacrificado. Ém campo íoi sempreem um momento em que u atuação financeira do

ne rt0s assim justificaram os homens que negocia-f.Quisieôes do América Domingo chegaram mais

meiro é zagueiro c o seu companheiro atua naBotafogo, d« Baia que. ao que parece, está li-Mas esses dois novos ainda não íoram contrata-de treinamento.-através do qual terão que rea-

possuiu idades .UM AMÉRICA DIFERENTE NO RETURNO

Prepara-se o América depois de muitos anos. para uma reforma -ompleta wa seu plantei. A»i&do de um experimentado Lima. de um vibrante César e de uma agilidade de Maneco. veremos anova geração rubra que está em construção com essas novas aquisições. E* justo tambem salientaros esforços do presidente Max Gomes de Paiva uesaa epidemia de aquisições. Tambem devemser citados com simpatia, o presidente do Departamento de Football profissional. Sr. João Anterode Carvalho e ainda tambem o Sr. Carlos Aíonso . de Mello Sobrinho que. apesar de presidir a se-

se refere 5om a secretaria, tem empres tado todo o seu apoio a seção de íootball proíls-cnuo Dell; Torre, por sua vez. refe rindo-se sobre os novos, teve oportunidade de aJh-

que o América está aparelhando-se para o returno. quando então terá oportunidade de de-as suas possibilidades. Agora dispõe de valores para aparelhar o quadro. Aliás, mesmo

t/uit- uh temporada triunfal e.m Bogotá e Quito, Delia Torre teve oportunidade de pleitear re-fqreos, justifieacndo que necessitava elementos para reforçar certos pontos dt» quadro. Não foiatendido e os resultados se fizeram sentir, Agora o América está na ofensiva das aquisições, com-preendendo assim,

çao queslonal. Omar,monstraidepois

Depois de Alcidda solução para o "caso

malmente, que o quadro ne resslta de "sangue novo".RESTA AINDA O "CASO" RANULFO

sio, Spindola, NivUdino. Leo. Jura. Javes e Alagoano, o América ainda aguar-Ranulfo. E' um elemento apontado como o malhar atacante da <>a

Terra". O rapaz, porem, precipitou-se e em ve/. de procurar a sua liberdade por meios pacíficos,preferiu imitar Gringo e abandonar o seu clube. E" evidente, que o Ipiranga, o seu clube não gos-tou da historia e agora resolveu negar a sua tran xíerencia e muito principalmente paia o América.Os rubros garantem que não houve qualquer in fluencia sua para a fuga de Ranulfo, mas o Ip»-ranga continua de?confiado e pretere negociar cem qualquer outro grêmio. Acredita-se que ha-verá solução para o "Impasse" e desde que isso venha a se verificar terá o clube obtido a eoope-ração de outro elemento de valor

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O GLOBO SPORTIVO

AUETISMSexta-feira, 24 de setembro de 1946 Página ?3

NAS OLIMPÍADAS DE LONDRESy De AUGUSTO RODRIGUES

K.salvo da Costa Ramos chegou às semi-finaisC..S 400 metros coin o tempo de _8"7

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_ pista de Southan, Benedita de Oliveira e Mc-lunia Lua treinam passagem de bastão

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L Com um salto tle apenas 14m.825 (tão longe iloseus 15m.4l de São Paulo), Geraldo de Oliveiraobtém o quinto lugar em triplo salto, em Londres

iliffiMra_^_MÍ^^_i_ll_^l!i^__^Ji___H_____M___--_-<ilil!M_^^^^^^ ••' •-;m^2fe^^lliH___wWil_^^•^^»i¦¦;¦¦'-;^i§Pl&-r--: ^^__^^^I_„_________h_____í

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jí&-í n_SÈ__;. ":-•• € Jp_n_________i___Í ¦*^Ti_f_iraM_W__[ _^_¥ mk, wÊfjLWaWÊÊaaammmkmmW*^______T_f^______________*G_____^_______Í ii____B_f_r_P '''*^8K ¦'''¦'¦' '^SflBHQHBHl _Bâ_S___i

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Hn^Wr^ffimriiTtrat™ mffl____l. i<Bn ^i^i v •

Clara Muller faz a contagem dos pés par» íaxera sua marca no salto em altura

mv'• ''pegada úa quinta eliminatória, vend(«loiro Aroldo Pereira secundando o

^.ir^.____ tr ir_:ii__.__olímpico Ilarrison Dillard

do-» o bra-campeão

Lembro-me de um -treino que assisti em Soutl_.au com aparUcipação das atletas brasileiras. Esperei «ue Clara MuUer,Benedita de Oliveira, Helena Cardoso de Menezes, Melania Lu_e Gertrude Morg dessem um estieão para poder falar com anossa maior atleta. Queria conhecer as possibilidades do Bra-sil no atlctisfno feminino. Era a primeira vez que enviávamos*atletas e seria interessante conhecer as aspirações do team fé-minino. Mas os records e os títulos sul-americanos que ClaraMueller ostenta, felizmente não lhe deram "máscara" e poisso falou-nos de suas possibilidades com senso retlista: **nãoalimento pretensão alguma, a não ser melhorar minhas perfor-mances. Se conseguirmos, por exemplo, melhorar o record sul-americana dos A x 100 já estará justificada á nossa vinda aLondres.

Realmente, um confronto dos tempos e marcas de nossas#lotas com os expoentes do atletismo feminino europeu evi-deliciaram a impossibilidade de levarmos nossas aspirações alemdo âmbito sul-americano. A melhoria em cinco décimos de sc-gundo do record dos 4 x 100 veio provar (embora a nossa turmanão sc olasifieasse) que valeu a pena enviar uma equipe femi-nina a Londres.

BOA, A ATUAÇÃO I>E NOSSOS "SPR1NTERS"Quem uão se recorda do triste papel desempenhado pelosnossos ".«printers** no sul-americano realízfCdo nesta capital? Au-

sente. Bento de Assis, praticamente deixara tle existir corredo-res de velocidade no Brasil. Surgiram depois revelações comoUai Lio Pereira c Ivan Zanoni Hausen, mas teriam cies condi-

eôes para intervir numa Olimpíada. A atuação de ambos foibastante lisonjeira. Na eliminatória em que part*c:pou, IvanZanoni secundou Mel Patton, chegando à frente dô canadense0'Bricn e do argentino La Fuenla. 11 aroldo Pereira não sópastou pela primeira serie, secundando Dillard ctnno chegou àquarta de final. Por duas vezes'marcou 10"6, confirmando seumelhor tempo no Brasil. Nossa equipe de 4 x 100. por seu tur-no, fez um bonito papel, ainda que sem classificar-se. Teve ainfelicidade de cair na mesma serie dos Estados Unidos e Itália,<ruc foram, respectiv :mente, o campeão e vice-campeão da pro-va. Chagamos em terceiro com o tempo de 4_"9. Nos 200 me-tros ra os Haroldo Pereira chegou à scmi-final com o tempode 21*9.

Outra figura destacada de nossa equipe de corredores foiUosalvo da Costa Ramos. Basta dixer que chegou a quarta de.'nal cm 200 metros, rasos e atingiu à semi-final cm 400 me-.ros, com o tempo de 48"7-. Com uma pista menos pesada teriaicito tempo ainda melhor, pois sc encontrava ai sua melhor1'orma técnica.

O "CASO" GERALDO DE OLIVEIRAAtribuo à performance de Geraldo de Oliveira, muito aquém

ic suas possibilidades e principalmente, muito aquém da expec-;ativa de nosso público e de nossos técnicos, a conclusão aprés-ati* de que "fizemos feio em Londres". Mesmo excluindo-se

feito dos basketballers — inédito em nossa historia desporti-va — ainda assim nunca os atítHas brasileiros se desempenha-ram com tanto brilho numa Olimpíada. Naturalmente, dentrodis possibilidades ainda limitada do esporte base nacional. Omau é que contávamos como coisa certa a vitoria de Geraldo¦ ic Oliveira. Não obtivera ele o melhor resultado do mundo nes-íes dois últimos anos, quando da última preparação olímpicacm São. Paulo? O próprio técnico da equipe americana, DeanCromnwcll assegurou-nos que Geraldo seria o campeão sc con-seguisse reproduzir os 15 metros e 41 de São Paulo. Mas Geral-do de Oliveira conseguiu apenas o quinto lugar, na prova emque o sueco Ahman venceu com o salto de 15m40. Como expli-car o fracasso de nosso atleta que na Olimpíada Argentina nãotivera dificuldade em impor-ic ao seu vencedor de agora? Paramim foi um desses casos de derrotas psicológicas. Geraldo os-tentava excelente forma física e técnica, pelo menos até a an-tc-véspera tia prova. De repente cai uma chuva e, bruscamen-te, verifica-se a queda do barõmetro. Era justamente o quereceia va, pois Geraldo me prevenira que não podia suportar ofrio. A mudança inesperada de temperatura — de um verãoa,rioca para um tempo frio e úmido — não poderia deixar d e influir cm seu estado de espirito. Foi ireconheeivel no d_»

li prova. O próprio Oswaldo Gonçalves, que treinara o tempo todo o nosso "Kangurú" ficou surpreendido pelo que _%¦lava observando: "Geraldo desaprendeu tudo" — disse-nos, num desabafo.

E' curioso constatar-se o seguinte fato: concorremos nessa prova com três aletas: Geraldo de Oliveira, AdliemarFerreira e Hélio Coutinho. Todos três se classificaram par a a final c um deles, Geraldo, foi o quinto do mundo âp-s-sar disso, a impressão generalizada aqui no Brasil, depois da prova, foi a que acompanha um fracasso.

BOA, A CAÊACIDAD E DE ADAPTAÇÃOPara mim, pelo contrario, devemos nos sentir orgulhoso s com os resultados alcançados pelos atletas brasileiros Bvt-

dencia-se que já possuímos "sprinters'* o que já atingimos á categoria das semi-finais nas olimpíadas. Um confrontoeom a Argentina, que é a atual campeã sul-americana revela que há certo equilíbrio, contra a sua própria expectativaos argentinos ganh-arm .um título olímpico: a maratona. C abrera reproduziu a façanha de Zabala em 1932. Mas nuncalivemos bons maratonistas. Em compensação não mais se verificará a superioridade dos argentinos — como no últimor,u!-americano — em provas de velocidade até os 400 metro s rasos. Triulzi, em quem os argentino:, depositavam tantaconfiança, conquistou apenas um quarto lugar e o Decatlet a Kistcnmachcr, também não passou Ca .;uarto lugar

Por outro lado, temos assinalar a excelente capacidade d e adaptação dos atletas bra: Üeiros. Cor: iiceçüo de GeraldoJo Oliveira e Adhemar Ferreira, todos os demais reproduziram seus melhores tempos e marcas era I ^ndres, ao contm-

<o do que sucedeu com os nadadores que decaíram sensivelmente de produção.NECESSÁRIO O ÍNDICE OLÍMPICO

Não apoio a campanha dos que querem ver posto abaixo o critério dos índices olímpicos. Que adiantaria envia*mais atletas sem possibilidades de fazer qualquer figura em Londres? Mais útil seria — se houvesse verba para tal —mandar um número maior de técnicos, que estudassem os métodos de treinamento e observassem os estilos dos campeôea,para difundirem aqui no Brasil o resultado de suas experiências numa Olimpíada. De outra feita — tomando-se oo-mo ponto de referencia o resultado pouco satisfatório alcan çado com a nossa participação no pentatlon militar e nasprovas de hipismo — cm vez de dispender cerca de um terç o do orçamento olímpico com os cavalos (cada animal cu_»~tou ao C.O.B. de imposto 80 mil cruzeiros, para entrar e sair da Inglaterra) melhor seria desviar essa soma para aa-mentar a nossa representação de atletas c técnicos, sobretu do técnicos. De qualquer maneira, porem, ficou evidenciadaa necessidade dos índices olímpicas.

RESEUVÃS, ASFIR/iWES~ÊTOVÊIttStos ganhos e 12 perdidos — 8.° Saia-rú com 4 pontos &anh__s e. 12" perdi.dos — 9.° São Cristóvão e Bonsuces-sn — com 2 pontos cranhos e 14 por-

; ciidos.JUVENIS: 1." Fluminense — eom

15 pontos Banhos e 1 perdido ~ 2.*Botafogo — com 12 pontes franhos ei perdidas — 3.° Bonsucesso — com:l pontos çanhos *"* 5 perdidos — 4.**América — com 9 pontos ganhos e Tperdidos — 5.° Flamengo — com «nontos ganhos e 8 perdidos — <5.*Bangú — com 7 pontas ganhos e 9perdidos -— 7.° SSo Cristóvão — comfl pontes ganhos c 10 perdíclc. — 8.*Vasco e Olaria "— cotn 5-pon'os ga-nhos e 11 perdidas — 9.° Madurei-ra — com 4 pontos ganhos e 14 per-didos.

^¦*¦¦' ___^'"^8Bb1_*S^

m __ ^r__RM_Kro£j-i-------_í jS_ftff_^>tm\*aaaw\i Ki' i^4| ^^^/_______ ______¦¦•>¦•¦•¦' ¦¦-¦:¦! ¦K-%uaBnH_B]*^BWl,v| B^HfW#9¦ ¦¦'¦ ¦''¦' ______B___£s_4__________ ____R^__p *__*£¦ |H H-P^Sii _____T;-^; ©l^H^Se

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Mel P.ilton vence unia d:» eliminatórias de 10ümetros, seguido do brasileiro Ivan Zanoni. O"sprinter" patricio marcou 1DW9

No sábado foi completada a déci-.na rodada dos aspirantes e juveniscom o encontro Botafogo x América.Os alvi-negros venieram nos juvenis•íoi* 2 a 1 £ nos aspirantes por 4 a 3.No domingo foram disputados todosos Jogos de reservas com estes re-ultados: Vasco 1 x Fluminense 0;mértea 2 x Botafogo 1; Flamengo

: x Bonsucasso 1; Madurelra 2 xiáo Cristóvão ó; e Bangú 0 x Ola-tia 0. Assim sendo a situação geraltios três campeonato., ficou sendo aíesminte:

rtESERVAS: 1.° VASCO com 17pontos ganhos e 1 perdido; 2.° FLA-T.rENGÒ com 16 pontos ganhos e 2perdidos. 3.» FLUMINENSE com 13ponots ga-nhos e 5 perdidos; 4.° BO-TAFOGO com 12 pontos ganhos e 6

perdidos: 5.° AMÉRICA com 9 pon-tos ganhos e 9 perdidos; 6." SAOCRISTÓVÃO e CANTO DO RIO com7 pontos ganhos e 11 perdida1.; 8.°.MADÜRE-RA e EANGÜ com 6 pon-los ganhos e 12 perdidos: 3.° OLA-RIA com 6 pontos canhos e 14 per-cHdos; 10." BONSUCESSO com 1ponto eranho e 17 perdidos.

ASPIRANTES: 1° Vasco --'com15 pontos ganhos e 1 perdido — 2.°Fluminense — com 13 pontos ganhoso 2 perdidos — 3.' Flamengo — com12 pontos ganhos e 4 perdidos — 4.°Botafogo — com 10 pontos gat-hos e6 perdidos — 5.8 Madureira — com11 pontos ganhos e 7 perdidos — 6.cAmérica — com 7 pontas ganhos e 91-erdidos — 7.° Olaria — com 6 pon-

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Página Sexta-feira, 24 de setembro de 1948 O GLOBO SPORTIVO

c, CAMPEONATO ARGENTINO POR PONTOS E NÚMEROS — Resultados da última roda

a* Neweís Old Boys 2 -- Banf.eld, 0; Chacar. ta, 3 - Tigre, 1; Velez Sarsfie.d, 1 - Chacar.ta

/Jniors ll River P?22. 4 - Huracan, 3; Indepen dlente, 2 _ Boca, 1; San Lorenzo, &_ Platense,

2; Lanus, 1 — Racing, 1; Estudiantes, 3 — Rosa rio, 0.A colocação do campeonato argentino é a seguinte:1 ° luqar — River, Racing e Independiente.2.° lugar — Estudiantes, 3.° San Lorenzo, 4.° Huracan, Boca e Chacarlta.. ..„„.,,„

„ lulj,0Com í Serrota de domingo, jã são seis as que o Boca sofre em sua cancha, a qual, segundo o Juízo

de muitos, fomenta a um mesmo tempo o esporte e superstição.

AS GRAS DE OT-BALTendo terminado, no número anterior, a pu-

blicação das regras de football, O GLOBO SPOR-TTVO completará o trabalho, acrescentando asmodificações feitas nas leis, pelo último Congresso,e que deverão ser incluídas nas regras oficiais.-Osnossos leitores poderão incluí-las nas páginas quepublicamos.REGRA XII

Diz a recomendação, encarando a Lei n. 12:Om jogador deverá ser penalizado se intencional-mente cometer as seguintes faltas:

a) Shootar, agredir, tentar shootar ou agredirsenão saltar sobre o oponente.

b) Trancar, incluindo o lançamento ou a ten-tativa de lançamento de um jogador sobre outro,fazendo uso das pernas, senão debruçando-se pelafrente ou por trás.

c) Tocar a pelota com a mao, isto e, carrega-la,desviá-la ou impulsioná-la com a mão ou com obraço. (Isto. naturalmente, não se aplica ao goal-keeper, quando dentro de sua área, é evidente).

d) Segurar ou empurrar um adversário com amão ou empregando alguma parte do braço.

e) Chargear ou carregar de maneira violentaou perigosa o oponente, senão chargeá-lo pelas cos-

tas a menos que o adversário insista em obstruir.f) Chargear ou carregar lealmente, isto e, com

o ombro, quando a pelota não se encontrar dentrodo perímetro de jogo, em relação aos jogadoresmencionados, e sempre que os mesmos nao estejam,positivamente, participando do lance.

g) Chargear ou carregar sobre o arqueiro, ex-ceto quando ele estiver:

_ de posse da pelota, ou— impedindo a ação do contrario, ou— houver ultrapassado a linha de goal, ou— quando jogando no goal, carregar a pe-

lota em sobrepasso, isto é, der mais de quatropassos com a mesma sem fazê-la picar no terreno.

i) Juntar-se ao quadro quando o jogo estiverem andamento ou retornar ao campo quando ojogo em prosseguimento, sem esperar que seja dadapermissão para voltar, permissão que somente oárbitro poderá referendar. , -/^

j) Jogar de maneira que o juiz considere pe-rigosa. Exemplo: - tentar tirar a bola das mãosdo arqueiro, sempre que este a detenha, mas fazeristo com o auxilio dos pés, quer dizer, procurandoshootá-la.

(Continua no próximo numero)

W% a(Conclusão da página 3)

g-indo-lhe d06 pés. Uma das superstições dele —

pois ele cedeu a uma porção delas — é curiosa.

Quando o Botafogo venceu o Flamengo pela pri-meira vez, em 41, Aimoré vestia uma camisa. Ele

resolveu, então, vestir a mesma camisa em todo

Jogo com o Flamengo. Sem lavá-la uma vez só,

para que ela não perdesse certas virtudes mágicas.

A camisa ficou imunda, cheirando mal. Aimoré,

porem, não a largou. Preferindo-a a qualquer ca-

misa limpinha, com cheiro de lavanderia. Aquela

•ra a camisa da sorte. E ele não perdeu um só

match para o Flamengo.* * *

1 fí FI01"'"010 entrava no vestiário em dia de¦*•" jogo e começava a despir-se. Tirava o pale-tó. Tirava as calças. Ficava de cuecas e de chapéuna cabeça. Com o chapéu na cabeça ele se senta-va no banco e desamarrava os sapatos. Tirava asmeias. Tirava as ligas. Tirava tudo, menos o cha-péu da cabeça. Vestido de chapéu na cabeça, elecalçava as meias de lã de jogador de football." Calçava as tornozeleiras, as chuteiras. E só quandofaltava apenas enfiar a camisa de malha, muitoJusta, com uma abertura que mal dava para passar• crânio nú, é que ele se despia no chapéu na ca-beca. Colocando-o, com todo o devido respeito.no cabide.

f 1 Pedro Amorim bancava o céptico. O mate-•* -» rialista. Não acreditava "nessas coisas". Emesmo quando se tratou de enviar as nove cartasda "cadeia de boa sorte", nada mais do que isso,ele se mostrou irredutível. A carta veio de Monte-vidéu. E trazia um aviso serio: se, no prazo denove dias, ele não enviasse nove copias a nove pes-«oas diferentes, uma desgraça certa lhe sucederia.Pedro Amorim, estudante da Faculdade de Cien-cias Médicas, principiando' já a dissecar cadáveres,leu a carta do principio ao fim, soltou uma garga-lhada e jogou o papel dentro de uma gaveta. Ter-minou o prazo de nove dias. Ele não satisfez àexigência da "cadeia de boa sorte", mandando novecopias a nove pessoas diferentes. E foi para o cam-

po do América. Era o dia do encontro com o Ma-dureira. Deram um pontapé nele. Ele começou acapengar. De noite Vicente Rondineli tirou umaradiografia do pé de Pedro Amorim. O pé de Pe-

dro Amorim estava fraturado. E nem assim ele seconvenceu. Dizendo apenas que "se fosse outro, fi-

caria impressionado". Lá isso, ficaria.

"TEST" SPORTIVO(Solução)

a) Uma partida de football.

SE NÃO SABE...1) Em 1914.2) 1919-3) 15 anos.4) 1909.5) O rei Alberto, da Bélgica.

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xJKíjABAFO DE ZEZÉ MOREIRA — Em General Sevcriano, comoein quase todos os campos da cidade, onde houvesse um placard ou umradio, jogadores e torcedoVes andaram às tontas, sem saber a que aten-dei-, para onde olhar e o que fazer. Até mesmo em General Sevcriano,onde o match Botafogo e América oferecia alternativas equivalentes e asupremacia dos locais não dava margem para sorrisos.

Zezé, é claro, estava mais ou menos feliz e mais ou menos à voa-tade para julgar os acontecimentos. O empate dc São Januário pare.cia-lhe servir melhor do que outro, sobretudo do que a vitoria doVasco.

Eis, porem, que, com a pelota no meio do campo, sem nada quejustificasse gritos e manifestações de regozijo, foi ele arrancado dc suameditação e temor para aquele intenso movimento da massa.

Que foi? Que foi? — indagou meio "K.O."nepois fez o que normalmente se faz nesses momentos. **}.iUcou 9

pescoço e viu na tábua do marcador o sinal da vitoria tricolor. Diabos os partam! Não é que a bomba estourou nas minhas

mãos !—-jft »

A DUVIDA — Outros trataram de saber a razço daquela preocupa-ção. E Zezé explicou:

Nao; não queria isso já. Queria, sim, porem, mais tarde uivriaque lossemos o primeiro a tirar aquele "selo cincoentenario". -. m uFluminense e tira.

A gente tira também, "velho" — interveio Álvaro.E se não se puder tirar ?Por que não ?Ora, porque há coisas que só acontecem ao Vasco e ao Botafogo.

Sucedeu ao Vasco, hoje, e c justamente disso que tenho medo. Do Vas-co não querer se conforr-vr com duas desgraças juntas...

A FILA DO CAMPEONATO(Conclusão da 15.» página)

tos ganhos - 12 perdidos - 16 goals pro2 28 contra - Déficit 12 „ vito.

70 BONSUCESSO - 9 jogos -- 2. viio

riasl_ 7 derrotas - 4 pontos gPggg »

perdidos - 14 goals pró - 2o contraDefÍ7CÍtCANTO DO RIO - 9 jogos _ 2 vi-

tórias -7 derrotas - 4 pontos g«*g^14 perdidos — 13 goals pio_ Déficit 25. „uAfiãs

8» OLARIA - 10 jogos - 2 vitórias__ 8 derrotas - 4 pontos ganhos - 16 perdidos 23 goals pró - 42 contra - De-

ÍÍCÍtNOTA- O São Cristóvão perdeu para o

América os dois pontos do jogo que ven-

céu em campo por 3 a 2.

PACAEMBU'(Conclusão da pág. 2)

nate ao ser cobrado uma penalidade ma-xima de Hélio, que com as mãos evitou aentrada da bola em seu arco, quando cabe-ceada pelo centro-avante "luso". Diante davitoria que lhe escapava por entre os de-dos lançou-se, desesperadamente, o Corm-tTns ao ataque, à procura de um tento quelhe evitasse o empate, que em si ]a era umaderrota Aos 44 minutos, no final da pe-leia portanto, Antero, o melhor elementoem

'campo, cometeu escanteio. Cobrado porCláudio, a pelota foi magistralmente apro-veitada por Baltazar e convertido o lanceno desejado goal da vitoria para os corm-tianos. Muito embora tenha a se ressaltaro esforço da Portuguesa Sanista, o resul-tado foi justo, pois o Corintians, mesmo do-minado em quase todo o transcorrer da se-<»unda fase, foi mais completo tecnicamen-te, principalmente na primeira etapa, quan-do chegou a ser quase perfeito.

Nacional e Jabaquara disputaram o maisfraco prelio da rodada. Últimos colocadosna tabela de classificação, não lograramatrair maior atençãc da torcida. Tirandopartido do fator campo e torcida, o Nacio-nal venceu o Jabaquara em partida desin-teressante e completamente isenta de qual-quer vislumbre de técnica de football.

A EMOÇÃO EOESPOR(Conclusão da 7.» página*

atleta que nesse salto chegaram a saltar uma distancia de 26 pés:7m9248. Antes dele o fizeram Jesse Owen e Eulace Peacock, das EstadosUnidos, Silvio Cator, dè" Haiti, Chulei Nambu, do Japão. Recordemos,para terminar, que esse estado hiper-emocional, esse embaraço não seobserva somente entre determinada classe de atletas: alcança também amuitas outras variedades do desporte. Há algum tempo, ao ocupar-nosde Alex Jany, repetimos uma manifestação do seu treinador: se o bri-lhante nadador francês não havia alcançado melhores êxitos durante asua excursão pelos Estados Unidos, em 1947, se devia a isso. E numareportagem recente, o manager de Bruce Woodcock afirmou que o golpeque o seu pupilo recebeu logo depois de ter começado o seu encontrocom Joe- Baksi — golpe que qualquer principiante teria evitado e quefraturou a maxila do campeão britânico — se deveu a um estado para-lisante de "frigidez" excepcional que, muito provavelmente, é o mesmo,com outro nome. Não prestemos, pois, multa atenção aos anúncios de per-formances extraordinárias durante o treinamento. Sobretudo, não fun-

demos nelas demasiadas ilusões. Digamos com toda propriedade, a ex-

pressão popular: "Eu quero ver é na hora H".

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Page 15: BBBt f - BNmemoria.bn.br/pdf/104710/per104710_1948_00522.pdfBBBt f - BN ... "i. , '• mm

O GtOBO SPORTIVO Sexta-feira, 24 de setembro de 1949

y* * -

¦

jPégíno 15

LA DO CAMPEONATOA penúltima rodada do turno ofereceu

a maior sensação do campeonato: — a que-bra da invencibilidade da lider. Coube aoFluminense fazer o esquadrão vascaino co-nhccer o amargor da derrota, reproduzindoassim o feito da decisão do torneio "Munt-cipaí*. Com a derrota-do Vasca-* a situaçãodo: certame tornou-se mais renhida» ficas;-do maás juntos os ocupantes dos primeirospostos. A "fila" atualmente está assim or-ganizada:

Io VASCO DA GAMA — 9 jogos — 8vitórias — 1 derrote — 16 pontos ganhos— 2 perdidos — 25 goals prd> — 12 contra'-*ySaldo

13.2o BOTAFOGO — 9 jogos — 7 vitórias

- 1 empate - - 1 derrota — $5 pontos ga3 perdidas

_ Saldo 17/- 9 jogosderrotas

6 vitó-14 pontos

Bmzowite* «oouro QAtAurmo «asou* -m* o mmbow os cowru.*c*.

G tf a ** a 0 O

Faça ciescie já um seguro desaude para seus filhos, fazen-do-os tomar Hemoglobina

rattado — Vinho e XaropeA. PRÓXIMA RODADA

nhoseontra — Saldo

3? FLUMINENSErias — 2 empates — £ _ganhos — 4 perdidos — &í goals prá — 15contra — Saldo 19.

4* FLAMENGO — 9- jogos — 6 vitô-rias — I empate — 2 derrotas — 13 pontosganhas — 5 perdidos — 32 goals pró —E5 contra — Saldo 17.

5o S. CRISTÓVÃO _ 9 jogos — 5 vitó-cias — 4 derrotas — 8 pontos ganhos — 10perdidos — 23 goals pré — 21 contra —

r Saldo 2.5o BANGU — 9 jogos — 3 vitórias —

2 empates — 4 derrotas — 8 pontos ganhos10 perdidos — 13 goals pró — 16 contraSaldb 2,5» AMERICA _ 9 jogos — 3 vitorias —

; 6 derrotas — 3 pontos ganhos — 10 per-didos — 16 gools pró — 1.9 contra — De-ficit 3.

S» MADUREIRA — 9 jogo» — 2 vito-rias — 2 empates — 5 derrotas. — 6 pon-

(Conclue na págfn» 14)

Síntese da RodadaSábado, 1$ — FLAMENGO 3 £ Bonsucesso 1. Loeai: Teâ

xelra de Castro — Renda Crf 45.813,00. — Jufts Mário Via-na — Times:

FLAMENGO: Luiz — Nilton e Norival ~ Biguá. — Briae Jaime — LuMnho — Zizinho — Gringo __ Jair e Durval.

BONSUCESSO: Alvarez — Miguel e Gato — ValdemarI — Spineli e Vrtor — Ta-<jnha — Cola — João Pinto —

Engoiça e MarianaGoals. úe Luizinla^ no primeiro tempo; e Durval, Eu-

| guiça (de penalty — foul cie Bria no próprio Enguiça)e Zizinho no segundo'

Reservas: Flamengo 8 x Bocesucecsso l.S. CRISTÓVÃO 3 x MADUREIRA 2 — Local — Conse-

lheiro Galvão — Renda Cr$ 1-804,00 — JUtz Mr. Devine -r-Times:

MADUREIRA: Milton — Danilo e Apio — Arati — Her-mínio e Mineiro. — Lopêrcla _ Mundjyca. —- Benedito —Jorge e Aíür-

S- CRISTÓVÃO: Lerem* — Pelado e Jafcr — RichardOeraldo e Souza — Wilton — Paulinho __ Mical — Jar~

bas e Magalhães.Goals cie Magalhães- Jarbas e Jorge ftfoisí no prime*-

ro tempo e Wllton na segundo.Reservas: Madureira 2 x São Cristóvão &Domingo. 19 — FLUMINENSE 2 x VASCO fc —. Local

São Januário — Renda G$ 334.532.0(7 — Jmx: Mr- Low©

FLUMINENSE: CastfHio — Pé de Valsa « Hélvip —índio — Mirim e Bigode — "109" — Maneco — Simões '-%Orlando e Rodrigues-

VASCO: Barbosa. — Augusto e Wilson — Eli — Daniloe Alfredo — Friaça — Ademir — Dimas — Maneca e Chico-

Goal de Rodrigues e Simões, ambos no segundo tempoReservas: Vasco 1 x Fluminense*ff.BOTxlFOGO 1 x AMÉRICA 0 — Local General Sevo-

riano — Renda Cr$ 53.926,00 — Jnfz M- Ford -—Times:BOTAFOGO: Osvaldo — Martelas» e Santos — Rubi-

nho — Ávila e Juvenal — Paraguaio — Geninho — PiriloOtávio e Braguinha.AMÉRICA: Vicente -— Alcides e Joef — Hilton — Spln-

doia e Amaro — Alcidésio — Mame© — Maxwell — César e Esquerdinha.

Goal de Santos, no primeiro tempo;, de lasca da área-O América esperáfftm um penalty de Marinlio em Ma-neco, que Amaro cobrou, mal, atirando na trave.

Reservas: América 2 x Botafogo LBANGU 5 x OLARIA 1 — Local estádio Proletário -

Renda Cr$ 11.144,Ge — Juis Gama Malelser —- Times.BANGU: Orlando — Domingos e Nogueira — Madet-

ra — Irani e Pinguela —- AmaralDe Paula e Zezinfcov

OLARIA: Sandro — Oi*vo eCláudio e Saquarema — Cidinho -Zoé e Esquerdinha.

Goals de Moacir no primeira tempo e C»rcíoso (dois».Zezinho (dois) e Esquerdinha. no segundo.

Reservas: Bangu 8 x Olaria 0.

27 goals pró 10

Moacis — Cardoso

Osvató©- Alcino-

Válter —Baiano -~

Erfiíio programados psúra»s próximas rodadas, queserão * áe .encerramento àn-turno e de abertura do re-turno oa seguintes jugos:

Dia 2tt de setembro tintai•dn turno*: Vasco x Botaío-go- em Sã** Januário; Flu-rainensc x Sãc Cristóvão,nas Laranjeiras; Fíaanengox Bangu. na Gãv*a; Bonsu-cesso x América, ern Tei-sera de Castro e Canta dalEio x, MpAnmtnk. em Elite- tréi.

Dia 3 de outubro línicio doreturno) — Vaseo x Bonsu-cesso, em Sao Januário: S.Ciistóváo x Botafogo, emFigueira de Meto. Bangu xAmérica, em Moça Bonita; *Gtoto do Rio x Fluminen- j**, .?m Niterói; e Olaria x j^wengo, nn rua Bariri.

No primeiro turno os »* \sultados foram os seguintes: •vaseo 2 x 1 — São -Cristo- !ífo- * x 0; América 4x0;fluminense 6 x 3; e Fia-Bv«*3« 5x0.

mCABELOS BRÂNCOÍ

JUVENTUDALEXANDR

|U5A 5£ C0H0 LOCÁf

OS ARTILHEIROSO FhÉnfiMnse continua aparecendo como possuidor dá artüliaria

maiü positiva, agora com 34 goals, enquanto como artilheiros individuaiscnantétn-Se em primeiro plano Otávio, do &>tafogo, e Orlando, do tricolor,

com 18 goals. er-da trm. A relação completa dtos goleadores de 48 é a

FORA DE CAMPOO padrão disciplinar voitott a

ser satisfatório na rodada que pas-sou, náo se registando assim ne-

nliuma expulsão <íe campo. Des-

tsate a lista dos que já receberama ordem de "fora de campo" estáapenas com três nomes: Zé Luiz,â& Bonsucesso, Anamas, do Ola-ria e Nanatti, do Bonsmcesso ex-pulsos por Mr. Ford na conclusãodo acidentado jogo entre os doisquadros leopddinenses.

PENALTIESMais dois penalties foram rsgisiado» aa rodada n.* 10 Oo

fímptwjtío. O» por Mr. Ford bo j*STo Botafogo x América,nus Amai© «sperdiçou ateando aa l*av« • um por M4xk>^taaa no jogo otwucssso x FiMmeago, qu* Enguiça coaver-<«a ao goal único éoa I«opoWi««JS*&. Temes ***im «ffors »ocertame 32 pe»alties marcados, ssndo «l«o 23 foram ap»o-vesiados e » »«|>«rdicadas. Bê«s** 32 p«iaia» Mr. Ford assina'o* 18. Mário Viana 5 Mr D«vin<. & « Mr. Lowe 4

FLUM1NE2ÍSE — 24 GOALS — Orlan-do- ÍO — Rodrigues 8 — "109" 6 — Simõesíi —• Maneco 2 — Careca 1 e Gualter ddoBan«ii, eontra) 1.

FÍ-AMFNGO — 32 GOAL.S — Jair 9 —Zi/inho 9 — Durval 5 — Gringo 3 — I,ui-zirho 3 Vevé 2 e Jaime 1.

VASCO — 25 GOALS — Ademir 8 —Manecap 6. — Dimas 4 — Tuta 3 — Fria-ça l — Chico 1 e Ftíésjop fdo Canto do B«>.coBíras 1-

BOTAFOGO — 27 GOALS —¦ Otáviolô — FMIo ft — Paraguaio 4 — Genjnbo 2

Juvenal I — Braguinha l e Santos I-AMÉRICA — 16 GOALS —¦ Maneco 6Esquerdinha 2 — Maxwell 2 — Hilton

Viana 2 — Amaro l — Ari I — Lima 1e Biguá ido Flamengo, contra} l.

S. CRISTÓVÃO — 23 GOALS — Mical7 — Satrza 4 — João Menta 3 —- Wilton 3

M:y??alhães 3 — Jartws 2 e Edgard 1.

MADUÍtEERA — 18 GOALS — Jorge 5_ Didi 2 — Lupereio 2 — Adir 2 — Eunà-pio 1 Betinho I — Mineiro I — Beijinho1 e Nilton <do Flamengo, contra) J,

OLARIA — 23 GOALS — Esquerdinha9 — Baiano 4 — Cidinho 3 — Leieco 2 —Válter 2 — Jair 1 — Limoeírinho 1 e Al-cino- I.

BANGU — 1« GOALS — Amaral 5 —Zezinho 4 — Moacir 3 — -Cardoso S — Pin-gueia I — Sono t e Menezes 1.

BONSUCESSO — U GOALS — JoioPinto 3 — Zé Luiz 3 — Enguiça 2 — Faus-to 1 — Miguel 1 — Tampinha 1 e Spt-ne» L

•CANTO BO RK) — 13 GOALS — CS-rango 4 _ Geraldino 3 — Heitor 2 — Rai-mirada 2 — Zarci 1 e Valdemar I.

TRATE DAS VIASRESPIRATÓRIAS

As Bronquite-s (Asmaticas, Crô-nicas ou Açudas) e as suas ma-nif estações (Tosses, Rouquidão.Catar ros. etc), assim, como aaGBIPES. sáo moléstias que ata-eam o aparelho respiratória e de-vem ser tratadas wm um m«iiiciDifp.u encrgfic» qik?- eoaQÜKtta omal. evitando complicações gra-ves. O SATOS1N contênS» de-mentos antisséücos. peitorais. t«-nieos, recaleifieantcs e modifica-dores do organismo é o remedfoindicado Procure hoje o seu vi-Jro de SATOSTN nas boas far-macias e drogarias.

BOLAS MAS REDESE" a sesu-níç. a reUçao dos ar--

queixos vaiados até a décima ro-dada do campeonato carioca:

Odair (Canto do Rio) 30 tentosZesinbo (Olaria) 25 tontos —

Alvares (Bonsucesso) 25 teatos —Osni (América) 18 tontos — Or-lande (Bangu) 16 tentos — Luii(Flamengo) 15 tontos — ^^tftit^(Fluminense) 13 tente» — Milton(Madureira) 13 tentos — Joel (SãoCristóvão) il tentos — Osvaldo(Botafogo) 10 tentos — Barbosa(Vasco) 10 tentos — Satwkl (Olaria)9 tentos —• Délio (Olaria) 9 tontos

Louro (S. CrisíóvioJ 7 tentosTfaélio (Canto do Rio) 2 tontosNenem (Madureiraí 8 tontos —

Tarsaa (Fluminense) £ tontos —Barqueía (Vasco) 2 tentas — E<U-nho {Canto do Rio) l «wto. VI-ante fAnip-ics) l tento.

RENDASFoi das melhores em con-

junio a arrecadação da p*j-núliima etapa do turno. Nadamenos de Crf 452.819,00 fo-ram apurados nos cinco {o-gos que passaram, sendo quosó o clássico Vasco x Flumi-nense proporcionou a rendade CrS 334.352,00. Com issoa renda total do campeonatoelevou-se à cifra de Cr8 3 20? S?300.

Apesar do sucesso finan-ceiro do jogo Vasco x Fl»~minense. a renda maior po*jogo continua sendo a do clás-sioo Vasco x Flamengo qn*ofereceu ura tatistl de Crt 371 450.60. — A rendemenor é ainda a do jogo Olá-ria x Canto, de R£o com ., /..crf titmsm^v-'- ¦ ¦ \JUIZES EM AÇÃO

Em cincoenta jogos docampeonato da cidade foramestes os juizes qae apitaram'com o respectivo número devezes: Mister Lowe e Mis-ter Be-virae If jogos; MisterFord e Mário Viana 9 jogos:Gama Tfóaleher 8 jogos; eMister Ràrrick 4 jogos.

AMIGOS DA ONÇA. .Ni«a 'noií-çc nenhum arti-

íheiro negativo na rodadaque passou. Assim a rela-ção dos "amigo* da onça"continua integrada apenaspor estos nomes:

BIGTFA", do Flamengo, umtento eontra »a peleja como América; GT2ALTER, doBangu. um tento contra, nojâgo eontra o Fluminense;NILTON. do Flamengo, umtento eontra no prélio como Madureira; e EDÉSIO, d»Canto do Rio, um tento con-tra na partidn com o Vasco.

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f~\ 1 êtJ8lU ATE* O SCRATCH OE AMADo?!/ ARES.INGRESSAWDO MO YPiRAAKSAB/ loMDE ACABOU COMO RESERVA DE I/a\ £OBERf?AN,dA MO SEL-E<ClONADO I/' (VJU^-4 BAMDEIRAMTE OE PRO^iSSiOMAiS E;

ISs ARBOSA COMEÇOU A SER FALAPO pUAMDO AlMDA /AMADOR • FK3URA-VA MUM TEAM DE SÃO PAULO, O l_R B«, QUÊ Ti NHA QUASE TAMTO CAR.TAX COMO OS OE pROf=ISSlOMA»S.MAS O DESTIMO DE BARBOSA ERA

OUTRO—

f í \M PI/^MO RíO, PELO MEMOS, \Iy wão TEM OBERPAW.' 1^ .> âEKEJ O "CAKS-CAW...

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O-VASCO-TRATOU OE^O^T^SCfA-LO». , «^,«=* «í^^a PE 45 - MAS HAVIA ,

1|5ARBOSA, AJMDA POR CIMA, COMTUM-jOlU-SE MA MAO.E EMTROU PAf?A ÚL-TIMO LUGAR OA FILA,-ATRAS DERODRIGUES, BARQUETA, MARTIN HO

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SINTO TAMTO QUEVOCÊS MA"0 PÓS-SAM 30&A1?...

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(APARECEU COMO UM ARQUEI GOy aniiRosoEU TE DÒu v

CHAMCE EVOCÊ F'CABOBrHANÍDa..

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OÚEíROS ¦•REQUtS»1:AÓOS,,KM|fÉRMA!§AM. E BARBOSA FOi CHAMADOPaj^A O A^dpaSELEd

PEPCHS OESSESPCMS GOALS ACUO7UE EMCERRAREI

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